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Língua 
Portuguesa
MP BA
Livro Eletrônico
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Língua Portuguesa
AULA ESSENCIAL 80/20
Bruno Pilastre
Sumário
Aula Essencial 80/20 de Língua Portuguesa (Texto e Gramática). Ministério Público 
da Bahia (MP/BA), Banca Instituto Consulplan .............................................................................................3
Introdução ............................................................................................................................................................................3
Análise do Edital do Concurso para o MB/BA .................................................................................................3
Conteúdos Mais Cobrados nas Últimas Provas da Banca Instituto Consulplan ........................4
Provas Analisadas ..........................................................................................................................................................4
Descrição dos Conteúdos Abordados nas Provas ........................................................................................5
Resumo dos Conteúdos Mais Avaliados e Perfil da Banca Instituto Consulplan .....................6
Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Textos ....................................................................7
Coesão e Coerência ...................................................................................................................................................... 10
Semântica ...........................................................................................................................................................................14
Reescrita .............................................................................................................................................................................16
Tipologias Textuais ......................................................................................................................................................19
Análise das Estruturas Linguísticas do Texto/Morfossintaxe do Período Simples ...............21
Crase ..................................................................................................................................................................................... 24
Concordância ...................................................................................................................................................................25
Morfossintaxe do Período Composto ................................................................................................................26
Funções do “que” e do “se” .....................................................................................................................................27
Pontuação ......................................................................................................................................................................... 28
Questões de Concurso ................................................................................................................................................31
Gabarito ..............................................................................................................................................................................50
Gabarito Comentado ....................................................................................................................................................51
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Língua Portuguesa
AULA ESSENCIAL 80/20
Bruno Pilastre
AULA ESSENCIAL 80/20 DE LÍNGUA PORTUGUESA 
(TEXTO E GRAMÁTICA). MINISTÉRIO PÚBLICO DA 
BAHIA (MP/BA), BANCA INSTITUTO CONSULPLAN
Professor Bruno Pilastre
Doutor em Linguística pela Universidade de Brasília. É autor de obras didáticas de Língua 
Portuguesa (Gramática, Texto, Redação Oficial e Redação Discursiva). Pela Editora Gran Cur-
sos, publicou o “Guia Prático de Língua Portuguesa” e o “Guia de Redação Discursiva para 
Concursos”. No Gran Cursos Online, atua na área de desenvolvimento de materiais didáticos.
lattes.cnpq.br/1396654209681297 | Instagram @professor.pilastre
Introdução
Nesta Aula 80/20, meu objetivo é tornar a sua preparação mais eficiente. Primeiramente, 
analiso o último edital que normatiza o processo seletivo para o Ministério Público do Estado 
da Bahia (cargos de Técnico e Analista): Edital n. 2650, de 16 de dezembro de 2022. Você 
observará que o conteúdo programático de Língua Portuguesa (em especial, Texto) abrange 
muitos subtópicos. De modo a extrair os conteúdos mais relevantes dessa disciplina, analiso 
as provas mais recentes da banca Instituto CONSULPLAN, organizadora do certame para o 
MP/BA. Dessa análise, extraio os pontos mais recorrentes, direcionando a sua preparação 
para o que é mais importante, indo direto ao ponto.
Apenas uma observação: esta Aula 80/20 pressupõe uma articulação com os conteúdos 
abordados em meu curso de Língua Portuguesa (aulas autossuficientes em PDF, Gran Cursos 
Online). Partimos da abordagem mais ampla dos conteúdos (abarcando todos os tópicos do 
edital) para, aqui, otimizarmos ao máximo sua preparação, direcionando as suas forças para 
os conteúdos mais avaliados pela banca. Vamos ao trabalho, então!
AnálIse do edItAl do ConCurso pArA o MB/BA
Segundo o subitem 10.6 do Edital, “a Prova Objetiva será composta por […] questões de 
múltipla escolha, numeradas sequencialmente, com 05 (cinco) alternativas para resposta e 
apenas uma resposta correta”. Tendo em vista essa informação, considerarei essa modalidade 
de questão em minha análise das provas anteriores.
Também no Anexo II do Edital (Conteúdo Programático), lemos que estes conteúdos de 
Língua Portuguesa serão exigidos:
• Elementos de construção do texto e seu sentido: gênero do texto (literário e não literário, 
narrativo, descritivo e argumentativo); interpretação e organização interna.
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Língua Portuguesa
AULA ESSENCIAL 80/20
Bruno Pilastre
• Semântica: sentido e emprego dos vocábulos; campos semânticos; emprego de tempos 
e modos dos verbos em português.
• Morfologia: reconhecimento, emprego e sentido das classes gramaticais; processos de 
formação de palavras; mecanismos de flexão dos nomes e verbos.
• Sintaxe: frase, oração e período; termos da oração; processos de coordenação e subor-
dinação; concordância nominal e verbal; transitividade e regência de nomes e verbos; 
padrões gerais de colocação pronominal no português; mecanismos de coesão textual.
• Ortografia.
• Acentuação gráfica.
• Emprego do sinal indicativo de crase.
• Pontuação.
• Estilística: figuras de linguagem.
• Reescrita de frases: substituição, deslocamento, paralelismo; variação linguística: norma 
culta.
TODOS os conteúdos elencados acima estão contemplados em meu curso de Língua 
Portuguesa (aulas autossuficientes em PDF, Gran Cursos Online). Como o objetivo agora é 
otimizar a sua preparação, abordarei de forma objetiva e concisa os conteúdos mais relevantes 
para a sua preparação – isto é, os conteúdos mais cobrados nas últimas provas.
A seguir, faço a análise dos conteúdos mais abordados nas provas anteriores da banca 
Instituto CONSULPLAN. Na sequência, apresento didaticamente os conteúdos teóricos mais 
importantes.Por fim, trabalho as questões essenciais, ilustrando o modo como cada um dos 
conteúdos é abordado pela banca.
Conteúdos MAIs CoBrAdos nAs últIMAs provAs dA BAnCA InstItuto 
ConsulplAn
provAs AnAlIsAdAs
A minha análise fundamenta-se nos dados extraídos da nossa plataforma Gran Cursos 
Questões (área “Assuntos Frequentes”):
Obs.: � https://questoes.grancursosonline.com.br/
Trabalho com os seguintes filtros:
• Banca Instituto CONSULPLAN;
• Língua Portuguesa;
• Anos de 2019 a 2022.
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Língua Portuguesa
AULA ESSENCIAL 80/20
Bruno Pilastre
Aplicados os filtros, o resultado da busca é o seguinte: das 2.555 questões aplicadas pela 
banca, 445 são de Língua Portuguesa (ou seja, do total de questões, 17,4% são de Língua 
Portuguesa).
É importante lembrar que as bancas CONSULPLAN e Instituto CONSULPLAN possuem domí-
nios (sites) diferentes. Apesar dessa diferença, as duas bancas são basicamente uma só (as 
duas atuam em uma espécie de cooperação técnica, como indicado no site do Instituto CON-
SULPLAN). Para ser mais específico, o concurso do CBM/SC é organizado pela banca Instituto 
CONSULPLAN:
Instituto Consulplan Consulplan
https://www.institutoconsulplan.org.br/concursosNovo.aspx https://www.consulplan.net/concursos.aspx
Obs.: � Em minha pesquisa realizada em nossa plataforma (Gran Cursos Questões), a banca 
Instituto CONSULPLAN passou a atuar no ano de 2019 (não há registro de provas 
anteriores a essa data). Por isso, a minha pesquisa seguirá os dados relativos a esses 
três últimos anos (2019, 2020, 2021 e 2022).
desCrIção dos Conteúdos ABordAdos nAs provAs
E quais assuntos específicos dessa disciplina foram mais abordados? A seguir, mostro o 
top 5 segundo a nossa plataforma Gran Cursos Questões (com gráfico mostrando a porcen-
tagem de incidência do conteúdo, considerando apenas o somatório de questões do top 5):
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Língua Portuguesa
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Tabela – Top 5 dos conteúdos mais recorrentes de Língua Portuguesa 
nas provas da banca Instituto CONSULPLAN entre 2019 e 2022
Conteúdo Porcentagem
1. Noções gerais de Compreensão e Interpretação de Textos 63%
2. Coesão e coerência 19%
3. Semântica 6%
4. Reescrita 6%
5. Morfossintaxe do período 6%
Gráfico – porcentagem dos conteúdos mais recorrentes (top 5) de Língua Portuguesa 
nas provas da banca Instituto CONSULPLAN entre 2019 e 2022
resuMo dos Conteúdos MAIs AvAlIAdos e perfIl dA BAnCA InstItuto 
ConsulplAn
No âmbito da disciplina de Língua Portuguesa, os conteúdos são mais recorrentes são estes:
1. Noções gerais de Compreensão e Interpretação de Textos
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Língua Portuguesa
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2. Coesão e coerência
3. Semântica
4. Reescrita
5. Morfossintaxe do período
É claro que a simples apresentação dos termos acima não diz muito sobre como cada 
conteúdo é abordado. Em “coesão e coerência”, por exemplo, sabemos haver questões sobre 
“anáfora”, “articuladores” etc. É justamente aqui que realizo o mapeamento e o detalhamento de 
cada conteúdo/tópico, direcionando a sua aprendizagem para o que é realmente fundamental.
Agora traço um perfil geral das provas de Língua Portuguesa da banca Instituto CONSUL-
PLAN. Trabalharei da seguinte forma: ao final de cada resumo, comento uma questão atual 
da banca, de modo a ilustrar de maneira exata o modo como a banca cobra o conteúdo. Ao 
final do par resumo/questão comentada, passamos para uma série a bateria de questões 
comentadas e exercícios.
noções GerAIs de CoMpreensão e InterpretAção de textos
Em questões de Compreensão e interpretação de textos, a banca explora os pressupostos 
e subentendidos do texto.
A operação de pressuposição ocorre quando uma marca linguística nos permite inferir 
uma informação não expressa verbalmente no texto. Essa marca linguística pode ser reali-
zada mediante (ATENÇÃO!):
• o uso de pontuação expressiva, como aspas, reticências, exclamação, interrogação (per-
guntas retóricas);
• o uso de formatação especial (itálico, negrito, caixa-alta, maiúscula, minúscula);
• o uso de vocabulário específico (jargões técnicos, coloquialismos, gírias);
• o uso de recursos morfológicos expressivos, como diminutivo, aumentativo etc.; ou
• o uso de padrões sintáticos, como voz passiva, impessoalizações e inversões sintáticas.
Diferentemente da pressuposição, um subentendido de um texto não pode ser identificado 
por marcas linguísticas. Subentender algo é realizar uma espécie de “cálculo” de sentidos, o 
qual nos leva a um “resultado” (desse resultado, extraímos uma informação não explícita). 
Um exemplo de cálculo é a comparação entre ideias. O autor apresenta uma ideia (que pos-
sui uma relação de causa e consequência, por exemplo) e, em seguida, aplica essa mesma 
relação a outra ideia.
Nas questões analisadas por mim (conferir sequência da aula), você verificará a banca 
Instituto CONSULPLAN trabalhando com essas duas operações (pressuposição, com marcas 
linguísticas; subentendidos, sem marcas linguísticas).
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Professor, como eu posso aperfeiçoar minha capacidade de realizar essas operações (isto 
é, conseguir ler os “pressupostos” e os “subentendidos” de um texto)?
A resposta é uma só: PRÁTICA, MUITA PRÁTICA. Somente lendo textos e resolvendo 
questões será possível realizar essas operações com rapidez e eficiência. À medida que você 
for praticando (resolvendo questões lá no Gran Cursos Questões), a identificação de marcas 
linguísticas vai se tornando mais e mais automática, bem como as operações de inferência 
acerca das informações de um texto.
Professor, e quando a banca Instituto CONSULPLAN avalia o conteúdo denominado “sen-
tidos do texto”. Isso sempre aparece nos comandos das questões…
É verdade! Quando a banca avalia os “sentidos do texto”, a abordagem é direcionada para 
a noção de “manutenção dos sentidos do texto”. Vamos analisar a ideia por trás de sentido.
No âmbito lexical (isto é, no nível das palavras), sentido é a relação que se estabelece 
entre um significante e um significado. Traduzindo: quando eu digo “celular”, esse registro 
(oral ou escrito, um significante) faz referência a uma entidade (um aparelho para estabelecer 
comunicação, o significado).
Bom, essa mesma relação ocorre no âmbito textual. Um texto também possui um sentido: 
estabelece-se uma relação entre o que está registrado (na escrita) e o que esse registro sig-
nifica. Se eu digo: “A Ana doou apenas um brinquedo para a creche”, essa sequência de pala-
vras forma um enunciado, o qual diz algo sobre o mundo. Seeu realizar alguma modificação 
nessa sequência de palavras, o que é dito sobre o mundo pode ou não continuar o mesmo:
(i) “A Ana doou apenas um brinquedo para a creche”
(ii) “Apenas a Ana doou um brinquedo para a creche”
A mudança de posição da palavra “apenas” altera o sentido original do enunciado, porque 
agora a restrição (o “apenas”) é aplicada a quem doou para a creche (originalmente, restrin-
ge-se a coisa doada).
Então, isso é o sentido do texto. Em questões, é preciso ficar atento ao que se afirma: se 
se disser, por exemplo, “ao se substituir X por Y, são preservadas a correção gramatical e a 
coerência textual”, NÃO HÁ QUE SE CONSIDERAR O SENTIDO ORIGINAL DO TEXTO, porque 
o comando fala apenas em correção gramatical e coerência textual. Coerência está ligada a 
outros fatores, como violações às relações de causa e consequência, de premissa e conclu-
são, de existência no mundo etc. Agora, se se disser “ao se substituir X por Y, preservam-se 
a correção gramatical e os sentidos originais do texto”, estamos diante de uma questão que 
avalia OS SENTIDOS DO TEXTO.
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AULA ESSENCIAL 80/20
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001. (INSTITUTO CONSULPLAN/DESENHISTA/CODESG-SP/2019)
Além das palavras
Pesquisadores da USP elaboraram uma lista de gestos, posturas e outras pistas visuais que po-
dem auxiliar o médico na avaliação dos pacientes e diagnóstico da depressão.
No consultório psiquiátrico, apenas uma parte das informações é verbalizada pelos pa-
cientes. Outra tem a ver com o olhar do médico: uma avaliação de gestos, posturas e outros 
sinais que podem ajudar a compreender o estado de saúde mental em que uma pessoa se 
encontra. Uma proposta de sistematização desse ‘olho clínico’ foi apresentada por pesqui-
sadores do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP), que elaboraram um 
checklist de posturas, gestos e expressões típicos de pacientes com depressão.
O estudo foi realizado no Hospital das Clínicas e no Hospital Universitário, ambos ligados 
à USP, sob a supervisão da farmacologista Clarice Gorenstein. Em vez de seguirem apenas 
o protocolo corrente de diagnóstico de depressão, baseado em perguntas e respostas, ava-
liadores preencheram um formulário detalhado sobre as expressões faciais e corporais dos 
pacientes durante entrevistas clínicas. As entrevistas também foram filmadas, para análise 
objetiva do comportamento dos pacientes.
“Elaboramos uma lista de comportamentos corporais favoráveis ou não ao contato so-
cial para analisar os pacientes, além de fazer as perguntas padrão”, relata a pesquisadora 
e psicóloga Juliana Teixeira Fiquer, que realizou seu pós-doutorado com o estudo. “Sinais 
como inclinar o corpo para frente na direção do entrevistador, ou encolher os ombros, fazer 
movimentos afirmativos ou negativos com a cabeça, fazer contato ocular ou não, rir ou chorar 
são alguns dos 22 comportamentos que selecionamos”, exemplifica.
Fiquer contou à CH Online que todos os pacientes do grupo com depressão tiveram me-
lhora nos parâmetros sugestivos de contato social. “Os pacientes mostraram, após o período 
de tratamento, um aumento no contato ocular com o entrevistador, além de sorrir mais e de-
monstrar avanços em relação a outros comportamentos sugestivos de interesse social”, relata.
“Queremos criar um método científico que considere aquilo que até então é colocado no 
território das impressões no diagnóstico da depressão.”
Para a pesquisadora, o trabalho representa um passo importante na sinalização de que 
informações emocionais relevantes são transmitidas no contato interpessoal entre clínico e 
paciente, que até então eram atribuídas exclusivamente à subjetividade do médico na hora 
de fazer o diagnóstico.
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O psiquiatra e psicanalista Elie Cheniaux, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, su-
gere que a linguagem não verbal é uma ferramenta importante para mensurar a tristeza, que 
é um dos componentes da depressão, mas não a única. “A linguagem não verbal não dá uma 
visão global do quadro do paciente”, argumenta.
(João Paulo Rossini. Instituto Ciência Hoje – RJ. Em abril de 2016. Com adaptações)
Considerando as informações textuais sobre a depressão, é possível inferir que:
a) Expressões faciais e corporais dos pacientes durante entrevistas clínicas podem ajudar no 
diagnóstico da depressão.
b) É um problema de saúde grave e altamente prevalente na população em geral; geralmente 
está associada a um transtorno físico.
c) Eventos estressantes podem desencadear episódios depressivos em pessoas que têm uma 
predisposição genética a desenvolver a doença.
d) O termo depressão costuma ser usado para descrever o humor triste ou desencorajado que 
resulta de eventos emocionalmente estressantes, como um desastre natural, uma doença séria 
ou a morte de um ente querido.
Apenas em (a) temos uma afirmativa que pode ser confirmada pela leitura do texto. Nas demais 
alternativas, as afirmativas NÃO encontram respaldo no que está expresso no texto: são extra-
polações interpretativas em que se estende a validade de uma afirmação ou conclusão além 
dos limites em que ela é comprovável (pelas informações presentes no texto).
Letra a.
Coesão e CoerênCIA
Dois tipos de coesão são avaliados em questões da banca Instituto CONSULPLAN:
(i) coesão sequencial;
(ii) coesão referencial.
A coesão sequencial é aquela que permite que o texto progrida, que o texto avance – além, é 
claro, de estabelecer as relações lógicas entre as partes (conclusão, oposição, concessão etc.).
A coesão referencial é aquela que permite a referenciação interna (elementos linguísticos) 
e externa (enunciativos, biossociais etc.).
As questões sobre coesão sequencial trabalham dois pontos centrais:
(i) os valores semântico-discursivos dos conectores (subordinativos e coordenativos); e
(ii) a possibilidade de substituição de um conector por outro. O mapa a seguir sintetiza 
os conectores:
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Conectores (conjunções coordenativas)
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Conectores (conjunções subordinativas)
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As questões sobrecoesão referencial abordam dois mecanismos: a anáfora e a catáfora. 
A anáfora ocorre quando uma forma pronominal (ou uma elipse) é capaz de RETOMAR um 
referente interno ao texto. A catáfora, por sua vez, é uma forma pronominal capaz de ANTE-
CIPAR um referente interno ao texto.
Na anáfora, o conhecimento das formas pronominais é muito importante, principalmente 
o papel dos pronomes pessoais retos de terceira pessoa (ele(a)(s)), os pronomes oblíquos, 
os pronomes possessivos (meu, minha, seu, sua) e os pronomes demonstrativos (este, isso, 
aquilo). Outro conhecimento importante é o da flexão verbal: por meio dela, é possível recu-
perar o referente da predicação (em estruturas de sujeito desinencial/elíptico/oculto).
Uma outra forma de se realizar a referenciação em um texto é por meio de sinônimos, hipôni-
mos e hiperônimos. Nesse caso, a retomada não é feita pronominalmente, mas semanticamente.
Como eu já disse, as questões sobre coesão são abundantes. Veja dois exemplos de 
afirmativas em questões:
A palavra “oportunidade” retoma a expressão “prática empreendedora”.
A expressão “suas relações” refere-se às relações da “democracia ateniense”.
A noção de Coerência textual, por sua vez, está ligada à ideia de Integração:
Integração é o conjunto de procedimentos necessários à articulação significativa das unidades de 
informação do texto em função de seu significado global. (AZEREDO, 2008)
É a partir da integração que as frases que compõem o texto se distribuem e se concate-
nam a fim de realizar uma combinação aceitável (possível, plausível) de conteúdo. Quando a 
articulação significativa depende de algum conhecimento externo (por exemplo, a cultura dos 
interlocutores e a situação comunicativa), a integração recebe o nome de Coerência.
Isso quer dizer que, em um nível intratextual (nível interno ao texto), as partes do texto 
(frases, períodos, parágrafos etc.) devem ser solidárias entre si (isto é, estar integradas), para 
assim se chegar ao significado global do texto.
002. (INSTITUTO CONSULPLAN/ADVOGADO/CODESG-SP/2019) “Condenado do diabo”; “o 
pequeno”; “o pirralho”; “esse obstáculo miúdo.”
Os termos citados são exemplos de como o menino mais velho é nomeado ao longo do texto. 
Esse recurso é chamado de:
a) Coesão por elipse.
b) Paralelismo rítmico.
c) Paralelismo sintático.
d) Coesão por referência.
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Língua Portuguesa
AULA ESSENCIAL 80/20
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O processo de coesão citado pela questão é a coesão por referência. Nesse processo, diferentes 
termos se referem à mesma entidade: “Condenado do diabo”; “o pequeno”; “o pirralho”; “esse 
obstáculo miúdo” têm como referente uma única entidade, o menino mais velho.
Letra d.
seMântICA
Nas provas de Língua Portuguesa da banca Instituto CONSULPLAN, o conteúdo de semân-
tica é tipicamente avaliado da seguinte forma (enunciado de uma questão recente):
a expressão “mensurar” pode ser substituída, sem alteração de sentido, por [alternativas]
Trata-se, então, de uma relação semântica de sinonímia, que ocorre quando “duas palavras 
ou mais apresentam significados iguais ou semelhantes”.
A identificação de sinonímia deve ser realizada com base na ideia de que os termos são 
intercambiáveis: isto é, que tanto o termo X quanto o termo Y podem ocorrer naquele contexto 
– e essa substituição não compromete o significado global do texto/trecho. Caso os termos 
não sejam intercambiáveis, não temos mais uma relação de sinonímia. Fique atento(a), então, 
a essa possibilidade de substituir uma forma por outra (sempre considerando o contexto de 
ocorrência e a preservação (ou não) dos sentidos originais).
003. (INSTITUTO CONSULPLAN/DESENHISTA/CODESG-SP/2019)
Além das palavras
Pesquisadores da USP elaboraram uma lista de gestos, posturas e outras pistas visuais que po-
dem auxiliar o médico na avaliação dos pacientes e diagnóstico da depressão.
No consultório psiquiátrico, apenas uma parte das informações é verbalizada pelos pa-
cientes. Outra tem a ver com o olhar do médico: uma avaliação de gestos, posturas e outros 
sinais que podem ajudar a compreender o estado de saúde mental em que uma pessoa se 
encontra. Uma proposta de sistematização desse ‘olho clínico’ foi apresentada por pesqui-
sadores do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP), que elaboraram um 
checklist de posturas, gestos e expressões típicos de pacientes com depressão.
O estudo foi realizado no Hospital das Clínicas e no Hospital Universitário, ambos ligados 
à USP, sob a supervisão da farmacologista Clarice Gorenstein. Em vez de seguirem apenas 
o protocolo corrente de diagnóstico de depressão, baseado em perguntas e respostas, ava-
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liadores preencheram um formulário detalhado sobre as expressões faciais e corporais dos 
pacientes durante entrevistas clínicas. As entrevistas também foram filmadas, para análise 
objetiva do comportamento dos pacientes.
“Elaboramos uma lista de comportamentos corporais favoráveis ou não ao contato so-
cial para analisar os pacientes, além de fazer as perguntas padrão”, relata a pesquisadora 
e psicóloga Juliana Teixeira Fiquer, que realizou seu pós-doutorado com o estudo. “Sinais 
como inclinar o corpo para frente na direção do entrevistador, ou encolher os ombros, fazer 
movimentos afirmativos ou negativos com a cabeça, fazer contato ocular ou não, rir ou chorar 
são alguns dos 22 comportamentos que selecionamos”, exemplifica.
Fiquer contou à CH Online que todos os pacientes do grupo com depressão tiveram me-
lhora nos parâmetros sugestivos de contato social. “Os pacientes mostraram, após o período 
de tratamento, um aumento no contato ocular com o entrevistador, além de sorrir mais e de-
monstrar avanços em relação a outros comportamentos sugestivos de interesse social”, relata.
“Queremos criar um método científico que considere aquilo que até então é colocado no 
território das impressões no diagnóstico da depressão.”
Para a pesquisadora, o trabalho representa um passo importante na sinalização de que 
informações emocionais relevantes são transmitidas no contato interpessoal entre clínico e 
paciente, que até então eram atribuídas exclusivamente à subjetividade do médico na hora 
de fazer o diagnóstico.
O psiquiatra e psicanalista Elie Cheniaux, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, su-
gere que a linguagem não verbal é uma ferramenta importante para mensurar a tristeza, que 
é um dos componentes da depressão, mas não a única. “A linguagem não verbal não dá uma 
visão global do quadro do paciente”, argumenta.
(João Paulo Rossini. Instituto Ciência Hoje – RJ. Em abril de 2016. Com adaptações)
No excerto “O psiquiatra e psicanalista Elie Cheniaux, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, 
sugere que a linguagem não verbal é uma ferramenta importante para mensurar a tristeza, que 
é um dos componentes da depressão, mas não a única.” (7º§), a expressão “mensurar” pode 
ser substituída, sem alteração de sentido, por:
a) Anular.
b) Avaliar.
c) Planejar.
d) Intensificar.
Essa questão é um misto de “reescrita” e de semântica. Quando a banca diz “pode ser substituí-
da”, quer dizer “ é sinônimo de”. “Mensurar” significa “determinar as dimensões”, “medir”. Como 
o texto fala sobre “mensurar a tristeza” (algo intangível),a medição não será física. Assim, a 
ideia é “avaliar”, expressando o processo de “determinar a intensidade de algo”.
Letra b.
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reesCrItA
Em questões de “Equivalência, substituição, reorganização e transformação de palavras 
ou trechos do texto”, a banca Instituto CONSULPLAN pode avaliar:
• a preservação de estrutura gramatical (norma culta);
• a preservação de sentido original do texto;
• a preservação da estrutura gramatical E do sentido original do texto;
• a preservação de organização textual (períodos, parágrafos etc.) (no âmbito da coerência 
e da coesão).
Professor, então nas questões de reescrita a banca Instituto CONSULPLAN pode avaliar 
qualquer conteúdo de Língua Portuguesa?
EXATAMENTE! Eu costumo chamar a denominação “reescrita” como termo coringa para 
a banca cobrar todo e qualquer conteúdo de gramática, semântica ou texto. É um desafio, eu 
sei. Você precisa articular bem seus conhecimentos de gramática aos conhecimentos de tex-
to (tipologia, gêneros, níveis de formalidade, coesão, coerência, estrutura do parágrafo etc.).
No âmbito gramatical, os principais tópicos avaliados em questões de reescrita são estes:
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Tópicos recorrentes em questões de reescrita
No âmbito da Interpretação de Textos, a reescrita é tratada como um fenômeno de pará-
frase, definida como “diferentes formas de dizer a mesma coisa; frase sinônima”. Assim, a 
paráfrase é o recurso linguístico de dizer a mesma coisa de diferentes formas. A frase decla-
rativa a seguir pode ter diversas paráfrases:
O João Gabriel comprou aquela guitarra na Amazon.
Paráfrases:
(i) Foi na Amazon que o João Gabriel comprou aquela guitarra. [clivagem]
(ii) Aquela guitarra foi comprada na Amazon pelo João Gabriel. [apassivação]
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(iii) O João Gabriel comprou, na Amazon, aquela guitarra. [deslocamento]
(iv) Ele a comprou lá. [pronominalização]
Há diversas formas de se realizar paráfrases. As principais são estas:
Tipos de paráfrases mais recorrentes
Professor, e quando a banca usa o termo “correção”?
Por correção gramatical, entende-se apenas a estrutura morfossintática do período (e 
sua pontuação). Em uma questão que trata apenas a correção gramatical, não se considera 
a manutenção de sentidos originais. Por correção gramatical, então, devemos considerar as 
regras da gramática normativa, aquelas que enunciam, por exemplo, que “não se separa com 
vírgula o sujeito de seu predicado”.
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004. (INSTITUTO CONSULPLAN/ADVOGADO/CODESG-SP/2019) Considerando o trecho sub-
linhado da frase “Não obtendo resultado, fustigou-o com a bainha da faca…”, reescrita de forma 
a substituir essa oração reduzida por desenvolvida, assume, por correção, a seguinte forma:
a) Se não obtivesse.
b) Caso não obtenha.
c) Como não obtivera.
d) Embora não obtivesse.
Nessa questão de reescrita, pede-se o substituto da estrutura “Não obtendo resultado”. Dentre 
as alternativas, apenas “Como não obtivera” equivale semanticamente à noção expressa no 
original (uma espécie de premissa, de ponto de partida a partir do qual se desenvolve o evento 
seguinte).
Letra c.
tIpoloGIAs textuAIs
As questões de tipologia textual (e gêneros) são formuladas de forma muito semelhante: a 
banca afirma que o texto em análise possui características de uma das tipologias: dissertativa, 
argumentativa, descritiva, narrativa ou injuntiva. Na afirmativa, a banca justifica a classificação 
proposta, como nestes exemplos:
“O terceiro parágrafo do texto é essencialmente descritivo, porque caracteriza a liberdade de 
expressão.”
“O texto é um artigo de opinião, em que predomina o tipo argumentativo, haja vista a presença 
de diversos argumentos para sustentar a ideia defendida por seu autor.”
Na síntese a seguir, registro as principais características das tipologias textuais:
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Principais características das tipologias textuais
TIPOLOGIA PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
NARRATIVA
Na narração, há seres que participam de eventos em determinado 
tempo e espaço. Os participantes desses eventos são os personagens, 
os quais podem ser reais ou fictícios. O evento (uma espécie de 
ação) é denotado por verbos nocionais, como cantar, correr, beijar, 
nadar, ouvir etc. O tempo da narrativa é tipicamente o passado, mas 
pode ser o presente (a narração de um jogo de futebol) ou o futuro 
(obras proféticas, por exemplo). Em uma narrativa, o espaço pode ser 
físico (uma cidade, uma casa, uma escola) ou psicológico (mente do 
personagem ou do narrador).
DESCRITIVA
Em uma descrição, apresentamos uma série de característica de 
determinado ser/objeto/espaço, formando na mente do leitor/ouvinte a 
imagem do que está sendo descrito.
Na descrição, essa apresentação de características é verbal (oral ou 
escrita). Linguisticamente, a descrição é tipicamente formada por 
predicações nominais (Sujeito + Verbo de ligação + Predicativo) ou por 
adjetivação (Substantivo + adjetivo (atributivo)).
DISSERTATIVA-EXPOSITIVA 
(EXPOSITIVA)
No tipo textual dissertativo expositivo, o autor do texto expõe/
apresenta ideias, fatos, fenômenos. Por ser de caráter expositivo, não se 
busca convencer o leitor em relação ao ponto de vista - pressupõe-se, 
assim, que a dissertação expositiva apenas apresenta a ideia, o fato ou o 
fenômeno.
DISSERTATIVA- ARGUMENTATIVA
(ARGUMENTATIVA)
No tipo textual dissertação argumentativa, diferentemente da 
dissertação expositiva, procura-se formar a opinião do leitor ou ouvinte, 
objetivando convencê-lo de que a razão (o discernimento, o bom senso, 
o juízo) está com o enunciador, de que quem enuncia é que está de 
posse da verdade.
INJUNTIVA
A propriedade básica do tipo textual injuntivo é: ensinar/orientar/
instruir o leitor/ouvinte/espectador a realizar uma tarefa. Os textos 
injuntivos são tipicamente estruturados por formas verbais no infinitivo 
ou no modo imperativo.
As questões sobre tipologia são, então, do tipo classificatórias. Você deve observar o 
texto, identificaras propriedades textuais (em termos de tipologia) e realizar o “enquadro” em 
determinada classificação.
Os textos são predominantemente de um tipo textual (às vezes, a banca usa o termo “essen-
cialmente”). Isso porque pode haver, em um mesmo texto, uma narração, uma descrição e uma 
argumentação. O que determina a predominância é a função do texto: se a função é argumentar 
(defender um ponto de vista) e, para isso, faz-se uso de uma narração, o texto será predomi-
nantemente argumentativo.
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005. (CONSULPLAN/AUDITOR/PREFEITURA DE CAPANEMA-PA/2020/ADAPTADA) “Uma pe-
quena aglomeração na orla da Barra da Tijuca. Homens, em sua esmagadora maioria. O carro 
de som parado, o zunido do microfone enquanto passam o som, a faixa ligeiramente torta. É 
a primeira passeata masculinista do Brasil.”
Podemos afirmar que, nesse trecho, predomina a tipologia textual:
a) Injuntiva.
b) Narrativa.
c) Descritiva.
d) Argumentativa.
O trecho é predominantemente descritivo, pois apresentam-se características que formam 
uma imagem mental no leitor (uma espécie de “cena”, de “quadro”). Essas características são 
textualmente apresentadas por frases nominais, adjetivações e predicações nominais. Uma vez 
caracterizada a tipologia (alternativa (C)), todas as outras se tornam incorretas.
Letra c.
AnálIse dAs estruturAs lInGuístICAs do texto/MorfossIntAxe do período 
sIMples
A seguir, você pode relembrar os principais termos do período simples:
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Termos essenciais e acessórios do período simples
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Nas provas, duas noções são fundamentais: a tipologia do sujeito (isto é, os tipos de su-
jeito) e a tipologia do predicado verbal (isto é, os tipos de predicado verbal).
Sobre os tipos de sujeito, é necessário conhecer a técnica para identificá-los: pergunte ao 
predicado “quem é quê [predicado]?”. Essa técnica funciona para sujeitos em posição canônica 
(tipo S-V) e para sujeitos em posição pós-verbal. Destaque para o fato de que a banca exige 
recorrentemente a identificação de sujeitos pospostos.
Eu também destaco a indeterminação do sujeito, que ocorre de duas maneiras:
Obs.: � - terceira pessoa do plural (sem referente anterior)
 � - terceira pessoa do singular com I. I. DO SUJEITO (SE). Essa estrutura é comum em 
verbos transitivos indiretos e intransitivos.
Nos predicados verbais, é preciso identificar os tipos de complemento dos verbos transi-
tivos (direto, indireto; oracional). Essa identificação pode ser feita pela fórmula:
Obs.: � quem [verbo], [verbo] COMPLEMENTO
- Verbo “comprar”: quem compra, compra ALGO
- Verbo “entregar”: quem entrega, entrega ALGO a ALGUÉM
Quando o verbo é transitivo indireto, é preciso atenção se a preposição exigida for “a”, 
como em “entregou o medicamento a [alguém]”. Nesse caso, se o objeto indireto (regido 
pela preposição “a”) tiver como núcleo um termo determinado por artigo definido feminino, 
a crase ocorre:
Entregou o medicamento à paciente do leito 38.
Nesse caso, “a paciente do leito 38” é termo feminino de natureza definida, e por isso o 
artigo “a” o antecede.
Lembre-se: não ocorre crase (SEMPRE se avalia esse tipo de conhecimento) quando o 
termo introduzido pela preposição “a” é um verbo, um pronome pessoal ou qualquer forma 
que não aceite artigo definido feminino (por exemplo, todo e qualquer termo masculino).
Outro ponto de destaque ligado à transitividade verbal é a transposição voz ativa<>voz 
passiva. Nesse caso, APENAS verbos que selecionem objeto direto na ativa podem apassivar. 
Além disso, é bom destacar que, na passiva sintética (aquela com a partícula apassivadora 
“se”), o verbo flexiona de acordo com o sujeito (que tipicamente está posposto).
Na morfossintaxe do período composto, lembre-se de diferenciar as orações subordinadas 
adjetivas restritivas das explicativas: estas sempre ocorrem separadas por vírgula.
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CrAse
Vejamos a síntese sobre o fenômeno de crase: casos facultativos, casos proibitivos e 
casos obrigatórios.
CRASE: casos facultativos, casos proibitivos e casos obrigatórios
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ConCordânCIA
Vejamos o conteúdo sobre concordância. Nos mapas mentais a seguir, você pode observar 
os principais casos de concordância verbal e concordância nominal:
Casos de concordância verbal
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Casos de concordância nominal
MorfossIntAxe do período CoMposto
Na morfossintaxe do período composto (sintetizada no mapa mental a seguir), lembre-se 
de diferenciar as orações subordinadas adjetivas restritivas das explicativas: estas sempre 
ocorrem separadas por vírgula. Outra função subordinada sempre recorrente é a substantiva 
subjetiva (função de sujeito). Por fim, destaco as subordinadas adverbiais, as quais são qua-
se sempre abordadas sob a perspectiva dos valores semântico-discursivos das conjunções 
subordinativas.
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Morfossintaxe do período composto
funções do “que” e do “se”
As funções das formas “que” e “se” (nos períodos simples e composto) também são im-
portantes. Confira o mapa mental a seguir:
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Funções do “que” e do “se”
pontuAção
Avalia-se de duas maneiras o emprego dos sinais de pontuação:
(i) valor expressivo da pontuação (como uso das aspas); e
(ii) correção gramatical.
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A pontuação de um texto é capaz de trazer diversos matizes discursivos, além de ampliar 
consideravelmente a expressividade. Por exemplo, a pontuação (juntamente com o desloca-
mento) é capaz de dar destaque a certos itens da frase:
a) Fabiano caminhava com extrema dificuldade.
b) Com extrema dificuldade, Fabiano caminhava.
Na frase em (b), o adjunto adverbial “com extrema dificuldade” foi deslocado de sua posi-
ção final (canônica) para o início do período. A posição inicial é mais privilegiada em termos 
informacionais (o leitor presta mais atenção nesse comecinho), por isso o deslocamento é 
um recurso de destaque (juntamente com a pontuação, que marca o deslocamento).
Trabalharei dois sinais, os quais são muito recorrentes em provas: as aspas e a vírgula.
O uso mais comum das aspas é o de delimitar uma citação textual. Também se utilizam 
as aspas para identificar, dentro de um texto, títulos (de obras, textos, capítulos e mídias em 
geral), palavras estrangeiras e metalinguagem.
Outro uso muito comum das aspas é do tipo subjetivo, em que o autor, ao adotar as aspas 
em determinado texto, indica ironia, descrença, malícia, imprecisão etc. Para que a interpre-
tação do valor semântico-discursivo das aspas torne-se mais clara, sugiro realizar a leitura 
global do texto. Nessa leitura, é possível depreender o “tom” adotado pelos enunciadores (e, 
consequentemente, qual valor é veiculado pelo emprego das aspas).
No emprego da vírgula, importa saber o seguinte:
Casos em que o emprego da vírgula é PROIBIDO
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Casos em que o emprego da vírgula é OBRIGATÓRIO
Casos de emprego opcional da vírgula
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QUESTÕES DE CONCURSO
Além das palavras
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e psicóloga Juliana Teixeira Fiquer, que realizou seu pós-doutorado com o estudo. “Sinais 
como inclinar o corpo para frente na direção do entrevistador, ou encolher os ombros, fazer 
movimentos afirmativos ou negativos com a cabeça, fazer contato ocular ou não, rir ou chorar 
são alguns dos 22 comportamentos que selecionamos”, exemplifica.
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lhora nos parâmetros sugestivos de contato social. “Os pacientes mostraram, após o período 
de tratamento, um aumento no contato ocular com o entrevistador, além de sorrir mais e de-
monstrar avanços em relação a outros comportamentos sugestivos de interesse social”, relata.
“Queremos criar um método científico que considere aquilo que até então é colocado no 
território das impressões no diagnóstico da depressão.”
Para a pesquisadora, o trabalho representa um passo importante na sinalização de que 
informações emocionais relevantes são transmitidas no contato interpessoal entre clínico e 
paciente, que até então eram atribuídas exclusivamente à subjetividade do médico na hora 
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gere que a linguagem não verbal é uma ferramenta importante para mensurar a tristeza, que 
é um dos componentes da depressão, mas não a única. “A linguagem não verbal não dá uma 
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001. (INSTITUTO CONSULPLAN/DESENHISTA/CODESG-SP/2019) Considerando as infor-
mações textuais sobre a depressão, é possível inferir que:
a) Expressões faciais e corporais dos pacientes durante entrevistas clínicas podem ajudar no 
diagnóstico da depressão.
b) É um problema de saúde grave e altamente prevalente na população em geral; geralmente 
está associada a um transtorno físico.
c) Eventos estressantes podem desencadear episódios depressivos em pessoas que têm uma 
predisposição genética a desenvolver a doença.
d) O termo depressão costuma ser usado para descrever o humor triste ou desencorajado que 
resulta de eventos emocionalmente estressantes, como um desastre natural, uma doença séria 
ou a morte de um ente querido.
002. (INSTITUTO CONSULPLAN/ADVOGADO/CODESG-SP/2019) “Condenado do diabo”; “o 
pequeno”; “o pirralho”; “esse obstáculo miúdo”. Os termos citados são exemplos de como o 
menino mais velho é nomeado ao longo do texto. Esse recurso é chamado de:
a) Coesão por elipse.
b) Paralelismo rítmico.
c) Paralelismo sintático.
d) Coesão por referência.
Além das palavras
Pesquisadores da USP elaboraram uma lista de gestos, posturas e outras pistas visuais que po-
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encontra. Uma proposta de sistematização desse ‘olho clínico’ foi apresentada por pesqui-
sadores do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP), que elaboraram um 
checklist de posturas, gestos e expressões típicos de pacientes com depressão.
O estudo foi realizado no Hospital das Clínicas e no Hospital Universitário, ambos ligados 
à USP, sob a supervisão da farmacologista Clarice Gorenstein. Em vez de seguirem apenas 
o protocolo corrente de diagnóstico de depressão, baseado em perguntas e respostas, ava-
liadores preencheram um formulário detalhado sobre as expressões faciais e corporais dos 
pacientes durante entrevistas clínicas. As entrevistas também foram filmadas, para análise 
objetiva do comportamento dos pacientes.
“Elaboramos uma lista de comportamentos corporais favoráveis ou não ao contato so-
cial para analisar os pacientes, além de fazer as perguntas padrão”, relata a pesquisadora 
e psicóloga Juliana Teixeira Fiquer, que realizou seu pós-doutorado com o estudo. “Sinais 
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como inclinar o corpo para frente na direção do entrevistador, ou encolher os ombros, fazer 
movimentos afirmativos ou negativos com a cabeça, fazer contato ocular ou não, rir ou chorar 
são alguns dos 22 comportamentos que selecionamos”, exemplifica.
Fiquer contou à CH Online que todos os pacientes do grupo com depressão tiveram me-
lhora nos parâmetros sugestivos de contato social. “Os pacientes mostraram, após o período 
de tratamento, um aumento no contato ocular com o entrevistador, além de sorrir mais e de-
monstrar avanços em relação a outros comportamentos sugestivos de interesse social”, relata.
“Queremos criar um método científico que considere aquilo que até então é colocado no 
território das impressões no diagnóstico da depressão.”
Para a pesquisadora, o trabalho representa um passo importante na sinalização de que 
informações emocionais relevantes são transmitidas no contato interpessoal entre clínico e 
paciente, que até então eram atribuídas exclusivamente à subjetividade do médico na hora 
de fazer o diagnóstico.
O psiquiatra e psicanalista Elie Cheniaux, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, su-
gere que a linguagem não verbal é uma ferramenta importante para mensurar a tristeza, que 
é um dos componentes da depressão, mas não a única. “A linguagem não verbal não dá uma 
visão global do quadro do paciente”, argumenta.
(João Paulo Rossini. Instituto Ciência Hoje – RJ. Em abril de 2016. Com adaptações)
003. (INSTITUTO CONSULPLAN/DESENHISTA/CODESG-SP/2019) No excerto “O psiquiatra e 
psicanalista Elie Cheniaux, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, sugere que a linguagem 
não verbal é uma ferramenta importante para mensurar a tristeza, que é um dos componen-
tes da depressão, mas não a única.” (7º§), a expressão “mensurar” pode ser substituída, sem 
alteração de sentido, por:
a) Anular.
b) Avaliar.
c) Planejar.
d) Intensificar.
004. (INSTITUTO CONSULPLAN/ADVOGADO/CODESG-SP/2019) Considerando o trecho sub-
linhado da frase “Não obtendo resultado, fustigou-o com a bainha da faca…”, reescrita de forma 
a substituir essa oração reduzida por desenvolvida, assume, por correção, a seguinte forma:
a) Se não obtivesse.
b) Caso não obtenha.
c) Como não obtivera.
d) Embora não obtivesse.
005. (CONSULPLAN/AUDITOR/PREFEITURA DE CAPANEMA-PA/2020) “Uma pequena aglo-
meração na orla da Barra da Tijuca. Homens, em sua esmagadora maioria. O carro de som 
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parado, o zunido do microfone enquanto passam o som, a faixa ligeiramente torta. É a primeira 
passeata masculinista do Brasil.”
Podemos afirmar que, nesse trecho, predomina a tipologia textual:
a) Injuntiva.
b) Narrativa.
c) Descritiva.
d) Argumentativa.
Crises financeiras são recorrentes no sistema capitalista, que pode ser considerado, 
como intrinsecamente instável. Na história recente do capitalismo ocorreram várias crises 
internacionais, sendo as mais severas aquelas observadas após 1975, num ambiente global 
sob a desregulamentação dos mercados e a ascensão do Neoliberalismo, segundo UNCTAD 
(2010). No final da década de 1990, diversas crises varreram os países em desenvolvimento 
ao redor do mundo. Países do sudeste asiático, além de Rússia, Brasil, Argentina, México e 
Turquia foram epicentros de crises nesse período. O que difere a crise bancária iniciada em 
2007 no setor financeiro dos Estados Unidos e que culminou em uma crise de proporções 
globais em 2008 é que ela pode ser considerada a maior crise financeira da história desde a 
Grande Depressão em 1929.
O International Monetary Fund–IMF (2009) argumenta que as causas da crise financeira 
internacional de 2008 foram de origem econômica, com a quebra dos bancos dos Estados 
Unidos, decorrente do calote em massa de hipotecas imobiliárias ocasionado pelo segmento 
subprime. Além da origem econômica, essa crise teve desdobramentos morais e políticos, 
pois em sua essência, se tornou uma crise de confiança, o que justifica a força e rapidez 
com que se alastrou para a economia real. A onda de otimismo dos anos anteriores à crise, 
em conjunto com a grande expansão do sistema financeiro, a criação de instrumentos que 
aparentemente mitigavam riscos e prometiam altos retornos e a visão neoliberalista, onde há 
a crença de que o mercado é eficiente, reduzindo ao mínimo a atuação do Estado, também 
contribuíram para o agravamento da intensidade e difusão da crise.
Apesar da amplitude global, os impactos da crise financeira internacional de 2008 não fo-
ram sentidos de maneira homogênea entre os países. As economias industriais começaram a 
sentir os primeiros sinais de retração já no primeiro semestre de 2008, retração esta que atingiu 
de maneira mais contundente as economias orientadas à exportação, segundo BIS (2009). 
Além da retração econômica, redução no PIB, dos programas de recuperação financeira e da 
política fiscal expansionista, no período pós-Crise, as economias industriais sofreram com 
aquele que foi considerado, segundo BIS (2010), o maior aumento de suas dívidas soberanas 
desde o período das grandes guerras, na primeira metade do século 20.
006. (CONSULPLAN/BACHAREL/CFC/2019-2) Sabendo-se que o texto deve apresentar uma 
progressão textual de acordo com as ideias que o enunciador pretende expor e desenvolver, 
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considere a proposição inicial do texto em análise “Crises financeiras são recorrentes no sis-
tema capitalista, que pode ser considerado, como intrinsecamente instável”. Relacionando-a 
com o restante do texto, assinale a alternativa correta.
a) A partirdo recurso estilístico empregado, o enunciado que dá início ao texto tem como prin-
cipal objetivo promover a refutação acerca dos fatos relatados, inserindo uma ideia totalmente 
contestável.
b) A partir da proposição inicial é possível reconhecer que o objetivo comunicacional do texto 
seguirá um viés histórico e objetivo demonstrando seu comprometimento com a realidade sem 
qualquer tipo de análise subjetiva.
c) No primeiro período do texto, é possível observar que o enunciador recorre a um fato real e à 
caracterização do sistema capitalista para estabelecer o pressuposto de que os fatos relatados 
e analisados a seguir não são inusitados diante do contexto em que estão inseridos.
d) O primeiro período do texto apresenta informações que demonstram a causa e efeito das 
crises financeiras, promovendo uma introdução coerente para as informações e ideias seguintes 
do primeiro parágrafo que demonstram dados históricos relacionados ao assunto abordado.
007. (CONSULPLAN/BACHAREL/CFC/2019-2) No terceiro parágrafo do texto, a coesão 
textual interparágrafos ocorre por meio do emprego da locução prepositiva “Apesar de” para 
introdução das ideias e fatos ali apresentados. Acerca da produção de sentido estabelecida 
pode-se afirmar que, EXCETO:
a) A relação concessiva é corretamente expressa pela locução prepositiva “apesar de”.
b) A informação introduzida pela locução prepositiva “Apesar de“ é identificada, no contexto, 
como um fato real.
c) A conjunção concessiva “embora” poderia substituir a locução prepositiva em questão man-
tendo-se a correção semântica.
d) A informação introduzida por “Apesar de”, ou seja, a amplitude global da crise, pode ser vista 
como uma situação hipotética; já que de acordo com o texto, os impactos da crise não foram 
sentidos de igual forma entre os países.
(CONSULPLAN/BACHAREL/CFC/2019-1)
A língua e a cultura
Cada língua representa uma cultura e, por conseguinte, uma visão de mundo. Por isso, não 
há palavras para Natal, democracia ou microprocessador digital em ianomami. (Talvez hoje, 
após anos de contato com os brancos, já haja). Mas, será que a cultura determina a língua 
ou é a língua que determina a cultura? Segundo a tese de Sapir-Whorf […] há uma coextensão 
entre língua e cultura, de tal modo que ambas se condicionam mutuamente. Não dá para saber 
ao certo quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha.
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Nesse sentido, nenhum povo pode criar conceitos ou expressar vivências que a sua língua 
não permita. […] (Segundo o biólogo americano Jared Diamond […] as condições históricas e 
geográficas também influem).
Não se trata de uma visão racista ou etnocêntrica […], mas da constatação de que certas 
línguas oferecem mais recursos a um pensamento complexo e abstrato do que outras.
[…]
Mas, quer tenham sido as condições naturais que determinaram o surgimento da civilização –e 
a consequente complexificação da linguagem –em alguns lugares do planeta e não em outros, 
quer tenha sido o contrário, o fato é que a complexidade linguística resultante desse processo 
ensejou um círculo virtuoso que prossegue até hoje. Não se trata de povos mais inteligentes 
do que outros, mas talvez de povos mais sortudos.
(BIZZOCCHI, Aldo. A língua e a cultura. Língua Portuguesa, ano 3, n. 27, p.60-61, jan. 2008. Adaptado.)
008. (CONSULPLAN/BACHAREL/CFC/2019-1) No trecho “Não se trata de uma visão racista 
ou etnocêntrica […], mas da constatação de que certas línguas oferecem mais recursos a um 
pensamento complexo e abstrato do que outras.”(§ 3º), o autor:
a) Intensifica a credibilidade das ideias apresentadas referindo-se ao seu discurso como isento 
de posições pontuais, sendo estruturado em fatos que evidenciam resultados obtidos.
b) Limita-se a esclarecer seu interlocutor de que o funcionamento de uma língua não está vinculado 
a quaisquer elementos externos, pois tal fato ocasionaria um preconceito linguístico inaceitável.
c) Parte de uma negativa que tem como objetivo refutar os argumentos contrários já eviden-
ciados nos parágrafos anteriores ao trecho selecionado, confirmando a tese defendida no 
desenvolvimento do texto.
d) Esclarece que seu objetivo é convencer o leitor de que há uma polarização de pensamentos 
e, ainda, reforça que as ideias anteriores ao trecho selecionado são organizadas no sentido de 
persuadir contribuindo, positivamente, para tal convencimento.
009. (CONSULPLAN/BACHAREL/CFC/2019-1) Dentre as diversas estratégias que asseguram 
a elaboração de um texto coeso e coerente estão alguns mecanismos linguísticos, tais como 
o emprego de vocábulos como os destacados no trecho
“Cada língua representa uma cultura e, (I) por conseguinte, uma visão de mundo. (II) Por isso, 
não há palavras para Natal, democracia ou microprocessador digital em ianomami. ((III) Talvez 
hoje, após anos de contato com os brancos, já haja). (IV) Mas, será que a cultura determina 
a língua ou é a língua que determina a cultura? (V) Segundo a tese de Sapir-Whorf […] há uma 
coextensão entre língua e cultura, de tal modo que ambas se condicionam mutuamente. Não 
dá para saber ao certo quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha”. (§ 1º)
Analise as afirmativas a seguir considerando o emprego dos vocábulos e as expressões desta-
cadas (Observe a identificação feita por meio de algarismos romanos).
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I – Atribui ao enunciado um maior grau de formalismo expressando uma ideia de conclusão, 
sendo uma continuação lógica de um raciocínio já iniciado.
II – Indica que a intenção discursiva do enunciador é aproximar o seu interlocutor das ideias e 
fatos apresentados utilizando, para isso, um adjunto conjuntivo de uso estritamente coloquial; 
afastando-se, assim, da norma padrão com objetivo específico.
III – Quanto ao sentido produzido no discurso, a expressão circunstancial de dúvida introduz 
uma possibilidade de alteração da informação apresentada anteriormente.
IV – Introduz um questionamento que se sobrepõe à expressão anterior, alcançando importância 
e lugar de destaque na atenção do leitor.
V – No texto, a ideia de conformidade expressa e introduz um recurso que confere ao enunciado 
a passagem de uma ideia a outra sem que estejam relacionadas.
Estão corretas apenas as afirmativas:
a) I, II e IV.
b) I, III e IV.
c) II, III e V.
d) III, IV e V.
Texto I
Um dos estudantes levantou a mão. Embora compreendesse perfeitamente que não se 
podia permitir que pessoas de casta inferior desperdiçassem o tempo da Comunidade com 
livros e que havia sempre o perigo de lerem coisas que provocassem o indesejável descon-
dicionamento de algum dos seus reflexos… enfim, ele não conseguia entender o referente às 
flores. Por que se dar ao trabalho de tornar psicologicamente impossível aos Deltas o amor 
às flores?
[…]
– As flores do campo e as paisagens, advertiu, têm um grave-defeito: são gratuitas. O amor 
à natureza não estimula a atividade de nenhuma fábrica. Decidiu-se que era preciso aboli-lo, 
pelo menos nas classes baixas; abolir o amor à natureza […]
(HUXLEY, Aldous. Admirável Mundo Novo, p. 22, 1946)
Texto II
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010. (CONSULPLAN/BACHAREL/CFC/2018-2) A partir de uma comparação entre os textos I 
e II, e considerando-se uma possível reflexão advinda do texto I acerca de um comportamento 
social, depreende-se que o texto II constitui:
a) uma referência a um fato atual de forma acrítica.
b) uma demonstração da necessidade de que o perfil profissional prevaleça.
c) crítica a todo tipo de atitude preconceituosa existente na sociedade atual.
d) crítica ao desmerecimento de determinados valores, em situações específicas.
Por que ética?
Por que ética? E o que é a ética? Não poderemos nos contentar com uma representação 
qualquer ou indeterminada. Da mesma forma, pressupondo uma pré-compreensão comple-
tamente indeterminada, desde o início podemos nos perguntar: por que afinal devemos nos 
ocupar com a ética? […] Entre os jovens intelectuais, antigamente havia interesse mais pelas 
assim chamadas teorias críticas da sociedade. Ao contrário disto, na ética supõe-se uma 
reflexão sobre valores reduzida ao individual e ao inter-humano. E teme-se que aqui, contudo 
não seria possível encontrar nada de obrigatório, a não ser remontando-se a tradições cristãs 
ou de outras religiões. É o ético, ou então, ao contrário, as relações de poder, que são deter-
minantes na vida social? E estas não determinam, por sua vez, as representações éticas de 
um tempo? E se isto é assim, ao se pretender lidar diretamente com a ética e não a partir de 
uma perspectiva de crítica da ideologia, não representaria isto um retorno a uma ingenuidade 
hoje insustentável?
(TUGENDHAT, Ernest. Lições sobre ética. Petrópolis: Vozes. 1996, p. 11-13. Adaptado)
011. (CONSULPLAN/BACHAREL/CFC/2018-2) No texto anterior, o autor utiliza como estra-
tégia para a construção de seu texto uma sequência de interrogações. Pode-se afirmar que 
tal estratégia
a) indica pausas de elocução com o propósito de obter uma informação desconhecida até então.
b) preconiza a importância do debate acerca da ética, tendo em vista seu papel na sociedade, 
exposto e exemplificado pelo autor de forma sucinta, mas suficientemente esclarecedora.
c) demonstra a exposição de um ponto de vista sob forma de perguntas, trocando-se a afirmação 
por uma questão, acelerando-se o andamento discursivo e intensificando-se o sentido.
d) desmistifica o caráter persuasivo da argumentação, a ponto de elucidar de forma objetiva e 
clara o verdadeiro e único propósito de tal tipo textual: apresentar uma tese e demonstrar sua 
veracidade.
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A uberização do trabalho no século XXI
Tarefas sob demanda ganham espaço em um mercado transformado pela automação e pela 
inteligência artificial
Na primeira metade do século XXI, o mundo do trabalho está em ebulição. Os impactos das 
transformações provocadas pela automação acentuada e pela inteligência artificial ainda são 
difíceis de mensurar – as previsões vão de cortes de 10% a 40% dos empregos atuais. Uma 
situação, porém, já faz parte do presente: as tarefas sob demanda, tendência já batizada de 
uberização do trabalho. A carreira dentro de uma única empresa ficou para trás, e as funções 
de média gerência estão desaparecendo num processo considerado sem volta. O designer 
Wallace Vianna, de 50 anos, viveu 13 anos sob o regime da carteira de trabalho, nascido com 
a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), com horário fixo, férias e 13º salário. Atualmente, 
é empregado de si mesmo, administra quatro contratos simultaneamente, convivendo com 
oscilação de renda de um salário mínimo (R$ 954) a cinco salários (R$ 4.770).
“Sou técnico, publicitário, contato, cuido da parte financeira e administrativa. Costumo 
oferecer um leque de opções para o cliente, como web designer, professor de design, cubro 
férias de profissionais da área. O trabalho pode ser com carteira assinada ou não. Depende 
do que aparecer”, afirmou o profissional, formado em design pela Universidade do Estado do 
Rio de Janeiro (Uerj).
Nesse novo mundo do trabalho, os empregos típicos da classe média vão diminuir, dizem 
analistas. Até mesmo profissões com status de doutor, como a de advogado ou médico, vão 
sofrer baques na empregabilidade. Leitura de peças processuais e análise de exames clínicos 
se darão com base em gigantescos bancos de dados, o big data, eliminando uma etapa da 
preparação do processo na Justiça e no diagnóstico do paciente.
“Está se criando um fosso entre os altamente qualificados e os de baixa qualificação. Cada 
vez se necessita menos dos médios qualificados. Onde havia gerentes que nos atendiam em 
agências de turismo e companhias aéreas, há sistemas. O trabalho das 9 horas às 18 horas 
tende a desaparecer. Vai ser controlado à distância, numa contratação mais precária, em 
prazos menores e com menos segurança”, disse o procurador do Trabalho Rodrigo Carelli, 
professor de Direito do Trabalho e de Direito e Sociedade da Universidade Federal do Rio de 
Janeiro (UFRJ).
Atualmente, no Brasil, de um total de 8,2 milhões de empresas, 4,2 milhões não têm em-
pregados. No setor de serviços, onde o trabalho de autônomos é mais intenso, esses negó-
cios individuais chegam a representar 59,2%. Nesses casos, as relações de trabalho viraram 
relações empresariais.
(Cássia Almeida, com reportagem de Madson Gama. 28/05/2018. Disponível em: https://epoca.globo.com/
tecnologia/noticia/2018/05/uberizacao-do-trabalho-no-seculo-xxi.html)
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012. (CONSULPLAN/BACHAREL/CFC/2018-1) O texto apresentado é construído a partir de 
elementos que se articulam de forma a obter um resultado comunicacional satisfatório con-
siderando-se a situação de comunicação em que está inserido. Tendo em vista os aspectos 
linguísticos empregados e a produção de sentido que emerge a partir dos mesmos, analise 
as afirmativas a seguir.
I – Recorre-se à utilização de estratégias que conferem credibilidade ao texto de modo recorrente.
II – A criação de neologismo pelo autor demonstra uma crítica à nova demanda de que trata o 
texto que afeta o mercado de trabalho convencional.
III – A utilização de verbos empregados predominantemente no presente do indicativo tem sua 
função relacionada à estrutura textual apresentada e seu objetivo comunicacional.
IV – Pode-se afirmar que a sequência textual dominante se desenvolve a partir de argumentos 
que somados expressam um ponto de vista claro e definido em relação ao assunto apresentado.
São consideradas corretas de acordo com o texto apenas
a) I e III.
b) II e III.
c) I, II e IV.
d) II, III e IV.
O novo perfil de uma das profissões mais estáveis do Brasil
São Paulo
Faça chuva ou faça sol na economia do país, quem trabalha com contabilidade parece 
estar sempre a salvo de turbulências. Mas toda essa lendária estabilidade da carreira não se 
traduz em ausência de novidades – ou de mudanças.
A chegada de novas tecnologias está alterando a antiga profissão, e quem não acompanhar 
esse ritmo acabará ficando para trás, diz o professor BrunoSalotti, coordenador da graduação 
em ciências contábeis da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade 
da Universidade de São Paulo).
Foi-se o tempo em que o contador era o mero encarregado de registrar manualmente em 
livros cada ocorrência contábil do negócio. As atividades burocráticas da área passaram a 
ser cada vez menos feitas por humanos com a chegada da informática e, mais tarde, dos 
softwares especializados.
“O profissional deixou de produzir os dados e passou a analisá-los, com o objetivo de 
prever o impacto contábil de cada decisão de negócios”, diz Salotti. Nesse sentido, deixou 
de olhar para o passado da empresa – o dinheiro que entrou e que saiu no mês anterior, por 
exemplo –, e passou a fazer projeções para seu futuro.
A automatização de processos em contabilidade transformou um trabalho burocrático 
em analítico, o que também abriu espaço para que ele pudesse se tornar gerencial: há anos, 
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grandes empresas já contam com a figura do CAO (Chief Accounting Officer), uma posição 
de diretoria alternativa à do tradicional CFO (Chief Financial Officer).
“O contador tem sido trazido para o âmbito da gestão”, afirma o professor da USP. “Ele 
agora ajuda a desenhar operações para gerar economia fiscal, identificar as melhores áreas 
geográficas para expandir o negócio e delinear as estratégias da companhia de forma geral”.
(GASPARINI, Claudia. 18/12/2017. Disponível em: https://exame.abril.com.br/carreira/ 
o-novo-perfil-de-uma-das-profissoes-mais-estaveis-do-brasil/)
013. (CONSULPLAN/BACHAREL/CFC/2018-1) Confrontando os textos apresentados “A 
uberização do trabalho no século XXI”, denominado o primeiro texto, e “O novo perfil de uma 
das profissões mais estáveis do Brasil”, denominado o segundo texto, é correto afirmar que:
a) A citação de discurso alheio apresenta-se sob forma diversa e com propósitos distintos em 
ambos os textos, que em nada podem ser equiparados.
b) Os sentidos dos textos apresentados, expressos a partir de informações consistentes, per-
mitem que haja equivalência sobre determinado ponto de vista acerca dos assuntos tratados.
c) Tendo em vista os meios de circulação explicitados nos dois textos, pode-se afirmar que tanto 
a situação de comunicação quanto a linguagem utilizada distinguem-se em virtude do nível de 
formalidade exigido para cada um deles.
d) A compreensão dos conteúdos apresentados conduz ao entendimento de que há uma rela-
ção explícita entre um e outro, revelando que os procedimentos argumentativos utilizados no 
segundo texto expressam uma refutação em relação aos apresentados no primeiro texto.
014. (INSTITUTO CONSULPLAN/DESENHISTA/CODESG-SP/2019)
Além das palavras
Pesquisadores da USP elaboraram uma lista de gestos, posturas e outras pistas visuais que po-
dem auxiliar o médico na avaliação dos pacientes e diagnóstico da depressão.
No consultório psiquiátrico, apenas uma parte das informações é verbalizada pelos pa-
cientes. Outra tem a ver com o olhar do médico: uma avaliação de gestos, posturas e outros 
sinais que podem ajudar a compreender o estado de saúde mental em que uma pessoa se 
encontra. Uma proposta de sistematização desse ‘olho clínico’ foi apresentada por pesqui-
sadores do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP), que elaboraram um 
checklist de posturas, gestos e expressões típicos de pacientes com depressão.
O estudo foi realizado no Hospital das Clínicas e no Hospital Universitário, ambos ligados 
à USP, sob a supervisão da farmacologista Clarice Gorenstein. Em vez de seguirem apenas 
o protocolo corrente de diagnóstico de depressão, baseado em perguntas e respostas, ava-
liadores preencheram um formulário detalhado sobre as expressões faciais e corporais dos 
pacientes durante entrevistas clínicas. As entrevistas também foram filmadas, para análise 
objetiva do comportamento dos pacientes.
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e psicóloga Juliana Teixeira Fiquer, que realizou seu pós-doutorado com o estudo. “Sinais 
como inclinar o corpo para frente na direção do entrevistador, ou encolher os ombros, fazer 
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de tratamento, um aumento no contato ocular com o entrevistador, além de sorrir mais e de-
monstrar avanços em relação a outros comportamentos sugestivos de interesse social”, relata.
“Queremos criar um método científico que considere aquilo que até então é colocado no 
território das impressões no diagnóstico da depressão.”
Para a pesquisadora, o trabalho representa um passo importante na sinalização de que 
informações emocionais relevantes são transmitidas no contato interpessoal entre clínico e 
paciente, que até então eram atribuídas exclusivamente à subjetividade do médico na hora 
de fazer o diagnóstico.
O psiquiatra e psicanalista Elie Cheniaux, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, su-
gere que a linguagem não verbal é uma ferramenta importante para mensurar a tristeza, que 
é um dos componentes da depressão, mas não a única. “A linguagem não verbal não dá uma 
visão global do quadro do paciente”, argumenta.
(João Paulo Rossini. Instituto Ciência Hoje – RJ. Em abril de 2016. Com adaptações)
Considerando as informações textuais sobre a depressão, é possível inferir que:
a) Expressões faciais e corporais dos pacientes durante entrevistas clínicas podem ajudar no 
diagnóstico da depressão.
b) É um problema de saúde grave e altamente prevalente na população em geral; geralmente 
está associada a um transtorno físico.
c) Eventos estressantes podem desencadear episódios depressivos em pessoas que têm uma 
predisposição genética a desenvolver a doença.
d) O termo depressão costuma ser usado para descrever o humor triste ou desencorajado que 
resulta de eventos emocionalmente estressantes, como um desastre natural, uma doença séria 
ou a morte de um ente querido.
O futebol é uma das principais práticas desportivas e, inclusive, atração cultural para o povo 
brasileiro, o que, consequentemente, provoca reflexos na economia do país ao gerar empregos 
diretos e indiretos no mercado, por seu potencial econômico. A notoriedade do futebol, como 
modalidade esportiva, foi um dos principais fatores a fazer com que o esporte se consolidasse 
também como uma área de negócio. A importância social e econômica do esporte tornou prati-
camente necessário que os clubes de futebol utilizassem a contabilidade, aliada às ferramentas 
de gestão, no processo de geração de informações para a tomada de decisão.
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Embora o futebol movimente grandes volumes de recursos, é destacado por Silva, Teixeira 
e Niyama (2009, p. 1) que “as discussões recentes a imprensa esportiva sobre a viabilidade 
financeira de alguns clubes, o elevado endividamento, a falta de controle financeiro e os 
problemas de governança corporativa alertam para a relevância da contabilidade para estas 
entidades”. Por isso, o estudo da contabilidade alocada às entidades desportivas é conside-
rado relevante e, nesse sentido, normas contábeis foram instituídas para orientar o processo 
de contabilização dos fatos relevantes às transações de entidades desportivas profissionais, 
de tal modo que atribui à contabilidade um papel imprescindível para a transparência econô-
mico-financeira dessas entidades, bem como no auxílio à sua gestão.
(Christiane Maria Arantes Vieira Bragato, Marli Auxiliadora da Silva. RBC n. 243. Ano XLIX. Maio/Junho de 
2020. Disponível em: http://rbc.cfc.org.br/index.php/rbc/article/view/1860/1292/. 
Fragmento com adaptações.)
015. (CONSULPLAN/BACHAREL/CFC/2021-2) Dentre os variados aspectos linguísticos que 
foram empregados no texto, destaca-se a flexão de algumas palavras mediante a necessidade 
de acréscimo de morfemas desinenciais. Assim, leia e analise as afirmativas a seguir sobre 
o aspecto mencionado e assinale a correta.
a) O emprego do adjetivo “necessário”, conforme visto no 1º§ ou como parte integrante de uma 
expressão, será sempre invariável.
b) A forma verbal “tornou” em “tornou praticamente necessário” não apresenta flexão de número 
por tratar-se de verbo impessoal.
c) Sendo a expressão “uma das principais práticas desportivas” sujeito de uma oração hipotética, 
ocorrerá a exigência do verbo apenas no plural.
d) A expressão “a fazer” em “foi um dos principais fatores a fazer” pode ser substituída por “que 
fizeram” ou “que fez”, de acordo com a intenção discursiva, mantendo-se a correção gramatical.
016. (CONSULPLAN/BACHAREL/CFC/2021-2) O segundo parágrafo do texto é composto 
por dois períodos iniciados por elementos específicos de conexão textual que contribuem 
para a progressão das ideias apresentadas e produção de efeito de sentidos desejado pelas 
autoras. Sobre a referência anterior, pode-se afirmar que:
a) O primeiro período apresenta uma representação hipotética seguida de uma explicação 
iniciada no segundo período.
b) O parágrafo inicia-se com uma informação considerada como fato real seguindo-se, no se-
gundo período, de expressão da continuação lógica do raciocínio.
c) A expressão “Embora o futebol movimente” pode ser substituída por “Ainda que o futebol 
movimentesse” sem que haja qualquer tipo de alteração semântica tanto no primeiro quanto 
no segundo períodos.
d) O fato de o futebol ser apresentado como uma atividade capaz de movimentar uma quantia 
considerável de recursos é visto como fundamental para que a Contabilidade tenha, nessa área, 
uma forte e necessária atuação.
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De tempos em tempos a humanidade passa por situações que funcionam como marcos 
disruptivos e, certamente, a pandemia do novo coronavírus é um deles. Essa crise sanitária 
sem precedentes tem funcionado como um catalisador e vem para acelerar e consolidar ten-
dências como o trabalho remoto e a educação a distância. Neste aspecto, certas mudanças 
contábeis que já estavam em curso agora se antecipam e se tornam mais claras, tendo em 
vista que o segmento é a linha de frente das transformações sofridas pelo empreendedorismo.
(Disponível em: https://www.robertodiasduarte.com.br/tendencias-da-contabilidade-no-mundo-pos-covid-19/. 
Fragmento.)
017. (CONSULPLAN/BACHAREL/CFC/2021-1) Acerca de alguns aspectos linguísticos ob-
servados no texto, leia as afirmativas a seguir.
I – A expressão “educação a distância” dispensa o uso do acento grave, indicador de crase por 
se tratar de uma locução verbal de modo.
II – A substituição de “tendo em vista que” por “já que” manteria o sentido do trecho sem que 
houvesse prejuízo para a correção gramatical.
III – O acréscimo de vírgula antecedendo a expressão “pelo empreendedorismo” permitiria o 
destaque do agente da passiva, mantendo a correção gramatical.
IV – O termo destacado no fragmento anterior introduz oração subordinada adjetiva, referen-
ciando substantivo da oração principal e estabelecendo a coesão entre as orações.
Está correto o que se afirma apenas em
a) I e III.
b) II e III.
c) II e IV.
d) I, II e III.
(Disponível em: http://admmudacomomundo.blogspot.com/p/pagina-3.html)
018. (CONSULPLAN/BACHAREL/CFC/2021-1) Considerando as falas dos personagens da 
charge anterior, assinale a alternativa correta.
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a) A resposta de Adelaide ao chefe demonstra ironia em seu enunciado formado por duas ora-
ções complementares.
b) O emprego do vocábulo “coisa” por Adelaide demonstra que a personagem não domina as 
regras gramaticais da língua portuguesa.
c) Na fala do chefe, é possível observar o emprego de um verbo transitivo indireto acrescido de 
um verbo na forma nominal gerúndio.
d) O humor da tira baseia-se na interpretação incorreta de um dos interlocutores, ainda que 
propositadamente, acerca do sentido estabelecido pela locução verbal “andei pensando”.
Pandemia acelera digitalização dos micro e pequenos empreendedores
A pandemia acelerou os processos de migração dos micro e pequenos empreendedores 
para os meios digitais, mostrou uma pesquisa do Sebrae-SP.
O levantamento apontou que 22% deles passaram a usar plataformas on-line nos últimos 
meses, enquanto 60% que já utilizavam, intensificaram as operações virtuais.
É o caso do Henrique Kagohara, por exemplo, que está faturando 30% a mais do que no 
ano passado, devido à repaginada que ele e os seus sócios deram nos perfis da loja de pesca 
nas redes sociais. Com essa mudança, eles conseguiram conquistar mais 2,5 mil seguidores.
“A gente oferece o conteúdo, oferece como fazer a pescaria, onde fazer a pescaria. E, por 
trás disso, tem o produto que nós temos aqui e o nosso contato”, conta Henrique.
“A gente desperta o interesse da pessoa através do tipo de pescaria que ela anda pesqui-
sando ou vendo nas redes sociais”.
No parque tecnológico de São José dos Campos (SJC), no interior de São Paulo, um projeto 
piloto ajudou donos de seis pequenas empresas a entrarem no mundo virtual, a partir do zero.
Empresas de tecnologia criaram páginas em redes sociais e em espaços de comércio 
on-line, além de treinarem os comerciantes para atualizar o conteúdo e melhorar a comuni-
cação com os clientes.
“A diferença fundamental é que as imagens daquele produto […] precisam ser tratadas”, 
diz Marcelo Nunes, coordenador do projeto.
“Eu preciso ter formas de pagamento, utilização de cartão, emissão de nota fiscal, eu preciso 
ter a logística depois de vender, como vou entregar. […] Nós executamos isso para o cliente 
durante o processo da transformação”, acrescenta. A microempreendedora Clélia Rosângela 
Barros é uma das pessoas que participou da iniciativa. Ela entendeu que precisava perder o 
receio de usar a internet quando teve que fechar a ótica.Clélia ficou sem se comunicar com 
os seus clientes e sem faturar.
Mas o projeto a ajudou a mudar essa situação e a empreendedora já vê o resultado, já que 
as vendas da sua loja chegaram a crescer pelo menos 5%.
“É um caminho sem volta, agora é só aprimorar, praticar”, diz Clélia.
(Disponível em: https://g1.globo.com/economia/pme/noticia/2020/12/21/pandemia-acelera-digitalizacao-
-dos-micro-e-pequenos-empreendedores.html. Acesso em: dez. 2020)
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019. (CONSULPLAN/BACHAREL/CFC/2020-2) De acordo com a tipologia textual apresentada, 
pode-se afirmar que a norma padrão da língua portuguesa é o nível adequado de linguagem 
a ser utilizado e empregado; deste modo, considere a estrutura linguística do título atribuído 
ao texto e assinale a consideração correta a respeito.
a) Uma reescrita possível para o enunciado apresentado seria: “Pandemia acelera digitalização 
dos micros e pequenos empreendedores.”
b) A justificativa para a composição apresentada para o uso da forma sem o plural é que o termo 
“micro” se trata de um elemento de composição.
c) Quando dois adjetivos modificam um substantivo no plural, é possível apenas uma concor-
dância tal qual ocorre em: “as polícias civil e militar”, ou seja, os dois adjetivos permanecem 
no singular.
d) Ao relacionar o termo “pandemia” à forma verbal “acelera”, o enunciador ultrapassa o limite da 
linguagem denotativa o que significa dizer que a adequação indicada no enunciado da questão 
é intencionalmente rejeitada.
020. (CONSULPLAN/BACHAREL/CFC/2020-2) Em todo discurso é possível reconhecer que 
o nível de linguagem utilizado, a estruturação, assim como os recursos empregados para a 
construção de determinada mensagem têm uma intencionalidade determinada e específica. 
No texto em análise, além do enunciador principal, é possível observar outras vozes que são 
inseridas como recurso na construção do discurso. Sobre isso, pode-se afirmar que:
a) Tais citações demonstram a utilização de recursos de natureza lógica que conferem consis-
tência ao texto sem que seja necessário haver articulação entre os demais segmentos textuais.
b) Cada um dos trechos em que foram inseridos os discursos diretos por meio de uma citação 
demonstram a utilização de um recurso que tem por objetivo fortalecer a ideia central apresen-
tada no texto.
c) Ao inserir diferentes citações em seu texto, o enunciador demonstra que seu principal objetivo 
é persuadir o leitor e convencê-lo de aderir ao posicionamento por ele apresentado de forma 
clara e direta.
d) As citações feitas no texto são recursos de natureza lógica e linguística que demonstram 
a subjetividade predominantemente presente no texto, oferecendo ao leitor a possibilidade de 
refletir sobre o assunto apresentado.
A importância da tecnologia na contabilidade digital
A virada do século foi marcada pela relevância que a tecnologia adquiriu no nosso dia 
a dia. Atualmente, é praticamente impossível imaginar a vida sem o acesso à internet e a 
dispositivos básicos como o celular. Nesse contexto, investir em contabilidade digital não é 
apenas uma opção.
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O mercado contábil também tem se adaptado às novas demandas do universo corporativo 
e das finanças pessoais. Os melhores escritórios e assessorias estão sempre em busca de 
tecnologias que possam oferecer benefícios aos seus clientes.
As que recebem mais destaque são, sem sombra de dúvidas, os softwares que otimizam 
tarefas da contabilidade e de controle fiscal. […]
Por que investir em contabilidade digital?
O mundo atual não permite mais morosidade e procedimentos analógicos na gestão das 
finanças. As soluções precisam ser imediatas e adaptadas às novas tecnologias da infor-
mação. Dessa forma os empreendedores e gestores podem ter um processo de tomada de 
decisões mais confiável e com amparo de métricas confiáveis.
Para que a assessoria contábil supra as necessidades de seus clientes, ela tem indicado o 
uso de softwares integrados que geram valor e praticidade às atividades operacionais diárias.
Sendo assim, a contabilidade digital acabou se tornando uma demanda inevitável. A boa 
notícia é que seus resultados provocam impactos positivos nos seus rendimentos.
As leis referentes a tributos são complexas no nosso país. Elas passam por constantes 
transformações e adaptações, sendo um verdadeiro desafio estar sempre atualizado e a par 
das mudanças.
Felizmente, a contabilidade digital está preparada para fazer updates e dar respostas 
rápidas para problemas recorrentes. Além do mais, diversos procedimentos podem ser auto-
matizados e/ou simplificados quando temos os instrumentos certos em mãos.
Um dos grandes ganhos que a contabilidade recebe com isso é o aumento da confiabili-
dade nos dados e relatórios.
Esse é um dos princípios mais importantes para todo e qualquer contador ou administra-
dor financeiro. […]
A inserção da tecnologia no cotidiano corporativo e a implementação da contabilidade 
digital permitiram mais produtividade e eficiência na gestão das finanças e tributos. Essa 
evolução nos permite ter uma agilidade inimaginável até pouco tempo atrás.
(Nogal Contabilidade e Marketing. Disponível em: www.nogalcontabilidade.com.br nogalcontabilidade@hot-
mail.com) (Disponível em: http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/a-importancia-da-tecnologia-
-na-contabilidade-digital.htm. Adaptado)
021. (CONSULPLAN/BACHAREL/CFC/2020-1) Considerando-se o título “A importância da 
tecnologia na contabilidade digital” e sua função estratégica na articulação do texto, assinale, 
a seguir, a afirmativa correta.
a) O destaque que o título confere à tecnologia de forma ampla e progressiva remete ao signi-
ficado que será defendido no texto acerca da tecnologia na sociedade atual.
b) É possível observar a aplicação da imparcialidade no título do ponto de vista semântico, 
permitindo ao leitor o acesso a uma apresentação isenta de tendências equivocadas acerca 
do posicionamento que será defendido no texto.
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c) A proposta de título apresentada demonstra ligação catafórica com o conteúdo que se segue 
não exercendo influência sobre o leitor além de ter como objetivo estabelecer a clara divisão de 
conteúdo presente no texto entre a tecnologia e a contabilidade digital.
d) A partir do título atribuído ao texto, é possível estabelecer vínculos semânticos textuais assim 
como extratextuais por meio da sugestão de sentido que seu conteúdo apresenta.
022. (CONSULPLAN/BACHAREL/CFC/2020-1) Pode-se observar que a unidade textual pre-
sente no texto em análise tem o uso de alguns elementos de coesão como um importante 
instrumento para a finalidade proposta; a conexão assim estabelecida pode ser constatada 
entre alguns segmentos pelos elementos corretamente identificados em, com EXCEÇÃO de:
a) “Nesse contexto,investir em contabilidade digital não é apenas uma opção.”
b) “A virada do século foi marcada pela relevância que a tecnologia adquiriu no nosso dia a dia.”
c) “O mercado contábil também tem se adaptado às novas demandas do universo corporativo 
e das finanças pessoais.”
d) “O mundo atual não permite mais morosidade e procedimentos analógicos na gestão das 
finanças.”
023. (CONSULPLAN/PREF.CANTAGALO-RJ/DENTISTA/2013) A oração destacada em “Es-
tão ficando velhas, mas não estão ficando sábias.” estabelece, com o período anterior, uma 
relação de:
a) causa
b) adição.
c) oposição.
d) conclusão.
e) explicação.
024. (CONSULPLAN/INB/ANALISTA/2006) A alternativa em que a oração assinalada ex-
pressa adição é:
a) “…os ramos industriais em ascensão são aqueles que empregam intensivamente tecnologia…”
b) “…posição de destaque entre as indústrias brasileiras, e são responsáveis por mais da metade 
do consumo energético industrial.
c) “Contudo, elaborou um novo modelo para o setor elétrico destinado a atrair investidores…”
d) “Coerente com os objetivos que levaram à sua criação, a Eletrobrás passou décadas vendendo 
energia ao setor industrial”.
e) “…ajudam a entender o elevado consumo energético do setor enquanto nos países desen-
volvidos os ramos industriais em ascensão são aqueles…”
025. (CONSULPLAN/ASSISTENTE/PREF. SUZANO-SP/2021) “A Netflix tem muitos recursos 
para garantir que, em vez de assistir a um capítulo por semana, como fazíamos antes, você 
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veja toda a temporada em uma maratona. Seu próprio sistema de vigilância sabe quanto tem-
po passamos assistindo, quando paramos para ir ao banheiro ou jantar, a quantos episódios 
somos capazes de assistir antes de adormecer.”
As palavras grifadas têm, respectivamente, os mesmos sentidos de:
a) almejar / cautela
b) anelar / precaução
c) ansiar / observação
d) assegurar / espreita
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GABARITO
1. a
2. d
3. b
4. c
5. c
6. c
7. d
8. a
9. b
10. d
11. c
12. a
13. b
14. a
15. a
16. b
17. c
18. d
19. b
20. b
21. d
22. d
23. c
24. b
25. e
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GABARITO COMENTADO
Além das palavras
Pesquisadores da USP elaboraram uma lista de gestos, posturas e outras pistas visuais que po-
dem auxiliar o médico na avaliação dos pacientes e diagnóstico da depressão.
No consultório psiquiátrico, apenas uma parte das informações é verbalizada pelos pa-
cientes. Outra tem a ver com o olhar do médico: uma avaliação de gestos, posturas e outros 
sinais que podem ajudar a compreender o estado de saúde mental em que uma pessoa se 
encontra. Uma proposta de sistematização desse ‘olho clínico’ foi apresentada por pesqui-
sadores do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP), que elaboraram um 
checklist de posturas, gestos e expressões típicos de pacientes com depressão.
O estudo foi realizado no Hospital das Clínicas e no Hospital Universitário, ambos ligados 
à USP, sob a supervisão da farmacologista Clarice Gorenstein. Em vez de seguirem apenas 
o protocolo corrente de diagnóstico de depressão, baseado em perguntas e respostas, ava-
liadores preencheram um formulário detalhado sobre as expressões faciais e corporais dos 
pacientes durante entrevistas clínicas. As entrevistas também foram filmadas, para análise 
objetiva do comportamento dos pacientes.
“Elaboramos uma lista de comportamentos corporais favoráveis ou não ao contato so-
cial para analisar os pacientes, além de fazer as perguntas padrão”, relata a pesquisadora 
e psicóloga Juliana Teixeira Fiquer, que realizou seu pós-doutorado com o estudo. “Sinais 
como inclinar o corpo para frente na direção do entrevistador, ou encolher os ombros, fazer 
movimentos afirmativos ou negativos com a cabeça, fazer contato ocular ou não, rir ou chorar 
são alguns dos 22 comportamentos que selecionamos”, exemplifica.
Fiquer contou à CH Online que todos os pacientes do grupo com depressão tiveram me-
lhora nos parâmetros sugestivos de contato social. “Os pacientes mostraram, após o período 
de tratamento, um aumento no contato ocular com o entrevistador, além de sorrir mais e de-
monstrar avanços em relação a outros comportamentos sugestivos de interesse social”, relata.
“Queremos criar um método científico que considere aquilo que até então é colocado no 
território das impressões no diagnóstico da depressão.”
Para a pesquisadora, o trabalho representa um passo importante na sinalização de que 
informações emocionais relevantes são transmitidas no contato interpessoal entre clínico e 
paciente, que até então eram atribuídas exclusivamente à subjetividade do médico na hora 
de fazer o diagnóstico.
O psiquiatra e psicanalista Elie Cheniaux, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, su-
gere que a linguagem não verbal é uma ferramenta importante para mensurar a tristeza, que 
é um dos componentes da depressão, mas não a única. “A linguagem não verbal não dá uma 
visão global do quadro do paciente”, argumenta.
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001. (INSTITUTO CONSULPLAN/DESENHISTA/CODESG-SP/2019) Considerando as infor-
mações textuais sobre a depressão, é possível inferir que:
a) Expressões faciais e corporais dos pacientes durante entrevistas clínicas podem ajudar no 
diagnóstico da depressão.
b) É um problema de saúde grave e altamente prevalente na população em geral; geralmente 
está associada a um transtorno físico.
c) Eventos estressantes podem desencadear episódios depressivos em pessoas que têm uma 
predisposição genética a desenvolver a doença.
d) O termo depressão costuma ser usado para descrever o humor triste ou desencorajado que 
resulta de eventos emocionalmente estressantes, como um desastre natural, uma doença séria 
ou a morte de um ente querido.
Apenas em (a) temos uma afirmativa que pode ser confirmada pela leitura do texto. Nas demais 
alternativas, as afirmativas NÃO encontram respaldo no que está expresso no texto: são extra-
polações interpretativas em que se estende a validade de uma afirmação ou conclusão além 
dos limites em que ela é comprovável (pelas informações presentes no texto).
Letra a.
002. (INSTITUTO CONSULPLAN/ADVOGADO/CODESG-SP/2019) “Condenado do diabo”; “o 
pequeno”; “o pirralho”; “esse obstáculo miúdo”. Os termos citados são exemplos de como o 
menino mais velho é nomeado ao longo do texto. Esse recurso é chamado de:
a) Coesão por elipse.
b)Paralelismo rítmico.
c) Paralelismo sintático.
d) Coesão por referência.
O processo de coesão citado pela questão é a coesão por referência. Nesse processo, diferentes 
termos se referem à mesma entidade: “Condenado do diabo”; “o pequeno”; “o pirralho”; “esse 
obstáculo miúdo” têm como referente uma única entidade, o menino mais velho.
Letra d.
Além das palavras
Pesquisadores da USP elaboraram uma lista de gestos, posturas e outras pistas visuais que po-
dem auxiliar o médico na avaliação dos pacientes e diagnóstico da depressão.
No consultório psiquiátrico, apenas uma parte das informações é verbalizada pelos pa-
cientes. Outra tem a ver com o olhar do médico: uma avaliação de gestos, posturas e outros 
sinais que podem ajudar a compreender o estado de saúde mental em que uma pessoa se 
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encontra. Uma proposta de sistematização desse ‘olho clínico’ foi apresentada por pesqui-
sadores do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP), que elaboraram um 
checklist de posturas, gestos e expressões típicos de pacientes com depressão.
O estudo foi realizado no Hospital das Clínicas e no Hospital Universitário, ambos ligados 
à USP, sob a supervisão da farmacologista Clarice Gorenstein. Em vez de seguirem apenas 
o protocolo corrente de diagnóstico de depressão, baseado em perguntas e respostas, ava-
liadores preencheram um formulário detalhado sobre as expressões faciais e corporais dos 
pacientes durante entrevistas clínicas. As entrevistas também foram filmadas, para análise 
objetiva do comportamento dos pacientes.
“Elaboramos uma lista de comportamentos corporais favoráveis ou não ao contato so-
cial para analisar os pacientes, além de fazer as perguntas padrão”, relata a pesquisadora 
e psicóloga Juliana Teixeira Fiquer, que realizou seu pós-doutorado com o estudo. “Sinais 
como inclinar o corpo para frente na direção do entrevistador, ou encolher os ombros, fazer 
movimentos afirmativos ou negativos com a cabeça, fazer contato ocular ou não, rir ou chorar 
são alguns dos 22 comportamentos que selecionamos”, exemplifica.
Fiquer contou à CH Online que todos os pacientes do grupo com depressão tiveram me-
lhora nos parâmetros sugestivos de contato social. “Os pacientes mostraram, após o período 
de tratamento, um aumento no contato ocular com o entrevistador, além de sorrir mais e de-
monstrar avanços em relação a outros comportamentos sugestivos de interesse social”, relata.
“Queremos criar um método científico que considere aquilo que até então é colocado no 
território das impressões no diagnóstico da depressão.”
Para a pesquisadora, o trabalho representa um passo importante na sinalização de que 
informações emocionais relevantes são transmitidas no contato interpessoal entre clínico e 
paciente, que até então eram atribuídas exclusivamente à subjetividade do médico na hora 
de fazer o diagnóstico.
O psiquiatra e psicanalista Elie Cheniaux, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, su-
gere que a linguagem não verbal é uma ferramenta importante para mensurar a tristeza, que 
é um dos componentes da depressão, mas não a única. “A linguagem não verbal não dá uma 
visão global do quadro do paciente”, argumenta.
(João Paulo Rossini. Instituto Ciência Hoje – RJ. Em abril de 2016. Com adaptações)
003. (INSTITUTO CONSULPLAN/DESENHISTA/CODESG-SP/2019) No excerto “O psiquiatra e 
psicanalista Elie Cheniaux, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, sugere que a linguagem 
não verbal é uma ferramenta importante para mensurar a tristeza, que é um dos componen-
tes da depressão, mas não a única.” (7º§), a expressão “mensurar” pode ser substituída, sem 
alteração de sentido, por:
a) Anular.
b) Avaliar.
c) Planejar.
d) Intensificar.
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Essa questão é um misto de “reescrita” e de semântica. Quando a banca diz “pode ser substituí-
da”, quer dizer “ é sinônimo de”. “Mensurar” significa “determinar as dimensões”, “medir”. Como 
o texto fala sobre “mensurar a tristeza” (algo intangível), a medição não será física. Assim, a 
ideia é “avaliar”, expressando o processo de “determinar a intensidade de algo”.
Letra b.
004. (INSTITUTO CONSULPLAN/ADVOGADO/CODESG-SP/2019) Considerando o trecho sub-
linhado da frase “Não obtendo resultado, fustigou-o com a bainha da faca…”, reescrita de forma 
a substituir essa oração reduzida por desenvolvida, assume, por correção, a seguinte forma:
a) Se não obtivesse.
b) Caso não obtenha.
c) Como não obtivera.
d) Embora não obtivesse.
Nessa questão de reescrita, pede-se o substituto da estrutura “Não obtendo resultado”. Dentre 
as alternativas, apenas “Como não obtivera” equivale semanticamente à noção expressa no 
original (uma espécie de premissa, de ponto de partida a partir do qual se desenvolve o evento 
seguinte).
Letra c.
005. (CONSULPLAN/AUDITOR/PREFEITURA DE CAPANEMA-PA/2020) “Uma pequena aglo-
meração na orla da Barra da Tijuca. Homens, em sua esmagadora maioria. O carro de som 
parado, o zunido do microfone enquanto passam o som, a faixa ligeiramente torta. É a primeira 
passeata masculinista do Brasil.”
Podemos afirmar que, nesse trecho, predomina a tipologia textual:
a) Injuntiva.
b) Narrativa.
c) Descritiva.
d) Argumentativa.
O trecho é predominantemente descritivo, pois apresentam-se características que formam uma 
imagem mental no leitor (um tipo de “cena”, de “quadro”). Essas características são textualmente 
apresentadas por frases nominais, adjetivações e predicações nominais. Uma vez caracterizada 
a tipologia (alternativa (C)), todas as outras se tornam incorretas.
Letra c.
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Crises financeiras são recorrentes no sistema capitalista, que pode ser considerado, 
como intrinsecamente instável. Na história recente do capitalismo ocorreram várias crises 
internacionais, sendo as mais severas aquelas observadas após 1975, num ambiente global 
sob a desregulamentação dos mercados e a ascensão do Neoliberalismo, segundo UNCTAD 
(2010). No final da década de 1990, diversas crises varreram os países em desenvolvimento 
ao redor do mundo. Países do sudeste asiático, além de Rússia, Brasil, Argentina, México e 
Turquia foram epicentros de crises nesse período. O que difere a crise bancária iniciada em 
2007 no setor financeiro dos Estados Unidos e que culminou em uma crise de proporções 
globais em 2008 é que ela pode ser considerada a maior crise financeira da história desde a 
Grande Depressão em 1929.
O International Monetary Fund–IMF (2009) argumenta que as causas da crise financeira 
internacional de 2008 foram de origem econômica, com a quebra dos bancos dos Estados 
Unidos, decorrente do calote em massa de hipotecas imobiliárias ocasionado pelo segmento 
subprime. Além da origem econômica, essa crise teve desdobramentos morais e políticos, 
pois em sua essência, se tornou umacrise de confiança, o que justifica a força e rapidez 
com que se alastrou para a economia real. A onda de otimismo dos anos anteriores à crise, 
em conjunto com a grande expansão do sistema financeiro, a criação de instrumentos que 
aparentemente mitigavam riscos e prometiam altos retornos e a visão neoliberalista, onde há 
a crença de que o mercado é eficiente, reduzindo ao mínimo a atuação do Estado, também 
contribuíram para o agravamento da intensidade e difusão da crise.
Apesar da amplitude global, os impactos da crise financeira internacional de 2008 não fo-
ram sentidos de maneira homogênea entre os países. As economias industriais começaram a 
sentir os primeiros sinais de retração já no primeiro semestre de 2008, retração esta que atingiu 
de maneira mais contundente as economias orientadas à exportação, segundo BIS (2009). 
Além da retração econômica, redução no PIB, dos programas de recuperação financeira e da 
política fiscal expansionista, no período pós-Crise, as economias industriais sofreram com 
aquele que foi considerado, segundo BIS (2010), o maior aumento de suas dívidas soberanas 
desde o período das grandes guerras, na primeira metade do século 20.
006. (CONSULPLAN/BACHAREL/CFC/2019-2) Sabendo-se que o texto deve apresentar uma 
progressão textual de acordo com as ideias que o enunciador pretende expor e desenvolver, 
considere a proposição inicial do texto em análise “Crises financeiras são recorrentes no sis-
tema capitalista, que pode ser considerado, como intrinsecamente instável”. Relacionando-a 
com o restante do texto, assinale a alternativa correta.
a) A partir do recurso estilístico empregado, o enunciado que dá início ao texto tem como prin-
cipal objetivo promover a refutação acerca dos fatos relatados, inserindo uma ideia totalmente 
contestável.
b) A partir da proposição inicial é possível reconhecer que o objetivo comunicacional do texto 
seguirá um viés histórico e objetivo demonstrando seu comprometimento com a realidade sem 
qualquer tipo de análise subjetiva.
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c) No primeiro período do texto, é possível observar que o enunciador recorre a um fato real e à 
caracterização do sistema capitalista para estabelecer o pressuposto de que os fatos relatados 
e analisados a seguir não são inusitados diante do contexto em que estão inseridos.
d) O primeiro período do texto apresenta informações que demonstram a causa e efeito das 
crises financeiras, promovendo uma introdução coerente para as informações e ideias seguintes 
do primeiro parágrafo que demonstram dados históricos relacionados ao assunto abordado.
Nessa questão, busca-se trabalhar a noção de progressão textual, isto é, a maneira como os 
textos avançam na exposição do conteúdo. A proposição inicial formula as seguintes ideias:
i. Há ocorrência de crises financeiras no sistema capitalista.
ii. O sistema capitalista é (pode ser considerado) intrinsicamente estável.
A partir dessas duas formulações, o enunciador (os autores) segue relatando e analisando os 
demais fatos em sequência. Nessa sequência (nesse progredir), mostra-se que esses fatos não 
são inusitados. É por isso que a alternativa (C) é a adequada.
Letra c.
007. (CONSULPLAN/BACHAREL/CFC/2019-2) No terceiro parágrafo do texto, a coesão 
textual interparágrafos ocorre por meio do emprego da locução prepositiva “Apesar de” para 
introdução das ideias e fatos ali apresentados. Acerca da produção de sentido estabelecida 
pode-se afirmar que, EXCETO:
a) A relação concessiva é corretamente expressa pela locução prepositiva “apesar de”.
b) A informação introduzida pela locução prepositiva “Apesar de“ é identificada, no contexto, 
como um fato real.
c) A conjunção concessiva “embora” poderia substituir a locução prepositiva em questão man-
tendo-se a correção semântica.
d) A informação introduzida por “Apesar de”, ou seja, a amplitude global da crise, pode ser vista 
como uma situação hipotética; já que de acordo com o texto, os impactos da crise não foram 
sentidos de igual forma entre os países.
O gabarito preliminar (oficial, marcado pela banca) marca a alternativa (D) como correta. Observe 
que a questão exige a afirmativa INCORRETA (o exceto).
A locução “apesar de” possui valor concessivo: a sentença introduzida por essa locução expri-
me uma oposição a algo mencionado alhures, mas não é capaz de anular ou impedir esse fato 
mencionado. Assim, esse fato a que se faz a concessão é tido como certo, não hipotético. É 
por isso que a alternativa (D) está incorreta.
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Sobre a alternativa (c), de fato a conjunção concessiva “embora” possui valor SEMÂNTICO se-
melhante a “apesar de”. E é justamente isso que a alternativa afirma (“mantém-se a correção 
semântica”). No entanto (e isso a alternativa não fala), a organização do período deveria ser outra.
Letra d.
(CONSULPLAN/BACHAREL/CFC/2019-1)
A língua e a cultura
Cada língua representa uma cultura e, por conseguinte, uma visão de mundo. Por isso, não 
há palavras para Natal, democracia ou microprocessador digital em ianomami. (Talvez hoje, 
após anos de contato com os brancos, já haja). Mas, será que a cultura determina a língua 
ou é a língua que determina a cultura? Segundo a tese de Sapir-Whorf […] há uma coextensão 
entre língua e cultura, de tal modo que ambas se condicionam mutuamente. Não dá para saber 
ao certo quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha.
Nesse sentido, nenhum povo pode criar conceitos ou expressar vivências que a sua língua 
não permita. […] (Segundo o biólogo americano Jared Diamond […] as condições históricas e 
geográficas também influem).
Não se trata de uma visão racista ou etnocêntrica […], mas da constatação de que certas 
línguas oferecem mais recursos a um pensamento complexo e abstrato do que outras.
[…]
Mas, quer tenham sido as condições naturais que determinaram o surgimento da civilização –e 
a consequente complexificação da linguagem –em alguns lugares do planeta e não em outros, 
quer tenha sido o contrário, o fato é que a complexidade linguística resultante desse processo 
ensejou um círculo virtuoso que prossegue até hoje. Não se trata de povos mais inteligentes 
do que outros, mas talvez de povos mais sortudos.
(BIZZOCCHI, Aldo. A língua e a cultura. Língua Portuguesa, ano 3, n. 27, p.60-61, jan. 2008. Adaptado.)
008. (CONSULPLAN/BACHAREL/CFC/2019-1) No trecho “Não se trata de uma visão racista 
ou etnocêntrica […], mas da constatação de que certas línguas oferecem mais recursos a um 
pensamento complexo e abstrato do que outras.”(§ 3º), o autor:
a) Intensifica a credibilidade das ideias apresentadas referindo-se ao seu discurso como isento 
de posições pontuais, sendo estruturado em fatos que evidenciam resultados obtidos.
b) Limita-se a esclarecer seu interlocutor de que o funcionamento de uma língua não está vin-
culado a quaisquer elementos externos, pois tal fato ocasionaria um preconceito linguístico 
inaceitável.
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c) Parte de uma negativa que tem como objetivo refutar os argumentos contrários já eviden-
ciados nos parágrafos anteriores ao trecho selecionado, confirmando a tese defendida no 
desenvolvimento do texto.
d) Esclarece que seu objetivo é convencer o leitor de que há uma polarização de pensamentos 
e, ainda, reforça que as ideias anteriores ao trecho selecionado são organizadas no sentido de 
persuadir contribuindo, positivamente, para tal convencimento.
No trecho em análise, o autor busca aprofundar (intensificar) o que, para ele, é um fato quase 
indiscutível (resultante de constatações evidentes).
Letra a.
009. (CONSULPLAN/BACHAREL/CFC/2019-1) Dentre as diversas estratégias que asseguram 
a elaboração de um texto coeso e coerente estão alguns mecanismos linguísticos, tais como 
o emprego de vocábulos como os destacados no trecho
“Cada língua representa uma cultura e, (I) por conseguinte, uma visão de mundo. (II) Por isso, 
não há palavras para Natal, democracia ou microprocessador digital em ianomami. ((III) Talvez 
hoje, após anos de contato com os brancos, já haja). (IV) Mas, será que a cultura determina 
a língua ou é a língua que determina a cultura? (V) Segundo a tese de Sapir-Whorf […] há uma 
coextensão entre língua e cultura, de tal modo que ambas se condicionam mutuamente. Não 
dá para saber ao certo quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha”. (§ 1º)
Analise as afirmativas a seguir considerando o emprego dos vocábulos e as expressões desta-
cadas (Observe a identificação feita por meio de algarismos romanos).
I – Atribui ao enunciado um maior grau de formalismo expressando uma ideia de conclusão, 
sendo uma continuação lógica de um raciocínio já iniciado.
II – Indica que a intenção discursiva do enunciador é aproximar o seu interlocutor das ideias e 
fatos apresentados utilizando, para isso, um adjunto conjuntivo de uso estritamente coloquial; 
afastando-se, assim, da norma padrão com objetivo específico.
III – Quanto ao sentido produzido no discurso, a expressão circunstancial de dúvida introduz 
uma possibilidade de alteração da informação apresentada anteriormente.
IV – Introduz um questionamento que se sobrepõe à expressão anterior, alcançando importância 
e lugar de destaque na atenção do leitor.
V – No texto, a ideia de conformidade expressa e introduz um recurso que confere ao enunciado 
a passagem de uma ideia a outra sem que estejam relacionadas.
Estão corretas apenas as afirmativas:
a) I, II e IV.
b) I, III e IV.
c) II, III e V.
d) III, IV e V.
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As afirmativas em (I), (III) e (IV) estão corretas. As afirmativas em (II) e (V) estão incorretas porque:
• Em (II): o uso dos articuladores lógicos não é estritamente coloquial. Não há intenção 
discursiva de se aproximar do interlocutor.
• Em (V): na relação coesiva de valor conformativo, é evidente haver transição de ideias 
correlacionadas.
Letra b.
Texto I
Um dos estudantes levantou a mão. Embora compreendesse perfeitamente que não se 
podia permitir que pessoas de casta inferior desperdiçassem o tempo da Comunidade com 
livros e que havia sempre o perigo de lerem coisas que provocassem o indesejável descon-
dicionamento de algum dos seus reflexos… enfim, ele não conseguia entender o referente às 
flores. Por que se dar ao trabalho de tornar psicologicamente impossível aos Deltas o amor 
às flores?
[…]
– As flores do campo e as paisagens, advertiu, têm um grave-defeito: são gratuitas. O amor 
à natureza não estimula a atividade de nenhuma fábrica. Decidiu-se que era preciso aboli-lo, 
pelo menos nas classes baixas; abolir o amor à natureza […]
(HUXLEY, Aldous. Admirável Mundo Novo, p. 22, 1946)
Texto II
010. (CONSULPLAN/BACHAREL/CFC/2018-2) A partir de uma comparação entre os textos I 
e II, e considerando-se uma possível reflexão advinda do texto I acerca de um comportamento 
social, depreende-se que o texto II constitui:
a) uma referência a um fato atual de forma acrítica.
b) uma demonstração da necessidade de que o perfil profissional prevaleça.
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c) crítica a todo tipo de atitude preconceituosa existente na sociedade atual.
d) crítica ao desmerecimento de determinados valores, em situações específicas.
A crítica do Texto II é relativa ao desmerecimento do valor da intelectualidade, tendo em vista 
a situação específica do preenchimento de vagas para formigas operárias. Essa situação (des-
merecimento de um valor em face de uma demanda específica) é semelhante à apresentada 
no Texto I.
Letra d.
Por que ética?
Por que ética? E o que é a ética? Não poderemos nos contentar com uma representação 
qualquer ou indeterminada. Da mesma forma, pressupondo uma pré-compreensão comple-
tamente indeterminada, desde o início podemos nos perguntar: por que afinal devemos nos 
ocupar com a ética? […] Entre os jovens intelectuais, antigamente havia interesse mais pelas 
assim chamadas teorias críticas da sociedade. Ao contrário disto, na ética supõe-se uma 
reflexão sobre valores reduzida ao individual e ao inter-humano. E teme-se que aqui, contudo 
não seria possível encontrar nada de obrigatório, a não ser remontando-se a tradições cristãs 
ou de outras religiões. É o ético, ou então, ao contrário, as relações de poder, que são deter-
minantes na vida social? E estas não determinam, por sua vez, as representações éticas de 
um tempo? E se isto é assim, ao se pretender lidar diretamente com a ética e não a partir de 
uma perspectiva de crítica da ideologia, não representaria isto um retorno a uma ingenuidade 
hoje insustentável?
(TUGENDHAT, Ernest. Lições sobre ética. Petrópolis: Vozes. 1996, p. 11-13. Adaptado)
011. (CONSULPLAN/BACHAREL/CFC/2018-2) No texto anterior, o autor utiliza como estra-
tégia para a construção de seu texto uma sequência de interrogações. Pode-se afirmar que 
tal estratégia
a) indica pausas de elocução com o propósito de obter uma informação desconhecida até então.
b) preconiza a importância do debate acerca da ética, tendo em vista seu papel na sociedade, 
exposto e exemplificado pelo autor de forma sucinta, mas suficientemente esclarecedora.
c) demonstra a exposição de um ponto de vista sob forma de perguntas, trocando-se a afirmação 
por uma questão, acelerando-se o andamento discursivo e intensificando-se o sentido.
d) desmistifica o caráter persuasivo da argumentação, a ponto de elucidar de forma objetiva e 
clara o verdadeiro e único propósito de tal tipo textual: apresentar uma tese e demonstrar sua 
veracidade.
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As interrogações não buscam uma resposta concreta por parte do leitor (via carta do leitor, por 
exemplo). Tampouco desmistifica o caráter persuasivo da argumentação (em verdade, o uso da 
sequênciade interrogativas tem por fim intensificar o caráter persuasivo da argumentação). Na 
alternativa (c), temos a melhor análise para o uso das interrogativas (principalmente na tônica 
do texto, em que são usadas para acelerar o andamento discursivo).
Letra c.
A uberização do trabalho no século XXI
Tarefas sob demanda ganham espaço em um mercado transformado pela automação e pela 
inteligência artificial
Na primeira metade do século XXI, o mundo do trabalho está em ebulição. Os impactos das 
transformações provocadas pela automação acentuada e pela inteligência artificial ainda são 
difíceis de mensurar – as previsões vão de cortes de 10% a 40% dos empregos atuais. Uma 
situação, porém, já faz parte do presente: as tarefas sob demanda, tendência já batizada de 
uberização do trabalho. A carreira dentro de uma única empresa ficou para trás, e as funções 
de média gerência estão desaparecendo num processo considerado sem volta. O designer 
Wallace Vianna, de 50 anos, viveu 13 anos sob o regime da carteira de trabalho, nascido com 
a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), com horário fixo, férias e 13º salário. Atualmente, 
é empregado de si mesmo, administra quatro contratos simultaneamente, convivendo com 
oscilação de renda de um salário mínimo (R$ 954) a cinco salários (R$ 4.770).
“Sou técnico, publicitário, contato, cuido da parte financeira e administrativa. Costumo 
oferecer um leque de opções para o cliente, como web designer, professor de design, cubro 
férias de profissionais da área. O trabalho pode ser com carteira assinada ou não. Depende 
do que aparecer”, afirmou o profissional, formado em design pela Universidade do Estado do 
Rio de Janeiro (Uerj).
Nesse novo mundo do trabalho, os empregos típicos da classe média vão diminuir, dizem 
analistas. Até mesmo profissões com status de doutor, como a de advogado ou médico, vão 
sofrer baques na empregabilidade. Leitura de peças processuais e análise de exames clínicos 
se darão com base em gigantescos bancos de dados, o big data, eliminando uma etapa da 
preparação do processo na Justiça e no diagnóstico do paciente.
“Está se criando um fosso entre os altamente qualificados e os de baixa qualificação. Cada 
vez se necessita menos dos médios qualificados. Onde havia gerentes que nos atendiam em 
agências de turismo e companhias aéreas, há sistemas. O trabalho das 9 horas às 18 horas 
tende a desaparecer. Vai ser controlado à distância, numa contratação mais precária, em 
prazos menores e com menos segurança”, disse o procurador do Trabalho Rodrigo Carelli, 
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professor de Direito do Trabalho e de Direito e Sociedade da Universidade Federal do Rio de 
Janeiro (UFRJ).
Atualmente, no Brasil, de um total de 8,2 milhões de empresas, 4,2 milhões não têm em-
pregados. No setor de serviços, onde o trabalho de autônomos é mais intenso, esses negó-
cios individuais chegam a representar 59,2%. Nesses casos, as relações de trabalho viraram 
relações empresariais.
(Cássia Almeida, com reportagem de Madson Gama. 28/05/2018. Disponível em: https://epoca.globo.com/
tecnologia/noticia/2018/05/uberizacao-do-trabalho-no-seculo-xxi.html)
012. (CONSULPLAN/BACHAREL/CFC/2018-1) O texto apresentado é construído a partir de 
elementos que se articulam de forma a obter um resultado comunicacional satisfatório con-
siderando-se a situação de comunicação em que está inserido. Tendo em vista os aspectos 
linguísticos empregados e a produção de sentido que emerge a partir dos mesmos, analise 
as afirmativas a seguir.
I – Recorre-se à utilização de estratégias que conferem credibilidade ao texto de modo recorrente.
II – A criação de neologismo pelo autor demonstra uma crítica à nova demanda de que trata o 
texto que afeta o mercado de trabalho convencional.
III – A utilização de verbos empregados predominantemente no presente do indicativo tem sua 
função relacionada à estrutura textual apresentada e seu objetivo comunicacional.
IV – Pode-se afirmar que a sequência textual dominante se desenvolve a partir de argumentos 
que somados expressam um ponto de vista claro e definido em relação ao assunto apresentado.
São consideradas corretas de acordo com o texto apenas
a) I e III.
b) II e III.
c) I, II e IV.
d) II, III e IV.
II – Errada. O autor não cria o neologismo (ele já existe – o autor apenas o traz ao texto).
IV – Errada. O texto prioriza a exposição dos fatos. Esse encadeamento expositivo possui, no 
fim das contas, um ponto de vista (não explícito).
As demais afirmativas estão corretas.
Letra a.
O novo perfil de uma das profissões mais estáveis do Brasil
São Paulo
Faça chuva ou faça sol na economia do país, quem trabalha com contabilidade parece 
estar sempre a salvo de turbulências. Mas toda essa lendária estabilidade da carreira não se 
traduz em ausência de novidades – ou de mudanças.
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A chegada de novas tecnologias está alterando a antiga profissão, e quem não acompanhar 
esse ritmo acabará ficando para trás, diz o professor Bruno Salotti, coordenador da graduação 
em ciências contábeis da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade 
da Universidade de São Paulo).
Foi-se o tempo em que o contador era o mero encarregado de registrar manualmente em 
livros cada ocorrência contábil do negócio. As atividades burocráticas da área passaram a 
ser cada vez menos feitas por humanos com a chegada da informática e, mais tarde, dos 
softwares especializados.
“O profissional deixou de produzir os dados e passou a analisá-los, com o objetivo de 
prever o impacto contábil de cada decisão de negócios”, diz Salotti. Nesse sentido, deixou 
de olhar para o passado da empresa – o dinheiro que entrou e que saiu no mês anterior, por 
exemplo –, e passou a fazer projeções para seu futuro.
A automatização de processos em contabilidade transformou um trabalho burocrático 
em analítico, o que também abriu espaço para que ele pudesse se tornar gerencial: há anos, 
grandes empresas já contam com a figura do CAO (Chief Accounting Officer), uma posição 
de diretoria alternativa à do tradicional CFO (Chief Financial Officer).
“O contador tem sido trazido para o âmbito da gestão”, afirma o professor da USP. “Ele 
agora ajuda a desenhar operações para gerar economia fiscal, identificar as melhores áreas 
geográficas para expandir o negócio e delinear as estratégias da companhia de forma geral”.
(GASPARINI, Claudia. 18/12/2017. Disponível em: https://exame.abril.com.br/carreira/ 
o-novo-perfil-de-uma-das-profissoes-mais-estaveis-do-brasil/)
013. (CONSULPLAN/BACHAREL/CFC/2018-1) Confrontando os textos apresentados “A 
uberização do trabalho no século XXI”, denominado o primeiro texto, e “O novo perfil de uma 
das profissões mais estáveis do Brasil”, denominado o segundo texto, é correto afirmar que:
a) A citação de discurso alheio apresenta-se sob forma diversa e com propósitos distintos em 
ambos os textos, que em nada podem ser equiparados.
b) Os sentidos dos textos apresentados, expressos a partir de informações consistentes, per-
mitem que haja equivalência sobre determinado ponto de vista acerca dos assuntos tratados.
c) Tendo em vista os meios de circulação explicitados nos dois textos, pode-se afirmar que tantoa situação de comunicação quanto a linguagem utilizada distinguem-se em virtude do nível de 
formalidade exigido para cada um deles.
d) A compreensão dos conteúdos apresentados conduz ao entendimento de que há uma rela-
ção explícita entre um e outro, revelando que os procedimentos argumentativos utilizados no 
segundo texto expressam uma refutação em relação aos apresentados no primeiro texto.
a) Errada. Os discursos alheios são expostos de forma semelhante em ambos os textos: trata-se 
de discurso direto marcado por aspas (por isso a alternativa está incorreta).
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c) Errada. Ambos os textos foram publicados em periódicos de circulação nacional (Revista 
Época e Revista Exame) – e ambos fazem uso de níveis de formalidade semelhantes (é por isso 
que a alternativa está incorreta).
d) Errada. Não há relação de refutação entre os textos: em ambos, mostra-se claramente a ideia 
de que as relações de trabalho mudaram diante da implementação de novas tecnologias (eis 
o erro da alternativa).
Letra b.
014. (INSTITUTO CONSULPLAN/DESENHISTA/CODESG-SP/2019)
Além das palavras
Pesquisadores da USP elaboraram uma lista de gestos, posturas e outras pistas visuais que po-
dem auxiliar o médico na avaliação dos pacientes e diagnóstico da depressão.
No consultório psiquiátrico, apenas uma parte das informações é verbalizada pelos pa-
cientes. Outra tem a ver com o olhar do médico: uma avaliação de gestos, posturas e outros 
sinais que podem ajudar a compreender o estado de saúde mental em que uma pessoa se 
encontra. Uma proposta de sistematização desse ‘olho clínico’ foi apresentada por pesqui-
sadores do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP), que elaboraram um 
checklist de posturas, gestos e expressões típicos de pacientes com depressão.
O estudo foi realizado no Hospital das Clínicas e no Hospital Universitário, ambos ligados 
à USP, sob a supervisão da farmacologista Clarice Gorenstein. Em vez de seguirem apenas 
o protocolo corrente de diagnóstico de depressão, baseado em perguntas e respostas, ava-
liadores preencheram um formulário detalhado sobre as expressões faciais e corporais dos 
pacientes durante entrevistas clínicas. As entrevistas também foram filmadas, para análise 
objetiva do comportamento dos pacientes.
“Elaboramos uma lista de comportamentos corporais favoráveis ou não ao contato so-
cial para analisar os pacientes, além de fazer as perguntas padrão”, relata a pesquisadora 
e psicóloga Juliana Teixeira Fiquer, que realizou seu pós-doutorado com o estudo. “Sinais 
como inclinar o corpo para frente na direção do entrevistador, ou encolher os ombros, fazer 
movimentos afirmativos ou negativos com a cabeça, fazer contato ocular ou não, rir ou chorar 
são alguns dos 22 comportamentos que selecionamos”, exemplifica.
Fiquer contou à CH Online que todos os pacientes do grupo com depressão tiveram me-
lhora nos parâmetros sugestivos de contato social. “Os pacientes mostraram, após o período 
de tratamento, um aumento no contato ocular com o entrevistador, além de sorrir mais e de-
monstrar avanços em relação a outros comportamentos sugestivos de interesse social”, relata.
“Queremos criar um método científico que considere aquilo que até então é colocado no 
território das impressões no diagnóstico da depressão.”
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Para a pesquisadora, o trabalho representa um passo importante na sinalização de que 
informações emocionais relevantes são transmitidas no contato interpessoal entre clínico e 
paciente, que até então eram atribuídas exclusivamente à subjetividade do médico na hora 
de fazer o diagnóstico.
O psiquiatra e psicanalista Elie Cheniaux, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, su-
gere que a linguagem não verbal é uma ferramenta importante para mensurar a tristeza, que 
é um dos componentes da depressão, mas não a única. “A linguagem não verbal não dá uma 
visão global do quadro do paciente”, argumenta.
(João Paulo Rossini. Instituto Ciência Hoje – RJ. Em abril de 2016. Com adaptações)
Considerando as informações textuais sobre a depressão, é possível inferir que:
a) Expressões faciais e corporais dos pacientes durante entrevistas clínicas podem ajudar no 
diagnóstico da depressão.
b) É um problema de saúde grave e altamente prevalente na população em geral; geralmente 
está associada a um transtorno físico.
c) Eventos estressantes podem desencadear episódios depressivos em pessoas que têm uma 
predisposição genética a desenvolver a doença.
d) O termo depressão costuma ser usado para descrever o humor triste ou desencorajado que 
resulta de eventos emocionalmente estressantes, como um desastre natural, uma doença séria 
ou a morte de um ente querido.
Apenas em (a) temos uma afirmativa que pode ser confirmada pela leitura do texto. Nas demais 
alternativas, as afirmativas NÃO encontram respaldo no que está expresso no texto: são extra-
polações interpretativas em que se estende a validade de uma afirmação ou conclusão além 
dos limites em que ela é comprovável (pelas informações presentes no texto).
Letra a.
O futebol é uma das principais práticas desportivas e, inclusive, atração cultural para o 
povo brasileiro, o que, consequentemente, provoca reflexos na economia do país ao gerar 
empregos diretos e indiretos no mercado, por seu potencial econômico. A notoriedade do 
futebol, como modalidade esportiva, foi um dos principais fatores a fazer com que o esporte 
se consolidasse também como uma área de negócio. A importância social e econômica do 
esporte tornou praticamente necessário que os clubes de futebol utilizassem a contabilida-
de, aliada às ferramentas de gestão, no processo de geração de informações para a tomada 
de decisão.
Embora o futebol movimente grandes volumes de recursos, é destacado por Silva, Teixeira 
e Niyama (2009, p. 1) que “as discussões recentes a imprensa esportiva sobre a viabilidade 
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financeira de alguns clubes, o elevado endividamento, a falta de controle financeiro e os 
problemas de governança corporativa alertam para a relevância da contabilidade para estas 
entidades”. Por isso, o estudo da contabilidade alocada às entidades desportivas é conside-
rado relevante e, nesse sentido, normas contábeis foram instituídas para orientar o processo 
de contabilização dos fatos relevantes às transações de entidades desportivas profissionais, 
de tal modo que atribui à contabilidade um papel imprescindível para a transparência econô-
mico-financeira dessas entidades, bem como no auxílio à sua gestão.
(Christiane Maria Arantes Vieira Bragato, Marli Auxiliadora da Silva. RBC n. 243. Ano XLIX. Maio/Junho 
de 2020. Disponível em: http://rbc.cfc.org.br/index.php/rbc/article/view/1860/1292/. Fragmento com 
adaptações.)
015. (CONSULPLAN/BACHAREL/CFC/2021-2) Dentre os variadosaspectos linguísticos que 
foram empregados no texto, destaca-se a flexão de algumas palavras mediante a necessidade 
de acréscimo de morfemas desinenciais. Assim, leia e analise as afirmativas a seguir sobre 
o aspecto mencionado e assinale a correta.
a) O emprego do adjetivo “necessário”, conforme visto no 1º§ ou como parte integrante de uma 
expressão, será sempre invariável.
b) A forma verbal “tornou” em “tornou praticamente necessário” não apresenta flexão de número 
por tratar-se de verbo impessoal.
c) Sendo a expressão “uma das principais práticas desportivas” sujeito de uma oração hipotética, 
ocorrerá a exigência do verbo apenas no plural.
d) A expressão “a fazer” em “foi um dos principais fatores a fazer” pode ser substituída por “que 
fizeram” ou “que fez”, de acordo com a intenção discursiva, mantendo-se a correção gramatical.
No contexto de ocorrência do adjetivo “necessário”, observamos a forma verbal “tornar(-se)”, 
empregada no sentido de “fazer passar ou passar de um estado a outro”. Nesse sentido, o verbo 
é transitivo direto predicativo. O objeto direto do verbo “tornar” é oracional: “que os clubes de 
futebol utilizassem a contabilidade”. Essa estrutura é predicada pelo predicativo “necessário” 
(um predicativo do objeto). Como se trata de uma estrutura oracional, o adjetivo permanece 
invariável.
a) Certa. O problema está no trecho “como parte integrante de uma expressão”, o qual confunde 
o candidato em relação à terminologia “termos integrantes da oração”.
b) Errada. Há sujeito explícito (“A importância social e econômica do esporte”).
c) Errada. Observamos uma inadequação na classificação da expressão “uma das principais 
práticas desportivas”, a qual deve ser corretamente classificada como predicativo do sujeito.
d) Errada. A substituição é inadequada, pois originalmente o sentido da expressão é de finalidade 
(não compatível com a estrutura adjetiva proposta).
Letra a.
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016. (CONSULPLAN/BACHAREL/CFC/2021-2) O segundo parágrafo do texto é composto 
por dois períodos iniciados por elementos específicos de conexão textual que contribuem 
para a progressão das ideias apresentadas e produção de efeito de sentidos desejado pelas 
autoras. Sobre a referência anterior, pode-se afirmar que:
a) O primeiro período apresenta uma representação hipotética seguida de uma explicação 
iniciada no segundo período.
b) O parágrafo inicia-se com uma informação considerada como fato real seguindo-se, no se-
gundo período, de expressão da continuação lógica do raciocínio.
c) A expressão “Embora o futebol movimente” pode ser substituída por “Ainda que o futebol 
movimentesse” sem que haja qualquer tipo de alteração semântica tanto no primeiro quanto 
no segundo períodos.
d) O fato de o futebol ser apresentado como uma atividade capaz de movimentar uma quantia 
considerável de recursos é visto como fundamental para que a Contabilidade tenha, nessa área, 
uma forte e necessária atuação.
a) Errada. O primeiro período do texto traz uma informação factual, não hipotética.
b) Certa. O segundo parágrafo traz uma informação factual e o segundo, introduzido por “Por 
isso”, é uma continuação lógica do raciocínio.
c) Errada. Há um erro na substituição da forma verbal “movimente” por “movimentasse” (indi-
cativo > subjuntivo; factual > hipótese).
d) Errada. O erro está em afirmar que “o fato de o futebol ser apresentado como uma atividade 
capaz de movimentar uma quantia considerável de recursos é visto como fundamental para que 
a contabilidade tenha uma forte e necessária atuação.” Na verdade, a atuação da contabilidade 
se torna relevante por outros fatores: “a viabilidade financeira de alguns clubes, o elevado endi-
vidamento, a falta de controle financeiro e os problemas de governança corporativa”.
Letra b.
De tempos em tempos a humanidade passa por situações que funcionam como marcos 
disruptivos e, certamente, a pandemia do novo coronavírus é um deles. Essa crise sanitária 
sem precedentes tem funcionado como um catalisador e vem para acelerar e consolidar ten-
dências como o trabalho remoto e a educação a distância. Neste aspecto, certas mudanças 
contábeis que já estavam em curso agora se antecipam e se tornam mais claras, tendo em 
vista que o segmento é a linha de frente das transformações sofridas pelo empreendedorismo.
(Disponível em: https://www.robertodiasduarte.com.br/tendencias-da-contabilidade-no-mundo-pos-covid-19/. 
Fragmento.)
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017. (CONSULPLAN/BACHAREL/CFC/2021-1) Acerca de alguns aspectos linguísticos ob-
servados no texto, leia as afirmativas a seguir.
I – A expressão “educação a distância” dispensa o uso do acento grave, indicador de crase por 
se tratar de uma locução verbal de modo.
II – A substituição de “tendo em vista que” por “já que” manteria o sentido do trecho sem que 
houvesse prejuízo para a correção gramatical.
III – O acréscimo de vírgula antecedendo a expressão “pelo empreendedorismo” permitiria o 
destaque do agente da passiva, mantendo a correção gramatical.
IV – O termo destacado no fragmento anterior introduz oração subordinada adjetiva, referen-
ciando substantivo da oração principal e estabelecendo a coesão entre as orações.
Está correto o que se afirma apenas em
a) I e III.
b) II e III.
c) II e IV.
d) I, II e III.
Nessa questão, a banca avalia os seus conhecimentos sobre a norma gramatical da língua 
portuguesa.
I – Errado. a expressão “educação a distância” não é uma locução verbal de modo. Além disso, 
a razão para não haver crase é o fato de o termo “distância” não estar especificado (conforme 
ensinamento de Amini Hauy).
II – Certo. As expressões “tendo em vista que” e “já que” pertencem ao mesmo campo semân-
tico (introduzem causa).
III – Errado. A vírgula não pode separar os termos “sofridas” e “pelo empreendedorismo”.
IV – Certo. O pronome relativo em “que funcionam como marcos disruptivos” introduz uma 
oração subordinada adjetiva (restritiva) e tem como referente o substantivo “situações”.
Letra c.
(Disponível em: http://admmudacomomundo.blogspot.com/p/pagina-3.html)
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018. (CONSULPLAN/BACHAREL/CFC/2021-1) Considerando as falas dos personagens da 
charge anterior, assinale a alternativa correta.
a) A resposta de Adelaide ao chefe demonstra ironia em seu enunciado formado por duas ora-
ções complementares.
b) O emprego do vocábulo “coisa” por Adelaide demonstra que a personagem não domina as 
regras gramaticais da língua portuguesa.
c) Na fala do chefe, é possível observar o emprego de um verbo transitivo indireto acrescido de 
um verbo na forma nominal gerúndio.
d) O humor da tira baseia-se na interpretação incorreta de um dos interlocutores, ainda que 
propositadamente, acerca do sentido estabelecido pela locução verbal “andei pensando”.
Nessa questão, a banca CONSULPLAN avaliaos seus conhecimentos de compreensão textual 
e de gramática.
a) Errada. O enunciado de Adelaide não é formado por duas orações (há apenas frases nominais).
b) Errada. O emprego do vocábulo “coisa” é adequado ao contexto discursivo da charge, não 
havendo desvios da norma gramatical da língua portuguesa.
c) Errada. O verbo é intransitivo.
d) Certa. Há uma espécie de “interpretação incorreta” sobre a expressão “andei pensando”. A 
interlocutora analisa cada forma verbal como semanticamente independente: 1º ele andou; 2º 
ele pensou. Na interpretação “correta”, a expressão “andei pensando” denota o evento progres-
sivo (e ainda válido para o presente enunciativo) de pensar, introduzindo discursivamente uma 
fala (que ainda não foi enunciada).
Letra d.
Pandemia acelera digitalização dos micro e pequenos empreendedores
A pandemia acelerou os processos de migração dos micro e pequenos empreendedores 
para os meios digitais, mostrou uma pesquisa do Sebrae-SP.
O levantamento apontou que 22% deles passaram a usar plataformas on-line nos últimos 
meses, enquanto 60% que já utilizavam, intensificaram as operações virtuais.
É o casodo Henrique Kagohara, por exemplo, que está faturando 30% a mais do que no 
ano passado, devido à repaginada que ele e os seus sócios deram nos perfis da loja de pesca 
nas redes sociais. Com essa mudança, eles conseguiram conquistar mais 2,5 mil seguidores.
“A gente oferece o conteúdo, oferece como fazer a pescaria, onde fazer a pescaria. E, por 
trás disso, tem o produto que nós temos aqui e o nosso contato”, conta Henrique.
“A gente desperta o interesse da pessoa através do tipo de pescaria que ela anda pesqui-
sando ou vendo nas redes sociais”.
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No parque tecnológico de São José dos Campos (SJC), no interior de São Paulo, um projeto 
piloto ajudou donos de seis pequenas empresas a entrarem no mundo virtual, a partir do zero.
Empresas de tecnologia criaram páginas em redes sociais e em espaços de comércio 
on-line, além de treinarem os comerciantes para atualizar o conteúdo e melhorar a comuni-
cação com os clientes.
“A diferença fundamental é que as imagens daquele produto […] precisam ser tratadas”, 
diz Marcelo Nunes, coordenador do projeto.
“Eu preciso ter formas de pagamento, utilização de cartão, emissão de nota fiscal, eu preciso 
ter a logística depois de vender, como vou entregar. […] Nós executamos isso para o cliente 
durante o processo da transformação”, acrescenta. A microempreendedora Clélia Rosângela 
Barros é uma das pessoas que participou da iniciativa. Ela entendeu que precisava perder o 
receio de usar a internet quando teve que fechar a ótica. Clélia ficou sem se comunicar com 
os seus clientes e sem faturar.
Mas o projeto a ajudou a mudar essa situação e a empreendedora já vê o resultado, já que 
as vendas da sua loja chegaram a crescer pelo menos 5%.
“É um caminho sem volta, agora é só aprimorar, praticar”, diz Clélia.
(Disponível em: https://g1.globo.com/economia/pme/noticia/2020/12/21/pandemia-acelera-digitalizacao-
-dos-micro-e-pequenos-empreendedores.html. Acesso em: dez. 2020)
019. (CONSULPLAN/BACHAREL/CFC/2020-2) De acordo com a tipologia textual apresentada, 
pode-se afirmar que a norma padrão da língua portuguesa é o nível adequado de linguagem 
a ser utilizado e empregado; deste modo, considere a estrutura linguística do título atribuído 
ao texto e assinale a consideração correta a respeito.
a) Uma reescrita possível para o enunciado apresentado seria: “Pandemia acelera digitalização 
dos micros e pequenos empreendedores.”
b) A justificativa para a composição apresentada para o uso da forma sem o plural é que o termo 
“micro” se trata de um elemento de composição.
c) Quando dois adjetivos modificam um substantivo no plural, é possível apenas uma concor-
dância tal qual ocorre em: “as polícias civil e militar”, ou seja, os dois adjetivos permanecem 
no singular.
d) Ao relacionar o termo “pandemia” à forma verbal “acelera”, o enunciador ultrapassa o limite da 
linguagem denotativa o que significa dizer que a adequação indicada no enunciado da questão 
é intencionalmente rejeitada.
a) Errada. O elemento “micro” não sofre flexão.
b) Certa. De fato, a justificativa para a composição apresentada para o uso da forma sem o 
plural é que o termo “micro” se trata de um elemento de composição (microempreendedores).
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c) Errada. A regra de concordância nominal estabelece que “a palavra determinada irá para o 
plural ou ficará no singular”, sendo possível, portanto: “a polícia civil e militar” (Evanildo Bechara, 
Moderna Gramática Portuguesa, p. 546).
d) Errada. Não há uso conotativo na relação SUJEITO-PREDICADO em “Pandemia acelera”, pois 
temos um sujeito do tipo CAUSA, o qual pode, sim, estar vinculado ao evento verbal “acelerar”. 
Essa alternativa (D) é mais complexa: com uma redação complexa, o examinador queria fazer 
você pensar que a estrutura “Pandemia acelera” estava errada, quando, na verdade, não está.
Letra b.
020. (CONSULPLAN/BACHAREL/CFC/2020-2) Em todo discurso é possível reconhecer que 
o nível de linguagem utilizado, a estruturação, assim como os recursos empregados para a 
construção de determinada mensagem têm uma intencionalidade determinada e específica. 
No texto em análise, além do enunciador principal, é possível observar outras vozes que são 
inseridas como recurso na construção do discurso. Sobre isso, pode-se afirmar que:
a) Tais citações demonstram a utilização de recursos de natureza lógica que conferem consis-
tência ao texto sem que seja necessário haver articulação entre os demais segmentos textuais.
b) Cada um dos trechos em que foram inseridos os discursos diretos por meio de uma citação 
demonstram a utilização de um recurso que tem por objetivo fortalecer a ideia central apresen-
tada no texto.
c) Ao inserir diferentes citações em seu texto, o enunciador demonstra que seu principal objetivo 
é persuadir o leitor e convencê-lo de aderir ao posicionamento por ele apresentado de forma 
clara e direta.
d) As citações feitas no texto são recursos de natureza lógica e linguística que demonstram 
a subjetividade predominantemente presente no texto, oferecendo ao leitor a possibilidade de 
refletir sobre o assunto apresentado.
a) Errada. Você certamente percebeu que a introdução da questão é uma espécie de “ensina-
mento” sobre o funcionamento do discurso. A compreensão dessa explicação/ensinamento 
é importante, pois assim é possível escolher a alternativa correta. As “vozes discursivas” são 
introduzidas pelas aspas, as quais circunscrevem aquela fala como externa ao enunciador 
central do texto. Nessa introdução, é necessário haver articulação entre os demais segmentos 
textuais (e isso torna a alternativa (A) incorreta).
b) Certa. Como lemos em (B), “cada um dos trechos em que foram inseridos os discursos di-
retos por meio de uma citação demonstram a utilização de um recurso que tem por objetivo 
fortalecer a ideia central apresentada no texto.”
c) Errada. É incorreto afirmar que o texto é argumentativo. Na verdade, o texto é expositivo.
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d) Errada. O erro está em afirmar que predomina subjetividade no texto (quando, na verdade, 
observamos o enunciador central mais afastado em relação à temática, funcionando como um 
articulador (tecedor) de discursos).
Letra b.
A importância da tecnologia na contabilidade digital
A virada do século foi marcada pela relevância que a tecnologia adquiriu no nosso dia 
a dia. Atualmente, é praticamente impossível imaginar a vida sem o acesso à internet e a 
dispositivos básicos como o celular. Nesse contexto, investir em contabilidade digital não é 
apenas uma opção.
O mercado contábil também tem se adaptado às novas demandas do universo corporativo 
e das finanças pessoais. Os melhores escritórios e assessorias estão sempre em busca de 
tecnologias que possam oferecer benefícios aos seus clientes.
As que recebem mais destaque são, sem sombra de dúvidas, os softwares que otimizam 
tarefas da contabilidade e de controle fiscal. […]
Por que investir em contabilidade digital?
O mundo atual não permite mais morosidade e procedimentos analógicos na gestão das 
finanças. As soluções precisam ser imediatas e adaptadas às novas tecnologias da infor-
mação. Dessa forma os empreendedores e gestores podem ter um processo de tomada de 
decisões mais confiável e com amparo de métricas confiáveis.
Para que a assessoria contábil supra as necessidades de seus clientes, ela tem indicado o 
uso de softwares integrados que geram valor e praticidade às atividades operacionais diárias.
Sendo assim, a contabilidade digital acabou se tornando uma demanda inevitável. A boa 
notícia é que seus resultados provocam impactos positivos nos seus rendimentos.
As leis referentes a tributos são complexas no nosso país. Elas passam por constantes 
transformações e adaptações, sendo um verdadeiro desafio estar sempre atualizado e a par 
das mudanças.
Felizmente, a contabilidade digital está preparada para fazer updates e dar respostas 
rápidas para problemas recorrentes. Além do mais, diversos procedimentos podem ser auto-
matizados e/ou simplificados quando temos os instrumentos certos em mãos.
Um dos grandes ganhos que a contabilidade recebe com isso é o aumento da confiabili-
dade nos dados e relatórios.
Esse é um dos princípios mais importantes para todo e qualquer contador ou administra-
dor financeiro. […]
A inserção da tecnologia no cotidiano corporativo e a implementação da contabilidade 
digital permitiram mais produtividade e eficiência na gestão das finanças e tributos. Essa 
evolução nos permite ter uma agilidade inimaginável até pouco tempo atrás.
(Nogal Contabilidade e Marketing. Disponível em: www.nogalcontabilidade.com.br nogalcontabilidade@hot-
mail.com) (Disponível em: http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/a-importancia-da-tecnologia-
-na-contabilidade-digital.htm. Adaptado)
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021. (CONSULPLAN/BACHAREL/CFC/2020-1) Considerando-se o título “A importância da 
tecnologia na contabilidade digital” e sua função estratégica na articulação do texto, assinale, 
a seguir, a afirmativa correta.
a) O destaque que o título confere à tecnologia de forma ampla e progressiva remete ao signi-
ficado que será defendido no texto acerca da tecnologia na sociedade atual.
b) É possível observar a aplicação da imparcialidade no título do ponto de vista semântico, 
permitindo ao leitor o acesso a uma apresentação isenta de tendências equivocadas acerca 
do posicionamento que será defendido no texto.
c) A proposta de título apresentada demonstra ligação catafórica com o conteúdo que se segue 
não exercendo influência sobre o leitor além de ter como objetivo estabelecer a clara divisão de 
conteúdo presente no texto entre a tecnologia e a contabilidade digital.
d) A partir do título atribuído ao texto, é possível estabelecer vínculos semânticos textuais assim 
como extratextuais por meio da sugestão de sentido que seu conteúdo apresenta.
Vamos diretamente aos erros das alternativas:
a) Errada. No título, não se fala de forma ampla sobre a tecnologia, mas especificamente como 
a tecnologia se implementa NA contabilidade digital;
b) Errada. A adoção do termo “importância” já tendencia o posicionamento acerca da temática;
c) Errada. A noção “catafórica” é a seguinte: o termo antecipa algo que ainda será abordado. 
A antecipação é uma forma de influenciar o leitor, gerando expectativa (e por isso a afirmativa 
está errada).
Letra d.
022. (CONSULPLAN/BACHAREL/CFC/2020-1) Pode-se observar que a unidade textual pre-
sente no texto em análise tem o uso de alguns elementos de coesão como um importante 
instrumento para a finalidade proposta; a conexão assim estabelecida pode ser constatada 
entre alguns segmentos pelos elementos corretamente identificados em, com EXCEÇÃO de:
a) “Nesse contexto, investir em contabilidade digital não é apenas uma opção.”
b) “A virada do século foi marcada pela relevância que a tecnologia adquiriu no nosso dia a dia.”
c) “O mercado contábil também tem se adaptado às novas demandas do universo corporativo 
e das finanças pessoais.”
d) “O mundo atual não permite mais morosidade e procedimentos analógicos na gestão das 
finanças.”
A questão solicita que você identifica a relação coesiva intratextual INCORRETA:
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Língua Portuguesa
AULA ESSENCIAL 80/20
Bruno Pilastre
a, b) Certas. Os termos “Nesse contexto” e “que” são anafóricos (fazem referência a um elemento 
textual já expresso anteriormente);
c) Certa. O termo “também” estabelece uma relação semântica aditiva (coesão sequencial).
d) Errada. A expressão “O mundo atual” não faz referência a algum outro elemento textual, mas 
a um elemento exofórico (fora do texto).
Letra d.
023. (CONSULPLAN/PREF.CANTAGALO-RJ/DENTISTA/2013) A oração destacada em “Es-
tão ficando velhas, mas não estão ficando sábias.” estabelece, com o período anterior, uma 
relação de:
a) causa
b) adição.
c) oposição.
d) conclusão.
e) explicação.
Observe a conjunção “mas”: ela denota, no trecho, adversão (oposição que se afirma anterior-
mente). Por isso, a oração será coordenada adversativa.
Letra c.
024. (CONSULPLAN/INB/ANALISTA/2006) A alternativa em que a oração assinalada ex-
pressa adição é:
a) “…os ramos industriais em ascensão são aqueles que empregam intensivamente tecnologia…”
b) “…posição de destaque entre as indústrias brasileiras, e são responsáveis por mais da metade 
do consumo energético industrial.
c) “Contudo, elaborou um novo modelo para o setor elétrico destinado a atrair investidores…”
d) “Coerente com os objetivos que levaram à sua criação, a Eletrobrás passou décadas vendendo 
energia ao setor industrial”.
e) “…ajudam a entender o elevado consumo energético do setor enquanto nos países desen-
volvidos os ramos industriais em ascensão são aqueles…”
No trecho destacado em (b), a sequência “e são responsáveis…” denota adição, soma ao que se 
expressa anteriormente. Equivale, semanticamente, a: “além disso”; “adicionalmente”; “inclusive”.
Letra b.
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Bruno Pilastre
025. (CONSULPLAN/ASSISTENTE/PREF. SUZANO-SP/2021) “A Netflix tem muitos recursos 
para garantir que, em vez de assistir a um capítulo por semana, como fazíamos antes, você 
veja toda a temporada em uma maratona. Seu próprio sistema de vigilância sabe quanto tem-
po passamos assistindo, quando paramos para ir ao banheiro ou jantar, a quantos episódios 
somos capazes de assistir antes de adormecer.”
As palavras grifadas têm, respectivamente, os mesmos sentidos de:
a) almejar / cautela
b) anelar / precaução
c) ansiar / observação
d) assegurar / espreita
Os pares sinônimos são estes: garantir = assegurar; vigilância = espreita. Nas demais alterna-
tivas, os vocábulos citados não são sinônimos de “garantir” e “vigilância”.
Letra e.
Bruno Pilastre
Doutor em Linguística pela Universidade de Brasília. É autor de obras didáticas de Língua Portuguesa 
(Gramática, Texto, Redação Oficial e Redação Discursiva). Pela Editora Gran Cursos, publicou o “Guia 
Prático de Língua Portuguesa” e o “Guia de Redação Discursiva para Concursos”. No Gran Cursos Online, 
atua na área de desenvolvimento de materiais didáticos (educação e popularização de C&T/CNPq: http://
lattes.cnpq.br/1396654209681297).
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	Aula Essencial 80/20 de Língua Portuguesa (Texto e Gramática). Ministério Público da Bahia (MP/BA), Banca Instituto Consulplan
	Introdução
	Análise do Edital do Concurso para o MB/BA
	Conteúdos Mais Cobrados nas Últimas Provas da Banca Instituto Consulplan
	Provas Analisadas
	Descrição dos Conteúdos Abordados nas Provas
	Resumo dos Conteúdos Mais Avaliados e Perfil da Banca Instituto Consulplan
	Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Textos
	Coesão e Coerência
	Semântica
	Reescrita
	Tipologias Textuais
	Análise das Estruturas Linguísticas do Texto/Morfossintaxe do Período Simples
	Crase
	Concordância
	Morfossintaxe do Período Composto
	Funções do “que” e do “se”
	Pontuação
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