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<p>DIREITO	CIVIL	IV</p><p>Contratos	em	espécie</p><p>Prof:	Ana	Carolina</p><p>AULAS	03,	04,	05	e	06</p><p>2.2024</p><p>Contrato	de	troca</p><p>Aula	04</p><p>1.	Introdução</p><p>- Art. 533, CC</p><p>- Origem: operam-se duas vendas simultâneas, com coisas</p><p>trocadas</p><p>- Regras da Compra e venda</p><p>- Partes (permutantes ou tradentes) se obrigam a transferir a</p><p>propriedade de algo</p><p>- Qual consequencia do descumprimento?</p><p>- Objeto: bens móveis, imóveis, fungível, infungível, corpóreo,</p><p>incorpóreo</p><p>2.	Conceito</p><p>- Classificação: bilateral, onerosa,</p><p>comutativa, consensual, não</p><p>solene e informal (regra)</p><p>- Troca de bens de valores</p><p>desiguais: permuta com saldo:</p><p>entre bicicletas e entre casa e</p><p>apartamento</p><p>- Troca X serviços?</p><p>3.	Diferenças</p><p>3.1.	Divisão	das	despesas:	art.	533,	I</p><p>3.	Diferenças</p><p>3.2.	Troca	entre	ascendente	e	descendentes:	art.	533,	II</p><p>- Objetivo	da	norma:	proteger	o	direito	dos	herdeiros	necessários</p><p>- Troca	de	valores	iguais,	troca	de	valores	desiguais</p><p>- Vale	para	união	estável?</p><p>- Prazo	para	anular:	art.	179,	CC</p><p>Contrato	estimatório</p><p>Aula	04</p><p>1.	Introdução</p><p>-arts.	534	a	537,	CC</p><p>-Novidade	festejada:	de</p><p>grande	utilidade	pública</p><p>-Venda	em	consignação</p><p>-Novidade	no	Código	Civil</p><p>2.	Conceito</p><p>- Art. 534, CC:</p><p>- Transfere posse ou propriedade? Pode haver a entrega ficta (catálogo)</p><p>- Partes: consignante e consignatário</p><p>- O consignatário pode ficar com o bem pagando pelo preço?</p><p>- Preço de estima: valor mínimo que deve ser devolvido ou margem</p><p>lucro ou percentagem sobre o valor apurado</p><p>- O terceiro não pode propor ação contra consignante</p><p>- Exemplos: somente para bem móvel</p><p>3.	Classificação</p><p>- Bilateral ou unilateral?</p><p>- Oneroso, real X eficácia real, comutativo, a termo, informal, não</p><p>solene, fiduciário</p><p>- Findo o prazo, o consignatário : devolver a coisa ou pagar o preço de</p><p>estima</p><p>- Se ele descumprir? Que medidas judiciais tem o consignante?</p><p>- E o terceiro?</p><p>- Preço de estima: lucros, correção monetária</p><p>4.	Natureza	jurídica	da	obrigação</p><p>- Qual	natureza	jurídica	da	obrigação	assumida	pelo	consignatário?</p><p>- Obrigação	facultativa	ou	alternativa	(arts.	252	e	256,	CC)?</p><p>- Alternativa:	há	multiplicidade	de	opções	ao	devedor	e	ele	pode</p><p>cumprir	qualquer	um</p><p>- Facultativa:	devedor	assume	obrigação	de	prestar	um	único	objeto,</p><p>mas	pode	entregar	outro	(credor	só	pode	exigir	a	prestação	ajustada)-</p><p>sem	previsão	legal</p><p>4.	Natureza	jurídica	da	obrigação</p><p>Estimatório:</p><p>• Pelo contrato estimatório, o</p><p>consignante entrega bens</p><p>móveis ao consignatário, que</p><p>fica autorizado a vendê-los,</p><p>pagando àquele o preço</p><p>ajustado, salvo se preferir, no</p><p>prazo estabelecido, restituir-</p><p>lhe a coisa consignada.</p><p>Obrigação	alternativa:</p><p>• Art. 252. Nas obrigações alternativas,</p><p>a escolha cabe ao devedor, se outra</p><p>coisa não se estipulou.</p><p>• § 1º Não pode o devedor obrigar o</p><p>credor a receber parte em uma</p><p>prestação e parte em outra. (...)</p><p>• Art. 253. Se uma das duas prestações</p><p>não puder ser objeto de obrigação ou</p><p>se tornada inexeqüível, subsistirá o</p><p>débito quanto à outra.</p><p>4.	Natureza	jurídica	da	obrigação</p><p>- STJ:	Resp 710.658</p><p>- Enunciado	32,	I Jornada	de	Direito	Civil</p><p>- Doutrina:	Tartuce,	Caio	Mário,	Paulo	Lobo,	Rosenvald</p><p>5.	Inversão	dos	riscos</p><p>• Arts.	535,	536	e	537</p><p>• Quem	é	proprietário?	Regra:	coisa	perece	para	o	dono</p><p>• Art.	535:	transfere	riscos	para	o	consignatário,	pois	o	consignante	está</p><p>vulnerável	(responsabilidade	objetiva	pelo	risco	integral- inclusive</p><p>por	roubo	e	furto)</p><p>• Arts.	536	e	537:	responsabilidade	ética</p><p>Contrato	de</p><p>Comissão</p><p>Arts.	693	a	709,	CC/02</p><p>1.	Conceito</p><p>- Art. 693: O comissário se obriga a realizar negócios em favor de outro,</p><p>por sua conta e risco: em seu próprio nome e à conta do comitente -</p><p>Confiança</p><p>- Comissão X corretagem X mandato X estimatório</p><p>- Art. 709: aplicação residual – não existe representação</p><p>- Terceiro X Comitente: art. 694, salvo cessão de direitos</p><p>- Comissário fica diretamente obrigado com terceiros</p><p>- Mas o comitente pode alterar a qualquer momento: art. 704</p><p>- Bens móveis e imóveis? Transfere a propriedade?</p><p>2.	Classificação</p><p>- bilateral, consensual, comutativo, informal e não solene</p><p>- Art. 701: oneroso: comissão – usos correntes do lugar</p><p>- Art.708: reembolso das despesas/comissão + direito de retenção</p><p>- Art. 702: personalíssimo/fiduciário (morte do comissário extingue o</p><p>contrato?) + remuneração proporcional</p><p>3.	Obrigações	das	partes</p><p>- arts. 696 e 697: obrigação de meio ou de resultado?</p><p>- Responsabilidade subjetiva x objetiva?</p><p>- Caso fortuito/força maior (arts. 702 e 696, parágrafo único) exclui a</p><p>responsabilidade do comissário?</p><p>- Insolvência do terceiro: art. 697 (recaem sobre comitente e comissário)</p><p>- Art. 698: cláusula del credere (de garantia) – aumenta a responsabilidade –</p><p>solidária do comissário</p><p>- Art. 698, parágrafo único. A cláusula del credere de que trata o caput deste</p><p>artigo poderá ser parcial.” Vigência: 180 dias contados de 03/10/23 – Lei</p><p>14.690/23</p><p>3.	Obrigações	das	partes</p><p>- Autonomia do comissário + instruções do comitente: art.</p><p>695</p><p>- Se comissário precisar de informações e não conseguir obtê-la</p><p>a tempo?</p><p>- Se resultou vantagem + usos?</p><p>- Dilação de prazo? Usos locais + não houver proibição</p><p>- Art. 700: proibição do comitente + pagamento</p><p>incontinenti</p><p>4.	Extinção	do	contrato</p><p>- Art.	702:	morte</p><p>- Art.	703:	dispensa</p><p>por	justo	motivo</p><p>- Art.	705:	dispensa</p><p>sem	justo	motivo</p><p>Dispensa	por	justo	motivo Dispensa	sem	justo	motivo</p><p>Ser remunerado pelos serviços</p><p>úteis prestados ao comitente</p><p>Ser remunerado pelos trabalhos</p><p>prestados, bem como a ser</p><p>ressarcido pelas perdas e danos</p><p>resultantes de sua dispensa</p><p>Comitente tem o direito de exigir</p><p>daquele os prejuízos sofridos.</p><p>Ser ressarcido pelas perdas e</p><p>danos resultantes de sua</p><p>dispensa</p><p>Contrato	de</p><p>Corretagem</p><p>1.	Conceito</p><p>- arts.	722	a	729,	CC</p><p>- Corretor:	corridor</p><p>- Mediação	(art723	- imparcial)	X Intermedição (parcial)		X Mandato</p><p>- Corretor	aproxima	duas	pessoas	+	remuneração	+	resultado</p><p>- Corretor	se	obriga	a	obter	para	comitente	um	ou	mais	negócios,</p><p>conforme	instruções	recebidas</p><p>- Corretagem	matrimonial?</p><p>2.	Classificação</p><p>- Bilateral</p><p>- Consensual</p><p>- Acessório/preparatório</p><p>- Oneroso: arts. 724 e 725 - pela utilidade da atuação (se obriga a</p><p>realizar atividades efetivas)</p><p>- Aleatório, de resultado?</p><p>- Informal</p><p>3.	Remuneração</p><p>- art.	724:	entre	3	a	6%	da	transação</p><p>- Art.	725:	comissão	ou	corretagem	– resultado</p><p>- Art.	726:		cláusula	de	exclusividade	+	escrita</p><p>- Art.	728:	vários	corretores</p><p>- Se	celebrou	o	contrato	e	desistiu?	Recebe	remuneração?	Art.	725</p><p>- Se	houver	inadimplemento?	Recebe	a	remuneração?	Resp 753.	566</p><p>4.	Obrigações</p><p>• Art. 724: direito do corretor e dever do comitente</p><p>• Art. 723: responsabilidade subjetiva X objetiva</p><p>• Art. 727: aproximação útil? Resp 753. 566</p><p>4.	Obrigações</p><p>• Exemplo: STJ, REsp 1.810.652-SP, 3ª T., rel. Min. Nancy Andrighi, j. 4-6-</p><p>2019: Em determinado caso, foi afastado o dever de remunerar os</p><p>corretores, pois verificou-se que “não atuaram com prudência e diligência</p><p>na mediação do negócio, porque lhes cabia conferir previamente sobre a</p><p>existência de eventuais ações judiciais que pendiam em desfavor dos</p><p>promitentes vendedores – ou das pessoas jurídicas de que são sócios –, a</p><p>fim de proporcionar aos promissários compradores todas as informações</p><p>necessárias à segura conclusão da avença. Assim, ainda que tenha havido a</p><p>concreta aproximação das partes, com a assinatura da promessa de</p><p>compra e venda e, inclusive, pagamento do sinal, o posterior</p><p>arrependimento por parte dos promissários compradores deu-se por fato</p><p>atribuível aos próprios corretores, sendo indevida, por este motivo, a</p><p>comissão de corretagem</p><p>5.	Análise	do	REsp 1.599.511</p><p>-Tema	de	TCC:	problema</p><p>- Quem paga a</p><p>corretagem?</p><p>Contrato</p><p>de</p><p>Mandato</p><p>1.	Conceito</p><p>- Importância do tema;</p><p>- Mandato X mandado</p><p>- Mandato:mandatum =manus e data</p><p>- Confiança recíproca</p><p>- Cooperação: mandatário é um órgão</p><p>jurídico do mandante</p><p>- Circulação de riquezas – atuação em</p><p>nome alheio (mandante adquire</p><p>direitos e obrigações) e revogável</p><p>- Comissão X Corretagem X Mandato</p><p>1.	Conceito</p><p>- Mandato é o contrato pelo qual a parte interessada (mandante) na</p><p>consecução</p><p>de determinado negócio jurídico não pode ou não quer</p><p>praticá-lo, incumbindo a outrem (mandatário) de fazê-lo por meio</p><p>desse tipo contratual;</p><p>- Artigo 653 estabelece que a procuração o instrumento do mandato;</p><p>- Atos praticados pelo mandatário vinculam o mandante? Art. 675. O</p><p>mandante é obrigado a satisfazer todas as obrigações contraídas pelo</p><p>mandatário, na conformidade do mandato conferido, e adiantar a</p><p>importância das despesas necessárias à execução dele, quando o</p><p>mandatário lho pedir.</p><p>2.	Mandato	X procuração	X representação</p><p>2.	Mandato	X procuração	X representação</p><p>• A.	Mandato:	contrato	bilateral,	acordo	de	vontades	– aceitação	tácita</p><p>(art.	656,	CC)</p><p>• B.	Procuração:	ato	jurídico	unilateral	que	outorga	poderes	a	outro</p><p>• - é	instrumento	do	mandato,	é	a	exteriorização	dos	poderes</p><p>• - arts.	653	X 654	e	656,	CC</p><p>• C.	Representação:	atuação	em	nome	de	outro,	sem	receber	poderes</p><p>2.	Mandato	X procuração	X representação</p><p>• Há	representação	sem	mandato?</p><p>• Há	mandato	sem	procuração?</p><p>• Há	mandato	sem	representação?	Arts.	685	e	663,	CC</p><p>• Atos praticados pelo mandatário vinculam o mandante? Art. 675. O</p><p>mandante é obrigado a satisfazer todas as obrigações contraídas pelo</p><p>mandatário, na conformidade do mandato conferido, e adiantar a</p><p>importância das despesas necessárias à execução dele, quando o</p><p>mandatário lho pedir.</p><p>2.	Mandato	X procuração	X representação</p><p>• Há	representação	sem	mandato?</p><p>• Há	mandato	sem	procuração?</p><p>• Há	mandato	sem	representação?</p><p>Arts.	685	e	663,	CC</p><p>• Advogado	postulando	em	causa</p><p>própria:	art.	106,	CPC</p><p>2.	Mandato	X procuração	X representação</p><p>• Excesso de poderes: art. 665. O mandatário que exceder os poderes do</p><p>mandato, ou proceder contra eles, será considerado mero gestor de</p><p>negócios, enquanto o mandante lhe não ratificar os atos;</p><p>• Dever de prestar contas: art. 668. O mandatário é obrigado a dar contas de</p><p>sua gerência ao mandante, transferindo-lhe as vantagens provenientes do</p><p>mandato, por qualquer título que seja.</p><p>• Mandato em causa própria: Art. 685. Conferido o mandato com a cláusula</p><p>"em causa própria", a sua revogação não terá eficácia, nem se extinguirá</p><p>pela morte de qualquer das partes, ficando o mandatário dispensado de</p><p>prestar contas, e podendo transferir para si os bens móveis ou imóveis</p><p>objeto do mandato, obedecidas as formalidades legais.</p><p>2.	Mandato	X procuração	X representação</p><p>• Art. 662. Os atos praticados por quem não tenha mandato, ou o</p><p>tenha sem poderes suficientes, são ineficazes em relação àquele em</p><p>cujo nome foram praticados, salvo se este os ratificar.</p><p>• Parágrafo único. A ratificação há de ser expressa, ou resultar de ato</p><p>inequívoco, e retroagirá à data do ato.</p><p>3.	Classificação</p><p>- Unilateral	ou	bilateral	(oneroso)</p><p>- Regra:	gratuito	– arts.	658	e	664,	CC	(direito	de	retenção)</p><p>- Consensual,	comutativo,	preparatório,	personalíssimo</p><p>- informal	e	não	solene:	arts.	655	e	656,	CC</p><p>- Art.	105,	CPC</p><p>- Art. 655. Ainda quando se outorgue mandato por instrumento</p><p>público, pode substabelecer-se mediante instrumento particular.</p><p>- Aceitação: expressa ou tácita (art. 659, CC - Art. 659. A aceitação do</p><p>mandato pode ser tácita, e resulta do começo de execução)</p><p>4.	Elementos</p><p>- Arts.	654	e	666;</p><p>- Mandatário	relativamente	incapaz:	risco	é	do	mandante;</p><p>- Procuração ao advogado precisa de firma reconhecida? Artigo 5º do Estatuto da</p><p>Advocacia (Lei 8.906/94) - resulta na limitação do exercício profissional;</p><p>- Forma: arts. 656 X 657 - liberdade de forma;</p><p>- Mandato conjunto X mandato sucessivo: art. 672, CC</p><p>- Art. 272, CPC</p><p>- Mandato conjunto: os poderes são outorgados aos mandatários para que estes atuem de</p><p>forma conjunta; nenhum deles poderá agir de forma separada, sem a intervenção dos</p><p>outros (salvo se houver ratificação destes, cuja eficácia retroagirá à data do ato);</p><p>- No silêncio do contrato, serão simultâneos e solidários, podendo qualquer deles exercer</p><p>os poderes outorgados.</p><p>- E o prazo? Art. 682, IV, CC</p><p>4.	Elementos</p><p>- (...) II - A exigência ao advogado do reconhecimento da firma da parte</p><p>por ele representada, em documento processual, quando, ao mesmo</p><p>tempo, se lhe confia a própria assinatura nas suas manifestações sem</p><p>exigência de autenticação, importa em prestigiar o formalismo em</p><p>detrimento da presunção de veracidade que deve nortear a prática</p><p>dos atos processuais e o comportamento dos que atuam em juízo. III -</p><p>A dispensa da autenticação cartorária não apenas valoriza a atuação</p><p>do advogado coo também representa a presunção, relativa, de que os</p><p>sujeitos do processo, notadamente os procuradores, não faltarão com</p><p>os seus deveres funcionais, expressos no próprio Código de Processo</p><p>Civil, e pelos quais respondem. (4ª Turma, REsp 264.228/SP, Rel.</p><p>Ministro SÁLVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA, unânime, DJU de 2.4.2001)</p><p>5.	Extensão	do	mandato</p><p>- Mandato geral: art. 661 – poderes de administração;</p><p>- Mandato especial:</p><p>- Procuração ad judicia: art. 103 e ss, CPC - A atual redação do art. 38</p><p>do Código de Processo Civil, com a redação dada pela Lei 8.952/94,</p><p>passou a dispensar o reconhecimento de firma para as procurações</p><p>ad judicia et extra,</p><p>- A procuração ad judicia et extra:</p><p>- Procuração pública:</p><p>- Mandato X prestação de serviços: advogado</p><p>5.	Extensão	do	mandato</p><p>- A “administração ordinária” : § 1º do art. 661 do Código Civil:</p><p>- atos de simples gerência, como, pagamento de impostos, contratação e</p><p>despedida de empregados e realização de pequenos consertos, não</p><p>autorizando a alienação de bens não destinados a essa finalidade, nem a</p><p>sua oneração mediante hipoteca, salvo a disposição de bens de fácil</p><p>deterioração.</p><p>- § 2º: “o poder de transigir não importa o de firmar compromisso”.</p><p>- Washington de Barros Monteiro: outros atos que exorbitam da</p><p>administração ordinária, destacando-se os seguintes: para a celebração do</p><p>casamento e para que o mandatário possa receber, em nome do</p><p>outorgante, o outro contraente (CC, art. 1.543); para a representação do</p><p>testamenteiro em juízo e fora dele (CC, art. 1.985); para oferecer queixa-</p><p>crime (CPP, art. 44); para dar fiança; para o aceite de cambial; para o</p><p>levantamento de dinheiro etc.</p><p>5.	Extensão	do	mandato</p><p>- Procuração ad judicia:</p><p>• Recurso	Especial	812.209-SC,	relatado	pelo	ministro	Humberto	Gomes	de	Barros,	assentou	que:</p><p>• “A circunstância de, no curso do processo, a procuração haver atingido seu termo final não</p><p>implica a revogação do mandato que credencia o advogado. Entende-se que a procuração ad</p><p>judicia é outorgada para que o advogado represente o constituinte, até o desfecho do processo”.</p><p>• Recurso	Especial	912.524-GO,	de	relatoria	do	ministro	Hélio	Quaglia Barbosa:</p><p>• "RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. VIOLAÇÃO DO ARTIGO 535. NÃO CARACTERIZAÇÃO.</p><p>APELAÇÃO INTERPOSTA NA CORTE DE ORIGEM. AUSÊNCIA DE REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL.</p><p>DEFEITO SANÁVEL. RECURSO PROVIDO. 1. ‘Nas instâncias ordinárias, verificada a irregularidade na</p><p>representação das partes, deve ser aplicado o disposto no artigo 13 do CPC. Embargos recebidos’</p><p>(EREsp 191.806/SP, Rel. Min. Garcia Vieira, Corte Especial, DJ 06.09.1999). 2. Recurso especial</p><p>conhecido, em parte, e na extensão, provido para anular o acórdão proferido, somente quanto ao</p><p>não conhecimento da apelação formulada pelo recorrente, determinando o retorno dos autos à</p><p>Corte de origem, a fim de que seja propiciada ao réu a regularização de sua representação</p><p>processual, julgando-se o seu apelo em seguida".</p><p>6.	Substabelecimento</p><p>- Negócio unilateral pelo qual o</p><p>mandatário transfere ao</p><p>substabelecido os poderes que lhe</p><p>foram conferidos (cessão do</p><p>contrato);</p><p>- é direito do mandatário: Resp</p><p>456129;</p><p>- Com ou sem reserva de poderes;</p><p>- Responsabilidade do mandatário:</p><p>art. 667</p><p>- Forma: art. 655</p><p>7.	Substabelecimento	X renúncia	X revogação</p><p>• Renúncia: O procurador renuncia aos poderes outorgados pelo mandante.</p><p>Enquanto o procurador renunciante não notificar o mandante sobre a</p><p>renúncia, ela não produzirá efeitos perante este.</p><p>Revogação: O mandante revoga, parcial ou totalmente, os poderes</p><p>outorgados ao procurador. O mandante revogante deve notificar o</p><p>procurador. Enquanto tal não ocorrer, continuam válidos</p><p>os atos realizados.</p><p>Substabelecimento: O procurador cede, parcial ou totalmente, os poderes</p><p>de representação para uma terceira pessoa. É importante que não exista</p><p>veto ao substabelecimento no documento original.</p><p>7.	Substabelecimento	X renúncia	X revogação</p><p>• Art. 112, CPC. O advogado poderá renunciar ao mandato a qualquer</p><p>tempo, provando, na forma prevista neste Código, que comunicou a</p><p>renúncia ao mandante, a fim de que este nomeie sucessor.</p><p>• § 1º Durante os 10 (dez) dias seguintes, o advogado continuará a</p><p>representar o mandante, desde que necessário para lhe evitar</p><p>prejuízo</p><p>• § 2º Dispensa-se a comunicação referida no caput quando a</p><p>procuração tiver sido outorgada a vários advogados e a parte</p><p>continuar representada por outro, apesar da renúncia.</p><p>PESQUISA	ACADÊMICA	SURPRESA</p><p>8.	Responsabilidade	do	mandatário</p><p>• Art.	667:	objetiva	ou	subjetiva?</p><p>• Substabelecimento:</p><p>• Se	houver	proibição	expressa,	salvo	se	provar	que	os	danos	ocorreriam	ainda</p><p>que	não	tivesse	substabelecido</p><p>• Se	houver	permissão	expressa,	apenas	responderá	pela	culpa	in	elegendo</p><p>• Se	for	omisso,	responderá	pelos	danos	sofridos,	desde	que	se	comprove	a</p><p>culpa	do	substabelecido</p><p>8.	Responsabilidade	do	mandatário</p><p>• Execução	 do	 mandato	 com	 diligência	 habitual	 e	 fidelidade	 aos</p><p>poderes;</p><p>• Prestação	de	contas;</p><p>• Concluir	o	trabalho,	mesmo	após	morte,	se	urgente	(art.	674)</p><p>• Dever	de	informação,	lealdade,	honestidade	e	cooperação.</p><p>• OBS:	Art.	669.	O	mandatário	não	pode	compensar	os	prejuízos	a	que</p><p>deu	causa	com	os	proveitos	que,	por	outro	lado,	tenha	granjeado	ao</p><p>seu	constituinte.</p><p>9.	Obrigações	do	mandante</p><p>• Fornecer	as	importâncias	para	execução	do	mandato	–	art.	675;</p><p>• Pagar	a	remuneração	ajustada,	independentemente	de	resultado	na</p><p>ausência	de	culpa		-	art.	676;</p><p>• Ressarcir	os	prejuízos	sofridos	pelo	mandatário	–	art.	678;</p><p>• Adimplir	as	obrigações	contraídas	perante	terceiros	–	art.	675.</p><p>10.	Extinção</p><p>• Revogação	pelo	mandante,	que	não	precisa	ser	motivada,	exigindo</p><p>comunicação	de	terceiros	(no�ficação)</p><p>• Caberá	perdas	e	danos	se	houver	cláusula	de	irrevogabilidade;</p><p>• Renúncia	pelo	mandatário,	bastando	dar	ciência	ao	mandante</p><p>(notificação)	sempre	expressa;</p><p>• Morte/interdição;</p><p>• Mudança	de	estado;</p><p>• Decurso	do	prazo	ou	conclusão	do	negócio.</p>

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