A3 - Desenvolvimento Humano

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<p>UNIVERSIDADE RITTER DOS REIS</p><p>FACULDADE DE NUTRIÇÃO</p><p>DISCIPLINA DE DESENVOLVIMENTO HUMANO E SOCIAL</p><p>Jacqueline Hastenteufel Dias</p><p>ATIVIDADE A3</p><p>O uso da tecnologia vem crescendo nos últimos anos e está sendo essencial nos dias de hoje. Em meio à pandemia, ficamos mais dependentes dela para conseguir trabalhar, estudar, frequentar consultas médicas, participar de congressos, interagir com amigos/família, etc. Uma vez que não podemos realizar aglomerações, a tecnologia se tornou a principal fonte de relação social. Muitas pessoas de idade avançada estão a mais de um ano, se comunicando com suas famílias através de vídeos chamadas, já que estes são grupo de risco e devem ficar o maior tempo possível isolado a fim de evitar a contaminação por corona vírus; inclusive; esse grupo aumentou sua porcentagem nos usuários de pedido de comida via aplicativo. Devido inúmeros decretos de lockdown, o comércio precisou se adaptar, e o uso de aplicativos para comprar comida tiveram um expressivo aumento na entrega de pedidos, esse serviço alcançou públicos com perfis diferentes dos habituais.</p><p>A educação também teve de adaptar o ensino a crianças, adolescentes e adultos durante a pandemia. Professores tiveram que realizar cursos sobre plataformas educacionais adotadas pelas instituições e os alunos tiveram aula remotamente. Muitos foram beneficiados com este método, contudo, temos uma grande parte da sociedade ainda que não possui computadores ou acesso à internet, essas crianças e jovens são prejudicados no ensino. Mesmo que a instituição ainda forneça um material impresso para que este consiga realizar as atividades em casa, a explicação e sanação de dúvidas por parte do professor é de suma importância na vida deste aluno, principalmente nos anos iniciais, onde o básico está sendo ensinado (ler, escrever e operações básicas de matemática).</p><p>A tecnologia também pode ser utilizada para auxiliar em nosso meio ambiente. Através de imagens captadas via satélite, podemos identificar ilhas de lixos nos oceanos e assim formular uma ação nesse local. A mídia digital nos deixa mais pertos de ONGs e projetos ambientais do que antigamente. Podemos acompanhar, mesmo que remotamente a implementação ou ação do projeto “xyx”. A mídia também pode favorecer para que haja o cumprimento de leis, como por exemplo, a lei 2.312 de 3 de setembro de 1954 (Código Nacional de Saúde), onde o descarte inadequado de lixo fica proibido em nosso País (lixões a céu aberto). Esta proibição foi reforçada em 1981 através da Política Nacional de Meio Ambiente e, em 2010, foi ratificada com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12305, de 02 de agosto de 2010). Agora em 2021 termina o prazo estipulado pelo projeto de Lei 2289/15, para que os municípios acabem com os lixões. Dos 5568 municípios brasileiros, somente 40% destes possuem descarte correto de resíduos, onde a maior parte do mesmo é reciclada. Com a força de mídias sociais é possível exercer uma pressão para que as autoridades municipais implantem meios de reciclagem nas cidades. Através do uso de internet, conseguimos cobrar deputados, governadores, vereadores e prefeitos para que executem e demonstrem ações por eles tomadas para execução das leis. Se por um lado, esquecemos a anos atrás, que os recursos da natureza não são infinitos e focamos cada vez mais no aprimoramento da tecnologia, por outro lado, hoje a usamos para conseguir mostrar bons resultados na recuperação da natureza e como ou quem podemos recorrer quando vemos algo que a prejudique.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>BOTELHO, L.V; CARDOSO, L. O; CANELLA, D. S. COVID-19 e ambiente alimentar digital no Brasil: reflexões sobre a influência da pandemia no uso de aplicativos de delivery de comida. Cadernos de Saúde Pública. v.36, n.11, p. 1 – 5, 2020.</p><p>CERQUEIRA, M.C. Capítulo 3 – A sociedade em rede: O mundo pós – moderno une ou separa os indivíduos? Aula Desenvolvimento Humano e Social. Disponível em: . Acesso em: 22 mai. 2021.</p><p>image1.png</p>