Prévia do material em texto
<p>LTCAT</p><p>Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho</p><p>LUIZ ALBERTO</p><p>CARNEIRO</p><p>TADEU DE JESUS MONTEIRO SILVA</p><p>CREA 5536D MA</p><p>PARNAIBA – PI</p><p>SUMÁRIO</p><p>1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA..................................................................... 03</p><p>2. DESCRIÇÃO DA EMPRESA............................................................................. 03</p><p>3. INTRODUÇÃO................................................................................................... 04</p><p>4. DEFINIÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS DE ACORDO COM A NORMA</p><p>REGULADORA 09............................................................................................. 05</p><p>5. NORMA REGULADORA 15: ATIVIDADES E OPERAÇÕES</p><p>INSALUBRES.................................................................................................... 06</p><p>6. AVALIAÇÃO QUALITATIVA E OU QUANTITATIVA DOS RISCOS....... 07</p><p>7. METODOLOGIA E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS.................................. 10</p><p>8. ANEXO I: FUNÇÃO AVALIADA: TRABALHADOR DE PECUÁRIA....... 11</p><p>9. ANEXO II: FUNÇÃO AVALIADA: TRATORISTA...................................... 12</p><p>10. ANEXO III: QUADRO DE CONCLUSÃO.................................................... 13</p><p>11. ANEXO IV: RESPONSABILIDADES........................................................... 14</p><p>3</p><p>1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA</p><p>EMPRESA: LUIZ ALBERTO CARNEIRO</p><p>ENDEREÇO: FAZENDA ESTRELA S/N</p><p>BAIRRO: ZONA RURAL</p><p>CIDADE: MURICI DOS PORTELAS</p><p>ESTADO: PIAUÍ</p><p>CEP: 64.175-00</p><p>TELEFONE: (86) 99983-1695</p><p>CEI: 50.021.05764/81</p><p>CNAE E ATIVIDADE PRINCIPAL:</p><p>01.54-2-02 – CRIAÇÃO DE BOVINOS</p><p>GRAU DE RISCO: 3</p><p>N° TOTAL DE FUNCIONARIOS: 03</p><p>CARGO N° DE FUNCIONARIO</p><p>Trabalhador de pecuária 02</p><p>Tratorista 01</p><p>2. DESCRIÇÃO DA EMPRESA</p><p>A fazenda LUIZ ALBERTO CARNEIRO tem como atividade a criação de bovinos</p><p>para leite/corte.</p><p>A fazenda se divide em duas áreas: Pastagem e um galpão de alvenaria. O galpão é</p><p>um setor onde se estoca ração, produção de silagem, armazenamento de equipamentos agriculas</p><p>e trator. A iluminação do ambiente no galpão é natural (através de abertura de portas e janelas)</p><p>e artificial (através de lampadas de LED). A ventilação é natural (através das aberturas de portas</p><p>e janelas).</p><p>4</p><p>3. INTRODUÇÃO</p><p>Este trabalho tem por objetivo realizar a análise quantitativa e/ou qualitativa dos riscos</p><p>físicos, químicos e biológicos, existentes no ambiente de trabalho da fazenda LUIZ ALBERTO</p><p>CARNEIRO e que possam causar danos à saúde de seus trabalhadores. Os dados levantados e a</p><p>análise efetuada referem-se à situação encontrada na ocasião do levantamento. Sempre que houver</p><p>modificação nas condições de trabalho, o levantamento deverá ser refeito, pois as conclusões</p><p>poderão ser alteradas.</p><p>O LTCAT é um documento instituído pelo Instituto Nacional de Seguro Social</p><p>INSS, e é requerido para comprovar a exposição dos trabalhadores a agentes nocivos.</p><p>Estes agentes nocivos podem causar danos à saude e a integridade física dos</p><p>trabalhadores no ambiente de trabalho em função da natureza, concentração, intensidade e</p><p>tempo de exposição.</p><p>O LTCAT determina se o trabalhador exerce suas atividades em condições</p><p>especiais, bem como a adotar medidas preventivas com intuito de eliminar e/ou neutralizar os</p><p>agentes nocivos à saude dos trabalhadores. Priorizar a saúde e segurança dos servidores</p><p>através do estudo e análise das condições ambientais de trabalho e por fim, concluir se o</p><p>trabalhador faz ou não jus à aposentadoria especial.</p><p>Este trabalho foi elaborado pelos Engenheiro de Segurança do Trabalho Tadeu de Jesus</p><p>Monteiro Silva, no dia 04 de Maio de 2023, na sede da fazenda LUIZ ALBERTO</p><p>CARNEIRO, sendo acompanhado por Luiz Alberto Carneiro, representante da fazenda</p><p>nesta ocasião.</p><p>Este trabalho pode servir para:</p><p>✓ Viabilizar a prorrogação da jornada de trabalho, de acordo com o art. 60 da CLT;</p><p>✓ Delimitar área de risco;</p><p>✓ Estipular quais operações são insalubres e ou perigosas, afim de que o empregador possa</p><p>pagar o adicional correto a seus empregados;</p><p>✓ Este documento deverá permanecer na empresa a disposição da previdência social.</p><p>FUNDAMENTO LEGAL</p><p>O LTCAT tem por finalidade cumprir as exigências da legislação previdenciária – Art.</p><p>58 da Lei n° 9.528 de 10.12.97, dar sustentabilidade técnica às condições ambientais existentes</p><p>na empresa e subsidiar o enquadramento de tais atividades no referente ao recolhimento das</p><p>denominadas Alíquotas Suplementares do Seguro de Acidente do Trabalho (SAT) criadas pelo</p><p>texto da Lei n° 9.732 de 11.12.98.</p><p>5</p><p>4. DEFINIÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS DE ACORDO COM A NORMA</p><p>REGULADORA 09</p><p>Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e</p><p>biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração</p><p>ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.</p><p>Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar</p><p>expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas</p><p>extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som.</p><p>Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam</p><p>penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas,</p><p>gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser</p><p>absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.</p><p>Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas,</p><p>protozoários, vírus, entre outros.</p><p>6</p><p>5. NORMA REGULADORA 15: ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES</p><p>São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem:</p><p>• Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos n.º 1, 2, 3, 5, 11 e 12;</p><p>• Nas atividades mencionadas nos Anexos n.º 6, 13 e 14;</p><p>• Comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho, constantes dos Anexos</p><p>n.º 7, 8, 9 e 10.</p><p>Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins desta Norma, a concentração ou</p><p>intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente,</p><p>que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.</p><p>O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com os subitens do</p><p>item anterior, assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário</p><p>mínimo da região, equivalente a:</p><p>✓ 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;</p><p>✓ 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;</p><p>✓ 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo;</p><p>No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado</p><p>o de grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo vedada a percepção cumulativa.</p><p>7</p><p>6. AVALIAÇÃO QUALITATIVA E/OU QUANTITATIVA DOS RISCOS FÍSICOS</p><p>Foram efetuadas medições dos níveis de intensidade sonora, dos níveis de</p><p>iluminância e temperatura no ambiente de trabalho. Os valores obtidos estão relacionados nos</p><p>quadros correspondentes, anexos no final deste relatório.</p><p>Com os valores das medidas quantitativas de intensidade do ruído e dos níveis de</p><p>iluminância e temperatura, bem como as avaliações qualitativas efetuadas, elaborou-se o Quadro</p><p>de Conclusão, onde estão relacionados o agente avaliado, o enquadramento legal, o adicional</p><p>de insalubridade e/ou periculosidade devido e as recomendações efetuadas.</p><p>6.1. ORIENTAÇÕES</p><p>Os riscos ambientais poderão ser controlados, utilizando-se as medidas de Proteção</p><p>Coletiva (EPC) ou individual (EPI). As medidas de proteção coletivas sempre deverão ser</p><p>preferidas.</p><p>Além da entrega do EPI, que precisa ser adequado para a finalidade</p><p>a que se destina</p><p>e possuir o CA (Certificado de Aprovação) do Ministério do Trabalho, o empregador deverá</p><p>providenciar a manutenção e higienização, o treinamento para uso adequado e motivar os</p><p>empregados para o uso dos mesmos.</p><p>Esta providência eliminará, reduzirá ou neutralizará a ação dos riscos ambientais sobre</p><p>os empregados. Uma vez suprimida a condição insalubre, o adicional respectivo pode deixar de</p><p>ser pago. Visando isso, propõem-se algumas medidas, cuja viabilidade técnica e econômica</p><p>poderá ser estudada pela empresa.</p><p>6.2. AGENTES FISICOS</p><p>6.2.1 NÍVEIS DE PRESSÃO SONORA (RUÍDO)</p><p>Na fazenda, não ocorreram níveis de ruído superiores aos limites de tolerância,</p><p>ditados pela tabela constante do Anexo 1, da NR-15. Porém o nível de ruído aceitável para</p><p>condições de conforto será de 65 dB(A), nos locais de trabalho onde são executadas atividades</p><p>que exijam atenção constantes.</p><p>6.2.2 NÍVEIS DE ILUMINAMENTO</p><p>A boa iluminação dos locais de trabalho proporciona vantagens, tais como: aumento</p><p>de produção, melhor acabamento do trabalho, diminuição do desperdício de material, redução</p><p>do número de acidentes, diminuição da fadiga ocular e geral, maior rendimento dos indivíduos</p><p>idosos ou portadores de defeitos visuais e melhor supervisão dos trabalhos. Para que os níveis</p><p>8</p><p>de iluminância atendam aos limites, estabelecidos pela NBR 5413, e a portaria no 3.751, de</p><p>23/11/1990 que altera a Norma Regulamentadora NR-17, sugere-se:</p><p>✓ Aumentar a potência das lâmpadas;</p><p>✓ Efetuar manutenção periódica das instalações, incluindo-se a substituição das</p><p>lâmpadas queimadas, a limpeza das lâmpadas, luminárias e janelas; e aproximar as</p><p>lâmpadas dos campos e trabalho.</p><p>6.2.3 TEMPERATURA EM AMBIENTE ABERTO</p><p>Na fazenda, não foi detectado niveis de temperatura aos limites de tolerância. Dessa</p><p>forma, é importante frisar que o ambiente de trabalho é ventilado naturalmente, chegando a</p><p>uma temperatura de 29°C em ambientes abertos com ventilação natural. Logo, conclui-se que</p><p>o nível de temperatura é aceitável nas condições de conforto em ambientes abertos.</p><p>6.3. AGENTES BIOLOGICOS</p><p>Os riscos biologicos se dão por microrganismos, parasitas ou materiais originados</p><p>de organismos que, em função de sua natureza e do tipo de exposição, são capazes de acarretar</p><p>lesão ou agravo à saúde do trabalhador.</p><p>Em virtude da impossibilidade de eliminação de tais agentes, os funcionários</p><p>devem laborar com equipamentos de proteção individuais adequados, tipo: luva e botas de</p><p>borracha.</p><p>6.4. AGENTES QUÍMICOS</p><p>Sobre os agentes quimicos, eles se caracterizam por substância química, por si só</p><p>ou em misturas, quer seja em seu estado natural, quer seja produzida, utilizada ou gerada no</p><p>processo de trabalho, que em função de sua natureza, concentração e exposição, é capaz de</p><p>causar lesão ou agravo à saúde do trabalhador.</p><p>Em virtude da impossibilidade de eliminação de tais agentes, o funcionário deve</p><p>laborar com equipamentos de proteção individuais adequados, tipo: luvas, botas, óculos,</p><p>proteção facial e macacão de proteção.</p><p>6.5. RISCOS MECÂNICO OU DE ACIDENTES</p><p>Em riscos mecanicos ou de acidentes, são considerados os equipamentos, dispositivos,</p><p>ferramentas, produtos, instalações, proteções e outras situações de risco que possam contribuir</p><p>para a ocorrência de acidentes durante a execução do trabalho devido ao uso, disposição ou</p><p>9</p><p>construção incorreta.</p><p>Como exemplos podemos citar: maquinas e equipamentos sem proteção, instalações</p><p>eletricas deficientes, ferramentas improprias ou com defeito, iluminação deficiente,</p><p>armazenamento inadequado e animais peçonhentos.</p><p>Logo, os funcionarios do setor operacional são recomendados se equipar de EPIs como</p><p>calças e botas, para evitar riscos de acidentes.</p><p>6.6. RISCOS ERGONÔMICOS</p><p>Conforme a NR-17, os riscos ergonômicos são considerados aqueles cuja relação</p><p>do trabalho com o homem causam desconforto ao mesmo, podendo causar danos à sua saúde</p><p>tais como esforço físico intenso, postura inadequada, ritmos excessivos, monotonia e</p><p>repetitividade e outros fatores que possam levar ao Stress fisico e/ou psíquico.</p><p>Para a diminuição desses ricos, recomenda-se intervalos para a realização de</p><p>exercicios de alongamento e relaxamento de modo a evitarem a sobrecarga musculares ou</p><p>dores.</p><p>10</p><p>7. METODOLOGIA E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS</p><p>7.1. NÍVEIS DE PRESSÃO SONORA (RUÍDO)</p><p>A Medição do Nível de Pressão sonora foi realizada em todo o ambiente fisico da</p><p>empresa, para verificação do ruído intermitente.</p><p>Aparelho de medição utilizado: Decibelimetro digital da marca HIKARI HDB-911.</p><p>As medições foram feitas sempre na altura do aparelho auditivo dos trabalhadores</p><p>e nos vários postos de trabalho. Procurou-se fazer as medições nas condições mais</p><p>desfavoráveis.</p><p>7.2. TEMPERATURA EM AMBIENTE ABERTO</p><p>A medição de temperatura foi realizada em todo o ambiente fisico da empresa, para</p><p>verificação do temperatura em ambiente aberto.</p><p>Aparelho de temperatura utilizado: termometro infravemelho EOS ST350.</p><p>As medições foram feitas sempre nos postos de trabalho dos funcionarios.</p><p>Procurou-se fazer as medições nas condições mais desfavoráveis.</p><p>7.3. NÍVEIS DE ILUMINAMENTO</p><p>As medições foram feitas nos locais de trabalho, ou a 75 cm do solo, quando os</p><p>campos de trabalho são indefinidos. Durante o dia a medição é feita com iluminação Natural</p><p>e Artificial.</p><p>Aparelho de medição utilizado: Luxímetro marca LUX METER, modelo MT-30</p><p>DIGITAL.</p><p>11</p><p>ANEXO I</p><p>Função avaliada: Trabalhador de pecuária</p><p>CBO: 6231-10</p><p>Quantidade de funcionários: 02</p><p>ATIVIDADE</p><p>Descrição: Alimentam e manejam bovinos, bubalinos, equinos, asininos e muares, na pecuária de animais de grande porte; sob orientação de</p><p>veterinários e técnicos, cuidam da saúde dos animais e auxiliam na reprodução de animais. Efetuam manutenção de instalações. Realizam</p><p>tratos culturais em forrageiras, pasto e outras plantações para ração animal.</p><p>Setor laboral: Setor de ração, campo aberto e currais.</p><p>RISCOS Perigos Fonte causadora Exposição ao</p><p>risco</p><p>Via de</p><p>exposição</p><p>Tipo de</p><p>avaliação</p><p>Resultado</p><p>obtido</p><p>Medidas de proteção</p><p>adotadas</p><p>FÍSICO</p><p>Ruido Máquina de ração Intermitente Ar/ambiente Quantitativo 82.6 dB Protetor auricular</p><p>Radiação não</p><p>ionizante –</p><p>Exposição solar</p><p>Sol Habitual e</p><p>intermitente</p><p>Ambiente Qualitativo N.A Protetor solar</p><p>BIOLÓGICO</p><p>Detritos de animais Animais Intermitente Contato direto Qualitativo N.A Luvas e botas de borracha</p><p>QUIMÍCO</p><p>Píretroide Inseticida Intermitente Contato direto Qualitativo N.A Luvas, botas, óculos.</p><p>proteção facial e macacão de</p><p>proteção</p><p>ERGONÔMICO</p><p>Postura inadequada Falta de</p><p>alongamento,</p><p>movimentos</p><p>repetitivos,</p><p>imobiliário</p><p>inadequado</p><p>Habitual e</p><p>intermitente</p><p>Ambiente Qualitativo N.A Alternância postural e</p><p>intervalos para a realização</p><p>de alongamentos</p><p>MECÂNICOS/</p><p>ACIDENTES</p><p>Acidentes leves Iluminação</p><p>inadequada, piso</p><p>escorregadio,</p><p>animais</p><p>peçonhentos</p><p>Habitual e</p><p>intermitente</p><p>Ambiente Qualitativo N.A Treinamentos</p><p>CONCLUSÃO: Analisando o resultado da avaliação dos agentes acima mencionados, a referida função não se expõe de modo habitual e permanente</p><p>ao risco acima do que é considerado adequado, de acordo com a NR 15, assim, a função não se caracteriza como insalubre.</p><p>12</p><p>ANEXO II</p><p>Função avaliada: Tratorista</p><p>CBO: 6410-15</p><p>Quantidade de funcionários: 01</p><p>ATIVIDADE</p><p>Descrição: Operam, ajustam e preparam máquinas e implementos agrícolas. realizam manutenção em primeiro nível de máquinas e</p><p>implementos. empregam medidas de segurança e auxiliam em planejamento de plantio.</p><p>Setor laboral: Campo aberto.</p><p>RISCOS Perigos Fonte causadora Exposição ao</p><p>risco</p><p>Via de</p><p>exposição</p><p>Tipo de</p><p>avaliação</p><p>Resultado</p><p>obtido</p><p>Medidas de proteção</p><p>adotadas</p><p>FÍSICO</p><p>Ruido Trator Intermitente Ar/ambiente Quantitativo 80.1 dB Protetor auricular</p><p>Radiação não</p><p>ionizante –</p><p>Exposição solar</p><p>Sol Habitual e</p><p>intermitente</p><p>Ambiente Qualitativo N.A Protetor solar</p><p>BIOLÓGICO</p><p>Detritos de</p><p>animais</p><p>Animais Intermitente Contato direto Qualitativo N.A Luvas e botas de borracha</p><p>ERGONÔMICO</p><p>Postura</p><p>inadequada</p><p>Falta de</p><p>alongamento,</p><p>movimentos</p><p>repetitivos,</p><p>imobiliário</p><p>inadequado</p><p>Habitual e</p><p>intermitente</p><p>Ambiente Qualitativo N.A Alternância postural e</p><p>intervalos para a realização</p><p>de alongamentos</p><p>MECÂNICOS/</p><p>ACIDENTES</p><p>Acidentes leves Iluminação</p><p>inadequada, piso</p><p>escorregadio,</p><p>animais</p><p>peçonhentos</p><p>Habitual e</p><p>intermitente</p><p>Ambiente Qualitativo N.A Treinamentos</p><p>CONCLUSÃO: Analisando o resultado da avaliação dos agentes acima mencionados, a referida função não se expõe de modo habitual e permanente</p><p>ao risco acima do que é considerado adequado, de acordo com a NR 15, assim, a função não se caracteriza como insalubre.</p><p>13</p><p>ANEXO III: QUADRO DE CONCLUSÃO</p><p>LOCAL AVALIADO</p><p>VALOR OBTIDO VALOR DE REFERÊNCIA</p><p>dB(A) LUX TEMP. dB(A) LUX TEMP.</p><p>PASTAGEM/ CAMPO</p><p>ABERTO</p><p>55 dB</p><p>1899</p><p>29° C</p><p>85.0 dB</p><p>200</p><p>30°C</p><p>GALPÃO</p><p>82.6 dB</p><p>251</p><p>28 °C</p><p>85.0 dB</p><p>200</p><p>30°C</p><p>14</p><p>ANEXO IV: RESPONSABILIDADES</p><p>Esse LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO foi</p><p>elaborado, revisado e aprovado pelo engenheiro de segurança do trabalho TADEU DE</p><p>JESUS MONTEIRO SILVA, assinado no dia 30 de Maio de 2023.</p><p>_______________________________________</p><p>Tadeu de Jesus Monteiro Silva</p><p>CREA 5536D MA</p><p>2023-05-30T20:26:57-0300</p><p>TADEU DE JESUS MONTEIRO SILVA:25179675391</p>