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<p>UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO</p><p>Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto</p><p>REFORMAS DAS LEIS NO TRABALHO E O REFLEXO NA PREVIDÊNCIA PARA O TRABALHADOR</p><p>David Rocha de Oliveira - 11794960</p><p>Edson Gabriel Masson - 10726519</p><p>Iago Hiroshi Tanaka – 12573405</p><p>Ribeirão Preto, 24 de outubro de 2022</p><p>Sumário</p><p>1 - Leis trabalhistas antes da reforma 4</p><p>I. Remuneração 4</p><p>II. Jornada de trabalho 4</p><p>III. Trabalho parcial 4</p><p>IV. Trabalho intermitente 4</p><p>V. Teletrabalho ou trabalho remoto (home office) 4</p><p>VI. Autônomos 4</p><p>VII. Descanso (intrajornada) 5</p><p>VIII. Férias 5</p><p>IX. Transporte 5</p><p>X. Banco de horas 5</p><p>XI. Plano de cargos e salários 5</p><p>XII. Convenção e acordo coletivo 6</p><p>XIII. Validade das normas coletivas 6</p><p>XIV. Contribuição sindical 6</p><p>XV. Representação de empregados 6</p><p>XVI. Demissão 6</p><p>XVII. Rescisão contratual (homologação) 7</p><p>XVIII. Gravidez 7</p><p>XIX. Ações na justiça 7</p><p>XX. Nova lei da terceirização 7</p><p>XXI. Mão de obra temporária 7</p><p>2 - Previdência antes da reforma 8</p><p>a) Idade Mínima e tempo de contribuição pelo regime geral (INSS) 8</p><p>b) Cálculo para definição do salário médio 9</p><p>c) Cálculo para o benefício do INSS 9</p><p>d) Cálculo do desconto do INSS sobre o salário 9</p><p>e) Aposentadoria por invalidez 10</p><p>f) Aposentadoria especial 10</p><p>g) Pensões por morte 10</p><p>h) Idade mínima e tempo de contribuição para servidores públicos 10</p><p>i) Professores 11</p><p>j) Policiais federais 11</p><p>3 - Leis trabalhistas depois da reforma 11</p><p>4 - Previdência depois da reforma 11</p><p>5 - Reflexos da nova previdência na vida do trabalhador 11</p><p>6 - Comparação entre eles 12</p><p>7 – Regras de Transição 12</p><p>I. Regra de transição por pontos 12</p><p>II. Regra de transição por idade mínima 13</p><p>III. Regra de transição por pedágio 13</p><p>IV. Exemplo: 14</p><p>V. Aposentadoria das pessoas com deficiência na Reforma da Previdência 14</p><p>8 - Conclusão 15</p><p>9 – Bibliografia 15</p><p>1 - Leis trabalhistas antes da reforma</p><p>I. Remuneração</p><p>A remuneração por produtividade previa o “pagamento base” obrigatório do piso da categoria ou salário-mínimo. Além disso, a remuneração variável – comissões, premiações e gratificações – eram incorporadas ao salário.</p><p>II. Jornada de trabalho</p><p>A jornada ficava limitada a 8 horas diárias de trabalho, 44 horas semanais e 220 horas mensais, com o máximo de 2 horas extras por dia.</p><p>III. Trabalho parcial</p><p>A jornada máxima de 25 horas por semana, sendo proibidas qualquer hora extra. O salário era proporcional aos empregados de jornada integral e o trabalhador tinha direito a férias proporcionais de até 18 dias e não podia vendê-las.</p><p>IV. Trabalho intermitente</p><p>A legislação não previa esta modalidade de trabalho.</p><p>V. Teletrabalho ou trabalho remoto (home office)</p><p>A legislação não previa esta modalidade de trabalho.</p><p>VI. Autônomos</p><p>A legislação não previa esta modalidade de trabalho</p><p>VII. Descanso (intrajornada)</p><p>Para uma jornada padrão de 8 horas diárias, o trabalhador era obrigado a cumprir o mínimo de uma hora e o máximo de duas horas de intervalo (intrajornada), a título de repouso ou alimentação.</p><p>VIII. Férias</p><p>Direito a 30 dias de férias, podendo fracioná-las em dois períodos, sendo que um não poderia ser inferior a 10 dias. 1/3 do período total poderia ser pago em forma de abono pecuniário.</p><p>IX. Transporte</p><p>O tempo de deslocamento no transporte oferecido pela empresa para ir e vir do trabalho, cuja localidade é de difícil acesso ou não servida de transporte público, era contabilizada como jornada de trabalho.</p><p>X. Banco de horas</p><p>O excesso de horas em um dia de trabalho poderia ser compensado em outro dia, desde que estivesse previsto em convenção ou acordo coletivo e não excedesse o período máximo de um ano, respeitando também o limite diário de 10 horas de trabalho, que não podia ser ultrapassado.</p><p>XI. Plano de cargos e salários</p><p>O plano de cargos e salários da empresa precisava passar pela homologado do Ministério do Trabalho e para ter seu valor legal.</p><p>XII. Convenção e acordo coletivo</p><p>Convenções e acordos coletivos poderiam estabelecer condições de trabalho específicas e diferentes das previstas na legislação, desde que colocasse o interesse do trabalhador num patamar superior ou de compensação com vantagem em relação condicionada em Lei.</p><p>XIII. Validade das normas coletivas</p><p>As cláusulas de um acordo e convenção coletiva de trabalho integravam automaticamente os contratos individuais de trabalho e só podiam ser modificadas ou suprimidas por uma nova negociação coletiva. Passado o período de vigência, elas permaneciam válidas (ativas) até que fosse realizado novo acordo ou convenção coletiva.</p><p>XIV. Contribuição sindical</p><p>O recolhimento da contribuição sindical era obrigatório, correspondente a um dia de trabalho remunerado do empregado.</p><p>XV. Representação de empregados</p><p>Por eleição comum, um colaborador efetivo era escolhido representante dos trabalhadores, sem qualquer regalia ou interrupção em seu contrato de trabalho e esta regra valia para empresas com mais de 200 empregados.</p><p>XVI. Demissão</p><p>Quando o empregado pedia demissão ou era demitido por justa causa, seu FGTS ficava bloqueado e não havia multa sobre ele (adicional de 40%). Na situação de desligamento do empregado sem justa causa, a empresa optava por aplicar o aviso prévio trabalhado ou indenizado, sendo a primeira opção com aviso de 30 dias de antecedência e a segunda opção como pagamento em rescisão de um salário base ao demitido, sem que ele precise trabalhar.</p><p>XVII. Rescisão contratual (homologação)</p><p>A homologação da rescisão contratual para empregados com mais de um ano de contrato, eram permitidas apenas em DRTs ou Sindicatos.</p><p>XVIII. Gravidez</p><p>Mulheres grávidas ou lactantes estavam proibidas de trabalhar em lugares com condições insalubres, em qualquer grau de insalubridade. Não havia limite de tempo para avisar a empresa sobre a gravidez.</p><p>XIX. Ações na justiça</p><p>O empregado (reclamante) podia faltar em até três audiências judiciais. Os honorários referentes às perícias eram pagos pela União. Além disso, quem entrava com a ação, não tinha nenhuma obrigação financeira processual.</p><p>XX. Nova lei da terceirização</p><p>A Legislação Trabalhista brasileira permitia apenas a terceirização da “área meio”, sem maiores definições sobre esta interpretação (o que era área meio ou área fim?).</p><p>XXI. Mão de obra temporária</p><p>Diferentemente da mão de obra terceirizada, o trabalho temporário (que está disciplinado na mesma Lei 13.429/17) tem uma característica específica de atendimento às empresas, provocados por demandas sazonais (periódicas) ou circunstanciais.</p><p>Tratava-se de um contrato trabalho por prazo de 90 dias, podendo ser prorrogado por mais 90 dias, desde que autorizado pelo Ministério do Trabalho, totalizando 6 meses. Os motivos justificadores tinham a seguinte redação: “substituição provisória de pessoal regular e permanente ou acréscimo extraordinário de serviços”.</p><p>2 - Previdência antes da reforma</p><p>Durante anos o Brasil vem passando por uma instabilidade econômica que trouxe à tona a necessidade de diversas reformas para que, em um futuro bem próximo, o país não tivesse que encarar sua quebra total. E umas das principais mudanças foi na aposentadoria.</p><p>Dentre as prioridades econômicas está a Reforma da Previdência, a qual após muito debate, teve sua primeira proposta encaminhada no final de fevereiro de 2019.</p><p>A Reforma da Previdência é uma reforma estrutural, proposta pelo governo federal e aprovada pelo Congresso, que alterou a forma de atribuição de aposentadorias no Brasil.</p><p>As mudanças têm como objetivo principal a delegação de uma idade mínima para se aposentar e a aplicação de novas regras para o cálculo do benefício.</p><p>Para a efetivação dessa reforma foi necessário realizar mudanças na Constituição do país. Por isso, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) foi lançada. Para começar a vigorar, uma Proposta de Emenda deve ser aprovada em duas etapas na Câmara dos Deputados e duas no Senado, como aconteceu no Brasil.</p><p>Segundo o Governo, o objetivo da reforma é diminuir o déficit da Previdência Social, já que a quantia arrecadada não tem coberto</p><p>os gastos com aposentadorias. Alguns pontos entraram em vigor em 12 novembro de 2019, enquanto outros entraram no dia 12 de março de 2020, 120 dias após início da vigência da Reforma.</p><p>a) Idade Mínima e tempo de contribuição pelo regime geral (INSS)</p><p>Antes da Reforma, as aposentadorias não estavam limitadas por uma idade mínima, considerando que a aposentadoria por tempo de contribuição era uma possibilidade. Havia possibilidade da mulher se aposentar aos 60 anos e o homem, aos 65, ambos comprovando mínimo de 15 anos de contribuição.</p><p>Havia também a possibilidade do homem se aposentar com 35 anos de contribuição e a mulher, com 30 anos de contribuição, independentemente da idade. Hoje, não é mais possível se aposentar por tempo de contribuição. Agora há um mínimo de idade de 65 anos para os homens e 62 anos para as mulheres. A contribuição mínima deverá ser de 15 anos para mulheres e 20 anos para homens.</p><p>b) Cálculo para definição do salário médio</p><p>Para a concessão do benefício, um salário médio é calculado levando em conta todos os vencimentos que o trabalhador obteve durante os anos de contribuição.</p><p>Antigamente, havia exclusão dos 20% menores salários. A partir da reforma, todos os salários durante os anos de contribuição devem ser avaliados, fazendo com que a média possa ser menor se comparada com a regra anterior.</p><p>c) Cálculo para o benefício do INSS</p><p>Antes da Reforma, na aposentadoria por idade, o cálculo considerava o salário médio e aplicava sobre ele 70% mais 1% para cada ano de contribuição. Considerando que 15 anos de contribuição é o mínimo exigido, então o limite mínimo é de 85% sobre o salário médio.</p><p>Já na aposentadoria por contribuição, no caso de quem se aposenta pelo tempo trabalhado, o valor do benefício seria calculado pelo fator previdenciário. Na prática, o valor se reduziria para quem se aposentasse mais cedo.</p><p>No entanto, com a reforma, a regra de cálculo foi unificada, contando com o mínimo exigido de contribuição de 15 anos. A partir do mínimo, aplica-se 60% sobre o benefício mais 2% a cada ano contribuído, ou seja, o benefício será integral no caso de 40 anos de contribuição.</p><p>Além disso, o valor do benefício não deve ser menor do que um salário-mínimo, e maior do que o teto do INSS, de R$ 6.101,06 (em 2020).</p><p>d) Cálculo do desconto do INSS sobre o salário</p><p>A alíquota é multiplicada de modo direto sobre a remuneração. Antes da Reforma, as alíquotas eram descontadas da seguinte forma:</p><p>· 8% para quem ganha até R$ 1.830,29;</p><p>· 9% para quem ganha entre R$ 1.830,30 e R$ 3.050,52;</p><p>· 11% para quem ganha entre R$ 3.050,53 a R$ 6.101,06.</p><p>e) Aposentadoria por invalidez</p><p>Em caso de incapacidade no exercício de qualquer função, a aposentadoria era atribuída com 100% da média salarial, sem incidência do fator previdenciário. Já atualmente, com a Reforma, o benefício será atribuído em um mínimo de apenas 60% do salário médio para quem contribuiu por 20 anos.</p><p>Contudo, a cada ano adicional de contribuição, a quantia aumenta 2%, podendo chegar aos 100% em caso de 40 anos de contribuição. Assim sendo, em caso de doenças causadas pela profissão ou aposentadoria por acidentes no trabalho, o benefício será de 100%.</p><p>f) Aposentadoria especial</p><p>Era atribuída após 15, 20 ou 25 anos de contribuição variando de cada profissão que atua sob condições nocivas diariamente. O benefício era de 100% do salário médio do trabalhador.</p><p>g) Pensões por morte</p><p>O aposentado que falecia deixava 100% do benefício como pensão. Os viúvos poderiam acumular pensão e aposentadoria do INSS, podendo receber mais do que o teto.</p><p>h) Idade mínima e tempo de contribuição para servidores públicos</p><p>Homens podiam se aposentar com 60 anos de idade e 35 anos de contribuição. Já as mulheres com 55 anos e 30 anos de contribuição. Além disso, era exigido um mínimo de 10 anos de contribuição pública e 5 anos no cargo em que se aposenta.</p><p>i) Professores</p><p>Para professores da rede privada, a aposentadoria era permitida após contribuição de 25 anos para mulheres e 30 anos para homens, vinculados ao INSS. Não era exigido idade mínima. Já os professores de rede pública precisavam do mesmo tempo de exercício, além de idade mínima de 50 anos para mulheres e 55 anos para homens.</p><p>j) Policiais federais</p><p>Os policiais federais se aposentavam com tempo de contribuição de 25 anos para mulheres e 30 anos para homens. Isto com no mínimo 15 e 20 anos de exercício do cargo, respectivamente, sem exigência de idade mínima.</p><p>3 - Leis trabalhistas depois da reforma</p><p>I. Remuneração</p><p>Colaborador e empresa poderão negociar diretamente a remuneração por produtividade, definindo a “ajuda de custo” sem ficarem presos ao piso da categoria ou salário mínimo, com liberdade inclusive de negociar outros ganhos variáveis, desatrelados da remuneração acordada.</p><p>II. Jornada de trabalho</p><p>A jornada diária poderá atingir até 12 horas de trabalho, com 36 horas posteriores de descanso. A carga semanal (44 horas) e mensal (220 horas), bem como a quantidade diária de horas extras permitida (2 horas), continuam iguais.</p><p>Importante saber: o tempo de percurso ao trabalho não faz parte da jornada, porém as idas ao banheiro e o tempo de troca de uniforme obrigatória na empresa, estão integradas à jornada de trabalho.</p><p>III. Trabalho parcial</p><p>A duração poderá atingir 30 horas semanais, sem possibilidade de horas extras, ou de 26 horas semanais ou menos, com até 6 horas extras, pagas com acréscimo de 50%. Um terço do período de férias poderá ser convertido em abono pecuniário (pago em dinheiro).</p><p>IV. Trabalho intermitente</p><p>O trabalhador intermitente poderá ser remunerado por período, recebendo pelas horas trabalhadas ou diária. Por não ser um trabalho contínuo, ele deverá ser convocado com três dias de antecedência e a proporção monetária trabalhada não poderá ser inferior à mesma proporção de um salário mínimo. Tanto o valor da hora trabalhada como seu período de inatividade, deverão estar anotados na CTPS, na parte de “anotações gerais”. Ao término do período trabalhado, o pagamento deverá ser feito de forma proporcional à jornada e deve incluir: remuneração, férias proporcionais com acréscimo de um terço, 13º salário proporcional, repouso semanal remunerado e adicionais legais. A contribuição previdenciária e o FGTS serão recolhidos pelo empregador na forma da lei. Após 12 meses de contrato, o profissional adquire o direito a férias e não poderá ser convocado para prestar serviços pelo mesmo empregador que a concedê-la.</p><p>Importante saber: no período de inatividade, o trabalhador intermitente ficará liberado para prestar serviços para outros contratantes, dede que a CTPS dele esteja devidamente anotada com esta observação. Nesta modalidade de contratação intermitente, o empregador só poderá recontratar um empregado demitido após 18 meses.</p><p>V. Tele trabalho ou trabalho remoto (home office)</p><p>A lei limita a responsabilidade do empregador a “instruir os empregados, de maneira expressa e ostensiva, quanto às precauções a tomar a fim de evitar doenças e acidentes de trabalho” (art. 75-E), mediante assinatura de termo de responsabilidade onde o empregado compromete-se a seguir as instruções fornecidas pelo empregador.</p><p>_</p><p>VI. Autônomos</p><p>O profissional autônomo poderá prestar serviços em uma determinada empresa, com ou sem exclusividade e de forma contínua ou não, desde que todas as formalidades legais sejam cumpridas e que não haja uma subordinação direta ligada à estrutura gerencial da contratante em relação à sua prestação de serviços. Neste perfil, o profissional autônomo receberá pelos serviços prestados, sem incidência de férias, 13º salário e FGTS.</p><p>VII. Descanso (intrajornada)</p><p>O período da intrajornada poderá ser negociado com o empregador, desde que não fique inferior a 30 minutos. Caso a empresa não conceda este intervalo mínimo ou conceda parcialmente, a indenização será de 50% do valor da hora normal de trabalho sobre este tempo não concedido.</p><p>VIII. Férias</p><p>As férias poderão ser fracionadas em até três períodos, de forma negociada, sendo um período de 14 dias corridos</p><p>e os demais não inferiores a 5 dias corridos.</p><p>Importante saber: fica proibido o início das férias dois dias antes de feriado ou dia de descanso semanal remunerado.</p><p>_</p><p>ao tempo despendido até o local de trabalho e o retorno, por qualquer meio de transporte ou complexidade de deslocamento, não será mais computado como jornada de trabalho.</p><p>IX. Banco de horas</p><p>O banco de horas poderá ser pactuado (formalizado por escrito) entre empregado e empregador, sem depender de qualquer intervenção sindical. A empresa poderá estender a jornada do colaborador como for de seu melhor aproveitamento, sendo o saldo dessas horas excedentes convertidas em descanso pelo empregador em um período máximo de seis meses. Não ocorrendo o descanso pelas horas extras prestadas dentro deste prazo, a empresa deverá realizar o acerto em pecúnia (dinheiro).</p><p>Importante saber: caso não ocorra o acordo individual, a regra será a mesma dos demais colaboradores, com quitação após um ano ou quando da rescisão do contrato de trabalho.</p><p>X. Planos de cargos e salários</p><p>O plano de cargos e salários ou plano de carreira poderá ser negociado livremente entre empresa e colaboradores sem necessidade de homologação no MT e registro em contrato, podendo ser mudado constantemente.</p><p>Importante saber: isso não quer dizer que a empresa pode abdicar de ter um plano atraente de carreiras, definições sobre funções e responsabilidades, critérios e regras claras para as movimentações horizontais e verticais, pois tudo isso faz parte de uma eficaz gestão de pessoas.</p><p>_</p><p>XI. Convenção e acordo coletivo</p><p>Convenções e acordos coletivos poderão ser firmados entre Sindicatos e Empresas de forma sobreposta à legislação, sem que haja necessidade de explicitar benefício ou vantagem ao trabalhador.</p><p>Importante saber: negociações que envolvam reduções salarial ou de jornada, serão compensadas com cláusula de proteção contra demissão, enquanto viger o acordo. Acordos individuais com empregados de nível superior e salário mensal igual ou superior a duas vezes o limite máximo dos benefícios do INSS (R$ 5.531,31), terão prevalência sobre o coletivo.</p><p>_</p><p>XII. Validade das normas coletivas</p><p>As negociações firmadas em acordo ou convenção coletiva não são mais consideradas parte integrante do contrato de trabalho. Os sindicatos e as empresas poderão tratar livremente dos prazos de validade dos acordos e convenções, definindo também sobre a manutenção, ou não, das questões ali previstas quando expirados os períodos de vigência. E, em caso de expiração da validade, novas negociações precisarão ser realizadas.</p><p>XIII. Contribuição sindical</p><p>A contribuição sindical deixa de ser obrigatória e precisa ser autorizada formalmente pelo empregado, caso ele queira contribuir.</p><p>Importante saber: as contribuições assistencial e confederativa permanecem facultativas (opcionais) ao trabalhador.</p><p>XIV. Representação de empregados</p><p>Ao invés de um só representante que tomava à frente dos interesses e necessidades dos empregados, as empresas com mais de 200 funcionários terão que eleger uma comissão, composta por 3, 5 ou 7 integrantes, conforme a quantidade total de funcionários. O processo eleitoral mantém-se da mesma forma, sem qualquer interferência do sindicato (os candidatos eleitos não precisam ser sindicalizados) ou da própria empresa e, além do ano de cumprimento do mandato, os integrantes eleitos terão estabilidade empregatícia de um ano, além do próprio ano de mandato.</p><p>Importante saber: qualquer funcionário efetivo poderá candidatar-se, com exceção dos que estiverem de aviso prévio, com contrato suspenso (licença ou afastamento) ou que forem de contrato por tempo determinado.</p><p>XV. Demissão</p><p>O contrato de trabalho poderá ser extinto de comum acordo entre empregado e empregador, com acerto rescisório do pagamento de metade do aviso prévio e metade da multa de 40% sobre o saldo do FGTS. O empregado poderá ainda movimentar (retirar) até 80% do valor depositado pela empresa na sua conta do FGTS, mas não terá direito ao seguro-desemprego.</p><p>Importante saber: o acréscimo desta nova opção de desligamento (acordo de demissão empregado x empregador) na Lei, não anula ou invalida as outras formas já existentes na legislação.</p><p>_</p><p>XVI. Rescisão contratual (Homologação)</p><p>A homologação da rescisão do contrato de trabalho poderá ser realizada na própria empresa, somente com a presença dos advogados do empregador e do empregado desligado, podendo contar, ou não, com a assistência presencial do sindicato no ato da homologação.</p><p>_</p><p>XVII. Gravidez</p><p>Está permitido o trabalho de mulheres grávidas em ambientes considerados insalubres, em graus médio ou mínimo, desde que a empresa apresente atestado médico que garanta que não haverá riscos ao bebê e à mãe. Mulheres demitidas têm até 30 dias para informar a empresa sobre a gravidez.</p><p>Importante saber: Conforme MP, a grávida ou lactante que for afastada do local insalubre, terá seu adicional de insalubridade suspenso, até que retorne de seu afastamento.</p><p>XVIII. Ações na justiça</p><p>O trabalhador (reclamante) será obrigado a comparecer a todas as audiências na Justiça do Trabalho e, caso perca a ação, deverá arcar com as custas do processo. Quem perder a causa terá de pagar entre 5% e 15% do valor da sentença (referente ao advogado da parte vencedora – honorários de sucumbência). Caso o trabalhador tenho movido o processo pela Justiça gratuita, também estará sujeito ao pagamento de honorários de perícias, se tiver obtido créditos em outros processos capazes de suportar a despesa, caso contrário, a União arcará com os custos. Isso vale também para pagar os honorários da parte vencedora em caso de perda da ação. Haverá ainda punições para quem agir com má-fé, com multa variando de 1% a 10% da causa, além de indenização para a parte contrária.</p><p>Importante saber: a partir da assinatura da rescisão contratual / homologação, o empregado estará impedido de questionar novos valores do seu contrato findado e já quitado, na Justiça trabalhista.</p><p>4 - Previdência depois da reforma</p><p>A Nova Previdência, promulgada pelo Congresso Nacional em 12/11/2019 e publicada no Diário Oficial da União em 13/11/2019, trouxe consigo uma série de modificações ao sistema previdenciário brasileiro. São novas idades de aposentadoria, novo tempo mínimo de contribuição, regras de transição para quem já é segurado, entre outras mudanças.</p><p>As Regras de transição foram estabelecidas para auxiliar aqueles estavam perto de se aposentar na data da promulgação da Nova Previdência. Ela trouxe um mínimo de justiça e segurança aos segurados que estavam nessa situação. Seria inadmissível sob qualquer circunstâncias que um contribuinte que estava a apenas um mês de se aposentar, subitamente, após a reforma, precisasse contribuir por mais 5 anos para obter a concessão da aposentadoria.</p><p>Além das regras de transição, ficaram estabelecidas regras permanentes, e essas são as que mais impactaram na vida dos trabalhadores. Ela extinguiu a aposentadoria apenas pelo requisito de tempo de contribuição, mantendo-a apenas pelos critérios combinados de tempo de contribuição e idade mínima. Sendo assim, a regra permanente de aposentadoria dispõe que o segurado poderá se aposentar, quando preencher cumulativamente os requisitos de idade e tempo de contribuição a seguir dispostos:</p><p>TRABALHADOR URBANO</p><p>• 62 anos de idade (mulher)</p><p>• 65 anos de idade (homem)</p><p>• 15 anos de tempo de contribuição (mulher) e 20 anos de contribuição (homem);</p><p>• 180 meses de carência</p><p>Para os servidores públicos federais, que contribuem para o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) da União, são exigidos 62 anos de idade para mulheres e 65 para os homens, com o mínimo de 25 anos de contribuição, 10 anos de serviço público e 5 anos no cargo em que se dará a aposentadoria.</p><p>A Nova Previdência também impôs regras diferentes para algumas categorias profissionais. Para os professores, por exemplo, são 25 anos de contribuição e idade mínima de 57 anos, para as mulheres, e de 60 anos para os homens.</p><p>Policiais, tanto homens quanto mulheres, poderão</p><p>se aposentar aos 55 anos de idade, desde que tenham 30 anos contribuição e 25 anos de efetivo exercício da função. Essa regra é aplicada aos cargos de agente penitenciário, agente socioeducativo, policial legislativo, policial federal, policial rodoviário federal, policial ferroviário federal e policial civil do Distrito Federal.</p><p>Para a aposentadoria de trabalhadores e trabalhadoras rurais, estão mantidos o tempo de contribuição de 15 anos e as idades mínimas de aposentadoria de 55 anos para as mulheres e de 60 anos para os homens.</p><p>5 - Reflexos da nova previdência na vida do trabalhador</p><p>A reforma da previdência entrou em vigor ainda ao final do ano passado. Isso fez com quem houvesse uma grande corrida populacional às agências do INSS com requerimentos de benefícios, especialmente de aposentadoria.</p><p>Isso se deve ao fato de que milhares de cidadãos procuraram garantir a análise de seu benefício de acordo com as regras anteriores. Assim, houve um grande acúmulo de processos de cessão de benefício previdenciário.</p><p>Contudo, em razão de aposentadoria e morte de servidores, assim como do empréstimo de empregados públicos para outros órgãos, o INSS tem apresentado dificuldades em analisar os pedidos apresentados diante dele, pois seus quadros se encontram defasados.</p><p>Além disso, a pandemia de Coronavírus suspendeu os atendimentos presenciais do órgão previdenciário, de forma que há ainda mais dificuldade do órgão em cumprir os seus prazos.</p><p>Para se ter noção, o tempo disponibilizado por lei para o INSS analisar os pedidos, sejam eles de aposentadoria, pensão ou auxílios, é de 45 dias após a apresentação deles. Até fevereiro/2020, contudo, cerca de 500.000 pedidos aguardavam análise por tempo superior ao possível.</p><p>Além disso, no total, até essa data, havia quase 2 milhões de pedidos que aguardavam análise. Outro dado extremamente alarmante, também, é o fato de que até fevereiro nenhum pedido de aposentadoria havia sido deferido após a reforma da previdência.</p><p>Isso demonstra, portanto, as dificuldades do órgão em superar e zerar suas filas, o que gera prejuízos a milhões de brasileiros.</p><p>Por outro lado, o Governo Federal anunciou medidas que tem como objetivo regularizar as filas do órgão previdenciário. Para isso seriam convocados ex-servidores aposentados do INSS, assim como militares de reserva, para prestar serviços de atendimentos.</p><p>Dessa forma, a previsão governamental era de que as filas seriam zeradas em setembro. Entretanto, logo após o anúncio dessas medidas a pandemia de Coronavírus atingiu com força o país, o que postergou os planos de Governo que, inclusive, suspendeu o atendimento presencial e as perícias do INSS.</p><p>Dessa maneira, ainda não há previsões de quando os pedidos de aposentadoria e de outros benefícios serão analisados e de quando a fila previdenciária poderá ser controlada. Cabe ressaltar, ainda, que para os indivíduos que aguardam a análise do benefício há mais de 45 dias é garantido o recebimento retroativo das parcelas, em caso de deferimento. Ou seja, quem aguarda a análise da aposentadoria por tempo superior ao prazo do INSS, poderá receber as parcelas contadas a partir da apresentação do pedido.</p><p>Dessa forma, por exemplo, caso a confirmação do direito do trabalhador à aposentadoria ocorra após 60 dias do seu pedido, junto ao recebimento da primeira parcela o segurado receberá valores relativos a outros dois meses decorridos desde a apresentação do requerimento.</p><p>6 - Comparação entre eles</p><p>Com as mudanças adotadas é execrável que a reforma na previdência para o trabalhador unifica a aposentadoria por tempo de contribuição e aposentadoria por idade. Agora o é necessário idade e tempo de contribuição para alcançar a aposentadoria.</p><p>Antes da reforma, era possível se aposentar por idade e por tempo de contribuição. Para se aposentar por idade, era preciso que os homens tivessem 65 anos e as mulheres 60 anos.</p><p>Já a aposentadoria por tempo de contribuição exigia que o tempo mínimo era de 30 anos de contribuição para mulheres e 35 anos para os homens.</p><p>A aposentadoria apenas por tempo de contribuição não existe mais. Agora, a idade mínima para se aposentar é de 62 anos para as mulheres e 65 para os homens, mais 20 anos de contribuição.</p><p>Para os trabalhadores que já estão no mercado de trabalho, há três regras de transição e o trabalhador poderá escolher a maneira mais vantajosa. Haverá também uma transição para a aposentadoria por idade.</p><p>A regra de transição por idade mínima é semelhante à regra por pontos. Neste caso, para se aposentar por tempo de contribuição, o trabalhador precisará atingir uma idade mínima.</p><p>Para as mulheres será preciso 30 anos de contribuição e 56 anos de idade. Para os homens, 35 anos de contribuição e 61 anos de idade.</p><p>No entanto, é importante ressaltar que esta idade mínima não será sempre a mesma. Entenda.</p><p>A partir de 2020, a idade mínima aumentará em seis meses por ano, até atingir 62 anos de idade para as mulheres e 65 para os homens. Assim, em 2031, para que uma mulher se aposente, ela precisará ter 30 anos de contribuição e 62 anos de idade. Já os homens, em 2027, precisarão ter 65 anos de idade e 35 anos de contribuição.</p><p>Os professores são uma exceção: tanto o tempo de contribuição quanto a idade são reduzidos em cinco anos.</p><p>7 – Regras de Transição</p><p>I. Regra de transição por pontos</p><p>Neste tipo de transição, o direito à aposentadoria por tempo de contribuição está garantido aos segurados do INSS que, ao somarem a idade e o tempo de contribuição, alcançam um determinado número de pontos. Acompanhe o exemplo abaixo.</p><p>Para os homens: em 2019, é preciso que tenham 35 anos de contribuição. Soma-se o período de contribuição e a idade, o que deverá atingir 96 pontos para que possam se aposentar.</p><p>Para mulheres: em 2019, o período de contribuição é de 30 anos. Soma-se o período e a idade, o que deverá atingir 86 pontos para que possam se aposentar.</p><p>A partir de 2020, a pontuação aumentará um ponto por ano até atingir o limite de 100 pontos para as mulheres e 105 para os homens. Isto significa que, a partir de 2020, as mulheres precisarão atingir 87 pontos, enquanto os homens, 97 pontos, e assim por diante.</p><p>Vale ressaltar que a regra de pontuação para professores é diferente. Eles começam com cinco pontos a menos, ou seja, 91 para os homens e 81 para as mulheres.</p><p>Quanto ao valor do benefício, este será equivalente a 60% da média de todas as contribuições, com o aumento de 2% para cada ano que exceder o tempo de vinte anos de contribuição até atingir 100%. Por exemplo, homens com 35 anos de contribuição terão o benefício equivalente a 90% do salário do benefício.</p><p>II. Regra de transição por idade mínima</p><p>Esta regra é semelhante à regra por pontos. Neste caso, para se aposentar por tempo de contribuição, o trabalhador precisará atingir uma idade mínima.</p><p>Para as mulheres será preciso 30 anos de contribuição e 56 anos de idade. Para os homens, 35 anos de contribuição e 61 anos de idade.</p><p>No entanto, é importante ressaltar que esta idade mínima não será sempre a mesma. Entenda.</p><p>A partir de 2020, a idade mínima aumentará em seis meses por ano, até atingir 62 anos de idade para as mulheres e 65 para os homens. Assim, em 2031, para que uma mulher se aposente, ela precisará ter 30 anos de contribuição e 62 anos de idade. Já os homens, em 2027, precisarão ter 65 anos de idade e 35 anos de contribuição.</p><p>Mais uma vez, os professores são uma exceção: tanto o tempo de contribuição quanto a idade são reduzidos em cinco anos.</p><p>III. Regra de transição por pedágio</p><p>Na transição por pedágio, o segurado precisará ter, até a data em que a reforma começar a vigorar, o tempo mínimo de contribuição de 28 anos para as mulheres e 33 anos para os homens.</p><p>O requisito para a aposentadoria por tempo de contribuição é de 30 anos de contribuição para as mulheres. Então, quando atingir esse tempo, elas precisarão, ainda, cumprir um pedágio que equivale a 50% do tempo que falta para que ela se aposente até a data em que a reforma passou a valer.</p><p>IV. Exemplo:</p><p>Suponhamos que uma mulher, até a data em que</p><p>a reforma passou a vigorar, tenha 28 anos de contribuição. Portanto, faltavam apenas dois anos para que ela pudesse encaminhar sua solicitação de aposentadoria por tempo de contribuição (que, com a nova regra, deixa de existir).</p><p>Para que sua aposentadoria ainda seja possível após a data em que a reforma passa a valer, ela terá que cumprir 31 anos de contribuição, ao invés de 30 anos. Isso por causa do pedágio de 50% do tempo que ela tinha a cumprir (50% de 2 anos = 1 ano). Assim, temos: 30 anos + 1 ano (50% do pedágio) = 31 anos.</p><p>Para os homens, o tempo de contribuição é de 35 anos mais os 50% do pedágio. Exemplo: até a data em que a reforma passou a valer, o homem tinha 33 anos trabalhados, portanto, faltavam dois anos. Após a reforma, ele precisará ter 36 anos de contribuição, ou seja, 50% de dois anos = 1 ano; 35 anos + 1 ano = 36 anos.</p><p>V. Aposentadoria das pessoas com deficiência na Reforma da Previdência</p><p>Os segurados que são portadores de deficiência terão os seus benefícios calculados em 100% da média das contribuições. Porém, veja abaixo as regras para o tempo mínimo de contribuição de acordo com o grau da deficiência:</p><p>· 35 anos de contribuição, para aqueles que possuem deficiência de grau leve;</p><p>· 25 anos de contribuição, para aqueles que possuem deficiência em grau moderado,</p><p>· 20 anos de contribuição para aqueles que possuem deficiência em grau grave.</p><p>8 – Conclusão</p><p>O fato é que a reforma já está em vigor na sociedade brasileira, já existe implicações na vida do trabalhador. Claro, qualquer que seja a reforma em discussão, tributária ou administrativa não irá agradar a totalidade da população.</p><p>Ao cerne da PEC da previdência, a mudança no tempo de contribuição é execravelmente o maior tópico de descontentamento por parte de seus críticos. Porém o argumento da necessidade de um maior percentual da população como pagadora é embasado na ciência, vide, que a expectativa de vida do brasileiro aumentou.</p><p>Assim, mesmo que contestada; ao sua aplicabilidade final na vida do brasileiro é de fato a fim de gerar uma melhoria para toda nação</p><p>9 – Bibliografia</p><p>https://soulan.com.br/reforma-trabalhista-antes-e depois/#:~:text=Como%20era%3A%20jornada%20m%C3%A1xima%20de,e%20n%C3%A3o%20podia%20vend%C3%AA%2Dlas. – Acesso em 22/11/2022</p><p>https://www.lafscontabilidade.com.br/blog/o-antes-e-depois-da-reforma-trabalhista/ - Acesso em 22/11/2022</p><p>https://www.pontotel.com.br/reforma-trabalhista/ - Acesso em 22/11/2022</p><p>https://www.oitchau.com.br/blog/tudo-sobre-aposentadoria-lei-atual-vs-reforma-da-previdencia/#:~:text=Antes%20da%20reforma%2C%20era%20poss%C3%ADvel,35%20anos%20para%20os%20homens. – Acesso em 22/11/2022</p><p>https://editalconcursosbrasil.com.br/blog/economia_reforma-da-previdencia/ - Acesso em 22/11/2022</p><p>https://www.gov.br/inss/pt-br/assuntos/noticias/confira-as-principais-mudancas-da-nova-previdencia - Acesso em 26/11/2022</p>