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* * DIREITO PENAL * * Esta é a base da teoria do crime. A teoria do crime é algo recente, e se inicia com o positivismo jurídico. Os romanos apenas conheciam a ideia de imputatio facti e imputatio iuris. Samuel Von Puffendorf- reconstruiu a ideia de imputação. Von Ihering- A ideia de antijuridicidade objetiva para o Direito Civil. O conceito de crime * * Conceito Formal- Derivado do Dieito Romano- O crime é algo contrário ao direito. Conceito Material- Crime é algo contrário a valoração social, ou reprovável. Conceito analítico (baseado no método analítico da filosofia) – O crime possui elementos- Tipicidade, antijuridicidade e Culpabilidade. * * A conduta humana se tornou a base do estudo da teoria do crime após o fim do século XIX. Tenta estudar a ação Humana e sua relação com o resultado e a norma. O estudo tenta limitar a incidência da norma. A conduta Humana * * Karl Binding. Von beling(foi o primeiro a usar o termo tipicidade) e Von Liszt. Elementos do crime = Tipicidade, antijuridicidade e culpabilidade. Teoria clássica do Delito * * A ação humana é uma conduta voluntária, corpórea que altera o mundo externo. Segundo essa teoria, o dolo e a culpa (elementos subjetivos do crime) estariam na Culpabilidade. E a omissão? * * Tipicidade- apenas descrevia a conduta poibida ou devida. Possuia apenas os elementos objetivos. Fora usado pela primeira vez por Von Beling (posteriormenta Mayer defende que a tipicidade seria o indício da antijuridicidade-Ratio cogniscendi). Antijuridicidade-é um juizo valorativo puramente formal que recai sobre a conduta do agente. Culpabilidade- Recebia o aspecto Subjetivo do crime. O dolo e a culpa estavam presentes neste elemento. * * Idealizado por Hans Welzel (1930). Ação- toda ação humana visa um fim. Surge a ideia finalista de ação. A omissão passa a ser relevante. Dolo e culpa passam a integrar a tipicidade. A culpabilidade possui a reprovabilidade social e a consciência da antijuridicidade. O conceito finalista * * Infração penal Sanção penal Teoria bipartida crime contravenção Pena Medida de segurança Restitiva de liberdade Restritiva de direito * * Ativo- quem realiza a conduta. Passivo Sujeitos da ação Pessoa física Pessoa jurídica * * Usência de Capacidade de ação. Impossibilidade de capacidade de culpabilidade. Obs: lei de crimes Ambientais (art. 225 CF). Críticas a responsabilidade crimnal da pessoa jurídica * * Crime omissivo Prórpio- basta a abstenção. Há violação da obrigação normativa. Crime Omissivo Impróprio (comissivos por omissão)- acontece quando o dever de agir é uma medida legal. (figura do Garantidor) Requisitos= a) poder agir; b) evitabilidade do resultado; c) dever de impedir o resultado. A omissão * * Teoria da equivalência das condições- a busca pela causa do resultado- Uso do método conditio sine qua non. Causas (concausas) -preexistentes (existiam anteriormente) -concumitantes (acontecem juntamente com a conduta do agente) -Supervinientes –(acontecem posterior a conduta do agente). Relação de causalidade * * Ocorrem quando duas causas são somadas para que o resultado cocorra. Obs: causas relativamente independentes Conduta do agente Causa preexistente Causa superviniente Causa concumitante RESULTADO Causa relativamente independente * * Tatbestand- início da tipicidade (tipicidade e antijuridicidade eram um só). Tipo penal- conjunto de elementos descritos pela norma penal. Juízo de tipicidade= Análise do tipo e do fato (conduta) ocorrido. Tipicidade- Acontece quando o fato(ação ) concreto é iqual ao fato descrito no tipo penal. Tipicidade * * Elementos do tipo- a)objetivos- descrevem a conduta do crime. b)Elementos normativos – são elementos cheios de valores e que não podem ser determinados sem uma análise histórico- social. c)Elementos subjetivos – dolo ou culpa. * * Fato típico= ação + resultado+ nexo de causalidade+tipicidade Dolo é a consciência(elemento cognitivo) e a vontade(elemento volitivo) de realizar a conduta que é descrita em um tipo penal. Dolo * * Teoria da vontade- Carrara = a vontade é a base da conduta dolosa Teoria da representação- Von Liszt e Frank= é apenas necessário a previsão do resultado Teoria do Consentimento- quando o agente consente que o resultado ocorra. Obs: dolo de 1 grau e dolo de 2 grau. Teorias do dolo * * Dolo direto, Dolo indireto (dolo eventual) Dolo específico. Dolo alternativo Dolo cumulativo. Especies de dolo * * Culpa Culpa inconsciente consciente negligência imprudência imperícia * * Descumprimento ao dever objetivo de ter cuidado Está previsto em norma(tipicidade). Existência de dano Nexo de causalidade Previsibilidade do resultado Elementos da culpa * * Dolo no início e culpa no fim? Crime punido pelo resultado ocorrido. Preterdolo * * Formal =Ato contrário ao ordenamento jurídico. Material = Lesão ao bem jurídico. ANTIJURIDICIDADE * * A) Estado de necessídade Perigo real e atual Não provocação ou busca voluntária do perigo Inevitabilidade do perigo Ixegibilidade de sacrifício do bem ameaçado Direito próprio ou alheio. Causas de justificação * * B)Legítima defesa Agressão injusta atual ou iminente Direito próprio ou alheio Uso dos meios necessários Uso moderado dos meios Animus defendendi * * C)estrito cumprimento do dever legal D)exercício regular de Direito Ofendículos=defesas predispostas. * * Juízo de reprovação pessoal do autor Neste elemento do crime está presente as caracteristicas subjetivas do crime. Culpabilidade * * A)Imputabilidade B)Vontade c) potencial consciência da antijuridicidade D)exigibilidade de conduta diversa Elementos da culpabilidade * * A)coação moral Irresitível B)obidiência Hieráquica Excludentes * * Menoridade Emoção e paixão Desenvolvimento mental imputabilidade * * Actio libera in causa Tipos de embriaguês -voluntária (preordenada) -Involuntária -total -Parcial Embriaguêz * * O erro é um vício de vontade que gera uma impressão falsa da realidade, se referindo aos elementos estruturais de um ilícito ou a própria ilicitude de uma ação. A) Erro de fato B) Erro de proibição C) Erro de Tipo O Erro * * O erro de proibição consiste em o agente praticar uma conduta, considerando que a mesma é lícita. O objeto do seu erro é a ilicitude (contrariedade do fato em relação à lei). O erro de proibição afeta a análise da culpabilidade. Erro de proibição * * Ocorre, no caso concreto, quando o indivíduo não tem plena consciência do que está fazendo; imagina estar praticando uma conduta lícita, quando na verdade, está a praticar uma conduta ilícita, mas que por erro, acredite ser inteiramente lícita. Erro de tipo * * A)Erro Essencial Ocorre o erro essencial quando ele recai sobre elementares, qualificadoras, causas de aumento de pena e agravantes, ficando-as excluídas se o erro foi escusável. Tipos de erro de tipo * * B) Erro de Tipo Acidental O erro acidental, que recai sobre circunstâncias secundárias do crime. Não impede o conhecimento sobre o caráter ilícito da conduta, o que por consectário lógico não obsta a responsabilização do agente, devendo responder pelo crime. * * Erro sobre o objeto: o agente supõe estar praticando a conduta contra o objeto material que deseja, mas por erro acaba atingindo outro. Erro " in persona": o agente com sua conduta criminosa visa certa pessoa, mas por erro de representação, acredita ser aquela em que efetivamente deseja atingir. * * Erro na execução ou "aberratio ictus": ocorre quando o agente por execução imperfeita acaba atingindo um terceiro que, em regra, não fazia parte do seu "animus". aberratio causae: neste caso o erro recai sobre o nexo causal, é a hipótese do dolo geral. Resultado diverso do Pretendido ou "aberratio delicti" – nesta espécie de erro do tipo, o agente quer atingir determinado bem jurídico, mas atinge outro * * Trata-se de modalidade de erro que recai sobre os pressupostos fáticos de uma causa de justificação. O CP, em seu art. 20, §1º, preceitua: "é isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo". AS DESCRIMINANTES PUTATIVAS FÁTICAS
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