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<p>GESTÃO FINANCEIRA</p><p>UNIDADE 1</p><p>O valor do dinheiro no tempo é o conceito central na análise de fluxo de caixa descontado, que é um dos métodos para avaliar oportunidades de investimento. Ao considerar o valor do dinheiro no tempo, é necessário entender um princípio usado na análise econômica de investimentos: a preferência pela liquidez, onde é representado pela taxa de juros ou pelo custo do dinheiro.</p><p>- Inflação: Medida quantitativa da rapidez com que o preço dos bens em uma economia está aumentando, podendo ser causada quando bens e serviços estão em alta demanda, criando assim uma queda na disponibilidade.</p><p>- Deflação: Ocorre quando há muitos bens disponíveis ou quando não há dinheiro suficiente circulando para comprar esses bens e, como resultado, o preço dos bens e serviços cai.</p><p>OS FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR NO VALOR DO DINHEIRO NO HORIZONTE TEMPORAL:</p><p>TAXA DE JUROS</p><p>OPERAÇÕES DE DESCONTO</p><p>O desconto simples comercial (por fora) é utilizado em operações de curto prazo e o desconto composto racional (por dentro) é amplamente adotado em operações de longo prazo.</p><p>- Encontrando o valor nominal do título (FVc) com juros simples: PVc – FVc (1− i.n).</p><p>ONDE: PVc = valor líquido recebido após o desconto comercial / FVc = valor nominal do título no vencimento.</p><p>- Encontrando o valor atual do desconto composto racional:</p><p>SÉRIES DE PAGAMENTOS OU RECEBIMENTOS UNIFORMES</p><p>São toda sequência finita ou infinita de pagamentos ou recebimentos em datas previamente estipuladas. As séries de pagamentos uniformes podem ser:</p><p>- Antecipadas (com entrada): Na calculadora, para ativar a função antecipada, basta configurar a calculadora clicando nas teclas g. 7.</p><p>- Postecipadas (sem entrada): Na calculadora, para ativar a função, basta configurar a calculadora clicando nas teclas g. 8.</p><p>SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO FRANCÊS (SAF) OU TABELA PRICE</p><p>Estipula que as prestações devem ser iguais, periódicas e sucessivas. Os juros decrescem e as amortizações crescem ao longo do tempo. A soma dessas duas parcelas permanece sempre igual ao valor da prestação.</p><p>Imagine a seguinte situação: a RH Associados Ltda. contratou um empréstimo de R$ 150.000,00 para ser pago pelo Sistema de Amortização Francês (SAF), em 4 prestações anuais, à taxa de 15% ao ano. Qual seria o valor da prestação?</p><p>Uma outra situação é da empresa Bem de Vida Ltda. Após pagar 36 parcelas de um empréstimo de R$ 120.000,00, contratado pelo Sistema de Amortização Francês (SAF) em 48 prestações mensais, à taxa de 2% ao mês, decidiu quitá-lo. Qual o valor do saldo devedor após o pagamento da trigésima sexta parcela?</p><p>INFLAÇÃO</p><p>Cálculo financeiro em contexto inflacionário</p><p>Exemplo: Suponha ainda que um investidor aplicou nesse período R$ 10.000,00 na caderneta de poupança. Qual foi o montante obtido nessa aplicação, considerando capitalização composta e taxa efetiva de 7,23% ao ano? Realize a atualização monetária de R$ 10.000,00 pelo IGP-DI e indique se esse investidor teve ganho ou perda real, indicando o valor líquido.</p><p>Conclusão: Capitalização – Atualização = 14.176,91 – 13.871,21= ganho real de R$ 305,70.</p><p>TÓPICO 2 - CUSTO DE OPORTUNIDADE, INCERTEZA E RECEITAS E CUSTOS</p><p>CUSTO DE OPORTUNIDADE</p><p>Envolve a avaliação de aspectos como custos, produção e investimento. Representado pelo valor das oportunidades não escolhidas. Existem dois tipos principais tipos:</p><p>- Custo de Oportunidade Explícito: É o custo monetário real de uma decisão. EX: Mensalidade para frequentar a faculdade.</p><p>- Custo de Oportunidade Implícito: Refere-se aos custos de oportunidade não refletidos em termos monetários. EX: Tempo gasto frequentando a faculdade poderia ter sido usado para trabalhar e ganhar dinheiro.</p><p>RISCO</p><p>Probabilidade de o retorno real ser menor do que o esperado. Na análise risco versus retorno, temos que o retorno é o ganho ou perda total obtido sobre o investimento em um dado período. O retorno de um investimento pode se dar de duas formas: um fluxo de caixa recebido em um período, tal como lucro, dividendos ou juros e uma mudança no valor do investimento em um período, a qual, quando positiva, é o ganho de capital. São possibilidades de risco: Risco do empreendimento (da empresa), Risco do negócio (da indústria ou do setor), Risco-país (do governo de uma nação), Risco de crédito (de inadimplência ou de default), Risco de carteira (de um conjunto de ativos), Risco de mercado (risco sistêmico) e Risco de liquidez (disponibilidade de capital).</p><p>INCERTEZA</p><p>Probabilidade não mensurável. Em um mundo de incerteza, os contratos monetários e a demanda por liquidez são fundamentais para as tomadas de decisão. Quanto mais longa for a operação empresarial, maiores são as fontes de riscos e incertezas.</p><p>RECEITAS E CUSTOS</p><p>Para maximizar a riqueza, os gestores financeiros precisam programar um planejamento financeiro, os quais, guiam a formulação de planos e orçamentos em curto prazo ou operacionais, envolvendo as duas áreas financeiras: tesouraria e controladoria.</p><p>No que se refere às receitas das entidades, estas podem ser:</p><p>- Receitas Operacionais: Decorrentes da venda de produtos ou da prestação de serviços oriunda das operações que constituem o objeto social da empresa.</p><p>- Receitas Não Operacionais: Resultantes das atividades acessórias das entidades, como as oriundas de aplicações no mercado financeiro.</p><p>- Receitas Líquidas: Resultado das receitas brutas menos as vendas canceladas, descontos concedidos e impostos incidentes sobre as vendas de mercadorias e serviços.</p><p>- Custo das Mercadorias ou Produtos Vendidos: É o custo das mercadorias ou produtos que foram comercializados pelas entidades em determinado período de tempo.</p><p>Terminologia contábil em custos: Gasto, desembolso, investimento, custo, despesa e perda</p><p>Custos diretos e indiretos, fixos e variáveis</p><p>TÓPICO 3 - PONTO DE EQUILÍBRIO E ALAVANCAGEM</p><p>O ponto de equilíbrio é o nível de vendas no qual as receitas totais são exatamente iguais aos custos operacionais totais. Os custos operacionais são divididos em três categorias: fixos, variáveis e semivariáveis. Já a alavancagem apresenta dois tipos: a alavancagem operacional e a alavancagem financeira, usadas para determinar a saúde financeira de uma empresa.</p><p>PONTO DE EQUILÍBRIO OPERACIONAL OU CONTÁBIL</p><p>O impacto dos custos operacionais fixos e variáveis sobre o ponto de equilíbrio da empresa e sua alavancagem operacional afetam significativamente o risco e o retorno da entidade. O ponto de equilíbrio operacional pode ser definido como o nível de vendas em que o Lucro Antes de Juros e Imposto de Renda (LAJIR) se iguala a zero.</p><p>PE = ponto de equilíbrio operacional ou contábil.</p><p>CF = custo fixo (sem a depreciação).</p><p>Dep = depreciação.</p><p>P = preço unitário.</p><p>Cv = custo variável unitário.</p><p>P – Cv = margem de contribuição.</p><p>CFT = custo fixo total (com a depreciação).</p><p>É importante esclarecer que a expressão do ponto de equilíbrio operacional ou contábil não inclui custos de oportunidade econômicos.</p><p>PONTO DE EQUILÍBRIO ECONÔMICO</p><p>No ponto de equilíbrio contábil, as vendas não incluem o custo de oportunidade do capital investido. Assim, a fim de refletir esse custo, faz-se necessário que a fórmula do ponto de equilíbrio contábil seja ajustada, conforme abaixo. O ponto de equilíbrio acontece quando as organizações conseguem igualar os seus gastos com a sua receita.</p><p>Benefícios de uma análise do ponto de equilíbrio</p><p>Encontrando despesas perdidas, que você poderia não ter visto, limitando decisões baseadas em emoções, estabelecendo metas, garantindo o financiamento, preços apropriados.</p><p>ALAVANCAGEM</p><p>Capacidade de uma organização de empregar novos ativos ou fundos para criar melhores retornos ou reduzir custos. Tipos:</p><p>- Alavancagem operacional: Capacidade de uma empresa de usar custos fixos (ou despesas) para gerar melhores retornos.</p><p>- Alavancagem financeira: Capacidade da empresa de aumentar melhores retornos e reduzir o custo, pagando menos impostos.</p><p>Aumentos de alavancagem resultam em elevações de retorno e risco. Diminuições de alavancagem provocam reduções de retorno e risco. Os três tipos de alavancagem que podem</p><p>afetar o valor das entidades são: operacional, financeira e total ou combinada.</p><p>ALAVANCAGEM OPERACIONAL: RISCO DO NEGÓCIO</p><p>Quanto mais distante a entidade estiver do seu ponto de equilíbrio, menor será seu grau de alavancagem operacional, pois menor será o impacto percentual sobre seu lucro do acréscimo (ou redução). Existe uma estreita relação entre o grau de alavancagem operacional e o risco econômico da entidade, pois, ao operar com elevado Grau de Alavancagem Operacional (GAO), a entidade tende a se situar perto do seu ponto de equilíbrio e, consequentemente, com altos riscos de melhorar significativamente seu resultado ou de piorá-lo. O Grau de Alavancagem Operacional (GAO) representa a relação entre a receita de vendas e o Lucro Antes de Juros e Imposto de Renda (LAJIR), correspondendo ao resultado operacional. Sempre que o GAO for maior que 1, dizemos que há alavancagem operacional.</p><p>ALAVANCAGEM FINANCEIRA: RISCO FINANCEIRO</p><p>Alavancagem é o uso de dívida ou capital emprestado para realizar um investimento ou projeto. Em outras palavras, em vez de emitir ações para levantar capital, as empresas podem usar o financiamento da dívida para investir em operações comerciais na tentativa de aumentar o valor dos acionistas.</p><p>66 CALCULANDO O GRAU DE ALAVANCAGEM TOTAL (GAT)</p><p>Avalia o efeito combinado da alavancagem operacional e da alavancagem financeira sobre o risco da empresa usando um enfoque semelhante ao empregado para desenvolver os conceitos individuais de alavancagem. Esse efeito combinado pode ser definido como o uso de custos fixos, tanto operacionais quanto financeiros, para ampliar o efeito de variações do faturamento sobre o lucro por ação da empresa. Portanto, pode ser vista como o impacto total dos custos fixos presentes em sua estrutura operacional e financeira.</p><p>Sempre que a variação percentual do LPA resultante de uma variação percentual das vendas é maior que essa variação, há alavancagem total. Com base nos efeitos das flutuações das vendas sobre o Lucro Por Ação (LPA), pode-se calcular o GAF de cada plano de financiamento e determinar qual é o mais arriscado do ponto de vista financeiro.</p><p>UNIDADE 2 TÓPICO 1 - CÁLCULOS FINANCEIROS DAS ATIVIDADES FINANCEIRAS</p><p>O custo médio ponderado de capital (CMPC) se refere ao custo médio de capital após a aplicação de impostos, é a taxa média que uma organização almeja pagar para financiar seus ativos. Neste cálculo, entra toda fonte de capital de uma organização.</p><p>Os analistas de valores mobiliários podem usar o CMPC ao avaliar o valor das oportunidades de investimento, por exemplo, aplicar como a taxa de desconto para fluxos de caixa futuros, a fim de calcular o valor presente líquido de uma empresa.</p><p>CONHECENDO O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (SFN)</p><p>Formado pelo conjunto de Órgãos de Regulação e de Instituições que operam os instrumentos financeiros do sistema com o objetivo básico de transferir recursos dos agentes econômicos (pessoas, empresas, governo) superavitários para os deficitários.</p><p>O Subsistema de Intermediação é a parte operacional do sistema financeiro, constituído por instituições monetárias e não monetárias que operam na intermediação financeira.</p><p>CUSTO DO CAPITAL PRÓPRIO</p><p>É o retorno exigido pelos investidores nas ações ordinárias. Existem duas formas de financiamento com ações ordinárias:</p><p>- Retenção de lucros.</p><p>- Novas emissões de ações ordinárias.</p><p>CUSTO DA DÍVIDA (custo de capital de terceiros de longo prazo)</p><p>Refere-se ao custo, após a dedução do imposto de renda, de obter recursos emprestados a longo prazo, contratando empréstimos ou emitindo títulos. Dado que os juros do capital de terceiros são dedutíveis para efeitos de cálculo do imposto de renda devido, isso resulta na redução do lucro tributável da empresa. Portanto, o custo de capital de terceiros, após a incidência do imposto de renda, pode ser determinado multiplicando-se o custo antes da tributação pela diferença entre 1 e a alíquota do imposto de renda, conforme a equação a seguir:</p><p>CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL (CMPC)</p><p>Representa o custo médio de todas as fontes de financiamento de uma organização. Ou seja, simultaneamente com capital próprio e capital de terceiros.</p><p>Esse custo representa, efetivamente, a taxa mínima de retorno (atratividade econômica) desejada pela entidade em suas decisões de investimento. Reflete o risco e a estrutura de capital da empresa com seus atuais ativos, mas não considera necessariamente as alterações que possam ocorrer devido à incorporação de novos ativos, em decorrência da execução de um novo projeto de investimento.</p><p>Método Econômico Valor Agregado (EVA)</p><p>Possibilita descobrir qual o valor gerado pela empresa, podendo ser obtido da seguinte forma:</p><p>EVA = Nopat - (Capital investido X CMPC)</p><p>TÓPICO 2 - MÉTODOS FINANCEIROS: VPL, TIR E PAYBACK</p><p>MÉTODO DO VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)</p><p>Tem como finalidade calcular, em termos de valor presente, o impacto dos eventos futuros associados a uma alternativa de investimento. Em outras palavras, ele mede o valor presente dos fluxos de caixa gerados pelo projeto ao longo de sua vida útil.</p><p>É a diferença entre o valor presente das entradas de caixa e o valor presente das saídas de caixa durante um período. Usado no orçamento de capital e no planejamento de investimentos para analisar a lucratividade de um investimento. O VPL é o resultado de cálculos que encontram o valor atual de um fluxo futuro de pagamentos, usando a taxa de desconto adequada. Em geral, vale a pena realizar projetos com um VPL positivo, enquanto aqueles com um VPL negativo não se tornam tão interessantes.</p><p>MÉTODO DA TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)</p><p>É uma métrica financeira usada para avaliar a atratividade de uma determinada oportunidade de investimento.</p><p>- TIR é uma taxa de desconto que torna o valor presente líquido (VPL) de todos os fluxos de caixa igual a zero em uma análise de fluxo de caixa descontado.</p><p>- De um modo geral, quanto maior a taxa interna de retorno, mais desejável é realizar um investimento. Ao comparar opções de investimento com outras características semelhantes, o investimento com a maior TIR provavelmente seria considerado o melhor.</p><p>- A TIR é ideal para analisar projetos de orçamento de capital para entender e comparar as taxas potenciais de retorno anual ao longo do tempo.</p><p>- É usada pelas empresas para determinar quais projetos de capital usar.</p><p>- Pode ajudar os investidores a determinar o retorno do investimento de vários ativos.</p><p>Seu objetivo é encontrar uma taxa intrínseca de rendimento.</p><p>Se a TIR > K (custo do capital), o projeto é economicamente aceitável/ viável.</p><p>MÉTODOS DO PERÍODO DE RECUPERAÇÃO DO INVESTIMENTO (PAYBACK)</p><p>Refere-se à quantidade de tempo que leva para recuperar o custo de um investimento.</p><p>- Retornos mais curtos significam investimentos mais atraentes, enquanto períodos de retorno mais longos são menos desejáveis.</p><p>- O período de retorno é calculado dividindo o valor do investimento pelo fluxo de caixa anual.</p><p>- Os gerentes de contas e fundos usam o período de retorno para determinar se devem fazer um investimento.</p><p>- Uma das desvantagens do período de retorno é que ele desconsidera o valor temporal do dinheiro.</p><p>Método do Payback Exato (MPE)</p><p>TÓPICO 3 - RANKING TSELEÇÃO DE</p><p>ALTERNATIVAS DE INVESTIMENTO:</p><p>RACIONAMENTO DE CAPITAL</p><p>O índice de rentabilidade (IR) é uma métrica que representa a relação entre os custos e benefícios de um projeto proposto.</p><p>Racionamento de Capital</p><p>É um processo que as empresas usam para decidir quais oportunidades de investimento fazem mais sentido para elas buscarem. O principal objetivo do racionamento de capital é maximizar o retorno de seu investimento.</p><p>Refere-se necessariamente a uma abordagem de gerenciamento na alocação dos fundos disponíveis em várias oportunidades de investimento, maximizando, desta forma, os resultados da organização. A organização aceitará a combinação de projetos que têm o valor presente líquido (NPV) no lado mais alto.</p><p>Tipos de racionamento</p><p>- Racionamento de capital duro: Acontece se uma empresa está tendo problemas com a captação</p><p>de fundos excessivos, seja por meio de dívida ou capital próprio. O racionamento acontece a partir de uma dependência externa para reduzir as despesas e pode resultar na escassez de capital para arrecadar dinheiro suficiente para projetos no futuro.</p><p>- Racionamento de capital suave ou interno: Uma empresa que seja financeiramente conservadora terá um alto retorno exigido sobre o capital investido na tomada de projetos nos próximos dias, impondo assim o racionamento de capital, ou seja, a empresa impõe em si mesma restrição.</p><p>Vantagens potenciais do racionamento de capital</p><p>- Garantia de que apenas os investimentos mais viáveis sejam feitos</p><p>- Gerenciamento simplificado com um número limitado de projetos</p><p>- Racionamento de capital com maior flexibilidade de investimento</p><p>Desvantagens potenciais do racionamento de capital</p><p>- Altos requisitos de capital: como apenas os investimentos mais lucrativos são assumidos sob um cenário de racionamento de capital, o racionamento também pode significar altos requisitos de capital.</p><p>- Vai contra a teoria dos mercados de capitais eficientes: em vez de investir em todos os projetos que oferecem altos lucros, o racionamento de capital só permite selecionar os projetos com o maior retorno estimado sobre o investimento. A teoria dos mercados eficientes sustenta que é praticamente impossível, ao longo do tempo, selecionar continuamente investimentos superiores que superem significativamente os outros.</p><p>CÁLCULOS DO RACIONAMENTO DE CAPITAL</p><p>A hierarquização de um conjunto de alternativas de investimento pode ser tratada em duas situações. Na primeira, não há restrição, refere-se ao caso em que não há restrição de capital no financiamento da carteira de projetos. Já na segunda, existe restrição, indicando o cenário em que a disponibilidade de capitais é limitada. No caso da não existência de restrição de capital, os projetos podem ser hierarquizados pelo lado, havendo restrição de capital ou financiamento limitado, VPL.</p><p>Porém, os projetos devem ser ordenados de acordo com o índice de rentabilidade, pois o que interessa é maximizar a rentabilidade por unidade monetária investida, dadas as restrições de capital existentes.</p><p>UNIDADE 3 TÓPICO 1 - PRODUTOS DE RENDA FIXA</p><p>CADERNETA DE POUPANÇA</p><p>A renumeração é composta pela: (I) remuneração básica, dada pela Taxa Referencial (TR), e (II) remuneração adicional, correspondente a 0,5% ao mês, enquanto a meta da taxa Selic ao ano for superior a 8,5%. A remuneração é creditada ao final de cada período de rendimento, sendo: (I) mensalmente, na data de aniversário da conta, para os depósitos de pessoa física e de entidades sem fins lucrativos; e, (II) trimestralmente, na data de aniversário no último mês do trimestre, para os demais depósitos.</p><p>FUNDOS DI (DEPÓSITO INTERBANCÁRIO)</p><p>Se refere a uma média do custo de empréstimos entre os bancos por meio do CDI. Busca reproduzir a rentabilidade do Certificado de Depósito Interfinanceiro (CDI). Os investimentos têm incidência de dois tributos: Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e Imposto de Renda (IR). No caso do IOF, para CDBs, Fundos DI e fundos de curto prazo, a tributação ocorre para saques com menos de 30 dias de aplicação sobre a rentabilidade, e é proporcional ao número de dias aplicados, seguindo uma alíquota regressiva. Com relação ao Imposto de Renda (IR), a alíquota depende do tempo de aplicação. O investidor deve sempre buscar investir naqueles com taxas de administração igual ou abaixo de 2,5% ao ano.</p><p>CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO (CDB)</p><p>Representa a promessa de pagamento em data futura do valor representativo do depósito a prazo, acrescido da rentabilidade convencionada, podendo ser enquadrado nas modalidades:</p><p>- CDB pós-fixado: A rentabilidade é atrelada a um percentual pré-definido de um determinado indexador, que será um índice de preços ou uma taxa de juros flutuante.</p><p>- CDB prefixado: Remunerado por uma taxa fixa, contratada pelo investidor no momento da aplicação, que será mantida independentemente de oscilações do mercado.</p><p>No que se refere às garantias, o CDB é garantido pelo banco emissor, mas não tem garantia real. Além, o CDB conta com a garantia adicional do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) até o limite de R$250 mil por CPF e CNPJ por instituição financeira em casos de intervenção, liquidação ou de falência. Além do CDB, também contam com a garantia do FGC os demais produtos privados de renda fixa.</p><p>LETRA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO (LCI) E LETRA DE CRÉDITO DO AGRONEGÓCIO (LCA)</p><p>Possui isenção IR, retornos superiores à caderneta de poupança e garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).</p><p>- Letra de Crédito Imobiliário (LCI): Emitido por instituições autorizadas pelo Banco Central, financeia o setor imobiliário.</p><p>- Letra de Crédito do Agronegócio (LCA): Emitido pelas mesmas instituições, mas vinculado no agronegócio.</p><p>O retorno financeiro pode ser uma taxa pós-fixada, como um percentual do CDI, ou uma taxa préfixada, tendo em vista o prazo do investimento (quanto maior o tempo da aplicação, maior tende a ser a rentabilidade), a nota de crédito do banco emissor (quanto maior a credibilidade do emissor, menor tende a ser a rentabilidade proporcionada pelo ativo) e o investimento inicial mínimo (quanto maior for o investimento inicial mínimo exigido, maior tende a ser a rentabilidade).</p><p>TESOURO DIRETO</p><p>Caixa do governo, capta recursos no mercado financeiro via emissão primária de títulos, para execução e financiamento das dívidas internas do governo.</p><p>O QUE É O TESOURO DIRETO?</p><p>- Investimento Tradicional: Operações de compras e vendas que podem ser realizadas a qualquer momento do dia, dentro do período de funcionamento do Programa.</p><p>- Investimento Programado: Agendamento de compras e vendas e a reaplicação automática dos juros semestrais dos títulos (cupons) e do valor a ser resgatado nas datas de vencimento.</p><p>Limites de Compra e Venda</p><p>Nas compras tradicionais, a parcela mínima de compra é de 10% do valor de um título (0,1 título), desde que respeitado o limite financeiro mínimo de R$30,00. No caso do investimento programado, as compras devem obedecer à parcela mínima de 1% do preço unitário de cada título, ou seja, 0,01 título, desde que respeitado o mesmo limite financeiro, R$30,00. O limite financeiro máximo de compras mensais é de R$1.000.000,00, para as compras ambas. Não há limite financeiro para vendas.</p><p>MERCADO DE CAPITAIS E AS EMPRESAS</p><p>Podemos classificar as alternativas de financiamento via mercado de capitais, em:</p><p>- Mercado Privado: Venture Capital (fundos que investem em empresas de pequeno ou médio portes) e Private Equity (fundos que investem em empresas já consolidadas e com faturamento que atinge a casa de milhões de reais).</p><p>- Mercado Público: Oferta Pública Inicial (IPO) e Oferta Subsequente (Follow-on).</p><p>TÓPICO 2 - CONHECENDO OS PRODUTOS DE RENDA VARIÁVEL: ANÁLISE FUNDAMENTALISTA, TÉCNICA E MACROECONÔMICA</p><p>ANÁLISE FUNDAMENTALISTA X TÉCNICA</p><p>- ANÁLISE FUNDAMENTALISTA: Consiste na avaliação de alternativas de investimento a partir de informações colhidas das empresas, conjuntamente com o entendimento da conjuntura macroeconômica, passando pela análise de suas demonstrações financeiras e estabelecendo previsões para o seu desempenho. São levados em conta indicadores financeiros como liquidez, endividamento, rentabilidade, capital de giro e modelo de Gordon.</p><p>- ANÁLISE TÉCNICA: Estudo dos movimentos passados dos preços e dos volumes de negociação de ativos financeiros, com o objetivo de fazer previsões sobre o comportamento futuro dos preços.</p><p>TEORIA DOW</p><p>Se baseia no princípio de que o mercado se movimenta em tendências primárias, secundárias e terciárias de forma que a verificação de padrões de preços e volumes proporciona a análise das tendências do mercado e facilita a tomada de decisão.</p><p>TEORIA DAS ONDAS DE ELLIOT</p><p>Os movimentos dos integrantes do mercado, suas tendências e suas mudanças seguem determinado tipo de comportamento identificável em forma de padrões ou figuras (ondas).</p><p>Análise De Tendências</p><p>Tendência de Alta</p><p>- Fase inicial ou de</p><p>acumulação: Aquisição de ações sem provocar grandes alterações nos preços.</p><p>- Fase intermediária ou de alta sensível: Aumento nas compras, o que resulta no aumento dos preços das ações e no aumento do volume de negociações.</p><p>- Fase alta acelerada ou euforia: Volumes de negociação extraordinariamente altos e valorizações diárias das cotações bastante expressivas.</p><p>Tendência de Baixa</p><p>- Fase inicial ou fase de distribuição: O mercado começa a dar sinais de fraqueza. Se manifesta através de pequenas quedas nos preços, acompanhadas de um aumento no volume de negociações.</p><p>- Fase baixa violenta ou pânico: Etapa mais crítica, os investidores começam a vender suas posições, levando a uma queda praticamente vertical nas cotações.</p><p>- Fase baixa lenta: Os preços começam a se estabilizar e o mercado fica menos volátil.</p><p>ANÁLISE DE FORMAÇÕES</p><p>Uma das formações mais frequentes nos gráficos de séries de preços de ações é a de “cabeça e ombros”. Ele permite ao analista visualizar uma reversão de tendência, o que ocorre geralmente após um período de alta (Figura 5).</p><p>ANÁLISE MACROECONÔMICA</p><p>TÓPICO 3 - MERCADO DE AÇÕES E DE DERIVATIVOS</p><p>O mercado de ações tem papel importante na promoção do investimento e crescimento da reserva de dinheiro, apresentando grandes vantagens para atrair todos os tipos de investidores e proporcionar às empresas que buscam capitalização via mercado acionário uma melhor estruturação administrativa, aumento da capacidade competitiva dos negócios e concretização dos seus projetos. Ela é impactada por grandes dificuldades, por três fatores: (I) as altas taxas de juros, (II) tributação elevada e (III) altos custos de abertura e manutenção das empresas em bolsa.</p><p>Conceitos básicos relacionados ao mercado de ações:</p><p>- Home Broker e After Market: No primeiro, os clientes passam a operar eletronicamente, por meio dos sites das corretoras de valores. No segundo, estende-se o horário do pregão eletrônico que passa a funcionar após as 18h e até às 22h, para atender o Home Broker.</p><p>- Ações: São títulos representativos da menor fração do capital social de uma sociedade anônima ou por ações.</p><p>- Tipos de ações: As ações ordinárias são as que conferem a seu titular o direito de voto nas Assembleias de Acionistas. As ações preferenciais são ações sem direito de voto.</p><p>- Vantagens das ações preferenciais: Prioridade no reembolso do capital, com prêmio ou sem ele e prioridade no recebimento de dividendos.</p><p>- Objetivo das empresas ao lançarem ações: O lançamento de ações na Bolsa de Valores é uma alternativa de longo prazo para arrecadação de capital (financiamento), por meio do qual a empresa fica livre dos altos juros cobrados por bancos e financeiras.</p><p>- Governança corporativa: é o sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo as práticas e os relacionamentos entre proprietários, conselho de administração, diretoria e órgãos de controle. As boas práticas de Governança Corporativa convertem princípios em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor da organização, facilitando seu acesso ao capital e contribuindo para a sua longevidade.</p><p>- Novo mercado: Lançado no ano 2000, estabeleceu um padrão de transparência e governança exigido pelos investidores para as novas aberturas de capital. As companhias só podem emitir ações com direito de voto, as chamadas ações ordinárias (ON).</p><p>- Volatilidade da Bolsa de Valores: o que faz os preços subirem ou descerem (volatilidade) é a alta ou baixa quantidade de compradores e vendedores. Quando a procura é maior, o preço sobe; e quando a oferta é maior, o preço desce.</p><p>- CORRETAGEM: As operações com ações realizadas por meio de uma corretora na Bolsa de Valores são cobradas uma taxa de corretagem pela intermediação. A taxa incide sobre o movimento financeiro e pode ser pactuada entre o cliente e a corretora.</p><p>- CUSTÓDIA: Guarda de títulos e valores mobiliários, bem como dos direitos de exercício, que podem ser bonificações, dividendos ou direitos de subscrição, e que são distribuídos pela sociedade anônima aos acionistas. Os custos de custódia estão relacionados com o pagamento pelos serviços de custódia, que no caso de ações é prestado pela Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC). A CBLC é a clearing do mercado de ações.</p><p>- EMOLUMENTOS: Cobrados pelas Bolsas por pregão em que tenham ocorrido negócios por ordem do investidor. A taxa cobrada pela Bolsa é de 0,035% do valor financeiro da operação.</p><p>MERCADO A VISTA</p><p>É a compra ou venda em pregão de determinada quantidade de ações para liquidação imediata. Nela, as operações de compra e venda são fechadas no mesmo instante. A liquidação física – a entrega dos títulos adquiridos ao seu comprador – é feita dois dias após a operação, e a liquidação financeira – o crédito em reais ao vendedor dos títulos – é feita em até três dias úteis após a operação.</p><p>É permitida, no mercado à vista, a realização de operações de compra e venda de uma mesma ação em um mesmo pregão, por uma mesma corretora e por conta de um mesmo investidor. Tal tipo de operação se caracteriza como uma operação de arbitragem conhecida como day trade, ocorrendo sua liquidação financeira por compensação no terceiro dia útil após a realização da operação.</p><p>Os principais tipos de ordem de compra e venda no mercado à vista são:</p><p>- Ordem a Mercado: quando o investidor especifica à corretora apenas a quantidade e as características que deseja comprar ou vender e a sua execução deve ser imediata.</p><p>- Ordem Administrada: quando o investidor especifica à corretora apenas a quantidade e as características dos títulos que deseja comprar ou vender e o momento de sua execução fica a critério da corretora.</p><p>- Ordem Limitada: quando o investidor estabelece o preço máximo ou mínimo pelo qual ele quer comprar ou vender determinada ação. Ela somente será executada por um preço igual ou melhor do que o indicado.</p><p>- Ordem Casada: quando o investidor determina uma ordem de compra de um título e uma de venda de outro, condicionada sua efetivação ao fato de ambas poderem ser executadas.</p><p>- Ordem de Financiamento: quando o investidor determina uma ordem de compra ou venda de um título em um tipo de mercado e uma outra concomitante de venda ou compra de igual título, no mesmo ou em outro mercado, com prazos de vencimentos distintos.</p><p>São direitos e proventos de uma ação:</p><p>- Dividendos: é a distribuição de parte dos lucros de uma empresa, em moeda, aos seus acionistas. Por lei, no mínimo 25% do lucro líquido do exercício deve ser distribuído aos acionistas.</p><p>- Juros sobre o capital próprio: foi criado para compensar o fim da correção monetária dos balanços das empresas. Por meio deste instrumento, a empresa está autorizada a remunerar o capital do acionista até o valor da TJLP. O valor desembolsado é considerado como despesa e, portanto, descontado do lucro tributável, diminuindo o IR e a ser pago pela empresa.</p><p>COMO CALCULAR A RENTABILIDADE DE AÇÕES?</p><p>Além do mercado à vista, se referindo à compra e venda de ações, existem:</p><p>- O Mercado a Termo: O investidor se compromete a comprar ou vender certa quantidade de uma ação, por um preço fixado e dentro de um prazo predeterminado. A maior parte das operações é realizada no prazo de 30 dias, podendo, entretanto, ser realizada em outros prazos.</p><p>- O Mercado Futuro de Ações: Se negociam com datas de liquidação futura, durante o horário de funcionamento da B3, em lotes padrão nela já negociados, as ações autorizadas para tal. Esse mercado representa um aperfeiçoamento do mercado a termo, permitindo a ambos os participantes de uma transação reverter de forma automática sua posição, antes da data de vencimento. Isso se deve às alterações na sistemática operacional daquele mercado.</p><p>- O Mercado de Opções: Nesse, não existe negociação de ações, mas de direitos sobre elas. Opção é o direito de uma parte comprar ou vender a outra parte, até determinada data, uma quantidade de ações a um preço preestabelecido.</p><p>MERCADO DE DERIVATIVOS</p><p>Algum ativo financeiro que depende de outro ativo</p><p>financeiro para poder ter referência, possuindo uma forte correlação entre ambos. Os agentes econômicos geralmente usam derivativos para a proteção de suas operações e também como parâmetro de preços, pois conseguem saber por meio desse mercado o comportamento de um ativo específico, como exemplo a paridade da moeda dólar/real.</p><p>PARTICIPANTES DO MERCADO DERIVATIVOS</p><p>- Hedge: o investidor que utiliza o mercado para proteger as suas operações.</p><p>- Especulador: o investidor que dá a liquidez do mercado, sua função é ficar apostando na direção do mercado.</p><p>- Arbitrador: o investidor que obtém lucro sem assumir riscos, operando ativos diferentes ou em lugares diferentes, mas que de alguma forma são complementares, conseguindo com isso lucro imediato.</p><p>PRINCIPAIS CONTRATOS NEGOCIADOS</p><p>- Termo: dólar e ações.</p><p>- Futuro: moedas, juros, ações, índices etc.</p><p>- Opções: ações, juros, moedas, índices etc.</p><p>- Swap: de vários indexadores, com destaque para moedas, juros e inflação.</p><p>Os derivativos são ativos financeiros cujos valores e características de negociação estão amarrados aos ativos que lhe servem de referência. Os derivativos podem ser classificados em:</p><p>-Derivativos agropecuários: têm como ativo-objeto commodities agrícolas, como café, boi, milho, soja e outros.</p><p>- Derivativos financeiros: têm seu valor de mercado referenciado em alguma taxa ou índice financeiro, como taxa de juro, taxa de inflação, taxa de câmbio, índices de ações e outros.</p><p>- Derivativos de energia e climáticos: têm como objeto de negociação, energia elétrica, gás natural, créditos de carbono e outros.</p><p>No que diz respeito aos agentes que atuam no mercado de derivativos, destaca-se a atuação preponderante de instituições financeiras e investidores institucionais nacionais, que estão sujeitos aos riscos a seguir (Figura 2).</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p><p>image9.png</p><p>image10.png</p><p>image11.png</p><p>image12.png</p><p>image13.png</p><p>image14.png</p><p>image15.png</p><p>image16.png</p><p>image17.png</p><p>image18.png</p><p>image19.png</p><p>image20.png</p><p>image21.png</p><p>image22.png</p><p>image23.png</p><p>image24.png</p><p>image25.png</p><p>image26.png</p><p>image27.png</p><p>image28.png</p><p>image29.png</p><p>image30.png</p><p>image31.png</p><p>image32.png</p><p>image33.png</p><p>image34.png</p><p>image35.png</p><p>image36.png</p><p>image1.png</p><p>image37.png</p><p>image38.png</p><p>image39.png</p><p>image40.png</p><p>image41.png</p><p>image42.png</p><p>image43.png</p><p>image44.png</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p>

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