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<p>CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS – AFYA</p><p>TIC’S CLÍNICA INTEGRADA I</p><p>BARBARA CIDRO SILVA</p><p>TIC’S SEMANA 06: TRATAMENTO PARA SINUSITE</p><p>Porto Velho-RO</p><p>2024.1</p><p>BARBARA CIDRO SILVA</p><p>TIC’S SEMANA 06: TRATAMENTO PARA SINUSITE</p><p>Atividade apresentada a Clínica Integrada I do curso de</p><p>medicina do Centro Universitário São Lucas como requisito</p><p>parcial a obtenção de nota para compor a modalidade TIC’S</p><p>conforme semana vigente.</p><p>Docente: Prof. Me. Gabriella Sgorlon Oliveira</p><p>Porto Velho-RO</p><p>2024.1</p><p>S06: “TRATAMENTO PARA SINUSITE”</p><p>Os seios paranasais são cavidades localizadas nos ossos maxilares, frontal, etmoidal e</p><p>esfenoidal, que tem uma continuidade com a cavidade nasal, o que possibilita que infecções da</p><p>mucosa nasal tenha associação com infecções dos seios da face. Ao nascer esses não estão</p><p>completamente formados e assumem seu desenvolvimento final aos 7 ou 8 anos. A sinusite é</p><p>uma inflamação que ocorre nos seios da face, que geralmente esta associada a inflamação da</p><p>mucosa nasal e por isso tem o nome de rinossinusite.</p><p>Os seios mais acometidos são o maxilar e etmoidal, a sinusite frontal é rara antes dos 10</p><p>anos e se dá pelo fato de ser o último seio a concluir seu desenvolvimento. Os agentes</p><p>responsáveis podem ser viral ou bacteriano. Além disso está associado com rinite alérgica,</p><p>desvio de septo e entre outros. Os sintomas iniciais são de IVAS com obstrução nasal, secreção</p><p>nasal incolor e tosse (diurna e noturna), podem ser súbitos ou de aparição progressiva, e os</p><p>sintomas devem durar menos que 12 semanas para ser caracterizado na forma aguda.</p><p>O diagnóstico da rinossinusite é clínico, não é necessário exames complementares, porém</p><p>se disponível pode ser realizado endoscopia nasal, TC apenas para casos com suspeita de</p><p>complicações ou necessidade de diagnóstico diferencial, VHS e PCR para diferenciar viral de</p><p>bacteriana.</p><p>Como comentado, a etiologia pode ser tanto viral como bacteriana, no segundo caso o</p><p>tratamento inicial é feito com:</p><p>▪ amoxicilina de 45 a 90mg/kg/dia, ou</p><p>▪ amoxicilina com clavulanato (45 a 90mg/kg/dia de amoxicilina + 6,4mg/kg/dia de</p><p>clavulanato)</p><p>Em caso de alergia utilizar:</p><p>▪ cefuroxima (30mg/kg/dia) ou</p><p>▪ Claritromicina (15mg/kg/dia)</p><p>▪ Ceftriaxona (50mg/kg/dia)</p><p>Além dos antimicrobianos, é recomendado a lavagem nasal com soro fisiológico e alguns</p><p>estudos mostram eficácia do uso de corticoide tópico nasal. Para os casos de etiologia viral</p><p>apenas é necessário a lavagem nasal com o uso de corticoide tópico.</p><p>Referências bibliográficas</p><p>1. PITREZ, Paulo; PITREZ, José LB. Infecções agudas das vias aéreas superiores:</p><p>diagnóstico e tratamento ambulatorial. Jornal de Pediatria, v. 79, p. S77-S86, 2003.</p><p>2. JÚNIOR, Dioclécio C.; BURNS, Dennis Alexander R.; LOPEZ, Fábio A. Tratado de</p><p>pediatria. v.2. Editora Manole, 2021. E-book. ISBN 9786555767483. Disponível em:</p><p>https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555767483/. Acesso em: 14 mar.</p><p>2024.</p>

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