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<p>CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFTC</p><p>VERIFICAÇÃO DA APRENDIZAGEM – VA1</p><p>Curso Engenharia Civil Turno noturno</p><p>Disciplina Mecânica dos Solos II Semestre 2024.2</p><p>Data da Avaliação 01 de outubro de 2024 Horário 18:50</p><p>Professor(a) Dr. Murillo Anderson Gonçalves Barbosa</p><p>Acadêmico(a)</p><p>INSTRUÇÕES PARA REALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO</p><p>1.A avaliação é individual e deverá ser respondida à caneta preta ou azul;</p><p>2.Ao receber a avaliação, o(a) estudante deverá preencher o cabeçalho com seu nome completo e colocar</p><p>o nome na folha de resposta, se houver. Só é permitida a utilização de folhas fornecidas pelo professor,</p><p>devidamente assinadas.</p><p>3.A avaliação vale 30,0 (trinta) pontos;</p><p>4.Será considerado, na correção da avaliação, o uso adequado da linguagem escrita: correção gramatical,</p><p>ortografia, coesão e coerência;</p><p>5.A rasura em questões objetivas de múltipla escolha implicará em anulação das questões;</p><p>6.A avaliação terá duração de duas horas;</p><p>7.Não é permitido o uso de nenhum tipo de equipamento eletrônico (calculadora, celular, agendas,</p><p>notebooks e outros), nem material escrito (bibliográfico, cadernos ou anotações de qualquer espécie) sem a</p><p>prévia autorização do docente;</p><p>8. Após a saída (término da prova) do 1º acadêmico, não será mais permitida a entrada de alunos.</p><p>9. É obrigatória a assinatura da lista de presença impressa na qual constam Matrícula, Nome e Curso.</p><p>10. Caso o(a) estudante descumpra qualquer regra estabelecida nos itens acima, sua avaliação será</p><p>recolhida e atribuída nota zero (0).</p><p>Preenchimento do Discente Preenchimento do Professor</p><p>Questão Resposta Valor da questão (pontos) Pontuação obtida</p><p>01 (a) 2,0</p><p>01 (b) 2,0</p><p>01 (c) 2,0</p><p>02 3,0</p><p>03 3,5</p><p>04 3,5</p><p>05 3,5</p><p>06 3,5</p><p>07 3,5</p><p>08 3,5</p><p>Total ---------------- 30,0</p><p>2</p><p>01. Sobre os Limites de Atterberg, obtenha o que se pede:</p><p>a) O limite de liquidez de um solo é definido como o teor de umidade do solo com o qual</p><p>uma abertura nele feita requer 25 golpes para se fechar numa concha (Método Brasileiro -</p><p>NBR-6459), foram realizadas seis determinações do número de golpes para que a abertura</p><p>se feche em um material de solo residual, conforme Figura 2.</p><p>Figura 2 - Ensaio obtido através do aparelho "Casa Grande" para determinação do limite de</p><p>liquidez.</p><p>Determine o limite de liquidez (LL) desse solo.</p><p>RESPOSTA 01 a): LL =_________________</p><p>b) Com a mesma amostra de solo realizou-se quatro determinações do limite de</p><p>plasticidade, seguindo o método brasileiro NBR-7180, e obtiveram-se os resultados da</p><p>tabela abaixo, quando o cilindro com diâmetro de 3 mm se fragmentava ao ser moldado</p><p>Ensaio</p><p>Massas</p><p>Teor</p><p>de umidade (%)</p><p>Cápsula (g) Solo (g) Água</p><p>(g) Nº Vazia Solo úmido Solo seco Úmido Seco</p><p>1 4 5,51 7,09 6,84</p><p>2 12 5,44 6,58 6,40</p><p>3 10 5,54 7,02 6,78</p><p>4 14 5,61 9,00 8,00</p><p>Calcular o limite de plasticidade obedecendo ao critério do 5%.</p><p>RESPOSTA 01 b): LP = __________________ (1,0 ponto).</p><p>c) Por meio dos resultados obtidos nas letras a) e b) obtenha índice de plasticidade do solo</p><p>(IP), sabendo que o mesmo é obtido através da diferença entre o limite de liquidez (LL) e o</p><p>limite de plasticidade (LP).</p><p>RESPOSTA 01 c): IP = __________________ (1,0 ponto).</p><p>y = 0,0024x2 - 0,3259x + 48,094</p><p>R² = 0,9425</p><p>37</p><p>38</p><p>39</p><p>40</p><p>41</p><p>42</p><p>43</p><p>44</p><p>45</p><p>0 10 20 30 40 50 60</p><p>U</p><p>m</p><p>id</p><p>a</p><p>d</p><p>e</p><p>g</p><p>ra</p><p>v</p><p>im</p><p>ét</p><p>ri</p><p>ca</p><p>(</p><p>%</p><p>)</p><p>Nº de golpes</p><p>3</p><p>02. De acordo com o aprendizado acerca das pressões atuantes no solo, relacione</p><p>as figuras a, b, c e d, com suas respectivas definições.</p><p>( ) Carregamento – tensões totais</p><p>( ) Variação de volume</p><p>( ) Desenvolvimento da pressão</p><p>neutra</p><p>( ) Variação da tensão efetiva.</p><p>03. O coeficiente de permeabilidade de um solo expressa o grau de permeabilidade,</p><p>dado pelo coeficiente de permeabilidade que, por sua vez, é calculado em vista a Lei</p><p>Experimental do Darcy. Calcular o valor do coeficiente de permeabilidade (k) de uma</p><p>argila, de um ensaio realizado através de um permeâmetro de carga variável, no</p><p>aparato indicado abaixo, sabendo que A = 150 cm² (área da amostra por onde a</p><p>água flui), a = 8 mm² (área do tubo de carga), num tempo de 6 horas. Dada a</p><p>seguinte Equação:</p><p>𝑘 =</p><p>𝑎 .𝐿</p><p>𝐴 .(𝑡2−𝑡1)</p><p>. 2,3 log (</p><p>ℎ1</p><p>ℎ2</p><p>).</p><p>Em que L é a altura da amostra, h1 e h2 são as cargas hidráulicas iniciais e finais, t2</p><p>e t1 são os tempos finais e iniciais do escoamento da água.</p><p>4</p><p>RESPOSTA 03:</p><p>04. Em Mecânica dos Solos o coeficiente de permeabilidade é na (k), expresso para</p><p>a água a 20ºC, em virtude da variação da viscosidade da água com a temperatura.</p><p>Num ensaio de permeabilidade determinou-se o coeficiente de permeabilidade de</p><p>2,5 x 10-2 cm s-1 a 15 ºC. Efetue a correção para 20º, sabendo que a relação entre a</p><p>viscosidade (µ) pela viscosidade da água a 20ºC (µ20) é µ/ µ20 = 1,165 para 14ºC e</p><p>µ/ µ20 = 1,106 para 16ºC.</p><p>RESPOSTA 04:</p><p>05. Num ensaio de permeabilidade, com permeâmetro de carga variável, como</p><p>mostrado na Figura F, a carga hidráulica hi = 91 cm foi reduzida para h em 60% de</p><p>hi, após certo tempo de ensaio. A amostra tinha comprimento L = 90 mm, posta num</p><p>aparato cilíndrico cujo comprimento da circunferência era de 48 cm e a área da</p><p>bureta é de a = 135 mm². Dado:</p><p>𝑘 =</p><p>𝑎 .𝐿</p><p>𝐴 .(𝑡2−𝑡1)</p><p>. 2,3 log (</p><p>ℎi</p><p>ℎ𝑓</p><p>).</p><p>Figura F – Permeâmetro de carga variável empregado no ensaio.</p><p>5</p><p>Encontrou-se um coeficiente de permeabilidade (k) para o solo estudado de 6</p><p>multiplicado pelo fator de uma areia – permeabilidade média (Figura F). Determine o</p><p>tempo utilizado para obtenção destes resultados.</p><p>Figura F – Intervalos de variação de k para diferentes classificações texturais de</p><p>solos.</p><p>RESPOSTA 05:</p><p>06. A água nos poros de um solo saturado possui uma pressão conhecida como</p><p>poropressão ou pressão neutra no contato argila siltosa e solo rijo. Da figura que</p><p>segue, calcule a pressão neutra, considerando 9,81 m s-2 como aceleração</p><p>gravitacional.</p><p>6</p><p>RESPOSTA 06:</p><p>07. Uma área é constituída de uma camada, de espessura 200 cm, de areia fina e</p><p>fofa, com peso específico natural dos grãos de solo (Ɣn) de 18 kN m-3. Logo abaixo,</p><p>encontra-se uma camada de areia grossa e compacta, com Ɣn = 19 kN m-3 e</p><p>espessura de 300 cm, apoiada sobre regolitos de solo.</p><p>RESPOSTA 07:</p><p>08. Uma área é constituída de uma camada, de espessura 3 m, de areia fina e fofa,</p><p>com a massa específica natural dos grãos de solo (ρn1) de 1,67 g cm-3, sobre essa</p><p>camada existe uma carga que tem base de 200 x 100 m e tem massa de 20000</p><p>toneladas. Logo abaixo, encontra-se uma camada de areia grossa e compacta, com</p><p>ρn2 = 1,81 g cm-3 e espessura de 4 m, apoiada sobre uma camada de argila mole ρn3</p><p>= 1,59 g cm-3, com dois metros de espessura. Por fim, existem regolitos de solo, tais</p><p>informações podem ser visualizadas na Figura N. Calcule a tensão efetiva no</p><p>contato entre a argila siltosa e os regolitos de solo, na área do carregamento.</p><p>Figura N – Área de determinação das tensões no solo.</p><p>7</p><p>RESPOSTA 08:</p>