Prévia do material em texto
'" i .•.;' , , ilh, i; , I Ii ' I I j I- f : i ! .1<: " :i ,I, ií ,, t ),: ,H ---------------~--~.__ ._-------_._-------_._-----------------------------_ .._---------------- MENSAGEM CLARA A proposta dessa matéria é misturar cores, formas e estilos. Odesign fala por si. A revista éHarper's Bazaar, e o diretor de arte, Fabien Baron. I I i I ~ I 1- .- - - - - - , . ''(" .' ~," ' . " '!t- ~'~,~')~,il' ,I_r, t" •. -?" -" ~, •• !ii:. ,..t:.~Jh:,,", <""ri' r. , _ , 1;. l~.""'''''' • "•.'t:iiL•••~...,.., • "",_. "', i \ I 1 UMA FERRAMENTA EDITORIAL DESIGN DE REVISTAS NÃO É UM FIM EM SI MESMO. É PARTE DO JORNALISMO E TEM DUAS FUNCÕES PRIMORDIAIS: :> ESTABELECER A IDENTIDADE VISUAL E COMUNICAR O CONTEÚDO EDITORIAL. O RESTO É ARTE. :9 6e ME' eR.M'aaa.IHijiifA" 'ta' qt1;:;I:r='ii1lMfIU~:;NAI!I 1.0. "!"'NwWjuW,4-'t', .Ai j,;;;g:;:.g'''bB'_ r-- ! 1 I PALAVRAS + IMAGENS 96 o leitor não separa texto de arte - para ele, a revista é uma estrutura única. A maioria folheia as páginas e detém-se ao encontrar algo que lhe interesse. Isso requer que as informações-chave sejam percebidas num olhar, para ajudá-lo a tomar sua decisão. Mesmo a matéria mais fantástica pode deixar de ser lida se o design falhar na sua função de emocionar, surpreender, encantar e _ sobretudo - de apresentar as qualidades de seu conteúdo e convencer o leitor de que a informação contida no texto vale a pena ser lida. O design é o meio de levar as ideias da página para a mente do leitor, silenciosamente, claramente, memoravelmente. O texto sozinho não consegue isso. O design em si, por sua vez, não faz os leitores comprarem a revista ou voltarem a lê-la. É o produto integrado de voz e imagem que faz o leitor ver, sentir e ficar satisfeito. Para conseguir transmitir e expressar as ideias do conteúdo, é preciso manipular e equilibrar todos os componentes: mensagem, linguagem, imagens, tipografia, espaço, cor, sequência, contrastes, ordem e tudo o mais para orquestrá-los em um todo visualmente unificado e intelectualmente consistente. Não tem muito a ver com "arte". Mas tem tudo a ver com comunicação. Para isso, a cooperação e a fusão das habilidades do jornalista e do artista gráfico são essenciais. A apresentação eficaz é resultado de um trabalho de equipe - dos editores e redatores e dos responsáveis pelo designo Mas há ainda nas redações uma cultura de separação entre as equipes de arte e de texto. Esses desacordos são uma ameaça para o editorial. Para os jornalistas interessam as palavras. Editores costumam trabalhar com a pressão de última hora, sem planejamento. Normalmente ignoram o diretor de arte durante a confecção da matéria e ele simplesmente recebe o texto pronto, com um prazo - em geral, apertado. Ao contrário, o diretor de arte deve ser trazido para dentro do processo criativo logo no início, quando a ideia é discutida pela primeira vez, para pensar com antecedência nas fotos, cores, ilustrações e fazer um bom trabalho. Melhor ainda se os editores pensarem visualmente para haver uma unificação de linguagem. Ao mesmo tempo, aqueles que vêm de uma formação gráfica precisam considerar que o design de revistas não é uma forma de artes plásticas. Diretores de arte de revistas são, cada vez mais, jornalistas visuais. Assim, precisam ler o texto da matéria e não simplesmente i , I I I I I , I "='-"0' --:'~""-'--:'- OO\Q( ' ••• -JPW4;;açn •..•• :wm('••.•. $IU;;;: 1 I ver o tamanho e o título, sem se dar ao trabalho de estabelecer uma ligação entre o título e as imagens. Pior: há diretores de arte que não trabalham para a revista, mas para o seu portJolio. Resultado: a revista vive de altos e baixos - brilhante aqui, fraca ali. Para criar um design que faça sentido e seja eficaz na comunicação, editor e designer, juntos, devem definir e articular o que - e de que forma - a matéria deve transmitir. Uma vez definidos os objetivos, podem criar uma linguagem verbal e visual capaz de passar a mensagem de forma clara, rápida e efetiva. FORMATO GRÁFICO É a "linguagem" da revista. Uma espécie de código que o leitor reconhece e decifra rapidamente, um fio unificador, um sistema subliminar de apresentação do conteúdo. É uma estrutura, uma base fixa que estabelece padrões para colunas, espaços, tipografia, margens e distribuição dos principais elementos gráficos, a hierarquia e a sequência de leitura, seja pelo tamanho ou impacto das imagens e palavras. Isso inclui o tamanho da revista, o papel, a grade, o espelho, a tipografia, o desenho das seções, dos títulos, chamadas de texto, cores, estilo das imagens e layout. Um bom formato é feito sob medida para uma determinada revista, de acordo com seu público leitor, sua missão e seus objetivos específicos. A principal consideração na criação do formato é a unidade visual. O leitor abre cada edição esperando similaridade e continuidade no formato; a mudança e as surpresas ficam por conta dos temas cobertos pelas matérias. Os principais elementos que contribuem para dar unidade são a grade (número de colunas e margens); constância na tipografia, como, por exemplo, usar ao longo da revista uma única fonte que tenha uma variedade de estilos; usar a mesma fonte no logotipo e nas seções; recursos gráficos como iniciar as matérias com uma capitular; elementos repetitivos no mesmo lugar; esquema de cor, entre outros. Este capítulo apresenta as principais bases para a criação do formato gráfico de uma revista. 97 i! I' , I., , , I I , . I i 'I I ' CARACTERíSTICAS FíSICAS '-::::--:::=='::::=;;Ê_Ê~ i I I i 3 Onde a revista será lida? Em casa, no avião, no metrô? Tem de caber na bolsa ou na pasta? Boa de segurar? Muitas páginas? Maleável? Será enviada pelo correio? Tamanho maior significa luxo ou elegância; tamanho pequeno é jeitoso e econômico; formato tabloide dá ideia de notícia e atualidade. A primeira decisão: qual é a estrutura física necessária? Quantas páginas? Que papel? Depende do dinheiro disponível, de quanto o leitor está disposto a pagar e da adequação ao conteúdo editorial. TAMANHO A maioria das revistas tem um tamanho padrão, em torno de 27 cm x 20 cm. É mais barato, bom para segurar, cabe na bolsa ou na pasta, pode ser levada praticamente a qualquer lugar e, mais importante, a maioria dos anúncios são produzidos no formato-padrão. Um tamanho maior do que o padrão é mais sofisticado, se destaca de outras revistas e permite maior impacto com fotos grandes. Mas é mais caro e pode gerar perda de papel. Além disso, não é prático para segurar, transportar, ler no metrô ou no avião. PAPEL Embora todos sonhem em ter sua revista impressa no papel da melhor qualidade, muitas vezes têm de abrir mão desse luxo. Mas não há papel que garanta o sucesso de nenhuma revista. A seguir as características e aplicaçôes básicas do papel. PESO OU GRAMATURA Os papéis são identificados pela sua gramatura, variando normalmente de 50 a 350 gramas. Quanto maior o peso, mais caro o papel e mais pesada a revista, o que significa maior custo de distribuição pelo correio. FORMATO OU MEDIDAS Quantas páginas da revista cabem na folha do papel em que ela será impressa? Um formato bem definido proporciona melhor aproveitamento e evita o -'1'1". desperdício. Um centímetro a mais ou a menos pode tornar tanto o custo quanto o desperdício menores. Sem falar no prejuízo ecológico. Antes de definir as medidas, é bom consultar a tabela de aproveitamentos mais comuns fornecidas pelas gráficas. COR O grau de alvura determina a aplicação do papel. Os mais alvos são melhores para a reprodução em quatro cores. Papéis levemente amarelados evitam o cansaço visual. OPACIDADE O papel transparente revela os textos e as imagens de uma página com relação a seu verso. TEXTURA Os papéis de impressão são classificados em dois grandes grupos, quanto à textura: os revestidos e os não revestidos. REVESTIDOS São aqueles com uma fina camada de substâncias minerais (mais comumente o caolim) que lhe dão uma aparência lisa e polida. Podem ser brilhantes ou foscos e aplicados em umaou nas duas faces do papel. Têm excelente reprodução de cores e brilho, alta definição de imagens, superior qualidade de impressão. Isso porque têm microporosidade, ou seja, quando a tinta é depositada, permanece na superfície do papel- é pouco absorvida. O mais conhecido deles, o papel couché é sinônimo de sofisticação e indicado para a impressão de publicações de arte, arquitetura, moda ou gastronomia. O custo elevado faz dele um papel restrito a revistas.segmentadas, de público específico e com baixas tiragens. No entanto, é utilizado na confecção das capas da maioria das publicações. Ir i II, lli ' 11 Ili I 1:11' 11' I I í I I, I I ! ,. i I, I i ~I ,I 'I ' ~ : I u! i :1:,1 I li'.: I i 11'I. i. '), : li !,I li[' d. I, < ,., ...•• ,~ .s .••.d'1ii:fHrt C .'0 .il 99 o DESIGN - CARACTERíSTICAS FíSICAS .--_. ........_.-'~.--..._..--------~,-=-,.,.:"-"'-'..""'"'~..•••sw."'S,' ••""'. J""4iil"""'.. '!fflit""'"P •••.' ''''''''M".:",".. ;,@''''liJjS''''"='''~é"".,.!I''l;'._;'''';~I!l''.~~.4,".:~:i!'I\iM\OIl'i';:I;;!!I~dW!,:!,~ .• jliI,*,lIi"lj8!'!l:k:~.~~~:!M"'fi!?I'lI'i,!!!,...•'!'}"¥'J"!l!.~.:r.~i .£i!5I!'1'P!!Z", '!!i"':l:;,'!',.u.>jim~""".$i"""',J4]l'Ir;'(}!'l"' .. i.'*Il"f:ll-."¥~lirW.,,.¥.~'W.~:!,,!,,kR.rll1ll;.:~•.~P.III!(!I'iII:i:.:".:~.•~ , I 100 NÃO REVESTIDOS Obviamente não têm revestimento. Sua aparência é mais rugosa, são macroporosos e absorvem muito mais tinta, dando à impressão um aspecto "lavado", sem vida. Os papéis não revestidos são compostos basicamente de fibras recicladas e pasta de madeiras. São ideais para grandes tiragens em que a qualidade das imagens não tem tanta relevãncia. CALANDRADOS Tanto os papéis revestidos quanto os não revestidos podem ser calandrados. Ou seja, têm a superfície polida e lustrada por uma calandra, que é uma máquina com um conjunto de cilindros que ao pressionar o papel lhe conferem uma aparência acetinada. É um papel mais econômico, pois, mesmo não sendo revestido, tem .um acabamento mais uniforme graças à superpressão que recebe das calandras durante sua fabricação. Esse é o tipo mais usado na impressão do miolo das revistas, principalmente nas de grande circulação. O papel preferido da maioria das revistas brasileiras é o papel calandrado LWC (LightWeight Coated), um papel mais fino (e,portanto, mais barato), mas de aparência acetinada. PAPEL JORNAL É fabricado em rolos para prensas rotativas, ou em folhas lisas para a impressão comum em prensas planas. A superfície pode, ainda, variar de áspera, alisada e acetinada. Suas aplicaçôes são em impressão de jornais e alguns tipos de revistas. CUSTO O papel corresponde de 50% a 60% do custo industrial de uma publicação. O que considerar na sua escolha: PREÇO DE CAPA Quanto o leitor está disposto a pagar? A resposta vai determinar os limites do preço do papeL i j I, I I I I I i J \ I 1 Di C~nuo UniwJí;}j.;[\ri1J JC!fg~ km300 ~1~ftE~r:~,.~(}~rf.';~:;li\. TIRAGEM Acima de 50 mil exemplares, o custo do papel couché é quase proibitivo. MAQUINAS DE IMPRESsAo Podem ser máquinas rotativas (de alta velocidade, para revistas de grande circulação, que precisam imprimir muito em pouco tempo) ou máquinas planas (para tiragens baixas ou sem tanta urgência). Nas rotativas são utilizados papéis de baixas gramaturas para se obter um preço melhor. Mas o custo inicial do tempo de colocação e acerto do papel nessas máquinas é alto. Em baixas tiragens, a economia no preço de papel pode ser menor que o custo de acerto de máquina. Abaixo de 20 mil exemplares não vale a pena. ACABAMENTO LOMBADA A lombada pode ser canoa (os cadernos da revista são presos com grampos) ou quadrada (as páginas são coladas). A lombada canoa é ideal para publicações com espessuras que variam entre 3 a 20 milímetros, com um mínimo de oito páginas, porque o grampo não segura uma grande quantidade de páginas. Já a lombada quadrada, mais cara, é adequada para publicações que têm 70 milímetros de espessura ou mais. PLASTIFICAÇAo É uma película aplicada na capa ou página que dá um aspecto brilhante. LAMINAÇAo Como na plastificação, é uma película aplicada. Mas na laminação o brilho é aveludado. VERNIZ Ressalta o brilho do papel. Pode ser aplicado em toda a área de impressão ou ainda em áreas específicas. , 'J', 101 :1'11-.: I ~::i .:: .~.~ .,' '-:""1jII;"'" SL_--_'.=-.....- GRADE 102 GRADE SIMPLES É composta por três unidades. Asáreas cinzas são as colunas. As brancas são os espaços entre as colunas eas margens da página. D[]DDDD D[JD GRADE3X3 Oselementos - fotos, textos, ilustrações - se encaixam nessas unidades, mesmo que atravessem os limites. A grade é uma divisão matemática do espaço da página em um determinado número de colunas verticais e fileiras horizontais. Seu objetivo é guiar a organização dos elementos gráficos da página - fotos, textos e ilustrações . A grade ajuda a estabelecer o formato da revista, que pode ter uma aparência calma e relaxante ou movimentada. Também ajuda a ganhar tempo, porque o diretor de arte não tem de reinventar a roda a cada edição. Pense na grade como um contêiner no qual se acondiciona o conteúdo editorial. Bem desenhada, confere às páginas um sentido de continuidade e equilíbrio que torna os layouts lógicos, organizados, legíveis e visualmente atraentes. Diretores de arte preferem adotar grades simples e trabalhar criativamente nos seus espaços. A regra básica é: matérias com bastante texto pedem grades simples; as que têm muitas fotos, requerem grades mais complexas. A definição do . número de colunas depende também dos anúncios. Se a revista aceita anúncios quebrados, ou seja, anúncios de menos de uma página - meia página, um terço ou um quarto de página -, a colunagem precisa prever os espaços adequados para a sua colocação. Um anúncio de meia página vertical demanda uma grade com duas ou quatro colunas. Os anúncios de um terço pedem três colunas. A combinação de duas ou três colunas é a mais utilizada. Elas podem ser mais ou menos largas, de acordo com a necessidade. Têm maior sentido de movimento e mais flexibilidade na utilização do espaço em branco; o texto pode contornar fotos; as fotos podem ultrapassar colunas; as margens podem ser mudadas; oferece mais opções para o uso de boxes. Muitas revistas têm diferentes grades para diferentes partes do editorial. Por exemplo, as seções podem ter uma grade de três colunas com bastante espaço para pequenas fotos. Mesmo revistas de vanguarda em design, como i-D, partem da grade para depois desconstruí-la - e aplicam a ela um sistema mais dinâmico e anárquico, uma espécie de caos controlado com seus próprios sistemas e regras. A grade é um instrumento, não uma camisa de força - saber fugir dela é tão importante quanto saber usá-la. Veja a seguir como grades com diferentes números de colunas podem ser exploradas. I j I. I I I I, I I ~ I ( , ' ... "'~.~ ..- . ,::.,:k.",i)" ":"".d.i!,,..,,,,ij,"iWAIM;P'.:' $ Xii 41Jti.Qt44i#14a';l+#p.44UXIUlUPJt4lU4lQ. USUti1;: 'fiM; ["NU I :Ih 1 1 1 ! I I' ; ~ II,,I j: ~ I ,I ;1 ,,f '-,:1 ,I ,~ jí :lti _lI I, i :1: I- I , 11, I J :1 ~~~'ijª-~~l ;:'_ ..•_...::::- •.::;:::: ..•.. --------------..--T--------.- t' i~~(a~lUi«ik~Ü~ 11'- Hla 8 Les50na of Leadershlp ,~~A.m.:.~!1~=,;~:~t'~~.!~~~rJi7í~~~k1r~;t". il-- --'-' i UMA COLUNA Uma coluna única e larga na página funciona para a apresentação de uma seção ou matérias importantes, ou para a carta do editor. I--------'()(-;l-I~---------------- ! ,...••.•,., I l l f "l"I C'S o Illl(~ I \l~ -Ilil, '.-IHI',' i-. nll 11".-'~l;.l.~" I Il1l:)l{l!.1/ç'1!rlel(lH0~.dO\x>lhenr.x~ \Ii,-., ':1" ,I",' 11.,1" .. 1l•.?HOl't'pl.::::f\StJ'~ a: ..••ir.02I\'r.!hII"'-""g '\.'.1'-. \1"1 ,Pll I. r./Yj lhal ,:ulILlre-w\(.1;;I k1iClnc:I'Jll v"lh croo!í.o 11 c:,,'.s:l\lClbn C~O"..ses~4trg.'I-b tosIr,.r. rrnc::gxs:ED!. SPI 1'"",,1,1... / .;,.\ 1",' (Jl(.Wl'.)/'s ':"\C'SC':J' (".":.1:)I~.x;la's r.cx p:e:::~ cr:\J"~lo i-Ó':n' r~IE.:l)T('.!:i'/1XJ!I.,.ltl"._..;_ ••rl):llli ..;I, "H" 1,-,', ,i"'IIIflIIYJ(À~l'c':f)Sl;x~vr-!'d \/f:'~1iir\.':isflf~'lr.:'.~'l/{!Çforo;r-.l',:{V'/Cl'Tl1n.::lTrt',,rJ: VY..p ::'-\8)Anc.! rMcorA cn::l f-••'I'm:; c~ lhe ne- .••• ::-"'.~ IX";~J:" Ixx.;nc.f19 01 lho f'ip. fd~ty~u('!(.lm IIUII, rY~':I.r:ç{l!' C~~'Tr:,-lxrJ";~XíI) ed\ 11.elYo!..1 ~Tfk:olQlol :t, .•..1,ir," '., "~11 f k •...•.i,.g ••lI,(J! 1Ii'; j" 'I ,,',., ':,1 ,I,. ('nd U_r,~".~rfil:';..:' ,I, ' •.••.•.~11K"rl-k' mcn~"",'''f~tt'll:n r£~'"--'tyJ ..•.", ""' .•.•1n ,,'1 t Il", "l1.1i~s t. 'f"j'y.'/f'-I''''-'jlf ...•.-.:J{k~p\.y,i),~tll.'lil ,Il'~",/1 '.~'.1" k:I~_dwn~,Pllqid{'1I•.~ r-------------------------------------- TheGreat SllfVivOf I-lE~EW1GO'O \H,le~. you"", ~1"~"l~"'lLj .,..j(II< Iill' p,,,,~.,,,,••r-<,"'~"'''' "fm~".d, ;M.1.ch"'Il""~ ~t~ ~...,,,,,.~ h.d ri~~1,,';,..n l"U frl! h",;r~ bl' yrn" p~il\: too,",,;h;; ~n"",::hS.~r, ti,~r-~i"':l'..•.hô<:h'f1.,.~".n', ~"d' !\'.";'" III ;,!l"I'~" (O"i"" ~,.. y."'. rl."I~",.i ,'OU:,,"t\.)~,UI ",11•." 1"''' ,u"'\ """", ••,"~ '0,_,1111 """-, "'.\1 "ry"", ~oV~:S'"."Ii«!ck",~,- 1\ 103 lf ; , = = GRADE \ DUAS COLUNAS o texto corrido com duas colunas largas é, em gerat usado para as matérias ou seções mais importantes. Quanto mais largas as colunas de texto, maior a percepçâo de import~ncia para o seu conteúdo. I I t I, I I I Show Buslness l...n,,,,,,•••••,"'••"._'h. ",,...I<Tr,*.~'~,"ft.I~',,,,,. :-::-:!~':.~=':'f~~~::::.:.:~=;~'::(~;';'~I,l:::~::: '~""",flo:n~ •.r:.. ••.•.• ' 1""' •• ,.."f"T"h •.• "" ••••~:u..:..~':;;;.:...~~..~,~:1';;::::.::;I~.:';;j':i;~:;r.:~~ ••"'''tI' ••••••.••~~~ ••.•<t.' •••••.••-.:lnd,h•••" ••••, •••••••.~ •••••.••~'"'-t\Ir- •.••_ ••."'l,< .••••.••..• _ .•.•.• ri;"" "' ••."''''''4,.h~.n! .••.to.I•••''':'!'' I."", •. ~i,h" ••••. '" "o.I,"",-'.-.J h••••_ ••••l...,J._.Ituel. ••• """"",-",,,U_''''''U''~J1''' .,.b •••••__ h,"'!''''''''''''''''' ••••.•.•.••.••••'•••n••••.E:~~.,S;-;;..•: .:S:.~~~.;~:;~~~ '_,......,. ••1,••"1... 1-••••••,,...,•....,.•.,.•. •.h.......... ..''''••.,u,'M.'''lr.•.•''''ft. nMf"._"~'!o!I"'I,:.. ..,""••~I •••l'.I.••.l..-.:~"h'. "' •••••• t-.o!o!t••••••• 1'" .. ' ~1f:Iol1~H.I •••' ••••,••••• (I."-,." •• n, ••••••.••• 'tllOhth&>lI'w •• "Ju, ••••• ""'>l> •• ~IWll''JI.,..'. \,~..7;..f.7::~::::.";~~::',";;~'~~';..::".f<.' - •••••.••••••• ' ••••' ••llooh•••.• r"'J_ •••••• r' ••" ••••"~>, f ::::;.:;;:.~:,,~:t~:7..-~::::::;~:7:'•..~"~",~~~~~; "'-'1I.",.-..oIlMw.:~; •.••. lu!huo.:.l•.•••ioll••~_Ut.""~,. :;~':::::':..":":::::;;~ =!>';=";':':.r.:~~.:O;, ••<I•••• '••.•.•_.~_IJ!! lI••""r" •.•.••••~ ..•.•I-•••••~"'.r;,.,," '\".IIIl'.""'"\"~Io •• ...-, ""', ••••1'I>U"d ••. J!~.,.."""" ""t- I ••:;:;::-;~;;.;;:,':;~ ••ow"" ••. :;:~;:;:il::;~::.;~':1,:::"' .••••"'~•••••.••I•••."~'''r''''''1'l 11l"".t<.,,,~,"••,, A'~~ ; !""Tl'fI ••••• "'"" ••• :,...,. ••• ,' •• ,lylt,,",J ••h. l•• ft."" ••• , ' •.•• '1. Ju.-.~"••.••••.•.••••,~"'.~~ ==~~~~t~,~~~i2S;~~~::;~2::;~ THL HEART OFTHE MATTER , easyriser Wl.~'.Ii~,' ~'O f.1I'~iJ.J")'llkdl'~{n:, I"!'~'~i,/ t=:~ilai~ 104 ~"'l,' •.,. I 1, I, I 1 I I! !!1It,rI I i t ! MARGENS Asmargens dão ideia de uniformidade. A margem mais larga é quase sempre a do pé da página; a segunda mais larga é a do lado externo; a terceira é a do alto; a mais estreita no lado interno da página. Assim, o conteúdo é empurrado ligeiramente para cima, para estar na direção do nível dos olhos, ou o centro ótico de um retângulo. A margem externa é mais larga do que a interna, porque esta fica ao lado da outra margem interna - a soma das duas margens forma uma duplamargem . . ~,-;; .•...-.. , '.:"~-'"""~-- '\' "4'" ~ ,,'" TRÊS COLUNAS As fotos preenchem o espaço de uma, duas ou três colunas e podem ser sangradas, ou seja, sem margem. A aparência é formal, organizada e fácil de ler. .-,'," o DESIGN --GRADE 131=-~--=-:~-~~~~~~""""=:""- ..""::"".':..•.••-~_:"':;.••::"".".,.""..""';:"":"',-;"":.:""':~~'"':""~.~""':•.•:"":""':"""::::••..,...,"".::"'t •••=...;5••_":e:""'.••• : •••~=...=~::.::;!!2'£~.~~-"~"-!"".5~:"'~""~~,.:'"~.,~•.•,-~~.""!.--~...•.•_~,~;;;;;:.;:::.r.::.. ,•.•, •••,-.:, •••., ~-,-.,.:::'••':""er-.':":'"'"';-_", ,-:, "".-:",-.~,_-.." •••_, ••"' •••-,,, ••. ,••- -"'J'""--- ••••.•.....,r~'--"",,,':1.1, r, j l I I i I'I I' II I ! I I r I I I I l I t i ,I, ---_ .._-- .._ .._-------._--_ .._------, d.r,'". í"--';;-'"-.---------------.,<i"Õ''''-'-------'- i Look Lively QUATRO COLUNAS Seções pequenas podem usar quatro colunas e serem colocadas ao lado de anúncios de meia e um quarto de páginas_ iR~ .Q1DlUwrou.I :/ .""'''''' ---_._- 106 r: 444:. :la j $ JLlil,,..p,i;;;;;;:;;;q'if4JMP;;";;Fi¥U4'l4IMMb'4G;$.$$.lAJ4¥tIJ'I5;ÚlAIf: ] J COLUNAS MODULARES Revistas mais sofisticadas têm grades modulares com muitas unidades. Essagrade começa com cinco ou sete partes iguais na página, o que permite grande flexibilidade. As colunas podem ser agrupadas formando duas, três, quatro ou cinco colunas por página. Funciona para o uso de colunas-box, facilita a colocação de fotos pequenas, assim comoi!lementos visuais grandes esangramentos dramáticos. fOlltproblem-J(Jlversfrom$4 I "'-." ",.".., ,. I I - I ~"ãfI :;E' I~ l ~---"-----'-'------------l I '. I I I II~~o=1I TIx'lJrn'John'Ii,U and Oth<.Il=<I"J Con\'crsarillnS ~~liIm1bt Ihem,,*U'O<'I:~ • ::::,::'n::~::..i.;i:::':'::ssb~~~~~~-;:=- .._ ..-'--~---._.. D •••••••••••••• _.,,_ ••••• ~~.~";:: r.ª~~:ª~.l:r-~-:~..,-::..i êE.:=~~~ª~~. TIME;~~~- ~i~~!I~ •. ".:',r.. :,.-Jk'.jItn<'finJlhr1"IJatr-(.~I11<Jth",/~III"TI",II"lí<l'r; . . I 107 rE' ESPELHO o espelho é a distribuição do conteúdo editorial- matérias, seções e colunas - e anúncios ao longo das páginas da revista; um mapa simplificado que indica o que vai onde; em que ordem, relevãncia e o espaço ocupado. RITMO O espelho determina o ritmo e o andamento pelo qual a revista apresenta seu material. Imagine as páginas da revista como uma sequência de um filme. As cenas têm um ritmo - um início lento, depois mais rápido, um momento de suspense, o clímax, outro instante lento e o desfecho. Numa edição, o impacto das matérias é variável, tanto no conteúdo quanto no visual. Uma será mais forte, outra menos e o espelho determina o fluxo dessa sequência. i. I I I I I I, 108 O LUGAR DOS ANONCIOS O espelho define a política de colocação de anúncios e quais os espaços reservados a eles de acordo com essa política. Anúncios são vendidos em posições determinadas - na frente da revista, em página ímpar, ao lado de seções ou matérias específicas. Os anunciantes preferem a página ímpar porque a tendência do leitor ao folhear a revista é vê-las primeiro. A página par, porém, é melhor para o editorial, porque o leitor lê os títulos antes, quando colocados à esquerda. Num mundo ideal, a revista deveria ter somente páginas editoriais. Todos na redação ficariam felizes.- os leitores, por exemplo, deixariam de reclamar do excesso de páginas de anúncios (sempre reclamam!). Mas, raros são os leitores que abandonam uma revista de qualidade por causa do excesso de anúncios. Sem anúncios, a maioria das revistas Gornais, rádios e emissoras de televisão também) não se sustentariam ou teriam de ser subsidiadas por governos, como acontece nas ditaduras. A publicidade é importante para que os veículos de comunicação mantenham a sua independência e liberdade de expressão, fator primordial numa democracia. j .' I, I ri ,i 1 I I MIOLO NOBRE As formas de desenhar um espelho são inúmeras. Uma das mais comuns é a da preservação do chamado "miolo nobre" que os americanos chamam de features well (poço ou reservatório de matérias). A premissa é manter em torno do centro da revista as matérias mais longas, que demandam mais atenção ou têm maior impacto visual. O início tem seções e matérias mais curtas e/ou leves, continua num ritmo crescente, com matérias cada vez maiores em tamanho e de maior importância. Abre-se o miolo nobre com uma matéria forte e representativa da personalidade da revista - numa semanal de notícias normalmente é sobre a política do país; numa revista feminina, um perfil; numa revista de moda, a última tendência - e segue-se com as mais importantes matérias,sem interrupção de anúncios. Nesse caso, são colocados no início e no fim entre as matérias, ou espelhados com seções e matérias pequenas. A vantagem desse modelo é a valorização do miolo nobre e uma diferenciação mais clara entre editorial e publicidade. 11 i 'I ( "~'_,"T:.:.. , :::::::=:~:::::::==:=:=;;'.",..;;;=;;;,;;;;;;~ o DESIGN - ESPELHO Ai'JLJNCIO I l." " ,i ANUNCIO ! :1 '. 1 l I I I '1 I I f I I' r, ! í I/ f.l~ffit.••..C,.;:Jr1 " i .:',:' IZ\;~"~~',.-.ra .,~.••....,.,~r ~"~':~~Í"'~ (4~~~j .•~ ' , r. ',- '. \ ~4"DJ1~.* r--TI' i ÂN,QNClOl, I1 i! \ I I í ~~...,..~--- t MANOfSOnnow'JOURNEl'INTODAnKNESS,,__ \ ~, g~~~2~ ZIGUE-ZAGUE O conteüdo é organizado em pequenos blocos de seções e matérias sem interrupção. Os anüncios ficam nos intervalos entre um bloco e outro. Esse esquema preserva a integridade do material editorial (sem interrupção de anüncios) e ao mesmo tempo permite que as páginas de publicidade sejam colocadas no meio da revista, como os anunciantes gostam. 110 .! SOBE E DESCE As matérias, seções e anúncios são distribuídos ao longo de toda a revista com uma ondulação suave - uma matéria forte é segui.da por outra matéria ou seção menos forte. Os anúncios são alocados entre as matérias, ao lado das seções, na abertura das matérias. Esse esquema encoraja gentilmente o leitor a contii:mar lendo, mas é mais confuso. \ -~._-,._.""'/' !' \ tI i ~,,=.,~,zJÀN~jc:.l: - _. ..:- 1 ~~=-_':..::'..' __ ._.... j ~--_ ••- - ----- - ..; .. ". t ,. ANÚNCIO , ANÚNCIO •. ., 1 . ", , ANÚNCIO ANÚNCIO il I , • I '.: ~. " 111 TIPOGRAFIA 112 Quase tudo que conhecemos no mundo pode ser descrito apenas com as 26 letras do alfabeto. Embora diante de nossos olhos todos os dias, as letras representadas pela tipografia são quase invisíveis à nossa percepção. Em parte, isso é intencional, porque o que interessa é o conteúdo do texto e não o tipo usado na sua composição. Mesmo sem ser percebida conscientemente, a tipografia tem um poder subliminar que faz diferença na maneira como recebemos as mensagens escritas. Em sentido amplo, tipografia é a composição e impressão de textos por meio de tipos, bem como a criação e produção desses tipos. Tipos, por sua vez, são letras e outros sinais gráficos gravados em suportes físicos ou digitais. A palavra "tipografia" vem do grego typos ("forma") e graphein ("escrita"). Durante séculos, o conhecimento da tipografia foi limitado aos tipógrafos, técnicos ou designers especializados, e a variedade de tipos, tamanhos e estilos era pequena. Mas, com o advento da computação gráfica, qualquer pessoa que tenha um computador pode compor um texto simples num processador de texto e escolher entre um número imenso de tipos, fontes, famílias e estilos. A tipografia é uma das áreas mais sofisticadas do design gráfico e distingue o designer amador do profissional. Seu uso tem papel importante na determinação da identidade visual de uma revista, aumenta o impacto da mensagem, expressa melhor o significado do texto, dá ênfase para o que se deseja e torna a mensagem mais clara e interessante de ler. Cada tipo tem seu próprio caráter e manuseio apropriado. Mais importante: não há certezas em tipografia, nada pode ser quantificado ou provado e nem tudo funciona em qualquer situação sempre. Há muitas incógnitas e variáveis com as quais trabalhar. É preciso uma vida inteira de uso e estudo para dominar as habilidades necessárias para acertar nas escolhas. Mas conhecer um pouco sobre tipografia ajuda o diretor de redação e os editores a fazer julgamentos sobre a parte gráfica, facilita o diálogo com o pessoal da arte e ajuda a obter uma boa composição tipográfica, que produz uma leitura confortável, fácil, rápida e compreensível. j I 1 II ! ti, r, I ) 1,1! i I , o QUE VER E SABER Não se deixe intimidar: o bom uso da tipografia requer principalmente bom senso. É claro que um designa experiente terá um resultado melhor do que outro inexperiente, mas pense: você olha e lê tipografia desde criancinha, sabe que cara ela tem, é perfeitamente capaz de julgar se uma página é difícil de ler. A seguir, uma introdução básica (básica, mesmo!) para reconhecer os tipos, as principais características dos desenhos, seus estilos e variações. 1 i'l11', I' 1, TIPO OU FONTE? Na prática, usa-se "tipo" e "fonte" com o mesmo sentido, ou seja, deter~ãdo- estilo de letras e demais sinais gráficos, como Times, Garamond, AriaI. No sentido estrito, a definição de "fonte" é o jogo completo de matrizes de letras, números e sinais com um mesmo desenho ou tipologia, e tipo ou caractere é cada um desses sinais de escrita. TIPO EB\']L,,!..::; "[:::r:"';D32J~~~1ll FONTE ABCDEFGHI]KLMNO PQRSTUVXWYZ abcdefghijklmnopq rstuvxwyz 1234567890 !@ # $ % .. & * ( ) / : ; f ,I ~ 'I I SINAL GRAFICO COM DESENHO ESPECIFICO Cada um desses desenhos ou estilos tem um nome como, por exemplo, Helvética, Bodoni, Times Roman. CONJUNTO DE TIPOS COMO MESMO DESENHO Ouseja,a "fonte" de onde os tipos são buscados para compor um texto.O conjunto inClui maiúsculase minúsculas; sinais grá.ficos como os de pontuação e algarismos. 113 I ; I o DESIGN - TIPOGRAFIA SERIFA ..---------~..-..,......•.-.----,... --'-.-----------....,..-_. __ ...._ .._.".~ .....• --- __ :~_~ __ """'"""~~.'""..:::.....•..•~_ .•..~ ..,__ .. i~'''_ •..•.•.•.__ . . ~_ .._~~.;._•..•.••_ •._ç_ ....-,.~__~._ . ..,. SERIFA SERI A SERIFA: ELEGÂNCIA EBOA LEITURA A serifa confere elegância e torna o tipo mais legível, porque ajuda a agrupar as letras de uma palavra, formando um bloco. A serifa cria uma espécie de corredor horizontal de letra para letra que ajuda os olhos a moverem-se suave e rapidamente de um grupo de palavras para outro .. SEM SER~FA SEM SERIFA: BOM PARA TiTULOS O tipo sem serifa tem letras mais simples, relativamente uniformes no seu desenho e peso. Não são tão boas para a leitura de grandes blocos de texto, mas adequadas para títulos. . I I I RELAÇÃO ENTREA ALTURA DAS MAIÚSCULAS EMINÚSCULAS ~ , I, ALTURA DAS MAIÚSCULAS ALTURA DAS MINÚSCULAS (ALTURA X) QUANTO MAIORA DIFERENÇA, MENOR A LEGIBILIDADE Essa é uma característica importante a ser considerada na escolha do tipo. Quanto maior a diferença entre as duas alturas, maior os "buracos", ou seja, áreas brancas entre as linhas, o que dificulta a leitura. 114 .~ . . I ! . ASCENDENTES E DESCENDENTES er'na" - ~ ,-~' !,'"'r', ~ I r, ,{ DESCENDENTE Algumas letras têm uma haste que desce - é a descendente, QUANTO MAIS LONGAS, MAIS DIFíCIL DE LER As ascendentes e descendentes fazem diferença na legibilidade, principalmente nos tipos pequenos, porque pode ser difícil distinguir um h de um n, ou um o de um d. Ascendentes curtas ajudam a formar uma entrelinha mais definida, o que facilita a leitura, Ascendentes muito altas formam uma linha irregular. Para compensar essa dificuldade, esses tipos precisam de mais espaço entre as linhas, CONTRASTE ENTRE TRAÇOS FINOS EGROSSOS r----. " ---_._---'-----------'------------~-----------_._--_.---_ .._------------- , I 1;.. '1' ":Iji, 11',1 pouco POUCO CONTRASTE, MAIS LEGIBILIDADE, Tipos com grande contraste não são uma boa opção para grandes blocos de texto corrido, pois as linhas finas quase desaparecem, as grossas são salientes demais e a leitura não flui suavemente, I,, I J.--------" _--o ...,~-'''''....-\fi>:=.Iil"I'L_"'''''''~~;,'"=:..• ,.~,;:'_?~'~...,.=iJI=,: ,~=.--,... -="-,;,~i.",.. -:.,-=~~=jl:.1J~=;;;'~=1 1.='Ij!'M=~=,;~=. '=,-=-",=, =, ~=-"~"=~=,.. -:' ", .- ,',-~~p"~.e::==v .••,... " 11S I i fi I')II o DESIGN - TIPOGRAFIA MEDIDA: O PONTO CORPO OU TAMANHO ~l n. <: 'q. ;:- '," 'f, : 3 S: :C;:. --J. ~ É O padrão de medida mais comum para tipografia e para os espaços entre as linhas. ~ Corresponde a uma fração (1/72) de polegada, que é igual a oas mm. A MEDIDA É BASEADA NOS ANTIGOS PADRÕES DOS TIPOS DEMETAL Os antigos padrões mediam o tamanho da base do tipo, e não daaltura. Porisso, o tamanho 12 de um tipo não é o mesmo de outro. Embora os computadoreshoje permitam medir os tipos em milímetros ou centímetros, a prática segue o padrão americano que é em polegadas, a,medida mais frequente em informática. EIXO 48pontos 36pontos 24 pontos 18pontos GRANDE1 MEN,ORVELOqD~QEJ)E LEITURA. PEQUEN01 VISIBILIDADE MENOR Para grandes blocos de texto, um corpo entre nove e onze pontos é o padrão. Mas não dá para generalizar - alguns tipos de corpo dez parecem enormes, outros minúsculos. Depende do desenho e da altura do tipo. ~, , I OBLIQUO SEMIOBLlQUO VERTICAL , I .. UMA QUESTÃO ESTÉTICA O eixo indica a direção da rotação da letra. A maioria das letrastem eixo vertical, mas algumas - particularmente as circulares, como OJ b J C J d J p e q - podem ter uma inclinação. Nesse caso, a importância é apenas estética. 116 j ,i .,.•"".:':d,*.i,i""Oil~g","",w*.,,iCX4iUS!A# C;I4;Jh;;;; .• %AlS."."'I.;nstIl'M ••••• 44A;;£:.4'M '4#AP" ,\ II : 1\ I1I1I. II 'i. I. \' \ ';l. I r r ; ! I I '\ t li \ ,I I,' I t !.: \ j' II ! ] EXTENDED LARGO Rr BLACKNEGRO Rr CONDENSED ESTREITO Rr LARGURA: ESTREITO OU LARGO Condensed (condensado); extended (estendido). BOLO NEGRITO Rr ROMAN NORMAL ITÁLICO INCLINADO L1GHTLEVE R r Rr ROMANRETO Rr Rr PESO: LINHAS FINAS OU GROSSAS, o peso se refere à espessura das linhas que formam a letra. Linhas mais grossas resultam em letras mais escuras. Amaioria é desenhada em Iight (leve)e bold (negrito). Outras em medium (médio), demibold (meio-negrito), heavy (pesado), black (negro) e ultrabold (ultranegrito) . POSTURA: RETO OU INCLINADO Refere-se à inclinação das hastes da letra. L:---- lSTILO . FAMíLIA Futura Light Futura Light Oblique Futura Light Condensed Futura Book Futura Book Itálico Futura Medium Futura Medium Itálico futura Médium Condensed Futura Medium Itálico Futura Heavy Futura Bold futura Bold Itálico Futura Extra Bold Futura Black O CONJUNTO COMPLETO DE ESTILOS Oconjunto completo de todos os estilos e tamanhOs de determinada fonte forma umafamflia tipográfica. ~~----~---"\-'~"">"".:.~-~----'~"'--""'" ..~.""-,""- .~.,:,"- • ',. . '_'. _K:", _"'_'.-," .", __ ,., 'ê":-, "ll-,.~";~. > ",.b" I 117 I!' I o DESIGN - TIPOGRAFIA COMO USAR OS TIPOS Não há tipos bons nem ruins, mas sim apropriados e não apropriados. As regras para a sua utilização podem ser brilhantemente quebradas desde que o tipo seja usado nas condições adequadas. Na mídia impressa, a tipografia é quase sempre o elemento essencial da página e muitas vezes o elemento principal. A seguir, algumas considerações sobre a boa aplicação da tipografia. O LEITOR Quem vai ler o texto? Um cientista? Uma criança? Um idoso? Em que condição de iluminação? O que é fácil de ler para uma pessoa pode ser difícil para outra. Uma criança precisa de um tipo claro e grande; um idoso precisa de um texto composto em tipo com tamanho maior. As circunstâncias físicas como luz, movimento, barulho influenciam a leitura. Cansaço também conta. O interesse no conteúdo também tem a ver. Se precisamos comprar um carro, ou procurar um emprego, vamos ler os classificados do jornal, mesmo quando são compostos em um tipo tamanho 6. COMUNICAÇÃO A tipografia tem um potencial ilimitado para uma boa comunicação. Cada tipo expressa uma conotação, um sentimento. Alguns são mais quentes, mais fortes ou mais delicados, femininos ou masculinos. O tipo reflete a personalidade da revista e o conteúdo do texto: alegre, triste, sério, bobo, elegante, desajeitado. Dizer uma coisa no texto e mostrar outra com a tipografia é tudo o que não deve ser feito. i, I I i ; I I I ; , , .1 ~ 118 ADEQUAÇÃO Do que trata a revista e as matérias em particular? São narrativas fáceis de acompanhar, sequências esquematizadas, didáticas? São tratados científicos repletos de fórmulas ou exposições de trapaças políticas? Cada caso merece seu ' I formato adequado. O tipo certo é o que melhor serve o conteúdo. É preciso expressar as diferenças entre as matérias com tipos diferentes. Uma boa revista deve ter uma variedade de expressões apropriadas às diferentes matérias. I I I i.: LEGIBILIDADE Legibilidade é a qualidade de um tipo de saltar da página num relance e entrar para a consciência do leitor. Ler dá trabalho. Se o título e a imagem conseguiram atrair o leitor, é desejável não somente que ele leia até o fim mas também que tenha a menor dificuldade possíveL Se o texto é maravilhoso, o leitor vai ler mesmo que não seja muito legíveL A pouca legibilidade exige que os leitores gastem mais tempo tentando adivinhar o sentido das palavras. Se o tipo não é legível, o leitor pode ler um "c" como um "e" na letra minúscula, ou confundir outras letras. Cada letra deve ser facilmente decifráveL Quanto mais legível o tipo selecionado e mais fácil a leitura, mais os leitores poderão ler o que foi escrito no tempo que têm disponíveL É trabalho do editor facilitar ao máximo a leitura. Legibilidade é o resultado de tradições centenárias. Experiências com tipos, à custa de legibilidade, só devem ser feitas por quem realmente sabe o que está fazendo. Muitas pesquisas sobre legibilidade na mídia impressa foram feitas ao longo dos anos. O movimento dos olhos e o número de piscadas durante a leitura foram registrados; a velocidade da leitura e da compreensão foram pesquisadas por vários meios mecânicos e eletrônicos. Os resultados dessas pesquisas chegam quase sempre às mesmas conclusões: a função tem de vir antes da forma, o que não é difícil de se aplicar porque a tipografia que geralmente é considerada bonita do ponto de vista estético costuma ser também aquela de maior legibilidade. Existem múltiplas variáveis que influenciam a legibilidade, o que toma difícil determinar um conjunto de regras que possam ser aplicadas de maneira rápida e segura. No entanto, não é difícil estabelecer e fixar algumas linhas mestras que ajudem a compor com alguma segurança um texto legíveLAlém do desenho, estilo e tamanho do tipo, a legibilidade é influenciada pela maneira como a tipografia é disposta na página (organizada ou confusa); a mancha gráfica (clara, escura, arejada, apertada); número e largura das colunas (colunas largas são mais difíceis de ler se compostas em tipo pequeno); espaços entre os elementos (mais espaço, mais fácil de ler); cor, textura e brilho do papel (o reflexo da luz no papel brilhante dificulta a leitura); inteligência e cultura ~- o DESIGN - TIPOGRAFIA 120 dos leitores (a eficiente leitura de uma página impressa requer que o leitor converta, o mais rápido possível, símbolos tipográficos em conceitos); as pessoas leem mais depressa se não precisarem mover a cabeça, mas apenas mover ligeiramente os olhos da esquerda para a direita, da direita para a esquerda. Utilizando o mesmo tipo, é possível criar uma página legível e outra ilegível. o TIPO LEGIVEL PASSA DESPERCEBIDO Alguns tipos são claramente mais legíveis que outros. O bom senso determina quais. Mas podemos formular uma regra prática: se o leitor toma consciência do tipo, ele é ruim, porque o melhor é o invisível. Por outro lado, você precisa de um tipo com características específicas para dar à revista sua identidade. TIPOS SIMPLES Dos milhares de tipos disponíveis, alguns são mais bonitos do que outros. Quando você pergunta a um artista que tipo é mais bonito, a tendência será a de escolher os tipos mais simples em vez dos mais enfeitados. Nas páginas com muitas imagens, melhor escolher um tipo discreto para evitar uma "briga" visual. MENOS É MAIS Usar poucas fontes - duas ou três - em uma revista é melhor do que usar muitas. Um pequeno número de tipos, usados com variações de tamanho e estilo, facilita a leitura e reforça a personalidade da revista. ESPAÇO EM BRANCO O espaço em branco tem tanta presença física quanto o texto. Preencher todo o espaço com palavras pode significar mais informação por centímetro quadrado, mas há o risco de desanimar o leitor. O bom uso do espaço em branco torna a leitura mais agradável. CONTRASTE O melhor contraste é o da letra preta sobre fundo branco para grandes blocos de texto. O negativo- tipo branco sobre fundo preto é mais arriscado. Mas, (" .,t.i I I I I I I ! I, ! I, I I I" I I \ I j I \ I ~ I I jEo,.__"r=C,*'~F~'~'''""''~:""';1,":7''1.,.,,.,,,,hc.••.,.iJ;::A Ai .., j;; ,ii;Mili24i.ii\U'iU;U;;#;;gi; ¥i?:;'''''':';;' ik)Mç':;;;;;l.ii/i. ".$#I44#J4t1; la "'t¥tXit,,2,J 'i I usado com os devidos cuidados, pode funcionar bem. Letras superpostas em fundos que não sejam o branco normalmente precisam ser compensadas com tipos mais pesados ou maiores em relação aos tipos que se usariam sobre fundo branco. PÁGINAS LIMPAS EORGANIZADAS O uso de um grande número de fontes que não se relacionam bem umas com as outras, ou o arranjo espacial da tipografia sem ordem ou estrutura aparente cria uma página confusa. A INFORMAÇAo EM SEGMENTOS Textos longos devem ser divididos de alguma maneira, para que o trabalho de leitura seja mais suave. As pessoas não resistem a textos curtos, mas se intimidam diante de longas colunas sem intervalos. Qualquer descanso que faça sentido (e reflita a organização do texto) é aceitável. MISTURA DE CORES ETEXTURAS TIPOGRÁFICAS O uso de diferentes tamanhos de tipos em diferentes lugares da matéria expressa uma hierarquia de importância; o uso de diferentes estilos na mesma matéria pode indicar diferentes pontos de vista. Usar partes do texto com a coluna cheia e outras recuadas; elementos justificados e outros irregulares dão colorido e movimento para o texto. ESTÁBOM PARA VOCÊ? A tipografia é uma arte e muitas das decisões em relação a ela são subjetivas. Imprima a página e olhe. Você gostou? Vá em frente. Nas próximas páginas, algumas bases para a aplicação da tipografia de maneira pelo menos correta. Se você tiver interesse em se aprofundar, existem bons livros sobre o assunto. P I I',", , ! Ili',; . ' I a'. o DESIGN - TIPOGRAFIA RELACIONAR O TIPO AO CONTEÚDO 19 , -----------------, Jlntígo moderno L- ~ ELEGANTE Informal s u s S U R A R GRrrAR! o TIPO TRANSMITE EMOÇÃO SUBLlMINARMENTE Esta é a chave para escolher o melhor tipo: aquele mais apropriado às necessidades da sua comunicação, Se a sua revista é séria e quer transmitir credibilidade, você não vai usar um tipo engraçadinho; se é de humor, não use o Helvética, que é um suíço seríssimo; se o texto é denso e complexo, use um tipo que não dê trabalho ao leitor; se o texto é curto, leve e atraente, você pode arriscar mais. Como você sabe quando o tipo é formal, informal, alegre, triste7 "Sinta" o tipo. É simples assim, não há lei, nem regra. Há experimentação. Preste atenção na tipografia de revistas bonitas, pôsteres e livros; veja como ela é usada. Olhe criticamente para materiais impressos com tipografia feia ou difícil de ler. 122 I i. Ir .ARGURADAS COLUNAS Uma coluna muito larga é difícil de ler porque, ao chegar ao final da linha e voltar para a margem esquerda, os olhos têm dificuldade para localizar o início da linha seguinte - podem, então; ler a mesma linha ou saltar uma linha e se perder. Para melhor leitura, quanto mais longa for a linha, maior deverá ser o tipo e vice-versa. I I , I I, ': I I ' 1, !I "I ,I ,I ; I ~ 'I I. , I I: I. i l' I, Linhas muito curtas são difí- ceis de ler por- que dão a sen- sação de que as letras tremem. ou vibram. Uma coluna estreita pode ser usada para pequenos textos e legen- das, ilustrações, pequenas fotos, citações. ESTREITA Linhas muito curtas são difí- ceis de ler por- que dão a sen- sação de que as letras tremem ou vibram. Uma coluna estreita pode ser usada para pequenos textos e legen- das, ilustrações, pequenas fotos, citações. LARGA ligeiramente os olhoS da esquerda para a direita, da direita para a es- querda. Os olhos veem três ou qua- tro palavras ao mesmo tempo, e o comprimento ideal para uma linha em textos com mais de uma coluna é de cerca de quarenta letras. As pessoas leem mais depressa se não precisarem mover a cabeça, mas apenas correr ligeiramente os olhos da esquerda para a direita, da direita para a esquerda. Os olhos veem LARGURA IDEAL As pessoas leem mais depressa se não precisarem mover a cabeça, mas apenas correr ligeiramente os olhos da esquerda para a direita, da direita para a esquerda. Os olhos veem três ou quatro palavras ao mesmo tempo, e o comprimento ideal para uma linha em textos com mais de uma coluna é de cerca de quarenta letras. As pessoas leem mais depressa se não precisarem mover a cabeça, mas apenas correr Uma coluna muito larga é difícil de ler porque, ao chegar ao final da linha e voltar para a margem esquerda, os olhos têm dificuldade para localizar o início da linha seguinte - podem, então, ler a mesma linha ou saltar uma linha e se perder. Para melhor leitura, quanto mais longa for a linha, maior deverá ser o tipo e vice-versa. ~..-----_.~-----_.__ .__._-----_._---~~~----------------.- f-------.--- -.------- ! [ - o DESIGN - TIPOGRAFIA ESPACEJAMENTO ENTRE AS LINHAS (EM INGLÊS) LEADING) .- 8./,:, '.''y",)F": ,::'-7 1 TIMES CORPO 11/11 Esse espaço entre as linhas atua como um trilho pelo qual os olhos se movem. Se fino demais, não será percebido e perderá a sua função. Se largo demais, provocará uma aparente desintegração da coluna de texto. A regra geral é um entrelinhamento correspondente a 120% do tipo do texto. Exemplo: um texto com dez pontos pede um entrelinhamento doze. TIMES CORPO 11/13,2 Esse espaço entre as linhas atua como um trilho pelo qual os olhos se movem. Se fino demais, não será percebido e perderá a sua função. Se largo demais, provocará uma aparente desintegração da coluna de texto. A regra geral é um entrelinhamento correspondente a 120% do tipo do texto. Exemplo: um texto com dez pontos pede um entrelinhamento doze. TIMES CORPO 11/14 Esse espaço entre as linhas atua como um trilho pelo qual os olhos se movem. Se fino demais, não será percebido e perderá a sua função. Se largo demais, provocará uma aparente desintegração da coluna de texto. A regra geral é um entrelinhamento correspondente a 120% do tipo do texto. Exemplo: um texto com dez pontos pede um entrelinhamento doze. TIMES CORPO 11/1& Esse espaço entre as linhas atua como um trilho pelo qual os olhos se movem. Se fino demais, não será percebido e perderá a sua função. Se largo demais, provocará uma aparente desintegração da coluna de texto. A regra geral é um entrelinhamento correspondente a 120% do tipo do texto. Exemplo: um texto com dez pontos pede um entrelinhamento doze. ENTRELINHA ÉO ESPAÇO ENTRE AS LINHAS DE TEXTO No tempo do tipo de metal, o espaçamento entre as linhas era feito com a inserção de uma fina tira de metal- chamada lead, que quer dizer "guia" _ entre as linhas. Hoje, os computadores ajustam a entrelinha automaticamente. A regra geral é um entrelinhamento correspondente ao corpo do tipo, mais 20%. Exemplo: um texto com dez pontos pede um entrelinhamento doze. Você pode aumentar o entrelinh?mento, mas diminuí-lo certamente tornará a leitura mais difícil. 124 , 'I r, i' ;~,~'",!" .",1':'.'.' .. ,""",I"., ..,.i :., ':i' ' ..'~ ~. ESPACEJAMENTO ENTRE AS LETRAS (EM INGLtS) KERNING) 'O, .. '" 1, I, 'i 'I,! I ~ ! I I. 11' I I ;_ L <. I i I: II ~i l: I~- ! /' I I ',I ESPACE)AMENTO NORMAL as processadores de texto como, por exemplo, o Microsoft Word já vêm com kerning ideal para cada tipo. as programas de editoração como Quark Express e InDesign permitem aumentar ou diminuir o kerning à vontade. as processadores de texto como, por exemplo, o Microsoft Word já vêm com kerning ideal para cada tipo. as programas de editoração como Quark Express e InDesign permitem aumentar ou diminuir o kerning à vontade. .os processadores de texto como, por exemplo, o Microsoft Word já vêm com kerning ideal para cada tipo. as programas de editoração como Quark Express e InDesign permitem aumentar ou diminuir o ESPACE)AMENTO MAIS LARGO a kerning largá é usado para fazer acertos nas colunas de texto justificado. a kerning largo é usado para fazer acertos nas colunas de texto justificado. a kerning largo é usado para fazer acertos nas colunas de texto justificado.a kerning largo é usado para fazer acertos nas colunas de texto justificado. a kerning largo é usado para fazer acertos nas colunas de texto justificado. a kerning largo é usado para fazer acertos nas colunas de texto justificado . a kerning largo é usado para fazer acertos nas colunas de texto justificado. a kerning largo é usado para fazer acertos nas colunas de texto justificado. ESPACE)AMENTO MAIS ESTREITO OS TiTULOS QUASE SEMPRE FICAM MELHORES QUANDO AS LErRAS SAO MAIS JUNTAS. !',I i \ ~ ENTRELETRA É O ESPAÇO ENTRE AS LETRAS Keming é O ajuste do espaço entre letras para torná-las visualmente mais atraentes. Frequentemente é usado para títulos ou textos com letras grandes. Isto porque quando ampliadas com a medida automática de entreletras, as palavras podem parecer desequilibradas com espaços grandes demais. O ajuste do keming, com a aproximação das letras produz um visual mais harmonioso e melhor legibilidade. O keming exageradamente apertado cria efeitos especiais, especialmente para lagos. ""', ¥ '* 125 o DESIGN - TIPOGRAFIA ALINHAMENTO 11 ,I ÃESQUERDA Garante que não haja vazios no meio do texto e tem a vantagem de não quebrar as palavras, aumentando, portanto, a compreensão. Outra vantagem é que forma um espaço em branco irregular do lado direito, o que dá um respiro à página. A desvantagem é que não é tão "arrumadinho". A DIREITA Ajuda a dar variedade ao layout da página. Não serve para grandes blocos de texto, mas é ótimo para legendas, barras laterais e pequenos blocos de texto. Ajuda a dar variedade ao layout da página. Não serve para grandes blocos de texto, mas é ótimo para legendas, barras laterais e pequenos blocos de texto. CENTRALIZADO JUS T F C A D O Funciona bem para títulos e pequenos blocos de texto. Não é bom para texto corrido - não ajuda a encaminhar o olhar e tem aparência fria. Funciona bem para títulos e pequenos blocos de texto. Não é bom para texto corrido - não ajuda a encaminhar o olhar e tem aparência fria. A página fica bonita e limpa. É usado para textos longos. Mas o alinhamento forçado pode produzir vazios entre as palavras. Nesse caso, é preciso diminuir o corpo para caber mais palavras por linha, o que pode prejudicar a legibilidade; ou hifenizar, o que pode prejudicar a compreensão. o texto pode ser alinhado à esquerda, com as linhas irregulares à direita (como acontece neste livro); alinhado à direita, com as linhas irregulares à esquerda; ou justificado, com as linhas alinhadas tanto à esquerda como à direita (mais comum nos livros). Cada uma dessas formas tem suas vantagens. 126 A "MANCHA" GRÁFICA OU A "COR" DO BLOCO DE TEXTO r--. ",'- .'~:.'~~.~'-:_~-~-~~..__::_,:..-:":_~..~:=:;~,.~~..-,~.-w ~'"~ ..~~:_: _-:=-~=.~~-~~-.~~,~._~:-~-.~~~--- .~~~- ~, -----_ ..--_._._._------_._--_._---_._---, .. --_._---_._---------~------ 127 I' : "I I'.' '!!: I i:, : ~J " ! 11 "I~. .1 I " I: i 1 1I II '1 • -i r ! I ~I, I i ~II I !I I 0' II I I , I'I t! I I ) I iI I , I I,. I I ' : í. I': , I j '1 MANCHA PESADA É a ••cor" da superfície ocupada pelo texto na p'ágina. baseada na densidade ao preto na tipografia. A mancha será densa se os tipos tenderem para o negrito; forem estreitos; estiverem concentrados (pouco espaço entre as linhas. as palavras e as letras). Pode ser maciça se o texto não for segmen;tado ou com espaços vazios. E a ••cor••da superficie ocupada pelo texto na p'áglna. baseada na densidade . ao preto na tipografia. A mancha será densa se os tipos tenderem para o negrito; forem estreitos; estiverem concentrados (pouco espaço entre as as linl1as. as palavras e as letra~. Pode ser maciça se o texto nao for segmentado ou com espaços vazios. E a ••cor••da superfície ocupada pelo texto na p'ágina. Baseada na densidade ao preto na tipografia. A mancha será densa se os tipos tenderem para o negrito; forem estreitos; MANCHA SUAVE É a licor" da superfície ocupada pelo texto na página, baseada na densidade do preto na tipografia. A mancha será leve se os tipos forem leves ou expandidos; rarefeitos (bom espaço entre as linhas, as palavras ou as letras). Pode ser vazada se o texto for segmentado e tiver espaços vazios. É a licor" da superfície ocupada pelo texto na página, baseada na densidade do preto na tipografia. A mancha será leve se os tipos forem leves ou expandidos; rarefeitos (bom espaço entre as linhas, as palavras ou as letras). Pode ser vazada se o texto for segmentado e tiver espaços vazios. Os blocos de texto na página formam uma massa visual- a chamada "mancha"-, que, idealmente, tem um tom de cinza uniforme, a cor tipográfica. A escolhade um tipo mais leve ou mais pesado, com mais ou menos espacejamento entre palavras e letras, é o que determina a "cor". Além disso, o efeito que resulta dessa mancha torna o texto mais ou menos legível. Pontos pretos na mancha indicam que palavras ou linhas podem estar juntas demais. Grandes áreas brancas nos espaços entre palavras e linhas dificultam a leitura. o DESIGN - TIPOGRAFIA I I I /' l COLUNAS EMATÉRIAS DO INicIO DA REVISTA Retranca: uma variação do tipo helvética, sem serifa, em letras minúsculas, com o espaço entreletras bem apertado e diferentes cores nas letras da mesma palavra. Titulo: combinação de mesmo tipo, em minúsculas e maiúsculas, peso médio, estreito na largura, estilo delineado; com o mesmo tipo em estilo normal, mais pesado e em letras minúsculas. 128 UNIDADE TIPOGRÁFICA A tipografia é um elemento importante na determinação da personalidade de uma revista. Um projeto gráfico não precisa de um grande número de fontes. Ao contrário, quanto menos, mais forte a personalidade. Aqui está um exemplo. O reconhecido diretor de arte francês Fabien Baron criou um projeto gráfico para a revista Harper's Bazaar nos anos 1990. Nas edições de 1999, ele usou basicamente dois tipos: um serifado (o mesmo do logotipo da revista, uma variação da fonte Didot) e um sem serifa em estilos de diferentes pesos, tamanhos e cores. O resultado é de grande impacto, como se vê nas imagens a seguir. I 11i I i , I ~ I, , i ••.• ~ •••••• , ••••••••• ~,,_ •••• _.'" '_"_"'~ "'" "" ••••••• "" ••••••• _ •. 0"- "" •••••••••••••••• _ ••• _.,....... <.~•••.• """"-,_ •• ~.",, ••••.•••..••.•...........-* ..-..-_ _,...~..~ """ ,_.., ~'.•.•- ..•.......__ ~.~...••.~;._"""' " ,_.-•.•.•"*.,,_."',••._ •..•.•~-.- .•....._-" •.•..••.- .•.••••- •.•...•.....•..••••__ "\.oo,...,_ .•••••• ~".,, •.-.rJO- •••.•.•.•.• _~ .•••..•••••••••_~ ••~..••••'n•••"'.' •••••.•,••~__._ .•••_ •., "'_ .,••.•_ •••,_" ••••...••_u._...""••. ..-._ ••..,••~•.•_ ••.••_ ••'w •.• ..••." ••...••"'" ..••.•.._..•--- ~E~iªf.f?z:,;~~~iâif.0~~;:~:~~iT;~ ~~:;:.-,;:"'.::~:~:-.:~::..~=,~,:.~~::~~::.:..-:.:;..-=:~':';.. II;;~ ::.:~~'S<;:.;:=:r~~::.:.-~::=~£=7~~;'F.~~=?:~?':~':0:::::=i:.-;;::E:~:~i::£~7:.:,:::::..~:;;;::;~:;:;:::;i.••.., ...."_M_ .•..__ ....•.•••..,.•...."" "",<0'0= _ ••••,._-..""'~ _ ••• -- ••••• __ •••• ~ •••• _ •• _ • ..- •• _,_ •• ,... ~._ •• M ••••••• _ ••••• ~, ••••• ~."'~_...-.•...__ ....•....••..•..•... _ _ ....••....._,.~,'~'.•.....•...•..•.~_..•._ ~,..-.~_._.._- .•.------_._ ,_.-.-v-.,~_.•••,, ._ ••.•_ •••••._ ••_, ..•.•••._ ••_-_ ••••.•,-_ •.. ~~~~~1~~~E~~~ ¥s=::WJ:120'..::: ;f?~a~~ªi~~1 ~~ª?i:~~E~~2~~~~.EJ~t; MATE RIAS DO MIOLO NOBRE A matéria de abertura do miolo nobre, com o título no tipo sem serifa, letras maiúsculas, em versão extra light; em outra, o título está no tipo serifado em letras maiú~culas; na seguinte, o tipo sem serifa em letras minúsculas, pesadas, formando um desenho com diferentes tamanhos das letras na mesma palavra. •. ..... ".',~', '''''.', ~;;-~Ê::EE ::-=;~~F=:;-~~~~~~~ ~ I'XXJJ...,.,,1...,,1\! ..... i,."., • CAPITULARES ECHAMADAS DE TEXTO Na primeira matéria, capitular sem serifa em letra minúscula; na segunda, capitular em tipo serifado em letra maiúscula; na terceira, chamada de texto no tipo sem serifa, bem pesado, em letras maiúsculas e minúsculas . TIPOS ESUA HISTÓRIA ---------------------~-II - _,-~, __""""~' ••u••,'" "'lO "'14 't:#:_='*"""""" __ ~ 1 I, I i i I I,' ,I I Surpreendentemente, a maioria dos tipos instalados no seu computador e com os quais você convive no dia a dia foi criada há séculos. Por isso, compreender as diferentes formas do seu desenho ao longo do tempo pode ajudar a treinar o olho para as sutilezas da tipografia e sentir a "alma" de cada tipo, identificar-se com eles e aplicá-los adequadamente no seu trabalho. A imprensa é considerada uma das maiores invenções da história. Sua base são os tipos móveis, que surgiram na China por volta do século 11 mas disseminaram-se somente ao chegar à Europa no século 15. Em 1455, Johannes Gutenberg iniciou, na Alemanha, a primeira produção tipográfica industrial da história, com uma prensa de tipos móveis de metal. Cinquenta anos depois, havia mais de mil gráficas em duzentas cidades europeias. Com isso, Gutenberg passou à posteridade como o inventor da imprensa. É que, ao contrário do caso asiático, o alfabeto romano adaptou-se melhor à tecnologia rudimentar de il?pressão com tipos móveis da época, por não exigir um número excessivo de caracteres. Antes da invenção da imprensa, os livros eram reproduzidos à mão por copistas, atividade praticamente restrita aos monastérios católicos. O processo básico de Gutenberg permaneceu o mesmo por quase três séculos: a produção de moldes de corpos de letras que, ao serem preenchidos com metal fundido, davam origem aos tipos. Ao imprimir um livro, o artesão-compositor retirava-os de uma caixa onde eram guardados, para juntá-los e formar as palavras de uma linha de texto. Essa matriz era embebida em tinta e pressionada sobre o papel para ser gravada. A imprensa foi a primeira mídia de massa. A reprodução de textos com tipos móveis acelerou decisivamente a difusão das ideias do humanismo, da Renascença e do protestantismo, ajudando a dar fim ao monopólio cultural da Igreja católica. Não há um sistema padrão de classificação de tipos. Ao longo do tempo, foram criadas terminologias relacionadas ao estilo, local de origem, criador e tecnologia empregada na prodUÇão das fontes. Esta é a classificação mais comum e a utilizada neste capítulo: 1. Antigo (Old Style); 2. Transicional; 3. Moderno; 4. Serifa Quadrada (Slab SeriD; 5. Sem Serifa (Sans Serif). 130 t • f " f !I I t I i f ~. I : , I , , . , ..f,,'. .. .,-. -., . .."-.- -.' -". K t ..'''- ~-. -- .•••.• ..• Ih .•••• Q . itt{Jttffi:illiun ttttn llroOU qUrmtnr. :~oUoui~.flUt iUtmng9utuul(tU' . loquitur.fiur ptiun.tttp1ta{102iri tttl< bUltt .ittttautt pfiln.ptãliutt muralti. alhuuro.fiitllan. tunlfagtt'tln. npulf .. tiffima intllt.rqJtUlpnt£ttaulHt nll £tttUll1UU huUftntn114rfonnmpltt riüinilfu PU£turalJ bratJlunnnn. Ut 4rarcam in t{Jrono ftttttifiiurtIl ttb: :mmali funuportltttnti.iltttt paurof tíifâ{Jliín:m utltÚra.1£ mnnm.adt nrrruninJ tt_aUbirtt nnrttttau. ~tUtP rlamitan.babilnnion.tballt~ JJn'llttbnn~an}rloo~pnrtllon.frron. 'p~mittG.ntabro;pnhfiinno.miflln 41)) aUq:Rl1tnlã:pntt'[lt an rttJiopiã. ..UtJligttnrOp~il!Bn 1f!tmofiffnnalll .ÜJltn mmlhm utllmttn rabttlo.i)n, . umitiUtuirubiqHpnifanr.ttfnnp. proruitn.rnnpli"ttdlo2ft£ttt.~nip, fltfuprc 40t plntiffimt nitu UOIUllti~ nibuo:p~plollmtuG. " ,uililaqum:n£fn:ú~omilUÕ3•. , tiii1pr11geuIUG:un~.rltniJnir. ,1nUlgilltr, {i'tttttú;qui lnônfrimnnmrli r£~nfpiti9IÍJqu£lliWniÚ\l~1fn qprrim1lUÚqU,ititin tiuo'f{itiiutrrt 'loquihpt. {l}Jilftanfáfdí.ilt'tlbiiiq; ;luftrarã:nfriilid~£tCfôIiltlã.ut1Jítir . ptttii t~tãfiiíll'i1iJ;u1~i£wqulnl!tl .1l)otmfntiftiG!ijtjnrt,i\1)tlttt~~. atn9:futiu:~;tittiiiíf,ppinutn-Ü1lJnim~ ..lm(úttlt;l\uiíúiF~ôífiih'on:ijtU~. tmmll~lj!U'AAlmiMtt£tP1, '.ruiitii,ilpü~,tiü~~ntt"tl1ttiit.ua.. . :;~uU!;JUffiiimítt((tUttt1üt~~nJiit ..tUúio'.nhltãninf' . '~-QiUt:utJiW . , '.,fiulU9.~:ilÍ'£Wiii&rIWitiu(donii.~: ;{im:numrorã_iio;rótiiit~liiliiit . , "dií}in1u~~t~;il:utã~i:ligadúr f~ . ~',,'''.'..., ,- - . '. • '1fn!ipit tpm:ola fuudiiijrrouittri uh ,;~: ..p~u.lin~~~nt~Ul!l!bu!! ,~; .~lntunt tl!otitlibttn.mpuulnpnm. -< ..... f:,.. ~ ..Í\üttt illltbUJliun , . ,,~ ~if'nlllnti!tli,mumú* . ' ~rolnpfttmn.tmdit ~úf.tt funuHfuutlO .\',' . ~j. ~~ã'~'9~Prill~itJ . ,;~". . ..' r~!lttUn~~q.ftttJlhv • :t~,."",,,'i,ttHtn, 1ft,b, U1, ,tlttm, O an, t,lun,£ nO,ua:. .~. ,Pfrttbünt lltmmi lllit ttttdIituho i. , ':-" lwightntUllO.Pulara.rjmltouurili" .: ' .. ,mommmwntlo.nnpnri:anltttUltt ~'- r02pOE.uórti1XJli'npalpiioatnúafo. {i'( fri)DrttiutOHtlliuiltnufitipturmii~";r, lluDinoonrilitlltt.lrgitlt9 iu.umn1» . " l)illllri'jn.qunlbãlutlm1ft'puinci'ar. llouonatrijlf£ W fao .matià ttãfifft. ur toa quon.£t librin nouttattt:tOlií ti; umnfr.~irurpitngmao tttnnpl,ill tiron mrro.lir pIoro rgipní'l iltdlini mrnttltlú.mntrnttll mattt}talir'qllf l1uotlbü manua{tttCia nittbn?ttliD- tiofiffint£ptta{iuiN.t ut qui adJtttio mÚ'tmtt'l pnmu.H11iUfq; liodti'uao ntt,tUrtul£ ninnafia pfOtlRbãr.6int ptQul1G attj;'tnTtiprun.mmronIima ntttútt bifUtt:qm rua fpulnti ingtti. baU()l IÚ h:ân :qunfi roroml.du{ti'm- tropfrqui[.mpt9 ap1:;atlolumúbn, ttlo.utânu;tlttdiffimn Ptlt'Uit.tmã' nlptiUltOulUtt9~rttuun.lattt~quin. pliun lttntoitmfuttrtruit~aiJ trfum liuiü.hldroiinquffitfoltrt ltulttn~' ltultíminijifpuittJrautawij fullfa. .. tlu.ofilnnt1inti,[~:t1obilro'ttnüiú~l ' qilànn1l~ãràltplntioll£JuU:ó~n,nü ttil~IIàt:ÚÍ1i9Jtófafatfulmiu~~âl bUltiUana\l:ittnUJj'ftúIÍlli.lÚfüt1liil. tdtl#41!nüq;,túiiâif,n-Ut~.nmüi APRIMEIRA SISLlA IMPRESSA INDUSTRIALMENTE Primeira página do primeiro volume daBfblia impressa . • por ]ohannes ~- , Gutenberg, em l'1455.Oimpressor • " mandou desenhar ) • um conjunto com' cercade30otipos ',' . I., •paraimprimi-Ia. _J_~ __,~,~. .__ ......... - ... ~ --------_ .•...•......._~••....- ""- ..---'- .•.......---~,~.- •••• ' •••• l." •• ," ~., •••••• .g<iIH" •• ' •••• ~. '-_N ~,..''''t.;"- ... "",,,,,r~ ~ ::"~~,,"." ." .•.."". ""':"_".~". o DESIGN - TIPOS E SUA HISTÓRIA " '.... ESTILO ANTIGO: OS PRIMEIROS TIPOS 5ralitur (1455) .£em6ra os manuscrítos Sa ISaSe méSía. ?\: J.;í6ría ímpressa por <5uten6erg foí composta neste típo. LETRAS GOTICAS: INSPIRADAS NA LETRAMANUSCRITA Foram as primeiras fontes empregadas na impressão com tipos móveis. Elas evoluíram da letra manuscrita dos documentos alemães e in,gieses da Idade Média. A letra manuscrita era um hábito de 3 mil anos e foi o modelo para os primeiros tipos de metal. A letra Gótica ou Letra Preta espalhou-se pela Europa. FRAGMENTO DA BIBLlA DE GUTENBERG Impressa em Fraktur. 132 Jenson (1470) Tem as proporções das letras romanas, consideradas as mais perfeitas em equilíbrio. Os traços são leves e com pouco contraste entre finos e grossos. LETRAS ROMANAS: BELEZA EHUMANISMO DA RENASCENÇA Na Renascença} os.escritos humanistas demandaram letras mais legíveis e elegantes, Em Veneza, tipógrafos franceses} alemães e italianos voltaram-se para o estilo greco-romano e definiram a estética tipográfica que usamos até hoje} as letras romanas. Nicolas Jenson} tipógrafo e editor francês que foi discípulo de Gutenberg} criou a fonte que leva o seu nome. Os romanos} porém} só usavam letras maiúsculas, conhecidas como versais. Os tipógrafos italianos combinaram harmoniosamente as versais romanas com as minúsculas dos escribas. COLUNA DE TRAJANO, FÓRUM ROMANO Oexemplo mais conhecido das letras romanas. II c I I Bembo Itálico (1495) o tipo itálico é mais estreito e ocupa menos espaço. Foi criado por Francesco Griffo para a impressão dos primeiros livros de bolso. ~. o TIPO ITAuco Aldus Manutius, em sua época o maior impressor de livros de Veneza, queria publicar versões dos clássicos latinos em um formato pequeno, facilmente transportável. Os livros eram, então, grandes e precisavam de apoio para serem lidos. Para isso encomendou ao tipógrafo Francesco Griffo um tipo mais estreito, que ocupasse menos espaço na página. Foi criado, então, o primeiro tipo itálico, utilizado em 1501 na impressão de uma obra de Virgílio. Até hoje o tipo itálico é também conhecido por "grifo", uma referência ao nome do seu criador. ['~-';"--,A-i"'SA'-'-'-S'-'A';'-~-;-~"~-~-'A:\ lPnfirtnlt: pue uUi diteri fdptrt ronnd ~fàttdtur. ftd firnt d[l~ rnUit; fie ipfà luitur ommbu.J • Nihilo tm1U4S emm l' ~"iedm (lulriti~4aufant • Q.!!dncunq; r~/II;';dixtrijjd philo(ol'hü ujlltl'tr~ ~tnJJ/neifZJ1'1Jit1J~fi.&4m_4;-ªoél~;~ OBRA DO POETA ROMANO VIRGILlO Autor da Eneida. Garamond(1532) Criadas por Claude Garamond, são consideradas as mais bonitas letras jamais concebidas, por seu • refinamento, graça e delicadeza. GARAMOND: AS LETRAS MAIS BONITAS O tipógrafo Claude Garamond introduziu refinamentos sutis: minúsculas mais abertas, maiúsculas maiores e uma graça delicada nos traços curvos. As letras de Garamond estão entre os tipos mais usados no mundo ocidental. Muitos posicionam as suas letras romanas entre os mais belos tipos metálicos jamais concebidos, pois mostram um maravilhoso equilíbrio entre elegância e funcionalidade. Para cada tipo que criava, Garamond também desenhava o itálico. A partir dele, o itálico passou a ser uma variação convencional dos tipos romanos. IC--H-A-R-IPc'l?E'R V-M' I TYPORVM PROBATISSIMO I N C o N D I T E Q..V lD EM, SE o S E C DVM SVAS TAMEN DlffERENTIAS PRO, I'O$JTVM. TA)"t IPSI$ LJB.RORVM' AVTOP..lBVS., ~ .•.••••.•O'~""f ••• "&1 •••.Y'iJl •• 4' ."01 •• \ •.•• , •...•. .~ ~s credidlc Audicui nofho: & brachium Ieho uelacumdl,EcaCcend,dicutvirgulrum C O R A M radlxdeccrradcCerci: Noncratformaei,ncqucdecor. ~ In hril;Canondtc.nmand. d Afpeximus aucem eum,& non eratafpeé1:u$,& Non deliderauimus eu_~_...J' . "--" '~ _ CATALOGO DE CLAUDE GARAMOND Amostra do tipo Garamond. i~I :i I ! I ,11' j; ,I o DESIGN - TIPOS ESUA HISTÓRIA I =::;:JI . i ESTILO TRANSICIONAL: A BUSCA POR MAIOR LEGIBILIDADE I." ","' Caslon (1734) Criado por William Caslon, era usado em todo o Império Britânico, inclusive na colônia americana. F oi usado em muitos documentos históricos. oTIPO INGLÊS Refinado,tornou-se rapidamente um padrão internacional. Seucriador, o inglês William Caslon, ficou famoso e sua fundição tornou-se a mais prestigiada da Inglaterra. O tipo era usado em todo o Império Britânico, inclusive na colônia americana. Foiusado em muitos documentos históricos, entre os quais.a Declaração de Independência dos Estados Unidos. Embora não tão elegante como os tipos franceses, os tipos de Caslon tinham uma graça vigorosa que se adequava à estética inglesa. Várias gerações de tipógrafos seguiram a frase "Na dúvida, use o Caslon". É bastante usado ainda hoje. Um exemplo é a revista New Yorker, que mantém sua tradição de elegância usando o Caslon como seu principal tipo. ~, IN C~;;G R:ES'S, 4~LY4, '776. "1 A D EO ,.ÇAb,!t,'4\.TION II • . Dy T"E)l~E.I'I:E1i),;.N;ri\5TI.; E S OFT"" ÚN-ITEP2.ST~t1j}t:S~~º~'AME.;;RICA,I ) N, GE NE RAL CO N G R'ESS .AS S"MDLED. I ';-"1[I" -- lJF.NI~!I...ci-li..,t.-k~ F.~n:.'l.~~~;..,. r•••~'~ .•,;~o1;~•.•Ih.N~~~Wl ••h••hJ"n"-.lltol,t-. ---':'~~j~ _~E:~1!?£~~=~Q~~.o~J:.u~~~;;E~~;;h,~~:~~or:~~~:~f~.J DECLARAÇAo DE INDEPEND~NCIA DOS ESTADOS UNIDOS Fragmento do original. 134 Baskerville (1760) Criado pelo inglêsJohn Baskerville. Não tem a mesma graça do Garamond, mas.. .. •..•.•Impnme com maISprecIsa0 e tem maior legibilidade. FACILIDADE DE LEITURA Um dos mais influentes tipógrafos desse período foi o inglês]ohn Baskerville. Para imprimir bem os seus tipos, construiu uma prensa de metal mais robusta, que imprimia com mais precisão. Seu tipo mais famoso, que leva o seu nome, tem traços mais pesados, maior contraste entre traços finos e grossos e serifas delicadas e afiladas. Seutipo tornou-se um padrão e influenciou o futuro do desenho tipográfico. "" O R K .s ;'\Ir. 1I'1l.l.ItIJI cO•.l"(aU';I'H. '"(lI.UMl'. Til I: I' 11\:>"1'. 'I•.• 0,_,. n." ~"., '''~ .. , l.~",J,. /11/.'.\11,\"(;".1 :1. hinl<:u bl'J""" IlH"I .•••••lt,r, h. l.""l:"T,,,,,,,,. ;",1" " ....'.1,,:,. LIVRO IMPRESSO PORJOHN BASKERVILLE Obras de William Congreve, poeta e dramaturgo inglês. fir ! i I ~ l I '" Times New Roman (1932) Desenhado para uso exclusivo do jornal The Times de Londres, foi baseado em tipos transicionais. oTIPO MAIS USADO NO MUNDO Em 1931, o jornal inglês The Times encomendou ao tipógrafo Stanley Morison e ao designer do jornal Victor Lardent o desenho exclusivo de um tipo para substituir o Times Old Face então em uso. O critério deveria ser: maior que o Old Face, que ocupasse menos espaço, um pouco mais pesado e bem mais leglvel. Morison fez uma pesquisa na Biblioteca Nacional de Paris e no Museu Plantin de tipografia em Antuérpia, na Bélgica. Decidiu usar como base os tipos transicionais - Caslon, Roman du Roi, Bell e Baskerville. Hoje é um dos tipos mais conhecidos e utilizados no mundo - é a fonte padrão em diversos processadores de texto. .'. ---.;._, I í T'.'H/'.-E'-..: : :_ -' ~ ,. ',' t', l~- "0: : ": _~- l~"'~ •.;~,,': .«f0fl£Jl. ) J.n ftIdO."lAI. JORNAL THE TIMES, DE LONDRES o tipo Times New Roman foi usado pela primeira vez naedição de outubro de 1932. .''''---'-.~ ~.-.,,-..•.. ~••••• ~••••'o]'~ '""IU/' ..40,. ""'. ,..,.. 135 .1 o DESIGN - TIPOS ESUA HISTÓRIA ....... ESTILOMODERNO (DIDONE): BELEZA EROMPIMENTO COM O ESTILOANTIGO OS TIPOS DIDONE (DIDOT + BODONI) As primeiras letras romanas modernas foram criadas pelos franceses Ambroise e Firmin Didot (pai e filho) e o italiano Giambattista Bodoni, no final do século 18. Inspirados no precursor Baskerville, que rompeu com o Estilo Antigo, e em linha com a geométrica simetria da filosofia cartesiana, os tipos Didone têm traços grossos contrastados com outros finfssimos e serifa reta. "',r ~_._."'_'" Didot (1784) o francês Firmin Didot . desenhou este tipo de precisão matemática e serifas finíssimas. É o logotipo da revista Vogue. DIDOT Didot é o nome da famosa famflia de tipógrafos, impressores. e editores franceses. Firmin Didotdesenhou o tipo que leva seu nome com precisão matemática e que refletia o Iluminismo da França da era napoleônica. Ambroise Didot foi o primeiro a desenhar as chamadas letras "magras" e "gordas" que correspondem aos "condensado" e "estendido" de hoje. Em1780 Ambroise adaptou o sistema de "pontos" para medir otamanho dos tipos baseado na sua largura. CONTES NOUVELLES EN .VERS. .•• .l •. JEAN DE.LA ..FONTAINE. OEUVRES IH: ;fEA.NUACINE. "O;\IE I'Rt:MU',l\. ,\ I'AnIS. I c.t1 ::1 :f .1 r ! r ~J:~\.t\)oi~;'J"'Yti'1"i::w;';' . r::uw'f?e "Ú/'(r )flMe,A:'~ t'N>'-.. '-4ãJ.tr111'r",11;'(~'~k.1 /" "-~ /lNlur"k-J ,..~ ,!'lIflrtli. ;,... .11.1"C nf •./~(Otlr.' d 11((. ~r1J~~,:Jca'Ud~'M(~ oX 't'tiJlJn~; I!t JIU("tti-«hI;';': ~ ~ ~./6ii;k;Ü~,.rh,ird"'e , Pl~;/7.C.~jflJ'" .~f(á;"~.ltÚM' ',,/,. ~; ... , SY. ~(>~'/'N?l IN(in,~("fttlr11tw1r /'(.In:IIU;:~:r-.,);llt'('Cf"~1t1(l 14iltÍ;("~;;'Il, ,'m~,lu l(((.jltÚ:r.1 (', ,'~- ~':?k..~YlI7~rlrúl(lft,c:((.i,t". ':_.'$.~/4f'('-(r'u:"i1,:,,!~(rJ ~-:~(lilll~;/~"'f1,j IIY'fU¥'In .r:'(,;; ~(t~ (ej"at!~r do,lr.;'~d~ .. i'/c.J,(/tdnll- CRnu:Ir:"J dcc,r- ,I';~:>~. tk "'IfI",~re_<, (~ :.'j:'(/I,eV;fb1?k P(',1'jIr'o, «,!'Oi;..~tIu!,Pi;tf."d .• ~ rrTmM' ,'~'s"f,~"!:fút'I.&eIr.drt:lllti~.,tk,tJ"ffl~ (, :~-\IdIN..;/6niul.-"("."(1(It:II("(>W: ::~_'?:>&:'#rlttlt:l.'1!CJ'lIitil ,; 'tYlf;P '7,' •.•i'~,,:I!~(~:Mm-rlu /C, ama/r", ., I : I, OBRAS IMPRESSAS PELOS DID01 Aprimeira impressão dos contos e poemas de La Fontaine edas obras de Racine feita pela impressora Didot em Paris. Eos escritos de Firmin Didot sobre tipografia. 136 -_._-_._---~---------- Bodoni(1788) o italiano Giambattista Bodoni desenhou este tipo para a aristocracia italiana. É até hoje um símbolo de elegância. BODONI Giambattista Bodoni foi contratado pelo duqueFerdinando de Parma para montar a primeira gráfica real da cidade, com produção da mais alta qualidade, mas não para as massas, e sim para a aristocracia. Bodoni foi considerado o mais refinado impressor do seu tempo. Seudesejo ao criar sua tipografia era que ela fosse admirada em si pela beleza e que refletisse seu tempo, e não a era dos escribas. Substituiu o traçado da pena da letra escrita à mão porlraços de precisão matemática. MANUAL TIPOGRAFICODE GIAMBATTISTA BODONI Não é exatamente um manual tipográfico, mas u'mmostruário dos excelentes tipos metâlicos gravados e fundidos pelo notável impressor de Parma, na Itália. Eleo usava para promover seus tipos. 1\, I '::1;1 I ',",ill'i{ 'il I 111: ,I I " ! ! , ' " ;Jlln:~{\~l(li"h."rC"th~ll- I{, ~a.lt.x ~lh'\.It{ll":::(.\,,(\- ll;IIll'~d"~.;m,AE!iTÀ'()o- STttA ~ '1l""1)'",, p-ü'JlõZtl.'lIC d;~ [,l"~\.,(.'\lYC't~(~.nnv S"ieu:u l'~ \\I"v C'1'di. 1~,.Il~.,<).k) ;ul;I"I'(\-1.1'I:"') Illl. 1;1;.ü' c.ikJ J~'£Itlr/,à,J''t.\O "T('C(V,lt'~ll~.C\lIlh.'\I~. ~('l' .~lL""j;\l',c~d~~1~I~tll'11l'\~1 ~;O'llllC1tIC ("[W(c'f"'- ('\..H~a lui.'(CI(eX., t'\(')'(d~:j\l'~;L'\IL,(\i rr;====:=:~'--r!"-i~~::::==--=.::=--::==~'=,~,111 \:: l 'llld1,.tYll~II,\I., .Jll'llll:",l, ! d~I,_l'l' h''l: H\ lo'Ir" I ti~li\l,~ II~ ~c~ll~.\ 1111;. I.~1'1'.J~vdv f'\'\. ,'(l,1I',I,i .\I'('4.,I~.irill' -{i'llll'li. :~lh\IH\.'" ;r ~;l't'lli.ü;- llh.' "lIi., foit"O'\I' ;1l"ü'f'CJC "lu~.\I'"FC~I'I ll,'tI- ~'(,\Il'\lIl:IÓ .'1"l:I.\ 11I., 11'-,t''llT'hV ~lll'- '(ill.-, 1111\. "llu:t\'l\" C:i ••'\ll~ill ~i,lrtll\. l-i li,\. 1,:1~1' ~11~,J," i '\'~Ú'II~\\.'_r'" hio. I I'~ "l- i I 1',\.Hll/;,'\I'v.\ I,-,-ul; Itl<."l~ !\I6"~~~--.,J! ..;.::-.. ABC DEF GHI Vul.I\\II' 1'1t1\IO, P A lt ~1 A I 1",i======....Ji \ i ;- -~-=--::=c=:-~:-~:::=r 1\"IANll;\LE I Tll'tH:IlAFICO \ I (;I..I~III'\TTI:;T" 1I01l0:'ll I 'p I 137 :1' '1'1 i'li; ~( 1 ______ • ~'~ - - - ,--'; !ii "._~- -'.-""--- -._'" .. - , io1I!iüI;'-' .•.•••. 'i,d".>\' ~'!il' '-'''l •.•;,~ •••••••.", •• :.,~" • o DESIGN - TIPOS ESUA HISTÓRIA, ESTILOSERIFA QUADRADA (SLAB SERIF): TIPOS PARA A COMUNICACÃO DE MASSA,. 138 OS TIPOS DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Como a Revolução Industrial, o tipo Serifa Quadrada nasceu na Inglaterra. Durante mais de três séculos, a tipografia e a impressão se preocuparam exclusivamente com a publicação de livros, mas a Revolução Industrial trouxe profundas mudanças na impressão e na tipografia no século 19.A produção em massa de bens de consumo impulsionou o surgimento de novos veículos impressos, criando uma demanda por tipos para fins comerciais. No início de 1800 os jornais e revistas proliferaram; a publicidade necessitava de tipos não somente legíveis mas também de impacto para atrair a atenção do leitor, que gritassem: olhe para mim! Essa foi a era dos tipos Serifa Quadrada ou EgípciÇ)susados em títulos grandes, anÚncios e textos curtos. Sua principal característica são as serifas grossas e pesadas. O nome "egípcio" ~e deve ao fato de esse tipo ter sido usado numa publicação sobr~ a campanha egípcia de Napoleão.Esse período é geralmente considerado um retrocesso na história do desenho tipográfico. A tendência para uma estética refinada, que começou com os tipos transicionais e continuou com os modernos, foi obscurecida pela imposição da produção de massa. Clarendon (1845) Criada em Londres, tornou-se o modelo do tipo pesado da era da Revolução Industrial, feito para o comércio chamar a atenção do consumidor. O PROTÓTIPO DO SLAB SERIF O tipo Clarendon, desenhado em Londres, tornou-se o modelo de todas as serifas quadradas. Foi gravado por Robert Besley & Co. no ano de 1845. Se para uns a Clarendon foi pura aberração tipográfica, para outros foi uma invenção gráfica cheia de vitalidade, padrão típico da era industrial. , ÍJtlportinno ra.Ímers &"Pla.iiters. '.!~I:~.A"S; .,',.RA, "'QV:" ElO:l,'oT.l!l' ',S~i~n~fhQ&pha~te t,:'.', ,,'~:JrorjOottOD. 'r-~'{~"':-;)i", ,_:,~:i:?""_" "_,,-"-'-::, . Tn'-'~fI""- SUPER FOSFATO VENDIDO EM BALTIMORE, EUA . '. ••. "':". ~-",,* I , . Rockwell (1933) o tipo original foi criado em 1815e redesenhado por Frank Hinman Pierpont, em Washington D.C., EUA.Letras têm espessura regular e formas geométricas. Courier (1955) Lembra a escrita da máquina de escrever. Todas as letras ocupam exatamente o mesmo espaço. :1 ' I I PARA CHAMAR A ATENÇÃO Esta fonte foi desenhada em 1933com base em uma antiga fonte de Serifa Quadrada chamada Litho Antique. A cadeia de fast-food Burger King usa esse tipo nos seus anúncios e embalagens. Ojornal The New York Times usa o Rockwell Extra Bold nos títulos de sua revista de domingo. ANONCIO ATUAL DO BURGER KING UMA LETRA REGULAR Odesenho original desse tipo foi encomendado pela IBM a Howard Kettler, na década de 1950, para ser usado em suas máquinas de escrever. Mas a empresa não garantiu seus direitos de exclusividade e o tipo passou a ser o padrão da indústria. Mais tarde, foi redesenhado, com o mesmo nome, por Adrian Frutiger para as máquinas elétricas da IBM, r----- ...---- ..---.-------------------- .....--.----- i REMINGTON TYPEWRITERS work wilh lhe highest speed andhavethe endurance to keep it I up I ' I II . \I \ C li on-, .>:A'UNS '" JlENEDl<'l' j(HllmlllJU"l Tvl"'W'riUlt Ci<'ltnloatl»~ Drotlchur - _~~f'~vr T..!!.k MAQUINAS REMINGTON, ANOS 1950 _.J!I' o DESIGN - TIPOS E SUA HISTÓRIA .,;- ESTILOSEM SERIFA: O TIPO CONTEMPORÂNEO < ,"tO ,o °iJ'" . 1, ': -f, ,:; 'P'_, __ ~_' • __ . o' o:'.. •• • o o • , ",-I I i SEM SERIFA OU GROTESCOS Em reação aos excessos tipográficos do século 19, as novas gerações de designers e tipógrafos do início do século 20 deram um novo direcionamento ao design, buscando um tipo básico que fosse adequado à comunicação contemporânea. A ideia de pureza presente nas formas geométricas mais elementares é a fonte de inspiração comum às fontes dessa categoria. 140 r' Futura (1928) Criado pelo alemão Paul Renner, foi criado em harmonia com a estética do movimento Bauhaus. Tem força, elegância e clareza. SIMPLICIDADE GEOMÉTRICA Desenhado pelo alemão Paul Renner, um professor de desenho que criou um alfabeto com os mais básicos elementos geométricos, sem enfeite nenhum. Sua simplicidade geométrica estava em perfeita harmonia com a estética do movimento Bauhaus, uma escola de design, artes plásticas e arquitetura de vanguarda que funcionou entre 1919 e 1933 na Alemanha. A Bauhaus foi uma das maiores e mais importantes expressões do modernismo e uma das primeiras escolas de design do mundo. Seu lema era "a função antes da forma". Helvética (1957) De longe, o mais comum dos tipos sem serifa. Tem a vantagem de ter uma enorme variedade de pesos e larguras, o que o torna versátil. UMA FONTE NEUTRA Desenhada por Max Miedinger, que trabalhou durante dez anos como vendedor da tipografia Haas, perto de Basileia, na Suíça. Miedinger deixou a empresa para trabalhar como freelancer. A Haas, então, pediu a ele que modernizasse uma fonte da empresa - a Haas Grotesk, baseada no tipo Akzidenz Grotesk, de 1896. A primeira versão foi apresentada ao público especializado em 1957, com o nome Neue Haas Grotesque. Em 1960, a Fundição alemã D. Stempel AG comprou os direitos da fonte, adicionou-lhe vários pesos e graus de espessura, batizou-a como Helvética (nome latino da Suíça) e a relançou em 1961. Helvética foi a fonte mais usada nos anos 60 e 70. i Um tipo que nasceu como um logo para a revista Avant Garde. Tanto o tipo como a revista foram criados pelo diretor de arte americano Herb Lubalin. Avant Garde (1968) . DESENHO COM PERSONALIDADE No final dos anos 1960 o americano Herb Lubalin desenhou o tipo Avant Garde, feito para o logo e o texto da revista de mesmo nome. Essa fonte pode ser descrita como uma interpretação pós-moderna do art déco. Essa tipografia teve grande influência sobre os logos nos anos 1990. Criada pelo suíço Adrian Frutiger para ser uma letra universal, apropriada para todos os fins. Univers (1957) TIPO E LOGO COM O MESMO NOME Capa de uma das edições da revista AvantGarde ~.. ,~ ~,.-,~---- -':;'~ o ESTILO suíço o Univers teve grande popularidade nas décadas de 1960 e 1970 e influenciou dezenas de outras fontes como, por exemplo, a Myriad. Adrian Frutiger é o expoente máximo da tipografia suíça do pós-guerra, que teve como proposta a letra universal, apropriada para todos os fins, em todos os lugares e para todas as culturas. Em 1970 desenhou a fonte que