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<p>Oceanos</p><p>Uma Introdução a Biologia</p><p>Marinha e a Oceanografia</p><p>Biologia Marinha & Oceanografia</p><p>♠Podemos definir Oceanografia como a Ciência que estuda os Oceanos,</p><p>seus aspectos físicos, químicos, geológicos e biológicos.</p><p>♠A primeira vez em que se utilizou à palavra oceanografia foi no ano de</p><p>1584, na língua francesa, Océanographie, mas por pouco tempo. Muito</p><p>depois, no ano 1880 retorna ao alemão na forma Oceanographie. Nessa</p><p>mesma época surgem ao mesmo tempo em outras línguas:</p><p>oceanography, em inglês; oceanografía, em espanhol.</p><p>♠Na língua portuguesa, a palavra oceanografia aparece no final do</p><p>século XIX.</p><p>♠A formação desta palavra foi baseada no vocábulo geografia. Sobre o</p><p>modelo da palavra geologia se encontra oceanologia, registrada pela</p><p>primeira vez na língua inglesa - oceanology - em 1864. Há alguns que</p><p>defendem a definição mais completa de oceanologia, por significar o</p><p>estudo dos oceanos ou ciência dos oceanos, mas a forma que ganhou</p><p>mais popularidade foi oceanografia, que significa descrição dos oceanos.</p><p>Historia da Oceanografia</p><p>♠ O começo da oceanografia como uma ciência</p><p>propriamente dita se dá em 1872, quando C. W.</p><p>Thomson e John Murray (oceanógrafo) fizeram a</p><p>expedição Challenger (1872-76). Foi por volta desta</p><p>época que várias nações concluíram que se devia</p><p>investir no estudo dos oceanos (vendo o oceano</p><p>como rota comercial). Várias nações enviaram</p><p>expedições (assim como alguns indivíduos e</p><p>instituições privadas), e institutos dedicados ao</p><p>estudo da oceanografia foram criados.</p><p>Historia da Oceanografia</p><p>♠A H.M.S. Challenger, corveta a vapor com 68,8 metros de</p><p>comprimento, e 2306 toneladas de deslocação, que entre</p><p>Dezembro de 1872 e Maio de 1876, efetuou a viagem de circum-</p><p>navegação que é considerada como o nascimento da oceanografia</p><p>moderna.</p><p>A Expedição Challenger realizada no período de 1872 a 1876 foi um excursão científica</p><p>[1] que devido a suas múltiplas descobertas estabeleceu as bases</p><p>da Oceanografia, ciência que estuda os oceanos. A expedição foi nomeado lembrando</p><p>a corveta HMS Challenger (1858) da Marinha Real Britânica, principal navio utilizado na</p><p>expedição.</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Expedi%C3%A7%C3%A3o_Challenger</p><p>Historia da Oceanografia</p><p>Wallace e Darwin</p><p>Alfred Russel Wallace</p><p>foi um naturalista, geógrafo, antropólogo e biólogo britânico.</p><p>Em fevereiro de 1858, durante uma jornada de pesquisa nas Ilhas</p><p>Molucas, Indonésia, Wallace escreveu um ensaio no qual praticamente</p><p>definia as bases da teoria da evolução e enviou-o a Charles Darwin, com</p><p>quem mantinha correspondência, pedindo ao colega uma avaliação do</p><p>mérito de sua teoria, bem como o encaminhamento do manuscrito</p><p>ao geólogo Charles Lyell.[1]</p><p>Wallace foi o primeiro a propor a distribuição geográfica das espécies</p><p>animais e, como tal, é considerado um dos precursores da ecologia e da</p><p>biogeografia e, por vezes, chamado de "Pai da Biogeografia".</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Alfred_Russel_Wallace#cite_note-1</p><p>OCEANOGRAFIA NO BRASIL</p><p>• ♠ Logo após a descoberta do Brasil, seu território já começou a ser</p><p>representado em cartas náuticas ou constou de portulanos (espécie</p><p>de roteiro náutico) que permitiram aos colonizadores retornarem aos</p><p>locais desejados da costa. Assim, pode-se afirmar que Oceanografia</p><p>brasileira iniciou-se com a cartografia. Em 1500 já aparecia a</p><p>representação de um trecho do litoral brasileiro em desenho de Juan</p><p>de la Cosa; 2 anos depois, o país aparece representado no</p><p>planisfério de Cantino e, em 1508 o roteiro de Duarte Pacheco</p><p>Pereira, traz valiosas informações sobre a costa do Brasil.</p><p>O Planisfério de Cantino (1502)</p><p>Oceanografia</p><p>♠A pesquisa oceanográfica acadêmica originou-se com o pesquisador</p><p>francês Wladimir Besnard (1890-1960), convidado pelo governo do estado</p><p>de São Paulo para organizar o Instituto Paulista de Oceanografia (criado</p><p>através de Decreto-Lei em dezembro de 1946), sendo então a primeira</p><p>instituição nacional dedicada à investigação dos recursos vivos, minerais e</p><p>energéticos do mar brasileiro. Em 1950, foi publicado pelo Instituto recém-</p><p>criado, primeiro periódico nacional na área de Oceanografia.</p><p>♠ Em 1950, o Instituto Paulista de Oceanografia foi incorporado à</p><p>Universidade de São Paulo (USP), recebendo o nome de Instituto</p><p>Oceanográfico. Dois anos após, foi contratado pelo Instituto, o islandês</p><p>Ingvar Emilsson, considerado o primeiro oceanógrafo físico acadêmico</p><p>brasileiro. Em 1967, chegou ao Brasil o navio oceanográfico da USP</p><p>Professor Wladimir Besnard, construído na Noruega.</p><p>Noc. Prof. Besnard</p><p>PROANTAR (1982)</p><p>No ano de instituição do PROANTAR (1982), o Brasil adquiriu o navio-</p><p>polar dinamarquês "Thala Dan", que foi renomeado "Navio de Apoio</p><p>Oceanográfico (NApOc) Barão de Teffé". Naquele ano, a embarcação</p><p>procedeu ao reconhecimento hidrográfico, oceanográfico e meteorológico de</p><p>porções do continente Antártico com vistas a selecionar um local para a</p><p>instalação de uma base brasileira. Em 12 de setembro de 1983, como</p><p>resultado desta primeira expedição (designada Operação Antártica I, o Brasil</p><p>foi reconhecido como Parte Consultiva do tratado da Antártica.</p><p>O Brasil realizou sua primeira expedição oficial</p><p>à Antártica no verão 1982/1983, com o navio apoio oceanográfico NApOc</p><p>Barão de Tefé, da Marinha do Brasil, e o navio oceanográfico NOc. Prof.</p><p>Wladimir Besnad da USP. Os navios zarparam do porto de Rio Grande,</p><p>estado do Rio Grande do Sul, em 26 de dezembro de 1982, com grande</p><p>festividade e cobertura da imprensa. A bordo do NApOc Barão de Teffé</p><p>havia 88 pessoas, entre militares, cientistas, jornalistas e convidados. No</p><p>NOc W. Besnard estavam a bordo oito pesquisadores dois técnicos, um</p><p>médico e um engenheiro eletrônico além de uma tripulação composta por 24</p><p>homens.</p><p>NAVIO DE APOIO OCEANOGRÁFICO</p><p>BARÃO DE TEFFÉ (H 42)</p><p>Navio Oceanográfico</p><p>Almirante Saldanha</p><p>Navio Oceanográfico Almirante</p><p>Saldanha</p><p>Navio Oceanográfico Almirante</p><p>Saldanha</p><p>• 1989</p><p>• Em 11 de junho, comemorou 55º Aniversário da Mostra de Armamento, tendo</p><p>sido realizada a bordo evento comemorativo que contou com a presença do</p><p>Diretor da DHN, CA Luiz Philippe da Costa Fernandes. Até essa data, havia</p><p>atingido as marcas de 685.605 milhas navegadas, 4.675,5 dias de mar, 7.988</p><p>estações e 130 comissões oceanográficas.</p><p>• 1990</p><p>• A sua ultima comissão, foi a Operação SALDANHA I/90.</p><p>• Em 6 de agosto, foi submetido a Mostra de Desarmamento, em cumprimento a</p><p>Portaria n.º 0510 de 12/07/90 do MM, em cerimônia realizada no molhe da Ilha</p><p>Fiscal. Em seus 56 anos de serviço, atingiu as marcas de 694.972 milhas</p><p>navegadas, 4.738,5 dias de mar, com uma média de 85 dias de mar por ano, e</p><p>depois de modificado atingiu uma média de 105 dias de mar por ano, realizando</p><p>8.150 estações e 135 comissões oceanográficas. Além das operações citadas</p><p>anteriormente, participou também do Projeto de Pesquisas FGGE - Firt Gate</p><p>Global Experiment e das Operações MONITOR, dentro do Programa OCEANO.</p><p>Características Fisico-Químicas</p><p>da Água do Mar</p><p>• A água dos oceanos contém em solução uma quantidade variável de sólidos e</p><p>de gases.</p><p>• Em 1000g de água salgada podemos encontrar cerca de 35g de substâncias</p><p>dissolvidas que se englobam na designação geral de sais. Por outras palavras</p><p>96,5% da água salgada é constituída por água e 3,5% por substâncias</p><p>dissolvidas.</p><p>• A quantidade total destas substâncias dissolvidas é designada salinidade.</p><p>• A salinidade é habitualmente definida em partes por mil (‰).</p><p>• As substâncias dissolvidas incluem sais inorgânicos, compostos orgânicos</p><p>provenientes dos organismos marinhos e gases dissolvidos.</p><p>• A maior parte do material dissolvido é composto por sais inorgânicos presente</p><p>sob a forma iônica.</p><p>• Seis íons inorgânicos totalizam 99,28% em peso da matéria sólida. Quatro íons</p><p>• adicionais representam 0,71% em peso de tal modo que estes dez íons</p><p>totalizam 99,99% em peso das substâncias dissolvidas.</p><p>• A salinidade nos oceanos pode variar entre 34 e 37‰, e a sua média é de</p><p>aproximadamente 35‰.</p><p>Tabela</p><p>Salinidade</p><p>• Principais íons salinos da água do mar</p><p>• Cloreto (Cl-): 55,04 %m (%m significa</p><p>porcentagem em massa)</p><p>• Sódio (Na+): 30,61 %m</p><p>• Sulfato (SO42-): 7,68 %m</p><p>• Magnésio (Mg2+): 3,69 %m</p><p>• Cálcio (Ca2+): 1,16 %m</p><p>• Potássio (K+): 1,10 %m</p><p>COMO SE EXPLICA O SAL NO MAR</p><p>• A hipótese mais plausível para a formação dos oceanos seria a dos</p><p>balanços</p><p>• geoquímicos. Em qualquer unidade de tempo geológico a quantidade de</p><p>material originado pelo intemperismo e erosão das rochas expostas,</p><p>somado ao material derivado de vulcões e fontes termais devia ser igual a</p><p>quantidade de material depositado como sedimento nas plataformas</p><p>continentais e fundos oceânicos, mais o material acumulado na hidrosfera,</p><p>atmosfera e biosfera.</p><p>• Presença de cátions</p><p>• Na+, k+, Ca++, Mg++ = Intemperismo de silicatos e desgaste de rochas</p><p>ígneas, Transporte pelo vento e água</p><p>• Presença de ânions</p><p>• Cl-, Br-, HCO3-, SO4 =“voláteis em excesso”, gases de emanações</p><p>vulcânicas</p><p>Isohalinas</p><p>TEMPERATURA DOS</p><p>OCEANOS</p><p>Nutrientes</p><p>• Na água do mar podemos encontrar diversos sais inorgânicos que</p><p>desempenham um papel crucial no ciclo vital dos organismos marinhos. Os</p><p>Nutrientes (fosfatos e nitratos entre outros) são utilizados pelos vegetais</p><p>fotoautotróficos na síntese da matéria orgânica através do processo</p><p>fotossintético. Nutrientes dissolvidos na água do mar</p><p>• São de vital importância para a síntese das proteínas através do plâncton</p><p>iniciando a cadeia alimentar. São incorporados nos tecidos orgânicos</p><p>durante a fotossíntese e retornam ao meio através da excreção ou morte.</p><p>• Nitrogênio- O nitrogênio é o mais abundante na água do mar e na forma de</p><p>nitratos é absorvido para síntese das proteínas, porém pode ser absorvido</p><p>em outras formas químicas como amônia.</p><p>• Fósforo – Ortofosfatos H2Po4, PO4³,HPO4.</p><p>• São elementos limitantes</p><p>• Essenciabilidade Biológica</p><p>• Síntese Orgânica – PKT</p><p>• Sua distribuição não é uniforme.</p><p>Guano</p><p>Fosforo</p><p>Os SiO2 Dissolvidos no mar</p><p>• Tem maior importância Biológica</p><p>• Atuam na formação das carapaças e</p><p>esqueletos de Diatomáceas, Flagelados,</p><p>Radiolários e Esponjas.</p><p>• As suas [ ] na coluna d’água estão de</p><p>acordo com a produção do fito. Maior [ ]</p><p>PKT menor [ ] do SiO2.</p><p>Os SiO2 Dissolvidos no mar</p><p>Os gases Dissolvidos na água do</p><p>Mar</p><p>• Todos os gases que se encontram na</p><p>atmosfera, O2, N, CO2 mais abundantes,</p><p>• Oxigênio Dissolvido provém da atividade</p><p>fotossintética ou pela atmosfera na mescla</p><p>das águas das águas.</p><p>FATORES QUE REGULAM A [ ] DE O2</p><p>E CO2</p><p>• 1º- Temperatura</p><p>• 2º- Atividade Biológica</p><p>• 3º- Processos de Mistura das massas d</p><p>´água.</p><p>• O Aumento da temperatura da água</p><p>diminui a solubilidade do O2.</p><p>• Devemos ter em conta que o aumento de</p><p>10°C na água duplica a necessidade de</p><p>O2 nos organismos.</p><p>FATORES QUE REGULAM A [ ] DE</p><p>O2</p><p>• A uma temperatura de 0ºC um corpo de água com 35‰ de</p><p>salinidade pode conter 8ml de O2 por litro.</p><p>• A uma temperatura de 20ºC a quantidade de oxigênio dissolvido é</p><p>de cerca de 5,4m l/l.</p><p>• O oxigênio não se encontra naturalmente dissolvido de um modo</p><p>uniforme no meio marinho. Habitualmente as maiores</p><p>concentrações encontram-se nos primeiros 10 a 20m da coluna de</p><p>água, onde a atividade fotossintética e difusão atmosférica</p><p>conduzem à sobre-saturação.</p><p>• O teor em oxigênio dissolvido diminui sensivelmente com a</p><p>profundidade. Os valores mínimos são atingidos na província</p><p>oceânica entre os 500 e os 1000m de profundidade. Abaixo desta</p><p>zona o teor em oxigênio tende a aumentar quase nunca atingindo</p><p>os valores das camadas superficiais. Os valores mínimos são</p><p>usualmente devidos à atividade biológica enquanto que o seu</p><p>aumento abaixo desta zona deve ser associado ao influxo das</p><p>águas mais frias que geralmente são proveniente das regiões</p><p>polares.</p><p>“ O CO2 na água do mar”.</p><p>• O CO2 é encontrado dissolvido na água do mar na forma de Bicarbonato HCO3</p><p>ou Carbonato CO3,</p><p>• Na Superfície há uma situação de equilíbrio entre a quantidade de CO2</p><p>atmosférico e CO2 dissolvido na água.</p><p>• CO2 + H2O = H2CO3 →CO3</p><p>• Carbonatos = Formação de estruturas dos seres marinhos.</p><p>• Concentração hidrogen iónica</p><p>• A solubilidade do dióxido d e carbono é distinta da do oxigênio, atingindo por</p><p>• vezes valores mais elevados no meio marinho relativamente ao ar atmosférico. O</p><p>• maior reservatório de CO2 é o íon Bicarbonato. A concentração em dióxido de</p><p>• carbono é deste modo raras vezes um fator limitante. A concentração</p><p>• hidrogeniónica (pH) no meio marinho é usualmente alcalina, variando entre 7,5 e</p><p>• 8,4. O sistema dióxido de carbono-ácido carbónico-bicarbonato (HCO3<>H+</p><p>+CO3)</p><p>• tende a atingir um equilíbrio e atua como tampão mantendo o Ph entre os</p><p>• valores extremos acima mencionados.</p><p>Temperatura (zonas</p><p>biogeográficas)</p><p>• A temperatura varia horizontalmente nos oceanos em função da latitude e</p><p>também verticalmente em função da profundidade. A temperatura tem um</p><p>papel fundamental nos ciclos vitais e distribuição dos organismos marinhos.</p><p>• Os processos vitais (metabólicos) da grande maioria destes organismos</p><p>têm lugar usualmente entre os 0 e os 40ºC. Alguns organismos podem no</p><p>entanto tolerar temperaturas superiores ou inferiores a estes limites. Entre</p><p>os limites térmicos acima referidos o metabolismo é dependente da</p><p>temperatura.</p><p>• Tomando como base as temperaturas superficiais dos oceanos e a</p><p>distribuição dos organismos marinhos, podem considerar-se quatro grandes</p><p>zonas biogeográficas distintas: (i) Polar; (ii) Temperada fria; (iii) Temperada</p><p>quente e (iv) Tropical.</p><p>• Existem naturalmente áreas de transição e os limites entre as zonas</p><p>mencionadas podem variar estacionalmente.</p><p>Temperatura</p><p>• A temperatura pode variar nos oceanos tanto verticalmente como horizontalmente.</p><p>• Horizontal: a superfície é aquecida pelo sol ou pela condução de calor atmosférico,</p><p>resfria-se pela radiação de retorno pela condução de calor para a atmosfera ou pela</p><p>evaporação.</p><p>• Nas regiões tropicais e equatoriais a incidência dos raios solares é maior por unidade</p><p>de área do que nas regiões polares.</p><p>• O equilíbrio térmico nos oceanos se dá através da distribuição do calor pelas</p><p>correntes e pela atmosfera.</p><p>• Vertical: a temperatura na coluna d’água também decresce com profundidade em</p><p>pequenas e medias latitudes nas regiões tropicais e equatoriais,criando camadas</p><p>estratificadas de temperatura devido ao aquecimento superficial pelo sol.</p><p>• A primeira camada situa-se nos 500 m iniciais da coluna e suas temperaturas são</p><p>isotérmicas, abaixo dessa camada encontramos a termoclina principal que é uma</p><p>região com decréscimo rápido da temperatura por unidade de área (profundidade). A</p><p>camada termoclinal fica entorno dos 500 a 1000 metros de profundidade e age como</p><p>um tampão, não deixando as águas frias e ricas em nutrientes subirem para zona</p><p>fótica.</p><p>• Abaixo dessa profundidade a temperatura vai rapidamente esfriando e por volta dos</p><p>4000 m de profundidade, torna-se aproximadamente constante coma as</p><p>temperaturas entorno do 1 a 4 °C, sendo denominadas de camada de fundo.</p><p>Densidade da Água do Mar</p><p>• Por Def. D= M</p><p>• V</p><p>• A 4°C, a água tem a densidade considerada padrão de 1,000g/cm³</p><p>• Os principais fatores que influenciam a densidade da água são:</p><p>• A densidade da água do mar aumenta com a concentração de sais e com a pressão e</p><p>diminui com o aumento da temperatura.</p><p>• →Salinidade: Tem grande influência sobre a estratificação dos corpos d’água, visto</p><p>que a densidade aumenta com a elevação da concentração de sais.</p><p>• Nas regiões costeiras de certa profundidade, pode ocorrer estratificação da massa</p><p>d’água devido os diferentes [ ] de sais ao longo da coluna d’água. Em regiões</p><p>costeiras as águas de maior densidade (>salinidade) vão penetrando e com a força</p><p>do mar (marés) e por diferentes origens das massas d’água, provenientes dos rios e</p><p>chuvas, ou próxima de estuários, formando uma cunha salina. Denominada de</p><p>estratificação química ou ectogênica.</p><p>• →Temperatura: Um dos</p><p>mais importantes fatores que oferecem influência sobre os</p><p>organismos, com diminuição da temperatura, a densidade aumenta</p><p>progressivamente, alcançando seu valor máximo em aproximadamente 4°C. Para a</p><p>água do mar porém, que contém sais dissolvidos a densidade continua a aumentar e</p><p>temperatura de congelamento se reduz para cerca de -1,9°C.</p><p>• →Pressão: Este fator só é considerado em regiões de grande profundidade, uma vez</p><p>que para cada 10 atm. (aproximadamente 100m de profundidade) pressão, ocorre</p><p>diminuição de 0,1°c.</p><p>Massas D’água</p><p>• Como resultado das diferenças registradas na temperatura e na</p><p>salinidade e no seu efeito na densidade da água, as águas dos</p><p>oceanos podem ser separadas em distintas massas de água.</p><p>• As massas de água superficiais incluem as águas bem misturadas da</p><p>superfície dos oceanos acima da termoclina. As massas de água mais</p><p>profundas possuem características físicas e químicas próprias e</p><p>podem ser encontradas abaixo da termoclina.</p><p>• As camadas superficiais das águas dos oceanos encontram-se em</p><p>constante movimento. Este movimento é produzido essencialmente</p><p>por ação dos ventos.</p><p>Massas D’água</p><p>• Abaixo da termoclina a temperatura continua a decrescer mas a um</p><p>ritmo muito inferior, de tal modo que as águas profundas são quase</p><p>isotérmicas.</p><p>• A termoclina é uma estrutura persistente nas regiões tropicais, e</p><p>forma-se nas regiões temperadas nos períodos primaveril. Está</p><p>ausente nas regiões polares. Apresenta uma extensão vertical inferior</p><p>nas águas costeiras relativamente às águas oceânicas.</p><p>• A temperatura tem um efeito marcado sobre uma outra propriedade da</p><p>água, a densidade. Quanto maior for a temperatura menor é a</p><p>densidade.</p><p>• A densidade é também uma função da salinidade. Salinidades mais</p><p>altas correspondem a densidades elevadas.</p><p>• A rápida mudança de temperatura que produz a termoclina está</p><p>igualmente na base da mudança brusca de densidade designada por</p><p>picnoclina.</p><p>SISTEMA DE CIRCULAÇÃO PROFUNDA DO</p><p>OCEANO ATLÂNTICO</p><p>CORRENTES DA COSTAS</p><p>BRASILEIRAS.</p><p>Figura 14: Principais correntes superficiais que banham as costas brasileiras.</p><p>Estrutura oceanográfica na região</p><p>sudeste-sul brasileira na época de verão</p><p>Massas D’água</p><p>• Podem distinguir-se por comodidade dois tipos principais de</p><p>movimentos das massas de água: (i) periódicos e (ii) aperiódicos.</p><p>• Os movimentos periódicos os mais evidentes são as marés</p><p>• (oscilações verticais do nível das águas).</p><p>• Resultam da atração exercida sobre o conjunto dos oceanos pela Lua</p><p>e pelo Sol. Esta ação pode provocar as chamadas ondas de maré e as</p><p>• correntes de maré.</p><p>• A Preamar e Baixamar de águas vivas e de águas mortas</p><p>• registram-se quando a Lua e Sol se encontram em conjuntura</p><p>• e em quadratura respectivamente.</p><p>Correntes Marinhas</p><p>• As correntes são movimentos aperiódicos das massas de água que</p><p>têm por resultado o seu transporte horizontal. As principais correntes</p><p>marinhas são determinadas por ação de cinturas de ventos de direção</p><p>persistente que se sucedem latitudinalmente.</p><p>• Estes ventos têm origem no aquecimento diferencial das massas de ar</p><p>atmosférico e na força de Coriolis (resultante do movimento de</p><p>rotação da Terra).</p><p>• As correntes prevalecentes nos oceanos não seguem no entanto a</p><p>mesma direção dos cinturões de ventos. Estas são deflectidas em</p><p>turbilhões, por ação da força de Coriolis, que se traduzem num desvio</p><p>para a direita no Hemisfério Norte e num desvio para a esquerda no</p><p>Hemisfério Sul.</p><p>• https://www.youtube.com/watch?</p><p>time_continue=1&v=Ij0XdeBrUqM&feature=emb_logo</p><p>• https://www.youtube.com/watch?v=CE4nJKPDNMY</p><p>Principais Correntes Oceânicas.</p><p>CIRCULAÇÃO DAS CORRENTES</p><p>E MASSAS D’AGUAS</p><p>• MASSAS DE ÁGUA A distribuição vertical e horizontal</p><p>das isotérmicas e isohalinas permanece razoavelmente</p><p>constante de ano para ano. As flutuações sazonais</p><p>(relativamente pequenas) estão confinadas à camada</p><p>superficial. Esta distribuição representa uma forma de</p><p>equilíbrio dinâmico pois as águas dos oceanos estão em</p><p>movimento contínuo. Este movimento não é aleatório</p><p>mas sim organizado num sistema de circulação</p><p>tridimensional que sofre poucas variações se for</p><p>considerada a média de vários anos.</p><p>CIRCULAÇÃO DAS CORRENTES</p><p>E MASSAS D’AGUAS</p><p>• Grandes massas de água no oceano, cada uma definida pela sua</p><p>temperatura e salinidade, movem-se vertical e horizontalmente. As</p><p>suas principais características são:</p><p>• 1 - As massas de água podem ser identificadas pela sua temperatura</p><p>e salinidade bem como por outras propriedades, incluindo as</p><p>comunidades de organismos que nelas habitam. As fronteiras entre as</p><p>diferentes massas de água coincidem com os sistemas de correntes</p><p>oceânicas de grande escala.</p><p>• 2 - As massas de água movem-se muito mais lentamente do que as</p><p>massas de ar na atmosfera. Por esta razão, as massas de água são</p><p>menos variáveis do que as de ar e as fronteiras entre diferentes</p><p>massas de água também não variam muito mesmo se considerarmos</p><p>escalas temporais de décadas ou mesmo séculos.</p><p>• 3 - Os sistemas de correntes superficiais (e logo as massas de água</p><p>superficiais) são conduzidos pelos ventos; o movimento das massas</p><p>de água intermédias e profundas é controlado pela densidade.</p><p>CIRCULAÇÃO DAS CORRENTES</p><p>E MASSAS D’AGUAS</p><p>• A circulação vertical nos oceanos é controlada por variações da</p><p>temperatura e salinidade, e por isso é chamada Circulação</p><p>termohalina. Os seus componentes principais são as massas de</p><p>água densas e frias produzidas à superfície à volta dos gelos</p><p>polares, que mergulham até ao fundo e se espalham através dos</p><p>oceanos, deslocando-se por baixo de todas as outras massas de</p><p>água. A água do Antártico – Água Antártica do Fundo (Antartic</p><p>bottom water) – AABW, flui para norte chegando a atravessar o</p><p>equador. No Atlântico norte há um fluxo idêntico de correntes de</p><p>fundo originadas no Ártico que fluem para sul em direcção ao</p><p>Equador, mas no Pacífico norte isto não se verifica devido à</p><p>barreira formada pelo arco das Aleutas a norte.</p><p>CIRCULAÇÃO DAS CORRENTES</p><p>Pressão Atmosférica:</p><p>Diferenças de temperatura causam diferentes pressões</p><p>atmosféricas, que vão ocasionar a formação dos ventos das</p><p>regiões de alta pressão para as de baixa pressão (movimento</p><p>horizontal) e sua velocidade esta relacionada à magnitude do</p><p>gradiente de pressão.</p><p>Efeito de Coriolis:</p><p>Os ventos não caminham em linha reta ao longo de um</p><p>gradiente de pressão, mas são defletidos ou desviados em</p><p>forma de curva.</p><p>O desvio de massas de ar para esquerda (sentido anti-</p><p>horário) no Hemisfério Sul e para direita (sentido horário) no</p><p>Hemisfério Norte pode ser explicado pelo movimento giratório</p><p>da terra de oeste para leste, entorno de seu eixo.</p><p>Circulação Oceânica</p><p>Influência da circulação atmosférica</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=gHMPQC84ALg</p><p>Célula de Hadley e Ferrel</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=QUbQX-Lkc9Y&t=56s</p><p>• As correntes são movimentos aperiódicos das massas de água</p><p>que têm por resultado o seu transporte horizontal. As</p><p>principais correntes marinhas são determinadas por ação de</p><p>cinturas de ventos de direção persistente que se sucedem</p><p>latitudinalmente.</p><p>• Estes ventos têm origem no aquecimento diferencial das</p><p>massas de ar atmosférico e na força de Coriolis (resultante do</p><p>movimento de rotação da Terra).</p><p>• As correntes prevalecentes nos oceanos não seguem no</p><p>entanto a mesma direção dos cinturões de ventos. Estas são</p><p>deflectidas em turbilhões, por ação da força de Coriolis, que se</p><p>traduzem num desvio para a direita no Hemisfério Norte e num</p><p>desvio para a esquerda no Hemisfério Sul.</p><p>Correntes e Massas D´água</p><p>• Correntes Marinhas: São deslocamentos de massas</p><p>d’água originadas por forças eólicas (ventos alísios), que</p><p>são chamadas de Correntes de Deriva, ou por</p><p>diferenças de densidade da água do mar que são</p><p>chamadas de Correntes de Densidade. Podendo ser</p><p>frias ou quentes. Ou até mesmo, devido ao fluxo e</p><p>refluxo das marés, sendo somente notado e de grande</p><p>expressividade nas zonas costeiras são chamadas</p><p>genericamente</p><p>de Corrente de Maré.</p><p>• Massas D’água: É definida como uma grande porção</p><p>de água com características físicas & química distintas,</p><p>em particular a salinidade e temperatura.</p><p>Marés</p><p>• A atração gravitacional que a Lua exerce sobre a Terra faz com que o</p><p>nível do mar no litoral mude periodicamente, fenômeno conhecido como maré.</p><p>O relevo de certos pontos do litoral faz com que as variações do nível do mar,</p><p>gerados pelas marés, sejam muito grandes.</p><p>• O ciclo das marés coincide com o ciclo da Lua, alternando períodos em</p><p>que existe uma grande diferença entre a maré alta e a maré baixa, no mesmo</p><p>dia e períodos em que essa variação é menos acentuada. Como a Terra gira em</p><p>torno de si mesma, a cada momento uma metade está voltada para a Lua.</p><p>Assim, os mares sobem e descem todos os dias a cada seis horas.</p><p>• A energia das marés provem da atração gravitacional da Lua e dissipa</p><p>anualmente no mar cerca três terawatts (trilhões de watts), energia equivalente</p><p>a produzida por todas as usinas de energia elétrica do planeta. A circulação</p><p>dessa energia pelos oceanos, ajuda no transporte de calor dos trópicos para os</p><p>pólos, contribuindo na definição do clima mundial.</p><p>• As marés também são importantes na região costeira, como fator</p><p>determinante na distribuição dos seres vivos, cujos limites de ocupação no</p><p>costão rochoso são fixados pelas marés alta e baixa.</p><p>• https://www.youtube.com/watch?v=k6Gqmkcosm0</p><p>• https://www.youtube.com/watch?v=sYss-N7EnEw</p><p>http://paginas.terra.com.br/educacao/sariego/Forca_geradora_de_mares.gif</p><p>MARÉS</p><p>MARÉS</p><p>Características Gerais dos</p><p>Oceanos.</p><p>• Cerca de 71% da superfície do planeta é ocupada pelos oceanos ou seja</p><p>aproximadamente 361x106 km2.</p><p>• A profundidade média dos oceanos é de cerca de 4km.</p><p>• Os oceanos constituem o maior reservatório de organismos do planeta uma</p><p>vez que existe vida em maior ou menor abundância em todos os domínios do</p><p>meio marinho.</p><p>• Altitude média das terras emersas 840m</p><p>• Profundidade média dos oceanos 3795m</p><p>• Maior profundidade oceânica 11500m (fossa de Mariana, oceano Pacífico).</p><p>• Importância dos Oceanos:</p><p>Principais Divisões do Ecossistema</p><p>Marinho.</p><p>Divisão quanto a Penetração de</p><p>Luz</p><p> As zonas eufótica e disfótica formam a Zona Fótica,</p><p>a camada superficial do mar que recebe luz suficiente</p><p>para sustentar a atividade fotossintética.</p><p>TRANSMISSÃO DA LUZ E IRRADIAÇÃO</p><p>ELETROMAGNÉTICA</p><p>• A luz é uma forma de irradiação eletromagnética emitida pelo sol e estrelas.</p><p>Entretanto, a luz visível ocupa somente um pequeno segmento da vasta</p><p>irradiação eletromagnética. Luz ultravioleta, raio-X, e raios gama têm</p><p>comprimento de onda menor que a luz visível, e a luz infravermelho,</p><p>microondas e ondas de radio possuem comprimento de onda maior.</p><p>Pois bem, vamos lá: as luzes provenientes do sol, nas cores vermelho,</p><p>laranja, amarelo, verde, azul e violeta, penetram na água e são</p><p>imediatamente absorvidas e espalhadas em todas as direções. Algumas</p><p>cores, devido ao maior comprimento de onda (como é o caso do azul) são</p><p>absorvidas e redirecionadas para a superfície, dando a impressão de óptica</p><p>azul.</p><p>A luz é espalhada por causa dos fotóns que escapam das moléculas de</p><p>água ou ficam como partículas suspensas. As cores vermelhas e amarelas</p><p>são absorvidas e não espalhadas, a cor azul viaja em maior comprimento</p><p>de onda, portanto a probabilidade de elas saltarem fora da molécula de</p><p>água é maior, retornando assim à superfície.</p><p>TRANSMISSÃO DA LUZ E IRRADIAÇÃO</p><p>ELETROMAGNÉTICA</p><p>• Muitas partículas no oceano são também verdes, como muitas células de</p><p>fitoplancton, ou marrons como grãos de areia ou partículas minerais. A</p><p>água do oceano onde há grande população de fitoplâncton tende a</p><p>aparecer esverdeada, e, na região costeira, onde a concentração de areia e</p><p>outros minerais é grande, a tendência é aparecer na cor marrom. Portanto,</p><p>a variação da cor na superfície do oceano indica a quantidade de partículas</p><p>materiais e fitoplâncton.</p><p>A cor na superfície do oceano é medida por um sofisticado sensor a bordo</p><p>de um satélite, e é usada para investigar a distribuição de partículas com</p><p>vida e sem vida no oceano.</p><p>O mundo submarino pode ser visto em filmes e vídeos em que aparece</p><p>cheio de criaturas coloridas. Entretanto, somente a poucos metros da</p><p>superfície é que as verdadeiras cores aparecem, devido à pouca absorção</p><p>dos comprimentos de onda vermelho e amarelo, como vemos nas figuras</p><p>abaixo:</p><p>•</p><p>Todos os seres fotossintetizantes utilizam basicamente o espectro</p><p>compreendido entre 380nm e 750nm para realizar a fotossíntese,porém</p><p>alguns comprimentos de onda são essenciais e conseguem fazer com</p><p>que o organismo produza mais alimento e possa se desenvolver mais</p><p>rápido.</p><p>Nas plantas os pigmentos predominantes para a fotossíntese são a</p><p>Clorofila A e a Clorofila B (FILHO, MIRANDAESILVEIRA,2012,),os</p><p>comprimentos de ondas que às sensibiliza com maior eficiência fica</p><p>entre,400nm á 460nm (Faixa Azul) e entre 640nm á 670nm (Faixa</p><p>Vermelha).A taxa de fotossíntese é elevada nas duas faixas de</p><p>comprimento de ondas, a Figura 2 exemplifica como o espectro de ação é</p><p>intenso nas faixas citadas.</p><p>Luz e pigmentos fotossintéticos</p><p>• Se você já ficou muito tempo no sol e teve queimaduras, então</p><p>você provavelmente está ciente da imensa energia do sol.</p><p>Infelizmente, o corpo humano não pode fazer muito uso da energia</p><p>solar, considerando que é capaz de produzir apenas um pouco de</p><p>vitamina D (uma vitamina sintetizada na pele na presença da luz</p><p>solar).</p><p>• As plantas, por outro lado, são especialistas em capturar energia</p><p>luminosa e em utilizá-la para produzir açúcares através de um</p><p>processo chamado fotossíntese. Este processo começa com a</p><p>absorção da luz por moléculas orgânicas especializadas,</p><p>chamadas pigmentos, que são encontradas nos cloroplastos de</p><p>células vegetais. Aqui, consideraremos a luz como uma forma de</p><p>energia, e veremos como os pigmentos – como as clorofilas que</p><p>tornam as plantas verdes – absorvem essa energia.</p><p>O que é energia luminosa?</p><p>• A luz é uma forma de radiação eletromagnética, um tipo de energia que viaja em ondas. Outros</p><p>tipos de radiação eletromagnética que encontramos no nosso dia-a-dia incluem ondas de radio,</p><p>micro-ondas e raios-X. Juntos, todos os tipos de radiação eletromagnética formam o espectro</p><p>eletromagnético.</p><p>• Cada onda eletromagnética tem um comprimento de onda específico, ou a distância de uma</p><p>crista até a outra, e diferentes tipos de radiação têm diferentes faixas características de</p><p>comprimentos de onda (como mostrado no diagrama abaixo). As radiações que têm</p><p>comprimento de onda longo, como as ondas de rádio, carregam menos energia do que as</p><p>radiações com um comprimento de onda curto, como os raio-X.</p><p>O que é energia luminosa?</p><p>• O espectro visível é a única parte do espectro eletromagnético que pode</p><p>ser vista pelo olho humano. Isso inclui a radiação eletromagnética cujo</p><p>comprimento de onda está entre 400 nm e 700 nm. A luz visível do sol</p><p>aparenta ser branca, mas na verdade é composta por múltiplos</p><p>comprimentos de onda (cores) de luz. Você pode ver essas diferentes cores</p><p>quando uma luz branca atravessa um prisma: devido aos diferentes</p><p>comprimentos de onda da luz se desviarem em ângulos distintos à medida</p><p>que passam pelo prisma, eles se espalham e formam o que nós</p><p>conhecemos como arco-íris. A luz vermelha tem o comprimento de onda</p><p>mais longo e é o mais energético.</p><p>• Apesar da luz e outras formas de radiação eletromagnética agirem como</p><p>ondas sob muitas condições, elas podem agir como partícula sob outras.</p><p>Cada partícula de radiação eletromagnética, chamada de fóton, tem uma</p><p>certa quantidade de energia. Radiações com comprimentos de onda curtos</p><p>tem fótons de alta energia, enquanto tipos de radiações com comprimentos</p><p>de onda longos tem fótons de baixa energia.</p><p>Os pigmentos absorvem a luz usada na</p><p>fotossíntese</p><p>• Na fotossíntese, a energia do sol é convertida em energia química por</p><p>organismos fotossintéticos. Contudo, os vários comprimentos de onda da</p><p>luz do sol não</p><p>são usados igualmente na fotossíntese. Ao invés disto, os</p><p>organismos fotossintéticos contêm moléculas que absorvem luz chamadas</p><p>de pigmentos, que absorvem apenas comprimentos de onda específicos</p><p>de luz visível, enquanto refletem os demais comprimentos de onda.</p><p>• O conjunto de comprimentos de onda absorvido por um pigmento é</p><p>seu espectro de absorção. No diagrama abaixo, você pode ver os</p><p>espectros de absorção de três pigmentos chaves na fotossíntese:</p><p>clorofila a, clorofila b, e β-caroteno. O conjunto de comprimentos de onda</p><p>que um pigmento não absorve é refletido, e a luz refletida é o que nós</p><p>vemos como cores. Por exemplo, as plantas parecem verdes para nós</p><p>porque elas contêm muitas moléculas de clorofila a e b, que refletem a luz</p><p>verde.</p><p>• A maioria dos organismos fotossintéticos tem uma variedade de</p><p>pigmentos diferentes, então eles podem absorver energia de uma</p><p>faixa ampla de comprimentos de luz. Aqui, examinaremos dois</p><p>grupos de pigmentos que são importantes nas plantas: clorofilas e</p><p>carotenoides.</p><p>Clorofilas</p><p>• Há cinco tipos principais de clorofilas: clorofilas a, b, c e d,</p><p>mais uma molécula relacionada encontrada nos</p><p>procariontes chamada de bacterioclorofila. Nas plantas,</p><p>a clorofila a e a clorofila b são os principais pigmentos</p><p>fotossintéticos. As moléculas de clorofila absorvem</p><p>comprimentos de onda azul e vermelho, como mostrado</p><p>pelos picos nos espectros de absorção acima.</p><p>• Estruturalmente, as moléculas de clorofila incluem uma</p><p>cauda hidrofóbica ("repele a água") que se insere na</p><p>membrana do tilacoide e uma cabeça formada por</p><p>um anel de porfirina (um grupo circular de átomos</p><p>circundando um íon de magnésio) que absorve luz.</p><p>• Embora tanto a clorofila a quanto a clorofila b absorvam luz, a</p><p>clorofila a têm um papel único e crucial em converter a energia da</p><p>luz em energia química (como você pode explorar no artigo</p><p>das reações dependentes de luz). Todas as plantas, algas, e</p><p>cianobactérias fotossintéticas contêm a clorofila a, enquanto</p><p>apenas as plantas e algas verdes contêm a clorofila b, junto com</p><p>uns poucos tipos de cianobactérias.</p><p>• Por causa do papel central da clorofila a na fotossíntese, todos os</p><p>outros pigmentos, que não a clorofila a, são conhecidos</p><p>como pigmentos acessórios—incluindo os outros tipos de</p><p>clorofilas, bem como outras classes de pigmentos como os</p><p>carotenoides. O uso dos pigmentos acessórios permite que uma</p><p>faixa maior de comprimentos de onda seja absorvida, e assim, mais</p><p>energia seja capturada da luz do sol.</p><p>Carotenoides</p><p>• Os carotenoides são outro grupo chave de pigmentos que absorvem</p><p>a luz violeta e azul-esverdeada (veja o gráfico de espectro acima). A</p><p>viva coloração dos carotenoides encontrados em frutas - tais como o</p><p>vermelho do tomate (licopeno), o amarelo das sementes de milho</p><p>(zeaxantina), ou o laranja da casca da laranja (β-caroteno) - são</p><p>frequentemente usados como recursos para atrair animais, que</p><p>podem ajudar a dispersar as sementes da planta.</p><p>• Na fotossíntese, os carotenoides ajudam a capturar luz, mas ele</p><p>também têm um papel importante em se livrar do excesso de energia</p><p>luminosa. Quando uma folha está exposta a pleno sol, ela recebe</p><p>uma quantidade enorme de energia; se essa energia não é</p><p>manipulada adequadamente, ela pode danificar a maquinaria</p><p>fotossintética. Os carotenoides nos cloroplastos ajudam a absorver o</p><p>excesso de energia e dissipá-la como calor.</p><p>Clorofíceas</p><p>• Clorofíceas: Também chamadas de clorófitas,</p><p>as algas verdes possuem essa cor por conta da</p><p>clorofila em maior quantidade em suas células que</p><p>predomina em relação a outros pigmentos.</p><p>Estas algas possuem clorofila dos tipos a e b, assim</p><p>como pigmentos carotenoides. Suas células possuem</p><p>parede celular de celulose e reservam amido em seu</p><p>interior (semelhante ao que ocorre nos vegetais, com</p><p>quem compartilham um ancestral exclusivo em comum).</p><p>Neste grupo de algas há tanto indivíduos unicelulares</p><p>quanto pluricelulares.</p><p>Feofíceas</p><p>• Feofíceas: Também chamadas de feófitas,</p><p>as algas pardas possuem grande quantidade do</p><p>pigmento fucoxantina, o que produz sua coloração típica.</p><p>Essas algas são quase todas marinhas, macroscópicas e</p><p>pluricelulares. Possuem parede celular de celulose</p><p>enriquecida com outras substâncias, como a algina, que é</p><p>utilizada como espessante em gelatinas, pudins e</p><p>sorvetes. Reservam energia na forma do açúcar</p><p>laminarina e também em gotas de óleo em seu</p><p>citoplasma. Podem possuir partes do corpo que se</p><p>assemelham aos órgãos vegetativos das plantas</p><p>superiores (raiz, caule e folhas). Neste caso, estas partes</p><p>do talo são chamadas de rizoides, filoides e cauloides.</p><p>Rodofíceas</p><p>• Rodofíceas: Também chamadas de rodófitas,</p><p>as algas desse grupo são caracterizadas pela</p><p>coloração avermelhada produzida pela grande</p><p>quantidade do pigmento fico eritrina em suas</p><p>células. Além deste pigmento, podem também ter</p><p>carotenóides e clorofila a. Armazenam energia</p><p>em um carboidrato semelhante ao glicogênio – o</p><p>amido das florídeas. A grande maioria</p><p>das algas desse grupo é pluricelular. Em sua</p><p>parede celular, possuem celulose e carragenina.</p><p>•</p><p>• A cor normal do mar é azul porque essa é a tonalidade que as</p><p>partículas de areia e microorganismos mais comuns na sua</p><p>superfície refletem quando atingidas pela luz solar (composta por</p><p>comprimentos de onda vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil</p><p>e violeta). Se houver outras partículas, a cor refletida será diferente.</p><p>• Nas costas e próximo às ilhas, o tom é verde, “por causa dos</p><p>pigmentos amarelos da matéria orgânica de algas e vegetais; ao se</p><p>misturar azul com amarelo surge o verde”. No Mar Negro, entre a</p><p>Rússia e a Turquia, há bactérias que produzem ácidos escuros. No</p><p>Mar Vermelho, entre a África e a Arábia, a poeira rica em ferro</p><p>avermelha às águas.</p><p>Divisões do Meio Ambiente Marinho</p><p>• O meio marinho constitui o maior meio aquático do planeta.</p><p>• sudividi-lo em diversas zonas : domínio pelágico e domínio bentónico.</p><p>• A província nerítica sobre os fundos da plataforma continental.</p><p>• A província oceânica inclui as restantes massas de água oceânicas.</p><p>• Os organismos pelágicos vivem no seio das massas de água sem dependerem do</p><p>fundo.</p><p>• Os organismos bentónicos são aqueles cuja vida está diretamente relacionada com o</p><p>fundo, quer vivam fixos, quer sejam livres.</p><p>• O domínio bentónico é constituído pelas regiões adjacentes às comunidades</p><p>bentónicas.</p><p>• Verticalmente o domínio pelágico pode ser subdividido em diversas zonas.</p><p>• zona eufótica ou fótica, a zona oligofótica ou crepuscular e a zona afótica.</p><p>• A zona eufótica estende-se desde a superfície das águas até à profundidade de</p><p>compensação (nível em que a produção de oxigénio através do processo</p><p>fotossintético contrabalança exactamente o oxigénio absorvido pela respiração e</p><p>outros processos metabólicos) dos vegetais fotoautotróficos. A profundidade de</p><p>compensação é muito variável de região para região podendo atingir valores extremos</p><p>próximos de 200m (profundidade média 50m). A zona oligofótica é limitada</p><p>superiormente pela profundidade de compensação e inferiormente pela profundidade</p><p>máxima à qual a visão humana tem percepção da luz quando o sol se encontra no</p><p>ponto máximo da sua trajectória aparente (valor médio 500m, varia entre 300 e 600m).</p><p>A zona afótica estende-se para baixo da zona oligofótica e corresponde à zona de</p><p>obscuridade total.</p><p>O Domínio Pelágico</p><p>• O domínio pelágico pode ainda ser subdividido em diversas</p><p>zonas se se considerar as comunidades pelágicas</p><p>(planctónicas e nectónicas).</p><p>• A zona epipelágica corresponde à zona eufótica sendo limitada</p><p>inferiormente pela profundidade de compensação. É a zona</p><p>onde se encontram os vegetais fotoautotróficos (0-50m).</p><p>• A zona mesopelágica é limitada inferiormente pela isotérmica</p><p>dos 10 ºC (700/1000m).</p><p>• A zona batipelágica estende-se até à isotérmica dos 4 ºC</p><p>(2000/4000m).</p><p>• A zona abissopelágica corresponde às águas oceânicasque se</p><p>estendem sobre os fundos da grande planície abissal (limite</p><p>inferior 6000/6500m).</p><p>• Finalmente a zona hadopelágica ocorre sobre os fundos das</p><p>ravinas hadais (entre os 6000 e</p><p>• os 11000m).</p><p>O Domínio Bentônico</p><p>• O domínio bentónico pode ser subdividido em diversas regiões ou</p><p>andares (espaço vertical do domínio bentónico marinho, onde as</p><p>condições ecológicas, função da situação relativamente ao nível</p><p>médio das águas, são sensivelmente constantes ou variam</p><p>regularmente entre dois níveis que marcam os seus limites).</p><p>• Sâo vários os sistemas de zonação propostos para o domínio</p><p>bentónico. Todos eles baseiam-se na composição e modificação das</p><p>comunidades bentónicas e nunca em fatores físicos ou químicos.</p><p>• Pérès propôs em 1961 uma zonação do domínio bentónico que agrupa</p><p>os diversos andares em dois sistemas distintos: (i) o sistema litoral ou</p><p>fital e (ii) o sistema profundo ou afital. O sistema litoral ou fital</p><p>engloba os andares em que ocorrem vegetais fotoautotróficos</p><p>• (andares supralitoral, médiolitoral, infralitoral e circalitoral) ao</p><p>contrário do sistema profundo ou afital onde se incluem os restantes</p><p>andares do domínio bentónico (andares batial, abissal e hadal).</p><p>Divisão dos Grupos de Organismos</p><p>nos Oceanos</p><p>Os Fatores Limitantes e o</p><p>Ambiente Físico</p><p>• FATORES LIMITANTES: INTERFERÊNCIA DO</p><p>AMBIENTE SOBRE A SOBREVIVÊNCIA DOS</p><p>ORGANISMOS</p><p>• Fator limitante = Qualquer agente que torne difícil a</p><p>sobrevivência, o crescimento ou a reprodução de uma</p><p>espécie.</p><p>Lei da Tolerância (= Lei de</p><p>Shelford):</p><p>Para cada espécie, existem</p><p>amplitudes de tolerância (com</p><p>limites mínimos e máximos) aos</p><p>fatores ecológicos, dentro das</p><p>quais sua existência é possível.</p><p>Amplitudes de Tolerância</p><p>· Esteno- = estreito· ----. Euri- = amplo</p><p>estenotérmico/euritérmico</p><p>estenohídrico/eurihídrico</p><p>estenohalino/eurihalino</p><p>estenoécio/euriécio</p><p>Amplitudes de Tolerância</p><p>• Princípios auxiliares à Lei da Tolerância:</p><p>• · Uma mesma espécie pode ter ampla tolerância a um</p><p>fator e estreita a outro.</p><p>· Espécies euriécias provavelmente apresentam</p><p>distribuição mais ampla.</p><p>· Condições não ótimas de um fator (ou a ação de algum</p><p>fator de tensão) podem causar alterações na amplitude</p><p>de tolerância a outros fatores.</p><p>• Nicho ecológico</p><p>• = conjunto de relações que cada espécie mantém com o</p><p>ambiente em que vive</p><p>= conjunto de limites de tolerância da espécie.</p><p>• Modelo teórico: Hipervolume multidimensional</p><p>(Hutchinson, 1957)</p><p>· Em ambientes naturais, as espécies muitas vezes não vivem dentro da faixa ótima em</p><p>relação a um determinado fator (influência de outros fatores, freqüentemente biológicos,</p><p>como presença de competidores e predadores).</p><p>· Indivíduos reprodutivos e em estágios imaturos apresentam, em geral, amplitudes de</p><p>tolerância mais estreitas.</p><p>Slide 1</p><p>Slide 2</p><p>Slide 3</p><p>Slide 4</p><p>Slide 5</p><p>Slide 6</p><p>Slide 7</p><p>Slide 8</p><p>Slide 9</p><p>Slide 10</p><p>Slide 11</p><p>Slide 12</p><p>Slide 13</p><p>Slide 14</p><p>Slide 15</p><p>Slide 16</p><p>Slide 17</p><p>Slide 18</p><p>Slide 19</p><p>Slide 20</p><p>Slide 21</p><p>Slide 22</p><p>Slide 23</p><p>Slide 24</p><p>Slide 25</p><p>Slide 26</p><p>Slide 27</p><p>Slide 28</p><p>Slide 29</p><p>Slide 30</p><p>Slide 31</p><p>Slide 32</p><p>Slide 33</p><p>Slide 34</p><p>Slide 35</p><p>Slide 36</p><p>Slide 37</p><p>Slide 38</p><p>Slide 39</p><p>Slide 40</p><p>Slide 41</p><p>Slide 42</p><p>Slide 43</p><p>Slide 44</p><p>Slide 45</p><p>Slide 46</p><p>Slide 47</p><p>Slide 48</p><p>Slide 49</p><p>Slide 50</p><p>Slide 51</p><p>Slide 52</p><p>Slide 53</p><p>Slide 54</p><p>Slide 55</p><p>Slide 56</p><p>Slide 57</p><p>Slide 58</p><p>Slide 59</p><p>Slide 60</p><p>Slide 61</p><p>Slide 62</p><p>Slide 63</p><p>Slide 64</p><p>Slide 65</p><p>Slide 66</p><p>Slide 67</p><p>Slide 68</p><p>Slide 69</p><p>Slide 70</p><p>Slide 71</p><p>Slide 72</p><p>Slide 73</p><p>Slide 74</p><p>Slide 75</p><p>Slide 76</p><p>Slide 77</p><p>Slide 78</p><p>Slide 79</p><p>Slide 80</p><p>Slide 81</p><p>Slide 82</p><p>Slide 83</p><p>Slide 84</p><p>Slide 85</p><p>Slide 86</p><p>Slide 87</p><p>Slide 88</p><p>Slide 89</p>

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