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<p>Rousseau e o Contrato Social</p><p>Imannuel Kant : Direito e Moral</p><p>Professor Rogério B. Gabbelini</p><p>A FILOSOFIA DO DIREITO MODERNA</p><p>• Nova modalidade de pensamento filosófico.</p><p>• Período marcado pelo rompimento do sistema feudal colaborou para a forma</p><p>do Estado que conhecemos hoje.</p><p>• O fortalecimento do poder do monarca, a organização que em torno do</p><p>governante se fez, o redimensionamento da relação entre fé e poder, a</p><p>posição do indivíduo em face do governante.</p><p>• Homem passa da submissão do feudo e do Poder da Igreja para ficar</p><p>subordinado a autoridade do Rei.</p><p>• A organização econômica passa do feudalismo para a classe da burguesia</p><p>dando início ao mercantilismo nascendo o capitalismo.</p><p>ORGANIZAÇÃO POLÍTICA DOS ESTADOS E O PENSAMENTO FILOSÓFICO DA IDADE</p><p>MODERNA.</p><p>PERÍODO MEDIEVAL</p><p>• Explicações filosóficas sobre o poder eram atribuídas à legitimação divina.</p><p>MODERNIDADE BURGUESA</p><p>• Jusnaturalismo moderno: deslocamento do objeto de pensamento, da natureza</p><p>para o homem, que passa a agir com a razão sendo a fonte do direito.</p><p>• Preocupação com a vida social, indagando com a melhor forma de governo, quais</p><p>os interesses que melhor atende a sociedade</p><p>EXPLICAÇÕES FILOSÓFICAS SOBRE A VIDA SOCIAL</p><p>FILÓSOFOS GREGOS</p><p>• Aristóteles, o mais importante filósofo grego nesse tema, observava a sociedade e</p><p>o Estado como uma família ampliada.</p><p>• As famílias, núcleos originários de convivência, se somadas, constituíam vilas,</p><p>cidades, províncias, e Estados. Era a ideia da sociedade como resultado da</p><p>natureza humana, do homem como ser naturalmente político.</p><p>• Esse pensamento perdurou até o período da modernidade.</p><p>FILÓSOFOS MODERNOS</p><p>• A sociedade é apenas uma união de indivíduos que passam a viver em sociedade</p><p>que pressupõem um contrato social.</p><p>FILÓSOFOS GREGOS</p><p>• Aristóteles, observava a sociedade e</p><p>o Estado como uma família</p><p>ampliada. O homem como ser</p><p>naturalmente político.</p><p>• O homem vive em sociedade pelo</p><p>sua natureza social conhecido por</p><p>zoon politikon.</p><p>FILÓSOFOS MODERNOS</p><p>• A sociedade é apenas uma união de</p><p>indivíduos que passam a viver em</p><p>sociedade que pressupõem um</p><p>contrato social.</p><p>• A natureza humana é individual e a</p><p>sociedade surge por contrato.</p><p>JUSTIFICATIVA PARA O CONTRATO SOCIAL</p><p>• Para justificar o contrato social é importante refletir o que seria da sociedade</p><p>sem o contrato social?</p><p>•Existiria liberdade sem controle?</p><p>• A falta de controle colocaria em risco os direitos naturais da sociedade?</p><p>• O contrato social surge para instituir uma ordem capaz de garantir seus</p><p>interesses e direitos, os indivíduos, dando vazão à sua vontade livre, dispõem-se</p><p>a viver em sociedade.</p><p>• A vida social passa a ser regida por regras abstratas que pressupõem respeito</p><p>mutuo as regras acordadas.</p><p>Base</p><p>metodológica</p><p>Natureza humana Objetivo da criação do</p><p>Estado</p><p>Citação</p><p>Thomas</p><p>Hobbes</p><p>Absolutista O homem é mal e</p><p>egoísta</p><p>Preservar a vida “O homem é o</p><p>lobo do homem”</p><p>John</p><p>Looke</p><p>Liberal O homem é bom e só</p><p>faz guerra para proteger</p><p>a propriedade</p><p>Preservar a propriedade</p><p>Mediar conflitos</p><p>Garantir direitos naturais</p><p>“Onde não há lei</p><p>não há liberdade”</p><p>Jean-</p><p>Jacques</p><p>Rousseau</p><p>Democrata O homem é bom, mas é</p><p>corrompido pela</p><p>propriedade privada</p><p>que acaba gerando</p><p>guerras</p><p>Preservar a liberdade civil</p><p>Representa a vontade</p><p>geral</p><p>“A natureza fez o</p><p>homem feliz e</p><p>bom, mas a</p><p>sociedade</p><p>deprava-o e o</p><p>torna miserável “</p><p>EXPLICAÇÃO FILOSÓFICA PARA O CONTRATO SOCIAL</p><p>O CONTRATO SOCIAL NA VISÃO DE HOBBES, LOCKE E ROUSSEAU</p><p>• Hobbes é o mais vigoroso defensor teórico do Absolutismo que seu tempo viu</p><p>produzir, justamente porque assim o faz já liberto da tradição teológica que</p><p>fundamentava o poder do soberano num direito divino. Hobbes é absolutista</p><p>mas já com uma visão filosófica moderna, racional.</p><p>• Locke, é o mais destacado pensador dos interesses da burguesia ascendente na</p><p>Europa. Seu pensamento, que dá as bases ao liberalismo, é totalmente</p><p>aproveitado pela lógica burguesa.</p><p>• Rousseau, compromissado com as questões sociais, crítico da democracia e da</p><p>própria verdade social moderna. Em grande medida, será Rousseau o elo</p><p>histórico que liga a modernidade à filosofia crítica contemporânea.</p><p>Jean-Jacques Rousseau</p><p>1712-1776</p><p>As ideias de Rousseau aprimorou os conceitos como</p><p>Estado, poder e soberania, tais quais conhecemos</p><p>atualmente.</p><p>Principais obras:</p><p>• Discurso sobre as Ciências e as Artes, ganhou o</p><p>prêmio da Academia de Dijon em 1750</p><p>• Discurso sobre a Origem e os Fundamentos da</p><p>Desigualdade entre os Homens, de 1754</p><p>• Do contrato Social 1762</p><p>“a Bíblia da Revolução Francesa”. Foi a grande influência política de suas ideias na França. A</p><p>inspiração causadora das revoluções se baseia principalmente no conceito de soberania do</p><p>povo, mudando o direito da vontade singular do príncipe para a vontade geral do povo.</p><p>“A BÍBLIA DA REVOLUÇÃO FRANCESA”.</p><p>• O Contrato Social de Rousseau é considerado por muitos estudiosos</p><p>como a “A Bíblia da Revolução Francesa”, teve muita influência na</p><p>época da revolução francesa, sua base filosófica baseia-se</p><p>principalmente no conceito de soberania do povo, mudando o direito</p><p>da vontade singular do príncipe para a vontade geral do povo.</p><p>• “O Contrato Social” é um ensaio fundamental para a história da</p><p>filosofia.</p><p>CONCEITO DE PACTO SOCIAL</p><p>• O pacto social supõe um processo que garante a segurança do</p><p>indivíduo ao privilegiar a comunidade.</p><p>• Uma sociedade política, regida por leis e fundada em um acordo</p><p>universal e invariável, que beneficia todos igualmente, e organizada</p><p>com base em deveres mútuos privilegiando a vontade coletiva</p><p>(Rousseau).</p><p>O CONTRATO SOCIAL ATUA PROTEGENDO A LIBERDADE NATURAL DO</p><p>HOMEM E AO MESMO TEMPO GARANTE O BEM ESTAR DA SOCIEDADE.</p><p>• Segundo Rousseau, isso seria possível através de um contrato social, por</p><p>meio do qual prevaleceria a soberania da sociedade, a soberania política</p><p>da vontade coletiva.</p><p>• A vontade particular passa a estar submetida a vontade geral, prevista no</p><p>corpo político como um todo.</p><p>SURGIMENTO DO CONTRATO SOCIAL E O ENTENDIMENTO DE ROUSSEAU</p><p>SOBRE O ESTADO DE NATUREZA</p><p>• Rousseau entende que o início desse contrato social se deu no</p><p>momento em que os indivíduos se unirão, visando superar obstáculos</p><p>que não conseguiam em seu estado natural.</p><p>• Para Rousseau, o estado de natureza corresponde a um estado original,</p><p>no qual os homens viveriam sem governo.</p><p>• Os conflitos seriam decorrentes das lutas individuais pela</p><p>autopreservação.</p><p>• O contrato social constitui o fim desse estado. A concessão dos direitos</p><p>individuais em nome do bem comum conduz à organização política da</p><p>sociedade. De acordo com Rousseau, a organização política resulta das</p><p>necessidades sociais humanas.</p><p>A RECUPERAÇÃO DA LIBERDADE PELO POVO E A LIMITAÇÃO DO PODER DO</p><p>SOBERANO</p><p>• A recuperação da liberdade cabe ao povo, que é quem escolhe seus</p><p>representantes e a melhor forma de governo se faz por meio de uma</p><p>convenção. Essa convenção é formada pelos homens como uma forma</p><p>de defesa contra aqueles que fazem o mal.</p><p>• É a ocorrência do pacto social. Feito o pacto, pode-se discutir o papel do</p><p>“soberano”, e como ele deveria agir para que a soberania verdadeira,</p><p>que pertence ao povo, não seja prejudicada.</p><p>Como o contrato social de Rousseau estabelece o problema de como fazer</p><p>com que todos os homens vivam a liberdade e ao mesmo tempo abram</p><p>mão de seus direitos em favor da liberdade coletiva e aceitem o pacto</p><p>social?</p><p>O filósofo nos apresenta a sua concepção de natureza humana, onde o</p><p>homem necessita viver em sociedade para não perecer sozinho, porém</p><p>abdica um pouco de certa liberdade, estabelecendo uma liberdade</p><p>convencional, uma vez que devem ser superadas as forças individuais, e</p><p>somente a coletividade pode atender às necessidades de preservação e</p><p>existência do homem e de seus bens.</p><p>O SURGIMENTO DO ESTADO E A LIBERDADE INDIVIDUAL</p><p>O Estado tem origem no momento em os homens que estavam</p><p>dispersos se unem e decidem manter a liberdade ainda que ela seja</p><p>restringida;</p><p>A instituição</p><p>do Estado surge como um mantenedor da liberdade</p><p>individual de cada homem (ROUSSEAU, 2010, p. 96)</p><p>CONTRATO SOCIAL</p><p>ASPECTOS</p><p>DO GOVERNO</p><p>Eleição dos representantes do povo e leis de interesses gerais</p><p>Caráter da lei: atender a vontade do povo devendo a lei ser</p><p>impessoal, geral e universal.</p><p>Liberdade e igualdade:</p><p>Liberdade individual</p><p>Governo formado pelo: legislativo e executivo</p><p>A degeneração dos governos e a resposta do povo</p><p>A educação como arma de resistência ao degeneração do governo</p><p>CARÁTER DA LEI</p><p>• A vontade geral é uma vontade soberana orientada para o bem</p><p>comum.</p><p>• O caráter de universalidade necessário às leis, a fim de que se</p><p>orientem em busca da vontade geral. Devem ser as leis impessoais,</p><p>gerais e universais.</p><p>LIBERDADE E IGUALDADE</p><p>A lei para atender a vontade geral necessita dos seguintes objetivos: Liberdade e</p><p>igualdade que constroem a vontade geral.</p><p>Rousseau :</p><p>“Sob os maus governos, essa igualdade é apenas aparente e ilusória: serve</p><p>somente para manter o pobre em sua miséria e o rico em sua usurpação.</p><p>Na realidade, as leis são sempre úteis aos que possuem e prejudiciais aos que</p><p>nada têm.</p><p>Donde se segue que o estado social só é vantajoso aos homens na medida em</p><p>que todos eles têm alguma coisa e nenhum tem demais.</p><p>LIBERDADE INDIVIDUAL</p><p>Rousseau entende que o contrato social não cessa a liberdade individual apenas</p><p>ela é transformada em graus.</p><p>Aquele que segue a lei é livre pois está seguindo a lei que atende a um interesse</p><p>geral resultado da participação ativa de seus membros que fazem parte do</p><p>Estado.</p><p>“O que o homem perde pelo contrato social é a liberdade natural e um direito</p><p>ilimitado a tudo quanto deseja e pode alcançar; o que com ele ganha é a</p><p>liberdade civil e a propriedade de que tudo o que ele possui” (Jean Jacques</p><p>Rousseau)</p><p>GOVERNO</p><p>Rousseau divide o governo em legislativo e executivo.</p><p>O legislativo e o executivo não é um poder soberano que se impõe acima do povo,</p><p>pelo contrário, são servidores do povo, como também o Rei e o Soberano.</p><p>Que vem a ser, então, o governo?</p><p>“Um corpo intermediário estabelecido entre os súditos e o soberano, para permitir</p><p>sua mútua correspondência, encarregado da execução das leis e da manutenção da</p><p>liberdade, tanto civil como política.” (Jean Jacques Rousseau)</p><p>CONSEQUÊNCIAS QUANDO O SOBERANO ESTÁ ACIMA DA VONTADE DO</p><p>POVO:</p><p>Assim, a partir do pensamento de Rousseau, ainda que se pense no</p><p>governo de um rei, ele é tão apenas funcionário do povo, e não monarca</p><p>absoluto, podendo ser removido do cargo pela vontade popular.</p><p>A DEGENERAÇÃO DOS GOVERNOS E A RESPOSTA DO POVO</p><p>Rousseau tem uma visão bastante pessimista a esse respeito – justamente porque</p><p>os representantes do povo passam a pensar em seus próprios interesses afastando-</p><p>se da vontade geral.</p><p>Rousseau aponta como fórmula necessária da virtude do governo a participação</p><p>política direta do soberano, que é o povo. Que pode tirar do poder o mau</p><p>governante.</p><p>“Toda lei que o povo não tenha ratificado diretamente é nula, não é uma lei.”</p><p>(Rousseau)</p><p>ASSEMBLEIAS PERMANENTES</p><p>Rousseau estabelece a fiscalização das leis através de Assembleias</p><p>permanentes que reúnam os cidadãos, membros soberanos do</p><p>Estado, para que deliberem a respeito das próprias leis e dos</p><p>administradores públicos, podendo o povo revogá-las e removê-los.</p><p>Por meio da democracia ativa e direta, busca-se minorar os</p><p>indesejáveis efeitos do perecimento do Estado em razão dos</p><p>governantes.</p><p>A EDUCAÇÃO COMO ARMA DE RESISTÊNCIA AO DEGENERAÇÃO DO GOVERNO</p><p>• Rousseau estabelece que a educação e a formação moral dos cidadãos são</p><p>armas de resistência ao perecimento social.</p><p>• Na parte final do livro “O contrato social” é devotada a reflexões a respeito de</p><p>temas como o de uma religião civil que, acima das religiões tradicionais (que</p><p>arrogam para si um poder divino, destruindo portanto o poder civil), instaure</p><p>nos cidadãos o culto à pátria e à solidariedade, como forma de consolidar a</p><p>sociabilidade dos homens e a sensação de pertencimento a um corpo comum.</p><p>Aspectos constitucionais</p><p>PREÂMBULO</p><p>Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional</p><p>Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o</p><p>exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar,</p><p>o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma</p><p>sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e</p><p>comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das</p><p>controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO</p><p>DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.</p><p>CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988</p><p>Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados</p><p>e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e</p><p>tem como fundamentos:</p><p>(…)</p><p>Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de</p><p>representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.</p><p>CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988</p><p>Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o</p><p>Executivo e o Judiciário.</p><p>DOS DIREITOS POLÍTICOS</p><p>Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e</p><p>secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:</p><p>I - plebiscito;</p><p>II - referendo;</p><p>III - iniciativa popular</p><p>CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988</p><p>Immanuel Kant</p><p>Immanuel Kant</p><p>1724 - 1804</p><p>Seus abrangentes e sistemáticos trabalhos em</p><p>epistemologia, metafísica, ética tornaram-no uma das</p><p>figuras mais influentes da filosofia ocidental moderna.</p><p>Principais obras:</p><p>• a Crítica da razão pura (1781)</p><p>• Crítica da razão prática (1788)</p><p>• Crítica da faculdade de julgar (1790). A</p><p>• Fundamentação da metafísica dos costumes</p><p>ÉTICA KANTIANA DO DEVER SER</p><p>Immanuel Kant, ao longo de seus trabalhos buscou desenvolver uma ética</p><p>fundamentada no entendimento humano sobre o dever.</p><p>A ética kantiana, por se basear no dever, é chamada ética deontológica</p><p>(deon significa "dever" em grego).</p><p>Kant acreditava na autonomia da razão e que os seres são plenamente</p><p>capazes de agir racionalmente, motivados pelo dever, ou seja, sabem</p><p>racionalmente o que devem fazer.</p><p>ÉTICA KANTIANA E A ANÁLISE DA MORAL EM TODOS OS SEUS ASPECTOS</p><p>• A ética kantiana rompe com a tradição filosófica que associou sempre a moral com</p><p>algo externo à ação, por exemplo, a religião, a felicidade, ou a utilidade da ação.</p><p>• Para Kant, a ação deve ser julgada em si mesma.</p><p>• Isso significa dizer que para julgar a moralidade de uma ação, não se deve considerar</p><p>a história ou o contexto anterior a ela, ou suas possíveis consequências.</p><p>• Ao afastar tudo o que é externo à ação, o indivíduo tem de decidir se sua ação é</p><p>correta e deve ser praticada.</p><p>• Para kant, o dever é a única motivação possível para uma ação moralmente correta.</p><p>• Nenhuma outra motivação (a busca de benefícios, de recompensa, de felicidade, de</p><p>agradar a Deus, etc.) serve para guiar o comportamento. A partir do imperativo</p><p>categórico, Kant acreditou ter encontrado um meio de julgar se uma ação é moral.</p><p>Imperativo</p><p>categórico</p><p>vontade</p><p>Ação</p><p>moral</p><p>Boa</p><p>Em</p><p>si</p><p>Deveria ser</p><p>uma lei</p><p>universal</p><p>Humanidade</p><p>Sempre com um</p><p>fim nunca como</p><p>um meio</p><p>Deveria ser</p><p>uma lei</p><p>natural</p><p>Boa</p><p>para</p><p>Felicidade X</p><p>Religião X</p><p>vantagem X</p><p>Ética kantiana</p><p>IMPERATIVO CATEGÓRICO</p><p>• O imperativo categórico é o "princípio supremo de moralidade". Três</p><p>formulações para o imperativo categórico:</p><p>Três formulações para o imperativo categórico</p><p>• Princípio fundamental da moral: que se resume na frase: “Aja de tal forma que</p><p>sua máxima possa ser traduzida numa lei universal”.</p><p>• Age de tal maneira que trates a humanidade, tanto na tua pessoa como</p><p>na outra pessoa, sempre como um fim e nunca como um meio.“</p><p>•"Age como se a máxima de tua ação devesse servir de lei universal para</p><p>todos os seres racionais."</p><p>•"Age como se a máxima de tua ação devesse ser transformada</p><p>em lei</p><p>universal da Natureza."</p><p>Ação moral</p><p>''age de tal modo que a máxima de tua vontade possa</p><p>sempre valer ao mesmo tempo como princípio de uma</p><p>legislação universal'(KANT)</p><p>Para saber se você está sendo ético ou não a sua máxima tem que aplicada por</p><p>todo mundo, se positivo, você está sendo ético.</p><p>Aspectos constitucionais</p><p>DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS</p><p>Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união</p><p>indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal,</p><p>constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como</p><p>fundamentos:</p><p>I - a soberania;</p><p>II - a cidadania;</p><p>III - a dignidade da pessoa humana;</p><p>CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988</p><p>Questões</p><p>1) Analisando o contrato social de Jean Jacques Rousseau como é possível preservar a</p><p>liberdade natural do homem e ao mesmo tempo garantir a segurança e o bem-estar</p><p>da vida em sociedade? Explique e fundamente a resposta.</p><p>2) Como o contrato social de Jean Jacques Rousseau estabeleceu a recuperação da</p><p>liberdade do povo estabelecendo limites o poder do soberano? Explique e fundamente</p><p>a resposta.</p><p>3) Porquê o contrato social de Jean Jacques Rousseau é considerado “a Bíblia da</p><p>Revolução Francesa” ?</p><p>4) Qual o entendimento de Jean Jacques Rousseau sobre o surgimento do contrato</p><p>social e sobre e o que corresponde o estado de natureza?</p><p>5) Como o contrato social de Rousseau estabelece o problema de como fazer com que</p><p>todos os homens vivam a liberdade e ao mesmo tempo abram mão de seus direitos em</p><p>favor da liberdade coletiva e aceitem o pacto social?</p><p>6) Apresente o entendimento de Jean Jacques Rousseau sobre o surgimento do Estado e</p><p>a liberdade individual de forma fundamentada?</p><p>7) Na concepção de Rousseau quais as consequências quando o soberano está acima</p><p>da vontade do povo? Explique e fundamente a resposta.</p><p>8) Analise a seguinte frase: A ética kantiana, por se basear no dever, é chamada ética</p><p>deontológica. Está correta a frase? Explique e justifique.</p><p>9) O que é imperativo categórico formulado por Kant?</p><p>Bibliografia Básica:</p><p>BITTAR, Eduardo Carlos B. Curso de filosofia do direito. São Paulo: Atlas, 2002/2008.</p><p>KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. 7ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006.</p><p>REALE, Miguel. Filosofia do direito. 20ª ed. São Paulo: Saraiva, 2002.</p><p>Slide 1: Rousseau e o Contrato Social Imannuel Kant : Direito e Moral</p><p>Slide 2</p><p>Slide 3</p><p>Slide 4</p><p>Slide 5</p><p>Slide 6</p><p>Slide 7</p><p>Slide 8</p><p>Slide 9</p><p>Slide 10</p><p>Slide 11</p><p>Slide 12</p><p>Slide 13</p><p>Slide 14</p><p>Slide 15</p><p>Slide 16</p><p>Slide 17</p><p>Slide 18</p><p>Slide 19</p><p>Slide 20</p><p>Slide 21</p><p>Slide 22</p><p>Slide 23</p><p>Slide 24</p><p>Slide 25</p><p>Slide 26</p><p>Slide 27</p><p>Slide 28</p><p>Slide 29</p><p>Slide 30</p><p>Slide 31</p><p>Slide 32</p><p>Slide 33</p><p>Slide 34</p><p>Slide 35</p><p>Slide 36</p><p>Slide 37</p><p>Slide 38</p><p>Slide 39</p><p>Slide 40</p><p>Slide 41</p><p>Slide 42</p><p>Slide 43</p>