Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

<p>1</p><p>DEMONSTRATIVO</p><p>2</p><p>3</p><p>INDICAÇÃO DOS PRINCIPAIS ARTIGOS</p><p>TABELAS E JURISPRUDÊNCIA</p><p>REDAÇÃO SIMPLIFICADA</p><p>LEGISLAÇÃO COM DESTAQUES</p><p>NAVEGAÇÃO POR MARCADORES</p><p>Avance no estudo das legislações e organize todas as suas anotações em</p><p>um só lugar.</p><p>Criamos este formato de CADERNO DE ESTUDOS em 2018, combinando</p><p>a letra da lei, jurisprudência, tabelas e o espaço dedicado para anotações</p><p>que se tornou marca da Legislação 360.</p><p>Além de todas as demais marcações, destacamos com uma estrela os</p><p>artigos com maior incidência em provas e que merecem atenção especial.</p><p>Para aprofundar seus estudos, incluímos a jurisprudência relacionada aos</p><p>dispositivos e tabelas esquematizando a doutrina.</p><p>Desenvolvemos uma diagramação especial para as legislações, facilitando</p><p>muito a sua leitura. Além disso, também simplificamos a redação dos</p><p>dispositivos, especialmente nos números.</p><p>NEGRITO ›</p><p>ROXO ›</p><p>LARANJA ›</p><p>CINZA SUBLINHADO ›</p><p>Utilizado para realçar termos importantes.</p><p>Aplicado para destacar números, incluindo datas, prazos, percentuais e outros valores numéricos.</p><p>Expressões que denotam negação, ressalva ou exceção.</p><p>Indica vetos e revogações.</p><p>Dispositivos cuja eficácia está prejudicada, mas não estão revogados expressamente.</p><p>Uma ferramenta adicional para leitores digitais.</p><p>Nossos materiais foram desenvolvidos para garantir uma leitura confortável</p><p>quando impressos, mas se você prefere ler em dispositivos eletrônicos,</p><p>conheça esta funcionalidade. Implementamos em todos os nossos</p><p>conteúdos o recurso de navegação por marcadores, um componente</p><p>interativo do leitor de PDF (cujo nome pode variar de acordo com o</p><p>programa utilizado).</p><p>Nesta ferramenta, títulos, capítulos, seções e artigos das legislações, assim</p><p>como súmulas e outros textos relevantes de jurisprudência, são organizados</p><p>na barra de marcadores do leitor de PDF. Isso permite que você localize cada</p><p>item de forma mais rápida.</p><p>Além disso, a funcionalidade VOLTAR, presente em alguns leitores de PDF,</p><p>facilita o retorno ao ponto de leitura onde você parou, sem a necessidade de</p><p>ficar rolando páginas.</p><p>ESPAÇO PARA ANOTAÇÕES</p><p>CINZA TACHADO ›</p><p>4</p><p>GUIA DE ESTUDOS</p><p>Se você está começando a se preparar para concursos ou busca uma melhor organização e planejamento, este guia será de</p><p>grande ajuda em sua jornada. Disponibilizamos o conteúdo gratuitamente em nosso site: www.legislacao360.com.br</p><p>CONTROLE DE LEITURA DAS LEGISLAÇÕES</p><p>Incluído no Guia de Estudos, o PLANNER METAS DA LEGISLAÇÃO é uma planilha desenvolvida para ajudar você a organizar</p><p>suas leituras e revisões. Este material é gratuito e está disponível para download em nosso site. No guia você encontrará</p><p>também sugestões de como utilizar a planilha. Veja algumas das características principais:</p><p>BIBLIOGRAFIA PARA CONCURSOS PÚBLICOS E OAB</p><p>ORIENTAÇÕES PARA ESTUDAR JURISPRUDÊNCIA</p><p>COMO OTIMIZAR A RESOLUÇÃO DE QUESTÕES</p><p>MODELO DE CICLO DE ESTUDOS</p><p>PLANNER PARA A LEITURA DE INFORMATIVOS (STF E STJ)</p><p>PLANNER PARA O ESTUDO DAS LEGISLAÇÕES</p><p>Desenvolvimento editorial e todos os direitos reservados a 360 EDITORA JURÍDICA LTDA.</p><p>Material protegido por direitos autorais. É proibida a reprodução ou distribuição deste material, ainda que sem</p><p>fins lucrativos, sem a expressa autorização da 360 Editora Jurídica Ltda. Lei 9.610/98 – Lei de Direitos Autorais.</p><p>www.legislacao360.com.br – editora@360.ltda</p><p>5</p><p>SUMÁRIO</p><p>ÍNDICE DAS TABELAS ........................................................................................................................................................................... 7</p><p>Declaração Universal dos Direitos Humanos .......................................................................................................................... 13</p><p>Decreto 678/92 - Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica) .............. 24</p><p>Decreto 592/92 - Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos ............................................................................ 47</p><p>Decreto 591/92 - Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais ............................................. 62</p><p>Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas ....................................................................... 71</p><p>Princípios de Yogyakarta ............................................................................................................................................................... 80</p><p>Decreto 98.386/89 - Convenção Interamericana para Prevenir e Punir a Tortura ...................................................... 96</p><p>Decreto 40/91 - Convenção Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou</p><p>Degradantes ...................................................................................................................................................................................... 102</p><p>Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio ........................................................................... 114</p><p>Decreto 10.932/22 - Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas</p><p>Correlatas de Intolerância ............................................................................................................................................................ 118</p><p>Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial .............................. 126</p><p>Declaração de Pequim - Adotada pela Quarta Conferência Mundial sobre as Mulheres: Ação para</p><p>Igualdade, Desenvolvimento e Paz .......................................................................................................................................... 137</p><p>Decreto 4.377/02 - Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher . 141</p><p>Decreto 1.973/96 - Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher</p><p>- Convenção de Belém do Pará .................................................................................................................................................. 152</p><p>Decreto 99.710/90 - Convenção sobre os Direitos da Criança .......................................................................................... 159</p><p>Decreto 3.413/00 - Convenção sobre os Aspectos Civis do Sequestro Internacional de Crianças ...................... 176</p><p>Decreto 3.087/99 - Convenção Relativa à Proteção das Crianças e à Cooperação em Matéria de Adoção</p><p>Internacional ..................................................................................................................................................................................... 186</p><p>Regras de Beijing - Regras Mínimas das Nações Unidas para a Administração da Justiça, da Infância e</p><p>da Juventude .................................................................................................................................................................................... 197</p><p>Regras de Mandela - Regras Mínimas das Nações Unidas para o Tratamento de Reclusos ............................... 204</p><p>Decreto 6.949/09 - Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu</p><p>Protocolo Facultativo .................................................................................................................................................................... 227</p><p>Decreto 9.522/18 - Tratado de Marraqueche para Facilitar o Acesso a Obras Publicadas às Pessoas Cegas,</p><p>com Deficiência Visual ou com Outras Dificuldades para ter Acesso ao Texto Impresso ................................... 251</p><p>Decreto 3.956/01 - Convenção Interamericana sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação</p><p>Contra Pessoas Portadoras de Deficiência ............................................................................................................................ 261</p><p>Decreto 2.519/98</p><p>Nacional, ficam</p><p>ressalvados no Decreto Legislativo e Presidente terá que impor</p><p>reservas desses dispositivos no momento da ratificação.</p><p>› Se a emenda exigir a modificação de parte do texto do tratado , a nova</p><p>redação também deve constar do Decreto Legislativo.</p><p>› Se o Presidente NÃO CONCORDAR com as ressalvas, sua única opção é</p><p>não ratificar os tratados.</p><p>RITO ESPECIAL/QUALIFICADO: a partir de 2004, houve a inserção do § 3º</p><p>do art. 5º da CF, segundo o qual para que o decreto receba o qualificativo</p><p>de status de emenda constitucional é necessário que o Decreto</p><p>Legislativo seja aprovado por maioria de 3/5 e em 2 turnos em cada Casa</p><p>do Congresso Nacional. Sendo, ainda assim, obrigatório percorrer as demais</p><p>fases (ratificação e promulgação).</p><p>26</p><p>3ª FASE</p><p>FASE DA RATIFICAÇÃO</p><p>Trata-se de ato por meio do qual o Estado consente em obrigar-se aos</p><p>termos do ato internacional (concluindo esta fase da ratificação, em regra,</p><p>o tratado entra em vigor no plano internacional, o que pode ensejar a</p><p>responsabilização internacional do Estado).</p><p>O Presidente pode formular reservas, além daquelas que</p><p>obrigatoriamente lhe foram impostas pelas ressalvas ao texto aprovado</p><p>pelo Congresso. A reserva é o ato unilateral pelo qual o Estado, no</p><p>momento da celebração final, manifesta seu desejo de excluir ou modificar o</p><p>texto do tratado.</p><p>Não há a necessidade de submeter essas novas reservas ao Congresso .</p><p>Também não há um prazo no qual o Presidente da República deve celebrar</p><p>em definitivo o tratado.</p><p>Além disso, o Presidente da República não é obrigado a ratificar.</p><p>4ª FASE</p><p>FASE DA PROMULGAÇÃO, FASE DO DECRETO PRESIDENCIAL ou</p><p>FASE DECRETO DE PROMULGAÇÃO</p><p>Trata-se da fase de incorporação legislativa do tratado na ordem jurídica</p><p>interna mediante decreto de promulgação do Presidente da República.</p><p>Embora criticada por parte da doutrina, a qual enxerga no art. 5º, § 1º, da CF,</p><p>uma imposição para que os tratados de direitos humanos sejam</p><p>automaticamente incorporados e imediatamente aplicados, trata-se — a</p><p>fase de promulgação — de uma fase exigida pelo STF, sem a qual o tratado</p><p>não tem vigor na ordem jurídica interna (CR 8279-AgR, j. 17-6-1998).</p><p>Não há prazo para sua edição, mas, ainda sem sua edição, o Brasil está</p><p>vinculado internacionalmente (pois superada a fase da ratificação), mas</p><p>não internamente (fase da promulgação), o que — ainda assim — pode</p><p>ensejar a responsabilização internacional do Estado.</p><p>* Conforme ensina Márcio Cavalcante.</p><p>TRATADOS INTERNACIONAIS</p><p>Serão equivalentes a Quando</p><p>EMENDA</p><p>CONSTITUCIONAL</p><p>Tratar de</p><p>DIREITOS HUMANOS</p><p>Aprovados como</p><p>EMENDA</p><p>CONSTITUCIONAL</p><p>NORMA</p><p>SUPRALEGAL</p><p>Tratar de</p><p>DIREITOS HUMANOS</p><p>Aprovados como</p><p>LEI ORDINÁRIA</p><p>LEI ORDINÁRIA</p><p>Não tratar de</p><p>DIREITOS HUMANOS</p><p>Aprovados como</p><p>LEI ORDINÁRIA</p><p>ATENÇÃO! Paulo Henrique Gonçalves Portela e a maioria dos internacionalistas defendem</p><p>que os tratados internacionais sobre Direito Tributário e os tratados internacionais</p><p>sobre matéria processual civil também possuem status supralegal, dadas as previsões</p><p>do CTN e do CPC:</p><p>CPC, art. 13. A jurisdição civil será regida pelas normas processuais brasileiras, ressalvadas</p><p>as disposições específicas previstas em tratados, convenções ou acordos internacionais de</p><p>que o Brasil seja parte.</p><p>CTN, art. 98. Os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação</p><p>tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha.</p><p>CONVENÇÃO AMERICANA DE DIREITOS HUMANOS (PACTO DE SAN JOSÉ DA</p><p>COSTA RICA) *</p><p>Aprofundou a redação dos direitos enunciados na Declaração Americana dos Direitos e</p><p>Deveres do Homem, mas vinculando os Estados.</p><p>PRINCIPAIS</p><p>DIREITOS</p><p>GARANTIDOS</p><p>DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS</p><p>› Direito ao reconhecimento da personalidade jurídica;</p><p>› Direito à vida (o que incluiu a impossibilidade de restabelecimento</p><p>da pena de morte para os países que a aboliram);</p><p>› Direito à integridade pessoal (integridade física, psíquica e moral);</p><p>27</p><p>› Proibição da escravidão e da servidão;</p><p>› Direito à liberdade e à segurança pessoais;</p><p>› Garantias judiciais (direito de ser ouvido por tribunal competente,</p><p>independente e imparcial, estabelecido anteriormente por lei;</p><p>presunção de inocência; direito de tempo e meios necessários para a</p><p>defesa; direito de ser assistido por defensor; direito de não ser</p><p>obrigado a depor contra si mesmo; direito de recorrer a tribunal</p><p>superior, dentre outros);</p><p>› Princípio da legalidade e da retroatividade;</p><p>› Direito à indenização por erro judiciário;</p><p>› Proteção da honra e da dignidade;</p><p>› Liberdade de consciência e de religião;</p><p>› Liberdade de pensamento e de expressão;</p><p>› Direito de retificação ou resposta;</p><p>› Direito de reunião;</p><p>› Liberdade de associação;</p><p>› Proteção da família;</p><p>› Direito ao nome;</p><p>› Direitos da criança;</p><p>› Direito à nacionalidade;</p><p>› Direito à propriedade privada;</p><p>› Direito de circulação e de residência;</p><p>› Direitos políticos;</p><p>› Igualdade perante a lei;</p><p>› Proteção judicial.</p><p>DIREITOS ECONÔMICOS, SOCIAIS E CULTURAIS</p><p>Menciona-se apenas o compromisso dos Estados Partes com seu</p><p>desenvolvimento progressivo. Posteriormente, foi o Protocolo de San</p><p>Salvador que versou sobre esses direitos.</p><p>MEIOS DE</p><p>PROTEÇÃO</p><p>› Comissão Interamericana de Direitos Humanos (observação: possui</p><p>papel dúplice no sistema interamericano – órgão da OEA e órgão da</p><p>Convenção Americana), sede em Washington (sede da OEA);</p><p>› Corte Interamericana de Direitos Humanos, sede em San José da</p><p>Costa Rica, também chamada “Corte de San José”.</p><p>* Conforme ensina André de Carvalho Ramos.</p><p>Art. 1º</p><p>A Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica),</p><p>celebrada em São José da Costa Rica, em 22/11/1969, apensa por cópia ao presente Decreto,</p><p>deverá ser cumprida tão inteiramente como nela se contém.</p><p>Art. 2°</p><p>Ao depositar a Carta de Adesão a esse ato internacional, em 25/9/1992, o Governo brasileiro</p><p>fez a seguinte declaração interpretativa: "O Governo do Brasil entende que os arts. 43 e 48,</p><p>alínea d, não incluem o direito automático de visitas e inspeções in loco da Comissão</p><p>Interamericana de Direitos Humanos, as quais dependerão da anuência expressa do Estado".</p><p>Art. 3°</p><p>O presente decreto entra em vigor na data de sua publicação.</p><p>CONVENÇÃO AMERICANA SOBRE DIREITOS HUMANOS</p><p>Preâmbulo</p><p>Os Estados americanos signatários da presente Convenção,</p><p>Reafirmando seu propósito de consolidar neste Continente, dentro do quadro das instituições</p><p>democráticas, um regime de liberdade pessoal e de justiça social, fundado no respeito dos</p><p>direitos essenciais do homem;</p><p>28</p><p>Reconhecendo que os direitos essenciais do homem não derivam do fato de ser ele</p><p>nacional de determinado Estado, mas sim do fato de ter como fundamento os atributos da</p><p>pessoa humana, razão por que justificam uma proteção internacional, de natureza</p><p>convencional, coadjuvante ou complementar da que oferece o direito interno dos Estados</p><p>americanos;</p><p>Considerando que esses princípios foram consagrados na Carta da Organização dos Estados</p><p>Americanos, na Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem e na Declaração</p><p>Universal dos Direitos do Homem e que foram reafirmados e desenvolvidos em outros</p><p>instrumentos internacionais, tanto de âmbito mundial como regional;</p><p>Reiterando que, de acordo com a Declaração Universal dos Direitos do Homem, só pode ser</p><p>realizado o ideal do ser humano livre, isento do temor e da miséria, se forem criadas</p><p>condições que permitam a cada pessoa gozar dos seus direitos econômicos, sociais e</p><p>culturais, bem como dos seus direitos civis e políticos ; e</p><p>Considerando que a Terceira Conferência Interamericana Extraordinária (Buenos Aires,</p><p>1967) aprovou a incorporação à própria Carta da Organização de normas mais amplas sobre</p><p>direitos econômicos, sociais e educacionais e resolveu que uma convenção interamericana</p><p>sobre direitos humanos determinasse a estrutura, competência e processo dos órgãos</p><p>encarregados</p><p>dessa matéria,</p><p>Convieram no seguinte:</p><p>Parte I - Deveres dos Estados e Direitos Protegidos</p><p>Capítulo I - Enumeração de Deveres</p><p>Art. 1º</p><p>Obrigação de Respeitar os Direitos</p><p>1. Os Estados-Partes nesta Convenção comprometem-se a respeitar os direitos e</p><p>liberdades nela reconhecidos e a garantir seu livre e pleno exercício a toda pessoa que</p><p>esteja sujeita à sua jurisdição, sem discriminação alguma por motivo de raça, cor, sexo,</p><p>idioma, religião, opiniões políticas ou de qualquer outra natureza, origem nacional ou social,</p><p>posição econômica, nascimento ou qualquer outra condição social.</p><p>2. Para os efeitos desta Convenção, pessoa é todo ser humano.</p><p>Art. 2º</p><p>Dever de Adotar Disposições de Direito Interno</p><p>Se o exercício dos direitos e liberdades mencionados no art. 1º ainda não estiver garantido</p><p>por disposições legislativas ou de outra natureza , os Estados-Partes comprometem-se a</p><p>adotar, de acordo com as suas normas constitucionais e com as disposições desta Convenção,</p><p>as medidas legislativas ou de outra natureza que forem necessárias para tornar efetivos</p><p>tais direitos e liberdades.</p><p>Capítulo II - Direitos Civis e Políticos</p><p>Art. 3º</p><p>Direito ao Reconhecimento da Personalidade Jurídica</p><p>Toda pessoa tem direito ao reconhecimento de sua PERSONALIDADE JURÍDICA.</p><p>Art. 4º</p><p>Direito à Vida</p><p>1. Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua VIDA. Esse direito deve ser protegido</p><p>pela lei e, em geral, desde o momento da concepção. Ninguém pode ser privado da vida</p><p>arbitrariamente.</p><p>2. Nos países que não houverem abolido a pena de morte, esta só poderá ser imposta</p><p>pelos delitos mais graves, em cumprimento de sentença final de tribunal competente e em</p><p>conformidade com lei que estabeleça tal pena, promulgada antes de haver o delito sido</p><p>cometido. Tampouco se estenderá sua aplicação a delitos aos quais não se aplique</p><p>atualmente.</p><p>3. Não se pode restabelecer a pena de morte nos Estados que a hajam abolido .</p><p>29</p><p>4. Em nenhum caso pode a pena de morte ser aplicada por delitos políticos, nem por</p><p>delitos comuns conexos com delitos políticos.</p><p>5. Não se deve impor a pena de morte a pessoa que, no momento da perpetração do delito,</p><p>for MENOR DE 18 ANOS, ou MAIOR DE 70, nem aplicá-la a MULHER EM ESTADO DE</p><p>GRAVIDEZ.</p><p>NÃO APLICAÇÃO DA PENA DE MORTE - CADH X PIDCP</p><p>CONVENÇÃO AMERICANA DE</p><p>DIREITOS HUMANOS</p><p>PACTO INTERNACIONAL SOBRE</p><p>DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS</p><p>Menor de 18 anos.</p><p>Menor de 18 anos.</p><p>Maior de 70 anos.</p><p>Mulher em estado de gravidez. Mulher em estado de gravidez.</p><p>6. Toda pessoa condenada à morte tem direito a solicitar anistia, indulto ou comutação</p><p>da pena, os quais podem ser concedidos em todos os casos. Não se pode executar a pena de</p><p>morte enquanto o pedido estiver pendente de decisão ante a autoridade competente.</p><p>Art. 5º</p><p>Direito à Integridade Pessoal</p><p>1. Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua INTEGRIDADE FÍSICA, PSÍQUICA e</p><p>MORAL.</p><p>2. Ninguém deve ser submetido a torturas, nem a penas ou tratos cruéis, desumanos ou</p><p>degradantes. Toda pessoa privada da liberdade deve ser tratada com o respeito devido à</p><p>dignidade inerente ao ser humano.</p><p>3. A pena não pode passar da pessoa do delinquente.</p><p>4. Os processados devem ficar separados dos condenados, salvo em circunstâncias</p><p>excepcionais, e ser submetidos a tratamento adequado à sua condição de pessoas não</p><p>condenadas.</p><p>5. Os menores, quando puderem ser processados, devem ser separados dos adultos e</p><p>conduzidos a tribunal especializado, com a maior rapidez possível, para seu tratamento.</p><p>6. As penas privativas da liberdade devem ter por finalidade essencial a reforma e a</p><p>readaptação social dos condenados.</p><p>Art. 6º</p><p>Proibição da Escravidão e da Servidão</p><p>1. Ninguém pode ser submetido a ESCRAVIDÃO ou a SERVIDÃO, e tanto estas como o</p><p>TRÁFICO DE ESCRAVOS e o TRÁFICO DE MULHERES são PROIBIDOS EM TODAS AS</p><p>FORMAS.</p><p>2. Ninguém deve ser constrangido a executar TRABALHO FORÇADO ou</p><p>OBRIGATÓRIO. Nos países em que se prescreve, para certos delitos, pena privativa da</p><p>liberdade acompanhada de trabalhos forçados, esta disposição não pode ser interpretada no</p><p>sentido de que proíbe o cumprimento da dita pena, imposta por juiz ou tribunal competente.</p><p>O trabalho forçado não deve afetar a dignidade nem a capacidade física e intelectual do</p><p>recluso.</p><p>3. NÃO CONSTITUEM TRABALHOS FORÇADOS OU OBRIGATÓRIOS para os efeitos</p><p>deste artigo:</p><p>a. os trabalhos ou serviços normalmente exigidos de pessoa reclusa em cumprimento</p><p>de sentença ou resolução formal expedida pela autoridade judiciária competente.</p><p>Tais trabalhos ou serviços devem ser executados sob a vigilância e controle das</p><p>autoridades públicas, e os indivíduos que os executarem não devem ser postos à</p><p>disposição de particulares, companhias ou pessoas jurídicas de caráter privado:</p><p>b. o serviço militar e, nos países onde se admite a isenção por motivos de consciência, o</p><p>serviço nacional que a lei estabelecer em lugar daquele;</p><p>c. o serviço imposto em casos de perigo ou calamidade que ameace a existência ou o</p><p>bem-estar da comunidade; e</p><p>d. o trabalho ou serviço que faça parte das obrigações cívicas normais .</p><p>30</p><p>Art. 7º</p><p>Direito à Liberdade Pessoal</p><p>1. Toda pessoa tem direito à LIBERDADE e à SEGURANÇA PESSOAIS.</p><p>2. Ninguém pode ser privado de sua liberdade física, salvo pelas causas e nas condições</p><p>previamente fixadas pelas constituições políticas dos Estados-Partes ou pelas leis de acordo</p><p>com elas promulgadas.</p><p>3. Ninguém pode ser submetido a DETENÇÃO ou ENCARCERAMENTO ARBITRÁRIOS.</p><p>4. Toda pessoa detida ou retida deve ser informada das razões da sua detenção e</p><p>notificada, sem demora, da acusação ou acusações formuladas contra ela.</p><p>5. Toda pessoa detida ou retida deve ser conduzida, sem demora, à presença de um juiz</p><p>ou outra autoridade autorizada pela lei a exercer funções judiciais e tem direito a ser</p><p>julgada dentro de um prazo razoável ou a ser posta em liberdade, sem prejuízo de que</p><p>prossiga o processo. Sua liberdade pode ser condicionada a garantias que assegurem o seu</p><p>comparecimento em juízo.</p><p>6. Toda pessoa privada da liberdade tem direito a recorrer a um juiz ou tribunal</p><p>competente, a fim de que este decida, sem demora, sobre a legalidade de sua prisão ou</p><p>detenção e ordene sua soltura se a prisão ou a detenção forem ilegais. Nos Estados-Partes</p><p>cujas leis preveem que toda pessoa que se vir ameaçada de ser privada de sua liberdade tem</p><p>direito a recorrer a um juiz ou tribunal competente a fim de que este decida sobre a legalidade</p><p>de tal ameaça, tal recurso não pode ser restringido nem abolido. O recurso pode ser</p><p>interposto pela própria pessoa ou por outra pessoa.</p><p>7. Ninguém deve ser detido por dívida. Este princípio não limita os mandados de</p><p>autoridade judiciária competente expedidos em virtude de inadimplemento de</p><p>OBRIGAÇÃO ALIMENTAR.</p><p>PRISÃO DO DEPOSITÁRIO INFIEL</p><p>A subscrição pelo Brasil do Pacto de São José da Costa Rica, limitando a prisão civil por</p><p>dívida ao descumprimento inescusável de prestação alimentícia, implicou a</p><p>derrogação das normas estritamente legais referentes à prisão do depositário infiel.</p><p>STF, HC 87.585, rel. Min. Marco Aurélio, j. 3-12-2008, Plenário, DJe de 26-6-2009.</p><p>Art. 8º</p><p>Garantias Judiciais</p><p>1. Toda pessoa tem direito a SER OUVIDA, com as devidas garantias e dentro de um prazo</p><p>razoável, POR UM JUIZ OU TRIBUNAL COMPETENTE, INDEPENDENTE e IMPARCIAL,</p><p>estabelecido anteriormente por lei, na apuração de qualquer acusação penal formulada</p><p>contra ela, ou para que se determinem seus direitos ou obrigações de natureza civil,</p><p>trabalhista, fiscal ou de qualquer outra natureza.</p><p>2. Toda pessoa acusada de delito tem direito a que se presuma sua inocência enquanto</p><p>não se comprove legalmente sua culpa. Durante o processo, toda pessoa tem direito, em</p><p>plena igualdade, às seguintes GARANTIAS MÍNIMAS:</p><p>a. direito do acusado de ser assistido gratuitamente por tradutor ou intérprete, se</p><p>não compreender ou não falar o idioma do juízo ou tribunal;</p><p>b. comunicação prévia</p><p>e pormenorizada ao acusado da acusação formulada ;</p><p>c. concessão ao acusado do tempo e dos meios adequados para a preparação de sua</p><p>defesa;</p><p>d. direito do acusado de defender-se pessoalmente ou de ser assistido por um</p><p>defensor de sua escolha e de comunicar-se, livremente e em particular, com seu</p><p>defensor;</p><p>e. direito irrenunciável de ser assistido por um defensor proporcionado pelo Estado,</p><p>remunerado ou não, segundo a legislação interna, se o acusado não se defender ele</p><p>próprio nem nomear defensor dentro do prazo estabelecido pela lei;</p><p>f. direito da defesa de inquirir as testemunhas presentes no tribunal e de obter o</p><p>comparecimento, como testemunhas ou peritos, de outras pessoas que possam</p><p>lançar luz sobre os fatos.</p><p>g. direito de não ser obrigado a depor contra si mesma, nem a declarar-se culpada; e</p><p>h. direito de recorrer da sentença para juiz ou tribunal superior.</p><p>31</p><p>DIREITO A UM DEFENSOR - CADH X PIDCP</p><p>CONVENÇÃO AMERICANA DE</p><p>DIREITOS HUMANOS</p><p>PACTO INTERNACIONAL SOBRE</p><p>DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS</p><p>Direito irrenunciável de ser assistido por um</p><p>defensor proporcionado pelo Estado,</p><p>remunerado ou não, segundo a legislação</p><p>interna, se o acusado não se defender ele</p><p>próprio nem nomear defensor dentro do</p><p>prazo estabelecido pela lei.</p><p>Direito de ser informado, caso não tenha</p><p>defensor, do direito que lhe assiste de tê-lo</p><p>e, sempre que o interesse da justiça assim</p><p>exija, de ter um defensor designado ex-</p><p>officio gratuitamente, se não tiver meios</p><p>para remunerá-lo.</p><p>3. A CONFISSÃO do acusado SÓ É VÁLIDA se feita sem coação de nenhuma natureza.</p><p>4. O acusado absolvido por sentença passada em julgado não poderá ser submetido a</p><p>novo processo pelos mesmos fatos.</p><p>5. O processo penal deve ser público, salvo no que for necessário para preservar os</p><p>interesses da justiça.</p><p>Art. 9º</p><p>Princípio da Legalidade e da Retroatividade</p><p>Ninguém pode ser condenado por ações ou omissões que, no momento em que forem</p><p>cometidas, não sejam delituosas, de acordo com o direito aplicável. Tampouco se pode</p><p>impor pena mais grave que a aplicável no momento da perpetração do delito. Se depois da</p><p>perpetração do delito a lei dispuser a imposição de pena mais leve, o delinquente será por isso</p><p>beneficiado.</p><p>Art. 10</p><p>Direito a Indenização</p><p>Toda pessoa tem direito de ser indenizada conforme a lei, no caso de haver sido condenada</p><p>em sentença passada em julgado, por ERRO JUDICIÁRIO.</p><p>Art. 11</p><p>Proteção da Honra e da Dignidade</p><p>1. Toda pessoa tem direito ao respeito de sua HONRA e ao RECONHECIMENTO DE SUA</p><p>DIGNIDADE.</p><p>2. Ninguém pode ser objeto de ingerências arbitrárias ou abusivas em sua vida privada,</p><p>na de sua família, em seu domicílio ou em sua correspondência, nem de ofensas ilegais à sua</p><p>honra ou reputação.</p><p>3. Toda pessoa tem direito à proteção da lei contra tais ingerências ou tais ofensas.</p><p>Art. 12</p><p>Liberdade de Consciência e de Religião</p><p>1. Toda pessoa tem direito à LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA e DE RELIGIÃO. Esse direito</p><p>implica a liberdade de conservar sua religião ou suas crenças, ou de mudar de religião ou de</p><p>crenças, bem como a liberdade de professar e divulgar sua religião ou suas crenças, individual</p><p>ou coletivamente, tanto em público como em privado.</p><p>2. Ninguém pode ser objeto de medidas restritivas que possam limitar sua liberdade de</p><p>conservar sua religião ou suas crenças, ou de mudar de religião ou de crenças .</p><p>3. A liberdade de manifestar a própria religião e as próprias crenças está sujeita</p><p>unicamente às limitações prescritas pela lei e que sejam necessárias para proteger a</p><p>segurança, a ordem, a saúde ou a moral públicas ou os direitos ou liberdades das demais</p><p>pessoas.</p><p>4. Os pais, e quando for o caso os tutores, têm direito a que seus filhos ou pupilos recebam a</p><p>educação religiosa e moral que esteja acorde com suas próprias convicções.</p><p>Art. 13</p><p>Liberdade de Pensamento e de Expressão</p><p>1. Toda pessoa tem direito à LIBERDADE DE PENSAMENTO e DE EXPRESSÃO. Esse</p><p>direito compreende a liberdade de buscar, receber e difundir informações e ideias de toda</p><p>natureza, sem consideração de fronteiras, verbalmente ou por escrito, ou em forma impressa</p><p>ou artística, ou por qualquer outro processo de sua escolha.</p><p>32</p><p>O exercício do direito previsto no inciso precedente NÃO PODE estar sujeito a CENSURA</p><p>PRÉVIA, mas a RESPONSABILIDADES ULTERIORES, que devem ser expressamente</p><p>fixadas pela lei a ser necessárias para assegurar:</p><p>a. o respeito aos direitos ou à reputação das demais pessoas; ou</p><p>b. a proteção da segurança nacional, da ordem pública, ou da saúde ou da moral</p><p>públicas.</p><p>3. Não se pode restringir o direito de expressão por vias ou meios indiretos , tais como o</p><p>abuso de controles oficiais ou particulares de papel de imprensa, de frequências radioelétricas</p><p>ou de equipamentos e aparelhos usados na difusão de informação, nem por quaisquer outros</p><p>meios destinados a obstar a comunicação e a circulação de ideias e opiniões.</p><p>4. A lei pode submeter os espetáculos públicos a censura prévia , com o objetivo exclusivo</p><p>de regular o acesso a eles, para PROTEÇÃO MORAL DA INFÂNCIA e da ADOLESCÊNCIA,</p><p>sem prejuízo do disposto no inciso 2.</p><p>5. A lei deve proibir toda propaganda a favor da guerra, bem como toda apologia ao ódio</p><p>nacional, racial ou religioso que constitua incitação à discriminação, à hostilidade, ao crime</p><p>ou à violência.</p><p>Art. 14</p><p>Direito de Retificação ou Resposta</p><p>1. Toda pessoa atingida por informações inexatas ou ofensivas emitidas em seu prejuízo</p><p>por meios de difusão legalmente regulamentados e que se dirijam ao público em geral, tem</p><p>direito a fazer, pelo mesmo órgão de difusão, sua RETIFICAÇÃO ou RESPOSTA, nas</p><p>condições que estabeleça a lei.</p><p>2. Em nenhum caso a retificação ou a resposta eximirão das outras responsabilidades</p><p>legais em que se houver incorrido.</p><p>3. Para a efetiva proteção da honra e da reputação, toda publicação ou empresa</p><p>jornalística, cinematográfica, de rádio ou televisão, deve ter uma pessoa responsável que</p><p>não seja protegida por imunidades nem goze de foro especial.</p><p>Art. 15</p><p>Direito de Reunião</p><p>É reconhecido o direito de REUNIÃO PACÍFICA e SEM ARMAS. O exercício de tal direito</p><p>só pode estar sujeito às restrições previstas pela lei e que sejam necessárias, numa</p><p>sociedade democrática, no interesse da segurança nacional, da segurança ou da ordem</p><p>públicas, ou para proteger a saúde ou a moral públicas ou os direitos e liberdades das demais</p><p>pessoas.</p><p>Art. 16</p><p>Liberdade de Associação</p><p>1. Todas as pessoas têm o direito de ASSOCIAR-SE LIVREMENTE com fins ideológicos,</p><p>religiosos, políticos, econômicos, trabalhistas, sociais, culturais, desportivos, ou de qualquer</p><p>outra natureza.</p><p>2. O exercício de tal direito só pode estar sujeito às restrições previstas pela lei que sejam</p><p>necessárias, numa sociedade democrática, no interesse da segurança nacional, da segurança</p><p>ou da ordem públicas, ou para proteger a saúde ou a moral públicas ou os direitos e liberdades</p><p>das demais pessoas.</p><p>3. O disposto neste artigo não impede a imposição de restrições legais, e mesmo a</p><p>privação do exercício do direito de associação, aos membros das forças armadas e da</p><p>polícia.</p><p>Art. 17</p><p>Proteção da Família</p><p>1. A FAMÍLIA é o elemento natural e fundamental da sociedade e deve ser protegida</p><p>pela sociedade e pelo Estado.</p><p>2. É reconhecido o direito do homem e da mulher de contraírem casamento e de fundarem</p><p>uma família, se tiverem a idade e as condições para isso exigidas pelas leis internas, na medida</p><p>em que não afetem estas o princípio da não discriminação estabelecido nesta Convenção.</p><p>3. O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento dos</p><p>contraentes.</p><p>33</p><p>4. Os Estados-Partes devem tomar medidas apropriadas no sentido de assegurar a</p><p>igualdade de direitos e a adequada equivalência de responsabilidades dos cônjuges</p><p>quanto ao casamento, durante o casamento e em caso de dissolução do mesmo. Em caso de</p><p>dissolução, serão adotadas disposições que assegurem a proteção necessária aos filhos</p><p>,</p><p>com base unicamente no interesse e conveniência dos mesmos.</p><p>5. A lei deve reconhecer iguais direitos tanto aos filhos nascidos fora do casamento como</p><p>aos nascidos dentro do casamento.</p><p>Art. 18</p><p>Direito ao Nome</p><p>Toda pessoa tem direito a um prenome e aos nomes de seus pais ou ao de um destes . A lei</p><p>deve regular a forma de assegurar a todos esse direito, mediante nomes fictícios, se for</p><p>necessário.</p><p>Art. 19</p><p>Direitos da Criança</p><p>Toda criança tem direito às medidas de PROTEÇÃO que a sua condição de menor requer</p><p>por parte da sua FAMÍLIA, da SOCIEDADE e do ESTADO.</p><p>Art. 20</p><p>Direito à Nacionalidade</p><p>1. Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade.</p><p>2. Toda pessoa tem direito à nacionalidade do Estado em cujo território houver nascido, se</p><p>não tiver direito a outra.</p><p>3. A ninguém se deve privar arbitrariamente de sua nacionalidade nem do direito de</p><p>mudá-la.</p><p>Art. 21</p><p>Direito à Propriedade Privada</p><p>1. Toda pessoa tem direito ao USO E GOZO DOS SEUS BENS. A lei pode subordinar esse</p><p>uso e gozo ao interesse social.</p><p>2. Nenhuma pessoa pode ser privada de seus bens, salvo mediante o pagamento de</p><p>indenização justa, por motivo de utilidade pública ou de interesse social e nos casos e na</p><p>forma estabelecidos pela lei.</p><p>3. Tanto a usura como qualquer outra forma de exploração do homem pelo homem devem</p><p>ser reprimidas pela lei.</p><p>Art. 22</p><p>Direito de Circulação e de Residência</p><p>1. Toda pessoa que se ache legalmente no território de um Estado tem direito de circular</p><p>nele e de nele residir em conformidade com as disposições legais.</p><p>2. Toda pessoa tem o direito de sair livremente de qualquer país, inclusive do próprio .</p><p>3. O exercício dos direitos acima mencionados não pode ser restringido senão em virtude</p><p>de lei, na medida indispensável, numa sociedade democrática, para prevenir infrações penais</p><p>ou para proteger a segurança nacional, a segurança ou a ordem públicas, a moral ou a saúde</p><p>públicas, ou os direitos e liberdades das demais pessoas.</p><p>4. O exercício dos direitos reconhecidos no inciso 1 pode também ser restringido pela lei,</p><p>em zonas determinadas, por motivo de interesse público.</p><p>5. Ninguém pode ser expulso do território do Estado do qual for nacional, nem ser</p><p>privado do direito de nele entrar.</p><p>6. O estrangeiro que se ache legalmente no território de um Estado-Parte nesta Convenção</p><p>só poderá dele ser expulso em cumprimento de decisão adotada de acordo com a lei.</p><p>7. Toda pessoa tem o direito de buscar e receber ASILO em território estrangeiro, em caso</p><p>de perseguição por delitos políticos ou comuns conexos com delitos políticos e de acordo</p><p>com a legislação de cada Estado e com os convênios internacionais.</p><p>8. Em nenhum caso o estrangeiro pode ser expulso ou entregue a outro país , seja ou não</p><p>de origem, onde seu direito à vida ou à liberdade pessoal esteja em risco de violação por</p><p>causa da sua raça, nacionalidade, religião, condição social ou de suas opiniões políticas .</p><p>34</p><p>9. É proibida a expulsão coletiva de estrangeiros.</p><p>PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DA DEVOLUÇÃO OU PROIBIÇÃO DO RECHAÇO –</p><p>NON-REFOULEMENT *</p><p>O princípio do non-refoulement consta na Convenção sobre o Estatuto dos Refugiados de</p><p>1951 (art. 33) e simultaneamente da Convenção das Nações Unidas contra a Tortura (art.</p><p>3) e da Convenção Americana de Direitos Humanos (art. 22.8 e 9).</p><p>Segundo esse princípio, o refugiado não poderá ser expulso ou rechaçado para</p><p>fronteiras de territórios em que sua vida ou liberdade estejam ameaçadas em</p><p>decorrência de sua raça, religião, nacionalidade, grupo social a que pertença ou</p><p>opiniões políticas.</p><p>O princípio da proibição do rechaço, entretanto, não poderá ser invocado se o</p><p>refugiado for considerado, por motivos sérios, um perigo à segurança do país, ou se for</p><p>condenado definitivamente por um crime ou delito particularmente grave, constitua</p><p>ameaça para a comunidade do país no qual ele se encontre. Obviamente, o Estado deve</p><p>fundamentar esse rechaço, evitando que essa cláusula seja utilizada arbitrariamente</p><p>simplesmente para diminuir o número de solicitantes de refúgio no Estado de acolhida.</p><p>* Conforme ensina André de Carvalho Ramos.</p><p>NON-REFOULEMENT INDIRETO *</p><p>O respeito pelo princípio de non-refoulement também requer que o refugiado ou o</p><p>requerente de asilo não seja reenviado para um país a partir do qual possa ser enviado</p><p>para o local onde a sua vida ou liberdade esteja em perigo . Um Estado que envie um</p><p>requerente de asilo ou um refugiado para um local de onde possa ser enviado para uma</p><p>situação de perseguição, viola o princípio de non-refoulement.</p><p>* Conforme ensina Eduardo Gonçalves.</p><p>Art. 23</p><p>Direitos Políticos</p><p>1. Todos os cidadãos devem gozar dos seguintes DIREITOS e OPORTUNIDADES:</p><p>a. de participar da direção dos assuntos públicos, diretamente ou por meio de</p><p>representantes livremente eleitos;</p><p>b. de votar e ser eleitos em eleições periódicas autênticas, realizadas por sufrágio</p><p>universal e igual e por voto secreto que garanta a livre expressão da vontade dos</p><p>eleitores; e</p><p>c. de ter acesso, em condições gerais de igualdade, às funções públicas de seu país .</p><p>2. A lei pode regular o exercício dos direitos e oportunidades e a que se refere o inciso</p><p>anterior, exclusivamente por motivos de idade, nacionalidade, residência, idioma,</p><p>instrução, capacidade civil ou mental, ou condenação, por juiz competente, em processo</p><p>penal.</p><p>Art. 24</p><p>Igualdade Perante a Lei</p><p>Todas as pessoas são iguais perante a lei. Por conseguinte, têm direito, sem discriminação, a</p><p>igual proteção da lei.</p><p>Art. 25</p><p>Proteção Judicial</p><p>1. Toda pessoa tem direito a um recurso simples e rápido ou a qualquer outro recurso</p><p>efetivo, perante os juízes ou tribunais competentes, que a proteja contra atos que violem</p><p>seus direitos fundamentais reconhecidos pela constituição, pela lei ou pela presente</p><p>Convenção, mesmo quando tal violação seja cometida por pessoas que estejam atuando no</p><p>exercício de suas funções oficiais.</p><p>2. Os Estados-Partes comprometem-se:</p><p>a. a assegurar que a autoridade competente prevista pelo sistema legal do Estado</p><p>decida sobre os direitos de toda pessoa que interpuser tal recurso;</p><p>b. a desenvolver as possibilidades de recurso judicial; e</p><p>35</p><p>c. a assegurar o cumprimento, pelas autoridades competentes, de toda decisão em</p><p>que se tenha considerado procedente o recurso.</p><p>Capítulo III - Direitos Econômicos, Sociais e Culturais</p><p>Art. 26</p><p>Desenvolvimento Progressivo</p><p>Os Estados-Partes comprometem-se a adotar providências, tanto no âmbito interno como</p><p>mediante cooperação internacional, especialmente econômica e técnica, a fim de conseguir</p><p>progressivamente a plena efetividade dos direitos que decorrem das normas econômicas,</p><p>sociais e sobre educação, ciência e cultura, constantes da Carta da Organização dos Estados</p><p>Americanos, reformada pelo Protocolo de Buenos Aires, na medida dos recursos</p><p>disponíveis, por via legislativa ou por outros meios apropriados .</p><p>Capítulo IV - Suspensão de Garantias, Interpretação e</p><p>Aplicação</p><p>Art. 27</p><p>Suspensão de Garantias</p><p>1. Em caso de GUERRA, de PERIGO PÚBLICO, ou de outra EMERGÊNCIA que ameace a</p><p>independência ou segurança do Estado-Parte, este poderá adotar disposições que, na</p><p>medida e pelo tempo estritamente limitados às exigências da situação, suspendam as</p><p>obrigações contraídas em virtude desta Convenção , desde que tais disposições não sejam</p><p>incompatíveis com as demais obrigações que lhe impõe o Direito Internacional e não</p><p>encerrem discriminação alguma fundada em motivos de raça, cor, sexo, idioma, religião</p><p>ou origem social.</p><p>2. A disposição precedente não autoriza a suspensão dos direitos determinados nos</p><p>seguintes artigos: 3 (Direito ao Reconhecimento da Personalidade Jurídica), 4 (Direito à</p><p>vida), 5 (Direito à Integridade Pessoal), 6 (Proibição da Escravidão e Servidão), 9 (Princípio</p><p>da Legalidade e da Retroatividade), 12 (Liberdade de Consciência e de Religião), 17</p><p>(Proteção da Família), 18 (Direito ao Nome), 19 (Direitos da Criança), 20 (Direito à</p><p>Nacionalidade) e 23 (Direitos Políticos), nem das garantias indispensáveis para a proteção</p><p>de tais direitos.</p><p>NÃO AUTORIZA SUSPENSÃO</p><p>› Reconhecimento da personalidade jurídica.</p><p>› Direito à vida.</p><p>› Direito à integridade pessoal.</p><p>› Proibição da escravidão e servidão.</p><p>› Princípio da legalidade e da retroatividade.</p><p>› Liberdade de consciência e de religião.</p><p>› Proteção da família.</p><p>› Direito ao nome.</p><p>› Direitos da criança.</p><p>› Direito à nacionalidade.</p><p>› Direitos políticos.</p><p>NÃO AUTORIZA SUSPENSÃO - CADH X PIDCP</p><p>CONVENÇÃO AMERICANA DE</p><p>DIREITOS HUMANOS</p><p>PACTO INTERNACIONAL SOBRE</p><p>DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS</p><p>36</p><p>Reconhecimento da personalidade</p><p>jurídica</p><p>Reconhecimento da personalidade</p><p>jurídica</p><p>Direito à vida Direito à vida</p><p>Direito à integridade pessoal Proibição da tortura</p><p>Proibição da escravidão e servidão Proibição da escravidão e servidão</p><p>Princípio da legalidade e da</p><p>retroatividade</p><p>Proibição de prisão apenas por não poder</p><p>cumprir com uma obrigação contratual</p><p>Liberdade de consciência e de religião</p><p>Liberdade de pensamento, de consciência</p><p>e de religião</p><p>Proteção da família</p><p>Ninguém poderá ser condenado por atos</p><p>ou omissões que não constituam delito</p><p>de acordo com o direito nacional ou</p><p>internacional, no momento em que foram</p><p>cometidos</p><p>Direito ao nome</p><p>Direitos da criança</p><p>Direitos à nacionalidade</p><p>Direitos políticos</p><p>3. Todo Estado-Parte que fizer uso do direito de suspensão deverá informar</p><p>imediatamente os outros Estados-Partes na presente Convenção, por intermédio do</p><p>Secretário-Geral da Organização dos Estados Americanos, das disposições cuja aplicação haja</p><p>suspendido, dos motivos determinantes da suspensão e da data em que haja dado por</p><p>terminada tal suspensão.</p><p>Art. 28</p><p>Cláusula Federal</p><p>1. Quando se tratar de um Estado-Parte constituído como Estado federal, o governo</p><p>nacional do aludido Estado-Parte cumprirá todas as disposições da presente Convenção,</p><p>relacionadas com as matérias sobre as quais exerce competência legislativa e judicial.</p><p>2. No tocante às disposições relativas às matérias que correspondem à competência das</p><p>entidades componentes da federação, o governo nacional deve tomar imediatamente as</p><p>medidas pertinentes, em conformidade com sua constituição e suas leis, a fim de que as</p><p>autoridades competentes das referidas entidades possam adotar as disposições cabíveis para</p><p>o cumprimento desta Convenção.</p><p>3. Quando 2 ou mais Estados-Partes decidirem constituir entre eles uma federação ou outro</p><p>tipo de associação, diligenciarão no sentido de que o pacto comunitário respectivo contenha</p><p>as disposições necessárias para que continuem sendo efetivas no novo Estado assim</p><p>organizado as normas da presente Convenção.</p><p>Art. 29</p><p>Normas de Interpretação</p><p>Nenhuma disposição desta Convenção pode ser interpretada no sentido de:</p><p>a. permitir a qualquer dos Estados-Partes, grupo ou pessoa, suprimir o gozo e exercício</p><p>dos direitos e liberdades reconhecidos na Convenção ou limitá-los em maior medida</p><p>do que a nela prevista;</p><p>b. limitar o gozo e exercício de qualquer direito ou liberdade que possam ser</p><p>reconhecidos de acordo com as leis de qualquer dos Estados-Partes ou de acordo</p><p>com outra convenção em que seja parte um dos referidos Estados ;</p><p>c. excluir outros direitos e garantias que são inerentes ao ser humano ou que decorrem</p><p>da forma democrática representativa de governo; e</p><p>d. excluir ou limitar o efeito que possam produzir a Declaração Americana dos Direitos</p><p>e Deveres do Homem e outros atos internacionais da mesma natureza.</p><p>Art. 30</p><p>Alcance das Restrições</p><p>As restrições permitidas, de acordo com esta Convenção, ao gozo e exercício dos direitos e</p><p>liberdades nela reconhecidos, não podem ser aplicadas senão de acordo com leis que forem</p><p>promulgadas por motivo de interesse geral e com o propósito para o qual houverem sido</p><p>estabelecidas.</p><p>37</p><p>Art. 31</p><p>Reconhecimento de Outros Direitos</p><p>Poderão ser incluídos no regime de proteção desta Convenção outros direitos e liberdades</p><p>que forem reconhecidos de acordo com os processos estabelecidos nos arts. 69 e 70.</p><p>Capítulo V - Deveres das Pessoas</p><p>Art. 32</p><p>Correlação entre Deveres e Direitos</p><p>1. Toda pessoa tem deveres para com a família, a comunidade e a humanidade.</p><p>2. Os direitos de cada pessoa são limitados pelos direitos dos demais, pela segurança de</p><p>todos e pelas justas exigências do bem comum, numa sociedade democrática .</p><p>Parte II - Meios da Proteção</p><p>Capítulo VI - Órgãos Competentes</p><p>Art. 33</p><p>São competentes para conhecer dos assuntos relacionados com o cumprimento dos</p><p>compromissos assumidos pelos Estados-Partes nesta Convenção:</p><p>a. a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, doravante denominada a</p><p>COMISSÃO; e</p><p>b. a Corte Interamericana de Direitos Humanos, doravante denominada a CORTE.</p><p>Capítulo VII - Comissão Interamericana de Direitos Humanos</p><p>Seção 1 - Organização</p><p>Art. 34</p><p>A COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS compor-se-á de 7 membros,</p><p>que deverão ser PESSOAS de ALTA AUTORIDADE MORAL e de RECONHECIDO SABER</p><p>EM MATÉRIA DE DIREITOS HUMANOS.</p><p>Art. 35</p><p>A Comissão representa todos os Membros da Organização dos Estados Americanos.</p><p>Art. 36</p><p>1. Os membros da Comissão serão eleitos a título pessoal, pela Assembleia-Geral da</p><p>Organização, de uma lista de candidatos propostos pelos governos dos Estados-Membros.</p><p>2. Cada um dos referidos governos pode propor até 3 candidatos, nacionais do Estado que</p><p>os propuser ou de qualquer outro Estado-Membro da Organização dos Estados Americanos.</p><p>Quando for proposta uma lista de 3 candidatos, pelo menos 1 deles deverá ser nacional de</p><p>Estado diferente do proponente.</p><p>Art. 37</p><p>1. Os membros da Comissão serão eleitos por 4 anos e só poderão ser reeleitos 1 vez,</p><p>porém o mandato de 3 dos membros designados na primeira eleição expirará ao cabo de 2</p><p>anos. Logo depois da referida eleição, serão determinados por sorteio, na Assembleia-Geral,</p><p>os nomes desses 3 membros.</p><p>2. Não pode fazer parte da Comissão mais de um nacional de um mesmo Estado.</p><p>Art. 38</p><p>As vagas que ocorrerem na Comissão, que não se devam à expiração normal do mandado,</p><p>serão preenchidas pelo Conselho Permanente da Organização , de acordo com o que</p><p>dispuser o Estatuto da Comissão.</p><p>38</p><p>Art. 39</p><p>A Comissão elaborará seu estatuto e submetê-lo-á à aprovação da Assembleia-Geral e</p><p>expedirá seu próprio regulamento.</p><p>Art. 40</p><p>Os serviços de secretaria da Comissão devem ser desempenhados pela unidade funcional</p><p>especializada que faz parte da Secretaria-Geral da Organização e deve dispor dos recursos</p><p>necessários para cumprir as tarefas que lhe forem confiadas pela Comissão.</p><p>Seção 2 - Funções</p><p>Art. 41</p><p>A Comissão tem a FUNÇÃO PRINCIPAL de promover a observância e a defesa dos</p><p>direitos humanos e, no exercício do seu mandato, tem as seguintes FUNÇÕES e</p><p>ATRIBUIÇÕES:</p><p>a. estimular a consciência dos direitos humanos nos povos da América ;</p><p>b. formular recomendações aos governos dos Estados-Membros, quando o considerar</p><p>conveniente, no sentido de que adotem medidas progressivas em prol dos direitos</p><p>humanos no âmbito de suas leis internas e seus preceitos constitucionais, bem como</p><p>disposições apropriadas para promover o devido respeito a esses direitos;</p><p>c. preparar os estudos ou relatórios que considerar convenientes para o desempenho de</p><p>suas funções;</p><p>d. solicitar aos governos dos Estados-Membros que lhe proporcionem informações</p><p>sobre as medidas que adotarem em matéria de direitos humanos ;</p><p>e. atender às consultas que, por meio da Secretaria-Geral da Organização dos Estados</p><p>Americanos, lhe formularem os Estados-Membros sobre questões relacionadas com os</p><p>direitos humanos e, dentro de suas possibilidades, prestar-lhes o assessoramento que</p><p>eles lhe solicitarem;</p><p>f. atuar com respeito às petições e outras comunicações, no exercício de sua autoridade,</p><p>de conformidade com o disposto nos arts. 44 a 51 desta Convenção; e</p><p>g. apresentar um relatório anual à Assembleia-Geral da Organização dos Estados</p><p>Americanos.</p><p>Art. 42</p><p>Os Estados-Partes devem remeter à Comissão cópia dos relatórios e estudos que, em seus</p><p>respectivos campos, submetem anualmente às Comissões Executivas do Conselho</p><p>Interamericano Econômico e Social e do Conselho Interamericano de Educação, Ciência e</p><p>Cultura, a fim de que aquela vele porque se promovam os direitos decorrentes das normas</p><p>econômicas, sociais e sobre educação, ciência e cultura, constantes da Carta da Organização</p><p>dos Estados Americanos, reformada pelo Protocolo de Buenos Aires.</p><p>Art. 43</p><p>Os Estados-Partes obrigam-se a proporcionar à Comissão as informações que esta lhes</p><p>solicitar sobre a maneira pela qual o seu direito interno assegura a aplicação efetiva de</p><p>quaisquer disposições desta Convenção.</p><p>Seção 3 - Competência</p><p>Art. 44</p><p>QUALQUER PESSOA ou GRUPO DE PESSOAS, ou ENTIDADE NÃO GOVERNAMENTAL</p><p>LEGALMENTE RECONHECIDA em um ou mais Estados-Membros da Organização, pode</p><p>apresentar à Comissão PETIÇÕES que contenham DENÚNCIAS ou QUEIXAS de violação</p><p>desta Convenção por um Estado-Parte.</p><p>39</p><p>Art. 45</p><p>1. Todo Estado-Parte pode, no momento do depósito do seu instrumento de ratificação</p><p>desta Convenção ou de adesão a ela, ou em qualquer momento posterior, declarar que</p><p>reconhece a competência da Comissão para receber e examinar as comunicações em que um</p><p>Estado-Parte alegue haver outro Estado-Parte incorrido em violações dos direitos humanos</p><p>estabelecidos nesta Convenção.</p><p>2. As comunicações feitas em virtude deste artigo só podem ser admitidas e examinadas</p><p>se forem apresentadas por um Estado-Parte que haja feito uma declaração pela qual</p><p>reconheça a referida competência da Comissão. A Comissão não admitirá nenhuma</p><p>comunicação contra um Estado-Parte que não haja feito tal declaração.</p><p>3. As declarações sobre reconhecimento de competência podem ser feitas para que esta</p><p>vigore por tempo indefinido, por período determinado ou para casos específicos.</p><p>4. As declarações serão depositadas na Secretaria-Geral da Organização dos Estados</p><p>Americanos, a qual encaminhará cópia das mesmas aos Estados-Membros da referida</p><p>Organização.</p><p>Art. 46</p><p>1. Para que uma petição ou comunicação apresentada de acordo com os arts. 44 ou 45</p><p>seja admitida pela Comissão, será necessário:</p><p>a. que hajam sido interpostos e esgotados os recursos da jurisdição interna , de</p><p>acordo com os princípios de direito internacional geralmente reconhecidos;</p><p>b. que seja apresentada dentro do prazo de 6 meses, a partir da data em que o</p><p>presumido prejudicado em seus direitos tenha sido notificado da decisão</p><p>definitiva;</p><p>c. que a matéria da petição ou comunicação não esteja pendente de outro processo de</p><p>solução internacional; e</p><p>d. que, no caso do art. 44, a petição contenha o nome, a nacionalidade, a profissão, o</p><p>domicílio e a assinatura da pessoa ou pessoas ou do representante legal da</p><p>entidade que submeter a petição.</p><p>2. As disposições das alíneas a e b do inciso 1 deste artigo não se aplicarão quando:</p><p>a. não existir, na legislação interna do Estado de que se tratar, o devido processo</p><p>legal para a proteção do direito ou direitos que se alegue tenham sido violados;</p><p>b. não se houver permitido ao presumido prejudicado em seus direitos o acesso aos</p><p>recursos da jurisdição interna, ou houver sido ele impedido de esgotá-los; e</p><p>c. houver demora injustificada na decisão sobre os mencionados recursos .</p><p>REQUISITOS PARA PETIÇÃO ENDEREÇADA À COMISSÃO</p><p>› Interpostos e esgotados os recursos da</p><p>jurisdição interna.</p><p>Não se aplicam estes requisitos quando:</p><p>› Na legislação interna não existir devido</p><p>processo legal para proteção dos direitos</p><p>violados;</p><p>› Não houver acesso aos recursos da</p><p>jurisdição interna;</p><p>› Demora injustificada na decisão do</p><p>recurso.</p><p>› Apresentada dentro do prazo de 6 meses,</p><p>a partir da data em que o presumido</p><p>prejudicado em seus direitos tenha sido</p><p>notificado da decisão definitiva.</p><p>› Não litispendência internacional, ou seja, a matéria da petição ou comunicação não</p><p>pode estar pendente de outro processo de solução internacional.</p><p>› Não aceita petição anônima, a petição deve conter o nome, a nacionalidade, a profissão,</p><p>o domicílio e a assinatura da pessoa ou pessoas ou do representante legal da entidade que</p><p>submeter a petição.</p><p>Art. 47</p><p>A Comissão declarará inadmissível toda petição ou comunicação apresentada de acordo</p><p>com os arts. 44 ou 45 quando:</p><p>a. não preencher algum dos requisitos estabelecidos no art. 46;</p><p>b. não expuser fatos que caracterizem violação dos direitos garantidos por esta</p><p>Convenção;</p><p>40</p><p>c. pela exposição do próprio peticionário ou do Estado, for manifestamente infundada a</p><p>petição ou comunicação ou for evidente sua total improcedência ; ou</p><p>d. for substancialmente reprodução de petição ou comunicação anterior , já examinada</p><p>pela Comissão ou por outro organismo internacional.</p><p>Seção 4 - Processo</p><p>Art. 48</p><p>1. A Comissão, ao receber uma petição ou comunicação na qual se alegue violação de</p><p>qualquer dos direitos consagrados nesta Convenção, procederá da seguinte maneira:</p><p>a. se reconhecer a admissibilidade da petição ou comunicação, solicitará informações</p><p>ao Governo do Estado ao qual pertença a autoridade apontada como responsável pela</p><p>violação alegada e transcreverá as partes pertinentes da petição ou comunicação. As</p><p>referidas informações devem ser enviadas dentro de um prazo razoável, fixado pela</p><p>Comissão ao considerar as circunstâncias de cada caso;</p><p>b. recebidas às informações, ou transcorrido o prazo fixado sem que sejam elas</p><p>recebidas, verificará se existem ou subsistem os motivos da petição ou</p><p>comunicação. No caso de não existirem ou não subsistirem, mandará arquivar o</p><p>expediente;</p><p>c. poderá também declarar a inadmissibilidade ou a improcedência da petição ou</p><p>comunicação, com base em informação ou prova superveniente;</p><p>d. se o expediente não houver sido arquivado, e com o fim de comprovar os fatos, a</p><p>Comissão procederá, com conhecimento das partes, a um exame do assunto</p><p>exposto na petição ou comunicação. Se for necessário e conveniente, a Comissão</p><p>procederá a uma investigação para cuja eficaz realização solicitará, e os Estados</p><p>interessados lhe proporcionarão, todas as facilidades necessárias;</p><p>e. poderá pedir aos Estados interessados qualquer informação pertinente e</p><p>receberá, se isso lhe for solicitado, as exposições verbais ou escritas que</p><p>apresentarem os interessados; e</p><p>f. por-se-á à disposição das partes interessadas, a fim de chegar a uma solução amistosa</p><p>do assunto, fundada no respeito aos direitos humanos reconhecidos nesta</p><p>Convenção.</p><p>2. Entretanto, em casos graves e urgentes, pode ser realizada uma investigação, mediante</p><p>prévio consentimento do Estado em cujo território de alegue haver sido cometida a violação,</p><p>tão somente com a apresentação de uma petição ou comunicação que reúna todos os</p><p>requisitos formais de admissibilidade.</p><p>Art. 49</p><p>Se houver chegado a uma solução amistosa de acordo com as disposições do inciso 1, f, do art.</p><p>48, a Comissão redigirá um relatório que será encaminhado ao peticionário e aos Estados-</p><p>Partes nesta Convenção e, posteriormente, transmitido, para sua publicação, ao Secretário-</p><p>Geral da Organização dos Estados Americanos. O referido relatório conterá uma breve</p><p>exposição dos fatos e da solução alcançada. Se qualquer das partes no caso o solicitar, ser-lhe-</p><p>á proporcionada a mais ampla informação possível.</p><p>Art. 50</p><p>1. Se não se chegar a uma solução, e dentro do prazo que for fixado pelo Estatuto da</p><p>Comissão, esta redigirá um relatório no qual exporá os fatos e suas conclusões . Se o</p><p>relatório não representar, no todo ou em parte, o acordo unânime dos membros da Comissão,</p><p>qualquer deles poderá agregar ao referido relatório seu voto em separado. Também se</p><p>agregarão ao relatório as exposições verbais ou escritas que houverem sido feitas pelos</p><p>interessados em virtudes do inciso 1, e, do art. 48.</p><p>2. O relatório será encaminhado aos Estados interessados, aos quais não será facultado</p><p>publicá-lo.</p><p>3. Ao encaminhar o relatório, a Comissão</p><p>pode formular as proposições e recomendações</p><p>que julgar adequadas.</p><p>41</p><p>Art. 51</p><p>1. Se no prazo de 3 meses, a partir da remessa aos Estados interessados do relatório da</p><p>Comissão, o assunto não houver sido solucionado ou submetido à decisão da Corte pela</p><p>Comissão ou pelo Estado interessado, aceitando sua competência, a Comissão poderá emitir,</p><p>pelo voto da maioria absoluta dos seus membros, sua opinião e conclusões sobre a</p><p>questão submetida à sua consideração.</p><p>2. A comissão fará as recomendações pertinentes e fixará um prazo dentro do qual o</p><p>Estado deve tomar as medidas que lhe competirem para remediar a situação examinada.</p><p>3. Transcorrido o prazo fixado, a Comissão decidirá, pelo voto da maioria absoluta dos</p><p>seus membros, se o Estado tomou ou não medidas adequadas e se publica ou não seu</p><p>relatório.</p><p>Capítulo VIII - Corte Interamericana de Direitos Humanos</p><p>Seção 1 - Organização</p><p>Art. 52</p><p>1. A Corte compor-se-á de 7 juízes, NACIONAIS dos Estados-Membros da Organização,</p><p>eleitos a título pessoal dentre JURISTAS da mais ALTA AUTORIDADE MORAL, de</p><p>RECONHECIDA COMPETÊNCIA EM MATÉRIA DE DIREITOS HUMANOS, que reúnam as</p><p>condições requeridas para o exercício das mais elevadas funções judiciais, de acordo com</p><p>a lei do Estado do qual sejam nacionais, ou do Estado que os propuser como candidatos.</p><p>2. Não deve haver 2 juízes da mesma nacionalidade.</p><p>Art. 53</p><p>1. Os juízes da Corte serão eleitos, em votação secreta e pelo voto da maioria absoluta dos</p><p>Estados-Partes na Convenção, na Assembleia-Geral da Organização, de uma lista de</p><p>candidatos propostos pelos mesmos Estados.</p><p>2. Cada um dos Estados-Partes pode propor até 3 candidatos, nacionais do Estado que os</p><p>propuser ou de qualquer outro Estado-Membro da Organização dos Estados Americanos.</p><p>Quando se propuser uma lista de 3 candidatos, pelo menos 1 deles deverá ser nacional de</p><p>Estado diferente do proponente.</p><p>Art. 54</p><p>1. Os juízes da Corte serão eleitos por um período de 6 anos e só poderão ser reeleitos 1</p><p>vez. O mandato de 3 dos juízes designados na primeira eleição expirará ao cabo de 3 anos.</p><p>Imediatamente depois da referida eleição, determinar-se-ão por sorteio, na Assembleia-</p><p>Geral, os nomes desses 3 juízes.</p><p>2. O juiz eleito para substituir outro cujo mandato não haja expirado, completará o</p><p>período deste.</p><p>3. Os juízes permanecerão em suas funções até o término dos seus mandatos. Entretanto,</p><p>continuarão funcionando nos casos de que já houverem tomado conhecimento e que se</p><p>encontrem em fase de sentença e, para tais efeitos, não serão substituídos pelos novos</p><p>juízes eleitos.</p><p>MANDATOS</p><p>COMISSÃO (art. 37) 4 anos + 1 reeleição.</p><p>CORTE (art. 54) 6 anos + 1 reeleição.</p><p>Art. 55</p><p>1. O juiz que for nacional de algum dos Estados-Partes no caso submetido à Corte</p><p>conservará o seu direito de conhecer o mesmo.</p><p>2. Se um dos juízes chamados a conhecer do caso for de nacionalidade de um dos</p><p>Estados-Partes, outro Estado-Parte no caso poderá designar uma pessoa de sua escolha</p><p>para integrar a Corte na qualidade de juiz ad hoc.</p><p>3. Se, dentre os juízes chamados a conhecer do caso, nenhum for da nacionalidade dos</p><p>Estados partes, cada um destes poderá designar um juiz ad hoc.</p><p>4. O juiz ad hoc deve reunir os requisitos indicados no art. 52.</p><p>42</p><p>5. Se vários Estados-Partes na Convenção tiverem o mesmo interesse no caso, serão</p><p>considerados como uma só parte, para os fins das disposições anteriores. Em caso de dúvida,</p><p>a Corte decidirá.</p><p>Art. 56</p><p>O quorum para as deliberações da Corte é constituído por 5 juízes.</p><p>Art. 57</p><p>A Comissão comparecerá em todos os casos perante a Corte.</p><p>Art. 58</p><p>1. A Corte terá sua sede no lugar que for determinado, na Assembleia-Geral da Organização,</p><p>pelos Estados-Partes na Convenção, mas poderá realizar reuniões no território de qualquer</p><p>Estado-Membro da Organização dos Estrados Americanos em que o considerar conveniente</p><p>pela maioria dos seus membros e mediante prévia aquiescência do Estado respectivo. Os</p><p>Estados-Partes na Convenção podem, na Assembleia-Geral, por 2/3 dos seus votos, mudar a</p><p>sede da Corte.</p><p>2. A Corte designará seu Secretário.</p><p>3. O Secretário residirá na sede da Corte e deverá assistir às reuniões que ela realizar fora</p><p>da mesma.</p><p>Art. 59</p><p>A Secretaria da Corte será por esta estabelecida e funcionará sob a direção do Secretário da</p><p>Corte, de acordo com as normas administrativas da Secretaria-Geral da Organização em tudo</p><p>o que não for incompatível com a independência da Corte. Seus funcionários serão nomeados</p><p>pelo Secretário-Geral da Organização, em consulta com o Secretário da Corte.</p><p>Art. 60</p><p>A Corte elaborará seu estatuto e submetê-lo-á à aprovação da Assembleia-Geral e expedirá</p><p>seu regimento.</p><p>Seção 2 - Competência e Funções</p><p>Art. 61</p><p>1. Somente os Estados-Partes e a Comissão têm direito de submeter caso à decisão da</p><p>Corte.</p><p>2. Para que a Corte possa conhecer de qualquer caso, é necessário que sejam esgotados</p><p>os processos previstos nos arts. 48 a 50.</p><p>COMISSÃO X CORTE</p><p>COMISSÃO CORTE</p><p>Qualquer pessoa ou grupo de pessoas, ou</p><p>entidade não governamental legalmente</p><p>reconhecida em um ou mais Estados</p><p>membros da Organização pode apresentar</p><p>à Comissão petições que contenham</p><p>denúncias ou queixas.</p><p>Somente os Estados Partes e a Comissão</p><p>têm direito de submeter caso à decisão</p><p>da Corte.</p><p>Art. 62</p><p>1. Todo Estado-Parte pode, no momento do depósito do seu instrumento de ratificação</p><p>desta Convenção ou de adesão a ela, ou em qualquer momento posterior, declarar que</p><p>reconhece como obrigatória, de pleno direito e sem convenção especial, a competência da</p><p>Corte em todos os casos relativos à interpretação ou aplicação desta Convenção.</p><p>2. A declaração pode ser feita incondicionalmente, ou sob condição de reciprocidade,</p><p>por prazo determinado ou para casos específicos. Deverá ser apresentada ao Secretário-</p><p>Geral da Organização, que encaminhará cópias da mesma aos outros Estados-Membros da</p><p>Organização e ao Secretário da Corte.</p><p>acesse nosso site para</p><p>adquirir a versão completa</p><p>www.legislacao360.com.br</p><p>MAIS CONTEÚDOS</p><p>E ATUALIZAÇÕES!</p><p>legislacao360 t.me/legislacao360</p><p>ÍNDICE DAS TABELAS</p><p>Declaração Universal dos Direitos Humanos</p><p>Preâmbulo</p><p> Art. 1º</p><p>Art. 2º</p><p>Art. 3º</p><p> Art. 4º</p><p> Art. 5º</p><p>Art. 6º</p><p> Art. 7º</p><p>Art. 8º</p><p> Art. 9º</p><p>Art. 10</p><p> Art. 11</p><p> Art. 12</p><p>Art. 13</p><p>Art. 14</p><p>Art. 15</p><p> Art. 16</p><p> Art. 17</p><p>Art. 18</p><p>Art. 19</p><p>Art. 20</p><p> Art. 21</p><p>Art. 22</p><p>Art. 23</p><p>Art. 24</p><p>Art. 25</p><p>Art. 26</p><p>Art. 27</p><p> Art. 28</p><p>Art. 29</p><p> Art. 30</p><p>Decreto 678/92 - Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica)</p><p>Art. 1º</p><p>Art. 2</p><p>Art. 3</p><p>Convenção Americana sobre Direitos Humanos</p><p>Preâmbulo</p><p>Parte I - Deveres dos Estados e Direitos Protegidos</p><p>Capítulo I - Enumeração de Deveres</p><p> Art. 1º</p><p>Art. 2º</p><p>Capítulo II - Direitos Civis e Políticos</p><p> Art. 3º</p><p> Art. 4º</p><p> Art. 5º</p><p> Art. 6º</p><p> Art. 7º</p><p> Art. 8º</p><p> Art. 9º</p><p>Art. 10</p><p>Art. 11</p><p>Art. 12</p><p> Art. 13</p><p>Art. 14</p><p>Art. 15</p><p>Art. 16</p><p>Art. 17</p><p>Art. 18</p><p> Art. 19</p><p>Art. 20</p><p>Art. 21</p><p> Art. 22</p><p>Art. 23</p><p>Art. 24</p><p>Art. 25</p><p>Capítulo III - Direitos Econômicos, Sociais e Culturais</p><p>Art. 26</p><p>Capítulo IV - Suspensão de Garantias, Interpretação e Aplicação</p><p> Art. 27</p><p>Art. 28</p><p> Art. 29</p><p>Art. 30</p><p>Art. 31</p><p>Capítulo V - Deveres das Pessoas</p><p>Art. 32</p><p>Parte II - Meios da Proteção</p><p>Capítulo VI - Órgãos Competentes</p><p>Art. 33</p><p>Capítulo VII - Comissão Interamericana de Direitos Humanos</p><p>Seção 1 - Organização</p><p> Art. 34</p><p>Art. 35</p><p>Art. 36</p><p> Art. 37</p><p>Art. 38</p><p>Art. 39</p><p>Art. 40</p><p>Seção 2 - Funções</p><p> Art. 41</p><p>Art. 42</p><p>Art. 43</p><p>Seção 3 - Competência</p><p> Art. 44</p><p>Art. 45</p><p> Art. 46</p><p> Art. 47</p><p>Seção 4 - Processo</p><p>Art. 48</p><p>Art. 49</p><p>Art. 50</p><p>Art. 51</p><p>Capítulo VIII - Corte Interamericana de Direitos Humanos</p><p>Seção 1 - Organização</p><p> Art. 52</p><p>Art. 53</p><p> Art. 54</p><p>Art. 55</p><p> Art. 56</p><p>Art. 57</p><p>Art. 58</p><p>Art. 59</p><p>Art. 60</p><p>Seção 2 - Competência e Funções</p><p> Art. 61</p><p>Art. 62</p><p>Art. 63</p><p>Art. 64</p><p>Art. 65</p><p>Seção 3 - Processo</p><p>Art. 66</p><p> Art. 67</p><p>Art. 68</p><p>Art. 69</p><p>Capítulo IX - Disposições Comuns</p><p> Art. 70</p><p>Art. 71</p><p>Art. 72</p><p>Art. 73</p><p>Parte III - Disposições Gerais e Transitórias</p><p>Capítulo X - Assinatura, Ratificação, Reserva, Emenda, Protocolo e Denúncia</p><p>Art. 74</p><p>Art. 75</p><p>Art. 76</p><p>Art. 77</p><p>Art. 78</p><p>Capítulo XI - Disposições Transitórias</p><p>Seção 1 - Comissão Interamericana de Direitos Humanos</p><p>Art. 79</p><p>Art. 80</p><p>Seção 2 - Corte Interamericana de Direitos humanos</p><p>Art. 81</p><p>Art. 82</p><p>Decreto 592/92 - Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos</p><p>Art. 1º</p><p>Art. 2</p><p>Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos</p><p>Preâmbulo</p><p>Parte I</p><p> Art. 1º</p><p>Parte II</p><p> Art. 2º</p><p>Art. 3º</p><p> Art. 4º</p><p> Art. 5º</p><p>Parte III</p><p> Art. 6º</p><p> Art. 7º</p><p> Art. 8º</p><p> Art. 9º</p><p> Art. 10</p><p> Art. 11</p><p> Art. 12</p><p>Art. 13</p><p> Art. 14</p><p> Art. 15</p><p>Art. 16</p><p>Art. 17</p><p>Art. 18</p><p> Art. 19</p><p> Art. 20</p><p>Art. 21</p><p>Art. 22</p><p>Art. 23</p><p> Art. 24</p><p>Art. 25</p><p>Art. 26</p><p> Art. 27</p><p>Parte IV</p><p> Art. 28</p><p>Art. 29</p><p>Art. 30</p><p> Art. 31</p><p>Art. 32</p><p>Art. 33</p><p>Art. 34</p><p>Art. 35</p><p>Art. 36</p><p>Art. 37</p><p>Art. 38</p><p> Art. 39</p><p>Art. 40</p><p> Art. 41</p><p>Art. 42</p><p>Art. 43</p><p>Art. 44</p><p>Art. 45</p><p>Parte V</p><p>Art. 46</p><p>Art. 47</p><p>Parte VI</p><p>Art. 48</p><p>Art. 49</p><p>Art. 50</p><p>Art. 51</p><p>Art. 52</p><p>Art. 53</p><p>Decreto 591/92 - Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais</p><p>Art. 1º</p><p>Art. 2</p><p>Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais</p><p>Preâmbulo</p><p>Parte I</p><p> Art. 1º</p><p>Parte II</p><p> Art. 2º</p><p>Art. 3º</p><p>Art. 4º</p><p>Art. 5º</p><p>Parte III</p><p> Art. 6º</p><p> Art. 7º</p><p> Art. 8º</p><p> Art. 9º</p><p> Art. 10</p><p> Art. 11</p><p> Art. 12</p><p> Art. 13</p><p>Art. 14</p><p> Art. 15</p><p>Parte IV</p><p>Art. 16</p><p>Art. 17</p><p>Art. 18</p><p>Art. 19</p><p>Art. 20</p><p>Art. 21</p><p>Art. 22</p><p>Art. 23</p><p>Art. 24</p><p>Art. 25</p><p>Parte V</p><p>Art. 26</p><p>Art. 27</p><p>Art. 28</p><p>Art. 29</p><p>Art. 30</p><p>Art. 31</p><p>Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas</p><p> Art. 1º</p><p> Art. 2º</p><p> Art. 3º</p><p> Art. 4º</p><p> Art. 5º</p><p> Art. 6º</p><p> Art. 7º</p><p> Art. 8º</p><p>Art. 9º</p><p> Art. 10</p><p>Art. 11</p><p>Art. 12</p><p> Art. 13</p><p> Art. 14</p><p> Art. 15</p><p>Art. 16</p><p>Art. 17</p><p>Art. 18</p><p>Art. 19</p><p> Art. 20</p><p>Art. 21</p><p>Art. 22</p><p>Art. 23</p><p> Art. 24</p><p>Art. 25</p><p> Art. 26</p><p> Art. 27</p><p> Art. 28</p><p>Art. 29</p><p>Art. 30</p><p>Art. 31</p><p>Art. 32</p><p>Art. 33</p><p> Art. 34</p><p> Art. 35</p><p>Art. 36</p><p>Art. 37</p><p>Art. 38</p><p>Art. 39</p><p>Art. 40</p><p>Art. 41</p><p>Art. 42</p><p> Art. 43</p><p>Art. 44</p><p> Art. 45</p><p>Art. 46</p><p>Princípios de Yogyakarta</p><p>Princípio 1 - Direito ao Gozo Universal dos Direitos Humanos</p><p>Princípio 2 - Direito à Igualdade e a Não-Discriminação</p><p>Princípio 3 - Direito ao Reconhecimento Perante a Lei</p><p>Princípio 4 - Direito à Vida</p><p>Princípio 5 - Direito à Segurança Pessoal</p><p>Princípio 6 - Direito à Privacidade</p><p>Princípio 7 - Direito de Não Sofrer Privação Arbitrária da Liberdade</p><p>Princípio 8 - Direito a Julgamento Justo</p><p>Princípio 9 - Direito a Tratamento Humano Durante a Detenção</p><p>Princípio 10 - Direito de Não Sofrer Tortura e Tratamento ou Castigo Cruel, Desumano ou Degradante</p><p>Princípio 11 - Direito à Proteção Contra Todas as Formas de Exploração, Venda e Tráfico de Seres Humanos</p><p>Princípio 12 - Direito ao Trabalho</p><p>Princípio 13 - Direito à Seguridade Social e a Outras Medidas de Proteção Social</p><p>Princípio 14 - Direito a um Padrão de Vida Adequado</p><p>Princípio 15 - Direito à Habitação Adequada</p><p>Princípio 16 - Direito à Educação</p><p>Princípio 17 - Direito ao Padrão Mais Alto Alcançável de Saúde</p><p>Princípio 18 - Proteção Contra Abusos Médicos</p><p>Princípio 19 - Direito à Liberdade de Opinião e Expressão</p><p>Princípio 20 - Direito à Liberdade de Reunião e Associação Pacíficas</p><p>Princípio 21 - Direito à Liberdade de Pensamento, Consciência e Religião</p><p>Princípio 22 - Direito à Liberdade de Ir e Vir</p><p>Princípio 23 - Direito de Buscar Asilo</p><p>Princípio 24 - Direito de Constituir Família</p><p>Princípio 25 - Direito de Participar da Vida Pública</p><p>Princípio 26 - Direito de Participar da Vida Cultural</p><p>Princípio 27 - Direito de Promover os Direitos Humanos</p><p>Princípio 28 - Direito a Recursos Jurídicos e Medidas Corretivas Eficazes</p><p>Princípio 29 - Responsabilização (“Accountability”)</p><p>RECOMENDAÇÕES ADICIONAIS</p><p>Decreto 98.386/89 - Convenção Interamericana para Prevenir e Punir a Tortura</p><p>Art. 1º</p><p> Art. 2º</p><p> Art. 3º</p><p> Art. 4º</p><p> Art. 5º</p><p>Art. 6º</p><p>Art. 7º</p><p>Art. 8º</p><p> Art. 9º</p><p>Art. 10</p><p> Art. 11</p><p> Art. 12</p><p> Art. 13</p><p> Art. 14</p><p> Art. 15</p><p>Art. 16</p><p>Art. 17</p><p>Art. 18</p><p>Art. 19</p><p>Art. 20</p><p>Art. 21</p><p>Art. 22</p><p>Art. 23</p><p>Art. 24</p><p>Decreto 40/91 - Convenção Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes</p><p>Art. 1º</p><p>Art. 2º</p><p>Convenção Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes</p><p>Parte I</p><p> Art. 1º</p><p> Art. 2º</p><p> Art. 3º</p><p>Art. 4º</p><p> Art. 5º</p><p>Art. 6º</p><p>Art. 7º</p><p> Art. 8</p><p>Art. 9º</p><p>Art. 10</p><p>Art. 11</p><p>Art. 12</p><p>Art. 13</p><p> Art. 14</p><p> Art. 15</p><p> Art. 16</p><p>Parte II</p><p>Art. 17</p><p>Art. 18</p><p>Art. 19</p><p>Art. 20</p><p> Art. 21</p><p> Art. 22</p><p>Art. 23</p><p>Art. 24</p><p>Parte III</p><p>Art. 25</p><p>Art. 26</p><p>Art. 27</p><p>Art. 28</p><p>Art. 29</p><p>Art. 30</p><p> Art. 31</p><p>Art. 32</p><p>Art. 33</p><p>Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio</p><p> Art. I</p><p> Art. II</p><p> Art. III</p><p> Art. IV</p><p>Art. V</p><p>Art. VI</p><p> Art. VII</p><p>Art. VIII</p><p>Art. IX</p><p>Art. X</p><p>Art. XI</p><p>Art. XII</p><p>Art. XIII</p><p>Art. XIV</p><p>Art. XV</p><p>Art. XVI</p><p>Art. XVII</p><p>Art. XVIII</p><p>Art. XIX</p><p>Decreto 10.932/22 - Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância</p><p>Art. 1º</p><p>Art. 2º</p><p>Art. 3º</p><p>Convenção Interamericana Contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância</p><p>Capítulo I - Definições</p><p> Art. 1º</p><p>Capítulo II - Direitos Protegidos</p><p>Art. 2º</p><p>Art. 3º</p><p>Capítulo III - Deveres do Estado</p><p> Art. 4º</p><p> Art. 5º</p><p>Art. 6º</p><p>Art. 7º</p><p>Art. 8º</p><p>Art. 9º</p><p>Art. 10</p><p>Art. 11</p><p>Art. 12</p><p>Art. 13</p><p>Art. 14</p><p>Capítulo IV - Mecanismos de Proteção e Acompanhamento da Convenção</p><p> Art. 15</p><p>Capítulo V - Disposições Gerais</p><p> Art. 16</p><p>Art. 17</p><p>Art. 18</p><p>Art. 19</p><p>Art. 20</p><p>Art. 21</p><p>Art. 22</p><p>Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial</p><p>Parte I</p><p> Art. I</p><p> Art. II</p><p>Art. III</p><p> Art. IV</p><p> Art. V</p><p>Art. VI</p><p>Art. VII</p><p>Parte II</p><p>Art. VIII</p><p>Art. IX</p><p>Art. X</p><p>Art. XI</p><p>Art. XII</p><p>Art. XIII</p><p> Art. XIV</p><p>Art. XV</p><p>Art. XVI</p><p>Parte III</p><p>Art. XVII</p><p>Art. XVIII</p><p>Art. XIX</p><p>Art. XX</p><p>Art. XXI</p><p>Art. XXII</p><p>Art. XXIII</p><p>Art. XXIV</p><p>Art. XXV</p><p>Declaração de Pequim - Adotada pela Quarta Conferência Mundial sobre as Mulheres: Ação para Igualdade, Desenvolvimento e Paz</p><p>Texto Integral da Declaração e Plataforma de Ação da IV Conferência Mundial sobre a Mulher</p><p>Decreto 4.377/02 - Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher</p><p>Art. 1º</p><p>Art. 2º</p><p>Art. 3º</p><p>Art. 4º</p><p>Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher</p><p>Parte I</p><p> Art. 1º</p><p> Art. 2º</p><p>Art. 3º</p><p> Art. 4º</p><p> Art. 5º</p><p> Art. 6º</p><p>Parte II</p><p>Art. 7º</p><p>Art. 8º</p><p>Art. 9º</p><p>Parte III</p><p>Art. 10</p><p> Art. 11</p><p>Art. 12</p><p>Art. 13</p><p>Art. 14</p><p>Parte IV</p><p>Art. 15</p><p>Art. 16</p><p>Parte V</p><p>Art. 17</p><p>Art. 18</p><p>Art. 19</p><p>Art. 20</p><p>Art. 21</p><p>Art. 22</p><p>Parte VI</p><p>Art. 23</p><p>Art. 24</p><p>Art. 25</p><p>Art. 26</p><p>Art. 27</p><p>Art. 28</p><p>Art. 29</p><p>Art. 30</p><p>Decreto 1.973/96 - Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher - Convenção de Belém do Pará</p><p>Art. 1º</p><p>Art. 2º</p><p>Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher - Convenção de Belém do Pará</p><p>Capítulo I - Definição e Âmbito de Aplicação</p><p> Art. 1</p><p> Art. 2</p><p>Capítulo II - Direitos Protegidos</p><p> Art. 3</p><p> Art. 4</p><p>Art. 5</p><p> Art. 6</p><p>Capítulo III - Deveres dos Estados</p><p>Art. 7</p><p>Art. 8</p><p> Art. 9</p><p>Art. 10</p><p>Art. 11</p><p>Art. 12</p><p>Capítulo V - Disposições Gerais</p><p>Art. 13</p><p>Art. 14</p><p>Art. 15</p><p>Art. 16</p><p>Art. 17</p><p>Art. 18</p><p>Art. 19</p><p>Art. 20</p><p>Art. 21</p><p>Art. 22</p><p>Art. 23</p><p>Art. 24</p><p>Art. 25</p><p>Decreto 99.710/90 - Convenção sobre os Direitos da Criança</p><p>Art. 1º</p><p>Art. 2º</p><p>Art. 3º</p><p>Convenção sobre os Direitos da Criança</p><p>Preâmbulo</p><p>Parte I</p><p> Art. 1º</p><p> Art. 2º</p><p> Art. 3º</p><p>Art. 4º</p><p>Art. 5º</p><p>Art. 6º</p><p> Art. 7º</p><p> Art. 8º</p><p> Art. 9º</p><p>Art. 10</p><p> Art. 11</p><p>Art. 12</p><p>Art. 13</p><p>Art. 14</p><p>Art. 15</p><p>Art. 16</p><p>Art. 17</p><p>Art. 18</p><p> Art. 19</p><p>Art. 20</p><p>Art. 21</p><p>Art. 22</p><p> Art. 23</p><p>Art. 24</p><p>Art. 25</p><p>Art. 26</p><p>Art. 27</p><p> Art. 28</p><p> Art. 29</p><p> Art. 30</p><p>Art. 31</p><p> Art. 32</p><p>Art. 33</p><p> Art. 34</p><p>Art. 35</p><p>Art. 36</p><p> Art. 37</p><p> Art.</p><p>38</p><p>Art. 39</p><p> Art. 40</p><p>Art. 41</p><p>Parte II</p><p>Art. 42</p><p>Art. 43</p><p>Art. 44</p><p>Art. 45</p><p>Parte III</p><p>Art. 46</p><p>Art. 47</p><p>Art. 48</p><p>Art. 49</p><p>Art. 50</p><p>Art. 51</p><p>Art. 52</p><p>Art. 53</p><p>Art. 54</p><p>Decreto 3.413/00 - Convenção sobre os Aspectos Civis do Sequestro Internacional de Crianças</p><p>Art. 1º</p><p>Art. 2º</p><p>Convenção sobre os Aspectos Civis do Sequestro Internacional de Crianças</p><p>Capítulo I - Âmbito da Convenção</p><p> Art. 1º</p><p>Art. 2º</p><p> Art. 3º</p><p> Art. 4º</p><p> Art. 5º</p><p>Capítulo II - Autoridades Centrais</p><p>Art. 6º</p><p> Art. 7º</p><p>Capítulo III - Retorno da Criança</p><p>Art. 8º</p><p>Art. 9º</p><p>Art. 10</p><p> Art. 11</p><p> Art. 12</p><p> Art. 13</p><p>Art. 14</p><p>Art. 15</p><p> Art. 16</p><p> Art. 17</p><p>Art. 18</p><p>Art. 19</p><p>Art. 20</p><p>Capítulo IV - Direito de Visita</p><p>Art. 21</p><p>Capítulo V - Disposições Gerais</p><p> Art. 22</p><p>Art. 23</p><p>Art. 24</p><p>Art. 25</p><p> Art. 26</p><p>Art. 27</p><p>Art. 28</p><p>Art. 29</p><p>Art. 30</p><p>Art. 31</p><p>Art. 32</p><p>Art. 33</p><p>Art. 34</p><p>Art. 35</p><p>Art. 36</p><p>Capítulo VI - Cláusulas Finais</p><p>Art. 37</p><p>Art. 38</p><p>Art. 39</p><p>Art. 40</p><p>Art. 41</p><p>Art. 42</p><p>Art. 43</p><p>Art. 44</p><p>Art. 45</p><p>Decreto 3.087/99 - Convenção Relativa à Proteção das Crianças e à Cooperação em Matéria de Adoção Internacional</p><p>Art. 1º</p><p>Art. 2º</p><p>Convenção Relativa à Proteção das Crianças e à Cooperação em Matéria de Adoção Internacional</p><p>Capítulo I - Âmbito de Aplicação da Convenção</p><p> Art. 1º</p><p> Art. 2º</p><p> Art. 3º</p><p>Capítulo II - Requisitos Para As Adoções Internacionais</p><p> Art. 4º</p><p> Art. 5º</p><p>Capítulo III - Autoridades Centrais e Organismos Credenciados</p><p>Art. 6º</p><p>Art. 7º</p><p>Art. 8º</p><p>Art. 9º</p><p>Art. 10</p><p> Art. 11</p><p>Art. 12</p><p>Art. 13</p><p>Capítulo IV - Requisitos Processuais para a Adoção Internacional</p><p> Art. 14</p><p> Art. 15</p><p> Art. 16</p><p> Art. 17</p><p>Art. 18</p><p>Art. 19</p><p>Art. 20</p><p> Art. 21</p><p>Art. 22</p><p>Capítulo V - Reconhecimento e Efeitos da Adoção</p><p>Art. 23</p><p> Art. 24</p><p>Art. 25</p><p> Art. 26</p><p>Art. 27</p><p>Capítulo VI - Disposições Gerais</p><p> Art. 28</p><p> Art. 29</p><p>Art. 30</p><p>Art. 31</p><p>Art. 32</p><p>Art. 33</p><p>Art. 34</p><p>Art. 35</p><p>Art. 36</p><p>Art. 37</p><p>Art. 38</p><p>Art. 39</p><p> Art. 40</p><p>Art. 41</p><p>Art. 42</p><p>Capítulo VII - Cláusulas Finais</p><p>Art. 43</p><p>Art. 44</p><p>Art. 45</p><p>Art. 46</p><p>Art. 47</p><p>Art. 48</p><p>Regras de Beijing - Regras Mínimas das Nações Unidas para a Administração da Justiça, da Infância e da Juventude</p><p>Primeira Parte - Princípios Gerais</p><p>1 - Orientações Fundamentais</p><p>2 - Alcance das Regras e Definições Utilizadas</p><p>3 - Ampliação do Âmbito de Aplicação das Regras</p><p>4 - Responsabilidade Penal</p><p>5 - Objetivos do Justiça da infância e da Juventude</p><p>6 - Alcance das Faculdades Discricionárias</p><p>7 - Direitos dos Jovens</p><p>8 - Proteção da Intimidade</p><p>9 - Cláusula de Salvaguarda</p><p>Segunda Parte - Investigação e Processamento</p><p>10 - Primeiro Contato</p><p>11- Remissão dos Casos</p><p>12 - Especialização Policial</p><p>13 - Prisão Preventiva</p><p>Terceira Parte - Decisão Judicial e Medidas</p><p>14 - Autoridade Competente para Decidir</p><p>15 - Assistência Judiciária e Direitos dos Pais e Tutores</p><p>16 - Relatórios de Investigação Social</p><p>17 - Princípios Norteadores da Decisão Judicial e das Medidas</p><p>18 - Pluralidade das Medidas Aplicáveis</p><p>19 - Caráter Excepcional da Institucionalização</p><p>20 - Prevenção de demoras desnecessárias</p><p>21 - Registros</p><p>22 - Necessidade de Profissionalismo e Capacitação</p><p>Quarta Parte - Tratamento em Meio Aberto</p><p>23 - Execução Efetiva das Medidas</p><p>24 - Prestação da Assistência Necessária</p><p>25 - Mobilização de Voluntários e Outros Serviços Comunitários</p><p>Quinta Parte - Tratamento Institucional</p><p>26 - Objetivos do Tratamento Institucional</p><p>27 - Aplicação das Regras Mínimas para o Tratamento dos Prisioneiros, Aprovadas pelas Nações Unidas</p><p>28 - Uso Frequente e Imediato da Liberdade Condicional</p><p>29 - Sistemas Semi-Institucionais</p><p>Sexta Parte - Pesquisa, Planejamento Formulação de Políticas e Avaliação</p><p>30 - A Pesquisa como Base do Planejamento e da Formulação e Avaliação de Políticas</p><p>Regras de Mandela - Regras Mínimas das Nações Unidas para o Tratamento de Reclusos</p><p>Observação preliminar 1</p><p>Observação preliminar 2</p><p>Observação preliminar 3</p><p>Observação preliminar 4</p><p>I - Regras de Aplicação Geral</p><p>Princípios básicos</p><p> Regra 1</p><p>Regra 2</p><p>Regra 3</p><p> Regra 4</p><p>Regra 5</p><p>Registos</p><p>Regra 6</p><p> Regra 7</p><p>Regra 8</p><p>Regra 9</p><p>Regra 10</p><p>Separação de categorias</p><p> Regra 11</p><p>Alojamento</p><p>Regra 12</p><p>Regra 13</p><p>Regra 14</p><p>Regra 15</p><p>Regra 16</p><p>Regra 17</p><p>Higiene pessoal</p><p>Regra 18</p><p>Vestuário e roupas de cama</p><p>Regra 19</p><p>Regra 20</p><p>Regra 21</p><p>Alimentação</p><p>Regra 22</p><p>Exercício e desporto</p><p>Regra 23</p><p> Regra 24</p><p>Regra 25</p><p>Regra 26</p><p>Regra 27</p><p> Regra 28</p><p> Regra 29</p><p>Regra 30</p><p>Regra 31</p><p>Regra 32</p><p>Regra 33</p><p>Regra 34</p><p> Regra 35</p><p>Restrições, disciplina e sanções</p><p> Regra 36</p><p> Regra 37</p><p>Regra 38</p><p> Regra 39</p><p> Regra 40</p><p> Regra 41</p><p>Regra 42</p><p> Regra 43</p><p> Regra 44</p><p> Regra 45</p><p>Regra 46</p><p> Regra 47</p><p> Regra 48</p><p>Regra 49</p><p>Revistas aos reclusos e inspeção de celas</p><p>Regra 50</p><p> Regra 51</p><p> Regra 52</p><p>Regra 53</p><p>Informações e direito de reclamação dos reclusos</p><p>Regra 54</p><p>Regra 55</p><p>Regra 56</p><p>Regra 57</p><p>Contatos com o mundo exterior</p><p>Regra 58</p><p>Regra 59</p><p>Regra 60</p><p> Regra 61</p><p>Regra 62</p><p>Regra 63</p><p>Biblioteca</p><p>Regra 64</p><p>Religião</p><p>Regra 65</p><p>Regra 66</p><p>Depósito de objetos pertencentes aos reclusos</p><p>Regra 67</p><p>Notificações</p><p> Regra 68</p><p> Regra 69</p><p>Regra 70</p><p>Investigações</p><p> Regra 71</p><p>Regra 72</p><p>Transferência de reclusos</p><p>Regra 73</p><p>Pessoal do estabelecimento prisional</p><p> Regra 74</p><p>Regra 75</p><p>Regra 76</p><p>Regra 77</p><p>Regra 78</p><p> Regra 79</p><p>Regra 80</p><p> Regra 81</p><p> Regra 82</p><p>Inspeções internas e externas</p><p> Regra 83</p><p>Regra 84</p><p>Regra 85</p><p>II - Regras Aplicáveis a Categorias Especiais</p><p>A - Reclusos condenados</p><p>Princípios gerais</p><p>Regra 86</p><p> Regra 87</p><p>Regra 88</p><p> Regra 89</p><p>Regra 90</p><p>Tratamento</p><p> Regra 91</p><p>Regra 92</p><p>Classificação e individualização</p><p> Regra 93</p><p>Regra 94</p><p>Privilégios</p><p>Regra 95</p><p>Trabalho</p><p>Regra 96</p><p> Regra 97</p><p>Regra 98</p><p>Regra 99</p><p>Regra 100</p><p>Regra 101</p><p>Regra 102</p><p>Regra 103</p><p>Educação e lazer</p><p>Regra 104</p><p>Regra 105</p><p>Relações sociais e assistência pós-prisional</p><p>Regra 106</p><p>Regra 107</p><p>Regra 108</p><p>B. Reclusos com transtornos mentais e/ou com problemas de saúde</p><p> Regra 109</p><p>Regra 110</p><p>C. Reclusos detidos ou a aguardar julgamento</p><p> Regra 111</p><p> Regra 112</p><p>Regra 113</p><p>Regra 114</p><p>Regra 115</p><p>Regra 116</p><p>Regra 117</p><p>Regra 118</p><p> Regra 119</p><p>Regra 120</p><p>D. Presos civis</p><p>Regra 121</p><p>E. Pessoas presas ou detidas sem acusação</p><p>Regra 122</p><p>Decreto 6.949/09 - Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo</p><p>Art. 1º</p><p>Art. 2º</p><p>Art. 3º</p><p>Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência</p><p>Preâmbulo</p><p> Art. 1º</p><p> Art. 2º</p><p> Art. 3º</p><p> Art. 4º</p><p> Art. 5º</p><p>Art. 6º</p><p>Art. 7º</p><p>Art. 8º</p><p> Art. 9º</p><p>Art. 10</p><p>Art. 11</p><p> Art. 12</p><p>Art. 13</p><p>Art. 14</p><p>Art. 15</p><p> Art. 16</p><p>Art. 17</p><p>Art. 18</p><p> Art. 19</p><p> Art. 20</p><p>Art. 21</p><p>Art. 22</p><p> Art. 23</p><p> Art. 24</p><p>Art. 25</p><p>Art. 26</p><p> Art. 27</p><p>Art. 28</p><p>Art. 29</p><p>Art. 30</p><p>Art. 31</p><p>Art. 32</p><p>Art. 33</p><p>Art. 34</p><p>Art. 35</p><p>Art. 36</p><p>Art. 37</p><p>Art. 38</p><p>Art. 39</p><p>Art. 40</p><p>Art. 41</p><p>Art. 42</p><p>Art. 43</p><p>Art. 44</p><p>Art. 45</p><p>Art. 46</p><p>Art. 47</p><p>Art. 48</p><p>Art. 49</p><p>Art. 50</p><p>Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência</p><p>Art. 1º</p><p> Art. 2º</p><p>Art. 3º</p><p>Art. 4º</p><p>Art. 5º</p><p>Art. 6º</p><p>Art. 7º</p><p>Art. 8º</p><p>Art. 9º</p><p>Art. 10</p><p>Art. 11</p><p>Art. 12</p><p>Art. 13</p><p>Art. 14</p><p>Art. 15</p><p>Art. 16</p><p>Art. 17</p><p>Art. 18</p><p>Decreto 9.522/18 - Tratado de Marraqueche para Facilitar o Acesso a Obras Publicadas às Pessoas Cegas, com Deficiência Visual ou com Outras Dificuldades para ter Acesso ao Texto Impresso</p><p>Art. 1º</p><p>Art. 2º</p><p>Art. 3º</p><p>Tratado de Marraqueche para Facilitar o Acesso a Obras Publicadas às Pessoas Cegas, com Deficiência Visual ou com Outras Dificuldades para ter Acesso ao Texto Impresso</p><p>Preâmbulo</p><p>Art. 1º</p><p> Art. 2º</p><p> Art. 3º</p><p> Art. 4º</p><p>Art. 5º</p><p>Art. 6º</p><p>Art. 7º</p><p>Art. 8º</p><p>Art. 9º</p><p>Art. 10</p><p>Art. 11</p><p>Art. 12</p><p>Art. 13</p><p>Art. 14</p><p>Art. 15</p><p>Art. 16</p><p>Art. 17</p><p>Art. 18</p><p>Art. 19</p><p>Art. 20</p><p>Art. 21</p><p>Art. 22</p><p>Notas de rodapé</p><p>Decreto 3.956/01 - Convenção Interamericana sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra Pessoas Portadoras de Deficiência</p><p>Art. 1º</p><p>Art. 2º</p><p>Art. 3º</p><p>Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência</p><p> Art. I</p><p> Art. II</p><p> Art. III</p><p>Art. IV</p><p>Art. V</p><p>Art. VI</p><p>Art. VII</p><p>Art. VIII</p><p>Art. IX</p><p>Art. X</p><p>Art. XI</p><p>Art. XII</p><p>Art. XIII</p><p>Art. XIV</p><p>Decreto 2.519/98 - Convenção sobre a Diversidade Biológica</p><p>Art. 1º</p><p>Art. 2º</p><p>Convenção sobre Diversidade Biológica</p><p>Preâmbulo</p><p> Art. 1º</p><p>Art. 2º</p><p> Art. 3º</p><p>Art. 4º</p><p>Art. 5º</p><p>Art. 6º</p><p>Art. 7º</p><p> Art. 8º</p><p> Art. 9º</p><p>Art. 10</p><p> Art. 11</p><p>Art. 12</p><p>Art. 13</p><p>Art. 14</p><p>Art. 15</p><p>Art. 16</p><p>Art. 17</p><p>Art. 18</p><p>Art. 19</p><p>Art. 20</p><p>Art. 21</p><p> Art. 22</p><p>Art. 23</p><p>Art. 24</p><p>Art. 25</p><p> Art. 26</p><p>Art. 27</p><p>Art. 28</p><p>Art. 29</p><p>Art. 30</p><p>Art. 31</p><p>Art. 32</p><p>Art. 33</p><p>Art. 34</p><p>Art. 35</p><p>Art. 36</p><p> Art. 37</p><p> Art. 38</p><p>Art. 39</p><p>Art. 40</p><p>Art. 41</p><p>Art. 42</p><p>Anexo I</p><p>Identificação e Monitoramento</p><p>Anexo II</p><p>Parte 1 - Arbitragem</p><p>Art. 1º</p><p> Art. 2º</p><p> Art. 3º</p><p>Art. 4º</p><p>Art. 5º</p><p> Art. 6º</p><p>Art. 7º</p><p> Art. 8º</p><p>Art. 9º</p><p> Art. 10</p><p>Art. 11</p><p>Art. 12</p><p>Art. 13</p><p> Art. 14</p><p>Art. 15</p><p> Art. 16</p><p>Art. 17</p><p>Parte 2 - Conciliação</p><p> Art. 1º</p><p> Art. 2º</p><p>Art. 3º</p><p>Art. 4º</p><p>Art. 5º</p><p>Art. 6º</p><p>Decreto 5.687/06 - Convenção Contra a Corrupção - Tratado de Mérida</p><p>Art. 1º</p><p>Art. 2º</p><p>Art. 3º</p><p>Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção</p><p>Preâmbulo</p><p>Capítulo I - Disposições gerais</p><p> Art. 1º</p><p> Art. 2º</p><p> Art. 3º</p><p>Art. 4º</p><p>Capítulo II - Medidas preventivas</p><p>Art. 5º</p><p>Art. 6º</p><p> Art. 7º</p><p>Art. 8º</p><p> Art. 9º</p><p>Art. 10</p><p>Art. 11</p><p>Art. 12</p><p> Art. 13</p><p>Art. 14</p><p>Capítulo III - Penalização e aplicação da lei</p><p> Art. 15</p><p> Art. 16</p><p> Art. 17</p><p> Art. 18</p><p> Art. 19</p><p> Art. 20</p><p>Art. 21</p><p>Art. 22</p><p> Art. 23</p><p> Art. 24</p><p> Art. 25</p><p> Art. 26</p><p>Art. 27</p><p>Art. 28</p><p>Art. 29</p><p>Art. 30</p><p> Art. 31</p><p>Art. 32</p><p>Art. 33</p><p>Art. 34</p><p>Art. 35</p><p> Art. 36</p><p> Art. 37</p><p>Art. 38</p><p>Art. 39</p><p>Art. 40</p><p>Art. 41</p><p> Art. 42</p><p>Capítulo IV - Cooperação internacional</p><p>Art. 43</p><p> Art. 44</p><p>Art. 45</p><p> Art. 46</p><p>Art. 47</p><p>Art. 48</p><p>Art. 49</p><p>Art. 50</p><p>Capítulo V - Recuperação de ativos</p><p> Art. 51</p><p>Art. 52</p><p>Art. 53</p><p>Art. 54</p><p>Art. 55</p><p>Art. 56</p><p>Art. 57</p><p>Art. 58</p><p>Art. 59</p><p>Capítulo VI - Assistência técnica e intercâmbio de informações</p><p>Art. 60</p><p>Art. 61</p><p>Art. 62</p><p>Capítulo VII - Mecanismos de aplicação</p><p>Art. 63</p><p>Art. 64</p><p>Capítulo VIII - Disposições finais</p><p>Art. 65</p><p>Art. 66</p><p>Art. 67</p><p>Art. 68</p><p>Art. 69</p><p>Art. 70</p><p>Art. 71</p><p>Decreto 154/91 - Convenção Contra o Tráfico Ilícito de Entorpecentes e Substâncias Psicotrópicas</p><p>Art. 1º</p><p>Art. 2</p><p>Convenção Contra o Tráfico Ilícito de Entorpecentes e de Substâncias Psicotrópicas</p><p> Art. 1º</p><p> Art. 2º</p><p> Art. 3º</p><p> Art. 4º</p><p> Art. 5º</p><p> Art. 6º</p><p> Art. 7º</p><p>Art. 8º</p><p>Art. 9º</p><p>Art. 10</p><p> Art. 11</p><p>Art. 12</p><p>Art. 13</p><p> Art. 14</p><p>Art. 15</p><p>Art. 16</p><p>Art. 17</p><p>Art. 18</p><p>Art. 19</p><p>Art. 20</p><p>Art. 21</p><p>Art. 22</p><p>Art. 23</p><p>Art. 24</p><p>Art. 25</p><p>Art. 26</p><p>Art. 27</p><p>Art. 28</p><p>Art. 29</p><p>Art. 30</p><p>Art. 31</p><p>Art. 32</p><p>Art. 33</p><p>Art. 34</p><p>Decreto 5.015/04 - Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional - Convenção de Palermo</p><p>Art. 1º</p><p>Art. 2º</p><p>Art. 3º</p><p>Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional</p><p> Art. 1º</p><p> Art. 2º</p><p> Art. 3º</p><p>Art. 4º</p><p> Art. 5º</p><p> Art. 6º</p><p>Art. 7º</p><p> Art. 8º</p><p>Art. 9º</p><p> Art. 10</p><p>Art. 11</p><p>Art. 12</p><p>Art. 13</p><p>Art. 14</p><p> Art. 15</p><p> Art. 16</p><p>Art. 17</p><p> Art. 18</p><p>Art. 19</p><p> Art. 20</p><p>Art. 21</p><p>Art. 22</p><p> Art. 23</p><p>Art. 24</p><p>Art. 25</p><p>Art. 26</p><p>Art. 27</p><p>Art. 28</p><p>Art. 29</p><p>Art. 30</p><p>Art. 31</p><p>Art. 32</p><p>Art. 33</p><p>Art. 34</p><p> Art. 35</p><p>Art. 36</p><p>Art. 37</p><p>Art. 38</p><p>Art. 39</p><p>Art. 40</p><p>Art. 41</p><p>Decreto 5.017/04 - Protocolo Adicional à Convenção de Palermo Relativo à Prevenção, Repressão e Punição do Tráfico de Pessoas, em Especial Mulheres e Crianças</p><p>Art. 1º</p><p>Art. 2º</p><p>Art. 3º</p><p>Protocolo Adicional à Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional Relativo à Prevenção, Repressão e Punição do Tráfico de Pessoas, em Especial Mulheres e Crianças</p><p>Preâmbulo</p><p>I - Disposições Gerais</p><p>Art. 1º</p><p> Art. 2º</p><p> Art. 3º</p><p> Art. 4º</p><p> Art. 5º</p><p>II - Proteção de Vítimas de Tráfico de Pessoas</p><p> Art. 6º</p><p>Art. 7º</p><p>Art. 8º</p><p>III - Prevenção, Cooperação e Outras Medidas</p><p>Art. 9º</p><p>Art. 10</p><p>Art. 11</p><p>Art. 12</p><p>Art. 13</p><p>IV - Disposições Finais</p><p>Art. 14</p><p>Art. 15</p><p>Art. 16</p><p>Art. 17</p><p>Art. 18</p><p>Art. 19</p><p>Art. 20</p><p>Decreto 5.941/06 - Protocolo Adicional à Convenção de Palermo Contra a Fabricação e o Tráfico Ilícito de Armas de Fogo, suas Peças e Componentes e Munições</p><p>Art. 1º</p><p>Art. 2º</p><p>Art. 3º</p><p>Protocolo contra a Fabricação e o Tráfico Ilícitos de Armas de Fogo, Suas Peças e Componentes e Munições, complementando a Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional</p><p>Preâmbulo</p><p>I - Disposições Gerais</p><p>Art. 1º</p><p> Art. 2º</p><p> Art. 3º</p><p> Art. 4º</p><p> Art. 5º</p><p>Art. 6º</p><p>II - Prevenção</p><p>Art. 7º</p><p>Art. 8º</p><p>Art. 9º</p><p>Art. 10</p><p>Art. 11</p><p>Art. 12</p><p>Art. 13</p><p>Art. 14</p><p>Art. 15</p><p>III - Disposições Finais</p><p>Art. 16</p><p>Art. 17</p><p>Art. 18</p><p>Art. 19</p><p>Art. 20</p><p>Art. 21</p><p>Decreto 5.016/04 - Protocolo Adicional à Convenção de Palermo Relativo ao Combate ao Tráfico de Migrantes</p><p>Art. 1º</p><p>Art. 2º</p><p>Art. 3º</p><p>Protocolo Adicional à Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional, Relativo ao Combate ao Tráfico de Migrantes por Via Terrestre, Marítima e Aérea</p><p>Preâmbulo</p><p>I - Disposições Gerais</p><p>Art. 1º</p><p> Art. 2º</p><p> Art. 3º</p><p> Art. 4º</p><p> Art. 5º</p><p> Art. 6º</p><p>II - Tráfico de Migrantes por Via Marítima</p><p>Art. 7º</p><p> Art. 8º</p><p> Art. 9º</p><p>III - Prevenção, cooperação e outras medidas</p><p>Art. 10</p><p> Art. 11</p><p>Art. 12</p><p>Art. 13</p><p>Art. 14</p><p> Art. 15</p><p>Art. 16</p><p>Art. 17</p><p> Art. 18</p><p>Disposições Finais</p><p> Art. 19</p><p>Art. 20</p><p>Art. 21</p><p>Art. 22</p><p>Art. 23</p><p>Art. 24</p><p>Art. 25</p><p>Convenção Relativa ao Estatuto dos Refugiados</p><p>Capítulo I - Disposições Gerais</p><p> Art. 1º</p><p>Art. 2º</p><p> Art. 3º</p><p> Art. 4º</p><p>Art. 5º</p><p> Art. 6º</p><p> Art. 7º</p><p>Art. 8º</p><p>Art. 9º</p><p>Art. 10</p><p>Art. 11</p><p>Capítulo II - Situação Jurídica</p><p> Art. 12</p><p>Art. 13</p><p>Art. 14</p><p> Art. 15</p><p>Art. 16</p><p>Capítulo III - Empregos Remunerados</p><p>Art. 17</p><p>Art. 18</p><p>Art. 19</p><p>Capítulo IV - Bem-Estar</p><p>Art. 20</p><p>Art. 21</p><p>Art. 22</p><p>Art. 23</p><p>Art. 24</p><p>Capítulo V - Medidas Administrativas</p><p> Art. 25</p><p> Art. 26</p><p> Art. 27</p><p> Art. 28</p><p> Art. 29</p><p>Art. 30</p><p> Art. 31</p><p> Art. 32</p><p> Art. 33</p><p>Art. 34</p><p>Capítulo VI - Disposições Executórias e Transitórias</p><p>Art. 35</p><p>Art. 36</p><p>Art. 37</p><p>Capítulo VII - Cláusulas Finais</p><p>Art. 38</p><p>Art. 39</p><p>Art. 40</p><p>Art. 41</p><p>Art. 42</p><p>Art. 43</p><p>Art. 44</p><p>Art. 45</p><p>Art. 46</p><p>Lei 13.445/17 - Lei de Migração</p><p>Capítulo I - Disposições Preliminares</p><p>Seção I - Disposições Gerais</p><p> Art. 1º</p><p>Art. 2º</p><p>Seção II - Dos Princípios e das Garantias</p><p> Art. 3º</p><p> Art. 4º</p><p>Capítulo II - Da Situação Documental do Migrante e do Visitante</p><p>Seção I - Dos Documentos de Viagem</p><p> Art. 5º</p><p>Seção II - Dos Vistos</p><p>Subseção I - Disposições Gerais</p><p> Art. 6º</p><p>Art. 7º</p><p>Art. 8º</p><p>Art. 9º</p><p> Art. 10</p><p> Art. 11</p><p>Subseção II - Dos Tipos de Visto</p><p>Art. 12</p><p>Subseção III - Do Visto de Visita</p><p> Art. 13</p><p>Subseção IV - Do Visto Temporário</p><p> Art. 14</p><p>Subseção V - Dos Vistos Diplomático, Oficial e de Cortesia</p><p> Art. 15</p><p> Art. 16</p><p> Art. 17</p><p> Art. 18</p><p>Seção III - Do Registro e da Identificação Civil do Imigrante e dos Detentores de Vistos Diplomático, Oficial e de Cortesia</p><p> Art. 19</p><p>Art. 20</p><p>Art. 21</p><p>Art. 22</p><p>Capítulo III - Da Condição Jurídica do Migrante e do Visitante</p><p>Seção I - Do Residente Fronteiriço</p><p> Art. 23</p><p>Art. 24</p><p> Art. 25</p><p>Seção II - Da Proteção do Apátrida e da Redução da Apatridia</p><p> Art. 26</p><p>Seção III - Do Asilado</p><p> Art. 27</p><p> Art. 28</p><p> Art. 29</p><p>Seção IV - Da Autorização de Residência</p><p> Art. 30</p><p>Art. 31</p><p>Art. 32</p><p>Art. 33</p><p> Art. 34</p><p> Art. 35</p><p> Art. 36</p><p>Seção V - Da Reunião Familiar</p><p> Art. 37</p><p>Capítulo IV - Da Entrada e da Saída do Território Nacional</p><p>Seção I - Da Fiscalização Marítima, Aeroportuária e de Fronteira</p><p> Art. 38</p><p>Art. 39</p><p> Art. 40</p><p>Art. 41</p><p>Art. 42</p><p>Art. 43</p><p>Seção II - Do Impedimento de Ingresso</p><p>Art. 44</p><p> Art. 45</p><p>Capítulo V - Das Medidas de Retirada Compulsória</p><p>Seção I - Disposições Gerais</p><p>Art. 46</p><p> Art. 47</p><p>Art. 48</p><p>Seção II - Da Repatriação</p><p> Art. 49</p><p>Seção III - Da Deportação</p><p> Art. 50</p><p> Art. 51</p><p>Art. 52</p><p> Art. 53</p><p>Seção IV - Da Expulsão</p><p> Art. 54</p><p> Art. 55</p><p>Art. 56</p><p>Art. 57</p><p>Art. 58</p><p>Art. 59</p><p> Art. 60</p><p>Seção V - Das Vedações</p><p> Art. 61</p><p> Art. 62</p><p>Capítulo VI - Da Opção de Nacionalidade e da Naturalização</p><p>- Convenção sobre a Diversidade Biológica ......................................................................................... 267</p><p>6</p><p>Decreto 5.687/06 - Convenção Contra a Corrupção - Tratado de Mérida .................................................................... 286</p><p>Decreto 154/91 - Convenção Contra o Tráfico Ilícito de Entorpecentes e Substâncias Psicotrópicas ............... 321</p><p>Decreto 5.015/04 - Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional - Convenção</p><p>de Palermo ......................................................................................................................................................................................... 342</p><p>Decreto 5.017/04 - Protocolo Adicional à Convenção de Palermo Relativo à Prevenção, Repressão e</p><p>Punição do Tráfico de Pessoas, em Especial Mulheres e Crianças ................................................................................ 365</p><p>Decreto 5.941/06 - Protocolo Adicional à Convenção de Palermo Contra a Fabricação e o Tráfico Ilícito de</p><p>Armas de Fogo, suas Peças e Componentes e Munições.................................................................................................. 374</p><p>Decreto 5.016/04 - Protocolo Adicional à Convenção de Palermo Relativo ao Combate ao Tráfico de</p><p>Migrantes ........................................................................................................................................................................................... 383</p><p>Convenção Relativa ao Estatuto dos Refugiados ................................................................................................................ 394</p><p>Lei 13.445/17 - Lei de Migração ................................................................................................................................................... 410</p><p>Decreto 7.030/09 - Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados ......................................................................... 443</p><p>Decreto 56.435/65 - Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas....................................................................... 470</p><p>Decreto 61.078/67 - Convenção de Viena sobre Relações Consulares ........................................................................... 483</p><p>Decreto 4.388/02 - Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional ........................................................................ 503</p><p>Decreto 3.468/00 - Protocolo de Assistência Jurídica Mútua em Assuntos Penais - Protocolo de San Luis ... 561</p><p>Decreto 6.340/08 - Convenção Interamericana sobre Assistência Mútua em Matéria Penal ................................ 570</p><p>Decreto 8.833/16 - Convenção de Auxílio Judiciário em Matéria Penal entre os Estados Membros da</p><p>Comunidade dos Países de Língua Portuguesa ................................................................................................................... 580</p><p>Decreto 7.037/09 - Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3)..................................................................... 588</p><p>100 Regras de Brasília - Acesso à Justiça das Pessoas em Situação de Vulnerabilidade ...................................... 648</p><p>Declaração dos Princípios Básicos de Justiça Relativos às Vítimas da Criminalidade e de Abuso de Poder</p><p>............................................................................................................................................................................................................... 661</p><p>Declaração sobre o Direito e a Responsabilidade de Promover e Proteger os Direitos Humanos e</p><p>Liberdades Fundamentais ............................................................................................................................................................ 666</p><p>7</p><p>ÍNDICE DAS TABELAS</p><p>Declaração Universal dos Direitos Humanos .............................................................................. 13</p><p> Pontos relevantes sobre Direitos Humanos * ............................................................................... 14</p><p> Fundamentos dos Direitos Humanos * ............................................................................................ 14</p><p> Classificação dos Direitos Humanos * ............................................................................................. 16</p><p> Proteção de direitos no plano internacional * ............................................................................... 19</p><p> Considerações sobre a Declaração Universal dos Direitos Humanos * ................................ 19</p><p>Decreto 678/92 - Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São</p><p>José da Costa Rica) .................................................................................................................................... 24</p><p> Processo de incorporação dos tratados internacionais de Direitos Humanos na ordem</p><p>jurídica interna e suas fases * .............................................................................................................. 25</p><p> Tratados internacionais ....................................................................................................................... 26</p><p> Convenção Americana de Direitos Humanos (Pacto de San José da Costa Rica) * ........... 26</p><p> Não aplicação da pena de morte - CADH x PIDCP ...................................................................... 29</p><p> Prisão do depositário infiel.................................................................................................................. 30</p><p> Direito a um defensor - CADH x PIDCP .......................................................................................... 31</p><p> Princípio da proibição da devolução ou proibição do rechaço – non-refoulement * ........... 34</p><p> Non-refoulement indireto * ................................................................................................................... 34</p><p> Não autoriza suspensão ....................................................................................................................... 35</p><p> Não autoriza suspensão - CADH x PIDCP...................................................................................... 35</p><p> Requisitos para petição endereçada à comissão .......................................................................... 39</p><p> Mandatos .................................................................................................................................................. 41</p><p> Comissão x Corte ................................................................................................................................... 42</p><p> Protocolo adicional à Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Protocolo de San</p><p>Salvador) *................................................................................................................................................. 46</p><p> Protocolo à Convenção Americana sobre Direitos Humanos Referente à Abolição da</p><p>Pena de Morte * ...................................................................................................................................... 46</p><p>Decreto 592/92 - Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos ............................ 47</p><p> Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos * ................................................................ 48</p><p> Não autoriza suspensão ....................................................................................................................... 50</p><p> Não autoriza suspensão - CADH x PIDCP...................................................................................... 50</p><p> Não aplicação da pena de morte - CADH x PIDCP ...................................................................... 51</p><p> Direito a um defensor - CADH x PIDCP .......................................................................................... 53</p><p>Decreto 591/92 - Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos,</p><p>Seção I - Da Opção de Nacionalidade</p><p> Art. 63</p><p>Seção II - Das Condições da Naturalização</p><p> Art. 64</p><p> Art. 65</p><p>Art. 66</p><p> Art. 67</p><p> Art. 68</p><p> Art. 69</p><p> Art. 70</p><p>Art. 71</p><p> Art. 72</p><p>Seção III - Dos Efeitos da Naturalização</p><p> Art. 73</p><p>Art. 74</p><p>Seção IV - Da Perda da Nacionalidade</p><p> Art. 75</p><p>Seção V - Da Reaquisição da Nacionalidade</p><p>Art. 76</p><p>Capítulo VII - Do Emigrante</p><p>Seção I - Das Políticas Públicas para os Emigrantes</p><p> Art. 77</p><p>Seção II - Dos Direitos do Emigrante</p><p>Art. 78</p><p> Art. 79</p><p>Art. 80</p><p>Capítulo VIII - Das Medidas de Cooperação</p><p>Seção I - Da Extradição</p><p> Art. 81</p><p>Art. 82</p><p> Art. 83</p><p>Art. 84</p><p> Art. 85</p><p>Art. 86</p><p> Art. 87</p><p>Art. 88</p><p>Art. 89</p><p> Art. 90</p><p>Art. 91</p><p> Art. 92</p><p> Art. 93</p><p> Art. 94</p><p>Art. 95</p><p> Art. 96</p><p>Art. 97</p><p>Art. 98</p><p>Art. 99</p><p>Seção II - Da Transferência de Execução da Pena</p><p> Art. 100</p><p>Art. 101</p><p>Art. 102</p><p>Seção III - Da Transferência de Pessoa Condenada</p><p> Art. 103</p><p> Art. 104</p><p>Art. 105</p><p>Capítulo IX - Das Infrações e das Penalidades Administrativas</p><p>Art. 106</p><p>Art. 107</p><p>Art. 108</p><p> Art. 109</p><p>Art. 110</p><p>Capítulo X - Disposições Finais e Transitórias</p><p>Art. 111</p><p>Art. 112</p><p>Art. 113</p><p>Art. 114</p><p>Art. 115</p><p>Art. 116</p><p>Art. 117</p><p>Art. 118</p><p>Art. 119</p><p>Art. 120</p><p>Art. 121</p><p>Art. 122</p><p>Art. 123</p><p>Art. 124</p><p>Art. 125</p><p>Decreto 7.030/09 - Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados</p><p>Art. 1º</p><p>Art. 2º</p><p>Art. 3º</p><p>Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados</p><p>Parte I - Introdução</p><p>Art. 1º</p><p> Art. 2º</p><p> Art. 3º</p><p>Art. 4º</p><p> Art. 5º</p><p>Parte II - Conclusão e Entrada em Vigor de Tratados</p><p>Seção 1 - Conclusão de Tratados</p><p> Art. 6º</p><p> Art. 7º</p><p> Art. 8º</p><p> Art. 9º</p><p>Art. 10</p><p> Art. 11</p><p>Art. 12</p><p>Art. 13</p><p>Art. 14</p><p>Art. 15</p><p>Art. 16</p><p>Art. 17</p><p> Art. 18</p><p>Seção 2 - Reservas</p><p> Art. 19</p><p>Art. 20</p><p>Art. 21</p><p> Art. 22</p><p>Art. 23</p><p>Seção 3 - Entrada em Vigor dos Tratados e Aplicação Provisória</p><p>Art. 24</p><p> Art. 25</p><p>Parte III - Observância, Aplicação e Interpretação de Tratados</p><p>Seção 1 - Observância de Tratados</p><p> Art. 26</p><p> Art. 27</p><p>Seção 2 - Aplicação de Tratados</p><p> Art. 28</p><p> Art. 29</p><p>Art. 30</p><p>Seção 3 - Interpretação de Tratados</p><p> Art. 31</p><p>Art. 32</p><p>Art. 33</p><p>Seção 4 - Tratados e Terceiros Estados</p><p> Art. 34</p><p> Art. 35</p><p>Art. 36</p><p> Art. 37</p><p>Art. 38</p><p>Parte IV - Emenda e Modificação de Tratados</p><p> Art. 39</p><p> Art. 40</p><p> Art. 41</p><p>Parte V - Nulidade, Extinção e Suspensão da Execução de Tratados</p><p>Seção 1 - Disposições Gerais</p><p>Art. 42</p><p>Art. 43</p><p> Art. 44</p><p> Art. 45</p><p>Seção 2 - Nulidade de Tratados</p><p> Art. 46</p><p>Art. 47</p><p> Art. 48</p><p> Art. 49</p><p> Art. 50</p><p> Art. 51</p><p> Art. 52</p><p> Art. 53</p><p>Seção 3 - Extinção e Suspensão da Execução de Tratados</p><p>Art. 54</p><p> Art. 55</p><p> Art. 56</p><p>Art. 57</p><p>Art. 58</p><p> Art. 59</p><p> Art. 60</p><p>Art. 61</p><p> Art. 62</p><p> Art. 63</p><p> Art. 64</p><p>Seção 4 - Processo</p><p>Art. 65</p><p>Art. 66</p><p>Art. 67</p><p>Art. 68</p><p>Seção 5 - Consequências da Nulidade, da Extinção e da Suspensão da Execução de um Tratado</p><p> Art. 69</p><p>Art. 70</p><p> Art. 71</p><p> Art. 72</p><p>Parte VI - Disposições Diversas</p><p>Art. 73</p><p> Art. 74</p><p>Art. 75</p><p>Parte VII - Depositários, Notificações, Correções e Registro</p><p>Art. 76</p><p>Art. 77</p><p>Art. 78</p><p>Art. 79</p><p>Art. 80</p><p>Parte VIII - Disposições Finais</p><p>Art. 81</p><p>Art. 82</p><p>Art. 83</p><p>Art. 84</p><p>Art. 85</p><p>ANEXO</p><p>Decreto 56.435/65 - Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas</p><p> Art. 1º</p><p>Art. 2º</p><p> Art. 3º</p><p> Art. 4º</p><p>Art. 5º</p><p> Art. 6º</p><p>Art. 7º</p><p> Art. 8º</p><p> Art. 9º</p><p>Art. 10</p><p> Art. 11</p><p> Art. 12</p><p>Art. 13</p><p> Art. 14</p><p>Art. 15</p><p>Art. 16</p><p>Art. 17</p><p>Art. 18</p><p>Art. 19</p><p>Art. 20</p><p>Art. 21</p><p> Art. 22</p><p> Art. 23</p><p>Art. 24</p><p>Art. 25</p><p>Art. 26</p><p> Art. 27</p><p> Art. 28</p><p> Art. 29</p><p> Art. 30</p><p> Art. 31</p><p> Art. 32</p><p>Art. 33</p><p> Art. 34</p><p> Art. 35</p><p>Art. 36</p><p> Art. 37</p><p>Art. 38</p><p> Art. 39</p><p>Art. 40</p><p>Art. 41</p><p> Art. 42</p><p> Art. 43</p><p>Art. 44</p><p> Art. 45</p><p>Art. 46</p><p> Art. 47</p><p>Art. 48</p><p>Art. 49</p><p>Art. 50</p><p>Art. 51</p><p>Art. 52</p><p>Art. 53</p><p>Decreto 61.078/67 - Convenção de Viena sobre Relações Consulares</p><p> Art. 1º</p><p>Capítulo I - As relações Consulares em Geral</p><p>Seção I - Estabelecimento e Exercício das Relações Consulares</p><p> Art. 2º</p><p>Art. 3º</p><p>Art. 4º</p><p> Art. 5º</p><p>Art. 6º</p><p>Art. 7º</p><p> Art. 8º</p><p>Art. 9º</p><p>Art. 10</p><p>Art. 11</p><p> Art. 12</p><p>Art. 13</p><p>Art. 14</p><p> Art. 15</p><p>Art. 16</p><p> Art. 17</p><p> Art. 18</p><p>Art. 19</p><p>Art. 20</p><p>Art. 21</p><p>Art. 22</p><p> Art. 23</p><p>Art. 24</p><p>Seção II - Término das funções consulares</p><p> Art. 25</p><p>Art. 26</p><p>Art. 27</p><p>Capítulo II - Facilidades, privilégios e imunidades relativas às repartições consulares, aos funcionários consulares de carreira e a outros membros da repartição consular.</p><p>Seção I - Facilidades, privilégios e imunidades relativas às repartições consulares</p><p>Art. 28</p><p>Art. 29</p><p>Art. 30</p><p> Art. 31</p><p> Art. 32</p><p> Art. 33</p><p>Art. 34</p><p> Art. 35</p><p>Art. 36</p><p>Art. 37</p><p>Art. 38</p><p>Art. 39</p><p>Seção II - Facilidades, privilégios e imunidades relativas aos funcionários consulares de carreira e outros membros da repartição consular.</p><p>Art. 40</p><p> Art. 41</p><p> Art. 42</p><p> Art. 43</p><p> Art. 44</p><p> Art. 45</p><p>Art. 46</p><p> Art. 47</p><p>Art. 48</p><p> Art. 49</p><p>Art. 50</p><p>Art. 51</p><p>Art. 52</p><p>Art. 53</p><p>Art. 54</p><p>Art. 55</p><p>Art. 56</p><p>Art. 57</p><p>Capítulo III - Regime aplicável aos funcionários consulares honorários e às repartições consulares por eles dirigidas</p><p>Art. 58</p><p>Art. 59</p><p>Art. 60</p><p> Art. 61</p><p>Art. 62</p><p> Art. 63</p><p>Art. 64</p><p> Art. 65</p><p>Art. 66</p><p>Art. 67</p><p>Art. 68</p><p>Capítulo IV - Disposições Gerais</p><p>Art. 69</p><p>Art. 70</p><p>Art. 71</p><p> Art. 72</p><p>Art. 73</p><p>Capítulo V - Disposições Finais</p><p>Art. 74</p><p>Art. 75</p><p>Art. 76</p><p>Art. 77</p><p>Art. 78</p><p>Art. 79</p><p>Decreto 4.388/02 - Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional</p><p>Art. 1º</p><p>Art. 2º</p><p>Art. 3º</p><p>Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional</p><p>Preâmbulo</p><p>Capítulo I - Criação do Tribunal</p><p> Art. 1º</p><p>Art. 2º</p><p>Art. 3º</p><p> Art. 4º</p><p>Capítulo II - Competência, Admissibilidade e Direito Aplicável</p><p> Art. 5º</p><p> Art. 6º</p><p> Art. 7º</p><p> Art. 8º</p><p>Art. 9º</p><p>Art. 10</p><p> Art. 11</p><p> Art. 12</p><p> Art. 13</p><p>Art. 14</p><p>Art. 15</p><p>Art. 16</p><p> Art. 17</p><p>Art. 18</p><p> Art. 19</p><p> Art. 20</p><p>Art. 21</p><p>Capítulo III - Princípios Gerais de Direito Penal</p><p> Art. 22</p><p> Art. 23</p><p> Art. 24</p><p> Art. 25</p><p> Art. 26</p><p> Art. 27</p><p>Art. 28</p><p> Art. 29</p><p> Art. 30</p><p> Art. 31</p><p> Art. 32</p><p> Art. 33</p><p>Capítulo IV - Composição e Administração do Tribunal</p><p> Art. 34</p><p>Art. 35</p><p>Art. 36</p><p>Art. 37</p><p>Art. 38</p><p>Art. 39</p><p> Art. 40</p><p>Art. 41</p><p>Art. 42</p><p>Art. 43</p><p>Art. 44</p><p>Art. 45</p><p> Art. 46</p><p>Art. 47</p><p>Art. 48</p><p>Art. 49</p><p>Art. 50</p><p>Art. 51</p><p>Art. 52</p><p>Capítulo V - Inquérito e Procedimento Criminal</p><p>Art. 53</p><p>Art. 54</p><p>Art. 55</p><p>Art. 56</p><p>Art. 57</p><p>Art. 58</p><p>Art. 59</p><p>Art. 60</p><p> Art. 61</p><p>Capítulo VI - O Julgamento</p><p>Art. 62</p><p> Art. 63</p><p>Art. 64</p><p> Art. 65</p><p> Art. 66</p><p>Art. 67</p><p>Art. 68</p><p> Art. 69</p><p> Art. 70</p><p>Art. 71</p><p>Art. 72</p><p>Art. 73</p><p>Art. 74</p><p> Art. 75</p><p> Art. 76</p><p>Capítulo VII - As Penas</p><p> Art. 77</p><p> Art. 78</p><p>Art. 79</p><p>Art. 80</p><p>Capítulo VIII - Recurso e Revisão</p><p> Art. 81</p><p>Art. 82</p><p> Art. 83</p><p> Art. 84</p><p> Art. 85</p><p>Capítulo IX - Cooperação Internacional e Auxílio Judiciário</p><p>Art. 86</p><p>Art. 87</p><p>Art. 88</p><p> Art. 89</p><p>Art. 90</p><p>Art. 91</p><p> Art. 92</p><p> Art. 93</p><p>Art. 94</p><p>Art. 95</p><p>Art. 96</p><p>Art. 97</p><p>Art. 98</p><p>Art. 99</p><p>Art. 100</p><p> Art. 101</p><p> Art. 102</p><p>Capítulo X - Execução da Pena</p><p> Art. 103</p><p>Art. 104</p><p>Art. 105</p><p>Art. 106</p><p>Art. 107</p><p>Art. 108</p><p>Art. 109</p><p> Art. 110</p><p>Art. 111</p><p>Capítulo XI - Assembleia dos Estados Partes</p><p>Art. 112</p><p>Capítulo XII - Financiamento</p><p>Art. 113</p><p>Art. 114</p><p>Art. 115</p><p>Art. 116</p><p>Art. 117</p><p>Art. 118</p><p>Capítulo XIII - Cláusulas Finais</p><p>Art. 119</p><p> Art. 120</p><p> Art. 121</p><p>Art. 122</p><p>Art. 123</p><p>Art. 124</p><p>Art. 125</p><p>Art. 126</p><p>Art. 127</p><p>Art. 128</p><p>Decreto 3.468/00 - Protocolo de Assistência Jurídica Mútua em Assuntos Penais - Protocolo de San Luis</p><p>Art. 1º</p><p>Art. 2º</p><p>Art. 3º</p><p>Protocolo de Assistência Jurídica Mútua em Assuntos Penais</p><p>Capítulo I - Disposições Gerais</p><p> Art. 1º</p><p> Art. 2º</p><p>Art. 3º</p><p> Art. 4º</p><p> Art. 5º</p><p>Capítulo II - Cumprimento da Solicitação</p><p> Art. 6º</p><p>Art. 7º</p><p>Art. 8º</p><p>Art. 9º</p><p> Art. 10</p><p>Art. 11</p><p> Art. 12</p><p>Art. 13</p><p>Capítulo III - Formas de Assistência</p><p>Art. 14</p><p>Art. 15</p><p>Art. 16</p><p> Art. 17</p><p>Art. 18</p><p>Art. 19</p><p> Art. 20</p><p>Art. 21</p><p>Art. 22</p><p>Art. 23</p><p>Art. 24</p><p>Art. 25</p><p>Art. 26</p><p>Art. 27</p><p>Capítulo IV - Disposições Finais</p><p>Art. 28</p><p>Art. 29</p><p>Art. 30</p><p>Art. 31</p><p>Decreto 6.340/08 - Convenção Interamericana sobre Assistência Mútua em Matéria Penal</p><p>Art. 1º</p><p>Art. 2º</p><p>Art. 3º</p><p>Convenção Interamericana sobre Assistência Mútua em Matéria Penal</p><p>Capítulo I - Disposições Gerais</p><p>Art. 1º</p><p> Art. 2º</p><p>Art. 3º</p><p>Art. 4º</p><p> Art. 5º</p><p> Art. 6º</p><p>Art. 7º</p><p> Art. 8º</p><p>Art. 9º</p><p>Capítulo II - Pedido, Trâmite e Execução da Assistência</p><p>Art. 10</p><p>Art. 11</p><p>Art. 12</p><p> Art. 13</p><p>Art. 14</p><p>Art. 15</p><p>Art. 16</p><p>Capítulo III - Notificações de Decisões, Resoluções e de Sentenças e Comparecimento de Testemunhas e Peritos</p><p>Art. 17</p><p> Art. 18</p><p> Art. 19</p><p> Art. 20</p><p> Art. 21</p><p> Art. 22</p><p>Art. 23</p><p>Capítulo IV - Remessa de Informações e Antecedentes</p><p> Art. 24</p><p>Art. 25</p><p>Capítulo V - Procedimento</p><p>Art. 26</p><p>Art. 27</p><p>Art. 28</p><p>Art. 29</p><p>Art. 30</p><p>Art. 31</p><p>Capítulo VI - Cláusulas Finais</p><p>Art. 32</p><p>Art. 33</p><p>Art. 34</p><p>Art. 35</p><p>Art. 36</p><p>Art. 37</p><p>Art. 38</p><p>Art. 39</p><p>Art. 40</p><p>Protocolo Facultativo Relativo à Convenção Interamericana sobre Assistência Mútua em Matéria Penal</p><p> Art. 1º</p><p> Art. 2º</p><p>Cláusulas Finais</p><p> Art. 3º</p><p>Art. 4º</p><p>Art. 5º</p><p>Decreto 8.833/16 - Convenção de Auxílio Judiciário em Matéria Penal entre os Estados Membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa</p><p>Art. 1º</p><p>Art. 2º</p><p>Art. 3º</p><p>Convenção de Auxílio Judiciário em Matéria Penal entre os Estados Membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa</p><p>Parte l - Disposições Gerais</p><p> Art. 1º</p><p> Art. 2º</p><p> Art. 3º</p><p> Art. 4º</p><p> Art. 5º</p><p>Art. 6º</p><p>Art. 7º</p><p>Art. 8º</p><p>Art. 9º</p><p>Art. 10</p><p>Parte II - Disposições Especiais</p><p>Art. 11</p><p>Art. 12</p><p> Art. 13</p><p> Art. 14</p><p>Art. 15</p><p> Art. 16</p><p>Art. 17</p><p>Parte III - Disposições Finais</p><p>Art. 18</p><p>Art. 19</p><p>Art. 20</p><p>Art. 21</p><p>Art. 22</p><p>Decreto 7.037/09 - Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3)</p><p>Art. 1º</p><p> Art. 2º</p><p>Art. 3º</p><p>Art. 4º</p><p>Art. 5º</p><p>Art. 6º</p><p>Art. 7º</p><p>ANEXO</p><p>Eixo Orientador I:</p><p>Diretriz 1:</p><p>Objetivo estratégico I:</p><p>Objetivo estratégico II:</p><p>Diretriz 2:</p><p>Objetivo estratégico I:</p><p>Objetivo estratégico II:</p><p>Diretriz 3:</p><p>Objetivo estratégico I:</p><p>Objetivo estratégico II:</p><p>Eixo Orientador II:</p><p>Diretriz 4:</p><p>Objetivo estratégico I:</p><p>Objetivo estratégico II:</p><p>Objetivo estratégico III:</p><p>Objetivo estratégico IV:</p><p>Diretriz 5:</p><p>Objetivo estratégico I:</p><p>Objetivo estratégico II:</p><p>Objetivo estratégico III:</p><p>Diretriz 6:</p><p>Objetivo estratégico I:</p><p>Eixo Orientador III:</p><p>Diretriz 7:</p><p>Objetivo estratégico I:</p><p>Objetivo estratégico II:</p><p>Objetivo estratégico III:</p><p>Objetivo estratégico IV:</p><p>Objetivo estratégico V:</p><p>Objetivo estratégico VI:</p><p>Objetivo estratégico VII:</p><p>Objetivo estratégico VIII:</p><p>Objetivo estratégico IX:</p><p>Diretriz 8:</p><p>Objetivo estratégico I:</p><p>Objetivo estratégico II:</p><p>Objetivo estratégico III:</p><p>Objetivo estratégico IV:</p><p>Objetivo estratégico V:</p><p>Objetivo estratégico VI:</p><p>Objetivo estratégico VII:</p><p>Diretriz 9:</p><p>Objetivo estratégico I:</p><p>Objetivo estratégico II:</p><p>Objetivo estratégico III:</p><p>Diretriz 10:</p><p>Objetivo estratégico I:</p><p>Objetivo estratégico II:</p><p>Objetivo estratégico III:</p><p>Objetivo estratégico IV:</p><p>Objetivo estratégico V:</p><p>Objetivo estratégico VI:</p><p>Eixo Orientador IV:</p><p>Diretriz 11:</p><p>Objetivo estratégico I:</p><p>Objetivo estratégico II:</p><p>Objetivo estratégico III:</p><p>Diretriz 12:</p><p>Objetivo estratégico I:</p><p>Objetivo estratégico II:</p><p>Diretriz 13:</p><p>Objetivo estratégico I:</p><p>Objetivo estratégico II:</p><p>Objetivo estratégico III:</p><p>Objetivo estratégico IV:</p><p>Objetivo estratégico V:</p><p>Objetivo estratégico VI:</p><p>Diretriz 14:</p><p>Objetivo estratégico I:</p><p>Objetivo estratégico II:</p><p>Objetivo estratégico III:</p><p>Objetivo estratégico IV:</p><p>Diretriz 15:</p><p>Objetivo estratégico I:</p><p>Objetivo estratégico II:</p><p>Objetivo estratégico III:</p><p>Objetivo estratégico IV:</p><p>Diretriz 16:</p><p>Objetivo estratégico I:</p><p>Objetivo estratégico II:</p><p>Objetivo estratégico III:</p><p>Objetivo estratégico IV:</p><p>Diretriz 17:</p><p>Objetivo estratégico I:</p><p>Objetivo estratégico II:</p><p>Objetivo estratégico III:</p><p>Objetivo estratégico IV:</p><p>Objetivo estratégico V:</p><p>Objetivo estratégico VI:</p><p>Eixo Orientador V:</p><p>Diretriz 18:</p><p>Objetivo estratégico I:</p><p>Objetivo Estratégico II:</p><p>Diretriz 19:</p><p>Objetivo Estratégico I:</p><p>Objetivo Estratégico II:</p><p>Objetivo Estratégico III:</p><p>Diretriz 20:</p><p>Objetivo Estratégico I:</p><p>Objetivo estratégico II:</p><p>Diretriz 21:</p><p>Objetivo Estratégico I:</p><p>Objetivo Estratégico II:</p><p>Diretriz 22:</p><p>Objetivo Estratégico I:</p><p>Objetivo Estratégico II:</p><p>Eixo Orientador VI:</p><p>Diretriz 23:</p><p>Objetivo Estratégico I:</p><p>Diretriz 24:</p><p>Objetivo Estratégico I:</p><p>Diretriz 25:</p><p>Objetivo Estratégico I:</p><p>100 Regras de Brasília - Acesso à Justiça das Pessoas em Situação de Vulnerabilidade</p><p>Capítulo I - Preliminar</p><p>Seção 1ª - Finalidade</p><p>Seção 2ª - Beneficiários das Regras</p><p>1 - Conceito das pessoas em situação de vulnerabilidade</p><p>2 - Idade</p><p>3 - Incapacidade</p><p>4 - Pertença a comunidades indígenas</p><p>5 - Vitimização</p><p>6 - Migração e deslocação interna</p><p>7 - Pobreza</p><p>8 - Gênero</p><p>9 - Pertença a minorias</p><p>10 - Privação de liberdade</p><p>Seção 3ª - Destinatários: atores do sistema de justiça</p><p>Capítulo II - Efetivo Acesso à Justiça para a Defesa dos Direitos</p><p>Seção 1ª - Cultura jurídica</p><p>Seção 2ª - Assistência legal e defesa pública</p><p>1 - Promoção da assistência técnica jurídica à pessoa em condição de vulnerabilidade:</p><p>2 - Assistência de qualidade, especializada e gratuita</p><p>Seção 3ª - Direito a intérprete</p><p>Seção 4ª - Revisão dos procedimentos e os requisitos processuais como forma de facilitar o acesso à justiça</p><p>1 - Medidas processuais</p><p>2 - Medidas de organização e gestão judicial</p><p>Seção 5ª - Meios alternativos de resolução de conflitos</p><p>1 - Formas alternativas e pessoas em condição de vulnerabilidade</p><p>2 - Difusão e informação</p><p>3 - Participação das pessoas em condição de vulnerabilidade na resolução Alternativa de Conflitos</p><p>Seção 6ª - Sistema de resolução de conflitos dentro das comunidades indígenas</p><p>Capítulo III - Celebração de Atos Judiciais</p><p>Seção 1ª - Informação processual ou jurisdicional</p><p>1 - Conteúdo da informação</p><p>2 - Tempo da informação</p><p>3 - Forma ou meios para o fornecimento da informação</p><p>4 - Disposições específicas relativas à vítima</p><p>Seção 2ª - Compreensão de atuações judiciais</p><p>1 - Notificações e requerimentos</p><p>2 - Conteúdo das resoluções judiciais</p><p>3 - Compreensão de atuações orais</p><p>Seção 3ª - Comparência em dependências judiciais</p><p>1 - Informação sobre a comparência</p><p>2 - Assistência</p><p>3 - Condições da comparência</p><p>Lugar da comparência</p><p>Tempo da comparência</p><p>Forma da comparência</p><p>4 - Segurança das vítimas em condição de vulnerabilidade</p><p>5 - Acessibilidade das pessoas com incapacidade</p><p>6 - Participação de crianças e adolescentes em atos judiciais</p><p>7 - Integrantes de comunidades indígenas</p><p>Seção 4ª - Proteção da intimidade</p><p>1 - Reserva das atuações judiciais</p><p>2 - Imagem</p><p>3 - Proteção de dados pessoais</p><p>Capítulo IV - Eficácia das Regras</p><p>1 - Princípio geral de colaboração</p><p>2 - Cooperação internacional</p><p>3 - Investigação e estudos</p><p>4 - Sensibilização e formação de profissionais</p><p>5 - Novas tecnologias</p><p>6 - Manuais de boas práticas setoriais</p><p>7 - Difusão</p><p>8 - Comissão de acompanhamento</p><p>Declaração dos Princípios Básicos de Justiça Relativos às Vítimas da Criminalidade e de Abuso de Poder</p><p>Declaração dos Princípios Fundamentais de Justiça Relativos às da Criminalidade e de Abuso de Poder</p><p>A. Vítimas da Criminalidade</p><p>Acesso à justiça e tratamento equitativo</p><p>Obrigação de restituição e de reparação</p><p>Indenização</p><p>Serviços</p><p>B. Vítimas de Abuso de Poder</p><p>Declaração sobre o Direito e a Responsabilidade de Promover e Proteger os Direitos Humanos e Liberdades Fundamentais</p><p> Art. 1º</p><p> Art. 2º</p><p>Art. 3º</p><p>Art. 4º</p><p> Art. 5º</p><p> Art. 6º</p><p>Art. 7º</p><p> Art. 8º</p><p>Art. 9º</p><p> Art. 10</p><p> Art. 11</p><p> Art. 12</p><p>Art. 13</p><p>Art. 14</p><p> Art. 15</p><p> Art. 16</p><p> Art. 17</p><p>Art. 18</p><p> Art. 19</p><p>Art. 20</p><p>Sociais e</p><p>Culturais........................................................................................................................................................... 62</p><p> Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais * .................................. 63</p><p>Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas ...................... 71</p><p> Declaração da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas * ................................................. 72</p><p> Conceitos do Estatuto do Índio – Lei 6.001/73 ............................................................................ 72</p><p>Princípios de Yogyakarta ....................................................................................................................... 80</p><p> Princípios de Yogyakarta * .................................................................................................................. 81</p><p>8</p><p>Decreto 98.386/89 - Convenção Interamericana para Prevenir e Punir a Tortura .... 96</p><p> Convenção Interamericana para Prevenir e Punir a Tortura * ................................................ 97</p><p> Definição de tortura – Convenção Contra a Tortura x Convenção Interamericana para</p><p>Prevenir e Punir a Tortura ................................................................................................................... 97</p><p> Sujeito ativo do crime de tortura – Convenção Contra a Tortura x Convenção</p><p>Interamericana para Prevenir e Punir a Tortura .......................................................................... 98</p><p>Decreto 40/91 - Convenção Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas</p><p>Cruéis, Desumanos ou Degradantes ............................................................................................. 102</p><p> Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou</p><p>Degradantes * ....................................................................................................................................... 103</p><p> Sujeito ativo do crime de tortura – Convenção Contra a Tortura x Convenção</p><p>Interamericana para Prevenir e Punir a Tortura ....................................................................... 104</p><p> Crime de tortura na Lei 9.455/97 .................................................................................................. 104</p><p> Princípio da proibição da devolução ou proibição do rechaço – non-refoulement * ........ 105</p><p> Non-refoulement Indireto * ................................................................................................................ 105</p><p> Protocolo Facultativo à Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas</p><p>Cruéis, Desumanos ou Degradantes * .......................................................................................... 113</p><p>Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio ......................... 114</p><p> Definição de Genocídio *................................................................................................................... 115</p><p> Lei 2.889/56 – Define e pune o crime de genocídio ................................................................. 116</p><p>Decreto 10.932/22 - Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação</p><p>Racial e Formas Correlatas de Intolerância ............................................................................... 118</p><p> Convenção Interamericana contra o Racismo, Discriminação Racial e Formas Conexas</p><p>de Intolerância * ................................................................................................................................... 119</p><p>Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de</p><p>Discriminação Racial .............................................................................................................................. 126</p><p> Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial * .............. 127</p><p> Conceito de discriminação racial – Convenção Internacional sobre a Eliminação de</p><p>Todas as Formas de Discriminação Racial x Estatuto da Igualdade Racial ....................... 128</p><p> Discriminação Racial Direta x Discriminação Racial Indireta ............................................... 128</p><p> Ações afirmativas * ............................................................................................................................. 129</p><p> Critérios para a formulação e implementação de ações afirmativas * ............................... 129</p><p> Comitê para a eliminação da discriminação racial .................................................................... 132</p><p>Decreto 4.377/02 - Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de</p><p>Discriminação Contra a Mulher ....................................................................................................... 141</p><p> Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher * ..</p><p>................................................................................................................................................................... 142</p><p> Comitê para a Eliminação da Discriminação contra a Mulher .............................................. 150</p><p>Decreto 1.973/96 - Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a</p><p>Violência contra a Mulher - Convenção de Belém do Pará .............................................. 152</p><p> Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher</p><p>(Convenção de Belém do Pará) * .................................................................................................... 153</p><p> Formas de violência doméstica – Convenção de Belém do Pará x Lei Maria da Penha 154</p><p>Decreto 99.710/90 - Convenção sobre os Direitos da Criança ........................................... 159</p><p> Convenção sobre os Direitos da Criança * .................................................................................. 160</p><p>9</p><p> Critério etário – Convenção sobre os Direitos da Criança x ECA........................................ 162</p><p> Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança Relativo ao</p><p>Envolvimento de Crianças em Conflitos Armados * ................................................................. 175</p><p> Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança Referente à Venda de</p><p>Crianças, à Prostituição Infantil e à Pornografia Infantil * ..................................................... 175</p><p>Decreto 3.413/00 - Convenção sobre os Aspectos Civis do Sequestro Internacional</p><p>de Crianças .................................................................................................................................................. 176</p><p> Aspectos gerais da Convenção sobre os Aspectos Civis do Sequestro Internacional de</p><p>Crianças * ............................................................................................................................................... 177</p><p> Autoridade central .............................................................................................................................. 179</p><p> Indeferimento do pedido de retorno imediato da criança ..................................................... 180</p><p>Decreto 3.087/99 - Convenção Relativa à Proteção das Crianças e à Cooperação em</p><p>Matéria de Adoção Internacional ................................................................................................... 186</p><p> Convenção relativa à proteção das crianças e à cooperação em matéria de adoção</p><p>internacional * ...................................................................................................................................... 187</p><p> Autoridades centrais no Brasil ........................................................................................................ 189</p><p>Regras de Mandela - Regras Mínimas das Nações Unidas para o Tratamento de</p><p>Reclusos ........................................................................................................................................................</p><p>204</p><p> Regras Mínimas das Nações Unidas para o Tratamento de Presos (Regras de Mandela) * .</p><p>................................................................................................................................................................... 205</p><p>Decreto 6.949/09 - Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com</p><p>Deficiência e seu Protocolo Facultativo ...................................................................................... 227</p><p> Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência * ............................... 228</p><p> A Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e a adoção do</p><p>modelo social de deficiência * .......................................................................................................... 229</p><p>Decreto 9.522/18 - Tratado de Marraqueche para Facilitar o Acesso a Obras</p><p>Publicadas às Pessoas Cegas, com Deficiência Visual ou com Outras Dificuldades</p><p>para ter Acesso ao Texto Impresso ............................................................................................... 251</p><p> Tratado de Marraqueche para facilitar o acesso de obras publicadas às pessoas cegas,</p><p>com deficiência visual ou com outras dificuldades para ter acesso ao texto impresso *252</p><p> Regra dos três passos * ...................................................................................................................... 255</p><p>Decreto 3.956/01 - Convenção Interamericana sobre a Eliminação de Todas as</p><p>Formas de Discriminação Contra Pessoas Portadoras de Deficiência ....................... 261</p><p> Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação</p><p>Contra Pessoas Portadoras de Deficiência * .............................................................................. 262</p><p> A Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação</p><p>Contra Pessoas Portadoras de Deficiência e o modelo médico de deficiência * ............. 262</p><p>Decreto 2.519/98 - Convenção sobre a Diversidade Biológica ......................................... 267</p><p> Principais fontes internacionais do Direito Ambiental * ......................................................... 268</p><p> Convenção sobre Diversidade Biológica – Protocolo de Nagoia ......................................... 268</p><p> Conservação in situ x Conservação ex situ ................................................................................... 273</p><p>Decreto 5.687/06 - Convenção Contra a Corrupção - Tratado de Mérida ................... 286</p><p> Funcionário Público * ......................................................................................................................... 288</p><p> Amplitude da definição de delito segundo a CNUCC *............................................................ 289</p><p> Corrupção de funcionário público estrangeiro no ordenamento jurídico brasileiro * .. 295</p><p>10</p><p> Aplicabilidade do art. 28 da CNUCC * .......................................................................................... 298</p><p> Foro privilegiado * ............................................................................................................................... 299</p><p> Cooperação entre organismos nacionais * .................................................................................. 302</p><p>Decreto 5.015/04 - Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado</p><p>Transnacional - Convenção de Palermo ...................................................................................... 342</p><p> Organização Criminosa – Convenção de Palermo x Lei 12.850/13 .................................... 343</p><p> Entrega vigiada * .................................................................................................................................. 344</p><p>Decreto 5.017/04 - Protocolo Adicional à Convenção de Palermo Relativo à</p><p>Prevenção, Repressão e Punição do Tráfico de Pessoas, em Especial Mulheres e</p><p>Crianças ......................................................................................................................................................... 365</p><p> Protocolo de Prevenção, Supressão e Punição do Tráfico de Pessoas, especialmente</p><p>Mulheres e Crianças * ........................................................................................................................ 366</p><p>Convenção Relativa ao Estatuto dos Refugiados .................................................................. 394</p><p> Panorama histórico da Convenção relativa ao Estatuto dos Refugiados * ....................... 395</p><p> Pontos relevantes sobre os refugiados segundo a Convenção relativa ao Estatuto dos</p><p>Refugiados * .......................................................................................................................................... 395</p><p> Expulsão de refugiado........................................................................................................................ 404</p><p> O Judiciário poderá avaliar a decisão de expulsão * ................................................................. 404</p><p> Expulsão x Extradição * ..................................................................................................................... 404</p><p> Princípio da proibição da devolução ou proibição do rechaço – non-refoulement * ........ 405</p><p> Non-refoulement Indireto * ................................................................................................................ 405</p><p> Pontos relevantes sobre a Lei 9.474/97 – Estatuto dos Refugiados................................... 408</p><p>Lei 13.445/17 - Lei de Migração ......................................................................................................... 410</p><p> Lei de Migração como marco jurídico regulatório *.................................................................. 411</p><p> 22 princípios e diretrizes da política migratória brasileira * .................................................. 412</p><p> Direitos dos migrantes * .................................................................................................................... 414</p><p> Visto * ...................................................................................................................................................... 415</p><p> A proteção do apátrida e da redução da apatridia * ................................................................. 419</p><p> Autorização de residência * ............................................................................................................. 421</p><p> O Judiciário poderá avaliar a decisão de expulsão * ................................................................. 426</p><p> É possível a progressão de regime do estrangeiro cumprindo pena no Brasil mesmo que</p><p>haja decreto de expulsão expedido contra ele ........................................................................... 426</p><p> Expulsão de estrangeiro que tenha filho brasileiro .................................................................. 427</p><p> Expulsão de refugiado........................................................................................................................ 427</p><p> Expulsão x Extradição * ..................................................................................................................... 431</p><p> Prescrição dos crimes de lesa-humanidade no Brasil * ........................................................... 432</p><p> Prescrição do crime de sequestro .................................................................................................. 433</p><p> Impedimentos para extradição ....................................................................................................... 433</p><p> Extradição simplificada ..................................................................................................................... 434</p><p> É possível a progressão de regime do estrangeiro cumprindo pena no brasil mesmo que</p><p>haja ordem de extradição</p><p>expedida contra ele .......................................................................... 436</p><p> Princípio da especialidade ................................................................................................................ 437</p><p> Prazo máximo para cumprimento de pena do extraditado * ................................................. 437</p><p> Reingresso do extraditando foragido ........................................................................................... 438</p><p> Estrangeiro hipossuficiente ............................................................................................................. 441</p><p>11</p><p>Decreto 7.030/09 - Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados........................ 443</p><p> Tendências evolutivas do Direito Internacional Público * ..................................................... 444</p><p> Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados * ............................................................... 446</p><p> Conceitos relevantes sobre os Estados ........................................................................................ 448</p><p> Representantes acreditados pelo Estado para conclusão de um tratado x para a adoção</p><p>do texto de um tratado ...................................................................................................................... 449</p><p> Supremacia do Direito Internacional * ......................................................................................... 454</p><p> Aplicação de tratados sucessivos sobre o mesmo assunto .................................................... 455</p><p> Princípio da Efetividade (Effet Utile) .............................................................................................. 455</p><p> Jus cogens x Obrigações Erga Omnes x Soft Law .......................................................................... 460</p><p> Exemplos de normas que integram o jus cogens * ...................................................................... 461</p><p> Críticas ao jus cogens * ........................................................................................................................ 461</p><p>Decreto 56.435/65 - Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas ..................... 470</p><p> Pedido de agrément ............................................................................................................................. 472</p><p> Imunidade .............................................................................................................................................. 475</p><p> Prerrogativas e imunidades diplomáticas * ................................................................................. 476</p><p> Imunidade penal * ................................................................................................................................ 477</p><p> Os atos ilícitos praticados por Estados estrangeiros em violação a direitos humanos</p><p>não gozam de imunidade de jurisdição ......................................................................................... 478</p><p>Decreto 61.078/67 - Convenção de Viena sobre Relações Consulares .......................... 483</p><p> Proteção das repartições consulares ............................................................................................ 491</p><p> Competência para julgar invasão de consulado ou embaixada ............................................ 491</p><p> Isenção fiscal dos locais consulares ............................................................................................... 492</p><p>Decreto 4.388/02 - Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional ...................... 503</p><p> Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional * ............................................................... 504</p><p> Gerações de tribunais internacionais de direitos humanos * ................................................ 505</p><p> Direito Internacional Penal x Direito Penal Internacional * .................................................. 505</p><p> A ausência de competência constitucional do STF e do STJ para apreciar decisões do</p><p>TPI * ......................................................................................................................................................... 505</p><p> Tipificação dos crimes de lesa-humanidade no Brasil * ........................................................... 508</p><p> Prescrição dos crimes de lesa-humanidade no Brasil * ........................................................... 509</p><p> Ministério Público do TPI * ............................................................................................................... 513</p><p> Âmbito de jurisdição do TPI * .......................................................................................................... 514</p><p> Coisa julgada * ...................................................................................................................................... 517</p><p> Direito aplicável ................................................................................................................................... 517</p><p> Impossibilidade de alegação de qualquer imunidade * ............................................................ 519</p><p> Imprescritibilidade dos crimes do TPI e o Brasil * ..................................................................... 520</p><p> Primeira eleição ................................................................................................................................... 523</p><p> Juízos ....................................................................................................................................................... 524</p><p> Prisão perpétua * ................................................................................................................................. 542</p><p> Atos de cooperação com o TPI * ..................................................................................................... 545</p><p> Ato de entrega de brasileiro nato * ................................................................................................ 546</p><p> Extradição x Entrega * ....................................................................................................................... 547</p><p>12</p><p>100 Regras de Brasília - Acesso à Justiça das Pessoas em Situação de</p><p>Vulnerabilidade ........................................................................................................................................ 648</p><p> Vitimização * ......................................................................................................................................... 650</p><p>13</p><p>Declaração</p><p>Universal dos</p><p>Direitos</p><p>Humanos</p><p>Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembleia Geral das Nações</p><p>Unidas, em 10 de dezembro de 1948.</p><p>14</p><p>PONTOS RELEVANTES SOBRE DIREITOS HUMANOS *</p><p>CONCEITO</p><p>Conjunto de direitos considerado indispensável para uma</p><p>vida humana pautada na liberdade, igualdade e dignidade.</p><p>ESTRUTURA</p><p>› Direito-pretensão.</p><p>› Direito-liberdade.</p><p>› Direito-poder.</p><p>› Direito-imunidade.</p><p>MANEIRAS DE</p><p>CUMPRIMENTO</p><p>Ponto de vista</p><p>subjetivo</p><p>› Incumbência do Estado.</p><p>› Incumbência de particular.</p><p>› Incumbência de ambos.</p><p>Ponto de vista</p><p>objetivo</p><p>› Conduta ativa.</p><p>› Conduta passiva.</p><p>CONTEÚDO DOS</p><p>DIREITOS HUMANOS</p><p>Representam valores essenciais, explícita ou implicitamente</p><p>retratados nas Constituições ou tratados internacionais.</p><p>FUNDAMENTALIDADE</p><p>› FORMAL: inscrição dos direitos nas Constituições ou</p><p>tratados.</p><p>› MATERIAL: direito considerado indispensável para a</p><p>promoção da dignidade humana.</p><p>MARCAS DISTINTIVAS</p><p>DOS DIREITOS</p><p>HUMANOS</p><p>› UNIVERSALIDADE: direitos de todos;</p><p>› ESSENCIALIDADE: valores indispensáveis que devem ser</p><p>protegidos por todos;</p><p>› SUPERIORIDADE NORMATIVA ou PREFERENCIABILI-</p><p>DADE: superioridade com relação às demais normas;</p><p>› RECIPROCIDADE: são direitos de todos e não sujeitam</p><p>apenas o Estado e os agentes públicos,</p><p>mas toda a</p><p>coletividade.</p><p>CONSEQUÊNCIAS DE</p><p>UMA SOCIEDADE</p><p>PAUTADA NA DEFESA</p><p>DE DIREITOS</p><p>› Reconhecimento do direito a ter direitos;</p><p>› Reconhecimento de que os direitos de um indivíduo</p><p>convivem com os direitos de outros – o conflito e a colisão</p><p>de direitos implicam a necessidade de estabelecimento de</p><p>limites, preferências e prevalências.</p><p>* Conforme ensina André de Carvalho Ramos.</p><p>FUNDAMENTOS DOS DIREITOS HUMANOS *</p><p>JUSNATURALISMO</p><p>› Trata-se de uma corrente do pensamento jurídico segundo a</p><p>qual existe um conjunto de normas vinculantes anterior e</p><p>superior ao sistema de normas fixadas pelo Estado (direito</p><p>posto).</p><p>› Na Antiguidade, é possível identificar uma visão jusnaturalista</p><p>na peça de teatro Antígona de Sófocles.</p><p>› Na Idade Média, é incentivado pela visão religiosa de São</p><p>Tomás de Aquino, para quem a lex humana deve obedecer a lex</p><p>naturalis, que era fruto da razão divina, mas perceptível aos</p><p>homens.</p><p>› No plano internacional, Hugo Grotius sustentava, no século</p><p>XVI, a existência de um conjunto de normas ideais, fruto da</p><p>razão humana. Nos séculos XVII e XVIII, essa corrente</p><p>jusnaturalista impõe a consagração da razão e laicidade das</p><p>normas de direito natural.</p><p>› Os iluministas (em especial Locke e Rousseau) fundam a</p><p>corrente do jusnaturalismo contratualista, que aprofunda o</p><p>racionalismo e o individualismo. Os direitos humanos são</p><p>concebidos como direitos atemporais, inerentes à qualidade</p><p>de homem de seus titulares.</p><p>› Traço marcante da corrente jusnaturalista, de origem religiosa</p><p>ou contratualista: cunho metafísico, pois se funda na</p><p>existência de um direito preexistente ao direito produzido</p><p>pelo homem, oriundo de Deus (escola de direito natural de</p><p>razão divina) ou da natureza inerente do ser humano (escola</p><p>15</p><p>de direito natural moderno).</p><p>› O recurso à fundamentação jusnaturalista é perceptível até</p><p>hoje no Direito Internacional dos Direitos Humanos, e no</p><p>Supremo Tribunal Federal.</p><p>POSITIVISMO</p><p>NACIONALISTA</p><p>› A consolidação do Estado constitucional, fruto das</p><p>revoluções liberais oitocentistas, inseriu os direitos humanos</p><p>tidos como naturais (jusnaturalismo de direitos humanos)</p><p>no corpo das Constituições e das leis, sendo agora</p><p>considerados direitos POSITIVADOS.</p><p>› A Escola positivista, de forte influência ao longo dos séculos</p><p>XIX e XX, traduziu a ideia de um ordenamento jurídico</p><p>produzido pelo homem, de modo coerente e hierarquizado.</p><p>› Para a Escola Positivista, o fundamento dos direitos</p><p>humanos consiste na existência da norma posta , cujo</p><p>pressuposto de validade está em sua edição conforme as regras</p><p>estabelecidas na Constituição. Assim, os direitos humanos</p><p>justificam-se graças a sua validade formal e sua previsão no</p><p>ordenamento posto.</p><p>› Na vertente original do século XIX até meados do século XX, a</p><p>positivação dos direitos humanos é nacional: o positivismo</p><p>nacionalista, então, exige que os direitos sejam prescritos</p><p>em normas internas para serem exigíveis em face do Estado</p><p>ou de outros particulares.</p><p>› Risco aos direitos humanos gerado pela adoção do</p><p>positivismo nacionalista: normas locais (inclusive as</p><p>constitucionais) não protegerem ou reconhecerem</p><p>determinado direito ou categoria de direitos humanos.</p><p>› A divergência entre os jusnaturalistas e os positivistas reside</p><p>na defesa, pela Escola jusnaturalista, da superioridade de</p><p>normas não escritas e inerentes a todos os seres humanos,</p><p>reveladoras da justiça, em face de normas postas</p><p>incompatíveis. Para os positivistas nacionalistas, de outro</p><p>lado, essas normas reveladoras da justiça não pertencem ao</p><p>ordenamento jurídico, inexistindo qualquer choque ou</p><p>antagonismo com a norma posta.</p><p>UTILITARISMO</p><p>CLÁSSICO</p><p>› Teoria consagrada por Jeremy Bentham e John Stuart Mill no</p><p>final do século XVIII e início do século XIX.</p><p>› Crítica aos defensores da existência de um contrato social</p><p>baseado no Direito Natural (jusnaturalistas contratualistas,</p><p>como Hobbes e Rousseau).</p><p>› Visão de que os cidadãos cumprem leis e compromissos com</p><p>foco nas futuras vantagens (utilidades) que obterão para si e</p><p>para a sociedade.</p><p>› No campo dos direitos humanos, o utilitarismo clássico</p><p>sustenta que a avaliação de uma conduta decorre de suas</p><p>consequências e não do reconhecimento de direitos. Assim,</p><p>determinado ato é – ou não – reprovável de acordo com as</p><p>circunstâncias e consequências.</p><p>› Visão de maximização das consequências positivas de uma</p><p>conduta.</p><p>SOCIALISMO E</p><p>COMUNISMO</p><p>› Visão dos movimentos socialistas e comunistas do século</p><p>XIX e início do século XX de que as sociedades humanas</p><p>podem ser compreendidas no contexto da história da luta de</p><p>classes, na qual interagem os opressores (detentores dos</p><p>meios de produção) e os oprimidos (aqueles que não têm os</p><p>meios de produção, só contando com sua força de trabalho a ser</p><p>explorada).</p><p>› Descrença marxista na linguagem dos direitos das</p><p>revoluções liberais, pois:</p><p>· os direitos humanos eram reconhecidos em abstrato, não</p><p>levando em consideração os meios de implementação</p><p>desses dispositivos;</p><p>· ao se reconhecer o direito de propriedade e a livre iniciativa,</p><p>solidificaram a estrutura jurídica que mantinha a</p><p>exploração do homem pelo homem;</p><p>16</p><p>· e, finalmente, ante a meta comunista de eliminação da luta de</p><p>classes e, consequentemente, do próprio Estado, a atuação</p><p>dos direitos humanos no papel de restrição ao poder do</p><p>Estado e promoção da autonomia do indivíduo era</p><p>dispensável.</p><p>RECONSTRUÇÃO</p><p>DOS DIREITOS</p><p>HUMANOS NO</p><p>SÉCULO XX</p><p>› Dignidade humana e abertura dos princípios jurídicos .</p><p>› Predominância positivista nacionalista dos direitos</p><p>humanos do século XIX e início do século XX foi</p><p>desmoralizada após a barbárie nazista no seio da Europa</p><p>(1933-1945), berço das revoluções inglesa e francesa.</p><p>› Positivismo nacionalista superado no plano internacional,</p><p>acelerado desenvolvimento do Direito Internacional dos</p><p>Direitos Humanos, que gerou uma POSITIVAÇÃO</p><p>INTERNACIONALISTA, com normas e tribunais</p><p>internacionais aceitos pelos Estados e com impacto direto na</p><p>vida das sociedades locais.</p><p>› Críticas utilitaristas superadas pela aceitação da</p><p>necessidade de se associar a liberdade e autonomia</p><p>individuais com o bem comum, ponderando-se, no caso</p><p>concreto, os limites necessários a determinado direito para que</p><p>se obtenha um benefício a outro. Os direitos servem para</p><p>exigir do Estado e da comunidade as prestações necessárias</p><p>para o bem-estar social fundado na igualdade.</p><p>› Crítica marxista esvaziada pelo reconhecimento da</p><p>autocracia e do poder arbitrário que imperaram nas ditaduras</p><p>do chamado socialismo real do século XX, desmanteladas após</p><p>a queda do Muro de Berlim (1989) e da dissolução final da</p><p>União Soviética (1991).</p><p>* Conforme ensina André de Carvalho Ramos.</p><p>CLASSIFICAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS *</p><p>TEORIA DO STATUS</p><p>› Desenvolvida no final do século XIX por Jellinek.</p><p>› CONTEXTO: repúdio ao “jusnaturalismo” dos direitos humanos; ideia de que os</p><p>direitos humanos devem ser traduzidos em normas jurídicas estatais para que possam</p><p>ser garantidos e concretizados, com garantias a serem invocadas ante o ordenamento</p><p>estatal.</p><p>› CLASSIFICAÇÃO DO INDIVÍDUO PERANTE O ESTADO (classificação pautada no</p><p>reconhecimento do caráter positivo dos direitos e na verticalidade):</p><p>Status passivo</p><p>(estado de</p><p>submissão ou</p><p>status subjectionis)</p><p>Posição de SUBORDINAÇÃO em face do Estado.</p><p>Status ativo</p><p>Conjunto de PRERROGATIVAS e FACULDADES que o indivíduo</p><p>possui para participar da formação da vontade do Estado,</p><p>refletindo no exercício de direitos políticos e no direito de aceder aos</p><p>cargos em órgãos públicos; ampliação para o status activus</p><p>processualis (Häberle).</p><p>Status negativo</p><p>(status libertatis)</p><p>Conjunto de LIMITAÇÕES à ação do Estado voltados para o</p><p>respeito dos direitos do indivíduo.</p><p>Status positivo</p><p>(status civitatis)</p><p>Conjunto de PRETENSÕES do indivíduo para invocar a atuação do</p><p>Estado em prol dos seus direitos.</p><p>TEORIA DAS GERAÇÕES OU DIMENSÕES</p><p>› Desenvolvida por Karel Vasak (1979).</p><p>› Cada geração foi associada a um dos componentes do dístico da Revolução Francesa:</p><p>“liberdade, igualdade, fraternidade”.</p><p>1ª Geração</p><p>Direitos de liberdade, direitos individuais, direitos civis e políticos,</p><p>direitos às prestações negativas, em que o Estado deve proteger a</p><p>esfera de autonomia do indivíduo – papel passivo do Estado.</p><p>17</p><p>2ª Geração</p><p>Direitos de igualdade, direitos econômicos, sociais e culturais –</p><p>vigoroso papel ativo do Estado.</p><p>3ª Geração Direitos de solidariedade, direitos de titularidade da comunidade.</p><p>4ª Geração</p><p>(concebida apenas</p><p>no século XX)</p><p>Direitos resultantes da globalização dos direitos humanos.</p><p>CRÍTICAS À</p><p>TEORIA</p><p>GERACIONAL</p><p>› Transmite, de forma errônea, o caráter de substituição de uma</p><p>geração por outra.</p><p>› Enumeração de gerações pode dar a ideia de antiguidade ou</p><p>posteridade de um rol de direitos em relação a outros.</p><p>› Apresenta os direitos humanos de forma fragmentada e</p><p>ofensiva à indivisibilidade dos direitos humanos.</p><p>› Dificulta as novas interpretações sobre o conteúdo dos</p><p>direitos.</p><p>CLASSIFICAÇÃO PELAS FUNÇÕES</p><p>Direitos de</p><p>defesa</p><p>Conjunto de prerrogativas do indivíduo voltada para defender</p><p>determinadas posições subjetivas contra a intervenção do Poder</p><p>Público ou mesmo outro particular, assegurando:</p><p>› Que uma conduta não seja proibida;</p><p>› Que uma conduta não seja alvo de interferência ou regulação</p><p>indevida por parte do Poder Público; e</p><p>› Que não haja violação ou interferência por parte de outro</p><p>particular.</p><p>Além disso, asseguram a pretensão de consideração e o dever de</p><p>proteção.</p><p>São divididos em 3 subespécies:</p><p>› Direitos ao não impedimento;</p><p>› Direitos ao não embaraço;</p><p>› Direitos a não supressão de determinadas situações jurídicas.</p><p>Direitos a</p><p>prestações</p><p>Aqueles que exigem uma obrigação estatal de ação, para assegurar</p><p>a efetividade dos direitos humanos. As prestações podem ser</p><p>divididas em:</p><p>› PRESTAÇÕES JURÍDICAS: realizadas pela elaboração de normas</p><p>jurídicas que disciplinam a proteção de determinado direito;</p><p>› PRESTAÇÕES POSITIVAS: intervenção do Estado provendo</p><p>determinada condição material para que o indivíduo frua</p><p>adequadamente seu direito.</p><p>Direitos a</p><p>procedimentos e</p><p>instituições</p><p>Têm como função exigir do Estado que estruture órgãos e corpo</p><p>institucional apto, por sua competência e atribuição, a oferecer</p><p>bens ou serviços indispensáveis à efetivação dos direitos</p><p>humanos.</p><p>CLASSIFICAÇÃO PELA FINALIDADE</p><p>Direitos</p><p>propriamente</p><p>ditos</p><p>Dispositivos normativos que visam o reconhecimento jurídico de</p><p>pretensões inerentes à dignidade de todo ser humano .</p><p>Garantias</p><p>fundamentais</p><p>› Previsões normativas que asseguram a existência desses direitos</p><p>propriamente ditos.</p><p>› São instrumentais, uma vez que visam assegurar a fruição dos</p><p>direitos.</p><p>› CLASSIFICAÇÕES DAS GARANTIAS FUNDAMENTAIS:</p><p>Garantias em</p><p>sentido</p><p>amplo/garantias</p><p>institucionais</p><p>Conjunto de meios de índole institucional e</p><p>organizacional que visa assegurar a</p><p>efetividade e observância dos direitos</p><p>humanos.</p><p>Garantias em</p><p>sentido estrito</p><p>Remédios fundamentais; conjunto de ações</p><p>processuais destinadas a proteger os direitos</p><p>essenciais dos indivíduos.</p><p>18</p><p>Quanto à</p><p>origem</p><p>› Garantias nacionais; ou</p><p>› Garantias internacionais</p><p>CLASSIFICAÇÃO ADOTADA NA CF/88</p><p>Direitos</p><p>individuais</p><p>Consistem no conjunto de direitos cujo conteúdo impacta somente a</p><p>esfera de interesse protegido de um indivíduo.</p><p>Direitos sociais</p><p>Conjunto de faculdades e posições jurídicas pelas quais um indivíduo</p><p>pode exigir prestações do Estado ou da sociedade ou até mesmo a</p><p>abstenção de agir, tudo para assegurar condições materiais mínimas</p><p>de sobrevivência.</p><p>Direitos de</p><p>nacionalidade</p><p>Sendo a nacionalidade definida como o vínculo jurídico entre</p><p>determinada pessoa, denominada nacional, e um Estado, pelo qual</p><p>são estabelecidos direitos e deveres recíprocos.</p><p>Direitos políticos</p><p>Constituem um conjunto de direitos de participação na formação da</p><p>vontade do poder.</p><p>Partidos políticos</p><p>Associações de pessoas, de natureza de direito privado no Brasil,</p><p>criadas para assumir o poder e realizar seu ideário ideológico.</p><p>Direitos coletivos</p><p>Direitos difusos</p><p>Direitos transindividuais de natureza indivisível,</p><p>que abrangem número indeterminado de</p><p>pessoas unidas pelas mesmas circunstâncias de</p><p>fato.</p><p>Direitos</p><p>coletivos em</p><p>sentido estrito</p><p>Direitos metaindividuais, de natureza</p><p>indivisível, de que seja titular grupo, categoria ou</p><p>classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte</p><p>contrária por uma relação jurídica base.</p><p>Direitos</p><p>individuais</p><p>homogêneos</p><p>São direitos pertencentes a vários indivíduos,</p><p>mas que possuem a mesma origem comum,</p><p>constituindo-se, pela origem comum, em</p><p>subespécie de direitos coletivos em sentido</p><p>amplo.</p><p>Direitos</p><p>individuais de</p><p>expressão</p><p>coletiva</p><p>São direitos individuais que só têm existência na</p><p>junção de vontades de vários indivíduos, como,</p><p>por exemplo, as liberdades de reunião e de</p><p>associação.</p><p>DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS</p><p>Dever é uma sujeição imputada a um indivíduo (dever individual), agrupamento de</p><p>indivíduos ou ao Estado (deveres coletivos), para satisfação de interesses alheios .</p><p>Dever em sentido</p><p>amplo</p><p>Os direitos humanos acarretam o dever de proteção do Estado, que</p><p>não se pode omitir e permitir que terceiros violem direitos</p><p>essenciais, bem como dever dos particulares de não violar os</p><p>direitos de outros (eficácia dos direitos humanos em face dos</p><p>particulares).</p><p>Dever em sentido</p><p>estrito</p><p>Implica reconhecer determinadas CONDUTAS OBRIGATÓRIAS, a</p><p>agentes públicos e particulares, previstas na Constituição e em</p><p>tratados, consideradas indispensáveis para a preservação de</p><p>determinado direito fundamental.</p><p>CLASSIFICAÇÃO PELA FORMA DE RECONHECIMENTO</p><p>Direitos</p><p>expressos</p><p>Direitos explicitamente mencionados na Constituição.</p><p>Direitos</p><p>implícitos</p><p>Extraídos pelo Poder Judiciário de normas gerais previstas na</p><p>Constituição.</p><p>Direitos</p><p>decorrentes</p><p>Oriundos dos tratados de direitos humanos.</p><p>* Conforme ensina André de Carvalho Ramos.</p><p>19</p><p>PROTEÇÃO DE DIREITOS NO PLANO INTERNACIONAL *</p><p>EIXOS DE</p><p>PROTEÇÃO</p><p>Direito</p><p>Internacional dos</p><p>Direitos Humanos</p><p>Proteção do ser humano em todos os aspectos ,</p><p>englobando direitos civis e políticos e também</p><p>direitos sociais, econômicos e culturais.</p><p>Direito</p><p>Internacional dos</p><p>Refugiados</p><p>Age na proteção do refugiado, desde a saída do</p><p>seu local de residência, concessão do refúgio e seu</p><p>eventual término.</p><p>Direito</p><p>Internacional</p><p>Humanitário</p><p>Foca na proteção do ser humano na situação</p><p>específica dos conflitos armados (internacionais</p><p>e não internacionais).</p><p>OBJETIVO</p><p>COMUM</p><p>Proteção do ser humano.</p><p>INTER-</p><p>RELAÇÃO</p><p>ENTRE OS</p><p>EIXOS</p><p>› Relação de especialidade do Direito Internacional dos Refugiados e do</p><p>Direito Internacional Humanitário com relação ao Direito</p><p>Internacional dos Direitos Humanos.</p><p>› Relação de identidade e convergência.</p><p>› Relação de complementaridade.</p><p>› Relação de influência recíproca.</p><p>* Conforme ensina André de Carvalho Ramos.</p><p>CONSIDERAÇÕES SOBRE A DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS</p><p>HUMANOS *</p><p>A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada e proclamada em Paris, em 10</p><p>de dezembro de 1948, pela Resolução 217 A-III, da Assembleia-Geral da ONU. Dos 56</p><p>países representados na sessão da Assembleia, 48 votaram a favor e nenhum contra, com</p><p>8 abstenções (África do Sul, Arábia Saudita, Bielo-Rússia, Iugoslávia, Polônia,</p><p>Tchecoslováquia, Ucrânia e União Soviética). Tendo como fundamento a dignidade da</p><p>pessoa humana, a Declaração Universal nasce como um CÓDIGO DE CONDUTA</p><p>MUNDIAL para dizer a todo o planeta que os direitos humanos são universais, bastando a</p><p>condição de ser pessoa para que se possa vindicar e exigir a proteção desses direitos em</p><p>qualquer ocasião e em qualquer circunstância. Consubstancia-se na busca de um padrão</p><p>mínimo para a proteção dos direitos humanos</p><p>em âmbito mundial servindo como</p><p>PARADIGMA ÉTICO e SUPORTE AXIOLÓGICO desses mesmos direitos. Assim, por ter</p><p>afirmado o papel dos direitos humanos, pela primeira vez e em escala mundial, a Declaração</p><p>de 1948 pode ser considerada um evento inaugural de uma nova concepção de vida</p><p>internacional.</p><p>Entretanto, importa destacar que a Declaração Universal não é tecnicamente um tratado,</p><p>pois não passou pelos procedimentos tanto internacionais como internos de</p><p>celebração de tratados, não guardando também as características definidas pela</p><p>Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados (1969) para que um ato internacional</p><p>detenha a roupagem própria de tratado, especialmente por não ter sido “concluída</p><p>entre Estados”, senão unilateralmente adotada pela Assembleia-Geral da ONU. Seria a</p><p>Declaração, a priori, somente uma “recomendação” das Nações Unidas , adotada sob a</p><p>forma de resolução da Assembleia-Geral, a consubstanciar uma ética universal em relação</p><p>à conduta dos Estados no que tange à proteção internacional dos direitos humanos.</p><p>Contudo, apesar de não ser um tratado stricto sensu, pois nascera de ato unilateral das</p><p>Nações Unidas, como referido, não tendo também havido sequência à assinatura, certo é</p><p>que a Declaração Universal há de ser entendida, primeiramente, como A</p><p>INTERPRETAÇÃO MAIS AUTÊNTICA DA EXPRESSÃO “DIREITOS HUMANOS E</p><p>LIBERDADES FUNDAMENTAIS”, constante daqueles dispositivos já vistos da Carta da</p><p>ONU; depois, é possível qualificar a Declaração Universal como NORMA DE JUS</p><p>COGENS INTERNACIONAL, por ser IMPERATIVA e INDERROGÁVEL pela vontade dos</p><p>Estados” .</p><p>* Conforme ensina Valério Mazzuoli.</p><p>20</p><p>Preâmbulo</p><p>Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família</p><p>humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e</p><p>da paz no mundo,</p><p>Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos</p><p>bárbaros que ultrajaram a consciência da humanidade e que o advento de um mundo em que</p><p>mulheres e homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a</p><p>salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do ser humano</p><p>comum,</p><p>Considerando ser essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo império da lei ,</p><p>para que o ser humano não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra a tirania e</p><p>a opressão,</p><p>Considerando ser essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as</p><p>nações,</p><p>Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, sua fé nos direitos</p><p>fundamentais do ser humano, na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade</p><p>de direitos do homem e da mulher e que decidiram promover o progresso social e melhores</p><p>condições de vida em uma liberdade mais ampla,</p><p>Considerando que os Países-Membros se comprometeram a promover, em cooperação</p><p>com as Nações Unidas, o respeito universal aos direitos e liberdades fundamentais do ser</p><p>humano e a observância desses direitos e liberdades,</p><p>Considerando que uma compreensão comum desses direitos e liberdades é da mais alta</p><p>importância para o pleno cumprimento desse compromisso,</p><p>Agora portanto a Assembleia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos</p><p>Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações , com o</p><p>objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade tendo sempre em mente esta</p><p>Declaração, esforce-se, por meio do ensino e da educação, por promover o respeito a esses</p><p>direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e</p><p>internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universais e efetivos,</p><p>tanto entre os povos dos próprios Países-Membros quanto entre os povos dos territórios sob</p><p>sua jurisdição.</p><p>Art. 1º</p><p>Todos os seres humanos nascem LIVRES E IGUAIS EM DIGNIDADE E DIREITOS. São</p><p>dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de</p><p>fraternidade.</p><p>Art. 2º</p><p>1. Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos</p><p>nesta Declaração, SEM DISTINÇÃO DE QUALQUER ESPÉCIE, seja de raça, cor, sexo,</p><p>língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza,</p><p>nascimento, ou qualquer outra condição.</p><p>2. Não será também feita nenhuma distinção fundada na condição política, jurídica ou</p><p>internacional do país ou território a que pertença uma pessoa , quer se trate de um</p><p>território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra</p><p>limitação de soberania.</p><p>Art. 3º</p><p>Todo ser humano tem direito à VIDA, à LIBERDADE e à SEGURANÇA PESSOAL.</p><p>Art. 4º</p><p>Ninguém será mantido em ESCRAVIDÃO ou SERVIDÃO; a escravidão e o tráfico de</p><p>escravos serão proibidos em todas as suas formas.</p><p>Art. 5º</p><p>Ninguém será submetido à TORTURA, nem a TRATAMENTO ou CASTIGO CRUEL,</p><p>DESUMANO ou DEGRADANTE.</p><p>21</p><p>Art. 6º</p><p>Todo ser humano tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como pessoa</p><p>perante a lei.</p><p>Art. 7º</p><p>TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção</p><p>da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a</p><p>presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.</p><p>Art. 8º</p><p>Todo ser humano tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio</p><p>efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela</p><p>constituição ou pela lei.</p><p>Art. 9º</p><p>Ninguém será ARBITRARIAMENTE PRESO, DETIDO ou EXILADO.</p><p>Art. 10</p><p>Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência por parte</p><p>de um tribunal independente e imparcial, para decidir seus direitos e deveres ou</p><p>fundamento de qualquer acusação criminal contra ele.</p><p>Art. 11</p><p>1. Todo ser humano acusado de um ato delituoso tem o direito de ser PRESUMIDO</p><p>INOCENTE até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em</p><p>julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua</p><p>defesa.</p><p>2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não</p><p>constituíam delito perante o direito nacional ou internacional. Também não será imposta</p><p>pena mais forte de que aquela que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso.</p><p>Art. 12</p><p>Ninguém será sujeito à interferência na sua VIDA PRIVADA, na sua FAMÍLIA, no seu LAR</p><p>ou na sua CORRESPONDÊNCIA, nem a ataque à sua HONRA e REPUTAÇÃO. Todo ser</p><p>humano tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques.</p><p>Art. 13</p><p>1. Todo ser humano tem direito à LIBERDADE DE LOCOMOÇÃO E RESIDÊNCIA dentro</p><p>das fronteiras de cada Estado.</p><p>2. Todo ser humano tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio e a esse</p><p>regressar.</p><p>Art. 14</p><p>1. Todo ser humano, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar ASILO</p><p>em outros países.</p><p>2. Esse direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada</p><p>por crimes de direito comum ou por atos contrários aos objetivos e princípios das Nações</p><p>Unidas.</p><p>Art. 15</p><p>1. Todo ser humano tem direito a uma NACIONALIDADE.</p><p>2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar</p><p>de nacionalidade.</p><p>Art. 16</p><p>1. Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer restrição de raça, nacionalidade</p><p>ou religião, têm o direito de CONTRAIR MATRIMÔNIO e FUNDAR UMA FAMÍLIA. Gozam</p><p>de iguais direitos em relação ao casamento, sua duração e sua dissolução.</p><p>22</p><p>2. O casamento não será válido senão com o livre e pleno consentimento dos nubentes.</p><p>3. A família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção da</p><p>sociedade e do Estado.</p><p>Art. 17</p><p>1. Todo ser humano tem direito à PROPRIEDADE, só ou em sociedade com outros.</p><p>2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade.</p><p>Art. 18</p><p>Todo ser humano tem direito à LIBERDADE DE PENSAMENTO, CONSCIÊNCIA e</p><p>RELIGIÃO; esse</p><p>direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de</p><p>manifestar essa religião ou crença pelo ensino, pela prática, pelo culto em público ou em</p><p>particular.</p><p>Art. 19</p><p>Todo ser humano tem direito à LIBERDADE DE OPINIÃO e EXPRESSÃO; esse direito inclui</p><p>a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações</p><p>e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.</p><p>Art. 20</p><p>1. Todo ser humano tem direito à liberdade de REUNIÃO e ASSOCIAÇÃO PACÍFICA.</p><p>2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação .</p><p>Art. 21</p><p>1. Todo ser humano tem o direito de TOMAR PARTE NO GOVERNO de seu país</p><p>DIRETAMENTE ou por INTERMÉDIO DE REPRESENTANTES livremente escolhidos.</p><p>2. Todo ser humano tem igual direito de ACESSO AO SERVIÇO PÚBLICO do seu país.</p><p>3. A VONTADE DO POVO será a base da autoridade do governo; essa vontade será</p><p>expressa em eleições periódicas e legítimas, por sufrágio universal, por voto secreto ou</p><p>processo equivalente que assegure a LIBERDADE DE VOTO.</p><p>Art. 22</p><p>Todo ser humano, como membro da sociedade, tem direito à SEGURANÇA SOCIAL, à</p><p>realização pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a</p><p>organização e recursos de cada Estado, dos DIREITOS ECONÔMICOS, SOCIAIS e</p><p>CULTURAIS indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento da sua</p><p>personalidade.</p><p>Art. 23</p><p>1. Todo ser humano tem direito ao TRABALHO, à LIVRE ESCOLHA DE EMPREGO, a</p><p>CONDIÇÕES JUSTAS E FAVORÁVEIS de trabalho e à proteção contra o desemprego .</p><p>2. Todo ser humano, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual</p><p>trabalho.</p><p>3. Todo ser humano que trabalha tem direito a uma REMUNERAÇÃO JUSTA E</p><p>SATISFATÓRIA que lhe assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com</p><p>a dignidade humana e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção</p><p>social.</p><p>4. Todo ser humano tem direito a ORGANIZAR SINDICATOS e a neles ingressar para</p><p>proteção de seus interesses.</p><p>Art. 24</p><p>Todo ser humano tem direito a REPOUSO e LAZER, inclusive a limitação razoável das</p><p>horas de trabalho e a férias remuneradas periódicas .</p><p>23</p><p>Art. 25</p><p>1. Todo ser humano tem direito a um PADRÃO DE VIDA capaz de assegurar a si e à sua</p><p>família saúde, BEM-ESTAR, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e</p><p>os serviços sociais indispensáveis e direito à segurança em caso de desemprego, doença</p><p>invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência em</p><p>circunstâncias fora de seu controle.</p><p>2. A MATERNIDADE e a INFÂNCIA têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas</p><p>as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozarão da mesma proteção social.</p><p>Art. 26</p><p>1. Todo ser humano tem direito à INSTRUÇÃO. A instrução será gratuita, pelo menos nos</p><p>graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução</p><p>técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no</p><p>mérito.</p><p>2. A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade</p><p>humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos do ser humano e pelas liberdades</p><p>fundamentais. A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas</p><p>as nações e grupos raciais ou religiosos e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol</p><p>da manutenção da paz.</p><p>3. Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será</p><p>ministrada a seus filhos.</p><p>Art. 27</p><p>1. Todo ser humano tem o direito de participar livremente da VIDA CULTURAL da</p><p>comunidade, de fruir as artes e de participar do progresso científico e de seus benefícios.</p><p>2. Todo ser humano tem direito à proteção dos interesses morais e materiais decorrentes</p><p>de qualquer produção científica literária ou artística da qual seja autor .</p><p>Art. 28</p><p>Todo ser humano tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e</p><p>liberdades estabelecidos na presente Declaração possam ser plenamente realizados .</p><p>Art. 29</p><p>1. Todo ser humano tem deveres para com a comunidade, na qual o livre e pleno</p><p>desenvolvimento de sua personalidade é possível.</p><p>2. No exercício de seus direitos e liberdades, todo ser humano estará sujeito apenas às</p><p>limitações determinadas pela lei, exclusivamente com o fim de assegurar o devido</p><p>reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer as justas</p><p>exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar de uma sociedade democrática.</p><p>3. Esses direitos e liberdades não podem, em hipótese alguma, ser exercidos</p><p>contrariamente aos objetivos e princípios das Nações Unidas .</p><p>Art. 30</p><p>Nenhuma disposição da presente Declaração poder ser interpretada como o</p><p>reconhecimento a qualquer Estado, grupo ou pessoa, do direito de exercer qualquer atividade</p><p>ou praticar qualquer ato destinado à destruição de quaisquer dos direitos e liberdades aqui</p><p>estabelecidos.</p><p>24</p><p>Decreto 678/92</p><p>-</p><p>Convenção</p><p>Americana sobre</p><p>Direitos Humanos</p><p>(Pacto de São José</p><p>da Costa Rica)</p><p>Promulga a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da</p><p>Costa Rica), de 22 de novembro de 1969.</p><p>25</p><p>PROCESSO DE INCORPORAÇÃO DOS TRATADOS INTERNACIONAIS DE</p><p>DIREITOS HUMANOS NA ORDEM JURÍDICA INTERNA E SUAS FASES *</p><p>Para que um tratado internacional seja formado é necessária a conjugação de vontades</p><p>do Poder Executivo e do Poder Legislativo, daí falar em “teoria da junção de vontades”</p><p>ou “teoria dos atos complexos” (adotada pelo Brasil), ocorrendo, assim, o processo de</p><p>formação da vontade do Estado em celebrar e incorporar tratados internacionais de</p><p>direitos humanos na ordem jurídica interna.</p><p>1ª FASE</p><p>FASE DA ASSINATURA</p><p>Negociação dos termos do tratado e assinatura por parte do Estado ,</p><p>ambas — negociação e assinatura — de atribuição do Presidente da</p><p>República.</p><p>Após a assinatura, cabe ao Poder Executivo encaminhar o texto assinado</p><p>do futuro tratado ao Congresso Nacional, no momento em que julgar</p><p>oportuno (não há prazo, entendendo-se como ato discricionário do</p><p>Presidente).</p><p>A assinatura, em geral, não vincula o Estado brasileiro, sendo necessário</p><p>o referendo do Congresso Nacional.</p><p>É possível a adesão a textos de tratados já existentes, dos quais o Brasil não</p><p>participou da negociação.</p><p>2ª FASE</p><p>FASE DA APROVAÇÃO CONGRESSUAL ou FASE DO DECRETO</p><p>LEGISLATIVO</p><p>Ocorre a aprovação do texto do tratado pelo Congresso Nacional,</p><p>seguindo inicialmente esta ordem:</p><p>1) O Presidente encaminha a mensagem presidencial ao Congresso Nacional</p><p>(exposição de motivos é feita pelo Ministro das Relações Exteriores),</p><p>solicitando a aprovação congressual ao texto do futuro tratado (anexado na</p><p>versão oficial em português);</p><p>2) Como é iniciativa presidencial, o trâmite é iniciado pela Câmara dos</p><p>Deputados (por analogia do art. 64, caput, da CF), no rito de aprovação de</p><p>decreto legislativo, que é espécie legislativa que veicula matéria de</p><p>competência exclusiva do Congresso Nacional, seguindo os trâmites do</p><p>regimento interno da Câmara;</p><p>3) Após aprovação no plenário da Câmara, o projeto é apreciado no</p><p>Senado, seguindo os trâmites do regimento interno do Senado Federal.</p><p>Aprovado, o Presidente do Senado Federal promulga e publica o Decreto</p><p>Legislativo;</p><p>3.1) Caso o Senado apresente emenda, o projeto retorna para a Câmara para</p><p>a apreciação, que a analisará. Rejeitada a emenda pela Câmara, o projeto de</p><p>decreto legislativo segue para o Presidente do Senado Federal para</p><p>promulgação e publicação;</p><p>4) O texto do tratado internacional é publicado como anexo ao Decreto</p><p>Legislativo no Diário do Congresso Nacional.</p><p>Observações:</p><p>› Caso o projeto de decreto legislativo seja rejeitado na Câmara dos</p><p>Deputados ou no Senado Federal, há o envio de mensagem ao Presidente</p><p>da República, informando-o do ocorrido.</p><p>› O Congresso Nacional aceita aprovar tratados com emendas, que</p><p>assumem a forma de “ressalvas”.</p><p>› Se dispositivos não forem aprovados pelo Congresso</p>

Mais conteúdos dessa disciplina