Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

<p>Copyright © 1998,</p><p>ABNT–Associação Brasileira</p><p>de Normas Técnicas</p><p>Printed in Brazil/</p><p>Impresso no Brasil</p><p>Todos os direitos reservados</p><p>Sede:</p><p>Rio de Janeiro</p><p>Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar</p><p>CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680</p><p>Rio de Janeiro - RJ</p><p>Tel.: PABX (021) 210 -3122</p><p>Fax: (021) 240-8249/532-2143</p><p>Endereço Telegráfico:</p><p>NORMATÉCNICA</p><p>ABNT-Associação</p><p>Brasileira de</p><p>Normas Técnicas</p><p>NBR 9575FEV 1998</p><p>Projeto de impermeabilização</p><p>Palavra-chave: Impermeabilização 5 páginas</p><p>Origem: Projeto NBR 9575:1995</p><p>CB-22 - Comitê Brasileiro de Isolação Térmica</p><p>CE-22:004.01 - Comissão de Estudos Gerais</p><p>NBR 9575 - Waterproofing's design</p><p>Descriptor: Waterproofing</p><p>Esta Norma substitui a NBR 9575:1986</p><p>Válida a partir de 30.03.1998</p><p>Prefácio</p><p>A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é</p><p>o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasi-</p><p>leiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês</p><p>Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização</p><p>Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo</p><p>(CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,</p><p>delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros</p><p>(universidades, laboratórios e outros).</p><p>Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito</p><p>dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os</p><p>associados da ABNT e demais interessados.</p><p>1 Objetivo</p><p>Esta Norma fixa as condições e diretrizes exigíveis para a</p><p>concepção da impermeabilização e critérios para a elabo-</p><p>ração do projeto de impermeabilização.</p><p>2 Referências normativas</p><p>As normas relacionadas a seguir contêm disposições que,</p><p>ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para</p><p>esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no</p><p>momento desta publicação. Como toda norma está sujeita</p><p>a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos</p><p>com base nesta que verifiquem a conveniência de se</p><p>usarem as edições mais recentes das normas citadas a</p><p>seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor</p><p>em um dado momento.</p><p>NBR 6118:1980 - Projeto e execução de obras de</p><p>concreto armado - Procedimento</p><p>NBR 8083:1983 - Materiais e sistemas utilizados em</p><p>impermeabilização - Terminologia</p><p>NBR 12170:1992 - Potabilidade da água aplicável</p><p>em sistema de impermeabilização - Método de ensaio</p><p>3 Definições</p><p>Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições da</p><p>NBR 8083.</p><p>4 Requisitos</p><p>4.1 Características gerais</p><p>4.1.1 Os projetos de impermeabilização devem seguir as</p><p>diretrizes contidas nesta Norma. Porém, sendo impossível</p><p>abranger todos os casos especiais, podem ser neces-</p><p>sárias medidas adicionais.</p><p>4.1.2 A aplicação desta Norma não livra nem inibe seus</p><p>usuários da responsabilidade com referência a um proce-</p><p>dimento próprio.</p><p>4.1.3 O projeto de impermeabilização deve ser desen-</p><p>volvido conjuntamente com o projeto geral e os projetos</p><p>setoriais, de modo a serem previstas as correspondentes</p><p>especificações em termos de dimensões, cargas, ensaios</p><p>e detalhes.</p><p>4.1.4 O projeto de impermeabilização deve ser constituído</p><p>de acordo com:</p><p>a) memorial descritivo e justificativo com especifi-</p><p>cações dos sistemas;</p><p>2 NBR 9575:1998</p><p>b) desenhos e detalhes específicos;</p><p>c) planilha de quantitativos, serviços e sugestões de</p><p>critérios de medição.</p><p>4.2 Substrato a ser impermeabilizado</p><p>O substrato deve ser definido na fase de elaboração do</p><p>projeto de impermeabilização. Para os diferentes subs-</p><p>tratos, levar em consideração as informações de 4.2.1 a</p><p>4.2.4.</p><p>4.2.1 Alvenaria</p><p>Os substratos constituídos de alvenaria devem ser iden-</p><p>tificados no projeto, com definição dos tipos de tijolos,</p><p>cintas e pilaretes de amarração.</p><p>4.2.2 Estrutura metálica</p><p>Nos substratos constituídos de estruturas metálicas, todas</p><p>as ligações estruturais devem ser identificadas quanto à</p><p>forma e ao tipo de ligações, que podem ser: soldadas,</p><p>aparafusadas ou rebitadas.</p><p>4.2.3 Estrutura de concreto</p><p>Respeitados os parâmetros previstos na NBR 6118, os</p><p>substratos de concreto devem ser identificados quanto à</p><p>possibilidade de abertura de fissuras e quanto à amplitude</p><p>das movimentações das juntas estruturais de dilatação e</p><p>contração. Deve ser analisada a necessidade de se</p><p>preverem juntas de trabalho na interseção de materiais</p><p>construtivos distintos.</p><p>4.2.4 Demais estruturas</p><p>Outras estruturas ou bases a serem utilizadas como subs-</p><p>trato devem ser avaliadas caso a caso, levando-se em</p><p>conta os mesmos critérios de 4.2.1 a 4.2.3, para definição</p><p>do sistema de impermeabilização.</p><p>4.3 Condições impostas à impermeabilização</p><p>4.3.1 O sistema impermeabilizante adotado deve atender</p><p>às exigências de desempenho abaixo relacionadas:</p><p>a) resistir às cargas estáticas e dinâmicas atuantes</p><p>no plano normal e no plano da impermeabilização;</p><p>b) resistir aos efeitos dos movimentos de dilatação e</p><p>retração do substrato, ocasionados por variações</p><p>térmicas, antes e após a execução da proteção mecâ-</p><p>nica;</p><p>c) resistir à degradação ocasionada por influências</p><p>climáticas, térmicas, químicas ou biológicas, decor-</p><p>rentes da ação de água, gases ou ar atmosférico;</p><p>d) resistir às pressões hidrostáticas, de percolação,</p><p>coluna d’água e umidade de solo;</p><p>e) apresentar aderência, flexibilidade, resistência e</p><p>estabilidade físico-mecânica compatíveis com as so-</p><p>licitações previstas em projeto;</p><p>f) apresentar vida útil compatível com as condições</p><p>previstas em projeto.</p><p>4.3.2 Os efeitos decorrentes das solicitações previstas em</p><p>4.3.1, que devem ser objeto de dimensionamento, são</p><p>conforme 4.3.2.1 a 4.3.2.6.</p><p>4.3.2.1 Puncionamento: ocasionado pelo impacto de ob-</p><p>jetos que atuam perpendicularmente ao plano da imper-</p><p>meabilização.</p><p>4.3.2.2 Fendilhamento: ocasionado pelo dobramento ou</p><p>rigidez excessiva do sistema impermeabilizante, ou pelo</p><p>impacto de objetos puntuais sobre qualquer sistema.</p><p>4.3.2.3 Ruptura por tração: ocasionada por esforços</p><p>tangenciais ao plano de impermeabilização, devido à</p><p>ação da frenagem, aceleração de veículos ou pela movi-</p><p>mentação do substrato.</p><p>4.3.2.4 Desgaste: ocasionado pela abrasão devida à ação</p><p>de movimentos dinâmicos ou pela ação do intemperismo.</p><p>4.3.2.5 Descolamento: ocasionado pela perda da ade-</p><p>rência.</p><p>4.3.2.6 Esmagamento: redução drástica da espessura,</p><p>ocasionada por carregamentos ortogonais ao plano da</p><p>impermeabilização.</p><p>4.3.3 Os critérios e parâmetros orientativos para escolha</p><p>do sistema impermeabilizante devem ser concebidos de</p><p>modo a atender aos seguintes requisitos:</p><p>a) resistir aos efeitos descritos em 4.3.2, sem ultra-</p><p>passar os limites de resistência ou estabilidade reco-</p><p>mendados pelas normas específicas para cada</p><p>sistema;</p><p>b) na ocorrência dos efeitos descritos em 4.3.2, as</p><p>características mínimas de impermeabilidade do</p><p>sistema devem ser mantidas;</p><p>c) a avaliação da impermeabilidade deve ser efetua-</p><p>da através dos ensaios específicos recomendados</p><p>nas normas de cada sistema.</p><p>4.3.4 As condições físico-químicas específicas decor-</p><p>rentes das solicitações previstas em 4.3.2, a serem</p><p>atendidas pelos materiais impermeabilizantes, quando</p><p>aplicados em condições particulares, são conforme</p><p>4.3.4.1 a 4.3.4.6</p><p>4.3.4.1 Caixas d’água: atender ao ensaio de potabilidade</p><p>de acordo com a NBR 12170.</p><p>4.3.4.2 Cozinhas industriais: apresentar resistência quí-</p><p>mica à ação de óleos orgânicos ou vegetais.</p><p>4.3.4.3 Lagoas de efluentes industriais: apresentar resis-</p><p>tência química e térmica específica.</p><p>4.3.4.4 Câmaras frigoríficas, torres de água gelada, pista</p><p>de patinação no gelo: apresentar resistência a baixa tem-</p><p>peratura.</p><p>4.3.4.5 Áreas industriais sujeitas a derramamentos de</p><p>produtos químicos: apresentar resistência específica.</p><p>4.3.4.6 Áreas expostas à ação de ozônio ou gases:</p><p>apresentar proteção e resistência química específica.</p><p>NBR 9575:1998 3</p><p>4.4 Detalhes construtivos</p><p>O projeto de impermeabilização deve atender aos se-</p><p>guintes detalhes construtivos:</p><p>a) inclinação: a inclinação do substrato e acabamento</p><p>das áreas horizontais deve ser no mínimo 1% em</p><p>direção aos pontos de captação de água. Para áreas</p><p>frias e calhas é permitido o mínimo de 0,5%;</p><p>b) ralos: devem obedecer ao projeto hidráulico, não</p><p>adotando-se diâmetros menores que 50 mm para</p><p>sistemas de impermeabilização</p><p>moldados in loco a</p><p>frio e 75 mm para os demais sistemas, com cotas ao</p><p>nível da argamassa de regularização, em número</p><p>suficiente para captação de águas pluviais. Deve</p><p>ser observada a diminuição da seção, em função da</p><p>espessura da impermeabilização;</p><p>c) ancoragem: devem ser previstos na construção</p><p>encaixes para arremates da impermeabilização com</p><p>altura mínima de 20 cm acima do nível do piso</p><p>acabado ou 20 cm do nível máximo que a água pode</p><p>atingir;</p><p>d) soleiras: a impermeabilização deve avançar no</p><p>mínimo 50 cm para o interior da edificação em todas</p><p>as aberturas, devendo-se analisar os arremates com</p><p>os caixilhos, contramarcos, batentes e outras inter-</p><p>ferências;</p><p>e) chumbamentos: todas as instalações que neces-</p><p>sitam ser fixadas nas estruturas, no nível da imper-</p><p>meabilização, devem ser detalhadas, prevendo-se</p><p>reforços adequados;</p><p>f) cotas: a diferença entre as cotas de nível nas áreas</p><p>interna e externa deve ser de no mínimo 6 cm da</p><p>impermeabilização, em nível interno acabado;</p><p>g) passagem de tubulação: todas as tubulações que</p><p>atravessam a impermeabilização devem possuir</p><p>detalhes específicos de arremate e reforços da im-</p><p>permeabilização;</p><p>h) juntas de trabalho: no encontro entre materiais</p><p>construtivos distintos, devem-se prever reforços da</p><p>impermeabilização;</p><p>i) juntas de dilatação: deve-se prever tratamento</p><p>específico compatível aos reforços atuantes e</p><p>materiais utilizados na impermeabilização, ao longo</p><p>das juntas. Preferencialmente, as juntas devem ser</p><p>divisores de água, com cotas mais elevadas no</p><p>nivelamento do caimento;</p><p>j) parâmetros verticais: até a cota final de arremate</p><p>da impermeabilização devem ser confeccionados,</p><p>preferencialmente, em concretos ou alvenaria de</p><p>tijolos maciços, rigidamente ancorados e engastados</p><p>às estruturas, prevendo-se os reforços necessários</p><p>da impermeabilização;</p><p>k) pingadeiras: devem ser previstas onde neces-</p><p>sárias;</p><p>l) arestas e cantos vivos: as arestas e os cantos vivos</p><p>devem ser arredondados, salvo orientação diferente</p><p>do fabricante;</p><p>m) vigas invertidas: as passagens de águas que</p><p>atravessam as vigas invertidas devem ser previstas</p><p>em projeto, com tubulação de diâmetro mínimo de</p><p>75 mm, sem emendas, sendo posicionada no nível</p><p>da argamassa de regularização.</p><p>4.5 Ensaios hidráulicos</p><p>Após a cura da impermeabilização, deve ser executado</p><p>ensaio hidráulico por pelo menos 72 h, para detecção de</p><p>eventuais falhas na sua execução. Caso sejam feitos</p><p>reparos, o ensaio deve ser repetido, para posterior libe-</p><p>ração.</p><p>4.6 Camada separadora</p><p>Elemento colocado entre a camada de impermeabilização</p><p>e a proteção mecânica para impedir a aderência, per-</p><p>mitindo movimentos independentes entre elas.</p><p>4.6.1 Os sistemas de impermeabilização autoprotegidos</p><p>dispensam a utilização de camada separadora.</p><p>4.6.2 Todos os sistemas de impermeabilização que re-</p><p>cebem proteção mecânica devem receber camada sepa-</p><p>radora, na superfície horizontal, após ensaio hidráulico.</p><p>4.6.3 Os materiais possíveis de serem utilizados são: papel</p><p>kraft, papel kraft betumado duplo, feltro asfáltico, filme de</p><p>polietileno e geotêxteis.</p><p>4.7 Proteção da impermeabilização</p><p>As proteções da impermeabilização devem ser exe-</p><p>cutadas imediatamente após a liberação do ensaio hi-</p><p>dráulico. As proteções da impermeabilização devem ser</p><p>concebidas e dimensionadas de acordo com a finalidade</p><p>e nível de solicitações a que estão submetidas, e podem</p><p>se enquadrar nas classificações descritas em 4.7.1 a 4.7.7</p><p>4.7.1 Sistema de impermeabilização que dispensa a</p><p>proteção mecânica</p><p>Sistemas impermeabilizantes intrinsecamente resistentes</p><p>ao intemperismo, tais como acrílicos e hypalon; ou que</p><p>possuem acabamento superficial incorporado na fabri-</p><p>cação, tais como mantas asfálticas com acabamentos</p><p>granulares ou aluminizados; ou sistemas protegidos por</p><p>meio de pinturas com tintas refletivas. Em qualquer uma</p><p>das situações, devem atender aos seguintes requisitos:</p><p>a) possuir características técnicas para retardar o</p><p>envelhecimento da impermeabilização pela ação das</p><p>intempéries, agentes poluentes e influências foto-</p><p>químicas (irradiação solar);</p><p>b) ser compatíveis com o sistema impermeabilizante</p><p>adotado;</p><p>c) ser utilizados somente em locais com trânsito even-</p><p>tual de pessoas para manutenção.</p><p>4 NBR 9575:1998</p><p>4.7.2 Proteção mecânica provisória e/ou intermediária</p><p>As proteções mecânicas provisórias e/ou intermediárias</p><p>devem servir de camada de distribuição de esforços e</p><p>amortecimento das cargas sobre a impermeabilização,</p><p>provenientes das proteções finais e/ou pisos. Devem</p><p>atender aos seguintes requisitos:</p><p>a) proteger a impermeabilização contra danos</p><p>durante a construção;</p><p>b) quando solicitado, podem trincar sem desagregar,</p><p>transferindo à impermeabilização os efeitos dos</p><p>carregamentos normais, sem provocar danos a ela;</p><p>c) quando esta camada for especificada em arga-</p><p>massa, executá-la com no mínimo 1,0 cm de espes-</p><p>sura, no traço volumétrico compreendido entre 1:5 e</p><p>1:7 ( cimento e areia).</p><p>4.7.3 Proteção mecânica final para solicitações leves e</p><p>normais</p><p>Proteções utilizadas para distribuir sobre a impermea-</p><p>bilização efeitos provenientes dos carregamentos nor-</p><p>mais.</p><p>4.7.3.1 Classificação dos carregamentos previstos a serem</p><p>considerados:</p><p>a) eventual: constituído de trânsito de pessoas para</p><p>manutenção;</p><p>b) leve: constituído de circulação de pessoas, dispo-</p><p>sitivos leves de paisagismo e outros;</p><p>c) médio: constituído de jardineiras, bases de equi-</p><p>pamento leve e outros;</p><p>4.7.3.2 As proteções mecânicas devem atender aos</p><p>seguintes requisitos:</p><p>a) ser dimensionadas de acordo com as solicitações</p><p>e possuir resistência mecânica compatível aos</p><p>carregamentos previstos;</p><p>b) possuir juntas de trabalho preenchidas com mate-</p><p>riais plastoméricos ou elastoméricos, principalmente</p><p>nos encontros de diferentes planos;</p><p>c) a proteção mecânica final deve ter espessura</p><p>mínima de 3,0 cm e o traço a ser utilizado deve ser</p><p>definido de acordo com a solicitação, não podendo,</p><p>contudo, ser inferior a 1:5 (cimento e areia).</p><p>4.7.4 Proteção mecânica final para solicitação pesada</p><p>Proteções armadas, utilizadas para distribuir sobre a</p><p>impermeabilização efeitos provenientes dos carrega-</p><p>mentos atuantes. Devem atender aos seguintes requisitos:</p><p>a) ser dimensionadas de acordo com a solicitação, e</p><p>estruturadas de modo a não trincar;</p><p>b) possuir juntas de retração e trabalho térmico</p><p>preenchidas com materiais plastoméricos ou elasto-</p><p>méricos, principalmente nos encontros de diferentes</p><p>planos;</p><p>c) quando for executada em argamassa, a proteção</p><p>mecânica armada deve ter espessura mínima de</p><p>5,0 cm e ser executada com argamassa de traço 1:4</p><p>(cimento e areia), no mínimo, armada com tela de</p><p>aço soldada; esta camada pode receber piso de rola-</p><p>mento ou outro acabamento de acordo com o pro-</p><p>jeto.</p><p>4.7.5 Proteção termomecânica</p><p>A proteção térmica tem como objetivo reduzir os efeitos</p><p>das oscilações térmicas sobre as estruturas, melhorar o</p><p>conforto térmico na edificação e, quando aplicada sobre</p><p>a impermeabilização, aumentar sua longevidade. Deve</p><p>atender aos seguintes requisitos:</p><p>a) ser estável, resistente às cargas atuantes e não</p><p>deteriorável;</p><p>b) para aplicação sobre a impermeabilização, deve</p><p>ser de baixa absorção d’água para manter suas</p><p>propriedades de isotermia, salvo quando prevista</p><p>outra impermeabilização sobre a mesma;</p><p>c) ter compatibilidade com o sistema impermeabili-</p><p>zante;</p><p>d) visando maior durabilidade do sistema impermea-</p><p>bilizante, as proteções térmicas devem ser preferen-</p><p>cialmente aplicadas sobre ele;</p><p>e) quando, sobre o isolante térmico, for executada</p><p>proteção mecânica, esta deve ser armada.</p><p>4.7.6 Proteção em superfície vertical</p><p>Protege as impermeabilizações do impacto, intempe-</p><p>rismo e abrasão, atuando na camada intermediária, quan-</p><p>do forem previstos, sobre elas, revestimentos de acaba-</p><p>mento. Sobre impermeabilizações flexíveis as camadas</p><p>de proteção devem sempre ser armadas com telas metá-</p><p>licas fixadas no mínimo 5 cm acima da cota da imper-</p><p>meabilização. A armadura deve ser fixada mecanica-</p><p>mente à parede, sem comprometimento da estanquei-</p><p>dade do sistema.</p><p>4.7.7</p><p>Proteção para superfície sujeita a subpressão</p><p>Devem ser previstos dispositivos, como paredes e lajes,</p><p>que impeçam o destacamento de impermeabilizações</p><p>flexíveis. Devem ser rígidas, estruturais, indeslocáveis e</p><p>aplicadas sobre a impermeabilização, de modo a suportar</p><p>a pressão hidrostática a que a impermeabilização está</p><p>submetida.</p><p>4.8 Projetos que interferem no projeto de</p><p>impermeabilização</p><p>4.8.1 Projeto estrutural</p><p>O sistema de impermeabilização a ser adotado deve ser</p><p>compatível com as solicitações das estruturas conforme</p><p>4.2.3.</p><p>NBR 9575:1998 5</p><p>4.8.2 Projeto hidráulico</p><p>4.8.2.1 As tubulações não devem ser embutidas nas lajes,</p><p>mas posicionadas sob ou sobre elas.</p><p>4.8.2.2 As tubulações, quando embutidas na alvenaria</p><p>das paredes verticais, devem possuir cobrimento mínimo</p><p>de 2,0 cm.</p><p>4.8.2.3 As tubulações externas às paredes devem ser</p><p>afastadas entre elas ou dos parâmetros verticais no mí-</p><p>nimo em 10 cm.</p><p>4.8.2.4 As tubulações que passam paralelamente sobre a</p><p>laje a ser impermeabilizada devem ser colocadas na al-</p><p>tura mínima de 10 cm acima do piso acabado.</p><p>4.8.2.5 As tubulações transpassantes às lajes imper-</p><p>meabilizadas devem ser rigidamente fixadas à estrutura.</p><p>4.8.2.6 As tubulações de água quente devem estar</p><p>isoladas termicamente e embutidas em outra de maior</p><p>diâmetro.</p><p>4.8.3 Projeto elétrico</p><p>4.8.3.1 As instalações elétricas devem estar embutidas</p><p>na alvenaria ou, se expostas, instaladas acima do nível</p><p>da impermeabilização.</p><p>4.8.3.2 As tubulações transpassantes às lajes imper-</p><p>meabilizadas devem ser rigidamente fixadas à estrutura.</p><p>4.8.3.3 Devem ser envolvidas as passagens de tubu-</p><p>lações em locais que dificultem a execução da imper-</p><p>meabilização.</p><p>4.8.3.4 Os conjuntos de tubulações devem estar suficien-</p><p>temente afastados entre si, para permitir a execução de</p><p>reforços e arremates da impermeabilização.</p><p>4.8.3.5 As caixas de inspeção, passagem e tomada devem</p><p>passar acima da impermeabilização e as tubulações de-</p><p>vem ser dispostas de forma a evitar a penetração de água</p><p>em seu interior.</p><p>4.8.3.6 Devem ser previstos pontos de instalação de pára-</p><p>raios, antenas e outras instalações equivalentes, preven-</p><p>do-se os reforços e arremates da impermeabilização.</p><p>4.8.4 Paisagismo</p><p>Devem ser utilizadas nas áreas impermeabilizadas</p><p>somente plantas baixas, de raízes não perfurantes, de</p><p>forma a não danificar a impermeabilização. O sistema</p><p>impermeabilizante deve conter herbicida inibidor do cres-</p><p>cimento de raízes, ou deve ser prevista proteção específica</p><p>contra perfuração destas.</p><p>4.8.5 Arquitetura</p><p>As instalações finais da edificação como play-ground,</p><p>quadras poliesportivas, gradis e outros devem ser estu-</p><p>dadas de forma a não danificarem a impermeabilização,</p><p>prevendo-se os arremates e reforços necessários.</p><p>licenca: Licença de uso exclusivo para ELETRONORTE</p><p>Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 22/01/2003</p>

Mais conteúdos dessa disciplina