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APresentação Inclusão Digital

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A tendência de crescimento da inclusão digital – que inclui a Educação – nos coloca num momento em que temos uma grande quantidade de aplicativos, vídeo aulas e gerenciamento de lições que também impulsionam o mercado de aprendizagem online. É isso, a Educação 4.0 chegou para ficar! O contexto da pandemia da covid-19 jogou luz sobre um problema que, segundo o Plano Nacional de Educação (PNE), deveria ter sido solucionado ainda em 2019: a falta conexão à internet em banda larga de alta velocidade nas escolas públicas brasileiras. Um levantamento feito pelo Comitê Técnico da Educação, do Instituto Rui Barbosa, sobre a infraestrutura na rede pública, com base nos dados extraídos do Censo Escolar 2020, apontou que 25% das escolas não tem qualquer acesso à internet – o que afeta mais de 2,7 milhões de estudantes das redes estaduais e municipais de ensino. Do percentual de quem têm acesso à internet banda larga (39%), aproximadamente 15% são escolas municipais. Além disso, há ainda uma grande desigualdade regional: enquanto na região sul há 4 mil escolas sem internet banda larga, na região nordeste elas somam 25 mil.
A conectividade se tornou ainda mais urgente e indispensável para a Educação. A falta de conectividade impediu que 5,5 milhões de crianças e adolescentes tivessem acesso à Educação em 2020, o que traz o risco, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), de regredirmos duas décadas nos indicadores de evasão escolar no Brasil. Em pleno século 21, a inclusão digital é fundamental para garantir a integração do indivíduo à sociedade contemporânea; facilitar o intercâmbio de experiências e o acesso a novos conhecimentos. Além de ser garantido pela Constituição Federal que o ensino será prestado com igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, o Brasil se comprometeu com uma Educação que vise “ao pleno desenvolvimento da personalidade humana” e que capacite “todas as pessoas a participar efetivamente de uma sociedade livre”, ao ratificar o Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, da Organização das Nações Unidas (ONU).	
A dificuldade de conexão estava entre os principais entraves para o ensino remoto e continua a ser um obstáculo para o formato híbrido de aprendizagem, dentro e fora da escola, na retomada gradativa das aulas presenciais. Apesar da urgência desses investimentos, a resistência do governo federal a essa pauta tem sido recorrente, como apontam os fatos: TÉCNICO / LEI / INFRAESTRUTURA
- O Programa Inovação Educação Conectada (PIEC), de 2019 para 2020, teve redução de investimento de mais de 40%: de R$ 284 milhões caiu para R$ 165 milhões; e, segundo noticiado recentemente, em 2021 nenhum centavo do programa foi gasto.
- Houve veto ao Projeto de Lei nº 3.477 (proposto pelo deputado Idilvan Alencar, do Partido Democrático Trabalhista, e outros), que garantiria investimentos em conectividade para estudantes e professores da escola pública. O veto foi derrubado no Congresso Nacional e a Lei nº 14.172/2021 foi publicada em junho. Dias antes da data prevista para a transferência dos R$ 3,5 bilhões que deveria ser feita no prazo de 30 dias após a publicação da lei, o governo federal ingressou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 6.926) no Supremo Tribunal Federal (STF), visando a declara inconstitucional e, portanto, tornar sem efeito a lei em questão. Depois, em agosto, um dia após o prazo adicional concedido pelo STF, o governo editou a Medida Provisória (MP) nº 1.060/2021 eliminando o prazo de trinta dias para a realização da transferência.
- A nova Lei do FUST também foi alvo de veto da presidência como forma de eliminar a previsão de conexão das escolas em banda larga até 2024. Ação que foi, posteriormente, derrubada pelo Congresso Nacional.
- Nas discussões sobre a MP 1.018, houve nova tentativa, por parte de parlamentares aliados ao governo federal, de reduzir os recursos destinados pelo FUST à Educação. Tal intenção não foi bem sucedida em virtude da atuação das Comissões de Educação da Câmara dos Deputados e do Senado Federal em articulação no Congresso Nacional.	
O edital do leilão das frequências 5G, principal licitação das telecomunicações dos últimos tempos, elaborado pelo Ministério das Comunicações, por intermédio da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) – que seria uma oportunidade ímpar para garantir conexão de fibra ótica a 19.782 escolas públicas em um prazo razoável e qualidade adequada – não fugiu à regra e esse compromisso não havia sido incluído. Se não fosse pela atuação da sociedade civil e de membros do Congresso Nacional, mais uma batalha pela melhoria da qualidade da Educação seria perdida.	
A meta de conexão de banda larga é, aliás, prevista não apenas no Plano Nacional de Educação (Lei 13.005/2014), mas também na nova Lei do Fundo de Universalização das Telecomunicações - FUST (14.109/2020), que determina a conexão de todas as escolas públicas à internet até 2024.	
Para garantir a inclusão digital das escolas, representantes do Congresso Nacional, organizações do segmento da Educação e da sociedade civil se mobilizaram para dar visibilidade a essa pauta no Tribunal de Contas da União (TCU), a quem incumbe analisar o edital. Foram elas a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, a Frente Parlamentar Mista de Educação, a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), a Fundação Lemann e o Gabinete de Articulação para Enfrentamento da Pandemia na Educação no Brasil (Gaepe Brasil), por meio de organizações que o compõe, como o Instituto Articule e o Comitê Técnico da Educação do Instituto Rui Barbosa.
O edital traz as regras da concessão de autorizações de uso de radiofrequências nas faixas de 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz associadas à prestação do Serviço Móvel Pessoal, também conhecido como serviço de telefonia móvel, destinadas à implementação de redes móveis de 5ª geração, ou seja, em tecnologia 5G.
Na última das duas sessões em que o edital foi colocado em pauta no TCU, o relator, Ministro Raimundo Carreiro, apresentou uma proposta que recomenda ao Ministério das Comunicações e à Anatel que incluam compromissos no edital do leilão do 5G que estabeleçam a obrigação da conectividade das escolas públicas de Educação Básica com a qualidade e velocidade necessárias para uso pedagógico, especialmente por meio da destinação de valores decorrentes da aquisição da faixa de 26 GHz.	 
Pela decisão do TCU, os projetos serão concedidos, identificados, selecionados e precificados pelo Ministério da Educação (MEC), de modo atender as obrigações de universalização de acesso à internet em banda larga de todas as escolas públicas brasileiras, dando prioridade às regiões cujas instituições apresentem menores índices de conectividade, como forma de reduzir as desigualdades regionais e sociais.
TICs, Tecnologias da Informação e Comunicação. Cada vez mais, parece impossível imaginar a vida sem essas letrinhas. Entre os professores, a disseminação de computadores, internet, celulares, câmeras digitais, e-mails, mensagens instantâneas, banda larga e uma infinidade de engenhocas da modernidade provoca reações variadas. 
Quais destes sentimentos mais combina com o seu: 
· Empolgação com as possibilidades que se abrem? 
· Temor de que eles tomem seu lugar? 
· Desconfiança quanto ao potencial prometido? 
· Ou, quem sabe, uma sensação de impotência por não saber utilizá-los ou por conhecê-los menos do que os próprios alunos?
Se você se identificou com mais de uma alternativa, não se preocupe. Por ser relativamente nova, a relação entre a tecnologia e a escola ainda é bastante confusa e conflituosa. O que devemos focar são em duas questões essenciais: PROVOCAÇÃO / DESENVOLVIMENTO
A primeira delas: quando usar a tecnologia em sala de aula? 
A segunda: como utilizar esses novos recursos?
Dá para responder à pergunta inicial estabelecendo, de cara, um critério: só vale levar a tecnologia para a classe se ela estiver a serviço dos conteúdos.Isso exclui, por exemplo, as apresentações em Power Point que apenas tornam as aulas mais divertidas (ou não!), os jogos de computador que só entretêm as crianças ou aqueles vídeos que simplesmente cobrem buracos de um planejamento malfeito.
Da soma entre tecnologia e conteúdo, nascem oportunidades de ensino. Mas é preciso avaliar se as oportunidades são significativas. Isso acontece, por exemplo, quando as TICs cooperam para enfrentar desafios atuais, como encontrar informações na internet e se localizar em um mapa virtual. "A tecnologia tem um papel importante no desenvolvimento de habilidades para atuar no mundo de hoje", afirma Marcia Padilha Lotito, coordenadora da área de inovação educativa da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI). Em outros casos, porém, ela é dispensável. Não faz sentido, por exemplo, ver o crescimento de uma semente numa animação se podemos ter a experiência real.
Segunda pergunta vamos responder com nove dicas para usar bem a tecnologia:
O INÍCIO - Se você quer utilizar a tecnologia em sala, comece investigando o potencial das ferramentas digitais. Uma boa estratégia é apoiar-se nas experiências bem-sucedidas de colegas.
O CURRÍCULO - No planejamento anual, avalie quais conteúdos são mais bem abordados com a tecnologia e quais novas aprendizagens, necessárias ao mundo de hoje, podem ser inseridas.
O FUNDAMENTAL - Familiarize-se com o básico do computador e da internet. Conhecer processadores de texto, correio eletrônico e mecanismo de busca faz parte do cardápio mínimo.
O ESPECÍFICO - Antes de iniciar a atividade em sala, certifique-se de que você compreende as funções elementares dos aparelhos e aplicativos que pretende usar na aula.
A AMPLIAÇÃO - Para avançar no uso pedagógico das TICs, cursos como os oferecidos pelo Proinfo (programa de inclusão digital do MEC) são boas opções.
A BUSCA - A internet também ajuda na aquisição de conhecimentos técnicos. Procure os tutoriais, textos que explicam passo a passo o funcionamento de programas e recursos.
A RESPONSABILIDADE - Ajude a turma a refletir sobre o conteúdo de blogs, Facebook, Instagram ,Tiktoks. Debata qual o nível de exposição adequado, lembrando que cada um é responsável por aquilo que publica.
A SEGURANÇA - Discutir precauções no uso da internet é essencial, sobretudo na comunicação online. Leve para a classe textos que orientem a turma para uma navegação segura.
A PARCERIA - Em caso de dúvidas sobre a tecnologia, vale recorrer aos próprios alunos. A parceria não é sinal de fraqueza: dominando o saber em sua área, você seguirá respeitado pela turma.
Pier Cesare Rivoltella: "Falta cultura digital na sala de aula"
Especialista em Mídia e Educação da Universidade Católica de Milão diz que a tecnologia e seu conteúdo devem fazer parte do dia a dia escolar. (Entrevista 2010)
Qual a melhor forma de levar o tema mídia para a sala de aula?RECORTE ENTREVISTA/ 
FORMAÇÃO FESSORXS
Rivoltella - Como um tema transversal. Alguns pesquisadores defendem a criação de uma disciplina específica, mas já está provado que isso não funciona. Se apenas um professor responde pelo conhecimento da tecnologia e da mídia (como ocorre em muitas escolas que têm salas de informática), os outros tendem a se desinteressar pelo assunto. E, para ser eficaz, esse trabalho precisa ser feito em equipe. O professor de Língua Portuguesa trabalha com a análise do texto e o uso da linguagem na mídia. O de Arte, com a dimensão expressiva dos meios. O de Tecnologia, com as ferramentas. O de Matemática, com a representação da disciplina nos diferentes meios de comunicação. E assim por diante.
O que o professor precisa para explorar as tecnologias em sala de aula?
Rivoltella Precisa saber fazer análises críticas e organizar atividades de produção usando essas tecnologias (e também os meios de comunicação). Os computadores e celulares deixaram de ser apenas ferramentas de recepção. Hoje, são também de produção. Uma criança pode tirar fotos ou fazer vídeos com um celular e publicá-los na internet. Qualquer um pode editar e produzir conteúdo. Há cinco anos, éramos apenas consumidores de conteúdos prontos. Da mesma forma, é importante o professor organizar palestras e oficinas de produção multimídia, conhecer as linguagens da mídia, saber utilizar uma câmera e dominar a dinâmica dos textos na internet, com seus links para outros textos. Na Itália, trabalhos como esse são feitos nas disciplinas de Arte e Língua Italiana no Ensino Fundamental.
Os cursos de graduação em Pedagogia têm a preocupação de preparar os professores para lidar com as novas tecnologias?
Rivoltella - Na Itália, ainda não temos um curso de graduação que forme mídia-educadores - isso só existe em nível de mestrado e doutorado. No Brasil, essa preocupação parece ser maior. Na faculdade de Educação da PUC de São Paulo, há estudos sobre o tema desde meados dos anos 1990. O mesmo ocorre na Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A PUC do Rio de Janeiro e a Universidade Federal de Santa Catarina também têm disciplinas de Mídia e Educação nos cursos de graduação em Educação. E acompanho projetos como orientador do Grupo de Pesquisa Educação e Mídia da PUC carioca.
O que um curso desse tipo deve oferecer aos futuros professores?
Rivoltella - Em primeiro lugar, é essencial definir objetivos e metodologias para uma formação que abranja todos os meios de comunicação. Isso permite que o professor, quando passar a dar aula, saiba em que momento deve usar cada mídia com os alunos, o que facilita muito seu planejamento. Ele também precisa conhecer teorias da comunicação e da recepção e metodologias de pesquisa, como técnicas de entrevistas. E, finalmente, o curso deve ensinar a avaliar. Em mídia-educação, provas objetivas não permitem a mensuração do que o aluno vê numa imagem. É preciso observá-lo vendo TV. Analisar o comportamento no contexto real em que ele lida com a mídia ajuda o professor a perceber comportamentos reais e a propor debates e discussões.
Internet 
No site wwwusers. rdc.puc-rio.br/ midiajuventude, você encontra estudos do Grupo de Pesquisa Educação e Mídia, da PUC-RJ.
Aplicativo 
https://fabricadeaplicativos.com.br/
Não podemos ignorar que nossos alunos nasceram digitais, estão acostumados a uma série de informações simultâneas e nessa era, a cada dia, eles têm contato com aplicativos digitais de diversos tipos. É necessário que, na escola, os jovens possam desmistificar a produção de conteúdo tecnológicos e receber o incentivo da inclusão digital para que deixem de ser consumidores e se transformem em produtores de tecnologia. Nesse sentido, são muitas atividades que podem ser desenvolvidas nas aulas, envolvendo a diversidade do currículo para realizar essa mudança nos jovens.	
Um bom exemplo disso é a fábrica de aplicativos, um software gratuito que dá oportunidade para que todos criem um aplicativo. Nele é possível agregar textos, fotos, vídeos, posts das redes sociais, personalizar e selecionar imagens de abertura e ícones. A ferramenta é bem fácil de usar: a cada passo, são exibidas as opções disponíveis, no qual, o erro é considerado na caminhada de construção, precisando para isso apenas retornar alguns passos e consertar o app que está sendo criado. O aplicativo trabalha com noções de programação, lógica e o currículo de maneira interdisciplinar incluindo Língua Portuguesa, Matemática e cultura. Outro ponto é o trabalho das relações socioemocionais, principalmente as hibridas que envolvem a criatividade e o pensamento crítico.	
Os alunos podem trabalhar com resoluções de problemas reais e desenvolver aplicativos que melhorem a rotina a escola e ou resolvam problemas da comunidade ao exercitar a colaboração ao trabalhar em grupo, empatia ao se colocar no lugar do outro, ao falar de autocuidado, autoconhecimento promovendo debates e discussões sobre determinados temas, ajudando a aprofundar a assuntos de diversas naturezas.
A sala de aula pode se transformar em um grande ambiente de descoberta. Para isso,o professor pode propiciar aos estudantes o envolvimento com ações de pertencimento, explorando potencial através de materiais de estudo, pesquisas, mapas mentais, videoaulas, através de temas específicos e ou interdisciplinares. Uma das formas de propor o trabalho é através de desafios e realizar uma chuva de ideias com temas de interesses pessoais de jovens e ou propor problemas sociais, como bullying, alimentação e saúde.
É nesse contexto que startups de Educação estão crescendo e chegando a mais estudantes. A Matific, que traz gamificação para o ensino de Matemática é um claro exemplo, assim como a Arvore de Livros, que traz uma boa variedade de livros que o professor pode trabalhar com os alunos em sala de aula.PRÁTICA APP/SITE
https://www.matific.com/bra/pt-br/home/
https://www.arvore.com.br/
Compreender esse cenário atual é essencial para fortalecer o aprendizado em sala de aula, mas é importante dizer que ele deve ser acompanhado do desenvolvimento das habilidades socioemocionais – que são fundamentais para ensinar esses jovens a lidar com anseios e necessidades. Afinal, essas meninas e meninos vão circular em ambientes de trabalho digital, muitas vezes antes mesmo de aprender a ler e escrever. Então, professor, é fundamental compreender o seu papel na Educação 4.0, que é mediar a informação e conhecimento, ser parceiro do estudante e permitir que descubra seu caminho. Segundo dados da HolonIq, plataforma que reúne dados globais sobre Educação, os gastos em tecnologia educacional estão em ascensão. A expectativa é dobrar para US $ 341 bilhões no período de 2018 a 2025 e esse é o momento de perguntar aos nossos jovens o que eles querem ser. A escola é um espaço privilegiado para que isso ocorra.
Um dos pilares para o trabalho com a tecnologia é compreender a capacidade de aprender e se adaptar. Para isso, a Educação precisa trabalhar com o pensamento computacional, cultura maker, robótica, letramento digital, tecnologias da informação e comunicação. O professor tem que trabalhar com competências socioemocionais – colaboração, empatia, resoluções de problemas, autoconhecimento, autocuidado –, mas também com competências híbridas, como criatividade e pensamento crítico.
Tecnologia não é apenas trabalhada com equipamentos e softwares, ela pode de ser trabalhada de diversas maneiras. Uma das possibilidades são as atividades low tech (de baixa tecnologia) que são realizadas fora de equipamentos e computadores, como no caso de oficinas criativas e programação desplugada.
https://liag.ft.unicamp.br/computacaocriativa/oficina-atividades-desplugadas/	INTRO LÓGIC/ PROGRAM DESPLUGADA
Um ser humano deve transformar informação em inteligência ou conhecimento. Tendemos a esquecer que nenhum computador jamais fará uma nova pergunta."
Grace Hopper, cientista da computação pioneira em programação.
"A tecnologia é só uma ferramenta. No que se refere a motivar as crianças e conseguir que trabalhem juntas, um professor é um recurso mais importante."
Bill Gates, empresário e fundador da Microsoft
“Seria uma atitude ingênua esperar que as classes dominantes desenvolvessem uma forma de educação que proporcionasse às classes dominadas perceberem as injustiças sociais de maneira crítica.”
Paulo Freire
BIBLIOGRAFIA
Educação Hoje: "Novas" Tecnologias, Pressões e Oportunidades, Pedro Demo, 144 págs., Ed. Atlas, tel. 0800-171-944.	
Tecnologias para Transformar a Educação, Juana María Sancho e Fernando Hernández, 200 págs., Ed. Artmed, tel. 0800-703-3444.	
< https://novaescola.org.br/conteudo/20637/acesso-a-educacao-conquista-na-garantia-de-conectividade-nas-escolas-publicas> , acesso 12 de janeiro de 2022.	
Workshop “Construindo uma estratégia de inclusão digital em tempo real”. Essa é uma das atividades do 12º Fórum da Internet no Brasil, realizado pelo CGI.br e NIC.br, de 31 de maio a 3 de junho de 2022, em Natal (RN.)
< https://www.youtube.com/watch?v=djgk3X5FWxE>, acesso 12 de janeiro de 2022.

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