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<p>DOR TORÁCICA</p><p>A dor torácica pode ter diversas origens e</p><p>mecanismos diferentes. Uma das formas de</p><p>diferenciação da origem da dor é a diferença</p><p>entre a estimulação nervosa somática ou</p><p>visceral durante a investigação clínica</p><p>Cardiovascular Respiratória Gastrointestinal Músculo-</p><p>esquelético</p><p>Isquemia(angina</p><p>ou IAM)</p><p>Embolia</p><p>pulmonar</p><p>Colecistite Síndrome da</p><p>parede</p><p>torácica</p><p>(inflamação</p><p>da parede)</p><p>Pericardite Pneumotórax Pancreatite Costocondrite</p><p>Dissecção da</p><p>aorta torácica</p><p>Pneumonia Hérnia de hiato Herpes Zoster</p><p>Pleurite</p><p>(irritação</p><p>pleural)</p><p>Doença</p><p>esofágica</p><p>Trauma da</p><p>parede</p><p>torácia</p><p>Hiperventilação</p><p>(ansiedade)</p><p>Úlcera péptica Tumor da</p><p>parede</p><p>torácica</p><p>Tumor Dispepsia</p><p>(indigestão)</p><p>Doenças da</p><p>mama</p><p>Fibromialgia</p><p>História do paciente</p><p>• Idade</p><p>• Episódios anteriores</p><p>• IVAS - pois pode gerar pericardite,</p><p>pleurite, miocardite, já a endocardite</p><p>pode ser causada por tratamento</p><p>dentários, colocação de piercing na língua</p><p>• Febre</p><p>• Trauma</p><p>• Estresse</p><p>• Alterações emocionais</p><p>• Doença cardíaca prévia (angina, IAM, HAS)</p><p>• Flebite</p><p>Causas de dor torácicas</p><p>• Cardiovascular: isquêmica (angina ou</p><p>IAM), pericardite, dissecção da aorta</p><p>torácica, embolia pulmonar, hipertensão</p><p>pulmonar.</p><p>• Respiratórias: pneumotórax, pneumonia</p><p>por irritação pleural, pleurite não</p><p>infecciosa, tuberculose pleural</p><p>• Gastrointestinal: Colecistite. doença</p><p>esofágica, refluxo gastroesofágico/</p><p>espasmos, úlcera péptica</p><p>• Músculo-esquelético: síndrome da parede</p><p>torácica, costocondrite, herpes zoster,</p><p>trauma da parede torácica, tumor da</p><p>parede torácica, doenças da mama,</p><p>fibromialgia.</p><p>O que deve ser explorado na anamnese</p><p>• Início da dor (súbito, gradual)</p><p>• Duração da dor (minutos, horas, variável)</p><p>Características da dor</p><p>• pleurítica (dor aguda à inspiração)</p><p>• espasmódica (espasmos)</p><p>• em aperto ou em peso</p><p>• aguda ou localizada</p><p>• visceral (difícil de apontar); em queimação</p><p>• como se rasgasse; insuportável</p><p>• posição antálgica</p><p>Localização da dor</p><p>• depende da situação; ansiedade</p><p>• subesternal</p><p>• central ou em todo o tórax</p><p>• na parte lateral do tórax</p><p>• localizado no local envolvido (ex. se for</p><p>um trauma)</p><p>• irradia para a mandíbula, pescoço, costas</p><p>ou braço</p><p>• Se é uma dor vaga</p><p>Antecedentes</p><p>• Fatores de alívio</p><p>• Fatores de agravamento</p><p>• Sintomas associados</p><p>Sinais e sintomas</p><p>• Dispnéia</p><p>• Diaforese (transpiracao interna)</p><p>• Náusea e vômito</p><p>• Fraqueza, tontura, síncope</p><p>• Alteração neurológica</p><p>• Hipo ou hipertensão ou PA desigual</p><p>• Sons respiratórios anormais ou diminuído</p><p>• Cianose</p><p>• Hemoptise</p><p>• Massa abdominal pulsátil</p><p>• Dor abdominal</p><p>• Dor vesicular à palpação</p><p>• Rash ou lesões</p><p>ANGINA</p><p>• (não tem alteração de enzimas cardíacas)</p><p>• A dor tem um início súbito com duração</p><p>de 20 minutos ou mais</p><p>• Característica espasmódica, em aperto ou</p><p>peso e em queimação</p><p>• Localização: subesternal, irradia para</p><p>mandíbula, pescoço, costas ou braços</p><p>• Sintomas associados: dispneia, diaforese,</p><p>hipo ou hipertensão</p><p>• História: idade (acomete mais idosos),</p><p>episódios prévios, doença cardíaca (HAS,</p><p>angina, IAM)</p><p>• Fatores de piora: estresse, exercício, após</p><p>alimentação, deitado, situacional,</p><p>ansiedade</p><p>• Fatores de alívio: repouso ou diminuição</p><p>do movimento, posição,</p><p>nitroglicerina/nitrato</p><p>Sinal de Levine: Sinal da mão fechada</p><p>colocada de maneira imprecisa sobre a região</p><p>esternal, sugestivo de dor torácica de origem</p><p>cardíaca.</p><p>**Sinal típico de dor no peito com etiologia</p><p>cardíaca</p><p>• Estável – dor anginosa há mais de 48h,</p><p>desencadeada por mesma intensidade de</p><p>esforço</p><p>• Instável – dor anginosa recente, ou ao</p><p>repouso ou a esforços cada vez menores</p><p>(o infarto agudo do miocárdio tem</p><p>características semelhantes).</p><p>* O ecg na angina pode ou não estar alterado,</p><p>mais não tem supradesnivelamento de ST</p><p>A carga do trabalho cardíaco e a resultante</p><p>demanda de oxigênio pelo miocárdico</p><p>superam a capacidade das artérias coronárias</p><p>de suprir uma quantidade adequada de</p><p>sangue oxigenado. Esse desequilíbrio entre a</p><p>oferta e a demanda pode ocorrer quando as</p><p>artérias estão estenosadas. Normalmente, a</p><p>obstrução resulta de aterosclerose arterial</p><p>coronariana, mas pode resultar de espasmo</p><p>da artéria coronária ou, raramente, de</p><p>embolia arterial coronariana. Trombose</p><p>coronariana aguda pode provocar angina se a</p><p>obstrução é parcial ou transitória, mas</p><p>geralmente causa infarto agudo do miocárdio</p><p>(IAM).Além do esforço, a carga de trabalho</p><p>cardíaca pode aumentar por doenças como</p><p>hipertensão ,regurgitação aórtica ,estenose</p><p>aórtica ou miocardiopatia hipertrófica .</p><p>Nesses casos, pode haver angina com ou sem</p><p>aterosclerose. Essas enfermidades também</p><p>podem diminuir a perfusão miocárdica</p><p>relativa pelo aumento da massa miocárdica</p><p>(causando diminuição do fluxo diastólico)</p><p>INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO</p><p>• Início súbito, duração de minutos a horas</p><p>• Em aperto ou peso, pressão opressiva,</p><p>agudo, localizado, visceral, em queimação</p><p>• Dor subesternal, no centro ou no tórax</p><p>todo, irradia para mandíbula, pescoço,</p><p>costas ou braços</p><p>• Alteração de enzimas cardíacas</p><p>• ECG divide IAM sem supra ou com supra</p><p>• idade, episódios prévios, doença cardíaca</p><p>(HAS, angina, IAM)</p><p>• Sintomas associados: dispnéia, diaforese,</p><p>náuseas e vômitos, fraqueza, tontura,</p><p>síncope, hipo ou hipertensão</p><p>• Fatores de piora: movimento, estresse,</p><p>exercício, ansiedade</p><p>• Fatores de alívio: medicações</p><p>Geralmente, o primeiro sintoma do infarto é a</p><p>dor subesternal, visceral e profunda, descrita</p><p>como dor ou pressão, irradiada para dorso,</p><p>mandíbula, braço esquerdo ou direito,</p><p>ombros ou todas essas áreas. A dor é</p><p>semelhante à angina do peito , mas</p><p>geralmente é mais grave e tem longa</p><p>duração; mais frequentemente acompanhada</p><p>de dispneia, diaforese, náuseas e vômitos; e</p><p>aliviada um pouco ou apenas</p><p>temporariamente com repouso ou</p><p>nitroglicerina. Entretanto, o desconforto pode</p><p>ser leve e cerca de 20% dos IAMs são</p><p>silenciosos (assintomáticos ou com sintomas</p><p>vagos e não reconhecidos como doença pelo</p><p>paciente) e ocorrem com mais frequência em</p><p>diabéticos. Geralmente, os pacientes</p><p>interpretam o desconforto como indigestão,</p><p>em especial porque o alívio espontâneo pode</p><p>ser falsamente atribuído à eructação ou ao</p><p>consumo de antiácidos.</p><p>CK total: aumenta mais precocemente</p><p>DISSECÇÃO AGUDA DE AORTA</p><p>**Urgente</p><p>Uma dissecção aórtica é um distúrbio</p><p>frequentemente fatal em que a camada</p><p>interna (revestimento) da parede aórtica se</p><p>rompe e se separa da camada intermediária</p><p>da parede aórtica. Geralmente associada a</p><p>pacientes idosos e com hipertensão arterial</p><p>sistêmica. A dissecção tipicamente inicia com</p><p>um “rasgo” na túnica íntima da aorta,</p><p>permitindo ao sangue penetrar nas camadas</p><p>íntima e a média. Como o sangue arterial</p><p>possui maior pressão, a pulsatilidade causa a</p><p>propagação desse rasgo (dissecção). O</p><p>aumento da dissecção obstrui a saída de</p><p>ramos da artéria e consequentemente</p><p>isquemia dos órgãos que seriam irrigados por</p><p>esses ramos (coronárias, intestino, etc). Em</p><p>pacientes jovens, a dissecção aguda de aorta</p><p>está mais associada a aqueles pacientes que</p><p>já possuíam alguma doença no aparelho</p><p>valvar aórtico.</p><p>Geralmente associada a pacientes idosos e</p><p>com HAS. Em pacientes jovens, a dissecção de</p><p>aorta está mais associada a aqueles pacientes</p><p>que já possuíam alguma doença no aparelho</p><p>valvar aórtico</p><p>• D- dímero >500 ng.ml</p><p>Sintomas</p><p>• Diaforese, fraqueza, tontura, síncope</p><p>• PA desigual, déficit neurológico agudo</p><p>• Massa abdominal pulsátil</p><p>• Dor abdominal</p><p>• No centro ou todo tórax</p><p>• Fatores de melhora: nada ajuda a</p><p>melhorar</p><p>• Fatores de piora: dor insuportavelmente</p><p>não importa o fator</p><p>• Fatores de risco: HAS, aterosclerose,</p><p>tabagismo, coarctação de aorta, valva</p><p>aórticabicúspide, doenças inflamatórias</p><p>vasculares autoimunes ou infecciosas e</p><p>antecedentespessoal</p><p>ou familiar de SAA,</p><p>Síndrome de marfan, Cirurgia de aorta,</p><p>trauma, Aortite sifilítica</p><p>• Dor súbita aguda</p><p>• Como se rasgasse, insuportável</p><p>• No centro ou todo tórax</p><p>• Irradia para as costas</p><p>• Dor abdominal</p><p>• Doença cardíaca (HAS, IAM, angina)</p><p>• D dímero > 500 ng.ml</p><p>Diagnóstico</p><p>• AngioTC</p><p>• Ecocardiograma</p><p>• RNM</p><p>Praticamente todas as pessoas que têm uma</p><p>dissecção aórtica sentem dor — tipicamente</p><p>uma dor súbita e extrema, muitas vezes</p><p>descrita como dilacerante. Algumas pessoas</p><p>podem desmaiar por causa da dor. Mais</p><p>comumente, a dor é sentida em todo o tórax,</p><p>mas, muitas vezes, ela também é sentida nas</p><p>costas entre as escápulas. A dor muitas vezes</p><p>se desloca ao longo do trajeto da dissecção à</p><p>medida que esta avança pela aorta. Assim, as</p><p>pessoas podem ter dor abdominal ou dor</p><p>lombar se as artérias mesentéricas, que</p><p>irrigam os intestinos, forem obstruídas.</p><p>À medida que a dissecção aórtica se estende</p><p>ao longo da aorta, ela pode fechar os pontos</p><p>em que uma ou mais artérias se ramificam a</p><p>partir da aorta, bloqueando o fluxo de</p><p>sangue. As consequências variam de acordo</p><p>com as artérias obstruídas</p><p>Deficit neurológico: Acontece pelo sangue</p><p>não chegar a cabeça, pela dissecação pegar as</p><p>carótidas e subclávia</p><p>A aorta é a maior artéria do corpo. Ela recebe</p><p>sangue rico em oxigênio do coração e, por</p><p>meio de suas ramificações em artérias</p><p>menores, distribui este sangue para o corpo.</p><p>A aorta torácica, onde ocorre a maior parte</p><p>da dissecção aórtica, é a parte da aorta que</p><p>atravessa o tórax. Quando o revestimento da</p><p>aorta se rompe, o sangue pode penetrar pela</p><p>ruptura e separar (dissecar) a camada média</p><p>da parede da aorta da camada externa, ainda</p><p>intacta. Como resultado, um novo canal falso</p><p>se forma na parede da aorta. As dissecções</p><p>aórticas são três vezes mais comuns entre</p><p>homens e entre negros (especificamente afro-</p><p>americanos) e menos comuns entre asiáticos.</p><p>Cerca de três quartos das dissecções aórticas</p><p>Página 5 de DOENÇAS</p><p>entre homens e entre negros</p><p>(especificamente afro-americanos) e menos</p><p>comuns entre asiáticos. Cerca de três quartos</p><p>das dissecções aórticas ocorrem em pessoas</p><p>de 40 a 70 anos.</p><p>PERICARDITE AGUDA</p><p>• Mais comum no sexo masculino</p><p>• Início súbito, dor localizada na região</p><p>anterior do tórax, no centro ou todo</p><p>tórax, intensa, pleurítica (piora com a</p><p>tosse e com a inspiração profunda) e têm</p><p>alívio com a inclinação para frente e pode</p><p>ter irradiação para o trapézio (pescoço e</p><p>braço)</p><p>• Achados no exame físico: atrito</p><p>pericárdico mais intenso na borda</p><p>esternal esquerda, mais audível utilizando</p><p>o diafragma do estetoscópio e mais</p><p>intenso quando o paciente se inclina para</p><p>frente</p><p>• História: IVAS, febre</p><p>• Sintomas associados: dispnéia, pulso</p><p>paradoxal (redução da PAS >10mmHg na</p><p>inspiração)</p><p>• Fatores de melhora: sentado ou</p><p>inclinando para a frente, medicações</p><p>• Fatores de piora: respiração, movimento</p><p>• Diagnóstico: Rx de tórax (derrame), Eco,</p><p>TC, RNM, laboratorial</p><p>Pericardite é a inflamação do pericárdio,</p><p>geralmente com acúmulo de líquido. Pode ser</p><p>causada por muitos distúrbios (p. ex.,</p><p>infecção, infarto do miocárdio, trauma,</p><p>tumores e distúrbios metabólicos), mas com</p><p>frequência é idiopática. Os sintomas incluem</p><p>dor ou compressão torácica exacerbada</p><p>muitas vezes por respiração profunda. O</p><p>débito cardíaco pode ser significativamente</p><p>reduzido se houver tamponamento cardíaco</p><p>ou pericardite constritiva. O diagnóstico</p><p>baseia-se em sintomas, atrito, alterações no</p><p>ECG e evidências de acúmulo de líquido</p><p>pericárdico em radiografia ou</p><p>ecocardiograma. A identificação da causa</p><p>requer avaliação adicional. O tratamento</p><p>depende da causa, mas as medidas gerais</p><p>incluem analgésicos, anti-inflamatórios,</p><p>colchicina e, raramente, cirurgia.</p><p>Confirmação do diagnóstico de pericardite é</p><p>feita somente se o paciente possui pelo</p><p>menos 2 dos seguintes critérios diagnósticos:</p><p>dor torácica com características de</p><p>pericardite, atrito pericárdico, alterações</p><p>típicas no ECG e efusão pericárdica(derrame)</p><p>• Miocardite associada: pode ser</p><p>demonstrada por atraso na condução ou</p><p>novo bloqueio demonstrado no ECG. Pode</p><p>ser diagnosticada pela elevação da</p><p>troponina sérica</p><p>• Tamponamento cardíaco: é a complicação</p><p>mais grave da pericardite aguda e deve</p><p>ser diagnosticado precocemente através</p><p>dos sintomas clínicos (tríade de Beck)</p><p>• Mais comum no sexo masculino e</p><p>representa 5% dos casos de dor torácica</p><p>não relacionados à SCA</p><p>• Nos casos de etiologia viral ou idiopática</p><p>(maioria dos casos) há sintomas de</p><p>infecção sistêmica associados a febre e</p><p>leucocitose. Sintomas respiratórios</p><p>semelhantes aos da gripe podem preceder</p><p>a dor torácica que estará presente em</p><p>quase 100% dos casos de pericardite</p><p>PNEUMOTÓRAX</p><p>Pneumotórax é a presença de ar entre as</p><p>duas camadas da pleura (membrana fina,</p><p>transparente, de duas camadas que reveste</p><p>os pulmões e o interior da parede torácica),</p><p>resultando em colapso parcial ou total do</p><p>pulmão.</p><p>Pneumotórax espontâneo primário - ocorre</p><p>em indivíduos sadios e sem patologia</p><p>spulmonares prévias</p><p>Pneumotórax espontâneo secundário -</p><p>ocorre em pacientes com doença pulmonarde</p><p>base, portanto, evento grave e de risco maior</p><p>• Achados clínicos: dor torácica de início</p><p>súbito, em repouso, localizada no</p><p>hemitórax afetado, sendo do tipo</p><p>pleurítica, como se rasgasse, na região da</p><p>lateral do tórax.</p><p>• Exame físico: pode ser normal quando o</p><p>pneumotórax é pequeno ou moderado.</p><p>Em casos graves, pode haver redução da</p><p>expansibilidade no lado acometido com</p><p>ausência do frêmito toracovocal, redução</p><p>do murmúrio vesicular e timpanismo à</p><p>percussão.</p><p>• História: trauma</p><p>• Fatores de melhora: repouso, diminuição</p><p>do movimento</p><p>• Fatores de piora: respiração, movimento</p><p>• Sintomas associados: dispnéia, hipo ou</p><p>hipertensão</p><p>EMBOLIA PULMONAR</p><p>Drenagem na parte superior da costela</p><p>inferior.</p><p>• Início súbito, em pressão, opressiva</p><p>• Na lateral do tórax</p><p>• História: episódios prévios, flebite,</p><p>tabagismo, cirurgia recente,</p><p>anticoncepcionais</p><p>• Sintomas associados: dispnéia, diaforese,</p><p>fraqueza, tontura, síncope, cianose,</p><p>hemoptise</p><p>• Fatores de melhora: respiração diminuida</p><p>ou superficial</p><p>• Fatores de piora: respiração</p><p>Diagnóstico: História e exame físico</p><p>Exames complementares:</p><p>• RX de tórax</p><p>• ECG</p><p>• Gasometria arterial</p><p>• Cintilografia pulmonar de ventilação e</p><p>perfusão</p><p>• Tomografia helicoidal</p><p>• Dupplex scan de mmii</p><p>• Ecocardiograma</p><p>• Angiografia pulmonar</p><p>PNEUMONIA</p><p>A pneumonia é a inflamação aguda dos</p><p>pulmões causada por infecção. Em geral, o</p><p>diagnóstico inicial baseia-se em radiografia de</p><p>tórax e achados clínicos. Causas, sintomas,</p><p>tratamento, medidas preventivas e</p><p>prognóstico diferem dependendo de a</p><p>infecção ser bacteriana, micobacteriana, viral,</p><p>fúngica ou parasitária; se é adquirida na</p><p>comunidade ou hospital; se ocorre em um</p><p>paciente tratado com ventilação mecânica; ou</p><p>se desenvolve-se em um paciente</p><p>imunocompetente ou imunocomprometido.</p><p>Inspeção: Triagem; redução de</p><p>expansibilidade torácica do tórax afetado</p><p>Palpação: aumento das vibrações vocais</p><p>Percussão: Macicez/sub-maciciez</p><p>Ausculta: MV diminuído ou abolido; Frêmitos</p><p>crepitantes; Sopro tubário, broncofonia,</p><p>pectorilóquia</p><p>Sinais: Taquipneia (>20 ciclos respiratórios</p><p>por min.); Taquicardia (>100 bpm)</p><p>• Ausculta da transmissão da voz no tóax</p><p>Som produzido: ressonância vocal</p><p>Pedimos para o paciente falar ‘’33’’</p><p>Normal: não consegue distinguir as</p><p>palavras</p><p>HÉRNIA HIATALA</p><p>Hérnia de hiato é uma protrusão do estômago</p><p>pelo hiato diafragmático. Muitas hérnias são</p><p>assintomáticas, mas uma incidência</p><p>aumentada de refluxo ácido pode causar</p><p>doença de refluxo gastroesofágico. O</p><p>diagnóstico se faz pelo esofagograma com</p><p>bário. O tratamento é direcionado aos</p><p>sintomas da doença do refluxo gastresofágico</p><p>(DRGE), se presente. A etiologia da hérnia de</p><p>hiato costuma ser desconhecida, mas</p><p>acredita-se</p><p>que ocorra pela distensão dos</p><p>ligamentos da fáscia entre o esôfago e o</p><p>diafragma no hiato esofágico (a abertura pela</p><p>qual o esôfago atravessa o diafragma).</p><p>• Início súbito, dura minutos, espasmódico,</p><p>agudo, localizado; visceral, em queimação</p><p>• Na parte inferior do tórax, epigástrico</p><p>• História: episódios prévios</p><p>• Sintomas associados: náuseas, dor</p><p>abdominal</p><p>• Fatores de melhora: movimentação,</p><p>posicionamento, dieta, anti-ácidos</p><p>• Fatores de piora: após ingesta, deitado</p><p>Apresenta dor de início súbito, dura minutos,</p><p>espasmódico, agudo, localizado; visceral, em</p><p>queimação. Na parte inferior do tórax,</p><p>epigástrico.</p><p>GASTRITE</p><p>A gastrite consiste na inflamação do</p><p>revestimento gástrico</p><p>• Sintomas: Peso, Dor, Azia, Flatulência,</p><p>Náuseas/Vômitos</p><p>• Gastrite nervosa: queimação, azia, dor de</p><p>cabeça, sensação de sensibilidade, enjoos</p><p>e vômitos, má digestão</p><p>• História: episódios prévios ou não</p><p>• Fatores de melhora: dieta, anti-ácidos</p><p>• Fatores de piora: após ingesta ou álcool,</p><p>deitado</p><p>SÍNDROME DA HIPERVENTILAÇÃO</p><p>Origem</p><p>• Orgânico: lesão SNC, meningite, ingesta</p><p>de drogas</p><p>• Fisiológico: resposta a calor, exercício,</p><p>aclimatação à altitude</p><p>• Emocional: ansiedade, raiva, medo,</p><p>depressão</p><p>• Crônico: estimulo do SNS</p><p>Causas</p><p>• Ansiedade</p><p>• Hipóxia</p><p>• Doença pulmonar</p><p>• Doença cardiovascular</p><p>• Doenças metabólicas (hiperglicemia,</p><p>acidose)</p><p>• Doença neurológica</p><p>• Febre</p><p>• Uso de droga (Aspirina)</p><p>*Dispnéia psicogênica (por emoções) é</p><p>diagnóstico de exclusão</p><p>HIPERVENTILAÇÃO — ANSIEDADE</p><p>• Início súbito, vago, difuso</p><p>• História: estresse, alterações emocionais</p><p>• Sintomas associados: tontura, aumento</p><p>da FR, formigamento de face e</p><p>extremidades</p><p>• Fatores de melhora: diminuição da</p><p>respiração, da ansiedade</p><p>• Fatores de piora: situacional, ansiedade</p><p>Dor de origem pulmonar ou das artérias</p><p>pulmonares</p><p>• A dor torácica pode surgir em doenças do</p><p>parênquima pulmonar como pneumonia,</p><p>câncer e sarcoidose. Nesses casos, pode</p><p>ter várias apresentações, agravar- se com</p><p>a inspiração e ter sintomas associados</p><p>como febre, tosse e fadiga</p><p>• A embolia pulmonar é uma causa</p><p>importante de dor torácica na emergência</p><p>• A hiper tensão pulmonar pode ocasionar</p><p>dor torácica muito semelhante à</p><p>anginatípica</p><p>Dor esofágica e gastroduodenal</p><p>• Pode mimetizar as SCA. Muitas vezes,</p><p>pacientes com DRGE podem apresentar</p><p>desconforto torácico em queimação e</p><p>definido como uma sensação de o pressão</p><p>retroesternal que pode irradiar para o</p><p>pescoço, braços ou dorso</p><p>• A dor pode aliviar com a posição ereta,</p><p>uso de nitratos, antiácidos, BCC ou com o</p><p>repouso</p><p>• A história clínica deve avaliar a relação da</p><p>dor com a alimentação</p><p>• A dor da úlcera péptica se localiza em</p><p>região epigástrica e pode ser referida em</p><p>região subesternal ou retroesternal</p><p>• Na ruptura de esôfago a dor é</p><p>excruciante, retroesternal e geralmente</p><p>acompanhada de um componente</p><p>pleurítico à esquerda</p><p>Dor osteomuscular e psicogênica</p><p>• A dor osteomuscular, geralmente, possui</p><p>características pleuríticas pela relação</p><p>com os movimentos dos músculos e das</p><p>articulações produzidos pela respiração.</p><p>Apalpação desses locais desencadeia dor.</p><p>A dor é contínua e localizada</p><p>• A dor psicogênica costuma acometer</p><p>pacientes com depressão ou com</p><p>transtornos de ansiedade. É difusa,</p><p>imprecisa e pode estar associada ao abuso</p><p>de analgésicos</p>