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<p>Unidade 4 - Elaboração de</p><p>Projetos</p><p>Gabriela Salvador da Silva</p><p>Iniciar</p><p>Introdução</p><p>Nesta unidade 4 da disciplina de Metodologia e Prática do Ensino de História no</p><p>Ensino Fundamental II e EJA, analisaremos a elaboração dos projetos educacionais,</p><p>assim como suas �nalidades. Para isso, é importante entendermos os passos a serem</p><p>seguidos e para quais �nalidades seus resultados são utilizados, de acordo com cada</p><p>docente.</p><p>É importante termos em mente que, assim como os currículos, os projetos</p><p>educacionais pensados e elaborados pelos professores apresentam ideologias como</p><p>base. Essas ideologias permeiam a elaboração e prática dos projetos com o objetivo</p><p>de se chegar a um objetivo desejado que também é pautado naquilo que o docente</p><p>identi�ca como importante ou não.</p><p>Entretanto, incentiva-se cada vez mais a elaboração de projetos em conjunto com os</p><p>alunos, de forma que os alunos não sejam apenas instigados a re�etir as escolhas de</p><p>18/09/2024, 19:26 EDU_MEHEJA_19_E_4</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/EDU_MEHEJA_19/unidade_4/ebook/index.html#Intro1 1/17</p><p>conteúdos e metodologias, mas, também, desperte nos alunos a curiosidade de</p><p>pesquisar e implementar projetos que defendam os interesses deles dentro do</p><p>ambiente escolar.</p><p>Além disso, estudaremos nesta unidade as novas perspectivas metodológicas que</p><p>levam em consideração a utilização de recursos tecnológicos como ferramentas</p><p>pedagógicas essenciais no mundo globalizado em que estamos inseridos.</p><p>Apresentando-se como uma ruptura com alguns preceitos da educação tradicional,</p><p>em benefício de um modelo educacional em que o aluno é o centro do processo</p><p>educativo.</p><p>Estas inovações metodológicas levam em consideração, também, o meio social no</p><p>qual estão inseridos os alunos e a comunidade escolar como um todo. Vamos</p><p>começar?</p><p>Bons estudos!</p><p>1. Metodologia de Elaboração</p><p>de Projetos</p><p>As metodologias de elaboração de projetos são fundamentais para que as</p><p>instituições escolares possam sistematizar seus objetivos e estratégias a �m de</p><p>concretizá-los da melhor forma e obter melhores resultados. Por isso, é de extrema</p><p>importância, por exemplo, que o Estado faça utilização das novas provas nacionais</p><p>a�m de apurar a partir delas seus resultados positivos e negativos. Com base nisso,</p><p>apresentar novos projetos para melhoria da educação no Brasil através da</p><p>implantação de políticas públicas viáveis.</p><p>Se pensarmos em uma esfera menor, a elaboração de projetos continua a ter a</p><p>mesma função. A diferença  é que, no âmbito escolar, por exemplo, os projetos serão</p><p>destinados a apresentar novas técnicas avaliativas, de organização de eventos</p><p>escolares e de atuação no sentido de corrigir as defasagens de ensino e</p><p>comportamento dentro da própria escola.</p><p>18/09/2024, 19:26 EDU_MEHEJA_19_E_4</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/EDU_MEHEJA_19/unidade_4/ebook/index.html#Intro1 2/17</p><p>Com isso, identi�camos que a elaboração de projetos traz consigo ações bastante</p><p>positivas como desenvolver os potenciais curriculares , capacitar a equipe de</p><p>professores e coordenadores, gerar melhorias nos resultados e conscientizar</p><p>pro�ssionais não só das defasagens como, também, das propostas de intervenção</p><p>que atuarão na correção das negatividades.</p><p>É importante lembrarmos que a atividade de se fazer projetos é simbólica,</p><p>intencional e natural do ser humano. Por meio deles, o homem está sempre em</p><p>busca de solução de problemas e construção de conhecimentos.</p><p>Ao pensarmos na proposição de um projeto de ensino, devemos pensar na sua</p><p>�nalidade, na sua estrutura e na sua metodologia - ou seja, nos objetivos e</p><p>problemas a serem resolvidos, no design e forma de apresentação ao público alvo e</p><p>nas estratégias a serem desenvolvidas.</p><p>Quando falamos projetos de ensino, nos referimos às diretrizes apresentadas pelas</p><p>instituições escolares com o objetivo de cumprir suas propostas pedagógicas e</p><p>adequá-las aos projetos individuais do corpo docente. Isso signi�ca que os</p><p>professores e a escola deverão apresentar os critérios a serem seguidos para a</p><p>escolha dos temas e questões que integrarão os projetos. Mas a pergunta</p><p>fundamental é: por que a escolha dessas temáticas e questões é importante e quais</p><p>indicadores temos que utilizar para medir sua necessidade?</p><p>No ambiente escolar, predomina ainda a aplicação de modelos pedagógicos</p><p>tradicionais os quais conferem total autoridade e protagonismo aos professores.</p><p>Estes se apresentam como os únicos detentores de conhecimento verdadeiros que é,</p><p>apenas, assimilado pelos alunos. Ou seja, não há espaço para que o aluno faça</p><p>qualquer escolha, esperando-se que os estudantes estejam totalmente submetidos</p><p>às regras impostas pelo sistema.</p><p>É urgente que comecemos a assumir estes erros, pois, ao considerarmos que os</p><p>professores são os detentores de todo e qualquer conhecimento, menospreza-se o</p><p>conhecimento prévio e o potencial de aprendizado do aluno, perpetuando uma</p><p>conjuntura de resultados negativos nas relações de ensino e aprendizado. Mais do</p><p>que isso, ao aceitar essas premissas, desconsidera-se que o desenvolvimento não</p><p>corresponde somente ao acúmulo de conhecimentos escolares, mas, também, às</p><p>18/09/2024, 19:26 EDU_MEHEJA_19_E_4</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/EDU_MEHEJA_19/unidade_4/ebook/index.html#Intro1 3/17</p><p>interações dos indivíduos com o meio, com outros sujeitos e com os objetos de</p><p>conhecimento dos quais ele quer se apropriar.</p><p>Dessa forma, o “ensino por projetos” diferencia-se da “aprendizagem por projetos” na</p><p>medida em que a segunda refere-se à formulação de questões pelo autor do projeto</p><p>ou pelo indivíduo que vai construir o conhecimento – partindo, assim, da ideia de que</p><p>o estudante não é uma tábua rasa desprovida de conhecimentos e interesses. Ou</p><p>seja, quando pensamos, por exemplo, no ensino de jovens e adultos, o docente deve</p><p>ter em mente que este indivíduo possui especi�cidades que variam de acordo com</p><p>seu ambiente social.</p><p>Por isso, é importante levar em consideração as vivências dos alunos para, então,</p><p>criar projetos em conjunto com esses indivíduos, que venham a facilitar a construção</p><p>de seu conhecimento. Dessa forma, portanto, o docente não despreza a realidade</p><p>dos alunos, mas, sim, a traz para o jogo para servir de base à criação de projetos</p><p>voltados para os alunos naquelas circunstâncias especí�cas.</p><p>É, portanto, através de seu conhecimento prévio de mundo, que o indivíduo vai</p><p>interagir com o desconhecido e com novas situações para se apropriar de</p><p>conhecimentos escolares especí�cos.</p><p>Neste tipo de aprendizagem por projetos, é o aluno que deverá propor as questões</p><p>que vão gerar os projetos e são eles quem deverão ser os interessados em buscar</p><p>respostas em seu ambiente escolar e na vida. É, contudo, fundamental que os</p><p>estudantes proponham questões a serem pesquisadas de acordo com suas</p><p>curiosidades, indagações e que elas não sejam impostas pelo professor.</p><p>1.1. Etapas do Desenvolvimento</p><p>Nas escolas, trabalhamos com um calendário escolar por vezes bastante rigoroso e,</p><p>por isso, temos que planejar o projeto e orientar a ação dos alunos de acordo com as</p><p>limitações impostas por este cronograma.</p><p>A primeira etapa de desenvolvimento é a identi�cação do tema. Ou seja, o professor</p><p>e seus alunos identi�carão a situação-problema que será trabalhada e corresponderá</p><p>ao tema do projeto. Esta fase pode ser chamada de problematização, pois é o</p><p>18/09/2024, 19:26 EDU_MEHEJA_19_E_4</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/EDU_MEHEJA_19/unidade_4/ebook/index.html#Intro1 4/17</p><p>momento em que o impasse será analisado e discutido a �m de dar a ele uma</p><p>caracterização su�ciente para orientar os trabalhos.</p><p>O que é necessário que se leve em consideração ao buscar a identi�cação do</p><p>problema?</p><p>Deverão ser levados em consideração os conhecimentos prévios dos alunos, os</p><p>objetivos do grupo como um todo e suas expectativas. Tudo para que o projeto possa</p><p>ser melhor organizado e adequado ao desenvolvimento</p><p>do grupo.</p><p>A segunda fase diz respeito ao desenvolvimento do projeto em si. A partir dela, são</p><p>estabelecidas quais serão as estratégias para que o grupo de alunos e professores</p><p>atinja seus objetivos e, com base nessas estratégias, seja possível iniciar a</p><p>investigação e produção pautada em pesquisas bibliográ�cas e pesquisas de campo.</p><p>A terceira fase consiste na síntese. Aqui, os conceitos, valores e procedimentos</p><p>construídos começam a ser trabalhados de forma a torná-los reais, tomando forma</p><p>material. Ou seja, este é o momento em que se iniciam as apresentações em sala,</p><p>maquetes, exposições, entre outras atividades.</p><p>Esta última fase é crucial, pois a partir dela é comum que surjam novas problemáticas</p><p>a serem solucionadas, dando origem a novas aprendizagens e projetos.</p><p>Um ponto importante é que, ao longo de todo o desenvolvimento dos projetos, o</p><p>professor deve empreender uma rigorosa avaliação das etapas para que, a longo</p><p>prazo, tenha-se um material �nal. Além disso, os próprios alunos tomam</p><p>conhecimento de suas limitações e di�culdades e percebem como estas se re�etem</p><p>no material produzido ao �m do projeto.</p><p>2. Projetos de Ensino</p><p>integrando recursos</p><p>tecnológicos</p><p>18/09/2024, 19:26 EDU_MEHEJA_19_E_4</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/EDU_MEHEJA_19/unidade_4/ebook/index.html#Intro1 5/17</p><p>É importante termos em mente que, hoje em dia, com o mundo globalizado, a</p><p>circulação de informações está cada vez e�ciente e mais instantânea. Com isso, surge</p><p>a necessidade de se aperfeiçoar mais e mais os avanços tecnológicos para que</p><p>comportem esse �uxo enorme de informações.</p><p>Figura 1 - Projetos de Ensino integrando recursos tecnológicos. Fonte: Geekie.</p><p>No que se refere à educação como um todo, já vimos que é importante que as</p><p>escolas e os professores adotem o uso de tecnologias a �m de aprimorar suas aulas e</p><p>potencializar a obtenção de conhecimento por parte dos alunos. É importante que os</p><p>docentes saibam que a aquisição desses recursos pode ajudar muito na construção</p><p>do conhecimento em sala de aula.</p><p>A partir do momento em que há incorporações dos sistemas de comunicação</p><p>mediadas por dispositivos tecnológicos nos ambientes educacionais, observamos um</p><p>processo de mudança contínua em curto espaço de tempo. O que faz surgir novas</p><p>re�exões nas práticas educacionais docentes e na elaboração de projetos de ensino</p><p>que buscam integrar recursos e conteúdos.</p><p>Com isso, vamos analisar uma metodologia que auxilie o professor a elaborar</p><p>projetos de ensino totalmente centrados no aluno e, a partir disso, garantir uma</p><p>conjuntura adequada aos estudos com a incorporação de tecnologias para estudos e</p><p>associar as tecnologias digitais educativas.</p><p>Carl Rogers, que serve de base a esse redesenho de metodologias, já defendia, em</p><p>1928, uma nova forma de ensino que tornava o aluno o centro do processo</p><p>educativo, mediando um estilo de aula atrativo e estimulante. Este pensamento tem</p><p>como princípio básico a utilização das experiências em sala de aula não apenas como</p><p>18/09/2024, 19:26 EDU_MEHEJA_19_E_4</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/EDU_MEHEJA_19/unidade_4/ebook/index.html#Intro1 6/17</p><p>estimativa do alcance do conhecimento do aluno, mas como método de apuração da</p><p>maneira através da qual ele adquiriu esse conhecimento. Ou seja, essa técnica de</p><p>ensino está a serviço de uma atitude de con�ança perante o aluno. Dessa forma, o</p><p>processo de ajuda deve estar centrado no aluno e é tarefa do docente e da direção</p><p>da escola facilitar o processo de ensino-aprendizagem a �m de criar mecanismos</p><p>favoráveis que liberem a capacidade de aprendizagem do corpo discente.</p><p>É certo que o uso de inovações tecnológicas no ambiente escolar resulta em estímulo</p><p>à curiosidade e ao trabalho colaborativo, o que faz aumentar a concentração e</p><p>autoestima do aluno. Outro fator importante é que a adoção das tecnologias digitais</p><p>rompe com as paredes da sala de aula e garantem uma integração bem-sucedida</p><p>com o mundo exterior.</p><p>Figura 2 - Crianças participando da aula com recursos tecnológicos. Fonte: Moodle Livre.</p><p>Ao adotar uma metodologia que inclui o uso de tecnologias, é fundamental que o</p><p>professor priorize a utilização do ambiente conceitual da internet para que os alunos</p><p>possam coletar informações em vários formatos e, assim, organizar, visualizar,</p><p>interagir e descobrir relações entre os fatos e eventos. Lembrando que é de extrema</p><p>importância que o professor educa o aluno no que se refere às fontes a serem</p><p>utilizadas. A internet é um lugar em que temos uma disponibilidade enorme de</p><p>informações e nem todas são con�áveis, então é imprescindível que o docente</p><p>oriente seus alunos sobre a veracidade das fontes.</p><p>18/09/2024, 19:26 EDU_MEHEJA_19_E_4</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/EDU_MEHEJA_19/unidade_4/ebook/index.html#Intro1 7/17</p><p>3. Novas Perspectivas</p><p>O estudo da História apresenta como pressuposto a re�exão, a interpretação e o</p><p>registro dos acontecimentos do passado. Esta é uma disciplina que possui como</p><p>qualidade a possibilidade de renovação constante, uma vez que diariamente</p><p>elaboram-se novas teorias, técnicas de ensino e metodologias – lembrando que isto é</p><p>resultado sempre do momento histórico no qual vivemos que ocasiona uma nova</p><p>dinâmica no campo intelectual.</p><p>Dentre as novas proposições que buscam a melhoria do ensino baseado em novas</p><p>metodologias, destaca-se o trabalho Ensinar História no Século XXI de Marcos Silva e</p><p>Selva Guimarães, de 2007, através da qual percebemos que a sociedade brasileira é</p><p>localizada no contexto de mundialização do capital e nas contradições geográ�cas,</p><p>culturais, sociais. Nesta obra, os autores ressaltam a importância das lutas e</p><p>conquistas de grupos como mulheres, negros e LGBTs.</p><p>Temos, portanto, a proposição de um multiculturalismo crítico e revolucionário visto</p><p>como sendo mais do que um conteúdo escolar, mas como forma de ver o mundo.</p><p>Pensar nessa proposta multicultural curricular, é pensar em um construto que deve ir</p><p>além dos limites de políticas de reformulação das diretrizes educacionais. Mas de</p><p>políticas de formação docente e discente, da re�exão cotidiana de professores de</p><p>História da atual sociedade brasileira.</p><p>Tanto Silva, quanto Fonseca, defendem a utilização de uma base material para a</p><p>construção da pesquisa histórica de modo que essa cultura possa dar condições de</p><p>concretizar o passado de forma que os alunos possam visualizá-lo. Em contrapartida,</p><p>é essencial que os processos históricos e culturais sejam compreendidos como</p><p>marcas da cultura e história, não só como objetos delas:</p><p>No caso do ensino de História, tantas décadas de debate permitiram um alargamento in�nito</p><p>de temas e materiais para sua realização, em consonância com a pesquisa histórica num</p><p>passeio pelas ruas, numa visita a um terreiro de candomblé ou numa partida de futebol, para</p><p>não falar em museus, arquivos, cinemas, teatros e similares. Agora, precisamos garantir que</p><p>sujeitos e recursos clássicos de seus estudos estejam aliados a essa liberdade: professores,</p><p>salas de aula e de leitura, bibliotecas. “ ( SILVA; FONSECA, 2007, p.130 ).</p><p>18/09/2024, 19:26 EDU_MEHEJA_19_E_4</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/EDU_MEHEJA_19/unidade_4/ebook/index.html#Intro1 8/17</p><p>Com base nisso, percebemos que a busca por novas metodologias para o ensino de</p><p>História, atualmente, é imprescindível e, no geral, tendem a adequar-se à contextos</p><p>particulares, referentes ao cotidiano e a locais especí�cos. Ambos autores também</p><p>defendem a  importância de se adotar novas tecnologias em sala de aula como a</p><p>informática que transforma a comunicação entre as pessoas a facilita o</p><p>armazenamento de informações, auxiliando a pesquisa histórica.</p><p>É importante pensarmos que durante muito tempo e até a atualidade, o modelo nas</p><p>escolas é o de “prestar atenção para passar de ano”. A partir das novas perspectivas</p><p>de ensino, temos a proposição da utilização, por exemplo, do pátio da escola, de</p><p>atividades lúdicas, da utilização de mídias e até mesmo da realização de trabalhos de</p><p>campo de acordo com os assuntos a serem trabalhados. Nesta perspectiva, é crucial</p><p>entender as especi�cidades e histórias pessoais de cada aluno para que os docentes</p><p>os auxiliem na mudança da situação crítica dos ambientes escolares e transformem a</p><p>relação entre a escola e o aluno.</p><p>É notória a necessidade de não apenas valorizar, mas intervir na escola. Ao realizar</p><p>uma pesquisa direcionada à compreensão das especi�cidades inerentes aos</p><p>ambientes escolares, é possível produzir conhecimento e realizar ações que</p><p>garantam a efetivação de intervenções de ensino.</p><p>O objetivo não é ensinar as coisas, dar conta de uma grande lista de conteúdos estabelecida</p><p>por alguém em algum momento no passado. O objetivo maior é formar a capacidade de</p><p>pensar historicamente e, portanto, de usar as ferramentas de que a história dispõe na vida</p><p>prática, desde as pequenas até as grandes ações individuais e coletivas ( CERRI: p.81-82 ).</p><p>Quando pensamos nos estudos realizados por Dominique Julia, em 2001, vemos que</p><p>a autora defendia que pensássemos o contexto escolar sempre em consonância</p><p>àquilo estipulado pelos documentos normativos do sistema educacional que</p><p>encampam inovações. Mesmo assim, vemos que muitas escolas e colégios ainda,</p><p>majoritariamente, seguem os preceitos mais tradicionais possíveis:</p><p>Para ser breve, poder-se-ia descrever a cultura escolar como um conjunto de normas que</p><p>de�nem conhecimentos a ensinar e condutas a inculcar, e um conjunto de práticas que</p><p>permitem a transmissão desses conhecimentos e a incorporação desses comportamentos;</p><p>normas e práticas coordenadas a �nalidades que podem variar segundo as épocas (�nalidades</p><p>religiosas, sociopolíticas ou simplesmente de socialização). Normas e práticas não podem ser</p><p>analisadas sem se levar em conta o corpo pro�ssional dos agentes que são chamados a</p><p>obedecer a essas ordens e, portanto, a utilizar dispositivos pedagógicos encarregados de</p><p>18/09/2024, 19:26 EDU_MEHEJA_19_E_4</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/EDU_MEHEJA_19/unidade_4/ebook/index.html#Intro1 9/17</p><p>facilitar sua aplicação, a saber, os professores primários e os demais professores. Mas, para</p><p>além dos limites da escola, pode-se buscar identi�car, em um sentido mais amplo, modos de</p><p>pensar e de agir largamente difundidos no interior de nossas sociedades, modos que não</p><p>concebem a aquisição de conhecimentos e de habilidades senão por intermédio de processos</p><p>formais de escolarização: aqui se encontra a escalada dos dispositivos propostos pela schooled</p><p>society que seria preciso analisar ( JULIA, 2001. p.3 )</p><p>De acordo com o trecho, observamos que o ambiente social é fundamental para o</p><p>conhecimento histórico.</p><p>Vale salientar que ao se pensar ensino de História e história local - aquela História</p><p>elaborada em contexto micro - ,, por exemplo, devemos priorizar a pesquisa. Ou seja,</p><p>o aluno não deve acreditar que o conhecimento transmitido pelos professores é</p><p>único e incontestável. Dessa forma, o professor assume papel de mediador e deve</p><p>garantir que o aluno construa sua pesquisa para obtenção de novos conhecimentos.</p><p>Esse processo traz como benefício o fato de que o aluno não adquira o conhecimento</p><p>exclusivamente através da memorização, mas que o perceba como parte de sua vida,</p><p>de suas vivências, da história de sua família, etc.</p><p>Quando falamos no ensino de História no Ensino Médio regular e EJA, falamos em um</p><p>ensino totalmente baseado em uma forma conteudista. O que isso signi�ca?</p><p>Signi�ca que todo o conteúdo e a forma como ele é transmitido é direcionado ao</p><p>sucesso dos alunos nos vestibulares e no ENEM. Isso faz com que o ensino se torne</p><p>meramente um estudo preparatório para exames. Entretanto, é urgente, que para</p><p>melhorarmos a qualidade do nosso ensino e das práticas educacionais, nos</p><p>desvinculemos dessa preocupação em ministrarmos apenas conteúdos</p><p>programáticos destinados ao aprimoramento de índices de desempenho.</p><p>Neste sentido, segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, a função social da</p><p>disciplina de História é:</p><p>(...) ensino de História possui objetivos especí�cos, sendo um dos mais relevantes o que se</p><p>relaciona à constituição da noção de identidade. Assim, é primordial que o ensino de História</p><p>estabeleça relações entre identidades individuais, sociais e coletivas, entre as quais as que se</p><p>constituem como nacionais (Parâmetros Curriculares Nacionais, 1997:p21 ).</p><p>18/09/2024, 19:26 EDU_MEHEJA_19_E_4</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/EDU_MEHEJA_19/unidade_4/ebook/index.html#Intro1 10/17</p><p>Além desta visão, temos aquela que considera que o Ensino Médio das escolas</p><p>públicas visa o ENEM:</p><p>O Enem vem trazer para os jovens possibilidades de conseguir alguma vaga em</p><p>faculdades/universidades que desejam (excepcionalmente serve como Certi�cação do Ensino</p><p>Médio). Para isso considera a pontuação no exame, como critério que poderá ou não permitir</p><p>o ingresso na instituição de ensino superior. Esse sistema avaliativo adotado já há alguns anos,</p><p>desde o governo Fernando Henrique Cardoso, mesmo com algumas de�ciências reforça o</p><p>conceito de que é preciso haver um acompanhamento do rendimento escolar, um</p><p>monitoramento de como os estudantes estão se saindo na capacidade de absorção do</p><p>conhecimento recebido. E isso de uma certa forma pode servir para estimular os melhores</p><p>alunos a se esforçarem mais, para obterem não apenas boas notas, mas a garantia de que</p><p>irão prosseguir seus estudos, na universidade. ( BOLAN, Valmor. 2013,P.01 )</p><p>Como docentes, devemos sempre enfrentar estes dramas, pois estamos convencidos</p><p>de que é necessário aliar a re�exão à intervenção direta a �m de criar alternativas e</p><p>propor ações para conquista de objetivos e metas. Ou, ao menos, tomá-los como</p><p>horizonte de compreensão do papel do professor no ensino de História.</p><p>4. Projetos de Ensino no EJA</p><p>Quando tratamos da educação de jovens e adultos, devemos levar em consideração</p><p>que esses indivíduos inseridos no contexto da sala de aula precisam se mobilizar</p><p>para a construção efetiva do conhecimento e, para isso, devem contar com a ajuda</p><p>de seus colegas e professores de postura acolhedora e dedicada ao ensino. Por isso,</p><p>é sempre importante pensarmos nas aulas não só como um mero instrumento</p><p>conteudista, mas trazer a ela um enfoque lúdico – uma vez que a ludicidade está</p><p>atrelada ao sentido e relevância do conhecimento na vida desses alunos.</p><p>Entretanto, há algumas questões a serem pensadas. A primeira diz respeito à</p><p>disparidade inerente ao repertório de conhecimento da turma. Ou seja, se</p><p>utilizarmos a leitura como exemplo, devemos levar em consideração todo</p><p>conhecimento prévio dos integrantes da turma sobre os gêneros do discurso e quais</p><p>�zeram parte de sua história de letramento. A partir disso, torna-se mais interessante</p><p>18/09/2024, 19:26 EDU_MEHEJA_19_E_4</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/EDU_MEHEJA_19/unidade_4/ebook/index.html#Intro1 11/17</p><p>planejar novas propostas vinculadas a diferentes temas, embasando-se nas</p><p>particularidades para enriquecer a experiência da sua turma em especí�co.</p><p>A segunda questão a ser pensada é justamente um planejamento visando estipular</p><p>quais eixos e propostas temáticas contemplarão o trabalho com um corpo especí�co</p><p>de discentes, correspondendo ainda aos pressupostos curriculares colocados. É</p><p>importante, qualquer que seja esse planejamento, que vise favorecer um amplo</p><p>passeio por autores, bens culturais e diversas modalidades de produção humana</p><p>conhecidas (literatura, teatro, folclore, dança, música etc). Ou seja, apresentá-los a</p><p>um repertório cultural diversi�cado e de amplo potencial didático.</p><p>Uma terceira questão a ser levada em consideração é, sem dúvidas, a avaliação.</p><p>Assim como já vimos, é importante que ela seja feita a cada etapa do trabalho, pois</p><p>assim os alunos irão conseguir sistematizar o conhecimento – o que fará com que</p><p>busquem se apropriar de cada conteúdo</p><p>em discussão.</p><p>Agora, vamos pensar sobre isso na prática?</p><p>Vamos imaginar que seus alunos conheçam de forma mais ampla os gêneros canção,</p><p>como funk ou rap, contos de fadas e notícias que envolvem a internet. Diante disso,</p><p>você como professor deverá organizar uma votação para que seja eleito um ou dois</p><p>gêneros para o projeto e, dessa forma, a partir do resultado você poderá vinculá-lo à</p><p>proposta.</p><p>Até aqui, tudo certo?</p><p>Agora, é de extrema importância que haja uma postura de desenvolvimento desta</p><p>temática fazendo um passeio por obras de referências dos gêneros escolhidos. A</p><p>partir disso, você, com a ajuda deles, divididos em grupos, deverá realizar um</p><p>trabalho de pesquisa bastante diversi�cado – envolvendo textos desses dois gêneros</p><p>– em função de um tema, como, por exemplo, a violência nas cidades ou a violência</p><p>contra a mulher. O que as músicas e as mídias falam a respeito disso? De que forma</p><p>estes assuntos são tratados em cada um dos gêneros escolhidos? Ou ainda, porque</p><p>são tratados dessa maneira?</p><p>18/09/2024, 19:26 EDU_MEHEJA_19_E_4</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/EDU_MEHEJA_19/unidade_4/ebook/index.html#Intro1 12/17</p><p>Lembre-se sempre que, nessa etapa, o docente deve apostar que seus  alunos são</p><p>competentes para selecionar as letras das canções, as notícias e os contos que, ao</p><p>serem analisados, trarão em efervescência discussões e aprendizados para a turma,</p><p>de maneira potencializada ainda por terem eles realizado esta seleção a partir de</p><p>seus interesses e afetos. O que garante um envolvimento maior do que métodos</p><p>tradicionais, em que é o docente que faz tal seleção. É necessário que se acredite em</p><p>seu potencial como agentes sociais.</p><p>Você, como professor, pode auxiliá-los nas análises, indicando pontos de destaques</p><p>na organização geral e na linguagem, promovendo discussões acerca da temática</p><p>escolhida. Ao �nal, os alunos poderão, por exemplo, criar canções, paródias e até</p><p>mesmo um noticiário oral ou escrito. Ou ainda criar plataformas para divulgação do</p><p>conteúdo cultural que selecionaram e acreditam que valha a pena ser compartilhado</p><p>com a comunidade local.</p><p>4.1. Metodologias para o EJA</p><p>O Ensino de Jovens e Adultos no Brasil passa por inúmeros problemas que são</p><p>consequência da educação no país. As políticas educacionais criadas pelo governo a</p><p>�m de diminuir as diferenças socioeconômicas são resultados diretos do processo de</p><p>formação do Brasil – ou seja, de um processo onde uma minoria dita as regras sobre</p><p>uma maioria excluída.</p><p>Umas das principais problemáticas encontradas pelos docentes no EJA é, justamente,</p><p>uma de�ciência na formação acadêmica, teórica e metodológica, dos professores. É</p><p>importante ter em mente que os aluno do EJA, ao entrar em sala de aula, trazem, por</p><p>muitas vezes, as marcas de um subsequente fracasso do sistema escolar e social que</p><p>provocaram suas respectivas desistências e evasões.</p><p>O emprego de novas tecnologias e por melhores conjunturas de aprendizado se</p><p>fundamenta em uma luta incessante em favor de uma formação que contemple as</p><p>a�ições e carências do sistema de educação do país.</p><p>Para o docente, é imprescindível dominar a teoria, já que a informação escolar é</p><p>ímpar tanto para se construir um senso crítico como para capacitação em relação aos</p><p>18/09/2024, 19:26 EDU_MEHEJA_19_E_4</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/EDU_MEHEJA_19/unidade_4/ebook/index.html#Intro1 13/17</p><p>desa�os postos pelo mercado de trabalho. No caso, então, do estudante do EJA,</p><p>devemos levar em consideração que este é um aluno dotado de um conhecimento de</p><p>mundo, que tem família constituída, que trabalha e que adquiriu discernimento</p><p>sobre a necessidade de voltar para a escola. Além disso, este aluno é dotado de</p><p>outros conhecimentos que vivencia e constrói em seu cotidiano e história de vida. Por</p><p>isso é central que estes conhecimentos sejam potencializados através dos</p><p>fundamentos teóricos estudados na escola e que não se constituam em uma uma</p><p>con�itualidade entre ambas as fontes de aprendizagem e formação.</p><p>Desta forma, na educação de jovens e adultos, o que nos importa é trabalhar a</p><p>realidade através das palavras geradoras ou temas geradores fazendo com que se</p><p>torne um conteúdo de re�exão como ponto de partida para o diálogo. Por isso, cabe</p><p>aos docentes articular o aprendizado dos saberes com a leitura crítica do mundo.</p><p>Figura 3 - Educação de Jovens e Adultos. Fonte: SESC-PE</p><p>Sobre isso, Paulo Freire (1997) defende uma visão especí�ca de ser humano e de</p><p>mundo e é nesse contexto que se dão os processos de humanização, pois:</p><p>“ao perceber o ontem, o hoje e o amanhã”, o ser humano percebe a consequência da sua ação</p><p>sobre o mundo e torna-se sujeito da sua história e responsável por ela. Para ele, portanto, a</p><p>natureza da educação é política e que, sabendo disso, podemos constituí-la como um ato de</p><p>domesticação ou emancipação.( FREIRE, 1997 )</p><p>Como consequência, Freire indica caminhos para se desenvolver um trabalho</p><p>diversi�cado, levando em consideração as experiências que  os alunos trazem. Como</p><p>18/09/2024, 19:26 EDU_MEHEJA_19_E_4</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/EDU_MEHEJA_19/unidade_4/ebook/index.html#Intro1 14/17</p><p>vimos, é de extrema importância que valorizemos esses conhecimentos e</p><p>estabeleçamos uma relação de amizade e con�ança que cresça a cada dia entre</p><p>educadores e educandos.</p><p>Sendo assim, podemos concluir que a transformação do mundo ocorrerá também</p><p>através de uma educação feita a partir da sua realidade cultural - ou seja, da história</p><p>do sujeito que, muitas vezes, aguardou por muito tempo uma oportunidade de se</p><p>reintegrar à educação formal. Para isso, é necessário despertar o interesse desses</p><p>jovens e adultos, garantindo uma maior facilidade de acesso à escola e ao  mundo do</p><p>trabalho.</p><p>Síntese</p><p>Nesta unidade 4 da disciplina Metodologia e Prática do Ensino de História no Ensino</p><p>Fundamental II e EJA, pudemos observar como se dá a elaboração dos projetos e</p><p>para quê eles servem. É importante lembrarmos que os projetos são mecanismos</p><p>através dos quais os docentes montam um panorama geral de ensino envolvendo os</p><p>alunos na estipulação do que deverá ser seguido por todos ao longo do ano letivo a</p><p>�m de se conseguir os resultados pretendidos.</p><p>Deve-se creditar a devida importância ao emprego de tecnologias e da informática,</p><p>ao considerarmos a realidade do mundo atual globalizado para melhoria das</p><p>experiências escolares, tantos dos alunos quanto dos professores. Isso porque,</p><p>através de tecnologias, conseguimos facilitar o acesso a informações e abrir a</p><p>possibilidade para que, ao entrar em contato com elas, os alunos possam fazer uma</p><p>análise crítica daquelas que lhes cabem.</p><p>Ademais, as novas perspectivas de ensino de História prevem uma quebra do</p><p>paradigma pré-estabelecido por uma educação tradicional que tinha como enfoque</p><p>em um ensino conteudista da disciplina. De acordo com as novas perspectivas, é</p><p>importante que os professores incentivem a construção de conhecimento dos alunos</p><p>e os identi�quem como seres únicos, dotados de vivências especí�cas e com</p><p>diferentes origens sociais. Por isso, as novas teorias indicam a extrema importância</p><p>do estudo da História local, para que se entenda o ambiente em que a escola e a</p><p>comunidade escolar como um todo estão inseridos e, também, para que se</p><p>18/09/2024, 19:26 EDU_MEHEJA_19_E_4</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/EDU_MEHEJA_19/unidade_4/ebook/index.html#Intro1 15/17</p><p>compreenda as problemáticas e situações cotidianas enfrentadas pelos alunos</p><p>regularmente.</p><p>Nesta unidade, identi�camos:</p><p>Novas práticas de trabalho em sala de aula</p><p>Materiais didáticos e sua produção</p><p>Práticas éticas, cidadãs e inovadoras no Ensino de História</p><p>Elaboração de Projetos para o Ensino de Jovens e Adultos</p><p>Metodologias de ensino para o EJA</p><p>Download do PDF da unidade</p><p>Bibliografia</p><p>BARCA, Isabel. Educação Histórica: uma nova área de investigação. Revista da</p><p>Faculdade de Letras, Porto, Portugal,</p><p>III Série, Vol 2, 2001, p. 03-21.</p><p>CERRI, Luis Fernando. Ensino de história e consciência histórica. Rio de Janeiro:</p><p>Editora FGV, 2011.</p><p>FONSECA, Selva Guimarães. Didática e Prática de Ensino de História: experiências,</p><p>re�exões e aprendizados. Campinas/SP: Papirus, 2012.</p><p>FREIRE, Paulo. Conscientização: teoria e prática da liberdade. 11ªEd. São Paulo: Paz e</p><p>Terra, 1997.</p><p>SILVA, Marcos.; FONSECA, Selva G. Ensino de História hoje: errâncias, conquistas e</p><p>perdas. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 31, n. 60, p. 13-33, 2010. versão</p><p>Online ISSN 1806-9347. Disponível em: . Acesso: 05 jul</p><p>18/09/2024, 19:26 EDU_MEHEJA_19_E_4</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/EDU_MEHEJA_19/unidade_4/ebook/index.html#Intro1 16/17</p><p>2019.</p><p>______. Ensinar história no século XXI: Em busca do tempo entendido. Campinas,</p><p>SP:Papirus, 2007. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico).</p><p>Referências imagéticas:</p><p>Figura 1 - GEEKIE. Tecnologia em sala de aula. Disponível em: . Acesso em: 17 jul.</p><p>2019.</p><p>Figura 2 - MOODLELIVRE. Tecnologia em sala de aula. Disponível em: .</p><p>Figura 3 - SESC-PE. Educação de Jovens e Adultos. Disponível em: . Acesso em: 17 jul. 2019.</p><p>18/09/2024, 19:26 EDU_MEHEJA_19_E_4</p><p>https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/EDU_MEHEJA_19/unidade_4/ebook/index.html#Intro1 17/17</p>

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