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<p>24/03/2022 20:18 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.</p><p>https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/24</p><p>Módulo II - Mito</p><p>Um mito[5] é uma narrativa sobre a origem de alguma coisa (origem dos astros, da Terra, dos homens, das plantas, dos</p><p>animais, do fogo, da água, dos ventos, do bem e do mal, da saúde e da doença, da morte, dos instrumentos de trabalho, das</p><p>raças, das guerras, do poder etc.).</p><p>A palavra mito vem do grego, mythos, e deriva de dois verbos: do verbo mytheyo (contar, narrar, falar alguma coisa para</p><p>outros) e do verbo mytheo (conversar, contar, anunciar, nomear, designar). Para os gregos, mito é um discurso pronunciado</p><p>ou proferido para ouvintes que recebem como verdadeira a narrativa, porque confiam naquele que narra; é uma narrativa</p><p>feita em público, baseada, portanto, na autoridade e na confiabilidade da pessoa do narrador. Essa autoridade vem do fato</p><p>de que ele ou testemunhou diretamente o que está narrando ou recebeu a narrativa de quem testemunhou os</p><p>acontecimentos narrados.</p><p>Quem narra o mito? O poeta-rapsodo[1]. Quem é ele? Por que tem autoridade? Acredita-se que o poeta é um escolhido dos</p><p>deuses, que lhe mostram os acontecimentos passados e permitem que ele veja a origem de todos os seres e de todas as</p><p>coisas para que possa transmiti-la aos ouvintes. Sua palavra - o mito - é sagrada porque vem de uma revelação divina. O</p><p>mito é, pois, incontestável e inquestionável.</p><p>Registre-se que a origem do mundo e de tudo o que nele há também já foi objeto de narrativas mitológicas. Veja-se, por</p><p>exemplo:</p><p>a. Encontrando o pai e a mãe das coisas e dos seres, isto é, tudo o que existe decorre de relações sexuais entre forças</p><p>divinas pessoais. Essas relações geram os demais deuses: os titãs (seres semi-humanos e semidivinos), os heróis (filhos de</p><p>um deus com uma humana ou de uma deusa com um humano), os humanos, os metais, as plantas, os animais, as</p><p>qualidades, como quente-frio, seco-úmido, claro-escuro, bom-mau, justo-injusto, belo-feio, certo-errado etc.</p><p>A narração da origem é, assim, uma genealogia, isto é, narrativa da geração dos seres, das coisas, das qualidades, por</p><p>outros seres, que são seus pais ou antepassados.</p><p>Tomemos um exemplo da narrativa mítica:</p><p>b. Houve uma grande festa entre os deuses. Todos foram convidados, menos a deusa Penúria, sempre miserável e faminta.</p><p>Quando a festa acabou, Penúria veio, comeu os restos e dormiu com o deus Poros (o astuto engenhoso). Dessa relação</p><p>sexual, nasceu Eros (ou Cupido), que, como sua mãe, está sempre faminto, sedento e miserável, mas, como seu pai, tem mil</p><p>astúcias para se satisfazer e se fazer amado. Por isso, quando Eros fere alguém com sua flecha, esse alguém se apaixona e</p><p>logo se sente faminto e sedento de amor, inventa astúcias para ser amado e satisfeito, ficando ora maltrapilho e semimorto,</p><p>ora rico e cheio de vida.</p><p>c. Encontrando uma rivalidade ou uma aliança entre os deuses que faz surgir alguma coisa no mundo. Nesse caso, o mito</p><p>narra ou uma guerra entre as forças divinas, ou uma aliança entre elas para provocar alguma coisa no mundo dos homens.</p><p>O poeta Homero, na Ilíada, que narra a guerra de Troia, explica por que, em certas batalhas, os troianos eram vitoriosos e,</p><p>em outras, a vitória cabia aos gregos. Os deuses estavam divididos, alguns a favor de um lado e outros a favor do outro. A</p><p>cada vez, o rei dos deuses, Zeus, ficava com um dos partidos, aliava-se com um grupo e fazia um dos lados - ou os troianos</p><p>ou os gregos - vencer uma batalha.</p><p>A causa da guerra, aliás, foi uma rivalidade entre as deusas. Elas apareceram em sonho para o príncipe troiano Paris,</p><p>oferecendo a ele seus dons e ele escolheu a deusa do amor, Afrodite. As outras deusas, enciumadas, fizeram-no raptar a</p><p>grega Helena, mulher do general grego Menelau, e isso deu início à guerra entre os humanos.</p><p>d. Encontrando as recompensas ou os castigos que os deuses dão a quem os desobedece ou a quem os obedece.</p><p>Como o mito narra, por exemplo, o uso do fogo pelos homens? Para os homens, o fogo é essencial, pois com ele se</p><p>diferenciam dos animais, porque tanto passam a cozinhar os alimentos, a iluminar caminhos na noite, a se aquecer no</p><p>https://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftn1</p><p>24/03/2022 20:18 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.</p><p>https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/24</p><p>inverno, quanto podem fabricar instrumentos de metal para o trabalho e para a guerra.</p><p>Um titã, Prometeu, mais amigo dos homens do que dos deuses, roubou uma centelha de fogo e a trouxe de presente para os</p><p>humanos. Prometeu foi castigado (amarrado num rochedo para que as aves de rapina, eternamente, devorassem seu</p><p>fígado) e os homens também foram castigados (cf. A caixa de Pandora).</p><p>Vemos, portanto, que o mito narra a origem das coisas por meio de lutas, alianças e relações sexuais entre forças</p><p>sobrenaturais que governam o mundo e o destino dos homens. Como os mitos sobre a origem do mundo são genealogias,</p><p>diz-se que são cosmogonias e teogonias.</p><p>A palavra gonia vem de duas palavras gregas: do verbo gennao (engendrar, gerar, fazer nascer e crescer) e do</p><p>substantivo genos (nascimento, gênese, descendência, gênero, espécie). Gonia, portanto, quer dizer: geração, nascimento a</p><p>partir da concepção sexual e do parto. Cosmos, como já vimos, quer dizer mundo ordenado e organizado. Assim, a</p><p>cosmogonia é a narrativa sobre o nascimento e a organização do mundo, a partir de forças geradoras (pai e mãe) divinas.</p><p>Teogonia é uma palavra composta de gonia e theós, que em grego significa: as coisas divinas, os seres divinos, os deuses.</p><p>A teogonia é, portanto, a narrativa da origem dos deuses, a partir de seus pais e antepassados.</p><p>A Filosofia, ao nascer, é, como já dissemos, uma cosmologia, uma explicação racional sobre a origem do mundo e sobre as</p><p>causas de transformações e repetições das coisas; para isso, ela nasce de uma transformação gradual dos mitos ou de uma</p><p>ruptura radical com os mitos? Continua ou rompe com a cosmogonia e a teogonia?</p><p>Respostas dadas:</p><p>A primeira delas foi dada no fim do século XIX e começo do século XX, quando reinava um grande otimismo sobre os</p><p>poderes científicos e capacidades técnicas do homem. Dizia-se, então, que a Filosofia nasceu por uma ruptura radical com</p><p>os mitos, sendo a primeira explicação científica da realidade produzida pelo Ocidente.</p><p>A segunda resposta foi dada a partir de meados do século XX, quando os estudos dos antropólogos e dos historiadores</p><p>mostraram a importância dos mitos na organização social e cultural das sociedades e como os mitos estão profundamente</p><p>entranhados nos modos de pensar e sentir de uma sociedade. Por isso, dizia-se que os gregos, como qualquer outro povo,</p><p>acreditavam em seus mitos e que a Filosofia nasceu, vagarosa e gradualmente, do interior dos próprios mitos, como uma</p><p>racionalização deles.</p><p>Atualmente, consideram-se as duas respostas exageradas e afirma-se que a Filosofia, percebendo as contradições e</p><p>as limitações dos mitos, foi reformulando e racionalizando as narrativas míticas, transformando-as numa outra coisa, numa</p><p>explicação inteiramente nova e diferente.</p><p>Assim, temos algumas diferenças entre filosofia e mito:</p><p>1) O mito pretendia narrar como as coisas eram ou tinham sido no passado imemorial, longínquo e fabuloso; voltando-se</p><p>para o que era antes que tudo existisse tal como existe no presente. A Filosofia, ao contrário, preocupa-se em explicar como</p><p>e por que, no passado, no presente e no futuro (isto é, na totalidade do tempo), as coisas são como são.</p><p>2) O mito narrava a origem através de genealogias e rivalidades ou alianças entre forças divinas sobrenaturais e</p><p>personalizadas. A Filosofia, ao contrário, explica a produção natural das coisas por elementos e causas naturais e</p><p>impessoais. O mito falava em Urano, Ponto e Gaia; a Filosofia fala em céu, mar e terra. O mito narra a origem dos seres</p><p>celestes (os astros), terrestres (plantas, animais, homens) e marinhos pelos casamentos de Gaia com Urano e Ponto.</p><p>A Filosofia explica o surgimento desses seres por composição, combinação e separação dos quatro elementos - úmido, seco,</p><p>quente e frio, ou água, terra, fogo e ar.</p><p>3) O mito não se importava com contradições, com o fabuloso e o incompreensível, não só porque esses eram traços</p><p>próprios da narrativa mítica, como também porque a confiança e a crença no mito vinham da autoridade religiosa do</p><p>narrador. A Filosofia, ao contrário, não admite contradições, fabulação e coisas incompreensíveis, mas exige que a</p><p>explicação seja coerente, lógica e racional; além disso, a autoridade da explicação não vem da pessoa do filósofo, mas da</p><p>razão, que é a mesma em todos os seres humanos.</p><p>24/03/2022 20:18 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.</p><p>https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/24</p><p>Resolvido esse problema, no que tange as diferenciações entre mito e filosofia, temos ainda um último a solucionar: o que</p><p>tornou possível o surgimento da Filosofia na Grécia no final do século VII e no início do século VI a.C.? Quais as condições</p><p>materiais, isto é, econômicas, sociais, políticas e históricas que permitiram o surgimento da Filosofia?</p><p>Podemos apontar como principais condições históricas para o surgimento da Filosofia na Grécia:</p><p>4.1. As viagens marítimas, que permitiram aos gregos descobrir que os locais que os mitos diziam habitados por deuses, titãs</p><p>e heróis eram, na verdade, habitados por outros seres humanos e que as regiões dos mares que os mitos diziam habitados</p><p>por monstros e seres fabulosos não possuíam nem monstros nem seres fabulosos. As viagens produziram o</p><p>desencantamento ou a desmistificação do mundo, que passou, assim, a exigir uma explicação sobre sua origem, explicação</p><p>que o mito já não podia oferecer;</p><p>4.2. A invenção do calendário, que é uma forma de calcular o tempo segundo as estações do ano, as horas do dia, os fatos</p><p>importantes que se repetem, revelando, com isso, uma capacidade de abstração nova ou uma percepção do tempo como</p><p>algo natural e não como um poder divino incompreensível;</p><p>4.3 A invenção da moeda, que permitiu uma forma de troca que não se realiza através das coisas concretas ou dos objetos</p><p>concretos trocados por semelhança, mas uma troca abstrata, uma troca feita pelo cálculo do valor semelhante das coisas</p><p>diferentes, revelando, portanto, uma nova capacidade de abstração e de generalização;</p><p>4.4 O surgimento da vida urbana, com predomínio do comércio e do artesanato, dando desenvolvimento a técnicas de</p><p>fabricação e troca, e diminuindo o prestígio das famílias da aristocracia proprietária de terras, por quem e para quem os mitos</p><p>foram criados; além disso, o surgimento de uma classe de comerciantes ricos, que precisava encontrar pontos de poder e de</p><p>prestígio para suplantar o velho poderio da aristocracia de terras e de sangue (as linhagens constituídas pelas famílias), fez</p><p>com que se procurasse o prestígio pelo patrocínio e estímulo às artes, às técnicas e aos conhecimentos, favorecendo um</p><p>ambiente em que a Filosofia poderia surgir;</p><p>4.5. A invenção da escrita alfabética, que, como a do calendário e a da moeda, revela o crescimento da capacidade de</p><p>abstração e de generalização, uma vez que a escrita alfabética ou fonética, diferentemente de outras escritas - como os</p><p>hieróglifos dos egípcios ou os ideogramas dos chineses - supõe que não se represente uma imagem da coisa que está</p><p>sendo dita, mas a ideia dela, o que dela se pensa e se transcreve;</p><p>4.6. A invenção da política, que introduz três aspectos novos e decisivos para o nascimento da Filosofia:</p><p>1. A ideia da lei como expressão da vontade de uma coletividade humana que decide por si mesma o que é melhor para si e</p><p>como ela definirá suas relações internas. O aspecto legislado e regulado da cidade - da polis - servirá de modelo para a</p><p>Filosofia propor o aspecto legislado, regulado e ordenado do mundo como um mundo racional.</p><p>2. O surgimento de um espaço público, que faz aparecer um novo tipo de palavra ou de discurso, diferente daquele que era</p><p>proferido pelo mito. Neste, um poeta-vidente, que recebia das deusas ligadas à memória (a deusa Mnemosyne, mãe das</p><p>Musas, que guiavam o poeta) uma iluminação misteriosa ou uma revelação sobrenatural, dizia aos homens quais eram as</p><p>decisões dos deuses que eles deveriam obedecer.</p><p>Com a polis, isto é, a cidade política, surge a palavra como direito de cada cidadão de emitir em público sua opinião, discuti-</p><p>la com os outros, persuadi-los a tomar uma decisão proposta por ele, de tal modo que surge o discurso político como a</p><p>palavra humana compartilhada, como diálogo, discussão e deliberação humana, isto é, como decisão racional e exposição</p><p>dos motivos ou das razões para fazer ou não fazer alguma coisa.</p><p>A política, valorizando o humano, o pensamento, a discussão, a persuasão e a decisão racional, valorizou o pensamento</p><p>racional e criou condições para que surgisse o discurso ou a palavra filosófica.</p><p>3. A política estimula um pensamento e um discurso que não procuram ser formulados por seitas secretas dos iniciados em</p><p>mistérios sagrados, mas que procuram, ao contrário, ser públicos, ensinados, transmitidos, comunicados e discutidos. A ideia</p><p>de um pensamento que todos podem compreender e discutir, que todos podem comunicar e transmitir, é fundamental para a</p><p>Filosofia.</p><p>24/03/2022 20:18 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.</p><p>https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/24</p><p>O Mito da Caverna narrado por Platão no livro VII do Republica é, talvez, uma das mais poderosas metáforas imaginadas</p><p>pela filosofia, em qualquer tempo, para descrever a situação geral em que se encontra a humanidade. Para o filósofo, todos</p><p>nós estamos condenados a ver sombras a nossa frente e tomá-las como verdadeiras. Essa poderosa crítica à condição dos</p><p>homens, escrita há quase 2500 anos, inspirou e ainda inspira inúmeras reflexões pelos tempos afora.</p><p>Como já mencionado, a narrativa mitológica é um discurso que foi desconstruído pela filosofia, por inúmeras razões. Talvez o</p><p>motivo mais evidente é que o mito está baseado em algum fundamento dogmático, que serve como ponto de partida para o</p><p>discurso filosófico. Afinal, por qual motivo alguém acredita ou concorda com determinada afirmação? Buscar as causas e</p><p>fundamentos é um movimento que incessantemente a filosofia coloca em prática.Esta condição da filosofia é</p><p>metaforicamente representada no mencionado Mito da Caverna. Tal mito revela, simultaneamente, a condição de cegueira e</p><p>de clareza da filósofa ou filósofo, que busca, por singelos movimentos, romper os grilhões da caverna e compreender os</p><p>problemas do mundo.</p><p>Na sequência segue trecho do mito mencionado:</p><p>SÓCRATES – Figura-te agora o estado da natureza humana, em relação à ciência e à ignorância, sob a forma</p><p>alegórica que passo a fazer. Imagina os homens encerrados em morada subterrânea e cavernosa que dá entrada</p><p>livre à luz em toda extensão. Aí, desde a infância, têm os homens o pescoço e as pernas presos de modo que</p><p>permanecem imóveis e só vêem os objetos que lhes estão diante. Presos pelas cadeias, não podem voltar o rosto.</p><p>Atrás deles, a certa distância e altura, um fogo cuja luz os alumia; entre o fogo e os cativos imagina um caminho</p><p>escarpado, ao longo do qual um pequeno muro parecido com os tabiques que os pelotiqueiros põem entre si e os</p><p>espectadores para ocultar-lhes as molas dos bonecos maravilhosos que lhes exibem.</p><p>GLAUCO - Imagino tudo isso.</p><p>SÓCRATES - Supõe ainda homens que passam ao longo deste muro, com figuras e objetos que se elevam acima</p><p>dele, figuras de homens e animais de toda a espécie, talhados em pedra ou madeira. Entre os que carregam tais</p><p>objetos, uns se entretêm em conversa, outros guardam em silêncio.</p><p>GLAUCO - Similar quadro e não menos singulares cativos!</p><p>SÓCRATES - Pois são nossa imagem perfeita. Mas, dize-me: assim colocados, poderão ver de si mesmos e de seus</p><p>companheiros algo mais que as sombras projetadas, à claridade do fogo, na parede que lhes fica fronteira?</p><p>GLAUCO - Não, uma vez que são forçados a ter imóveis a cabeça durante toda a vida.</p><p>SÓCRATES - E dos objetos que lhes ficam por detrás, poderão ver outra coisa que não as sombras?</p><p>GLAUCO - Não.</p><p>SÓCRATES - Ora, supondo-se que pudessem conversar, não te parece que, ao falar das sombras que vêem, lhes</p><p>dariam os nomes que elas representam?</p><p>GLAUCO - Sem dúvida.</p><p>SÓRATES - E, se, no fundo da caverna, um eco lhes repetisse as palavras dos que passam, não julgariam certo que</p><p>os sons fossem articulados pelas sombras dos objetos?</p><p>GLAUCO - Claro que sim.</p><p>SÓCRATES - Em suma, não creriam que houvesse nada de real e verdadeiro fora das figuras que desfilaram.</p><p>GLAUCO - Necessariamente.</p><p>SÓCRATES - Vejamos agora o que aconteceria, se se livrassem a um tempo das cadeias e do erro em que</p><p>laboravam. Imaginemos um destes cativos desatado, obrigado a levantar-se de repente, a volver a cabeça, a andar, a</p><p>olhar firmemente para a luz. Não poderia fazer tudo isso sem grande pena; a luz, sobre ser-lhe dolorosa, o</p><p>24/03/2022 20:18 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.</p><p>https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/24</p><p>deslumbraria, impedindo-lhe de discernir os objetos cuja sombra antes via. Que te parece agora que ele responderia</p><p>a quem lhe dissesse que até então só havia visto fantasmas, porém que agora, mais perto da realidade e voltado</p><p>para objetos mais reais, via com mais perfeição? Supõe agora que, apontando-lhe alguém as figuras que lhe</p><p>desfilavam ante os olhos, o obrigasse a dizer o que eram. Não te parece que, na sua grande confusão, se persuadiria</p><p>de que o que antes via era mais real e verdadeiro que os objetos ora contemplados?</p><p>GLAUCO - Sem dúvida nenhuma.</p><p>SÓCRATES - Obrigado a fitar o fogo, não desviaria os olhos doloridos para as sombras que poderia ver sem dor?</p><p>Não as consideraria realmente mais visíveis que os objetos ora mostrados?</p><p>GLAUCO - Certamente.</p><p>SÓCRATES - Se o tirassem depois dali, fazendo-o subir pelo caminho áspero e escarpado, para só o liberar quando</p><p>estivesse lá fora, à plena luz do sol, não é de crer que daria gritos lamentosos e brados de cólera? Chegando à luz do</p><p>dia, olhos deslumbrados pelo esplendor ambiente, ser-lhe ia possível discernir os objetos que o comum dos homens</p><p>tem por serem reais?</p><p>GLAUCO - A princípio nada veria.</p><p>SÓCRATES - Precisaria de algum tempo para se afazer à claridade da região superior. Primeiramente, só discerniria</p><p>bem as sombras, depois, as imagens dos homens e outros seres refletidos nas águas; finalmente erguendo os olhos</p><p>para a lua e as estrelas, contemplaria mais facilmente os astros da noite que o pleno resplendor do dia.</p><p>GLAUCO - Não há dúvida.</p><p>SÓCRATES - Mas, ao cabo de tudo, estaria, decerto, em estado de ver o próprio sol, primeiro refletido na água e nos</p><p>outros objetos, depois visto em si mesmo e no seu próprio lugar, tal qual é.</p><p>GLAUCO - Fora de dúvida.</p><p>SÓCRATES - Refletindo depois sobre a natureza deste astro, compreenderia que é o que produz as estações e o</p><p>ano, o que tudo governa no mundo visível e, de certo modo, a causa de tudo o que ele e seus companheiros viam na</p><p>caverna.</p><p>GLAUCO - É claro que gradualmente chegaria a todas essas conclusões.</p><p>SÓCRATES - Recordando-se então de sua primeira morada, de seus companheiros de escravidão e da idéia que lá</p><p>se tinha da sabedoria, não se daria os parabéns pela mudança sofrida, lamentando ao mesmo tempo a sorte dos que</p><p>lá ficaram?</p><p>GLAUCO - Evidentemente.</p><p>SÓCRATES - Se na caverna houvesse elogios, honras e recompensas para quem melhor e mais prontamente</p><p>distinguisse a sombra dos objetos, que se recordasse com mais precisão dos que precediam, seguiam ou</p><p>marchavam juntos, sendo, por isso mesmo, o mais hábil em lhes predizer a aparição, cuidas que o homem de que</p><p>falamos tivesse inveja dos que no cativeiro eram os mais poderosos e honrados? Não preferiria mil vezes, como o</p><p>herói de Homero, levar a vida de um pobre lavrador e sofrer tudo no mundo a voltar às primeiras ilusões e viver a vida</p><p>que antes vivia?</p><p>GLAUCO - Não há dúvida de que suportaria toda a espécie de sofrimentos de preferência a viver da maneira antiga.</p><p>SÓCRATES - Atenção ainda para este ponto. Supõe que nosso homem volte ainda para a caverna e vá assentar-se</p><p>em seu primitivo lugar. Nesta passagem súbita da pura luz à obscuridade, não lhe ficariam os olhos como submersos</p><p>em trevas?</p><p>GLAUCO - Certamente.</p><p>24/03/2022 20:18 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.</p><p>https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/24</p><p>SÓCRATES - Se, enquanto tivesse a vista confusa -- porque bastante tempo se passaria antes que os olhos se</p><p>afizessem de novo à obscuridade -- tivesse ele de dar opinião sobre as sombras e a este respeito entrasse em</p><p>discussão com os companheiros ainda presos em cadeias, não é certo que os faria rir? Não lhe diriam que, por ter</p><p>subido à região superior, cegara, que não valera a pena o esforço, e que assim, se alguém quisesse fazer com eles o</p><p>mesmo e dar-lhes a liberdade, mereceria ser agarrado e morto?</p><p>GLAUCO - Por certo que o fariam.</p><p>SÓCRATES - Pois agora, meu caro GLAUCO, é só aplicar com toda a exatidão esta imagem da caverna a tudo o que</p><p>antes havíamos dito. O antro subterrâneo é o mundo visível. O fogo que o ilumina é a luz do sol. O cativo que sobe à</p><p>região superior e a contempla é a alma que se eleva ao mundo inteligível. Ou, antes, já que o queres saber, é este,</p><p>pelo menos, o meu modo de pensar, que só Deus sabe se é verdadeiro. Quanto à mim, a coisa é como passo a dizer-</p><p>te. Nos extremos limites do mundo inteligível está a idéia do bem, a qual só com muito esforço se pode conhecer,</p><p>mas que, conhecida, se impõe à razão como causa universal de tudo o que é belo e bom, criadora da luz e do sol no</p><p>mundo visível, autora da inteligência e da verdade no mundo invisível, e sobre a qual, por isso mesmo, cumpre ter os</p><p>olhos fixos para agir com sabedoria nos negócios particulares e públicos. (PLATÃO, 1956, pp. 287-291).</p><p>Para resumir alguns pontos importantes. Imaginemos uma caverna separada do mundo externo por um alto muro, cuja</p><p>entrada permite a passagem da luz exterior. Desde seu nascimento, geração após geração, seres humanos ali vivem</p><p>acorrentados, sem poder mover a cabeça para a entrada, nem locomover-se, forçados a olhar apenas a parede do fundo, e</p><p>sem nunca terem visto o mundo exterior nem a luz do sol. Acima do muro, uma réstia de luz exterior ilumina o espaço</p><p>habitado pelos prisioneiros, fazendo com que as coisas que se passam no mundo exterior sejam projetadas como sombras</p><p>nas paredes do fundo da caverna. Por trás do muro, pessoas passam conversando e carregando nos ombros figuras de</p><p>homens, mulheres, animais cujas sombras são projetadas na parede da caverna. Os prisioneiros julgam que essas sombras</p><p>são as próprias coisas externas e que os artefatos projetados são os seres vivos que se movem e falam. Um dos</p><p>prisioneiros, tomado pela curiosidade, decide fugir da caverna. Fabrica um instrumento com o qual quebra os grilhões e</p><p>escala o muro. Sai da caverna, e no primeiro instante fica totalmente cego pela luminosidade do sol, com a qual seus olhos</p><p>não estão acostumados; pouco a pouco, habitua-se à luz e começa ver o mundo. Encanta-se, deslumbra-se, tem a felicidade</p><p>de, finalmente, ver as próprias coisas, descobrindo que, em sua prisão, vira apenas sombras. Deseja ficar longe da caverna</p><p>e só voltará a ela se for obrigado, para contar o que viu e libertar os demais. Assim como a subida foi penosa, porque o</p><p>caminho era íngreme e a luz ofuscante, também o retorno será penoso, pois será preciso habituar-se novamente às trevas, o</p><p>que é muito mais difícil do que habituar-se à luz. De volta à caverna, o prisioneiro será desajeitado, não saberá mover-se</p><p>nem falar de modo compreensível para os outros, não será acreditado por eles e correrá o risco de ser morto pelos que</p><p>jamais abandonarão a caverna.</p><p>A caverna, diz Platão, é o mundo sensível onde vivemos. A réstia de luz que projeta as sombras na parede é um reflexo</p><p>da</p><p>luz verdadeira (as ideias) sobre o mundo sensível. Somos os prisioneiros. As sombras são as coisas sensíveis que tomamos</p><p>pelas verdadeiras. Os grilhões são nossos dogmas, preconceitos, nossa confiança em nossos sentidos e opiniões. O</p><p>instrumento que quebra os grilhões e faz a escalada do muro é a dialética. O prisioneiro curioso que escapa é o filósofo. A</p><p>luz que ele vê é a luz plena do ser, isto é, o bem, que ilumina o mundo inteligível como o sol ilumina o mundo sensível. O</p><p>retorno à caverna é o diálogo filosófico. Os anos despendidos na criação do instrumento para sair da caverna são o esforço</p><p>da alma, descrito na Carta Sétima, para produzir a "faísca" do conhecimento verdadeiro pela "fricção" dos modos de</p><p>conhecimento. Conhecer é um ato de libertação e iluminação.</p><p>O Mito da Caverna apresenta a dialética como movimento ascendente de libertação do nosso olhar que nos libera da</p><p>cegueira para vermos a luz das ideias. Mas descreve também o retorno do prisioneiro para ensinar aos que permaneceram</p><p>na caverna como sair dela. Há, assim, dois movimentos: o de ascensão (a dialética ascendente), que vai da imagem à</p><p>crença ou opinião, desta para a matemática e desta para a intuição intelectual e à ciência; e o de descensão (a dialética</p><p>descendente), que consiste em praticar com outros o trabalho para subir até a essência e a ideia. Aquele que contemplou as</p><p>ideias no mundo inteligível desce aos que ainda não as contemplaram para ensinar-lhes o caminho. Por isso, desde Mênon,</p><p>Platão dissera que não é possível ensinar o que são as coisas, mas apenas ensinar a procurá-las.</p><p>Os olhos foram feitos para ver; a alma, para conhecer. Os primeiros estão destinados à luz solar; a segunda, à fulguração da</p><p>ideia. A dialética é a técnica liberadora dos olhos do espírito.</p><p>24/03/2022 20:18 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.</p><p>https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 7/24</p><p>O relato da subida e da descida expõe como dupla violência necessária: a ascensão é difícil, dolorosa, quase insuportável; o</p><p>retorno à caverna, uma imposição terrível à alma libertada, agora forçada a abandonar a luz e a felicidade. A dialética, como</p><p>toda a técnica, é uma atividade exercida contra uma passividade, um esforço para concretizar seu fim forçando um ser a</p><p>realizar sua própria natureza. No mito, a dialética faz a alma ver sua própria essência - conhecer - vendo as essências</p><p>(ideia) - o objeto do conhecimento -, descobrindo seu parentesco com elas. A violência é libertadora porque desliga a alma</p><p>do corpo, forçando-a a abandonar o sensível pelo inteligível.</p><p>O Mito da Caverna nos ensina algo mais, afirma o filósofo alemão Martin Heidegger, num ensaio intitulado "A doutrina de</p><p>Platão sobre a verdade", que interpreta o mito como exposição platônica do conceito da verdade. Desse ensaio, destacamos</p><p>alguns aspectos:</p><p>A ideia do Bem, correspondente ao sol, não só ilumina todas as outras, isto é, torna todas as outras visíveis para o olho do</p><p>espírito, mas é também a ideia suprema, tanto porque é a visibilidade plena porque é a causa da visibilidade de todo o</p><p>mundo inteligível. A filosofia, conhecimento da verdade, é conhecimento da ideia do bem, princípio incondicionado de todas</p><p>as essências. Assim como o sol permite aos olhos ver, assim o bem permite à alma conhecer. A luz é a meditação entre</p><p>aquele que conhece e o aquilo que se conhece.</p><p>Outra narrativa antiga é a “Caixa de Pandora” que é um mito grego que narra a chegada da primeira mulher à Terra e, com</p><p>ela, a origem de todas as tragédias humanas. Essa história é apresentada na obra Os Trabalhos e os Dias, do poeta grego</p><p>Hesíodo, que viveu no século VIII a.C.</p><p>Prometeu, deus cujo nome em grego significa "aquele que vê o futuro", doou aos homens o fogo e os ensinou as técnicas</p><p>para acendê-lo e mantê-lo. Zeus, o soberano dos deuses, enfureceu-se com esse ato, porque o segredo do fogo deveria ser</p><p>mantido entre os deuses. Por isso, ordena a Hefesto, deus do fogo e das habilidades técnicas, que criasse uma mulher que</p><p>fosse perfeita e que a apresentasse à assembleia dos deuses. Atena, a deusa da sabedoria e da guerra, vestiu essa mulher</p><p>com uma roupa branquíssima e adornou-lhe a cabeça com uma guirlanda de flores, montada sobre uma coroa de ouro.</p><p>Hefesto a conduziu pessoalmente aos deuses e todos ficaram admirados; cada um lhe deu um dom particular. Atena lhe</p><p>ensinou as artes que convêm ao seu sexo, como a arte de tecer. Afrodite lhe deu o encanto, que despertaria o desejo dos</p><p>homens. As Cárites, deusas da beleza, e a deusa da persuasão ornaram seu pescoço com colares de ouro. Hermes, o</p><p>mensageiro dos deuses, concedeu-lhe a capacidade de falar, juntamente com a arte de seduzir os corações por meio de</p><p>discursos insinuantes. Depois que todos os deuses lhe deram seus presentes, ela recebeu o nome de Pandora, que em</p><p>grego quer dizer "todos os dons".</p><p>Finalmente, Zeus lhe entregou uma caixa bem fechada e ordenou que ela a levasse como presente a Prometeu. Entretanto,</p><p>ele e Pandora não quiseram receber a caixa e recomendou a seu irmão, Epimeteu, que também não aceitasse nada vindo</p><p>de Zeus. Epimeteu, cujo nome significa "aquele que reflete tarde demais", ficou encantado com a beleza de Pandora e a</p><p>tomou como esposa.</p><p>Pandora, não resisitindo à curiosidade, abriu a caixa e de lá escaparam todos os males que, a partir de então, assolam a</p><p>humanidade e que tornam miserável a existência dos homens. Ao fechá-la, amedrontada diante do que via, deixou</p><p>aprisionada na caixa a Esperança, uma criatura alada que estava prestes a voar que é a única forma por meio da qual os</p><p>homens podem suportar todo mal que se abateu sobre eles.</p><p>Esse mito, como muitos outros, tem versões diferentes. Numa delas, por exemplo, a Esperança chega a escapar da caixa, e</p><p>é graças a ela que os homens conseguem enfrentar todos os males e não desistem de viver. Além disso, nessa outra</p><p>narrativa, o presente de Hermes não é a capacidade de seduzir, mas sim a falsidade. Fala-se, ainda, que não era uma caixa</p><p>o que Pandora levava, mas um vaso. Essas variações, aliás, mostram como os mitos sofriam modificações à medida que</p><p>eram narrados.</p><p>Na Grécia antiga, em suma, é importante ressaltar essa "familiaridade" das pessoas com os deuses. Os mitos formavam,</p><p>para os gregos daquele tempo, um sistema complexo, que explicava praticamente todos os elementos de sua cultura. Eles</p><p>estavam organizados num conjunto coerente, lógico; em termos amplos, era uma maneira de ver o mundo, de explicá-lo e</p><p>compreendê-lo.</p><p>O conteúdo relata-nos o modo como os gregos compreendiam a natureza feminina, acentuando sua beleza, sensualidade e</p><p>poder de destruição para o homem, diz Fernando Segolin, professor de Literatura da Pontifícia Universidade Católica (PUC),</p><p>24/03/2022 20:18 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.</p><p>https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 8/24</p><p>de São Paulo.</p><p>A importância de compreendermos tal metáfora reside, essencialmente, na condição de entendermos que a memória que</p><p>constrói a imagem da mulher é pautada por fato que culminam em uma imagem complexa, na medida em que ela parece</p><p>catalisar a culpa pelos males da humanidade. Se pensarmos na versão do Pecado Original, como trata a Bíblia Sagrada,</p><p>teremos uma outra construção da imagem da mulher que lhe confere características negativas.</p><p>A curiosidade, o poder de sedução e a beleza da mulher formam uma imagem de pouca confiança e a apresentam ao</p><p>mundo dentro de uma complexa dualidade – desejada e temida pelos males que poderá causar.</p><p>Uma leitura sob a ótica da ideologia que perpassa o texto permite-nos compreender que a fúria de Zeus pode ser atribuída</p><p>ao fato de que ao poder dominante sempre interessa a alienação dos dominados, pois o conhecimento leva o homem a</p><p>enxergar a realidade e, diante desta, de questionar suas incoerências. Logo, o homem, dotado de conhecimento, torna-se</p><p>crítico e, desse modo, indesejável ao poder dominante.</p><p>Sob a mesma perspectiva, podemos dizer que, sendo</p><p>o homem – dominante – em função da memória que o define como um</p><p>ser dotado de força e coragem, a imagem da mulher – dominada – em função da memória que a define frágil e dependente</p><p>do homem – uma vez descrita por ele, não poderia ser constituída de elementos capazes de desfazer a relação de</p><p>dominação entre ambos.</p><p>[5]Texto adaptado da obra Convite à Filosofia, Unidade 1, A Filosofia, Capítulo 1 Origem da Filosofia da autoria de Marilena Chauí,</p><p>Editora Ática, São Paulo, 2000.</p><p>[1] É o nome dado a um artista popular ou cantor que, na antiga Grécia, ia de cidade em cidade recitando poemas.</p><p>Exercício 1:</p><p>Exercício 1</p><p>“Na Grécia Antiga utilizava-se de narrativas para explicar o surgimento e</p><p>o porquê de determinadas coisas ou situações. Tais narrativas tinham</p><p>grande aceitabilidade pelo povo grego sendo que estes, pelo menos num</p><p>primeiro momento, escutavam e aceitavam como verdades</p><p>incontestáveis”. O texto em questão sintetiza a utilização:</p><p>A)</p><p>A) da filosófica.</p><p>B)</p><p>https://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftnref1</p><p>24/03/2022 20:18 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.</p><p>https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 9/24</p><p>B) da epistemologia.</p><p>C)</p><p>C) da teogonia.</p><p>D)</p><p>D) do mito</p><p>E)</p><p>E) da cosmogonia.</p><p>Comentários:</p><p>Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários</p><p>Exercício 2:</p><p>Exercício 2</p><p>Considere as assertivas abaixo e assinale a alternativa que contenha</p><p>assertivas que são incorretas.</p><p>I. O mito pretendia narrar como as coisas eram ou tinham sido no</p><p>passado memorial, longínquo e fabuloso; voltando-se para o que era</p><p>antes que tudo existisse tal como existe no presente.</p><p>A Filosofia, ao contrário, preocupa-se em explicar como e por que, no</p><p>passado, no presente e no futuro (isto é, na totalidade do tempo), as</p><p>coisas são como são.</p><p>II. O mito narrava a origem através de genealogias e rivalidades ou</p><p>alianças entre forças divinas sobrenaturais e personalizadas.</p><p>A Filosofia, ao contrário, explica a produção natural das coisas por</p><p>elementos e causas naturais e impessoais.</p><p>III. O mito falava em Urano, Ponto e Gaia; a Filosofia fala em céu, mar e</p><p>terra. O mito narra a origem dos seres celestes (os astros), terrestres</p><p>(plantas, animais, homens) e marinhos pelos casamentos de Gaia com</p><p>Urano e Ponto.</p><p>A Filosofia explica o surgimento desses seres por composição,</p><p>combinação e separação dos quatro elementos - úmido, seco, quente e</p><p>frio, ou água, terra, fogo e ar.</p><p>24/03/2022 20:18 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.</p><p>https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 10/24</p><p>IV. O mito se importava com contradições, com o fabuloso e o</p><p>compreensível, não só porque esses eram traços próprios da narrativa</p><p>mítica, como também porque a confiança e a crença no mito vinham da</p><p>autoridade religiosa do narrador.</p><p>A Filosofia, ao contrário, admite contradições, fabulação e coisas</p><p>incompreensíveis, não exige que a explicação seja coerente, lógica e</p><p>racional; a autoridade da explicação vem da pessoa do filósofo, não da</p><p>razão.</p><p>A)</p><p>a) Apenas a I;</p><p>B)</p><p>b) Apenas a II;</p><p>C)</p><p>c) Apenas a I e a IV;</p><p>D)</p><p>d) Apenas a II e a IV;</p><p>E)</p><p>e) Apenas a I e a III.</p><p>Comentários:</p><p>Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários</p><p>Exercício 3:</p><p>Exercício 3</p><p>Ao interpretarmos o Mito da Caverna, podemos dizer que estão corretas</p><p>as assertivas:</p><p>24/03/2022 20:18 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.</p><p>https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 11/24</p><p>I - A Caverna, segundo Platão, é o mundo sensível onde vivemos.</p><p>II - As sombras são as coisas sensíveis que tomamos por verdadeiras.</p><p>III - Os grilhões são os nossos dogmas, preconceitos, nossa confiança em</p><p>nossos sentidos e opiniões.</p><p>IV - O prisioneiro curioso que escapa é o filósofo.</p><p>V - O Mito da Caverna apresenta a dialética como movimento ascendente</p><p>de libertação do nosso olhar que nos libera da cegueira para vermos a luz</p><p>das ideias.</p><p>A)</p><p>A) Apenas a I.</p><p>B)</p><p>B) Apenas a II.</p><p>C)</p><p>C) Apenas III e IV.</p><p>D)</p><p>D) Apenas IV e V.</p><p>E)</p><p>E) Todas estão corretas.</p><p>Comentários:</p><p>Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários</p><p>Exercício 4:</p><p>Exercício 4</p><p>24/03/2022 20:18 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.</p><p>https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 12/24</p><p>A respeito da narrativa mítica na sociedade grega é correto afirmar:</p><p>A)</p><p>A) aqueles que a ouviam não recebiam de bom grado as narrativas proferidas.</p><p>B)</p><p>B) aqueles que a ouviam recebiam de bom grado as narrativas proferidas, tendo</p><p>em vista que o narrador era um deus.</p><p>C)</p><p>C) aqueles que a ouviam recebiam de bom grado as narrativas proferidas, tendo</p><p>em vista que confiavam no narrador por ser esse considerado um escolhido dos</p><p>deuses.</p><p>D)</p><p>D) embora as narrativas míticas tivessem sido reveladas por revelações divinas</p><p>eram sempre passíveis de contestação.</p><p>E)</p><p>E) o narrador sempre havia presenciado os fatos que narrava.</p><p>Comentários:</p><p>Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários</p><p>Exercício 5:</p><p>Exercício 5</p><p>As narrativas mitológicas sempre procuraram explicar as mais variadas</p><p>questões que atormentavam os serem humanos. Dentre essas questões</p><p>encontra-se a narração da origem. Qual é o nome das narrativas</p><p>mitológica que tinham por objeto explicar a origem as coisas?</p><p>24/03/2022 20:18 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.</p><p>https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 13/24</p><p>A)</p><p>A) teogonia.</p><p>B)</p><p>B) cosmogonia.</p><p>C)</p><p>C) genealogia</p><p>D)</p><p>D) aporia.</p><p>E)</p><p>E) sofismo.</p><p>Comentários:</p><p>Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários</p><p>Exercício 6:</p><p>Exercício 6</p><p>A narrativa sobre o nascimento e a organização do mundo, a partir de</p><p>forças geradoras (pai e mãe) divinas denomina-se:</p><p>A)</p><p>A) teogonia.</p><p>24/03/2022 20:18 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.</p><p>https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 14/24</p><p>B)</p><p>B) cosmogonia</p><p>C)</p><p>C) genealogia.</p><p>D)</p><p>D) aporia.</p><p>E)</p><p>E) sofismo.</p><p>Comentários:</p><p>Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários</p><p>Exercício 7:</p><p>Exercício 8</p><p>Podemos apontar como principais condições históricas para o surgimento</p><p>da Filosofia na Grécia. Assinale a alternativa INCORRETA.</p><p>A)</p><p>A) As viagens marítimas.</p><p>B)</p><p>B) O surgimento da vida rural.</p><p>24/03/2022 20:18 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.</p><p>https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 15/24</p><p>C)</p><p>C) A invenção do calendário.</p><p>D)</p><p>D) A invenção da moeda.</p><p>E)</p><p>E) A invenção da escrita alfabética e da política</p><p>Comentários:</p><p>Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários</p><p>Exercício 8:</p><p>Exercício 9</p><p>Além de tentarem explicar a origem das coisas as narrativas mitológicas</p><p>são, muitas vezes, meios de se transmitir valores morais e intelectuais.</p><p>Uma das narrativas mais famosas é o “Mito da Caverna”. Assinale a</p><p>alternativa que contenha a obra e o autor na qual se encontra essa</p><p>narrativa:</p><p>A)</p><p>A) A Política, de Aristóteles</p><p>B)</p><p>B) Ética à Nicômaco, de Arístóteles</p><p>C)</p><p>C) A República, de Platão.</p><p>24/03/2022 20:18 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.</p><p>https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 16/24</p><p>D)</p><p>D) O Banquete, de Platão.</p><p>E)</p><p>E) Fédon, de Platão.</p><p>Comentários:</p><p>Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários</p><p>Exercício 9:</p><p>Exercício 11</p><p>Além de tentarem explicar a origem das coisas as narrativas mitológicas</p><p>são, muitas vezes, meios de se transmitir valores morais. Uma das</p><p>narrativas mais famosas é a “Caixa de Pandora”. Assinale a alternativa</p><p>que contenha a obra e o autor na qual se encontra essa narrativa:</p><p>A)</p><p>A) A Política, de Aristóteles</p><p>B)</p><p>B) Ética à Nicômaco, de Arístóteles</p><p>C)</p><p>C) A República, de Platão.</p><p>D)</p><p>D) O Banquete,</p><p>de Platão.</p><p>24/03/2022 20:18 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.</p><p>https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 17/24</p><p>E)</p><p>E) Os Trabalhos e os Dias, de Hesíodo.</p><p>Comentários:</p><p>Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários</p><p>Exercício 10:</p><p>Sobre o Mito da Caverna comenta a filósofa Marilena Chauí: “[a] descrição platônica é dramática: o</p><p>caminho em direção ao mundo exterior é íngreme e rude; o prisioneiro libertado sofre e se lamenta de</p><p>dores no corpo; a luz do sol o cega; ele se sente arrancado, puxado para fora por uma força</p><p>incompreensível” (CHAUÍ, M. Introdução à História da Filosofia: Dos pré-socráticos a Aristóteles. São</p><p>Paulo: Cia. Das Letras, 2002, p. 260). Assinale a alternativa correta à luz deste comentário:</p><p>A)</p><p>A ruptura dos dogmas e o acesso ao conhecimento filósofico não é considerado</p><p>um caminho díficil.</p><p>B)</p><p>A ruptura dos dogmas e o acesso ao conhecimento filósofico é considerado um</p><p>caminho díficil.</p><p>C)</p><p>Não existe ruptura dos dogmas, o filósofo sempre segue um caminho fácil.</p><p>D)</p><p>O acesso ao conhecimento filósofico é uma tarefa isolada e que possui pouca</p><p>repercussão social, daí o motivo do retorno à caverna.</p><p>E)</p><p>A ruptura dos dogmas e o acesso ao conhecimento filósofico é considerado um</p><p>caminho fácil.</p><p>Comentários:</p><p>Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários</p><p>Exercício 11:</p><p>24/03/2022 20:18 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.</p><p>https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 18/24</p><p>O Mito da Caverna apresenta dois movimentos do prisioneiro. Primeiro, o movimento ascendente</p><p>de libertação do olhar intelectual, mas, posteriormente, o retorno do prisioneiro a caverna. Na</p><p>alegoria este descenso ilustra:</p><p>A)</p><p>a degradação do olhar intelectual.</p><p>B)</p><p>a responsabilidade social do filósofo de libertar os demais e o papel comunitário</p><p>da filosofia.</p><p>C)</p><p>o fracasso da filosofia.</p><p>D)</p><p>o pensamento dogmático.</p><p>E)</p><p>a fraqueza do filósofo diante dos dogmas.</p><p>Comentários:</p><p>Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários</p><p>Exercício 12:</p><p>Diferente da filosofia, o discurso mitológico possui seu fundamento nos dogmas.</p><p>Sobre esta afirmação é correto dizer que:</p><p>A)</p><p>está equivocada, pois o mito e a filosofia são discursos semelhantes.</p><p>B)</p><p>está equivocada, pois a filosofia também se baseia nos dogmas.</p><p>C)</p><p>está correta, pois os mitos não assumem a atitude filosófica de questionamento.</p><p>24/03/2022 20:18 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.</p><p>https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 19/24</p><p>D)</p><p>está correta, apesar do mito não rivalizar com a filosofia.</p><p>E)</p><p>está equivocada, o mito depende de um questionamento e busca descontruir os</p><p>dogmas.</p><p>Comentários:</p><p>Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários</p><p>Exercício 13:</p><p>Sobre as diferenças entre mito e filosofia, é correto afirmar que:</p><p>A)</p><p>A filosofia narra como as coisas eram ou tinham sido no passado imemorial,</p><p>longínquo e fabuloso; voltando-se para o passado. O mito, por sua vez, se</p><p>preocupa com questões presentes e busca desconstruir os dogmas.</p><p>B)</p><p>O mito narra a origem através de genealogias e rivalidades ou alianças entre</p><p>forças divinas sobrenaturais e personalizadas. A Filosofia, ao contrário, explica a</p><p>produção natural das coisas por elementos e causas naturais e impessoais.</p><p>C)</p><p>O mito se importa com contradições, com o fabuloso e o incompreensível,</p><p>portanto busca apresentar justificativas objetivas sobre como o conhecimento é</p><p>produzido. A filosofia, ao contrário, depende de um fundamento exterior e</p><p>desconhecido.</p><p>D)</p><p>Não há diferenças importantes entre mito e filosofia, pois ambos dependem dos</p><p>dogmas.</p><p>E)</p><p>A filosofia admite contradições e coisas incompreensíveis, logo se assemlha ao</p><p>discurso mitológico.</p><p>24/03/2022 20:18 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.</p><p>https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 20/24</p><p>Comentários:</p><p>Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários</p><p>Exercício 14:</p><p>Sobre as condições históricas para o surgimento da Filosofia na Grécia, é</p><p>correto afirmar que:</p><p>A)</p><p>as viagens marítimas não desempenharam um papel importante.</p><p>B)</p><p>o surgimento da vida urbana e o avanço das atividade econômicas contribuiram</p><p>para a aproximação e debate entre os indivíduos.</p><p>C)</p><p>não se relaciona com a invenção da política.</p><p>D)</p><p>não dependeu da invenção da escrita alfabética.</p><p>E)</p><p>se relaciona com os dogmas, apenas.</p><p>Comentários:</p><p>Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários</p><p>Exercício 15:</p><p>Sobre o Mito da Caverna comenta a filósofa Marilena Chauí: “[a] descrição platônica é dramática: o</p><p>caminho em direção ao mundo exterior é íngreme e rude; o prisioneiro libertado sofre e se lamenta de</p><p>dores no corpo; a luz do sol o cega; ele se sente arrancado, puxado para fora por uma força</p><p>incompreensível” (CHAUÍ, M. Introdução à História da Filosofia: Dos pré-socráticos a Aristóteles. São</p><p>Paulo: Cia. Das Letras, 2002, p. 260). Considerando este comentário, assinale a alternativa correta:</p><p>A)</p><p>o mito da caverna não ilustra o movimento de questionamento da filosofia.</p><p>24/03/2022 20:18 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.</p><p>https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 21/24</p><p>B)</p><p>este mito não é importante para a história da filosofia.</p><p>C)</p><p>apresenta um caminho fácil de acesso ao conhecimento filosófico.</p><p>D)</p><p>apresenta um caminho difícil de acesso ao conhecimento filosófico.</p><p>E)</p><p>o mito da caverna ilustra o movimento de questionamento da filosofia, mas</p><p>também do seu fracasso.</p><p>Comentários:</p><p>Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários</p><p>Exercício 16:</p><p>Exercício 12</p><p>No mito “Caixa de Pandora” quando a caixa é aberta inúmeros males</p><p>escapam e passam a assolar os seres humanos. No entanto, ao ser</p><p>fechada a caixa ainda guarda:</p><p>A)</p><p>A) o otimismo.</p><p>B)</p><p>B) a felicidade.</p><p>C)</p><p>24/03/2022 20:18 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.</p><p>https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 22/24</p><p>C) a esperança.</p><p>D)</p><p>D) a harmonia.</p><p>E)</p><p>E) a solidariedade</p><p>Comentários:</p><p>Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários</p><p>Exercício 17:</p><p>Exercício 7</p><p>Na filosofia grega as genealogias narram a origem das mais variadas</p><p>questões. Dentre as narrativas temos aquelas que tem por objeto a</p><p>origem dos deuses. Assim, a narrativa da origem dos deuses, a partir de</p><p>seus pais e antepassados é denominada:</p><p>A)</p><p>A) teogonia.</p><p>B)</p><p>B) cosmogonia.</p><p>C)</p><p>C) genealogia.</p><p>D)</p><p>24/03/2022 20:18 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.</p><p>https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 23/24</p><p>D) aporia.</p><p>E)</p><p>E) sofismo.</p><p>Comentários:</p><p>Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários</p><p>Exercício 18:</p><p>Exercício 10</p><p>Considere as assertivas abaixo e assinale a alternativa que contenha</p><p>apenas as assertivas que são corretas.</p><p>I – No “Mito da Caverna” a caverna representa o mundo sensível.</p><p>II – No “Mito da Caverna” a caverna representa o mundo inteligível.</p><p>III - O instrumento que quebra os grilhões e faz a escalada do muro é a</p><p>dialética.</p><p>IV - As sombras são as ideias sensíveis que consideramos verdadeiras.</p><p>A)</p><p>A) I e II</p><p>B)</p><p>B) I e III</p><p>C)</p><p>C) I e IV</p><p>D)</p><p>D) II e III</p><p>24/03/2022 20:18 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.</p><p>https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 24/24</p><p>E)</p><p>E) II e IV</p><p>Comentários:</p><p>Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários</p>