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<p>DIREITO DAS OBRIGAÇÕES E</p><p>RESPONSABILIDADE CIVIL</p><p>Prof. Afrânio Gualda Tavares</p><p>afranio.tavares@cp.universo.edu.br</p><p>AULA 2</p><p>O CONTEÚDO A SEGUIR É O</p><p>DESENVOLVIMENTO DO PLANO DE</p><p>AULA; ASSIM, DE MANEIRA ALGUMA,</p><p>SUBSTITUI A LEITURA DAS OBRAS</p><p>INDICADAS; TAMPOUCO SE TRATA DE</p><p>APOSTILA</p><p>AULA 2</p><p>2. O DIREITO DAS OBRIGAÇÕES</p><p>AULA 2</p><p>2. DIREITO DAS OBRIGAÇÕES</p><p>2.1 Conceito, âmbito, gênese e importância do</p><p>Direito das Obrigações.</p><p>2.2 Princípios norteadores das relações</p><p>obrigacionais.</p><p>2.3 Direitos de crédito;</p><p>2.4 Tratamento do direito obrigacional no novo</p><p>Código Civil;</p><p>2.5 Distinção entre direitos obrigacionais e</p><p>direitos reais.</p><p>2.5.1 As obrigações propter rem</p><p>2.6 Distinção entre obrigação e responsabilidade.</p><p>CONTEÚDO DE NOSSA AULA</p><p>AULA 2</p><p>Relação é de cunho jurídico; vínculo entre</p><p>pessoas.</p><p>Transitória deverá extinguir-se; há uma relação de</p><p>tempo; não há obrigação perene.</p><p>Há, neste aspecto, uma diferença entre o Direito</p><p>Obrigacional e o Direito Real.</p><p>Credor e devedor pessoalidade do vínculo, há</p><p>um sujeito ativo e um sujeito passivo; diferentemente dos</p><p>direitos reais que é erga omnes.</p><p>Prestação atividade do devedor e, prol do credor,</p><p>que pode ser positiva ou negativa.</p><p>SEMANA</p><p>2</p><p>OBSERVAÇÕES IMPORTANTES</p><p> É o patrimônio do devedor que deverá responder,</p><p>mesmo quando da obrigação personalíssima,</p><p>quando resolve-se por perdas e danos.</p><p> Direito das obrigações possui cunho pecuniário;</p><p>sem este aspecto econômico, pode ser obrigação</p><p>jurídica, mas não se insere no mundo do Direito</p><p>das Obrigações.</p><p> Obrigação de servir às forças armadas e</p><p>obrigações do proprietário de cumprir certos</p><p>regulamentos administrativos – sentido lato; não</p><p>há o aspecto pecuniário, a figura do credor.</p><p>•Observar o comando da lei, sob</p><p>pena de sanção</p><p>DEVER</p><p>JURÍDICO</p><p>•Suportar as consequências</p><p>jurídicas do exercício de um</p><p>direito</p><p>SUJEIÇÃO</p><p>•Agir de modo a tutelar seu</p><p>direito</p><p>ÔNUS</p><p>JURÍDICO</p><p>O dever jurídico pode ser: contratual, quando as partes,</p><p>mediante acordo de vontades, estabelecem direitos e</p><p>deveres recíprocos, e a lei conduz os seus efeitos;</p><p>ou extracontratual, quando os direitos e obrigações</p><p>surgem unicamente da lei.</p><p>Dever jurídico positivo ou negativo, sendo que positivo</p><p>será aquele que exige uma conduta do sujeito passivo; e</p><p>o dever jurídico negativo, exige do sujeito passivo abster-</p><p>se de uma conduta, ou seja, exige uma omissão.</p><p>Ainda, há os deveres</p><p>jurídicos permanentes ou transitórios, em que</p><p>permanentes seriam aqueles que não se esgotam com o</p><p>cumprimento; e os transitórios, que extinguem o dever</p><p>jurídico uma vez que ele é cumprido.</p><p>A sujeição tem o significado de obediência.</p><p>Ex. um direito potestativo (que significa a impossibilidade</p><p>de uma pessoa em não cumprir um determinado</p><p>comando): a existência de um prédio encravado e o direito</p><p>de o proprietário desse bem obter uma passagem forçada</p><p>(art. 1.285 CC), o direito de o locador despejar o locatário</p><p>(arts. 59 e 60 da Lei n.º 8.245/91 – Lei de Locações).</p><p>Portanto, nos exemplos dados (direitos potestativos), há a</p><p>sujeição e não a obrigação daquele que se encontra na</p><p>situação passiva.</p><p>Ônus, por sua vez, é a necessidade</p><p>de seguir uma dada conduta em</p><p>benefício próprio, como, verbi</p><p>gratia – por exemplo, o ônus da</p><p>prova (art. 373, do CPC).</p><p>Aí vem a diferenciação da obrigação com as</p><p>figuras já expostas (sujeição, ônus e dever</p><p>jurídico), pois ela caracteriza-se e diferencia-</p><p>se diante do fato de uma determinada pessoa</p><p>se encontrar obrigada a realizar uma certa</p><p>conduta no interesse de outra, denominada</p><p>prestação (determinada no negócio jurídico).</p><p>DÉBITO</p><p>(dever de</p><p>prestar)</p><p>GARANTIA</p><p>(direito de</p><p>exigir /</p><p>permite</p><p>sanção)</p><p>DUALIDADE</p><p>DA</p><p>OBRIGAÇÃO</p><p>DE UMA OBRIGAÇÃO INADIMPLIDA – não</p><p>cumprida - SURGE O DIREITO DO CREDOR</p><p>DE EXIGIR DO GARANTIDOR A</p><p>RESPONSABILIDADE PELO</p><p>INADIMPLEMENTO DO DEVEDOR</p><p>PRINCIPAL.</p><p>DE TAL SORTE QUE A GARANTIA É UM</p><p>ACESSÓRIO À OBRIGAÇÃO PRINCIPAL; OU</p><p>SEJA O GARANTIDOR SERÁ ACIONADO NO</p><p>CASO DO DESCUMPRIMENTO DO</p><p>DEVEDOR (SUJEITO PASSIVO DA</p><p>OBRIGAÇÃO PRINCIPAL).</p><p>CONTRATUAIS</p><p>OBRIGAÇÕES</p><p>EXTRACONTRATUAIS</p><p>(ADVINDAS DE LEI)</p><p>P. EX: RESPONSABILIDADE CIVIL; ALIMENTOS;</p><p>OBRIGAÇÕES FISCAIS E TRIBUTÁRIAS, ETC.</p><p>No tocante à boa fé, o art. 422 do Código Civil,</p><p>dispões que, “Os contratantes são obrigados a</p><p>guardar, assim na conclusão do contrato, como em</p><p>sua execução, os princípios de probidade e boa-fé”. O</p><p>princípio da boa-fé não exige apenas uma</p><p>“corretividade” de conduta, mas corrobora para a</p><p>cobrança de uma eticidade no negócio jurídico.</p><p>Sobre a função social versa o art. 421 do Código Civil,</p><p>“A liberdade de contratar será exercida em razão e</p><p>nos limites da função social do contrato”.</p><p>A função social conduz para uma ideia de</p><p>sociabilidade do direito, e, apresenta-se na</p><p>modernidade como um dos pilares da teoria</p><p>contratualista, indo inclusive de encontro com o</p><p>princípio do “pacta sunt servanda” no intuito de</p><p>atenuar acentuadamente a autonomia da vontade,</p><p>para observar se há “lesionamento” na relação</p><p>contratual.</p><p>“Importa na concessão de maiores poderes</p><p>hermenêuticos ao magistrado, verificando no caso</p><p>concreto as efetivas necessidades a exigir a tutela</p><p>jurisdicional.” (GAGLIANO; PAMPLONA, 2007, p. 51).</p><p>Assim, a ideia do equilíbrio unifica uma série de</p><p>institutos destinados a impedir que relações</p><p>obrigacionais sejam pontes para injustiça comutativa.</p><p>Um exemplo sobre esta concepção do equilíbrio</p><p>encontra-se no artigo 944 do Código Civil: “se houver</p><p>excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e</p><p>o dano, poderá o juiz reduzir, equitativamente, a</p><p>indenização”.</p><p>Autonomia privada é mais do que autonomia</p><p>da vontade. Esta se relaciona ao agir livre do</p><p>sujeito, ligando-se à vontade interna, psíquica.</p><p>Já a autonomia privada diz respeito ao poder</p><p>de criar normas para si. O acento é posto,</p><p>assim, na possibilidade de decisões</p><p>individuais com força normativa.</p><p>O contrato é um negócio jurídico, portanto, é uma</p><p>declaração de vontade destinada a criar, modificar</p><p>ou extinguir uma relação jurídica. É através da</p><p>exteriorização da vontade que surge um vínculo</p><p>obrigacional, ou seja, os efeitos do negócio</p><p>jurídico (contrato) decorrem da vontade humana.</p><p>cria</p><p>modifica direitos relação jurídica</p><p>extingue</p><p>Em observância aos novos paradigmas do Direito</p><p>Civil Moderno, a relação jurídica obrigacional sofreu</p><p>profundas modificações no que tange ao princípio da</p><p>autonomia da vontade.</p><p>Assim, surge a publicização do Direito privado, que</p><p>toca na intervenção direta do Estado nas questões</p><p>pertinentes ao interesse da sociedade, regulando e</p><p>gerindo questões antes tidas imperiosamente do</p><p>interesse privado. O Código Civil passa então por um</p><p>olhar social.</p><p>O primeiro Título do Livro I da Parte Especial cuida das</p><p>modalidades das obrigações, ou seja, desenha o perfil</p><p>das obrigações tal qual elas podem se expressar no</p><p>mundo do ser.</p><p>Trata de suas modalidades, transmissão,</p><p>adimplemento, extinção e inadimplemento. Cuida</p><p>ainda da teoria geral dos contratos e suas espécies,</p><p>dos atos unilaterais, títulos de crédito,</p><p>responsabilidade civil, preferências e privilégios</p><p>creditórios.</p><p>Nos Direito das Obrigações, estuda-se as</p><p>relações das pessoas entre si.</p><p>Nos Direitos Reais, se estuda a relação</p><p>das pessoas com as coisas, sempre</p><p>movido por interesse econômico. Desse</p><p>relacionamento econômico, com as</p><p>pessoas e com as coisas, forma-se um</p><p>patrimônio ao longo de nossa vida, que</p><p>será transferido aos nossos herdeiros</p><p>após nossa morte, de acordo com as</p><p>regras do Direito das Sucessões.</p><p>O interesse econômico está em todas</p><p>essas relações.</p><p>DIREITOS REAIS DIREITOS OBRIGACIONAIS</p><p>Incide sobre a coisa Incide sobre as relações humanas</p><p>Absoluto; oponível erga omnes Relativo; só é oponível ao devedor.</p><p>Só há um titular ( pessoa ou condomínio ),</p><p>exercida de forma direta e imediata.</p><p>Credor e Devedor vinculados pela</p><p>prestação.</p><p>É Atributiva É Cooperativa</p><p>Concede gozo e fruição de bens. Concede uma ou mais prestações</p><p>efetuadas pelo devedor.</p><p>É permanente</p><p>É transitório</p><p>Estabelece direito de seqüela vinculado</p><p>ao bem</p><p>A execução recai sobre o patrimônio geral.</p><p>Numerus clausus É infinito.</p><p>A conceituação do Direito das Coisas (ou Direitos</p><p>reais) traz uma série de questionamentos acerca</p><p>de sua relação com o Direito Pessoal.</p><p>A doutrina se diverge em duas concepções: a</p><p>teoria clássica ou realista e a teoria moderna ou</p><p>personalista.</p><p>Em síntese, para a teoria clássica ou realista, os direitos</p><p>reais devem ser vistos como um poder direto e imediato</p><p>sobre a coisa, enquanto os direitos pessoais traduzem</p><p>uma relação entre pessoas, tendo por objeto uma</p><p>prestação.</p><p>Ainda que essa prestação seja mediatamente dirigida a</p><p>um bem, como ocorre nas obrigações de dar, o objeto em</p><p>si dos direitos pessoais é sempre o comportamento do</p><p>devedor, diferentemente do que se tem nos direitos reais,</p><p>pois estes incidem imediatamente sobre a coisa</p><p>Nessa visão, os direitos reais se</p><p>caracterizam pela existência de</p><p>apenas dois elementos: o titular</p><p>e a coisa. Para que aquele possa</p><p>desfrutar desta não há</p><p>necessidade de qualquer</p><p>intervenção ou intermediação</p><p>por parte de terceiros, ao</p><p>contrário do que ocorre</p><p>nos direitos pessoais, em que,</p><p>ademais, existem três</p><p>elementos: o sujeito ativo, o</p><p>sujeito passivo e a prestação.</p><p>Por outro lado, os defensores da teoria moderna ou</p><p>personalista sustentam, basicamente, que o direito real</p><p>não reflete relação entre uma pessoa e uma coisa, mas,</p><p>sim, relação entre uma pessoa e todas as demais.</p><p>O direito real envolve, para essa corrente de pensamento,</p><p>uma relação jurídica entre seu titular, do lado ativo, e</p><p>todos os demais membros da sociedade, do lado passivo,</p><p>adstritos a um dever geral de abstenção, ou seja, à</p><p>obrigação de não perturbar ou prejudicar o titular do</p><p>direito real.</p><p>A despeito da aceitação</p><p>dessa dicotomia, não</p><p>chegaram os civilistas a</p><p>um critério único para</p><p>assinalar os traços</p><p>distintivos do direito real</p><p>e pessoal.</p><p>Não obstante, nosso</p><p>Código Civil adotou a</p><p>teoria realista.</p><p> Entretanto, existe uma categoria</p><p>intermediária entre o direito real</p><p>e o pessoal.</p><p> São figuras híbridas ou</p><p>ambíguas, constituindo, na</p><p>aparência, um misto de</p><p>obrigação e de direito real.</p><p> As obrigações “in rem”, “ob”, ou</p><p>“propter rem”, para ARNOLDO</p><p>WALD derivam da vinculação</p><p>de alguém a certos bens, sobre</p><p>os quais incidem deveres</p><p>decorrentes da necessidade de</p><p>manter-se a coisa.</p><p>“as obrigações reais, ou</p><p>propter rem, passam a</p><p>pesar sobre quem se torne</p><p>titular da coisa. Logo,</p><p>sabendo-se quem é o titular,</p><p>sabe-se quem é o devedor”.</p><p>Portanto, essas obrigações</p><p>só existem em razão da</p><p>situação jurídica do</p><p>obrigado, de titular do</p><p>domínio ou de detentor de</p><p>determinada coisa.</p><p>Caracterizam-se pela origem e</p><p>transmissibilidade automática, isto</p><p>é, sem ser necessária a intenção</p><p>específica do transmitente.</p><p>São exemplos de obrigações propter rem :</p><p>a do condomínio de contribuir para a</p><p>conservação da coisa comum (CC, art. 624);</p><p>a do proprietário de um imóvel no pagamento do</p><p>IPTU.</p><p>1º) vinculação a um direito real;</p><p>2º) possibilidade de exoneração do</p><p>devedor pelo abandono do direito</p><p>real, renunciando o direito sobre a</p><p>coisa;</p><p>3º) transmissibilidade por meio de</p><p>negócios jurídicos, caso em que a</p><p>obrigação recairá sobre o</p><p>adquirente.</p><p>Quanto à natureza jurídica dessas obrigações, se</p><p>encontram na zona fronteiriça entre os direitos reais e os</p><p>pessoais. Não são elas nem uma obligatio, nem um jus in</p><p>re, constituindo figuras mistas, no dizer de MARIA</p><p>HELENA DINIZ.</p><p>Maria Helena Diniz Sílvio Rodrigues Sílvio Venosa</p><p>" vinculação a um direito</p><p>real, ou seja, a determinada</p><p>coisa de que o devedor é</p><p>proprietário ou possuidor";</p><p>"ela prende o titular de um</p><p>direito real, seja ele quem</p><p>for, em virtude de sua</p><p>condição de proprietário ou</p><p>possuidor";</p><p>-"trata-se de relação</p><p>obrigacional que se</p><p>caracteriza por sua</p><p>vinculação à coisa";</p><p>"possibilidade de exoneração</p><p>do devedor pelo abandono</p><p>do direito real, renunciando o</p><p>direito sobre a coisa";</p><p>"o devedor se livra da</p><p>obrigação pelo abandono do</p><p>direito real";</p><p>"o nascimento, a</p><p>transmissão e a extinção da</p><p>obrigaçãopropter rem segue</p><p>m o direito real, com uma</p><p>vinculação de</p><p>acessoriedade";</p><p>"transmissibilidade por meio</p><p>de negócios jurídicos, caso</p><p>em que a obrigação recairá</p><p>sobre o adquirente".</p><p>"a obrigação se transmite</p><p>aos sucessores a título</p><p>singular do devedor".</p><p>"a obrigação dita real forma,</p><p>de certo modo, parte do</p><p>conteúdo do direito real, e</p><p>sua eficácia perante os</p><p>sucessores singulares do</p><p>devedor confere</p><p>estabilidade ao conteúdo do</p><p>direito".</p><p>Pode haver obrigação sem</p><p>responsabilidade: ex. débitos</p><p>prescritos.</p><p>Assim como pode haver</p><p>responsabilidade sem obrigação: ex.</p><p>fiador, que pagará a dívida somente</p><p>em caso de inadimplemento.</p><p>A obrigação é um "dever principal", ela</p><p>nasce de diversas fontes e quando</p><p>cumprida extingue-se, e se o devedor</p><p>não a cumpre, surge a responsabilidade</p><p>pelo inadimplemento, resumindo, a</p><p>responsabilidade é o dever de ressarcir</p><p>os prejuizos, ou seja, o dever de</p><p>indenizar.</p><p>Para ficar claro, consultemos os arts. 186</p><p>e 927.</p><p>A obrigação é um efeito jurídico e como</p><p>tal sempre possui um fato que lhe dá</p><p>origem. Dos fatos jurídicos nascem as</p><p>obrigações. Daí, do fato, a fonte da</p><p>obrigação.</p><p>a) subjetivo- podem ser pessoa natural, jurídica ou</p><p>sociedade de fato.</p><p>b) objetivo- o objeto imediato da obrigação é</p><p>sempre uma prestação de dar, fazer ou não</p><p>fazer. O objeto mediato é o que se descobre</p><p>indagando: dar ou faze.</p><p>Há de ser: lícito - possível - determinado ou</p><p>determinável (art. 104, II)</p><p>c) Vinculo jurídico- sujeita o devedor a</p><p>determinada prestação em favor do credor.</p><p>Por hoje é só.</p><p>Não esqueça de ler doutrinas</p><p>(sempre!!!)</p><p>Tchau!!!</p>