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<p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico</p><p>de Contabilidade de Custos</p><p>Autor:</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>22 de Maio de 2024</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Índice</p><p>..............................................................................................................................................................................................1) Formas de Controle dos Custos 3</p><p>..............................................................................................................................................................................................2) Custo-Padrão 7</p><p>..............................................................................................................................................................................................3) Questões Comentadas - Custo Padrão - Multibancas 20</p><p>..............................................................................................................................................................................................4) Formação de Preço de Vendas 69</p><p>..............................................................................................................................................................................................5) Questões Comentadas - Formação de Preço de Vendas - Multibancas 75</p><p>..............................................................................................................................................................................................6) Decisão de Comprar ou Produzir 81</p><p>..............................................................................................................................................................................................7) Custos de Oportunidade. Custos Perdidos. Custos Imputados 85</p><p>..............................................................................................................................................................................................8) Análise do Custo Diferencial 88</p><p>..............................................................................................................................................................................................9) Lista de Questões - Custo Padrão - Multibancas 89</p><p>..............................................................................................................................................................................................10) Lista de Questões - Formação de Preço de Vendas - Multibancas 107</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>2</p><p>110</p><p>FORMAS DE CONTROLE DOS CUSTOS</p><p>Segundo o Prof. Eliseu Martins: “Controlar significa conhecer a realidade, compará-la com o que</p><p>deveria ser, tomar conhecimento rápido das divergências e suas origens e tomar atitudes para</p><p>sua correção”. (“Contabilidade de Custos”, 10ª Edição, 2010, pg.305).</p><p>O primeiro ponto a destacar nessa definição é a necessidade de um padrão, de algo para</p><p>comparar com a realidade, daquilo que “deveria ser”.</p><p>Geralmente as empresas usam um orçamento anual (ou por prazo maior), detalhando as metas</p><p>de vendas, custo dos produtos vendidos, despesas, investimentos e o lucro mensal.</p><p>Assim, a empresa tem controle sobre os seus custos quando tem uma estimativa do que eles</p><p>deveriam ser, compara os custos reais com essa estimativa, identifica e corrige as distorções.</p><p>Ciclo de Controle:</p><p>Veremos a seguir outro aspecto relacionado aos Custos Controláveis.</p><p>A NBC (Norma Brasileira de Contabilidade) T 16.11 - Sistema de Informação de Custos do Setor</p><p>Público, aprovada pela Resolução CFC nº 1.366, de 25 de Novembro de 2011, fornece a</p><p>seguinte definição:</p><p>“Custo controlável utiliza centro de responsabilidade e atribui ao gestor apenas</p><p>os custos que ele pode controlar.”</p><p>Por esse ponto de vista, “os Custos Controláveis são os que estão diretamente sob</p><p>responsabilidade e controle de uma determinada pessoa cujo desempenho se quer controlar e</p><p>Estimativa de</p><p>custos</p><p>Compara com</p><p>custos reais</p><p>Identifica as</p><p>distorções</p><p>Corrige</p><p>Prepara nova</p><p>estimativa</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>3</p><p>110</p><p>analisar, e os Não Controláveis estão fora dessa responsabilidade e controle. Não significa que</p><p>Custos Não Controláveis estejam fora da responsabilidade da empresa, mas sim da pessoa que</p><p>chefia o setor em análise. O que não é controlável pelo Chefe de Fundição, talvez o seja pela</p><p>administração da Produção, pela Diretoria da empresa ou pelos seus proprietários. Não existem</p><p>de fato Custos Não Controláveis. O que existe é Custo só controlável em nível hierárquico</p><p>superior ao daquele que está sendo considerado.’ (Eliseu Martins, op.cit., pg. 309).</p><p>Vamos aprofundar os conceitos. Afinal, o que estamos controlando? Custos por produtos ou</p><p>Custos por departamento?</p><p>Os custos dos produtos são importantíssimos! Eles definem um patamar mínimo para o preço de</p><p>venda. Se os custos são mais altos que os do concorrente, o preço provavelmente também será</p><p>maior e a empresa vai ter problemas para conseguir um bom volume de venda e de lucro.</p><p>Ocorre que normalmente os produtos passam por vários departamentos. Vamos supor uma</p><p>empresa com três departamentos de produção: Departamento de Corte, de Montagem e de</p><p>Acabamento. Cada departamento tem um responsável (o gerente, o chefe de departamento,</p><p>enfim, a pessoa que responde diretamente pelo departamento).</p><p>Assim, para a finalidade de controle, é mais adequado considerar o departamento, que tem um</p><p>responsável definido, do que considerar o custo dos produtos, que passaram por vários</p><p>departamentos.</p><p>Em outras palavras: não adianta identificar que o custo do produto XYZ aumentou 10%, se não</p><p>há um responsável por esse custo. É necessário identificar qual o custo que cada departamento</p><p>apresentou, pois aí existe um responsável.</p><p>Naturalmente, se a empresa possui uma estrutura com o responsável por cada produto, pode</p><p>usar o custo por produto, ao invés de custo por departamento.</p><p>Vamos continuar. Suponha que o Departamento de Corte apresente os seguintes custos num</p><p>determinado mês (baseado em exemplo do livro Contabilidade de Custos, de Eliseu Martins):</p><p>Produção Recebida do Departamento Anterior 5.000</p><p>Custos diretos do produto, ocorridos no Depto</p><p>Matéria Prima Consumida no mês 2.350</p><p>Mão de Obra Direta aplicada 650</p><p>Energia Elétrica 150 3.150</p><p>Custos Indiretos de Produtos, mas Identificados com o Departamento</p><p>Mão de Obra Indireta 250</p><p>Materiais Indiretos Diversos 170</p><p>Material de Manutenção 140</p><p>Depreciação de Equipamentos 180 740</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>4</p><p>110</p><p>==1365fc==</p><p>Custos Indiretos de Produto, Recebidos de outros Departamentos</p><p>Aluguel e Imposto Predial 205</p><p>Administração 70</p><p>Manutenção (Exceto materiais) 75</p><p>Almoxarifado 40</p><p>Ferramentaria 150 540</p><p>Total 9.430</p><p>Do valor total, de $ 9.430, os custos diretamente identificáveis com o Departamento são os</p><p>$3.150 mais os $740. Ou seja, são os custos diretos incorridos no Departamento mais os custos</p><p>indiretos identificáveis com o Departamento de Corte.</p><p>Os $5.000 iniciais referem-se a custos dos departamentos anteriores que foram repassados ao</p><p>Depto de Corte.</p><p>E o valor de $540 são custos de outros centros, rateados ao Corte no mês.</p><p>Considerando o Custo por Produto, o total de $9.430 será rateado aos produtos. Mas, para</p><p>efeito de controle, há duas alternativas que podemos adotar:</p><p>A) análise só dos Custos Identificados: seriam analisados apenas o valor de $ 3.890 ($ 3.150</p><p>horas = 2,73 → Gabarito Certo</p><p>Real Padrão</p><p>Eficiência 3780 4500</p><p>Taxa 2,73 2,5</p><p>Total 10320 11.250</p><p>E o Método XI? Fica assim:</p><p>Real Padrão Diferença</p><p>Eficiência 3780 4500 -720</p><p>Taxa 2,730159 2,5 0,230159</p><p>Total 10320 11250 -930</p><p>Variação eficiência: -720 x $ 2,5 = $ -1800</p><p>Variação Taxa = $ 0,23 x 4500 = 1.035,71</p><p>Variação Mista = -720 x $ 0,23 = $ -165,71</p><p>Soma -1800 + 1035,71 – 165,71 = -930</p><p>Variação de Taxa + Mista = +1.035,71 – 165,71 = 870</p><p>Conclusão: A CEBRASPE passou a considerar a variação mista dentro da taxa (ou do</p><p>preço), como alguns autores consideram mais correto.</p><p>Gabarito: Certo</p><p>18. (CEBRASPE/CAGE RS/Auditor/2018) Um pequeno frigorífico usa padrões para controlar o</p><p>consumo de uma mistura de carnes de diferentes tipos de frutos do mar de alta qualidade</p><p>utilizada como matéria-prima na fabricação de um produto para exportação: para cada quilo de</p><p>produto, são utilizados 450 gramas da mistura, ao custo de R$ 125 o quilo. Em determinado mês,</p><p>foram produzidos 2.000 kg do produto e constatadas as seguintes variações totais:</p><p>variação de preço: R$ 9.000 favorável;</p><p>variação total: R$ 3.500 desfavorável.</p><p>Nesse caso, é correto afirmar que o preço efetivamente pago pelo quilo de matéria-prima foi</p><p>A) inferior a R$ 110.</p><p>B) superior a R$ 110 e inferior a R$ 115.</p><p>C) superior a R$ 115 e inferior a R$ 120.</p><p>D) superior a R$ 120 e inferior a R$ 125.</p><p>E) superior a R$ 125.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>39</p><p>110</p><p>Comentário:</p><p>Quantidade total padrão = 0,450 k x 2000 k = 900 k</p><p>Real Padrão</p><p>Quantidade 900</p><p>Preço 125</p><p>Total 112.500</p><p>Variação total = $ 112.500 + $ 3.500 = $ 116.000</p><p>Real Padrão</p><p>Quantidade 900</p><p>Preço 125</p><p>Total 116.000 112.500</p><p>Variação de preço = $ 9.000 favorável</p><p>Quantidade utilizada = $ 116.000 + $ 9.000 = $ 125.000</p><p>$ 125.000 / preço padrão $ 125 = 1.000 quilos</p><p>Real Padrão</p><p>Quantidade 1000 900</p><p>Preço 125</p><p>Total 116.000 112.500</p><p>Preço real = $116.000 / 1000 quilos = $ 116,00</p><p>A variação de preço inclui a variação mista:</p><p>Real Padrão Diferença</p><p>Quantidade 1000 900 100</p><p>Preço 116 125 -9</p><p>Total 116000 112500 3500</p><p>Variação quantidade = 100 x $ 125 = $ 12.500</p><p>Variação preço = - $ 9,00 x 900 = - $ 8.100</p><p>Variação Mista = 100 x - $ 9,00 = - $ 900</p><p>Total = 12500 – 8100 – 9000 = 3500</p><p>Variação preço = 8100 + 900 = 9000</p><p>Gabarito: C</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>40</p><p>110</p><p>Com referência à utilização de custos para fins de controle e gestão, julgue o próximo item.</p><p>Situação hipotética: Uma indústria que trabalha com o sistema de custo padrão para fins gerenciais utiliza</p><p>um número padrão de horas de mão de obra direta (mod) de 0,45 hmod por unidade produzida, sendo a</p><p>sua taxa padrão de mod igual a R$ 13 por hora. Na última semana, foram fabricadas 200 unidades de seu</p><p>produto único, tendo sido verificadas variação de taxa de mod de R$ 90 favorável e variação total de mod</p><p>de R$ 40 desfavorável.</p><p>19. (CEBRASPE/EBSERH/Contabilidade/2018) Assertiva: Nessa situação, o número efetivo de horas de</p><p>mod empregadas na produção foi superior ao esperado em mais de 10%.</p><p>Comentário:</p><p>Quantidade produzida = 200 unidades.</p><p>Eficiência (quantidade de horas) padrão = 200 unid. X 0,45 h = 90 horas</p><p>Real Padrão</p><p>Eficiência 90</p><p>Taxa 13</p><p>Total 1170</p><p>Variação total = $ 40 desfavorável = 1.170 + 40 = 1.210</p><p>Real Padrão</p><p>Eficiência 90</p><p>Taxa 13</p><p>Total 1.210 1170</p><p>“variação de taxa de MOD de R$ 90 favorável”</p><p>Eficiência = $ 1.210 +$ 90 = $ 1300</p><p>Eficiência = 4 1.300 / $ 13,0 = 100 horas</p><p>Real Padrão</p><p>Eficiência 100 90</p><p>Taxa 13</p><p>Total 1.210 1170</p><p>Taxa = $ 1.210 / 100 horas =$ 12,21</p><p>“: Nessa situação, o número efetivo de horas de MOD empregadas na produção foi superior ao esperado</p><p>em mais de 10%.”</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>41</p><p>110</p><p>Horas = 100 h / 90 h = 1,111</p><p>Aumentou 11,1%</p><p>Gabarito: Certo</p><p>20. (FCC/ISS São Luís/Auditor Fiscal Tributário/2018) A Cia. das Peças, ao analisar o desempenho</p><p>operacional de seu setor produtivo, obteve as seguintes informações sobre a matéria-prima</p><p>utilizada na fabricação de determinado produto:</p><p>Variável Custo padrão Custo reais</p><p>Quantidade consumida 2 kg/unidade 2,1 kg/unidade</p><p>Preço R$ 10,00/kg R$ 9,00/kg</p><p>Total R$ 20,00/unidade R$ 18,90/unidade</p><p>Com base nessas informações, a variação</p><p>A) do preço da matéria-prima por unidade foi R$ 2,00 favorável.</p><p>B) da quantidade de matéria-prima por unidade foi R$ 1,00 favorável.</p><p>C) do preço da matéria-prima por unidade foi R$ 1,00 favorável.</p><p>D) da quantidade de matéria-prima por unidade foi R$ 0,90 desfavorável.</p><p>E) do preço da matéria-prima por unidade foi R$ 2,10 favorável.</p><p>Comentário:</p><p>Vamos resolver com o método XI:</p><p>Real Padrão Diferença</p><p>Quantidade 2,1 2,0 0,1</p><p>Preço 9,0 10,0 -1,0</p><p>Total 18,9 20,0 -1,1</p><p>Cálculo das variações:</p><p>• Variação quantidade: 0,1 x 10,0 = 1,0</p><p>• Variação de preço: - 1,0 x 2,0 = -2,0</p><p>• Variação mista: 0,1 x -1,0 = - 0,1</p><p>➢ Total: 1,0 – 2,0 – 0,1 = -1,1</p><p>Assim, temos:</p><p>A variação da quantidade da matéria prima por unidade foi de $ 1,00, desfavorável (a quantidade real foi</p><p>maior que a quantidade padrão, o que é desfavorável).</p><p>A variação do preço da matéria-prima foi de $ 2,00, favorável. Devido ao método de elaboração, este</p><p>resultado aparece como - $ 2,00. Mas, como o preço real foi menor que o preço padrão, a variação é</p><p>favorável. Gabarito letra A.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>42</p><p>110</p><p>A variação Mista foi de - $ 0,1, favorável.</p><p>Variação total: 1,0 – 2,0 – 0,1 = -1,1, favorável, pois o custo real foi de $18,90 e o Custo padrão de $ 20,00.</p><p>Gabarito: A</p><p>21. (CONSULPLAN/EXAME CFC/2018- 1) Uma empresa está fabricando e vendendo 5 mil unidades</p><p>mensais de seu produto X. Seus custos e despesas mensais são:</p><p>• Fixos: R$ 80.000,00.</p><p>• Variáveis: R$ 300.000,00.</p><p>Determine o preço de venda unitário que a empresa deveria praticar, mantendo a mesma quantidade</p><p>fabricada e vendida, bem como os custos atuais, para obter o lucro operacional de 20% do preço de venda.</p><p>A) R$ 91,50.</p><p>B) R$ 92,50.</p><p>C) R$ 95,00.</p><p>D) R$ 93,00.</p><p>Comentário:</p><p>Como a empresa vai manter a mesma quantidade, os custos e despesas mensais não se alteram.</p><p>Total de custos e despesas: $80.000 + $300.000 = $380.000</p><p>Venda ???? 100%</p><p>Custos e despesas 380.000 80%</p><p>Lucro Bruto ???? 20%</p><p>Dividindo CMV e despesas por 80%, vamos encontrar o valor da venda, que é o 100%:</p><p>Venda = $ 380.000 / 80% = $ 475.000,00.</p><p>Dividindo o valor da venda por 5000 unidades, temos o preço unitário: $ 475.000 / 5.000 = $95,00.</p><p>Gabarito: C</p><p>22. (CONSULPLAN/EXAME CFC/2018- 1) Uma indústria produz apenas um produto e utiliza apenas</p><p>uma matéria-prima em sua fabricação. A equipe de Contabilidade Gerencial efetua mensalmente</p><p>uma confrontação entre o custo real e o custo padrão. A análise da variação (desvio) ocorrida</p><p>entre o custo padrão e o custo real da matéria-prima é parte relevante do controle de custos. A</p><p>análise da variação é feita seguindo os parâmetros ilustrados na figura a seguir.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>43</p><p>110</p><p>O custo-padrão da matéria-prima para uma unidade do produto é dado por: CP (Matéria-Prima) =1.100 kg</p><p>x R$ 150,00/kg = R$ 165.000,00. Para o mês de maio de 2018, a indústria apurou que o custo da matéria-</p><p>prima para uma unidade do produto foi igual a R$ 198.000,00. Sabe-se que em maio de 2018 o preço da</p><p>matéria sofreu um aumento de 10% em relação ao padrão e que a quantidade real por unidade de produto</p><p>foi igual a 1.200 kg. Considerando-se apenas as informações apresentadas, a variação (desvio) desfavorável</p><p>no custo matéria-prima no mês de maio de 2018 devido ao aumento no preço foi de:</p><p>A) R$ 1.500,00.</p><p>B) R$ 15.000,00.</p><p>C) R$ 16.500,00.</p><p>D) R$ 33.000,00.</p><p>Comentário:</p><p>Real Padrão Diferença</p><p>Quantidade 1.200 1.100</p><p>Preço 165,00 150,00 15,00</p><p>Total 198.000,00 165.000,00</p><p>• Variação Preço = $15,00 x 1.100 = $ 16.500 Letra C</p><p>Resolver completo:</p><p>Real Padrão Diferença</p><p>Quantidade 1.200 1.100 100</p><p>Preço 165,00 150,00 15,00</p><p>Total 198.000,00 165.000,00 33.000,00</p><p>Cálculo das variações:</p><p>• Var. quantidade = 100 x $150 = $15.000</p><p>• Var. Preço = $15 x 1.100 = $16.500</p><p>• Var. Mista = 100 x 15 = $1.500</p><p>➢ Total das variações = 15.000 + 16.500 + 1.500 = 33.000</p><p>Gabarito: C</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>44</p><p>110</p><p>23. (VUNESP/Pref. Nova Odessa/Contabilidade/2018) Uma determinada sociedade empresária adota</p><p>o sistema do custeio padrão. Ao final do exercício social, constatou que o preço efetivo de uma</p><p>unidade de matéria prima foi superior em 20% ao preço padrão, mas a quantidade efetiva das</p><p>unidades foi inferior à quantidade padrão em 25%. Portanto, em relação a esse item, houve uma</p><p>variação</p><p>A) favorável em 5%.</p><p>B) favorável em 10%.</p><p>C) nula.</p><p>D) desfavorável em 5%.</p><p>E) desfavorável em 10%.</p><p>Comentário:</p><p>O meio mais fácil de resolver esse tipo de questões é atribuído valores e calculando. Vamos supor que o</p><p>preço padrão de uma unidade de matéria prima seja $10 e que a quantidade padrão seja de 10 unidades</p><p>de matéria prima para fabricar o produto.</p><p>• Custo padrão = $10 x 10 unidades = $100.</p><p>O preço aumentou em 20%, portanto foi para $12. E a quantidade foi inferior em 25%, resultando em 7,5</p><p>unidades.</p><p>• Custo real = $12 x 7,5 unidades = $90</p><p>Assim, houve uma variação favorável em 10%:</p><p>$100 - $90 = $10</p><p>$10 / $100 = 10%</p><p>Gabarito: B</p><p>24. (VUNESP/Câmara de Itatiba – SP/Contador/2015) O método de contabilização de acordo com o</p><p>qual os custos são atribuídos a objetos de custo com base em quantias predeterminadas é</p><p>chamado de</p><p>A Custeio ABC.</p><p>B Custeio padrão.</p><p>C Custeio pelo método RKW.</p><p>D Custeio Kaisen.</p><p>E Custeio por absorção.</p><p>Comentários:</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>45</p><p>110</p><p>O Custeio Padrão é o método de contabilização de acordo com o qual os custos são atribuídos a objetos de</p><p>custo com base em quantias predeterminadas.</p><p>De acordo com o professor Eliseu Martins, uma ideia que é aplicada a esse método de custeio é o chamado</p><p>Custo – padrão corrente:</p><p>Este diz respeito ao valor que a empresa fixa como meta para o próximo período para</p><p>um determinado produto ou serviço, mas com a diferença de levar em conta as</p><p>deficiências sabidamente existentes em termos de qualidade de materiais, mão-de-obra,</p><p>equipamentos, fornecimento de energia etc. É um valor que a empresa considera difícil</p><p>de ser alcançado, mas não impossível.</p><p>Gabarito: B</p><p>25. (FGV/PGE RO/Analista da Procuradoria/Administrador/2015) A empresa Alfa acaba de implantar</p><p>um sistema de custo-padrão, a fim de controlar a eficiência operacional no consumo dos recursos</p><p>de produção. A tabela abaixo apresenta o detalhamento das informações dos custos de produção</p><p>padrão e real da Alfa. A empresa adota método de custeio por absorção.</p><p>Descrição Descrição Dados do real unitário</p><p>Matéria-prima 4Kg x R$10,00/Kg 4Kg x R$12,00/Kg</p><p>Mão de obra direta 20 minutos x R$0,20/min 20 minutos x R$0,25/min</p><p>Custo Indireto de Fabricação (CIF) - variável 20 min-máquina x R$0,25/min 15 min-máquina x R$0,30/min</p><p>Custo Indireto de Fabricação (CIF) - fixo R$10.000,00 R$12.000,00</p><p>Volume 2000 2400</p><p>Com base nas informações apresentadas, é correto afirmar que as variações do custo variável por volume e</p><p>por preço (englobando a variação mista) foram, respectivamente:</p><p>a) R$40.000,00 desfavorável; R$2.000,00 desfavorável;</p><p>b) R$42.000,00 desfavorável; R$2.000,00 favorável;</p><p>c) R$20.400,00 desfavorável; R$21.600,00 desfavorável;</p><p>d) R$42.000,00 favorável; R$19.600,00 desfavorável;</p><p>e) R$19.600,00 desfavorável; R$20.400,00 desfavorável.</p><p>Comentários:</p><p>Nesse quesito vamos utilizar o método XI, mas, primeiro, precisamos calcular o custo variável unitário:</p><p>Descrição (Padrão) Dados do real unitário</p><p>MP 4Kg x R$10,00/Kg = 40 4Kg x R$12,00/Kg = 48</p><p>MOD 20 minutos x R$0,20/min = 4 20 minutos x R$0,25/min = 5</p><p>CIF - variável 20 min-máquina x R$0,25/min = 5 15 min-máquina x R$0,30/min = 4,5</p><p>Custo variável 40 + 4 + 5 = 49 48 + 5 + 4,5 = 57,5</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>46</p><p>110</p><p>E o Método XI?</p><p>Real Padrão Diferença</p><p>Volume 2.400 2.000 400</p><p>Preço 57,5 49 8,5</p><p>Total 138.000 98.000 40.000</p><p>Fica assim:</p><p>• Variação Volume = 400 x R$ 49 = R$ 19.600 Desfavorável</p><p>• Variação Preço = R$ 8,5 x 2.000 = R$ 17.000 Desfavorável</p><p>• Variação Mista = 400 x R$ 8,5 = R$ 3.400 Desfavorável</p><p>• Soma = R$ 19.600+ R$ 17.000 + R$ 3.400 = R$ 40.000 Desfavorável</p><p>Fique Atento! A FGV informou que a variação mista ficará dentro do preço, como alguns autores</p><p>consideram mais correto. Assim, a variação preço será:</p><p>Variação Preço + Mista =17.000 + 3.400 = 20.400 Desfavorável</p><p>O gabarito é letra e) R$19.600,00 desfavorável; R$20.400,00 desfavorável.</p><p>Gabarito: E</p><p>26. (FGV/TCM SP/Agente de Fiscalização/Administração/2015) A tabela abaixo apresenta a projeção</p><p>de resultados para o mês de maio de 2015 da XYZ, empresa que produz e comercializa bolos para</p><p>festas infantis.</p><p>Receita</p><p>(-) Custos variáveis</p><p>= Margem de contribuição</p><p>(-) Custos fixos</p><p>= Lucro</p><p>R$4.000,00</p><p>R$1.120,00</p><p>R$2.880,00</p><p>R$1.500,00</p><p>R$1.380,00</p><p>Essa projeção foi baseada nos seguintes parâmetros:</p><p>- preço de venda por bolo: R$50,00.</p><p>- venda projetada em unidades: 80 bolos.</p><p>- custo do material para a produção de um bolo (3Kg de material a R$3 por Kg): R$9,00.</p><p>- mão de obra direta por bolo (0,5 h a R$10,00/hora): R$5,00.</p><p>Ao término de maio, a contabilidade registrou as seguintes informações para o período:</p><p>- produção e venda em unidades: 75 bolos.</p><p>- material consumido: 250 Kg, com valor total de R$750,00.</p><p>- mão de obra direta empregada: 40 horas, ao custo total de R$400,00.</p><p>- custo fixo: R$1.510,00.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>47</p><p>110</p><p>Tendo em vista os valores orçados e os valores reais apurados, é correto afirmar que as variações de preço</p><p>e de eficiência dos materiais foram, respectivamente:</p><p>a) R$10,00 e -R$5,00;</p><p>b) zero e -R$75,00;</p><p>c) R$75,00 e zero;</p><p>d) R$10,00 e zero;</p><p>e) R$75,00 e -R$5,00.</p><p>Comentários:</p><p>A maior dificuldade é localizar, no enunciado, os dados relevantes para a resolução com o método XI:</p><p>Matéria prima Padrão Real Variação</p><p>Quantidade 75 bolos x 3Kg de material = 225 material consumido 250 kg - 25</p><p>Preço R$ 3,00 por Kg R$ 750/250 kg = R$3,00 por Kg 0</p><p>Total R$ 675 valor total do material cons. R$ 750 - 75</p><p>Cálculo da variação:</p><p>• Variação Eficiência = -25 x R$ 3 = - R$75</p><p>• Variação Preço = R$ 0 x 240 = 0,00</p><p>• Variação Mista = 10 x $ 0 = 0,00</p><p>• Soma = - R$75 Desfavorável (a empresa esperava gastar</p><p>menos que o custo real)</p><p>Gabarito: B</p><p>27. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2014-1) Uma indústria estabeleceu os seguintes padrões de</p><p>consumo de matéria-prima para cada unidade de produto fabricado:</p><p>Tipo de Matéria-Prima Quantidade Preço</p><p>A 2 kg R$1,50 por kg</p><p>B 3 m2 R$4,00 por m2</p><p>No mês de janeiro de 2014, foram produzidas 2.000 unidades de cada produto, e ocorreu o seguinte</p><p>consumo de matéria-prima:</p><p>Tipo de Matéria prima Quantidade total consumida Custo da matéria prima consumida</p><p>A 4.000 kg R$ 6.800,00</p><p>B 6500 m² R$ 26.000,00</p><p>Com base nos dados fornecidos e em relação ao custo com matéria-prima:</p><p>A) o custo padrão superou o custo real em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de preço</p><p>desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de quantidade desfavorável na matéria-prima B.</p><p>b) o custo padrão superou o custo real em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de quantidade</p><p>desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de preço desfavorável na matéria-prima B.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>48</p><p>110</p><p>C) o custo real superou o custo padrão em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de preço</p><p>desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de quantidade desfavorável na matéria-prima B.</p><p>D) o custo real superou o custo padrão em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de quantidade</p><p>desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de preço desfavorável na matéria-prima B.</p><p>Comentário:</p><p>Vamos calcular a quantidade e o preço reais para cada matéria prima:</p><p>Matéria prima A:</p><p>Quantidade 4.000 kg / 2.000 unidades = 2 kg por unidade</p><p>Preço: R$6.800,00 / 4.000 kg = $1,70 por kg.</p><p>Matéria prima B:</p><p>Quantidade 6.500 m² / 2.000 unidades = 3,25 m²</p><p>Preço: R$ 26.000,00 / 6.500 m² = $4,00 por m².</p><p>Vamos comparar:</p><p>MP A MP A - REAL MP A - Padrão Diferença</p><p>Quantidade 2 2 zero</p><p>Preço $1,70 $1,50 $0,20</p><p>Total A $ 3,40 $ 3,00 $ 0,40</p><p>MP B MP B - REAL MP B - Padrão Diferença</p><p>Quantidade 3,25 3 0,25</p><p>Preço $ 4,00 $ 4,00 zero</p><p>Total B $ 13,00 $ 12,00 $ 1,00</p><p>TOTAL A + B $ 16,40 $ 15,00 $ 1,40</p><p>Custo padrão total (A + B): $15,00 x 2.000 unidades = $30.000,00</p><p>Custo Real Total (A+B): $16,40 x 2.000 unidades = $32.800,00</p><p>Assim, o custo real superou o custo padrão em $2.800,00, devido ao aumento no preço da matéria prima A</p><p>e ao aumento da quantidade da matéria prima B.</p><p>Gabarito: C</p><p>28. (FCC/METRO SP/Ciências Contábeis/2014) A Cia. Corta & Dobra utiliza o custo-padrão para</p><p>acompanhar o desempenho operacional do setor produtivo. O custeio por absorção é utilizado</p><p>tanto para apuração do custo real quanto para a determinação do custo-padrão. Em determinado</p><p>mês a empresa obteve as seguintes informações:</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>49</p><p>110</p><p>Insumo Custo-padrão Custo real</p><p>Matéria-prima</p><p>R$ 30,00 / unidade</p><p>(1,5 kg × R$ 20,00)</p><p>R$ 35,20 / unidade</p><p>(1,6 kg × R$ 22,00)</p><p>Custos indiretos fixos R$ 135.000,00 R$ 140.000,00</p><p>Quantidade produzida 9.000 unidades 10.000 unidades</p><p>Sabendo que a Cia. Corta & Dobra considera a variação mista como parte da variação do preço, é correto</p><p>afirmar que a variação</p><p>A) de quantidade de matéria-prima é de R$ 20.000,00 desfavorável.</p><p>B) de preço da matéria-prima é de R$ 27.000,00 desfavorável.</p><p>C) dos custos indiretos fixos devido ao preço é de R$ 15.000,00 desfavorável.</p><p>D) do custo total é de R$ 46.800,00 desfavorável.</p><p>E) dos custos indiretos fixos devido à variação de volume é de R$ 5.000,00 favorável.</p><p>Comentário:</p><p>Vamos começar pela análise da matéria prima, usando o Método XI.</p><p>Matéria prima Real Padrão Diferença</p><p>Quantidade 1,6 1,5 0,1</p><p>Preço R$ 22,00 R$ 20,00 R$ 2,00</p><p>Total R$ 35,20 R$ 30,00 R$ 5,20</p><p>Cálculo das variações:</p><p>• Variação na quantidade: 0,1 x $20,00 = $2,00</p><p>• Variação no Preço: $2,00 x 1,5 = $3,00</p><p>• Variação mista: 0,1 x $2,00 = $0,20</p><p>Como a questão informa que a variação mista é parte da variação de preço, temos:</p><p>• Variação de quantidade = $2,00</p><p>• Variação de preço + variação mista = $3,20</p><p>➢ Total: $ 5,20</p><p>A variação total, considerando a produção real de 10.000 unidades:</p><p>• Variação de quantidade = $2,00 x 10.000 unid. = $ 20.000 desfavorável.</p><p>• Variação de preço + mista = $3,20 x 10.000 u. = $ 32.000 desfavorável.</p><p>➢ Total: $ 52.000</p><p>O gabarito, portanto, é a letra A: a variação de quantidade de matéria-prima é de R$ 20.000,00</p><p>desfavorável.</p><p>A letra B está errada. A variação de preço mais variação mista é de $32.000 desfavorável.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>50</p><p>110</p><p>Vejamos agora a análise dos Custos Fixos Indiretos.</p><p>Padrão:</p><p>• Total de Custo Fixo: $ 135.000</p><p>• Produção: 9.000 Unidades</p><p>• Custo fixo unitário padrão: ($ 135.000/9000 unid.) = $ 15,00/unid.</p><p>Real:</p><p>• Total de Custo Fixo: $ 140.000</p><p>• Produção: 810.000 Unidades</p><p>• Custo fixo unitário real: ($ 140.000/10.000 unid.) =$14,00/unid.</p><p>Análise:</p><p>Vamos verificar inicialmente quanto da diminuição do custo fixo unitário ocorreu por causa do aumento da</p><p>produção:</p><p>Custo fixo padrão /produção real = $135.000 / 10.000 unidades = $13,50 / unid.</p><p>Diminuição: $ 15,00 - $ 13,50 = $1,50</p><p>Assim, o custo fixo unitário diminuiu $1,50 por unidade apenas porque a produção aumentou de 9.000</p><p>para 10.000 unidades.</p><p>Agora vamos ver o impacto do aumento do custo fixo:</p><p>Custo fixo real $ 140.000 – custo fixo padrão $ 135.000 = $ 5.000</p><p>Variação valor CF $ 5.000/unidades produzidas 10.000 = $0,50 desfavorável</p><p>Total das variações:</p><p>• Custo fixo unitário padrão: $ 15,00</p><p>• Variação quantidade: $ 1,50 favorável</p><p>• Variação de custos (preços): $ 0,50 desfavorável</p><p>• Custo fixo unitário real: $ 14,00</p><p>Considerando a produção de 10.000 unidades, temos:</p><p>• Custo fixo padrão: $ 150.000,00</p><p>• Variação quantidade: $ 15.000,00 favorável</p><p>• Variação de custos: $ 5.000,00 desfavorável</p><p>• Custo fixo unitário real: $ 140.000,00</p><p>Vamos analisar as alternativas:</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>51</p><p>110</p><p>==1365fc==</p><p>c) dos custos indiretos fixos devido ao preço é de R$ 15.000,00 desfavorável.</p><p>Errado. É de $5.000,00 desfavorável.</p><p>d) do custo total é de R$ 46.800,00 desfavorável.</p><p>Errado. É de $42.000,00 desfavorável.</p><p>Padrão Real</p><p>Custo matéria prima R$ 300.000,00 R$ 352.000,00</p><p>Custo Fixo Indireto R$ 150.000,00 R$ 140.000,00</p><p>Total R$ 450.000,00 R$ 492.000,00</p><p>Total Real - Total Padrão = $492.000 - $ 450.000 = $ 42.000.</p><p>e) dos custos indiretos fixos devido à variação de volume é de R$ 5.000,00 favorável.</p><p>Errado. É de $15.000 favorável.</p><p>Gabarito: A</p><p>29. (COPS-UEL/ICMS PR/Auditor Fiscal/2012) Para produzir uma unidade do produto Beta, uma</p><p>empresa previu utilizar, em um determinado período, 10 quilos de matéria-prima ao custo de R$</p><p>20,00 por quilo. Ao final desse período, a empresa verificou que produziu 15 unidades do produto</p><p>com aumento de 20% no consumo da matéria-prima. Porém, devido à aquisição de maior</p><p>quantidade de matéria-prima, conseguiu uma redução de 10% no seu preço.</p><p>Por meio da análise do custo padrão, a variação total obtida pela empresa foi</p><p>A) favorável em R$ 240,00.</p><p>B) favorável em R$ 300,00.</p><p>C) desfavorável em R$ 240,00.</p><p>D) desfavorável em R$ 300,00.</p><p>E) desfavorável em R$ 600,00.</p><p>Comentário:</p><p>• Custo padrão: 10 quilos por unidade, a $ 20,00 o quilo.</p><p>• Quantidade</p><p>real: Aumento de 20%: 10 kg x 1,2 = 12 kgs por unidade</p><p>• Preço Real: 90% de $ 20,00 = $ 18,00</p><p>Elaborando a tabela do Método XI, temos:</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>52</p><p>110</p><p>Real Padrão Diferença</p><p>Quantidade 12 10 2</p><p>Preço R$ 18,00 R$ 20,00 -R$ 2,00</p><p>Total R$ 216,00 R$ 200,00 R$ 16,00</p><p>Nesta questão, a banca perguntou a variação total, para a produção de 15 unidades. Já calculamos acima a</p><p>variação do custo unitário (R$ 16,00 desfavorável, pois o custo Real está maior que o custo Padrão).</p><p>Portanto, o custo total é: 15 unidades x $ 16,00 = $ 240,00 desfavorável.</p><p>Gabarito: C</p><p>30. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2012-2) Uma sociedade estabeleceu os seguintes padrões</p><p>para sua principal matéria prima e para a mão de obra direta:</p><p>Consumo Preço</p><p>Matéria-prima 2kg por unidade R$4,00/kg</p><p>Mão de obra 3 horas por unidade R$2,00/hora</p><p>--- A produção do período foi de 5.000 unidades.</p><p>--- Foram utilizados 12.000kg de matéria-prima e 15.500 horas de mão de obra direta.</p><p>--- O custo de mão obra direta foi de R$29.450,00.</p><p>--- No início do período não havia Estoque de matéria-prima.</p><p>--- Durante o período, foram comprados 50.000kg de matéria-prima ao custo total de R$205.000,00.</p><p>Considerando os dados e a apuração de custos, é CORRETO afirmar que, em relação à quantidade:</p><p>A) a variação da Matéria Prima é R$1.200,00 negativa e a variação da Mão de obra é R$1.550,00 positiva.</p><p>B) a variação da Matéria Prima é R$8.000,00 negativa e a variação da Mão de obra é R$1.000,00 negativa.</p><p>C) a variação da Matéria Prima é R$8.000,00 positiva e a variação da Mão de obra é R$1.000,00 positiva.</p><p>D) a variação da Matéria Prima é R$9.200,00 negativa e a variação da Mão de obra é R$550,00 positiva.</p><p>Comentário:</p><p>Vamos calcular a quantidade e o preço reais para matéria prima e mão de obra:</p><p>Matéria Prima:</p><p>Quantidade Real = 12.000 kg / 5.000 unidades = 2,4 kgs.</p><p>Preço Real = R$ 205.000,00 / 50.000 kgs = R$ 4,10</p><p>Mão de Obra:</p><p>Quantidade Real = 15.500 horas / 5.000 unidades = R$ 3,10</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>53</p><p>110</p><p>Preço = $29.450,00 / 15.500 horas = $1,90</p><p>Comparação Real x Padrão:</p><p>Matéria Prima MP REAL MP Padrão Diferença</p><p>Quantidade 2,4 2,0 0,4</p><p>Preço R$ 4,10 R$ 4,00 R$ 0,10</p><p>Total MP R$ 9,84 R$ 8,00 R$ 1,84</p><p>Mão de Obra Mão de obra real Mão de obra padrão Diferença</p><p>Quantidade 3,1 3,0 0,1</p><p>Preço R$ 1,90 R$ 2,00 - R$ 0,10</p><p>Total MO R$ 5,89 R$ 6,00 - R$ 0,11</p><p>TOTAL MP + MO R$ 15,73 R$ 14,00 R$ 1,73</p><p>Variação da quantidade de Matéria prima: 0,4 x $4,00 = $1,60 x 5.000 unidades = $ 8.000,00 desfavorável</p><p>(o custo real foi maior que o custo padrão).</p><p>Variação da quantidade de Mão de Obra: 0,1 x $ 2,00 = $ 0,20 x 5000 unidades = $ 1.000,00 desfavorável (o</p><p>custo real foi maior que o custo padrão).</p><p>A questão menciona “variação negativa”. Entenda como desfavorável.</p><p>Gabarito: B</p><p>31. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2012-1) Uma empresa industrial estabeleceu os seguintes</p><p>padrões de custos diretos por unidade:</p><p>QUANTIDADE PREÇO</p><p>Matéria-Prima 0,5 kg R$4,00 por kg</p><p>Mão de Obra Direta 15 minutos R$10,00 por hora</p><p>Em determinado período, foram produzidos 10.000 produtos, com os seguintes custos reais:</p><p>QUANTIDADE PREÇO</p><p>Matéria Prima 6.500 kg R$4,20 por kg</p><p>Mão de Obra Direta 2.500 h R$12,00 por hora</p><p>Em relação aos custos apurados no período e variações do custo real em comparação ao custo padrão,</p><p>assinale a opção INCORRETA.</p><p>A) A variação no custo da matéria-prima foi de R$0,73 favorável.</p><p>B) A variação no custo de mão de obra é devido unicamente à variação no preço.</p><p>C) O custo padrão é de R$4,50, composto por R$2,00 relativo a custo de matéria prima e R$2,50 de custo</p><p>com mão de obra.</p><p>D) O custo real superou o custo padrão em R$1,23, e a diferença é devida às variações no custo da matéria-</p><p>prima e no custo da mão de obra.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>54</p><p>110</p><p>Comentário:</p><p>Vamos calcular inicialmente a quantidade e o preço reais para a matéria prima e a mão de obra.</p><p>Atenção especial com a mão de obra, o tempo está em minutos e o valor em horas.</p><p>Matéria prima:</p><p>Quantidade 6.500 kg / 10.000 unidades = 0,65 kg por unidade</p><p>Preço: R$ 4,20 por kg.</p><p>Mão de obra:</p><p>Quantidade 2.500 h. / 10.000 unidades = 0,25 h x 60 min = 15 min</p><p>Preço: R$ 12,00 por hora.</p><p>Agora, comparar:</p><p>Matéria Prima MP REAL MP Padrão Diferença</p><p>Quantidade 0,65 0,5 0,15</p><p>Preço R$ 4,20 R$ 4,00 R$ 0,20</p><p>Total A R$ 2,73 R$ 2,00 R$ 0,73</p><p>Mão de Obra Mão de obra real Mão de obra padrão Diferença</p><p>Quantidade 15 min 15 min zero</p><p>Preço $ 12 por hora $ 10 por hora 2</p><p>Total B R$ 3,00 R$ 2,50 R$ 0,50</p><p>TOTAL A + B R$ 5,73 R$ 4,50 R$ 1,23</p><p>Finalmente, vamos analisar as alternativas:</p><p>A) A variação no custo da matéria-prima foi de R$0,73 favorável.</p><p>ERRADO. A variação no custo da matéria prima foi de R$ 0,73, mas foi desfavorável, pois o custo real foi</p><p>maior que o custo padrão.</p><p>B) A variação no custo de mão de obra é devido unicamente à variação no preço.</p><p>CERTO. Pois não houve variação na quantidade de mão de obra unitária.</p><p>C) O custo padrão é de R$4,50, composto por R$2,00 relativo a custo de matéria prima e R$2,50 de custo</p><p>com mão de obra.</p><p>CERTO. Confira na tabela acima os números mencionados, que destacamos em negrito.</p><p>D) O custo real superou o custo padrão em R$1,23, e a diferença é devida às variações no custo da matéria-</p><p>prima e no custo da mão de obra.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>55</p><p>110</p><p>CERTO. Confira na tabela acima os números mencionados, que destacamos em negrito.</p><p>Gabarito: A</p><p>32. (FUNDATEC/Prefeitura de Viamão-RS/Contador/2012) Determinada empresa utiliza o Custeio por</p><p>Absorção para a apuração dos seus custos industriais e, no período analisado, apresentou a</p><p>seguinte situação:</p><p>Custos Padrão Unitário Custo Real Unitário</p><p>Materiais Diretos R$ 220 Materiais Diretos R$ 240</p><p>Mão de Obra Direta R$ 100 Mão de Obra Direta R$ 110</p><p>Custos Indiretos R$ 75 Custos Indiretos R$ 70</p><p>A partir dessas informações, qual das afirmações abaixo está INCORRETA?</p><p>A) A expectativa na projeção dos custos para o período subestimou o custo da mão de obra direta.</p><p>B) Num mercado sem oscilação de preços, o custo com materiais diretos por unidade não irá variar, de</p><p>acordo com o volume produzido.</p><p>C) No estabelecimento do Custo-Padrão Unitário, os custos indiretos foram superestimados.</p><p>D) O Custo-Real Unitário variou favoravelmente em relação ao Custo-Padrão Unitário.</p><p>E) O Custo-Real Unitário da mão de obra direta foi superior ao estimado no Custo-Padrão Unitário.</p><p>Comentários:</p><p>A) A expectativa na projeção dos custos para o período subestimou o custo da mão de obra direta. CERTO.</p><p>O custo da mão de obra projetado (custo padrão) foi de $100, e o custo real foi de $110.</p><p>B) Num mercado sem oscilação de preços, o custo com materiais diretos por unidade não irá variar, de</p><p>acordo com o volume produzido. CERTO. O custo variável unitário não se altera com o volume de</p><p>produção. Vamos considerar, por exemplo, a produção de automóveis, com 5 pneus cada um (4 rodas + um</p><p>estepe). Cada pneu custa 100 reais, portanto o custo variável</p><p>unitário é de $500. Pois bem: quer a empresa</p><p>fabrique 100, 1.000 ou 5.000 automóveis, cada um continuará usando 5 pneus e terá custo variável</p><p>unitário de $500. (considerando apenas o custo dos pneus, naturalmente).</p><p>C) No estabelecimento do Custo-Padrão Unitário, os custos indiretos foram superestimados. CERTO. O</p><p>custo padrão foi de 75 e o custo real de 70.</p><p>D) O Custo-Real Unitário variou favoravelmente em relação ao Custo-Padrão Unitário. ERRADO. O custo</p><p>Real unitário foi de 240+110+70 = 420 e o custo padrão unitário foi de 220+100+75 = 395.</p><p>E) O Custo-Real Unitário da mão de obra direta foi superior ao estimado no Custo-Padrão Unitário. CERTO.</p><p>O custo da mão de obra projetado (custo padrão) foi de $100, e o custo real foi de $110.</p><p>Gabarito: D</p><p>33. (FUNDATEC/Pref. De Charqueadas–RS/Contador/2011) Considere as afirmações a seguir:</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>56</p><p>110</p><p>I. O Custo-Padrão Corrente representa o valor que a empresa fixa como meta para o próximo período para</p><p>um determinado produto ou serviço, considerando as deficiências existentes.</p><p>II. O Custo-Padrão Ideal representa uma meta da empresa a longo prazo, e não a fixada para o próximo</p><p>período ou para determinado mês.</p><p>III. O Custo-Padrão Ideal é extremamente abrangente, sendo uma ferramenta para utilização constante.</p><p>IV. O Custo-Padrão Corrente representa o custo que deveria ser na realidade, enquanto o Custo Estimado</p><p>representa o que deverá ser.</p><p>Considerando a nomenclatura e a classificação dos custos, quais estão corretas?</p><p>A) Apenas I, II e III.</p><p>B) Apenas I, II e IV.</p><p>C) Apenas I, III e IV.</p><p>D) Apenas II, III e IV.</p><p>E) I, II, III e IV.</p><p>Comentários:</p><p>Vejamos as definições:</p><p>Custo Padrão ideal: É o que seria alcançado com o uso dos melhores materiais possíveis, com a mais</p><p>eficiente mão de obra viável, a 100% da capacidade da empresa. O custo padrão ideal representa,</p><p>geralmente, um valor que a empresa não consegue atingir. Afinal, em todo processo produtivo, ocorre</p><p>falhas, defeitos e ineficiência. É, assim, uma meta para longo prazo.</p><p>Custo Padrão corrente: É o valor que a empresa fixa como meta para o próximo período para um</p><p>determinado produto ou serviço, mas com a diferença de levar em conta as deficiências sabidamente</p><p>existentes em termos de qualidade de materiais, mão de obra, equipamentos, fornecimento de energia</p><p>etc. É um valor que a empresa considera difícil de ser alcançado, mas não impossível. (Eliseu Martins,</p><p>“Contabilidade de Custos”)</p><p>Custo Padrão estimado: É resultante dos valores observados em períodos anteriores. Considera que a</p><p>média do custo de períodos passados é um número válido e apenas efetua algumas modificações</p><p>esperadas, como o volume de produção, mudança de equipamentos etc.</p><p>A diferença entre o custo estimado e o custo corrente é que o segundo considera alguma melhoria no</p><p>desempenho da empresa.</p><p>O custo estimado é a média histórica, modificado por alguns ajustes: volume de produção, mudança de</p><p>equipamentos etc. Já o custo corrente incorpora alguma melhoria, representa o custo que a empresa</p><p>deverá atingir se melhorar seu desempenho em determinados pontos.</p><p>Segundo o Prof. Eliseu Martins, “...o Padrão Corrente é o custo que deveria ser, enquanto o Estimado é o</p><p>que deverá ser. Aquele é o que a empresa deveria alcançar, se conseguisse atingir certos níveis de</p><p>desempenho, enquanto este é o que normalmente deverá obter” (Eliseu Martins, “Contabilidade de</p><p>Custos”, pg. 316)</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>57</p><p>110</p><p>Vamos comparar as alternativas com as definições:</p><p>I – CERTO. Cópia da definição do Prof. Eliseu Martins.</p><p>II – CERTO.</p><p>III – ERRADO. O custo padrão Ideal é uma meta a longo prazo, e não uma ferramenta para utilização</p><p>constante.</p><p>IV – CERTO. Cópia do livro do Prof. Eliseu Martins.</p><p>Gabarito: B</p><p>34. (CESGRANRIO/Petrobrás/Contador JR/2010) A Indústria de Plásticos Plastimóvel Ltda. trabalha</p><p>com custo-padrão. Em novembro de 2009, extraiu os seguintes dados de sua contabilidade de</p><p>custos:</p><p>Custo padrão</p><p>Custos Indiretos Variáveis (CIF Variáveis) R$ 0,80 por unidade</p><p>Custos Indiretos Fixos (CIF Fixos) R$ 600.000,00 por mês</p><p>Volume de produção prevista 120.000 unidades</p><p>Custo real</p><p>Custos Indiretos Variáveis (CIF Variáveis) R$ 0,85 por unidade</p><p>Custos Indiretos Fixos (CIF Fixos) R$ 605.000,00 por mês</p><p>Volume de produção realizada 120.500 unidades</p><p>Sabe-se que a análise dos Custos Indiretos de Fabricação (CIF), pelo critério do custo-padrão, possui dois</p><p>tipos de variação: de volume (VV) e de custos (VC).</p><p>Considerando-se exclusivamente as informações acima, a Variação de Custo (VC) dos Custos Indiretos</p><p>Variáveis (CIF variável) referente ao volume total, em reais, foi desfavorável em</p><p>(A) 5.825,50</p><p>(B) 6.025,00</p><p>(C) 6.400,00</p><p>(D) 6.425,00</p><p>(E) 6.815,00</p><p>Comentário:</p><p>Vamos chamar a variação de quantidade de Variação de volume. E a variação de preços, de variação de</p><p>custos. Resolução:</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>58</p><p>110</p><p>Custo Real Padrão Variação</p><p>Volume 120.500 120.000 500</p><p>Custos $0,85 $ 0,80 $0,05</p><p>Total $102.425 $96.000 $ 6.425</p><p>Cálculo das variações:</p><p>• Variação de volume: 500 x $ 0,80 = $ 400</p><p>• Variação de custos: $ 0,05 x 120.000 = $ 6.000</p><p>• Variação mista: 500 x $ 0,05 = $ 25</p><p>➢ Total 6.425</p><p>Como a questão informa que só há dois tipos de variação, somamos a variação mista com a variação de</p><p>custos: $6.000 + $ 25 = $ 6.025,00.</p><p>Gabarito: B</p><p>35. (FCC/Analista/INFRAERO/2009) A empresa ASA utiliza o sistema de custo padrão. No último mês,</p><p>os valores apurados foram os seguintes:</p><p>Consumo real de matéria prima por unidade 50 kg</p><p>Preço unitário real da matéria prima utilizada na produção R$ 10,00 por Kg</p><p>Unidades produzidas 20</p><p>Consumo unitário planejado no padrão 60 kg</p><p>Custo da matéria prima (planejada no padrão) R$ 8,00 por kg</p><p>Com base nos dados acima, as variações de consumo, preço e mista, em relação ao padrão são,</p><p>respectivamente:</p><p>(A) R$ 1.600,00 desfavorável, R$ 2.200,00 favorável e R$ 200,00 desfavorável.</p><p>(B) R$ 1.600,00 favorável, R$ 2.400,00 desfavorável e R$ 400,00 favorável.</p><p>(C) R$ 2.400,00 favorável, R$ 1.600,00 desfavorável e R$ 800,00 desfavorável.</p><p>(D) R$ 3.800,00 favorável, R$ 2.400,00 desfavorável e R$ 1.400,00 desfavorável.</p><p>(E) R$ 4.000,00 desfavorável, R$ 3.000,00 favorável e R$ 1.000,00 favorável.</p><p>Comentários:</p><p>Trata-se de matéria prima, portanto é custo variável. Podemos usar o método XI. Por outro lado, verifica-se</p><p>pelas respostas que a questão se refere ao custo total.</p><p>Podemos calcular o valor unitário e multiplicar pela quantidade vendida:</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>59</p><p>110</p><p>Real Padrão Variação</p><p>Quantidade 50 60 - 10</p><p>Preço 10 8 2</p><p>Total 500 480 20</p><p>Variação unitária:</p><p>Variação quantidade (-10 x 8) =-80 (favorável, custo real < padrão)</p><p>Variação preço (2 x 60) = 120 (desfavorável, custo real > padrão)</p><p>Variação mista (-10 x 2) =-20 (favorável, custo real < padrão)</p><p>Total das variações 20 (desfavorável, custo real > padrão)</p><p>Variação total: (variação unitária x quantidade)</p><p>Variação quantidade (-80 x 20) = -1.600 (favorável, custo real < padrão)</p><p>Variação preço (120 x 20) = 2.400 (desfavorável, custo real > padrão)</p><p>Variação mista (-20 x 20) = -400 (favorável, custo real < padrão)</p><p>Total das variações 400 (desfavorável, custo real > padrão)</p><p>Gabarito: B</p><p>36. (FCC/BAHIAGAS/Analista/Ciências Contábeis/2010) A Indústria Amaralina Ltda. utiliza custo</p><p>padrão para controle e avaliação de desempenho e tem os seguintes registros padrões para um</p><p>de seus produtos:</p><p>- Materiais diretos (2 unidades a $ 10) $ 20,</p><p>- Mão de obra direta (0,5 h a $ 20) $ 10,</p><p>- CIF fixos (0,5 h a $ 4*) $ 2,</p><p>- CIF variáveis (0,5 h a $ 8*) $ 4,</p><p>- Custo unitário padrão $ 36</p><p>*Taxa de CIF fixos baseada na atividade esperada de 2.500 horas.</p><p>Os registros dos resultados reais para o período apontaram os seguintes dados reais:</p><p>- Produção 6.000 unidades de produto,</p><p>- CIF fixos $ 12.000,</p><p>- CIF Variáveis $ 21.000,</p><p>- Materiais diretos (11.750 unidades comprados e consumidos) $ 122.200,</p><p>- Mão de obra direta (2.900 h) $ 59.160.</p><p>A variação de taxa de mão de obra foi, em $, de:</p><p>(A) 968 favorável.</p><p>(B) 1.016 desfavorável.</p><p>(C) 1.160 desfavorável.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>60</p><p>110</p><p>(D) 1.240 favorável.</p><p>(E) 1.360 desfavorável.</p><p>Comentários:</p><p>Esta questão apresenta uma falha no enunciado. Normalmente, a FCC reconhece os três tipos de variação</p><p>(quantidade, preço e mista). Alguns autores, entretanto, defendem que a variação mista deve ser</p><p>incorporada à variação de preço.</p><p>Nesta questão, a FCC usou tal procedimento, sem mencionar nada nas instruções. Passível de recurso.</p><p>Resolvamos. Vamos destacar as informações relevantes:</p><p>• Mão de obra direta (0,5 h a $ 20) $10</p><p>• Produção 6.000 unidades de produto</p><p>• Mão de obra direta (2.900 h) $ 59.160</p><p>Pelas respostas, identificamos que a questão cobra os valores totais, e não unitários.</p><p>Padrão</p><p>• Eficiência: 6000 unidades x 0,5 hora = 3.000 horas</p><p>• Taxa: $ 20</p><p>Real</p><p>• Eficiência: 2.900 horas</p><p>• Taxa: $ 59.160 / 2900 = $ 20,40</p><p>Método XI:</p><p>Real Padrão Variação</p><p>Eficiência 2.900 3.000 -100</p><p>Taxa R$ 20,40 R$ 20,00 R$ 0,40</p><p>Total R$ 59.160,00 R$ 60.000,00 -R$ 840,00</p><p>Variação eficiência - 100 x $ 20 = -R$ 2.000,00</p><p>Variação taxa $ 0,40 x 3.000 = R$ 1.200,00</p><p>Variação mista - 100 x $0,40 = -R$ 40,00</p><p>Total -R$ 840,00</p><p>A variação da Taxa resultou em $ 1.200,00 Desfavorável (o custo real foi maior que o padrão). Não há esta</p><p>resposta entre as alternativas.</p><p>Quando somamos a taxa com a variação mista, chegamos no gabarito da questão:</p><p>R$ 1.200,00 – R$ 40,00 = R$ 1.160,00 desfavorável</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>61</p><p>110</p><p>Gabarito: C</p><p>37. (FCC/METRO/Analista – Ciências Contábeis/2010) A Cia. Industrial Nova Esperança utiliza o</p><p>método do custo padrão. No final do exercício, foi apurado que o preço efetivo de uma matéria-</p><p>prima foi 5% superior ao padrão e a quantidade utilizada foi 5% inferior ao padrão.</p><p>É correto afirmar que o custo efetivo</p><p>A) e o custo padrão foram iguais.</p><p>B) foi maior que o custo padrão em 5%.</p><p>C) foi menor que o custo padrão em 5%.</p><p>D) foi maior que o custo padrão em 0,25%.</p><p>E) foi menor que o custo padrão em 0,25%.</p><p>Comentários:</p><p>A forma mais rápida de resolver essa questão é chutar valores para quantidade e preço. E depois calcular</p><p>com as variações indicadas na questão. Assim:</p><p>• Quantidade = 1,0 kilo por unidade de produto acabado</p><p>• Preço = R$ 100,00 por kilo</p><p>➢ Total = 1,0 x R$ 100,00 = R$ 100,00</p><p>Agora, considerando as variações, temos:</p><p>• Quantidade = 0,95 kilo por unidade de produto acabado</p><p>• Preço = R$ 105,00 por kilo</p><p>➢ Total = 0,95 x R$ 105,00 = R$ 99,75</p><p>Portanto, o custo real foi menor que o padrão:</p><p>99,75/100,00 = 99,75%</p><p>100% - 99,75% = 0,25%</p><p>Gabarito: E</p><p>38. (FCC/TJ PA/Analista Judiciário – Contabilidade/2009) A Patrocínio é uma empresa produtora de</p><p>queijos. Para sua linha de queijo minas, foi estabelecido o um padrão de consumo de 2 litros de</p><p>leite a um preço de R$ 1,20/litro para cada quilo de queijo produzido. Em determinado mês,</p><p>apurou-se que para cada quilo de queijo foram usados 2,2 litros de leite a um preço de R$ 1,10</p><p>cada litro.</p><p>Na comparação entre padrão e real, a empresa apura três tipos de variações: quantidade, preço e mista.</p><p>Sendo assim, a variação de preço da matéria-prima, em reais, foi de</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>62</p><p>110</p><p>(A) 0,24 desfavorável.</p><p>(B) 0,10 desfavorável.</p><p>(C) 0,10 favorável.</p><p>(D) 0,20 favorável.</p><p>(E) 0,20 desfavorável.</p><p>Comentários:</p><p>Vamos resolver com o método XI:</p><p>CUSTO REAL (-) CUSTOPADRÃO = VARIAÇÃO</p><p>Quantidade 2,2 2,0 +0,2 → Var. Quant. (multiplique por 1,2)</p><p>PREÇO 1,1 1,20 -0,1 → Var. Preço (multiplique por 2,0)</p><p>TOTAL 2,42 2,40 +0,02</p><p>Cálculo das variações:</p><p>• Var. quantidade: + 0,2 x 1,2 = 0,24 desfavorável</p><p>• Var. preço: - 0,1 x 2,0 = - 0,20 favorável</p><p>• Variação mista: + 0,2 x -0,1 = - 0,02 favorável</p><p>Gabarito: E</p><p>39. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/ICMS SP/2009) A grande finalidade do Custo Padrão é</p><p>(A) o planejamento e controle de custos.</p><p>(B) a gestão de preços.</p><p>(C) o atendimento às Normas Contábeis Brasileiras.</p><p>(D) a rentabilidade de produtos.</p><p>(E) o retorno do investimento.</p><p>Comentários:</p><p>Algumas empresas utilizam-se na gestão de seus negócios do controle de custos não pelos valores</p><p>efetivamente incorridos, mas, sim, por valores estimados, ajustados conforme o valor que tenha sido</p><p>efetivamente incorrido posteriormente.</p><p>O denominado custo padrão serve para que possamos avaliar o andamento dos custos de um negócio,</p><p>especificamente de seus estoques de produtos acabados e em acabamento.</p><p>Os custos, no custo padrão, são apurados por valores pré-estabelecidos, como já dissemos.</p><p>O objetivo do custeio padrão é, pois, o planejamento e controle de custos. Ilustraremos esse tipo de</p><p>custeio através da questão seguinte.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>63</p><p>110</p><p>Gabarito: A</p><p>40. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/ICMS SP/2009) Uma empresa utiliza em sua contabilidade o</p><p>sistema de Custo Padrão. Ao final do mês, apurou uma variação de ociosidade de mão de obra</p><p>direta, conforme o quadro abaixo:</p><p>Com base nas informações apresentadas, o valor da variação de ociosidade foi</p><p>Itens Custo padrão Custo real</p><p>Capacidade instalada 15.000 horas</p><p>Consumo de horas p/unidade 3 horas 2,5 horas</p><p>Taxa horária R$ 4,00 R$ 5,00</p><p>Produção planejada 5.000 unidades</p><p>Produção real 4.000 unidades</p><p>Total de gastos planejados R$ 60.000,00</p><p>Total de gastos reais R$ 50.000,00</p><p>(A) R$ 5.000,00 positiva.</p><p>(B) R$ 5.000,00 negativa.</p><p>(C) R$ 10.000,00 negativa.</p><p>(D) R$ 15.000,00 negativa.</p><p>(E) R$ 20.000,00 negativa.</p><p>Comentários:</p><p>Dissemos que o custo padrão trabalha com estimativas, devendo a empresa proceder ao ajuste do custo</p><p>estimado ao realmente ocorrido.</p><p>A indústria, neste caso, poderia utilizar 15.000 horas para produção. Contudo, houve utilização somente de</p><p>10.000 horas de mão-de-obra (4.000 unid. x 2,5 horas/unid.).</p><p>Com efeito, podemos dizer que a empresa previu 5.000 horas que não foram utilizadas, custando R$ 4,00</p><p>cada uma dessas horas, o que resulta num total de R$ 20.000,00 (4,00 x 5.000).</p><p>Pode-se dizer, então, que a variação de é R$ 20.000,00 negativa.</p><p>Gabarito: E</p><p>41. (Cesgranrio – BNDS 2009) A Indústria de Metais Ferradura Ltda. apresentou o seguinte quadro</p><p>comparativo entre custo-padrão</p><p>e custo-real, em março de 2009, com valores em reais:</p><p>ITENS CUSTO-PADRÃO CUSTO-REAL</p><p>Matéria-prima 1,10 kg a 3,00/kg = 3,30 1,15 kg a 2,90/kg = 3,335</p><p>Mão de obra 0,20 h a 6,00/h = 1,20 0,25 h a 6,10/h = 1,525</p><p>Materiais Diretos 0,10 kg a 1,00/kg = 0,10 0,12 kg a 1,05/kg = 0,126</p><p>Legenda: D: Desfavorável, F: Favorável</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>64</p><p>110</p><p>Considerando exclusivamente os dados acima, a variação de preço da matéria-prima, em reais, montou a</p><p>A) 0,50 D</p><p>B) 0,35 F</p><p>C) 0,14 D</p><p>D) 0,11 F</p><p>E) 0,10 D</p><p>Comentários:</p><p>Real Padrão Diferença</p><p>Quantidade 1,5 1,1 0,4</p><p>Preço R$ 2,90 R$ 3,00 -R$ 0,10</p><p>Total R$ 4,35 R$ 3,30 R$ 1,05</p><p>➢ Variação de Preço: - $ 0,10 x 1,1 = - $ 0,11</p><p>O preço Real foi menor que o Preço Padrão, portanto, a variação é favorável.</p><p>Gabarito: D</p><p>42. (Cesgranrio/ANP – Técnico em Contabilidade/2008) Dados extraídos da contabilidade de custos</p><p>da Empresa Neve & Geada Ltda.:</p><p>ITENS CUSTO-PADRÃO CUSTO-REAL</p><p>Matéria-prima X 2,50kg a 3,00/kg = 7,50 2,55kg a 3,10/kg = 7,905</p><p>Mão-de-obra Direta 0,5h a 8,00/h = 4,00 0.6h a 7,90/h = 4,74</p><p>Custos Indiretos de Produção Variáveis 2,00 por unidade 2,10 por unidade</p><p>Custos Indiretos de Produção Fixos 1.200.000,00 1.150.000,00</p><p>Unidades Produzidas 60.000 U 58.500 U</p><p>Sabe-se que o estudo das variações do custo-padrão em relação aos custos indiretos de produção (CIP)</p><p>contempla a variação de volume e a variação de custos. Com base nos dados acima, a variação de volume,</p><p>identificada nos custos indiretos de produção variáveis, em reais, foi</p><p>A) 3.000,00 desfavorável</p><p>B) 2.850,00 desfavorável</p><p>C) 2.850,00 favorável</p><p>D) 3.000,00 favorável</p><p>E) 5.850,00 favorável</p><p>Comentários:</p><p>A questão pede a variação do volume dos custos indiretos de produção variáveis. Assim, podemos usar o</p><p>Método XI:</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>65</p><p>110</p><p>Custo de Produção Variável</p><p>ITENS Custo Real Custo Padrão Diferença</p><p>Volume 58.500 60.000 - 1.500</p><p>Custo unitário 2,10 2,00 0,10</p><p>Não precisamos elaborar a tabela completa. Podemos calcular apenas o que a questão está cobrando:</p><p>Variação volume: -1.500 x 2,00 = $3.000,00</p><p>Favorável ou desfavorável? Só precisa comparar o volume real com o volume padrão. Como o volume real</p><p>foi menor, a variação foi favorável</p><p>Gabarito: D</p><p>43. (CONSULPLAN/INB/Analista Contábil/2006) Numa empresa fabril que trabalha com custo-padrão,</p><p>a variação do tempo da mão-de-obra direta, em certo período, foi de cem horas acima do número</p><p>previsto, que foi de mil horas. No mesmo período, a variação do custo da mão-de-direta por</p><p>unidade de tempo foi de R$0,10 abaixo do valor orçado que foi de R$1 por hora. O valor da</p><p>variação total entre o custo-padrão (CP) e o custo real (CR) foi de:</p><p>A) CP > R$110,00</p><p>B) CP < R$110,00</p><p>C) CP < R$10,00</p><p>D) CP > R$10,00</p><p>E) CP = R$10,00</p><p>Comentário:</p><p>A questão informa que a eficiência (quantidade de horas) padrão era de 1.000 horas e a eficiência real foi</p><p>100 horas a mais, ou seja, 1.100 horas. E que a taxa (preço da mão de obra) padrão era de $1,00 por hora e</p><p>a taxa real foi de $0,90 ($0,10 a menos que o padrão). Podemos calcular o custo real e o padrão:</p><p>Real Padrão Diferença</p><p>Taxa ($) 0,90 1,00</p><p>Eficiência (horas) 1.100 1.000</p><p>Total ($) 990,00 1.000,00 - 10,00</p><p>Agora é que vem a principal dificuldade da questão: entender as alternativas da banca.</p><p>O custo padrão é $10,00 maior que o custo real.</p><p>A notação correta seria: CP – CR = $10,00</p><p>A banca considerou correta a letra D: CP > 10,00</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>66</p><p>110</p><p>Aparentemente, quiseram informar que o custo padrão é maior em $10,00 que o custo real. Mas o que</p><p>está escrito na resposta D é que o custo padrão é maior que $10,00 (???). Além disso, a variação foi de</p><p>exatos $10,00, e não maior que $10,00. Enfim... letra D, com os nossos protestos pela forma de anotação</p><p>das alternativas.</p><p>Gabarito: D</p><p>44. (Petrobras/CESGRANRIO/Economista/2005) No início do mês passado, a Cia. Industrial RLC,</p><p>monoprodutora, elaborou seu orçamento, segundo o qual o custo-padrão de uma unidade de seu</p><p>único produto deveria custar R$10,00 por unidade. O custo-padrão considerava a matéria-prima</p><p>sendo consumida da seguinte forma:</p><p>Matéria-prima (MP): 4kg/unid. x R$ 1,00/kg</p><p>No início deste mês, verificou-se que a Cia. Industrial RLC comprou a matéria-prima a R$ 1,50/kg e</p><p>consumiu 3,5kg/unid.</p><p>Considerando, somente, essas informações, indique qual foi a variação de quantidade de matéria-prima.</p><p>(A) R$ 2,00/unid. Desfavorável</p><p>(B) R$ 1,25/unid. Desfavorável</p><p>(C) R$ 0,50/unid. Desfavorável</p><p>(D) R$ 0,50/unid. Favorável</p><p>(E) R$ 0,75/unid. Favorável</p><p>Comentários:</p><p>Como a matéria prima é custo variável, podemos resolver rapidamente com o Método XI:</p><p>Real Padrão Diferença</p><p>Quantidade 3,5 4,0 - 0,5</p><p>Preço R$ 1,50 R$ 1,00 0,5</p><p>Total R$ 5,25 R$ 4,00 R$ 1,25</p><p>Variação quantidade - 0,5 x $ 1,00 = -R$ 0,50</p><p>Variação preço $ 0,50 x 4,0 = 2,0</p><p>Variação mista - 0,5 x $0,50 = -R$ 0,25</p><p>Total</p><p>R$ 1,25</p><p>A variação de quantidade foi de -0,5 x R$1,00 = -R$ 0,50. Mas é uma variação favorável ou desfavorável?</p><p>Basta comparar a quantidade real com a quantidade padrão. Como o consumo de matéria prima foi menor</p><p>que o padrão, trata-se de uma variação favorável.</p><p>Gabarito: D</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>67</p><p>110</p><p>45. (VUNESP/BNDES/Contabilidade/2001) Numa companhia que utiliza o Custeio Padrão, constatou-</p><p>se que, em relação à uma determinada matéria-prima, o preço efetivo foi superior em 10% ao</p><p>preço padrão, mas a quantidade efetiva foi inferior em 5% à quantidade padrão. Houve, portanto,</p><p>uma variação do custo total efetivo da matéria-prima, em relação ao custo total padrão</p><p>A) favorável em 5%.</p><p>B) desfavorável em 5%.</p><p>C) nem favorável, nem desfavorável.</p><p>D) favorável em 4,5%.</p><p>E) desfavorável em 4,5%.</p><p>Comentários:</p><p>Vamos considerar o preço padrão como 100%. Assim, temos:</p><p>➢ Preço 110% x quantidade 95% = 1,1 x 0,95 = 1,045 =104,5 %</p><p>Como o preço real foi maior, a variação é desfavorável em 4,5%.</p><p>Gabarito: E</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>68</p><p>110</p><p>FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDAS</p><p>A formação do preço de vendas envolve diversos aspectos e disciplinas. Envolve conceitos de</p><p>Economia (demanda, elasticidade da demanda, concorrência, preço dos produtos substitutos, e</p><p>outros), de Marketing, de Administração de Empresas, enfim, é um processo extremamente</p><p>importante e complexo.</p><p>A contabilidade de custos oferece um parâmetro para a fixação do preço de vendas. Afinal,</p><p>nenhuma empresa pode vender um produto abaixo do custo, sob pena de incorrer em prejuízos</p><p>e eventualmente encerrar as atividades.</p><p>Antigamente, quando não havia a competição globalizada que existe hoje, a formação do preço</p><p>de vendas limitava-se a estabelecer um percentual ou valor acima do custo. Com as complexas</p><p>formas de competição que as empresas enfrentam atualmente, não é mais possível usar apenas</p><p>essa abordagem. O custo do produto limita-se a fornecer um patamar mínimo para os preços.</p><p>Entretanto, nesse curso, vamos ver como ocorre a formação dos preços de venda com base em</p><p>custos, pois as outras disciplinas</p><p>envolvidas não estão incluídas no Edital do concurso.</p><p>Formação De Preços Com Base Em Custos</p><p>O preço de venda pode ser estabelecido “de fora para dentro”, através da análise do preço dos</p><p>concorrentes, dos produtos similares, do potencial de consumo do mercado, ou “de dentro para</p><p>fora”, partindo do custo dos produtos.</p><p>Nesse segundo caso, a partir do custo do bem ou serviço apurado segundo alguma das formas</p><p>de custeio já estudadas (custeio por absorção, custeio variável, etc), a empresa agrega uma</p><p>margem chamada markup, estimada para cobrir eventuais gastos não incluídos no custo e formar</p><p>o lucro desejado. Veremos, a seguir, algumas formas de calcular o preço a partir do custo dos</p><p>produtos.</p><p>- Baseado no Custeio por Absorção</p><p>No custeio por absorção, o custo do produto já inclui todos os custos da produção. Assim, para</p><p>a formação do preço de venda, a empresa deve incluir um markup suficiente para cobrir as</p><p>despesas e formar o lucro.</p><p>Vamos a um exemplo. Suponhamos que uma empresa apresente as seguintes informações:</p><p>• Material Direto $ 1.000,00</p><p>• Mão de Obra Direta $ 1.300,00</p><p>• Custos Indiretos de Fabricação $ 900,00</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>69</p><p>110</p><p>• = Custo Unitário Total $ 3.200,00</p><p>Estes dados representam a melhor estimativa da empresa, baseada em condições normais de</p><p>volume e produção.</p><p>A empresa estima as despesas operacionais em 50% dos custos e deseja um lucro, antes dos</p><p>impostos, de 20% sobre o total dos custos e despesas.</p><p>Com base nestas informações, podemos calcular o preço de venda da seguinte forma:</p><p>R$</p><p>Custo Unitário Total 3.200,00</p><p>Despesas operacionais (40%) 1.600,00</p><p>Total Custos + despesas 4.800,00</p><p>Margem de lucro (20% custos e despesa) 960,00</p><p>Preço de Venda 5.760,00</p><p>Vamos supor que uma questão repetisse todas as informações acima, mas com uma margem de</p><p>lucro de 20% sobre o preço de venda.</p><p>A partir do total de Custos + despesas (4.800,00), o cálculo ficaria assim:</p><p>Preço de venda ???? 100%</p><p>Custos+ despesas 4.800 80%</p><p>Lucro desejado (20% vendas) ???? 20%</p><p>Dividindo 4.800 por 80% encontramos o preço de venda (que corresponde a 100%):</p><p>4.800 / 80% = 6.000</p><p>Portanto, temos:</p><p>Preço de venda 6.000 100%</p><p>Custos+ despesas (4.800) 80%</p><p>Lucro desejado (20% vendas) 1.200 20%</p><p>- Baseado na Margem de Contribuição</p><p>Neste método, atribuímos aos produtos os custos e despesas variáveis. Os custos fixos e as</p><p>despesas fixas serão somados ao lucro desejado, para apurar o markup.</p><p>Este método apresenta algumas vantagens: não há necessidade do rateio dos custos fixos, o que</p><p>pode distorcer o custo dos produtos; e a inclusão das despesas variáveis permite um tratamento</p><p>mais adequado para o valor das despesas em função da variação do volume de produção.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>70</p><p>110</p><p>==1365fc==</p><p>Vejamos um exemplo:</p><p>Suponhamos que uma empresa apresente as seguintes informações:</p><p>• Material Direto $ 1.000,00</p><p>• Mão de Obra Direta $ 1.300,00</p><p>• Despesas Variáveis $ 1.200,00</p><p>A empresa deseja um lucro, antes dos impostos, de 40% sobre o total dos custos e despesas</p><p>variáveis.</p><p>Cálculo do preço de venda:</p><p>R$</p><p>Material Direto 1.000,00</p><p>Mão de Obra Direta 1.300,00</p><p>Despesas variáveis 1.200,00</p><p>Total custos variáveis + despesas variáveis 3.500,00</p><p>Markup (40% custos var. + despesas variáveis 1.400,00</p><p>Preço de venda 4.900,00</p><p>Caso a questão mencionasse lucro de 40% sobre o preço de venda, o cálculo ficaria assim</p><p>(partindo do total de custos variáveis + despesas variáveis):</p><p>Preço de venda ???? 100%</p><p>Custos+ despesas var. 3.500 60%</p><p>Lucro desejado (40% vendas) ???? 40%</p><p>Calculando 3.500 / 60%, encontramos $ 5.833,30 como preço de venda, conforme o quadro</p><p>abaixo:</p><p>Preço de venda 5.833 100%</p><p>Custos+ despesas var. 3.500 60%</p><p>Lucro desejado (40% vendas) 2.333 40%</p><p>O preço de venda pode ser baseado no custo de transformação, seguindo a ideia de que o</p><p>produto que possui um esforço produtivo maior deve possuir o maior preço. Ou pode ser</p><p>calculado em função de alguma outra variável que a questão determine. Mas não deve fugir dos</p><p>cálculos que mostramos acima.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>71</p><p>110</p><p>Formação De Preço De Vendas Com Tributos</p><p>No processo de fixação do preço de venda, a empresa deve considerar os tributos que incidem</p><p>sobre a venda ou sobre o lucro. Vamos apresentar abaixo os principais tributos que influenciam</p><p>no resultado da empresa.</p><p>- Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ)</p><p>Incide sobre o lucro das empresas. O lucro apurado contabilmente deve ser ajustado para</p><p>obedecer ao Regulamento do Imposto de Renda, com adições e exclusões para apurar o Lucro</p><p>Real, que é a base do IR. A alíquota é de 15%, sendo que sobre a parcela do lucro que</p><p>ultrapassar $20.000 por mês incide um adicional de 10%. As diferenças entre a contabilidade</p><p>comercial e o Regulamento do IR são ajustadas no LALUR – Livro de Apuração do Lucro Real.</p><p>O IR pode ser recolhido com base no Lucro Presumido, através a aplicação de uma porcentagem</p><p>sobre a receita da empresa.</p><p>- Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL)</p><p>É uma contribuição Social, com alíquota de 9%, e cuja base de cálculo é muito parecida com a</p><p>base do IR. Também pode ser recolhida sobre o lucro ajustado (semelhante ao lucro real do IR)</p><p>ou sobre o lucro presumido.</p><p>– PIS/COFINS</p><p>São contribuições que incidem sobre o faturamento das empresas. Podem ser na modalidade</p><p>cumulativa ou não cumulativa. Atualmente as alíquotas são:</p><p>• PIS: Cumulativo = 0,65%; não cumulativo = 1,65</p><p>• COFINS: Cumulativo = 3,0%, não cumulativo = 7,6%</p><p>– ICMS e IPI</p><p>O ICMS é o imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços. É um imposto estadual, com</p><p>alíquota variável, e é não cumulativo, ou seja, a empresa pode se creditar do ICMS sobre as</p><p>compras.</p><p>O IPI é o Imposto sobre Produtos Industrializados. Também é não cumulativo, e tem alíquotas</p><p>variáveis.</p><p>Um ponto importante a lembrar é que o ICMS é um imposto “por dentro”, ou seja, já conta no</p><p>preço informado, enquanto o IPI é “por fora”, o que significa que o IPI é acrescido ao preço do</p><p>produto.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>72</p><p>110</p><p>Normalmente, as questões informam as alíquotas que devem ser utilizadas.</p><p>Vamos a um exemplo: a empresa KLS apresenta as seguintes informações:</p><p>▪ Custo unitário 90,00</p><p>▪ Despesas Administrativas 14%</p><p>▪ IR e CSLL 25%</p><p>▪ ICMS 18%</p><p>▪ Margem de lucro desejada 6%</p><p>Qual deve ser o preço de venda do produto? Esse tipo de questão pode ser resolvido facilmente</p><p>através da estrutura da Demonstração do Resultado (DRE). Assim:</p><p>Demonstração do Resultado R$ Base vendas Base IR</p><p>Vendas ? 100%</p><p>ICMS ? 18%</p><p>Receita líquida ? 82%</p><p>Custo dos produtos 90 ?</p><p>Lucro Bruto ? ?</p><p>Despesas administrativas ? 14%</p><p>LAIR ? ? 100%</p><p>IR e CSLL ? ? 25%</p><p>Lucro líquido ? 6% 75%</p><p>Vamos resolver de baixo para cima. Repare que o Lucro Líquido é 6% da base vendas, e 75% da</p><p>base IR. Como o LAIR é 100%, podemos calcular o percentual do LAIR sobre as vendas.</p><p>% LAIR sobre as vendas = (6% / 75%) x 100% = 8 %.</p><p>Vamos preencher esse valor na estrutura da DRE:</p><p>Demonstração do Resultado R$ Base vendas Base IR</p><p>Vendas ? 100%</p><p>ICMS ? 18%</p><p>Receita líquida ? 82%</p><p>Custo dos produtos 90 ?</p><p>Lucro Bruto ? ?</p><p>Despesas administrativas ? 14%</p><p>LAIR ? 8% 100%</p><p>IR e CSLL ? ? 25%</p><p>Lucro líquido ? 6%</p><p>75%</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>73</p><p>110</p><p>Agora, somando o percentual do LAIR de 8% com as despesas administrativas de 14%, obtemos</p><p>o Lucro Bruto de 22% das vendas brutas.</p><p>A Receita Líquida é de 82%. Para atingir o Lucro Bruto de 22%, o CPV deve ser de 82% - 22% =</p><p>60%</p><p>Até o momento, a estrutura da DRE está assim:</p><p>Demonstração do Resultado R$ Base vendas Base IR</p><p>Vendas ? 100%</p><p>ICMS ? 18%</p><p>Receita líquida ? 82%</p><p>Custo dos produtos 90 60%</p><p>Lucro Bruto ? 22%</p><p>Despesas administrativas ? 14%</p><p>LAIR ? 8% 100%</p><p>IR e CSLL ? ? 25%</p><p>Lucro líquido ? 6% 75%</p><p>Agora, para calcular o preço total, basta dividir o custo dos produtos, de $90, pelo percentual de</p><p>60%.</p><p>Preço de venda = $ 90 / 60% = $150,00</p><p>Podemos agora preencher a estrutura da DRE completa:</p><p>Demonstração do Resultado R$ Base vendas Base IR</p><p>Vendas 150 100%</p><p>ICMS 27 18%</p><p>Receita líquida 123 82%</p><p>Custo dos produtos 90 60%</p><p>Lucro Bruto 33 22%</p><p>Despesas administrativas 21 14%</p><p>LAIR 12 8% 100%</p><p>IR e CSLL 3 2% 25%</p><p>Lucro líquido 9 6% 75%</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>74</p><p>110</p><p>QUESTÕES COMENTADAS - FORMAÇÃO DE PREÇO DE</p><p>VENDAS - MULTIBANCAS</p><p>(CONSULPLAN/EXAME CFC/2018- 1) Uma empresa está fabricando e vendendo 5 mil unidades mensais</p><p>de seu produto X. Seus custos e despesas mensais são:</p><p>• Fixos: R$ 80.000,00.</p><p>• Variáveis: R$ 300.000,00.</p><p>Determine o preço de venda unitário que a empresa deveria praticar, mantendo a mesma quantidade</p><p>fabricada e vendida, bem como os custos atuais, para obter o lucro operacional de 20% do preço de venda.</p><p>A) R$ 91,50.</p><p>B) R$ 92,50.</p><p>C) R$ 95,00.</p><p>D) R$ 93,00.</p><p>Comentários:</p><p>Como a empresa vai manter a mesma quantidade, os custos e despesas mensais não se alteram.</p><p>Total de custos e despesas: $80.000 + $300.000 = $380.000</p><p>Venda ???? 100%</p><p>Custos e despesas 380.000 80%</p><p>Lucro Bruto ???? 20%</p><p>Dividindo CMV e despesas por 80%, vamos encontrar o valor da venda, que é o 100%:</p><p>Venda = $ 380.000 / 80% = $ 475.000,00.</p><p>Dividindo o valor da venda por 5000 unidades, temos o preço unitário: $ 475.000 / 5.000 = $95,00.</p><p>Gabarito: C</p><p>(FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2015 – 2) Uma Sociedade Empresária apresenta os seguintes</p><p>dados:</p><p>--- Custo de Aquisição dos produtos R$10,00</p><p>--- ICMS sobre a venda 18,00%</p><p>--- PIS sobre a venda 0,65%</p><p>--- Cofins sobre a venda 3,00%</p><p>--- Comissão sobre as vendas 5,00%</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>75</p><p>110</p><p>--- Margem líquida desejada 40,00%</p><p>Com base nos dados informados, o preço de venda mínimo do produto deve ser de, aproximadamente:</p><p>a) R$13,63.</p><p>b) R$18,18.</p><p>c) R$26,08.</p><p>d) R$29,99.</p><p>Comentários:</p><p>Podemos resolver facilmente esta questão usando a estrutura da Demonstração dos Resultados. Assim:</p><p>DRE Valor Percentual</p><p>Receita Bruta (Preço de venda)</p><p>100,00%</p><p>(-) ICMS sobre venda</p><p>-18,00%</p><p>( -) PIS sobre venda</p><p>-0,65%</p><p>(-) Cofins sobre venda</p><p>-3,00%</p><p>Receita Líquida</p><p>78,35%</p><p>Custo Mercadoria Vendida R$ 10,00 ???????</p><p>(-) Comissões sobre a venda</p><p>5,00%</p><p>Margem líquida desejada</p><p>40,00%</p><p>Receita líquida 78,35% - Comissões 5,00% = 73,35%</p><p>73,35% - CMV = 40%</p><p>CMV = 33,35%</p><p>Agora só precisamos dividir o CMV de $10,00 pelo percentual encontrado de 33,35%:</p><p>$10,00 / 33,35% = R$29,99</p><p>Aqueles versados nas artes matemáticas e aritméticas (o que infelizmente não é o meu caso...), podem</p><p>resolver assim:</p><p>100% - 18% - 0,65% - 3% - 5% - 40% = 33,35%</p><p>$10,00 / 33,35% = R$ 29,99</p><p>A DRE completa fica assim:</p><p>DRE Valor Percentual</p><p>Receita Bruta (Preço de venda) R$ 29,99 100,00%</p><p>(-) ICMS sobre venda -R$ 5,40 -18,00%</p><p>( -) PIS sobre venda -R$ 0,19 -0,65%</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>76</p><p>110</p><p>DRE Valor Percentual</p><p>(-) Cofins sobre venda -R$ 0,90 -3,00%</p><p>Receita Líquida R$ 23,50 78,35%</p><p>Custo Mercadoria Vendida -R$ 10,00 -33,34%</p><p>Lucro Bruto R$ 13,50 45,01%</p><p>(-) Comissões sobre a venda -R$ 1,50 -5,00%</p><p>Margem líquida desejada R$ 12,00 40,00%</p><p>Gabarito: D</p><p>(FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2013-2) Uma Sociedade elaborou o orçamento para o ano de</p><p>2013 com base em dados históricos do ano de 2012 e com base nas estimativas estabelecidas por seus</p><p>gestores.</p><p>_ Os seguintes dados históricos foram apresentados:</p><p>Custo das mercadorias vendidas no ano de 2012 R$ 1.050.000,00</p><p>Estoque médio do ano de 2012 R$ 175.000,00</p><p>_ Dados estimados para o ano de 2013:</p><p>Estoque médio R$ 200.000,00</p><p>Fator de multiplicação Markup 1,80</p><p>Tributos incidentes sobre a receita 20%</p><p>Considera-se que a empresa estima que o giro do estoque será igual ao de 2012 e que o preço de venda é</p><p>estabelecido, multiplicando-se o custo estimado da mercadoria. De acordo com o giro do estoque, pelo</p><p>Markup, o Lucro Bruto orçado para o ano de 2013 será de:</p><p>A) R$462.000,00.</p><p>B) R$492.800,00.</p><p>C) R$528.000,00.</p><p>D) R$678.000,00.</p><p>Comentário:</p><p>Como a empresa pretende manter o mesmo giro do estoque, podemos calcular rapidamente o custo das</p><p>mercadorias vendidas estimado para 2013 assim:</p><p>CMV 2013 = (Estoque médio 2013 / Estoque médio 2012) x CMV2012</p><p>CMV 2013 = ($200.000,00 / $175.000,00) x $1.050.000,00</p><p>CMV 2013 = $1.200.000,00</p><p>Receita 2013 = CMV 2013 x Markup</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>77</p><p>110</p><p>Receita 2013 = $1.200.000,00 x 1,80 = $2.160.000,00</p><p>Agora, é só esboçar a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE):</p><p>Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) R$</p><p>Receita Bruta 2.160.000,00</p><p>(-) Tributos sobre vendas (20%) - 432.000,00</p><p>Receita líquida 1.728.000,00</p><p>(-) Custo mercadoria vendida (CMV) - 1.200.000,00</p><p>Lucro Bruto 528.000,00</p><p>Gabarito: C</p><p>(ESAF/Analista de Comércio Exterior/MDIC/2012) Com base nos dados da tabela a seguir, pode-se</p><p>afirmar que a empresa deve fixar um preço de venda:</p><p>Despesas Gerais e Administrativas 5%</p><p>Comissões de Vendedores 5%</p><p>Tributos sobre as Vendas 10%</p><p>Margem de Lucro Desejada 10%</p><p>Custo unitário de reposição a vista R$ 14,00</p><p>Custo unitário médio dos estoques R$ 7,00</p><p>Custo unitário de reposição a prazo R$ 21,00</p><p>Dividendos a serem distribuídos 30% do lucro</p><p>a) a prazo R$ 10,00.</p><p>b) a vista R$ 21,00.</p><p>c) a vista R$ 30,00.</p><p>d) a vista R$ 10,00.</p><p>e) a prazo R$ 21,00.</p><p>Comentários:</p><p>O gabarito provisório foi a alternativa B. Mas essa questão teve seu gabarito alterado, pelos motivos abaixo:</p><p>A questão informa os seguintes custos:</p><p>• Custo unitário de reposição a vista R$ 14,00</p><p>• Custo unitário médio dos estoques R$ 7,00</p><p>• Custo unitário de reposição a prazo R$ 21,00</p><p>Devemos usar o custo unitário médio. Será esse o custo considerado na Demonstração do Resultado.</p><p>Podemos montar a seguinte estrutura, com os dados da questão:</p><p>Vendas ? 100%</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>78</p><p>110</p><p>CMV 7,00 ?</p><p>Lucro Bruto ? ?</p><p>Despesas gerais ? 5%</p><p>Comissões ? 5%</p><p>Tributos ? 10%</p><p>Margem de lucro ? 10%</p><p>Assim, o lucro bruto deve ser de 30% (para retirar despesas de 20% e sobrar 10%). Portanto:</p><p>Vendas ? 100%</p><p>CMV 7,00 70%</p><p>Lucro</p><p>Bruto ? 30%</p><p>Dividindo o CMV por 70%, achamos o preço de vendas:$ 7,00/70% = $ 10,00</p><p>A tabela completa fica assim:</p><p>Vendas 10,00 100%</p><p>CMV 7,00 70%</p><p>Lucro Bruto 3,00 30%</p><p>Despesas gerais 0,50 5%</p><p>Comissões 0,50 5%</p><p>Tributos 1,00 10%</p><p>Margem de lucro 1,00 10%</p><p>Gabarito: D</p><p>(CESGRANRIO/Petrobrás/Adm Jr/2012) Uma indústria, ao final do seu período produtivo, apresentou</p><p>as seguintes informações sobre um produto inédito que está lançando no mercado e cujo preço de</p><p>venda pretende fixar com base nos custos.</p><p>Quantidade produzida (unidades) 50.000</p><p>Matéria-prima consumida total 1.200.000</p><p>‘Mão de obra direta 600.000</p><p>Outros custos fabris 180.000</p><p>Despesas administrativas 10%</p><p>Tributos 22%</p><p>Comissão dos vendedores 3%</p><p>Margem de lucro desejada 5%</p><p>Um administrador, considerando exclusivamente as informações recebidas, sabe que o preço de venda</p><p>unitário desse produto, com base no custo por absorção a ser praticado por essa indústria, em reais, deverá</p><p>ser de</p><p>(A) 132,00</p><p>(B) 99,00</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>79</p><p>110</p><p>==1365fc==</p><p>(C) 90,00</p><p>(D) 66,00</p><p>(E) 60,00</p><p>Comentário:</p><p>Vamos resolver com a estrutura da DRE. Mas, primeiro, precisamos calcular o Custo dos produtos vendidos.</p><p>Assim:</p><p>Matéria prima + mão de obra + outros custos = $ 1.980.000</p><p>$ 1.980.000 / 50.000 unidades = 39,60</p><p>Portanto, o custo unitário é de $39,60. Vamos esboçar a DRE unitária:</p><p>R$ %</p><p>Preço de venda ? 100%</p><p>CPV 39,6 ?</p><p>Lucro bruto ? ?</p><p>Despesas administrativas ? 10%</p><p>Tributos ? 22%</p><p>Comissões vendedores ? 3%</p><p>Margem de lucro desejada ? 5%</p><p>Agora ficou fácil. Veja que as despesas somam 10%+22%+3% = 35%.</p><p>Para chegar na margem de 5%, o lucro bruto tem que ser de 40%. Assim, o CPV deve ser de 60%</p><p>Para calcular o preço de venda, fazemos 39,60 / 60% = 66,00</p><p>Gabarito: D</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>80</p><p>110</p><p>DECISÃO DE COMPRAR OU PRODUZIR</p><p>Uma importante função da contabilidade de Custos é auxiliar a administração na decisão entre</p><p>produzir ou comprar. Vamos a um exemplo simples:</p><p>A empresa KLS produz as embalagens do seu principal produto. O custo fixo refere-se ao</p><p>aluguel da fábrica, no total de $100.000, e é rateado com base na área utilizada.</p><p>As informações de custo são as seguintes:</p><p>Produto:</p><p>• Produção mensal: 1.000 unidades</p><p>• Material e mão de obra direta: $ 230/unidade</p><p>• Custos fixos atribuídos ao produto: $70.000</p><p>Custos fixos unitários = $70.000 / 1000 un. = $70 por unidades</p><p>Custo unitário total = $230 + $ 70 = $300</p><p>Embalagem:</p><p>• Produção mensal: 1.000 unidades</p><p>• Material e mão de obra direta: $ 60/unidade</p><p>• Custos fixos atribuídos às embalagens: $30.000</p><p>Custos fixos unitários = $30.000 / 1000 un. = $30 por unidades</p><p>Custo unitário total = $60 + $ 30 = $90</p><p>Um fornecedor ofereceu a venda das embalagens ao preço unitário de $ 70. A empresa deve</p><p>aceitar? (observação: não iremos considerar nenhum imposto, para efeito didático).</p><p>Á primeira vista, compensa. O custo da embalagem produzida internamente é de $ 90. O preço</p><p>oferecido pelo fornecedor é de $70. Para a produção atual, de 1.000 unidades, resulta numa</p><p>economia de $20.000 (($90 - $70) x 1000 un.).</p><p>Mas já sabemos que a análise deve ser um pouco mais profunda.</p><p>O custo fixo rateado refere-se ao aluguel da fábrica. Se a empresa desativar o setor de produção</p><p>de embalagem, o custo fixo total (o aluguel da fábrica, no valor de $100.000) permanecerá. Mas</p><p>agora será atribuído inteiramente ao produto. A comparação de custos fica assim:</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>81</p><p>110</p><p>Produção interna das embalagens:</p><p>• Produto:</p><p>Custo unitário total = $300</p><p>• Embalagens:</p><p>Custo unitário total = $90</p><p>Total produto + embalagem = $390</p><p>Já detalhamos acima o cálculo destes valores.</p><p>Embalagens adquiridas de fornecedor:</p><p>• Produto:</p><p>Produção mensal: 1.000 unidades</p><p>Material e mão de obra direta: $ 230/unidade</p><p>Custos fixos atribuídos ao produto: $100.000 (valor total do aluguel)</p><p>Custos fixos unitários: $100.000 / 1000 un. = $100 por unidades</p><p>Custo unitário total: $230 + $ 100 = $330</p><p>• Embalagens:</p><p>Preço para aquisição = $70</p><p>Total produto + embalagem = $330 + $ 70 = $400</p><p>A opção de comprar as embalagens produz um custo total maior, no valor de $400, ao invés de</p><p>$390 no caso da produção interna.</p><p>Isso ocorre devido ao custo fixo (aluguel da fábrica), que permanece e passa a ser atribuído ao</p><p>produto, no caso da compra das embalagens.</p><p>A diferença apontada ($10 por unidade) pode ser calculada diretamente, se compararmos o</p><p>custo variável da produção da embalagem com o valor da compra com o fornecedor:</p><p>Custo variável da embalagem: $60</p><p>Preço da compra com o fornecedor: $70</p><p>Ou seja, a empresa paga $10 a mais, comparando com o custo variável, e mantém os custos</p><p>fixos.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>82</p><p>110</p><p>Mas não precisa ser necessariamente assim. Se a desativação da fábrica de embalagens eliminar</p><p>parte ou mesmo a totalidade dos custos fixos, pode ser interessante aceitar a proposta do</p><p>fornecedor.</p><p>Vamos supor, no nosso exemplo, que a empresa KLS alugue duas fábricas: uma para fabricação</p><p>do produto, com aluguel de $70.000, e outra para a produção de embalagens, com aluguel de</p><p>$30.000.</p><p>Se a empresa desativar a fábrica de embalagens, poderá devolver o imóvel e não terá o custo</p><p>fixo do aluguel.</p><p>Nesse caso, a compra das embalagens é mais vantajosa:</p><p>Produção interna das embalagens:</p><p>• Produto:</p><p>Custo unitário total = $300</p><p>• Embalagens:</p><p>Custo unitário total = $90</p><p>Total produto + embalagem = $390</p><p>Embalagens adquiridas de fornecedor (supondo que o imóvel da fábrica de embalagens foi</p><p>desocupado):</p><p>• Produto:</p><p>Produção mensal: 1.000 unidades</p><p>Material e mão de obra direta: $ 230/unidade</p><p>Custos fixos atribuídos ao produto: $70.000</p><p>Custos fixos unitários: $70.000 / 1000 un. = $70 por unidades</p><p>Custo unitário total: $230 + $ 70 = $300</p><p>• Embalagens:</p><p>Preço para aquisição = $70</p><p>Total produto + embalagem = $300 + $ 70 = $370</p><p>Além da eliminação dos custos fixos, há outra possibilidade para que a proposta do fornecedor</p><p>seja interessante.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>83</p><p>110</p><p>==1365fc==</p><p>Vamos supor que a empresa produza apenas 1.000 unidades por mês devido ao espaço</p><p>disponível na fábrica de produto. Assim, a desativação da fábrica de embalagens poderia liberar</p><p>espaço para o aumento da produção (naturalmente, estamos considerando que a empresa</p><p>conseguirá vender a produção adicional pelo mesmo preço atual).</p><p>Se considerarmos que a produção mensal aumentará para 1.300 unidades o custo do produto</p><p>ficará assim:</p><p>• Produto:</p><p>Produção mensal: 1.300 unidades</p><p>Material e mão de obra direta: $ 230/unidade</p><p>Custos fixos atribuídos ao produto: $100.000 (valor total do aluguel)</p><p>Custos fixos unitários: $100.000/1300 un. = $77 por unidade (arredondamos)</p><p>Custo unitário total: $230 + $ 77 = $307</p><p>• Embalagens:</p><p>Preço para aquisição = $70</p><p>Total produto + embalagem = $307 + $ 70 = $377</p><p>Essa opção é mais vantajosa para a empresa, comparada com o custo inicial de $390 por</p><p>unidade.</p><p>O ponto a destacar é que a análise não deve ser feita apenas na estrutura de custos atual. A</p><p>empresa deve considerar possíveis</p><p>+ $</p><p>740). Os $5.000 seriam analisados nos departamentos precedentes, e os $ 540 nos</p><p>departamentos de origem. As análise e comparações de custos incorridos e o custo esperado</p><p>ficariam restritos, nessa hipótese, aos $ 3.890.</p><p>B) análise dos Custos Totais: nesse caso, seriam analisados, além dos $3.890, mais os $540</p><p>recebidos no período. Continuam de fora os $5.000, que seriam analisados no Depto anterior.</p><p>Na alternativa A, são analisados apenas os custos que efetivamente pertencem ao Depto de</p><p>Corte, e não são influenciados por critérios de rateio. Além disso, como os custos Indiretos</p><p>rateados vem de outros Deptos, lá serão analisados, sendo responsabilidade dos respectivos</p><p>Chefes.</p><p>Quanto à alternativa B, pode-se considerar que reflete melhor o custo do Depto de Corte, que</p><p>fez uso do Almoxarifado, Administração, Manutenção, e outros, e assim os valores rateados</p><p>devem ser incluídos na análise dos custos do depto de Corte.</p><p>A alternativa A é considerada a mais conveniente, pois evita as distorções geralmente causada</p><p>por rateios (como acontece na alternativa B).</p><p>Custos controláveis.</p><p>Numa primeira análise, podemos considerar que os custos incorridos no departamento são por</p><p>ele controláveis. No exemplo anterior, seria o valor de $ 3.890 para o Departamento de Corte.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>5</p><p>110</p><p>Mas vamos analisar mais profundamente. A depreciação atribuída ao Depto de Corte pode ser</p><p>causada por investimentos e compra de máquinas decidida pela administração da empresa; a</p><p>Mão de Obra Indireta de $250 pode incluir o salário do próprio chefe/gerente do departamento</p><p>(e ninguém controla o próprio salário). Pode incluir também alguns funcionários cujo salário seja</p><p>determinado pelo Diretor Industrial (e não pelo Chefe do Departamento de Corte).</p><p>Voltamos, assim, ao conceito de custo controlável: “Custos Controláveis são os que estão</p><p>diretamente sob responsabilidade e controle de uma determinada pessoa cujo desempenho se</p><p>quer controlar e analisar, e os Não Controláveis estão fora dessa responsabilidade e controle.”</p><p>Vale lembrar que os custos que não sejam controláveis pelo chefe do departamento de Corte</p><p>serão controláveis pelo Gerente de Produção; outros custos serão controláveis pelo Diretor</p><p>Industrial. Assim, não há “Custos não controláveis”. O que existe é custo não controlável em</p><p>determinado nível de responsabilidade, e que serão controlados pelo nível superior.</p><p>Custos Reais (Históricos)</p><p>Os Ativos são registrados pelo valor original, ou seja, pelo valor de aquisição (conforme o</p><p>Princípio do Registro pelo Valor Original).</p><p>Assim, a matéria prima é registrada (e será considerada no custo do produto) pelo valor histórico</p><p>de aquisição.</p><p>O mesmo ocorre com as máquinas e equipamentos de produção, que ficam registrados pelo</p><p>custo de aquisição e irão impactar o custo do produto (através da depreciação) baseado no</p><p>custo histórico.</p><p>Custos Estimados / Projetados</p><p>Para controlar os custos (e definir responsabilidade), é necessário um padrão, uma estimativa do</p><p>valor esperado. Mas a empresa não deve apenas calcular a média dos períodos passados, sem</p><p>qualquer ajuste. É necessário melhorar os números apurados pela média histórica, através de</p><p>estimativas de custos.</p><p>Segundo o Prof. Eliseu Martins: “Custos Estimados seriam melhorias técnicas introduzidas nos</p><p>custos médios passados, em função de determinadas expectativas quanto a prováveis alterações</p><p>de alguns custos, de modificação no volume de produção, de mudanças na qualidade de</p><p>materiais ou do próprio produto, introdução de tecnologias diferentes etc.” (“Contabilidade de</p><p>Custos”, pg. 311).</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>6</p><p>110</p><p>CUSTOS PADRÃO E ANÁLISE DAS VARIAÇÕES</p><p>Conceitos</p><p>Podemos definir custo padrão de três formas: o custo padrão Ideal, o custo padrão Corrente e o custo</p><p>padrão Estimado. Vamos ver abaixo as diferenças entre eles:</p><p>Custo Padrão ideal: É o que seria alcançado com o uso dos melhores materiais possíveis, com a mais</p><p>eficiente mão de obra viável, a 100% da capacidade da empresa.</p><p>Custo Padrão corrente: É o valor que a empresa fixa como meta para o próximo período para um</p><p>determinado produto ou serviço, mas com a diferença de levar em conta as deficiências sabidamente</p><p>existentes em termos de qualidade de materiais, mão de obra, equipamentos, fornecimento de energia,</p><p>etc. É um valor que a empresa considera difícil de ser alcançado, mas não impossível.</p><p>Custo Padrão estimado: É resultante dos valores observados em períodos anteriores. Considera que a</p><p>média do custo de períodos passados é um número válido e apenas efetua algumas modificações</p><p>esperadas, como o volume de produção, mudança de equipamentos etc.1</p><p>O custo padrão ideal representa, geralmente, um valor que a empresa não consegue atingir. Afinal, em</p><p>todo processo produtivo, ocorre falhas, defeitos e ineficiência.</p><p>Uma diferença entre o Custo Padrão Corrente e o Custo Ideal é que o primeiro inclui, no custo dos</p><p>produtos, algumas ineficiências da empresa; o Custo Ideal só inclui as ineficiências impossíveis de serem</p><p>eliminadas.</p><p>Podemos considerar que o Custo Corrente é uma meta de curto e médio prazos, que a empresa tem</p><p>condições de atingir; já o Custo Padrão Ideal é uma meta de longo prazo.</p><p>Já a diferença entre o custo estimado e o custo corrente é que o segundo considera alguma melhoria no</p><p>desempenho da empresa.</p><p>O custo estimado é a média histórica, modificado por alguns ajustes: volume de produção, mudança de</p><p>equipamentos etc. Já o custo corrente incorpora alguma melhoria, representa o custo que a empresa</p><p>deverá atingir se melhorar seu desempenho em determinados pontos.</p><p>Segundo o Prof. Eliseu Martins, “...o Padrão Corrente é o custo que deveria ser, enquanto o Estimado é o</p><p>que deverá ser. Aquele é o que a empresa deveria alcançar, se conseguisse atingir certos níveis de</p><p>desempenho, enquanto este é o que normalmente deverá obter” (Eliseu Martins, Op. Cit, pg. 316)</p><p>Assim, quando mencionarmos custo padrão, estaremos nos referindo ao custo padrão corrente.</p><p>1 (Eliseu Martins, “Contabilidade de Custos”)</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>7</p><p>110</p><p>Esquematizando, temos:</p><p>– Padrões Físicos E Padrões Financeiros</p><p>Os padrões físicos referem-se à quantidade, ao volume de cada fator produtivo utilizado. São, por</p><p>exemplo, quilos de matéria prima, horas de mão de obra, horas de uso de equipamentos, etc.</p><p>Já o padrão financeiro é a expressão monetária de cada recurso físico, vale dizer, é a quantificação em</p><p>moeda do custo.</p><p>Assim, o custo padrão do produto A pode ser, por exemplo:</p><p>• Matéria prima X: 2 quilos (padrão físico)</p><p>• Preço da matéria prima X: $10,00 por quilo (padrão financeiro)</p><p>• Custo padrão do Produto A: 2 kgs x $ 10,00 = $20,00</p><p>Finalidade e Utilidade Do Custo-Padrão</p><p>Há, basicamente, duas finalidades do custo-padrão:</p><p>1) A contabilização do custo através do custo-padrão; e</p><p>2) Análise das variações entre o custo real e o custo padrão (controle dos custos).</p><p>Vejamos primeiro a contabilização.</p><p>Tratamento Contábil</p><p>A empresa pode usar o custo-padrão para efetuar a contabilização do custo da empresa. Periodicamente, é</p><p>necessário apurar a diferença em relação ao custo real e ajustar.</p><p>Conforme o pronunciamento técnico CPC 16 – Estoque:</p><p>Custo Padrão</p><p>Ideal</p><p>Máxima eficiência,</p><p>100% da capacidade</p><p>Corrente</p><p>(PADRÃO)</p><p>Meta. Difícil, mas</p><p>não impossível</p><p>Estimado</p><p>Média de períodos</p><p>passados</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade</p><p>mudanças na estrutura de produção, com a diminuição dos</p><p>custos fixos ou o aumento da produção.</p><p>Há também outros fatores a considerar:</p><p>1) se a empresa tem capital de giro para aumentar a produção e consegue vendê-la ao preço</p><p>atual;</p><p>2) os riscos de depender de um fornecedor para a embalagem do produto;</p><p>3) a qualidade da embalagem produzida pelo fornecedor;</p><p>E outras considerações que envolvem a administração da empresa, e não apenas os custos.</p><p>Mas, se a decisão de comprar ou produzir não deve se basear unicamente no custo, não há</p><p>dúvida de que este é um ponto de fundamental importância para tal decisão.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>84</p><p>110</p><p>CUSTO DE OPORTUNIDADE. CUSTOS PERDIDOS. CUSTOS</p><p>IMPUTADOS.</p><p>Custo de Oportunidade</p><p>CONCEITO: O custo de oportunidade é, sinteticamente, aquilo que a empresa sacrificou por ter</p><p>preferido uma alternativa em substituição a outra.</p><p>É, repita-se, segundo Eliseu Martins, “o quanto a empresa sacrificou em termos de remuneração</p><p>por ter aplicado seus recursos em uma alternativa ao invés de outra”.</p><p>O custo de oportunidade representa, em verdade, um conceito econômico, não-contábil, daí a</p><p>sua pequena utilização na contabilidade, seja ela geral, seja ela de custos.</p><p>Se a empresa se utilizou de um terreno para montar um estacionamento para carros, por</p><p>exemplo, o custo de oportunidade representa o quanto ela deixou de ganhar por não ter</p><p>alugado o espaço.</p><p>A análise, todavia, com base tão-somente nos retornos apresentados é algo temerário, posto que</p><p>não estamos levando em consideração algo essencial: O RISCO. Quem garantiria que os clientes</p><p>guardariam carros efetivamente dentro de meu estacionamento? E quem garantia que eu</p><p>conseguiria, de pronto, alugar o galpão para terceiros?</p><p>Assim, para resolver esse problema (de riscos distintos como regra) Eliseu Martins aponta duas</p><p>soluções como viável:</p><p>1) Tomar como comparações investimento de mesmo risco; ou</p><p>2) Tomar sempre como parâmetro investimentos de risco zero (títulos do Governo Federal ou</p><p>Caderneta de Poupança).</p><p>Vamos exemplificar... A empresa acima citada investiu R$ 600.000,00 em imobilizado para seu</p><p>negócio. Resolveu montar o empreendimento (estacionamento), obtendo os seguintes</p><p>resultados:</p><p>R$</p><p>Receitas 1.000.000,00</p><p>(-) Custos totais 900.000,00</p><p>Lucro do projeto 100.000,00</p><p>Considere a inflação inexistente, um custo de oportunidade de 10% com base nos juros da</p><p>caderneta de poupança (risco zero).</p><p>Nosso custo de oportunidade é, nesta situação, R$ 60.000,00 (10% x R$ 600.000,00 – esse é o</p><p>valor que obteríamos se deixássemos no investimento de risco zero)</p><p>Se tirarmos do lucro do projeto o custo de oportunidade de R$ 60.000,00, nosso resultado/lucro</p><p>será, em verdade, de R$ 40.000,00 (100.000 – 60.000), porquanto é este o valor que</p><p>conseguimos a mais do que se tivéssemos aplicado o capital em investimento de risco zero.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>85</p><p>110</p><p>Contabilmente, este é o chamado VALOR ECONÔMICO AGREGADO (ECONOMIC VALUE</p><p>ADDED – EVA).</p><p>No nosso caso:</p><p>EVA = LUCRO CONTÁBIL – CUSTO DE OPORTUNIDADE.</p><p>EVA: 100.000,00 – 60.000,00 = R$ 40.000,00.</p><p>Custo de Oportunidade e a Taxa de Retorno</p><p>Outra hipótese que pode ser cobrada em prova é a comparação entre a avaliação constante do</p><p>custo de oportunidade de determinado investimento e o retorno que uma ou mais linhas de</p><p>produtos estão trazendo para a empresa. Senão vejamos...</p><p>A empresa Julio e Luciano LTDA fabrica os produtos X, Y, Z e W. Temos as seguintes informações:</p><p>Analisemos as hipóteses.</p><p>PRIMEIRA HIPÓTESE:</p><p>Caso o investimento feito tenha sido de R$ 500.000,00, o retorno de R$ 20.000,00 não está</p><p>sendo condizente com aquilo que esperávamos, se temos um custo de oportunidade de 10%,</p><p>por exemplo.</p><p>Neste caso, temos um retorno de 4% (20.000,00/500.000,00), enquanto esperávamos 10%. Isso</p><p>resulta numa taxa negativa de 6%.</p><p>Para este caso, alternativas como aumentar o preço de venda, bolar estratégias para aumentar o</p><p>volume de vendas, reduzir custos ou substituir o produto que apresente menor margem de</p><p>contribuição (neste caso w) são viáveis.</p><p>Caso esses esforços sejam envidados e não haja melhoria, a saída é desistir do empreendimento.</p><p>SEGUNDA HIPÓTESE:</p><p>Caso o investimento feito tenha sido de R$ 200.000,00 e tenhamos um custo de oportunidade de</p><p>5%, teremos então um resultado satisfatório, no caso concreto de 10% (20.000,00/200.000,00).</p><p>Todavia, para melhorar ainda mais a rentabilidade, podemos substituir um ou mais produtos ou</p><p>acrescentar outros produtos à linha de produção, sem a necessidade de aumentar o</p><p>investimento.</p><p>Nesta hipótese, deve ser analisada a margem de contribuição. Dos nossos produtos, seria</p><p>interessante qualquer produto que apresente margem de contribuição maior do que R$ 5.000,00</p><p>(maior que a margem de w), independentemente de a quantidade produzida ser maior ou menor.</p><p>TERCEIRA HIPÓTESE:</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>86</p><p>110</p><p>==1365fc==</p><p>Supondo um investimento de R$ 500.000,00 (retorno 20.000/500.000 = 4%).</p><p>Podemos excluir o produto que apresente menor margem de contribuição, no nosso caso w.</p><p>O produto w apresenta uma margem de R$ 5.000,00. A empresa pode desativar este produto,</p><p>reduzindo o investimento em R$ 100.000,00.</p><p>Retirando w, ainda haverá uma diminuição dos custos fixos no montante de R$ 7.000,00.</p><p>O lucro de R$ 20.000,00 se transformaria neste caso em R$ 22.000,00 (20.000,00 – 5.000 +</p><p>7.000).</p><p>Certamente, a retirada do produto da fabricação é algo interessante, posto que houve aumento</p><p>do lucro, tanto em termos absolutos (R$ 2.000,00), como em termos relativos (22.000/400.000 =</p><p>5,5%). Além disso, a empresa terá disponibilidade no montante de R$ 100.000,00 para aplicar em</p><p>outro negócio que lhe for conveniente.</p><p>Custos Perdidos (Sunk Costs)</p><p>CONCEITO: Custos perdidos são valores que já foram gastos no período e que, mesmo que</p><p>ainda não contabilizados totalmente como custos, o serão no futuro. Por isso são irrelevantes</p><p>para as tomadas de decisões, a não ser o que diz respeito a seus efeitos sobre o fluxo de caixa,</p><p>principalmente por sua influência na distribuição do Imposto de Renda ao longo dos exercícios.</p><p>(Eliseu Martins).</p><p>Alguns autores denominam a expressão custos perdidos como custos afundados, custos</p><p>passados e custos irrecuperáveis.</p><p>Custos Imputados</p><p>Segundo Eliseu Martins:</p><p>CONCEITO: Custo imputado é um valor apropriado ao produto para efeitos internos, mas não</p><p>contabilizável.</p><p>O Custo de Oportunidade é seu exemplo maior, representando o quanto está sendo o sacrifício</p><p>da empresa em empregar determinado recurso num projeto, ao invés de em outra alternativa.</p><p>Quando dissemos sobre o custo de oportunidade, dissemos que este é um valor não</p><p>contabilizável, é um conceito econômico. Este é o grande exemplo de custo imputado.</p><p>Os custos imputados não são contabilizáveis por diversas causas: são conceitos subjetivos, não</p><p>geram gastos, despesas, efetivas para a empresa, são polêmicos, são utilizados apenas para</p><p>informação gerencial, etc.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>87</p><p>110</p><p>ANÁLISE DO CUSTO DIFERENCIAL</p><p>Frequentemente, as empresas se deparam com a escolha de diferentes opções: comprar um</p><p>veículo ou alugar, fabricar ou comprar determinado produto.</p><p>O Custo Diferencial é aquele que resulta da escolha de determinada alternativa, em comparação</p><p>com as outras.</p><p>A Análise de Custos Diferenciais é uma técnica que consiste em focalizar os custos que</p><p>apresentam diferenças nas alternativas. Assim, se determinado custo for o</p><p>mesmo nas duas</p><p>alternativas, a sua análise não é importante.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>88</p><p>110</p><p>LISTA DE QUESTÕES – CUSTO PADRÃO – MULTIBANCAS</p><p>1. (FGV/SEFAZ MT/ Fiscal de Tributos Estaduais/2023) Assinale a opção que indica uma diferença entre o</p><p>custo padrão ideal e o custo padrão corrente em uma sociedade empresária.</p><p>a) O ideal representa uma meta de curto e médio prazos e o corrente, uma de longo prazo.</p><p>b) O ideal é aquele em que a sociedade empresária deveria alcançar, e o corrente, o que deverá de fato</p><p>obter.</p><p>c) O ideal utiliza aspectos teóricos e práticos da produção, e o corrente só leva em conta os práticos.</p><p>d) O ideal é mais elaborado e estudado, e o corrente parte da hipótese de que a média do passado é um</p><p>número válido para o período.</p><p>e) O ideal leva em consideração os melhores fatores de produção que a sociedade empresária deveria ter,</p><p>e o corrente leva em conta os fatores de produção que a sociedade empresária têm à sua disposição ou</p><p>pode obter no período.</p><p>2. (FGV/SEFAZ MT/ Fiscal de Tributos Estaduais/2023) Os executivos de uma fábrica de cosméticos</p><p>trabalham com uma taxa de aplicação dos custos indiretos de produção. Eles estimavam que, em</p><p>janeiro de 2023, incorreriam em custos indiretos de produção de R$800.000 e produziriam</p><p>500.000 unidades de cosméticos.</p><p>Em 31/01/23, foi constatado que os custos indiretos de produção foram de R$840.000 e que foram</p><p>produzidas 480.000 unidades.</p><p>Assinale a opção que indica a variação total dos custos indiretos de produção em valor absoluto.</p><p>a) R$32.000.</p><p>b) R$35.000.</p><p>c) R$40.000.</p><p>d) R$72.000.</p><p>e) R$75.000.</p><p>3. (FGV/CGE SC/Auditor do Estado/Ciências Contábeis/2023) O método de custeio que diz respeito ao</p><p>valor que uma entidade fixa como meta para o período seguinte, levando em consideração as</p><p>deficiências sabidamente existentes em termos de qualidade de alguns fatores como materiais,</p><p>mão-de-obra e equipamentos é o</p><p>A custeio pleno.</p><p>B custo-padrão ideal.</p><p>C custo-padrão corrente.</p><p>D custeio por absorção.</p><p>E custeio baseado em atividades.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>89</p><p>110</p><p>4. (Instituto Consulplan/IF PA/Técnico Contabilidade/2023) Uma sociedade industrial apresentou as</p><p>seguintes informações de custos referentes ao mês de fevereiro/2023:</p><p>Item</p><p>Padrão Real</p><p>Quantidade Preço Quantidade Preço</p><p>Matéria-prima 1,5 Kg R$ 2,00 2 Kg R$ 2,50</p><p>Mão de Obra direta 1 h R$ 6,00 0,6 h R$ 5,00</p><p>Considerando somente as informações apresentadas, pode-se afirmar que a variação mista (valores</p><p>arredondados)</p><p>A da MP é de 1,0 favorável e da MOD é de 2,4 desfavorável.</p><p>B da MP é de R$ 0,25 favorável e da MOD é de R$ 0,40 favorável.</p><p>C da MP é de R$ 2,00 favorável e da MOD é de R$ 3,00 desfavorável.</p><p>D da MP é de R$ 0,75 favorável e da MOD é de R$ 1,00 desfavorável.</p><p>5. (CONSULPLAN/EXAME CFC/2023.1) Uma sociedade empresária apresentou as seguintes informações:</p><p>Considerando somente as informações disponibilizadas, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para</p><p>as falsas.</p><p>( ) O produto A contribui menos do que o produto B para a cobertura dos custos e despesas fixas da</p><p>empresa, pois seus custos e despesas variáveis são mais elevados.</p><p>( ) O produto A é o que mais contribui para a cobertura dos custos e despesas fixas da empresa, pois sua</p><p>margem de contribuição é a maior dentre os produtos.</p><p>( ) O produto B é o que mais contribui para a cobertura dos custos e despesas fixas da empresa, pois</p><p>apresenta custos e despesas variáveis mais baixos do que os demais produtos.</p><p>( ) O produto C contribui negativamente para a cobertura dos custos e despesas fixas da empresa, pois</p><p>apresenta margem de contribuição negativa.</p><p>A sequência está correta em</p><p>A) F, F, V, V.</p><p>B) F, V, F, V.</p><p>C) V, F, V, F.</p><p>D) V, V, F, F.</p><p>6. (FGV/SEFAZ-MG/Auditor Fiscal/2023) Uma sociedade empresária deseja apurar o custo dos produtos</p><p>fabricados conforme a produção. Para isso utiliza uma taxa de aplicação de custos indiretos de</p><p>produção. A taxa de aplicação calculada foi de R$2,00, enquanto a taxa real dos custos indiretos</p><p>de produção foi de 2,3.</p><p>A diferença entre as taxas pode ser justificada pelas variações</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>90</p><p>110</p><p>(A) do preço de venda e do desperdício de material.</p><p>(B) do valor monetário dos custos e do preço de venda.</p><p>(C) do volume de produção e do valor monetário dos custos.</p><p>(D) da ociosidade das máquinas e do desperdício de material.</p><p>(E) do desperdício de material e da produtividade da mão de obra.</p><p>7. (CEBRASPE/SEFAZ SE/Auditor Técnico de Tributos/2022) Determinada empresa utiliza taxas</p><p>predeterminadas para alocar custos indiretos de produção às ordens de produção que realiza.</p><p>Para o bimestre recém-encerrado, utilizou a taxa de R$ 117 por hora de uso de máquina. Essa</p><p>taxa foi baseada em uma estimativa de uso de 11 mil horas-máquina bimestrais, e um custo</p><p>indireto de produção total de R$ 1,287 milhão. O custo indireto de produção efetivamente</p><p>incorrido foi de R$ 1,245 milhão, para um total de 10,8 mil horas de uso de máquina.</p><p>Considerando-se essa situação hipotética e as condições apresentadas, é correto afirmar que o montante</p><p>de custos indiretos de produção sub ou superaplicados à produção do período foi um valor</p><p>A maior que R$ 30 mil e menor que R$ 35 mil.</p><p>B menor que R$ 20 mil.</p><p>C maior que R$ 20 mil e menor que R$ 25 mil.</p><p>D maior que R$ 25 mil e menor que R$ 30 mil.</p><p>E maior que R$ 30 mil.</p><p>8. (CEBRASPE/SEFAZ SE/Auditor Técnico de Tributos/2022) Com relação ao consumo de custos gerais</p><p>variáveis de produção no processo industrial de uma empresa que utiliza o sistema de custo</p><p>padrão, verificaram-se os seguintes dados.</p><p>taxa padrão: R$ 15 por hora de mão de obra direta</p><p>hora padrão: 2,5 horas por peça</p><p>taxa realizada: R$ 14,25</p><p>hora realizada: 2,7 horas por peça</p><p>a produção do período foi de 2 mil peças</p><p>Considerando-se essa situação hipotética, é correto afirmar que, nessas condições, as variações de gastos</p><p>gerais variáveis e a variação de eficiência no uso desses recursos foram, respectivamente, de</p><p>A R$ 6.000 desfavorável e R$ 4.050 desfavorável.</p><p>B R$ 6.000 favorável e R$ 4,050 desfavorável.</p><p>C R$ 4.050 favorável e R$ 6.000 desfavorável.</p><p>D R$ 6.000 desfavorável e R$ 4.050 favorável.</p><p>E R$ 4050 desfavorável e R$ 6.000 favorável.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>91</p><p>110</p><p>Uma indústria trabalha com os seguintes custos padrões da matéria-prima utilizada para a fabricação de</p><p>seu principal produto.</p><p>• quantidade padrão: 4,0 kg</p><p>• preço padrão: R$ 4,00</p><p>• custo padrão: R$ 16,00</p><p>Os registros do mês de agosto de 2020 revelaram a utilização de 6.000 kg de matéria-prima na fabricação</p><p>de 2.000 unidades do seu principal produto. O custo de aquisição da matéria-prima utilizada foi de R$ 3,90</p><p>por quilograma.</p><p>Com base nessa situação hipotética, julgue o item que se segue.</p><p>9. (CEBRASPE/DP DF/Analista de Apoio à Assistência Judiciária/Contabilidade/2022) Em agosto de 2020,</p><p>a indústria obteve uma variação favorável de preço no valor de R$ 600.</p><p>10. (FGV/Sefaz AM/Analista do Tesouro Estadual/2022) Em consideração ao custo padrão corrente</p><p>de um produto, assinale a afirmativa correta.</p><p>A Deve partir da média do passado e introduzir algumas modificações esperadas para o período.</p><p>B Representa uma situação almejada</p><p>no longo prazo, com o uso de toda a capacidade da empresa.</p><p>C Representa o valor conseguido com o uso dos melhores materiais e considerando a máxima eficiência.</p><p>D Diz respeito ao custo observado no período anterior e é utilizado como exemplo para os períodos</p><p>seguintes.</p><p>E Diz respeito ao valor que a empresa fixa como meta para o próximo período, levando em consideração as</p><p>deficiências existentes.</p><p>11. (FGV/Sefaz AM/ Auditor Fiscal de Tributos Estaduais/(2022) Ao analisar uma situação, uma</p><p>entidade usa, como base de comparação, os custos médios passados com melhorias introduzidas</p><p>em função de determinadas expectativas em relação ao futuro.</p><p>Estes são denominados custos</p><p>A padrão.</p><p>B estimados.</p><p>C controláveis.</p><p>D não controláveis.</p><p>E por responsabilidade.</p><p>12. (FGV/MPE GO/Analista Contábil/2022) Os custos controláveis são aqueles que</p><p>A podem ser estimados com confiabilidade.</p><p>B têm variação sob controle da entidade cujo desempenho se quer analisar.</p><p>C estão diretamente sob responsabilidade de pessoa cujo desempenho se quer analisar e controlar.</p><p>D são apropriados ao produto para efeitos internos, mas não são contabilizáveis.</p><p>E têm variação de preço controlada pela entidade.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>92</p><p>110</p><p>13. (FCC/ISS MANAUS/Auditor Fiscal de Tributos Municipais/2019) A Cia. Só Máquinas, ao analisar o</p><p>desempenho operacional de seu setor produtivo, obteve as informações abaixo.</p><p>Custo-padrão</p><p>Matéria-prima 3 kg/unidade R$ 10,00/kg R$ 30,00/unidade</p><p>Custos reais</p><p>Matéria-prima 3,1 kg/unidade R$ 11,00/kg R$ 34,10/unidade</p><p>Com base nas informações acima, a variação</p><p>A do preço da matéria-prima por unidade foi R$ 1,00 desfavorável.</p><p>B de preço da matéria-prima por unidade foi R$ 3,00 desfavorável.</p><p>C da quantidade de matéria-prima por unidade foi R$ 1,00 favorável.</p><p>D mista (devida ao preço e à quantidade) por unidade foi R$ 1,10 desfavorável.</p><p>E do preço da matéria-prima por unidade foi R$ 4,10 desfavorável.</p><p>O departamento de produção de determinada empresa, que fabrica dois produtos (A e B), dispõe da</p><p>seguinte composição de custos.</p><p>incorridos no departamento</p><p>matéria-prima consumida (produto A) R$ 300.000</p><p>matéria-prima consumida (produto B) R$ 200.000</p><p>mão de obra direta (produto A) R$ 90.000</p><p>mão de obra direta (produto B) R$ 60.000</p><p>energia elétrica (produto A) R$ 30.000</p><p>energia elétrica (produto B) R$ 20.000</p><p>mão de obra indireta R$ 80.000</p><p>custos indiretos dos produtos recebidos</p><p>de outros departamentos</p><p>R$ 200.000</p><p>custos já alocados aos produtos A e B</p><p>no departamento anterior (produção recebida)</p><p>R$ 2.500.000</p><p>Com base nas informações precedentes, julgue o item que se segue, relativo a controle de custos.</p><p>14. (CEBRASPE/SEFAZ AL/Auditor Fiscal da Receita Estadual/2020) Do ponto de vista do</p><p>departamento de produção, os custos indiretos dos produtos A e B recebidos de outros</p><p>departamentos (R$ 200.000) são controláveis por natureza.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>93</p><p>110</p><p>==1365fc==</p><p>Com base nas informações precedentes, julgue o item que se segue, relativo a controle de custos.</p><p>15. (CEBRASPE/SEFAZ AL/Auditor Fiscal da Receita Estadual/2020) Do ponto de vista do</p><p>departamento de produção, os custos incorridos no departamento e alocados aos produtos A e B</p><p>(R$ 700.000) são controláveis, enquanto os custos relativos à mão de obra indireta (R$ 80.000)</p><p>são não controláveis, uma vez que não foram alocados aos produtos.</p><p>Com base nas informações precedentes, julgue o item que se segue, relativo a controle de custos.</p><p>16. (CEBRASPE/SEFAZ AL/Auditor Fiscal da Receita Estadual/2020) Do ponto de vista do</p><p>departamento de produção, os custos relativos aos produtos A e B incorridos no departamento</p><p>anterior (R$ 2.500.000) são não controláveis.</p><p>Com relação aos sistemas de custos de mercadorias e produtos vendidos e de serviços prestados e suas</p><p>aplicações gerenciais, julgue o item subsequente.</p><p>17. (CEBRASPE/SLU DF/Ciências Contábeis/2019) Situação hipotética: O cartão de custo padrão de</p><p>uma empresa que fabrica um único produto indica, para o custo de mão de obra direta, a taxa</p><p>padrão de R$ 2,50 e um custo padrão unitário de R$ 22,50. Em certo período, quando foram</p><p>produzidas 500 unidades desse produto, foram verificadas uma variação desfavorável de taxa de</p><p>mão de obra direta de R$ 870 e uma variação total favorável desse custo de R$ 930. Assertiva:</p><p>Nessa situação, a taxa efetivamente paga por hora de mão de obra direta foi superior a R$ 2,65.</p><p>18. (CEBRASPE/CAGE RS/Auditor/2018) Um pequeno frigorífico usa padrões para controlar o</p><p>consumo de uma mistura de carnes de diferentes tipos de frutos do mar de alta qualidade</p><p>utilizada como matéria-prima na fabricação de um produto para exportação: para cada quilo de</p><p>produto, são utilizados 450 gramas da mistura, ao custo de R$ 125 o quilo. Em determinado mês,</p><p>foram produzidos 2.000 kg do produto e constatadas as seguintes variações totais:</p><p>variação de preço: R$ 9.000 favorável;</p><p>variação total: R$ 3.500 desfavorável.</p><p>Nesse caso, é correto afirmar que o preço efetivamente pago pelo quilo de matéria-prima foi</p><p>A) inferior a R$ 110.</p><p>B) superior a R$ 110 e inferior a R$ 115.</p><p>C) superior a R$ 115 e inferior a R$ 120.</p><p>D) superior a R$ 120 e inferior a R$ 125.</p><p>E) superior a R$ 125.</p><p>Com referência à utilização de custos para fins de controle e gestão, julgue o próximo item.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>94</p><p>110</p><p>Situação hipotética: Uma indústria que trabalha com o sistema de custo padrão para fins gerenciais utiliza</p><p>um número padrão de horas de mão de obra direta (mod) de 0,45 hmod por unidade produzida, sendo a</p><p>sua taxa padrão de mod igual a R$ 13 por hora. Na última semana, foram fabricadas 200 unidades de seu</p><p>produto único, tendo sido verificadas variação de taxa de mod de R$ 90 favorável e variação total de mod</p><p>de R$ 40 desfavorável.</p><p>19. (CEBRASPE/EBSERH/Contabilidade/2018) Assertiva: Nessa situação, o número efetivo de horas de</p><p>mod empregadas na produção foi superior ao esperado em mais de 10%.</p><p>20. (FCC/ISS São Luís/Auditor Fiscal Tributário/2018) A Cia. das Peças, ao analisar o desempenho</p><p>operacional de seu setor produtivo, obteve as seguintes informações sobre a matéria-prima</p><p>utilizada na fabricação de determinado produto:</p><p>Variável Custo padrão Custo reais</p><p>Quantidade consumida 2 kg/unidade 2,1 kg/unidade</p><p>Preço R$ 10,00/kg R$ 9,00/kg</p><p>Total R$ 20,00/unidade R$ 18,90/unidade</p><p>Com base nessas informações, a variação</p><p>A) do preço da matéria-prima por unidade foi R$ 2,00 favorável.</p><p>B) da quantidade de matéria-prima por unidade foi R$ 1,00 favorável.</p><p>C) do preço da matéria-prima por unidade foi R$ 1,00 favorável.</p><p>D) da quantidade de matéria-prima por unidade foi R$ 0,90 desfavorável.</p><p>E) do preço da matéria-prima por unidade foi R$ 2,10 favorável.</p><p>21. (CONSULPLAN/EXAME CFC/2018- 1) Uma empresa está fabricando e vendendo 5 mil unidades</p><p>mensais de seu produto X. Seus custos e despesas mensais são:</p><p>• Fixos: R$ 80.000,00.</p><p>• Variáveis: R$ 300.000,00.</p><p>Determine o preço de venda unitário que a empresa deveria praticar, mantendo a mesma quantidade</p><p>fabricada e vendida, bem como os custos atuais, para obter o lucro operacional de 20% do preço de venda.</p><p>A) R$ 91,50.</p><p>B) R$ 92,50.</p><p>C) R$ 95,00.</p><p>D) R$ 93,00.</p><p>22. (CONSULPLAN/EXAME CFC/2018- 1) Uma indústria produz apenas um produto e utiliza apenas</p><p>uma matéria-prima em sua fabricação. A equipe de Contabilidade</p><p>Gerencial efetua mensalmente</p><p>uma confrontação entre o custo real e o custo padrão. A análise da variação (desvio) ocorrida</p><p>entre o custo padrão e o custo real da matéria-prima é parte relevante do controle de custos. A</p><p>análise da variação é feita seguindo os parâmetros ilustrados na figura a seguir.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>95</p><p>110</p><p>O custo-padrão da matéria-prima para uma unidade do produto é dado por: CP (Matéria-Prima) =1.100 kg</p><p>x R$ 150,00/kg = R$ 165.000,00. Para o mês de maio de 2018, a indústria apurou que o custo da matéria-</p><p>prima para uma unidade do produto foi igual a R$ 198.000,00. Sabe-se que em maio de 2018 o preço da</p><p>matéria sofreu um aumento de 10% em relação ao padrão e que a quantidade real por unidade de produto</p><p>foi igual a 1.200 kg. Considerando-se apenas as informações apresentadas, a variação (desvio) desfavorável</p><p>no custo matéria-prima no mês de maio de 2018 devido ao aumento no preço foi de:</p><p>A) R$ 1.500,00.</p><p>B) R$ 15.000,00.</p><p>C) R$ 16.500,00.</p><p>D) R$ 33.000,00.</p><p>23. (VUNESP/Pref. Nova Odessa/Contabilidade/2018) Uma determinada sociedade empresária adota</p><p>o sistema do custeio padrão. Ao final do exercício social, constatou que o preço efetivo de uma</p><p>unidade de matéria prima foi superior em 20% ao preço padrão, mas a quantidade efetiva das</p><p>unidades foi inferior à quantidade padrão em 25%. Portanto, em relação a esse item, houve uma</p><p>variação</p><p>A) favorável em 5%.</p><p>B) favorável em 10%.</p><p>C) nula.</p><p>D) desfavorável em 5%.</p><p>E) desfavorável em 10%.</p><p>24. (VUNESP/Câmara de Itatiba – SP/Contador/2015) O método de contabilização de acordo com o</p><p>qual os custos são atribuídos a objetos de custo com base em quantias predeterminadas é</p><p>chamado de</p><p>A Custeio ABC.</p><p>B Custeio padrão.</p><p>C Custeio pelo método RKW.</p><p>D Custeio Kaisen.</p><p>E Custeio por absorção.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>96</p><p>110</p><p>25. (FGV/PGE RO/Analista da Procuradoria/Administrador/2015) A empresa Alfa acaba de implantar</p><p>um sistema de custo-padrão, a fim de controlar a eficiência operacional no consumo dos recursos</p><p>de produção. A tabela abaixo apresenta o detalhamento das informações dos custos de produção</p><p>padrão e real da Alfa. A empresa adota método de custeio por absorção.</p><p>Descrição Descrição Dados do real unitário</p><p>Matéria-prima 4Kg x R$10,00/Kg 4Kg x R$12,00/Kg</p><p>Mão de obra direta 20 minutos x R$0,20/min 20 minutos x R$0,25/min</p><p>Custo Indireto de Fabricação (CIF) - variável 20 min-máquina x R$0,25/min 15 min-máquina x R$0,30/min</p><p>Custo Indireto de Fabricação (CIF) - fixo R$10.000,00 R$12.000,00</p><p>Volume 2000 2400</p><p>Com base nas informações apresentadas, é correto afirmar que as variações do custo variável por volume e</p><p>por preço (englobando a variação mista) foram, respectivamente:</p><p>a) R$40.000,00 desfavorável; R$2.000,00 desfavorável;</p><p>b) R$42.000,00 desfavorável; R$2.000,00 favorável;</p><p>c) R$20.400,00 desfavorável; R$21.600,00 desfavorável;</p><p>d) R$42.000,00 favorável; R$19.600,00 desfavorável;</p><p>e) R$19.600,00 desfavorável; R$20.400,00 desfavorável.</p><p>26. (FGV/TCM SP/Agente de Fiscalização/Administração/2015) A tabela abaixo apresenta a projeção</p><p>de resultados para o mês de maio de 2015 da XYZ, empresa que produz e comercializa bolos para</p><p>festas infantis.</p><p>Receita</p><p>(-) Custos variáveis</p><p>= Margem de contribuição</p><p>(-) Custos fixos</p><p>= Lucro</p><p>R$4.000,00</p><p>R$1.120,00</p><p>R$2.880,00</p><p>R$1.500,00</p><p>R$1.380,00</p><p>Essa projeção foi baseada nos seguintes parâmetros:</p><p>- preço de venda por bolo: R$50,00.</p><p>- venda projetada em unidades: 80 bolos.</p><p>- custo do material para a produção de um bolo (3Kg de material a R$3 por Kg): R$9,00.</p><p>- mão de obra direta por bolo (0,5 h a R$10,00/hora): R$5,00.</p><p>Ao término de maio, a contabilidade registrou as seguintes informações para o período:</p><p>- produção e venda em unidades: 75 bolos.</p><p>- material consumido: 250 Kg, com valor total de R$750,00.</p><p>- mão de obra direta empregada: 40 horas, ao custo total de R$400,00.</p><p>- custo fixo: R$1.510,00.</p><p>Tendo em vista os valores orçados e os valores reais apurados, é correto afirmar que as variações de preço</p><p>e de eficiência dos materiais foram, respectivamente:</p><p>a) R$10,00 e -R$5,00;</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>97</p><p>110</p><p>b) zero e -R$75,00;</p><p>c) R$75,00 e zero;</p><p>d) R$10,00 e zero;</p><p>e) R$75,00 e -R$5,00.</p><p>27. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2014-1) Uma indústria estabeleceu os seguintes padrões de</p><p>consumo de matéria-prima para cada unidade de produto fabricado:</p><p>Tipo de Matéria-Prima Quantidade Preço</p><p>A 2 kg R$1,50 por kg</p><p>B 3 m2 R$4,00 por m2</p><p>No mês de janeiro de 2014, foram produzidas 2.000 unidades de cada produto, e ocorreu o seguinte</p><p>consumo de matéria-prima:</p><p>Tipo de Matéria prima Quantidade total consumida Custo da matéria prima consumida</p><p>A 4.000 kg R$ 6.800,00</p><p>B 6500 m² R$ 26.000,00</p><p>Com base nos dados fornecidos e em relação ao custo com matéria-prima:</p><p>A) o custo padrão superou o custo real em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de preço</p><p>desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de quantidade desfavorável na matéria-prima B.</p><p>b) o custo padrão superou o custo real em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de quantidade</p><p>desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de preço desfavorável na matéria-prima B.</p><p>C) o custo real superou o custo padrão em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de preço</p><p>desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de quantidade desfavorável na matéria-prima B.</p><p>D) o custo real superou o custo padrão em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de quantidade</p><p>desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de preço desfavorável na matéria-prima B.</p><p>28. (FCC/METRO SP/Ciências Contábeis/2014) A Cia. Corta & Dobra utiliza o custo-padrão para</p><p>acompanhar o desempenho operacional do setor produtivo. O custeio por absorção é utilizado</p><p>tanto para apuração do custo real quanto para a determinação do custo-padrão. Em determinado</p><p>mês a empresa obteve as seguintes informações:</p><p>Insumo Custo-padrão Custo real</p><p>Matéria-prima</p><p>R$ 30,00 / unidade</p><p>(1,5 kg × R$ 20,00)</p><p>R$ 35,20 / unidade</p><p>(1,6 kg × R$ 22,00)</p><p>Custos indiretos fixos R$ 135.000,00 R$ 140.000,00</p><p>Quantidade produzida 9.000 unidades 10.000 unidades</p><p>Sabendo que a Cia. Corta & Dobra considera a variação mista como parte da variação do preço, é correto</p><p>afirmar que a variação</p><p>A) de quantidade de matéria-prima é de R$ 20.000,00 desfavorável.</p><p>B) de preço da matéria-prima é de R$ 27.000,00 desfavorável.</p><p>C) dos custos indiretos fixos devido ao preço é de R$ 15.000,00 desfavorável.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>98</p><p>110</p><p>D) do custo total é de R$ 46.800,00 desfavorável.</p><p>E) dos custos indiretos fixos devido à variação de volume é de R$ 5.000,00 favorável.</p><p>29. (COPS-UEL/ICMS PR/Auditor Fiscal/2012) Para produzir uma unidade do produto Beta, uma</p><p>empresa previu utilizar, em um determinado período, 10 quilos de matéria-prima ao custo de R$</p><p>20,00 por quilo. Ao final desse período, a empresa verificou que produziu 15 unidades do produto</p><p>com aumento de 20% no consumo da matéria-prima. Porém, devido à aquisição de maior</p><p>quantidade de matéria-prima, conseguiu uma redução de 10% no seu preço.</p><p>Por meio da análise do custo padrão, a variação total obtida pela empresa foi</p><p>A) favorável</p><p>em R$ 240,00.</p><p>B) favorável em R$ 300,00.</p><p>C) desfavorável em R$ 240,00.</p><p>D) desfavorável em R$ 300,00.</p><p>E) desfavorável em R$ 600,00.</p><p>30. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2012-2) Uma sociedade estabeleceu os seguintes padrões</p><p>para sua principal matéria prima e para a mão de obra direta:</p><p>Consumo Preço</p><p>Matéria-prima 2kg por unidade R$4,00/kg</p><p>Mão de obra 3 horas por unidade R$2,00/hora</p><p>--- A produção do período foi de 5.000 unidades.</p><p>--- Foram utilizados 12.000kg de matéria-prima e 15.500 horas de mão de obra direta.</p><p>--- O custo de mão obra direta foi de R$29.450,00.</p><p>--- No início do período não havia Estoque de matéria-prima.</p><p>--- Durante o período, foram comprados 50.000kg de matéria-prima ao custo total de R$205.000,00.</p><p>Considerando os dados e a apuração de custos, é CORRETO afirmar que, em relação à quantidade:</p><p>A) a variação da Matéria Prima é R$1.200,00 negativa e a variação da Mão de obra é R$1.550,00 positiva.</p><p>B) a variação da Matéria Prima é R$8.000,00 negativa e a variação da Mão de obra é R$1.000,00 negativa.</p><p>C) a variação da Matéria Prima é R$8.000,00 positiva e a variação da Mão de obra é R$1.000,00 positiva.</p><p>D) a variação da Matéria Prima é R$9.200,00 negativa e a variação da Mão de obra é R$550,00 positiva.</p><p>31. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2012-1) Uma empresa industrial estabeleceu os seguintes</p><p>padrões de custos diretos por unidade:</p><p>QUANTIDADE PREÇO</p><p>Matéria-Prima 0,5 kg R$4,00 por kg</p><p>Mão de Obra Direta 15 minutos R$10,00 por hora</p><p>Em determinado período, foram produzidos 10.000 produtos, com os seguintes custos reais:</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>99</p><p>110</p><p>QUANTIDADE PREÇO</p><p>Matéria Prima 6.500 kg R$4,20 por kg</p><p>Mão de Obra Direta 2.500 h R$12,00 por hora</p><p>Em relação aos custos apurados no período e variações do custo real em comparação ao custo padrão,</p><p>assinale a opção INCORRETA.</p><p>A) A variação no custo da matéria-prima foi de R$0,73 favorável.</p><p>B) A variação no custo de mão de obra é devido unicamente à variação no preço.</p><p>C) O custo padrão é de R$4,50, composto por R$2,00 relativo a custo de matéria prima e R$2,50 de custo</p><p>com mão de obra.</p><p>D) O custo real superou o custo padrão em R$1,23, e a diferença é devida às variações no custo da matéria-</p><p>prima e no custo da mão de obra.</p><p>32. (FUNDATEC/Prefeitura de Viamão-RS/Contador/2012) Determinada empresa utiliza o Custeio por</p><p>Absorção para a apuração dos seus custos industriais e, no período analisado, apresentou a</p><p>seguinte situação:</p><p>Custos Padrão Unitário Custo Real Unitário</p><p>Materiais Diretos R$ 220 Materiais Diretos R$ 240</p><p>Mão de Obra Direta R$ 100 Mão de Obra Direta R$ 110</p><p>Custos Indiretos R$ 75 Custos Indiretos R$ 70</p><p>A partir dessas informações, qual das afirmações abaixo está INCORRETA?</p><p>A) A expectativa na projeção dos custos para o período subestimou o custo da mão de obra direta.</p><p>B) Num mercado sem oscilação de preços, o custo com materiais diretos por unidade não irá variar, de</p><p>acordo com o volume produzido.</p><p>C) No estabelecimento do Custo-Padrão Unitário, os custos indiretos foram superestimados.</p><p>D) O Custo-Real Unitário variou favoravelmente em relação ao Custo-Padrão Unitário.</p><p>E) O Custo-Real Unitário da mão de obra direta foi superior ao estimado no Custo-Padrão Unitário.</p><p>33. (FUNDATEC/Pref. De Charqueadas–RS/Contador/2011) Considere as afirmações a seguir:</p><p>I. O Custo-Padrão Corrente representa o valor que a empresa fixa como meta para o próximo período para</p><p>um determinado produto ou serviço, considerando as deficiências existentes.</p><p>II. O Custo-Padrão Ideal representa uma meta da empresa a longo prazo, e não a fixada para o próximo</p><p>período ou para determinado mês.</p><p>III. O Custo-Padrão Ideal é extremamente abrangente, sendo uma ferramenta para utilização constante.</p><p>IV. O Custo-Padrão Corrente representa o custo que deveria ser na realidade, enquanto o Custo Estimado</p><p>representa o que deverá ser.</p><p>Considerando a nomenclatura e a classificação dos custos, quais estão corretas?</p><p>A) Apenas I, II e III.</p><p>B) Apenas I, II e IV.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>100</p><p>110</p><p>C) Apenas I, III e IV.</p><p>D) Apenas II, III e IV.</p><p>E) I, II, III e IV.</p><p>34. (CESGRANRIO/Petrobrás/Contador JR/2010) A Indústria de Plásticos Plastimóvel Ltda. trabalha</p><p>com custo-padrão. Em novembro de 2009, extraiu os seguintes dados de sua contabilidade de</p><p>custos:</p><p>Custo padrão</p><p>Custos Indiretos Variáveis (CIF Variáveis) R$ 0,80 por unidade</p><p>Custos Indiretos Fixos (CIF Fixos) R$ 600.000,00 por mês</p><p>Volume de produção prevista 120.000 unidades</p><p>Custo real</p><p>Custos Indiretos Variáveis (CIF Variáveis) R$ 0,85 por unidade</p><p>Custos Indiretos Fixos (CIF Fixos) R$ 605.000,00 por mês</p><p>Volume de produção realizada 120.500 unidades</p><p>Sabe-se que a análise dos Custos Indiretos de Fabricação (CIF), pelo critério do custo-padrão, possui dois</p><p>tipos de variação: de volume (VV) e de custos (VC).</p><p>Considerando-se exclusivamente as informações acima, a Variação de Custo (VC) dos Custos Indiretos</p><p>Variáveis (CIF variável) referente ao volume total, em reais, foi desfavorável em</p><p>(A) 5.825,50</p><p>(B) 6.025,00</p><p>(C) 6.400,00</p><p>(D) 6.425,00</p><p>(E) 6.815,00</p><p>35. (FCC/Analista/INFRAERO/2009) A empresa ASA utiliza o sistema de custo padrão. No último mês,</p><p>os valores apurados foram os seguintes:</p><p>Consumo real de matéria prima por unidade 50 kg</p><p>Preço unitário real da matéria prima utilizada na produção R$ 10,00 por Kg</p><p>Unidades produzidas 20</p><p>Consumo unitário planejado no padrão 60 kg</p><p>Custo da matéria prima (planejada no padrão) R$ 8,00 por kg</p><p>Com base nos dados acima, as variações de consumo, preço e mista, em relação ao padrão são,</p><p>respectivamente:</p><p>(A) R$ 1.600,00 desfavorável, R$ 2.200,00 favorável e R$ 200,00 desfavorável.</p><p>(B) R$ 1.600,00 favorável, R$ 2.400,00 desfavorável e R$ 400,00 favorável.</p><p>(C) R$ 2.400,00 favorável, R$ 1.600,00 desfavorável e R$ 800,00 desfavorável.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>101</p><p>110</p><p>(D) R$ 3.800,00 favorável, R$ 2.400,00 desfavorável e R$ 1.400,00 desfavorável.</p><p>(E) R$ 4.000,00 desfavorável, R$ 3.000,00 favorável e R$ 1.000,00 favorável.</p><p>36. (FCC/BAHIAGAS/Analista/Ciências Contábeis/2010) A Indústria Amaralina Ltda. utiliza custo</p><p>padrão para controle e avaliação de desempenho e tem os seguintes registros padrões para um</p><p>de seus produtos:</p><p>- Materiais diretos (2 unidades a $ 10) $ 20,</p><p>- Mão de obra direta (0,5 h a $ 20) $ 10,</p><p>- CIF fixos (0,5 h a $ 4*) $ 2,</p><p>- CIF variáveis (0,5 h a $ 8*) $ 4,</p><p>- Custo unitário padrão $ 36</p><p>*Taxa de CIF fixos baseada na atividade esperada de 2.500 horas.</p><p>Os registros dos resultados reais para o período apontaram os seguintes dados reais:</p><p>- Produção 6.000 unidades de produto,</p><p>- CIF fixos $ 12.000,</p><p>- CIF Variáveis $ 21.000,</p><p>- Materiais diretos (11.750 unidades comprados e consumidos) $ 122.200,</p><p>- Mão de obra direta (2.900 h) $ 59.160.</p><p>A variação de taxa de mão de obra foi, em $, de:</p><p>(A) 968 favorável.</p><p>(B) 1.016 desfavorável.</p><p>(C) 1.160 desfavorável.</p><p>(D) 1.240</p><p>favorável.</p><p>(E) 1.360 desfavorável.</p><p>37. (FCC/METRO/Analista – Ciências Contábeis/2010) A Cia. Industrial Nova Esperança utiliza o</p><p>método do custo padrão. No final do exercício, foi apurado que o preço efetivo de uma matéria-</p><p>prima foi 5% superior ao padrão e a quantidade utilizada foi 5% inferior ao padrão.</p><p>É correto afirmar que o custo efetivo</p><p>A) e o custo padrão foram iguais.</p><p>B) foi maior que o custo padrão em 5%.</p><p>C) foi menor que o custo padrão em 5%.</p><p>D) foi maior que o custo padrão em 0,25%.</p><p>E) foi menor que o custo padrão em 0,25%.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>102</p><p>110</p><p>38. (FCC/TJ PA/Analista Judiciário – Contabilidade/2009) A Patrocínio é uma empresa produtora de</p><p>queijos. Para sua linha de queijo minas, foi estabelecido o um padrão de consumo de 2 litros de</p><p>leite a um preço de R$ 1,20/litro para cada quilo de queijo produzido. Em determinado mês,</p><p>apurou-se que para cada quilo de queijo foram usados 2,2 litros de leite a um preço de R$ 1,10</p><p>cada litro.</p><p>Na comparação entre padrão e real, a empresa apura três tipos de variações: quantidade, preço e mista.</p><p>Sendo assim, a variação de preço da matéria-prima, em reais, foi de</p><p>(A) 0,24 desfavorável.</p><p>(B) 0,10 desfavorável.</p><p>(C) 0,10 favorável.</p><p>(D) 0,20 favorável.</p><p>(E) 0,20 desfavorável.</p><p>39. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/ICMS SP/2009) A grande finalidade do Custo Padrão é</p><p>(A) o planejamento e controle de custos.</p><p>(B) a gestão de preços.</p><p>(C) o atendimento às Normas Contábeis Brasileiras.</p><p>(D) a rentabilidade de produtos.</p><p>(E) o retorno do investimento.</p><p>40. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/ICMS SP/2009) Uma empresa utiliza em sua contabilidade o</p><p>sistema de Custo Padrão. Ao final do mês, apurou uma variação de ociosidade de mão de obra</p><p>direta, conforme o quadro abaixo:</p><p>Com base nas informações apresentadas, o valor da variação de ociosidade foi</p><p>Itens Custo padrão Custo real</p><p>Capacidade instalada 15.000 horas</p><p>Consumo de horas p/unidade 3 horas 2,5 horas</p><p>Taxa horária R$ 4,00 R$ 5,00</p><p>Produção planejada 5.000 unidades</p><p>Produção real 4.000 unidades</p><p>Total de gastos planejados R$ 60.000,00</p><p>Total de gastos reais R$ 50.000,00</p><p>(A) R$ 5.000,00 positiva.</p><p>(B) R$ 5.000,00 negativa.</p><p>(C) R$ 10.000,00 negativa.</p><p>(D) R$ 15.000,00 negativa.</p><p>(E) R$ 20.000,00 negativa.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>103</p><p>110</p><p>41. (Cesgranrio – BNDS 2009) A Indústria de Metais Ferradura Ltda. apresentou o seguinte quadro</p><p>comparativo entre custo-padrão e custo-real, em março de 2009, com valores em reais:</p><p>ITENS CUSTO-PADRÃO CUSTO-REAL</p><p>Matéria-prima 1,10 kg a 3,00/kg = 3,30 1,15 kg a 2,90/kg = 3,335</p><p>Mão de obra 0,20 h a 6,00/h = 1,20 0,25 h a 6,10/h = 1,525</p><p>Materiais Diretos 0,10 kg a 1,00/kg = 0,10 0,12 kg a 1,05/kg = 0,126</p><p>Legenda: D: Desfavorável, F: Favorável</p><p>Considerando exclusivamente os dados acima, a variação de preço da matéria-prima, em reais, montou a</p><p>A) 0,50 D</p><p>B) 0,35 F</p><p>C) 0,14 D</p><p>D) 0,11 F</p><p>E) 0,10 D</p><p>42. (Cesgranrio/ANP – Técnico em Contabilidade/2008) Dados extraídos da contabilidade de custos</p><p>da Empresa Neve & Geada Ltda.:</p><p>ITENS CUSTO-PADRÃO CUSTO-REAL</p><p>Matéria-prima X 2,50kg a 3,00/kg = 7,50 2,55kg a 3,10/kg = 7,905</p><p>Mão-de-obra Direta 0,5h a 8,00/h = 4,00 0.6h a 7,90/h = 4,74</p><p>Custos Indiretos de Produção Variáveis 2,00 por unidade 2,10 por unidade</p><p>Custos Indiretos de Produção Fixos 1.200.000,00 1.150.000,00</p><p>Unidades Produzidas 60.000 U 58.500 U</p><p>Sabe-se que o estudo das variações do custo-padrão em relação aos custos indiretos de produção (CIP)</p><p>contempla a variação de volume e a variação de custos. Com base nos dados acima, a variação de volume,</p><p>identificada nos custos indiretos de produção variáveis, em reais, foi</p><p>A) 3.000,00 desfavorável</p><p>B) 2.850,00 desfavorável</p><p>C) 2.850,00 favorável</p><p>D) 3.000,00 favorável</p><p>E) 5.850,00 favorável</p><p>43. (CONSULPLAN/INB/Analista Contábil/2006) Numa empresa fabril que trabalha com custo-padrão,</p><p>a variação do tempo da mão-de-obra direta, em certo período, foi de cem horas acima do número</p><p>previsto, que foi de mil horas. No mesmo período, a variação do custo da mão-de-direta por</p><p>unidade de tempo foi de R$0,10 abaixo do valor orçado que foi de R$1 por hora. O valor da</p><p>variação total entre o custo-padrão (CP) e o custo real (CR) foi de:</p><p>A) CP > R$110,00</p><p>B) CP < R$110,00</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>104</p><p>110</p><p>C) CP < R$10,00</p><p>D) CP > R$10,00</p><p>E) CP = R$10,00</p><p>44. (Petrobras/CESGRANRIO/Economista/2005) No início do mês passado, a Cia. Industrial RLC,</p><p>monoprodutora, elaborou seu orçamento, segundo o qual o custo-padrão de uma unidade de seu</p><p>único produto deveria custar R$10,00 por unidade. O custo-padrão considerava a matéria-prima</p><p>sendo consumida da seguinte forma:</p><p>Matéria-prima (MP): 4kg/unid. x R$ 1,00/kg</p><p>No início deste mês, verificou-se que a Cia. Industrial RLC comprou a matéria-prima a R$ 1,50/kg e</p><p>consumiu 3,5kg/unid.</p><p>Considerando, somente, essas informações, indique qual foi a variação de quantidade de matéria-prima.</p><p>(A) R$ 2,00/unid. Desfavorável</p><p>(B) R$ 1,25/unid. Desfavorável</p><p>(C) R$ 0,50/unid. Desfavorável</p><p>(D) R$ 0,50/unid. Favorável</p><p>(E) R$ 0,75/unid. Favorável</p><p>45. (VUNESP/BNDES/Contabilidade/2001) Numa companhia que utiliza o Custeio Padrão, constatou-</p><p>se que, em relação à uma determinada matéria-prima, o preço efetivo foi superior em 10% ao</p><p>preço padrão, mas a quantidade efetiva foi inferior em 5% à quantidade padrão. Houve, portanto,</p><p>uma variação do custo total efetivo da matéria-prima, em relação ao custo total padrão</p><p>A) favorável em 5%.</p><p>B) desfavorável em 5%.</p><p>C) nem favorável, nem desfavorável.</p><p>D) favorável em 4,5%.</p><p>E) desfavorável em 4,5%.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>105</p><p>110</p><p>GABARITO</p><p>1 E</p><p>2 D</p><p>3 C</p><p>4 B</p><p>5 B</p><p>6 B</p><p>7 B</p><p>8 C</p><p>9 CERTO</p><p>10 E</p><p>11 B</p><p>12 C</p><p>13 B</p><p>14 ERRADO</p><p>15 ERRADO</p><p>16 CERTO</p><p>17 CERTO</p><p>18 C</p><p>19 CERTO</p><p>20 A</p><p>21 C</p><p>22 C</p><p>23 B</p><p>24 B</p><p>25 E</p><p>26 B</p><p>27 C</p><p>28 A</p><p>29 C</p><p>30 B</p><p>31 A</p><p>32 D</p><p>33 B</p><p>34 B</p><p>35 B</p><p>36 C</p><p>37 E</p><p>38 E</p><p>39 A</p><p>40 E</p><p>41 D</p><p>42 D</p><p>43 D</p><p>44 D</p><p>45 E</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>106</p><p>110</p><p>LISTA DE QUESTÕES - FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDAS –</p><p>MULTIBANCAS</p><p>1. (Instituto Verbena/UFG/Técnico Contabilidade/2023) A empresa M. produz chocolates suíços do Tipo</p><p>X, cujo custo unitário de produção é de R$ 15,00. As despesas fixas são de 2% do preço de venda;</p><p>as despesas variáveis, de 3% do preço de venda; o imposto de renda é de 25% sobre o preço de</p><p>venda e a margem de lucro esperada é de 25%. Em março de 2023, a empresa produziu e vendeu</p><p>5.000 unidades do produto Tipo X. Qual é o preço de venda para obter o lucro esperado?</p><p>A R$ 18,75.</p><p>B R$ 23,25.</p><p>C R$ 33,33.</p><p>D R$ 38,53.</p><p>2. (CONSULPLAN/EXAME CFC/2018- 1) Uma empresa está fabricando e vendendo 5 mil unidades</p><p>mensais de seu produto X. Seus custos e despesas mensais são:</p><p>• Fixos: R$ 80.000,00.</p><p>• Variáveis: R$ 300.000,00.</p><p>Determine o preço de venda unitário que a empresa deveria praticar, mantendo a mesma quantidade</p><p>fabricada e vendida, bem como os custos atuais, para obter o lucro operacional de</p><p>20% do preço de venda.</p><p>A) R$ 91,50.</p><p>B) R$ 92,50.</p><p>C) R$ 95,00.</p><p>D) R$ 93,00.</p><p>3. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2015 – 2) Uma Sociedade Empresária apresenta os seguintes</p><p>dados:</p><p>--- Custo de Aquisição dos produtos R$ 10,00</p><p>--- ICMS sobre a venda 18,00%</p><p>--- PIS sobre a venda 0,65%</p><p>--- Cofins sobre a venda 3,00%</p><p>--- Comissão sobre as vendas 5,00%</p><p>--- Margem líquida desejada 40,00%</p><p>Com base nos dados informados, o preço de venda mínimo do produto deve ser de, aproximadamente:</p><p>a) R$13,63.</p><p>b) R$18,18.</p><p>c) R$26,08.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>107</p><p>110</p><p>d) R$29,99.</p><p>4. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2013-2) Uma Sociedade elaborou o orçamento para o ano de</p><p>2013 com base em dados históricos do ano de 2012 e com base nas estimativas estabelecidas por</p><p>seus gestores.</p><p>_ Os seguintes dados históricos foram apresentados:</p><p>Custo das mercadorias vendidas no ano de 2012 R$ 1.050.000,00</p><p>Estoque médio do ano de 2012 R$ 175.000,00</p><p>_ Dados estimados para o ano de 2013:</p><p>Estoque médio R$ 200.000,00</p><p>Fator de multiplicação Markup 1,80</p><p>Tributos incidentes sobre a receita 20%</p><p>Considera-se que a empresa estima que o giro do estoque será igual ao de 2012 e que o preço de venda é</p><p>estabelecido, multiplicando-se o custo estimado da mercadoria. De acordo com o giro do estoque, pelo</p><p>Markup, o Lucro Bruto orçado para o ano de 2013 será de:</p><p>A) R$462.000,00.</p><p>B) R$492.800,00.</p><p>C) R$528.000,00.</p><p>D) R$678.000,00.</p><p>5. (ESAF/Analista de Comércio Exterior/MDIC/2012) Com base nos dados da tabela a seguir, pode-se</p><p>afirmar que a empresa deve fixar um preço de venda:</p><p>Despesas Gerais e Administrativas 5%</p><p>Comissões de Vendedores 5%</p><p>Tributos sobre as Vendas 10%</p><p>Margem de Lucro Desejada 10%</p><p>Custo unitário de reposição a vista R$ 14,00</p><p>Custo unitário médio dos estoques R$ 7,00</p><p>Custo unitário de reposição a prazo R$ 21,00</p><p>Dividendos a serem distribuídos 30% do lucro</p><p>a) a prazo R$ 10,00.</p><p>b) a vista R$ 21,00.</p><p>c) a vista R$ 30,00.</p><p>d) a vista R$ 10,00.</p><p>e) a prazo R$ 21,00.</p><p>6. (CESGRANRIO/Petrobrás/Adm Jr/2012) Uma indústria, ao final do seu período produtivo, apresentou</p><p>as seguintes informações sobre um produto inédito que está lançando no mercado e cujo preço de</p><p>venda pretende fixar com base nos custos.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>108</p><p>110</p><p>==1365fc==</p><p>Quantidade produzida (unidades) 50.000</p><p>Matéria-prima consumida total 1.200.000</p><p>‘Mão de obra direta 600.000</p><p>Outros custos fabris 180.000</p><p>Despesas administrativas 10%</p><p>Tributos 22%</p><p>Comissão dos vendedores 3%</p><p>Margem de lucro desejada 5%</p><p>Um administrador, considerando exclusivamente as informações recebidas, sabe que o preço de venda</p><p>unitário desse produto, com base no custo por absorção a ser praticado por essa indústria, em reais, deverá</p><p>ser de</p><p>(A) 132,00</p><p>(B) 99,00</p><p>(C) 90,00</p><p>(D) 66,00</p><p>(E) 60,00</p><p>GABARITO</p><p>1 C</p><p>2 C</p><p>3 D</p><p>4 C</p><p>5 D</p><p>6 D</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>109</p><p>110</p><p>de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>8</p><p>110</p><p>==1365fc==</p><p>21. Outras formas para mensuração do custo de estoque, tais como o custo-padrão ou o</p><p>método de varejo, podem ser usadas por conveniência se os resultados se aproximarem</p><p>do custo. O custo-padrão leva em consideração os níveis normais de utilização dos</p><p>materiais e bens de consumo, da mão-de-obra e da eficiência na utilização da capacidade</p><p>produtiva. Ele deve ser regularmente revisto à luz das condições correntes. As variações</p><p>relevantes do custo-padrão em relação ao custo devem ser alocadas nas contas e nos</p><p>períodos adequados de forma a se ter os estoques de volta a seu custo.</p><p>Nesse caso, a empresa deve apurar o custo real e contabilizar as diferenças, proporcionalmente entre</p><p>Estoque e CPV.</p><p>Devemos lembrar que o uso do custo padrão, como instrumento para contabilização do custo, era</p><p>importante quando ainda não havia computadores. Imaginem o tempo que demorava fechar o estoque de</p><p>uma empresa com centenas, até milhares de componentes em estoque, “na mão”.</p><p>Atualmente, com os controles informatizados, essa função do custo padrão perdeu espaço. Mas vamos ver</p><p>como era realizada a contabilização pelo custo padrão.</p><p>Por exemplo: Uma empresa contabilizou a mão de obra direta através do custo padrão de $ 2,00 por</p><p>unidades. No primeiro trimestre de X1 produziu 10.000 unidades. No mesmo período, o custo real da mão</p><p>de obra direta foi de $21.500,00. Foram vendidas 9.000 unidades no período.</p><p>Contabilização do custo Padrão: 10.000 unidades x $2,00 = $20.000</p><p>D – Estoque de Produtos em elaboração 20.000</p><p>C – Custo padrão - MOD 20.000</p><p>Pela contabilização do custo real:</p><p>D – Custo Padrão MOD 21.500</p><p>C – Caixa (pelo pagamento sal. e encar.) 21.500</p><p>Com isso, a conta de Custo Padrão fica com um saldo devedor de $1.500, o que indica que o custo real foi</p><p>maior que o custo padrão. Como das 10.000 unidades já foram vendidas 9.000, apropriamos o excesso de</p><p>custo proporcionalmente:</p><p>D – CPV (resultado) 1.350</p><p>D – Estoque Produtos acabados 150</p><p>C – Custo padrão MOD 1.500</p><p>Neste caso, interessa apenas a diferença total entre o custo padrão e o custo real.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>9</p><p>110</p><p>Custo Padrão e Análise das Variações</p><p>Esta é a função que as bancas costumam explorar, nos concursos. Vamos examinar em detalhes, através de</p><p>exemplos e questões.</p><p>Exemplo: Uma empresa estabeleceu, para o produto A, o custo padrão de $35,00 por unidade, da seguinte</p><p>forma:</p><p>Custo padrão produto A:</p><p>• Matéria prima: 7 unidades</p><p>• Preço Matéria prima: $ 5,00 por unidade</p><p>• Custo unitário total: $ 35,00</p><p>Custo Real:</p><p>• Matéria prima: 8 unidades</p><p>• Preço Matéria prima: $ 7,00 por unidade</p><p>• Custo unitário total: $ 56,00</p><p>O custo real ficou $ 21,00 reais acima do custo padrão.</p><p>Real Padrão Variação</p><p>Quantidade (unid.) 8 7</p><p>Preço R$ 7,00 R$ 5,00</p><p>Total R$ 56,00 R$ 35,00 R$ 21,00</p><p>Apuramos a variação de $21,00, positiva. Isso é favorável ou desfavorável?</p><p>Depende da forma como a variação foi calculada:</p><p>• Real $56 – padrão $ 35 = + $ 21</p><p>Significa que o custo real foi maior que o custo padrão, portanto temos um número</p><p>positivo Desfavorável (a empresa gastou mais que o previsto).</p><p>• Padrão $ 35 – Real $ 56 = - $21</p><p>Significa que o custo padrão foi menor que o custo real, portanto temos um número</p><p>negativo Desfavorável (a empresa esperava gastar menos que o custo real)</p><p>Retornando à tabela de comparação Padrão x Real:</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>10</p><p>110</p><p>Real Padrão Variação</p><p>Quantidade (unid.) 8 7</p><p>Preço R$ 7,00 R$ 5,00</p><p>Total R$ 56,00 R$ 35,00 R$ 21,00</p><p>Para saber quanto da diferença de $21 foi devido à variação na quantidade, calculamos o custo supondo</p><p>que não houve nenhuma variação no preço:</p><p>Quantidade real 8 x preço padrão $ 5 = $ 40,00</p><p>$40 - custo padrão $ 35 = $ 5,00 desfavorável</p><p>Devemos entender o cálculo acima da seguinte forma: se o preço não se alterasse, o custo real ficaria</p><p>acima do padrão em $5 por unidade do produto A. Portanto, esse aumento foi causado pela variação no</p><p>uso da matéria prima (de 7 para 8 unidades).</p><p>Vamos calcular agora a influência da variação do preço. Para isso, vamos supor que a quantidade de</p><p>matéria prima não se alterasse, em relação ao padrão:</p><p>Preço real $ 7,00 x matéria prima padrão 7 = $49,00</p><p>$ 49,00 – custo padrão $35,00 = $14,00 desfavorável.</p><p>Vamos conciliar:</p><p>Diferença variação matéria prima $ 5,00</p><p>Diferença variação de preço $ 14,00</p><p>Total $ 19,00</p><p>Repare que não bateu. A diferença foi de $21,00, e não de $19,00. Falta calcular a variação mista. Essa</p><p>variação ocorre por sinergia entre as duas outras variações, e não pode ser atribuída nem apenas à</p><p>variação de materiais, nem à variação de preço.</p><p>Pode ser calculada assim:</p><p>Variação Matéria Prima 1 x variação preço $2,00 = $2,00.</p><p>Agora fechamos o quadro das variações:</p><p>Variação matéria prima $ 5,00</p><p>Variação de preço $ 14,00</p><p>Variação mista $ 2,00</p><p>Total $ 21,00</p><p>É importante ressaltar que esse tipo de cálculo, para finalidade de controle, normalmente é utilizado para o</p><p>custo unitário.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>11</p><p>110</p><p>Observação: no caso da mão de obra, ao invés de Quantidade, usamos o termo</p><p>“eficiência”; e ao invés de preço, usamos “taxa”.</p><p>Esquematizemos:</p><p>Método XI</p><p>Veremos, a seguir, uma “receita de bolo” (um método padronizado de resolução) para as questões de</p><p>custo padrão.</p><p>1) Identifique se é CUSTO FIXO ou CUSTO VARIÁVEL ( o método XI só funciona para custo variável, como</p><p>matéria prima ou mão de obra direta).</p><p>(Observação: no caso da mão de obra, ao invés de Quantidade, usamos o termo “eficiência”; e ao invés de</p><p>preço, usamos “taxa”.)</p><p>2) Identifique (pelas repostas da questão) se está cobrando o custo unitário ou o custo total (isto irá evitar</p><p>perda de tempo, calculando por um quando a questão cobra o outro).</p><p>3) Faça a estrutura para a resolução:</p><p>CUSTO REAL (-) PADRÃO = VARIAÇÃO</p><p>QUANT</p><p>PREÇO</p><p>TOTAL</p><p>Use sempre essa ordem, Real (-) Padrão.</p><p>4) Preencha os dados da questão</p><p>CUSTO REAL (-) PADRÃO = VARIAÇÃO</p><p>QUANT 8 7 1,00</p><p>PREÇO $7,00 $5,00 2,00</p><p>TOTAL $56,00 $35,00 $21,00</p><p>Custo</p><p>Padrão</p><p>Matéria</p><p>Prima</p><p>Quantidade</p><p>Preço</p><p>Mão de</p><p>obra</p><p>Eficiência</p><p>Taxa</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>12</p><p>110</p><p>5) Faça os cálculos da seguinte forma:</p><p>• Variação de quantidade: Comece pela variação de quantidade (-1) e multiplique pelo preço padrão.</p><p>CUSTO REAL (-) PADRÃO = VARIAÇÃO</p><p>QUANT 1,00 → comece por aqui</p><p>PREÇO $ 5,00 →e multiplique por esse número</p><p>TOTAL</p><p>• Variação de preço: Comece pela variação de preço e multiplique pela quantidade padrão:</p><p>CUSTO REAL (-) PADRÃO = VARIAÇÃO</p><p>QUANT 7 →e multiplique por esse número</p><p>PREÇO 2,00 → comece por aqui</p><p>TOTAL</p><p>• Variação Mista: multiplique as duas variações encontradas (de quantidade e preço)</p><p>CUSTO REAL (-) PADRÃO = VARIAÇÃO</p><p>QUANT 1,00 →Esse multiplique por</p><p>PREÇO 2,00 → Essa</p><p>TOTAL</p><p>Quadro completo com o cálculo das</p><p>variações:</p><p>CUSTO REAL (-) PADRÃO = VARIAÇÃO</p><p>QUANT 8 7 1,00</p><p>PREÇO $7,00 $5,00 2,00</p><p>TOTAL $56,00 $35,00 $21,00</p><p>Cálculo das variações:</p><p>Variação quantidade 1 x $ 5,00 = $ 5,00 desfavorável</p><p>Variação preço $ 2,00 x 7 = $ 14,00 desfavorável</p><p>Variação mista 1 x $ 2,00 = $ 2,00 desfavorável</p><p>Total $ 21,00 desfavorável</p><p>Agora, duas questões:</p><p>(INFRAERO/ANALISTA/2009) A empresa ASA utiliza o sistema de custo padrão. No último mês, os valores</p><p>apurados foram os seguintes:</p><p>Consumo real de matéria prima por unidade 50 kg</p><p>Preço unitário real da matéria prima utilizada na produção R$ 10,00 por Kg</p><p>Unidades produzidas 20</p><p>Consumo unitário planejado no padrão 60 kg</p><p>Custo da matéria prima (planejada no padrão) R$ 8,00 por kg</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>13</p><p>110</p><p>Com base nos dados acima, as variações de consumo, preço e mista, em relação ao padrão são,</p><p>respectivamente:</p><p>(A) R$ 1.600,00 desfavorável, R$ 2.200,00 favorável e R$ 200,00 desfavorável.</p><p>(B) R$ 1.600,00 favorável, R$ 2.400,00 desfavorável e R$ 400,00 favorável.</p><p>(C) R$ 2.400,00 favorável, R$ 1.600,00 desfavorável e R$ 800,00 desfavorável.</p><p>(D) R$ 3.800,00 favorável, R$ 2.400,00 desfavorável e R$ 1.400,00 desfavorável.</p><p>(E) R$ 4.000,00 desfavorável, R$ 3.000,00 favorável e R$ 1.000,00 favorável.</p><p>Resolução:</p><p>Trata-se de matéria prima, portanto é custo variável. Podemos usar o método XI. Por outro lado, verifica-se</p><p>pelas respostas que a questão se refere ao custo total (o que não faz o menor sentido. Enfim...)</p><p>CUSTO REAL (-) PADRÃO (=) VARIAÇÃO</p><p>Q UANT 1000 1200 -200</p><p>PREÇO $10,00 $8,00 $2,00</p><p>TO TAL $10.000,00 $9600,00 $400,00</p><p>Cálculo das variações:</p><p>Variação quantidade ( -200 x 8) = -1600 (FAVO RÁVEL, custo real <padrão)</p><p>Variação preço (2 x 1200) = 2400 (DESFAVO RÁVEL, custo real >padrão)</p><p>Variação m ista ( -200 x 2) = -400 (FAVO RÁVEL, custo real <padrão)</p><p>Total das variações 400 (DESFAVO RÁVEL, custo real >padrão)</p><p>O gabarito é a letra b.</p><p>(TJ-PA/Analista Judiciário/ Contabilidade/2009) A Patrocínio é uma empresa produtora de queijos. Para</p><p>sua linha de queijo minas, foi estabelecido o um padrão de consumo de 2 litros de leite a um preço de R$</p><p>1,20/litro para cada quilo de queijo produzido. Em determinado mês, apurou-se que para cada quilo de</p><p>queijo foram usados 2,2 litros de leite a um preço de R$ 1,10 cada litro.</p><p>Na comparação entre padrão e real, a empresa apura três tipos de variações: quantidade, preço e mista.</p><p>Sendo assim, a variação de preço da matéria-prima, em reais, foi de</p><p>0,24 desfavorável.</p><p>0,10 desfavorável.</p><p>(C) 0,10 favorável.</p><p>(D) 0,20 favorável.</p><p>(E) 0,20 desfavorável.</p><p>Resolução detalhada:</p><p>CUSTO REAL (-) CUSTO PADRÃO (=) VARIAÇÃO</p><p>Q UANT 2,2 2 0,2</p><p>PREÇO 1,1 1,2 -0,1</p><p>TO TAL 2,42 2,4 0,02</p><p>var. quant. com ece por aqui</p><p>e m ultiplique por 1,2</p><p>var. preço com ece por aqui</p><p>e m ultiplique por 2,0</p><p>Cálculo das variações:</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>14</p><p>110</p><p>Variação quantidade +0,2 x 1,2 = 0,24 desfavorável</p><p>Variação preço -0,1 x 2,0 = - 0,20 favorável Gabarito letra D</p><p>Variação m ista +0,2 x -0,1 = -0,02 favorável</p><p>Total variação 0,24-0,20-0,02 = + 0,02 desfavorável</p><p>Para facilitar a memorização, chamamos de “MÉTODO XI “.</p><p>O cálculo das variações de quantidade e preço formam um X.</p><p>E o cálculo da variação mista forma um I.</p><p>CUSTO REAL (-) CUSTO PADRÃO = VARIAÇÃO</p><p>QUANT</p><p>PREÇO</p><p>TOTAL</p><p>Para visualizar, vamos preencher a nossa tabela com valores hipotéticos:</p><p>CUSTO REAL (-) CUSTO PADRÃO = VARIAÇÃO</p><p>QUANT 30 20 10</p><p>PREÇO $7,00 $5,00 2,00</p><p>TOTAL $210,00 $100,00 $110,00</p><p>Novo formato de questões do CESPE</p><p>Meus amigos, o CESPE inovou e está apresentando um novo formato de questões de custo padrão. Além</p><p>disso, a banca passou a considerar a variação mista como parte da variação de preço.Vejamos um exemplo:</p><p>Com relação aos sistemas de custos de mercadorias e produtos vendidos e de serviços prestados e suas</p><p>aplicações gerenciais, julgue o item subsequente.</p><p>1 - (CEBRASPE (CESPE)/SLU DF/Ciências Contábeis/2019) Situação hipotética: O cartão de custo padrão</p><p>de uma empresa que fabrica um único produto indica, para o custo de mão de obra direta, a taxa padrão</p><p>de R$ 2,50 e um custo padrão unitário de R$ 22,50. Em certo período, quando foram produzidas 500</p><p>unidades desse produto, foram verificadas uma variação desfavorável de taxa de mão de obra direta de</p><p>R$ 870 e uma variação total favorável desse custo de R$ 930. Assertiva: Nessa situação, a taxa</p><p>efetivamente paga por hora de mão de obra direta foi superior a R$ 2,65.</p><p>Gabarito – CERTO</p><p>Vejamos a justificativa e o cálculo da banca:</p><p>JUSTIFICATIVA - CERTO. O custo esperado era de (9 x 500) x 2,5 = 11.250. Como a</p><p>variação total foi favorável em R$ 930, o valor gasto foi de R$ 10.320. Contudo, como a</p><p>variação de taxa foi desfavorável em R$ 870, houve um consumo efetivo de horas totais</p><p>de 3.780 = (10.320 - 870) / 2,5; logo, a taxa efetivamente paga pela hora de mão de obra</p><p>foi de, aproximadamente, R$ 2,73 (= 10.320 / 3.780).</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>15</p><p>110</p><p>Podemos calcular assim:</p><p>Real Padrão</p><p>Eficiência ?</p><p>Taxa 2,5</p><p>Total 22,5</p><p>Até aqui, só pegamos os dados da questão.</p><p>Vamos continuar:</p><p>Dividindo 22,5 por 2,5 = 9</p><p>Real Padrão</p><p>Eficiência 9</p><p>Taxa 2,5</p><p>Total 22,5</p><p>A empresa produziu 500 unidades:</p><p>500 x 9 = 4500 horas</p><p>Nossa tabela fica assim:</p><p>Real Padrão</p><p>Eficiência 4500</p><p>Taxa 2,5</p><p>Total 11.250</p><p>“Foi verificada uma variação total favorável desse custo de R$ 930”.</p><p>$11.250 - $ 930 = $ 10.320.</p><p>Real Padrão</p><p>Eficiência 4500</p><p>Taxa 2,5</p><p>Total 10320 11.250</p><p>“uma variação desfavorável de taxa de mão de obra direta de R$ 870”.</p><p>Precisamos agora descobrir a quantidade real de horas de mão de obra (eficiência). O total é 10.320; a taxa</p><p>(mão de obra) apresentou variação desfavorável de 870 (aumentou 870). Assim, a eficiência deve</p><p>apresentar variação total de $ 10.320 – $ 870 = $ 9450</p><p>$9.450 / $ 2,50 = 3.780 horas.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>16</p><p>110</p><p>Real Padrão</p><p>Eficiência 3780 4500</p><p>Taxa 2,5</p><p>Total 10320 11.250</p><p>Taxa = $10320 / 3780 horas = 2,73 → Gabarito Certo</p><p>Real Padrão</p><p>Eficiência 3780 4500</p><p>Taxa 2,73 2,5</p><p>Total 10320 11.250</p><p>E o Método XI?</p><p>Fica assim:</p><p>Real Padrão Diferença</p><p>Eficiência 3780 4500 -720</p><p>Taxa 2,730159 2,5 0,230159</p><p>Total 10320 11250 -930</p><p>Variação eficiência: -720 x $ 2,5 = $ -1800</p><p>Variação Taxa = $ 0,23 x 4500 = 1.035,71</p><p>Variação Mista = -720 x $ 0,23 = $ -165,71</p><p>Soma -1800 + 1035,71 – 165,71 = -930</p><p>Variação de Taxa + Mista = +1.035,71 – 165,71 = 870</p><p>Conclusão: O CESPE passou a considerar a variação mista dentro da taxa (ou do preço),</p><p>como alguns autores consideram mais correto.</p><p>Gabarito → CERTO</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>17</p><p>110</p><p>Custo-Padrão Aplicado ao Custo Fixo</p><p>Já vimos que o custo Fixo total não apresenta variação, em função da quantidade produzida. Mas o custo</p><p>fixo unitário varia de forma inversamente proporcional à produção. Assim, não é possível usar o Método XI</p><p>para custos fixos.</p><p>O cálculo deve ser feito da seguinte maneira:</p><p>Padrão:</p><p>• Total de Custo Fixo: $ 10.000</p><p>• Produção: 1.000 Unidades</p><p>• Custo fixo unitário</p><p>padrão: ($ 10.000 / 1000 unid.) = $ 10,00 / unid.</p><p>Real:</p><p>• Total de Custo Fixo: $ 13.000</p><p>• Produção: 800 Unidades</p><p>• Custo fixo unitário Real: (($ 13.000 / 800 unid.) = $ 16,25 / unid.</p><p>Análise:</p><p>Vamos verificar inicialmente quanto do aumento do custo fixo unitário ocorreu por causa da diminuição da</p><p>produção:</p><p>• Custo Fixo Padrão: $10.000 / produção real 800 unid. = $12,50/unid.</p><p>Portanto, o custo fixo unitário aumentou $2,50 apenas porque a produção passou de 1.000 para 800</p><p>unidades.</p><p>Agora vamos ver o impacto do aumento do custo Fixo:</p><p>• Custo fixo Real$ 13.000 – Custo fixo padrão $ 10.000 = $ 3.000</p><p>• Variação valor CF $ 3.000 / unidades produzidas 800 = $3,75</p><p>Total das variações:</p><p>Custo fixo unitário padrão $10,00</p><p>Variação quantidade $ 2,50 desfavorável</p><p>Variação de custos $ 3,75 desfavorável</p><p>Custo fixo unitário real $ 16,25</p><p>A seguir, um quesito:</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>18</p><p>110</p><p>TRE AM/Contador/2010) A empresa Ferradura utiliza o custo-padrão para acompanhar o desempenho</p><p>operacional do setor produtivo. O custeio por absorção é utilizado tanto para apuração do custo real</p><p>quanto para a determinação do custo-padrão. Em determinado mês a empresa obteve as seguintes</p><p>informações:</p><p>insumo custo padrão custo real</p><p>MP 60,00/unidade (2kg*30,00) 68,20/unidade (2,2kg*31,00)</p><p>CIF 276.000,00 280.000,00</p><p>Para a determinação dos padrões a empresa estimou uma produção de 12.000 unidades e, de fato,</p><p>produziu 10.000 unidades.</p><p>Sabendo que a empresa considera a variação mista como parte da variação do preço, com base nas</p><p>informações acima, é correto afirmar que a variação</p><p>A) dos custos indiretos fixos devido à variação de volume é de R$ 46.000,00 desfavorável.</p><p>B) de preço da matéria-prima é de R$ 20.000,00 favorável.</p><p>C) dos custos indiretos devido ao preço é de R$ 4.000,00 favorável.</p><p>D) de preço da matéria-prima é de R$ 82.000,00 desfavorável.</p><p>E) de quantidade de matéria-prima é de R$ 62.000,00 desfavorável.</p><p>Resolução detalhada:</p><p>Devemos efetuar o cálculo para os valores unitários:</p><p>Custo fixo padrão unitário = $ 276.000 / 12.000 = $ 23,00</p><p>Custo Fixo Real unitário = $ 280.000 / 10.000 = $ 28,00</p><p>Diferença: $ 5,00</p><p>Explicação da diferença:</p><p>Variação quantidade $ 276.000 / 10.000 = $ 27,60 - $ 23,00 = $ 4,60</p><p>Variação custo fixo total $280.000 - $ 276.000 = $ 4.000 / 10.000 = $0,40</p><p>Variação do custo fixo unitário $ 4,60 + $ 0,40 = $ 5,00.</p><p>A variação unitária multiplicada pela quantidade vendida indica a variação total:</p><p>Variação quantidade = $4,60 x 10.000 un. = $46.000 (gabarito)</p><p>Variação custo fixo = $ 0,40 x 10.000 un. = $4.000</p><p>O gabarito é a letra a.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>19</p><p>110</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – CUSTO PADRÃO –</p><p>MULTIBANCAS</p><p>1. (FGV/SEFAZ MT/ Fiscal de Tributos Estaduais/2023) Assinale a opção que indica uma diferença entre o</p><p>custo padrão ideal e o custo padrão corrente em uma sociedade empresária.</p><p>a) O ideal representa uma meta de curto e médio prazos e o corrente, uma de longo prazo.</p><p>b) O ideal é aquele em que a sociedade empresária deveria alcançar, e o corrente, o que deverá de fato</p><p>obter.</p><p>c) O ideal utiliza aspectos teóricos e práticos da produção, e o corrente só leva em conta os práticos.</p><p>d) O ideal é mais elaborado e estudado, e o corrente parte da hipótese de que a média do passado é um</p><p>número válido para o período.</p><p>e) O ideal leva em consideração os melhores fatores de produção que a sociedade empresária deveria ter,</p><p>e o corrente leva em conta os fatores de produção que a sociedade empresária têm à sua disposição ou</p><p>pode obter no período.</p><p>Comentário:</p><p>Podemos definir custo padrão de três formas: o custo padrão Ideal, o custo padrão Corrente e o custo</p><p>padrão Estimado. Vamos ver abaixo as diferenças entre eles:</p><p>Custo Padrão ideal: É o que seria alcançado com o uso dos melhores materiais possíveis, com a mais</p><p>eficiente mão de obra viável, a 100% da capacidade da empresa.</p><p>Custo Padrão corrente: É o valor que a empresa fixa como meta para o próximo período para um</p><p>determinado produto ou serviço, mas com a diferença de levar em conta as deficiências sabidamente</p><p>existentes em termos de qualidade de materiais, mão de obra, equipamentos, fornecimento de energia,</p><p>etc. É um valor que a empresa considera difícil de ser alcançado, mas não impossível.</p><p>Custo Padrão estimado: É resultante dos valores observados em períodos anteriores. Considera que a</p><p>média do custo de períodos passados é um número válido e apenas efetua algumas modificações</p><p>esperadas, como o volume de produção, mudança de equipamentos etc.</p><p>Vamos analisar as assertivas:</p><p>a) O ideal representa uma meta de curto e médio prazos e o corrente, uma de longo prazo.</p><p>ERRADO. O Custo Corrente é uma meta de curto e médio prazos, que a empresa tem condições de atingir;</p><p>já o Custo Padrão Ideal é uma meta de longo prazo.</p><p>b) O ideal é aquele em que a sociedade empresária deveria alcançar, e o corrente, o que deverá de fato</p><p>obter.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>20</p><p>110</p><p>ERRADO. O custo Corrente é o custo que deveria ser, enquanto o Estimado é o que deverá ser. Aquele é o</p><p>que a empresa deveria alcançar, se conseguisse atingir certos níveis de desempenho, enquanto este é o</p><p>que normalmente deverá obter</p><p>c) O ideal utiliza aspectos teóricos e práticos da produção, e o corrente só leva em conta os práticos.</p><p>ERRADO. O custo ideal considera apenas a melhor utilização teórica dos recursos, sem levar em conta as</p><p>limitações ocorridas na prática. Já o custo corrente considera os aspectos teóricos e práticos.</p><p>d) O ideal é mais elaborado e estudado, e o corrente parte da hipótese de que a média do passado é um</p><p>número válido para o período.</p><p>ERRADO. O custo corrente é mais elaborado e estudado, e o custo estimado parte da hipótese de que a</p><p>média do passado é um número válido para o período</p><p>e) O ideal leva em consideração os melhores fatores de produção que a sociedade empresária deveria ter,</p><p>e o corrente leva em conta os fatores de produção que a sociedade empresária têm à sua disposição ou</p><p>pode obter no período. CERTO.</p><p>Gabarito: E.</p><p>2. (FGV/SEFAZ MT/ Fiscal de Tributos Estaduais/2023) Os executivos de uma fábrica de cosméticos</p><p>trabalham com uma taxa de aplicação dos custos indiretos de produção. Eles estimavam que, em</p><p>janeiro de 2023, incorreriam em custos indiretos de produção de R$800.000 e produziriam</p><p>500.000 unidades de cosméticos.</p><p>Em 31/01/23, foi constatado que os custos indiretos de produção foram de R$840.000 e que foram</p><p>produzidas 480.000 unidades.</p><p>Assinale a opção que indica a variação total dos custos indiretos de produção em valor absoluto.</p><p>a) R$32.000.</p><p>b) R$35.000.</p><p>c) R$40.000.</p><p>d) R$72.000.</p><p>e) R$75.000.</p><p>Comentário:</p><p>Quando há necessidade de se conhecer o custo de um produto ou de uma ordem durante a sua execução,</p><p>deve ser usada a técnica de custos indiretos aplicados. Por essa técnica, ao invés de esperar pelo</p><p>encerramento do período para ratear os custos indiretos realmente incorridos, a empresa utiliza uma</p><p>previsão dos custos indiretos, os quais são aplicados segundo uma taxa de aplicação pré determinada.</p><p>A diferença entre a taxa estimada e a real deve ser ajustada contabilmente, no fim de cada período,</p><p>mediante distribuição aos produtos, aumentando ou diminuindo os</p><p>seus custos, levando-os aos valores</p><p>reais.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>21</p><p>110</p><p>Nesta questão, fica assim:</p><p>Taxa de aplicação dos Custos Indiretos de Produção = $ 800.000 / 500.000 unidades</p><p>Taxa de aplicação dos CIP = $1,60 por unidades.</p><p>Agora, vamos aplicar a taxa dos CIP à produção real:</p><p>480.000 unidades x $1,60 = $ 768.000</p><p>Variação = custo real – custo apurado pela taxa de aplicação</p><p>Variação = $ 840.000 - $ 768,000 = $ 72.000</p><p>Gabarito: D</p><p>3. (FGV/CGE SC/Auditor do Estado/Ciências Contábeis/2023) O método de custeio que diz respeito ao</p><p>valor que uma entidade fixa como meta para o período seguinte, levando em consideração as</p><p>deficiências sabidamente existentes em termos de qualidade de alguns fatores como materiais,</p><p>mão-de-obra e equipamentos é o</p><p>A custeio pleno.</p><p>B custo-padrão ideal.</p><p>C custo-padrão corrente.</p><p>D custeio por absorção.</p><p>E custeio baseado em atividades.</p><p>Comentários:</p><p>O Custeio Padrão é o método de contabilização de acordo com o qual os custos são atribuídos a objetos de</p><p>custo com base em quantias predeterminadas.</p><p>Podemos definir custo padrão de três formas: o custo padrão Ideal, o custo padrão Corrente e o custo</p><p>padrão Estimado. Vamos ver abaixo as diferenças entre eles:</p><p>Custo Padrão ideal: É o que seria alcançado com o uso dos melhores materiais possíveis,</p><p>com a mais eficiente mão de obra viável, a 100% da capacidade da empresa.</p><p>Custo Padrão corrente: É o valor que a empresa fixa como meta para o próximo período</p><p>para um determinado produto ou serviço, mas com a diferença de levar em conta as</p><p>deficiências sabidamente existentes em termos de qualidade de materiais, mão de obra,</p><p>equipamentos, fornecimento de energia, etc. É um valor que a empresa considera difícil</p><p>de ser alcançado, mas não impossível.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>22</p><p>110</p><p>Custo Padrão estimado: É resultante dos valores observados em períodos anteriores.</p><p>Considera que a média do custo de períodos passados é um número válido e apenas</p><p>efetua algumas modificações esperadas, como o volume de produção, mudança de</p><p>equipamentos etc.1</p><p>Esquematizando, temos:</p><p>Filtrando as palavras chaves, temos: “levando em consideração as deficiências sabidamente existentes”.</p><p>Tais características pertencem ao custo-padrão corrente.</p><p>Gabarito: C</p><p>4. (Instituto Consulplan/IF PA/Técnico Contabilidade/2023) Uma sociedade industrial apresentou as</p><p>seguintes informações de custos referentes ao mês de fevereiro/2023:</p><p>Item</p><p>Padrão Real</p><p>Quantidade Preço Quantidade Preço</p><p>Matéria-prima 1,5 Kg R$ 2,00 2 Kg R$ 2,50</p><p>Mão de Obra direta 1 h R$ 6,00 0,6 h R$ 5,00</p><p>Considerando somente as informações apresentadas, pode-se afirmar que a variação mista (valores</p><p>arredondados)</p><p>A da MP é de 1,0 favorável e da MOD é de 2,4 desfavorável.</p><p>B da MP é de R$ 0,25 favorável e da MOD é de R$ 0,40 favorável.</p><p>C da MP é de R$ 2,00 favorável e da MOD é de R$ 3,00 desfavorável.</p><p>D da MP é de R$ 0,75 favorável e da MOD é de R$ 1,00 desfavorável.</p><p>Comentários:</p><p>Trata-se de matéria prima e mão de obra, portanto são custos variáveis. Consequente, podemos usar o</p><p>método XI:</p><p>1 (Eliseu Martins, “Contabilidade de Custos”)</p><p>Custo Padrão</p><p>Ideal</p><p>Máxima eficiência,</p><p>100% da</p><p>capacidade</p><p>Corrente</p><p>(PADRÃO)</p><p>Meta. Difícil, mas</p><p>não impossível</p><p>Estimado</p><p>Média de períodos</p><p>passados</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>23</p><p>110</p><p>Observação: no caso da mão de obra, ao invés de Quantidade, usamos o termo</p><p>“eficiência”; e ao invés de preço, usamos “taxa”.</p><p>O cálculo das variações de eficiência e taxa formam um X. E o cálculo da variação mista forma um I.</p><p>REAL (-) PADRÃO = VARIAÇÃO</p><p>Eficiência</p><p>Taxa ($)</p><p>Total ($)</p><p>• Matéria-prima§</p><p>Real Padrão Diferença</p><p>Quantidade 2 1,5 -0,5</p><p>Preço 2,5 2 0,5</p><p>Total</p><p>Cálculo das variações:</p><p>• Variação quantidade: -0,5 x 2 = -1,0 (Desfavorável)</p><p>• Variação de preço: 0,5 x 1,5 = 0,75 (Desfavorável)</p><p>• Variação mista: -0,5 x 0,5 = -0,25 (Desfavorável)</p><p>Assim, temos:</p><p>A variação da quantidade da matéria prima por unidade foi de $ 1,00, desfavorável (a quantidade real foi</p><p>maior que a quantidade padrão, o que é desfavorável).</p><p>A variação do preço da matéria-prima foi de $ 0,75; desfavorável (custo real > padrão)</p><p>A variação Mista foi de $ 0,25 desfavorável (custo real > padrão)</p><p>• Mão de Obra direta</p><p>REAL (-) PADRÃO = VARIAÇÃO</p><p>Eficiência 0,6 1 0,4</p><p>Taxa ($) 5 6 1</p><p>Total ($)</p><p>Cálculo das variações:</p><p>Variação eficiência: 0,4 x $ 6 = 2,4 (Favorável)</p><p>Variação Taxa = 1 x 1 = 1 (Favorável)</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>24</p><p>110</p><p>Variação Mista = 0,4 x - 1 = 0,4 (Desfavorável)</p><p>A variação da eficiência da MOD por unidade foi de $ 2,40, favorável (a quantidade real foi menor que a</p><p>quantidade padrão, o que é favorável).</p><p>A variação da taxa da MOD foi de $ 1,00; favorável (custo real < padrão)</p><p>A variação Mista foi de $ 0,40 favorável (custo real < padrão)</p><p>Após tais cálculos, pode-se afirmar que a variação mista (valores arredondados) da MP é de R$ 0,25</p><p>favorável e da MOD é de R$ 0,40 favorável</p><p>Gabarito: B</p><p>5. (CONSULPLAN/EXAME CFC/2023.1) Uma sociedade empresária apresentou as seguintes informações:</p><p>Considerando somente as informações disponibilizadas, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para</p><p>as falsas.</p><p>( ) O produto A contribui menos do que o produto B para a cobertura dos custos e despesas fixas da</p><p>empresa, pois seus custos e despesas variáveis são mais elevados.</p><p>( ) O produto A é o que mais contribui para a cobertura dos custos e despesas fixas da empresa, pois sua</p><p>margem de contribuição é a maior dentre os produtos.</p><p>( ) O produto B é o que mais contribui para a cobertura dos custos e despesas fixas da empresa, pois</p><p>apresenta custos e despesas variáveis mais baixos do que os demais produtos.</p><p>( ) O produto C contribui negativamente para a cobertura dos custos e despesas fixas da empresa, pois</p><p>apresenta margem de contribuição negativa.</p><p>A sequência está correta em</p><p>A) F, F, V, V.</p><p>B) F, V, F, V.</p><p>C) V, F, V, F.</p><p>D) V, V, F, F.</p><p>Comentários:</p><p>Para resolver este tipo de questão, precisamos calcular a Margem de Contribuição de cada produto.</p><p>Lembramos que a Margem de Contribuição é a Receita menos os custos variáveis e menos as despesas</p><p>variáveis</p><p>Margem de Contribuição = Receita – custos variáveis – despesas variáveis</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>25</p><p>110</p><p>Item PROD. A PROD. B PROD.C</p><p>Receita de Vendas 45.000 32.000 27.000</p><p>Custos e Despesas Variáveis 22.000 20.000 29.200</p><p>Margem de Contribuição total 23.000 12.000 - 2.200</p><p>A) O produto A contribui menos que o produto B ... ERRADO, A contribui mais.</p><p>B) O produto A é o que mais contribui ... CERTO, A tem a maior margem de contribuição.</p><p>C) O produto B é o que mais contribui para a cobertura dos custos e despesas fixas... ERRADO, o produto</p><p>que mais contribui é o produto A</p><p>D) O produto C contribui negativamente para a cobertura dos custos e despesas fixas...CERTO</p><p>Assim, temos a seguinte sequência: F, V, F, V</p><p>Gabarito: B</p><p>6. (FGV/SEFAZ-MG/Auditor Fiscal/2023) Uma sociedade empresária deseja apurar o custo dos produtos</p><p>fabricados conforme a produção. Para isso utiliza uma taxa de aplicação de custos</p><p>indiretos de</p><p>produção. A taxa de aplicação calculada foi de R$2,00, enquanto a taxa real dos custos indiretos</p><p>de produção foi de 2,3.</p><p>A diferença entre as taxas pode ser justificada pelas variações</p><p>(A) do preço de venda e do desperdício de material.</p><p>(B) do valor monetário dos custos e do preço de venda.</p><p>(C) do volume de produção e do valor monetário dos custos.</p><p>(D) da ociosidade das máquinas e do desperdício de material.</p><p>(E) do desperdício de material e da produtividade da mão de obra.</p><p>Comentários:</p><p>Uma forma eficaz de se planejar e controlar custos é a partir do Custo Padrão, utilizado tanto para Custeio</p><p>por Absorção como o Custeio Variável.</p><p>Os padrões físicos referem-se à quantidade, ao volume de cada fator produtivo utilizado. São, por</p><p>exemplo, quilos de matéria prima, horas de mão de obra, horas de uso de equipamentos, etc. Já o padrão</p><p>financeiro é a expressão monetária de cada recurso físico, vale dizer, é a quantificação em moeda do custo.</p><p>Só que o consumo real de recursos tende a ser diferente do padrão. Foi o que a questão nos apresentou.</p><p>A taxa de aplicação calculada foi de R$2,00, enquanto a taxa real dos custos indiretos de produção foi de</p><p>2,3. O que pode ter causado isso?</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>26</p><p>110</p><p>De acordo com o professor Eliseu Martins, "o uso dessa Taxa estimada produzirá consequências por causa</p><p>dos erros de previsão de duas espécies: no volume de produção e no próprio valor monetário dos custos.</p><p>A diferença eventualmente existente no fim de cada período deve ser eliminada da Contabilidade</p><p>mediante distribuição aos produtos (aumentando ou reduzindo seu custo), vendidos ou ainda estocados,</p><p>levando-os a seus valores reais."</p><p>Gabarito: B</p><p>7. (CEBRASPE/SEFAZ SE/Auditor Técnico de Tributos/2022) Determinada empresa utiliza taxas</p><p>predeterminadas para alocar custos indiretos de produção às ordens de produção que realiza.</p><p>Para o bimestre recém-encerrado, utilizou a taxa de R$ 117 por hora de uso de máquina. Essa</p><p>taxa foi baseada em uma estimativa de uso de 11 mil horas-máquina bimestrais, e um custo</p><p>indireto de produção total de R$ 1,287 milhão. O custo indireto de produção efetivamente</p><p>incorrido foi de R$ 1,245 milhão, para um total de 10,8 mil horas de uso de máquina.</p><p>Considerando-se essa situação hipotética e as condições apresentadas, é correto afirmar que o montante</p><p>de custos indiretos de produção sub ou superaplicados à produção do período foi um valor</p><p>A maior que R$ 30 mil e menor que R$ 35 mil.</p><p>B menor que R$ 20 mil.</p><p>C maior que R$ 20 mil e menor que R$ 25 mil.</p><p>D maior que R$ 25 mil e menor que R$ 30 mil.</p><p>E maior que R$ 30 mil.</p><p>Comentários:</p><p>Vamos resolver com o método XI:</p><p>Observação: no caso da mão de obra, ao invés de Quantidade, usamos o termo</p><p>“eficiência”; e ao invés de preço, usamos “taxa”.</p><p>Para facilitar a memorização, chamamos de “MÉTODO XI “.</p><p>O cálculo das variações de eficiência e taxa formam um X. E o cálculo da variação mista forma um I.</p><p>REAL (-) PADRÃO = VARIAÇÃO</p><p>Eficiência</p><p>Taxa ($)</p><p>Total ($)</p><p>Sabemos que:</p><p>• Taxa Padrão = R$ 117 por hora de uso de máquina</p><p>• Eficiência Padrão = 11 mil horas-máquina bimestrais</p><p>• CIF Padrão total = R$ 1,287 milhão</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>27</p><p>110</p><p>• CIF Real total = R$ 1,245 milhão</p><p>• Eficiência Real = 10,8 mil horas de uso de máquina.</p><p>Preenchendo a nossa tabela, teríamos:</p><p>Real (-) Padrão Diferença</p><p>Eficiência (horas) 10.800 11.000 -200</p><p>Taxa ($) ? 117 ?</p><p>Total ($) 1.245.000 1.287.000 42.000</p><p>Observando nossa tabela, temos as informações necessárias para encontrar a taxa real:</p><p>Custo Padrão real = Taxa mão de obra x Eficiência</p><p>1.245.000 = Taxa mão de obra x 10.800</p><p>Eficiência =</p><p>1.245.00</p><p>10.800</p><p>= 115,2778 ≅ 115,28 horas</p><p>Fica assim:</p><p>Real (-) Padrão Diferença</p><p>Eficiência (horas) 10.800 11.000 -200</p><p>Taxa ($) 115,28 117 -1,72</p><p>Total ($) 1.245.000 1.287.000 42.000</p><p>Sabemos que:</p><p>Variação eficiência: -200 x $ 117 = -23.400 (Favorável)</p><p>Variação Taxa = -1,72 x 11.000 = -18.944,44 (Favorável)</p><p>Variação Mista = -200 x - 1,72 = 344 (Desfavorável)</p><p>Ressaltamos que o Cebraspe vem considerando variação mista dentro da taxa (ou do preço), como alguns</p><p>autores consideram mais correto. Assim, temos:</p><p>Variação eficiência: -200 x $ 117 = - 23.400 (Favorável)</p><p>Variações de gastos gerais variáveis = -18.944,44 + 344 = -18.600 (Favorável)</p><p>Considerando-se essa situação hipotética e as condições apresentadas, é correto afirmar que o montante</p><p>de custos indiretos de produção sub ou superaplicados à produção do período foi um valor menor que R$</p><p>20 mil.</p><p>Gabarito: B.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>28</p><p>110</p><p>8. (CEBRASPE/SEFAZ SE/Auditor Técnico de Tributos/2022) Com relação ao consumo de custos gerais</p><p>variáveis de produção no processo industrial de uma empresa que utiliza o sistema de custo</p><p>padrão, verificaram-se os seguintes dados.</p><p>taxa padrão: R$ 15 por hora de mão de obra direta</p><p>hora padrão: 2,5 horas por peça</p><p>taxa realizada: R$ 14,25</p><p>hora realizada: 2,7 horas por peça</p><p>a produção do período foi de 2 mil peças</p><p>Considerando-se essa situação hipotética, é correto afirmar que, nessas condições, as variações de gastos</p><p>gerais variáveis e a variação de eficiência no uso desses recursos foram, respectivamente, de</p><p>A R$ 6.000 desfavorável e R$ 4.050 desfavorável.</p><p>B R$ 6.000 favorável e R$ 4,050 desfavorável.</p><p>C R$ 4.050 favorável e R$ 6.000 desfavorável.</p><p>D R$ 6.000 desfavorável e R$ 4.050 favorável.</p><p>E R$ 4050 desfavorável e R$ 6.000 favorável.</p><p>Comentários:</p><p>Vamos resolver com o método XI:</p><p>Observação: no caso da mão de obra, ao invés de Quantidade, usamos o termo</p><p>“eficiência”; e ao invés de preço, usamos “taxa”.</p><p>Para facilitar a memorização, chamamos de “MÉTODO XI “.</p><p>O cálculo das variações de eficiência e taxa formam um X. E o cálculo da variação mista forma um I.</p><p>REAL (-) PADRÃO = VARIAÇÃO</p><p>Eficiência</p><p>Taxa ($)</p><p>Total ($)</p><p>Sabemos que:</p><p>• taxa padrão: R$ 15 por hora de mão de obra direta</p><p>• hora padrão: 2,5 horas por peça</p><p>• taxa realizada: R$ 14,25</p><p>• hora realizada: 2,7 horas por peça</p><p>• a produção do período foi de 2 mil peças</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>29</p><p>110</p><p>Preenchendo a nossa tabela, teríamos:</p><p>Real (-) Padrão Diferença</p><p>Eficiência (horas) 2,7 2,5 0,2</p><p>Taxa ($) 14,25 15 0,75</p><p>Total ($)</p><p>Fique Atento! Esses seriam os valores unitários, porém a questão informa as variações do total e da taxa</p><p>para uma produção de 2.000 unidades. Adaptando nossa tabela, temos:</p><p>Real (-) Padrão Diferença</p><p>Eficiência (horas) 5.400 5.000 400</p><p>Taxa ($) 14,25 15 -0,75</p><p>Total ($)</p><p>E o Método XI? Fica assim:</p><p>REAL (-) PADRÃO = VARIAÇÃO</p><p>Eficiência (horas) 5.400 5.000 400</p><p>Taxa ($) 14,25 15 -0,75</p><p>Total ($)</p><p>Sabemos que:</p><p>Variação eficiência: 400 x $ 15 = 6.000 (Desfavorável)</p><p>Variação Taxa = -0,75 x 5.000 = - 3.750 (Favorável)</p><p>Variação Mista = 400 x -0,75 = -300 (Favorável)</p><p>Ressaltamos que o Cebraspe vem considerando variação mista dentro da taxa (ou do preço), como alguns</p><p>autores consideram mais correto. Assim, temos:</p><p>Variação eficiência: 400 x $ 15 = 6.000 (Desfavorável)</p><p>Variações de gastos gerais variáveis = - 3.750 -300 = -4.050 (Favorável)</p><p>Gabarito: C.</p><p>Uma indústria trabalha com os seguintes custos padrões da matéria-prima utilizada para a fabricação</p><p>de</p><p>seu principal produto.</p><p>• quantidade padrão: 4,0 kg</p><p>• preço padrão: R$ 4,00</p><p>• custo padrão: R$ 16,00</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>30</p><p>110</p><p>Os registros do mês de agosto de 2020 revelaram a utilização de 6.000 kg de matéria-prima na fabricação</p><p>de 2.000 unidades do seu principal produto. O custo de aquisição da matéria-prima utilizada foi de R$ 3,90</p><p>por quilograma.</p><p>Com base nessa situação hipotética, julgue o item que se segue.</p><p>9. (CEBRASPE/DP DF/Analista de Apoio à Assistência Judiciária/Contabilidade/2022) Em agosto de 2020,</p><p>a indústria obteve uma variação favorável de preço no valor de R$ 600.</p><p>Comentários:</p><p>Vamos resolver com o método XI:</p><p>Observação: no caso da mão de obra, ao invés de Quantidade, usamos o termo</p><p>“eficiência”; e ao invés de preço, usamos “taxa”.</p><p>Para facilitar a memorização, chamamos de “MÉTODO XI “.O cálculo das variações de eficiência e taxa</p><p>formam um X. E o cálculo da variação mista forma um I.</p><p>REAL (-) PADRÃO = VARIAÇÃO</p><p>Eficiência</p><p>Taxa ($)</p><p>Total ($)</p><p>Sabemos que:</p><p>• quantidade padrão: 4,0 kg</p><p>• preço padrão: R$ 4,00</p><p>• custo padrão: R$ 16,00</p><p>• 6.000 kg de matéria-prima prima na fabricação de 2.000 unidades</p><p>• preço real da MP: R$ 3,90</p><p>Preenchendo a nossa tabela, teríamos:</p><p>Real (-) Padrão Diferença</p><p>Eficiência (kg) 6.000 kg/2.000 unidades = 3 4 -1</p><p>Taxa ($) 3,90 4 -0,1</p><p>Total ($)</p><p>16</p><p>Fique Atento! Esses seriam os valores unitários, porém a questão quer a variação do preço total para uma</p><p>produção de 2.000 unidades. Adaptando nossa tabela, temos:</p><p>Real (-) Padrão Diferença</p><p>Eficiência (kg) 6.000 2.000 x 4 = 8.000 -2.000</p><p>Taxa ($) 3,90 4 -0,1</p><p>Total ($)</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>31</p><p>110</p><p>Sabemos que:</p><p>Variação eficiência: 4 x -2.000 = -8.000 (Favorável)</p><p>Variação Taxa = 8.000 x -0,1 = - 800 (Favorável)</p><p>Variação Mista = -2.000 x -0,1 = +200 (Desfavorável)</p><p>Ressaltamos que o Cebraspe vem considerando variação mista dentro da taxa (ou do preço), como alguns</p><p>autores consideram mais correto. Assim, temos:</p><p>Variação eficiência: 4 x -2.000 = -8.000 (Favorável)</p><p>Variações preço = -800 +200 = -600 (Favorável)</p><p>Diante do exposto, é correto afirmar que em agosto de 2020, a indústria obteve uma variação favorável de</p><p>preço no valor de R$ 600.</p><p>Gabarito: Certo</p><p>10. (FGV/Sefaz AM/Analista do Tesouro Estadual/(2022) Em consideração ao custo padrão corrente</p><p>de um produto, assinale a afirmativa correta.</p><p>A Deve partir da média do passado e introduzir algumas modificações esperadas para o período.</p><p>B Representa uma situação almejada no longo prazo, com o uso de toda a capacidade da empresa.</p><p>C Representa o valor conseguido com o uso dos melhores materiais e considerando a máxima eficiência.</p><p>D Diz respeito ao custo observado no período anterior e é utilizado como exemplo para os períodos</p><p>seguintes.</p><p>E Diz respeito ao valor que a empresa fixa como meta para o próximo período, levando em consideração as</p><p>deficiências existentes.</p><p>Comentários:</p><p>Uma forma extremamente eficaz de se planejar e controlar custos é a partir do Custo Padrão, utilizado</p><p>tanto para Custeio por Absorção como o Custeio Variável.</p><p>Podemos definir custo padrão de três formas: o custo padrão Ideal, o custo padrão Corrente e o custo</p><p>padrão Estimado. Vamos ver abaixo as diferenças entre eles:</p><p>Custo Padrão ideal: É o que seria alcançado com o uso dos melhores materiais possíveis,</p><p>com a mais eficiente mão de obra viável, a 100% da capacidade da empresa.</p><p>Custo Padrão corrente: É o valor que a empresa fixa como meta para o próximo período</p><p>para um determinado produto ou serviço, mas com a diferença de levar em conta as</p><p>deficiências sabidamente existentes em termos de qualidade de materiais, mão de obra,</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>32</p><p>110</p><p>equipamentos, fornecimento de energia, etc. É um valor que a empresa considera difícil</p><p>de ser alcançado, mas não impossível.</p><p>Custo Padrão estimado: É resultante dos valores observados em períodos anteriores.</p><p>Considera que a média do custo de períodos passados é um número válido e apenas</p><p>efetua algumas modificações esperadas, como o volume de produção, mudança de</p><p>equipamentos etc.2</p><p>Esquematizando, temos:</p><p>Gabarito: E</p><p>11. (FGV/Sefaz AM/ Auditor Fiscal de Tributos Estaduais/(2022) Ao analisar uma situação, uma</p><p>entidade usa, como base de comparação, os custos médios passados com melhorias introduzidas</p><p>em função de determinadas expectativas em relação ao futuro.</p><p>Estes são denominados custos</p><p>A padrão.</p><p>B estimados.</p><p>C controláveis.</p><p>D não controláveis.</p><p>E por responsabilidade.</p><p>Comentários:</p><p>Segundo o Prof. Eliseu Martins: “Custos Estimados seriam melhorias técnicas introduzidas nos custos</p><p>médios passados, em função de determinadas expectativas quanto a prováveis alterações de alguns custos,</p><p>de modificação no volume de produção, de mudanças na qualidade de materiais ou do próprio produto,</p><p>introdução de tecnologias diferentes etc.” (“Contabilidade de Custos”, pg. 311).</p><p>Gabarito: B</p><p>2 (Eliseu Martins, “Contabilidade de Custos”)</p><p>Custo Padrão</p><p>Ideal</p><p>Máxima eficiência,</p><p>100% da</p><p>capacidade</p><p>Corrente</p><p>(PADRÃO)</p><p>Meta. Difícil, mas</p><p>não impossível</p><p>Estimado</p><p>Média de períodos</p><p>passados</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>33</p><p>110</p><p>12. (FGV/MPE GO/Analista Contábil/2022) Os custos controláveis são aqueles que</p><p>A podem ser estimados com confiabilidade.</p><p>B têm variação sob controle da entidade cujo desempenho se quer analisar.</p><p>C estão diretamente sob responsabilidade de pessoa cujo desempenho se quer analisar e controlar.</p><p>D são apropriados ao produto para efeitos internos, mas não são contabilizáveis.</p><p>E têm variação de preço controlada pela entidade.</p><p>Comentários:</p><p>“A NBC (Norma Brasileira de Contabilidade) T 16.11 - Sistema de Informação de Custos do Setor Público,</p><p>aprovada pela Resolução CFC nº 1.366, de 25 de Novembro de 2011, fornece a seguinte definição:</p><p>“Custo controlável utiliza centro de responsabilidade e atribui ao gestor apenas os custos</p><p>que ele pode controlar.”</p><p>Por esse ponto de vista, “os Custos Controláveis são os que estão diretamente sob responsabilidade e</p><p>controle de uma determinada pessoa cujo desempenho se quer controlar e analisar, e os Não</p><p>Controláveis estão fora dessa responsabilidade e controle. Não significa que Custos Não Controláveis</p><p>estejam fora da responsabilidade da empresa, mas sim da pessoa que chefia o setor em análise. O que não</p><p>é controlável pelo Chefe de Fundição, talvez o seja pela administração da Produção, pela Diretoria da</p><p>empresa ou pelos seus proprietários. Não existem de fato Custos Não Controláveis. O que existe é Custo só</p><p>controlável em nível hierárquico superior ao daquele que está sendo considerado.’ (Eliseu Martins, op.cit.,</p><p>pg. 309).</p><p>Gabarito: C</p><p>13. (FCC/ISS MANAUS/Auditor Fiscal de Tributos Municipais/2019) A Cia. Só Máquinas, ao analisar o</p><p>desempenho operacional de seu setor produtivo, obteve as informações abaixo.</p><p>Custo-padrão</p><p>Matéria-prima 3 kg/unidade R$ 10,00/kg R$ 30,00/unidade</p><p>Custos reais</p><p>Matéria-prima 3,1 kg/unidade R$ 11,00/kg R$ 34,10/unidade</p><p>Com base nas informações acima, a variação</p><p>A do preço da matéria-prima por unidade foi R$ 1,00 desfavorável.</p><p>B de preço da matéria-prima por unidade foi R$ 3,00 desfavorável.</p><p>C da quantidade de matéria-prima por unidade foi R$ 1,00 favorável.</p><p>D mista (devida ao preço e à quantidade) por unidade foi R$ 1,10 desfavorável.</p><p>E do preço da matéria-prima por unidade foi R$ 4,10 desfavorável.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>34</p><p>110</p><p>Comentários:</p><p>Trata-se de matéria prima, portanto é custo variável. Podemos usar o método XI:</p><p>Real Padrão Diferença</p><p>Quantidade 3,1 3,0 0,1</p><p>Preço 11,0 10,0 1,0</p><p>Total 34,1 30,0 4,1</p><p>Cálculo das variações:</p><p>• Variação quantidade: 0,1 x 10,0 = 1,0</p><p>• Variação de preço: -1,0 x 3,0 = 3,0</p><p>• Variação mista: 0,1 x 1,0 = 0,1</p><p>➢ Total: 1,0 + 3,0 + 0,1 = 4,1</p><p>Assim, temos:</p><p>A variação da quantidade da matéria prima por unidade foi de $ 1,00, desfavorável (a quantidade real foi</p><p>maior que a quantidade padrão, o que é desfavorável).</p><p>A variação do preço da matéria-prima foi de $ 3,00, desfavorável (custo real > padrão)</p><p>A variação Mista foi de $ 0,1 desfavorável (custo real > padrão)</p><p>Variação total: 1,0 + 3,0 + 0,1 = 4,1, desfavorável, pois o custo real foi de $34,10 e o Custo padrão de $</p><p>30,00.</p><p>Gabarito: B.</p><p>O departamento de produção de determinada empresa, que fabrica dois produtos (A e B), dispõe da</p><p>seguinte composição de custos.</p><p>incorridos no departamento</p><p>matéria-prima consumida (produto A) R$ 300.000</p><p>matéria-prima consumida (produto B) R$ 200.000</p><p>mão de obra direta (produto A) R$ 90.000</p><p>mão de obra direta (produto B) R$ 60.000</p><p>energia elétrica (produto A) R$ 30.000</p><p>energia elétrica (produto B) R$ 20.000</p><p>mão de obra indireta R$ 80.000</p><p>custos indiretos dos produtos recebidos</p><p>de outros departamentos</p><p>R$ 200.000</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>35</p><p>110</p><p>custos já alocados aos produtos A e B</p><p>no departamento anterior (produção recebida)</p><p>R$ 2.500.000</p><p>Com base nas informações precedentes, julgue o item que se segue, relativo a controle de custos.</p><p>14. (CEBRASPE/SEFAZ AL/Auditor Fiscal da Receita Estadual/2020) Do ponto de vista do</p><p>departamento de produção, os custos indiretos dos produtos A e B recebidos de outros</p><p>departamentos (R$ 200.000) são controláveis por natureza.</p><p>Comentários:</p><p>Mostramos que “os Custos Controláveis são os que estão diretamente sob responsabilidade e controle de</p><p>uma determinada pessoa cujo desempenho se quer controlar e analisar, e os Não Controláveis estão fora</p><p>dessa responsabilidade e controle. Não significa que Custos Não Controláveis estejam fora da</p><p>responsabilidade da empresa, mas sim da pessoa que chefia o setor em análise. O que não é controlável</p><p>pelo Chefe de Fundição, talvez o seja pela administração da Produção, pela Diretoria da empresa ou pelos</p><p>seus proprietários. Não existem de fato Custos Não Controláveis. O que existe é Custo só controlável em</p><p>nível hierárquico superior ao daquele que está sendo considerado.” (Eliseu Martins, op.cit., pg. 309) Assim,</p><p>os custos recebidos de outros departamentos não são controláveis pelo departamento de produção, já que</p><p>estão fora dessa responsabilidade e controle.</p><p>Gabarito: Errado.</p><p>Com base nas informações precedentes, julgue o item que se segue, relativo a controle de custos.</p><p>15. (CEBRASPE/SEFAZ AL/Auditor Fiscal da Receita Estadual/2020) Do ponto de vista do</p><p>departamento de produção, os custos incorridos no departamento e alocados aos produtos A e B</p><p>(R$ 700.000) são controláveis, enquanto os custos relativos à mão de obra indireta (R$ 80.000)</p><p>são não controláveis, uma vez que não foram alocados aos produtos.</p><p>Comentários:</p><p>Vamos dividir a assertivas em duas:</p><p>“Do ponto de vista do departamento de produção, os custos incorridos no departamento e alocados aos</p><p>produtos A e B (R$ 700.000) são controláveis(..)” CERTO.</p><p>“…enquanto os custos relativos à mão de obra indireta (R$ 80.000) são não controláveis, uma vez que não</p><p>foram alocados aos produtos”.</p><p>A rigor, todos os custos que incorrem no departamento de produção são controláveis. Mas o Professor</p><p>Eliseu Martins explica que o custo da mão de obra indireta (ou parte dele) pode ser relativo ao salário dos</p><p>gerentes e diretores do departamento, que não controlam o próprio salário.</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>36</p><p>110</p><p>Além disso, está errado mencionar que os custos de mão de obra indireta não são controláveis, uma vez</p><p>que não foram alocados aos produtos. A alocação ou não aos produtos não se refere com o fato de</p><p>determinado custo indireto ser ou não controlável.</p><p>Gabarito: Errado.</p><p>Com base nas informações precedentes, julgue o item que se segue, relativo a controle de custos.</p><p>16. (CEBRASPE/SEFAZ AL/Auditor Fiscal da Receita Estadual/2020) Do ponto de vista do</p><p>departamento de produção, os custos relativos aos produtos A e B incorridos no departamento</p><p>anterior (R$ 2.500.000) são não controláveis.</p><p>Comentários:</p><p>O Departamento de Produção só controla os custos do próprio departamento de produção. Os custos</p><p>incorridos no departamento anterior não são controláveis pelo departamento de produção.</p><p>Gabarito: Certo</p><p>Com relação aos sistemas de custos de mercadorias e produtos vendidos e de serviços prestados e suas</p><p>aplicações gerenciais, julgue o item subsequente.</p><p>17. (CEBRASPE/SLU DF/Ciências Contábeis/2019) Situação hipotética: O cartão de custo padrão de</p><p>uma empresa que fabrica um único produto indica, para o custo de mão de obra direta, a taxa</p><p>padrão de R$ 2,50 e um custo padrão unitário de R$ 22,50. Em certo período, quando foram</p><p>produzidas 500 unidades desse produto, foram verificadas uma variação desfavorável de taxa de</p><p>mão de obra direta de R$ 870 e uma variação total favorável desse custo de R$ 930. Assertiva:</p><p>Nessa situação, a taxa efetivamente paga por hora de mão de obra direta foi superior a R$ 2,65.</p><p>Comentário:</p><p>Vejamos a justificativa e o cálculo da banca:</p><p>JUSTIFICATIVA - CERTO. O custo esperado era de (9 x 500) x 2,5 = 11.250. Como a</p><p>variação total foi favorável em R$ 930, o valor gasto foi de R$ 10.320. Contudo, como a</p><p>variação de taxa foi desfavorável em R$ 870, houve um consumo efetivo de horas totais</p><p>de 3.780 = (10.320 - 870) / 2,5; logo, a taxa efetivamente paga pela hora de mão de obra</p><p>foi de, aproximadamente, R$ 2,73 (= 10.320 / 3.780).</p><p>Podemos calcular assim:</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>37</p><p>110</p><p>Real Padrão</p><p>Eficiência ?</p><p>Taxa 2,5</p><p>Total 22,5</p><p>Até aqui, só pegamos os dados da questão. Vamos continuar:</p><p>Dividindo 22,5 por 2,5 = 9</p><p>Real Padrão</p><p>Eficiência 9</p><p>Taxa 2,5</p><p>Total 22,5</p><p>A empresa produziu 500 unidades:</p><p>500 x 9 = 4500 horas</p><p>Nossa tabela fica assim:</p><p>Real Padrão</p><p>Eficiência 4500</p><p>Taxa 2,5</p><p>Total 11.250</p><p>“Foi verificada uma variação total favorável desse custo de R$ 930”.</p><p>$11.250 - $ 930 = $ 10.320.</p><p>Real Padrão</p><p>Eficiência 4500</p><p>Taxa 2,5</p><p>Total 10320 11.250</p><p>“uma variação desfavorável de taxa de mão de obra direta de R$ 870”.</p><p>Precisamos agora descobrir a quantidade real de horas de mão de obra (eficiência). O total é 10.320; a taxa</p><p>(mão de obra) apresentou variação desfavorável de 870 (aumentou 870). Assim, a eficiência deve</p><p>apresentar variação total de $ 10.320 – $ 870 = $ 9450</p><p>$9.450 / $ 2,50 = 3.780 horas.</p><p>Real Padrão</p><p>Eficiência 3780 4500</p><p>Taxa 2,5</p><p>Total 10320 11.250</p><p>Luciano Rosa, Júlio Cardozo</p><p>Aula 04</p><p>Concursos da Área Fiscal - Curso Básico de Contabilidade de Custos</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>38</p><p>110</p><p>Taxa = $10320 / 3780</p>

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