Prévia do material em texto
<p>BACHARELADO EM FISIOTERAPIA</p><p>Leandro José Machado Filho</p><p>O TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA CAPSULITE ADESIVA DE</p><p>OMBRO COM AS TÉCNICAS DE MULLIGAN E MAITLAND</p><p>Artigo Científico apresentado ao curso de Fisioterapia</p><p>do Centro Universitário UniSociesc de São Bento do</p><p>Sul - SC como pré-requisitos para avaliação da</p><p>Unidade Curricular Trabalho de Conclusão de Curso.</p><p>Orientador: Cristoph Enns</p><p>São Bento do Sul – SC</p><p>2023.1</p><p>O TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA CAPSULITE ADESIVA DE</p><p>OMBRO COM AS TÉCNICAS DE MULLIGAN E MAITLAND</p><p>Leandro José Machado Filho¹, Cristoph Enns2</p><p>1 Estudante do Curso de Fisioterapia da UniSociesc – SBS -SC</p><p>2 Docente do Curso de Fisioterapia da UniSociesc – SBS -SC</p><p>RESUMO</p><p>Objetivos: Saber qual é a eficácia das técnicas de Mulligan e Maitland na capsulite adesiva.</p><p>Introdução: Capsulite adesiva (CA) ou popularmente conhecida como “ombro congelado” é uma</p><p>patologia de causa desconhecida que afeta 3-5% da população. A técnica Mulligan se baseia na</p><p>teoria da falha posicional e por meio de manobras permite a mobilização da articulação sem a dor e</p><p>aumentando a amplitude de movimento (ADM). Maitland é uma técnica de movimentos fisiológicos e</p><p>oscilatórios acessórios aplicados na mobilização articular para ganho da ADM devido alguma rigidez</p><p>patológica. Métodos: O presente estudo trata-se de uma revisão bibliográfica de literatura, formulada</p><p>a partir de uma pesquisa em base de dados, no período 2008 a 2023. A pesquisa foi realizada</p><p>através de livros,revistas cientificas e artigos científicos nacionais e internacionais, em português e</p><p>inglês, com acesso a bases de dados como Scielo, PubMed e ScienceDirect e Google Acadêmico.</p><p>Após a análise dos dados coletados, os conteúdos foram separados qualitativamente, tendo em vista</p><p>o objetivo de reunir informações atualizadas no presente estudo. Resultados: Foram selecionados</p><p>artigos que determinam qual é a eficácia das técnicas de tratamento da capsulite adesiva. Conclusão:</p><p>O presente estudo constatou que os métodos merecem destaque para o tratamento da articulação</p><p>glenoumeral e outras articulações como coluna e joelho, são procedimentos eficazes com relação a</p><p>minimizar a dor e aumentar a amplitude de movimento e restauração da função articular.</p><p>Palavras-chave: Terapia Manual, Capsulite adesiva, Ombro congelado, Técnica de Mulligan, Técnica</p><p>de Maitland.</p><p>ABSTRACT</p><p>To know the effectiveness of the Mulligan and Maitland techniques in adhesive capsulitis. Introduction:</p><p>Adhesive capsulitis (AC) or popularly known as "frozen shoulder" is a pathology of unknown cause</p><p>that affects 3-5% of the population. The Mulligan technique is based on the theory of positional failure</p><p>and, through maneuvers, allows joint mobilization without pain and increasing range of motion (ROM).</p><p>Maitland is a technique of physiological and oscillatory accessory movements applied in joint</p><p>mobilization to gain ROM due to some pathological stiffness. Methods: The present study is a</p><p>bibliographic review of the literature, formulated from a database search, in the period 2008 to 2023.</p><p>The research was carried out through books, scientific magazines and national and international</p><p>scientific articles, in Portuguese and English, with access to databases such as Scielo, PubMed and</p><p>ScienceDirect and Google Scholar. After analyzing the collected data, the contents were separated</p><p>qualitatively, with a view to gathering up-to-date information in this study. Results: Articles that</p><p>determine the effectiveness of adhesive capsulitis treatment techniques were selected. Conclusion:</p><p>The present study found that the methods deserve to be highlighted for the treatment of the</p><p>glenohumeral joint and other joints such as the spine and knee, as they are effective procedures in</p><p>terms of minimizing pain and increasing range of motion and restoring joint function.</p><p>Key words: Manual Therapy, Adhesive Capsulitis, Frozen Shoulder, Mulligan Technique, Maitland</p><p>Technique.</p><p>1 INTRODUÇÃO</p><p>A articulação do ombro é uma das mais complexas, pois apresenta uma</p><p>grande liberdade de movimento 20,21. Tem um sistema complexo de três ossos:</p><p>clavícula, escapula e úmero, essas estrutura são conectadas e controladas por cinco</p><p>articulações: escapulotorácica, acromioclavicular, esternoclavicular, escapuloumeral</p><p>e glenoumeral e também composta de 26 músculos, capaz de realizar movimentos</p><p>de flexão, extensão, abdução, adução, rotação interna, rotação externa e adução</p><p>horizontal 20,21,22. Contudo ainda sendo a única articulação do corpo humano</p><p>suspensa 21,22.</p><p>Fonte: NETTER, F H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed,</p><p>2000.</p><p>A principal articulação de cintura escapula, escapulo glenoumeral, é a que</p><p>permite maior mobilidade e amplitude de movimento, por isso é mais suscetível a</p><p>traumas e lesões pela sua instabilidade 1,4. Essa articulação é constituída pela</p><p>cabeça do úmero e a cavidade glenóide, são as principais estruturas ósseas</p><p>encontradas, ligamentos, tendões e músculos são outras estruturas responsáveis</p><p>pela articulação e pela segurança articular 1,4,6.</p><p>Segundo CORREIA, 2011 aponta que 12% das luxações de ombro é devido a</p><p>articulação acromioclavicular e que 85% das luxações é da articulação glenoumeral.</p><p>Capsulite adesiva (CA) ou popularmente conhecida como “ombro congelado”</p><p>é uma patologia de causa desconhecida que afeta 3-5% da população em geral,</p><p>afetando mais na idade de 50 anos ou superior , outros estudos mostram uma maior</p><p>porcentagem do sexo feminino (2:1) 7,8,9,.</p><p>Varias condições podem ser atribuídas a CA por apresentar dor e rigidez</p><p>articular mas o termo CA deve ser entendido como uma entidade patológica</p><p>caracterizada por alterações inflamatórias cronica da cápsula articular e no</p><p>revestimento sinovial, com uma consequência de fibrose, aderência e retração da</p><p>cápsula, resultando em dor e rigidez de movimentos passivos e ativos em todos os</p><p>planos articulares, tendo um tratamento prolongado 7,8,9,.</p><p>A literatura é clara ao estabelecer fatores de risco para desenvolver a</p><p>patologia como doenças cardiovasculares, disfunções da tireoide e diabete mellitus</p><p>nos casos mais severos e prognostico ruins 7 . Entretanto a maioria dos pacientes</p><p>não apresentam uma causa aparente e são denominados de origem idiopática.</p><p>A CA possui três fases, a primeira chamada de aguda, tem início graduado,</p><p>sendo mais intensa a noite, podendo interferir no sono do doente, a mobilidade de</p><p>abdução, rotação interna e externa são rapidamente diminuídas, além da dor e</p><p>duração em média de nove meses. Fase dois, enrijecimento ou congelamento é a</p><p>principal característica, diminuição da dor e bloqueio total das rotações e abdução,</p><p>dura em média doze meses. Já na terceira fase chamada de descongelamento,</p><p>caracteriza-se pela liberação progressiva dos movimentos e tem duração de nove a</p><p>vinte e quatro meses 7.</p><p>Fonte:https://maurogracitelli.com/blog/capsulite</p><p>O conceito da técnica de Mulligan é uma metodologia de terapia manual</p><p>ortopédica, criada para Brian Mulligan em 1984 em Nova Zelandia 10,15. Foi</p><p>desenvolvido um método de avaliação e tratamento das disfunções músculo</p><p>esqueléticas, cujo atualmente é muito utilizada na pratica clínica de fisioterapia e</p><p>conta com um grande número de profissionais especializados e credenciados neste</p><p>conceito 10.</p><p>A técnica é muito eficaz nos casos de limitação funcional causada por dor e</p><p>diminuição da amplitude de movimento (ADM) articular, decorrente de alguma</p><p>patologia muscular ou articular. Este conceito é baseado no modelo biomecânico e</p><p>avaliação muito especifica do paciente, onde permite o fisioterapeuta identificar o</p><p>erro da articulação e planejar o melhor tratamento adequado para a correção e</p><p>melhor deslizamento ou posição da articulação 10 .</p><p>Mulligan se baseia na teoria da falha posicional, como exemplo a cabeça do</p><p>fémur e a cavidade glenóide podem assumir posição ligeiramente diferente da</p><p>anatómica, estás mínimas falhas levam a alguma restrição do movimento anatómico</p><p>correto para a articulação 16, 17.</p><p>A técnica consiste em retirar o dor do paciente fazendo movimento</p><p>acessório,</p><p>quando os movimentos são associados a movimentos ativos livres são denominados</p><p>de SNAGS ( deslizamentos apofisários naturais mantidos), quando são apenas</p><p>movimentos acessórios são denominados NAGS (deslizamentos apofisários</p><p>naturais)16,17. Após a aplicação da técnica imediatamente o paciente terá uma maior</p><p>mobilidade da articulação e menos dor para tal movimento 17, 18.</p><p>Os movimentos SNAGS e NAGS são apenas aplicados na coluna e</p><p>movimentos que são aplicados nos membros e extremidades são os MWM</p><p>( mobilização com movimento)17,18.</p><p>Aplicações repetitivas das manobras e desligamento deverão restaurar a</p><p>memória do movimento e assim fazer a correção das falhas posicionais da</p><p>articulação 17. Essas aplicações Mulligan descreve como um movimento passivo por</p><p>deslizamento (Glide) das faces articulares, associado ao movimento ativo e também</p><p>com uma pressão no final do movimento ( Overpressure), realização do movimento</p><p>repetidas vezes.(LAMA, 2009).</p><p>Geoffrey Maitland, fisioterapeuta australiano começou com estudos voltado ao</p><p>principio de mobilização e manipulação articular. Sua abordagem fisioterapeuta foi</p><p>mais voltada a técnicas utilizadas através de um raciocínio clínico (Clinical</p><p>Reasoning), dando ao fisioterapeuta o trabalho de investigar a causa da lesão, dor,</p><p>irritação 18,19.</p><p>Maitland é uma técnica de movimentos fisiológicos e oscilatórios acessórios</p><p>aplicados na mobilização articular para ganho da ADM diminuída devido alguma</p><p>rigidez patológica e para restaura a cinemática ideal nas superfícies articulares, onde</p><p>o grau, frequência e dosagem são determinados pela gravidade, irritabilidade e</p><p>natureza da articulação, a classificação vai do 1º até o 5º grau 11,12,13.</p><p>Alguns estudos relatam que esta técnica de mobilização articular é utilizada</p><p>em diferentes articulações, problemas articulares e musculares 11. Principal objetivo</p><p>da técnica é por meio de manipulação e mobilização desbloquear articulação,</p><p>restaurando a amplitude de movimento normal e aliviar as dores durante e depois da</p><p>aplicação da técnica de Maitland 19.</p><p>De acordo com a afirmação de Geoffrey os objetos articulares só podem ser</p><p>movimentados e trabalhadas na mesma direção de funcionamento anatómico, a</p><p>avaliação do paciente deve ser feita de maneira analítica, somando informação dos</p><p>exames subjetivo e objetivos, para assim ser tomada uma decisão do procedimento</p><p>e tratamento fisioterapêutico a ser trabalhado no paciente. O diagnóstico feito pelo</p><p>terapeuta no conceito Maitland na disfunção músculos-esquelética, assim como em</p><p>outros tratamento, se baseia em um correto diagnóstico, envolvendo os sintomas,</p><p>movimento e posições das articulações envolvidas 10,11,17.</p><p>O Conceito Maitland preconiza duas formas de aplicação das técnicas</p><p>passivas articulares, sustentadas ou oscilatórias, que podem ser utilizadas através</p><p>de movimentos passivos fisiológicos e acessórios, a aplicação das mobilizações</p><p>articulares passivas proporcionam ao tecido conjuntivo ( fáscias, ligamentos, tendões,</p><p>cápsulas articulares) uma resposta mecânica 12, 18.</p><p>Maitland dividiu os movimentos realizados pelo terapeuta, em cinco graus. Do</p><p>grau I ao grau IV, os movimentos são classificados como mobilizações, ou seja,</p><p>movimentações passivas oscilatórias, com ritmos diferentes, realizadas de tal</p><p>maneira que permite ao paciente evitar a sua realização. O grau V é classificado</p><p>como manipulação, ou seja, movimentação passiva, dentro de um pequeno arco de</p><p>movimento, com certa velocidade, de maneira que o paciente não consiga preveni-la.</p><p>A mobilização articular nos graus II e III tem como objetivo direcionar o processo de</p><p>remodelamento tecidual, promovendo uma redução na proliferação de tecido</p><p>fibrótico, ocasionando uma diminuição na formação de pontes cruzadas de colágeno</p><p>e de adesões do tendão aos tecidos que o envolvem. Influenciaria também a</p><p>dinâmica dos fluidos, que auxiliaria a diminuir o acúmulo de subprodutos da</p><p>inflamação, e, assim, modulando o processo de dor 13,18,19.</p><p>Para Maitland tem posições e informações importantes ao mobilizar uma</p><p>articulação, como posicionar a articulação na posição de repouso, posicionamento</p><p>do terapeuta adequadamente para que o mesmo faça o menor esforço e maior</p><p>eficiência na hora de aplicar a técnica, respeitar as superfícies articulares</p><p>anatómicas de cada paciente, grau de mobilidade adequado para a disfunção e a</p><p>articulação tratada, evoluir as mobilização passivas acessórias e fisiológicas para</p><p>movimentos ativos com qualidade 18.</p><p>As indicações da técnica seriam aumentar a amplitude de movimento</p><p>acessório e fisiológico, diminuir e controlar o quadro álgico e diminuir o espasmo</p><p>muscular protetor da articulação. Para contraindicações seriam patologias</p><p>relacionadas com a diminuição do espaço articular por meio de artrite reumatoide na</p><p>fase aguda, espondilite, luxação articular, enfraquecimento dos ossos, osteoporose,</p><p>fratura, osteomielite, hérnia discal com envolvimento neural grave, doenças</p><p>infecciosas, gravides e crianças não dá para aplicar as técnicas de grau III a V, pode</p><p>lesionar as placas de crescimento 18.</p><p>2 METODOLOGIA</p><p>O presente estudo trata-se de uma revisão bibliográfica de literatura,</p><p>formulada a partir de uma pesquisa em base de dados, foi realizado por meio de</p><p>uma ampla pesquisa bibliográfica no período 2008 a 2023. A pesquisa foi realizada</p><p>através de livros, revistas cientificas e artigos científicos nacionais e internacionais,</p><p>em português e inglês, com acesso a bases de dados como Scielo, PubMed e</p><p>ScienceDirect e Google Acadêmico. Após a análise dos dados coletados, os</p><p>conteúdos foram separados qualitativamente, tendo em vista o objetivo de reunir</p><p>informações atualizadas no presente estudo. A pesquisa pelos artigos foi</p><p>desenvolvida a partir dos seguintes descritores: Terapia Manual, Capsulite adesiva,</p><p>Ombro congelado, Técnica de Mulliga, Técnica de Maitland.</p><p>Como critérios de inclusão para artigo buscados foram utilizados 29 artigos</p><p>publicados em língua portuguesa e/ou inglesa, período citado anteriormente,</p><p>relacionados como tema abordado. Com isso os artigos que não se encaixavam</p><p>nestes critérios foram excluídos da pesquisa. Sendo assim, todos foram revisados</p><p>para identificar os que apresentam resultados terapêuticos, a eficiência da terapia da</p><p>terapia ou técnica utilizada. Foram encontrados 29 artigos, após leitura de título,</p><p>resumo e aplicação dos critérios de exclusão, 10 entraram na presente revisão.</p><p>Apresentados na tabela abaixo.</p><p>3 RESULTADOS e DISCUSSÃO</p><p>Tabela 1- Descrição dos artigos selecionados conforme ano de publicação, título e</p><p>periódico publicado.</p><p>ARTIGO ASSUNTO PONTOS</p><p>PRINCIPAS</p><p>SCHIPINSKI G, et al 2022 Maitland e Mulligan Os dois métodos</p><p>apresentam bons</p><p>resultados;</p><p>SOUZA L T O 2019 Maitland e Mulligan Maitland apresenta maior</p><p>eficácia na síndrome do</p><p>impacto do ombro.</p><p>RAO R V 2018 Maitland e Mulligan As duas técnicas são</p><p>igualmente eficazes na</p><p>osteoartrite de joelho.</p><p>GAUTAM Z 2014 Mailand e Mulligan Maior eficácia na técnica</p><p>de Mulligan.</p><p>OLIVEIRA S P,et al 2022 Mobilização passiva Diante de outras técnicas</p><p>Mulligan apresentou</p><p>maior eficácia.</p><p>SILVA A C, et al, 2023 Tratamento do ombro Tanto Mulligan e Maitland</p><p>conjunto com outros</p><p>métodos de tratamento</p><p>obtiveram bons</p><p>resultados.</p><p>FREITAS N M, et al, 2013 Comparativo de Mulligan</p><p>com exercícios</p><p>terapêuticos</p><p>Os exercícios</p><p>terapêuticos</p><p>apresentaram maior</p><p>efetividade na redução da</p><p>dor.</p><p>GARZEDIN D D S, 2020 Mulligan eficácia Neste estudo Mulligan foi</p><p>mais eficaz que os</p><p>exercícios terapêuticos na</p><p>redução da dor do ombro.</p><p>PILATI A L, 2018 Maitland na capsulite</p><p>adesiva</p><p>Maitland é uma</p><p>ferramenta valida para</p><p>capsulite adesiva.</p><p>SILVA A C, et al Maitland associado á</p><p>cinesioterapia no ombro</p><p>Maitland junco com a</p><p>cinesioterapia obteve</p><p>ótimos resultados na dor</p><p>e restaurar a função.</p><p>4 CONCLUSÃO</p><p>O estudo em questão trouxe a definição de capsulite adesiva do ombro,</p><p>considerando sua etiologia. Utilizando os métodos Mulligan e Maitland como revisão</p><p>bibliográfica,</p><p>constatou que os métodos merecem destaque para o tratamento da</p><p>articulação glenoumeral e outras articulações como coluna e joelho, são</p><p>procedimentos eficazes com relação a minimizar a dor, aumentar a amplitude de</p><p>movimento e restauração da função articular. Mesmo com muitos estudos ligados as</p><p>técnicas já faladas ainda faz necessário a aplicação das técnicas Mulligan e Maitland</p><p>sem a junção com outros exercícios terapêuticos na capsulite adesiva ou patologias</p><p>associadas, sendo imprescindível a elaboração de estudos em pesquisa de campo</p><p>para a análise dos resultados das técnicas utilizadas no tratamento da capsulite</p><p>adesiva. Desta forma a eficácia será bem definida.</p><p>4 REFERÊNCIAS</p><p>1- Schipinski G., Longen W. Terapia manual nas patologias traumato-</p><p>ortopédicas do ombro. Revista Inova Saúde. Criciúm, vol 12 n. 1 - ISSN</p><p>2317-2460.</p><p>2- Bomfim, T. S, Melo, B. A., Santos, K. M. S., et all. Mobilização com</p><p>técnicas de Mulligan no tratamento fisioterapêutico da capsulite adesiva:</p><p>Um relato de caso. Anais do Congresso Brasileiro da Associação</p><p>Brasileira de Fisioterapia Traumato-Ortopédica - ABRAFITO; 2017 [acesso</p><p>em 06 de março de 2023]. Disponível em:</p><p>https://seer.uftm.edu.br/anaisuftm/index.php/abrafito/article/view/2018.</p><p>3- Souza L T O, Camargo M S, Venâncio R M T, Jesus, R. S. Efeitos da</p><p>terapia manual na reabilitação da síndrome do impacto do ombro: Revisão</p><p>bibliográfica. Anais do II Congresso Brasileiro e I Congresso Internacional</p><p>da Associação Brasileira de Fisioterapia Traumato-Ortopédica -</p><p>ABRAFITO; 2017 [acesso em 06 de março de 2023]. Disponível</p><p>em:https://seer.uftm.edu.br/anaisuftm/index.php/abrafito/article/view/2018.</p><p>4- Araujo C A B, Medeiros P H, Santos R, Oliveira L, Azevedo, M. V. G. T. A</p><p>eficácia da terapia manual para dor em pacientes com síndrome do</p><p>impacto do ombro. Revista UNILUS Ensino e Pesquisa; 2014, vol. 11 n.</p><p>22- ISSN 2328-2083.</p><p>5- Ribeiro D C, Castro M P, Sole G, Vicenzino B. Os efeitos iniciais de um</p><p>deslizamento póstero-lateral sustentado glenoumeral durante a elevação</p><p>na atividade muscular do ombro: um estudo de medidas repetidas em</p><p>ombros assintomáticos. Revista Manual Therapy; 2016, vol 22, 101-108.</p><p>6- Patterson A B BPthy (Hons), Dickerson C R PhD, Ribeiro D C PhD. O</p><p>efeito da mobilização do ombro na atividade muscular escapular e do</p><p>ombro durante a abdução resistida do ombro: um estudo cruzado de</p><p>indivíduos assintomáticos. Revista Jornal of Manipulative and</p><p>Physiological Therapeutics; 2020, vol 43, n. 8 - P832-844.</p><p>7- Winck C C, Meija D P M. Tratamento fisioterapêutico na capsulite adesiva.</p><p>Trabalho de conclusão de curso. Faculdade Ávila; 2014 [acesso em 17 de</p><p>maio 203]. Disponível em:</p><p>https://portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/34/251_-</p><p>_Tratamento_fisioterapYutico_na_Capsulite_Adesiva.pdf</p><p>https://seer.uftm.edu.br/anaisuftm/index.php/abrafito/article/view/2018</p><p>https://seer.uftm.edu.br/anaisuftm/index.php/abrafito/issue/view/128</p><p>https://seer.uftm.edu.br/anaisuftm/index.php/abrafito/issue/view/128</p><p>https://seer.uftm.edu.br/anaisuftm/index.php/abrafito/issue/view/128</p><p>8- Cohen M, Amaral M V, Brandão B L, Pereira M R, Monteiro M, Motta Filho</p><p>G R. Avaliação dos resultados do tratamento cirúrgico artroscópico da</p><p>capsulite adesiva. Revista Bras Ortop; 2013, vol 48, n 3.</p><p>9- Neto F, Pitance L. L’approccio del concetto Mulligan nella gestione dei</p><p>disturbi muscoloscheletrici. Revista Medicina Riabilitativa; 2015, vol 22, n 1.</p><p>10-Nambi G, Abdelbasset W K, Efficacy of Maitland joint mobilization</p><p>technique on pain intensity, mouth opening, functional limitation,</p><p>kinesiophobia, sleep quality and quality of life in temporomandibular joint</p><p>dysfunction following bilateral cervicofacial burns. Revista Burns; 2020, vol</p><p>46, n 8.</p><p>11-Rao R V, Balthillaya G, Prablu A, Kamat A. Efeitos imediatos da</p><p>mobilização de Maitland versus Mobilização de Mulligan com movimento</p><p>na osteoartrite do joelho – Um estudo cruzado randomizado. Jornal de</p><p>carroçaria e tarapias do movimento; 2018, vol 22, n 3.</p><p>12-Gautam R, Dhamija J K, Puri A. Comparison of Maitland and mulligan</p><p>mobilization in improving neck pain, rom and disability. International Jounal</p><p>of Physiotherapy and Research; 2014, vol 2, n 3 - INSS 2321-1822.</p><p>13-Santos A, Cunha L, Silva A G. A efectividade da mobilização passiva no</p><p>tratamento de patologias do ombro. Revista ConScientiae Saúde; 2011,</p><p>vol 10, n 2 - ISSN 1677-1028.</p><p>14-Lama, Louzeiro E A. Abordagem do conceito mulligan na epicondilalgia</p><p>lateral: Uma nova visão em terapia manual. Belém: ESAMAZ ; 2009, vol 1,</p><p>n 1- ISSN 2176-3062.</p><p>15-Fuziel L C, Meija D P M. Beneficio do conceito mulligan nas restrições da</p><p>coluna vertebral. Trabalha de conclusão de curso 2023 [acesso em 05 de</p><p>maio de 2023]. Disponível em :</p><p>https://www.passeidireto.com/arquivo/94412958/235-beneficio-do-</p><p>conceito-mulligan-nas-restri-yes-da-coluna-vertebral.</p><p>16-Montelo E S, Braga P V A, Silva A E S, Matos L K B L. Efeitos da</p><p>mobilização articular com conceito Mulligan na cervicalgia crônica em</p><p>adultos. Revista Eletronica Acervo Saúde. Parnaíba - PI; 2021, vol 13, n 4</p><p>- ISSN 2178-2091.</p><p>17-Silva E C , Mejia D P M. O conceito Maitland associado à cinesioterapia</p><p>como método de tratamento de síndrome do impacto do ombro. Trabalho</p><p>de conclusão de curso - Faculdade Ávila [acesso em 14 de março de</p><p>2023]. Disponível em: file:///C:/Users/Leandro/Downloads/Maitland.pdf.</p><p>18-Rodrigues T C P F, Mejia D P M. Terapias manuais e sua abordagem na</p><p>ciatalgia. Trabalho de conclusão de curso - Faculdade Ávila [acesso em</p><p>14 de março de 2023]. Disponível em:</p><p>https://www.passeidireto.com/arquivo/94412958/235-beneficio-do-conceito-mulligan-nas-restri-yes-da-coluna-vertebral.</p><p>https://www.passeidireto.com/arquivo/94412958/235-beneficio-do-conceito-mulligan-nas-restri-yes-da-coluna-vertebral.</p><p>file://C:/Users/Leandro/Downloads/Maitland.pdf.</p><p>https://www.passeidireto.com/arquivo/103164009/terapias-manuais-e-sua-</p><p>abordagem-na-ciatalgia-artigo.</p><p>19-Carvalho F K L, Oliveira L B, Dias M J, Figueiredo J A O. Prevalência de</p><p>lesões na articulação do ombro em praticantes de crossfit: Revisão de</p><p>literatura. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação.</p><p>São Paulo; 2022, vol 8,n 10 - ISSN 2675 –3375.</p><p>20- Santos G S, Nascimento J S, Panassollo K, Sanches M B L, Ogawa L S V,</p><p>Costa W S, Silva R M, Tacon K C B. Intervenção fisioterapêutica em</p><p>capsulite adesiva: Um relato de caso. Universidade Evangélica; 2022</p><p>[acesso em 02 de maio de 2023]. Disponível em:</p><p>http://anais.unievangelica.edu.br/index.php/CIPEEX/article/view/2897/1579.</p><p>21-Correia A N. Estudo da Biomecânica do Ombro. Faculdade de Engenharia</p><p>da Universidade do Porto; 2011 [acesso em 27 de maio 2023]. Disponivel</p><p>em file:///C:/Users/Leandro/Downloads/000148631.pdf.</p><p>22-Branquinho J P, ROCHA C A Q C. Intervenção fisioterapêutica no</p><p>tratamento da capsulite adesiva: Um estudo de caso. Intervention</p><p>physiotherapeutic in the treatment of capsulitis adhesive: A case study.</p><p>Revista Eletrônica Parlatorium; 2015, vol 9 n 1 - ISSN 1983-7437.</p><p>23-Frantz A C, Stacke B S, Costa J, Gregory J, Brito P. Efeito do tratamento</p><p>fisioterapêutico em paciente com suspeita de síndrome do impacto do</p><p>ombro: Estudo de caso. Revista Caderno Pedagógico, Lajeado; 2012, vol</p><p>9, n 2, 2012. Disponível em:</p><p>http://univates.br/revistas/index.php/cadped/article/view/864.</p><p>24-Pilati A L.Tratamento fisioterapêuticoda capsulite adesiva do ombro</p><p>através do método de Maitland. Trabalho de conclusão de curso. FAEMA;</p><p>2018 [acesso em 27 de maio 2023]. Disponivel em:</p><p>https://repositorio.unifaema.edu.br/bitstream/123456789/2240/1/ANDR%c3</p><p>%89%20LUIZ%20PILATI.pdf.</p><p>25-NETTER, F H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed,</p><p>2000.</p><p>26-Oliveira S P, Medeiros D B, Lucen M M B, Fernandes S R T. Efeitos da</p><p>mobilização no tratamento de paciente com capsulite adesiva: Revisão</p><p>integrativa. Revista Interfaces; 2022, vol 10, n 3 - ISSN 2317-434x.</p><p>27-Silva A C, Paiva N L P, el al. Abordagem fisioterapeutica no tratamento de</p><p>uma lesão traumática de ombro: Relato de caso. Revista Multidiciplinar;</p><p>2023,</p><p>vol 14, n 1 - 154- 162.</p><p>28-Freitas N M M, Mesquita C. Efetividade do conceito de Mulligan</p><p>comparativamente ao exercício terapêutico supervisionado na diminuição</p><p>da dor no ombro em atlas de Polo Aquático. Trabalho de conclusão de</p><p>curso. Instituto Politécnico do Porto, ESRSP, 2013 [acesso em 07 de maio</p><p>de 2023]. Disponível em:</p><p>https://www.proquest.com/openview/ba582b8d024cecd4f1dab5f5d7373c5</p><p>5/1?pq-origsite=gscholar&cbl=2026366&diss=y.</p><p>https://www.passeidireto.com/arquivo/103164009/terapias-manuais-e-sua-abordagem-na-ciatalgia-artigo.</p><p>https://www.passeidireto.com/arquivo/103164009/terapias-manuais-e-sua-abordagem-na-ciatalgia-artigo.</p><p>http://anais.unievangelica.edu.br/index.php/CIPEEX/article/view/2897/1579.</p><p>file://C:/Users/Leandro/Downloads/000148631.pdf</p><p>https://repositorio.unifaema.edu.br/bitstream/123456789/2240/1/ANDR%c3%89%20LUIZ%20PILATI.pdf</p><p>https://repositorio.unifaema.edu.br/bitstream/123456789/2240/1/ANDR%c3%89%20LUIZ%20PILATI.pdf</p><p>https://www.proquest.com/openview/ba582b8d024cecd4f1dab5f5d7373c55/1?pq-origsite=gscholar&cbl=2026366&diss=y.</p><p>https://www.proquest.com/openview/ba582b8d024cecd4f1dab5f5d7373c55/1?pq-origsite=gscholar&cbl=2026366&diss=y.</p><p>29- Garzedin D D S. Eficácia da mobilização com movimento Mulligan em</p><p>pacientes com dor no ombro. UFBA, Salvador, 2020 [acesso em 09 de</p><p>maio de 2023]. Disponível em:</p><p>https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/32628/1/Efic%C3%A1cia%20da%20</p><p>Mobiliza%C3%A7%C3%A3o%20com%20Movimento%20de%20Mulligan%</p><p>20em%20pacientes%20com%20dor%20no%20ombro%20-%20TESE.pdf.</p><p>https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/32628/1/Efic%C3%A1cia%20da%20Mobiliza%C3%A7%C3%A3o%20com%20Movimento%20de%20Mulligan%20em%20pacientes%20com%20dor%20no%20ombro%20-%20TESE.pdf.</p><p>https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/32628/1/Efic%C3%A1cia%20da%20Mobiliza%C3%A7%C3%A3o%20com%20Movimento%20de%20Mulligan%20em%20pacientes%20com%20dor%20no%20ombro%20-%20TESE.pdf.</p><p>https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/32628/1/Efic%C3%A1cia%20da%20Mobiliza%C3%A7%C3%A3o%20com%20Movimento%20de%20Mulligan%20em%20pacientes%20com%20dor%20no%20ombro%20-%20TESE.pdf.</p>