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<p>Direito, Moral, Justiça e Estado</p><p>Hans Kelsen</p><p>Miguel Reale</p><p>Prof. Rogério B. Gabbelini</p><p>Imaginemos uma situação hipotética em que</p><p>um motorista dirige em uma rodovia no qual o</p><p>limite de velocidade seja de cem quilômetros</p><p>por horas.</p><p>Esse mesmo motorista tem sua velocidade</p><p>abaixo do permitido com medo de um possível</p><p>radar ou de uma possível abordagem policial</p><p>logo a frente.</p><p>Esse Indivíduo, para Kant, agiu dentro da ética?</p><p>Responda de forma fundamentada.</p><p>ÉTICA KANTIANA- IMPERATIVO CATEGÓRICO</p><p>“Agir de tal modo que a máxima da nossa ação possa valer ao mesmo tempo como</p><p>princípio de uma legislação universal”. (KANT, 2004, p. 8)</p><p>Kant explica que a ética parte do princípio do intencionalíssimo, ou seja, toda ação</p><p>humana não basta ser ética em si mesma, é preciso que ela tenha sido antes uma</p><p>intenção ética e correta.</p><p>Para Kant o agir não é uma ação consequencialista (uma ação conforme o dever)</p><p>mas sim o agir de forma boa e correta, pelo dever correto (ação por dever).</p><p>Isto é, a ação por dever é a ética que não precisa de ninguém que o iniba no fazer,</p><p>e também no reconhecimento futuro do agir correto.</p><p>O indivíduo que segue as condutas impostas pelo estado esperando receber algo</p><p>em troca diante do seu comportamento, não é ético.</p><p>Violações da dignidade da</p><p>pessoa humana</p><p>DIGNIDADE HUMANA EM KANT</p><p>PRINCÍPIO DA HUMANIZAÇÃO</p><p>“Age de tal maneira que tomes a humanidade, tanto em tua pessoa, quanto na</p><p>pessoa de qualquer outro, sempre ao mesmo tempo como fim, nunca meramente</p><p>como meio.” (Kant. Fundamentação da Metafísica dos Costumes)</p><p>• A dignidade deve ser respeitada a cada ser humano mesmo que ele tenha</p><p>delinquido, devendo a punição respeitar esse limite.</p><p>• Respeitando o ser humano como sujeito de direitos a dignidade é preservada.</p><p>• A dignidade da pessoa humana surge com a própria humanidade, sendo um valor</p><p>intrínseco e inegociável do ser humano.</p><p>• A dignidade é universal e independe de contingências sociais, políticas, econômicas,</p><p>culturais, históricas, enfim está livre de contingências, por que está fundada sobre a</p><p>racionalidade do ser humano.</p><p>AÇÃO MORAL</p><p>''age de tal modo que a máxima de tua vontade possa sempre valer ao</p><p>mesmo tempo como princípio de uma legislação universal’(Immanuel</p><p>Kant)</p><p>• Existe uma lei moral universal.</p><p>• O imperativo categórico representa uma ação objetivamente necessária</p><p>dada pela razão.</p><p>CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988</p><p>DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS</p><p>Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e</p><p>Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem</p><p>como fundamentos:</p><p>I - a soberania;</p><p>II - a cidadania;</p><p>III - a dignidade da pessoa humana;</p><p>IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;</p><p>V - o pluralismo político.</p><p>Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de</p><p>representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.</p><p>Direito e moral</p><p>Diferenças entre Direito e moral</p><p>A RELAÇÃO ENTRE DIREITO E MORAL</p><p>Teoria do mínimo ético</p><p>A teoria Georg Jellinek, consiste em dizer, que o Direito representa o mínimo de</p><p>Moral declarado para que a sociedade possa sobreviver, onde certos preceitos</p><p>morais ou éticos passam a ter força de lei para garantir a paz social.</p><p>O direito é parte da Moral que agora está revestido de garantias legais.</p><p>Analisando o gráfico, acima, podemos dizer que: “ Tudo</p><p>o que é jurídico é moral, mas nem tudo o que é moral é</p><p>jurídico.</p><p>Direito</p><p>Moral</p><p>TEORIA DA AMORALIDADE PARCIAL DO DIREITO</p><p>Miguel Reale entende que o direito nem sempre é formado, por regra moral, por</p><p>exemplo, a regra de trânsito, que pode ou não mudar uma mão de trânsito, através do</p><p>critério da administração público.</p><p>Outro exemplo, são algumas regras do Código de Processo Civil, que o réu citado tem</p><p>prazo de 15 dias para contestar a ação, neste sentido, caso o legislador, alterasse o</p><p>prazo, para 5 ou 10 dias, o que teria de imoral, ou moral nesta alteração?</p><p>A RELAÇÃO ENTRE DIREITO E MORAL</p><p>O QUE É MORAL?</p><p>A moral pode ser compreendida como o conjunto de práticas, de costumes, de</p><p>usos, de padrões de conduta em determinado seguimento social.</p><p>Nesse sentido, cada povo, cada época, cada setor da sociedade possui seu</p><p>próprio padrão, sua própria moral:</p><p>“A moral não só orienta a conduta dos indivíduos em sociedade, como também a</p><p>sociedade utiliza-se das regras morais para julgar os indivíduos, aprovando ou</p><p>reprovando suas ações segundo seus imperativos morais” (Dimoulis, 2003:97)</p><p>CARACTERÍSTICAS DAS NORMAS MORAIS E ÉTICAS:</p><p>• Fundada na esfera íntima;</p><p>• Visa o bem individual;</p><p>• Espera aperfeiçoar o ser humano em sua individualidade;</p><p>• Dotadas de unilateralidade e apenas prescrevem um comportamento</p><p>sem prescrever coação.</p><p>Fundamentos:</p><p>• Interior: o foro íntimo, a chamada “consciência moral independente</p><p>• Exterior: a consciência social – ideias impostas pelo sentimento de moralidade</p><p>do grupo, para o seu próprio bem-estar.</p><p>• Sanção: remorso ou desprezo social.</p><p>NORMAS MORAIS SOCIAIS</p><p>• "Etiquetas sociais”, Deveres do indivíduo para com seu grupo social.</p><p>• Buscam aperfeiçoar o ambiente social.</p><p>• Cortesia, cavalheirismo, pontualidade, galanteria... · Fundam-se em usos,</p><p>hábitos, costumes.</p><p>REGRAS MORAIS E O DIREITO E SUA FUNÇÃO</p><p>• As regras morais objetivam o aperfeiçoamento do indivíduo; as regras jurídicas</p><p>apenas facilitam o convívio social, procurando prevenir e solucionar conflitos.</p><p>• Por tal razão, as normas morais regulam principalmente a conduta" interna "da</p><p>pessoa.</p><p>• O direito interessa-se pelo comportamento "externo“ e não pelos motivos da</p><p>ação humana ou pelo pensamento.</p><p>CARACTERÍSTICAS DAS NORMAS JURÍDICAS</p><p>1.Buscam o “bem” social.</p><p>2.Esperam orientar a conduta para concretizar valores sociais, sendo o maior</p><p>deles a Justiça.</p><p>3.Dotadas de bilateralidade, atributividade e coercibilidade.</p><p>O QUE ORIENTA O COMPORTAMENTO HUMANO EM SOCIEDADE?</p><p>COMPORTAMENTO ÉTICO</p><p>• O Comportamento Ético se diferencia do Direito no aspecto pessoal.</p><p>• É uma consciência moral, atribuída a boa conduta e procedimentos individuais que</p><p>procura estabelecer regras básicas e princípios básicos que servirão para todos.</p><p>• É o agir com autodeterminação, autocontrole e de forma ordenada em qualquer</p><p>situação e fundamental em todos os momentos da vida.</p><p>DIREITO</p><p>• O Direito procura impor uma conduta em sociedade com intuito de busca o</p><p>comportamento humano sob pena de sanção.</p><p>O DIREITO CONTRÁRIO ÀS ASPIRAÇÕES MORAIS DE UMA COMUNIDADE,</p><p>É PURO ARBÍTRIO E NÃO DIREITO</p><p>• O Direito se alimenta da moral, tem seu surgimento a partir da moral,</p><p>e convive com a moral continuamente, enviando-lhe e recebendo</p><p>novos conceitos e normas.</p><p>• A moral é, e deve sempre ser, o fim do Direito</p><p>Justiça e finalidade do Direito</p><p>TÊMIS</p><p>• É uma divindade grega por meio da qual a justiça é definida,</p><p>no sentido moral, como o sentimento da verdade, da</p><p>equidade e da humanidade, colocado acima das paixões</p><p>humanas.</p><p>• Por este motivo, sendo personificada pela deusa Têmis,</p><p>é representada de olhos vendados e com uma balança na</p><p>mão. Ela é a deusa da justiça, da lei e da ordem, protetora</p><p>dos oprimidos. Na qualidade de deusa das leis eternas, era a</p><p>segunda das esposas divinas de Zeus, e costumava sentar-se</p><p>ao lado do seu trono para aconselhá-lo. (STF)</p><p>QUAL A FINALIDADE SOCIAL DO DIREITO?</p><p>A FINALIDADE DO DIREITO É A REALIZAÇÃO DA JUSTIÇA Direito e Justiça são</p><p>conceitos que se entrelaçam, a tal ponto de serem considerados uma só coisa pela</p><p>consciência social.</p><p>A Justiça é um sistema aberto de valores, em constante mutação, o Direito é um</p><p>conjunto de princípios e regras destinado a realizá-la</p><p>O tríplice papel da justiça:</p><p>1) Serve como meta do Direito, dotando-o de sentido, de existência</p><p>justificada, bem como de finalidade;</p><p>2) Serve como critério para o seu julgamento, para sua avaliação, para</p><p>que se possam aferir os graus de concordância ou discordância com</p><p>suas decisões e práticas coercitivas;</p><p>3) Serve como fundamento histórico</p><p>para sua ocorrência, explicando-se</p><p>por meio de suas imperfeições os usos humanos que podem ocorrer de</p><p>valores muitas vezes razoáveis</p><p>HANS KELSEN</p><p>O POSITIVISMO JURÍDICO</p><p>AFASTAR DO DIREITO TODA INFLUÊNCIA</p><p>PSICOLÓGICA, SOCIOLÓGICA E RELIGIOSA</p><p>Hans Kelsen</p><p>1881 — 1973)</p><p>Importantes trabalhos nos campos da Filosofia, Direito,</p><p>Sociologia, Teoria da Democracia e Relações Internacionais.</p><p>Principal obra: a Teoria Pura do Direito.</p><p>A Constituição da Áustria de 1920, redigida sob sua inspiração.</p><p>Na Constituição Austríaca introduziu no Direito Positivo o</p><p>conceito de "controle concentrado da constitucionalidade" das</p><p>leis e atos normativos como função jurisdicional ao cargo de um</p><p>Tribunal Constitucional, incumbido da função exclusiva de</p><p>guarda da integridade da Constituição.</p><p>TEORIA PURA DO DIREITO DE HANS KELSEN:</p><p>• Criou o positivismo jurídico</p><p>• Separou do Direito toda influência psicológica, sociológica</p><p>e religiosa.</p><p>• Uma busca “do que é” e “como é o Direito”.</p><p>• A Teoria Pura do Direito trata o Direito como um sistema</p><p>de normas válidas criadas por atos de seres humanos.</p><p>• A Teoria Pura do Direito limita-se a uma análise estrutural</p><p>do Direito positivo.</p><p>ORDENAMENTO JURÍDICO</p><p>• Conjunto de normas jurídicas e regras que regem o Estado.</p><p>• Formam uma unidade cujo conteúdo, tendo como núcleo a</p><p>Constituição, é integrado em grau descendente de hierarquia pelas</p><p>leis, decretos, portarias, regulamentos, decisões administrativas e</p><p>negócios jurídicos, adicionadas da doutrina jurídica, da</p><p>jurisprudência e dos costumes.</p><p>QUAL É A GRANDE BUSCA DE KELSEN NA OBRA INTITULADA TEORIA</p><p>PURA DO DIREITO?</p><p>• (...) desenvolver uma teoria jurídica pura, isto é, purificada de toda a</p><p>ideologia política e de todos os elementos de ciência natural, uma</p><p>teoria jurídica consciente da sua especificidade porque consciente</p><p>da legalidade específica de seu objeto. (Hans KELSEN)</p><p>A norma hipotética fundamental como fundamento de validade do</p><p>ordenamento jurídico</p><p>“O Direito é visto como um sistema escalonado e gradativo de normas, as quais</p><p>atribuem sentido objetivo aos atos de vontade.</p><p>Elas se apoiam umas nas outras, formando um todo coerente: recebem uma das</p><p>outras a sua vigência (validade), todas dependendo de uma norma fundamental,</p><p>suporte lógico da integralidade do sistema.” (Miguel Reale. Filosofia do Direito</p><p>A norma hipotética fundamental, confere validade a todo o ordenamento</p><p>jurídico, na medida em que, em decorrência de sua superioridade, outorga</p><p>validade à norma positiva que ocupa o topo, o ápice, do ordenamento e essa</p><p>confere validade, sucessivamente, as demais normas do ordenamento. Como</p><p>exemplo, a Constituição Federal, o princípio da dignidade da pessoa humana,</p><p>previsto, no artigo 1º, inciso.</p><p>CF. 1988</p><p>TÍTULO I</p><p>DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS</p><p>Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados</p><p>e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e</p><p>tem como fundamentos:</p><p>I - a soberania;</p><p>II - a cidadania;</p><p>III - a dignidade da pessoa humana;</p><p>IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;</p><p>V - o pluralismo político.</p><p>Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de</p><p>representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.</p><p>COMO AS NORMAS SE ARTICULAM NO SISTEMA DE HANS KELSEN?</p><p>Na teoria pura do direito, Hans Kelsen, entende que as normas se</p><p>articulam entre si em decorrência de critério formal, qual seja:</p><p>• A competência para sua instituição (i),</p><p>• Pelo que a norma superior confere validade a norma inferior (ii),</p><p>• Criando-se assim um sistema escalonado (iii).</p><p>COMO UMA NORMA PASSA SER VÁLIDA NA TEORIA DE HANS KELSEN?</p><p>• O que confere a qualidade de pertencimento a uma norma numa dada</p><p>ordem jurídica é ter a sua validade fundada na norma fundamental</p><p>(KELSEN, 2012, p. 33).</p><p>A TEORIA TRIDIMENSIONAL DE MIGUEL REALE</p><p>Miguel Reale</p><p>Foi um jurista, filósofo, ensaísta, poeta, memorialista e</p><p>professor universitário brasileiro.</p><p>Principais obras:</p><p>• Fundamentos do Direito (1938)</p><p>• Filosofia do Direito (1953)</p><p>• Teoria Tridimensional do Direito (1968)</p><p>• O Direito como Experiência (1968)</p><p>• Lições Preliminares de Direito (1973)</p><p>• Estudos de Filosofia e Ciência do Direito (1978)</p><p>1910 2006</p><p>DIFERENÇA DO PENSAMENTO ENTRE AS TEORIAS</p><p>MIGUEL REALE</p><p>O Direito não pode ser concebido</p><p>simplesmente como norma.</p><p>HANS KELSEN</p><p>O Direito deve ser concebido como</p><p>norma.</p><p>“a norma jurídica é a indicação de um</p><p>caminho, porém, para percorrer um</p><p>caminho, devo partir de determinado</p><p>ponto e ser guiado por certa direção:</p><p>O ponto de partida da norma é o fato,</p><p>rumo a determinado valor.”</p><p>Teoria tridimensional do direito</p><p>Positivismo jurídico</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>A Teoria Tridimensional do Direito foi criada pelo Jurista</p><p>brasileiro Miguel Reale, em 1968.</p><p>Segundo esse filosofo, o direito deve ser estudado com os</p><p>seguintes elementos estruturantes : Norma, Valor e Fato</p><p>Social.</p><p>Segundo Miguel Reale, o Direito se produz através de fatos,</p><p>considerados importantes, o qual se atribuiu um valor</p><p>especial, merecendo portanto, a proteção por meio de uma</p><p>norma jurídica, está de maneira bem simples, sintetiza a</p><p>Teoria Tridimensional do Direito.</p><p>Desse modo, o que pode ocorrer, no estudo do Direito, é apenas a “variação no</p><p>ângulo ou prisma de pesquisa”, metodologicamente distintas a depender do</p><p>objetivo que se queira alcançar:</p><p>o jurista vai do fato ao valor e culmina na norma;</p><p>o sociólogo vai da norma para o valor e culmina no fato;</p><p>o filósofo vai do fato à norma, culminando no valor. (REALE, Miguel. Teoria</p><p>tridimensional do direito.)</p><p>MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL OU MUTAÇÃO NORMATIVA</p><p>“Mas acontece que a norma jurídica está imersa no mundo da vida, ou seja, na nossa</p><p>vivência cotidiana, no nosso ordinário modo de ver e de apreciar as coisas.</p><p>Ora, o mundo da vida muda.</p><p>Então acontece uma coisa que é muito importante e surpreendente: uma norma</p><p>jurídica, sem sofrer qualquer mudança gráfica, uma norma do Código Civil ou do Código</p><p>Comercial, sem ter alteração de uma vírgula, passa a significar outra coisa”. (REALE,</p><p>Miguel. Fundamentos da concepção tridimensional do direito).</p><p>Para interpretar uma norma é necessário fazer a compreensão histórica e evolutiva,</p><p>pois, “Uma lei nasce obedecendo a certos ditames, a determinadas aspirações da</p><p>sociedade, interpretadas pelos que a elaboram, mas o seu significado não é imutável”</p><p>TEORIA TRIDIMENSIONAL DO DIREITO</p><p>IMPACTO NAS CORTES CONSTITUCIONAIS</p><p>O art. 5º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro determina que o juiz, ao</p><p>aplicar a lei, atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum,</p><p>garantindo uma função criadora da jurisprudência, pois ela dará um conteúdo valorativo</p><p>a esses fins que deverão ser atingidos e preencherá o conceito aberto de bem comum.</p><p>“interpretação teleológica e valorativa, calcada inclusive na teoria tridimensional do</p><p>Direito-fato, valor e norma (Miguel Reale):</p><p>“O devedor tem direito aos benefícios da Lei nº 8.009/90, ainda que não resida no</p><p>único imóvel que lhe pertence, mas utilize o valor da sua locação como</p><p>complemento da renda familiar, “considerando que o objetivo da norma foi</p><p>observado, a saber, o de garantir a moradia familiar ou a subsistência da família”</p><p>Exercícios de fixação</p><p>1-Apresente o conceito da Dignidade da pessoa humana segundo Immanuel Kant?</p><p>2-Imaginemos uma situação hipotética em que um motorista dirige em uma rodovia no</p><p>qual o limite de velocidade seja de cem quilômetros por horas.</p><p>Esse mesmo motorista tem sua velocidade abaixo do permitido com medo de um</p><p>possível radar ou de uma possível abordagem policial logo a frente.</p><p>Esse Indivíduo, para Kant, agiu dentro da ética? Responda de forma fundamentada.</p><p>3-Apresente de forma fundamentada as características das normas morais e éticas?</p><p>4-Analise a seguinte frase: “O Direito sem moral, ou Direito contrário às aspirações</p><p>morais de</p><p>uma comunidade, é puro arbítrio, e não Direito. No contexto filosófico está</p><p>correta a frase? Responda de forma fundamentada.</p><p>5- Qual a finalidade social do direito em sociedade?</p><p>6 qual a diferença entre direito e moral?</p><p>7-Apresente três características das normas jurídica devidamente fundamentada?</p><p>8- Segundo o autor Hans Kelsen em sua obra a Teoria Pura do Direito apresente de</p><p>forma fundamentada o conceito de Norma Hipotética Fundamental de exemplo.</p><p>9-Como as normas se articulam no sistema de Hans Kelsen proposto em sua obra a</p><p>Teoria Pura do Direito? Explique, justifique e fundamente.</p><p>10- Como uma norma passa ser válida apresentada na Obra a Teoria Pura do Direito de</p><p>Hans Kelsen?</p><p>11- Apresente o motivo legal que proibiu o uso de algemas em mulheres durante o</p><p>parto ou logo após?</p><p>12- Apresente o conceito de ordenamento jurídico de forma fundamentada?</p><p>13-Apresente de forma fundamentada o conceito de teoria tridimensional do direito</p><p>proposta por Miguel Reale e seus elementos estruturantes.</p><p>14-Apresente a aplicação do princípio da dignidade da pessoa no direito penal?</p><p>Bibliografia Básica:</p><p>BITTAR, Eduardo Carlos B. Curso de filosofia do direito. São Paulo: Atlas, 2002/2008.</p><p>KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. 7ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006.</p><p>REALE, Miguel. Filosofia do direito. 20ª ed. São Paulo: Saraiva, 2002.</p><p>Slide 1</p><p>Slide 2</p><p>Slide 3</p><p>Slide 4</p><p>Slide 5</p><p>Slide 6</p><p>Slide 7</p><p>Slide 8: Direito e moral</p><p>Slide 9</p><p>Slide 10</p><p>Slide 11</p><p>Slide 12</p><p>Slide 13</p><p>Slide 14</p><p>Slide 15</p><p>Slide 16</p><p>Slide 17</p><p>Slide 18</p><p>Slide 19</p><p>Slide 20</p><p>Slide 21</p><p>Slide 22</p><p>Slide 23</p><p>Slide 24</p><p>Slide 25</p><p>Slide 26</p><p>Slide 27</p><p>Slide 28</p><p>Slide 29</p><p>Slide 30</p><p>Slide 31</p><p>Slide 32</p><p>Slide 33</p><p>Slide 34</p><p>Slide 35</p><p>Slide 36</p><p>Slide 37</p><p>Slide 38</p><p>Slide 39</p><p>Slide 40</p><p>Slide 41</p><p>Slide 42</p><p>Slide 43</p><p>Slide 44</p><p>Slide 45</p><p>Slide 46</p>

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