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<p>biologia</p><p>CITOLOGIA/HISTOLOGIA/GENÉTICA</p><p>UNIP SANTOS/RANGEL</p><p>Profa. Dra. Marlene Boccatto</p><p>NUNCA DESISTA</p><p>Nunca diga que algo é impossível. As coisas são no máximo</p><p>improváveis, mas nunca são impossíveis.</p><p>Nunca desista antes de tentar. E, se você for se arrepender de algo,</p><p>não se arrependa do que você fez e sim do que você deixou de fazer.</p><p>Porque tentar e errar, é ao menos aprender, enquanto nem mesmo</p><p>tentar, é desperdício.</p><p>Não desperdice nenhuma</p><p>chance da sua vida afinal, a</p><p>sorte não bate todo dia à</p><p>sua porta.</p><p>Busque a sua felicidade.</p><p>Procure-a. Ela está dentro</p><p>de você! E, com certeza,</p><p>você a merece!</p><p>Corra atrás de seus sonhos</p><p>por que sem eles não</p><p>chegamos a lugar nenhum.</p><p>Não se conforme. Vá atrás</p><p>do que você quer.</p><p>LUTE!!!!</p><p>Inorgânicos: água e minerais</p><p>Orgânicos : carboidratos, lipídios, proteínas,</p><p>vitaminas e ácidos nucléicos (DNA e RNA)</p><p>Porque</p><p>A CÉLULA é a unidade morfofisiológica</p><p>dos seres vivos e é CONSTITUIDA DESTES</p><p>COMPONENTES</p><p>que obtemos através do SOLO, ÁGUA E AR</p><p>Portanto, não podemos poluir o meio ambiente externo</p><p>SE NÃO NOS PREOCUPARMOS COM O MEIO AMBIENTE</p><p>NÃO PRECISAMOS NOS PREOCUPAR COM MAIS NADA</p><p>POIS TODOS MORREREMOS</p><p>O que necessitamos para sobreviver? Por que?</p><p>Bases moleculares da constituição</p><p>celular</p><p>Os componentes químicos da célula são classificados em</p><p>inorgânicos (água e minerais) e orgânicos (carboidratos,</p><p>lipídios, proteínas e vitaminas).</p><p>70 a 85% corresponde a água,</p><p>10 a 15% de proteínas,</p><p>2 a 3 % de lipídios,</p><p>1% de carboidratos,</p><p>1% de ácidos nucléicos (DNA e RNA),</p><p>1 a 3% de minerais</p><p>e pequena quantidade de vitaminas.</p><p>CHONPS</p><p>5</p><p>CARBONO</p><p>HIDROGÊNIO</p><p>OXIGÊNIO NITROGÊNIO</p><p>FÓSFORO</p><p>ENXOFRE</p><p>Estes são os seis elementos químicos mais frequentes na</p><p>composição dos seres vivos (ou os mais essenciais).</p><p>Estão também entre os mais abundantes do planeta</p><p>FENÓTIPO = GENÓTIPO+MEIO AMBIENTE+EPIGENÉTICA</p><p>FENÓTIPO - (do grego phenos = evidente e typus = característica).</p><p>características bioquímicas, comportamentais, fisiológicas e morfológicas</p><p>identificadas em um ser vivo.</p><p>GENÓTIPO - (do grego genos = originar e typus = característica) composição</p><p>específica de alelos de uma célula, seja de toda a célula, ou, mais comumente,</p><p>de um determinado gene ou grupo de genes.</p><p>MEIO AMBIENTE EXTERNO e INTERNO</p><p>SOMOS MUITO DO QUE PENSAMOS</p><p>Alterações no FENÓTIPO</p><p>NOVAS MUTAÇÕES E MECANISMOS EPIGENÉTICOS</p><p>EPIGENÉTICA do grego, “epi”, que significa sobre ou por cima da nossa</p><p>genética ou “além da genética”</p><p>É a área da biologia que estuda mudanças no fenótipo que não são causadas</p><p>por alterações na sequência dos genes (DNA) que se perpetuam nas divisões</p><p>celulares, meióticas ou mitóticas.</p><p>A EPIGENÉTICA é a capacidade que o corpo humano desenvolveu de ativar ou</p><p>desativar alguns dos nossos genes de acordo com o ambiente ou o estilo de</p><p>vida que levamos, mas sem alterar a sequência de nucleotídeos do DNA.</p><p>A CITOLOGIA ou BIOLOGIA CELULAR</p><p>(do grego: cito=célula; logos= estudo).</p><p>área da biologia que estudo a célula: sua estrutura, suas funções e</p><p>sua importância na complexidade dos seres vivos.</p><p>A Biologia é a ciência da vida</p><p>(do grego bios = vida e logos = estudo)</p><p>NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL DO CORPO HUMANO</p><p>NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO</p><p>ESTRUTURAL DO CORPO HUMANO</p><p>Primeira célula</p><p>PROCARIONTE HETEROTRÓFICA obtém alimento no ambiente</p><p>externo ANAERÓBIA não existia oxigênio na atmosfera.</p><p>Posteriormente surgiu primeiras células</p><p>PROCARIONTE AUTOTRÓFICA capazes de sintetizar</p><p>moléculas complexas a partir de substâncias muito simples (água e</p><p>gás carbônico) e da energia solar = FOTOSSÍNTESE.</p><p>6CO2 + 12H2O + ENERGIA → 1C6H12O6 + 6O2 + 6H2O</p><p>(Dióxido carbono) + (água) LUMINOSA (glicose) + (oxigênio) + (água)</p><p>A manutenção da vida na Terra dependeu do aparecimento das células</p><p>autotróficas - com capacidade de obter energia por meio da luz solar</p><p>liberando oxigênio como subproduto.</p><p>Com o acúmulo de O2 na atmosfera surgiu os seres que usavam o</p><p>poder oxidante do oxigênio para extrair energia das moléculas de</p><p>alimento RESPIRAÇÃO AERÓBICA.</p><p>PROCARIONTE AUTOTRÓFICA AERÓBIA</p><p>EVOLUÇÃO DAS CÉLULAS</p><p>1. PROCARIONTE HETEROTRÓFICA ANAERÓBIA</p><p>2. PROCARIONTE AUTOTRÓFICA AERÓBIA</p><p>3. EUCARIONTE</p><p>processo de emissão de prolongamentos ou invaginações da membrana</p><p>plasmática em células primitivas, que foram adquirindo crescente</p><p>complexidade à medida que se multiplicavam.</p><p>Teoria da ENDOSSIMBIOSE:</p><p>De acordo com essa teoria, as mitocôndrias e cloroplastos descendem de</p><p>bactérias primitivas que passaram a viver dentro de células eucarióticas</p><p>primitivas, há milhões de anos atrás.</p><p>cloroplastos e mitocôndrias - derivam de bactérias que foram</p><p>fagocitadas</p><p>Procariontes (pro, primeiro -</p><p>cario, núcleo - ontos, ser).</p><p>✓ não possui núcleo</p><p>organizado com envoltório</p><p>nuclear.</p><p>✓ Não possui organelas</p><p>membranosas</p><p>Eucariontes (eu, verdadeiro -</p><p>cario, núcleo - ontos, ser).</p><p>✓ Possui núcleo organizado</p><p>delimitado pelo envoltório</p><p>nuclear.</p><p>✓ Possui organelas</p><p>membranosas</p><p>EXISTEM RIBOSSOMOS NAS DUAS CÉLULAS PROCARIONTES E NAS</p><p>EUCARIONTES</p><p>Diferenças entre células</p><p>Ao contrário das eucarióticas, as células procarióticas não possuem núcleo</p><p>organizado delimitado pelo envoltório nuclear (ou carioteca) envolvendo os</p><p>cromossomos e organelas membranosas (como os retículo endoplasmático liso e</p><p>rugoso, complexo de golgiense, mitocôndrias e lisossomos).</p><p>As duas células possuem ribossomos.</p><p>CÉLULAS</p><p>PROCARIONTE</p><p>EUCARIONTE VEGETAL</p><p>EUCARIONTE ANIMAL</p><p>TEORIA CELULAR</p><p>DESCOBERTA DA CÉLULA</p><p>ROBERT HOOKE - FINÍSSIMAS FATIAS DE CORTIÇA</p><p>“...PUDE PERCEBER, COM EXTRAORDINÁRIA CLAREZA, QUE</p><p>A CORTIÇA É TODA PERFURADA E POROSA,</p><p>ASSEMELHANDO-SE MUITO, QUANTO A ISTO, A UM FAVO DE</p><p>MEL. ALÉM DISSO, ESSES POROS OU CÉLULAS, NÃO SÃO</p><p>MUITO FUNDOS, E LEMBRAM PEQUENAS CAIXAS...”</p><p>A palavra célula - unidade microscópica que compõe os</p><p>seres vivos – foi utilizada pela primeira vez em 1665 por</p><p>Robert Hooke</p><p>Teoria celular passou a incluir três ideias principais:</p><p>1. Todos os seres vivos são formados por células e por</p><p>seus produtos;</p><p>2. A célula é a unidade morfofisiológica dos seres vivos.</p><p>As células são as unidades morfológicas dos seres vivos. E as atividades</p><p>essenciais que caracterizam a vida ocorrem dentro das células, elas são,</p><p>portanto, as unidades funcionais ou fisiológicas dos seres vivos.</p><p>3. As células se originam unicamente a partir de outras</p><p>células (novas células se formam pela reprodução de células</p><p>preexistentes, por meio da divisão celular), e sua continuidade se</p><p>mantém devido à transmissão de seu material genético ao</p><p>longo das gerações (hereditariedade).</p><p>VÍRUS não são considerados como seres vivos.</p><p>São visualizados apenas ao microscópio eletrônico,</p><p>são acelulares, ou seja, não apresentam estrutura celular,</p><p>sendo constituídos por uma macromolécula de ácido</p><p>nucleico envolvida por uma cápsula de natureza proteica.</p><p>São parasitas obrigatórios de células vivas, pois só se</p><p>reproduzem no interior delas. Eles precisam estar</p><p>necessariamente dentro de uma célula viva para se</p><p>reproduzir (parasita intracelular).</p><p>Todos os seres vivos são formados por células: apenas uma nos</p><p>organismos unicelulares, muitíssimas nos pluricelulares.</p><p>MEMBRANA PLASMÁTICA</p><p>Toda célula, seja procarionte ou eucarionte, apresenta a membrana plasmática que</p><p>a isola do meio exterior. Responsável principal pelo controle da entrada e saída de</p><p>substâncias da célula (Permeabilidade Seletiva).</p><p>Fina (entre 7,5 e 10 nm de espessura) - visível somente na microscopia eletrônica.</p><p>Estrutura da membrana</p><p>Atualmente o modelo mais aceito</p><p>é o MODELO DO MOSAICO</p><p>FLUIDO proposto por Singer e</p><p>Nicholson. Segundo esse</p><p>modelo, a membrana seria</p><p>composta por duas camadas de</p><p>fosfolipídios onde estão inseridas</p><p>proteínas. Algumas dessas</p><p>proteínas ficam aderidas à</p><p>superfície da membrana</p><p>(PROTEÍNAS PERIFÉRICAS),</p><p>enquanto outras estão totalmente</p><p>mergulhadas entre os</p><p>fosfolipídios; atravessando</p><p>a</p><p>membrana de lado a lado</p><p>(PROTEÍNAS INTEGRAIS).</p><p>Modelo Mosaico fluído no que a BICAMADA DE FOSFOLIPÍDIOS é a rede</p><p>cimentante das PROTEÍNAS embebidas nela, integrando umas com outras e</p><p>com os lipídios. Tanto as proteínas como os lipídios podem deslocar-se</p><p>lateralmente. Os lipídios e as proteínas integrais estão dispostos em mosaico.</p><p>A bicamada lipídica da membrana atua como uma barreira que separa dois</p><p>meios aquosos, o meio onde vive a célula e o meio interno celular.</p><p>1. Moléculas da BICAMADA DE FOSFOLIPÍDIOS estão organizadas com suas</p><p>cadeias apolares (hidrofóbicas - hidro, água e fobos, aversão) voltadas para o</p><p>interior da membrana, enquanto as cabeças polares (hidrofílicas - hidro, água e</p><p>filos, amigo) ficam voltadas para o meio extracelular ou para o citoplasma, que são</p><p>meios aquosos. 2. PROTEÍNAS INTEGRAIS E PERIFÉRICAS</p><p>Se isolássemos uma célula de nosso corpo,</p><p>notaríamos que ela está envolta por uma</p><p>camada denominada</p><p>GLICOCÁLICE</p><p>formado por</p><p>CARBOIDRATOS (GLICÍDIOS)</p><p>que se unem as</p><p>Proteínas = GLICOPROTEÍNAS</p><p>ou aos</p><p>Lipídios = GLICOLIPÍDIOS</p><p>(GLICOCÁLIX - do grego glykys, doce,</p><p>açúcar, e do latim calyx, casca envoltório).</p><p>GLICOCÁLICE = GLICOPROTEÍNAS + GLICOLIPÍDIOS</p><p>Fundamental para a identidade das células</p><p>TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA</p><p>PLASMÁTICA</p><p>De modo geral, os compostos hidrofóbicos, solúveis</p><p>nos lipídios (lipossolúveis), como os ácidos graxos,</p><p>hormônios esteróides (ex. Estrogênio e testosterno) e</p><p>anestésicos, atravessam facilmente a membrana.</p><p>Já as substâncias hidrofílicas, insolúveis nos lipídios</p><p>como a maioria dos hidratos de carbono, os ácidos</p><p>nucléicos e muitas proteínas, penetra na célula com</p><p>mais dificuldade, dependendo do tamanho da</p><p>molécula e, também de suas características químicas.</p><p>PRÊMIO NOBEL DE QUÍMICA DE 2003</p><p>Dois cientistas norte-americanos - ajudaram a esclarecer como os sais</p><p>(íons) e a água são transportados para dentro e para fora das células.</p><p>Existência de CANAIS ESPECÍFICOS que transportam água - suspeita até</p><p>meados dos anos 80. A partir de 1988 que Peter Agre - isolou uma</p><p>proteína da membrana plasmática. Ele descobriu uma classe de moléculas</p><p>chamadas AQUAPORINAS - canais transportadores de água presentes</p><p>nas membranas plasmáticas de tecidos permeáveis.</p><p>"CANAIS PROTÉICOS" - regulam e facilitam o transporte de moléculas de</p><p>água através das membranas celulares, o que é um processo essencial</p><p>para todos os organismos vivos.</p><p>1. TRANSPORTE PASSIVO – sem gasto de energia</p><p>1.1 - OSMOSE Passagem de água do meio MENOS concentrado (hipotônico) para o</p><p>MAIS concentrado (hipertônico) .</p><p>SOLUÇÃO HIPERTÔNICA - CÉLULAS DIMINUEM DE VOLUME devido à saída de</p><p>água.</p><p>SOLUÇÃO HIPOTÔNICA - CÉLULAS AUMENTAM DE VOLUME devido à</p><p>penetração de água. Se o volume for muito acentuado, a membrana plasmática</p><p>se rompe e o conteúdo da célula extravasa, fenômeno conhecido como lise</p><p>celular HEMOLISE, ex: o eritrócito.</p><p>SOLUÇÃO ISOTÔNICA - o VOLUME E FORMA DA CÉLULAS NÃO SE ALTERAM.</p><p>Esse processo ocorre</p><p>durante a hematose nos</p><p>alvéolos pulmonares,</p><p>onde o oxigênio entra no</p><p>sangue e o gás</p><p>carbônico sai do sangue</p><p>para o pulmão.</p><p>1.2 Difusão simples</p><p>É a passagem de moléculas de soluto pequenas (oxigênio, gás</p><p>carbônico, íons) do meio mais concentrado (hipertônico) para o meio</p><p>menos concentrado (hipotônico).</p><p>A difusão simples depende, principalmente, de dois fatores: tamanho</p><p>das moléculas e grau de solubilidade em lipídios. Quanto menor for a</p><p>molécula, mais rápida será a sua penetração através da membrana.</p><p>Exemplo</p><p>Difusão Simples:</p><p>Oxigênio (O2) e gás</p><p>carbônico (CO2).</p><p>A existência da bicamada lipídica faz com que as substâncias</p><p>lipossolúveis penetrem mais facilmente, como é o caso de álcoois,</p><p>cetonas e anestésicos.</p><p>DIFUSÃO FACILITADA SE PROCESSA A FAVOR DE UM GRADIENTE, PORÉM</p><p>EM VELOCIDADE MAIOR DO QUE NA DIFUSÃO PASSIVA.</p><p>1.3 Difusão facilitada por permease</p><p>A substância penetrante se combina com uma molécula transportadora ou</p><p>permease, localizada na membrana plasmática.</p><p>Quando todas as moléculas transportadoras estão ocupadas, a velocidade de</p><p>penetração não pode aumentar. Ex: glicose e alguns aminoácidos.</p><p>Dentre as diversas substâncias transportadas ativamente, através das</p><p>membranas celulares, encontram-se os íons sódio, potássio, cálcio, ferro,</p><p>hidrogênio, cloreto, iodeto, urato, diversos açúcares e grande parte dos</p><p>aminoácidos.</p><p>Transporte ativo primário</p><p>bomba sódio-potássio</p><p>- processo que bombeia</p><p>os íons sódio (Na+) para</p><p>fora, através da</p><p>membrana celular,</p><p>enquanto que, ao mesmo</p><p>tempo, bombeia os íons</p><p>potássio (K+) de fora</p><p>para dentro da célula.</p><p>2. TRANSPORTE ATIVO</p><p>Ocorre quando a membrana celular transfere moléculas ou</p><p>ÍONS contra um GRADIENTE de concentração, ou contra um</p><p>gradiente elétrico ou de pressão</p><p>(transporte “ladeira acima” – Up Hill).</p><p>Células vivas necessitam manter em seu interior certos tipos de moléculas</p><p>e de íons em concentrações diferentes das encontradas no meio externo</p><p>(a substância pode ser transportada de um local de baixa concentração</p><p>para um outro de alta concentração).</p><p>http://www.infoescola.com/quimica/substancia-quimica/</p><p>http://www.infoescola.com/elementos-quimicos/sodio/</p><p>http://www.infoescola.com/elementos-quimicos/potassio/</p><p>http://www.infoescola.com/elementos-quimicos/calcio/</p><p>http://www.infoescola.com/elementos-quimicos/hidrogenio/</p><p>http://www.infoescola.com/bioquimica/aminoacido/</p><p>http://www.infoescola.com/biologia/bomba-de-sodio-e-potassio/</p><p>Essa diferença de</p><p>concentração de sódio e</p><p>potássio entre os meios intra</p><p>e extracelular, permitem que</p><p>a membrana fique polarizada.</p><p>Exemplo: a polarização da</p><p>membrana é utilizada pelos</p><p>neurônios para conduzir o</p><p>impulso nervoso, para</p><p>controlar as atividades do</p><p>corpo.</p><p>A condução do impulso nervoso ocorre por um processo de</p><p>despolarização de membrana. Em seguida a membrana é repolarizada</p><p>com a bomba de sódio e potássio.</p><p>TRANSPOTE ATRAVÉS DA MEMBRANA PLASMÁTICA</p><p>3. TRANSPORTE EM QUANTIDADE</p><p>As células são capazes de transferir para o seu interior, em bloco,</p><p>grande quantidade de macromoléculas (proteínas, polissacarídeos,</p><p>poli nucleotídeos) e, até mesmo, partículas visíveis ao microscópio</p><p>óptico como bactérias e outros microrganismos.</p><p>ENDOCITOSE - transporte em quantidade para dentro da célula. É</p><p>definida pelo tamanho da partícula: fagocitose e pinocitose.</p><p>PINOCITOSE</p><p>englobamento de líquidos e</p><p>moléculas pequenas formando o</p><p>PINOSSOMO.</p><p>Ocorre pela invaginação da membrana que</p><p>forma um túbulo, visível apenas ao</p><p>microscópio eletrônico. Pelo túbulo, penetra</p><p>a substância líquida que envolve a célula e,</p><p>por estrangulamento basal, originam-se os</p><p>pinossomos</p><p>Ex. líquido circundante da célula.</p><p>FAGOCITOSE</p><p>englobamento de partículas grandes como macromoléculas (proteínas,</p><p>polissacarídeos, polinucleotídeos) e, bactérias e outros microrganismos</p><p>formando o FAGOSSOMO. (Formação de pseudópodos)</p><p>Nos animais, em geral, representa</p><p>um mecanismo de defesa, pelo qual</p><p>as células conhecidas como fagócitos</p><p>(exs: macrófagos e neutrófilos)</p><p>englobam e destroem partículas</p><p>inertes e microrganismos invasores.</p><p>EXOCITOSE</p><p>Quando a transferência de macromoléculas tem lugar em sentido</p><p>inverso, isto é, do citoplasma para o meio extracelular, o processo</p><p>recebe o nome genérico de EXOCITOSE.</p><p>Ex. SECREÇÃO de grânulos citoplasmáticos do pâncreas</p><p>exócrino OU EXCREÇÃO de substâncias nocivas.</p><p>•Exemplo: Após a digestão de um composto fagocitado, a</p><p>ameba absorve substâncias úteis, e descarta substâncias tóxicas</p><p>ou inúteis.</p><p>•Esse descarte é realizado por CLAMOCITOSE</p><p>As células das glândulas sebáceas liberam sebo (lipídeo) por</p><p>CLAMOCITOSE, de modo que atingem a superfície da pele. Esse</p><p>sebo na pele confere impermeabilização e elasticidade à pele.</p><p>CITOPLASMA</p><p>COMPONENTES DO CITOPLASMA</p><p>1. MATRIZ CITOPLASMÁTICA OU HIALOPLASMA</p><p>OU CITOSOL;</p><p>2. DEPÓSITOS OU INCLUSÕES</p><p>CITOPLASMÁTICAS;</p><p>3. CITOESQUELETO</p><p>4. ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS</p><p>COMPONENTES DO CITOPLASMA</p><p>1. MATRIZ CITOPLASMÁTICA OU HIALOPLASMA</p><p>OU CITOSOL</p><p>Consistência variável entre um sol e um gel, contém água,</p><p>íons diversos, aminoácidos, precursores dos ácidos</p><p>nucléicos, numerosas enzimas que participam da degradação</p><p>e síntese de hidratos de carbono, de ácidos graxos, de</p><p>aminoácidos e de outras moléculas produzidas pela célula</p><p>(SOLUÇÃO DE ENZIMAS, METABÓLITOS, ÍONS E ÁGUA)</p><p>2. DEPÓSITOS OU INCLUSÕES CITOPLASMÁTICAS</p><p>Depósitos transitórios constituídos de reserva de nutrientes</p><p>ou moléculas de outra natureza (Exs: Gotículas de lipídios,</p><p>grânulos de glicogênio e pigmentos).</p><p>3. CITOESQUELETO</p><p>Constitui-se de um conjunto de proteínas que, associadas a</p><p>um grande número de proteínas colaboradoras, polimerizam</p><p>estruturas fibrilares ou tubulares presentes no citoplasma e</p><p>no interior do núcleo.</p><p>Funções: Contribui na organização do espaço interior da</p><p>célula, estabelecendo, modificando e mantendo a forma das</p><p>células; Locomoção e Transporte intracelular.</p><p>É responsável pelos movimentos celulares, como contração,</p><p>formação de pseudópodos e deslocamentos intracelulares de</p><p>organelas (transporte de organelas de um local a outro),</p><p>cromossomos (segregação dos cromossomos durante a</p><p>divisão celular) e, também, naqueles onde a célula interage</p><p>com o meio extracelular, como a endo e exocitose, e no</p><p>deslocamento celular sobre o substrato.</p><p>Os três os principais representantes do citoesqueleto:</p><p>- Microfilamento (MF) polimerizados pela proteína actina,</p><p>- Filamentos Intermediários (FI), polimerizados por uma família de</p><p>várias proteínas (tais como vimentina, queratina, desmina e etc.) com</p><p>ocorrência específica em cada tipo celular.</p><p>- Microtúbulos (MT), polimerizados por tubulina.</p><p>Citoesqueleto – Fonte: Objetivo.</p><p>Papel da actina no córtex celular - A projeção da superfície celular é</p><p>comandada pela polimerização da actina</p><p>Fonte: http://www.ibb.unesp.br/Home/Departamentos/Morfologia</p><p>http://www.ibb.unesp.br/Home/Departamentos/Morfologia</p><p>4. ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS</p><p>ORGANELAS MEMBRANOSAS:</p><p>1. retículo endoplasmático</p><p>liso (REL) ou agranular,</p><p>2. retículo endoplasmático</p><p>rugoso (RER)ou granular</p><p>possuem ribossomos,</p><p>3. complexo de golgiense</p><p>(CG),</p><p>4. lisossomos,</p><p>5. peroxissomos,</p><p>6. centríolos,</p><p>7. mitocôndrias</p><p>RETICULO ENDOPLASMÁTICO</p><p>sistema de membranas intracelulares, delimitando</p><p>cisternas, que constituem um sistema de túneis, de forma</p><p>variável, que percorre o citoplasma. Pode-se distinguir</p><p>dois tipos de retículo: liso ou agranular e rugoso ou</p><p>granular.</p><p>1. RETÍCULO ENDOPLÁSMATICO LISO (REL) OU AGRANULAR</p><p>Apresenta diversas funções, de acordo com o tipo de célula. Apresenta diversas</p><p>funções, de acordo com o tipo de célula. Participa da contração muscular (Principal</p><p>reservatório de Ca++ nas Células musculares estriadas esqueléticas, o Ca++ volta</p><p>após a liberação por processo ativo de bombeamento), síntese de lipídios</p><p>(colesterol, hormônios esteroides, etc) e dos processos de metabolização e</p><p>desintoxicação, tornando inócuas certas moléculas tóxicas que penetram ou se</p><p>formam no organismo (certos hormônios, álcool etílico, medicamentos). Abundante</p><p>principalmente em células do figado (por exemplo metabolizar os barbitúricos nos</p><p>Hepatócitos do fígado) e das gônadas (sintese de hormônios esteroides).</p><p>2. RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO RUGOSO (RER) OU GRANULAR</p><p>assim chamado por conter, na sua superfície, os ribossomos.</p><p>Funções: síntese de proteínas e início da glicosilação, porém a elaboração</p><p>final das glicoproteínas ocorre no complexo de golgiense. Exemplo: células</p><p>do pancreas, que secretam enzimas digestivas, e o caso das células</p><p>caliciformes da parede do intestino, que secretam muco</p><p>Além do Reticulo endoplasmático rugoso, a síntese de proteínas pode</p><p>ocorrer nos POLIRIBOSSOMOS OU POLISOMAS constituído de RNAm</p><p>+ vários ribossomos que se encontram livres no citosol das células</p><p>procariontes e eucariontes, cuja função é a síntese de proteína para</p><p>serem utilizadas na célula.</p><p>E também nas MITOCONDRIAS (possui DNA e RIBOSSOMOS</p><p>mitocondriais)</p><p>3. COMPLEXO DE GOLGI ou GOLGIENSE - número variável de vesículas</p><p>circulantes achatadas e por vesículas esféricas de diversos tamanhos. Funções:</p><p>1. segrega (separa) e dá acabamento as proteínas e lipídios (exemplo: terminar</p><p>o processo de glicosilação, fosforilação, sulfatação e realiza hidrólise de lipídios,) e</p><p>2. SECREÇÃO CELULAR - secreta as substâncias (exemplo: a. lisossomos, b.</p><p>grânulos de secreção e c. proteínas da membrana plasmática). Abundantes nas</p><p>células das glândulas</p><p>4. LISOSSOMOS - corpúsculos geralmente esféricos de estrutura e</p><p>dimensões variáveis, contém enzimas hidrolíticas com atividade máxima</p><p>em pH ácido (enzimas hidrolases ácidas). Funções: digestão autofágica</p><p>(destruição de organelas e outros componentes da própria célula);</p><p>digestão heterofágica (digerem vacúolos digestivos provenientes do meio</p><p>externo - fagossomo ou pinossomo) e regressão ou remodelamento dos</p><p>tecidos (Autólise é a destruição da célula provocada pela libertação das</p><p>enzimas lisossômicas, ocorre, por exemplo, na regressão do útero da mulher</p><p>gravida após o parto e da cauda dos girinos durante a sua metamorfose;</p><p>também acontece na desintegração dos cadáveres).</p><p>As bolsas originadas pela fusão de lisossomos primário com fagossomos ou</p><p>pinossomos são denominadas VACÚOLOS DIGESTIVOS (ou lisossomos</p><p>secundários); em seu interior, as substâncias originalmente presentes nos</p><p>fagossomos ou pinossomos são digeridas pelas enzimas lisossômicas. E as</p><p>excreções são eliminadas através do CORPO RESIDUAL ou VACÚOLO</p><p>RESIDUAL.</p><p>Doenças humanas relacionadas com lisossomos - Entre as doenças</p><p>lisossômicas, citamos a silicose afecção pulmonar que provoca</p><p>dispneia, dificuldade na respiração. Tal doença, comum em mineiros,</p><p>é causada pela inalação de sílica ou asbesto, substâncias que</p><p>provocam a ruptura da membrana lisossômica, acarretando o</p><p>vazamento de enzimas para o citosol e a consequente lesão e morte</p><p>celular.</p><p>Doenças de Tay-Sachs - forte retardamento mental, levando a</p><p>criança à morte prematura).</p><p>RETÍCULO</p><p>ENDOPLASMÁTICO</p><p>RUGOSO</p><p>COMPLEXO GOLGIENSE</p><p>Segrega (separa), dá</p><p>acabamento final as</p><p>proteínas (terminar o</p><p>processo de glicosilação, de</p><p>fosforilação e de sulfatação) e</p><p>SECREÇÃO CELULAR</p><p>(secreta as substâncias)</p><p>LISOSSOMOS</p><p>digestão celular</p><p>(autofágica e</p><p>heterofágica) e</p><p>regressão ou</p><p>remodelamento</p><p>dos tecidos</p><p>Síntese de</p><p>proteínas e</p><p>início de</p><p>glicosilação</p><p>2 H2O2 + Enzima Catalase → 2 H2O + O2</p><p>5. PEROXISSOMOS - organelas esféricas que contém enzimas.</p><p>Funções: degradam vários substratos (aminoácidos, acidos graxos, etc),</p><p>contém catalase que converte o peróxido de hidrogênio (H2O2 - água</p><p>oxigenada) em água e gás oxigênio e têm papel na desintoxicação</p><p>(Ex: cerca de metade do etanol consumido pela pessoa é oxidado pelos</p><p>peroxissomos, principalmente os hepáticos e renais).</p><p>Funções: divisão celular.</p><p>Os cílios e os flagelos são prolongamentos que se</p><p>estendem da superfície de diversos tipos de</p><p>células. Na base de cada cílio ou flagelo existe</p><p>um corpúsculo basal semelhante a um centríolo</p><p>(Ex. Espermatozóide).</p><p>O centrossomo é o centro de organização dos</p><p>microtúbulos que atuam na movimentação dos</p><p>cromossomos durante o processo de divisão celular.</p><p>Também chamado de centro celular, o centrossomo</p><p>é um organoide situado junto ao núcleo, na região</p><p>central da célula. No seu interior, aparecem dois</p><p>centríolos perpendiculares entre si. O centrossomo é</p><p>o centro de organização dos microtúbulos que</p><p>atuam na movimentação dos cromossomos durante</p><p>o processo de divisão celular.</p><p>6. CENTRÍOLOS - são organelas não envolvidas por membrana e que participam</p><p>do progresso de divisão celular. Estão presentes na maioria das células de animas,</p><p>algas e vegetais inferiores como as briófitas (musgos) e pteridófitas (samambaias).</p><p>Estruturalmente, são constituídos por um total de nove conjuntos de trios de</p><p>microtúbulos protéicos, que se organizam em cilindro. São</p><p>autoduplicáveis no</p><p>período que precede a divisão celular, migrando, logo a seguir, para os polos opostos</p><p>da célula.</p><p>7. MITOCÔNDRIAS - Acredita-se que são originárias de organismo</p><p>simbiontes que se instalaram no citoplasma (ENDOSIMBIOSE). A</p><p>membrana mitocôndria externa é parecida com a membrana plasmática de</p><p>células eucariontes e é muito sensível aos detergentes e ao ultrassom. A</p><p>membrana interna tem muita semelhança com a membrana das bactérias e</p><p>contém o sistema de transferência de energia para ATP.</p><p>Delimitadas por duas membranas</p><p>lipoprotéicas semelhantes às demais</p><p>membranas celulares. Enquanto a</p><p>membrana externa é lisa, a membrana</p><p>interna possui inúmeras pregas – as</p><p>cristas mitocondriais – que se projetam</p><p>para o interior. Entre as duas</p><p>membranas, observa-se o espaço</p><p>intermembranoso. A cavidade interna das</p><p>mitocôndrias é preenchida por um fluído</p><p>denominado matriz mitocondrial, onde</p><p>estão presentes diversas enzimas, além</p><p>de RNA (ácido ribonucléico), DNA (ácido</p><p>desoxirribo-nucléico), pequenos</p><p>ribossomos e substâncias necessárias à</p><p>fabricação de determinadas proteinas.</p><p>C6H12O6 (GLICOSE)+ 6O2 → 6CO2 + 6H2O + 30 a 32 ATP</p><p>Função: respiração celular - processo em que moléculas orgânicas</p><p>de alimento (hidratos de carbono, proteínas e gorduras) reagem com gás</p><p>oxigênio (O2), transformando-se em gás carbônico (CO2) e água (H2O) e</p><p>liberando energia acessível à célula, isto é, em moléculas de ATP</p><p>(trifosfato de adenosina) que se difunde para todas as regiões da célula,</p><p>fornecendo energia para as mais diversas atividades celulares.</p><p>Junto com os cloroplastos, as mitocôndrias são as únicas organelas com seu próprio</p><p>genoma. Apesar da maioria das cerca de 1000 proteínas mitocôndrias serem</p><p>codificadas pelos genes nucleares, 13 proteínas são codificadas pelo mtDNA de</p><p>mamíferos que são absolutamente necessárias para a respiração pela fosforilação</p><p>oxidativa. Possuem os mesmos genes na maioria dos organismos contendo genes</p><p>adicionais para proteínas ribossomais mitocondriais</p><p>NÚCLEO INTERFÁSICO</p><p>É METABOLICAMENTE MUITO ATIVO: SINTETIZA DNA E RNA. EM GERAL,</p><p>ÚNICO E ESFÉRICO OU OVOIDE, LOCALIZANDO-SE NO CENTRO DA CÉLULA</p><p>OU LIGEIRAMENTE DESVIADO.</p><p>EXISTEM TAMBÉM MUITOS NÚCLEOS DE FORMA IRREGULAR</p><p>(EXS: CÉLULA GLANDULAR MUCOSA - ACHATADA; LEUCÓCITO - LOBULADA).</p><p>HÁ CÉLULAS COM DOIS OU MAIS NÚCLEOS</p><p>(EXS: CÉLULA HEPÁTICA, FIBRA MUSCULAR ESQUELÉTICA).</p><p>COMPONENTES</p><p>NÚCLEO INTERFÁSICO:</p><p>1. ENVOLTÓRIO NUCLEAR</p><p>2. MATRIZ NUCLEAR OU</p><p>NUCLEOPLASMA OU</p><p>NUCLEOSOL</p><p>3. NUCLÉOLO</p><p>4. CROMATINA</p><p>1. ENVOLTÓRIO NUCLEAR</p><p>duas membranas e um número variável de poros que regulam as trocas</p><p>seletivas de partículas com o citoplasma.</p><p>COMPONENTES NÚCLEO INTERFÁSICO</p><p>2. MATRIZ NUCLEAR OU NUCLEOPLASMA ou NUCLEOSOL</p><p>Solução aquosa de proteínas, metabólitos e íons que preenche o</p><p>espaço entre a cromatina e os nucléolos.</p><p>3. NUCLÉOLOS</p><p>Estruturas esféricas e densas (normalmente existe um nucléolo na célula).</p><p>A cromatina (DNA) presente no nucléolo forma a região organizadora do</p><p>nucléolo (RON) que é o local de síntese de RNA ribossômico e de</p><p>montagem das subunidades ribossômicas</p><p>4. CROMATINA</p><p>CROMATINA – Núcleo Interfásico - INTERFASE</p><p>CROMOSSOMOS – Núcleo em Divisão</p><p>Quando a célula vai se dividir, ocorre a condensação</p><p>(esperilização) da cromatina (cromossomos descondensados)</p><p>transformando-se em cromossomos.</p><p>CROMATINA/CROMOSSOMOS = DNA (GENE)+ PROTEÍNA</p><p>(histonas e não-histônicas-ácidas) + RNA + ÍONS</p><p>Estrutura de um</p><p>nucleossomo</p><p>(150 a 250 pb de DNA</p><p>associados a 2 cópias</p><p>das proteínas</p><p>chamadas de histonas</p><p>(H2A, H2B, H3 e H4) e</p><p>uma histona H1ou H5</p><p>externa</p><p>CROMATINA/</p><p>CROMOSSOMOS</p><p>Cada cromossomo é um</p><p>complexo de uma única</p><p>molécula linear de</p><p>DNA(GENES) associado</p><p>as proteínas básicas</p><p>histonas, proteínas</p><p>ácidas (PCNH, proteína</p><p>constitucionais não</p><p>histônicas), RNA e íons,</p><p>um material conhecido</p><p>como cromatina.</p><p>(HISTONAS constituem a</p><p>metade da massa da</p><p>cromatina)</p><p>Modelo para os níveis de organização num cromossomo eucariótico.</p><p>DNA – forma da cromatina em “colar de pérolas” - NUCLEOSSOMO – FIBRA DE 30nm</p><p>(solenoide) – ALÇA (50X106pb) – ROSÁCEA (6 alças) – ESPIRA (30 rosáceas) –</p><p>CROMÁTIDES</p><p>CROMATINA</p><p>1. EUCROMATINA (eu, verdadeiro) cromatina difusa e geneticamente</p><p>ativa.</p><p>2. HETEROCROMATINA (hetero, distinto) - porções de cromatina que</p><p>aparecem condensadas no núcleo interfásico (porções inativas)</p><p>2.1 Heterocromatina Constitutiva - porção condensada da cromatina</p><p>permanentemente inativa - localizada principalmente na extremidade dos</p><p>cromossomos e perto do centrômero .</p><p>2.2 Heterocromatina</p><p>Facultativa - apresenta</p><p>condensada em algumas</p><p>células, mas não em outras,</p><p>do mesmo organismo.</p><p>Ex. a cromatina sexual</p><p>(ou corpúsculo de Barr) da</p><p>fêmea dos mamíferos é um dos</p><p>dois cromossomos X que se</p><p>mantém condensado, em</p><p>algumas células o cromossomo X</p><p>paterno está condensado e, em</p><p>outras, o cromossomo X materno</p><p>Acima célula do epitélio bucal e leucócito femininos,</p><p>ambos apresentando um cromossomo X condensado</p><p>(cromatina sexual).</p><p>Teoria da compensação de doses de Lyon.</p><p>No homem, cujos cromossomos sexuais são um X e um Y, o cromossomo X único</p><p>não está condensado e não é visível como cromatina sexual. Portanto, embora no</p><p>sexo feminino existam dois cromossomos X e no masculino apenas um, a dose de</p><p>informação proveniente de X em ambos os sexos é igual, uma vez que na fêmea um</p><p>está condensado, compensando sua dose extra</p><p>Para compensar o complemento duplo de genes</p><p>ligados ao X nas mulheres, em oposição ao</p><p>componente único nos homens, os alelos em</p><p>apenas um dos dois cromossomos X são</p><p>expressados em qualquer célula feminina, ao passo</p><p>que ambos os alelos de qualquer lócus autossômico</p><p>são ativos (compensação de dose em mamíferos:</p><p>hipótese de Lyon – cromatina sexual ou corpúsculo</p><p>de Barr). Ex. pelagem malhada preto e amarelo nas</p><p>fêmeas de gatos e pelagem preta ou amarela nos</p><p>machos.</p><p>A inativação de um cromossomo X explica porque a quantidade de</p><p>produto dos genes localizados no cromossomo X é a mesma em</p><p>machos e fêmeas, apesar da diferença de dose gênica (o macho com</p><p>um só X e a fêmea com dois)</p><p>corpúsculo de Barr (cromatina sexual) no</p><p>núcleo interfásico.</p><p>Células da mucosa oral</p><p>ciclo celular</p><p>As células se reproduzem pela duplicação de seus conteúdos e, então,</p><p>dividem-se em duas. Este ciclo de divisão celular é a maneira</p><p>fundamental pela qual todos os seres vivos são reproduzidos.</p><p>INTÉRFASE</p><p>dividida em 3 estágios sucessivos, G1 (G -gap = intervalo), S e G2,</p><p>o que compreende em geral cerca de 90% do tempo do ciclo</p><p>celular.</p><p>Esta fase pode durar horas, meses ou anos. Exemplos: epitélio que</p><p>reveste o intestino delgado, que se renova a cada 3 dias; epiderme (20</p><p>dias) e no testículo (64 dias).</p><p>Período G1: compreende o tempo decorrido entre o final da mitose e início da síntese</p><p>de DNA. Este período se caracteriza por uma intensa síntese de RNA e proteínas,</p><p>ocorrendo um marcante aumento do citoplasma da célula - filha recém-formada.</p><p>É nesta fase que se refaz o citoplasma, dividido durante a mitose.</p><p>PERÍODO S: corresponde ao período de</p><p>duplicação do DNA. As duas cadeias que</p><p>constituem a dupla hélice separam-se e</p><p>cada nucleotídeo serve de molde para a</p><p>síntese de uma nova molécula de DNA</p><p>(REPLICAÇÃO /DUPLICAÇÃO</p><p>SEMICONSERVATIVA).</p><p>PERÍODO G2: representa um tempo</p><p>adicional para o crescimento celular, de</p><p>maneira que a célula possa assegurar</p><p>uma completa replicação do DNA antes</p><p>da mitose. Neste período ocorre uma</p><p>discreta síntese de RNA e proteínas</p><p>essenciais para o início da mitose.</p><p>OBS: Tecidos cujas células se</p><p>reproduzem muito raramente, como a</p><p>fibra muscular, o ciclo celular é</p><p>interrompido em G1 em um ponto</p><p>específico denominado G0</p><p>O modelo da dupla-hélice</p><p>Dupla hélice em cada filamento, uma alternância de pentose e fosfato, ficando as</p><p>bases nitrogenadas voltadas para dentro. Além disso, os filamentos têm</p><p>polaridade</p><p>inversa, isto é, um é 5’-3’ em um sentido, e o outro, 5’-3’ no outro</p><p>sentido. Bases nitrogenadas de um filamento se pareiam com as do outro por</p><p>pontes de hidrogênios, sempre uma Adenina com uma Timina e uma Citosina</p><p>com uma Guanina</p><p>REPLICAÇÃO DO DNA</p><p>Nucleotídeo</p><p>MITOSE (do grego: mitos = filamento)</p><p>Ocorre em todas as células somáticas vegetais e animais.</p><p>Mitose</p><p>Processo de divisão celular pelo qual uma célula diploide (2n) se divide em</p><p>duas células filhas diploide (2n) genética e cromossomicamente iguais.</p><p>Mitose é divisão equacional</p><p>Funções da Mitose: crescimento corpóreo, renovação celular (ex Substituição</p><p>de células mortas) e regeneração de lesões (Reparo e Cicatrização).</p><p>Prófase: protos, primeiro. Migração dos pares de centríolos para os polos da</p><p>célula. Condensação (ou esperilização) da cromatina para cromossomos.</p><p>Desorganização dos nucléolos. Migração dos cromossomos para o equador (meio</p><p>da célula). Início da ruptura do envoltório nuclear.</p><p>Metáfase: meta, meio. Desorganização do envoltório nuclear. Cromossomos se</p><p>dispõem no equador (meio da célula).</p><p>Anáfase: ana, separação. Momento onde as cromátides iniciam a migração para</p><p>cada pólo da célula, em direção aos centríolos, provocando a separação das</p><p>cromátides irmãs.</p><p>Telófase: telos, fim. Separação completa das cromátides irmãs para cada polo da</p><p>célula. Reconstituição do envelope nuclear ao redor dos cromossomos e do</p><p>nucléolo. Desesperilização dos cromossomos para cromatina. Citocinese - divisão</p><p>do citoplasma nas células animais.</p><p>FASES DA MITOSE</p><p>soraiabiogeo.blogs.sapo.pt/2008/10/</p><p>COMUNICAÇÕES CELULARES</p><p>“A vida de todos os organismos pluricelulares baseia-se na</p><p>comunicação e nas interações entre as células que os compõem”.</p><p>Assim pensando, a vida depende basicamente do bom funcionamento de</p><p>suas células, tanto de forma individual como de forma coletiva.</p><p>De forma individual as células devem ter aparatos que permitam garantir</p><p>a normalidade estrutural e bioquímica, e de forma coletiva deverão se</p><p>relacionar através de sistemas de comunicação e sinalização.</p><p>Essa comunicação poderá ocorrer por contato direto ou por intermédio de</p><p>moléculas de sinalização.</p><p>As células dos organismos multicelulares necessitam se comunicarem,</p><p>umas com as outras, para organizarem a formação dos tecidos, a</p><p>multiplicação celular, a síntese de anticorpos, a atração de leucócitos</p><p>para defesa, a fagocitose, a secreção, a coordenação do metabolismo e</p><p>muitas outras atividades celulares.</p><p>As células se comunicam de três maneiras:</p><p>1. Estabelecem junções comunicantes que possibilitam a troca de pequenas</p><p>moléculas informacionais entre células contíguas (Tecido epitelial).</p><p>2. Podem apresentar moléculas sinalizadoras presas às membranas plasmáticas</p><p>e somente influenciam as outras células que entrarem em contato físico direto.</p><p>3. Comunicações por meio de moléculas sinalizadoras denominadas ligantes ou</p><p>sinais químicos, se prendem a locais específicos das moléculas receptoras ou</p><p>receptores das células alvos.</p><p>Para que ocorra resposta a uma determinada molécula sinalizadora a célula deverá</p><p>ter a capacidade de reconhecer a substância. Este reconhecimento é feito através</p><p>dos receptores localizados na membrana celular, no citosol ou no núcleo.</p><p>3. Células produtoras de moléculas sinalizadoras</p><p>De acordo com o modo de distribuição das substâncias mensageiras,</p><p>estas células podem ser de 3 tipos:</p><p>3.1- Células endócrinas secretam mensageiros, os hormônios, que</p><p>penetram nos capilares sanguíneos e se distribuem por todo o corpo,</p><p>indo atuar a distância, nas chamadas células-alvo (célula que tem</p><p>receptor para o hormônio).</p><p>3.2- Células parácrinas secretam</p><p>mensageiros que difundem no meio</p><p>extracelular e atua sobre células</p><p>vizinhas (células próximas -alguns</p><p>milímetros ou centímetros). Ex.</p><p>Mastócito.</p><p>Células autócrinas - ocorre quando</p><p>o sinal age sobre a célula que o</p><p>emitiu. Muito utilizado com a</p><p>intenção de amplificar sinais, como</p><p>a retroalimentação positiva. Pode</p><p>também atuar na retroalimentação</p><p>negativa, inibindo sua própria</p><p>síntese. Vale ressaltar, que há</p><p>necessidade de que a célula que</p><p>produz a substância, também</p><p>possua receptor para a mesma.</p><p>http://www.ucs.br/ccet/defq/naeq/material_didatico/textos_interativos_37.htm</p><p>3.3- Células Neurócrinas - Semelhantemente à parácrina, essa</p><p>comunicação ocorre entre células próximas. A diferença existe no tipo</p><p>de ligação, tendo em vista que a comunicação neurócrina somente</p><p>liga uma célula nervosa a outra, ou a uma célula muscular ou célula</p><p>glandular.</p><p>Existem as sinapses químicas e elétricas.</p><p>Sinapses químicas - Neurotransmissoras são substâncias que, quando se</p><p>combinam com proteínas receptoras, abrem ou fecham canais iônicos ou então</p><p>desencadeiam uma cascata molecular na célula pós-sináptica que produz</p><p>segundos mensageiros intracelulares.</p><p>Existe também a sinapse elétrica, que dispensa mediadores químicos; a</p><p>neurotransmissâo é estabelecida através da passagem direta de íons por meio</p><p>das junções abertas ou comunicantes (gap junctions). Ocorrem em músculos</p><p>lisos e cardíacos, onde a contração ocorre por um todo e em todos os sentidos.</p><p>Predominam as neurotransmissões químicas.</p><p>CÂNCER</p><p>O câncer afeta aproximadamente uma em cada quatro pessoas em todo o</p><p>mundo, com uma estimativa de milhões de novos casos a cada ano e uma</p><p>previsão de que haverá 23,6 milhões por ano até 2030. Essas taxas estão</p><p>crescendo, devido ao aumento do tamanho da população e ao aumento da</p><p>longevidade, assim, espera-se que mais de um terço dos casos de câncer na</p><p>Europa serão diagnosticados em pessoas com 75 anos ou mais. Existe uma</p><p>variedade enorme de neoplasias, indicando os diferentes tecidos e as células</p><p>das quais o câncer se originou.</p><p>Os tipos mais comuns são câncer de mama, próstata, pulmão e intestino, que,</p><p>juntos, representam mais de 53% de todos os casos.</p><p>No geral, metade das pessoas diagnosticadas com câncer sobrevivem à doença</p><p>mais de dez anos, e isso está melhorando, pois há quarenta anos</p><p>representavam apenas 24%. No entanto, cada tipo de câncer mostra uma taxa</p><p>de mortalidade muito diferente, por exemplo, 98% das pessoas diagnosticadas</p><p>com câncer testicular sobrevivem por mais de dez anos após o diagnóstico,</p><p>enquanto o número é de apenas 1% para os pacientes com câncer de pâncreas.</p><p>De acordo com a estimativa do INCA, para 2021, os tipos de câncer</p><p>mais incidentes no Brasil são:</p><p>1º) Mama 66.280.</p><p>2º) Próstata 65.840.</p><p>3º) Cólon e Reto 41.010.</p><p>4º) Traqueia, brônquio e pulmão 30.200.</p><p>5º) Estômago 21.230.</p><p>6º) Cavidade oral 15.210.</p><p>7º) Glandula tireóide 14.260.</p><p>8º) Linfoma de não-Hodgkin 12.030.</p><p>9º) Esôfago 11.390.</p><p>Para o triênio de 2023-2025 são esperados mais de 700 mil casos de</p><p>câncer no Brasil, destes, nas mulheres, o câncer de mama é o mais</p><p>incidente (depois do de pele não melanoma), com 74 mil casos novos</p><p>previstos por ano até 2025.</p><p>O nome câncer deriva do latim e</p><p>significa caranguejo, sendo</p><p>baseado no aspecto apresentado</p><p>por tumores sólidos, com uma</p><p>massa central e ramificações</p><p>semelhantes a garras deste</p><p>animal, que se estendem pelo</p><p>tecido normal vizinho.</p><p>- Câncer pode ser considerado</p><p>uma doença genética, uma vez</p><p>que é desencadeado por</p><p>alterações no DNA da célula; no</p><p>entanto, não é necessariamente</p><p>uma doença hereditária. Cerca de</p><p>90% dos casos de câncer não tem</p><p>antecedente familiar. Nestes</p><p>casos, as alterações genéticas</p><p>ocorrem nas células somáticas do</p><p>indivíduo e não transmitidas aos</p><p>descendentes.</p><p>A mudança para este crescimento descontrolado denomina-se neoplasia e o</p><p>crescimento resultante é um neoplasma ou um tumor.</p><p>Os neoplasmas podem ser benignos ou malignos.</p><p>Benignos possuem células bem diferenciadas (muitas vezes semelhantes as</p><p>do tecido original=normal) são autolimitantes, não se disseminam entre</p><p>tecidos adjacentes, nem formam metástases, crescem lentamente, mas</p><p>podem causar problemas por pressão mecânica.</p><p>Malignos apresentam células indiferenciadas,</p><p>de rápido crescimento,</p><p>invadem os tecidos circundantes e podem gerar metástases</p><p>(grego metastatis – mudanças de lugar, transferência) é o implante</p><p>secundário do tumor primitivo em outros órgãos e tecidos, distante do</p><p>tumor principal. Geralmente são idênticas ao tumor principal, mas pode</p><p>haver variação no imunofenótipo.</p><p>A metástase ocorre quando algumas células neoplásicas entram na</p><p>corrente sanguínea ou linfática ou por semeadura e atingem outros</p><p>órgãos, nos quais, podem formar um novo foco natural, sendo assim de</p><p>difícil tratamento.</p><p>Diferentes vias das metástases:</p><p>1. Via linfática com crescimento secundário nos linfonodos regionais</p><p>(principalmente os carcinomas).</p><p>2. Via hematogênica com crescimento secundário em órgãos sendo os</p><p>principais os pulmões e o fígado (principalmente os sarcomas).</p><p>3. Semeadura: quando as células malignas ganham uma cavidade aberta</p><p>e se estabelecem na superfície de revestimento. Podem ocorrer nas</p><p>cavidades peritoneal, pleural, pericárdica, subaracnóidea e articulações</p><p>(ex.: tumores de ovário e retinoblastoma).</p><p>Fica evidente que todas essas alterações sofridas por uma célula normal</p><p>são provocadas por diferentes mutações somáticas no genoma das</p><p>células cancerígenas e/ou por modificações epigenéticas. Assim, o câncer</p><p>é essencialmente uma doença de mutações sucessivas.</p><p>A transformação maligna de uma célula ocorre de uma série progressiva</p><p>de eventos, pelo acúmulo de mutações nos genes que controlam o</p><p>crescimento e a diferenciação celular.</p><p>CARACTERISTICAS QUE DISTINGUEM AS CÉLULAS</p><p>CANCEROSAS DAS NORMAIS:</p><p>1.Invasividade - crescimento e multiplicação descontrolados;</p><p>2.Alterações morfológicas, sendo mais arredondadas, possivelmente por serem</p><p>menos adesivas às células normais circundantes e por sua membrana celular ser</p><p>mais fluída e permitir o fluxo de diferentes substâncias;</p><p>3.Perda de inibição de contato (glicocálice) levando a formação de várias</p><p>camadas (células normais param de se reproduzir quando se tocam);</p><p>4. Perda de afinidade celular específica (adesão preferencial entre células que</p><p>possuem características semelhantes);</p><p>5. Propriedades imunológicas diferentes, com a presença de antígenos</p><p>específicos tumorais na membrana plasmáticas;</p><p>6. Maior e mais rápida captação de glicose do que as células normais;</p><p>7. Citoplasma contendo organelas mal desenvolvidas e inclusões</p><p>citoplasmáticas.</p><p>CONTRÔLE GENÉTICO DA</p><p>CARCINOGÊNESE</p><p>As células cumprem um ciclo em que se multiplicam,</p><p>crescem, diferenciam-se e morrem (processo de</p><p>morte celular programada, denominada apoptose),</p><p>obedecendo a um controle genético e a um sistema</p><p>complexo de sinais bioquímicos.</p><p>Esse controle genético ocorre pelo equilíbrio de</p><p>genes específicos PROTO-ONCOGENES (controlam</p><p>positivamente a divisão celular) e GENES</p><p>SUPRESSORES DE TUMOR OU ANTI-ONCOGENES</p><p>(regulam negativamente a divisão celular).</p><p>E os GENES DE REPARO estão envolvidos com os</p><p>mecanismos celulares da carcinogênese.</p><p>1. PROTO-ONCOGENES são genes existentes nas células que funcionam</p><p>normalmente, obedecendo aos mecanismos de controle do organismo.</p><p>Quando alterados (por alguma mutação) determinam um efeito positivo no</p><p>crescimento celular, contribuindo para a transformação maligna da célula,</p><p>passando a ser denominado oncogenes. Mais de 100 oncogenes conhecidos.</p><p>•São representados por abreviaturas compostas por três letras. SRC=</p><p>Sarcoma de Rous. MYC= Mielocitomatose de ave.</p><p>2. GENES SUPRESSORES DE TUMOR OU ANTI-</p><p>ONCOGENES são, também, encontrados no</p><p>genoma das células normais e são</p><p>responsáveis pela produção de proteínas</p><p>relacionadas ao controle negativo do</p><p>crescimento celular. A perda deste controle</p><p>pode significar a formação de uma neoplasia. A</p><p>perda deste controle (por inativação ou</p><p>mutação) leva a um maior risco de desenvolver</p><p>câncer. Os genes supressores de tumores</p><p>produzem fatores (proteínas) que inibem o</p><p>processo de proliferação da célula. Assim, a</p><p>ausência desses fatores resulta em uma proliferação anormal - Neoplasia. Os</p><p>genes supressores de tumores atuam restringindo a proliferação celular.</p><p>Exemplos. P53. P21. Os genes supressores de tumores produzem fatores</p><p>(proteínas) que inibem o processo de proliferação da célula. Assim, a ausência</p><p>desses fatores resulta em uma proliferação anormal.</p><p>3. GENES MECANISMO DE REPARO - Apesar de mutações genéticas serem de</p><p>extrema importância para a evolução de uma espécie, a sobrevivência do</p><p>indivíduo depende da estabilidade do seu genoma.</p><p>As mutações podem ser neutras, ou podem ter efeito grave, até mesmo letal,</p><p>sobre o organismo. Para diminuir o número de mutações que ocorrem, todos</p><p>os organismos têm mecanismos de reparo do DNA, que tentam corrigir um</p><p>mau pareamento e as alterações estruturais em suas moléculas de DNA.</p><p>A maioria das mutações é desvantajosa para as células. Para que essas células</p><p>sobrevivam, elas necessitam de mecanismos enzimáticos para reverter os</p><p>efeitos de processos mutagênicos. Entende-se por reparo a capacidade da</p><p>maquinaria celular de corrigir os erros causados por mutações. Muitos danos</p><p>sofridos pelo DNA podem ser reparados porque a informação genética é</p><p>preservada em ambas as fitas da dupla-hélice, de tal forma que a informação</p><p>perdida em uma fita pode ser recuperada a partir da fita complementar.</p><p>Os mecanismos de reparação do DNA são guiados, principalmente, por</p><p>proteínas codificadas pelo próprio DNA (entre as quais, a DNA-Polimerase é a</p><p>principal). Estas proteínas reconhecem eventuais danos na sequência de</p><p>nucleotídeos durante o processo de replicação, e atuam promovendo a</p><p>substituição da área danificada por uma semelhante à original. O processo</p><p>possui uma margem de erro mínima, e evita que ocorra morte celular ou</p><p>mutações decorrentes de tais feridas.</p><p>Sistema de Defesa do Organismo Humano</p><p>Existem, no organismo humano, sistemas de defesa para evitar a divisão</p><p>descontrolada NEOPLASIA:</p><p>a) Apoptose, morte celular programada ou suicídio celular – quando algum</p><p>componente essencial da célula está danificado ou algum de seus sítios de controle</p><p>está desregulado, a célula entra em apoptose. Ruim para a célula, mas bom para o</p><p>organismo. As células dos tumores que afetam os tecidos do organismo humano têm</p><p>a capacidade de escapar da apoptose. Ex. a inativação da proteína p 53 (essa</p><p>proteína ajuda normalmente a desencadear o suicídio celular) por algumas (ou por</p><p>muitas) células tumorais reduz a probabilidade de eliminação das células com</p><p>problemas.</p><p>b) Sistema íntegro de reparo do DNA - mutações nos genes desse sistema</p><p>promovem uma instabilidade genética na célula, favorecendo o acúmulo de</p><p>mutações e consequentemente o desenvolvimento de tumores.</p><p>c) Ausência de telomerase e encurtamento dos telômeros na divisão celular –</p><p>células normais limitam a capacidade de expansão indefinida da célula pela</p><p>ausência de telomerase e encurtamento dos telômeros na divisão celular. Esse</p><p>sistema de defesa é avariado, durante o desenvolvimento da maioria das células</p><p>cancerosas, pela ativação do gene que codifica a enzima telomerase, que mantém a</p><p>integridade dos telômeros e a capacidade das células a replicarem-se eternamente –</p><p>células imortais.</p><p>d) Sistema imunológico íntegro – que por intermédio de anticorpos e citocinas</p><p>combatem (entre outras funções) as células cancerosas.</p><p>Fatores de risco cancerígenos</p><p>Os fatores de risco cancerígenos podem ser divididos em: fatores constitucionais ou</p><p>endógenos (fatores genéticos, fatores imunológicos e fatores endócrinos) e fatores</p><p>ambientais ou exógenos (fatores químicos, fatores físicos, fatores biológicos e fatores</p><p>socioeducativos - estilo de vida).</p><p>a) Fatores constitucionais ou endógenos:</p><p>1 - fatores genéticos - embora a ocorrência de cânceres hereditários dentro de uma</p><p>família seja limitada, tipicamente, a um ou poucos órgãos, também há casos em que</p><p>múltiplos focos tumorais podem se desenvolver em órgãos alvo, levando ao</p><p>aparecimento de tumores primários adicionais sucessivos (tenha sido o paciente</p><p>curado ou não do</p><p>anterior).</p><p>Um dos cânceres hereditários mais comuns é o câncer de mama. Estudos feitos com</p><p>mulheres americanas indicam que uma entre 10 tem chance de desenvolver um</p><p>câncer de mama, porém, se há história familiar positiva, este risco aumenta para uma</p><p>em três. Outro câncer que pode ter caráter hereditário e o câncer de próstata.</p><p>2 - fatores imunológicos - congênitos ou adquiridos predispõem a um grande risco</p><p>de doenças neoplásicas, especialmente leucemias e linfomas malignos.</p><p>3 - fatores endócrinos - certas interações endócrinas favorecem o aparecimento do</p><p>tumor, seja na própria glândula endócrina ou em outro órgão alvo(câncer da tireoide,</p><p>carcinoma do endométrio, etc).</p><p>b) Fatores ambientais ou exógenos:</p><p>1 - fatores químicos - asbertos (cólon, laringe, pulmão, esôfago); clorofórmio</p><p>(fígado, rim); etc. Os medicamentos ocupam papel importante na carcinogênese</p><p>química, embora entre algumas centenas de drogas que são usadas hoje em dia</p><p>(sobretudo em crianças) apenas algumas pareçam efetivamente causar câncer.</p><p>Exemplos: agentes imunossupressores (linfoma não Hodgkin); androgênios</p><p>(câncer de fígado); etc</p><p>2 - fatores físicos - as radiações dividem-se em ionizantes e não-ionizantes. As</p><p>fontes de radiações ionizantes são basicamentes biol��gicos, os vírus e outros</p><p>parasitas, seja por uma ação direta sobre a célula, causando mutação, ou a partir</p><p>de quadros inflamatórios crônicos que predispõem à transformação maligna.</p><p>3. vírus oncogênicos incluem DNA-vírus (vírus da hepatite B; papilomavírus;</p><p>herpesvírus; etc) e RNA-vírus (retrovírus). Exemplos de carcinogêneses</p><p>relacionadas com infestações por vermes trematódeos são Schistossoma</p><p>mansoni, Schistossoma japonicum, etc.</p><p>4 - fatores sócio-educativos (estilo de vida). Fumo, álcool e dieta, provavelmente</p><p>são os fatores mais importantes ligados ao estilo de vida.</p><p>Tipos de Tratamentos</p><p>Cirurgia - é a modalidade de tratamento mais antiga e mais definitiva, principalmente</p><p>quando o tumor está em estágio inicial e em condições favoráveis para sua retirada.</p><p>Quimioterapia - é um tratamento que utiliza medicamentos extremamente potentes no</p><p>combate ao câncer, com o objetivo de destruir, controlar ou inibir o crescimento das</p><p>células doentes.</p><p>Radioterapia - é o mais utilizado para tumores localizados que não podem ser retirados</p><p>por cirurgia (ressecados) totalmente, ou para tumores que costumam retornar ao mesmo</p><p>local após a cirurgia.</p><p>Hormonioterapia - é um tratamento que tem como objetivo impedir a ação dos hormônios</p><p>que fazem as células cancerígenas crescerem. A hormonioterapia age bloqueando ou</p><p>suprimindo os efeitos do hormônio sobre o órgão alvo.</p><p>Imunoterapia - estimula o sistema imunológico a reagir às células tumorais</p><p>A imunoterapia é classificada em ativa e passiva, de acordo com as substâncias utilizadas</p><p>e os seus mecanismos de ação. Na imunoterapia ativa, substâncias estimulantes e</p><p>restauradoras da função imunológica (imunoterapia inespecífica) e as vacinas (ex HPV) de</p><p>células tumorais (imunoterapia específica) são administradas com a finalidade de</p><p>intensificar a resistência ao crescimento tumoral. A imunoterapia específica pode ser</p><p>autóloga ou heteróloga. Na imunoterapia passiva ou adotiva, anticorpos antitumorais ou</p><p>células mononucleares exógenas são administradas, objetivando proporcionar capacidade</p><p>imunológica de combate a doença.</p><p>FARMACOGENÔMICA</p><p>O crescente aumento da busca pela medicina personalizada se dá pelo</p><p>notável avanço de áreas como a farmacogenômica - ciência que faz uso de</p><p>estudos de variações genéticas e epigenéticas apenas relacionadas a</p><p>resposta a drogas - além de avanços nas tecnologias terapêuticas que levam</p><p>em consideração fatores genéticos, anatômicos e fisiológicos.</p><p>Nem todos os pacientes são igualmente beneficiados pela terapia endócrina,</p><p>quimioterapia ou terapias de alvo. Por conta disso, muito se espera que esse</p><p>melhor conhecimento das características genéticas dos indivíduos seja</p><p>aplicado de forma mais ampla na prática clínica, para que novos alvos sejam</p><p>traçados de acordo com as mutações específicas que levaram ao surgimento</p><p>e crescimento de células tumorais, bem como as metástases.</p><p>O desenvolvimento do conhecimento relativo a medicina personalizada e de</p><p>precisão, bem como das tecnologias empregadas nesse campo têm mostrado</p><p>um imenso potencial de eficiência.</p><p>Tratamentos alternativos</p><p>como terapias corporais, musicoterapia e reflexologia,</p><p>entre outros, não possuem comprovação científica. Em</p><p>muitos casos, utilizam-se testemunhos de pessoas que</p><p>observaram algum resultado positivo e, em outros, após</p><p>a realização de pesquisas clínicas bem conduzidas,</p><p>como na acupuntura, conclui-se que determinados</p><p>tratamentos realmente trouxeram resultados</p><p>satisfatórios. Antes de iniciar tratamentos alternativos,</p><p>porém, é imprescindível conversar com o oncologista.</p><p>Referências</p><p>-Brasil. Ministério da Saúde. Protocolos da Atenção Básica : Saúde das Mulheres /</p><p>Ministério da Saúde, Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa – Brasília :</p><p>Ministério da Saúde, 2016. 230 p. : il.</p><p>https://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S01033312014000300765&script=sci_a</p><p>rttext&tlng=en</p><p>http://www.oncoguia.org.br/conteudo/alteracoes-nos-</p><p>genes/8160/73/#:~:text=Os%20indiv%C3%ADduos%20tamb%C3%A9m%20po</p><p>dem%20ter,(nucleot%C3%ADdeo)%20de%20um%20gene.</p><p>https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/18961/15243</p><p>https://www.sanarmed.com/resumo-sobre-patologias-da-mama-completo-</p><p>anarflixhttps://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/ginecologia-</p><p>eobstetr%C3%ADcia/ doen%C3% A7as-mam%C3%A1rias/t umor</p><p>filoide#:~:text=O%20tumor%20 filoide</p><p>%20%C3%A9%20um,1%25%20dos%20c%C3%A2nceres%20de%20mama.</p><p>https://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S0103-3312014000300765&script=sci_arttext&tlng=en</p><p>https</p><p>https://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S01033312014000300765&script=sci_arttext&tlng=en</p><p>https://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S01033312014000300765&script=sci_arttext&tlng=en</p><p>http://www.oncoguia.org.br/conteudo/alteracoes-nos-genes/8160/73/#:~:text=Os%20indiv%C3%ADduos%20tamb%C3%A9m%20podem%20ter,(nucleot%C3%ADdeo)%20de%20um%20gene</p><p>http://www.oncoguia.org.br/conteudo/alteracoes-nos-genes/8160/73/#:~:text=Os%20indiv%C3%ADduos%20tamb%C3%A9m%20podem%20ter,(nucleot%C3%ADdeo)%20de%20um%20gene</p><p>http://www.oncoguia.org.br/conteudo/alteracoes-nos-genes/8160/73/#:~:text=Os%20indiv%C3%ADduos%20tamb%C3%A9m%20podem%20ter,(nucleot%C3%ADdeo)%20de%20um%20gene</p><p>https://www.sanarmed.com/resumo-sobre-patologias-da-mama-completo-anarflix</p><p>https://www.sanarmed.com/resumo-sobre-patologias-da-mama-completo-anarflix</p><p>https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/ginecologia-eobstetr%C3%ADcia/</p><p>https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/ginecologia-eobstetr%C3%ADcia/</p><p>Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta</p><p>melhor para os nossos filhos e,</p><p>esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores</p><p>para o nosso planeta</p><p>Slide 1</p><p>Slide 2</p><p>Slide 3</p><p>Slide 4</p><p>Slide 5</p><p>Slide 6</p><p>Slide 7</p><p>Slide 8</p><p>Slide 9</p><p>Slide 10</p><p>Slide 11</p><p>Slide 12</p><p>Slide 13</p><p>Slide 14</p><p>Slide 15</p><p>Slide 16</p><p>Slide 17</p><p>Slide 18</p><p>Slide 19</p><p>Slide 20</p><p>Slide 21</p><p>Slide 22</p><p>Slide 23: Transporte através da membrana plasmática</p><p>Slide 24: PRÊMIO NOBEL DE QUÍMICA DE 2003</p><p>Slide 25</p><p>Slide 26</p><p>Slide 27</p><p>Slide 28: DIFUSÃO FACILITADA se processa A FAVOR DE UM GRADIENTE, porém em velocidade maior do que na difusão passiva.</p><p>Slide 29</p><p>Slide 30:</p><p>Slide 31</p><p>Slide 32</p><p>Slide 33</p><p>Slide 34</p><p>Slide 35</p><p>Slide 36</p><p>Slide 37: CITOPLASMA COMPONENTES DO CITOPLASMA 1. matriz citoplasmática ou hialoplasma ou citosol; 2. depósitos ou inclusões citoplasmáticas; 3. citoesqueleto 4. organelas citoplasmáticas</p><p>Slide 38</p><p>Slide 39</p><p>Slide 40</p><p>Slide 41</p><p>Slide 42: 4. ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS Organelas membranosas:</p><p>Slide 43</p><p>Slide 44</p><p>Slide 45</p><p>Slide 46</p><p>Slide 47</p><p>Slide 48</p><p>Slide 49</p><p>Slide 50</p><p>Slide 51</p><p>Slide 52</p><p>Slide 53</p><p>Slide 54</p><p>Slide 55</p><p>Slide 56</p><p>Slide 57</p><p>Slide 58</p><p>Slide 59</p><p>Slide 60</p><p>Slide 61</p><p>Slide 62</p><p>Slide 63</p><p>Slide 64</p><p>Slide 65</p><p>Slide</p><p>66</p><p>Slide 67</p><p>Slide 68</p><p>Slide 69</p><p>Slide 70</p><p>Slide 71</p><p>Slide 72</p><p>Slide 73</p><p>Slide 74</p><p>Slide 75</p><p>Slide 76</p><p>Slide 77</p><p>Slide 78</p><p>Slide 79</p><p>Slide 80</p><p>Slide 81</p><p>Slide 82</p><p>Slide 83</p><p>Slide 84</p><p>Slide 85</p><p>Slide 86</p><p>Slide 87</p><p>Slide 88</p><p>Slide 89</p><p>Slide 90</p><p>Slide 91</p><p>Slide 92</p><p>Slide 93</p><p>Slide 94</p><p>Slide 95</p><p>Slide 96</p><p>Slide 97</p><p>Slide 98</p><p>Slide 99</p><p>Slide 100</p><p>Slide 101</p><p>Slide 102</p><p>Slide 103</p><p>Slide 104</p>