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<p>27425</p><p>Revista Contemporânea, v. 3, n. 12, 2023. ISSN 2447-0961</p><p>Contemporânea</p><p>Contemporary Journal</p><p>3(12): 27425-27440, 2023</p><p>ISSN: 2447-0961</p><p>Artigo</p><p>SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS DE PROVISÃO</p><p>PRESTADOS PELO ENTORNO DA RESERVA</p><p>PARTICULAR DO PATRIMÔNIO NATURAL STOESSEL</p><p>DE BRITO, NE, BRASIL</p><p>PROVISION ECOSYSTEM SERVICES PROVIDED IN THE</p><p>SURROUNDINGS OF THE STOESSEL DE BRITO PRIVATE</p><p>NATURAL HERITAGE RESERVE, NE, BRAZIL</p><p>DOI: 10.56083/RCV3N12-138</p><p>Recebimento do original: 10/11/2023</p><p>Aceitação para publicação: 11/12/2023</p><p>Camylla da Silva Dantas</p><p>Mestranda pelo Programa Regional de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente</p><p>(PRODEMA)</p><p>Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)</p><p>Endereço R. Joaquim Gregório, 296, Caicó - RN, CEP: 59300-000</p><p>E-mail: dantasscamylla@gmail.com</p><p>Paulo Jerônimo Lucena de Oliveira</p><p>Doutorando em Geografia</p><p>Instituição: Universidade Estadual do Ceará (UECE)</p><p>Endereço: Av. Dr. Silas Munguba, 1700, Fortaleza-CE, CEP: 60714-903</p><p>E-mail: paulojeronimo.geo@gmail.com</p><p>Ana Liliane dos Santos Araújo</p><p>Mestranda pelo Programa Regional de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente</p><p>(PRODEMA)</p><p>Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)</p><p>Endereço R. Joaquim Gregório, 296, Caicó - RN, CEP: 59300-000</p><p>E-mail: aniinhaaraujo23@gmail.com</p><p>Andreza Viana Fonseca</p><p>Graduada em Geografia</p><p>Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)</p><p>Endereço R. Joaquim Gregório, 296, Caicó/RN, CEP: 59300-000</p><p>E-mail: andrezaviaana@gmail.com</p><p>27426</p><p>Revista Contemporânea, v. 3, n. 12, 2023. ISSN 2447-0961</p><p>Assucena Nogueira Batista Dantas</p><p>Graduanda em Geografia</p><p>Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)</p><p>Endereço R. Joaquim Gregório, 296, Caicó - RN, CEP: 59300-000</p><p>E-mail: assucenadentas@gmail.com</p><p>Isaías Alcântara de Araújo</p><p>Graduando em Geografia</p><p>Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)</p><p>Endereço R. Joaquim Gregório, 296, Caicó - RN, CEP: 59300-000</p><p>E-mail: isaiasalcantara64@gmail.com</p><p>João Rafael Vieira Dias</p><p>Graduando em Geografia</p><p>Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)</p><p>Endereço R. Joaquim Gregório, 296, Caicó - RN, CEP: 59300-000</p><p>E-mail: jrafael.ufrn@gmail.com</p><p>Kívia Soares de Medeiros</p><p>Graduanda em Geografia</p><p>Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)</p><p>Endereço R. Joaquim Gregório, 296, Caicó - RN, CEP: 59300-000</p><p>E-mail: kiviasoares1205@gmail.com</p><p>RESUMO: O Bioma Caatinga apresenta fisionomias variada em relação a</p><p>estrutura e composição das espécies vegetais, em virtude aos fatores físicos</p><p>e climáticos que compõem as paisagens secas. A cobertura vegetal atua</p><p>como fonte de serviços ecossistêmicos de provisão para as comunidades</p><p>desde o período de colonização, suprindo a necessidades humana e</p><p>propiciando o mais adequado bem-estar. Neste sentido, o presente trabalho</p><p>teve como objetivo identificar os serviços ecossistêmicos de provisão</p><p>prestados pela zona do entorno da Reserva Particular do Patrimônio Natural</p><p>Stoessel de Brito. Diferentes usos foram identificados no que se refere aos</p><p>vegetais, com plantas onde, no total, foram citadas 27 espécies vegetais</p><p>pelos moradores distribuídas em 18 família, as quais, 21 das espécies</p><p>listadas são endêmicas da Caatinga, tendo apenas 6 exóticas. Também</p><p>foram listadas 28 espécies da fauna distribuídos em 22 família e 04 grupos</p><p>animais. Estes serviços permitem subsidio para a elaboração de ferramentas</p><p>para a conservação da biodiversidade e dos ecossistemas.</p><p>PALAVRAS-CHAVE: Caatinga, Serviços Ecossistêmicos, Unidade de</p><p>Conservação.</p><p>ABSTRACT: The Caatinga Biome presents varied physiognomies in relation</p><p>to the structure and composition of plant species, due to the physical and</p><p>climatic factors that make up the dry landscapes. Vegetation cover has acted</p><p>as a source of ecosystem services for communities since the period of</p><p>mailto:assucenadentas@gmail.com</p><p>27427</p><p>Revista Contemporânea, v. 3, n. 12, 2023. ISSN 2447-0961</p><p>colonization, meeting human needs and providing the most adequate well-</p><p>being. In this sense, the present work aimed to identify the ecosystem</p><p>services provided by the area surrounding the Stoessel de Brito Private</p><p>Natural Heritage Reserve. Different uses were identified with regard to</p><p>vegetables, with plants where, in total, 27 vegetables were mentioned by</p><p>residents distributed in 18 families, of which 21 of the special species are</p><p>endemic to the Caatinga, with only 6 specific species. 28 species of fauna</p><p>were also separated, distributed into 22 families and 04 groups of animals.</p><p>These services provide support for the development of tools for the</p><p>conservation of biodiversity and ecosystems.</p><p>KEYWORDS: Caatinga, Ecosystem services, Conservation Unit.</p><p>1. Introdução</p><p>O Bioma Caatinga apresenta diferentes fisionomias no que se refere a</p><p>densidade e a estrutura dos indivíduos, estando principalmente atrelado aos</p><p>fatores edáficos, climáticos e geomorfológicos da região, que em conjunto</p><p>apresenta uma conjuntura vegetal (AMORIM, 2005), moldando os serviços</p><p>ecossistêmicos (SE) que são prestados por cada fitofisionomia.</p><p>Uma das abordagens emergentes que retratam a relação entre bem-</p><p>estar humano e bem-estar natural pode ser notada na identificação dos</p><p>serviços ecossistêmicos, que por sua vez, são os recursos naturais</p><p>produzidos pelos ecossistemas a partir da atuação combinada de fatores</p><p>abióticos e bióticos, que são utilizados de maneira direta ou indireta pela</p><p>sociedade na manutenção da sua qualidade de vida (COSTANZA et al., 1997;</p><p>2017; CICES, 2013).</p><p>No que se refere ao conceito de serviços ecossistêmicos, autores como</p><p>Costanza et al. (1997), De Groot et al. (2002) e Harrington et al. (2010),</p><p>formularam diferentes conceitos sobre essa abordagem, porém, estruturado</p><p>27428</p><p>Revista Contemporânea, v. 3, n. 12, 2023. ISSN 2447-0961</p><p>na mesma perspectiva do bem-estar humano a partir dos benefícios</p><p>prestados pelos ecossistemas e da interação socioambiental. Dentro de uma</p><p>visão conservacionista, estes recursos podem ser utilizados para elucidar as</p><p>populações humanas acerca da importância dos ecossistemas, uma vez que</p><p>a qualidade ambiental de uma determinada área natural, consequentemente,</p><p>influência direta ou indiretamente no bem-estar humano e assim nas formas</p><p>de uso sustentável destes serviços (TURNER; DAILLY, 2008).</p><p>Historicamente, a região do Seridó-RN é culturalmente explorada no</p><p>que diz respeito aos usos diversos da vegetação, tendo atrelado a estes</p><p>processos, as queimadas, agricultura, pastoreio, e aos desmatamentos que</p><p>moldam a fitofisionomia do Seridó, nos estados do Rio Grande do Norte e</p><p>Paraíba (ANDRADE-LIMA, 1981). Políticas públicas foram incrementadas</p><p>para reduzir as ações danosas do homem aos ambientes naturais, entre elas</p><p>as criações de reservas e unidades de conservação.</p><p>Neste sentido, a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN)</p><p>Stossel de Brito se apresenta como uma área que presta indiretamente</p><p>diversos serviços ecossistêmicos para as comunidades localizadas em seu</p><p>entorno. Portanto, o presente trabalho teve como objetivo identificar os</p><p>serviços ecossistêmicos de provisão prestados pela zona do entorno da RPPN</p><p>Stoessel de Brito, quantificando a diversidade de usos ofertados por este</p><p>ecossistema para a população.</p><p>2. Material e Método</p><p>2.1 Área de Estudo</p><p>O desenvolvimento desta pesquisa teve como área de estudo a zona</p><p>do entorno da RPPN Stoessel de Brito, inserida na categoria de unidade de</p><p>conservação de uso sustentável. A reserva está localizada no município de</p><p>27429</p><p>Revista Contemporânea, v. 3, n. 12, 2023. ISSN 2447-0961</p><p>Jucurutu-RN entre as coordenadas 6°13’S/37°2’ W (Figura 1), a qual se</p><p>tornou uma área protegida no ano de 1994, com 818,50 ha.</p><p>Figura 1: Mapa de localização</p><p>da RPPN Stoessel de Brito e sua área de entorno.</p><p>Fonte: autores (2023).</p><p>O clima na área de estudo, segundo a classificação de Köppen, é o</p><p>semiárido quente e seco (Bswh) e com temperaturas que variam entre 25°C</p><p>e 35°C, com estação chuvosa no verão ocasionado proveniente do sistema</p><p>atmosférico atuante da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), que</p><p>produz chuvas no período de janeiro a abril, com ocorrência de déficit hídrico</p><p>mais críticos entre os meses de setembro a novembro (VARELLA-FREIRE,</p><p>2002; DINIZ; PEREIRA, 2015).</p><p>Do ponto de vista da fitogeografia, a reserva está inserida na</p><p>Ecorregião da Depressão Sertaneja Setentrional (VELLOSO; SAMPAIO;</p><p>PAREYN, 2002; SILVA; BARBORA; TABARELLI, 2017) e floristicamente ligada</p><p>27430</p><p>Revista Contemporânea, v. 3, n. 12, 2023. ISSN 2447-0961</p><p>a região florística das depressões Sertaneja e do São Francisco (SILVA;</p><p>SOUZA, 2018) e a fisionomias de Caatinga caracterizada por variações na</p><p>biomassa arbórea-arbustiva xerófitas densa ou aberta (COSTA et al., 2002).</p><p>2.2 Procedimentos Metodológicos</p><p>A pesquisa está estruturada em 03 etapas: 1) Revisão através de</p><p>levantamento bibliográfico e montagem da base cartográfica; 2)</p><p>Deslocamento até a zona do entorno da reserva (visitas in loco); 3) Geração</p><p>de mapas, tabelas e tabulação dos dados obtidos em campo.</p><p>A metodologia de campo se deu através do método proposto por</p><p>Bailey, (1994), onde se configura de acordo com o entrevistado, partindo da</p><p>indicação do mesmo de onde se deve ser a próxima entrevista, de modo que</p><p>todos os moradores da comunidade sejam entrevistados, método conhecido</p><p>como “bola de neve” (snow ball). Ao todo, foram entrevistados 15 morados</p><p>da zona do entorno da reserva que estavam dentro de um raio de até 3</p><p>quilômetros da área de estudo.</p><p>Para o levantamento dos dados, 15 morados se voluntariaram para</p><p>participar da pesquisa, compartilhando seus conhecimentos empírico e o uso</p><p>dele no dia-a-dia. Na ocasião, participou 7 mulheres e 15 homens, com idade</p><p>na faixa etária entre 18 e 77 anos, incluindo pessoas de diferentes níveis</p><p>escolar e renda familiar.</p><p>Para a identificação dos serviços ecossistêmicos, foi utilizado o suporte</p><p>teórico-metodológico intitulado “Common International Classification of</p><p>Ecosystem Services – CICES” (HAINES-YOUNG; POTSCHIN, 2013), onde</p><p>classifica os serviços em: 1) Provisão; 2) Regulação e Manutenção; e 3)</p><p>Cultural. A CICES segue uma estrutura hierárquica como forma de permitir</p><p>que seus usuários selecionem o nível mais adequado para sua aplicação.</p><p>27431</p><p>Revista Contemporânea, v. 3, n. 12, 2023. ISSN 2447-0961</p><p>Neste estudo foi considerado apenas os serviços de provisão, pois</p><p>estão ligados as saídas de materiais dos produtos obtidos do ecossistema,</p><p>tais como alimentos e fibras, madeira para combustível e outros materiais</p><p>que servem como fonte de energia, recursos genéticos, produtos</p><p>bioquímicos, medicinais e farmacêuticos, recursos ornamentais e água</p><p>(POTSCHIN, HAINES-YOUNG, 2011).</p><p>3. Resultados e Discussão</p><p>Os serviços de provisão englobam as saídas materiais e energéticas,</p><p>ou seja, os bens tangíveis que podem ser trocados ou negociados,</p><p>consumidos ou usados diretamente na fabricação de outros produtos,</p><p>agricultura, predação de animais selvagens e plantas nativas (COSTANZA,</p><p>1997).</p><p>A partir do levantamento da identificação dos serviços de provisão,</p><p>foram considerados um total de dez serviços, distribuídos nas classes de</p><p>“Agricultura”, “Alimentação”, “Animais de caça”, “Peixes de água doce”,</p><p>“Água de superfície potável”, estes distribuídos na divisão de Nutrição,</p><p>“Madeira, casca, folha para fins medicinais; Ferramentas; Cercas; construção</p><p>civil”, Água de superfície potável, classificado na divisão de Materiais, e por</p><p>fim, ‘Lenha e carvão” e “Força motriz e deslocamento” na divisão de Energia</p><p>(QUADRO 1).</p><p>Quadro 1 - Serviços ecossistêmicos de provisão da zona do entorno da RPPN.</p><p>SEÇÃO DIVISÃO GRUPO CLASSE TIPO DE CLASSE</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>V</p><p>I</p><p>S</p><p>Ã</p><p>O</p><p>NUTRIÇÃO Biomassa</p><p>Agricutura Milho; Feijão.</p><p>Alimentação</p><p>Bovino, Equino, caprinos, suínos,</p><p>galináceos</p><p>Flora (Frutos e</p><p>sementes)</p><p>Cajueiro; Cardeiro; Feijão; Jucá;</p><p>Milho; Romã; Umbu; Xique-xique</p><p>Animais de</p><p>caça</p><p>Gato maracajá; Gato mirim; Gato</p><p>pintado; Gato vermelho; Mocó;</p><p>27432</p><p>Revista Contemporânea, v. 3, n. 12, 2023. ISSN 2447-0961</p><p>Peba; Preá; Tamanduá; Tatu; Teju;</p><p>Arribaçã; Asa branca; Galinha</p><p>d'água; Marreco; Rolinha branca;</p><p>Rolinha caldo de Feijão; Rolinha</p><p>cascavelino; Sariema</p><p>Peixes de</p><p>água doce</p><p>Apanharí; Curimatã;</p><p>Piau; Piranha; Tanbaqui; Tilápia;</p><p>Traira; Tucunaré;</p><p>Água</p><p>Água de</p><p>superfície</p><p>potável</p><p>Cisternas de concreto;</p><p>reservatórios; poço</p><p>MATERIAIS Biomassa</p><p>Madeira,</p><p>casca, folha</p><p>para fins</p><p>medicinais;</p><p>Ferramentas;</p><p>Cercas;</p><p>construção</p><p>civil.</p><p>Algaroba; Ameixa; Angico; Aroeira;</p><p>Barbosa; Cajueiro; Cardeiro;</p><p>Carnaúba; Catingueira; Cumaru;</p><p>Guixabeira; Juazeiro; Jucá; Jurema</p><p>preta; Loro; Marcela; Marmeleiro;</p><p>Mofumbo; Oiticica; pau d'arco;</p><p>Pereiro; Quixabeira; Roma;</p><p>ENERGIA</p><p>Fontes de</p><p>energia à</p><p>base de</p><p>biomassa</p><p>Lenha/carvão</p><p>Algaroba, Jurema-preta,</p><p>catingueira.</p><p>Energia</p><p>Mecânica</p><p>Força motriz e</p><p>deslocamento</p><p>Bovino; Equinos (cavalos,</p><p>jumentos, mula)</p><p>Fonte: Adaptado de Haines-Young, Potschin (2013).</p><p>Diferentes usos foram identificados no que se refere aos vegetais, com</p><p>plantas apresentando mais de um serviço, ou, até mesmo, o único serviço</p><p>sendo prestado por diferentes espécies vegetais, corroborando para o</p><p>desmatamento de diferentes espécies para um único propósito. O quadro 2</p><p>traz à tona os serviços prestados pelas espécies e o total de citação pelos os</p><p>morados.</p><p>Quadro 2: Lista com nomes das espécies vegetais citadas pelo os moradores. Legenda</p><p>parte utilizada: X - Madeira; Y - Folha; Z- Casca; W - Fruto/semente; K - Toda. Legenda</p><p>usos: A- Uso medicinal, B - Madeira/Tronco; C - Lenha; D - Alimentação humana; E -</p><p>Alimentação animal; F - Cercas/Mourão; G - Usos variados; H – Ferramentas.</p><p>Nome</p><p>vulgar</p><p>Nome científico</p><p>Parte</p><p>utilizada</p><p>N°</p><p>citações</p><p>Usos</p><p>Algaroba Prosopis juliflora (Sw.)</p><p>(Fabaceae/Mimosoideae)</p><p>X 6 C, F, G,</p><p>Ameixa Ximenia americana L. (Olacaceae) Z 4 A, G</p><p>27433</p><p>Revista Contemporânea, v. 3, n. 12, 2023. ISSN 2447-0961</p><p>Angico Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan</p><p>(Fabaceae/Mimosoideae)</p><p>X 1 B</p><p>Aroeira Myracrodruon urundeuva Allemão</p><p>(Anacardiaceae)</p><p>X, Z 4 B, A</p><p>Barbosa Aloe vera (L.) (Bromeliaceae) K, Z 2 G, A</p><p>Cajueiro Anacardium occidentale L. (Anacardiaceae) Casca 2 A</p><p>Cardeiro Cereus jamacaru DC. (Cactaceae) K 1 E</p><p>Carnaúba Copernicia prunifera (Mill.) H.E. Moore.</p><p>(Arecaceae)</p><p>X, Y 7 B, G</p><p>Catingueira Poincianella pyramidalis (Tul.) L. P. Queiroz</p><p>var (Fabaceae/Cesalpinioideae)</p><p>X 1 F</p><p>Cumaru Amburana cearensis (Fr. All.) A.C. Smith</p><p>(Fabaceae/Mimosoideae)</p><p>Z, W 8 A, G</p><p>Feijão Phaseolus vulgaris L. (Fabaceae) W 1 D</p><p>Guixabeira Bumélia sertorium Mart. (Sapotácea) X 1 H</p><p>Juazeiro Ziziphus joazeiro Mart. Rhamnaceae K, X, Z 4 G, H</p><p>Jucá Libidibia ferrea Mart.</p><p>(Fabaceae/Cesalpinioideae)</p><p>X, W 2 H, A</p><p>Jurema preta Mimosa tenuiflora (Fabaceae/Mimosoideae) X, K 12 C, F, G</p><p>Louro Cordia trichotoma Arrabida ex</p><p>Steude(Boragnaceae)</p><p>Y 2 H, G</p><p>Marcela Achyrocline satureioides (Lam.) DC.</p><p>(Compositae)</p><p>X 1 A</p><p>Marmeleiro Croton jacobinensis (Euphorbiaceae) X 2 F, H</p><p>Milho Zea mays L. (Poaceae) W 1 D</p><p>Mofumbo Combretum leprosum Mart.</p><p>(Combretaceae)</p><p>X 1 H</p><p>Oiticica Licania rigida Benth. (Chrysobalanaceae) W, K 2 G</p><p>pau d'arco Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.)</p><p>Mattos (Bignoniaceae)</p><p>X, Z 8 H, A</p><p>Pereiro Aspidosperma pyrifolium Mart.</p><p>(Apocynaceae)</p><p>X 12 H, B, F,</p><p>G</p><p>Quixabeira Sideroxylon obtusifolium (Humb ex Roem e</p><p>Shult.) (Sapotaceae)</p><p>X, Z 4 H, A</p><p>Romã Punica granatum L. Punicaceae Casca 2 A</p><p>Umbu Spondias tuberosa L.</p><p>(Anacardiaceae) W 1 D</p><p>Umburana Commiphora leptophloeos (Mart.) J.B.</p><p>Gillett (Burseraceae)</p><p>X 1 H</p><p>Xique xique Pilocereus gounellei (A. Weber ex K.</p><p>Schum.) (Cactaceae)</p><p>K 1 E</p><p>Fonte: autores (2023).</p><p>Foram citadas um total de 27 espécies vegetais pelos moradores</p><p>distribuídas em 18 família, onde 21 das espécies listadas são endêmicas da</p><p>Caatinga, tendo apenas 6 exóticas, são elas: Algaroba (Prosopis juliflora),</p><p>Feijão (Phaseolus vulgaris), Babosa (Aloe vera), Milho (Zea mays), Loro</p><p>(Cordia trichotoma) e Romã (Punica granatum). Através de uma abordagem</p><p>27434</p><p>Revista Contemporânea, v. 3, n. 12, 2023. ISSN 2447-0961</p><p>na perspectiva da percepção ambiental, Silva e Freire (2010) revela que as</p><p>espécies nativas são mais utilizadas e mais citadas para uso medicinal do</p><p>que as plantas exóticas, mesmo essas últimas estando mais disponíveis para</p><p>as comunidades.</p><p>No que diz respeito a quantificação dos dados, Roque (2009), em um</p><p>trabalho realizado no distrito Lajinhas, localizado na zona de amortecimento</p><p>da reserva (próximo ao local da entrevista realizada neste trabalho), os</p><p>moradores locais citaram 69 espécies vegetais, mostrando o decaimento dos</p><p>usos em mais de 50% em um espaço tempo de 10 anos.</p><p>As espécies Mimosa tenuiflora, Prosopis juliflora e Poincianella</p><p>pyramidalis se destacaram na variação dos usos diversos, sendo citados</p><p>pelos os 15 morados para a fabricação de carvão ou lenha, tendo a</p><p>Poincianella pyramidalis sendo mais utilizada em uma maior quantidade no</p><p>período de festejos juninos por conta da utilização da madeira para as</p><p>fogueiras.</p><p>A espécie mais citada pelos os moradores foram as Mimosa tenuiflora</p><p>(Jurema-preta) e a Aspidosperma pyrifolium (pereiro), ambas com 12</p><p>citações. Pode-se perceber que o número de citação está diretamente ligado</p><p>aos diversos usos dessas espécies, tendo a Aspidosperma pyrifolium citada</p><p>para mais de 4 usos (ferramentas, madeira, cercas/mourão, usos diversos).</p><p>Já a família que se destacou foi a Fabacea, com cerca de 22% do total de</p><p>espécies, seguida da Anacardiaceae com 11%. As demais famílias ficaram</p><p>inferior a 10% do total.</p><p>Por outro lado, existe ferramentas (cabo de enxada, de foice, cabo de</p><p>“baladeira” ou “estilingue” e cercas de faxinas) que são confeccionadas por</p><p>espécies diferentes, como é o caso da Aspidosperma pyrifolium, (Pereiro),</p><p>Mimosa tenuiflora (Jurema-preta), Croton jacobinensis (Marmeleiro),</p><p>Sideroxylon obtusifolium (Quixabeira), Cordia trichotoma (Louro), que</p><p>prestam os mesmos serviços (Figura 2).</p><p>27435</p><p>Revista Contemporânea, v. 3, n. 12, 2023. ISSN 2447-0961</p><p>Figura 2: Cabo de ferramentas confeccionados por diferentes espécies.</p><p>Fonte: autores (2023).</p><p>No que diz respeito a utilização da fauna, todos os serviços listados</p><p>pelos moradores eram utilizados principalmente como fonte de alimento,</p><p>tendo casos que se apresenta como uma fonte de renda para a comunidade.</p><p>Onde, Silva (2009) mostra em sua pesquisa que a caça e o desmatamento</p><p>são consequências da falta de consciência dos próprios moradores das</p><p>fazendas do entorno da reserva, o que inviabiliza o funcionamento mais</p><p>adequado da reserva para a preservação do meio ambiente (Quadro 3).</p><p>No tocante a classe de força motriz, os moradores utilizam o touro, o</p><p>jumento, e a mula para veículo de tração animal (carroça) para atividades</p><p>diárias do dia que seja necessário um deslocamento de um canto para outro</p><p>de um determinado objeto, geralmente, capim para o gado.</p><p>Quadro 3- Serviços de provisão prestados por animais citados por moradores no</p><p>entorno da RPPN.</p><p>Nome</p><p>vulgar</p><p>Nome científico Grupo</p><p>animal</p><p>Arribaçã Zenaida auriculata – Columbidae (Des Murs,</p><p>1847)</p><p>Aves</p><p>Marmeleiro</p><p>Quixabeira</p><p>Pereiro</p><p>Pau D’arco</p><p>27436</p><p>Revista Contemporânea, v. 3, n. 12, 2023. ISSN 2447-0961</p><p>Asa branca Patagioenas picazuro – Columbidae (Temminck,</p><p>1813)</p><p>Aves</p><p>Bode Capra aegagrus hircus - Caprinae (Linnaeus,</p><p>1758)</p><p>Domésticos</p><p>Galinha Gallus gallus – Phasianidae (Linnaeus, 1758) Domésticos</p><p>Galinha</p><p>d'água</p><p>Gallinula galeata – Rallidae (Lichtenstein, 1818) Aves</p><p>Ganso Anser domesticus – Anatidae (Linnaeus, 1758) Domésticos</p><p>Gato</p><p>jaquatirica</p><p>Leopardus tigrinus – Felidae (Schreber, 1775) Mamíferos</p><p>Gato mirim Leopardus pardalis – Felidae (Linnaeus, 1758 Mamíferos</p><p>Gato</p><p>vermelho</p><p>Puma yagouaroundi - Felidae (Geoffroy, 1803) Mamíferos</p><p>Guiné Numida meleagris – Numididae (Linnaeus, 1758) Domésticos</p><p>Marreco Cairina moschata – Anatidae (Linnaeus, 1758) Aves</p><p>Mocó Kerodon rupestris - Caviidae (Wied,1820) Mamíferos</p><p>Ovelha Desconhecida Domésticos</p><p>Pato Cairina moschata – Anatinae (Linnaeus, 1758) Domésticos</p><p>Pavão Pavo cristatus – Phasianidae (Linnaeus, 1758) Domésticos</p><p>Peba Euphractus sexcinctus – Dasypodidae (Linnaeus</p><p>1758)</p><p>Mamíferos</p><p>Peru Meleagris gallopavo – Meleagridinae (Linnaeus,</p><p>1758)</p><p>Domésticos</p><p>Porco Sus scrofa domesticus – Suidae (Linnaeus, 1758) Domésticos</p><p>Preá Cavia aperea – Caviidae (Erxleben, 1777) Mamíferos</p><p>Rolinha</p><p>branca</p><p>Columbina picui – Columbidae (Temminck, 1813) Aves</p><p>R caldo de</p><p>feijão</p><p>Columbina talpacoti – Columbidae (Temminck,</p><p>1810)</p><p>Aves</p><p>Rolinha fogo</p><p>apagou.</p><p>Columbina squammata – Columbidae (Lesson,</p><p>1831)</p><p>Aves</p><p>Tamanduá Myrmecophaga tridactyla – Myrmecophagidae</p><p>(Linnaeus, 1758)</p><p>Mamíferos</p><p>Tatu Dasypus novemcinctus – Dasypodidae (Linnaeus,</p><p>1758)</p><p>Mamíferos</p><p>Teju Tupinambis teguixin – Teiidae (Linnaeus, 1758) Lagartos</p><p>Ticaca Didelphis marsupialis – Didelphidae (Linnaeus,</p><p>1758)</p><p>Mamíferos</p><p>Touro Desconhecido - Bovinae Domésticos</p><p>Vaca Desconhecido - Bovinae Domésticos</p><p>Sariema Cariama cristata – Cariamidae (Linnaeus, 1766) Aves</p><p>Fonte: autores (2023).</p><p>Foram listadas 28 espécies animais distribuídos em 22 família e 04</p><p>grupos animais caracterizados como domésticos (n = 11), mamíferos</p><p>silvestres (n = 11), lagartos (n = 11) e a aves silvestres (n = 11). Algumas</p><p>espécies se encaixam em mais de um reino animal, como é o exemplo da N.</p><p>meleagris (guiné) que está associado ao reino doméstico, mas também</p><p>27437</p><p>Revista Contemporânea, v. 3, n. 12, 2023. ISSN 2447-0961</p><p>pertence ao reino de aves. No entanto, as espécies foram tabuladas em</p><p>apenas um dos grupos.</p><p>A família dominante foi a Columbidae e Felidae, ambas atingindo 10%</p><p>do total, tendo as demais ficando abaixo dos 10%. Isso mostra que não foi</p><p>possível coletar informações de muitas espécies, mas os dados apresentaram</p><p>valores considerados de família em relação as espécies. Ao total, foram</p><p>citadas 14 espécies exóticas e 15 nativas, sendo que 100% dos moradores</p><p>consideram todos os animais listados como nativos da Caatinga, que</p><p>segundo um dos moradores: “Se esses animais estão aqui, então são todos</p><p>daqui. Eles vêm do mato e desde pequeno que vejo esses bichos por aqui”.</p><p>Os animais domésticos (bovinos, suínos, aves, caprinos e caprinos)</p><p>servem basicamente de alimentos e ajudar na renda através da</p><p>comercialização. Os bovinos são utilizados para produzir leite e seus</p><p>derivados, bem como fonte de proteínas, assim como os porcos, ovelhas e</p><p>bodes. As aves representam a fonte de proteína mais consumida pelas</p><p>populações, além da comercialização ser mais fácil dado a procura e o preço</p><p>ser mais acessível.</p><p>Também foram elencados animais da Caatinga, sendo esses utilizados</p><p>como fonte de proteína, que é o caso de aves como sariema, rolinha branca,</p><p>rolinha caldo de feijão, rolinha fogo apagou e arribaçã identificados no</p><p>Quadro 3. Esses animais por terem distribuição ampla na região do Seridó,</p><p>é comum o consumo dessas espécies como fonte primaria como fonte</p><p>complementar de proteína de baixo custo, isso é bastante corriqueiro nas</p><p>comunidades mais distantes de centros urbanos, uma vez que a disposição</p><p>de alimentos perecíveis são mais excessos, como também o uso de animais</p><p>como tatu, peba, teju, ticaca, e preá, além do gato vermelho, mirim e</p><p>jaguatirica, quando propensão de classificar as funções que esses animais</p><p>presta à essas comunidades.</p><p>27438</p><p>Revista Contemporânea, v. 3, n. 12, 2023. ISSN 2447-0961</p><p>4. Considerações Finais</p><p>Os serviços de provisão no entorno da RPPN apresentam-se em</p><p>diversos artigos, citados de forma indireta, através da identificação das</p><p>espécies características deste ambiente, indicando os recursos provenientes</p><p>da Caatinga mais consumidos pela população ou abordando aspectos</p><p>socioeconômicos das comunidades. Embora tenha bastante trabalhos no</p><p>tocante aos serviços de provisão na Caatinga, ainda há uma lacuna muito</p><p>grande no tocante aos serviços prestados pelos os animais na Caatinga.</p><p>A identificação dos Serviços Ecossistêmicos, permite através do</p><p>conhecimento dos bens materiais e imateriais ofertados pelos ecossistemas,</p><p>subsídios para elaboração de ferramentas para da conservação da</p><p>biodiversidade e dos ecossistemas.</p><p>Agradecimentos</p><p>Os autores agradecem ao CERES/UFRN - Centro de Ensino Superior do</p><p>Seridó/UFRN, ao LABIGEO - Laboratório de Biogeografia/UFRN e TRÓPIKOS</p><p>- Grupo de Pesquisa em Geoecologia e Biogeografia de Ambientes</p><p>Tropicais/CNPq, pelo apoio logístico e instrumental.</p><p>27439</p><p>Revista Contemporânea, v. 3, n. 12, 2023. ISSN 2447-0961</p><p>Referências</p><p>ANDRADE-LIMA, D. The caatinga dominium. Revista Brasileira Botânica,</p><p>v.4, n.2, p.149-153, 1981</p><p>BAILEY, K. 1994. Methods of social research. New York. The free Press.</p><p>COSTA, T. C e C.; OLIVEIRA, M.A.J.; ACCIOLY, L. J. O.; SILVA, F.B.B. Análise</p><p>da degradação da caatinga no núcleo de desertificação do Seridó (RN/PB).</p><p>Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental., v. 13,</p><p>(suplemento), p. 961-974, 2009.</p><p>COSTANZA, R.; D'ARGE, R.; DE GROOT, R. FARBER, S.; GRASSO, M.;</p><p>HANNON, B.; LIMBURG, K.; NAEEM, S.; O’NEILL, R. V.; PARUELO, J.; RASKIN</p><p>R. G; SUTTON, P.; BELT, M. The value of the world's ecosystem services and</p><p>natural capital. Nature, v. 387, n. 6630, p. 253, 1997.</p><p>DE AMORIM, I. L.; SAMPAIO, E. V. S. B.; DE LIMA, A. E. Flora e estrutura da</p><p>vegetação arbustivo-arbórea de uma área de caatinga do Seridó, RN,</p><p>Brasil. Acta Botânica Brasílica, v. 19, p. 615-623, 2005.</p><p>DE GROOT, R. S.; WILSON, Mm. A.; BOUMANS, R. M. J. A typology for the</p><p>classification, description and valuation of ecosystem functions, goods and</p><p>services. Ecological economics, v. 41, n. 3, p. 393-408, 2002.</p><p>DINIZ, M. T. M.; PEREIRA, V. H. C. Climatologia do estado do Rio Grande do</p><p>Norte, Brasil: sistemas atmosféricos atuantes e mapeamento de tipos de</p><p>clima. Bol. Goia. Geogr., v. 35, n. 3, p. 488-506, 2015.</p><p>HAINES-YOUNG, R.; POTSCHIN, M. Common International Classification</p><p>of Ecosystem Services (CICES): Consultation on Version 4, August-</p><p>December 2012. European Environment Agency Framework Contract No</p><p>EEA/IEA/09/003. 2013. 34p.</p><p>HARRINGTON, B. A. et al. Red Knots with different winter destinations:</p><p>differential use of an autumn stopover area. Waterbirds, v. 33, n. 3, p. 357-</p><p>363, 2010.</p><p>POTSCHIN, M. B.; HAINES-YOUNG, R. H. Ecosystem services: exploring a</p><p>geographical perspective. Progress in Physical Geography, v. 35, n. 5, p.</p><p>575-594, 2011.</p><p>27440</p><p>Revista Contemporânea, v. 3, n. 12, 2023. ISSN 2447-0961</p><p>SILVA, A. P. N.; MOURA, G. A. A.; GIONGO, P. R.; DA SILVA, A. L. Dinâmica</p><p>espaço temporal da vegetação no semiárido de Pernambuco. Revista</p><p>Caatinga, Mossoró, v. 22, n. 4, p. 195-205, 2009.</p><p>SILVA, J. M. C.; BARBOSA, L. C. F. Impact of Human Activities on the</p><p>Caatinga. In: SILVA, J. M. C.; LEAL, I. R.; TABARELLI, M. Caatinga: the</p><p>Largest Tropical Dry Forest Region in South America. Cham, Switzerland:</p><p>Springer Publishing Internacional, 2017, v. 1, Cap.13, p.359 – 368.</p><p>SILVA, T. S.; FREIRE, E. M. X. Abordagem etnobotânica sobre plantas</p><p>medicinais citadas por populações do entorno de uma unidade de</p><p>conservação da caatinga do Rio Grande do Norte, Brasil. Revista Brasileira</p><p>de Plantas Medicinais, v. 12, n. 4, p. 427-435, 2010.</p><p>TURNER, R. K.; DAILY, G. C. The ecosystem services framework and natural</p><p>capital conservation. Environmental and Resource Economics, v. 39, n.</p><p>1, p. 25-35, 2008.</p><p>VARELA-FREIRE, A. A. 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