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<p>TEORIA DO DIREITO e das relações jurídicas</p><p>PROF: dra Leticia Borges</p><p>Aula 10</p><p>OS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL</p><p>O documento oficial intitulado “Transformando Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável” esta nova agenda traz 17 objetivos, desdobrados em 169 metas, envolvendo temáticas diversificadas: Pode-se resumir todos os 17 ODS em uma única mão:</p><p>PESSOAS, PLANETA, PROSPERIDADE, PAZ E PARCERIAS</p><p>Objetivo 16. Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis</p><p>O número de refugiados registrados junto ao Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) era de 13 milhões em meados de 2014, há cerca de um ano.</p><p>Corrupção, suborno, roubo e evasão de impostos custam cerca de 1,26 trilhão para os países em desenvolvimento por ano.</p><p>A taxa de crianças que deixam a escola primária em países em conflito alcançou 50% em 2011, o que soma 28,5 milhões de crianças.</p><p>JUSTIÇA =</p><p>Justiça é a particularidade do que é justo e correto, como o respeito à igualdade de todos os cidadãos, por exemplo.</p><p>Etimologicamente, este é um termo que vem do latim justitia. É o principio básico que mantém a ordem social através da preservação dos direitos em sua forma legal. (SIGNIFICADOS.COM.BR)</p><p>Funções essenciais a justiça:</p><p>Ministério Público –artigo 127 a 130;</p><p>Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.</p><p>§ 1º - São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.</p><p>Advocacia pública – artigo 131 a 132;</p><p>Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.</p><p>Advocacia – artigo 133;</p><p>Artigo 133 – O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo violável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei. A interpretação do dispositivo constitucional transcrito se faz a partir de sua situação no texto da Carta Magna.</p><p>Defensoria Pública – artigo 134;</p><p>Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal . (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014)</p><p>JUIZ - A tarefa do juiz na direção material do processo é focalizar os poderes que lhes foram outorgados pelo legislador à concretização do dever de prestar, em tempo razoável, a solução justa e efetiva da lide, sem descurar das demais garantias processuais.</p><p>deveres-poderes e responsabilidades do juiz - mais específicos - estão previstos no art. 139 do CPC, sendo que as novidades merecedoras de atenção referem-se a incumbência de “determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas ações que tenham por objeto prestação pecuniária” (inciso IV),</p><p>de “dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova, adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela do direito” (inciso VI),</p><p>“exercer o poder de polícia, requisitando, quando necessário, força policial, além da segurança interna dos fóruns e tribunais” (inciso VII)</p><p>“determinar o suprimento de pressupostos processuais e o saneamento de outros vícios processuais” (inciso IX).</p><p>REUNA-SE EM GRUPOS PARA ANALISAR AS SEGUINTES QUESTÕES:</p><p>1. QUAIS DIREITOS HUMANOS SÃO MAIS VIOLADOS NO BRASIL? JUSTIFIQUE. CADA GRUPO AVALIARÁ OS DIREITOS A SEGUIR: (GRUPO 1 – ARTIGOS 1 AO 4; GRUPO 2 – ARTIGOS 5 AO 10; GRUPO 3- ARTIGOS 11 AO 15; GRUPO 4 – ARTIGOS 16 AO 20; GRUPO 5 – ARTIGOS 21 A 25; GRUPO 6 – ARTIGOS 26 A 30.</p><p>Principais violações dos direitos humanos</p><p>Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo,</p><p>Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da humanidade e que o advento de um mundo em que mulheres e homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do ser humano comum,</p><p>Artigo 1 - Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.</p><p>Artigo2 –</p><p>1. Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.</p><p>2. Não será também feita nenhuma distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania.</p><p>Artigo 3</p><p>Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.</p><p>Artigo 4</p><p>Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas.</p><p>Artigo 5</p><p>Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.</p><p>Artigo 6</p><p>Todo ser humano tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como pessoa perante a lei.</p><p>Artigo 7</p><p>Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei.</p><p>Artigo 8</p><p>Todo ser humano tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei.</p><p>Artigo 9</p><p>Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado.</p><p>Artigo 10</p><p>Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência por parte de um tribunal independente e imparcial.</p><p>Artigo 11</p><p>Presunção de inocência.</p><p>Artigo 12</p><p>Ninguém será sujeito à interferência na sua vida privada, na sua família, no seu lar ou na sua correspondência, nem a ataque à sua honra e reputação.</p><p>Artigo 13</p><p>1. Todo ser humano tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada Estado.</p><p>2. Todo ser humano tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio e a esse regressar.</p><p>Artigo 14</p><p>1. Todo ser humano, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países.</p><p>2. Esse direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada por crimes de direito comum ou por atos contrários aos objetivos e princípios das Nações Unidas.</p><p>Artigo 15</p><p>1. Todo ser humano tem direito a uma nacionalidade.</p><p>2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade.</p><p>Artigo 16</p><p>1. Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer restrição de raça, nacionalidade ou religião, têm o direito de contrair matrimônio e fundar uma família. Gozam de iguais direitos em relação ao casamento, sua duração e sua dissolução.</p><p>Artigo 17</p><p>1. Todo ser humano tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros.</p><p>2. Ninguém será arbitrariamente privado</p><p>de sua propriedade.</p><p>Artigo 18</p><p>Todo ser humano tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião.</p><p>Artigo 19</p><p>Todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão.</p><p>Artigo 20</p><p>1. Todo ser humano tem direito à liberdade de reunião e associação pacífica.</p><p>2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.</p><p>Artigo 21</p><p>1. Todo ser humano tem o direito de tomar parte no governo de seu país diretamente ou por intermédio de representantes livremente escolhidos.</p><p>2. Todo ser humano tem igual direito de acesso ao serviço público do seu país.</p><p>3. A vontade do povo será a base da autoridade do governo; essa vontade será expressa em eleições periódicas e legítimas, por sufrágio universal, por voto secreto ou processo equivalente que assegure a liberdade de voto.</p><p>Artigo 22</p><p>Todo ser humano, como membro da sociedade, tem direito à segurança social, à realização pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada Estado, dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade.</p><p>Artigo 23</p><p>1. Todo ser humano tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego.</p><p>2. Todo ser humano, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho.</p><p>3. Todo ser humano que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória que lhe assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social.</p><p>4. Todo ser humano tem direito a organizar sindicatos e a neles ingressar para proteção de seus interesses.</p><p>Artigo 24</p><p>Todo ser humano tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razoável das horas de trabalho e a férias remuneradas periódicas.</p><p>Artigo 25</p><p>1. Todo ser humano tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e à sua família saúde, bem-estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis e direito à segurança em caso de desemprego, doença invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência em circunstâncias fora de seu controle.</p><p>2. A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozarão da mesma proteção social.</p><p>Artigo 26</p><p>1. Todo ser humano tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito.</p><p>2. A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos do ser humano e pelas liberdades fundamentais.</p><p>3. Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos.</p><p>Artigo 27</p><p>1. Todo ser humano tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar do progresso científico e de seus benefícios.</p><p>2. Todo ser humano tem direito à proteção dos interesses morais e materiais decorrentes de qualquer produção científica literária ou artística da qual seja autor.</p><p>Artigo 28</p><p>Todo ser humano tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e liberdades estabelecidos na presente Declaração possam ser plenamente realizados.</p><p>Artigo 29</p><p>1. Todo ser humano tem deveres para com a comunidade, na qual o livre e pleno desenvolvimento de sua personalidade é possível.</p><p>2.No exercício de seus direitos e liberdades, todo ser humano estará sujeito apenas às limitações determinadas pela lei, exclusivamente com o fim de assegurar o devido reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar de uma sociedade democrática.</p><p>3. Esses direitos e liberdades não podem, em hipótese alguma, ser exercidos contrariamente aos objetivos e princípios das Nações Unidas.</p><p>Artigo 30</p><p>Nenhuma disposição da presente Declaração poder ser interpretada como o reconhecimento a qualquer Estado, grupo ou pessoa, do direito de exercer qualquer atividade ou praticar qualquer ato destinado à destruição de quaisquer dos direitos e liberdades aqui estabelecidos.</p><p>O caminhar histórico da hemenêutica</p><p>De origem grega, a Hermenêutica (hermeneuein) é tida como filosofia da interpretação, sendo associada ao deus grego Hermes, que traduzia tudo o que a mente humana não compreendesse, sendo chamado de “deus-intérprete”.</p><p>compreender o significado do mundo</p><p>é a teoria científica da arte de interpre</p><p>No campo jurídico ela é usada para a interpretação fidedigna da ideia do autor para que seja adequada a norma ao fato ocorrido e assim proporcione uma responsável aplicação do Direito.</p><p>Heremenêutica jurídica</p><p>interpretação</p><p>integração</p><p>aplicação</p><p>HERMENÊUTICA</p><p>Conjunto de técnicas intelectivas voltadas para o processo de determinação de significados de um dado objeto.</p><p>HERMENÊUTICA JURÍDICA</p><p>O setor específico da Ciência do Direito destinado a organizar princípios e regras que viabilizam uma adequada interpretação do Direito, identificando a existência ou não de lacunas, obscuridades e antinomias, dando racionalidade ao sentido e alcance das expressões do direito</p><p>DIREITO + HERMENEUTICA + INTERPRETAÇÃO (FINALIDADE HERMENEUTICA)</p><p>Hermenêutica</p><p>1. trata de regras sobre regras jurídicas, de seu alcance, sua validade, investigando sua origem, seu desenvolvimento.</p><p>2. é o processo do qual se utiliza o intérprete para elaborar seu convencimento (sendo, portanto, a teoria científica dos princípios reguladores da interpretação).</p><p>3. processo do qual se utiliza o intérprete para elaborar seu convencimento (sendo, portanto, a teoria científica dos princípios reguladores da interpretação).</p><p>- É ciência; Atividade ulterior a aplicação; Existem independente de seu uso; Caráter teórico-jurídico ou abstrato; Processos aplicáveis para determinar o sentido e o alcance das e expressões do Direito; Refletir e criar as formas pelas quais serão feitas as interpretações.</p><p>Intepretação</p><p>1. A interpretação tem caráter concreto, seguindo uma via preestabelecida, em caráter abstrato, pela hermenêutica.</p><p>2. A interpretação tem caráter concreto, seguindo uma via preestabelecida, em caráter abstrato, pela hermenêutica.</p><p>3. a atividade interpretativa, por sua vez, é a fórmula encontrada para capturar o significado de uma norma através da utilização de métodos hermenêuticos.</p><p>É uma arte – operação; É pragmática – necessita do caso concreto; Aplicação ao caso concreto de enunciados já estabelecidos; Explicar, esclarece, dar o verdadeiro significado do vocábulo; Extrair da norma tudo o que nela se contém; Revelar o seu sentido apropriado para a vida real.</p><p>Hermenêutica jurídica:</p><p>O setor específico da Ciência do Direito destinado a organizar princípios e regras que viabilizam uma adequada interpretação do Direito, identificando a existência ou não de lacunas, obscuridades e antinomias, dando racionalidade ao sentido e alcance das expressões do direito.</p><p>Dupla pespectiva da hermenêutica jurídica</p><p>DESCRITIVA: privilegia a explicação do que é interpretar e desenvolve uma ontologia da interpretação. Sua finalidade é esclarecer a estrutura e o funcionamento do discurso interpretativo. (utiliza a decisão de um juiz injusto e descreve o caminho que ele percorreu)</p><p>PRESCRITIVA: privilegia a orientação dos intérpretes desenvolvendo uma metodologia da interpretação. Seu objetivo é estabelecer bases sólidas para compreendermos o sentido da atividade interpretativa e os modos pelos quais construímos a realidade a partir de nossas percepções. (Recomenda algo para solucionar o problema.)</p><p>A CENTRALIDADE DA INTERPRETAÇÃO NO DISCURSO JURÍDICO</p><p>DISCURSO PRÁTICO-JURÍDICO</p><p>a interpretação torna-se presente para determinar</p><p>atenção aos detalhes. A leitura do texto como um todo providenciará um significado orientador. Se o leitor conseguir sintetizar o texto em somente uma sentença é porque conseguiu uma compreensão inicial do que se é dito no texto.</p><p>Depois dessa “leitura ingênua,” o texto é divido em unidades menores para uma leitura minuciosa. Essa unidade menor pode ser a parte de uma frase, de uma oração, de várias orações, de um parágrafo. Ou seja, pode ser um pedaço de qualquer tamanho do qual se visa extrair apenas um sentido válido.</p><p>Ao dividir o texto em unidades menores de significado, haverá excertos aparentemente desvinculados de qualquer coisa relacionada com a questão de pesquisa. Esses excertos serão considerados depois durante a análise.</p><p>Essas unidades menores, depois de condensadas em palavras-chaves, devem ser anotadas em forma de esboços esquemáticos de maneira que sejam entendidos à primeira vista. É uma típica análise de conteúdo.</p><p>A elaboração de esboço esquemático revela a existência de temas e de estruturas. As organizações dos temas em tópicos e das estruturas em esquemas servem para mapear o conteúdo do texto.</p><p>Nesse momento deve-se esclarecer conceitos, autores, contexto social e histórico, palavras desconhecidas, além de estabelecer a terminologia conforme os sentidos que aparecem nos enunciados.</p><p>Verifica-se se há ambiguidade, imprecisão ou obscuridade que o próprio texto (ou contexto) não esclareça. Faz-se comparação com a literatura pertinente, com níveis de leitura crítica ao gosto, intenção e disponibilidade do leitor.</p><p>Análise</p><p>São várias as teorias ou paradigmas que orientam a leitura analítica. Tomando como ponto de partida a hermenêutica fenomenológica, o objetivo é encontrar significados sem esperar achar uma única verdade fundamental. Isso é devido à consciência de possíveis significados em um processo contínuo entre os limites do dogmatismo e da zetética.</p><p>Deve-se duvidar tanto do que se interpretou quanto confiar nas interpretações possível.</p><p>A hermenêutica exige a intersubjetividade do investigador. E, para isso, ele deve alcançar a distância interpessoal a partir do objeto de estudo.</p><p>O Círculo Hermenêutico de Gadamer</p><p>Hermenêutica: atualização gnosiológica</p><p>O objetivo da hermenêutica gadameriana, influenciada pelo pensamento de Heidegger, é o de superação das visões distorcidas sob os preconceitos propondo através disso uma compreensão adequada da finitude, a qual não se limite a nossa estrutura enquanto ser, mas também enquanto ser histórico.</p><p>Assim, o círculo hermenêutico é o movimento da compreensão, ou seja, do projetar-se, fluxo da saída de si e das próprias impressões, interpretações e ir ao encontro do texto.</p><p>A principal tarefa do intérprete é descobrir a pergunta a que o texto vem dar resposta; compreender um texto é compreender a pergunta.</p><p>Logo, dar-se conta dos próprios preconceitos antes de ler o texto é tarefa indispensável a todo interpretante:</p><p>A compreensão somente alcança sua verdadeira possibilidade, quando as opiniões prévias, com as quais ela inicia, não são arbitrárias.</p><p>A postura de análise dos pré-julgamentos não se trata de um aniquilamento das próprias opiniões a respeito do texto, mas da abertura ao diálogo.</p><p>A essência deste se dá pelo ato de perguntar, questionar, do pôr-se em acordo com o outro. O conhecimento hermenêutico neste sentido brota da abertura do autor à experiência do texto sendo mediado pelo fenômeno da linguagem que garante o acordo entre os interlocutores e sela a compreensão sobre a coisa</p><p>Conhecimento Empírico:</p><p>É o que resulta da experiência comum e ocasional dos fenômenos da vida cotidiana.</p><p>É denominado também conhecimento vulgar, cotidiano, espontâneo.</p><p>É aquele adquirido através da observação sensível e casual da realidade cotidiana e circunstancia.</p><p>Sem método (ametódico e assistemático), é de nível intelectual inferior, mas de enorme utilidade prática como base do conhecimento.</p><p>Baseia-se no senso comum histórico, ou seja, são exemplos, as crendices que passam de geração para geração, entre outras as lendas e os remédios caseiros.</p><p>O Conhecimento Empírico têm como características:</p><p>- Assistemático: adquire-se ao acaso, à medida que os fatos vão se sucedendo;</p><p>- Acrítico: não admite dúvidas a respeito do conhecimento sensível. Não se detém na validade desse conhecimento;</p><p>- Impreciso: decorre do fato de que se destina exclusivamente à sobrevivência biológica, do ser humano, no âmbito físico. Produzido por determinadas condições da prática social real e concreta dos homens em uma época;</p><p>- Superficial: conforma-se com a aparência, com aquilo que se pode comprovar simplesmente estando junto das coisas;</p><p>- Sensitivo: referente a vivências, estados de ânimo e emoções da vida diária;</p><p>- Subjetivo: é o próprio sujeito que organiza as suas experiências a conhecimentos, tanto os que adquirem por vivência própria quanto os “por ouvir dizer”.</p><p>Conhecimento Científico</p><p>é aquele que procura descobrir as causas imediatas das coisas.</p><p>Tem por objeto a busca da Certeza.</p><p>O conhecimento científico vai além da visão empírica, preocupa-se não só com os efeitos, mas principalmente com as causas e leis que o motivaram, esta nova percepção do conhecimento se deu de forma lenta e gradual, evoluindo de um conceito que era entendido como um sistema de proposições rigorosamente demonstradas e imutáveis, para um processo contínuo de construção, onde não existe o pronto e o definitivo.</p><p>O Conhecimento Científico têm como características:</p><p>- Sistemático: refere-se ao conjunto de ideias científicas, filosóficas ou lógicas, racionalmente solidárias. Baseia-se em provas;</p><p>- Preciso: é necessária a constatação do fato ou fenômeno pela respectiva repetição;</p><p>- Acumulativo: refere-se à propriedade de proverem uma grande série de conhecimentos contínuos.</p><p>Conhecimento Filosófico</p><p>é o que se aplica à descoberta das causas mais profundas, universais e mediatas das coisas.</p><p>A ciência não é suficiente para explicar o sentido geral do universo.</p><p>Por isso, o homem busca essa explicação através da filosofia, estabelecendo uma concepção geral do mundo.</p><p>A capacidade de reflexão mental do homem dá origem ao conhecimento filosófico. Seu único instrumento é, pois, o raciocínio lógico.</p><p>O Conhecimento Filosófico têm como características:</p><p>- Sistemático: por exibir uma racionalidade organizada;</p><p>- Elucidativo: esclarece e delimitam com precisão os pensamentos, conceitos que de forma diversa ficariam obscuros;</p><p>- Especulativo: busca a essência, a natureza dos fenômenos, isto é, as causas remotas de tudo que existe;</p><p>- Crítico: nada aceita sem o exame prévio da reflexão, visando à coerência, consistência e fundamentação rigorosa dos termos.</p><p>image2.jpg</p><p>image3.png</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p><p>image9.jpeg</p><p>image10.jpeg</p><p>image11.jpeg</p><p>image12.png</p><p>image13.svg</p><p>.MsftOfcResponsive_Fill_c830cc {</p><p>fill:#C830CC;</p><p>}</p><p>image14.png</p><p>image15.svg</p><p>.MsftOfcResponsive_Fill_4ea6dc {</p><p>fill:#4EA6DC;</p><p>}</p><p>image16.png</p><p>image17.svg</p><p>.MsftOfcResponsive_Fill_4775e7 {</p><p>fill:#4775E7;</p><p>}</p><p>image18.png</p><p>image19.svg</p><p>.MsftOfcResponsive_Fill_8971e1 {</p><p>fill:#8971E1;</p><p>}</p><p>image20.png</p><p>image21.png</p><p>image22.jpeg</p>atenção aos detalhes. A leitura do texto como um todo providenciará um significado orientador. Se o leitor conseguir sintetizar o texto em somente uma sentença é porque conseguiu uma compreensão inicial do que se é dito no texto.
Depois dessa “leitura ingênua,” o texto é divido em unidades menores para uma leitura minuciosa. Essa unidade menor pode ser a parte de uma frase, de uma oração, de várias orações, de um parágrafo. Ou seja, pode ser um pedaço de qualquer tamanho do qual se visa extrair apenas um sentido válido.
Ao dividir o texto em unidades menores de significado, haverá excertos aparentemente desvinculados de qualquer coisa relacionada com a questão de pesquisa. Esses excertos serão considerados depois durante a análise.
Essas unidades menores, depois de condensadas em palavras-chaves, devem ser anotadas em forma de esboços esquemáticos de maneira que sejam entendidos à primeira vista. É uma típica análise de conteúdo. 
A elaboração de esboço esquemático revela a existência de temas e de estruturas. As organizações dos temas em tópicos e das estruturas em esquemas servem para mapear o conteúdo do texto.
Nesse momento deve-se esclarecer conceitos, autores, contexto social e histórico, palavras desconhecidas, além de estabelecer a terminologia conforme os sentidos que aparecem nos enunciados.
 Verifica-se se há ambiguidade, imprecisão ou obscuridade que o próprio texto (ou contexto) não esclareça. Faz-se comparação com a literatura pertinente, com níveis de leitura crítica ao gosto, intenção e disponibilidade do leitor. 
Análise
São várias as teorias ou paradigmas que orientam a leitura analítica. Tomando como ponto de partida a hermenêutica fenomenológica, o objetivo é encontrar significados sem esperar achar uma única verdade fundamental. Isso é devido à consciência de possíveis significados em um processo contínuo entre os limites do dogmatismo e da zetética. 
Deve-se duvidar tanto do que se interpretou quanto confiar nas interpretações possível. 
A hermenêutica exige a intersubjetividade do investigador. E, para isso, ele deve alcançar a distância interpessoal a partir do objeto de estudo.
O Círculo Hermenêutico de Gadamer
Hermenêutica: atualização gnosiológica
O objetivo da hermenêutica gadameriana, influenciada pelo pensamento de Heidegger, é o de superação das visões distorcidas sob os preconceitos propondo através disso uma compreensão adequada da finitude, a qual não se limite a nossa estrutura enquanto ser, mas também enquanto ser histórico.
Assim, o círculo hermenêutico é o movimento da compreensão, ou seja, do projetar-se, fluxo da saída de si e das próprias impressões, interpretações e ir ao encontro do texto. 
A principal tarefa do intérprete é descobrir a pergunta a que o texto vem dar resposta; compreender um texto é compreender a pergunta.
Logo, dar-se conta dos próprios preconceitos antes de ler o texto é tarefa indispensável a todo interpretante:
A compreensão somente alcança sua verdadeira possibilidade, quando as opiniões prévias, com as quais ela inicia, não são arbitrárias.
A postura de análise dos pré-julgamentos não se trata de um aniquilamento das próprias opiniões a respeito do texto, mas da abertura ao diálogo.
A essência deste se dá pelo ato de perguntar, questionar, do pôr-se em acordo com o outro. O conhecimento hermenêutico neste sentido brota da abertura do autor à experiência do texto sendo mediado pelo fenômeno da linguagem que garante o acordo entre os interlocutores e sela a compreensão sobre a coisa
Conhecimento Empírico: 
É o que resulta da experiência comum e ocasional dos fenômenos da vida cotidiana.
É denominado também conhecimento vulgar, cotidiano, espontâneo. 
É aquele adquirido através da observação sensível e casual da realidade cotidiana e circunstancia.
Sem método (ametódico e assistemático), é de nível intelectual inferior, mas de enorme utilidade prática como base do conhecimento. 
Baseia-se no senso comum histórico, ou seja, são exemplos, as crendices que passam de geração para geração, entre outras as lendas e os remédios caseiros.
O Conhecimento Empírico têm como características:
- Assistemático: adquire-se ao acaso, à medida que os fatos vão se sucedendo;
- Acrítico: não admite dúvidas a respeito do conhecimento sensível. Não se detém na validade desse conhecimento;
- Impreciso: decorre do fato de que se destina exclusivamente à sobrevivência biológica, do ser humano, no âmbito físico. Produzido por determinadas condições da prática social real e concreta dos homens em uma época;
- Superficial: conforma-se com a aparência, com aquilo que se pode comprovar simplesmente estando junto das coisas;
- Sensitivo: referente a vivências, estados de ânimo e emoções da vida diária;
- Subjetivo: é o próprio sujeito que organiza as suas experiências a conhecimentos, tanto os que adquirem por vivência própria quanto os “por ouvir dizer”.
Conhecimento Científico
é aquele que procura descobrir as causas imediatas das coisas. 
Tem por objeto a busca da Certeza. 
O conhecimento científico vai além da visão empírica, preocupa-se não só com os efeitos, mas principalmente com as causas e leis que o motivaram, esta nova percepção do conhecimento se deu de forma lenta e gradual, evoluindo de um conceito que era entendido como um sistema de proposições rigorosamente demonstradas e imutáveis, para um processo contínuo de construção, onde não existe o pronto e o definitivo.
O Conhecimento Científico têm como características:
- Sistemático: refere-se ao conjunto de ideias científicas, filosóficas ou lógicas, racionalmente solidárias. Baseia-se em provas;
- Preciso: é necessária a constatação do fato ou fenômeno pela respectiva repetição;
- Acumulativo: refere-se à propriedade de proverem uma grande série de conhecimentos contínuos.
Conhecimento Filosófico 
é o que se aplica à descoberta das causas mais profundas, universais e mediatas das coisas. 
A ciência não é suficiente para explicar o sentido geral do universo. 
Por isso, o homem busca essa explicação através da filosofia, estabelecendo uma concepção geral do mundo. 
A capacidade de reflexão mental do homem dá origem ao conhecimento filosófico. Seu único instrumento é, pois, o raciocínio lógico. 
O Conhecimento Filosófico têm como características:
- Sistemático: por exibir uma racionalidade organizada;
- Elucidativo: esclarece e delimitam com precisão os pensamentos, conceitos que de forma diversa ficariam obscuros;
- Especulativo: busca a essência, a natureza dos fenômenos, isto é, as causas remotas de tudo que existe;
- Crítico: nada aceita sem o exame prévio da reflexão, visando à coerência, consistência e fundamentação rigorosa dos termos.
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