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<p>ESTUDO DE CASO DIRIGIDO: D ISBIOSE E DESTOXIFICAÇÃO GABARITO</p><p>Prof. Gabriel de Carvalho e Profª. Viviane Perucha</p><p>1</p><p>JM, sexo masculino, 54 anos, bancário chega em seu consultório com a queixa de distensão</p><p>abdominal intensa após a maioria das refeições. Há dois anos teve o diagnóstico de colite</p><p>ulcerativa e vem fazendo tratamento com medicação, mas está em remissão e não utilizando-o</p><p>atualmente, por orientação médica. Não teve orientações sobre alimentação para manutenção,</p><p>apenas na fase aguda da patologia, feita pela nutricionista da clínica em que se tratava.</p><p>Aplicando o questionário de sinais e sintomas, observamos a presença de:</p><p>� Obstrução nasal eventual.</p><p>� Pouca energia (indisposição, cansaço).</p><p>� Cefaléia freqüente, porém não severa.</p><p>� Flatulência, evacuação irregular (quanto à consistência e formas).</p><p>� Eructação abundante após o almoço, em especial, mas não exclusivamente.</p><p>ALIMENTAÇÃO HABITUAL:</p><p>Refeição Alimentos consumidos</p><p>Duas xícaras de café com leite semi desnatado 50/50.</p><p>Refere utilizar pouco açúcar.</p><p>Pão de forma, duas fatias, uma com geléia e outra com margarina.</p><p>Desjejum</p><p>Banana, uma unidade.</p><p>Colação Quatro a seis xícaras de café preto.</p><p>Arroz branco, feijão preto (3x semana).</p><p>Massa ou lasanha (3x semana).</p><p>Carne de gado ou frango, cerca de 200 a 300g.</p><p>Almoço</p><p>Hortaliças: alface, 2 folhas; cebola, 1 colher de sopa; tomate, 1 fatia.</p><p>Lanche da tarde</p><p>Quatro a seis xícaras de café.</p><p>Água, 1 copo.</p><p>Bolachinhas (variadas, conforme o que o pessoal do banco tem).</p><p>Jantar</p><p>2 xícaras de café com leite semi desnatado 50/50; refere utilizar pouco açúcar.</p><p>Pão de forma, duas fatias, uma com geléia e outra com margarina ou</p><p>Pizza ou bauru ou sanduíches ou sobra do almoço.</p><p>ESTUDO DE CASO DIRIGIDO: D ISBIOSE E DESTOXIFICAÇÃO GABARITO</p><p>Prof. Gabriel de Carvalho e Profª. Viviane Perucha</p><p>2</p><p>Com base em seus conhecimentos de Nutrição Funcional, no PROGRAMA DOS 4 ERRES1 e nas</p><p>INFORMAÇÕES FORNECIDAS NA QUESTÃO, realizar as seguintes tarefas:</p><p>Tarefa 1: Explicar para o paciente JM o que está ac ontecendo com ele e por que apresenta</p><p>esses sintomas:</p><p>A colite ulcerativa é uma doença inflamatória intestinal e sua origem exata não é conhecida. Apesar disso, a</p><p>teoria mais atual para explicá-la inclui fatores genéticos, infecciosos e imunológicos como possíveis</p><p>elementos na sua causa. Em geral 80% dos pacientes conseguem “calar” a doença com o tratamento</p><p>medicamentoso (através do uso de antiinflamatórios como a sulfasalazina ou mesalazina, de</p><p>corticosteróides e/ou imunossupressores como azatioprima, ciclosporina e metotrexato), enquanto 20%</p><p>necessitam se submeter à cirurgia para conter o problema2,3. Apesar de atualmente o Sr. estar numa fase</p><p>de remissão, isto é, sem manifestações da doença, deve lembrar-se que passou por um tratamento</p><p>medicamentoso bastante agressivo, processo que gerou grande nível de estresse oxidativo orgânico</p><p>(formação de radicais livres, moléculas que danificam nossas células), agredindo e debilitando o seu</p><p>organismo através da utilização de suas reservas de nutrientes, além de sua capacidade de reposição pela</p><p>alimentação.</p><p>O cuidado nutricional que lhe foi recomendado na fase aguda da doença inflamatória (orientado pela</p><p>nutricionista na ocasião), desempenhou papel fundamental na sua recuperação nutricional. O Sr. estava</p><p>debilitado pelo quadro inflamatório e pela diarréia, mas agora na fase de remissão deveremos instituir um</p><p>novo modelo alimentar, mais adaptado a sua nova condição, a fim de evitar uma nova recaída.</p><p>A Nutrição Funcional oferece um enfoque diferenciado, pois o tratamento é individualizado de acordo com</p><p>suas características peculiares. O foco principal será o de manter o equilíbrio dos seus órgãos e não</p><p>simplesmente o de tratar os sintomas da patologia. Agiremos também na prevenção do surgimento de</p><p>outras doenças4,5.</p><p>Partindo das queixas relatadas, entre elas a distensão abdominal (queixa principal), flatulência ,</p><p>evacuações irregulares e eructações abundantes após o almoço (principalmente), observamos que seu</p><p>sistema digestório continua comprometido, não desempenhando adequadamente suas funções de digestão</p><p>e absorção. Este problema nas funções básicas nos leva a crer que os nutrientes não estão chegando até</p><p>suas células, deixando o organismo sem energia (o que explica sua sensação de indisposição e cansaço )</p><p>comprometendo assim todas as funções de seu organismo, incluindo a recuperação do próprio intestino!</p><p>Na verdade muitos destes sintomas estão originados nestas disfunções do seu intestino. Muito</p><p>provavelmente o Sr. desconhece que cerca de 20% das células intestinais são células imunológicas e que</p><p>cerca de 50 a 75% dos sinais que ativam o sistema imunológico provém do intestino6. Inicialmente</p><p>expliquei-lhe que um dos fatores que podem causar a colite ulcerativa tinha haver com o sistema</p><p>imunológico, daí a sua grande correlação com o próprio intestino.</p><p>ESTUDO DE CASO DIRIGIDO: D ISBIOSE E DESTOXIFICAÇÃO GABARITO</p><p>Prof. Gabriel de Carvalho e Profª. Viviane Perucha</p><p>3</p><p>O estresse gerado por fatores ambientais e emocionais também poderá interferir na função de seu intestino</p><p>pela ação de um hormônio chamado cortisol, da seguinte forma:</p><p>• ↓ a produção de muco protetor que reveste o intestino, diminuindo a proteção da mucosa e a adesão</p><p>dos probióticos, “bactérias benéficas” ao intestino.</p><p>• ↓ a irrigação sangüínea da mucosa e assim diminuindo o aporte de O2 e nutrientes;</p><p>• Altera a movimentação do intestino (↓ ou ↑ o funcionamento intestinal);</p><p>• ↓ a imunidade, reduzindo a defesa intestinal contra agressores;</p><p>• Aumentando assim a ocorrência de infecções crônicas intestinais (e também extra-intestinais como será</p><p>explicado mais adiante...).</p><p>Existe uma associação entre as doenças inflamatórias intestinais7,8 e certos microrganismos que podem</p><p>estar habitando seu intestino, gerando a instalação do quadro chamado disbiose. De maneira simplista</p><p>definimos disbiose como “o desequilíbrio entre microrganismos benéficos e maléficos gerando uma situação</p><p>desfavorável à saúde do ser humano”. (Obs: Para explicar ao paciente, é possível fazer um paralelo entre</p><p>disbiose vs. equilíbrio do ecossistema na natureza). Nas doenças inflamatórias intestinais há um aumento</p><p>generalizado no ataque contra as bactérias que normalmente habitam nosso intestino, e acredita-se que isto</p><p>tenha muita importância no desenvolvimento da doença9.</p><p>Havendo a disbiose, gera-se um desequilíbrio no organismo pelos seguintes mecanismos:</p><p>• Destruição das vitaminas, tornando o senhor cansado ;</p><p>• Inativação de enzimas digestivas, prejudicando a digestão e induzindo a fermentação = distensão</p><p>abdominal ;</p><p>• Desconjugação de sais biliares, comprometendo a digestão e absorção de gorduras;</p><p>• Desidroxilação de ácidos biliares primários em secundários, potencialmente cancerígenos e irritantes</p><p>da mucosa intestinal;</p><p>• Produção de promotores tumorais, como as nitrosaminas;</p><p>• Produção de substâncias capazes de atingir a circulação sistêmica, capazes de causar a dor de cabeça</p><p>que o senhor apresenta, por exemplo</p><p>• Destruição da mucosa intestinal ; ⇒ gerando a hiperpermeabilidade (passagem de grandes</p><p>moléculas mal digeridas p/ o sangue) ⇒ e assim temos a ativação do Sistema Imunológico.</p><p>ESTUDO DE CASO DIRIGIDO: D ISBIOSE E DESTOXIFICAÇÃO GABARITO</p><p>Prof. Gabriel de Carvalho e Profª. Viviane Perucha</p><p>4</p><p>Resumindo a evolução da Disbiose:</p><p>DISBIOSE</p><p>⇓</p><p>Aumento da permeabilidade da membrana mucosa intest inal</p><p>⇓</p><p>Transloc ação (Passagem)</p><p>⇓⇓⇓⇓ ⇓⇓⇓⇓</p><p>Antígenos alimentares Toxinas</p><p>e fragmentos de bactérias</p><p>⇓⇓⇓⇓ ⇓⇓⇓⇓</p><p>Hiperestimulação do Sistema I mune Fígado (destoxificação)</p><p>⇓⇓⇓⇓ ⇓⇓⇓⇓</p><p>Alergias, hipersensibilidade e Depleção de fatores hepáticos e</p><p>Resposta auto-im une ↑↑↑↑Radicais livres</p><p>⇓⇓⇓⇓ ⇓⇓⇓⇓</p><p>Fadiga Imunológi ca Estresse Oxidativo e</p><p>Estresse Hepático</p><p>A ativação do sistema imunológico por este mecanismo pode explicar os sintomas de obstrução nasal que</p><p>eventualmente o Sr. apresenta. Reações alérgicas respiratórias também podem estar relacionadas à alergia</p><p>às proteínas do leite, que aumentam a produção de muco no trato respiratório, gerando o quadro.</p><p>O estresse oxidativo (radicais livre em excesso) também poderá comprometer indiretamente o processo</p><p>digestivo ao afetar produção de HCl e outras enzimas digestivas dependentes de zinco . No estresse,</p><p>grandes quantidades do zinco são requisitadas depletando o organismo e desviando a sua utilização no</p><p>processo digestivo e na imunidade. A redução na produção de HCl determina uma condição chamada de</p><p>hipocloridria , caracterizada pela lentificação do processo digestivo no estômago (como relatado) e também</p><p>agrava o quadro de disbiose, uma vez que torna o pH no intestino menos ácido (+ alcalino) condição</p><p>adequada ao crescimento de bactérias nocivas, e não para as benéficas. As eructações (i.e.: arrotos) após</p><p>o almoço e distensão abdominal estão intimamente ligados a este problema.</p><p>O estresse depleta também outros nutrientes importantes para a defesa e bom funcionamento do</p><p>organismo10 como selênio, cobre, manganês, magnésio, além de vitaminas antioxidantes, como a vitamina</p><p>C, betacaroteno, vitamina E. Isso também pode levar à indisposição e ao cansaço.</p><p>ESTUDO DE CASO DIRIGIDO: D ISBIOSE E DESTOXIFICAÇÃO GABARITO</p><p>Prof. Gabriel de Carvalho e Profª. Viviane Perucha</p><p>5</p><p>Outro ponto a ser avaliado e destacado ao Sr. são os erros alimentares que o são feitos no seu dia a dia.</p><p>Muitos se correlacionam com queixas suas:</p><p>���� Alto consumo de alimentos refinados (pão branco, ar roz branco, açúcar refinado e massas): com estas</p><p>escolhas, fica pequeno o consumo de fibras e amido resistente presentes apenas nos cereais integrais e</p><p>retirados em grande proporção no processo de refinamento. Isto leva à redução no peristaltismo e na freqüência</p><p>de evacuações (=constipação), alterando a “flora intestinal” (microbiota = ↑patógenos e ↓lactobacilos) levando</p><p>também ao quadro de disbiose e hiperpermeabilidade. Esses alimentos deixam resíduos ácidos no sangue,</p><p>enquanto que no intestino, mantém o meio mais alcalino, propício ao desenvolvimento de bactérias patogênicas.</p><p>As fibras e amido resistente são usados pelas bactérias intestinais, que assim produzem substâncias (ácidos</p><p>graxos de cadeia curta) usadas como combustível pelas células de seu intestino (os colonócitos), mantendo o</p><p>ambiente intestinal ácido e saudável. A presença de leveduras (Sacharomices) nos pães também pode contribuir</p><p>com a flatulência e distensão abdominal relatada pelo senhor. Consumindo cereais integrais, ao invés de</p><p>refinados, o Sr. estaria consumindo uma grande quantidade de vitaminas do complexo B e minerais - como o</p><p>magnésio, o que lhe devolveria a energia e a disposição.</p><p>���� Baixo consumo de frutas e verduras: além de privar sua alimentação em fibras e outras substâncias benéficas</p><p>(oligossacarídeos), sua dieta torna-se pouco saudável devido à falta dos fitoquímicos normalmente encontrados</p><p>neste tipo de alimento, substâncias com grande capacidade de destruir os radicais livres e aumentar a</p><p>eliminação de toxinas. O baixo consumo de frutas e vegetais e maior consumo de alimentos industrializados têm</p><p>sido associados a maior incidência de doenças inflamatórias intestinais em países desenvolvidos e em áreas</p><p>urbanas11.</p><p>���� Alto consumo de café com açúcar: considerado como “caloria-vazia”, por não conter nutrientes essenciais, o</p><p>açúcar espolia o organismo de nutrientes para que seja realizada sua própria metabolização, além de contribuir</p><p>com o crescimento de fungos. A fermentação dos carboidratos pode levar ao quadro de distensão abdominal</p><p>relatado pelo Sr. Já a cafeína, além de irritante da mucosa gástrica por estimular a secreção ácida e por ação</p><p>direta na mucosa, pode deixá-lo em estado de alerta (dificultando o relaxamento, o aprofundamento do sono e</p><p>assim aumentando o seu nível de estresse).</p><p>���� Alta ingestão de proteínas (200 a 300g de carne no almoço/ 4 copos de leite/dia): o excesso de carne, já no</p><p>estômago, tende a não ser bem digerida gerando eructações, uma de suas queixas, ainda mais considerando</p><p>que o senhor parece produzir pouco ácido no estômago, como já comentado. No intestino, então, ocorrerá a</p><p>putrefação desta proteína (com produção de gases, levando à distensão abdominal) o que também altera a</p><p>“flora” intestinal (disbiose). As macromoléculas de proteínas mal digeridas poderão ativar o Sistema Imunológico.</p><p>As proteínas do leite (principalmente a caseína e lact oglobulinas) têm grande potencial desencadeador de</p><p>quadros alérgicos (como por ex. a obstrução nasal e o próprio quadro inflamatório intestinal). Além da proteína, a</p><p>intolerância à lactose do leite também correlaciona-se ao quadro clínico de distensão abdominal e flatulência. A</p><p>proteína do trigo (glúten ) também tem forte potencial alergênico, sendo também esta uma possível</p><p>desencadeadora de processos inflamatórios intestinais como na Doença de Crohn12 e na colite.</p><p>ESTUDO DE CASO DIRIGIDO: D ISBIOSE E DESTOXIFICAÇÃO GABARITO</p><p>Prof. Gabriel de Carvalho e Profª. Viviane Perucha</p><p>6</p><p>���� EDUCAÇÃO NUTRICIONAL A abordagem anterior é suficiente para a compreensão da história pregressa e do</p><p>quadro atual do paciente. Logicamente tudo isso deve ser explicado de maneira mais simplista adequando cada</p><p>termo à linguagem e à capacidade de compreensão do paciente. A utilização de figuras e imagens pode ainda</p><p>facilitar a compreensão destes conceitos e ajudar na memorização e conscientização do paciente.</p><p>Tarefa 2: Desenvolver um Programa Nutricional Funci onal completo</p><p>1º passo: APLICAR O PROGRAMA FUNCIONAL DOS 4 Rs</p><p>Objetivos:</p><p>• Restabelecer o processo digestivo reduzindo assim as queixas do paciente;</p><p>• Promover a destoxificação hepática13,14 e equilíbrio orgânico;</p><p>• Manter e/ou recuperar o estado nutricional do paciente, restabelecendo suas reservas orgânicas;</p><p>Etapas:</p><p>1º- REMOVER: Patógenos, xenobióticos e alérgenos alimentares:</p><p>- Restrição nº 1- Leite e derivados: Esta é a mais importante restrição por representar uma dupla ameaça.</p><p>Além do problema de intolerância à lactose em paciente c/ comprometimento da mucosa intestinal, existe a</p><p>ainda o problema de hipersensibilidade à proteína do leite (caseína e lactoglobulinas), que poderá ocorrer</p><p>com a translocação de macromoléculas da proteína, comum no quadro de disbiose/hiperpermeabilidade. A</p><p>restrição aos derivados do leite representa uma opção terapêutica indicada nas doenças inflamatórias</p><p>intestinais11 e deve ser testada nestes casos, com uma dieta de eliminação e desafio.</p><p>- Restrição nº 2- Glúten: Apesar dos cereais (aveia, trigo, centeio e cevada) serem ricos em fibras, serão</p><p>restritos num primeiro momento</p><p>do tratamento por serem fontes de glúten (potencialmente alergênico para</p><p>uma parcela da população e também por ter correlação doenças inflamatórias intestinais). Pelo fato do</p><p>paciente apresentar um consumo excessivo de farinha de trigo na forma de pães e massas, optamos por</p><p>fazer a restrição, mesmo sem a certeza quanto à sensibilidade individual do paciente ao glúten. A restrição</p><p>deverá ocorrer por no min. 30 dias e depois ser reintroduzido para observação dos sintomas.</p><p>- Obs: A sensibilidade ao Sacharomices (fermento) também será avaliada e testada na reintrodução.</p><p>- Remoção de xenobióticos: Orientar dieta ecológica (vide orientação nutricional )</p><p>- Remoção de patógenos: Por não termos a confirmação da presença de patógenos específicos através</p><p>do exame coproparasitógico de fezes, optamos por orientar fontes dietéticas, como: inclusão na dieta de</p><p>semente de abóbora, alho, ervas com função antifúngica (vide orientação nutricional e quadro alimentos</p><p>funcionais ). O alho mostra-se uma opção interessante por ter ação geral sobre vírus, bactérias e fungos,</p><p>auxiliando no combate à disbiose, além de ser antiinflamatório da mucosa intestinal.</p><p>Maximizar a freqüência evacuatória para diminuição das toxinas produzidas pelos patógenos, através de</p><p>uma boa hidratação e consumo de fibras (vide orientação nutricional ). Suco de Aloe também auxilia nesta</p><p>função (vide quadro suplementação ).</p><p>ESTUDO DE CASO DIRIGIDO: D ISBIOSE E DESTOXIFICAÇÃO GABARITO</p><p>Prof. Gabriel de Carvalho e Profª. Viviane Perucha</p><p>7</p><p>2º REINOCULAR: Probióticos e Prebióticos:</p><p>- Prebióticos : Importante como fonte de energia para a manutenção do equilíbrio da microbiota probiótica.</p><p>Optou-se pela orientação de fontes alimentares (frutas, alcachofra, alho, chicória, bardana), a fim de</p><p>diminuir o número de cápsulas e também para evitar o aumento da flatulência no paciente que num primeiro</p><p>momento ainda está com a microbiota alterada. (Ver quadro alimentos funcionais )</p><p>- Probióticos: Importante para o equilíbrio e restabelecimento da microbiota intestinal. É indicado nos casos</p><p>de disbiose, alteração das fezes, déficit de digestão, intolerância à lactose, nas doenças inflamatórias</p><p>intestinais e na presença de infecções respiratórias (todos os sintomas apresentados pelo paciente).</p><p>Recomendação na forma de suplemento industrializado com potência máxima de 50 bilhões/dia (vide</p><p>suplementação )</p><p>3º RECOLOCAR: HCL e enzimas digestivas:</p><p>- Indicação de chás digestivos (180 ml após as refeições) c/ gotas de limão: alecrim, sálvia, cidreira,</p><p>canela, erva-doce e hortelã.</p><p>- Abacaxi e Limão – Por estimularem a secreção ácida melhoram a digestão. O abacaxi é também rico em</p><p>bromelina, com função digestiva sobre as proteínas (indicado como sobremesa após as refeições).</p><p>- Suco de Aloe vera : Rico em acemaman, glucomanan e outros polissacarídeos possui ação reparadora</p><p>(cicatrizante) sobre a mucosa gástrica e intestinal, além da ação imunomoduladora, antioxidante e</p><p>antiinflamatória. A dose utilizada será de 50 ml (2 vezes ao dia antes das refeições). Auxilia também no</p><p>processo digestivo.</p><p>4º REPARAR: Dieta não irritativa; nutrientes de crescimento e reparo da mucosa.</p><p>- Dieta não irritativa da mucosa: sem frituras, café, refrigerantes e alimentos industrializados (vide</p><p>orientação nutricional ).</p><p>- Nutrientes de crescimento e reparo da mucosa: Selecionar os nutrientes de maior prioridade para a</p><p>primeira etapa, os quais serão fornecidos através da dieta equilibrada, alimentos funcionais e suplementos,</p><p>a fim de viabilizar o número de cápsulas e custo do tratamento para o paciente. (vide quadro</p><p>suplementação e alimentos funcionais )</p><p>ESTUDO DE CASO DIRIGIDO: D ISBIOSE E DESTOXIFICAÇÃO GABARITO</p><p>Prof. Gabriel de Carvalho e Profª. Viviane Perucha</p><p>8</p><p>2º passo: RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS</p><p>Obs: Deve conter informações básicas sobre alimentação funcional (aplicando o programa dos 4 Rs) e também</p><p>enfatizar os erros encontrados na anamnese alimentar do paciente, correlacionando às queixas, sinais e sintomas.</p><p>• Mastigue bem os alimentos (aprox. 30 vezes): Mastigar bem os alimentos é fundamental p/ uma boa</p><p>digestão. Os alimentos bem fragmentados facilitam a ação das enzimas digestivas e assim serão</p><p>completamente digeridos sendo mais bem absorvidos e aproveitados pelo organismo. Outro fator</p><p>importante, é que na composição da saliva existe um fator de crescimento da epiderme (FCE), que</p><p>facilita a recuperação da mucosa de todo o trato gastrintestinal.</p><p>• Faça as refeições de maneira consciente, com calma e em local tranqüilo: Evite ambientes com</p><p>excesso de barulho os estímulos visuais e sonoros estressantes. Faça das suas refeições um momento</p><p>tranqüilo e prazeroso, procure um ambiente agradável. Preste atenção no que está comendo e procure</p><p>repousar os talheres.</p><p>• Evite a ingestão de líquidos às refeições: Os líquidos em demasia diluem os sucos digestivos</p><p>prejudicando a digestão. Além disso, aumentam o pH intestinal ao diluir e neutralizar o HCL propiciando</p><p>o crescimento de patógenos. Ideal é ingerí-los até 15 minutos antes ou apenas 2 horas após as</p><p>refefições. Dentro deste período, restrinja o volume ao máximo de 200 ml.</p><p>• Hidrate-se bem: Consume pelo menos 2 litros de líquidos na forma de água, chás, sucos e sopas</p><p>distribuídos durante o dia, evitando que você sinta sede em demasia no momento das refeições. Dentre</p><p>todos esses itens a água pura continua sendo o de maior importância na hidratação e contribuindo</p><p>também com a destoxificação, devendo ser cerca de 1 litro/dia.</p><p>• Fracione sua alimentação em 5 ou 6 refeições /dia: Evite pular refeições e/ou consumir grandes</p><p>volumes de alimentos em uma única refeição. Para facilitar o processo digestivo o ideal é fracionar em</p><p>5-6 refeições/dia de menor volume: Café da manhã, colação, almoço, lanche, jantar e ceia (opcional);</p><p>• Evite o consumo exagerado de carnes: A carne mal digerida é susceptível à putrefação e produção</p><p>de gases com odor mais intenso. Além disso, macromoléculas mal digeridas podem aumentar as</p><p>chances de sensibilizações alérgicas na presença de hiperpermeabilidade na mucosa. Limite a porção</p><p>para 100 a 120g/refeição (preferencialmente cortes magros) e procure fazer um rodízio entre carne</p><p>vermelha, frango, peixe (mínimo 2x/ sem), ovo e carne de soja durante a semana.</p><p>• Evite frituras e alimentos gordurosos: As gorduras de modo geral possuem digestão mais lenta e,</p><p>portanto, devem ser evitadas, principalmente na forma de preparações fritas, carnes gordurosas e</p><p>derivados da gordura do leite, que além de alterarem a microbiota, são também pró-inflamatórias. Use</p><p>óleos vegetais (preferencialmente azeite ou canola, ricos em monoinsaturados) com moderação no</p><p>preparo dos alimentos assados, cozidos, grelhados e no vapor.</p><p>• Evite o consumo de bebidas alcoólicas: O álcool além de induzir à inflamação da mucosa,</p><p>aumentando a permeabilidade, consome os estoques orgânicos de nossos antioxidantes, como a</p><p>glutationa e a vitamina C.</p><p>ESTUDO DE CASO DIRIGIDO: D ISBIOSE E DESTOXIFICAÇÃO GABARITO</p><p>Prof. Gabriel de Carvalho e Profª. Viviane Perucha</p><p>9</p><p>• Evite o consumo exagerado de café: O café em demasia pode irritar a mucosa gástrica e intestinal.</p><p>Pior ainda é consumí-lo com açúcar, que é altamente calórico é fermentativo! Se não conseguir ficar</p><p>sem o café tente reduzir lenta e gradualmente a sua ingestão, ao ritmo 10% a cada semana. Em pouco</p><p>tempo, você terá se libertado do vício!</p><p>• Evite alimentos ricos em açúcar e carboidratos refi nados (pão branco, arroz polido, biscoitos,</p><p>bolachinhas, massas): Esses alimentos tendem a alcalinizar o pH intestinal e os quadros de disbiose.</p><p>São alimentos refinados, e assim pobres em vitaminas e minerais, e fornecem um carboidrato</p><p>susceptível à fermentação e à produção de gases que levam à distensão abdominal.</p><p>• Prefira alimentos integrais ricos em fibras: Substitua alimentos refinados por grãos e cereais</p><p>integrais (arroz integral, milho, feijões, soja, grão de bico, lentilha e ervilha). São ricos em fibras solúveis</p><p>e insolúveis, e amido resistente, que auxiliam o funcionamento regular do intestino, no equilíbrio da</p><p>microbiota e na integridade da mucosa. A dieta rica em fibra é conduta consagrada para pac ientes</p><p>com doenças inflamatórias intestinais em fase não a guda 11. Além de terem outros efeitos, como o</p><p>controle da glicose, da síntese de colesterol hepático e o efeito protetor contra o câncer de cólon.</p><p>Atenção! Cereais como aveia, trigo, centeio e cevada, apesar de serem ricos em fibras, serão restritos</p><p>nesta primeira etapa do tratamento e não devem ser ingeridos num período de 30 dias, ou até segunda</p><p>ordem. Como opção de fontes de amido utilize: arroz (farinha), milho (farinha, fubá ou amido), batata</p><p>(fécula), mandioca (farinha ou fécula), soja (farinha).</p><p>• Faça restrição a leites e derivados : Atenção! Além da intolerância à lactose, leite e seus derivados</p><p>(queijo, iogurte, creme de leite, manteiga, requeijão, molhos branco) são alérgenos potentes e podem</p><p>agravar seu quadro clínico: não consuma esses alimentos neste período inicial de tratamento. O seu</p><p>empenho em fazer cumprir esta recomendação será fator primordial ao sucesso do tratamento, onde</p><p>você é o maior interessado.</p><p>• Aumente o consumo de frutas e hortaliças: 5 a 9 por ções diárias. Esses alimentos além de ricos</p><p>em fibras e oligossacarídeos (com efeito prebiótico, isto é, alimentam as boas bactérias que habitam</p><p>nosso intestino), são fontes de vitaminas, minerais e fitoquímicos com efeito antioxidante e</p><p>destoxificante, restabelecendo as funções orgânicas. Procure ingerir diferentes qualidades e cores,</p><p>preferencialmente na sua forma crua in natura, como suco ou salada.</p><p>• Dê preferência por alimentos orgânicos (ecológicos) , livre de agrotóxicos e fertilizantes.</p><p>Especialmente aqueles consumidos em maior quantidade, como arroz, feijão, carnes, aqueles mais</p><p>susceptíveis à presença de agrotóxicos (tomate, morango, mamão, pêssego, batata inglesa).</p><p>• Para estimular a digestão, consuma alimentos ácidos , como suco de limão, vinagre, abacaxi ou outra</p><p>fruta ácida, no almoço e jantar. Veja também recomendação dos chás digestivos (3 xíc./dia).</p><p>• Evite alimentos industrializados , adicionados de aditivos (corantes, conservantes, aromatizantes,</p><p>acidulantes) artificiais. Prefira alimentos naturais , vivos e energizantes, naturalmente ricos em</p><p>fitoquímicos e com ação destoxificante.</p><p>ESTUDO DE CASO DIRIGIDO: D ISBIOSE E DESTOXIFICAÇÃO GABARITO</p><p>Prof. Gabriel de Carvalho e Profª. Viviane Perucha</p><p>10</p><p>• Dê preferência por alimentos descongestionantes (ou destoxificantes – em VERDE) e evite os</p><p>mais congestionantes (VERMELHO) de acordo com a tabela abaixo. Os alimentos “intermediários”, em</p><p>amarelo, devem ser consumidos diariamente.</p><p>Alimentos mais destoxificantes:</p><p>Frutas, folhas verdes, ervas, água</p><p>Raízes: inhame, cará, mandioca, batata doce, etc...</p><p>Abóbora e outros vegetais</p><p>Arroz integral, trigo mourisco</p><p>Intermediários</p><p>Nozes, amêndoas, noz pecã, castanha do Brasil</p><p>Leguminosas: feijões, lentilha, ervilha partida,</p><p>grão de bico, fava, soja</p><p>Alimentos mais congestionantes</p><p>Laticínios e ovos</p><p>Doces e produtos de padaria</p><p>Farinhas refinadas</p><p>Frituras</p><p>Gorduras saturadas e carnes</p><p>Gordura hidrogenada (trans)</p><p>Vísceras</p><p>Fonte 15</p><p>3o passo: EXEMPLO DE CARDÁPIO FUNCIONAL</p><p>Desjejum:</p><p>Leite de Soja Batido com linhaça (1 c. sopa) e 1 banana (ou outra fruta)</p><p>Torrada sem glúten e Tahine com mel</p><p>1 xícara (180 ml) chá digestivo : erva doce c/ alecrim</p><p>Colação: 2 ameixas + Bolo de fubá com laranja (sem farinha de trigo)</p><p>Almoço:</p><p>Arroz integral</p><p>Filé de pescada com alcaparras</p><p>Espinafre ao alho e óleo (usar azeite)</p><p>Salada mista colorida (incluir uma brássica – ver lista na tabela a seguir): alface americana, repolho</p><p>roxo, cenoura e tomate cereja.</p><p>Conserva de gengibre e alho: 1 colher de sopa</p><p>Sobremesa: Abacaxi</p><p>1 xícara (180 ml) chá digestivo : Alecrim e sálvia com limão</p><p>Lanche:</p><p>Iogurte à base de soja (sem leite)</p><p>Oleaginosas mistas (2 castanhas do Brasil, semente de abóbora , amêndoas, nozes) – máx. 1 pires</p><p>de café (obs: sempre incluir 2 castanhas do Brasil )</p><p>Jantar Arroz integral com cúrcuma</p><p>Grão de bico</p><p>Frango ao molho de gengibre</p><p>Salada mista colorida (incluir uma brássica ): agrião , pepino e beterraba</p><p>Sobremesa: Maçã cozida com canela</p><p>1 xícara (180 ml) chá digestivo : alecrim, erva doce e gotas de limão</p><p>Ceia:</p><p>(opcional)</p><p>Suco relaxante: Suco de erva cidreira com limão (pode-se também utilizar brotos)</p><p>ESTUDO DE CASO DIRIGIDO: D ISBIOSE E DESTOXIFICAÇÃO GABARITO</p><p>Prof. Gabriel de Carvalho e Profª. Viviane Perucha</p><p>11</p><p>Outros alimentos:</p><p>• Tempero para salada: limão , azeite extra virgem , sal marinho e ervas a gosto;</p><p>• Conserva de gengibre: preparada c/ gengibre , vinagre, açúcar mascavo e dentes de alho ;</p><p>• Ervas digestivas para chá: alecrim, sálvia, hortelã, erva doce.- 4-5 xícaras/ dia</p><p>• Condimentos essenciais recomendados: gengibre, cúrcuma, alho, orégano, tomilho, cravo,</p><p>canela e ervas acima.</p><p>Alimentos Funcionais: Deverão ser incluídos na dieta habitual conforme orientações abaixo:</p><p>Nutriente Recomendação Justificativa</p><p>Azeite extra</p><p>virgem</p><p>Utilizar no tempero da salada e</p><p>como substituto da margarina no</p><p>pão. (FDA16 recomenda 15 ml/dia)</p><p>-1 colher de chá (2,5ml) no</p><p>almoço e jantar;</p><p>-1 colher de sopa (10 ml) no</p><p>pão do café da manhã.</p><p>Propriedades benéficas atribuídas ao seu conteúdo de</p><p>AG monoinsaturados (oléico), agentes fenólicos,</p><p>triterpenos, esqualeno;</p><p>Entre suas ações destacam-se:</p><p>Ação Antiaterogênica , hipotensora, anticarcinogênica</p><p>e sobre o aparelho digestivo. O ácido graxo oléico tem a</p><p>propriedade de ↑↑↑↑ a atividade dos receptores de LDL e</p><p>evitar a sua lipoperoxidação 17.</p><p>Frutas e</p><p>Hortaliças</p><p>(Fibras solúveis</p><p>e insolúveis)</p><p>Frutas e vegetais (5 a 9 porções/</p><p>dia).</p><p>Importante para as doenças inflamatórias em fase não</p><p>aguda, contribuindo com a integridade da mucosa. As</p><p>fibras insolúveis aceleram o trânsito intestinal</p><p>contribuindo com varredura de toxinas. As fibras</p><p>solúveis são fermentadas pelas bactérias intestinais</p><p>produzindo ácido graxos de cadeia curta (butirato,</p><p>acetato e propionato) que servirão de substrato</p><p>energético p/ os enterócitos.</p><p>Arroz Integral</p><p>(Fibras solúveis</p><p>e insolúveis)</p><p>1 porção: almoço e/ou jantar</p><p>Além de ser fonte importante de fibras (solúveis e</p><p>insolúveis), contém gama-orizanol , componente com</p><p>ação antioxidante, quelante de metais, restaurador da</p><p>secreção gástrica e permeabilidade intestinal.</p><p>Soja e outras</p><p>Leguminosas</p><p>Diariamente no almoço ou jantar:</p><p>feijões, grão-de-bico, lentilha e</p><p>ervilha.</p><p>Leite de soja (enriquecido com</p><p>cálcio para evitar suplementação)</p><p>- 1-2x/semana: Tofu, PTS,</p><p>como substituto da carne;</p><p>Fonte de fibras solúveis, K, Mg, Fé, Ca.</p><p>A soja é também fonte de proteínas de alto valor</p><p>biológico e arginina, que possui ação imunoestimulante</p><p>por ativar a produção de NO.</p><p>Semente de</p><p>Linhaça</p><p>1 colher de sopa no café da manhã</p><p>(Obs: batida com leite de soja para</p><p>liberar o óleo, pode ser</p><p>rapidamente torrada na panela o</p><p>forno antes do consumo, para a</p><p>inativação de alguns fatores</p><p>antinutricionais).</p><p>Fonte importante de ômega 3, mas também de Omega</p><p>6 e 9. Ação antiinflamatória.</p><p>Peixes Consumir 2 a 3 x/ semana</p><p>(ADA18 180g/ semana mín.)</p><p>Obs: Preferir peixes de menor</p><p>porte (menor conteúdo de</p><p>mercúrio)</p><p>Rico em ômega 3 com efeito antiinflamatório e</p><p>imunomodulador, potencializando a ação da linhaça.</p><p>Semente de</p><p>abóbora:</p><p>Incluir no grupo das oleaginosas no</p><p>lanche da tarde</p><p>Para remoção de patógenos (vermífugo)</p><p>ESTUDO DE CASO DIRIGIDO: D ISBIOSE E DESTOXIFICAÇÃO</p><p>GABARITO</p><p>Prof. Gabriel de Carvalho e Profª. Viviane Perucha</p><p>12</p><p>Castanha do</p><p>Brasil e outras</p><p>oleaginosas</p><p>(nozes, amêndoas,</p><p>semente de girassol</p><p>e gergelim)</p><p>1 pires de café variado/ dia</p><p>Obs: incluindo sempre 2</p><p>castanhas-do-Brasil/ dia.</p><p>Sugestão para lanche da tarde.</p><p>Fonte de proteínas Vit E e W3, 6 e 9, além de minerais</p><p>como Mg, Zn e Se.</p><p>Obs: uma castanha do Brasil fornece uma DRI do</p><p>Selênio ( Antioxidante vital, que atua em sinergia com a</p><p>vitamina E e Glutationa Peroxidase).</p><p>Brássicas</p><p>(agrião, brócolis,</p><p>couve, couve-flor,</p><p>repolho, mostarda,</p><p>nabo, rúcula,</p><p>rabanete).</p><p>Incluir um tipo no almoço e/ou</p><p>jantar.</p><p>Obs: picar antes de temperar com</p><p>limão ou vinagre para não</p><p>desativar a mirosinase. Evitar o</p><p>uso de microondas.</p><p>Além se serem ricos em fibras, são fonte de compostos</p><p>enxofrados que fazem a biotransformação de</p><p>xenobióticos diminuindo seu potencial carcinogênico.</p><p>Atuam na fase I e II da Destoxificação.</p><p>Broto de alfafa: Sugestão para o lanche ou</p><p>colação na forma de sucos</p><p>Rica em clorofila, pigmento vegetal com um átomo de</p><p>magnésio no seu centro, além de outras vitaminas e</p><p>minerais que melhoram a oxigenação e evitam a fadiga.</p><p>Ação alcalinizante no sangue.</p><p>Alho Utilizar no tempero de salada</p><p>(pode-se deixar curtir junto ao</p><p>azeite ou incluir na conserva de</p><p>gengibre) e em preparações</p><p>refogadas.</p><p>Min. 1dente/dia até 4g</p><p>(preferencialmente cru) (ADA18).</p><p>Antibiótico natural, protege de infecções por fungos,</p><p>vírus e bactérias. Seus componentes alicina e ajoeno</p><p>têm ação antiinflamatória, auxiliando problemas</p><p>digestivos e do colo. Fonte de compostos enxofrados</p><p>antioxidantes e destoxificantes.</p><p>Gengibre 1 colher de sopa da conserva</p><p>(preparada com vinagre, açúcar</p><p>mascavo e alho) ou como</p><p>condimento nas carnes.</p><p>Indicado para colite, gases e indigestão. Ação</p><p>antiinflamatória, antifúngica e antioxidante. Estimula a</p><p>circulação, reduz espasmos e cólicas e limpa as via</p><p>aéreas.</p><p>Gergelim Indicação do tahine como</p><p>substituto da manteiga e</p><p>derivados do leite</p><p>Rico em cálcio, W6, sesamina e sesamol. Ação</p><p>antioxidante e antiinflamatória</p><p>Alecrim Chá misto (3 a 4 xícaras/ dia) e</p><p>condimento</p><p>Ação digestiva; desintoxicante, bactericida e</p><p>antifúngica. Forte ação antioxidante e antiinflamatória</p><p>do ác. Carnosóico.</p><p>Sálvia Composição do chá misto e</p><p>condimento</p><p>Ação digestiva, antinflamatória e antioxidantes do ac.</p><p>Ursólico</p><p>Cidreira Chá ou suco Ação calmante</p><p>Erva doce Composição do chá misto Alivia gases e espasmo do ap. digestivo.</p><p>Hortelã Composição do chá misto ou</p><p>condimento</p><p>Ação digestiva. Inibição de espasmos colônico.</p><p>Tomilho Condimento Ação antifúngica. Elimina gases</p><p>Orégano Condimento Ação antifúngica, digestiva e antioxidante (carvacrol,</p><p>timol e monoterpenos)</p><p>Cúrcuma Condimento Ação destoxificante, antioxidante, antiinflamatória e</p><p>antimutagênica</p><p>Canela Condimento Ação digestiva e antiséptica (eugenol e aldeído cinámico)</p><p>Cravo Condimento Ação antifúngica e ativa a circulação. (eugenol, cariofila)</p><p>Alcachofra, alho,</p><p>cebola, soja,</p><p>aspargo, alho</p><p>poró, chicória,</p><p>bardana, banana.</p><p>Incluir na dieta habitual. (mínimo</p><p>3g/dia)</p><p>Fonte de frutooligossacarídeos e inulina que são fontes</p><p>de energia para os probióticos (ação prebiótica)</p><p>melhorando o equilíbrio da microbiota. Também</p><p>melhoram a biodisponibilidade de minerais (Ca, Zn, Fe,</p><p>Mg) e aumenta a produção de vits do complexo B pela</p><p>microbiota.</p><p>ESTUDO DE CASO DIRIGIDO: D ISBIOSE E DESTOXIFICAÇÃO GABARITO</p><p>Prof. Gabriel de Carvalho e Profª. Viviane Perucha</p><p>13</p><p>4o passo: SUPLEMENTAÇÃO</p><p>Suplementação reparadora de mucosa</p><p>Nutriente Justificativa</p><p>Aloe Vera Gel</p><p>Rico em vitaminas, minerais, glucomanan e</p><p>mucopolissacarídeos. Possui ação reparadora</p><p>(cicatrizante) sobre a mucosa gástrica e intestinal.</p><p>Auxilia também no processo digestivo.</p><p>Glutamina</p><p>Principal fonte de energia para os enterócitos lesados,</p><p>importante para o reparo da mucosa (estimula o</p><p>crescimento de vilosidades, ↑ superfície absortiva) e</p><p>tratamento da disbiose (↓ translocação). Fonte de</p><p>glutationa no fígado.</p><p>Suplementação antioxidante, reparadora e de reserva s corporais.</p><p>Nutriente Justificativa</p><p>Vitamina C Antioxidante, anti estresse (ação sobre as supra-</p><p>renais), melhora atividade imunológica e atua na</p><p>síntese do colágeno, ajudando na cicatrização.</p><p>Vitamina E Combate os radicais livres, especialmente a</p><p>peroxidação lipídica das membranas.</p><p>Vitamina A Importante para a integridade do epitélio intestinal e</p><p>para o sistema imunológico. Pronta ação (não</p><p>necessita ser bioconvertido como o betacaroteno)</p><p>Zinco Importante para a imunidade e composição do HCl e</p><p>enzimas proteolíticas; ↑ SOD.</p><p>Cobre Importante para produção de SOD em equilíbrio com</p><p>o Zn. (relação 10 a 15:1)</p><p>Manganês Ação antioxidante ↑ SOD, junto com Zn e Cu</p><p>Quercetina Bioflavonóide antioxidante, recupera vitamina C e</p><p>Vitamina E e inibe peroxidação lipídica. Atua na fase II</p><p>da destoxificação hepática.</p><p>ESTUDO DE CASO DIRIGIDO: D ISBIOSE E DESTOXIFICAÇÃO GABARITO</p><p>Prof. Gabriel de Carvalho e Profª. Viviane Perucha</p><p>14</p><p>Suplementação de reservas corporais:</p><p>Complexo B: Componente de vários cofatores importantes p/ o metabolismo energético de</p><p>carboidratos, proteínas e lípides. Faz parte das enzimas destoxificantes19 de Fase I. Por atuarem</p><p>em sinergismo foram selecionadas as vitaminas com funções mais específicas sobre o sistema</p><p>digestório, conforme descrição abaixo:</p><p>Nutriente Justificativa</p><p>Vitamina B1</p><p>(Tiamina)</p><p>Melhora a circulação e a produção de HCl, sendo</p><p>necessária à tonicidade muscular normal do intestino,</p><p>estômago e coração. É vital ao metabolismo dos</p><p>carboidratos, afetando a produção de energia.</p><p>Vitamina B2</p><p>(Riboflavina)</p><p>Atua aumentando a recuperação das vilosidades</p><p>intestinais (junto com a vitamina A);</p><p>Vitamina B3</p><p>(Nicotinamida)</p><p>Necessária à boa circulação e à saúde da pele e</p><p>sistema nervoso. Contribui também com a produção</p><p>de HCl.</p><p>Vitamina B5</p><p>(Pantotenato de Cálcio)</p><p>É a vitamina anti estresse por excelência por sua</p><p>ação sobre as supra-renais e na produção de</p><p>anticorpos. É também importante ao funcionamento</p><p>do aparelho gastrintestinal e a síntese da coenzima A;</p><p>Vitamina B6</p><p>(Piridoxal-5-fosfato)</p><p>Participa de diversas funções orgânicas, contribuindo</p><p>com a saúde física e mental. É necessária à produção</p><p>do HCl e na absorção de lipídios e proteínas. Participa</p><p>de reações de metilação.</p><p>Vitamina B12</p><p>(Cianocobalamina)</p><p>Necessária à digestão e absorção apropriadas, à</p><p>síntese de proteínas e composição da bainha de</p><p>mielina. Participa de reações de metilação.</p><p>Ac. Fólico (B9) Importante p/ reações de metilação e para o reparo da</p><p>mucosa gastrintestinal. Melhora imunidade.</p><p>ESTUDO DE CASO DIRIGIDO: D ISBIOSE E DESTOXIFICAÇÃO GABARITO</p><p>Prof. Gabriel de Carvalho e Profª. Viviane Perucha</p><p>15</p><p>Suplementação complementar: de reinoculação e reser va</p><p>Nutriente Justificativa</p><p>Probiótico (cápsula)</p><p>Importante p/ o equilíbrio e restabelecimento da</p><p>microbiota intestinal. É indicada nos casos de</p><p>disbiose, alteração das fezes, déficit de digestão,</p><p>intolerância à lactose, nas doenças inflamatórias</p><p>intestinais e na presença de infecções</p><p>respiratórias (todos os sintomas apresentados</p><p>pelo paciente). Optamos por não dar uma dose</p><p>tão alta no início para reduzir o risco de aumento</p><p>na fermentação e distensão abdominal, até que a</p><p>microbiota seja melhorada pela correção</p><p>dietoterápica.</p><p>N-Acetil cisteína</p><p>Fonte de enxofre (SH), importante p/ a fase II da</p><p>destoxificação por estimular a síntese da</p><p>glutationa.</p><p>5o. passo: EXAMES LABORATORIAIS ESSENCIAIS</p><p>P/ O ACOMPANHAMENTO DO PACIENTE</p><p>Para avaliar o quadro do paciente foram analisados os seguintes exames laboratoriais20 :</p><p>1º Coprológico funcional: Foi escolhido entre os essenciais visto que as queixas e sintomatologias</p><p>principais apresentadas pelo paciente são gastrintestinais. Permitirá avaliar a presença de parasitos e como</p><p>está o nível de digestão e absorção do paciente e assim melhor direcionar o tratamento por meio da melhor</p><p>compreensão de suas causas.</p><p>2º Hemograma completo: permite avaliar o estado de saúde geral do paciente, como a presença de</p><p>anemia, eosinofilia (ligada à parasitose e alergias) e leucocitoses, alterações de volume do eritrócito</p><p>(observação do status de ferro, B12/ B9), contagem de plaquetas (se reduzida, associada a metais tóxicos,</p><p>agrotóxicos e outros xenobióticos mielotóxicos).</p><p>3º Ferritina: exame de interesse, uma vez que o paciente esteve em um estado hipercatabólico o que pode</p><p>ter levado à depleção do ferro, mas também é um grande consumidor de carne vermelha, o que pode levar</p><p>a ter depósitos de ferro. Assim, só avaliando para saber! Não esqueçamos que quadros inflamatórios</p><p>podem elevar a ferritina também.</p><p>ESTUDO DE CASO DIRIGIDO: D ISBIOSE E DESTOXIFICAÇÃO GABARITO</p><p>Prof. Gabriel de Carvalho e Profª. Viviane Perucha</p><p>16</p><p>4º Zinco (eritrocitário): Tem por objetivo avaliar as reservas orgânicas deste importante mineral, e assim</p><p>nortear a suplementação.</p><p>Apesar de Zn, Cu e Mn serem necessários à produção de SOD e o selênio p/ Glutationa peroxidase, como</p><p>prioridade escolheria o Zn, por ser cofator da SOD, que está num estágio anterior à GPx na cascata</p><p>antioxidante, além de ter papel importante na imunidade e na formação de HCl e enzimas digestivas</p><p>pancreáticas.</p><p>5º Função hepática: TGP, entre todas as enzimas que avaliam a função hepática (TGO, TGP, Gama GT e</p><p>fosfatase alcalina) é a mais específica p/ avaliar o estresse hepático.</p><p>Outros testes:</p><p>- O teste de tolerância à lactose seria dispensável num primeiro momento, pois é bastante previsível pela a</p><p>sintomatologia e quadro clínico do paciente.</p><p>- Apesar do teste de Biorressonância ou do Perfil de Alergenos Alimentares IgG para identificação de</p><p>alérgenos ser também bastante interessante, optamos por deixá-lo em segundo plano e iniciar o tratamento</p><p>com a exclusão de leites e derivados e cereais fontes de glúten, devido à correlação entre estes alérgenos e</p><p>as doenças inflamatórias intestinais já descritas em algumas literaturas11,12. Ou seja, iniciamos com um teste</p><p>terapêutico, e então, havendo dúvidas e necessidade de refinar o tratamento, iremos para a análise</p><p>detalhada.</p><p>- Os exames de minerais tóxicos (Pb, Hg, Mn, Al, Ar) e de outros nutrientes (Cu, Mn, Se) também serão</p><p>deixados para uma próxima etapa, especialmente na persistência dos sintomas.</p><p>REFERÊNCIAS BÁSICAS DO CURSO PÓS NCF-NEF</p><p>KALLUF, L. Fitoterapia Funcional: dos Princípios Ativos à Prescrição de Fitoterápicos. São Paulo: VP Editora, 2008.</p><p>PASCHOAL, V. et al. Suplementação Funcional Magistral: dos Nutrientes aos compostos bioativos. São Paulo: VP</p><p>Editora, 2008.</p><p>PASCHOAL, V.; NAVES, A.; FONSECA, A.B.B.L. Nutrição Clínica Funcional: dos Princípios à Prática Clínica. São</p><p>Paulo: VP Editora, 2007.</p><p>REVISTA NUTRIÇÃO, SAÚDE & PERFORMANCE. São Paulo: VP Consultoria Nutricional, 1999-.</p><p>ESTUDO DE CASO DIRIGIDO: D ISBIOSE E DESTOXIFICAÇÃO GABARITO</p><p>Prof. Gabriel de Carvalho e Profª. Viviane Perucha</p><p>17</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>1. Remove, replace, Reinoculate, Repair: the 4R Gastr ointestinal Support Program</p><p>Technical Bulletin . www.healthcomm.com</p><p>2. BRAUNWALD, E. et al. Harrison’s Principles of Internal Medicine . 15th edition. McGraw-Hill,</p><p>2001.</p><p>3. HARDMAN, J. G., et al. Goodman & Gilmans The Pharmacological Basis of The rapeutics .</p><p>10th edition. McGraw Hill, 2001.</p><p>4. INSTITUTE OF FUNCTIONAL MEDICINE. Clinical Nutrition: a functional approach .</p><p>Healthcomm Intl Inc, 2004.</p><p>5. OLSZEWER, E. Tratado de Medicina Ortomolecular e bioquímica médi ca. 3. ed. São Paulo:</p><p>Ícone, 2002.</p><p>6. ELIA, C. Imunologia da Mucosa Intestinal: da bancada ao leit o. Atheneu: São Paulo, 2001.</p><p>7. BLAND J. S. Health. Comm. Seminar. Series. Nutritional Improvement of Health Outcomes: The</p><p>Inflammatory Disorders , 1997.</p><p>8. BLAND J. Genetic Nutritioneering . Keats: New Canan, 1999.</p><p>9. WEN Z., FIOCCHI C. Inflammatory bowel disease: autoimmune or immune-mediated</p><p>pathogenesis ? Clin. Dev. Immunol. , v. 11, n. 3-4, p. 195-204, 2004.</p><p>10. NICHOLS, T.; FAASS, N. Optimal Digestive Health. A complete guide , 2005.</p><p>11. BIONDO-SIMÕES M. L. P., et al. Opções terapêuticas para doenças inflamatórias Intestinais.</p><p>Revista Bras. Coloproc. , v. 23, n. 3, p.172-182, 2003.</p><p>ESTUDO DE CASO DIRIGIDO: D ISBIOSE E DESTOXIFICAÇÃO GABARITO</p><p>Prof. Gabriel de Carvalho e Profª. Viviane Perucha</p><p>18</p><p>12. GALLAND, L. Nutritional Therapy for Crohn’s Disease. In: FOURTH ANNUAL SYMPOSIUM</p><p>ON ALTERNATIVE THERAPIES AT THE NY., 1999, Nova York, Marriott Word trade center.</p><p>13. CARVALHO, G., FONSECA, A. B. P. B. Detoxificação Hepática. Considerações Nutricionais.</p><p>In: Nutrição Saúde e Performance, v.5, n. 24, p.40-44, 2004.</p><p>14. JONES D. S. et al. Detoxification: A Clinical Monograph. The Institute for Functional</p><p>Medicine, 1999.</p><p>15. HASS, E.M. The Detox Diet. Celestial Arts, 1996.</p><p>16. ROOS, S. Funcitonal Foods: the food and drug administration perspective. Am. J. Clin. Nutr. ,</p><p>v. 71, p. 1735S-8S, 2000.</p><p>17. HARGROVE, R. L. et al. Low fat and high monounsaturated fat diets decrease human low</p><p>density lipoprotein oxidative susceptibility in vitro. J Nutr. , v. 131, n. 6, p. 1758-63, 2001.</p><p>18. AMERICAN DIETETIC ASSOCIATION. Position of the American Dietetic Association:</p><p>Functional Foods J. Am. Diet. Assoc. , v. 99, n.10, p. 1278-85, 1999.</p><p>19. GUILLAND, J. C., LEQUEU, B. As Vitaminas – Do Nutriente ao medicamento . Santos: São</p><p>Paulo, 1995.</p><p>20. BRALLEY, A.; LORD, R. Laboratory Evaluations in Molecular Medicine , 2001.</p>

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