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<p>Alguma poesia</p><p>Informações gerais</p><p>Autor: Carlos Drummond de Andrade</p><p>Ano: 1930; ano de transição entre a primeira e segunda fase do modernismo.</p><p>Escola literária: essa obra apresenta caractéristicas da primeira fase do modernismo, embora Drummond seja um autor da segunda fase.</p><p>Poemas curtos: poemas de poucos versos; tão breves e urgentes quanto o século XX.</p><p>Versos livres e brancos: não há a necessidade de um padrão métrico; sem a obrigatoridade de rimas.</p><p>Temas prosáicos: prosaísmo; temas considerados banais, cotidianos e sem importância aparente ganham relevância poética.</p><p>Linguagem coloquial: uso de uma linguagem simples e acessível; tão simples quanto o dia a dia do brasileiro comum.</p><p>Tom repleto de bom-humor: piada; ironia; paródias; a ideia também era “alfinetar” a tradição literária.</p><p>Temas individuais se sobrepõem a temas sociais.</p><p>Principais pontos: indivíduo; a importância e a saudade dos amigos que fez na vida; costumes, tradições e aprendizados familiares; relevância à própria infância; memória afetivas da cidade; amores vividos na juventude; breves lances de crítica social.</p><p>Atenção: a questão nacional sempre aparece em segundo plano; o Brasil como um país diferente dos outros; a obra é movida pela RACIONALIDADE NÃO pelo SENTIMENTALISMO.</p><p>Carlos Drummond</p><p>· 1902-1987</p><p>· “Alguma poesia” foi o primeiro livro de Drummond.</p><p>· Na época em que escreveu o livro, o autor ainda era marcado por fortes idealismos, principalmente em relação ao século XX e ao próprio modernismo.</p><p>· Ele queria demonstrar todo o seu entusiasmo e admiração pela escola literária e pelos próprios modernistas.</p><p>· Fala muito sobre ele mesmo; o indivíduo é ressaltado.</p><p>Resumo do enredo</p><p>· Cidadezinha qualquer: a vida é mais lenta nas cidades pequenas; pode realizar, até mesmo, uma crítica à globalização, a qual acelera o mundo e a vida das pessoas.</p><p>· Cota zero: quando o automóvel para, nós sentimos que até a vida parou; cotidiano agitado.</p><p>· No meio do caminho: metáfora sobre as”pedras”/ desafios que todas as pessoas passam; muitas vezes, esses acontecimentos marcam as pessoas, os quais não podem ser esquecidos.</p><p>· Poema de sete faces: analogia com os genesis bíblico; começa falando sobre seu nascimento (ser gauche = ser opositor); segue falando sobre sua origem provinciana (Minas Gerais); mostra quando ele chega na cidade (choque de realidades; estava olhando para baixo, com medo); estereótipo poético (aparência de um poeta, a qual também refere-se a sua); reflete sobre a diminuição do homem perante o universo; não adianta rimar versos sem um profundo significado (crítica ao parnasianismo); o homem vai se recriando e a poesia nunca se cala.</p><p>· Cubismo: colocar as múltiplas faces de uma realidade.</p><p>· O estilo grotesco se serve da comicidade como arma anti trágica, mas não elimina a consideração séria e problemática do mundo.</p><p>· Gauche: azarado e inadequado para o mundo.</p><p>· Ele, o eu lírico, não é adaptado ao mundo, não se encaixa nele.</p><p>· O eu lírico vê tanta gente no mundo, mas aparenta não se comover.</p><p>· O homem aceito socialmente no século XX era sério, forte, introspectivo —> aparenta ser seu pai; o Drummond não se configura nisso.</p><p>· Se ele mudasse de nome não arrumaria nada, já que o mundo é cheio de sofrências.</p><p>· Ele errou, já que falou muito sobre ele mesmo (não é uma característica mineira).</p><p>· Intertextualidade em relação aos anjos que aparecem na vida de cada um.</p><p>· Infância: reflete sobre a sua infância e o significado do momento familiar; conclui que havia mais beleza nas atitudes da mãe e do pai do que no universo da ficção das aventuras de um herói literário.</p><p>· Casamento do céu e do inferno: religiosidade X desejo carnal; as pessoas, mesmo sendo muito religiosas, são persuadidas pelo desejo carnale sexual (como se o diabo as convenceu a exaltar os seus desejos); assim, ninguém é verdadeiramente puro; apenas as musas de alguns poetas, enquanto o resto do mundo irá para o inferno.</p><p>· Também já fui brasileiro: inicia mostrando sua assemelharidade com o povo brasileiro; exalta o bar como um ambiente de criatividade e de grandes aprendizados (onde os poetas brasileiros, em sua maioria, escreviam seus poemas), mas, a partir do momento que o garçom recolhe a mesa, tudo aparenta-se acabar; o poeta narra seu próprio fazer poético como provocante, causador de desejos e aversões por sua habilidade poética; todo o poema é uma contradição; o poeta renega a cada verso aquilo que mais substancialmente é: brasileiro e poeta.</p><p>· Construção: temática cotidiana; apresenta imagens sonoras (sinestesia); a geração de lucro é alheia a tudo o que acontece ao seu redor.</p><p>· Toada do amor: toada → barulho; nunca se sai do lugar, porque o assunto em si nunca importa; importa o exercício do Poder da Briga para poder exercer o Poder do Perdão; exalta o amor, mostrando que ele é que dá a graça da vida; é preciso amar, e por isto mesmo não se pode atribuir a cada Amor um sentença de vida e morte.</p><p>· Europa, França e Bahia: nacionalismo e exaltação da cultura brasileira; intertextualidade com a “Canção do Exílio”; trabalha com a intertextualidade de um livro de seu amigo; ele desconstrói a magia que está atrelado com a Europa (eles também têm defeitos gigantes que não são ressaltados); os brasileiros não percebem que a Europa tenta dominar o resto do mundo com a sua influência econômica e cultural; futurismo (imagens do progresso europeu e da inexorável destruição).</p><p>· Lanterna mágica.</p><p>· Título: “o que é uma lanterna mágica senão um aparelho que, através de lentes, aproxima aquilo que é visto ao longe, isto é, que amplia o que está reduzido e o projeta então, através da luz, à visão de todos. A memória do poeta é a lente especial que discerne o que é relevante nas imagens: escrever o poema é torná-lo visível, assim como faz a luz na lanterna mágica; a operação drummondiana se vale da noção espacial, mas o que ela realiza é o transporte do tempo através de recortes de espaços, uma vez que é som ente a imagem do espaço que, em razão de sua estabilidade, danos a ilusão de não mudar através do tempo e de encontrar o passado no presente”.</p><p>· Belo Horizonte: não se incomoda ou dá atenção à movimentação e ao estado da cidade.</p><p>· Sabará: cidade singela; gesto de impotência; começo da urbanização, mas não chegou tudo.</p><p>· Caetés: imagem de uma cidade fechada, num circuito temporal fora do presente.</p><p>· Itabira: “cidade toda de ferro”; o poeta eleva a cidade ao universal.</p><p>· São João Del Rei: os habitantes típicos dessa cidade são mais adequadamente elementos do sobrenatural.</p><p>· Nova Friburgo: cidade na qual o autor foi expulso da escola; verso deixa várias dúvidas.</p><p>· Rio de Janeiro: retratado como um lugar violento; o medo que o interiorano tem da esperteza urbana; choque de realidade em relação à minas.</p><p>· Bahia: reconhece a importância desse lugar, mas não escreve um poema, já que nunca foi para lá.</p><p>· A rua diferente: transformações da cidade; mudança no cenário urbano; a urbanização é feita pela destruição e pela construção.</p><p>· Lagoa: para falar sobre algo, é necessário conhecê-lo antes.</p><p>· Cantiga de viúvo: o amor é visto como desejo; fala sobre aspectos físicos de sua amada, mesmo ela estando morta.</p><p>· O que fizeram do Natal: o sentido do Natal e as práticas natalinas mudaram ao longo dos anos, algo que acabou perdendo o seu verdadeiro significado: o nascimento de Jesus Cristo; essa mudança foi influenciada pela perseverança do ideal capitalista, o qual busca, incansavelmente, lucrar com tudo.</p><p>· Política literária: Neste poema, o autor “metaforiza” as disputas políticas reais, ao dizer que os poetas municipal e estadual discutem uma “tomada de poder”, enquanto quem está por cima é capaz de farejar e “tirar”, ou seja, deter a maior parte do poder; pode se referir a importância e o papel de influência dos poetas no Brasil.</p><p>· Sentimental: a família está comendo uma sopa de letras; enquanto o eu lírico está preocupado com o alimento da alma (o amor), os outros estão preocupados com o alimento do corpo (a sopa); no país só vale a realidade (pé no chão); fala sobre o sofrimento</p><p>que existe na nação brasileira; o Brasil sofre tanto pela censura que não pode sonhar.</p><p>· No meio do caminho: pedra = problemas encontrados na vida das pessoas; muitas vezes, esses obstáculos impedem com que as pessoas sigam os seus caminhos naturalmente; muitos desses acontecimentos marcam a vida das pessoas.</p><p>· Igreja: o autor, partindo da construção da instituição religiosa, critica diversas de suas ações; os religiosos não sabem o destino das pessoas e mesmo assim as julgam.</p><p>· Poema que aconteceu: tempos calmos, sem grandes acontecimentos e preocupações.</p><p>· Esperteza: o autor retrata o amor como algo leve sem compromisso (um jogo); se aproveitar da mulher, pegar tudo de bom dela e depois abandonar.</p><p>· Política: poema narrativo; homem surta quando é negado pelo mundo político literário; pensa em se suicidar, mas não faz isso; se sente livro → questão existencial do sujeito moderno (“gauchismo”/ a margem dos acontecimentos); aceitamento de que a vida é isso (desencanto da vida).</p><p>· Poema do jornal: futurismo (questão da máquina); mostra a velocidade da informação na contemporaneidade.</p><p>· Sweet Home: humor mais ácido; grande ideal burguês de felicidade; acomodado; sem grandes emoções e aventuras; irônico; a vida das pessoas estão cada vez mais paradar e cômodas, sem grandes transformações.</p><p>· Nota social: Platão expulsou o poeta da República (vaiar); o poeta não compactua com a realidade e está melancólico; ser fragmentado que se projeta maior que o mundo (nem ele suporta a própria intensidade); impossibilidade de escrever poesia na era tecnológica.</p><p>· Coração numeroso: sensualidade; grotesco (olhar pormenorizado do corpo/ entranhas/ ver o corpo de modo que não deveria ser visto); choque entre o grotesco e o sublime (estrelas); Minas Gerais sempre é o centro de referência; ele queria ir embora, mas também adorava a outra cidade; fusão do homem com a paisagem; coração numeroso → enxerga o mundo e o ambiente; ele quer tudo (seu coração é do tamanho do mundo).</p><p>· Poesia: metalinguagem; essencialista (questionar o que é, de fato, a poesia); irônica (zombar da visão idealista da poesia); pensando mas não conseguindo transmitir no papel; sujeito fragmentado (não tem uma ligação muito clara entre seus desejos e suas ações); o verso é a unidade mínima do poema; a poesia é maior que o poema (tem uma certa forma de ser inserida nela).</p><p>· Festa no brejo: retrato de uma paisagem natural mineira; Brasil fora do eixo Rio de Janeiro São Paulo; “Brasil escondido”; subversão do cotidiano moderno.</p><p>· Jardim da Praça da Liberdade: ironiza o ideal nacional romântico (muito europeizadas e nem um pouco brasileiras); jardim falso; ele recusa o jardim, já que não tem a identidade nacional; “PROIBIDO COMER O GRAMADO” → animalização; cotidiano urbano.</p><p>· Cidadezinha qualquer: paisagem estática não romantizada, já que se trata de algo cotidiano; o Brasil também é uma cidadezinha mineira, pequena e simples; focalização (começa com uma descrição ampla e vai especializando); a vida na cidade pequena é uma rotina sem pausas ou mudanças, já que é uma vida lenta; verso arremate fala sobre a vida ser besta.</p><p>· Fuga: desconstrução do idealismo romântico nacional; o Brasil que não se gosta; no início, o Brasil era uma nação fracassada por ser diferente dos outros países e mestiço (determinismo); comparação com o passado grego e o novo mundo/ Estados Unidos (dois cenários que o Brasil não encaixa); a pátria verde-amarela é ÚNICA.</p><p>· Sinal de apito: códigos de trânsito; temática urbana; parece ter tirado de um manual; texto informativo sobre como conduzir o seu veículo.</p><p>· Papai Noel às avessas: desconstrução da imagem do Papai Noel → representante do capitalismo; os brasileiros aparentam nunca estar felizes por serem brasileiros; ironia com o cristianismo e com o capitalismo brasileiro (burguesia com ressaca moral); chaminé está relacionado com a cultura americana, a qual não é possível no Brasil.</p><p>· Quadrilha: poema narrativo fragmentado; ironia com o ideal romântico amoroso; NÃO existe o PRIMEIRO E ÚNICO AMOR; técnica → futurismo e cubismo; poema com deboche; exaltação do extrangeiro; ambiente provinciano; entrada dos pares na dança amorosa e a saída dos pares na dança amorosa; cada um busca uma solução/ uma fuga para todo o sofrimento; o amor não é romantizado (dessacralização do amor).</p><p>· Família: explora o núcleo familiar de forma irônica; ressalta a herança escravocrata (as agregadas, que são igualadas aos animais); a mãe (mulher) que toma conta de tudo; a mulher é retratada como forte e trabalhadora (quem realmente presta); felicidade plantada no ideal da vida brasileira; família = felicidade.</p><p>· O sobrevivente: ironia com a modernidade (o ser humano saiu de sua essência); desconfiança com o progresso; anticapitalista; as novas tecnologias e modernização tiraram as pequenas belezas e detalhes da vida; poesia → ideal (irônico); modernidade → distopia (horrível); demonstra que fazer um poema na modernidade não é o ideal (já que ele, “sem querer”, acabou fazendo uma poesia); metalinguagem; “o último trovador morreu em 1914” —> início da Primeira Guerra Mundial (com a guerra, a literatura e a poesia ficaram esquecidas); mundo feito de violência, destruição, agressividade, o que o torna inabitável pela verdadeira essência humana, embora tenham mais indivíduos numericamente.</p><p>· Moça e soldado: poema narrativo; soldado → refere-se a Primeira Guerra Mundial; antítese entre o prazer (namorar) e o dever (confrontar e brigar); o eu lírico deseja essa masculinidade, mas não a tem.</p><p>· Anedota búlgara: o desconhecimento leva ao espantamento (Aristóteles → thauma/ espanto); poema-piada; existem diversas e inúmeras maneiras de se perceber e identificar o mal.</p><p>· Cota zero: “Stop” → estrangeirismo; remete ao movimento e aceleração da vida urbana; velocidade urbana X vida traumática da vida das cidades; população já acostumada com o avanço tecnológico e maquinário; “homem-máquina”; nós somos dependentes da máquina e, quando ela para, nós paramos junto.</p><p>· Iniciação amorosa: cor local → mangueiras; memória; nacionalismo (descrição de uma paisagem brasileira); ironia com o primeiro amor; refere-se ao velho erotismo entre patrões e escravos; coexistência entre o impulso sexual juvenil e a languidez dos meninos brancos.</p><p>· Balada do amor através das idades: noção de dramalhão (muito drama) em um poema narrativa; cada estrofe é uma pequena história ou aventura dos amantes (com começo, meio e fim); só tem final feliz no cinema contemporâneo (não tem um verdadeiro aspecto de heroísmo); herói de ficção; o casal perfeito só existe em filmes (produtos da indústria cinematográfica).</p><p>· Cabaré mineiro: cabaré = puteiro; erotismo misturado com a questão nacional.</p><p>· Quero me casar: cantiga; ingenuidade; ideal amoroso com ironia (quer se casar, mas tanto faz com quem for, demonstrando a insignificância do casamento como “amor único e verdadeiro”); não quer casar pelo sentimento amoroso, mas, sim, por ser uma obrigação social.</p><p>· Epigrama para Emílio Moura: epigrama → “composição poética, breve e satírica, que expressa, de forma incisiva, um pensamento ou um conceito malicioso; sátira”; Brasil como um lugar diferente da Europa (não precisa ser igual para existir e contra o eurocentrismo); ironiza o ideal romântico e da vida (nada tem sentido, as coisas apenas existem); comparação entre a pureza dos sentimentos românticos de tempos atrás, e a sordidez do mundo moderno, que resolve todos os problemas puxando a carteira e perguntando quanto custa; as folhas também caem, já que existem problemas.</p><p>· Sociedade: reflete um comportamento social brasileiro (anedota/ alegoria); fala sobre a hipocrisia (visitou inúmeras vezes o amigo e sempre fala mal dele); nunca ocorre uma retribuição do comportamento.</p><p>· Elegia do rei de Sião: Sião → Tailândia; alegoria/ anedota sobre o rei de Sião; morreu por não ter conseguido fazer um filho homem; trata como se fosse uma necessidade ter um filho homem; intertextualidade com Camões em relação ao reino exótico do Oriente; sua morte passou despercebida</p><p>(insignificância).</p><p>· Sesta: desconstrução total do Brasil; retrata o cotidiano realista (sem filtros); sol = natureza do Brasil + ligado com a ideia da preguiça; não ocorre a culpa da mestiçagem; ridicularização da vida do interior.</p><p>· Outubro 1930: hibridismo entre verso e prosa; se assemelha a um relato de guerra; um movimento de tamanho nacional; poema sobre a construção nacional que tratará sobre a Revolução de 30 (fim da Primeira República); conturbada construção nacional; parece que o brasileiro precisa estar envolvido em alguma briga.</p><p>· Explicação: escrever é o que distrai Drummond da vida; eu gauche (tímido, o que leva para o lado irônico); eu sou triste porque sou brasileiro (ironia, já que Drummond não é naturalista); dualidade entre a província e a cidade; eu gosto de ser brasileiro; a maior burrice é idolatrar a Europa (crítica a diversos modernistas); emulação (imitação do discurso popular de contextos descontraídos, como de um bar); Drummond chama a atenção de quem tem vergonha de ser brasileiro.</p><p>· Romaria: referência ao cristianismo popular; contradição ao pedir coisas materiais (capitalismo extremo invade a religião); até Jesus está desencantado com a realidade e, por isso, sonha com outra realidade; as motivações não são religiosas, mas, sim, mundanas (vão para pedir coisas); visão irônica sobre a falsa religiosidade.</p><p>· Poema da purificação: termina falando sobre um anjo, igual começou; o mundo é sempre de guerra e destruição; sempre terá o anjo mal que sempre voltará;</p>

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