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<p>7</p><p>UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP</p><p>CURSO DE SERVIÇO SOCIAL</p><p>A importância da assistência psicológica e Social as crianças e adolescentes vítimas de violência sexual.</p><p>UNIP INTERATIVA</p><p>2021</p><p>UNIVERSIDADE UNIP</p><p>PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR</p><p>A importância da assistência psicológica e Social a criança e adolescentes vítimas de violência sexual.</p><p>ALUNO: Marlla Angélica dos Santos da Costa</p><p>RA: 1812191</p><p>POLO: Taguatinga - DF</p><p>Trabalho de Conclusão de Curso para obtenção do título de Graduação em Serviço social apresentado à Universidade Paulista – UNIP.</p><p>Orientador: Ana Cristina C. de Oliveira</p><p>UNIP INTERATIVA</p><p>2021</p><p>pROBLEMA</p><p>Nos dias atuais percebemos através dos noticiários e outros meios de informação como se tem aumentado o número de crianças e adolescentes que estão sendo vítimas de abusos sexuais.</p><p>Uma grande parte dos casos ocorre dentro do círculo familiar, ou seja, muitas vezes realizado por um membro da família, ou algum parente mais próximo.</p><p>Crianças entre 5 e 10 anos são as mais vulneráveis devido a sua fragilidade e falta de entendimento. O abuso muitas vezes ocorre do próprio padrasto ou um tio mais próximo, todavia a criança com medo de falar acaba mudando seu comportamento ficando triste, agressiva ou deprimida.</p><p>Quando se percebe algo de errado a criança já está traumatizada, ou em casos extremos ocorre o homicídio.</p><p>Já em Adolescentes o contexto também acontece entre familiares, contudo percebemos nas grandes cidades, nas suas áreas mais carentes ocorrem muitos casos de abusos vindos por estranhos, as vezes um colega ou ex-namorado.</p><p>Em adolescentes os casos de abuso geralmente tem consequências maiores, pois acaba em homicídio na maioria das vezes.</p><p>Nesse cenário é importantíssimo a presença de um psicólogo para ajudar essas vítimas a superar os traumas causados pelo o abuso e também não menos importante o assistente social que irá fazer toda a parte burocrática e identificar os problemas sociais no qual a vítima está inserida.</p><p>Então a grande pergunta que fica será que o assistente social deve trabalhar em conjunto com o psicólogo para minimizar esses problemas? Ou cada um deve cuidar da sua área? Quais os benefícios de ambos atuarem juntos?</p><p>hipóteses</p><p>Podemos notar que entre as variáveis que contribuíram para o aumento de crimes de abuso sexual estão fatores econômicos, e a pandemia de COVID19.</p><p>Os fatores econômicos influenciam muito na qualidade de vida da população, são esses os que geram uma boa educação, trabalho, e dignidade para todos os indivíduos.</p><p>Como no Brasil a política não atinge todos brasileiros, grande parte da população vive em situações precárias, e nesses lugares é onde ocorrem casos de violência e abuso sexual. Ou seja, os crimes acontecem em famílias de baixa renda e baixa escolaridade.</p><p>Já a segunda variável o COVID19 fez com que todos ficássemos presos em casa, e com isso em muitos casos a vítima acaba tendo de conviver com o abusador, isso gerou uma vulnerabilidade maior, pois às vezes um membro da família acaba tendo que sair pra trabalhar para trazer comida para casa, deixando a criança aos cuidados do criminoso.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>O abuso sexual contra crianças ou adolescentes é considerado um problema de saúde pública e de segurança no mundo inteiro. É considerado abuso sexual todo ato sexual, seja heterossexual ou homossexual cujo agressor esteja em um estado de desenvolvimento mais adiantado que a criança. O abuso sexual consiste em estímulos sexuais, que são práticas eróticas e sexuais impostas às crianças ou adolescentes. Geralmente essas práticas ocorrem devido ameaças ou mesmo indução, que podem variar desde atos sem contato físico (assédio, voyeurismo, exibicionismo) ou atos com toque (sexo oral, penetração, etc) (Habigzang, et al., 2006).</p><p>Num trabalho realizado por Habigzang, et al (2006) com objetivo de apresentar um mapeamento de fatores de risco e de proteção na rede de atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violência sexual, concluiu-se que existe uma falta de comunicação entre as instituições para articular as medidas de proteção necessárias e acompanhar seu cumprimento. Os autores apontam ainda a necessidade de capacitar a rede de atendimento, visando a compreensão real dos casos, bem como a condução de intervenções adequadas.</p><p>De difícil suspeita e complicada confirmação, os casos de abuso sexual na infância e adolescência são praticados, na sua maioria, por pessoas ligadas diretamente às vítimas e sobre as quais exercem alguma forma de poder ou de dependência. Nem sempre acompanhado de violência física aparente, pode se apresentar de várias formas e níveis de gravidade, o que dificulta enormemente a possibilidade de denúncia pela vítima e a confirmação diagnóstica pelos meios hoje oferecidos pelas medidas legais de averiguação do crime. Efeitos psicológicos do abuso sexual podem ser devastadores, e os problemas decorrentes do abuso persistem na vida adulta dessas crianças. É um fenômeno universal que atinge todas as idades, classes sociais, etnias, religiões e culturas e pode ser considerado como qualquer ato ou conduta baseado no gênero, que cause danos ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à vítima e, em extremos, a morte (PFEIFFER & SALVAGNI, 2005).</p><p>A violência sexual contra crianças e adolescentes é um tema que possui grande relevância na contemporaneidade, haja vista, o grande número de casos notificados pelos órgãos responsáveis.</p><p>Ao longo do tempo a violência sexual ganhou novas configurações, o que fez com que práticas antes tidas como normais, passassem a ser consideradas abusivas. A edição de leis tanto em âmbito internacional quanto nacionais contribuíram para aumentar a proteção integral das crianças e adolescentes.</p><p>Segundo GABEL (1997) a maior parte das pesquisas que tratam da idade do primeiro abuso sexual, diz que este tipo de violência na maioria das vezes aconteceu antes dos 12 anos de idade.</p><p>JUSTIFICATIVA</p><p>Analisando esses problemas percebemos a necessidade dos órgãos responsáveis implementarem um projeto que ajude tanto na parte psicológica quanto social, pois ambas são demandas que andam juntas, e o indivíduo que sofre de abuso sexual necessita tanto de um auxilio social quanto psicológico.</p><p>OBJETIVO GERAL</p><p>O objetivo deste projeto é mostrar como o trabalho do psicólogo pode ser feito em conjunto com o assistente social para a minimização de problemas de abuso sexual entre crianças e adolescentes.</p><p>OBJETIVO ESPECÍFICOS</p><p>Apresentar uma revisão da literatura acerca da importância da assistência psicológica nos casos em que crianças ou adolescentes são violentadas sexualmente, e também mostrar como assiste social pode contribuir para ajudar s vítimas desses crimes.</p><p>METODOLOGIA</p><p>O presente trabalho seguiu os preceitos de um estudo exploratório por meio de pesquisa bibliográfica. A pesquisa bibliográfica consiste no levantamento de materiais já publicados como livros, artigos, revistas, documentários. Tudo isso traz um conhecimento solido para o pesquisar acerca do tema.</p><p>Estimativa de Custos</p><p>Os custos relacionados com a pesquisa foram praticamente nulos, pois o aluno optou pela pesquisa bibliografia visando a praticidade de encontrar materiais na internet. Todavia alguns custos podem ser necessários para realização da pesquisa como:</p><p>· Transporte para ir a biblioteca municipal pesquisar livros</p><p>· Internet para consulta de livros e artigos.</p><p>· Compra de livro físico.</p><p>· Compra de livro digital.</p><p>Cronograma de Atividades</p><p>Atividades</p><p>Ago.</p><p>Set.</p><p>Out.</p><p>Nov.</p><p>Dez.</p><p>Jan.</p><p>Escolha do Tema</p><p>X</p><p>Delimitação do Tema</p><p>X</p><p>Escolha da Bibliografia, Artigos, Livros</p><p>X</p><p>X</p><p>X</p><p>X</p><p>X</p><p>X</p><p>Realização da parte Pré-textual, Capa, Contra Capa, Resumo, Abstract, Sumário,</p><p>X</p><p>X</p><p>Introdução, Objetivo Metodologia, Desenvolvimento</p><p>X</p><p>X</p><p>X</p><p>Visão histórica, Violência física e suas consequências</p><p>X</p><p>X</p><p>Violência psicológica e suas consequências</p><p>X</p><p>X</p><p>Atuação e a Importância do Assistente social para vítimas de abuso sexual</p><p>X</p><p>X</p><p>Tratativa jurídica da temática</p><p>X</p><p>Diretrizes e objetivos oficiais do pais.</p><p>X</p><p>X</p><p>Propostas de intervenção</p><p>X</p><p>Considerações finais, Referencias</p><p>X</p><p>X</p><p>Revisão ortográfica, e formatação</p><p>X</p><p>Referências Bibliográficas Básicas:</p><p>BRASIL. Ministério da Justiça. Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infanto-Juvenil. Brasília, DF, 2001.</p><p>BRASIL. Ministério da Saúde. Violência intrafamiliar: orientações para a prática em serviço. Brasília: Cadernos de atenção básica nº 8, 2002.</p><p>BRITO, Ana Maria et al. Violência doméstica contra crianças e adolescentes: estudo de um programa de intervenção. Temas livres. Ciênc. saúde coletiva 10(1). Março, 2005.</p><p>CARDOSO, L. C. Impacto da violência doméstica sobre a saúde mental das crianças. Monografia de Conclusão de Curso não publicada. Curso de Graduação em Psicologia, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2001.</p><p>CRAMI. Centro Regional de Atenção aos Maus Tratos na Infância. São José do Rio Preto: Insight, 2001.</p><p>CARVALHO, Rose Mary de. Comentários ao art. 136 do ECA. In: CURY, Munir; SILVA, Antônio Fernando Amaral e; MENDEZ, Emílio García (coords.). Estatuto da Criança e do Adolescente Comentado: comentários jurídicos e sociais. São Paulo: Malheiros, 1992, p. 413-420.</p><p>GABEL. M. Crianças vítimas de abuso sexual. São Paulo. Summus, 1997.</p><p>HABIGZANG, L. F., et al. Fatores de Risco e de Proteção na Rede de Atendimento a Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência Sexual. Psicologia: Reflexão e Crítica, 19 (3), 379-386, 2006.</p>

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