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REGRAS GERAIS DO RGPS
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INFORMAÇÕES IMPORTANTES
esse resumo possui os principais tópicos relevantes para seus estudos e 
revisões baseado em doutrina, legislação e jurisprudência! fico feliz e 
extremamente grata por te auxiliar e facilitar os seus estudos!
 
Este e-book foi disponibilizado por Jéssica @estudejessica
PARA DÚVIDAS E SUGESTÕES:
entre em contato conosco por intermédio do nosso e-mail ou instagram:
O MATERIAL É DE USO INDIVIDUAL!
O uso do material é INDIVIDUAL, portanto, o compartilhamento, reprodução,
comercialização são terminantemente PROIBIDOS e você, como um excelente estudante e
conhecedor das leis, sabe que encontramos tipificação na legislação penal para essa
conduta, certo? Qualquer meio de compartilhamento, seja por google drive, torrent,
mega, whatsapp, redes sociais ou quaisquer outros meios se classificam como ato de
pirataria.
Nossos materiais possuem identificação pessoal e são rastreados, portanto, caso seja
constatada qualquer forma de reprodução, total ou parcial, distribuição ou
comercialização do conteúdo constante nesse material serão providenciadas as
responsabilizações e sanções cabíveis. Diga não a pirataria!
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BONS ESTUDOS!
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SUMÁRIO
PERÍODO DE GRAÇA..................................................................................................................................................3
QUALIDADE DE SEGURADO....................................................................................................................................3
SALÁRIO DE BENEFÍCIO........................................................................................................................................4
RENDA MENSAL.............................................................................................................................................................5
PERÍODO DE CARÊNCIA..........................................................................................................................................6
FILIAÇÃO E INSCRIÇÃO........................................................................................................................................8
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ART. 15 DA LEI N. 8213/1991 + ART.
26 DO DECRETO N. 3048/1999
PERÍODO DE GRAÇA = LAPSOS TEMPORAIS 
EM QUE A PESSOA MANTÉM A QUALIDADE 
DE SEGURADA, MESMO SEM VERTER 
CONTRIBUIÇÕES À PREVIDÊNCIA SOCIAL
QUALIDADE DE SEGURADO = QUALIDADE 
INERENTE À PESSOA QUE FAZ PARTE DO 
REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL 
(RGPS) E QUE GERA DIREITOS 
(BENEFÍCIOS E SERVIÇOS) E DEVERES 
(CONTRIBUIÇÃO MENSAL)
EXCEÇÃO AO CARÁTER CONTRIBUTIVO DA 
PREVIDÊNCIA SOCIAL
SEM LIMITE DE PRAZO o segurado que estiver em gozo de benefício, 
exceto na hipótese de auxílio-acidente; 
 ATÉ DOZE MESES
 após a cessação de benefício por incapacidade ou das contribuições
• será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses, se o segurado já tiver
pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que
acarrete a perda da qualidade de segurado;
• será prorrogado de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde
que comprovada essa situação por registro no órgão próprio do Ministério do
Trabalho e Emprego (nesse caso, o prazo poderá ser de 24 meses ou de 36
meses, caso o segurado também possua as 120 contribuições ininterruptas)
ATÉ DOZE MESES após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação 
compulsória;
ATÉ DOZE MESES após o livramento, o segurado detido ou recluso;
ATÉ TRÊS MESES após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para 
prestar serviço militar;
ATÉ SEIS MESES após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.
PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO
DURANTE O PERÍODO DE GRAÇA, O
SEGURADO CONSERVA TODOS OS DIREITOS
PERANTE À PREVIDÊNCIA SOCIAL
a perda da qualidade de segurado ocorre no 
dia seguinte após o término do prazo de 
recolhimento da contribuição
 para o contribuinte individual, o período de manutenção da qualidade de segurado inicia-se no primeiro dia do mês 
subsequente ao da última contribuição com valor igual ou superior ao salário-mínimo
PERÍODO DE GRAÇAPERÍODO DE GRAÇA
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DURAÇÃO DO PERÍODO DE GRAÇA
referente ao mês posterior ao final do 
período de graça 
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EXCETO (CASOS QUE NÃO LEVAM EM
CONSIDERAÇÃO O SALÁRIO DE BENEFÍCIO NO
SEU CÁLCULO):
• o salário-família;
 • a pensão por morte;
• o salário-maternidade;
• o auxílio-reclusão; e
• os demais benefícios previstos em legislação
especial (exemplos: pensão para o anistiado
político, do ex-combatente + casos de
hanseníase, talidomida e zika vírus)
O ART. 29 DA LEI 8213/1991 QUE 
CONSIDERAVA A MÉDIA ARITMÉTICA 
SIMPLES DOS MAIORES SALÁRIOS-DE- 
CONTRIBUIÇÃO CORRESPONDENTES A 80% DE
TODO O PERÍODO CONTRIBUTIVO FOI 
REVOGADA TACITAMENTE COM O ADVENTO DA 
EC 103/2019!
ART. 31 DO DECRETO N. 3048/1999
VALOR BÁSICO UTILIZADO PARA O CÁLCULO DA RENDA MENSAL DOS 
BENEFÍCIOS DE PRESTAÇÃO CONTINUADA, INCLUSIVE AQUELES 
REGIDOS POR NORMAS ESPECIAIS
obs: salário-de-benefício e 
salário-de-contribuição são 
institutos distintos
salário-de-contribuição é a 
base de cálculo de incidência 
das contribuições sociais
atualizados monetariamente, 
correspondentes a 100% (cem por cento) do 
período contributivo desde a competência 
julho de 1994 ou desde o início da contribuição, 
se posterior àquela competência
• o salário de benefício possui limites mínimos e máximos, não podendo ser inferior a um salário mínimo, nem
superior ao teto do RGPS - Regime Geral da Previdência Social;
• as parcelas integrantes do salário de contribuição serão consideradas para cálculo do salário de benefício os
ganhos habituais do segurado empregado, a qualquer título, sob forma de moeda corrente ou de utilidades,
sobre os quais tenha incidido contribuições previdenciárias;
• apesar de incidir contribuição previdenciária em separado sobre a parcela paga a título de 13º salário, a
legislação previdenciária excluiu essa verba do cálculo do salário de benefício;
SALÁRIO DE BENEFÍCIOSALÁRIO DE BENEFÍCIO
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 SISTEMÁTICA DE CÁLCULO DO 
SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO PELA EC N. 103/2019
até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência 
social da União e do Regime Geral de Previdência Social, será utilizada a média 
aritmética simples dos salários de contribuição e das remunerações
 adotados como base para contribuições a 
regime próprio de previdência social e ao 
Regime Geral de Previdência Social, ou como 
base para contribuições decorrentes das 
atividades militares de que tratam os arts. 
42 e 142 da Constituição Federal
CONSIDERAÇÕES SOBRE SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO
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RENDA MENSAL = SALÁRIO DE BENEFÍCIO 
X COEFICIENTE DE CÁLCULO
ART. 28 DA LEI N. 8213/1991
O VALOR DO BENEFÍCIO DE 
PRESTAÇÃO CONTINUADA
EXCETO O SALÁRIO- 
FAMÍLIA E O SALÁRIO- 
MATERNIDADE
INCLUSIVE O REGIDO POR 
NORMA ESPECIAL E O 
DECORRENTE DE 
ACIDENTE DO TRABALHO
SERÁ CALCULADO COM BASE NO 
SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO
AUXÍLIO POR INCAPACIDADE 
TEMPORÁRIA 100% do salário de benefício
AUXÍLIO-ACIDENTE 50% do salário de benefício
AUXÍLIO-RECLUSÃO renda mensal limitada a 1 salário-mínimo
PENSÃO POR MORTE
 equivalente a uma cota familiar de 50% (cinquenta porcento) do 
valor da aposentadoria recebida pelo segurado ou servidor ou 
daquela a que teria direito se fosse aposentado por incapacidade 
permanente na data do óbito + acrescida de cotas de 10 (dez) pontos 
percentuais por dependente, até o máximo de 100% (cem por cento) 
(não leva em consideração o salário de benefício!)
APOSENTADORIAS PROGRAMADAS E 
POR INCAPACIDADE PERMANENTE 
“COMUM” PARA NOVOS SEGURADOS
60% do salário de benefício + com acréscimo de 2 (dois) pontos 
percentuais para cada ano de contribuição que exceder o tempo de 20 
(vinte) anos de contribuição para homens/ 15 (quinze) anos de 
contribuição para mulheres
(obs: o coeficiente do cálculo não está limitado a 100% da média)
APOSENTADORIA POR TEMPO DE 
CONTRIBUIÇÃO DA PESSOA COM 
DEFICIÊNCIA
100% do salário de benefício
RENDA MENSALRENDA MENSAL
CÁLCULO DA RENDA MENSAL
• o benefício que substituir o salário de contribuição ou o
rendimento do trabalho não terá valor inferior ao
salário-mínimo e superior ao Teto da Previdência Social;
• o auxílio-acidente e o salário-família poderão ter valor
inferior a um salário mínimo, que não se destinam a
substituir o rendimento do trabalho;
• o auxílio-doença poderá ser inferior a um salário
mínimo na hipótese de atividades concomitantes;
• a renda dos benefícios por totalização, concedidos com
base em acordos internacionais celebrados pelo Brasil no
âmbito do RGPS, poderá ter valor inferior ao do salário
mínimo.
adicional de 25% do aposentado por incapacidade 
permanente (invalidez) que necessitar de 
assistência permanente de um terceiro
EXCEÇÕES AO TETO 
PREVIDENCIÁRIO
salário-maternidade pago às seguradas 
empregadas e trabalhadoras avulsas, desde que 
não ultrapasse o teto do funcionalismo público
benefícios previstos em legislação especial 
(pagos aos anistiados e ex-combatentes da 
2ª Guerra Mundial)
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ART. 24 DA LEI N. 8213/1991 + ART. 
26 DO DECRETO N. 3048/1999
 NÚMERO MÍNIMO DE CONTRIBUIÇÕES 
MENSAIS INDISPENSÁVEIS PARA QUE O 
BENEFICIÁRIO FAÇA JUS AO BENEFÍCIO
 CONSIDERADAS A PARTIR DO TRANSCURSO 
DO PRIMEIRO DIA DOS MESES DE SUAS 
COMPETÊNCIAS
 CONSIDERADAS AS COMPETÊNCIAS CUJO
SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO SEJA IGUAL
OU SUPERIOR AO SEU LIMITE MÍNIMO
MENSAL
NO REGULAMENTO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL 
ALTERADO PELO DECRETO 10.410/2020
para o segurado empregado, o empregado 
doméstico, o trabalhador avulso e o 
contribuinte individual que presta serviços a 
pessoa jurídica (este a partir da 
competência 04/2003)
da data de fiiação ao Regime Geral de 
Previdência Social, ou seja, a partir do 
exercício de atividade laborativa 
remunerada
para o segurado contribuinte individual que 
não presta serviços à pessoa jurídica, o 
facultativo, o segurado especial que 
contribui facultativamente
da data do efetivo recolhimento da primeira
contribuição sem atraso, não sendo
consideradas para esse fim as contribuições
recolhidas com atraso referentes a
competências anteriores
para o segurado especial
a partir do efetivo exercício da atividade 
rural ou pesqueira artesanal para fins de 
subsistência sem o auxílio de empregados 
permanentes, ainda que de forma 
descontínua
SALÁRIO MATERNIDADE, PARA AS SEGURADAS
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL, ESPECIAL E
FACULTATIVA = 10 CONTRIBUIÇÕES MENSAIS
AUXÍLIO POR INCAPACIDADE TEMPORÁRIA E 
APOSENTADORIA POR INCAPACIDADE 
PERMANENTE = 12 CONTRIBUIÇÕES MENSAIS, 
EM REGRA
AUXÍLIO-RECLUSÃO = 24 CONTRIBUIÇÕES 
MENSAIS (NOVIDADE DA LEI N. 13.846/2019)
APOSENTADORIA PROGRAMADA, 
APOSENTADORIAS ESPECIAIS E 
APOSENTADORIA POR IDADE RURAL = 180 
CONTRIBUIÇÕES MENSAIS (INTERPRETADO À 
LUZ DA REFORMA PREVIDENCIÁRIA)
PERÍODO DE CARÊNCIAPERÍODO DE CARÊNCIA
nesse caso, a partir da competência 11/2019, o segurado empregado, trabalhador avulso e empregado
doméstico que receber remuneração inferior ao limite mínimo mensal do salário de contribuição, somente 
considerará o período para fins de carência se efetuar os ajustes de complementação
CÔMPUTO DO PERÍODO 
DE CARÊNCIA
BENEFÍCIOS QUE DEPENDEM 
DO PERÍODO DE CARÊNCIA
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• no caso de parto antecipado, o período de carência
para o salário-maternidade será reduzido em número
de contribuições equivalentes ao número de meses em
que o parto foi antecipado;
BENEFÍCIOS QUE DISPENSAM 
CARÊNCIA
• PENSÃO POR MORTE, SALÁRIO-FAMÍLIA E
AUXÍLIO-ACIDENTE DE QUALQUER NATUREZA;
• SALÁRIO-MATERNIDADE, PARA AS SEGURADAS
EMPREGADA, EMPREGADA DOMÉSTICA E
TRABALHADORA AVULSA; 
• AUXÍLIO POR INCAPACIDADE TEMPORÁRIA E
APOSENTADORIA POR INCAPACIDADE
PERMANENTE NOS CASOS DE ACIDENTE DE
QUALQUER NATUREZA OU CAUSA E DE DOENÇA
PROFISSIONAL OU DO TRABALHO E NOS CASOS
DE SEGURADO QUE, APÓS FILIAR-SE AO RGPS,
SEJA ACOMETIDO DE ALGUMA DAS DOENÇAS OU
AFECÇÕES ESPECIFICADAS EM LISTA
ELABORADA PELOS MINISTÉRIOS DA SAÚDE E
DA ECONOMIA, ATUALIZADA A CADA TRÊS ANOS,
DE ACORDO COM OS CRITÉRIOS DE ESTIGMA,
DEFORMAÇÃO, MUTILAÇÃO, DEFICIÊNCIA OU
OUTRO FATOR QUE LHE CONFIRA
ESPECIFICIDADE E GRAVIDADE QUE MEREÇAM
TRATAMENTO PARTICULARIZADO;
• SERVIÇO SOCIAL E REABILITAÇÃO
PROFISSIONAL.
ALGUMAS DAS DOENÇAS LISTADAS (ART. 151 DA
LEI N. 8213/1991):
- NEOPLASIA MALIGNA;
- TUBERCULOSE ATIVA;
- HANSENIANE;
- AIDS;
- CEGUEIRA;
- PARILISIA IRREVERSÍVEL E INCAPACITANTE;
- ESCLEROSE MÚLTIPLA E OUTROS.
REAQUISIÇÃO DA CARÊNCIA
• na hipótese de perda da qualidade de segurado,
para fins de concessão de auxílio por incapacidade
temporária, aposentadoria por incapacidade
permanente, salário maternidade e auxílio reclusão, o
segurado deverá contar, a partir da data da nova
filiação à Previdência, com metade dos períodos
previstos para fins de carência;
• a lei n. 13.846/2019 restaurou a regra de 1/2 da
carência tendo em vista que a MP 871/2019 prescrevia
a necessidade do cumprimento do prazo integral do
art. 25 da lei n. 8213/1991
REAQUISIÇÃO DE CARÊNCIA 
(COM BASE NA LEI N. 13.846/2019)
APOSENTADORIA POR 
INCAPACIDADE PERMANENTE
metade de 12 = 6 
contribuições 
mensais;
AUXÍLIO POR INCAPACIDADE 
TEMPORÁRIA
metade de 12 = 6 
contribuições 
mensais;
SALÁRIO-MATERNIDADE 
(SEGURADA ESPECIAL, 
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E 
SEGURADA FACULTATIVA)
metade de 10 = 5 
contribuições 
mensais;
AUXÍLIO-RECLUSÃO
metade de 24 = 
12 contribuições 
mensais;
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PONTOS IMPORTANTES
• o período rural anterior à lei n. 8213/1991 é
computado para fins de tempo de contribuição, mas
não é considerado para fins do período de carência;
• existem benefícios previdenciários que exigem
carência, mas não exigem tempo de contribuição (ex:
auxílio-reclusão);
• o recolhimento em atraso é computado como tempo
de contribuição, mas não é computado para fins de
carência no caso dos segurados que são responsáveis
pelo recolhimento de sua contribuição previdenciária
(facultativo e contribuinte individual que trabalha
por conta própria);
• a indenização previdenciária é considerada como
tempo de contribuição, mas não é computada para
fins de carência.
A APOSENTADORIA POR TEMPO DE
CONTRIBUIÇÃO NÃO FOI COMPLETAMENTE
EXTINTA PELO ADVENTO DA REFORMA (EC N.
103/2019), TENDO EM VISTA QUE FOI MANTIDA
PELAS REGRAS DE TRANSIÇÃO PREVISTAS NOS
ARTS. 15, 16, 17 E 20 DA EC 103/2019, ASSIM
COMO PARA OS SEGURADOS QUE SÃO PESSOAS
COM DEFICIÊNCIA (ART. 70 DO RPS)
A NOVA MODALIDADE DE APOSENTADORIA É
CHAMADA DE APOSENTADORIA PROGRAMADA QUE
PREVÊ IDADE MÍNIMA + TEMPO DE
CONTRIBUIÇÃO 
NÃO ESQUEÇA!
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PESSOA QUE 
CONTRIBUI PARA A 
PREVIDÊNCIA
ART. 20 DO DECRETO N. 3048/1999
FILIAÇÃO É OVÍNCULO QUE SE ESTABELECE ENTRE PESSOAS 
QUE CONTRIBUEM PARA A PREVIDÊNCIA SOCIAL E ESTA, DO 
QUAL DECORREM DIREITOS E OBRIGAÇÕES.
PREVIDÊNCIA 
SOCIAL
IDADE MÍNIMA PARA FILIAÇÃO
para a lei n. 8.212/1991 (art. 14) e lei n. 
8.213/1991 (art. 13): 14 anos de idade 
doutrina majoritária e o próprio INSS: 
16 anos de idade
CADASTRO DO SEGURADO OU DE SEU 
DEPENDENTE NO BANCO DE DADOS DA 
PREVIDÊNCIA SOCIAL, POR MEIO DA 
COMPROVAÇÃO DOS DADOS PESSOAIS
ATUALMENTE É FEITO NO CNIS - CADASTRO 
NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOCIAIS 
(FOI CRIADO EM 1989)
• segurados obrigatórios = a filiação será
automática e decorrerá do exercício de atividade
laborativa remunerada, em regra, realizando-se
com o início do exercício do labor;
• contribuintes individuais que trabalhem por conta
própria = não bastará o simples exercício da
atividade remunerada, sendo necessário também o
efetivo recolhimento das contribuições
previdenciárias, uma vez que inexiste empresa ou
empregador para ser responsável pelo
recolhimento das contribuições;
• segurado empregado, empregado doméstico,
trabalhador avulso e contribuinte individual que
presta serviço à pessoa jurídica = a
responsabilidade tributária pelo recolhimento das
suas contribuições recai sobre a empresa;
• facultativo = a filiação apenas ocorre com a
inscrição formalizada (mero cadastrado de dados
na Previdência Social) + efetivo pagamento da
primeira contribuição previdenciária;
FILIAÇÃO & INSCRIÇÃOFILIAÇÃO & INSCRIÇÃO 
vínculo
filiação
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intermédio da filiação que uma pessoa 
natural passa a condição de segurado e 
terá proteção previdenciária para si e 
seus dependentes
o art. 11 do decreto n. 3048/1999 alega que é 
possível o indivíduo com 16 anos ser 
segurado facultativo
a doutrina alega que o dispositivo acima 
não possui fundamento legal
INSCRIÇÃO
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• a inscrição do empregado é realizada pelo
empregador, por meio da formalização do contrato
de trabalho e, a partir da obrigatoriedade do uso
do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações
Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas - eSocial,
instituído pelo Decreto nº 8.373, de 11 de dezembro
de 2014, ou do sistema que venha a substituí-lo, por
meio do registro contratual eletrônico realizado
nesse Sistema;
• a inscrição do trabalhador avulso é realizada pelo
cadastramento e pelo registro no órgão gestor de
mão de obra, no caso de trabalhador portuário, ou
no sindicato, no caso de trabalhador não portuário,
e a partir da obrigatoriedade do uso do eSocial, ou
do sistema que venha a substituí-lo, por meio do
cadastramento e do registro eletrônico realizado
nesse Sistema;
• a inscrição do empregado doméstico é realizada
pelo empregador, por meio do registro contratual
eletrônico realizado no eSocial;
• a inscrição do contribuinte individual é realizada
por intermédio:
• a inscrição do segurado especial é, 
 preferencialmente, realizada pelo titular do grupo
familiar que se enquadre em uma das condições
previstas no inciso VII do caput do art. 9º do Decreto
3048/1999, hipótese em que o INSS poderá solicitar a
apresentação de documento que comprove o
exercício da atividade declarada, observado o
disposto no art. 19-D do Decreto 3048/1999;
• a inscrição do segurado especial será feita de
forma a vinculá-lo ao respectivo grupo familiar e
conterá, além das informações pessoais, a
identificação da propriedade em que desenvolve a
atividade e a que título, se nela reside ou o
Município onde reside e, quando for o caso, a
identificação e inscrição da pessoa responsável pelo
grupo familiar;
• o segurado especial integrante de grupo familiar
que não seja proprietário ou dono do imóvel rural
em que desenvolve sua atividade deverá
informar, no ato da inscrição, conforme o caso, o
nome do parceiro ou meeiro outorgante,
arrendador, comodante ou assemelhado;
• a inscrição do segurado facultativo é realizada
por ato próprio, por meio do cadastramento de
informações pessoais que permitam a sua
identificação, desde que não exerça atividade que
o enquadre na categoria de segurado obrigatório.
 de ato próprio, por meio do cadastramento
de informações para identificação e
reconhecimento da atividade, hipótese em
que o Instituto Nacional do Seguro Social -
INSS poderá solicitar a apresentação de
documento que comprove o exercício da
atividade declarada;
de cooperativa de trabalho ou pela pessoa
jurídica a quem preste serviço, no caso de
cooperados ou contratados,
respectivamente, se ainda não inscritos no
RGPS;
do MEI, por meio do sítio eletrônico do Portal
do Empreendedor; 
SEGURADOS 
OBRIGATÓRIOS
PRIMEIRO OCORRE 
A FILIAÇÃO
DEPOIS A
INSCRIÇÃO
SEGURADOS
FACULTATIVOS
PRIMEIRO OCORRE
A INSCRIÇÃO
DEPOIS A 
FILIAÇÃO
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• todo aquele que exercer, concomitantemente,
mais de uma atividade remunerada sujeita ao
Regime Geral de Previdência Social será
obrigatoriamente inscrito em relação a cada uma
delas.
• o dependente promove sua inscrição quando do
requerimento do benefício a que estiver habilitado;
• para fins do cálculo da pensão por morte, admite-
se o reconhecimento prévio da condição de
dependente inválido ou com deficiência intelectual,
mental ou grave, por meio de avaliação
biopsicossocial realizada por equipe
multiprofissional e interdisciplinar.
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ATIVIDADES CONCOMITANTES
INSCRIÇÃO POST MORTEM
 não será admitida a inscrição post mortem 
de segurado contribuinte individual e de 
segurado facultativo.
presentes os pressupostos da filiação, 
admite-se a inscrição post mortem do 
segurado especial.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMADO, Frederico. Direito previdenciário. Coleção sinopses para concursos. 9. ed. rev., ampl. e
atual. Salvador: Juspodivm, 2022.
AMADO, Frederico. Curso de direito e processo previdenciário. 13. ed. Salvador, JusPODIVM, 2020.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Diário Oficial da União, Brasília,
DF. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. 
BRASIL. Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Plano de Benefícios da Previdência Social. Diário
Oficial da União, Brasília, DF. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/leis/L8213cons.htm.
BRASIL. Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre a organização da Seguridade Social,
institui o Plano de Custeio, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8212cons.htm.
BRASIL. Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999. Aprova o Regulamento da Previdência Social e
dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF. Disponível em:
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CASTRO, Carlos Alberto Pereira de. LAZZARI, João Batista. Manual de direito previdenciário. 23
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