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<p>CONCEITO DE PULSÃO – FREUD (PSICANÁLISE)</p><p>De acordo com Freud, ele desenvolveu duas teorias das pulsões, sendo elas:</p><p>a Teoria da Libido, que era proposta sobre as pulsões e seus destinos e a outra era</p><p>desenvolvida além do princípio do prazer. Ambas se conectavam pois estimulavam o</p><p>prazer, a primeira teoria consistia em uma divisão das pulsões, entre pulsões de ego</p><p>e pulsões sexuais, segundo Freud, elas eram voltadas para a manutenção da espécie.</p><p>Na segunda teoria temos a que propôs a pulsão de morte, que é voltada a</p><p>descatexização, à inanição, à diminuição da excitação, é uma pulsão de vida. Essa</p><p>segunda teoria é a de mais importante para a psicanálise freudiana, pois foi a partir</p><p>dela que se criaram bases para o entendimento da agressividade, sadismo e o</p><p>masoquismo, inclusive da psicopatologia, o que influenciou muitos autores atuais.</p><p>Com base em Três Ensaios sobre a teoria da sexualidade, Freud (1905/1996)</p><p>explica o conceito de pulsão. Neste resumo, está exposta como um representante</p><p>psíquico de uma energia que leva ao movimento, ou ainda uma espécie de demanda</p><p>por ação que seria feita ao psiquismo cuja fonte seria o processo excitatório em um</p><p>órgão. Aqui há uma distinção entre a fonte da pulsão e o estímulo, sendo este último</p><p>produzido forma do organismo e a fonte da pulsão dentro do próprio organismo.</p><p>Neste primeiro momento, Freud acreditava que que todas as pulsões levavam</p><p>ao movimento, e nesse mesmo trabalho fala da pulsão sexual e atribui à sua energia</p><p>o nome de libido. Também faz menção a pulsões “de fome”, que, em contrapartida, se</p><p>relacionariam à necessidade de nutrição.</p><p>No livro “O Pequeno Hans”, encontra-se um possível discursão sobre uma</p><p>possível terceira pulsão: a pulsão agressividade. Segundo Freud, tal pulsão teria sido</p><p>aventada por Adler, e ele discorda desta ideia, ao menos a essa altura de sua teoria,</p><p>e dá uma explicação distinta à agressividade: Cada pulsão teria o poder de se tornar</p><p>agressiva.</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>Azevedo, Monia Karine; MELLO NETO, Gustavo Adolfo Ramos. O desenvolvimento</p><p>do conceito de pulsão de morte na obra de Freud. Ver. Subj., Fortaleza, v.15,n.1,p</p><p>65-75, abr. 2015. Disponível em:</p><p>http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2359-</p><p>07692015000100008&lng=pt&nrm=iso. Acesso em 20/08/2024</p><p>http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2359-07692015000100008&lng=pt&nrm=iso</p><p>http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2359-07692015000100008&lng=pt&nrm=iso</p><p>CONCEITO DE MECANISMO DE DEFESA – FREUD (PSICANÁLISE)</p><p>Na psicanálise, o conceito de mecanismo de defesa refere-se a processos</p><p>inconscientes que a mente utiliza para proteger o ego contra a ansiedade e a dor</p><p>emocional. Esses mecanismos são formas de lidar com conflitos internos e externos,</p><p>ajudando o indivíduo a manter um equilíbrio psicológico e a evitar o desconforto que</p><p>pode resultar de pensamentos, sentimentos ou impulsos ameaçadores.</p><p>Freud, o fundador da psicanálise, foi o primeiro a explorar esses mecanismos</p><p>em profundidade. Ele acreditava que esses processos defensivos eram essenciais</p><p>para o funcionamento psicológico saudável, embora, em alguns casos, pudessem</p><p>também levar a distorções da realidade e problemas emocionais.</p><p>• Recalcamento, Recalque ou Repressão: Nasce na</p><p>Psicanálise como um conflito entre as principais exigências do Id e a censura do</p><p>SuperEgo. Assim funciona o mecanismo que impede que os impulsos que causam</p><p>ameaças, desejos, pensamentos e sentimentos dolorosos cheguem à consciência.</p><p>• Negação: A negação (ou negativa, em algumas</p><p>traduções) se trata de um mecanismo de defesa que nega toda e qualquer realidade</p><p>exterior e a substitui por outra realidade que não existe. Ela tem a capacidade de</p><p>negar partes da realidade que não são agradáveis, pela fantasia de satisfação dos</p><p>desejos ou simplesmente pelo comportamento.</p><p>• Regressão: Na psicanálise e psicologia, se trata do</p><p>recuo do ego, fugindo de situação de conflitos atuais para o estágio anterior.</p><p>• Deslocamento: O deslocamento acontece quando os</p><p>sentimentos e emoções (normalmente a raiva) são projetados para longe da pessoa</p><p>que é o alvo e, de forma geral, para uma vítima mais inofensiva.</p><p>• Projeção: O mecanismo de defesa da projeção é um</p><p>tipo de defesa primitiva. É caracterizado pelo processo no qual o sujeito expulsa de si</p><p>e localiza no outro ou em alguma coisa.</p><p>• Isolamento: É o mecanismo de defesa típico das</p><p>neuroses obsessivas. Ele atua de forma a isolar um pensamento ou comportamento,</p><p>fazendo com que as demais ligações com o conhecimento de si ou com outros</p><p>pensamentos fiquem interrompidos.</p><p>• Sublimação: É o processo através do qual a libido se</p><p>afasta do objeto da pulsão para outra espécie de satisfação.</p><p>• Forma Reativa: É quando o sujeito sente o desejo de</p><p>fazer ou dizer alguma coisa e faz o oposto.</p><p>• Racionalização: O sujeito usa de argumentos lógicos</p><p>para que o ego permaneça em sua situação atual de “conforto”.</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>Freud, Sigmund. (1926). Inibição, Sintoma e Ansiedade (Inhibition, Symptom, and</p><p>Anxiety).</p><p>CONCEITO DE TRANSFERÊNCIA – FREUD (PSICANÁLISE)</p><p>Na transferência temos um elemento muito importante para a Psicanálise. Por</p><p>meio dela o analisando pode reconstruir-se e resolver conflitos reprimidos. A</p><p>transferência, em uma forma psicanalítica, se produz quando o desejo se aferra a um</p><p>elemento muito particular.</p><p>Durante a análise é importante que haja pouca intervenção do psicanalista. A</p><p>fim de o paciente possa projetar os seus pensamentos e os seus sentimentos. Esse</p><p>processo é denominado de transferência. Por meio da transferência, o paciente pode</p><p>reconstruir e resolver conflitos reprimidos (causadores de sua doença). Principalmente</p><p>conflitos da infância com seus pais.</p><p>A transferência segundo conceitos psicanalíticos ocorre quando se projeta em</p><p>pessoas do convívio presente, figuras importantes do passado do paciente. Neste</p><p>processo acontece de maneira inconsciente e simbólica, sendo de grande relevância</p><p>para o processo de cura.</p><p>A transferência, no entanto, não está apenas presente nas sessões</p><p>psicanalíticas e nos divãs, ela de um modo geral, gera um aspecto inerente à</p><p>personalidade humana. Ela se sobressai nos mais diversos nichos de</p><p>relacionamentos que se estabelece entre as mais diversificadas pessoas. Quando</p><p>projetamos em alguém expectativas irreais que gostaríamos que essa pessoa</p><p>assumisse. Neste caso, ocorre invariavelmente uma auto-sabotagem em nossa</p><p>maneira de ver as coisas mais claramente, como realmente são. Essa distorção é</p><p>alimentada pelo auto-engano das sombras das nossas carências que projetamos no</p><p>outro.</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>Freud, Sigmund. (1912). Sobre a Transferência (The Dynamics of Transference).</p><p>CONCEITO DE CONTRATRANSFERÊNCIA – FREUD (PSICANÁLISE)</p><p>É sabido que Freud não deixou nenhum estudo sistematizado sobre a</p><p>contratransferência, embora tenha reconhecido a sua existência e a necessidade de</p><p>mantê-la sob rigoroso controle, a fim de evitar os seus perigos.</p><p>Surgiu o conceito de contratransferência, como sendo uma reação do analista</p><p>provocada pela transferência do paciente, e, como tal, algo a ser superado ou</p><p>ultrapassado para que o analista volte a trabalhar em condições adequadas. No</p><p>trabalho de 1912, Freud conclui que o médico tenta compelir o paciente a ajustar seus</p><p>impulsos emocionais ao nexo do tratamento e da história de sua vida, submetendo-os</p><p>à consideração intelectual e a compreendê-los à luz de seus valores psíquicos. E que</p><p>“esta luta, entre o médico e o paciente, entre o intelecto e a vida instintual, entre a</p><p>compreensão e a procura da ação, é travada, quase exclusivamente nos fenômenos</p><p>das transferências”.</p><p>Segundo Isolan (2005), a contratransferência inicialmente passou</p><p>pelas</p><p>mesmas vicissitudes da transferência, sendo vista como uma manifestação</p><p>indesejável no tratamento. O conceito de contratransferência foi introduzindo por</p><p>Freud que o definiu como sendo aquilo que "surge no médico como resultado da</p><p>influência que exerce o paciente sobre os seus sentimentos inconscientes". (FREUD,</p><p>1969, p.125-36)</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>Abordagens Psicanálise Transferência e Contratransferência. Disponível em:</p><p>http://psicologado.com/abordagens/psicanalise/transferencia-e-contratransferencia.</p><p>Acesso em 20/08/2024</p><p>http://psicologado.com/abordagens/psicanalise/transferencia-e-contratransferencia</p><p>CONCEITO DE INCONSCIENTE – FREUD (PSICANÁLISE)</p><p>Na psicanálise de Sigmund Freud, o conceito de inconsciente é central para a</p><p>compreensão da mente humana. Freud desenvolveu essa ideia ao longo de suas</p><p>obras e teorias, e ela se tornou uma das pedras angulares da psicanálise.</p><p>Freud descreveu o inconsciente como uma parte da mente que contém</p><p>pensamentos, memórias e desejos que estão fora da consciência direta do indivíduo.</p><p>Essas experiências e conteúdos são inacessíveis ao pensamento consciente, mas</p><p>ainda assim influenciam o comportamento e os sentimentos.</p><p>Freud dividiu a mente humana em três partes principais:</p><p>• Consciente: Inclui tudo o que está atualmente em nossa consciência e é</p><p>facilmente acessível.</p><p>• Pré-Consciente: Contém pensamentos e memórias que não estão</p><p>imediatamente presentes na consciência, mas que podem ser trazidos à tona com</p><p>algum esforço.</p><p>• Inconsciente: Abrange desejos reprimidos, memórias traumáticas e conflitos</p><p>não resolvidos que não são acessíveis diretamente à consciência.</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>Freud, Sigmund. (1900). A Interpretação dos Sonhos (The Interpretation of</p><p>Dreams).</p>

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