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<p>ISABEL SOARES GALLINDO – MED16</p><p>AULA 6</p><p>SISTEMA CIRCULATÓRIO</p><p>INTRODUÇÃO</p><p> O sistema circulatório, que em íntima relação com o</p><p>sistema respiratório, é formado pelo coração e pelos</p><p>vasos sanguíneos (artérias, arteríolas, veias, vênulas e</p><p>capilares).</p><p> FUNÇÕES DO SISTEMA CIRCULATÓRIO:</p><p> Transporte de gases, de nutrientes, de</p><p>anticorpos (função de defesa) e de</p><p>hormônios;</p><p> Remoção de produtos metabólicos</p><p>(principalmente CO2) e desintoxicação;</p><p> Manutenção do equilíbrio acidobásico;</p><p> Manutenção da pressão arterial;</p><p> Distribuição e dissipação de calor;</p><p> Produção e distribuição do hormônio</p><p>peptídeo natriurético atrial (hormônio</p><p>produzido pelas células atriais e que</p><p>estimula a natriurese);</p><p> Coagulação sanguínea.</p><p> Componentes do sistema circulatório:</p><p>CORAÇÃO → bomba ejetora. (Saem do coração)</p><p>ARTÉRIAS → vasos de distribuição</p><p>CAPILARES → vasos de troca</p><p>VEIAS → vasos de coleta (Chegam no coração)</p><p> As artérias elas são estruturadas para ter mais</p><p>resistência à força da ejeção do sangue</p><p>CIRCULAÇÃO PULMONAR</p><p> Ventrículo direito – artéria pulmonar –</p><p>arteríolas – capilares – vênulas – veias</p><p>pulmonares – átrio esquerdo.</p><p>CIRCULAÇÃO SISTÊMICA</p><p> Ventrículo esquerdo – artéria aorta – artérias</p><p>de médio e de pequeno calibres – arteríolas –</p><p>capilares – vênulas – veias de pequeno e de</p><p>médio calibres – veia cava superior/veia cava</p><p>inferior – átrio direito.</p><p>GENERALIDADES DO SISTEMA</p><p>CIRCULATÓRIO</p><p> A força gravitacional exerce influência direta</p><p>sobre o fluxo sanguíneo.</p><p> Aneurisma (dilatação do vaso) e estenose</p><p>(estreitamento do vaso) alteram a pressão e a</p><p>velocidade do fluxo sanguíneo.</p><p>A PRESSÃO DO FLUXO CIRCULATÓRIO É DIFERENTE NAS</p><p>ARTÉRIAS E NAS VEIAS: AS ARTÉRIAS SÃO CENTRÍFUGAS</p><p>EM RELAÇÃO AO CORAÇÃO, ENQUANTO AS VEIAS SÃO</p><p>CENTRÍPETAS EM RELAÇÃO AO CORAÇÃO.</p><p> Pressão = grandeza relacionada à força</p><p> Afirma-se que a circulação é um sistema duplo, por conta</p><p>da circulação pulmonar e da circulação sistêmica.</p><p>O FLUXO SANGUÍNEO NO INTERIOR DOS CAPILARES É</p><p>LENTO, POIS É NECESSÁRIO QUE HAJA TEMPO PARA QUE</p><p>AS TROCAS METABÓLICAS ACONTEÇAM.</p><p> O termo fluido abrange líquidos e gases, referindo-se a</p><p>substâncias que não têm forma definida (tal qual as</p><p>substâncias sólidas a têm) e que podem adquirir a forma</p><p>dos recipientes onde estão contidos.</p><p> O fluido contido num recipiente exerce sobre uma área A</p><p>de sua parede uma força F, que é perpendicular à área.</p><p>A FORÇA DA GRAVIDADE ALTERA A PRESSÃO SANGUÍNEA.</p><p>EM DIFERENTES PONTOS DO CORPO, O VALOR DA</p><p>PRESSÃO SANGUÍNEA SOFRE VARIAÇÕES.</p><p> Quanto maior a resistência, maior a pressão. Assim, a</p><p>estenose de um vaso aumenta a pressão do fluxo.</p><p> PRESSÃO ARTERIAL (PA) é a pressão exercida pelo</p><p>sangue contra a parede das artérias.</p><p> Por conta da natureza pulsátil, há PRESSÃO ARTERIAL</p><p>SISTÓLICA (pressão máxima) e PRESSÃO ARTERIAL</p><p>DIASTÓLICA (pressão mínima).</p><p> SÍSTOLE = contração (ventricular, no caso, é</p><p>uma convenção falar assim) => pressão sistólica</p><p>= pressão máxima</p><p> DIÁSTOLE = relaxamento (ventricular) =></p><p>pressão diastólica = pressão mínima</p><p> As veias são centrípetas em relação ao coração.</p><p> A pressão sistólica É A PRESSÃO NO MOMENTO</p><p>EM QUE O CORAÇÃO BOMBEIA SANGUE NA</p><p>AORTA, a partir da contração do ventrículo</p><p>esquerdo. A pressão nas artérias no momento</p><p>da sístole é, em geral, da ordem de 120 mmHg</p><p>(pressão sistólica ou máxima).</p><p> A pressão diastólica É A PRESSÃO NO</p><p>MOMENTO EM QUE OS VENTRÍCULOS ESTÃO</p><p>COMPLETAMENTE RELAXADOS, recebendo</p><p>sangue dos átrios. No momento da diástole, a</p><p>pressão diminui, ficando, geralmente, em torno</p><p>de 80 mmHg (pressão diastólica ou mínima).</p><p>A PRESSÃO ARTERIAL ADEQUADA GARANTE A</p><p>PERFUSÃO TECIDUAL NECESSÁRIA À HOMEOSTASE</p><p>DO ORGANISMO.</p><p> PERFUSÃO: alcance do sangue em todos os</p><p>pontos.</p><p> Sem a ação de nenhuma força externa (ex.:</p><p>força gravitacional), um fluido exerce igual</p><p>pressão em todos os pontos do recipiente no</p><p>qual está contido.</p><p>FATORES QUE FAVORECEM A EXISTÊNCIA DO</p><p>FLUXO SANGUÍNEO</p><p> Bomba ejetora (coração) e gradiente de pressão ao longo</p><p>dos vasos sanguíneos (a pressão da ejeção vai diminuindo).</p><p> GRADIENTE DE PRESSÃO: Existe variação, a pressão não é</p><p>constante.</p><p> Pressão arterial > Pressão venosa</p><p>FLUXO SANGUÍNEO (F)</p><p>FLUXO = VAZÃO</p><p> A força favorável é diretamente proporcional ao fluxo</p><p>sanguíneo, enquanto a resistência é inversamente</p><p>proporcional ao fluxo.</p><p> A resistência é aquilo que tende a impedir ou dificultar o</p><p>escoamento (fluxo). Pressão (força) não é sinônimo de</p><p>fluxo (escoamento).</p><p> FLUXO NÃO É VELOCIDADE, FLUXO É VAZÃO, É</p><p>QUANTIDADE</p><p>LEI DA RESISTÊNCIA (LEI DE POISEUILLE)</p><p> A Lei de Poiseuille indica a resistência do fluxo a partir de</p><p>três fatores: VISCOSIDADE, COMPRIMENTO DOS VASOS E</p><p>RAIO DOS VASOS.</p><p> A viscosidade dificulta o fluxo sanguíneo.</p><p> VISCOSIDADE é diretamente proporcional à</p><p>resistência. Quando há aumento da viscosidade,</p><p>há aumento da resistência do fluxo sanguíneo.</p><p> A viscosidade vai influenciar diretamente na</p><p>difusão dos líquidos dentro do organismo. (A</p><p>viscosidade é alterada, por exemplo, quando há</p><p>desidratação).</p><p> COMPRIMENTO DOS VASOS é diretamente</p><p>proporcional à resistência. Quanto maior o</p><p>comprimento do vaso, maior a resistência do</p><p>fluxo sanguíneo.</p><p> RAIO DOS VASOS é inversamente proporcional à</p><p>resistência do fluxo sanguíneo.</p><p> A haste do soro fisiológico deve ser ajustada de</p><p>forma a gerar um gradiente de pressão que</p><p>force a entrada do soro no vaso sanguíneo.</p><p> Se a pressão externa for igual à pressão</p><p>interna, não entrará soro, nem sairá sangue.</p><p>SE A PRESSÃO EXTERNA SUPERAR A PRESSÃO</p><p>INTERNA, O SORO ENTRA NO ORGANISMO.</p><p> Se a pressão externa for inferior à pressão</p><p>interna, o sangue sai.</p><p>O FLUXO SANGUÍNEO DEVE SER SEMPRE</p><p>CONSTANTE.</p><p> Quando há alguma obstrução, a pressão é elevada, na</p><p>tentativa de manter o fluxo constante.</p><p> Num mesmo ponto do corpo, as pressões arterial e</p><p>venosa diferem entre si em aproximadamente 100 mmHg.</p><p>Tal gradiente é sempre mantido, senão não haveria fluxo.</p><p>FLUXO (VAZÃO)</p><p> Fluxo é o volume de fluido que passa por determinado</p><p>ponto da tubulação em um dado intervalo de tempo.</p><p>A QUANTIDADE DE SANGUE E O SEU FLUXO DEVEM SER</p><p>CONSTANTES.</p><p> Se algo obstrui, dificulta a passagem, do fluxo sanguíneo, a</p><p>solução é colocar mais força na ejeção.</p><p> Se utilizar mais força na hora de bombear, isso gera, por</p><p>consequência, mais força (pressão) na parede das</p><p>artérias.</p><p> Quanto menor o diâmetro de uma tubulação, maior a</p><p>velocidade do fluxo.</p><p> Aneurisma é uma dilatação anormal de uma artéria.</p><p> ANEURISMA → maior raio; maior fluxo (aumenta a</p><p>quantidade de sangue que passa ali naquele ponto) e</p><p>menor velocidade.</p><p>FLUXO IDEAL X FLUXO REAL</p><p> O fluido ideal NÃO APRESENTA RESISTÊNCIA AO</p><p>MOVIMENTO, enquanto o fluido real APRESENTA</p><p>RESISTÊNCIA AO MOVIMENTO.</p><p>O ESCOAMENTO DE UM FLUIDO REAL PODE SER</p><p>LAMINAR OU TURBULENTO.</p><p> O fluxo TURBULENTO, por permitir a ausculta</p><p>(Sons de Korotkoff), tem importância clínica. Ex:</p><p>mar tempestuoso.</p><p> O fluxo LAMINAR é aquele que vai em uma única</p><p>direção. Ex: rio tranqüilo e cristalino.</p><p> QUANTO MAIOR A RESISTÊNCIA, MENOR O</p><p>FLUXO SANGUÍNEO. Há patologias que alteram a</p><p>resistência do fluxo sanguíneo.</p><p>DE ACORDO COM A LEI DE POISEUILLE, O SANGUE</p><p>VAI DO LOCAL DE MAIOR PRESSÃO PARA O LOCAL</p><p>DE MENOR PRESSÃO.</p><p> Quanto maior a resistência, menor o fluxo</p><p>sanguíneo.</p><p>DÉBITO CARDÍACO</p><p> Débito cardíaco é o volume de sangue bombeado</p><p>pelo coração em um minuto.</p><p> O RAIO DO VASO sanguíneo está diretamente relacionado</p><p>ao fluxo: QUANTO MAIOR O RAIO, MAIOR O FLUXO.</p><p> NO ÁTRIO, A PRESSÃO DEVE SER ZERO, para não lesionar</p><p>nenhum vaso sanguíneo.</p><p>DIÂMETRO DO CATETER</p><p> De acordo com a Lei de Poiseuille, a velocidade do fluxo é</p><p>proporcional à quarta potência do raio da cânula e</p><p>inversamente proporcional</p><p>ao seu comprimento.</p><p> Assim, CATETERES CURTOS COM GRANDES DIÂMETROS</p><p>SÃO MAIS ADEQUADOS PARA VELOCIDADES DE INFUSÃO</p><p>MAIS RÁPIDAS.</p><p> Ou seja, se for preciso administrar com muita rapidez</p><p>uma certa quantidade de líquido, tem que usar cateter</p><p>calibroso e com menor comprimento possível</p><p> OBSERVAÇÃO: Quanto menor o número do cateter, maior</p><p>o diâmetro.</p><p>SOPROS CIRCULATÓRIOS</p><p> Os sopros são as alterações da ausculta cardíaca mais</p><p>comuns na infância e são definidos como sons gerados</p><p>por ondas sonoras turbulentas que se originam do</p><p>coração e/ou sistema vascular.</p><p>OBSERVAÇÃO: PRESSÃO DOS VASOS</p><p>ARTÉRIA > CAPILARES > VEIAS</p><p>POR QUE, DENTRO DE UMA ARTÉRIA, O</p><p>SANGUE CIRCULANTE PODE TER DIFERENTES</p><p>VELOCIDADES?</p><p> Pressão arterial é a pressão exercida pelo</p><p>sangue contra a parede das artérias. Por ter</p><p>natureza pulsátil, há pressão arterial sistólica</p><p>(pressão máxima) e pressão arterial diastólica</p><p>(pressão mínima).</p><p> A pressão sistólica é a pressão no momento em</p><p>que o coração bombeia sangue na aorta, a</p><p>partir da contração do ventrículo esquerdo. A</p><p>pressão nas artérias no momento da sístole é,</p><p>em geral, da ordem de 120mmHg (pressão</p><p>sistólica ou máxima).</p><p> A pressão diastólica é a pressão no momento</p><p>em que os ventrículos estão completamente</p><p>relaxados, recebendo sangue dos átrios. No</p><p>momento da diástole, a pressão diminui, ficando,</p><p>geralmente, em torno de 80mmHg (pressão</p><p>diastólica ou mínima).</p><p> A resistência vascular altera a velocidade do</p><p>fluxo sanguíneo.</p>

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