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REGRAS GERAIS DO RGPS Licenciado para - D aniela P roença - 33899232844 - P rotegido por E duzz.com @estudejessica contatoestudejessica@gmail.com INFORMAÇÕES IMPORTANTES esse resumo possui os principais tópicos relevantes para seus estudos e revisões baseado em doutrina, legislação e jurisprudência! fico feliz e extremamente grata por te auxiliar e facilitar os seus estudos! Este e-book foi disponibilizado por Jéssica @estudejessica PARA DÚVIDAS E SUGESTÕES: entre em contato conosco por intermédio do nosso e-mail ou instagram: O MATERIAL É DE USO INDIVIDUAL! O uso do material é INDIVIDUAL, portanto, o compartilhamento, reprodução, comercialização são terminantemente PROIBIDOS e você, como um excelente estudante e conhecedor das leis, sabe que encontramos tipificação na legislação penal para essa conduta, certo? Qualquer meio de compartilhamento, seja por google drive, torrent, mega, whatsapp, redes sociais ou quaisquer outros meios se classificam como ato de pirataria. 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Licenciado para - D aniela P roença - 33899232844 - P rotegido por E duzz.com http://www.estudejessica.com.br/ SUMÁRIO PERÍODO DE GRAÇA..................................................................................................................................................3 QUALIDADE DE SEGURADO....................................................................................................................................3 SALÁRIO DE BENEFÍCIO........................................................................................................................................4 RENDA MENSAL.............................................................................................................................................................5 PERÍODO DE CARÊNCIA..........................................................................................................................................6 FILIAÇÃO E INSCRIÇÃO........................................................................................................................................8 2 Licenciado para - D aniela P roença - 33899232844 - P rotegido por E duzz.com ART. 15 DA LEI N. 8213/1991 + ART. 26 DO DECRETO N. 3048/1999 PERÍODO DE GRAÇA = LAPSOS TEMPORAIS EM QUE A PESSOA MANTÉM A QUALIDADE DE SEGURADA, MESMO SEM VERTER CONTRIBUIÇÕES À PREVIDÊNCIA SOCIAL QUALIDADE DE SEGURADO = QUALIDADE INERENTE À PESSOA QUE FAZ PARTE DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (RGPS) E QUE GERA DIREITOS (BENEFÍCIOS E SERVIÇOS) E DEVERES (CONTRIBUIÇÃO MENSAL) EXCEÇÃO AO CARÁTER CONTRIBUTIVO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL SEM LIMITE DE PRAZO o segurado que estiver em gozo de benefício, exceto na hipótese de auxílio-acidente; ATÉ DOZE MESES após a cessação de benefício por incapacidade ou das contribuições • será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses, se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado; • será prorrogado de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação por registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e Emprego (nesse caso, o prazo poderá ser de 24 meses ou de 36 meses, caso o segurado também possua as 120 contribuições ininterruptas) ATÉ DOZE MESES após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória; ATÉ DOZE MESES após o livramento, o segurado detido ou recluso; ATÉ TRÊS MESES após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar; ATÉ SEIS MESES após a cessação das contribuições, o segurado facultativo. PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO DURANTE O PERÍODO DE GRAÇA, O SEGURADO CONSERVA TODOS OS DIREITOS PERANTE À PREVIDÊNCIA SOCIAL a perda da qualidade de segurado ocorre no dia seguinte após o término do prazo de recolhimento da contribuição para o contribuinte individual, o período de manutenção da qualidade de segurado inicia-se no primeiro dia do mês subsequente ao da última contribuição com valor igual ou superior ao salário-mínimo PERÍODO DE GRAÇAPERÍODO DE GRAÇA ma te ria l pr od uz id o po r @ es tu de je ss ic a | p ro ib id o o co mp ar ti lh am en to ! DURAÇÃO DO PERÍODO DE GRAÇA referente ao mês posterior ao final do período de graça 3 Licenciado para - D aniela P roença - 33899232844 - P rotegido por E duzz.com EXCETO (CASOS QUE NÃO LEVAM EM CONSIDERAÇÃO O SALÁRIO DE BENEFÍCIO NO SEU CÁLCULO): • o salário-família; • a pensão por morte; • o salário-maternidade; • o auxílio-reclusão; e • os demais benefícios previstos em legislação especial (exemplos: pensão para o anistiado político, do ex-combatente + casos de hanseníase, talidomida e zika vírus) O ART. 29 DA LEI 8213/1991 QUE CONSIDERAVA A MÉDIA ARITMÉTICA SIMPLES DOS MAIORES SALÁRIOS-DE- CONTRIBUIÇÃO CORRESPONDENTES A 80% DE TODO O PERÍODO CONTRIBUTIVO FOI REVOGADA TACITAMENTE COM O ADVENTO DA EC 103/2019! ART. 31 DO DECRETO N. 3048/1999 VALOR BÁSICO UTILIZADO PARA O CÁLCULO DA RENDA MENSAL DOS BENEFÍCIOS DE PRESTAÇÃO CONTINUADA, INCLUSIVE AQUELES REGIDOS POR NORMAS ESPECIAIS obs: salário-de-benefício e salário-de-contribuição são institutos distintos salário-de-contribuição é a base de cálculo de incidência das contribuições sociais atualizados monetariamente, correspondentes a 100% (cem por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência • o salário de benefício possui limites mínimos e máximos, não podendo ser inferior a um salário mínimo, nem superior ao teto do RGPS - Regime Geral da Previdência Social; • as parcelas integrantes do salário de contribuição serão consideradas para cálculo do salário de benefício os ganhos habituais do segurado empregado, a qualquer título, sob forma de moeda corrente ou de utilidades, sobre os quais tenha incidido contribuições previdenciárias; • apesar de incidir contribuição previdenciária em separado sobre a parcela paga a título de 13º salário, a legislação previdenciária excluiu essa verba do cálculo do salário de benefício; SALÁRIO DE BENEFÍCIOSALÁRIO DE BENEFÍCIO ma te ria l pr od uz id o po r @ es tu de je ss ic a | p ro ib id o o co mp ar ti lh am en to ! SISTEMÁTICA DE CÁLCULO DO SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO PELA EC N. 103/2019 até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência social da União e do Regime Geral de Previdência Social, será utilizada a média aritmética simples dos salários de contribuição e das remunerações adotados como base para contribuições a regime próprio de previdência social e ao Regime Geral de Previdência Social, ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal CONSIDERAÇÕES SOBRE SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO 4 Licenciado para - D aniela P roença - 33899232844 - P rotegido por E duzz.com RENDA MENSAL = SALÁRIO DE BENEFÍCIO X COEFICIENTE DE CÁLCULO ART. 28 DA LEI N. 8213/1991 O VALOR DO BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA EXCETO O SALÁRIO- FAMÍLIA E O SALÁRIO- MATERNIDADE INCLUSIVE O REGIDO POR NORMA ESPECIAL E O DECORRENTE DE ACIDENTE DO TRABALHO SERÁ CALCULADO COM BASE NO SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO AUXÍLIO POR INCAPACIDADE TEMPORÁRIA 100% do salário de benefício AUXÍLIO-ACIDENTE 50% do salário de benefício AUXÍLIO-RECLUSÃO renda mensal limitada a 1 salário-mínimo PENSÃO POR MORTE equivalente a uma cota familiar de 50% (cinquenta porcento) do valor da aposentadoria recebida pelo segurado ou servidor ou daquela a que teria direito se fosse aposentado por incapacidade permanente na data do óbito + acrescida de cotas de 10 (dez) pontos percentuais por dependente, até o máximo de 100% (cem por cento) (não leva em consideração o salário de benefício!) APOSENTADORIAS PROGRAMADAS E POR INCAPACIDADE PERMANENTE “COMUM” PARA NOVOS SEGURADOS 60% do salário de benefício + com acréscimo de 2 (dois) pontos percentuais para cada ano de contribuição que exceder o tempo de 20 (vinte) anos de contribuição para homens/ 15 (quinze) anos de contribuição para mulheres (obs: o coeficiente do cálculo não está limitado a 100% da média) APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA 100% do salário de benefício RENDA MENSALRENDA MENSAL CÁLCULO DA RENDA MENSAL • o benefício que substituir o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho não terá valor inferior ao salário-mínimo e superior ao Teto da Previdência Social; • o auxílio-acidente e o salário-família poderão ter valor inferior a um salário mínimo, que não se destinam a substituir o rendimento do trabalho; • o auxílio-doença poderá ser inferior a um salário mínimo na hipótese de atividades concomitantes; • a renda dos benefícios por totalização, concedidos com base em acordos internacionais celebrados pelo Brasil no âmbito do RGPS, poderá ter valor inferior ao do salário mínimo. adicional de 25% do aposentado por incapacidade permanente (invalidez) que necessitar de assistência permanente de um terceiro EXCEÇÕES AO TETO PREVIDENCIÁRIO salário-maternidade pago às seguradas empregadas e trabalhadoras avulsas, desde que não ultrapasse o teto do funcionalismo público benefícios previstos em legislação especial (pagos aos anistiados e ex-combatentes da 2ª Guerra Mundial) ma te ria l pr od uz id o po r @ es tu de je ss ic a | p ro ib id o o co mp ar ti lh am en to ! 5 Licenciado para - D aniela P roença - 33899232844 - P rotegido por E duzz.com ART. 24 DA LEI N. 8213/1991 + ART. 26 DO DECRETO N. 3048/1999 NÚMERO MÍNIMO DE CONTRIBUIÇÕES MENSAIS INDISPENSÁVEIS PARA QUE O BENEFICIÁRIO FAÇA JUS AO BENEFÍCIO CONSIDERADAS A PARTIR DO TRANSCURSO DO PRIMEIRO DIA DOS MESES DE SUAS COMPETÊNCIAS CONSIDERADAS AS COMPETÊNCIAS CUJO SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO SEJA IGUAL OU SUPERIOR AO SEU LIMITE MÍNIMO MENSAL NO REGULAMENTO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL ALTERADO PELO DECRETO 10.410/2020 para o segurado empregado, o empregado doméstico, o trabalhador avulso e o contribuinte individual que presta serviços a pessoa jurídica (este a partir da competência 04/2003) da data de fiiação ao Regime Geral de Previdência Social, ou seja, a partir do exercício de atividade laborativa remunerada para o segurado contribuinte individual que não presta serviços à pessoa jurídica, o facultativo, o segurado especial que contribui facultativamente da data do efetivo recolhimento da primeira contribuição sem atraso, não sendo consideradas para esse fim as contribuições recolhidas com atraso referentes a competências anteriores para o segurado especial a partir do efetivo exercício da atividade rural ou pesqueira artesanal para fins de subsistência sem o auxílio de empregados permanentes, ainda que de forma descontínua SALÁRIO MATERNIDADE, PARA AS SEGURADAS CONTRIBUINTE INDIVIDUAL, ESPECIAL E FACULTATIVA = 10 CONTRIBUIÇÕES MENSAIS AUXÍLIO POR INCAPACIDADE TEMPORÁRIA E APOSENTADORIA POR INCAPACIDADE PERMANENTE = 12 CONTRIBUIÇÕES MENSAIS, EM REGRA AUXÍLIO-RECLUSÃO = 24 CONTRIBUIÇÕES MENSAIS (NOVIDADE DA LEI N. 13.846/2019) APOSENTADORIA PROGRAMADA, APOSENTADORIAS ESPECIAIS E APOSENTADORIA POR IDADE RURAL = 180 CONTRIBUIÇÕES MENSAIS (INTERPRETADO À LUZ DA REFORMA PREVIDENCIÁRIA) PERÍODO DE CARÊNCIAPERÍODO DE CARÊNCIA nesse caso, a partir da competência 11/2019, o segurado empregado, trabalhador avulso e empregado doméstico que receber remuneração inferior ao limite mínimo mensal do salário de contribuição, somente considerará o período para fins de carência se efetuar os ajustes de complementação CÔMPUTO DO PERÍODO DE CARÊNCIA BENEFÍCIOS QUE DEPENDEM DO PERÍODO DE CARÊNCIA ma te ria l pr od uz id o po r @ es tu de je ss ic a | p ro ib id o o co mp ar ti lh am en to ! 6 Licenciado para - D aniela P roença - 33899232844 - P rotegido por E duzz.com • no caso de parto antecipado, o período de carência para o salário-maternidade será reduzido em número de contribuições equivalentes ao número de meses em que o parto foi antecipado; BENEFÍCIOS QUE DISPENSAM CARÊNCIA • PENSÃO POR MORTE, SALÁRIO-FAMÍLIA E AUXÍLIO-ACIDENTE DE QUALQUER NATUREZA; • SALÁRIO-MATERNIDADE, PARA AS SEGURADAS EMPREGADA, EMPREGADA DOMÉSTICA E TRABALHADORA AVULSA; • AUXÍLIO POR INCAPACIDADE TEMPORÁRIA E APOSENTADORIA POR INCAPACIDADE PERMANENTE NOS CASOS DE ACIDENTE DE QUALQUER NATUREZA OU CAUSA E DE DOENÇA PROFISSIONAL OU DO TRABALHO E NOS CASOS DE SEGURADO QUE, APÓS FILIAR-SE AO RGPS, SEJA ACOMETIDO DE ALGUMA DAS DOENÇAS OU AFECÇÕES ESPECIFICADAS EM LISTA ELABORADA PELOS MINISTÉRIOS DA SAÚDE E DA ECONOMIA, ATUALIZADA A CADA TRÊS ANOS, DE ACORDO COM OS CRITÉRIOS DE ESTIGMA, DEFORMAÇÃO, MUTILAÇÃO, DEFICIÊNCIA OU OUTRO FATOR QUE LHE CONFIRA ESPECIFICIDADE E GRAVIDADE QUE MEREÇAM TRATAMENTO PARTICULARIZADO; • SERVIÇO SOCIAL E REABILITAÇÃO PROFISSIONAL. ALGUMAS DAS DOENÇAS LISTADAS (ART. 151 DA LEI N. 8213/1991): - NEOPLASIA MALIGNA; - TUBERCULOSE ATIVA; - HANSENIANE; - AIDS; - CEGUEIRA; - PARILISIA IRREVERSÍVEL E INCAPACITANTE; - ESCLEROSE MÚLTIPLA E OUTROS. REAQUISIÇÃO DA CARÊNCIA • na hipótese de perda da qualidade de segurado, para fins de concessão de auxílio por incapacidade temporária, aposentadoria por incapacidade permanente, salário maternidade e auxílio reclusão, o segurado deverá contar, a partir da data da nova filiação à Previdência, com metade dos períodos previstos para fins de carência; • a lei n. 13.846/2019 restaurou a regra de 1/2 da carência tendo em vista que a MP 871/2019 prescrevia a necessidade do cumprimento do prazo integral do art. 25 da lei n. 8213/1991 REAQUISIÇÃO DE CARÊNCIA (COM BASE NA LEI N. 13.846/2019) APOSENTADORIA POR INCAPACIDADE PERMANENTE metade de 12 = 6 contribuições mensais; AUXÍLIO POR INCAPACIDADE TEMPORÁRIA metade de 12 = 6 contribuições mensais; SALÁRIO-MATERNIDADE (SEGURADA ESPECIAL, CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E SEGURADA FACULTATIVA) metade de 10 = 5 contribuições mensais; AUXÍLIO-RECLUSÃO metade de 24 = 12 contribuições mensais; ma te ria l pr od uz id o po r @ es tu de je ss ic a | p ro ib id o o co mp ar ti lh am en to ! PONTOS IMPORTANTES • o período rural anterior à lei n. 8213/1991 é computado para fins de tempo de contribuição, mas não é considerado para fins do período de carência; • existem benefícios previdenciários que exigem carência, mas não exigem tempo de contribuição (ex: auxílio-reclusão); • o recolhimento em atraso é computado como tempo de contribuição, mas não é computado para fins de carência no caso dos segurados que são responsáveis pelo recolhimento de sua contribuição previdenciária (facultativo e contribuinte individual que trabalha por conta própria); • a indenização previdenciária é considerada como tempo de contribuição, mas não é computada para fins de carência. A APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO NÃO FOI COMPLETAMENTE EXTINTA PELO ADVENTO DA REFORMA (EC N. 103/2019), TENDO EM VISTA QUE FOI MANTIDA PELAS REGRAS DE TRANSIÇÃO PREVISTAS NOS ARTS. 15, 16, 17 E 20 DA EC 103/2019, ASSIM COMO PARA OS SEGURADOS QUE SÃO PESSOAS COM DEFICIÊNCIA (ART. 70 DO RPS) A NOVA MODALIDADE DE APOSENTADORIA É CHAMADA DE APOSENTADORIA PROGRAMADA QUE PREVÊ IDADE MÍNIMA + TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO NÃO ESQUEÇA! 7 Licenciado para - D aniela P roença - 33899232844 - P rotegido por E duzz.com PESSOA QUE CONTRIBUI PARA A PREVIDÊNCIA ART. 20 DO DECRETO N. 3048/1999 FILIAÇÃO É OVÍNCULO QUE SE ESTABELECE ENTRE PESSOAS QUE CONTRIBUEM PARA A PREVIDÊNCIA SOCIAL E ESTA, DO QUAL DECORREM DIREITOS E OBRIGAÇÕES. PREVIDÊNCIA SOCIAL IDADE MÍNIMA PARA FILIAÇÃO para a lei n. 8.212/1991 (art. 14) e lei n. 8.213/1991 (art. 13): 14 anos de idade doutrina majoritária e o próprio INSS: 16 anos de idade CADASTRO DO SEGURADO OU DE SEU DEPENDENTE NO BANCO DE DADOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, POR MEIO DA COMPROVAÇÃO DOS DADOS PESSOAIS ATUALMENTE É FEITO NO CNIS - CADASTRO NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOCIAIS (FOI CRIADO EM 1989) • segurados obrigatórios = a filiação será automática e decorrerá do exercício de atividade laborativa remunerada, em regra, realizando-se com o início do exercício do labor; • contribuintes individuais que trabalhem por conta própria = não bastará o simples exercício da atividade remunerada, sendo necessário também o efetivo recolhimento das contribuições previdenciárias, uma vez que inexiste empresa ou empregador para ser responsável pelo recolhimento das contribuições; • segurado empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso e contribuinte individual que presta serviço à pessoa jurídica = a responsabilidade tributária pelo recolhimento das suas contribuições recai sobre a empresa; • facultativo = a filiação apenas ocorre com a inscrição formalizada (mero cadastrado de dados na Previdência Social) + efetivo pagamento da primeira contribuição previdenciária; FILIAÇÃO & INSCRIÇÃOFILIAÇÃO & INSCRIÇÃO vínculo filiação ma te ria l pr od uz id o po r @ es tu de je ss ic a | p ro ib id o o co mp ar ti lh am en to ! intermédio da filiação que uma pessoa natural passa a condição de segurado e terá proteção previdenciária para si e seus dependentes o art. 11 do decreto n. 3048/1999 alega que é possível o indivíduo com 16 anos ser segurado facultativo a doutrina alega que o dispositivo acima não possui fundamento legal INSCRIÇÃO 8 Licenciado para - D aniela P roença - 33899232844 - P rotegido por E duzz.com • a inscrição do empregado é realizada pelo empregador, por meio da formalização do contrato de trabalho e, a partir da obrigatoriedade do uso do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas - eSocial, instituído pelo Decreto nº 8.373, de 11 de dezembro de 2014, ou do sistema que venha a substituí-lo, por meio do registro contratual eletrônico realizado nesse Sistema; • a inscrição do trabalhador avulso é realizada pelo cadastramento e pelo registro no órgão gestor de mão de obra, no caso de trabalhador portuário, ou no sindicato, no caso de trabalhador não portuário, e a partir da obrigatoriedade do uso do eSocial, ou do sistema que venha a substituí-lo, por meio do cadastramento e do registro eletrônico realizado nesse Sistema; • a inscrição do empregado doméstico é realizada pelo empregador, por meio do registro contratual eletrônico realizado no eSocial; • a inscrição do contribuinte individual é realizada por intermédio: • a inscrição do segurado especial é, preferencialmente, realizada pelo titular do grupo familiar que se enquadre em uma das condições previstas no inciso VII do caput do art. 9º do Decreto 3048/1999, hipótese em que o INSS poderá solicitar a apresentação de documento que comprove o exercício da atividade declarada, observado o disposto no art. 19-D do Decreto 3048/1999; • a inscrição do segurado especial será feita de forma a vinculá-lo ao respectivo grupo familiar e conterá, além das informações pessoais, a identificação da propriedade em que desenvolve a atividade e a que título, se nela reside ou o Município onde reside e, quando for o caso, a identificação e inscrição da pessoa responsável pelo grupo familiar; • o segurado especial integrante de grupo familiar que não seja proprietário ou dono do imóvel rural em que desenvolve sua atividade deverá informar, no ato da inscrição, conforme o caso, o nome do parceiro ou meeiro outorgante, arrendador, comodante ou assemelhado; • a inscrição do segurado facultativo é realizada por ato próprio, por meio do cadastramento de informações pessoais que permitam a sua identificação, desde que não exerça atividade que o enquadre na categoria de segurado obrigatório. de ato próprio, por meio do cadastramento de informações para identificação e reconhecimento da atividade, hipótese em que o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS poderá solicitar a apresentação de documento que comprove o exercício da atividade declarada; de cooperativa de trabalho ou pela pessoa jurídica a quem preste serviço, no caso de cooperados ou contratados, respectivamente, se ainda não inscritos no RGPS; do MEI, por meio do sítio eletrônico do Portal do Empreendedor; SEGURADOS OBRIGATÓRIOS PRIMEIRO OCORRE A FILIAÇÃO DEPOIS A INSCRIÇÃO SEGURADOS FACULTATIVOS PRIMEIRO OCORRE A INSCRIÇÃO DEPOIS A FILIAÇÃO ma te ria l pr od uz id o po r @ es tu de je ss ic a | p ro ib id o o co mp ar ti lh am en to ! 9 Licenciado para - D aniela P roença - 33899232844 - P rotegido por E duzz.com • todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdência Social será obrigatoriamente inscrito em relação a cada uma delas. • o dependente promove sua inscrição quando do requerimento do benefício a que estiver habilitado; • para fins do cálculo da pensão por morte, admite- se o reconhecimento prévio da condição de dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave, por meio de avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar. ma te ria l pr od uz id o po r @ es tu de je ss ic a | p ro ib id o o co mp ar ti lh am en to ! ATIVIDADES CONCOMITANTES INSCRIÇÃO POST MORTEM não será admitida a inscrição post mortem de segurado contribuinte individual e de segurado facultativo. presentes os pressupostos da filiação, admite-se a inscrição post mortem do segurado especial. 10 Licenciado para - D aniela P roença - 33899232844 - P rotegido por E duzz.com REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMADO, Frederico. Direito previdenciário. Coleção sinopses para concursos. 9. ed. rev., ampl. e atual. Salvador: Juspodivm, 2022. AMADO, Frederico. Curso de direito e processo previdenciário. 13. ed. Salvador, JusPODIVM, 2020. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Diário Oficial da União, Brasília, DF. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. BRASIL. Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Plano de Benefícios da Previdência Social. Diário Oficial da União, Brasília, DF. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/leis/L8213cons.htm. BRASIL. Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre a organização da Seguridade Social, institui o Plano de Custeio, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8212cons.htm. BRASIL. Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999. Aprova o Regulamento da Previdência Social e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3048.htm. BRASIL. Emenda Constitucional n. 103, de 12 de novembro de 2019. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, ano 157, n. 220, p. 1-6, 13 nov. 2019. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc103.htm CASTRO, Carlos Alberto Pereira de. LAZZARI, João Batista. Manual de direito previdenciário. 23 ed. Rio de Janeiro, Forense, 2020. Dizer o Direito - Informativos Comentados Portal de Jurisprudência do STJ e do STF. Aulas do Grancursos. CRÉDITOS DAS IMAGENS Canva Pro Flaticon 11 Licenciado para - D aniela P roença - 33899232844 - P rotegido por E duzz.com http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm