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<p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>1</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>Esclarecimentos sobre esse material:</p><p>Esse arquivo contém 956 questões de Português, da Vunesp, dos anos de 2020 a 2022, de inúmeros</p><p>concursos!</p><p>Espero que goste desse material!</p><p>Ótimos estudos!!</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>2</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>QUESTÕES DE PORTUGUÊS - VUNESP</p><p>MODOS E TEMPOS VERBAIS..........................................................................................................................03</p><p>PRONOMES.......................................................................................................................................................54</p><p>ADVÉRBIO.........................................................................................................................................................74</p><p>PREPOSIÇÃO..................................................................................................................................................105</p><p>CONJUNÇÃO..................................................................................................................................................129</p><p>CLASSES DE PALAVRAS..............................................................................................................................202</p><p>COLOCAÇÃO PRONOMINAL.........................................................................................................................229</p><p>SINÔNIMOS E ANTÔNIMOS...........................................................................................................................279</p><p>SENTIDO PRÓPRIO E FIGURADO ................................................................................................................331</p><p>SIGNIFICAÇÃO CONTEXTUAL DE PALAVRAS E EXPRESSÕES...............................................................395</p><p>PONTUAÇÃO..................................................................................................................................................476</p><p>REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL ................................................................................................................566</p><p>CRASE............................................................................................................................................................595</p><p>CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL......................................................................................................646</p><p>INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS.....................................................................................................................700</p><p>GABARITO......................................................................................................................................................775</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>3</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>MODOS E TEMPOS VERBAIS</p><p>01) VUNESP - Pref Osasco/2022</p><p>Leia o texto, para responder à questão.</p><p>China ultrapassa os EUA na produção científica</p><p>Pela primeira vez, a China superou os EUA em produção científica. Em 2020, instituições chinesas publicaram</p><p>788 mil artigos contra 767 mil das americanas. É possível relativizar esse dado.</p><p>A China tem uma população quatro vezes maior que a americana, de modo que a produção per capita dos EUA</p><p>ainda é superior. A China também não tem ganhado tantos prêmios Nobel quanto os EUA, o que faz supor que,</p><p>nas áreas mais relevantes, os americanos liderem. Tudo isso é verdade, mas o fato é que a ciência chinesa</p><p>vem evoluindo de forma robusta. Nada indica que um apagão esteja próximo.</p><p>A questão é relevante para os economistas liberais, particularmente os da escola institucionalista*. Para eles,</p><p>o crescimento sustentável só é possível quando as instituições políticas de um país são inclusivas e seus</p><p>cidadãos gozam de liberdade para decidir o que farão de suas vidas e recursos. Isso ocorre porque a</p><p>prosperidade duradoura depende de um fluxo constante de inovações, que resulte em ganhos de produtividade.</p><p>Ainda segundo os institucionalistas, regimes autoritários, como o chinês, não asseguram a liberdade necessária</p><p>para que ciência e tecnologia se desenvolvam.</p><p>É possível que tais economistas tenham razão e que a China, por um déficit de liberdade, não consiga manter</p><p>o ritmo. Já vimos ditaduras colapsarem porque ficaram para trás na corrida tecnológica. O caso mais notório é</p><p>o da URSS, que, embora tenha chegado a liderar a ciência espacial, não foi capaz de manter-se competitiva</p><p>em outras áreas, com reflexos na economia.</p><p>Mas não dá para descartar a hipótese de que os institucionalistas estejam errados. Não me parece em princípio</p><p>impossível para um regime assegurar as liberdades necessárias para manter a ciência e a economia</p><p>funcionando sem estendê-las à política. Ditaduras podem se reinventar.</p><p>* Corrente de pensamento econômico que analisa o papel instituições para o comportamento da economia.</p><p>(Hélio Schwartsman. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/helioschwartsman/ 2021/12/china-ultrapassa-os-eua-na-producao-</p><p>cientifica.shtml.31.12.2021. Adaptado)</p><p>A forma verbal destacada na frase “Mas não dá para descartar a hipótese de que os institucionalistas estejam</p><p>errados” exprime a ideia de possibilidade, assim como a forma verbal destacada em:</p><p>a) Pela primeira vez, a China superou os EUA em produção científica.</p><p>b) ... o que faz supor que, nas áreas mais relevantes, os americanos liderem.</p><p>c) Isso ocorre porque a prosperidade duradoura depende de um fluxo constante de inovações...</p><p>d) ... não asseguram a liberdade necessária para que ciência e tecnologia se desenvolvam.</p><p>e) Já vimos ditaduras colapsarem porque ficaram para trás na corrida tecnológica.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>4</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>02) VUNESP - ALESP/2022</p><p>Leia o texto para responder à questão.</p><p>Pedra da morte: Relíquia centenária aparece rachada e assusta japoneses</p><p>A cidade de Nasu, no Japão, recebe turistas diariamente em suas montanhas vulcânicas, muitos querendo ver</p><p>o que é chamado de “a pedra da morte” – sessho-seki em japonês. No sábado (05.03.2022), visitantes</p><p>encontraram a famosa rocha partida em dois pedaços e, diante da cena e do nome pouco amigável do objeto,</p><p>surgiu o medo de que alguma “força maligna” tenha escapado de lá, teoria sustentada pela mitologia local.</p><p>Segundo a lenda, a sessho-seki é o corpo transformado de Tamamo-no-Mae, mulher que participou</p><p>reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>b) “a notícia corria por toda a cidade”.</p><p>c) “a manhã corria especialmente tranquila”.</p><p>d) “segundo corria, ela seria facilmente eleita”.</p><p>e) “um arrepio correu-lhe pela espinha”.</p><p>27) VUNESP - UNESP/2021</p><p>Para responder à questão, leia o trecho inicial da crônica “Está aberta a sessão do júri”, de Graciliano Ramos,</p><p>publicada originalmente em 1943.</p><p>O Dr. França, Juiz de Direito numa cidadezinha sertaneja, andava em meio século, tinha gravidade imensa,</p><p>verbo escasso, bigodes, colarinhos, sapatos e ideias de pontas muito finas. Vestia-se ordinariamente de preto,</p><p>exigia que todos na justiça procedessem da mesma forma – e chegou a mandar retirar-se do Tribunal um jurado</p><p>inconveniente, de roupa clara, ordenar-lhe que voltasse razoável e fúnebre, para não prejudicar a decência do</p><p>veredicto.</p><p>Não via, não sorria. Quando parava numa esquina, as cavaqueiras dos vadios gelavam. Ao afastar-se, mexia</p><p>as pernas matematicamente, os passos mediam setenta centímetros, exatos, apesar de barrocas1 e degraus.</p><p>A espinha não se curvava, embora descesse ladeiras, as mãos e os braços executavam os movimentos</p><p>indispensáveis, as duas rugas horizontais da testa não se aprofundavam nem se desfaziam.</p><p>Na sua biblioteca digna e sábia, volumes bojudos, tratados majestosos, severos na encadernação negra</p><p>semelhante à do proprietário, empertigavam-se – e nenhum ousava deitar-se, inclinar-se, quebrar o</p><p>alinhamento rigoroso.</p><p>Dr. França levantava-se às sete horas e recolhia-se à meia-noite, fizesse frio ou calor, almoçava ao meio-dia e</p><p>jantava às cinco, ouvia missa aos domingos, comungava de seis em seis meses, pagava o aluguel da casa no</p><p>dia 30 ou no dia 31, entendia-se com a mulher, parcimonioso, na linguagem usada nas sentenças, linguagem</p><p>arrevesada e arcaica das ordenações. Nunca julgou oportuno modificar esses hábitos salutares.</p><p>Não amou nem odiou. Contudo exaltou a virtude, emanação das existências calmas, e condenou o crime, infeliz</p><p>consequência da paixão.</p><p>Se atentássemos nas palavras emitidas por via oral, poderíamos afirmar que o Dr. França não pensava. Vistos</p><p>os autos, etc., perceberíamos entretanto que ele pensava com alguma frequência. Apenas o pensamento de</p><p>Dr. França não seguia a marcha dos pensamentos comuns. Operava, se não nos enganamos, deste modo:</p><p>“considerando isto, considerando isso, considerando aquilo, considerando ainda mais isto, considerando porém</p><p>aquilo, concluo.” Tudo se formulava em obediência às regras – e era impossível qualquer desvio.</p><p>Dr. França possuía um espírito, sem dúvida, espírito redigido com circunlóquios, dividido em capítulos, títulos,</p><p>artigos e parágrafos. E o que se distanciava desses parágrafos, artigos, títulos e capítulos não o comovia,</p><p>porque Dr. França está livre dos tormentos da imaginação.</p><p>(Graciliano Ramos. Viventes das Alagoas, 1976.)</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>29</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>1barroca: monte de terra ou de barro.</p><p>Expressa sentido hipotético a forma verbal sublinhada em:</p><p>a) “Dr. França possuía um espírito, sem dúvida, espírito redigido com circunlóquios, dividido em capítulos,</p><p>títulos, artigos e parágrafos.” (7º parágrafo)</p><p>b) “Ao afastar-se, mexia as pernas matematicamente, os passos mediam setenta centímetros, exatos, apesar</p><p>de barrocas e degraus.” (2º parágrafo)</p><p>c) “Vistos os autos, etc., perceberíamos entretanto que ele pensava com alguma frequência.” (6º parágrafo)</p><p>d) “Tudo se formulava em obediência às regras – e era impossível qualquer desvio.” (6º parágrafo)</p><p>e) “Nunca julgou oportuno modificar esses hábitos salutares.” (4º parágrafo)</p><p>28) VUNESP - Pref Mogi Cruzes/2021</p><p>Leia a charge.</p><p>(Chargista Duke. https://www.otempo.com.br/charges, 13.02.2020)</p><p>Nas falas dos personagens, o verbo “plantar” significa, correta e respectivamente:</p><p>a) colocar; erigir.</p><p>b) construir; desferir.</p><p>c) aplicar; cultivar.</p><p>d) semear; propagar.</p><p>e) conservar; desprestigiar.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>30</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>29) VUNESP - Pref Mogi Cruzes/2021</p><p>Leia a tira para responder a questão.</p><p>(Bill Watterson. “O melhor de Calvin”. https://cultura.estadao.com.br/quadrinhos, 16.02.2020)</p><p>Com base nas informações do último quadrinho, assinale a alternativa em que a forma verbal está empregada</p><p>em conformidade com a norma-padrão, dando sequência a “Os educadores dizem:”</p><p>a) Pais, não reprimem os sonhos de uma criança.</p><p>b) Pais, não reprimi os sonhos de uma criança.</p><p>c) Pais, não reprimam os sonhos de uma criança.</p><p>d) Pais, não reprimão os sonhos de uma criança.</p><p>e) Pais, não reprime os sonhos de uma criança.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>31</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>30) VUNESP - Pref Mogi Cruzes/2021</p><p>Leia o texto para responder a questão.</p><p>Os jornais</p><p>Meu amigo lança fora, alegremente, o jornal que está lendo e diz:</p><p>– Chega! Houve um desastre de trem na França, um acidente de mina na Inglaterra, um surto de peste na</p><p>Índia. Você acredita nisso que os jornais dizem? Será o mundo assim, uma bola confusa, onde acontecem</p><p>unicamente desastres e desgraças? Não! Os jornais é que falsificam a imagem do mundo. Veja por exemplo</p><p>aqui: em um subúrbio, um sapateiro matou a mulher que o traía. Eu não afirmo que isso seja mentira. Mas</p><p>acontece que o jornal escolhe os fatos que noticia. O jornal nunca publica uma nota assim:</p><p>“Anteontem, cerca de 21 horas, na rua Arlinda, no Méier, o sapateiro Augusto Ramos, de 28 anos, casado com</p><p>a senhora Deolinda Brito Ramos, de 23 anos de idade, aproveitou- se de um momento em que sua consorte</p><p>erguia os braços para segurar uma lâmpada para abraçá-la alegremente, dando-lhe beijos na garganta e na</p><p>face, culminando em um beijo na orelha esquerda. Em vista disso, a senhora em questão voltou-se para o seu</p><p>marido, beijando-o longamente na boca e murmurando as seguintes palavras: “Meu amor”, ao que ele retorquiu:</p><p>“Deolinda”. Na manhã seguinte, Augusto Ramos foi visto saindo de sua residência às 7:45 da manhã, isto é,</p><p>dez minutos mais tarde do que o habitual, pois se demorou, a pedido de sua esposa, para consertar a gaiola</p><p>de um canário-da-terra de propriedade do casal.”</p><p>(Rubem Braga, 200 crônicas escolhidas, 2001. Adaptado)</p><p>Assinale a alternativa em que a forma verbal destacada expressa sentido de ação contínua.</p><p>a) Meu amigo lança fora, alegremente, o jornal que está lendo...</p><p>b) Os jornais é que falsificam a imagem do mundo.</p><p>c) ... em um subúrbio, um sapateiro matou a mulher que o traía.</p><p>d) ... a senhora em questão voltou-se para o seu marido...</p><p>e) ... para consertar a gaiola de um canário-da-terra de propriedade do casal.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>32</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>31) VUNESP - Pref GRU/2021</p><p>Leia o cartaz para responder à questão.</p><p>Observe, a seguir, uma livre reescrita da propaganda.</p><p>Nossos professores __________ a alfabetizar pessoas necessitadas. Caso você conheça alguma, __________</p><p>ela nosso curso EJA (Educação de Jovens e Adultos). Nossos profissionais certamente a __________ de</p><p>braços abertos.</p><p>Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do enunciado devem ser preenchidas, respectivamente,</p><p>com:</p><p>a) dispõe-se … recomende … esperarão</p><p>b) dispõem-se … recomende … esperaram</p><p>c) dispõem-se … recomenda … esperarão</p><p>d) dispõem-se … recomende … esperarão</p><p>e) dispõe-se … recomenda … esperará</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>33</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>32) VUNESP - Pref GRU/2021</p><p>Leia a tirinha para responder à questão.</p><p>Nas frases da tirinha, há verbos no tempo presente e no pretérito. Assinale a alternativa que apresenta, em</p><p>destaque, o verbo no tempo futuro.</p><p>a) Apesar da gulodice de Garfield, os personagens não brigaram.</p><p>b) Garfield continuará a ser guloso.</p><p>c) Todas as crianças gostam de bolinhos de chocolate.</p><p>d) Seria bom se todos comessem bem.</p><p>e) A gula é um pecado capital.</p><p>33) VUNESP - Pref São Roque/2020</p><p>A alternativa em que os verbos estão conjugados de acordo com a norma-padrão é:</p><p>a) Se prever conflitos entre as torcidas, o organizador do torneio poderá suspendê-lo por prazo indeterminado.</p><p>b) O docente que repor as aulas suspensas em razão do racionamento de água receberá o pagamento no</p><p>mês seguinte ao da reposição.</p><p>c) Quando os fornecedores virem trazer os equipamentos de informática, serão orientados a entrar pela porta</p><p>principal.</p><p>d) Para resolver a crise, os administradores proporam medidas de contenção de gastos e a suspensão de</p><p>contratações.</p><p>e) Haveria menos atritos entre os participantes da gincana, se o orientador interviesse com energia para coibir</p><p>excessos.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>34</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>34) VUNESP - Pref São Roque/2020</p><p>Considere a tirinha para responder a questão.</p><p>(M. Schulz. O Estado de S. Paulo, 10.08.2019.)</p><p>No primeiro quadrinho, em – se eu tiver sorte –, Charlie Brown emprega forma verbal no futuro do subjuntivo.</p><p>A forma verbal correta também aparece destacada na alternativa:</p><p>a) Se os habitantes da cidade se precavirem contra o tornado, os danos serão menores.</p><p>b) Se a esposa depor contra o marido, alegando ameaças físicas, poderá obter proteção.</p><p>c) Se esses países se indispuserem contra os imigrantes, haverá conflito.</p><p>d) Se o produtor ver que as chuvas serão muito fortes, antecipará a colheita.</p><p>e) Se os filtros reterem as substâncias poluentes, a água poderá ser reutilizada.</p><p>35) VUNESP - Pref Cananéia/2020</p><p>Leia o texto para responder à questão.</p><p>Indústria da solidão</p><p>“Já é de manhã, acorde”, diz meigamente uma voz feminina. O rapaz se senta, sonolento. E a câmera</p><p>revela a dona da voz: a holografia de uma típica bonequinha japonesa, batizada de Azuma Hikari, protegida</p><p>por uma cúpula de vidro.</p><p>“Bom dia”, diz Azuma, sorridente. O jovem pressiona um botão e responde. Sensores detectam o movimento</p><p>facial e a voz do rapaz. A holografia sorri, diz que o dia está chuvoso, sugere que ele leve o guarda-chuva e</p><p>recomenda: “é melhor correr, para não se atrasar”. É uma típica conversa de um café da manhã em família.</p><p>A cena é do vídeo comercial do Gatebox, nome dado à cápsula que contém Azuma, uma assistente</p><p>virtual com inteligência artificial, que tem rosto, verbaliza sentimentos e carrega no tom romântico das</p><p>conversas.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>35</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>Ao longo do dia, por mensagens enviadas ao celular, Azuma pergunta se o rapaz vai demorar, diz sentir</p><p>saudades e relembra algumas vezes que o está esperando. Ele é recebido com pulinhos de alegria. E o rapaz</p><p>confessa o prazer de saber que há alguém em casa à sua espera.</p><p>A fabricante é objetiva na propaganda: Azuma é a companheira definitiva, uma namorada virtual, idealizada</p><p>para aliviar a solidão de quem mora sozinho.</p><p>É um mercado assustadoramente promissor. No Japão, uma pesquisa do Instituto Nacional de População e</p><p>Previdência Social indica que cerca de 70% dos homens e 60% das mulheres entre 18 e 34 anos estão solteiros</p><p>e cerca de 42% nunca mantiveram relações sexuais.</p><p>Mas a epidemia da solidão está bem longe ser regional. Mais de 55 mil pessoas de 237 países</p><p>preencheram um questionário proposto por instituições britânicas. Resultado: 33% delas disseram se sentir</p><p>frequentemente sozinhas, índice que foi a 40% entre jovens de 16 a 24 anos.</p><p>Os números explicam o sucesso de serviços como Personal Friend ou Rent a Friend. Por preços que</p><p>variam de US$ 10 a US$ 60 por hora é possível contratar uma companhia para jantar, participar de um jogo</p><p>ou apenas fazer uma caminhada, sem nenhuma conotação sexual.</p><p>Se para muita gente parece coisa de maluco, para alguns médicos as iniciativas são tentativas desesperadas</p><p>de manter a saúde, pois a falta de conexões sociais é um fator de risco mais importante para a morte precoce</p><p>do que a obesidade e o sedentarismo.</p><p>O impacto da solidão pode até diminuir, mas resta saber o que vai acontecer com a saúde mental dessa gente.</p><p>(Sílvia Correa. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/silviacorrea/2019/08. Acesso 29.08.2019. Adaptado)</p><p>O verbo “conter”, presente no texto em – nome dado à cápsula que contém Azuma –, também está empregado</p><p>corretamente na alternativa:</p><p>a) Quando as garrafas conterem o limite máximo de vinho, poderão ser lacradas.</p><p>b) Ainda que o recipiente contém rachaduras, poderá ser reaproveitado.</p><p>c) Caso os documentos contessem a assinatura dos proprietários, não haveria entraves jurídicos.</p><p>d) O boxeador não contera sua agressividade e feriu o adversário.</p><p>e) Se o formulário contiver as informações exigidas, o passaporte será emitido.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>36</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às</p><p>penas previstas na referida lei.</p><p>36) VUNESP - Pref Cananéia/2020</p><p>Esforço integral</p><p>Há consenso de que manter alunos por mais horas no colégio traz ganhos positivos. O tempo extra pode ser</p><p>empregado para projetos interdisciplinares, aulas de reforço ou atendimento individual daqueles estudantes</p><p>que se atrasam.</p><p>O Plano Nacional de Educação prevê que pelo menos 25% dos estudantes tenham carga de sete horas</p><p>diárias até 2024. No estado mais desenvolvido da Federação, a proporção se encontra em 6%.</p><p>Preocupante é o efeito multiplicador da desigualdade em alguns locais. Se a introdução do sistema implica</p><p>acabar com o período noturno, estudantes que precisam trabalhar se veem forçados a procurar outro</p><p>estabelecimento, que pode ficar longe da moradia ou do emprego, favorecendo a evasão.</p><p>Há que aprender com os percalços da experiência e, em particular, atentar para a implementação da medida</p><p>onde ela foi bem-sucedida. Este seria o caso da rede estadual de ensino médio de Pernambuco, que</p><p>alcançou a terceira posição no ranking de desempenho de alunos em provas padronizadas.</p><p>O estado conta com 57% de matrículas em escolas de período integral no ensino médio. A introdução em</p><p>larga escala, segundo a Secretaria de Educação, mostrou-se decisiva para evitar o surgimento de ilhas de</p><p>excelência e privilégio.</p><p>A adoção se fez de maneira paulatina, começando pela primeira série de uma nova turma. Isso evitou que</p><p>estudantes empregados da segunda e da terceira série precisassem buscar outra escola.</p><p>Cabe ao governo paulista corrigir o rumo do período integral. A resistência não se afigura insuperável, e o</p><p>benefício esperado justifica o esforço adicional para prosseguir na direção correta.</p><p>(Editorial. Folha de S.Paulo, 31.10.2016. Adaptado)</p><p>Na informação veiculada no quarto parágrafo – Este seria o caso da rede estadual de ensino médio de</p><p>Pernambuco… –, o emprego da forma verbal destacada denota:</p><p>a) polidez do autor, pois parece haver a intenção de não apresentar o sistema de ensino de Pernambuco como</p><p>melhor que outros.</p><p>b) incerteza do autor, uma vez que a mudança na rede estadual pernambucana é recente e os dados podem</p><p>ser imprecisos.</p><p>c) exemplificação do autor, já que há dados comprovadores do avanço da rede de ensino médio</p><p>pernambucana.</p><p>d) eventual dúvida do autor, porque os dados apresentados da implementação são incompatíveis com os da</p><p>avaliação dos alunos.</p><p>e) argumentação falaciosa do autor, mesmo não tendo dúvidas em relação aos resultados obtidos pelo sistema</p><p>de ensino pernambucano.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>37</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>37) VUNESP - Pref Morro Agudo/2020</p><p>O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?</p><p>Fenilcetonúricos – os comprimidos de desintegração oral contêm pequena quantidade de fenilalanina, um</p><p>componente do aspartamo, portanto devem ser administrados com cautela nesses pacientes.</p><p>Fenilcetonúricos: contém fenilalanina.</p><p>Atenção: Este medicamento contém corantes que podem, eventualmente, causar reações alérgicas.</p><p>Gravidez – Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do</p><p>cirurgião- dentista.</p><p>Lactação – Recomenda-se cautela no uso de ondansetrona em mulheres que estão amamentando.</p><p>Pediatria – É recomendado a administração de Vonau Flash® em crianças acima de 2 anos de idade.</p><p>Geriatria (idosos) – Não é necessário ajuste de dose em pacientes idosos, embora observe-se uma redução</p><p>na depuração e um aumento na meia-vida de eliminação em pacientes acima de 75 anos de idade. Em estudos</p><p>clínicos de pacientes com câncer, a segurança e eficácia foram comprovadas mesmo em pacientes acima de</p><p>65 anos.</p><p>Insuficiência hepática/renal – Em pacientes com insuficiência hepática (função alterada do fígado) grave, não</p><p>se recomenda exceder a dose diária 8 mg.</p><p>Não se considera que a insuficiência renal (função alterada do rim) influencie significativamente na eliminação</p><p>ondansetrona do organismo. Portanto, não é necessário ajuste de dose nesses pacientes.</p><p>A ondansetrona, princípio ativo de Vonau Flash®, é metabolizada por enzimas do fígado, portanto, drogas</p><p>indutoras ou inibidoras dessas enzimas podem alterar a sua eliminação. De acordo com os dados disponíveis,</p><p>não há necessidade de ajuste de dose desses medicamentos em caso de uso ao mesmo tempo. Não são</p><p>conhecidos relatos de interferência da ondansetrona em testes laboratoriais.</p><p>(MODELO DE BULA DO PACIENTE Vonau Flash® ondansetrona cloridrato. Item 4. http://www.anvisa.gov.br/. Acesso em 06.11.19)</p><p>Antes de usar, __________ o aspecto do medicamento. Caso ele __________ no prazo de validade e você</p><p>__________ alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se __________ utilizá-lo.</p><p>(Vonau Flash® – Biolab. Bula aprovada pela Anvisa em 14.01.2019. Adaptado)</p><p>Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas do enunciado devem ser preenchidas,</p><p>respectivamente, com:</p><p>a) observes ... esteja ... constata ... pode</p><p>b) observe ... esteje ... constatar ... poderá</p><p>c) observa ... estiver ... constate ... pudesse</p><p>d) observeis ... esteje ... constatou ... poderia</p><p>e) observe ... esteja ... constate ... poderá</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>38</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>38) VUNESP - EsFCEx/2020</p><p>Comprei uma Honda que tava na promoção e saí da loja dirigindo. Feliz demais, me sentindo que nem uma</p><p>passarinha em cima da moto. O vento vem direto na cara, até arde o olho, mas é um sentimento gostoso de</p><p>quase voar.</p><p>Primeiro eu vesti o colete de mototáxi que guardei por três meses enquanto esperava a oportunidade da moto.</p><p>Saí pilotando pelo bairro, não andei nem três quarteirões e uma mulher fez sinal com a mão.</p><p>Para aí, mototáxi.</p><p>Parei e ela me olhou assustada quando chegou perto. Oxe, e é mulher, é?</p><p>Eu dei um sorrisinho meio troncho. Disse que pois é. Ela montou na garupa e falou que pelo menos ficava mais</p><p>à vontade pra segurar na minha cintura. Não segurava na cintura de mototáxi homem que era pra não dar</p><p>liberdade. Eu disse que pois é de novo.</p><p>Fui deixar essa mulher tão longe que eu nem sabia onde era aquilo. Ela foi me ensinando. Parecia que não ia</p><p>chegar nunca. O sol rachando.</p><p>Quando a gente chegou lá, na frente de uma casa de taipa toda se desmontando, ela perguntou quanto tinha</p><p>dado a corrida. Eu fiquei pensando por um tempo e ela me olhando impaciente, mas eu tava juntando a cara</p><p>pra falar que era dez reais. Achando que ela ia reclamar do preço, falei oito, mas ela me entregou o dinheiro e</p><p>sumiu pra dentro da casa.</p><p>Fiquei tomando coragem pra voltar. Não sabia voltar, na verdade. Fiquei olhando pra todo lado, o celular quase</p><p>sem sinal. Longe demais, longe de um jeito que nem dez conto pagava. O resumo era, então, a minha burrice.</p><p>Otária demais, só oito reais. Dirigindo na chinelada, com medo de qualquer cara de macho que aparecia nas</p><p>calçadas. Eu só achava que iam me roubar. Imagina se levam minha moto zerada…</p><p>Fiquei nessa angústia, duas horas perdida. Até que avistei a estrada de volta pra Matriz. Depois, comecei a</p><p>reconhecer melhor as casinhas, as cercas, as placas. Entrei de novo na cidade com a maior alegria.</p><p>Mais feliz</p><p>do que quando peguei a moto pela primeira vez.</p><p>(Redemoinho em dia quente. Alfaguara, 2019. Adaptado)</p><p>Assinale a alternativa em que a frase elaborada a partir das ideias do texto traz as formas verbais empregadas</p><p>de acordo com a norma-padrão.</p><p>a) A narradora devia ter percebido que, depois que contera o desespero, teria conseguido voltar à cidade de</p><p>onde partia para sua primeira viagem.</p><p>b) A narradora deverá perceber que, assim que contém o desespero, conseguirá voltar à cidade de onde havia</p><p>partido para sua primeira viagem.</p><p>c) A narradora deveria perceber que, tão logo contivesse o desespero, conseguiria voltar à cidade de onde</p><p>partira para sua primeira viagem.</p><p>d) A narradora devia perceber que, desde que contesse o desespero, iria conseguir voltar à cidade de onde</p><p>partiu para sua primeira viagem.</p><p>e) A narradora deve perceber que, contanto que contenha o desespero, conseguira voltar à cidade de onde</p><p>parte para sua primeira viagem.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>39</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>39) VUNESP - EsFCEx/2020</p><p>A tecnologia contra o vírus</p><p>Além de confrontar a humanidade, em nível pessoal e civilizacional, um dos efeitos da pandemia é transportar</p><p>o futuro de um horizonte longínquo para o aqui e agora. Com o confinamento generalizado, a sociedade está</p><p>sofrendo um choque de digitalização. Mas enquanto o mundo do trabalho e o do lazer têm tempo para se</p><p>adaptar a esse futuro tornado prematuramente contemporâneo pela força de um vírus, aqueles que combatem</p><p>este vírus com tecnologias como inteligência artificial IA, robótica e big data precisam acelerar dramaticamente</p><p>seus procedimentos para enfrentar a velocidade da sua disseminação. Afinal, além de permitir a continuidade</p><p>do trabalho e das relações sociais, essas tecnologias podem fazer a diferença entre a vida e a morte no front</p><p>de batalha.</p><p>Segundo a revista especializada em saúde STAT, a IA está sendo experimentada pelas redes hospitalares para</p><p>pré-examinar e instruir possíveis infectados; identificar pacientes de alto risco para que os médicos possam se</p><p>antecipar proativamente; examinar profissionais de saúde na linha de frente; detectar a covid-19 e diferenciá-</p><p>la de outras doenças respiratórias; prever quais quadros irão se deteriorar; rastrear leitos e equipamentos;</p><p>acompanhar os pacientes fora do hospital; detectar a distância altas temperaturas e impedir que pessoas</p><p>doentes entrem em espaços públicos; e avaliar respostas a tratamentos experimentais.</p><p>Além disso, a IA pode acelerar a criação de remédios e vacinas, prever a evolução da epidemia, mensurar o</p><p>impacto de políticas públicas e aprimorá-las para nos defender contra os surtos futuros que com toda</p><p>probabilidade virão.</p><p>Um rastreamento robusto do vírus é decisivo para frear os primeiros estágios de um surto e será decisivo para</p><p>as estratégias de transição da quarentena para as atividades normais. O procedimento tradicional de rastrear</p><p>e notificar os contatos de um infectado é lento, mas pode ser feito instantaneamente através da localização e</p><p>dos dados dos celulares e de aplicativos para notificação de resultados positivos.</p><p>Em tempos excepcionais, os processos regulatórios também precisam avançar em condições excepcionais.</p><p>Como tudo o mais nesta pandemia, a chave está na agilidade. Assim como os tecnólogos estão acelerando</p><p>seus processos de criação e produção de novas máquinas, as agências reguladoras, autoridades políticas e</p><p>sociedade civil precisarão acelerar o processo de deliberação sobre o que é ou não aceitável. Como em todo</p><p>avanço científico e tecnológico, as soluções virão por sucessivas tentativas e erros. A única atitude inaceitável</p><p>é não tentar.</p><p>(Estadão. Opinião. https://opiniao.estadao.com.br, 20.04.2020. Adaptado)</p><p>A pandemia da covid-19 __________ assustadoramente na rotina das pessoas ao redor do mundo. Nesse novo</p><p>cenário, inteligência artificial (IA), robótica e big data __________ a relação do homem com o conhecimento.</p><p>Se __________, a IA pode mensurar o impacto de políticas públicas e aprimorá-las para nos defender contra</p><p>os surtos futuros. Daqui a alguns anos, com os resultados da IA em outras áreas além da saúde, será possível</p><p>analisar se as pessoas __________ ou não os mesmos pontos de vista sobre as práticas mediadas pela</p><p>tecnologia. Caso __________ mudança, é importante saber como __________ os novos padrões da medicina.</p><p>De acordo com a norma-padrão, as formas verbais que preenchem, respectivamente, as lacunas do enunciado</p><p>são:</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>40</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>a) interveio ... medeiam ... convier ... mantiveram ... haja ... utilizarão</p><p>b) interviu ... mediam ... convir ... mantiveram ... houver ... utilizaram</p><p>c) intervenho ... medeam ... convir ... manteram ... há ... utilizam</p><p>d) interviu ... medeiam ... convir ... manteram ... houver ... utilizarão</p><p>e) interveio ... mediam ... convier ... mantiveram ... haja ... utilizaram</p><p>40) VUNESP - CM Boituva/2020</p><p>Noite de autógrafos</p><p>Escritores, principalmente de ficção, mentem muito – ou não seriam escritores de ficção. Mas ninguém mente</p><p>mais que escritores em campanha de lançamento de um livro, não importa o gênero. A noite de autógrafos,</p><p>por exemplo, é um terreno fértil para tal autor delirar e sair dizendo, no dia seguinte, que assinou muito mais</p><p>livros do que os modestos 15 ou 20 que autografou na vida real.</p><p>Minha história favorita é a da bela romancista bissexta que, há anos, teria autografado 2 000 livros de uma</p><p>sentada, numa livraria em São Paulo. Já com uma certa prática na matéria, fiz os cálculos. Dois mil livros?</p><p>Vamos supor que a autora tenha recebido cada leitor à mesa, aceitado o seu beijo, trocado com ele uma</p><p>única e simpática frase, deixado fotografar-se abraçada ao dito, escrito algo bem simples, assinado, devolvido</p><p>o livro, aceitado outro beijo e dito tchau – e tudo isso em 1 minuto cravado.</p><p>Significa que os 2 000 livros lhe terão tomado 2 000 minutos. Ou seja, ela ficou sentada por 33</p><p>horas e 20 minutos, assinando sem parar. Nem os megassellers* americanos que aportam aqui e carimbam</p><p>os livros em vez de assiná-los conseguiriam tal proeza.</p><p>Já o autor mais consciencioso, em meio à sessão, dá uma espiada na fila, constata que ela está muito comprida</p><p>e tenta apressar o processo. Mas nem sempre é possível, porque quem vai a tais eventos quer mais que um</p><p>autógrafo – quer também trocar uma palavra com o autor e sentir, ao vivo, se ele se parece com o que escreve.</p><p>É um momento bonito esse encontro do escritor com seus leitores. E não importa que tenha sido uma noite</p><p>de 15 ou 20 autógrafos – ou de imaginários 2 000.</p><p>(Ruy Castro. A arte de querer bem. Rio de Janeiro: Estação Brasil, 2018, p. 59-60)</p><p>* megassellers: escritores que atingem a marca de milhões de exemplares vendidos.</p><p>A ideia presente na expressão verbal destacada na passagem “Minha história favorita é a da bela romancista</p><p>bissexta que, há anos, teria autografado 2 000 livros…” também pode ser corretamente identificada na</p><p>expressão verbal destacada em:</p><p>a) … é um terreno fértil para tal autor delirar e sair dizendo, no dia seguinte,</p><p>que assinou muito mais livros…</p><p>b) Ou seja, ela ficou sentada por 33 horas e 20 minutos, assinando sem parar.</p><p>c) … americanos que aportam aqui e carimbam os livros em vez de assiná-los conseguiriam tal proeza.</p><p>d) … dá uma espiada na fila, constata que ela está muito comprida e tenta apressar o processo.</p><p>e) … quer também trocar uma palavra com o autor e sentir, ao vivo, se ele se parece com o que escreve.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>41</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>41) VUNESP - Pref Sorocaba/2020</p><p>Leia a tira para responder à questão.</p><p>A fala dirigida ao menino no 4º quadrinho está estruturada com verbo no modo:</p><p>a) imperativo e consiste em um conselho ao garoto.</p><p>b) indicativo e consiste em uma solicitação ao garoto.</p><p>c) subjuntivo e consiste em um pedido ao garoto.</p><p>d) indicativo e consiste em uma ordem ao garoto.</p><p>e) imperativo e consiste em uma advertência ao garoto.</p><p>42) VUNESP - Pref Sorocaba/2020</p><p>O efeito de sentido da tira é construído a partir da atribuição, pelos personagens, de significados diversos à</p><p>seguinte palavra ou expressão:</p><p>a) sua tia.</p><p>b) decorar.</p><p>c) toda a nossa casa.</p><p>d) já acho difícil.</p><p>e) tabuada de dois.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>42</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>43) VUNESP - FUMEC/2020</p><p>(https://cultura.estadao.com.br/galerias/geral,20-tiras-de-calvin-e-haroldo- -para-refletir-sobre-a-vida-e-sobre-o-mundo,28507. Acesso em</p><p>27.03.2020)</p><p>Mas agora você __________ um carro movido a energia nuclear que __________ se transformar num avião</p><p>com mísseis rastreadores de calor.”</p><p>No 2º quadro da tira, substituindo-se a expressão “ontem” por “agora”, os verbos que podem preencher as</p><p>lacunas no tempo presente, respectivamente, sem perda de sentido e de acordo com a norma-padrão são:</p><p>a) deseja ... consiga</p><p>b) queria ... poderá</p><p>c) desejara ... pôde</p><p>d) quisera ... pode</p><p>e) quer ... conseguiria</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>43</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>44) VUNESP - FUMEC/2020</p><p>Como melhorar o home office:</p><p>• Analise quais ferramentas e recursos estão disponíveis;</p><p>• Determine quais tarefas serão prioridade;</p><p>• Liste o que precisa fazer;</p><p>• Comunique-se constantemente com sua equipe;</p><p>• Avise o seu momento de trabalho para a família;</p><p>• Crie uma rotina com horários para iniciar e parar de trabalhar;</p><p>• Fique confortável, mas sem trabalhar na cama ou de pijama.</p><p>Concentre-se:</p><p>• Encontre o hábito que funcione para você;</p><p>• Vale usar aplicativos que bloqueiam redes sociais por um período;</p><p>• Vale desativar notificações do celular.</p><p>Cuide do corpo:</p><p>• Não pule o horário de almoço;</p><p>• Alimente-se corretamente;</p><p>• Mantenha a hidratação;</p><p>• Vale colocar uma garrafa de água ao lado do computador.</p><p>Faça exercícios</p><p>(Larissa Teixeira, “Trabalho dentro de casa exige mudança de rotina e organização”. Em:</p><p>https://agora.folha.uol.com.br, 06.04.2020)</p><p>Dada a finalidade do texto, é correto afirmar que nele predomina o emprego de verbos no:</p><p>a) imperativo, já que enaltece a nova rotina e desqualifica a anterior.</p><p>b) presente, já que traz novas regras de trabalho a serem cumpridas.</p><p>c) pretérito perfeito, já que expõe ações rotineiras da vida do trabalhador.</p><p>d) pretérito perfeito, já que mostra uma série de procedimentos realizados.</p><p>e) imperativo, já que traz uma série de recomendações às pessoas.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>44</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>45) VUNESP - FEU/2020</p><p>Queixo duplo</p><p>Psicólogos, pedagogos e linguistas advertem: o smartphone é antissocial - ao mesmo tempo em que parece</p><p>conectar as pessoas, na verdade as afasta e faz com que se confinem individualmente na mediocridade de</p><p>uma telinha de três polegadas. Pode-se estar num restaurante, teatro, praia ou até passeando em Paris - se o</p><p>sujeito estiver empalmando um smartphone, nada e ninguém mais existirá. A badalhoca abole a vida ao redor.</p><p>Apesar disso, raros se habilitam a tentar equilibrar essa servidão com a riqueza da vida real, onde as coisas</p><p>têm forma, volume, peso, cheiros e cores. Neste momento, já há dezenas de milhões de crianças que não</p><p>conheceram o mundo antes do smartphone. Mais um pouco e não acreditarão que esse mundo um dia existiu.</p><p>Se as pessoas insistem em ignorar as conclusões de tais estudiosos e não se importam de reduzir suas mentes</p><p>à condição de apêndice de um aparelho, talvez se assustem ao saber que o smartphone também as atinge em</p><p>algo que ainda devem valorizar: o corpo.</p><p>Cidadãos habituados a usar o smartphone enquanto caminham pela rua tendem a torcer o pé em buracos no</p><p>calçamento, ser tragados por bueiros, tropeçar no meio-fio e abalroar-se uns aos outros. Os mais</p><p>compenetrados não estão livres de ser atropelados pelo pipoqueiro.</p><p>Se isto não basta para que as pessoas deem um pouco de sossego ao smartphone, resta informar que, para</p><p>alguns fisioterapeutas, a postura curvada - a cabeça em ângulo reto em relação ao pescoço, exigida para se</p><p>ler ou escrever na telinha - pode vergar a coluna mais ereta à forma de um ponto de interrogação. E o queixo</p><p>cravado ao peito tantas horas por dia está levando as pessoas mais bonitas a desenvolverem queixo duplo.</p><p>(Ruy Castro. Folha de S.Paulo, 12.05.2014. Adaptado)</p><p>Releia o seguinte trecho do texto para responder à questão.</p><p>Se as pessoas insistem em ignorar as conclusões de tais estudiosos e não se importam de reduzir suas mentes</p><p>à condição de apêndice de um aparelho, talvez se assustem ao saber que o smartphone também as atinge em</p><p>algo que ainda devem valorizar: o corpo.</p><p>Assinale a alternativa que contém a expressão verbal flexionada no modo subjuntivo, indicando um fato incerto,</p><p>uma possibilidade.</p><p>a) se assustem.</p><p>b) insistem.</p><p>c) reduzir.</p><p>d) atingem.</p><p>e) devem valorizar.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>45</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>46) VUNESP - Pref Jundiaí/2022</p><p>Leia a tirinha para responder à questão</p><p>Assinale a alternativa em que a frase apresenta corretamente a correlação verbal:</p><p>a) Se Dolores tomar seus dias úteis, ela recebeu</p><p>seu livro.</p><p>b) Se Dolores tornara seus dias úteis, ela receberia seu livro.</p><p>c) Se Dolores tornasse seus dias úteis, ela receberá seu livro.</p><p>d) Se Dolores tornou seus dias úteis, ela receberia seu livro.</p><p>e) Se Dolores tivesse tornado seus dias úteis, ela teria recebido seu livro.</p><p>47) VUNESP - Pref Piracicaba/2022</p><p>Fabrício e os irmãos __________ dividir os materiais escolares, e os pais procuravam __________ saber dividir</p><p>brinquedos e outros objetos.</p><p>As lacunas do enunciado devem ser preenchidas, na ordem em que se apresentam, considerando a norma-</p><p>padrão da língua portuguesa, por:</p><p>a) foram educado para ... capacitá-lo a</p><p>b) foram educados em ... capacitá-los à</p><p>c) foi educado para ... capacitá-los a</p><p>d) foram educados de ... capacitá-lo à</p><p>e) foram educados para ... capacitá-los a</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>46</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>48) VUNESP - EsFCEx/2021</p><p>Assinale a alternativa que dá sequência ao trecho a seguir, preservando a correlação verbal e a lógica da</p><p>sequência. De nós, mortais, esse destino</p><p>a) dizia que certamente pouco importem nossas virtudes ou vícios, pois éramos todos sacrificados: fracassamos</p><p>na vida porque morreremos, e o universo nos será indiferente.</p><p>b) diria que talvez pouco importassem nossas virtudes ou vícios, pois seríamos todos sacrificados:</p><p>fracassaríamos na vida porque morreríamos, e o universo nos seria indiferente.</p><p>c) dirá que efetivamente pouco importariam nossas virtudes ou vícios, pois éramos todos sacrificados:</p><p>fracassemos na vida porque morremos, e o universo nos será indiferente.</p><p>d) disse que seguramente pouco importassem nossas virtudes ou vícios, pois seríamos todos sacrificados:</p><p>fracassaremos na vida porque morremos, e o universo nos era indiferente.</p><p>e) dissera que provavelmente pouco importem nossas virtudes ou vícios, porque fôramos todos sacrificados:</p><p>fracassemos na vida porque morríamos, e o universo nos fosse indiferente.</p><p>49) VUNESP - Pref Piracicaba/2021</p><p>Meus tempos de menino</p><p>De cedo, aprendi a subir ladeira e a pegar bonde andando. Posso dizer, com humildade orgulhosa, que tive</p><p>morros e bondes no meu tempo de menino.</p><p>Eu conheci, lá longe, o sol de montanha no morro da Geada, lá pelos lados do Jaguaré, de onde se avistava,</p><p>mais à direita, um ponto meio preto, quase azulado, tão vistoso – o pico do Jaraguá. Ah, tempos... o rio Tietê,</p><p>como o Pinheiros, dava peixe, a gente atravessava os dois de balsa ou de bote, que enchiam o coração das</p><p>velhas de medo e o deste aqui de um tropel.</p><p>Nossa pobreza não era envergonhada. Ainda não fora substituída pela miséria nos morros pobres, como o da</p><p>Geada. Tínhamos um par de sapatos para o domingo. Só. A semana tocada de tamancos ou de pés no chão.</p><p>Não há lembrança que me chegue sem os gostos. Será difícil esquecer, lá no morro, o gosto de fel do chá para</p><p>os rins, chá de carquejo empurrado goela abaixo pelas mãos da minha bisavó Júlia.</p><p>Mas, se o chá de carquejo me descia brabo pela goela, como me é difícil esquecer o gosto bom do leite quente</p><p>na caneca esmaltada estirada, amorosamente, pelas mãos da minha avó Nair. Sou, assim, homem de sorte.</p><p>De pequeno, paparicado por avó, bisavó e doze tios e tias-avós. Muita sorte, inda agora tenho avó viva. É Nair,</p><p>dona Nair, a que sabe fazer, até hoje, aos oitenta e três anos, uns olhos azuis e sararás tão femininos e bons</p><p>fora da conta viajarem para os netos.</p><p>Nenhum de nós sabia dizer a palavra solidariedade. Mas, na casa de outro tio, o nosso tio Otacílio, criavam-se</p><p>até filhos dos outros, e estou certo de que nosso coração era simples, espichado e melhor. Não desandávamos</p><p>a reclamar da vida, não nos hostilizávamos feito possessos, tocávamos a pé pra baixo e pra cima e, quando</p><p>um se encontrava com o outro, a gente não dizia: “Oi!”. A gente se saudava, largo e profundo:</p><p>– Ô, batuta!</p><p>(João Antônio. Boa companhia: crônicas. Organização, introdução e notas</p><p>Humberto Werneck. São Paulo: Companhia das letras, 2005. Adaptado)</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>47</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>Considere o seguinte trecho escrito a partir do texto:</p><p>Na casa do nosso tio Otacílio, criavam-se até filhos dos outros. O meu tio sempre __________ consigo nas</p><p>ocasiões em que ia para a casa de minha avó, quando __________ brincando no quintal ou observando a</p><p>natureza ao redor. Para toda a família, __________ com o mesmo carinho e zelo dispensado aos demais</p><p>parentes era algo muito natural.</p><p>Considerando a norma-padrão da língua portuguesa de uso e de colocação dos pronomes, as lacunas do texto</p><p>devem ser preenchidas com:]</p><p>a) os levava ... nos divertíamos ... tratá-los</p><p>b) os levava ... divertíamo-nos ... lhes tratar</p><p>c) lhes levava ... nos divertíamos ... tratar-lhes</p><p>d) lhes levava ... divertíamo-nos ... tratá-los</p><p>e) levava-lhes ... nos divertíamos ... lhes tratar</p><p>50) VUNESP - PM SP/2020</p><p>Considerando a correspondência entre as formas verbais e o emprego do pronome, conforme a norma-padrão,</p><p>assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas da frase.</p><p>Se soubéssemos mais detalhes a respeito de como foi criada a Polícia Militar, __________ melhor desde a</p><p>sua criação.</p><p>a) podemos compreender-lhe</p><p>b) poderíamos compreendê-la</p><p>c) podíamos compreender-lhe</p><p>d) pudemos compreendê-la</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>48</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>51) VUNESP - FITO/2020</p><p>Pai do vício nas telas agora quer oferecer a cura</p><p>Quase 80% dos usuários de smartphones checam seus celulares nos primeiros 15 minutos depois de acordar.</p><p>E a tendência é só piorar, diz Nir Eyal, professor de Stanford e consultor especializado em ajudar empresas</p><p>de tecnologia a tornar seus produtos mais viciantes. Nesse mercado, ele afirma que “as empresas que vencem</p><p>são aquelas que conseguem inventar os produtos mais grudentos”.</p><p>Eyal esclarece que as empresas criaram o processo de fisgar pessoas, de jogar o anzol, acionando quatro</p><p>passos básicos. Começa com um gatilho, algo que diz ao usuário o que fazer, podendo ser externo ou interno.</p><p>No Facebook, por exemplo, seria uma notificação que chama atenção para o que está acontecendo na rede.</p><p>Isso leva ao segundo passo, a ação, algo que o usuário faz em busca de uma recompensa. Ele vai abrir o</p><p>aplicativo, checar a notificação e começar a ler seu “feed” de notícias. O terceiro passo é a recompensa</p><p>variável. O psicólogo americano B.F. Skinner mostrou que, quando uma recompensa é dada sem que possa</p><p>ser prevista, a ação se torna mais frequente. E, então, chega-se à fase do investimento: quando o consumidor</p><p>usa o produto de forma a aumentar a probabilidade de voltar a usá-lo.</p><p>Eyal admite que depois de um tempo, as empresas nem precisam mais de gatilhos externos. Em vez disso,</p><p>eles começam a acontecer por causa dos gatilhos</p><p>internos, associações na mente do usuário. Quando você</p><p>está entediado, entra no YouTube, se se sente sozinho, abre o Facebook, se tem uma dúvida, checa o</p><p>Google. Geralmente, são os sentimentos negativos que fazem as pessoas voltarem.</p><p>Agora, Eyal começa a pensar em um método para reverter o vício e ele não está sozinho. Antigos executivos</p><p>do Facebook e WhatsApp tornaram-se críticos da tecnologia. Eles criaram o vício e agora querem oferecer a</p><p>cura. Mas para isso acontecer é preciso que os consumidores entendam como sentimentos ruins, como tédio</p><p>ou solidão, são manipulados para mantê-los fiéis a essas empresas. “Quero que as pessoas pensem em</p><p>formas de ganhar mais controle de suas vidas, em vez de serem controladas pela tecnologia”, arremata Eyal.</p><p>(www1.folhauol.com.br.Adaptado, acessado em 13.10.2019)</p><p>Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas da frase, de acordo com a</p><p>conjugação verbal.</p><p>Se o usuário se __________ fiel às empresas, é improvável que se __________ contra o vício e __________</p><p>controle sobre sua vida.</p><p>a) mantiver… previna… exerça</p><p>b) mantém… previne… exerce</p><p>c) mantiver… previna… exerce</p><p>d) mantém… previne… exerça</p><p>e) mantenha… previne… exerça</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>49</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>52) VUNESP - Pref Cananéia/2020</p><p>Antigamente, eu desejava que todo mundo __________.Antigamente, eu desejava que todo mundo</p><p>__________ quem eu __________.</p><p>Em conformidade com a norma-padrão, a correlação dos tempos verbais está garantida com o preenchimento</p><p>das lacunas, respectivamente, com as formas:</p><p>a) conhecia ... sabia ... fora</p><p>b) conhecera ... soubera ... serei</p><p>c) conheceu ... soube ... seria</p><p>d) conhece ... sabe ... sou</p><p>e) conhecesse ... soubesse ... era</p><p>53) VUNESP - EBSERH HC-UFU/2020</p><p>Leia o texto para responder a questão.</p><p>O galã</p><p>Um belo dia, naquela pacata e honesta capital da província de segunda ordem, apareceram, pregados nas</p><p>esquinas, enormes cartazes anunciando a próxima estreia de uma excelente companhia dramática, vinda do</p><p>Rio de Janeiro.</p><p>Há muito tempo o velho teatro não abria as portas ao público, e este, enfarado1 de peloticas2 e cavalinhos,</p><p>andava sequioso de drama e comédia.</p><p>Havia, portanto, na cidade uma animação e rebuliço desusados.</p><p>Falara-se na vinda da companhia, mas ninguém tinha absoluta certeza de que ela viesse, porque o empresário</p><p>receava não fazer para as despesas. Agora, os cartazes, impressos em letras garrafais, confirmavam a</p><p>auspiciosa notícia, provocando um entusiasmo indizível. Muita gente saía de casa só para os ver, certificando-</p><p>se, pelos próprios olhos, de tão grata novidade.</p><p>A companhia anunciada era, efetivamente, a melhor, talvez, de quantas até então se tinham aventurado às</p><p>incertezas de uma temporada naquela cidade tranquila.</p><p>Quando a companhia chegou, foi uma verdadeira festa. Grande massa de povo aguardava-a no cais de</p><p>desembarque; houve música, foguetes e aclamações.</p><p>(Arthur Azevedo, “O galã”. Seleção de Contos, 2014. Adaptado)</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>50</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>1 entediado</p><p>2 artes de iludir com truques</p><p>Assinale a alternativa em que a reescrita de frase do texto está em conformidade com a norma-padrão quanto</p><p>à correlação dos tempos verbais e à concordância.</p><p>a) Falava-se na vinda da companhia, mas as pessoas não estiveram certos de que ela veio.</p><p>b) Fala-se na vinda da companhia, mas as pessoas não estão certa de que ela vem.</p><p>c) Tinha-se falado na vinda da companhia, mas as pessoas não estão certo de que ela vêm.</p><p>d) Falou-se na vinda da companhia, mas as pessoas não estão certas de que ela virá.</p><p>e) Tem-se falado na vinda da companhia, mas as pessoas não estão certas de que ela viria.</p><p>54) VUNESP - Pref Jaguariúna/2021</p><p>Fim de uma história</p><p>Imagine um endereço onde, quase todos os dias, a partir de 1935, podiam ser vistos Carlos Drummond de</p><p>Andrade, Manuel Bandeira, Rachel de Queiroz, Jorge Amado, Marques Rebelo e tantos outros, quem sabe ao</p><p>mesmo tempo e a fim da mesma raridade. Esse endereço era a Livraria São José, um reduto de livros novos e</p><p>usados tomando três números, 38, 40 e 42, da rua São José, no Centro do Rio, ela própria uma rua tão velha</p><p>quanto a cidade e já com esse nome desde 1600. Nenhuma rua tão adequada para uma livraria como a São</p><p>José.</p><p>Adolescente, tive a felicidade de pegá-la ainda nos três números, antes que se mudasse para o 70 da mesma</p><p>rua São José, em 1967, e depois, em sucessão, para o 71 da rua do Carmo em 1975 e para o 37 da rua 1o de</p><p>Março em 2004 – sempre desalojada pela ganância imobiliária. Nos primeiros endereços, tive também a sorte</p><p>de ver passar entre as bancadas Carlos Ribeiro, seu lendário fundador. Muitos escritores lhe deviam tudo, até</p><p>a carreira. Nenhum jamais o visitou na clínica geriátrica na ilha do</p><p>Governador, onde morreria, em 1993, aos 85 anos.</p><p>Carlos Ribeiro começou a morrer em 1979, quando, cansado, repassou a livraria para os funcionários mais</p><p>queridos, um deles, José Germano, que a levaria até o fim.</p><p>Este fim se deu em fevereiro último quando, espremida numa sala comercial na rua da Quitanda, a São José</p><p>já se reduzira a um lampejo na memória de seus antigos</p><p>clientes.</p><p>Assim como Carlos Ribeiro, a São José morre também aos 85 anos. É mais um pedaço da nossa história que</p><p>se vai.</p><p>Mas olho hoje para minhas prateleiras e ainda vejo dezenas de livros que comprei nela. É como se continuasse</p><p>viva em cada um deles.</p><p>(Ruy Castro. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ ruycastro/2021/04/ fim-de-uma-historia.shtml. 11.04.2021. Adaptado)</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>51</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>Considere a seguinte passagem do texto, para responder à questão:</p><p>... espremida numa sala comercial na rua da Quitanda, a São José já se reduzira a um lampejo na memória de</p><p>seus antigos clientes.</p><p>A forma verbal “se reduzira”, em destaque, pode ser adequadamente substituída, sem prejuízo de sentido ao</p><p>texto, pela forma composta:</p><p>a) tinha se reduzido.</p><p>b) terá se reduzido.</p><p>c) tendo se reduzido.</p><p>d) teria se reduzido.</p><p>e) tem se reduzido.</p><p>55) VUNESP - Pref Campinas/2022</p><p>Uma pesquisa feita com alunos de educação infantil da rede municipal de Jaboatão dos Guararapes, na região</p><p>metropolitana do Recife, mostrou que a prática de jogos digitais pode ampliar o aprendizado de leitura e escrita</p><p>de crianças de famílias de baixa renda.</p><p>Os jogos utilizados foram de consciência fonológica, ou seja, um conjunto de habilidades que envolve: separar</p><p>sílabas, identificar rimas e palavras que começam com o mesmo som e manipular sons para formar novas</p><p>palavras.</p><p>Os pesquisadores criaram um programa com 26 atividades lúdicas de consciência fonológica. Já os professores</p><p>orientaram o uso dos</p><p>jogos pelas crianças com tablets ou smartphones de baixo custo.</p><p>Ao longo do período de realização do estudo, diversos obstáculos surgiram: greves de educadores e chuvas</p><p>que inundaram as ruas onde viviam algumas das crianças.</p><p>Apesar disso, a equipe de implantação do projeto conseguiu mitigar outras barreiras, como a falta de</p><p>tecnologias de informação e comunicação adequadas e a escassez de profissionais nas escolas.</p><p>Um total de 351 alunos de cinco anos participou do estudo. Antes do experimento, as crianças foram avaliadas</p><p>para se determinar em que estágio estavam do processo de leitura e escrita de palavras. Depois, as turmas</p><p>foram divididas por sorteio em dois grupos: o que utilizou os jogos pedagógicos e o que não utilizou.</p><p>“O experimento mostrou que as crianças de famílias mais pobres conseguem aprender até quatro vezes mais</p><p>do que quando professores trabalham da forma tradicional”, diz Américo Amorim, administrador e doutor em</p><p>educação.</p><p>(José Matheus Santos. Crianças aprendem melhor leitura e escrita com jogos pedagógicos digitais, diz estudo. www1.folha.uol.com.br,</p><p>06.06.2022. Adaptado)</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>52</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>No trecho “Antes do experimento, as crianças foram avaliadas para se determinar em que estágio estavam do</p><p>processo de leitura e escrita de palavras”, o vocábulo destacado foi empregado de modo que não se explicita</p><p>quem realiza a ação indicada pelo verbo. Assinale a alternativa em que o vocábulo foi empregado com a mesma</p><p>função.</p><p>a) Os alunos olharam-se quando o professor perguntou quem sabia a resposta.</p><p>b) A criança e seu pai encontraram-se na saída da escola e foram para casa.</p><p>c) Aplicaram-se questionários para as turmas, que avaliaram bem as aulas.</p><p>d) Sabe-se bem o que houve para aquela turma ter ido tão mal na prova.</p><p>e) Todos cansaram-se de esperar o palestrante e retornaram às salas.</p><p>56) VUNESP - Pref Campinas/2022</p><p>Considerando os elementos verbais e não verbais da tirinha, é correto afirmar que:</p><p>a) no diálogo entre Zeca e Chico Bento, predomina uma assimetria de linguagem que aponta para uma relação</p><p>de superioridade do primeiro.</p><p>b) as diferenças linguísticas e a assimetria entre as duas personagens são responsáveis pela frustração de</p><p>Zeca e o ar vitorioso de Chico Bento.</p><p>c) o rosto do Zeca que, no primeiro quadro, se apresenta alegre e feliz, mostra-se triste no segundo, porque</p><p>não foi compreendido pelo Chico Bento.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>53</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>d) o questionamento de Chico Bento, utilizando parte da primeira afirmação de Zeca, coloca-o numa situação</p><p>desconfortável, apontando a verdadeira inteligência.</p><p>e) as diferenças linguísticas entre as duas personagens impedem que Chico Bento externe seu pensamento</p><p>e coloque Zeca numa situação de desvantagem.</p><p>57) VUNESP - EsFCEx/2021</p><p>Leia a charge</p><p>De acordo com a norma-padrão, as lacunas das falas dos personagens devem ser preenchidas,</p><p>respectivamente, com:</p><p>a) desde que eu esteja mentindo … falo</p><p>b) se eu estiver mentindo … falaria</p><p>c) caso eu estou mentindo … falava</p><p>d) caso eu esteja mentindo … falara</p><p>e) se eu estivesse mentindo … falo</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>54</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>PRONOMES</p><p>58) VUNESP - Pref Jaguariúna/2021</p><p>.</p><p>Confinamento na pandemia faz</p><p>crescer casos de miopia em crianças</p><p>As crianças, especialmente aquelas com idades entre 6 e 8 anos, estão ficando mais míopes na pandemia.</p><p>Segundo oftalmologistas, os períodos mais longos dentro de casa, longe da luz natural e encarando telas</p><p>pequenas sem descanso, são os principais responsáveis pelo aumento de casos do distúrbio nessa faixa etária.</p><p>Em um artigo publicado em janeiro deste ano na revista científica Jama Ophthalmology, pesquisadores da</p><p>China relatam que, em 2020, o número de casos de miopia nas crianças entre 6 e 8 anos cresceu até três</p><p>vezes em comparação com os cinco anos anteriores. No Brasil, a situação é semelhante. Com as aulas</p><p>regulares interrompidas há mais de um ano e as medidas restritivas para diminuir a circulação de pessoas e</p><p>evitar a transmissão da Covid-19, os mais jovens passaram muito mais tempo dentro de casa no ano de 2020.</p><p>As consequências já são percebidas nos consultórios médicos.</p><p>Segundo o oftalmologista Emerson Castro, do Hospital Sírio- Libanês, o esperado era que os atendimentos</p><p>diminuíssem durante a pandemia, mas isso não aconteceu: “Estou atendendo mais pacientes agora. O olho é</p><p>a nossa comunicação com o mundo e todos o estão usando ainda mais neste período, crianças e adultos”, diz.</p><p>A miopia é a dificuldade para enxergar coisas que estão mais longe. O distúrbio visual surge quando o olho</p><p>cresce mais do que deveria, e isso dificulta ver com clareza coisas mais distantes. No caso dos mais jovens,</p><p>os médicos apontam alguns motivos para o aumento da miopia. O primeiro seria o uso de telas, principal</p><p>distração durante o confinamento.</p><p>Para evitar que o problema apareça, os especialistas sugerem descansos periódicos a cada 30 minutos ou 1</p><p>hora de uso contínuo de tela. Os médicos alertam ainda que telas muito pequenas, como as de telefones e</p><p>tablets, são as mais prejudiciais. Computadores e televisões geralmente ficam mais distantes dos olhos e fazem</p><p>menos mal.</p><p>(Everton Lopes Batista. https://www1.folha.uol.com.br/ equilibrioesaude/. 19.04.2021. Adaptado)</p><p>Considere o seguinte trecho redigido a partir do texto:</p><p>As crianças têm passado muito tempo longe da luz natural, o que tem __________ causado determinados</p><p>distúrbios visuais. Para especialistas, o fato de jovens estudantes estarem permanecendo mais tempo em casa</p><p>obriga-_________ a usar ainda mais os olhos, o que contribui para a maior ocorrência desse problema que</p><p>__________ atinge nesse período.</p><p>De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas presentes no trecho devem ser preenchidas,</p><p>respectivamente, com:</p><p>a) lhes … os … os</p><p>b) lhes … lhes … os</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>55</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>c) lhes … lhes … lhes</p><p>d) os … lhes … os</p><p>e) os … os … lhes</p><p>59) VUNESP - Pref Sorocaba/2020</p><p>O livro didático como professor</p><p>A ideia de substituir os livros didáticos escolares por material retirado diretamente da internet suscitou reações</p><p>variadas. Editores de livros escolares e livrarias veem no projeto uma ameaça</p><p>mortal para uma indústria que</p><p>dá trabalho a milhares de pessoas. Por mais solidário que me sinta em relação a editores e livrarias, é possível</p><p>dizer que, pelas mesmas razões, muitas outras classes de trabalhadores poderiam protestar. Se a história</p><p>avançar inelutavelmente nessa direção, esta força de trabalho teria de reciclar-se de alguma forma.</p><p>Outra objeção é que a iniciativa prevê um computador para cada aluno e é duvidoso que o Estado possa arcar</p><p>com essa despesa, e, se os pais tivessem que arcar com ela, gastariam mais do que gastam com livros</p><p>didáticos. Por outro lado, se cada turma tivesse somente um computador para todos, cairia o aspecto de</p><p>pesquisa pessoal que poderia constituir o fascínio dessa solução.</p><p>Mas o problema é outro. É que a internet não se destina a substituir os livros, mas é apenas um formidável</p><p>complemento a eles e um incentivo para ler mais. O livro continua a ser o instrumento príncipe da transmissão</p><p>e disponibilidade do saber e os textos escolares representam a primeira e insubstituível ocasião de educar as</p><p>crianças ao uso do livro. Além disso, a internet oferece um repertório fantástico de informações, mas não os</p><p>meios para selecioná-las, e a educação não consiste apenas em transmitir informações, mas também em</p><p>ensinar critérios de seleção.</p><p>Esta é a função do professor, mas é também a função do texto escolar, que oferece exatamente um exemplo</p><p>de seleção realizada no grande mar de toda informação possível. Se as crianças não aprendem isso, ou seja,</p><p>que cultura não é acúmulo, mas seleção e discriminação, não há educação, apenas desordem mental.</p><p>(Humberto Eco. Pape Satàn Aleppe: crônicas de uma sociedade líquida. Rio de Janeiro: Record, 2017. Adaptado)</p><p>Considere as seguintes frases do texto:</p><p>• É que a internet não se destina a substituir os livros...</p><p>• ... a educação não consiste apenas em transmitir informações...</p><p>Considerando que a expressão os livros e o termo informações, em destaque nas frases, já constam em</p><p>passagens anteriores do texto, para evitar tal repetição, a sua substituição por pronomes atende à norma-</p><p>padrão da língua portuguesa em:</p><p>a) É que a internet não se destina a substituir-lhes / ... a educação não consiste apenas em transmitir-lhes...</p><p>b) É que a internet não se destina a substituir-lhes / ... a educação não consiste apenas em transmiti-las...</p><p>c) É que a internet não se destina a substituí-los / ... a educação não consiste apenas em transmiti-las...</p><p>d) É que a internet não se destina a substituir-nos / ... a educação não consiste apenas em transmitir-lhes...</p><p>e) É que a internet não se destina a substituí-los / ... a educação não consiste apenas em transmitir-nas...</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>56</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>60) VUNESP - Pref RP/2021</p><p>Escritório</p><p>Aluguei um escritório. Minha senhoria é a Venerável Ordem Terceira de São Francisco da Penitência – o que</p><p>quer dizer que começo bem, sob a égide de um santo de minha particular devoção. Espero que ele me assista</p><p>nesta grave emergência.</p><p>Grave, porque assumi compromisso, com contrato registrado e sacramentado, de cumprir fielmente o</p><p>regulamento do prédio na minha nova condição de inquilino. Não posso, por exemplo, colocar pregos que</p><p>danifiquem as paredes.</p><p>Mas escritório de quê? Advocacia? A tanto não ousaria, sendo certo que minha qualidade de bacharel nunca</p><p>me animou sequer a ir buscar o diploma na Faculdade (onde, confio, esteja ainda bem guardado à minha</p><p>espera, se dele precisar para qualquer eventualidade: a de ser inesperadamente convocado à vida pública, por</p><p>exemplo, com uma honrosa nomeação, sacrifício a que seria difícil esquivar-me). Pelo que, não ousariam a</p><p>esta altura da minha vida, iniciar-me na profissão a que o dito diploma presumivelmente me habilita. Além do</p><p>mais, eu não poderia mesmo colocar o prego para dependurá-lo na parede.</p><p>Fica sendo então escritório, tão-somente. Nem mesmo de literatura: apenas um local onde possa acender</p><p>diariamente o forno (no sentido figurado, apresso-me a tranquilizar o condomínio) desta padaria literária de cujo</p><p>produto cotidiano, fresco ou requentado, vou vivendo como São Francisco é servido. Levo para o meu novo</p><p>covil uma mesa, uma cadeira, a máquina de escrever – e me instalo, à espera de meus costumeiros clientes.</p><p>Estranhos clientes estes, que entram pela janela, pelas paredes, pelo teto, trazidos pelas vozes de antigamente,</p><p>vindos numa página de jornal, ou num simples ruído familiar: projeção de mim mesmo, ecos de pensamento,</p><p>fantasmas que se movem apenas na lembrança, figuras feitas de ar e imaginação.</p><p>(Fernando Sabino. A mulher do vizinho. Adaptado)</p><p>No primeiro parágrafo, a palavra “senhoria” é empregada pelo narrador:</p><p>a) como referência à Ordem religiosa proprietária do imóvel.</p><p>b) como deferência à autoridade eclesiástica que lhe alugou o imóvel.</p><p>c) como manifestação de apreço à entidade de caráter religioso.</p><p>d) como tratamento formal para dirigir-se a seu locador.</p><p>e) em sinal de respeito à hierarquia da Igreja.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>57</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>61) VUNESP - Pref Piracicaba/2022</p><p>O rei da boca-livre</p><p>– Preste atenção naquele homem.</p><p>Tinha pouco mais de 50 anos, altura mediana, atitudes discretas e trajes bem passadinhos. Tipo de pessoa</p><p>que, mesmo com um guarda-roupa reduzido, não faz feio em reuniões sociais. O referido comia delicadamente</p><p>um bolinho.</p><p>Na direita segurava um copo de uísque.</p><p>– Quem é a figura?</p><p>– O maior frequentador de coquetéis da cidade. Já investiguei. Ninguém sabe o nome.</p><p>– Ora, quem manda os convites deve saber.</p><p>– Nunca foi convidado. Lê a notícia dos coquetéis nos jornais. E numa noite de autógrafos ou vernissage*,</p><p>quem vai barrar a entrada de prováveis compradores?</p><p>Estávamos na Livraria Teixeira. O homem de identidade misteriosa armazenara outro uísque numa estante.</p><p>Colocado num lugar em que o garçom teria obrigatoriamente de passar, abastecia-se também de salgadinhos.</p><p>Não bebia nem comia afobadamente, portando-se como um verdadeiro cavalheiro.</p><p>Não comprou o livro de lançamento, mas o vi cumprimentar o autor à distância revelando infinita admiração.</p><p>Semanas depois vou a uma exposição de pinturas e quem estava lá, observando as obras de arte? Ele, claro.</p><p>O interesse artístico não o impedia de beber uísque e comer deliciosos pasteizinhos.</p><p>Desta vez, a bela festinha era em minha homenagem.</p><p>Uma entidade cismara de premiar-me pela publicação de um romance. Recebi um objeto pequeno como troféu</p><p>e um cheque ainda menor. Em compensação, quiseram que eu, diante do fotógrafo, erguesse vitorioso uma</p><p>taça de champagne.</p><p>Pose exibicionista demais. Preferível brindando simplesmente com alguém. Qualquer um. Vamos lá? Vamos.</p><p>Tintim. Choque espumante de duas taças. O primeiro tim foi meu. O segundo, olhei atônito. Foi dele, sim dele,</p><p>o rei da boca-livre! Com um sorriso e uma taça, aproximara-se:</p><p>– Não comprei seu livro porque, imagine, recebi dois de presente.</p><p>(Marcos Rey. O coração roubado. Global. Adaptado)</p><p>* vernissage: inauguração de uma exposição de arte</p><p>Licenciado para</p><p>- C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>58</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>Atendendo à norma-padrão de emprego e colocação dos pronomes, assinale a alternativa em que o trecho</p><p>destacado na frase está corretamente substituído pelo trecho indicado entre parênteses.</p><p>a) O nome dele, ninguém sabe o nome. (sabe-o)</p><p>b) Os convites, ora, quem manda os convites deve saber. (os manda)</p><p>c) Notícias de coquetéis, é nos jornais que ele habitualmente procura essas notícias. (procura-as)</p><p>d) Quanto ao uísque, o homem de identidade misteriosa armazena outro na estante. (lhe armazena)</p><p>e) Visitei uma exposição de pinturas, e quem estava lá observando as pinturas? (observando-lhes)</p><p>62) VUNESP - Pref F Vasconcelos/2021</p><p>O assalto</p><p>A casa luxuosa no Leblon é guardada por um molosso de feia catadura*, que dorme de olhos abertos(a), ou</p><p>talvez nem durma, de tão vigilante. Por isso, a família vive tranquila, e nunca se teve notícia de assalto à</p><p>residência tão bem protegida.</p><p>Até a semana passada. Na noite de quinta-feira, um homem conseguiu abrir o pesado portão de ferro e penetrar</p><p>no jardim. Ia fazer o mesmo com a porta da casa, quando o cachorro, que muito de astúcia o deixara chegar</p><p>lá, para acender-lhe o clarão de esperança e depois arrancar-lhe toda ilusão, avançou contra ele, abocanhando-</p><p>lhe a perna esquerda(b). O ladrão quis sacar do revólver, mas não teve tempo para isso. Caindo ao chão, sob</p><p>as patas do inimigo, suplicou-lhe com os olhos que o deixasse viver(c) , e com a boca prometeu que nunca mais</p><p>tentaria assaltar aquela casa(d) . Falou em voz baixa, para não despertar os moradores, temendo que se</p><p>agravasse a situação.(e)</p><p>O animal pareceu compreender a súplica do ladrão, e deixou-o sair em estado deplorável. No jardim, ficou um</p><p>pedaço de calça. No dia seguinte, a empregada não entendeu bem por que uma voz, pelo telefone, disse que</p><p>era da Saúde Pública e indagou se o cão era vacinado. Nesse momento, o cão estava junto da doméstica e</p><p>abanou o rabo, afirmativamente.</p><p>(Carlos Drummond de Andrade. O sorvete e outras histórias, 1993. Adaptado)</p><p>* Cão robusto de feia aparência</p><p>Assinale a alternativa em que o pronome destacado assume sentido possessivo.</p><p>a) A casa luxuosa no Leblon é guardada por um molosso de feia catadura, que dorme de olhos abertos...</p><p>b) ... e depois arrancar-lhe toda ilusão, avançou contra ele, abocanhando-lhe a perna esquerda.</p><p>c) Caindo ao chão, sob as patas do inimigo, suplicou- -lhe com os olhos que o deixasse viver...</p><p>d) ... e com a boca prometeu que nunca mais tentaria assaltar aquela casa.</p><p>e) Falou em voz baixa, para não despertar os moradores, temendo que se agravasse a situação.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>59</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>63) VUNESP - Pref Morro Agudo/2020</p><p>Leia os quadrinhos que compõem a tira de André Dahmer para responder à questão.</p><p>Assinale a alternativa que apresenta uma palavra que, no desenrolar do diálogo, estabelece o sentido de</p><p>posse.</p><p>a) de</p><p>b) o</p><p>c) Seu</p><p>d) Quando</p><p>e) é</p><p>64) VUNESP - TJM SP/2021</p><p>Diamantes no deserto</p><p>Vales marcados pela intensa aridez parecem ter se tornado ambientes ideais para o florescimento de frutos</p><p>típicos do século XXI: os produtos tecnológicos. O maior centro de inovação do planeta se encontra em uma</p><p>região seca da Califórnia. Todos os anos, o Vale do Silício concentra 50 bilhões de dólares de investimentos</p><p>de alto risco, usualmente destinados a startups – quase metade do montante movimentado dentro dos Estados</p><p>Unidos –, além de 15% da produção de patentes desse país.</p><p>A mais de 10 000 quilômetros de distância de lá, no Oriente Médio, o Deserto de Nevegue, em Israel, vê</p><p>crescer, sobre seu solo abrasador, um complexo industrial que põe o território em disputa direta com a cidade</p><p>chinesa de Shenzhen pelo posto de maior polo de inovação do mundo. No oásis tecnológico proliferam</p><p>companhias de ponta, que se espalham ainda pela costa litorânea, nos arredores de Tel-Aviv, fazendo dessa</p><p>pequeníssima nação, com menos de 10% da área do Estado de São Paulo e população pouco maior que a da</p><p>cidade do Rio de Janeiro, um sinônimo de progresso.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>60</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>Como Israel transformou um deserto árido em centro de inovação mundial? Responde Ran Natanzon,</p><p>especialista em vender tal faceta do país: “Trata-se de uma combinação dos seguintes fatores, todos</p><p>igualmente essenciais: somos uma nação altamente militarizada; mantemos a indústria em ligação com as</p><p>pesquisas acadêmicas; o governo atua para fomentar o setor; há operação ativa de fundos de investimentos e</p><p>multinacionais; e existe uma proliferação de startups”.</p><p>Todo israelense, homem ou mulher, é obrigado a servir no Exército ao completar 18 anos. O que não quer</p><p>dizer, no entanto, que o contingente completo vá para a linha de frente. Há, por exemplo, uma unidade, a 8</p><p>200, integrante do Corpo de Inteligência das Forças de Defesa, cujos membros se dedicam a decifrar</p><p>códigos de computador. “Essa tropa fornece veteranos hábeis em trabalhar com segurança de dados digitais e</p><p>em outras áreas do mercado da tecnologia”, explicou o engenheiro israelense Lavy Shtokhamer, que chefia</p><p>uma divisão que mescla agentes ligados ao governo e representantes de empresas parceiras, como a IBM,</p><p>em ações contra ataques de hackers que têm como alvo Israel ou, como vem sendo mais frequente, sistemas</p><p>de companhias privadas.</p><p>(Filipe Vilicic. Veja, 12.02.2020. Adaptado)</p><p>Assinale a alternativa com os pronomes demonstrativos que retomam as expressões destacadas, dando</p><p>sequência à passagem – ... o Deserto de Nevegue, em Israel, vê crescer, sobre seu solo abrasador, um</p><p>complexo industrial que põe o território em disputa direta com a cidade chinesa de Shenzhen pelo posto de</p><p>maior polo de inovação do mundo.</p><p>a) Essa se destaca mundialmente; este se desenvolve a cada dia.</p><p>b) Aquela se destaca mundialmente; aquele se desenvolve a cada dia.</p><p>c) Esta se destaca mundialmente; aquele se desenvolve a cada dia.</p><p>d) Essa se destaca mundialmente; esse se desenvolve a cada dia.</p><p>e) Esta se destaca mundialmente; este se desenvolve a cada dia.</p><p>65) VUNESP - Pref GRU/2021</p><p>A educação infantil dá retorno</p><p>Pesquisas desenvolvidas nos Estados Unidos, na Escandinávia e na Itália mostram que a criança que passa</p><p>por um bom programa de Educação Infantil chega ao primeiro ciclo lendo, escrevendo e trabalhando com</p><p>quantidades muito bem. Além disso, molda uma boa auto-estima. Quem recebe uma formação adequada antes</p><p>dos 6 anos dificilmente fracassa no Ensino Fundamental. Se os governos só estão pensando em cifrões, fiquem</p><p>sabendo que vão lucrar, porque investir em Educação Infantil significa diminuir a repetência e a evasão.</p><p>O Brasil só tem a ganhar, sobretudo do ponto de vista do desenvolvimento da cidadania.</p><p>de uma</p><p>conspiração para matar Toba, imperador de 1107 a 1123. Ela teria sido uma das cortesãs de Toba e usou</p><p>artifícios para deixá-lo doente.</p><p>Mais tarde, um astrólogo expôs o que considera a verdadeira identidade de Tamamo-no-Mae: um espírito na</p><p>forma de uma raposa de sete caudas. Em outros períodos da história, o mesmo espírito já teria se aproximado</p><p>de outros líderes japoneses para prejudicá-los. Após ser vítima da raposa, Toba enviou homens para matá-la,</p><p>mas ela encontrou refúgio se incrustando na pedra em Nasu.</p><p>Desde então, diz a mitologia, a rocha passou a liberar um gás venenoso que matava tudo o que tocava. Outra</p><p>parte da lenda diz que um monge budista a exorcizou e destruiu, mas muitos japoneses não consideram esse</p><p>trecho da história, por isso a “pedra da morte” nas montanhas Nasu é considerada o objeto real da lenda.</p><p>Ao conhecer a história, fica mais fácil entender o frenesi causado pela imagem da rocha partida. Muitos</p><p>acreditam que o espírito da raposa se libertou e está novamente vagando pelo Japão.</p><p>(https://noticias.uol.com.br/internacional, 09.03.2022. Adaptado)</p><p>Observe as passagens do texto:</p><p>• A cidade de Nasu, no Japão, recebe turistas diariamente em suas montanhas vulcânicas... (1º</p><p>parágrafo)</p><p>• Ela teria sido uma das cortesãs de Toba e usou artifícios para deixá-lo doente. (2º parágrafo)</p><p>As formas verbais destacadas expressam, correta e respectivamente:</p><p>a) ação acabada; ação habitual.</p><p>b) ação acabada; hipótese.</p><p>c) hipótese; ação habitual.</p><p>d) ação habitual; hipótese.</p><p>e) ação habitual; ação acabada.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>5</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>03) VUNESP - PC SP/2022</p><p>Dizer não com clareza é uma das primeiras habilidades adquiridas pelos seres humanos. No início da vida,</p><p>muito antes de aprenderem a falar, os bebês já são capazes de deixar claro que estão descontentes com a</p><p>temperatura da água do banho, ou que já saciaram a fome e não querem mais mamar. Nada disso, no entanto,</p><p>impede que, quando cresçam, muitas pessoas sejam incapazes de negar um pedido, não importa de onde</p><p>venha. A maioria, pelo jeito: estudo conduzido pelo departamento de psicologia comportamental da prestigiada</p><p>Universidade Cornell, nos Estados Unidos, concluiu que as pessoas são mais afeitas a dizer sim do que não.</p><p>Ao longo de quinze anos, a pesquisadora Vanessa Bohns realizou experimentos sociais com cerca de 15000</p><p>pessoas, seguindo um mesmo roteiro: sua equipe abordava estranhos na rua e pedia que fizessem alguma</p><p>coisa inesperada.</p><p>A dificuldade de negar ajuda ou pedido tem raízes na pré- -história, quando se percebeu que as chances de</p><p>sobrevivência eram maiores se as pessoas se organizassem em bandos e colaborassem umas com as outras</p><p>do que se vagassem sozinhas por ambientes inóspitos e cheios de perigo. “Agindo em conjunto, a humanidade</p><p>se mostrou capaz de obter ganhos para sua sobrevivência. Por isso, se uma pessoa lhe pede um favor, a</p><p>reação natural é colaborar com ela”, explica Ariovaldo Silva Júnior, neurocientista da UFMG. Nos tempos</p><p>modernos, esse condicionamento virou, em algumas pessoas, motivo de enorme angústia, sintoma de um</p><p>distúrbio conhecido como ansiedade de insinuação. O problema se manifesta cada vez que o indivíduo se vê,</p><p>de alguma forma, forçado a fazer algo que não quer, apenas para não se sentir rejeitado pelos pares. Albert</p><p>Einstein, um dos mais brilhantes angustiados, escreveu: “Toda vez que diz sim querendo dizer não, morre um</p><p>pedaço de você”.</p><p>(Matheus Deccache e Ricardo Ferraz, Palavrinha difícil. Veja, 23.02.2022. Adaptado)</p><p>Assinale a alternativa em que os verbos estão empregados de acordo com a norma-padrão</p><p>a) Nada disso, talvez, impedia que, quando cresceram, muitas pessoas eram incapazes de negar um pedido.</p><p>b) O problema se manifestará cada vez que o indivíduo se vir, de alguma forma, forçado a fazer algo que não</p><p>queira.</p><p>c) Toda vez que dizer sim querendo dizer não, morrerá um pedaço de você.</p><p>d) Muitas pessoas serão incapazes de dizer não, não importa de onde os pedidos virem.</p><p>e) Se agir em conjunto e obter ganhos, a humanidade se mostrará capaz de sobreviver.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>6</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>04) VUNESP - Pref Jundiaí/2022</p><p>Leia o texto para responder à questão.</p><p>Os perdedores de sempre</p><p>Continuou feio o quadro do emprego, no primeiro trimestre, com 11,9 milhões de pessoas desocupadas, grupo</p><p>equivalente a 11,1% da força de trabalho. Mas as condições permaneceram muito mais feias para negros,</p><p>mulheres, jovens, trabalhadores com menor escolaridade e habitantes de regiões menos industrializadas.</p><p>Podese encontrar no mercado de trabalho uma síntese das desigualdades brasileiras, principalmente de raça,</p><p>de gênero, de educação e de desenvolvimento regional. O exame dessas desigualdades poderia fundamentar</p><p>planos, programas de governo e projetos econômicos e sociais.</p><p>O contraste mais notável é visível quando se examina a relação entre desemprego e escolaridade. Estiveram</p><p>desocupados no primeiro trimestre 5,6% das pessoas com nível superior completo. Mais que o dobro, 11,9%,</p><p>foi o desemprego encontrado entre os trabalhadores com educação superior incompleta. No caso daquelas</p><p>com ensino médio incompleto, a desocupação chegou a 18,3%, taxa muito superior à taxa média geral, 11,1%.</p><p>Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de</p><p>Geografia e Estatística (IBGE).</p><p>As pessoas menos educadas, como têm apontado outras pesquisas, são também aquelas mais sujeitas à</p><p>informalidade e às piores condições de emprego e de remuneração. Um acesso mais amplo à instrução, com</p><p>melhor distribuição das oportunidades educacionais, mudaria as possibilidades de trabalho de dezenas de</p><p>milhares de pessoas e, ao mesmo tempo, elevaria duplamente o potencial produtivo do fator trabalho, tornando-</p><p>o mais eficiente e qualificando-o para tarefas mais complexas. Ganhariam indivíduos, famílias, empresas e,</p><p>portanto, a economia nacional, se o País dispusesse de uma política bem desenhada e bem executada de</p><p>formação de recursos humanos ou, como dizem alguns especialistas, de capital humano.</p><p>Formar capital humano é algo dificilmente compatível, no entanto, com políticas já aplicadas no Brasil. O Brasil</p><p>dispõe de respeitados educadores, de estudiosos da economia da educação e de experiências de sucesso em</p><p>políticas estaduais. São preciosas fontes de ideias para formulação de boas políticas educacionais.</p><p>(Opinião. https://opiniao.estadao.com.br/, 18.05.2022. Adaptado)</p><p>No trecho do 3º parágrafo – Um acesso mais amplo à instrução, com melhor distribuição das oportunidades</p><p>educacionais, mudaria as possibilidades de trabalho de dezenas de milhares de pessoas e, ao mesmo</p><p>tempo, elevaria duplamente o potencial produtivo do fator trabalho, tornando-o mais eficiente e qualificando-</p><p>o para tarefas mais complexas. –, as formas verbais destacadas são empregadas com a finalidade de:</p><p>a) organizar o enunciado sob a forma de sugestões para vencer as dificuldades encontradas atualmente.</p><p>b) compartilhar a informação de ações já introduzidas na educação como forma de</p><p>Essas crianças serão</p><p>pessoas melhores, mais equilibradas, mais sofisticadas. Desperdiçar esses seis primeiros anos é uma</p><p>negligência criminosa. Esse é um capital inestimável para nosso país. Estamos passando por uma crise ética</p><p>grave. Onde isso vai terminar se não na redefinição de como educar as crianças? Educá-las não para que</p><p>sejam apenas grandes inteligências, mas para construírem um quadro de valores éticos, políticos e estéticos.</p><p>A definição de valores cidadãos não deve esperar até que a criança tenha 7 anos.</p><p>Deve ser iniciada desde que ela é um bebê.</p><p>(https://novaescola.org.br/conteudo/967/a-educacao-infantil-da-retorno. Acesso em 09.01.2020)</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>61</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>O pronome Esse, destacado no segundo parágrafo, refere-se:</p><p>a) à importância dos cifrões para os governos.</p><p>b) ao fracasso do Ensino Fundamental.</p><p>c) ao precário desenvolvimento da cidadania.</p><p>d) à negligência criminosa na educação.</p><p>e) ao período dos seis primeiros anos de vida.</p><p>66) VUNESP - Pref Jundiaí/2022</p><p>Leia fragmento da reportagem.</p><p>Num mundo ideal, o tamanho e a dieta dos peixes não seriam um problema. Mas, num mundo como o nosso,</p><p>__________ os oceanos se transformaram em depósito do lixo produzido pelo homem, esses são aspectos</p><p>__________ não podem ser ignorados.</p><p>Assinale a alternativa que apresenta termos que preenchem, correta e respectivamente, as lacunas do texto:</p><p>a) que … que</p><p>b) em que … cujos</p><p>c) em que … que</p><p>d) cujos … de que</p><p>e) que … de que</p><p>67) VUNESP - Pref Campinas/2022</p><p>Leia a tira para responder à questão.</p><p>(Fernando Gonsales. Níquel Náusea. www1.folha.uol.com.br, 26.01.2022)</p><p>No último quadro, se a resposta do personagem fosse “O motivo __________ não escrevo um livro sobre isso</p><p>é que não quero ser imortal”, a lacuna deve ser completada, mantendo-se o sentido e a correção gramatical da</p><p>resposta original, por:</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>62</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>a) o qual</p><p>b) que</p><p>c) de que</p><p>d) no qual</p><p>e) por que</p><p>68) VUNESP - Pref Mogi Cruzes/2021</p><p>Podemos dizer que a maior e mais rica cidade do país proporciona qualidade de vida para a população?</p><p>Pesquisas têm mostrado que os moradores de São Paulo gastam, em média, 2 horas e 30 minutos no trânsito</p><p>todos os dias; que as oportunidades de trabalho e renda estão concentradas em poucos distritos do centro</p><p>expandido, exigindo que as pessoas façam longos deslocamentos e percam muito tempo de sua vida no</p><p>trânsito; que 38% das mulheres já sofreram assédio no transporte coletivo, num evidente cerceamento de seu</p><p>direito de ir e vir.</p><p>A pesquisa sobre qualidade de vida apresenta questões que abordam os sentimentos em relação à cidade e</p><p>revela, por exemplo, que os paulistanos têm orgulho de onde vivem (80%). São Paulo é rica, lida com inovação,</p><p>conhecimento, cultura e arte e oferece oportunidades, entretenimento e mercado de trabalho.</p><p>Há um valor em tudo isso que é incorporado pelas pessoas e se traduz no sentimento de orgulho. Por outro</p><p>lado, por sua incapacidade de oferecer melhorias consistentes, há uma insatisfação com a cidade. Também</p><p>são apontados problemas como violência, falta de saúde, trânsito e desigualdade.</p><p>Os paulistanos também se mostram muito distantes da vida política da cidade. Somente 4% declararam ter</p><p>participado de alguma atividade na Câmara Municipal. Talvez não por outro motivo, como resposta a esse</p><p>distanciamento, 63% das pessoas declararam não se lembrar dos candidatos em quem votaram nas últimas</p><p>eleições.</p><p>Os dados divulgados mostram ainda que melhorou a avaliação da administração municipal (de 15% para 18%</p><p>de “ótimo” e “bom”). Repousa na Prefeitura a capacidade de planejar, mobilizar a população, ser transparente</p><p>e dar andamento nas transformações da cidade. Já a avaliação da Câmara Municipal se manteve estável e em</p><p>um patamar muito baixo (somente 8% de “ótimo” e “bom” e 50% de “ruim” ou “péssimo”).</p><p>Por fim, 64% deixariam a cidade se pudessem. Se a pesquisa mostra o orgulho das pessoas de viver em São</p><p>Paulo, a intenção de abandono faz com que a cidade não se sinta orgulhosa dela mesma. Há muito o que fazer.</p><p>Na falta de terapeutas urbanos, aos políticos e às instituições cabe melhorar a relação com a população, e</p><p>pesquisas como essa podem ser preciosos guias orientadores.</p><p>E você, deixaria a cidade se pudesse?</p><p>(Jorge Abrahão. São Paulo é uma cidade atraente, mas desconsidera os anseios e carinho de sua gente. www1.folha.uol.com.br,</p><p>22.01.2020. Adaptado)</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>63</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>Assinale a alternativa em que o vocábulo onde foi empregado segundo a norma-padrão da língua portuguesa.</p><p>a) A falta de participação na vida política, onde as pessoas acabam desconhecendo o que se passa em suas</p><p>próprias cidades.</p><p>b) Há uma necessidade evidente de se investir em mobilidade urbana, onde muitos paulistanos podem ganhar</p><p>em qualidade de vida.</p><p>c) O alto índice de mulheres assediadas nos transportes públicos é preocupante, onde a saída é criarem- -se</p><p>canais de denúncia e campanhas publicitárias.</p><p>d) Os entrevistados mencionaram o problema da violência, onde milhares de assaltos são cometidos todos os</p><p>dias na cidade de São Paulo.</p><p>e) A Câmara Municipal é um espaço aberto, onde a presença dos cidadãos é mais que necessária para se</p><p>inteirarem das discussões da cidade.</p><p>69) VUNESP - EBSERH HC-UFU/2020</p><p>Filho</p><p>Não existe isso que chamam de reprodução. Quando duas pessoas decidem ter um bebê, elas se envolvem</p><p>em um ato de “produção”, e o uso generalizado da palavra “reprodução” para essa atividade, com a implicação</p><p>de que duas pessoas estão quase se trançando juntas, é na melhor das hipóteses um eufemismo para confortar</p><p>os futuros pais antes que se metam em algo que não podem controlar. Nas fantasias subconscientes que</p><p>fazem a concepção parecer tão sedutora, muitas vezes é nós mesmos que gostaríamos de ver viver para</p><p>sempre, e não alguém com uma personalidade própria. Tendo previsto a marcha para a frente de nossos genes</p><p>egoístas, muitos de nós não estamos preparados para filhos que apresentam necessidades desconhecidas.</p><p>A paternidade nos joga abruptamente em uma relação permanente com um estranho, e quanto mais alheio o</p><p>estranho, mais forte a sensação de negatividade. Contamos com a garantia de ver no rosto de nossos filhos</p><p>que não vamos morrer. Filhos cuja característica definidora aniquila a fantasia da imortalidade são um insulto</p><p>em particular: devemos amá-los por si mesmos, e não pelo melhor de nós mesmos neles, e isso é muito mais</p><p>difícil de fazer. Amar nossos próprios filhos é um exercício para a imaginação.</p><p>Mas o sangue, tanto na sociedade moderna como nas antigas, fala mais alto. Pouca coisa é mais</p><p>gratificante</p><p>do que filhos bem-sucedidos e dedicados, e poucas situações são piores do que o fracasso ou a rejeição filial.</p><p>Na medida em que nossos filhos se parecem conosco, eles são nossos admiradores mais preciosos, e, na</p><p>medida em que são diferentes, podem ser os nossos detratores mais veementes. Desde o início, nós os</p><p>instigamos a nos imitar e ansiamos pelo que talvez seja o elogio mais profundo da vida: o fato de eles</p><p>escolherem viver de acordo com nosso sistema de valores. Embora muitos de nós sintam orgulho por ser</p><p>diferentes dos pais, ficamos infinitamente tristes ao ver como nossos filhos são diferentes de nós.</p><p>(Andrew Solomon. Longe da árvore: pais, filhos e a busca da identidade, 2013. Adaptado)</p><p>Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas nos trechos a seguir.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>64</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>“Nas fantasias subconscientes __________ tornam a concepção tão sedutora...”</p><p>“... um eufemismo para confortar os futuros pais antes que se metam em uma situação __________ não podem</p><p>escapar.”</p><p>a) às quais, de que</p><p>b) que, em que</p><p>c) as quais, que</p><p>d) que, de que</p><p>e) às quais, da qual</p><p>70) VUNESP - Pref Piracicaba/2022</p><p>Assinale a alternativa em que o trecho em destaque foi substituído de acordo com as regras de emprego e</p><p>colocação de pronomes estabelecidas pela norma-padrão.</p><p>A Semana de Arte Moderna é, hoje, uma pauta cultural e midiática que rememora a eclosão de cenas de</p><p>modernismo explícito em fevereiro de 1922...</p><p>a) a rememora</p><p>b) lhe rememora</p><p>c) rememora-a</p><p>d) rememora-lhes</p><p>e) as rememora</p><p>71) VUNESP - Pref Campinas/2022</p><p>Quando ouvir Beethoven, é hora de tirar o lixo</p><p>“Pour Elise”, de Beethoven, é música onipresente em lições de piano, mas para os moradores de Taiwan, o</p><p>jingle1 é um chamado à ação, o início de um ritual noturno, um sinal para amarrar as sacolas plásticas e descer:</p><p>é hora da coleta de lixo.</p><p>O caminhão de lixo amarelo e o caminhão de reciclagem branco param na rua, os coletores descem e colocam</p><p>uma série de latas separadas para papel, plástico, vidro, metal, comida crua (para adubo) e comida cozida</p><p>(para ração de porcos).</p><p>Nos minutos seguintes, a rua desanimada se transforma em algo semelhante a uma festa de bairro à medida</p><p>que moradores, velhos e jovens, convergem de todas as direções para os caminhões. Eles vêm a pé, de</p><p>bicicleta e de scooter, com o lixo já separado em sacolas plásticas.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>65</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>A coleta de lixo varia em todo o mundo, mas nenhum lugar faz como Taiwan. Nas cidades ou vilas rurais, faça</p><p>chuva ou faça sol, você encontrará pessoas com sacolas na beira da estrada esperando os caminhões de lixo.</p><p>Alguns passam o tempo olhando para seus celulares. Outros atualizam as fofocas e conversam com os</p><p>vizinhos. Estão com os ouvidos abertos para os primeiros compassos da música.</p><p>Há os tipos antissociais que só querem despejar seu lixo e ir embora, e também moradores de apartamentos</p><p>de luxo que têm funcionários para realizar a tarefa. Ainda assim, as pessoas dizem que poder ver rostos</p><p>familiares tem sido uma fonte de satisfação.</p><p>Recentemente em Taipei2, Kusmi, de 52 anos, recebeu de uma amiga um recipiente com espaguete e laranjas.</p><p>Lin Yu-wen, de 78, ajudou sua vizinha e amiga de longa data, Yu Tzu-tsu, de 91, a jogar fora uma pilha de</p><p>jornais velhos.</p><p>Lin e Yu têm idade para se lembrar dos dias em que as ruas de Taipei ficavam cheias de lixo e os aterros da</p><p>ilha transbordavam. A situação tornou-se tão insuportável que, a partir da década de 1990, o poder público</p><p>resolveu agir.</p><p>Em Taipei, os moradores foram obrigados a comprar sacos de lixo azuis emitidos pelo governo, criando um</p><p>imposto sobre o lixo a fim de diminuir a quantidade de resíduos; mais de quatro mil pontos de coleta foram</p><p>instalados; a maioria das lixeiras públicas foi removida; e multas foram aplicadas. Tudo isso faz parte de uma</p><p>política de gestão de resíduos segundo a qual “o lixo não pode tocar o chão”. As medidas funcionaram. Em</p><p>2017, Taiwan teve uma taxa de reciclagem doméstica de mais de 50%, perdendo apenas para a Alemanha,</p><p>segundo a empresa de consultoria Eunomia.</p><p>O jingle tornou-se definitivamente parte integrante da trilha sonora de Taiwan, visto que atrai uma multidão de</p><p>forma tão confiável que, quando a cidade de Tainan se atreveu a mudar e transmitir aulas de inglês, ninguém</p><p>apareceu.</p><p>(Amy Qin e Amy Chang Chien. https://www.estadao.com.br/internacional. Tradução de Lívia Bueloni Gonçalves. Acesso em: 26.05.2022.</p><p>Adaptado)</p><p>1. jingle: mensagem publicitária musicada de curta duração</p><p>2. Taipei: capital de Taiwan</p><p>Considere as frases elaboradas a partir do texto.</p><p>• Nos edifícios de luxo, a tarefa de descartar o lixo são os funcionários que __________.</p><p>• Quanto aos impostos e multas, o governo rigidamente __________ aos cidadãos.</p><p>• Yu queria se desfazer de jornais velhos, e foi o vizinho Lin quem __________ ajuda.</p><p>Seguindo a norma-padrão de emprego e colocação dos pronomes, as lacunas das frases devem ser</p><p>preenchidas, respectivamente, por:</p><p>a) a realizam … os impôs … lhe ofereceu</p><p>b) realizam-na … lhes impôs … ofereceu-lhe</p><p>c) a realizam … os impôs … ofereceu-lhe</p><p>d) a realizam … lhes impôs … lhe ofereceu</p><p>e) realizam-na … os impôs … ofereceu-lhe</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>66</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>72) VUNESP - Pref Campinas/2022</p><p>As pessoas se preocupam em ser simpáticas, mas pouco se esforçam para ser empáticas, e algumas talvez</p><p>nem saibam direito o que o termo significa. Empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro, de</p><p>compreendê-lo emocionalmente. Podemos até não sintonizar com alguém, mas nada impede que entendamos</p><p>as razões pelas quais ele se comporta de determinado jeito, o que o faz sofrer, os direitos que ele tem.</p><p>Nada impede? Foi força de expressão. O narcisismo, por exemplo, impede a empatia. A pessoa é tão</p><p>autofocada, que para ela só existem dois tipos de gente: os seus iguais e o resto, sendo que o resto não merece</p><p>um segundo olhar. Narciso acha feio o que não é espelho. Ele se retroalimenta de aplausos, elogios e</p><p>concordâncias, e assim vai erguendo uma parede que o blinda contra qualquer sentimento que não lhe diga</p><p>respeito.</p><p>Afora o narcisismo, existe outro impedimento para a empatia: a ignorância. Pessoas que não circulam, não</p><p>possuem amigos, não se informam, não leem, enfim, pessoas que não abrem seus horizontes tornam-se</p><p>preconceituosas e mantêm- se na estreiteza da sua existência.</p><p>E afora o narcisismo e a ignorância, há o mau-caratismo daqueles que, mesmo tendo o dever de pensar no</p><p>bem público, colocam seus próprios interesses acima do de todos, e aí os exemplos quase se empilham: um</p><p>deles é a atitude prosaica de furar fila, estacionar em vaga para deficientes, terminar namoros pelo Facebook,</p><p>faltar a compromissos sem avisar antes, enfim, aquelas “coisinhas” feitas no automático sem pensar que há</p><p>alguém do outro lado do balcão que irá se sentir prejudicado ou magoado.</p><p>É um assunto recorrente: precisamos de mais gentileza etc. e tal. Sim, somos todos gentis, mas colocar-se no</p><p>lugar do outro vai muito além da polidez e é o que realmente pode melhorar o mundo em que vivemos. A cada</p><p>pequeno gesto diário, a cada decisão que tomamos, estamos interferindo na vida alheia. Logo, sejamos mais</p><p>empáticos do que simpáticos. Ninguém espera que você e eu passemos a agir como heróis ou santos, apenas</p><p>que tenhamos consciência de que só desenvolvendo a empatia é que se cria uma corrente de acertos e de</p><p>responsabilidade – colocar-se no lugar do outro não é uma simples gentileza que se faz, é a solução para</p><p>sairmos dessa barbárie disfarçada e sermos uma sociedade civilizada de fato.</p><p>(Martha Medeiros. Empatia. Disponível em:</p><p>apenas dispor de um telefone celular ______ mão. De olho nesse</p><p>público, as empresas desenvolvem novas estratégias para aumentar o tempo de controle sobre os usuários,</p><p>bombardeando-______ com tal quantidade de conteúdo que eles sequer encontram tempo para __________.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>70</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas presentes no trecho devem ser preenchidas,</p><p>respectivamente, com:</p><p>a) com as quais ... lhes ... à ... os ... filtrá-la</p><p>b) pelas quais ... lhes ... a ... lhes ... filtrá-la</p><p>c) com as quais ... os ... à ... os ... filtrar-lhes</p><p>d) nas quais ... os ... à ... lhes ... filtrá-la</p><p>e) as quais ... lhes ... a ... os ... filtrar-lhes</p><p>76) VUNESP - CM Potim/2021</p><p>(Mort Walker, “Recruta Zero”. https://cultura.estadao.com.br/quadrinho, 20.06.2021)</p><p>Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas na fala do personagem, no primeiro quadrinho, devem ser</p><p>preenchidas, respectivamente, com:</p><p>a) Este ... vai pegar ele</p><p>b) Esse ... vai lhe pegar</p><p>c) O ... vai pegar-no</p><p>d) Esse ... vai pegar-lhe</p><p>e) Este ... vai pegá-lo</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>71</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>77) VUNESP - Pref Piracicaba/2021</p><p>Leia a tira.</p><p>(Mort Walker, “Recruta Zero”. https://cultura.estadao.com.br/quadrinhos, 17.12.2020)</p><p>No segundo quadrinho, na frase “Já me sinto melhor só de imaginar isso!”, o pronome destacado permite</p><p>entender que o soldado imagina que uma árvore</p><p>a) evitará que seu companheiro choramingue.</p><p>b) irá cair na barraca de seu companheiro.</p><p>c) irá mesmo cair em sua barraca no local.</p><p>d) prejudicará a barraca de todos no local.</p><p>e) vai cair, mas não se sabe em qual barraca.</p><p>78) VUNESP - Pref GRU/2021</p><p>Assinale a alternativa em que a expressão entre parênteses substitui a destacada, de acordo com a norma</p><p>padrão de emprego e colocação de pronomes.</p><p>a) As necessidades da população não alfabetizada exigem ações urgentes do governo. (exigem-no)</p><p>b) Se as autoridades não analisarem a situação da população carente, pouco se avançará quanto às</p><p>oportunidades de estudos. (a analisarem)</p><p>c) As pessoas que passaram a vida buscando uma oportunidade de estudos merecem recebê-la. (passaram</p><p>ela)</p><p>d) É preciso que os cursos da EJA invadam as localidades em que há grandes quantidades de adultos</p><p>analfabetos. (invadam-nos)</p><p>e) É importante recorrer aos programas de recuperação dos estudos para a conquista de novas posições</p><p>no mercado de trabalho. (recorrê-los)</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>72</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>79) VUNESP - FITO/2020</p><p>Vocação: cronista</p><p>A crônica é um gênero muito colado ao autor. É diferente do romance, que pode ter personagens como um</p><p>assassino, uma nuvem, um pé-de-meia, que não têm nada a ver com o escritor no sentido mais óbvio. Escrevo</p><p>narrativas em primeira pessoa e falo de coisas que se parecem com as que acontecem na minha vida. Então,</p><p>quando falo com o público, ele já tem conhecimento de quem eu sou. Claro que o narrador da crônica não</p><p>sou exatamente eu, e o que acontece na crônica na maioria das vezes não aconteceu comigo. Considero</p><p>crônica um gênero de ficção. Se digo “eu fui à padaria” não significa que eu tenha ido à padaria. Não. Eu</p><p>estava em casa escrevendo uma crônica em que o narrador foi à padaria. Mas é próximo de mim.</p><p>(Trecho de entrevista com Antônio Prata. https://livrariadavila.com.br. Adaptado)</p><p>Considere a seguinte passagem adaptada do texto:</p><p>A crônica é um gênero muito colado ao autor. ______ é diferente do romance, que pode ter personagens como</p><p>um assassino, uma nuvem, um pé-de-meia, ______ não têm nada a ver com o escritor no sentido mais óbvio.</p><p>Preservando-se as relações de sentido do texto original e respeitando-se a concordância da norma-padrão da</p><p>língua, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, por:</p><p>a) Ele … o qual</p><p>b) Ele … os quais</p><p>c) Ela … a qual</p><p>d) Ela … o qual</p><p>e) Ela … os quais</p><p>80) VUNESP - CM Boituva/2020</p><p>Computador doutor</p><p>No primeiro dia do ano, o periódico científico Nature apresentou estudo que amplia a confiança na aplicação</p><p>de inteligência artificial (IA) ao campo de diagnósticos médicos. A tecnologia não vai revolucionar a prática</p><p>clínica do dia para a noite, mas seria ingênuo duvidar que ganhe papel crescente.</p><p>O trabalho diz respeito à interpretação de mamografias, principal exame para detectar câncer de mama.</p><p>Comparou- -se o desempenho de um sistema computadorizado com o de seis radiologistas especializados na</p><p>busca de tumores precoces, ambos utilizando bancos com casos de quase 29 mil mulheres no Reino Unido e</p><p>nos EUA.</p><p>O discernimento do computador não fez feio na comparação com os resultados obtidos pelos olhos e pela</p><p>massa cinzenta de especialistas humanos. O programa logrou 5,7% menos falsos positivos e 9,4% menos</p><p>falsos negativos, no caso das imagens americanas, e 1,2% e 2,7%, respectivamente, no tocante às britânicas.</p><p>A diferença entre os desempenhos com os dois conjuntos de dados pode ser atribuída à peculiaridade de, no</p><p>Reino Unido, cada mamografia ser interpretada por dois radiologistas – e eventualmente um terceiro, caso haja</p><p>necessidade de arbitrar divergências.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>73</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>O estudo contou com financiamento do Google Health e colaboração de vários hospitais e instituições</p><p>acadêmicas nos dois países.</p><p>Apesar da proeza, ninguém arriscaria prognosticar, por isso, que computadores substituirão em pouco tempo</p><p>o especialista de carne e osso. Parece certo, por outro lado, que há neles potencial para diminuir a carga de</p><p>trabalho de profissionais de saúde, em especial nos lugares em que haja carência deles.</p><p>No Brasil, realizaram-se em 2018 quase 2,5 milhões de mamografias, exame que o Ministério da Saúde</p><p>recomenda, de dois em dois anos, para mulheres entre 50 e 69 anos. Apesar disso, há longas filas de espera</p><p>no SUS, seja por falta de especialistas ou de aparelhos.</p><p>Estima-se que surjam a cada ano 60 mil novos casos de tumor de mama no país. Detectados</p><p>precocemente, são tratáveis, resultando em longa sobrevida para as pacientes. Ainda assim, a modalidade</p><p>da doença permanece como primeira causa de morte por câncer entre mulheres, com 16 724 óbitos em 2017.</p><p>Mamógrafos móveis, transmissão de imagens e – por que não? – inteligência artificial podem ser poderosos</p><p>aliados tecnológicos.</p><p>(Editorial. Folha de S.Paulo. 04.01.2020. Adaptado)</p><p>A publicação da Nature apresenta a possiblidade __________ a inteligência artificial venha a ser uma realidade</p><p>no campo dos diagnósticos médicos. Mas essa realização __________ o estudo refere-se não surgirá do dia</p><p>para a noite. Os especialistas humanos continuam por trás desse tipo de atendimento, razão__________ ainda</p><p>não se pode afirmar que os computadores ________ substituirão em pouco tempo. Em conformidade com a</p><p>norma-padrão de regência da língua portuguesa, as lacunas do trecho escrito a partir do texto original devem</p><p>ser preenchidas, respectivamente, com:</p><p>a) de que … à qual … pela qual … os</p><p>b) em que … da qual … pela qual … os</p><p>c) que … a qual … a qual … lhes</p><p>d) de que … da qual … pela qual … lhes</p><p>e) que … a qual … à qual … os</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>74</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>ADVÉRBIO</p><p>81) VUNESP - CM SJC/2022</p><p>Uma geração de extraterrestres</p><p>Penso que Michel Serres seja a mente filosófica mais aguda na França de hoje e, como todo bom filósofo, é</p><p>capaz de dedicar-se também à reflexão sobre a atualidade. Uso despudoradamente (à exceção de alguns</p><p>comentários pessoais) um belíssimo artigo de Serres publicado em março de 2010 que recorda coisas que, para</p><p>os leitores mais jovens, dizem respeito aos filhos e, para nós, mais velhos, aos netos.</p><p>Só para começar, estes filhos ou netos nunca viram um porco, uma vaca, uma galinha. Os novos seres humanos</p><p>não estão mais habituados a viver na natureza, e só conhecem as cidades. Trata-se de uma das maiores</p><p>revoluções antropológicas depois do neolítico' .</p><p>Há mais de sessenta anos, os jovens europeus não conhecem guerras, beneficiam-se de uma medicina</p><p>avançada e não sofrem como sofreram seus antepassados. Então, que obras literárias poderão apreciar, visto</p><p>que não conheceram a vida rústica, as colheitas, os monumentos aos caídos, as bandeiras dilaceradas pelas</p><p>balas inimigas, a urgência vital de uma moral?</p><p>Foram formados por meios de comunicação concebidos por adultos que reduziram a sete segundos o tempo de</p><p>permanência de uma imagem e a quinze segundos o tempo de resposta às perguntas. São educados pela</p><p>publicidade que exagera nas abreviações e nas palavras estrangeiras e faz com que percam o senso da língua</p><p>materna. A escola não é mais o local da aprendizagem e, habituados aos computadores, esses jovens vivem</p><p>boa parte da sua vida no virtual. Nós vivíamos num espaço métrico perceptível, e eles vivem num espaço irreal</p><p>onde vizinhanças e distâncias não fazem mais a menor diferença.</p><p>Não vou me deter nas reflexões de Serres acerca das possibilidades de administrar as novas exigências da</p><p>educação. Em todo caso, sua panorâmica nos fala de um período semelhante, pela subversão total, ao da</p><p>invenção da escrita e, séculos depois, da imprensa. Só que estas novas técnicas hodiernas mudam em grande</p><p>velocidade. Por que não estávamos preparados para esta transformação?</p><p>Serres conclui que talvez a culpa seja também dos filósofos, que, por profissão, deveriam prever as mudanças</p><p>dos saberes e das práticas e não o fizeram de maneira suficiente porque, "empenhados na política de todo dia,</p><p>não viram chegar a contemporaneidade". Não sei se Serres tem toda razão, mas alguma ele tem.</p><p>' Última divisão da Idade da Pedra, caracterizada pelo desenvolvimento da agricultura e a domesticação de</p><p>animais.</p><p>(Umberto Eco. Pape Satàn aleppe: crônicas de uma sociedade liquida. 2 ed. - Rio de Janeiro: Record, 2017. Excerto adaptado)</p><p>O termo destacado na frase do 1º parágrafo - Uso despudoradamente (à exceção de alguns comentários</p><p>pessoais) um belíssimo artigo de Serres ... – exprime circunstância de:</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>75</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>a) modo, tendo como equivalente o termo "desavergonhadamente".</p><p>b) dúvida, tendo como equivalente o termo "indiferentemente".</p><p>c) negação, tendo como equivalente o termo "irresolutamente".</p><p>d) afirmação, tendo como equivalente o termo "indistintamente".</p><p>e) intensidade, tendo como equivalente o termo "involuntariamente".</p><p>82) VUNESP - Docas PB/2022</p><p>Leia a tira para responder à questão.</p><p>(Laerte, “Piratas do Tietê”. Folha de S.Paulo, 09.02.2022)</p><p>Na frase “Ainda está com raiva?”, o termo destacado expressa ideia de:</p><p>a) modo, como também na frase: “Não foi dormir porque ainda tem trabalho para fazer.”</p><p>b) tempo, como também na frase: “Você sabia que ainda é possível fazer a inscrição para o curso?”</p><p>c) dúvida, como também na frase: “Não sei se ele ainda quer viajar conosco nas férias em janeiro.”</p><p>d) afirmação, como também na frase: “A sala está aberta porque ainda há alguns alunos estudando lá.”</p><p>e) intensidade, como também na frase: “Ele falou tanto e ainda tem fôlego para umas duas palestras.”</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>76</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>83) VUNESP - Pref Campinas/2022</p><p>Somos uma espécie pré-histórica perdida nas redes sociais e nos shoppings</p><p>As crianças deveriam estudar a pré-história para conhecerem melhor a nossa ancestralidade. O livro lançado</p><p>nos Estados Unidos “A Hunter-Gatherer’s Guide to the 21st Century: Evolution and the Challenges of Modern</p><p>Life”, do casal de biólogos evolucionistas Heather Heying e Bret Weinstein, é um belo exemplo da nossa</p><p>ancestralidade renegada pela experiência contemporânea.</p><p>O livro, pensado como um guia do caçador-coletor que ainda habita em nós, os modernos do século 21 – essa</p><p>é uma síntese do título em inglês –, é muito rico em detalhes sobre o mal que as “hipernovidades”, usando o</p><p>termo dos autores, têm causado para uma espécie como a nossa, que data do paleolítico superior.</p><p>Ou seja, somos uma espécie pré-histórica perdida nas redes sociais e nos shoppings. Nosso organismo é o</p><p>mesmo há pelo menos 200 mil anos. O habitat ao qual estamos adaptados é aquele em que viviam os</p><p>caçadores-coletores. Mal começamos a ser agricultores massivamente, e a Revolução Industrial capitalista</p><p>atropelou esse lento processo de mudança para nos lançar em um furacão de transformação do habitat e dos</p><p>modos de vida.</p><p>Nossa cultura e hábitos se transformam mais rápido do que os nossos genes, que são os mesmos há centenas</p><p>de milênios e estão ancorados num tempo ancestral genético estranho ao mundo moderno. Nossa</p><p>(epi)genética, ou seja, a base de como agimos, é pré-histórica, importando muito pouco o que pensamos sobre</p><p>a tal da construção social.</p><p>Esses modos de vida englobam hábitos religiosos, mobilidade, alimentação, afetos, organização da violência,</p><p>sexualidade, tecnologias, conhecimentos e autoconhecimentos diversos.</p><p>A intenção dos autores é, numa linguagem casual e sem afetações técnicas, alertar para essa enorme</p><p>ignorância quanto</p><p>à nossa real ancestralidade e ir além do tão em voga fetiche das identidades. Nossa</p><p>característica mais profunda e permanente é a do caçador-coletor tentando se achar num mundo que não é</p><p>mais o seu. E essa identidade não é somente cultural, mas também biológica e psicológica.</p><p>(Luiz Felipe Pondé. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/. 12.12.2021. Adaptado)</p><p>Considere a passagem do segundo parágrafo, para responder à questão:</p><p>O livro, pensado como um guia do caçador-coletor que ainda habita em nós, os modernos do século 21 –</p><p>essa é uma síntese do título em inglês –, é muito rico em detalhes...</p><p>Os termos “como” e “ainda”, desatacados na passagem, exprimem, respectivamente, circunstância de:</p><p>a) intensidade e de dúvida.</p><p>b) afirmação e de dúvida.</p><p>c) dúvida e de tempo.</p><p>d) modo e de tempo.</p><p>e) modo e de afirmação.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>77</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>84) VUNESP - Pref Piracicaba/2022</p><p>Vozes ao ouvido</p><p>Céu e mar estão competindo pelo azul nesta primavera carioca – um azul de tinteiro, de caneta Parker. Todas</p><p>as manhãs, o calçadão Ipanema-Leblon transborda de gente contente por apenas estar ali, exercendo o seu</p><p>direito de viver. É gente de vários estratos, idades, cores, línguas e de todos os estilos de caminhar ou correr.</p><p>A exceção é a minoria que, indiferente ao azul, caminha atracada ao celular, o cenho franzido, discutindo coisas</p><p>inadiáveis.</p><p>Minoria na orla, mas maioria ao redor. No próprio calçadão, já vi um sem-teto em andrajos, sentado na</p><p>escadaria do Leblon, falando ao celular. Sentei-me ao seu lado como quem não quer nada, tentando ouvir</p><p>retalhos da conversa. Falava numa língua que eu não entendia, talvez português. Tudo bem, o importante era</p><p>o homem falando ao celular – o meio era a mensagem.</p><p>Há pouco, num shopping, um menino de quatro ou cinco anos levava ao ouvido um ursinho de pelúcia. Não sei</p><p>se o ursinho tinha um celular embutido. Podia ser como o menino enxergava os adultos – todos com um objeto</p><p>à orelha – e achasse que aquela era a maneira de usar o mundo. Não seria uma visão absurda. Descendo no</p><p>Aeroporto Santos-Dumont na semana passada, eu era o único passageiro sem o telefone ao ouvido. Em vez</p><p>disso, trazia na mão um objeto outrora tão popular quanto o celular: um livro. Por acaso, uma edição de bolso</p><p>do clássico “Memórias de um Sargento de Milícias”.</p><p>Instintivamente, repeti o gesto de todo mundo e levei o livro à orelha. E, então, deu-se o milagre. Escutei a voz</p><p>dos personagens de Manuel Antonio de Almeida. Vozes vindas de um tempo remoto – mas que chegavam a</p><p>mim com incrível nitidez.</p><p>(Ruy Castro. A arte de querer bem - Crônicas. Rio de Janeiro: Estação Brasil, 2018. Excerto adaptado)</p><p>A expressão destacada na passagem do penúltimo parágrafo – ... trazia na mão um objeto outrora tão</p><p>popular quanto o celular: um livro. – estabelece, no contexto, relação com sentido de</p><p>a) consequência.</p><p>b) comparação.</p><p>c) proporção.</p><p>d) finalidade.</p><p>e) condição.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>78</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>85) VUNESP - Pref Piracicaba/2022</p><p>A Semana de Arte Moderna é, hoje, uma pauta cultural e midiática que rememora a eclosão de cenas de</p><p>modernismo explícito em fevereiro de 1922 no Theatro Municipal de São Paulo. Neste domingo (13/02), a</p><p>inauguração da Semana completa cem anos.</p><p>A cidade explodia na condição de polo do comércio mundial do café, passando em ritmo acelerado de província</p><p>à miragem da metrópole.</p><p>Nela, o peso tradicional das oligarquias contracenava com a presença de multidões, de imigrantes de variada</p><p>proveniência e de movimentos operários incipientes mas já organizados, como se viu na greve geral de 1917,</p><p>cujo impacto paralisou a cidade por vários dias.</p><p>A frenética expansão urbana se dava atrelada a interesses privados, sem projeto que não fosse o da aliança</p><p>do monopólio dos serviços de transporte, de água, de gás e de luz (controlados pela Light) com a especulação</p><p>imobiliária. O pai de Oswald de Andrade, por exemplo, ficou mais rico do que já era loteando o bairro de</p><p>Cerqueira César.</p><p>A profusão de estilos arquitetônicos importados e misturados dava à paisagem urbana um quê de miscelânea</p><p>e de pastiche, em um clima de hibridismo polifônico e “arlequinal”.</p><p>O antropólogo Claude Lévi-Strauss, que foi professor da USP nos seus inícios, nos anos 1930, disse mais tarde</p><p>que a metrópole dos tristes trópicos ostentava uma vida intelectual novidadeira até o limite da inconsequência</p><p>mas, no extremo, surpreendente; que ladeava arranha-céus com terrenos baldios e quase selvagens; e que a</p><p>metamorfose indômita que nela se vivia contribuiu mais, em poucos anos, para a sua própria chegada ao</p><p>pensamento estruturalista que a longa convivência com as seculares e sedimentadas cidades europeias.</p><p>(José Miguel Wisnik. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ ilustrissima/2022/02/semana-de-22-aindadiz-muito-sobre-a-grandeza-</p><p>e-a- -barbarie-do-brasil-de-hoje.shtml. Acesso em 15.03.2022. Adaptado</p><p>Assinale a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, a circunstância adverbial das expressões</p><p>destacadas nos trechos.</p><p>∙ A cidade explodia na condição de polo do comércio mundial do café, passando em ritmo acelerado de</p><p>província à miragem da metrópole.</p><p>∙ A profusão de estilos arquitetônicos importados e misturados dava à paisagem urbana um quê de</p><p>miscelânea e de pastiche, em um clima de hibridismo polifônico e “arlequinal”.</p><p>a) tempo – modo</p><p>b) intensidade – lugar</p><p>c) intensidade – tempo</p><p>d) modo – modo</p><p>e) tempo – tempo</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>79</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>86) VUNESP - Pref GRU/2022</p><p>A era da dispersão</p><p>Leio que nós, brasileiros, gastamos três horas e 42 minutos todos os dias nas redes sociais. Pouco mais de</p><p>dez horas na internet, sendo metade disso em um telefone celular.</p><p>Há quem diga que não vê nenhum problema nisso. A sobrecarga de informação é um fato do nosso tempo e é</p><p>natural que percamos um pouco do dia separando o joio do trigo. Há quem vá mais longe e diga que a dispersão</p><p>no mundo digital pode ser mesmo um modo de vida.</p><p>Sou dos que desconfiam que há um problema bastante grave aí, que em geral costumamos empurrar para</p><p>debaixo do tapete.</p><p>Talvez eu ache isso porque sou professor. Percebo o efeito destruidor sobre a atenção dos alunos pela simples</p><p>presença de um celular em sala de aula. Uma pesquisa mostra que levamos até 23 minutos para retomar a</p><p>atenção quando somos interrompidos. Se fossem dez ou quinze minutos, isso não faria lá grande diferença.</p><p>Esse não é o ponto central.</p><p>O ponto é que andamos em meio a uma guerra. Quem faz o alerta é um ex-estrategista do Google, James</p><p>Williams, que trabalhava na empresa exatamente na área de “programação</p><p>persuasiva”. Era pago para criar</p><p>estratégias de “captura” da atenção das pessoas. Em um dado momento, percebeu que ele mesmo havia</p><p>perdido o controle. A partir daí, deu um tempo. Foi estudar em Oxford e tentar decifrar o problema.</p><p>Ele diz que vivemos uma epidemia. Que há uma indústria inteira focada em capturar aquilo que cada um de</p><p>nós tem de mais importante: nosso tempo e nossa atenção. Captura voluntária, feita com técnicas sofisticadas</p><p>de inteligência artificial. O tempo de atenção de cada indivíduo passou a ser milimetricamente monitorado.</p><p>Tornou-se, ele mesmo, o produto. Há um velho conceito de “liberdade como autodomínio” em jogo aí, e é</p><p>precisamente isso, a retomada do controle sobre nossa própria atenção, que Williams enxerga como o “grande</p><p>desafio da nossa época”.</p><p>A informação foi, no passado, um bem escasso. No filme “Relatos do Mundo”, Tom Hanks faz o papel de um</p><p>veterano que ganha a vida lendo notícias de jornal em teatros e igrejas nas pequenas cidades do Velho Oeste.</p><p>A atenção, à época, era abundante, diante da informação rarefeita. A coisa hoje se inverteu. A informação se</p><p>tornou abundante e a atenção, um recurso escasso. Acessamos muito mais informação do que precisamos.</p><p>Ela vem de maneira caótica, em boa parte mesquinha, feita de qualquer besteira capaz de capturar nossa</p><p>atenção.</p><p>(Fernando Schüler. https://veja.abril.com.br/coluna/fernando-schuler/a-era-da-dispersao/. 22.01.22. Adaptado)</p><p>Assinale a alternativa em que o termo destacado é empregado para intensificar o sentido da palavra a que se</p><p>refere.</p><p>a) ... a dispersão no mundo digital pode ser mesmo um modo de vida. (2º parágrafo)</p><p>b) Sou dos que desconfiam que há um problema bastante grave aí... (3º parágrafo)</p><p>c) Talvez eu ache isso porque sou professor. (4º parágrafo)</p><p>d) ... que trabalhava na empresa exatamente na área de “programação persuasiva”. (5º parágrafo)</p><p>e) ... que Williams enxerga como o “grande desafio da nossa época”. (6º parágrafo)</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>80</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>87) VUNESP - Pref Piracicaba/2022</p><p>Leia a tira para responder à questão.</p><p>(Will Leite. Anésia #611. www.willtirando.com.br, 09.04.2022)</p><p>O vocábulo meio, empregado no 2º quadro, tem o mesmo sentido e função gramatical, segundo o contexto</p><p>em que se encontra, em:</p><p>a) O médico lhe receitou um comprimido e meio por dia para ficar mais atenta.</p><p>b) Distraía-se como meio de se desligar dos problemas que a rodeavam.</p><p>c) Estava a meio caminho de casa quando percebeu que não tinha o dinheiro da passagem.</p><p>d) Parecia meio inevitável que a empresa demitisse todos os seus cobradores.</p><p>e) Seu lugar favorito era o meio do ônibus; nem muito à frente, nem muito atrás.</p><p>88) VUNESP - Pref Piracicaba/2022</p><p>Em uma Alemanha já tomada pelo nazismo e na iminência da Segunda Guerra Mundial, uma brasileira ajudou</p><p>a salvar judeus que eram perseguidos pelo governo nazista: Aracy Moebius de Carvalho Guimarães Rosa. A</p><p>paranaense nascida em 1908, filha de mãe alemã, mudou-se para a Alemanha após o divórcio, onde se</p><p>estabeleceu em Hamburgo e chefiou a Seção de Passaportes do consulado brasileiro.</p><p>Em 1937 entrou em vigor no Brasil uma política que restringia a entrada de judeus no país, na época governado</p><p>por Getúlio Vargas, que flertava com a Alemanha – o que só mudou quando o Brasil se uniu aos Aliados,</p><p>inimigos dos alemães durante a Guerra. Mesmo sabendo da restrição, Aracy burlou as regras do governo e</p><p>seguiu emitindo vistos para judeus entrarem no Brasil.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>http://www.willtirando.com.br/</p><p>81</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>A história de Aracy só se tornou conhecida a partir dos anos 80, quando uma judia polonesa que fugiu para o</p><p>Brasil tomou para si a missão de divulgar os feitos da brasileira. Sua história foi oficialmente reconhecida em</p><p>1982 e ela foi agraciada com uma homenagem a não judeus que arriscaram a vida para salvar o povo durante</p><p>o Holocausto. Além dela, o único brasileiro a receber tal título foi o diplomata Luiz Martins de Souza Dantas,</p><p>que atuou na França e também concedeu vistos a judeus.</p><p>(Marilia Marasciulo. Quem foi Aracy Guimarães Rosa, brasileira conhecida como “Anjo de Hamburgo”. https://revistagalileu.globo.com,</p><p>05.01.2020. Adaptado</p><p>No trecho “A paranaense nascida em 1908, filha de mãe alemã, mudou-se para a Alemanha após o divórcio,</p><p>onde se estabeleceu em Hamburgo…” (1º parágrafo), o vocábulo destacado foi empregado, corretamente,</p><p>respeitando- se sua função gramatical e sentido, assim como na frase:</p><p>a) A concessão de vistos para estrangeiros depende de certos critérios, onde são determinados pelo governo</p><p>de cada país.</p><p>b) Estive hoje numa repartição consular, onde fui atendido com cortesia por uma moça cuja origem é a mesma</p><p>que a minha.</p><p>c) Turistas que perderam seus passaportes foram orientados, onde tiveram que se dirigir ao consulado dos</p><p>seus países para solicitar novos documentos.</p><p>d) O funcionário foi abordado por um estrangeiro que não falava português, onde um tradutor acabou ajudando-</p><p>os.</p><p>e) Decidiram se divorciar, onde seria necessário, então, procurar o consulado, já que estavam morando fora</p><p>do país.</p><p>89) VUNESP - EsFCEx/2021</p><p>A alternativa em que a palavra “mal” está empregada com o sentido que tem na passagem – O Córrego da</p><p>Penha, esse, coitado, / mal fazia um poço raso – é:</p><p>a) Segundo o delegado, esse é um depoimento que impressiona mal.</p><p>b) Não fazia mal se ele devia dinheiro – o pai ia lá e pagava tudo.</p><p>c) O sujeito, mal entrado na idade adulta, tinha praticado dois delitos.</p><p>d) Devia ser responsabilizado, se tanto mal fazia às pessoas...</p><p>e) Dizem que não há mal que sempre dure...</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>82</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>90) VUNESP - CODEN/2021</p><p>Como as democracias adoecem</p><p>Para saber como as democracias morrem há legistas mais capazes na autópsia. Mas, para diagnosticar como</p><p>adoecem, melhor observar o mal-estar dos fatos polêmicos à luz da ousadia pessoal dos influentes que os</p><p>cometem e da letargia cívica com que os influenciados reagem a eles. Lesões oportunistas são obra de</p><p>ideologias diversas que enfraquecem uma nação e comprometem sua saúde democrática.</p><p>Neste artigo, olho um período cheio de egolatrias em que ficamos à mercê da marca do outro. Assim como</p><p>a gula, apetite sem limite de quem se sente situado no topo da cadeia alimentar, a voracidade é mecanismo</p><p>próprio do mau instinto de quem não tem predador natural.</p><p>Se todos têm suas próprias razões no que fazem e estão tão mergulhados de interesse nelas, não se trata</p><p>de liberdade de pensamento e é difícil imaginar reflexão de boa-fé. Existem ficções e existem fatos concretos.</p><p>Embora pouco praticada entre nós, a psico-história da política costuma ser mais</p><p>hábil para entender os</p><p>venenos sutis que alimentam a ambição dos que são notícia.</p><p>Anda, evidente, muito mal conduzida nossa democracia. Mas isso não significa que tenha morrido. Lembra</p><p>mais a lenda brasileira de que ninguém presta e não vai dar em nada. Lenda que impulsiona o caráter arbitrário</p><p>do tipo que manda ver. Um costume primitivo, institucional, cuja dimensão ainda não compreendemos</p><p>inteiramente. É onde estacionou a curva da civilização brasileira e dali jamais passou. Ali onde o mundo em</p><p>que são cometidos crimes e as aberrações legais ameaça ficar parecido com o mundo onde deveria ser</p><p>possível corrigir suas consequências.</p><p>(Paulo Delgado, “Como as democracias adoecem”. https://opiniao.estadao.com.br. 12.02.2020. Adaptado)</p><p>Na frase que inicia o último parágrafo – Anda, evidente, muito mal conduzida nossa democracia. –, o termo</p><p>destacado tem valor de:</p><p>a) advérbio, empregado para justificar a situação deplorável em que se encontra a saúde da democracia</p><p>brasileira, reiterando que “Para saber como as democracias morrem há legistas mais capazes na autópsia.”</p><p>(1º parágrafo)</p><p>b) adjetivo, empregado para caracterizar a condição da democracia brasileira, reiterando que é “melhor</p><p>observar o mal-estar dos fatos polêmicos à luz da ousadia pessoal dos influentes que os cometem...” (1º</p><p>parágrafo)</p><p>c) advérbio, empregado para confirmar a ideia de má condução da democracia brasileira, reiterando que</p><p>“Lesões oportunistas são obra de ideologias diversas que enfraquecem uma nação e comprometem sua saúde</p><p>democrática.” (1º parágrafo)</p><p>d) adjetivo, empregado para descrever a ação dos sujeitos que matam a democracia, reiterando a ideia “da</p><p>ousadia pessoal dos influentes que os cometem e da letargia cívica com que os influenciados reagem”. (1º</p><p>parágrafo)</p><p>e) advérbio, empregado para opor-se à ideia de que a população ignora os efeitos nocivos que recaem sobre</p><p>a democracia brasileira, reiterando a ideia “da letargia cívica com que os influenciados reagem a eles.” (1º</p><p>parágrafo)</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>83</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>91) VUNESP - CODEN/2021</p><p>Lições de vida</p><p>Em 2009, um avião pousou de emergência no rio Hudson. O piloto era Sully Sullenberger e as 155 pessoas a</p><p>bordo foram salvas por uma manobra impossível, perigosa, milagrosa. Sully virou herói e a lenda estava criada.</p><p>Em 2016, no filme “Sully, o herói do rio Hudson”, Clint Eastwood revisitou a lenda para contar o que aconteceu</p><p>depois do milagre: uma séria investigação às competências do capitão Sully Sullenberger. Ele salvara 155</p><p>pessoas, ninguém contestava. Mas foi mesmo necessário pousar no Hudson? Ou o gesto revelou uma</p><p>imprudência criminosa, sobretudo quando existiam opções mais sensatas?</p><p>Foram feitas simulações de computador. E a máquina deu o seu veredicto: era possível ter evitado as águas</p><p>do rio e pousar em LaGuardia ou Teterboro. O próprio Sully começou a duvidar das suas competências. Todos</p><p>falhamos. Será que ele falhou?</p><p>Por causa desse filme, reli um dos ensaios de Michael Oakeshott, cujo título é “Rationalism in Politics”.</p><p>Argumenta o autor que, a partir do Renascimento, o “racionalismo” tornou- -se a mais influente moda</p><p>intelectual da Europa. Por “racionalismo”, entenda-se: uma crença na razão dos homens como guia único,</p><p>supremo, da conduta humana.</p><p>Para o racionalista, o conhecimento que importa não vem da tradição, da experiência, da vida vivida. O</p><p>conhecimento é sempre um conhecimento técnico, ou de uma técnica, que pode ser resumido ou aprendido</p><p>em livros ou doutrinas.</p><p>Oakeshott argumentava que o conhecimento humano depende sempre de um conhecimento técnico e prático,</p><p>mesmo que os ensinamentos da prática não possam ser apresentados com rigor cartesiano.</p><p>Clint Eastwood revisita a mesma dicotomia de Oakeshott para contar a história de Sullenberger. O avião perde</p><p>os seus motores na colisão com aves; o copiloto, sintomaticamente, procura a resposta no manual de</p><p>instruções; mas é Sully quem, conhecendo o manual, entende que ele não basta para salvar o dia.</p><p>E, se os computadores dizem que ele está errado, ele sabe que não está – uma sabedoria que não se encontra</p><p>em nenhum livro já que a experiência humana não é uma equação matemática.</p><p>As máquinas são ideais para lidar com situações ideais. Infelizmente, o mundo comum é perpetuamente</p><p>devassado por contingências, ambiguidades, angústias, mas também súbitas iluminações que só os seres</p><p>humanos, e não as máquinas, são capazes de entender.</p><p>Quando li Oakeshott, encontrei um filósofo que, contra toda a arrogância da modernidade, mostrava como</p><p>a nossa imperfeição pode ser, às vezes, uma forma de salvação. O ensaio era, paradoxalmente, uma lição</p><p>de humildade e uma apologia da grandeza humana. Eastwood, aos 86 anos, traduziu essas imagens.</p><p>(João Pereira Coutinho. Folha de S.Paulo, 29.11.2016. Adaptado)</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>84</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>Considere os trechos do texto.</p><p>• Ou o gesto revelou uma imprudência criminosa, sobretudo quando existiam opções mais sensatas? (2º</p><p>parágrafo)</p><p>• ... mesmo que os ensinamentos da prática não possam ser apresentados com rigor cartesiano. (6º</p><p>parágrafo)</p><p>• ... contra toda a arrogância da modernidade, mostrava como a nossa imperfeição pode ser, às vezes,</p><p>uma forma de salvação. (último parágrafo)</p><p>As expressões destacadas apresentam, correta e respectivamente, as circunstâncias adverbiais de:</p><p>a) afirmação; modo; dúvida.</p><p>b) afirmação; finalidade; tempo.</p><p>c) afirmação; modo; tempo.</p><p>d) intensidade; finalidade; dúvida.</p><p>e) intensidade; modo; tempo.</p><p>92) VUNESP - PM SP/2021</p><p>É conceito da moda. Usam em encontros motivadores. Na Física, é a volta à forma original após uma</p><p>deformação. O termo se origina da capacidade de ricochetear, de saltar novamente. Por extensão, usamos</p><p>para falar de quem sofre pressão e consegue manter seus objetivos.</p><p>Uma pessoa resiliente ideal teria três camadas. Na primeira, suporta: recebe o golpe sem desabar. Ouve a</p><p>crítica e não “desaba”, vive a frustração sem descontrole, experiencia a dor e continua de pé. A primeira etapa</p><p>da resiliência é administrar o golpe, o revés, o erro, a decepção. O tipo ideal que estamos tratando sabe a</p><p>extensão da dor, mas se considera (ou é de fato) mais forte do que as ondas das adversidades.</p><p>O segundo estágio é a recuperação/aprendizagem. Combinam-se os dois conceitos. Sinto o golpe, não</p><p>desmonto (fase um) e ainda recupero a posição anterior ao golpe com o acréscimo de algo novo. Toda dor</p><p>contém sua lição. Ninguém duvida disso. O resiliente consegue aprender com o golpe sentido.</p><p>O terceiro momento do modelo perfeito é a ressignificação da estratégia e da consciência a partir do</p><p>aprendizado. O tipo aqui descrito nunca se vitimiza, mesmo se for a vítima. Não existe lamúria ou sofrimento</p><p>para o mundo. A dor existe, foi sentida, houve reação com aprendizado e dele surgiu um novo ser, mais forte</p><p>e mais sábio.</p><p>É bom descrever tipos perfeitos. Quase sempre são inexistentes. São como a biografia de santos medievais:</p><p>sem falha, diamantes sem jaça; modelos e, como tal, inatingíveis.</p><p>Existe um propósito didático de mostrar a</p><p>perfeição para nós que chafurdamos no lodo da existência banal. Todos temos graus variados de resiliência</p><p>diante da vida. Ninguém é o tipo ideal. Uma coisa não invalida a outra.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>85</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>Como narrativa de santos, o modelo perfeito serve como para indicar o ponto no qual não me encontro, porém</p><p>devo reagir para almejá-lo. Sempre é bom ser resiliente e todos os palestrantes e livros têm razão: sem</p><p>resiliência em algum grau, épico ou homeopático, é impossível enfrentar o mundo.</p><p>O conto extraordinário de Kafka, Um Artista da Fome, fala de um homem com extrema resiliência para</p><p>aguentar jejuns prolongados. Era um herói! Ao final, emitiu a verdade surpreendente. Ele não era um homem</p><p>de vontade férrea, apenas nunca havia encontrado um prato que… o seduzisse realmente. Seu paladar</p><p>nunca fora tentado. Creio ser a receita geral da resiliência: a serenidade diante das coisas que, na verdade,</p><p>não nos atingiram. Esperança ajuda sempre.</p><p>(Leandro Karnal. Os heróis da resiliência. Disponível em: https://cultura.estadao.com.br. Acesso em 20.01.2021. Adaptado)</p><p>Observe os trechos destacados nas passagens seguintes.</p><p>Na primeira, suporta: recebe o golpe sem desabar. (2º parágrafo)</p><p>O resiliente consegue aprender com o golpe sentido (3º parágrafo)</p><p>Esses trechos expressam, nos contextos em que se encontram, as noções, respectivamente, de:</p><p>a) tempo e conformidade.</p><p>b) modo e causa.</p><p>c) causa e companhia.</p><p>d) oposição e condição.</p><p>e) modo e tempo.</p><p>93) VUNESP - Pref Jaguariúna/2021</p><p>Leia a tira para responder à questão.</p><p>(GONSALES, Fernando. Níquel Náusea: vá pentear macacos! São Paulo: Devir, 1994, p.29. Adaptado)</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>86</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>Assinale a alternativa em que o termo destacado exerce a mesma função do advérbio MAIS no último</p><p>quadrinho da tira.</p><p>a) Os candidatos nunca perderam a hora.</p><p>b) Eles estudaram bastante para o exame.</p><p>c) Façam a prova devagar e com atenção.</p><p>d) Vocês estavam perto no momento em que desistiram.</p><p>e) Eles foram os que se saíram melhor.</p><p>94) VUNESP - PB Saúde/2021</p><p>Salas de espera</p><p>Mesmo com decoração agradável, ar-refrigerado, sorrisos de uma atendente sexy, ficar plantado numa sala de</p><p>espera é mais chato do que campeonato de boliche. Seus personagens não são muito variadosa b: crianças</p><p>que não param de se mexer; enxeridos loucos pela intimidade das pessoas; leitores compulsivos de revistas...</p><p>Mas houve uma sala de espera terrível na minha vida. Precisava de emprego. Desesperadamente. Não fora o</p><p>primeiro a chegar, sempre há os que chegam antes c. Fiquei horas com os olhos fixos na porta da esperança.</p><p>O mais madrugador entrou como se fosse dono do emprego, saiu de cabeça baixa, perdidão. O segundo, que</p><p>levava à mão um currículo enorme, deixou a entrevista picando-o com ódio em mil pedacinhos a.</p><p>Minha vez. Entrei trêmulo, pálido, derrotado. O empresário abriu os braços, sorrindo. Conhecia-me. Conhecia-</p><p>o. Rodolfo! Não o sabia também dono daquilo! Meu dia de sorte!</p><p>– É você? Aqui está seu maior fã! Li dois livros seus. Minha mulher disse que sairá outro. Serei o primeiro a</p><p>comprar.</p><p>Abraçados, senti que o mundo afinal acolhia este aquariano.</p><p>– Estava na sala de espera desde as 2, Rodolfo.b</p><p>– Por que não mandou me avisar? Eu o receberia imediatamente d. Não calcula como o admiro.</p><p>– Agora estou precisando de um emprego, amigo c. A vida está dura.</p><p>– Dura? Está duríssima! Insuportável – confirmou, com uma pequena ressalva – mas não para os artistas.</p><p>Vocês não sofrem nossos problemas. Devem rir da gente, reles homens de negócio. Como gostaria de ter</p><p>talento para escrever! Viveria com pouco dinheiro, porém feliz. Eu aqui sou um mártir dos números.</p><p>– O que poderia me arranjar, Rodolfo? Estou encalacrado. Qualquer coisa serve – revelei humilde.</p><p>Ele lançou-me um olhar mais sábio do que compadecido:</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>87</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>– Eu não o desviaria de sua vocação d e com um empreguinho. Conserve-se fora da maldita engrenagem.</p><p>E confessou:</p><p>– Hoje ganhei o dia, vendo-o. Vou acompanhá-lo ao elevador.</p><p>– Mas Rodolfo...</p><p>– Faço questão.</p><p>(Coleção melhores crônicas – Marcos Rey. Seleção Anna Maria Martins. Global, 2010. Adaptado)</p><p>Considere os trechos do texto.</p><p>• ... ficar plantado numa sala de espera é mais chato do que campeonato de boliche.</p><p>• Precisava de emprego. Desesperadamente.</p><p>Os termos destacados apresentam, respectivamente, as ideias de intensidade e de modo.</p><p>Assinale a alternativa em que os termos destacados também expressam, respectivamente, as mesmas ideias.</p><p>a) Seus personagens não são muito variados/ deixou a entrevista picando-o com ódio em mil pedacinhos.</p><p>b) Seus personagens não são muito variados / Estava na sala de espera desde as 2, Rodolfo.</p><p>c) sempre há os que chegam antes / Agora estou precisando de um emprego, amigo.</p><p>d) Eu não o desviaria de sua vocação / Eu o receberia imediatamente.</p><p>e) Eu não o desviaria de sua vocação/ Viveria com pouco dinheiro, porém feliz.</p><p>95) VUNESP - Pref Mogi Cruzes/2021</p><p>Leia o texto publicado em 08 de fevereiro de 2020 para responder a questão.</p><p>Epidemia confinada</p><p>À medida que transcorrem as semanas desde o surgimento do surto de pneumonia pelo novo coronavírus</p><p>(2019-nCov) na China, em dezembro, fica mais e mais claro que o pior da epidemia se concentra nesse país</p><p>asiático. Não com pouca gravidade, decerto, inclusive do ângulo econômico, mas sem o trauma de uma</p><p>pandemia global.</p><p>Dos 31.530 casos confirmados até ontem, 31.213 haviam sido registrados em território chinês. Outros 27 países</p><p>tiveram infecções confirmadas, a maioria de viajantes provenientes da China, com raros casos de transmissão</p><p>local. Parecem surtir efeito as medidas de prevenção contra a globalização da epidemia, como retirada de</p><p>estrangeiros seguida de quarentena.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>88</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>Até aqui só houve suspeitas descartadas no Brasil, com o total remanescente reduzido a oito. Pouco se pode</p><p>fazer em Brasília, contudo, contra os efeitos colaterais do coronavírus na economia. Projeta-se que a epidemia</p><p>possa ceifar até um ponto percentual do crescimento do PIB chinês, com óbvios reflexos em países como o</p><p>Brasil, que tem na China o principal</p><p>destino de suas exportações.</p><p>É uma incógnita também o impacto político do 2019-nCov sobre o governo de Xi Jinping. Há grande</p><p>descontentamento com a administração do surto por Pequim, começando pela letargia interessada na</p><p>ocultação, seguida por medidas impopulares como o confinamento de milhões de pessoas.</p><p>(Editorial. Folha de S.Paulo, 08.02.2020. Adaptado)</p><p>Assinale a alternativa em que o termo destacado é advérbio, exprimindo circunstância de tempo.</p><p>a) Dos 31.530 casos confirmados até ontem, 31.213 haviam sido registrados em território chinês.</p><p>b) … a maioria de viajantes provenientes da China, com raros casos de transmissão local.</p><p>c) Até aqui só houve suspeitas descartadas no Brasil, com o total remanescente reduzido a oito.</p><p>d) … como o Brasil, que tem na China o principal destino de suas exportações.</p><p>e) Há grande descontentamento com a administração do surto por Pequim…</p><p>96) VUNESP - Pref Mogi Cruzes/2021</p><p>Qual foi o império mais poderoso da Antiguidade?</p><p>Sem dúvidas, o Império Romano é o mais famoso da História. Sua estrutura militar e administrativa possibilitou</p><p>não apenas que ele fosse um dos impérios mais expansivos do mundo, mas também o fez o mais duradouro,</p><p>sobrevivendo incríveis 10 séculos.</p><p>“À medida que Roma expandia sua influência sobre cada vez mais áreas, suas instituições políticas se</p><p>mostraram resilientes e adaptáveis, permitindo incorporar populações diversas. Embora o sistema de votação</p><p>possa parecer uma estratégia deliberada para capacitar os ricos, na verdade era um reflexo da estrutura militar</p><p>romana”, explica Steven Schroeder no artigo “The Roman Republic”, para a plataforma Khan Academy.</p><p>“Roma se tornou o estado mais poderoso do mundo no primeiro século a.C. por meio de uma combinação de</p><p>poder militar, flexibilidade política, expansão econômica e mais do que um pouco de boa sorte. Essa expansão</p><p>mudou o mundo mediterrâneo e também a própria Roma”.</p><p>Roma, indubitavelmente, foi muito poderosa. No entanto, ela não foi a capital com maior poder na Antiguidade,</p><p>podendo ser considerada apenas a cidade-estado que mais influenciou o Ocidente.</p><p>(https://aventurasnahistoria.uol.com.br. Adaptado)</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>89</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>Na frase “Roma, indubitavelmente, foi muito poderosa.” (4º parágrafo), o advérbio destacado expressa</p><p>circunstância de:</p><p>a) modo e, nesse sentido, pode ser substituído por “possivelmente”.</p><p>b) intensidade e, nesse sentido, pode ser substituído por “realmente”.</p><p>c) negação e, nesse sentido, pode ser substituído por “absolutamente”.</p><p>d) dúvida e, nesse sentido, pode ser substituído por “provavelmente”.</p><p>e) afirmação e, nesse sentido, pode ser substituído por “indiscutivelmente”.</p><p>97) VUNESP - Pref GRU/2021</p><p>A educação infantil dá retorno</p><p>Pesquisas desenvolvidas nos Estados Unidos, na Escandinávia e na Itália mostram que a criança que passa</p><p>por um bom programa de Educação Infantil chega ao primeiro ciclo lendo, escrevendo e trabalhando com</p><p>quantidades muito bem. Além disso, molda uma boa auto-estima. Quem recebe uma formação adequada antes</p><p>dos 6 anos dificilmente fracassa no Ensino Fundamental. Se os governos só estão pensando em cifrões, fiquem</p><p>sabendo que vão lucrar, porque investir em Educação Infantil significa diminuir a repetência e a evasão.</p><p>O Brasil só tem a ganhar, sobretudo do ponto de vista do desenvolvimento da cidadania. Essas crianças serão</p><p>pessoas melhores, mais equilibradas, mais sofisticadas. Desperdiçar esses seis primeiros anos é uma</p><p>negligência criminosa. Esse é um capital inestimável para nosso país. Estamos passando por uma crise ética</p><p>grave. Onde isso vai terminar se não na redefinição de como educar as crianças? Educá-las não para que</p><p>sejam apenas grandes inteligências, mas para construírem um quadro de valores éticos, políticos e estéticos.</p><p>A definição de valores cidadãos não deve esperar até que a criança tenha 7 anos. Deve ser iniciada desde que</p><p>ela é um bebê.</p><p>(https://novaescola.org.br/conteudo/967/a-educacao-infantil-da-retorno. Acesso em 09.01.2020)</p><p>No trecho ─ O Brasil só tem a ganhar, sobretudo do ponto de vista do desenvolvimento da cidadania. ─ o</p><p>advérbio em destaque indica que:</p><p>a) a soberania brasileira depende da sobreposição de ganhos financeiros.</p><p>b) a partir da cidadania brasileira, questões econômicas serão resolvidas.</p><p>c) os ganhos econômicos dependem do empenho dos cidadãos brasileiros.</p><p>d) a cidadania desenvolverá as questões financeiras acima de tudo.</p><p>e) a conquista de valores cidadãos beneficiará o país de modo especial.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>90</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>98) VUNESP - Pref GRU/2021</p><p>Leia o poema para responder à questão.</p><p>Canção de torna-viagem</p><p>Uma carta encontrarei</p><p>Debaixo da minha porta.</p><p>Ordem da Filha do Rei?</p><p>Feitiço da Moira Torta*?</p><p>A carta não abrirei.</p><p>Talvez me seja fatal.</p><p>Mas sobre o leito há uma rosa,</p><p>Há uma rosa e um punhal.</p><p>Que fiz de bem e de mal</p><p>Pelos caminhos que andei?</p><p>Qual dos dois, rosa e punhal,</p><p>É o da Princesa e o do Rei?</p><p>Ai, tudo a carta diria,</p><p>A carta de sob a porta...</p><p>Se não houvera sumido</p><p>Por artes da Moira Torta*!</p><p>(Mario Quintana, Poesia fora da estante - volume 2, (Vera Aguiar Coord.) Porto Alegre: Editora Projeto,</p><p>2002)</p><p>Assinale a alternativa em que a circunstância expressada pelo advérbio em destaque está corretamente</p><p>indicada nos parênteses.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>91</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>a) Que fiz de bem e de mal... (negação)</p><p>b) A carta não abrirei. (dúvida)</p><p>c) Que fiz de bem e de mal... (lugar)</p><p>d) Talvez me seja fatal. (dúvida)</p><p>e) Debaixo da minha porta. (tempo)</p><p>99) VUNESP - Pref Sertãozinho/2022</p><p>É uma humilhação constante. O herói entra no complexo militar do bandido e alguém lhe diz: os reféns estão</p><p>na ala leste. Imediatamente, o herói dirige-se para o leste. Acontece a toda a hora, nos filmes. Não são apenas</p><p>heróis com treino militar. Vítimas, perdidas na floresta depois de fugirem de uma masmorra, conseguem</p><p>telefonar para a polícia, que lhes diz: (a) dirija-se para o norte. E elas, sem hesitação, dirigem-se para o norte.</p><p>O que só pode significar uma coisa: todo o mundo sabe onde ficam os pontos cardeais menos eu.</p><p>Eu teria dificuldade em dirigir-me para a zona leste da minha própria casa. Agora que penso nisso, não é assim</p><p>tão difícil. Basta lembrar-me do lugar em que o sol nasce. (b) Mas as vítimas nem sempre têm a sorte de fugir</p><p>durante o dia. Às vezes, dentro do covil subterrâneo do gênio do mal, o herói perde-se em labirintos e leva</p><p>pancadas na cabeça. Depois dizem-lhe para ir para o leste e ele, sem bússola, vai mesmo. (c)</p><p>Eu vejo os filmes no sofá e às vezes</p><p>garantir os empregos.</p><p>c) mostrar ações rotineiras de oportunidades educacionais, cujos resultados são ansiosamente esperados.</p><p>d) enfatizar ações concluídas que não conseguiram impactar positivamente na melhoria da educação nacional.</p><p>e) refutar o pensamento de que nem sempre o acesso a oportunidades educacionais se consolida de forma</p><p>rápida.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>7</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>05) VUNESP - Pref Piracicaba/2022</p><p>Leia o texto das tirinhas para responder à questão.</p><p>(Quino. Mafalda Vol.2. São Paulo: Martins Fontes, 1998. Adaptado)</p><p>Na fala do menino Manolito, no terceiro quadrinho – Então eu disse que minha instrução e minha cultura</p><p>também são um investimento a longo prazo. –, os dois verbos destacados estão, respectivamente, nos tempos</p><p>passado e presente.</p><p>Alterando-se os dois verbos para o tempo futuro, na ordem em que se apresentam, tem-se:</p><p>a) Então eu digo que minha instrução e minha cultura também foram um investimento a longo prazo.</p><p>b) Então eu direi que minha instrução e minha cultura também serão um investimento a longo prazo.</p><p>c) Então eu dizia que minha instrução e minha cultura também eram um investimento a longo prazo.</p><p>d) Então eu digo que minha instrução e minha cultura também seriam um investimento a longo prazo.</p><p>e) Então eu direi que minha instrução e minha cultura também foram um investimento a longo prazo.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>8</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>06) VUNESP - Pref Campinas/2022</p><p>Leia o texto para responder à questão.</p><p>Uma pesquisa feita com alunos de educação infantil da rede municipal de Jaboatão dos Guararapes, na região</p><p>metropolitana do Recife, mostrou que a prática de jogos digitais pode ampliar o aprendizado de leitura e escrita</p><p>de crianças de famílias de baixa renda.</p><p>Os jogos utilizados foram de consciência fonológica, ou seja, um conjunto de habilidades que envolve: separar</p><p>sílabas, identificar rimas e palavras que começam com o mesmo som e manipular sons para formar novas</p><p>palavras.</p><p>Os pesquisadores criaram um programa com 26 atividades lúdicas de consciência fonológica. Já os professores</p><p>orientaram o uso dos jogos pelas crianças com tablets ou smartphones de baixo custo.</p><p>Ao longo do período de realização do estudo, diversos obstáculos surgiram: greves de educadores e chuvas</p><p>que inundaram as ruas onde viviam algumas das crianças.</p><p>Apesar disso, a equipe de implantação do projeto conseguiu mitigar outras barreiras, como a falta de tecnologias</p><p>de informação e comunicação adequadas e a escassez de profissionais nas escolas.</p><p>Um total de 351 alunos de cinco anos participou do estudo. Antes do experimento, as crianças foram avaliadas</p><p>para se determinar em que estágio estavam do processo de leitura e escrita de palavras. Depois, as turmas</p><p>foram divididas por sorteio em dois grupos: o que utilizou os jogos pedagógicos e o que não utilizou.</p><p>“O experimento mostrou que as crianças de famílias mais pobres conseguem aprender até quatro vezes mais</p><p>do que quando professores trabalham da forma tradicional”, diz Américo Amorim, administrador e doutor em</p><p>educação.</p><p>(José Matheus Santos. Crianças aprendem melhor leitura e escrita com jogos pedagógicos digitais, diz estudo. www1.folha.uol.com.br,</p><p>06.06.2022. Adaptado)</p><p>O vocábulo destacado pode ser flexionado no plural, conforme o que está entre parênteses, mantendo-se a</p><p>correção gramatical no seguinte trecho do texto:</p><p>a) … a prática de jogos digitais pode (podem) ampliar o aprendizado de leitura e escrita de crianças de famílias</p><p>de baixa renda.</p><p>b) Apesar disso, a equipe de implantação do projeto conseguiu (conseguiram) mitigar outras barreiras….</p><p>c) Os jogos utilizados foram de consciência fonológica, ou seja, um conjunto de habilidades que envolve</p><p>(envolvem): separar sílabas, identificar rimas…</p><p>d) Uma pesquisa feita com alunos de educação infantil da rede municipal de Jaboatão dos Guararapes, na</p><p>região metropolitana do Recife, mostrou (mostraram) que a prática de jogos digitais…</p><p>e) O experimento mostrou que as crianças de famílias mais pobres conseguem aprender (aprenderem) até</p><p>quatro vezes mais…</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>9</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>07) VUNESP - Pref Piracicaba/2022</p><p>Leia o texto para responder à questão.</p><p>Meu amigo, o poeta Sérgio Vaz, diz para não confundirmos briga com luta, pois briga tem hora para acabar e</p><p>luta é para uma vida inteira. Olhando para trás e para frente ao mesmo tempo, para meu avô e para minha filha</p><p>que acabou de nascer, só posso concordar. A cada nova geração a luta se renova e, por mais difícil que pareça,</p><p>se todo mundo fizer sua parte, nossas filhas, netas, bisnetas e tataranetas viverão em um país melhor, mais</p><p>justo e igual para todos. Enquanto esse dia não chega, só nos resta não esquecer a lição do velho Samuel de</p><p>que lutar pela liberdade é lutar pela coisa mais importante da vida do homem.</p><p>(João Wainer, “Meu avô, minhas filhas e a liberdade”. Em: https://www.folha.uol.com.br. 02.05.2022. Adaptado)</p><p>No trecho – ... se todo mundo fizer sua parte, nossas filhas, netas, bisnetas e tataranetas viverão em um país</p><p>melhor, mais justo e igual para todos. –, os verbos expressam um:</p><p>a) pensamento hipotético, formulado em perspectiva de tempo passado.</p><p>b) fato concretizado, formulado em perspectiva de tempo passado.</p><p>c) pensamento hipotético, formulado em perspectiva de tempo futuro.</p><p>d) fato concretizado, formulado com alternância de perspectivas temporais.</p><p>e) pensamento hipotético, formulado em perspectiva de tempo presente.</p><p>08) VUNESP - Pref Piracicaba/2022</p><p>O rei da boca-livre</p><p>– Preste atenção naquele homem.</p><p>Tinha pouco mais de 50 anos, altura mediana, atitudes discretas e trajes bem passadinhos. Tipo de pessoa</p><p>que, mesmo com um guarda-roupa reduzido, não faz feio em reuniões sociais. O referido comia delicadamente</p><p>um bolinho.</p><p>Na direita segurava um copo de uísque.</p><p>– Quem é a figura?</p><p>– O maior frequentador de coquetéis da cidade. Já investiguei. Ninguém sabe o nome.</p><p>– Ora, quem manda os convites deve saber.</p><p>– Nunca foi convidado. Lê a notícia dos coquetéis nos jornais. E numa noite de autógrafos ou vernissage*,</p><p>quem vai barrar a entrada de prováveis compradores?</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>10</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>Estávamos na Livraria Teixeira. O homem de identidade misteriosa armazenara</p><p>me perco para ir buscar uma cerveja na cozinha. Há palavras para definir</p><p>pessoas como eu. Desorientado significa, literalmente, aquele que não sabe onde o leste fica. Desnorteado</p><p>acaba por significar o mesmo, porque quem não tem norte também não encontra o leste.(d) É curioso notar, no</p><p>entanto, que os pontos cardeais não têm todos a mesma importância. Não se diz de ninguém que é “dessulado”.</p><p>Não saber onde fica o sul parece ser aceitável. E “desocidentado” é termo que também continua à espera de</p><p>ser cunhado.(e)</p><p>Um geofísico californiano diz que a capacidade de saber sempre onde fica o norte seria o nosso sexto sentido,</p><p>que os humanos foram perdendo quando a necessidade de se orientarem deixou de ser essencial. Se isso é</p><p>verdade, logicamente, quanto menos orientados formos, mais evoluídos seremos. Nesse caso, eu seria mesmo</p><p>muito sofisticado.</p><p>Portanto, parece-me evidente que essa teoria não está correta. Talvez eu devesse ir à Califórnia avisar o</p><p>cientista. De avião, claro. Se for a pé, o mais provável é ir parar na China.</p><p>(Ricardo Araújo Pereira. Folha de São Paulo. 12.02.2022. Adaptado)</p><p>Assinale a alternativa em que o termo em destaque pode ser substituído por “onde”, sem prejuízo do sentido</p><p>e da correção gramatical:</p><p>a) Vítimas, perdidas na floresta depois de fugirem de uma masmorra, conseguem telefonar para a polícia, que</p><p>lhes diz..</p><p>b) Basta lembrar-me do lugar em que o sol nasce.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>92</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>c) ... o herói perde-se em labirintos e leva pancadas na cabeça. Depois dizem-lhe para ir para o leste e ele,</p><p>sem bússola, vai mesmo.</p><p>d) Desnorteado acaba por significar o mesmo, porque quem não tem norte também não encontra o leste.</p><p>e) E “desocidentado” é termo que também continua à espera de ser cunhado.</p><p>100) VUNESP - Pref Piracicaba/2020</p><p>Escola inclusiva</p><p>É alvissareira a constatação de que 86% dos brasileiros concordam que há melhora nas escolas quando se</p><p>incluem alunos com deficiência.</p><p>Uma década atrás, quando o país aderiu à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e</p><p>assumiu o dever de uma educação inclusiva, era comum ouvir previsões negativas para tal perspectiva</p><p>generosa. Apesar das dificuldades óbvias, ela se tornou lei em 2015 e criou raízes no tecido social.</p><p>A rede pública carece de profissionais satisfatoriamente qualificados até para o mais básico, como</p><p>o ensino de ciências; o que dizer então de alunos com gama tão variada de dificuldades.</p><p>Os empecilhos vão desde o acesso físico à escola, como o enfrentado por cadeirantes, a problemas de</p><p>aprendizado criados por limitações sensoriais – surdez, por exemplo – e intelectuais.</p><p>Bastaram alguns anos de convívio em sala, entretanto, para minorar preconceitos. A maioria dos</p><p>entrevistados (59%), hoje, discorda de que crianças com deficiência devam aprender só na companhia de</p><p>colegas na mesma condição.</p><p>Tal receptividade decerto não elimina o imperativo de contar com pessoal capacitado, em cada</p><p>estabelecimento, para lidar com necessidades específicas de cada aluno. O censo escolar indica 1,2 milhão de</p><p>alunos assim categorizados. Embora tenha triplicado o número de professores com alguma formação em</p><p>educação especial inclusiva, contam-se não muito mais que 100 mil deles no país. Não se concebe que possa</p><p>haver um especialista em cada sala de aula.</p><p>As experiências mais bem-sucedidas criaram na escola uma estrutura para o atendimento inclusivo, as salas</p><p>de recursos. Aí, ao menos um profissional preparado se encarrega de receber o aluno e sua família para definir</p><p>atividades e de auxiliar os docentes do período regular nas técnicas pedagógicas.</p><p>Não faltam casos exemplares na rede oficial de ensino. Compete ao Estado disseminar essas iniciativas</p><p>exitosas por seus estabelecimentos. Assim se combate a tendência ainda existente a segregar em salas</p><p>especiais os estudantes com deficiência – que não se confunde com incapacidade, como felizmente já vamos</p><p>aprendendo.</p><p>(Editorial. Folha de S.Paulo, 16.10.2019. Adaptado)</p><p>Os termos destacados na frase “A rede pública carece de profissionais satisfatoriamente qualificados até para</p><p>o mais básico...” expressam, respectivamente, circunstância de:</p><p>a) dúvida e de afirmação.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>93</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>b) tempo e de modo.</p><p>c) inclusão e de intensidade.</p><p>d) intensidade e de modo.</p><p>e) inclusão e de negação.</p><p>101) VUNESP - FITO/2020</p><p>(Duke. www.otempo.com.br, 17.10.2019)</p><p>No contexto da charge, os termos já e ainda significam, respectivamente,</p><p>a) “antes disso” e “depois daquilo”.</p><p>b) “exatamente aqui” e “desde lá”.</p><p>c) “em pouco tempo” e “até este momento”.</p><p>d) “para isso” e “por isso”.</p><p>e) “tanto assim” e “ao menos”.</p><p>102) VUNESP - AVAREPREV/2020</p><p>O custo de pensar</p><p>Apesar de suas muitas diferenças, todas as espécies humanas têm em comum várias características que</p><p>as definem. Os humanos têm o cérebro extraordinariamente grande em comparação com o de outros animais.</p><p>Mamíferos pesando 60 quilos têm um cérebro com tamanho médio de 200 centímetros cúbicos. Os primeiros</p><p>homens e mulheres, há 2,5 milhões de anos, tinham cérebros de cerca de 600 centímetros cúbicos. Sapiens</p><p>modernos apresentam um cérebro de 1 200 a 1 400 centímetros cúbicos.</p><p>Que a evolução devesse selecionar cérebros maiores pode nos parecer óbvio. Somos tão apaixonados</p><p>por nossa inteligência superior que presumimos que, em se tratando de capacidade cerebral, mais deve ser</p><p>melhor. Mas, se fosse assim, a família dos felídeos também teria produzido gatos capazes de fazer cálculos,</p><p>e porcos teriam a esta altura lançado seus próprios programas espaciais. Por que cérebros gigantes são tão</p><p>raros no reino animal?</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>http://www.otempo.com.br/</p><p>94</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>O fato é que um cérebro gigante é extremamente custoso para o corpo. Não é fácil de carregar, sobretudo</p><p>quando envolvido por um crânio pesado. É mais difícil ainda de abastecer. No Homo sapiens, o cérebro</p><p>equivale a 2 ou 3% do peso corporal, mas consome 25% da energia do corpo quando este está em repouso.</p><p>Em comparação, o cérebro de outros primatas requer apenas 8% de energia em repouso. Os humanos arcaicos</p><p>pagaram por seu cérebro grande de duas maneiras. Em primeiro lugar, passaram mais tempo em busca de</p><p>comida. Em segundo lugar, seus músculos atrofiaram. Dificilmente pensaríamos que essa é uma boa estratégia</p><p>para a sobrevivência na savana. Um chimpanzé não pode ganhar uma discussão com um Homo sapiens, mas</p><p>pode parti-lo ao meio como uma boneca de pano.</p><p>Por mais de 2 milhões de anos, as redes neurais dos humanos continuaram se expandindo, mas, com</p><p>exceção de algumas facas de sílex e varetas pontiagudas, os humanos tiraram muito pouco</p><p>proveito disso.</p><p>Então, o que impulsionou a evolução do enorme cérebro humano durante esses 2 milhões de anos?</p><p>Francamente, nós não sabemos.</p><p>(Yuval Noah Harari. Sapiens: Uma Breve História da Humanidade, 2018. Adaptado)</p><p>Assinale a alternativa em que o termo em destaque está empregado com o mesmo sentido que ocorre em: “Não</p><p>é fácil de carregar, sobretudo quando envolvido por um crânio pesado. É mais difícil ainda de abastecer”.</p><p>a) Ele já tem muitos brinquedos e você ainda assim lhe comprou mais!</p><p>b) Ainda há pouco falávamos de você.</p><p>c) Quando cheguei, o filme ainda não havia começado.</p><p>d) A família mudou-se para uma casa maior ainda.</p><p>e) É um péssimo professor; se ainda fosse paciente...</p><p>103) VUNESP - FITO/2020</p><p>No começo do mês, estive em Nova York. Durante as semanas que antecederam a viagem, fui anotando</p><p>dicas de amigos em folhas de caderno, guardanapos, o que tivesse à mão. Só de “o melhor hambúrguer do</p><p>mundo”, consegui umas sete sugestões; de “o cheesecake original”, quatro; e, com os endereços para comer</p><p>sanduíches, enchi frente e verso de um papel A4.</p><p>Como amizade e comida boa são duas coisas que respeito muito, em dez dias nos Estados Unidos eu</p><p>gabaritei as anotações: voltei dois quilos mais gordo e, ainda no avião, fiz a promessa de, nos próximos seis</p><p>meses, não chegar a menos de dez metros de uma batata frita.</p><p>O que de mais saboroso provei por lá, contudo, não foi fast-food nem era uma especialidade local. Trata-se de</p><p>um vegetal. Ou, para ser mais exato, um fruto: uma dádiva dos deuses que, infelizmente, não a encontramos</p><p>por aqui. Chama-se tomate.</p><p>Assemelha-se bastante, por fora, àquele fruto ao qual, em nosso país, também damos o nome de tomate, mas</p><p>uma vez que seus dentes penetram a carne macia, o suco abundante escorre pelo queixo e o doce</p><p>naturalmente se mescla ao sal em sua língua, você entende que está diante de um alimento completamente</p><p>diferente.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>95</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>Acontece que a qualidade do tomate está ligada, entre outros fatores, à quantidade de água nele contida.</p><p>Quanto mais líquido, mais macio e saboroso. O problema é que a maior presença de suco aumenta o sabor na</p><p>mesma medida em que reduz a durabilidade. Os agricultores, pensando mais na performance de seu produto</p><p>dentro dos caminhões do que em cima dos pratos, passaram a priorizar os frutos mais “secos”, foram</p><p>cruzando-os e manipulando suas características até que os transformaram nesse tímido vegetal que aguenta</p><p>todos os trancos da estrada, dura séculos na geladeira e quase chega a ser crocante em nossos dentes.</p><p>Dou-me conta de que há questões mais urgentes a serem tratadas em nosso país: levar água encanada para</p><p>cinquenta milhões de pessoas, criar escolas que ensinem a ler e escrever de verdade, evitar que a gente</p><p>morra de bala perdida ou picada de mosquito. Mas queria pedir às autoridades competentes, sejam elas</p><p>públicas ou privadas, que, depois de resolvidos os pepinos e descascados os abacaxis, ajudem a plantar</p><p>tomates de verdade no Brasil. A vida é curta, meus caros, e não podemos medir esforços para deixá-la mais</p><p>doce, macia e suculenta.</p><p>(Antonio Prata. Fruto proibido. www.estadao.com.br, 13.12.2010. Adaptado)</p><p>Assinale a alternativa que apresenta vocábulo em destaque que indica intensidade.</p><p>a) Só de “o melhor hambúrguer do mundo”, consegui umas sete sugestões… (1º parágrafo)</p><p>b) … voltei dois quilos mais gordo e, ainda no avião, fiz a promessa… (2º parágrafo)</p><p>c) O que de mais saboroso provei por lá, contudo, não foi fast-food nem era uma especialidade local. (3º</p><p>parágrafo)</p><p>d) … pensando mais na performance de seu produto dentro dos caminhões do que em cima dos pratos… (5º</p><p>parágrafo)</p><p>e) … e não podemos medir esforços para deixá-la mais doce, macia e suculenta. (6º parágrafo)</p><p>104) VUNESP - AVAREPREV/2020</p><p>Muito devagar e sempre</p><p>Um dos principais fatores a dificultar a retomada da economia nos últimos anos tem sido a exasperante letargia</p><p>da criação de empregos. Apesar da elevada informalidade no mercado, há sinais de que a situação pode</p><p>melhorar adiante.</p><p>Dados recém-divulgados mostraram a criação líquida de 157,2 mil vagas com carteira assinada em setembro,</p><p>no resultado mais positivo para o mês desde 2013. Outra novidade é a geração em todos os principais setores,</p><p>incluindo os mais atingidos pela crise, como a construção civil.</p><p>É verdade que os dados totais do mercado de trabalho, coletados pelo IBGE, contam uma história menos</p><p>favorável. Mostra-se a criação de 1,84 milhão de vagas no período de 12 meses até agosto, com prevalência</p><p>de ocupações na maior parte mais precárias (95% delas sem carteira ou por conta própria).</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>http://www.estadao.com.br/</p><p>96</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>Nada menos que 41% da população ocupada está na informalidade, e outras cifras suscitam preocupação. A</p><p>taxa de desemprego tem caído lentamente – na média do trimestre junho- agosto foram 11,8%, ante</p><p>12,1% no período correspondente do ano passado. A desocupação ainda atinge 12,6 milhões de</p><p>brasileiros.</p><p>Embora o desempenho recente recomende cautela, os indícios são de continuidade na abertura de postos de</p><p>trabalho. Uma coletânea de fatores pode impulsionar gradualmente a economia.</p><p>(Editorial. Folha de S.Paulo, 22.10.2019. Adaptado)</p><p>Nas passagens – A taxa de desemprego tem caído lentamente – e – A desocupação ainda atinge 12,6 milhões</p><p>de brasileiros. –, os termos destacados expressam, correta e respectivamente, circunstâncias de:</p><p>a) modo e meio.</p><p>b) modo e tempo.</p><p>c) tempo e tempo.</p><p>d) intensidade e dúvida.</p><p>e) intensidade e afirmação.</p><p>105) VUNESP - Pref Cananéia/2020</p><p>Indústria da solidão</p><p>“Já é de manhã, acorde”, diz meigamente uma voz feminina. O rapaz se senta, sonolento. E a câmera revela</p><p>a dona da voz: a holografia de uma típica bonequinha japonesa, batizada de Azuma Hikari, protegida por</p><p>uma cúpula de vidro.(A)</p><p>“Bom dia”, diz Azuma, sorridente. O jovem pressiona um botão e responde. Sensores detectam o movimento</p><p>facial e a voz do rapaz. A holografia sorri, diz que o dia está chuvoso, sugere que ele leve o guarda-chuva e</p><p>recomenda: “é melhor correr, para não se atrasar”. É uma típica conversa de um café da manhã em família.</p><p>A cena é do vídeo comercial do Gatebox, nome dado à cápsula que contém Azuma, uma assistente virtual</p><p>com inteligência artificial, que tem rosto, verbaliza sentimentos e carrega no tom romântico das conversas.</p><p>Ao longo do dia, por mensagens enviadas ao celular, Azuma pergunta se o rapaz vai demorar(B), diz</p><p>sentir saudades e relembra algumas vezes que o está esperando.</p><p>Ele é recebido com pulinhos de alegria(C). E o rapaz confessa o prazer de saber que há alguém em casa à</p><p>sua espera.</p><p>A fabricante é objetiva na propaganda: Azuma é a companheira definitiva, uma namorada virtual, idealizada</p><p>para aliviar a solidão de quem mora sozinho.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>97</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>É um mercado assustadoramente promissor. No Japão, uma pesquisa do Instituto Nacional de População e</p><p>Previdência Social indica que cerca de 70% dos homens e 60% das mulheres entre 18 e 34 anos estão solteiros</p><p>e cerca de 42% nunca mantiveram relações sexuais.</p><p>Mas a epidemia da solidão está bem longe ser regional(D). Mais de 55 mil pessoas de 237 países</p><p>preencheram um questionário proposto por instituições britânicas. Resultado: 33% delas disseram se sentir</p><p>frequentemente sozinhas, índice que foi a 40% entre jovens de 16 a 24 anos.</p><p>Os números explicam o sucesso de serviços como Personal Friend ou Rent a Friend. Por preços que</p><p>variam de US$ 10 a US$ 60 por hora é possível contratar uma companhia para jantar(E), participar de</p><p>um jogo ou apenas fazer uma caminhada, sem nenhuma conotação sexual.</p><p>Se para muita gente parece coisa de maluco, para alguns médicos as iniciativas são tentativas desesperadas</p><p>de manter a saúde, pois a falta de conexões sociais é um fator de risco mais importante para a morte precoce</p><p>do que a obesidade e o sedentarismo.</p><p>O impacto da solidão pode até diminuir, mas resta saber o que vai acontecer com a saúde mental dessa gente.</p><p>(Sílvia Correa. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/silviacorrea/2019/08. Acesso 29.08.2019. Adaptado)</p><p>Na primeira frase do texto – “Já é de manhã, acorde”, diz meigamente uma voz feminina. –, a expressão</p><p>destacada apresenta a mesma circunstância adverbial da expressão destacada em:</p><p>a) ... típica bonequinha japonesa, batizada de Azuma Hikari, protegida por uma cúpula de vidro.</p><p>b) Ao longo do dia, por mensagens enviadas ao celular, Azuma pergunta se o rapaz vai demorar...</p><p>c) Ele é recebido com pulinhos de alegria.</p><p>d) Mas a epidemia da solidão está bem longe ser regional.</p><p>e) Por preços que variam de US$ 10 a US$ 60 por hora é possível contratar uma companhia para jantar...</p><p>106) VUNESP - Pref Cananéia/2020</p><p>Entre as dez metas estabelecidas para a educação que constam dos 17 Objetivos do Desenvolvimento</p><p>Sustentável para 2030, ratificados pelos 193 países-membros da ONU, a mais básica, juntamente à</p><p>escolarização universal, é que todos tenham conhecimentos primários em leitura, escrita e matemática.</p><p>Embora 260 milhões de crianças no mundo ainda não frequentem escolas, o acesso tem crescido com certa</p><p>velocidade. A instrução, porém, ainda é terrivelmente falha. Segundo o Banco Mundial, 53% de todas as</p><p>crianças em países de média e baixa renda sofrem de “pobreza de aprendizado” (learning poverty), um critério</p><p>que implica a incapacidade de ler e compreender um texto simples aos dez anos de idade – ou seja,</p><p>uma capacitação um pouco acima do analfabetismo absoluto, mas um pouco abaixo do analfabetismo</p><p>funcional, que pressupõe deficiências graves de escrita e cálculo.</p><p>(https://opiniao.estadao.com.br. 04.11.2019)</p><p>Na frase – A instrução, porém, ainda é terrivelmente falha.–, os advérbios destacados expressam,</p><p>respectivamente, circunstâncias de:</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>98</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>a) tempo e modo, definindo a educação como área livre de sérios problemas.</p><p>b) afirmação e intensidade, ironizando a existência de problemas na educação.</p><p>c) modo e causa, minimizando os problemas presentes na educação.</p><p>d) afirmação e causa, reiterando a situação preocupante da educação.</p><p>e) tempo e intensidade, enfatizando a situação problemática da educação.</p><p>107) VUNESP - Pref Cananéia/2020</p><p>Escola inclusiva</p><p>É alvissareira a constatação de que 86% dos brasileiros consideram haver melhora nas escolas quando se</p><p>incluem alunos com deficiência. O elevado grau de aceitação aparece em pesquisa Datafolha divulgada no</p><p>Dia do Professor.</p><p>Uma década atrás, quando o país aderiu à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e</p><p>assumiu o dever de uma educação inclusiva, era comum ouvir previsões negativas para tal perspectiva</p><p>generosa. Apesar das dificuldades óbvias, ela se tornou lei em 2015 e criou raízes no tecido social.</p><p>A rede pública carece de profissionais satisfatoriamente qualificados até para o mais básico, como o ensino</p><p>de ciências; o que dizer então de alunos com gama tão variada de dificuldades.</p><p>Bastaram alguns anos de convívio em sala, entretanto, para minorar preconceitos. A maioria dos</p><p>entrevistados (59%), hoje, discorda de que crianças com deficiência devam aprender só na companhia de</p><p>colegas na mesma condição.</p><p>Tal receptividade decerto não elimina o imperativo de contar, em cada estabelecimento, com pessoal</p><p>capacitado para lidar com necessidades específicas de cada aluno. Este pode ser disléxico, deficiente visual</p><p>ou diagnosticado com transtorno do espectro autista, para dar mais alguns exemplos.</p><p>O censo escolar indica 1,2 milhão de alunos assim categorizados. Embora tenha triplicado o número de</p><p>professores com alguma formação em educação especial inclusiva, contam-se não muito mais que 100 mil</p><p>deles no país. Não se concebe que possa haver um especialista em cada sala de aula.</p><p>As experiências mais bem-sucedidas criaram na escola uma estrutura para o atendimento inclusivo, as</p><p>salas de recursos. Aí, ao menos um profissional preparado se encarrega de receber o aluno e sua família</p><p>para definir atividades e de auxiliar os docentes do período regular nas técnicas pedagógicas.</p><p>Não faltam casos exemplares na rede oficial de ensino. Compete ao Estado disseminar essas iniciativas</p><p>exitosas por seus estabelecimentos. Assim se combate a tendência ainda existente a segregar em salas</p><p>especiais os estudantes com deficiência – que não se confunde com incapacidade, como felizmente já vamos</p><p>aprendendo.</p><p>(Editorial. Folha de S.Paulo, 16.10.2016. Adaptado)</p><p>Na frase do quinto parágrafo – Tal receptividade decerto não elimina... –, o advérbio destacado estabelece</p><p>relação de sentido de:</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>99</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>a) dúvida e pode ser substituído por “possivelmente”.</p><p>b) modo e pode ser substituído por “geralmente”.</p><p>c) afirmação e pode ser substituído por “seguramente”.</p><p>d) intensidade e pode ser substituído por “plenamente”.</p><p>e) negação e pode ser substituído por “absolutamente”.</p><p>108) VUNESP - Pref F Vasconcelos/2020</p><p>Leia a tira para responder à questão.</p><p>(Bill Watterson. Os dias estão todos ocupados: as aventuras de Calvin e</p><p>Haroldo. São Paulo: Conrad Editora do Brasil, 2011, p. 36)</p><p>Na frase do último quadrinho “Pra ser bem sincero, gostaria de esclarecer bem essa questão...”, o termo</p><p>“bem” é empregado para modificar o sentido dos nomes a que se refere, imprimindo-lhes, respectivamente,</p><p>circunstância de:</p><p>a) intensidade e de modo.</p><p>b) afirmação e de dúvida.</p><p>c) dúvida e de negação.</p><p>d) modo e de afirmação.</p><p>e) tempo e de intensidade.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>100</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>109) VUNESP - CM Boituva/2020</p><p>Noite de autógrafos</p><p>Escritores, principalmente de ficção, mentem muito – ou não seriam escritores de ficção. Mas ninguém mente</p><p>mais que escritores em campanha de lançamento de um livro, não importa o gênero. A noite de autógrafos,</p><p>por exemplo, é um terreno fértil para tal autor delirar e sair dizendo, no dia seguinte, que assinou muito mais</p><p>livros do que os modestos 15 ou 20 que autografou na vida real.</p><p>Minha história favorita é a da bela romancista bissexta que, há anos, teria autografado 2 000 livros de uma</p><p>sentada, numa livraria em São Paulo. Já com uma certa prática na matéria, fiz os cálculos. Dois mil livros?</p><p>Vamos supor que a autora tenha recebido cada leitor à mesa, aceitado o seu beijo, trocado com ele uma</p><p>única e simpática frase, deixado fotografar-se abraçada ao dito, escrito algo bem simples, assinado, devolvido</p><p>o livro, aceitado outro beijo e dito tchau – e tudo isso em 1 minuto cravado.</p><p>Significa que os 2 000 livros lhe terão tomado 2 000 minutos. Ou seja, ela ficou sentada por 33</p><p>horas e 20 minutos, assinando sem parar. Nem os megassellers* americanos que aportam aqui e carimbam</p><p>os livros em vez de assiná-los conseguiriam tal proeza.</p><p>Já o autor mais consciencioso, em meio à sessão, dá uma espiada na fila, constata que ela está muito</p><p>comprida e tenta apressar o processo. Mas nem sempre é possível, porque quem vai a tais eventos quer mais</p><p>que um autógrafo – quer também trocar uma palavra com o autor e sentir, ao vivo, se ele se parece com o que</p><p>escreve.</p><p>É um momento bonito esse encontro do escritor com seus leitores. E não importa que tenha sido uma noite</p><p>de 15 ou 20 autógrafos – ou de imaginários 2 000.</p><p>(Ruy Castro. A arte de querer bem. Rio de Janeiro: Estação Brasil, 2018, p. 59-60)</p><p>* megassellers: escritores que atingem a marca de milhões de exemplares vendidos.</p><p>Os termos destacados na passagem “Já o autor mais consciencioso, em meio à sessão, dá uma espiada na</p><p>fila, constata que ela está muito comprida e tenta apressar o processo.” são empregados para modificar o</p><p>sentido dos nomes a que se referem, imprimindo-lhes circunstância de:</p><p>a) intensidade.</p><p>b) afirmação.</p><p>c) negação.</p><p>d) dúvida.</p><p>e) modo.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>101</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>110) VUNESP - Pref Ilhabela/2020</p><p>Beijos proibidos</p><p>Manier Sael, um imigrante haitiano em São Paulo, por meio de tocante entrevista ao jornal, contou que, ao</p><p>chegar ao Brasil, e ao começar a namorar a brasileira que se tornaria sua mulher e mãe de sua filha, disse-</p><p>lhe que tinha um desejo: beijá-la em público, na rua. “No Haiti, isso não existe”, ele explicou. “É uma coisa</p><p>que eu nunca tinha visto na vida real, só na televisão. Ela falou que tudo bem. Como eu me senti nessa hora</p><p>[ao beijá-la]? Me senti brasileiro”.</p><p>É interessante como, às vezes, precisamos de que alguém de fora venha nos revelar quem somos ou</p><p>como somos. Haverá coisa mais corriqueira no Brasil do que beijar em público? Pelo menos, é o que</p><p>pensamos e – considerando quantas vezes fizemos isso sem o menor problema – será preciso um</p><p>exercício intelectual para nos lembrar de que pode ter havido exceções à regra.</p><p>Duas cidades do interior de São Paulo já tiveram juízes que proibiram beijos em praça pública. E isso não foi</p><p>no século 19, mas nos anos loucos de 1980 e 1981. Até a proibição ser revogada por ridícula, vários casais</p><p>foram parar na cadeia.</p><p>Um dos restaurantes mais antigos do Rio, a Adega Flor de Coimbra, até hoje ostenta na parede um quadro</p><p>dos velhos tempos: “Proibido beijos ousados”. O quadro continua lá pelo folclore, claro – mesmo porque,</p><p>tendo pedido sua farta e deliciosa feijoada à Souza Pinto, quem pensará em dar beijos, mesmo ousados?</p><p>E uma querida senhora que conheci, ao ver um casal se beijando na novela da TV, deu um profundo suspiro</p><p>e, do alto de seus 90 anos, exclamou, talvez sem se dar conta de que todos na sala podiam escutá-la:</p><p>“Eu nunca fui beijada!”.</p><p>Ali, naquele momento, todos nos conscientizamos da nossa tremenda fragilidade.</p><p>(www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2019/10/beijos-proibidos.shtml</p><p>Publicado em 28.10.2019. Adaptado)</p><p>Considere os trechos do texto.</p><p>∙ É interessante como, às vezes, precisamos de que alguém de fora venha nos revelar quem somos ou</p><p>como somos.</p><p>∙ ... considerando quantas vezes fizemos isso sem o menor problema – será preciso um exercício</p><p>intelectual...</p><p>∙ ... exclamou, talvez sem se dar conta de que todos na sala podiam escutá-la: “Eu nunca fui beijada!”.</p><p>As expressões destacadas apresentam, correta e respectivamente, as circunstâncias adverbiais de:</p><p>a) tempo, afirmação, intensidade e negação.</p><p>b) tempo, modo, dúvida e tempo.</p><p>c) tempo, afirmação, modo e intensidade.</p><p>d) modo, intensidade, dúvida e tempo.</p><p>e) modo, modo, dúvida e negação.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>102</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>111) VUNESP - Pref Sorocaba/2020</p><p>Autoestima demais</p><p>A autoestima ganhou tanta ênfase na educação das crianças que pais e educadores saíram distribuindo elogios</p><p>a torto e a direito.</p><p>A ideia de que a criança que acredita em seu potencial não encontra limites para suas realizações é sedutora,</p><p>mas estudos – e a experiência de quem lida com o universo infantil – vêm mostrando que o excesso de elogios</p><p>foi mais um golpe na autoestima dos pequenos. É o caso da pesquisa, publicada no periódico Proceedings of</p><p>the National Academy of Sciences, que concluiu que filhos muito elogiados são mais narcisistas.</p><p>Adriana B. diz que se considera um “mau exemplo” porque sempre ouviu que era importante elogiar muito as</p><p>crianças. Resultado: a filha mais velha, de 7 anos, não aceita ser ensinada ou corrigida. “Exagerei demais. A</p><p>autoestima é importante, porém tem que ter senso crítico também.”</p><p>Ela conta que foi a primeira apresentação de dança da filha que a levou a essa reflexão. “Quando acabou, eu</p><p>lhe dei os parabéns e ela me disse: ‘Ai, dancei superbem, né?’ É tão comum para ela ouvir elogios que ela já</p><p>assume como verdade. Falta uma dose de humildade.”</p><p>O neuropediatra Rudimar Riesgo ensina que o mais sensato é elogiar “a conta gotas”, em busca de um meio</p><p>termo. “As crianças com muita autoestima têm dificuldade de lidar com as frustrações, assim como aquelas</p><p>com pouca autoestima. Os pais devem elogiar quando possível, sem deixar de criticar quando for necessário.”</p><p>Para o pediatra Henrique Klajner, a autoestima é essencial, entretanto deve ser conquistada por esforço próprio.</p><p>Ele aconselha os pais a expressarem satisfação quando aprovam um comportamento ou realização dos filhos,</p><p>visto que a atitude faz com que a criança se sinta “incluída”. “Mas o elogio é uma barreira à continuação das</p><p>conquistas. Se a criança acha que chegou ao topo, ela para de tentar.”</p><p>A psicóloga Ceneide Cerveny ressalta que as crianças são sensíveis, espertas e percebem elogios falsos ou</p><p>excessivos. A autoestima não depende apenas das atitudes de pais e mestres, há também interferências</p><p>externas, todavia, “Se crianças forem elogiadas na medida certa, com sinceridade, elas provavelmente se</p><p>sentirão mais confiantes”.</p><p>(Raquel Botelho. Folha de S.Paulo, 02.08.2016. Adaptado)</p><p>Assinale a afirmação correta a respeito das expressões destacadas nas alternativas.</p><p>a) Em – “Exagerei demais...” –, tem-se circunstância adverbial de intensidade, como em: Devido à extrema</p><p>velocidade, o trem quase descarrilou.</p><p>b) Em – o mais sensato é elogiar “a conta gotas” –, tem-se circunstância adverbial de modo, como em: O cão</p><p>desprendeu-se da coleira e fugiu ladeira abaixo.</p><p>c) Em – a autoestima é essencial, entretanto deve ser conquistada por esforço próprio –, tem-se</p><p>circunstância adverbial de meio, como em: Conseguiu um lugar no ônibus graças à gentileza de um rapaz.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>103</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>d) Em – Se a criança acha que chegou ao topo –, tem-se circunstância adverbial de lugar, como em: Circulou</p><p>pela madrugada em busca de uma farmácia aberta.</p><p>e) Em – “...elas provavelmente se sentirão mais confiantes” –, tem-se circunstância adverbial de afirmação,</p><p>como em: Alterando as cores da fachada talvez fique mais bonito.</p><p>112) VUNESP - Pref Sorocaba/2020</p><p>O livro didático como professor</p><p>A ideia de substituir os livros didáticos escolares por material retirado diretamente da internet suscitou reações</p><p>variadas. Editores de livros escolares e livrarias veem no projeto uma ameaça mortal para uma indústria que</p><p>dá trabalho a milhares de pessoas. Por mais solidário que me sinta em relação a editores e livrarias, é possível</p><p>dizer que, pelas mesmas razões, muitas outras classes de trabalhadores poderiam protestar. Se a história</p><p>avançar inelutavelmente nessa direção, esta força de trabalho teria de reciclar-se de alguma forma.</p><p>Outra objeção é que a iniciativa prevê um computador para cada aluno e é duvidoso que o Estado possa arcar</p><p>com essa despesa, e, se os pais tivessem que arcar com ela, gastariam mais do que gastam com livros</p><p>didáticos. Por outro lado, se cada turma tivesse somente um computador para todos, cairia o aspecto de</p><p>pesquisa pessoal que poderia constituir o fascínio dessa solução.</p><p>Mas o problema é outro. É que a internet não se destina a substituir os livros, mas é apenas um formidável</p><p>complemento a eles e um incentivo para ler mais. O livro continua a ser o instrumento príncipe da transmissão</p><p>e disponibilidade do saber e os textos escolares representam a primeira e insubstituível ocasião de educar as</p><p>crianças ao uso do livro. Além disso, a internet oferece um repertório fantástico de informações, mas não os</p><p>meios para selecioná-las, e a educação não consiste apenas em transmitir informações, mas também em</p><p>ensinar critérios de seleção.</p><p>Esta é a função do professor, mas é também a função do texto escolar, que oferece exatamente um exemplo</p><p>de seleção realizada no grande mar de toda informação possível. Se as crianças não aprendem isso, ou seja,</p><p>que cultura não é acúmulo, mas seleção e discriminação, não há educação, apenas desordem mental.</p><p>(Humberto Eco. Pape Satàn Aleppe: crônicas de uma sociedade líquida. Rio de Janeiro: Record, 2017. Adaptado)</p><p>Na frase – ... é também a função do texto escolar, que oferece exatamente um exemplo de seleção... –, o termo</p><p>em destaque expressa circunstância de:</p><p>a) intensidade.</p><p>b) afirmação.</p><p>c) dúvida.</p><p>d) modo.</p><p>e) tempo.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>104</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>113) VUNESP - FUMEC/2020</p><p>Como melhorar o home office:</p><p>• Analise quais ferramentas e recursos estão disponíveis;</p><p>• Determine quais tarefas serão prioridade;</p><p>• Liste o que precisa fazer;</p><p>• Comunique-se constantemente com sua equipe;</p><p>• Avise o seu momento de trabalho para a família;</p><p>• Crie uma rotina com horários para iniciar e parar de trabalhar;</p><p>• Fique confortável, mas sem trabalhar na cama ou de pijama.</p><p>Concentre-se:</p><p>• Encontre o hábito que funcione para você;</p><p>• Vale usar aplicativos que bloqueiam redes sociais por um período;</p><p>• Vale desativar notificações do celular.</p><p>Cuide do corpo:</p><p>• Não pule o horário de almoço;</p><p>• Alimente-se corretamente;</p><p>• Mantenha a hidratação;</p><p>• Vale colocar uma garrafa de água ao lado do computador.</p><p>Faça exercícios</p><p>(Larissa Teixeira, “Trabalho dentro de casa exige mudança de rotina e organização”. Em: https://agora.folha.uol.com.br, 06.04.2020)</p><p>Considere as passagens:</p><p>• Fique confortável, mas sem trabalhar na cama ou de pijama;</p><p>• Vale usar aplicativos que bloqueiam redes sociais por um período;</p><p>• Vale colocar uma garrafa de água ao lado do computador.</p><p>No contexto em que estão empregadas, as preposições destacadas formam, correta e respectivamente,</p><p>expressões em que os sentidos são de:</p><p>a) modo, modo, lugar e lugar.</p><p>b) modo, lugar, meio e tempo.</p><p>c) meio, modo, meio e modo.</p><p>d) lugar, modo, tempo e lugar.</p><p>e) lugar, lugar, tempo e tempo.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>105</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>PREPOSIÇÃO</p><p>114) VUNESP - CM SJC/2022</p><p>Livros já venderam mais em 2021 do que em todo o ano passado, mostra pesquisa</p><p>A venda de livros em 2021 já superou todo o acumulado do ano passado em apenas dez meses, mostrando</p><p>que o mercado editorial vive um momento promissor. Foram vendidos 43,9 milhões de livros este ano, quando</p><p>em todo o ano de 2020 se comercializaram 41 ,9 milhões de exemplares: o crescimento foi de 33% em</p><p>quantidade de livros e de 31 % em faturamento.</p><p>Vale lembrar que, se o início da quarentena representou um baque forte para o mercado editorial, ele se</p><p>recuperou em poucos meses e terminou o ano passado com um resultado favorável. Editores têm apontado</p><p>que a pandemia estimulou a leitura, restando como uma possibilidade de lazer ainda acessível durante o</p><p>período de quarentena.</p><p>A política de descontos agressiva das plataformas online também ajudou a aumentar as vendas. Quem ainda</p><p>sofre são as livrarias físicas, ameaçadas pela competição com gigantes virtuais que são capazes de praticar</p><p>preços mais baixos. O setor tem, por motivos como esse, voltado a se aglutinar em torno da ideia de uma lei</p><p>que estabeleça preço fixo para livros recém-lançados.</p><p>(Walter Porto. htlps:l/www1.folha. uol.com.br/ilustrada/2021 /12/ livros-ja-venderam-mais-em-2021 -do-que-em-todo-o-anopassado-</p><p>mostra -pesqu isa.shtml. 06.12.2021. Adaptado)</p><p>O termo destacado na frase do último parágrafo - O setor tem, por motivos como esse, voltado a se aglutinar</p><p>em torno da ideia de uma lei. .. - forma uma expressão que enuncia:</p><p>a) a causa de o setor aglutinar-se em torno da ideia de uma lei.</p><p>b) oposição à aglutinação do setor em torno da ideia de</p><p>uma lei.</p><p>c) o modo de o setor aglutinar-se em torno da ideia de uma lei.</p><p>d) o tempo da aglutinação do setor em torno da ideia de uma lei.</p><p>e) a finalidade de o setor aglutinar-se em torno da ideia de uma lei.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>106</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>115) VUNESP - Pref Osasco/2022</p><p>Direto da Zona Fantasma</p><p>Leio que a TV a cabo será o novo telefone fixo. Má notícia para os que, como eu, ainda veem nela uma</p><p>alternativa aos programas de auditório que infestam a TV aberta. O telefone fixo, por sua vez, já é um fóssil</p><p>paleozoico contemporâneo.</p><p>Nada como o avanço da tecnologia para redefinir as relações sociais. Há décadas na praça, acumulei uma</p><p>razoável quantidade de amigos com quem continuei mais ou menos em contato pelos canais convencionais –</p><p>telefone, e-mail, telegrama, uma ou outra carta e, em caso de viagem, o querido cartão postal. Mas todos esses</p><p>amigos devem ter se mudado para a Zona Fantasma, porque telegramas, cartas e cartões postais são coisas</p><p>que não recebo há 20 anos. E só agora me dou conta de que também não os envio, donde, para eles, já devo</p><p>ter sido despachado, idem, para a Zona Fantasma.</p><p>Estamos aprendendo a dispensar coisas que até há pouco eram corriqueiras no cotidiano. Faz tempo que, por</p><p>falta de ofertas, não compro um CD ou DVD. Por sorte, ainda tenho milhares, mas não sei até quando existirá</p><p>equipamento para tocá-los.</p><p>Há pouco, na rua, perguntei as horas a uma jovem com um relógio de pulso. Em vez de consultá-lo, ela tirou</p><p>do bolso um celular e olhou para a tela. Eram 9h30. Seu relógio deve estar na categoria de seus brincos e</p><p>pulseiras.</p><p>(Ruy Castro. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2022/01/direto-da-zona-fantasma.shtml/. 30.01.2022. Adaptado)</p><p>Assinale a alternativa em que o termo em destaque expressa ideia de causa.</p><p>a) ... ainda veem nela uma alternativa aos programas de auditório...</p><p>b) ... amigos com quem continuei mais ou menos em contato pelos canais convencionais...</p><p>c) Faz tempo que, por falta de ofertas, não compro um CD ou DVD.</p><p>d) ... ainda tenho milhares, mas não sei até quando existirá equipamento para tocá-los...</p><p>e) Há pouco, na rua, perguntei as horas a uma jovem com um relógio de pulso...</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>107</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>116) VUNESP - PERUÍBEPREV/2022</p><p>Padeiros, manobristas, pedestres e um catador de papel olhavam para os noivos, agora marido e mulher,</p><p>trajados a rigor, mas um rigor excessivo, para mim, até pomposo. O casal tinha saído de uma igreja do bairro</p><p>e se deixava fotografar na calçada de um restaurante.</p><p>Ele parecia um adolescente em fase de crescimento. E ela, miúda e serelepe, parecia uma criança que se</p><p>recusava a crescer. Os dois, abraçados, formavam um par gracioso e insólito, que posava às gargalhadas para</p><p>dezenas de celulares.</p><p>Testemunhava essa felicidade nada clandestina, banhada por um chuvisco de pétalas no fim da tarde de um</p><p>sábado paulistano. Aos poucos, a plateia plebeia se dispersou: os padeiros voltaram à labuta no balcão e na</p><p>chapa de aço; os manobristas, aos carros enfileirados no meio da rua; o catador de papel, à carroça troncha;</p><p>e os transeuntes, à noite que os esperava.</p><p>Mas nem todos os sábados são festejados com pétalas celestiais, beijos e celulares. Há duas semanas, atraído</p><p>por uma gravação famosa do Réquiem de Mozart, entrei em outra igreja do meu bairro e me emocionei. Nesse</p><p>crepúsculo fúnebre, não apareceram padeiros, carroceiros nem manobristas, e os transeuntes não pararam</p><p>para observar beijos discretos e compassivos num rosto masculino, devastado pelo pesar.</p><p>Enquanto ouvia a composição milagrosa de Mozart, observava o rosto abatido do jovem viúvo diante de uma</p><p>fotografia da finada. Isso me fez pensar na permanência, e não no fracasso do amor.</p><p>Eu era apenas um intruso curioso para os que ali estavam nessa missa fúnebre. O intruso saiu da igreja e parou</p><p>para ouvir a parte final do Réquiem; depois andou a esmo, com o estado de espírito tão diferente do passeante</p><p>que se distraíra com pétalas e gargalhadas de um outro sábado.</p><p>(Milton Hatoum. Um casamento e a missa. https://cultura.estadao.com.br, 24.04.2015. Adaptado)</p><p>Assinale a alternativa em que o vocábulo para foi empregado com ideia de direção.</p><p>a) Padeiros, manobristas, pedestres e um catador de papel olhavam para os noivos…</p><p>b) … agora marido e mulher, trajados a rigor, mas um rigor excessivo, para mim, até pomposo.</p><p>c) … os transeuntes não pararam para observar beijos discretos e compassivos num rosto masculino,</p><p>devastado pelo pesar.</p><p>d) Eu era apenas um intruso curioso para os que ali estavam nessa missa fúnebre.</p><p>e) O intruso saiu da igreja e parou para ouvir a parte final do Réquiem…</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>108</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>117) VUNESP - PERUÍBEPREV/2022</p><p>Doenças infecciosas moldaram a história e a evolução humanas</p><p>É preciso que surjam novos agentes patógenos como o coronavírus de Wuhan para que experimentemos uma</p><p>pequena fração da angústia com doenças infecciosas que sempre acompanhou a humanidade. O sucesso da</p><p>ciência em controlar as moléstias virais, bacterianas e parasitárias em vastas regiões do globo nos fez esquecer</p><p>quão devastadoras elas podem ser.</p><p>A varíola, provavelmente a maior assassina da história, matou, só no século 20, entre 300 milhões e 500</p><p>milhões de humanos. A peste bubônica dizimou até um terço da população europeia no século 14. Uma parcela</p><p>ainda maior dos grupos ameríndios sucumbiu ao blend de doenças infecciosas trazidas pelos europeus.</p><p>Aos que gostam de pintar as guerras como um flagelo comparável vale lembrar que, até a 1a Guerra Mundial,</p><p>a grande maioria dos soldados abatidos em conflitos morria por causa das doenças que acompanhavam as</p><p>tropas e não devido à carga dos exércitos inimigos. Na Guerra Civil americana, dois terços dos 500 mil mortos</p><p>foram vítimas primárias de patógenos. A situação só mudou depois que os militares incorporaram brigadas</p><p>sanitárias, que, com barbeiros e serviços de lavanderia, limaram os ectoparasitas que transmitiam tifo e outras</p><p>moléstias.</p><p>Doenças infecciosas moldaram a história e a evolução humanas. O vazio populacional deixado pela peste jogou</p><p>o preço do trabalho nas alturas, desestabilizando o sistema feudal e abrindo caminho para o capitalismo.</p><p>Ectoparasitas são a melhor hipótese para explicar a redução de pelos nos humanos. Isso para não mencionar</p><p>a invenção do sexo, que também parece ser uma resposta a patógenos.</p><p>O curto e precário controle que conseguimos exercer sobre as moléstias infecciosas a partir do século 19 se</p><p>deve exclusivamente à ciência — a mesma ciência que governos populistas ignoram quando desdenham</p><p>especialistas e estudos técnicos. A população não faz melhor quando rejeita vacinas.</p><p>(Hélio Schwartsman. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas. Acesso em 29.01.2020)</p><p>No contexto dos trechos “... blend de doenças infecciosas trazidas pelos europeus.” e “O vazio populacional</p><p>deixado pela peste...”, a preposição destacada expressa a noção de:</p><p>a) posse.</p><p>b) modo.</p><p>c) agente.</p><p>d) condição.</p><p>e) lugar.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>109</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>118) VUNESP - Pref Campinas/2022</p><p>A estratégia do Japão para combater o coronavírus no início da pandemia mostrou-se única por mesclar</p><p>abordagem científica, flexibilidade e senso comum.</p><p>“No Japão, usamos uma abordagem diferente da que foi usada na maior parte do mundo”, afirma Hitoshi</p><p>Oshitani, professor de virologia da Faculdade de Medicina de Tohoku. “Na maior parte do mundo, a estratégia</p><p>foi a de tentar conter o coronavírus. Desde o início, não tínhamos esse objetivo. Optamos por algo diferente:</p><p>decidimos aprender a conviver com esse vírus”, completa.</p><p>Ainda de acordo com o professor, o raciocínio por trás da estratégia japonesa de conviver com o vírus não foi</p><p>motivado apenas por razões políticas ou de infraestrutura: “foi baseado em nosso conhecimento sobre o vírus</p><p>e no que estávamos descobrindo sobre ele. Sabíamos da existência de muitos casos assintomáticos ou com</p><p>sintomas muito leves. Isso torna muito difícil localizar todos os casos positivos. Por isso, nosso propósito não</p><p>era contê-los desde o início, mas tentar suprimir as transmissões o máximo que pudéssemos”.</p><p>Para Oshitani, diversos aspectos culturais e peculiares do Japão também contribuíram para aprender a viver</p><p>uma vida “normal” durante a pandemia. “É sabido que nós, japoneses, somos mais propensos ao</p><p>distanciamento físico do que no Ocidente. Outro elemento que tem tido bastante impacto é a pressão social:</p><p>ninguém no Japão gostaria de ser apontado como responsável pela transmissão do vírus”, completa.</p><p>Segundo um estudo, o uso generalizado de máscara no Japão não está ligado ao desejo de prevenir a</p><p>propagação do vírus, mas sim a uma pressão social: a maioria dos japoneses prefere não ser questionada por</p><p>não usá-la. “A pressão social, sem dúvida, tem ajudado a conter o vírus no Japão, mas também tem criado</p><p>situações de discriminação contra pessoas doentes ou trabalhadores do setor de saúde”, afirma Oshitani.</p><p>(Lioman Lima. Pandemia de covid-19: A polêmica estratégia do Japão de conviver com o coronavírus. www.bbc.com,</p><p>07.10.2020. Adaptado)</p><p>Assinale a alternativa em que o vocábulo destacado exprime ideia de finalidade.</p><p>a) A estratégia do Japão para combater o coronavírus no início da pandemia mostrou-se única por mesclar</p><p>abordagem científica, flexibilidade e senso comum. (1º parágrafo)</p><p>b) Para Oshitani, diversos aspectos culturais e peculiares do Japão também contribuíram para aprender a</p><p>viver uma vida “normal” durante a pandemia. (4º parágrafo)</p><p>c) A pressão social, sem dúvida, tem ajudado a conter o vírus no Japão, mas também tem criado</p><p>situações de discriminação contra pessoas doentes ou trabalhadores do setor de saúde… (5º parágrafo)</p><p>d) Ainda de acordo com o professor, o raciocínio por trás da estratégia japonesa de conviver com o vírus</p><p>não foi motivado apenas por razões políticas ou de infraestrutura… (3º parágrafo)</p><p>e) Na maior parte do mundo, a estratégia foi a de tentar conter o coronavírus. Desde o início, não tínhamos</p><p>esse objetivo. (2º parágrafo)</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>110</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>119) VUNESP - Pref Piracicaba/2022</p><p>Há muito tempo que estão falando em acabar com as feiras, uns desejando e outros temendo que acabem</p><p>mesmo. Não sei que providências foram ou não foram tomadas, mas as feiras estão aí. Inicia-se agora uma</p><p>espécie de hiato, a extinção desse comércio livre às segundas-feiras, para descanso da companhia, isto é, dos</p><p>feirantes, que não estão pleiteando descanso nenhum.</p><p>Os argumentos contra as feiras são principalmente três: primeiro que os preços são os mesmos das quitandas,</p><p>segundo que atravancam as ruas, e depois a desordem que deixam. Oh! Que sujeira, que coisa desagradável,</p><p>que cheiro de peixe! E quanto lixo, folhas e cascas, depois do meio-dia!</p><p>O primeiro argumento a favor das feiras é que se trata de um método democrático de negociar. O povo</p><p>vendendo para o povo. Comprar na feira é praticar o analfabetismo mais gostoso e brasileiro que possa haver.</p><p>Errar nas contas, no troco, pechincar, reclamar, divertir-se.</p><p>E a delícia completa de poder escolher? O mais caro, o mais barato, o mais verde, o mais doce, o mais fino, o</p><p>mais viçoso, o mais engraçado, o mais claro, o mais miúdo, a pilha mais alta, o arranjo mais perfeito. E que</p><p>lindos pregões1, sonoros, em vozes fortes de tenor e de barítono, que lindos pregões!</p><p>Tudo isso em meio de uma ruidosa alegria matinal, livre, lírica, todos falando alto, à vontade, sem inibição</p><p>nenhuma, o sol nos cabelos e os olhos repousando na abençoada fartura das pilhas coloridas de frutas e a</p><p>descomedida abundância de verduras frescas, tão verdinhas!</p><p>Lugar para ver mulher risonha, de rosto lavado, com os cabelos apanhados de qualquer jeito, nesse gracioso</p><p>despenteado de que os cabeleireiros todos têm o segredo hoje em dia. Há muita pobre coitada cujo único</p><p>passeio é ir à feira (às vezes também dão um pulinho até a maternidade). Pois é. Estão falando em acabar com</p><p>as feiras livres, mas me parece que nós, as donas de casa, ainda não fomos consultadas a respeito e ninguém</p><p>ignora que somos os ministros das Finanças.</p><p>(Ruth Guimarães. Segunda sem feira. www1.folha.uol.com.br, 10.01.1965. Adaptado)</p><p>1 pregões: divulgações de produtos, gritadas ou cantadas livremente.</p><p>O vocábulo de foi empregado com ideia de modo no trecho:</p><p>a) Inicia-se agora uma espécie de hiato… (1º parágrafo)</p><p>b) Que sujeira, que coisa desagradável, que cheiro de peixe! (2º parágrafo)</p><p>c) E a delícia completa de poder escolher? (4º parágrafo)</p><p>d) … pilhas coloridas de frutas… (5º parágrafo)</p><p>e) Lugar para ver mulher risonha, de rosto lavado… (6º parágrafo)</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>111</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>120) VUNESP - Pref Sertãozinho/2022</p><p>Pela primeira vez, cientistas conseguiram cultivar sementes em solo lunar, em amostras trazidas pela Nasa em</p><p>missões em 1969 e 1972, um feito que alimenta a expectativa de usar plantas terrestres para sustentar postos</p><p>humanos em outros planetas.</p><p>Os pesquisadores afirmaram que plantaram sementes de uma erva daninha chamada “Arabidopsis thaliana”</p><p>em 12 pequenos recipientes do tamanho de um dedal, cada um com uma pequena quantidade de solo lunar,</p><p>e observaram-nas brotar e crescer. A superfície lunar, com</p><p>suas partículas afiadas e falta de material orgânico,</p><p>é muito diferente do solo terrestre, então não se sabia se as sementes germinariam.</p><p>“Quando vimos pela primeira vez aquela abundância de brotos verdes em todas as amostras, ficamos</p><p>maravilhados”, disse a professora de ciências hortícolas, Anna-Lisa Paul, da Universidade da Flórida. “As</p><p>plantas podem crescer em solo lunar. Essa simples declaração é extraordinária e abre portas para futuras</p><p>explorações usando recursos existentes na lua e provavelmente em Marte”, disse Paul.</p><p>Todas as sementes germinaram e não houve diferenças externas nos primeiros estágios de crescimento em</p><p>relação a sementes plantadas em cinzas vulcânicas da Terra com composições e tamanho de partícula</p><p>semelhantes.</p><p>Plantas terrestres podem ajudar as pessoas a estabelecerem postos em locais como a lua e Marte, como</p><p>mostrado no filme “Perdido em Marte” de 2015, quando um astronauta cultiva batatas no Planeta Vermelho.</p><p>(Tyles Jones. Forbes. 13/05/2022. Adaptado)</p><p>Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da seguinte frase:</p><p>Para não incorrer problemas durante o experimento, cientistas reproduziram mesmas condições observadas</p><p>no solo lunar, recorrendo cinzas vulcânicas.</p><p>a) de … às … a</p><p>b) a … das … às</p><p>c) em … as … a</p><p>d) a … nas … das</p><p>e) os … às … nas</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>112</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>121) VUNESP - Pref Jundiaí/2021</p><p>(Beck, Alexandre. Armandinho Cinco. Florianópolis, SC: A. C. Beck, 2015, p. 33)</p><p>Na frase do primeiro quadrinho – ... é preciso muito esforço para ter um corpo perfeito! –, o sentido</p><p>expresso pelo termo “para” também pode ser corretamente identificado em:</p><p>a) Para onde quer que fosse, seria preciso ajustar-se a um novo ambiente.</p><p>b) Para manter-se à altura do cargo que ocupava, enfrentava grandes desafios.</p><p>c) Como já estivesse muito tarde, postergou a atividade para o dia seguinte.</p><p>d) Decidiu que aquela era a hora de mudar para um lugar mais tranquilo.</p><p>e) De um momento para outro, a temperatura caiu sem que se percebesse.</p><p>122) VUNESP - Pref Marília/2021</p><p>O ponto final nas máquinas de escrever antigas parecia uma mancha preta do tamanho de uma letra. O advento</p><p>dos computadores trouxe caracteres com espaçamento proporcional – e o ponto foi reduzido a uma pequena</p><p>marca. Para mim, um ex-usuário de máquina de escrever, a ideia foi tornar esse ponto menos relevante. A</p><p>parte mais importante de uma frase passou a ser uma simples manchinha: fácil de inserir sem pensar muito,</p><p>fácil de ignorar por completo.</p><p>Depois, vieram outras ameaças: as mensagens de texto e os chats on-line. Na linguagem visual dos diálogos</p><p>com balões de mensagem de texto no celular, os pontos são de pouca utilidade. Uma única linha de texto não</p><p>requer pontuação para deixar claro que você terminou.</p><p>Em vez de digitar o ponto, pressionamos “enviar”. E agora o encerramento de um texto é marcado pelo emoji</p><p>de um beijo ou de uma carinha, no lugar do ponto final. Estudos mostram, inclusive, que as pessoas tendem a</p><p>interpretar um texto que termina com ponto como ríspido ou passivo-agressivo.</p><p>Escrevemos como se estivéssemos dialogando. Esse tipo de escrita digital geralmente é feita de forma rápida,</p><p>à espera de uma resposta imediata. É uma forma semicontínua de bater papo. Mas escrever não é bem uma</p><p>conversa. Um dos propósitos de escrever de maneira eficaz é armazenar e disseminar informações de forma</p><p>que não seja necessária a presença física de outra pessoa enquanto se escreve. Um texto escrito é sua própria</p><p>ilha de significado, da qual o escritor se mudou e na qual ninguém mais precisa habitar.</p><p>(Joe Moran. Como os chats quase acabaram com o ponto final. www.bbc.com, 06.12.2020. Adaptado)</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>113</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>Um vocábulo em destaque empregado no texto com ideia de finalidade é:</p><p>a) O advento dos computadores trouxe caracteres com espaçamento proporcional…</p><p>b) Para mim, um ex-usuário de máquina de escrever, a ideia foi tornar esse ponto menos relevante.</p><p>c) Uma única linha de texto não requer pontuação para deixar claro que você terminou.</p><p>d) … o encerramento de um texto é marcado pelo emoji de um beijo ou de uma carinha…</p><p>e) … as pessoas tendem a interpretar um texto que termina com ponto como ríspido…</p><p>123) VUNESP - Pref V Paulista/2021</p><p>Fake news na mira</p><p>Controversa, a expressão fake news é amplamente usada. Mas, se não é fácil definir o que é fake news, imagine</p><p>combatê-la de forma eficiente. Esse nome tem sido recorrentemente atribuído a postagens que desagradam,</p><p>erros em matérias, títulos descalibrados e até a colunas de opinião, embora não o sejam. Fake news são</p><p>conteúdo falso. É uma mentira com aparência de verdade que mimetiza a forma da notícia. Para isso, lança</p><p>mão da linguagem jornalística e busca popularidade nas redes sociais.</p><p>Um aspecto crucial é saber diferenciá-la dos erros cometidos pela imprensa.</p><p>Diferentemente da notícia, as fake news são produzidas anonimamente e buscam induzir a erro para obter</p><p>vantagem econômica ou política. Uma Redação profissional é alvo da cobrança do público e pode ser</p><p>responsabilizada. Quem são os autores de fake news? Não se sabe e, portanto, deles nada pode ser cobrado.</p><p>O fato é que a imprensa não tem o monopólio da verdade.</p><p>Ela erra e desinforma. A questão é que, quando isso acontece, a sociedade tem meios para cobrar as</p><p>correções.</p><p>No caso de conteúdo fraudulento, não há espaço para contestação dos acusados nem correção de erro –</p><p>mesmo porque o erro é proposital.</p><p>(Flávia Lima. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/flavia-lima</p><p>ombudsman/ 2019/11/fake-news-na-mira.shtml. 24.11.2019. Adaptado)</p><p>∙ Para isso, lança mão da linguagem jornalística e busca popularidade nas redes sociais.</p><p>O termo Para, em destaque, expressa a noção de:</p><p>a) finalidade.</p><p>b) oposição.</p><p>c) direção.</p><p>d) posse.</p><p>e) causa.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>114</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>124) VUNESP - Pref V Paulista/2021</p><p>Na obra ‘Alice no País das Maravilhas’, a protagonista depara-se com o gato risonho e o questiona a respeito</p><p>do caminho correto a seguir. O felino retruca perguntando para onde ela gostaria de ir e, ao receber a resposta</p><p>de que “tanto faz, não importa muito para onde”, responde: “Então, não importa qual o caminho a seguir,</p><p>qualquer um serve.” Consequentemente, Alice segue sem rumo em suas viagens.</p><p>Essa alegoria representa, muitas vezes, a realidade, pois a inexistência de metas e objetivos específicos faz</p><p>com que, muitas vezes, o gestor governamental se conforme com qualquer resultado, comprometendo o</p><p>atendimento aos legítimos anseios da sociedade.</p><p>Desse modo, o planejamento é item que requer</p><p>atenção especial e, nesse contexto, deve haver um método de</p><p>gestão para a utilização ótima dos recursos e a racionalização dos procedimentos administrativos com melhores</p><p>resultados, não se restringindo a um determinado exercício financeiro, sendo, em suma, o esforço pela</p><p>qualidade total e pela excelência na administração pública.</p><p>Planejar é transformar em objetivos e metas a visão de futuro da administração. Parte-se do diagnóstico dos</p><p>problemas a serem enfrentados, obtidos por meio de audiências públicas junto à população e outros</p><p>instrumentos de transparência e, após delineada a situação a ser superada, são propostas ações</p><p>governamentais para a consecução dos resultados.</p><p>Executar é colocar em prática o que foi planejado e pressupõe uma adequada estrutura procedimental, material</p><p>e humana para a correta operacionalização das ações governamentais.</p><p>(Leandro Luis dos Santos Dall’Olio e Marcus Augusto Gomes Cerávolo, O Ciclo PDCA e o Planejamento na Administração Pública, em</p><p>https://jus.com.br - acesso em 10/12/2019 - Adaptado)</p><p>Considere a passagem:</p><p>... deve haver um método de gestão para a utilização ótima dos recursos e a racionalização dos</p><p>procedimentos administrativos com melhores resultados, não se restringindo a um determinado exercício</p><p>financeiro...</p><p>Nesse trecho, o vocábulo destacado que expressa finalidade é:</p><p>a) de.</p><p>b) para.</p><p>c) dos.</p><p>d) com.</p><p>e) a.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>115</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>125) VUNESP - Pref Osasco/2021</p><p>Neste ano, entrei em diversos grupos de WhatsApp cujo objetivo é defender e aprimorar a democracia.</p><p>“Conversas progressistas”, “Esporte pela democracia”, “#estamosjuntos”, “Autores democratas”, “Escola</p><p>antirracista”, “Corredores antifascistas” e por aí vai. Não houve um único grupo em que não chegássemos, em</p><p>algum momento, numa batalha campal.</p><p>Engraçado (nem um pouco, na verdade) é a semelhança das brigas. Frases como “Gente, vamos respeitar a</p><p>opinião alheia?”, “Discordar é uma coisa, debochar é outra!”, “Desculpa, não era esse o tom que eu quis dar”,</p><p>“A gente já não tinha decidido isso, pessoal????!” e invariavelmente: “fulano saiu do grupo”, “sicrano saiu do</p><p>grupo”, “beltrano saiu do grupo”.</p><p>Depois de participar da décima batalha virtual, comecei a desconfiar que o problema não era das pessoas, das</p><p>causas ou do estresse com a quarentena. A encrenca era a ferramenta. Quando penso, hoje, sobre criar um</p><p>movimento coletivo via aplicativo de mensagens, a imagem que me vem à cabeça é a de servir um almoço,</p><p>coletivamente, sobre uma esteira rolante.</p><p>Às 14:32:28 o Daniel põe um garfo. A Joana chega às 14:32:35 e põe a faca, o Valter, entrando às 14:32:43,</p><p>reclama: “Gente, tá o garfo num lugar e a faca três metros depois, não seria mais interessante botarmos um do</p><p>lado do outro?”. “Desculpa, querido, mas você chegou agora, eu e a Joana estamos aqui tentando botar a</p><p>mesa, se você tivesse chegado antes, poderia ajudar mais em vez de criticar”. Oito da noite, um desavisado</p><p>entra no grupo e sugere, sem saber o que rolou ali o dia todo: “pessoal, e se puséssemos a mesa?”.</p><p>Não é a mente vazia a oficina do demônio, é o grupo no aplicativo. Dentro dele a conversa não se concatena,</p><p>os raciocínios não fecham, as decisões invariavelmente ficam no ar. É uma ferramenta perfeita pra disseminar</p><p>o caos, no bom e no mau sentido. O bom sentido é a bagunça dos grupos de amigos. Ninguém ali está tentando</p><p>construir nada, só quer se divertir postando memes, gifs, vídeos engraçados. Qualquer um pode entrar a</p><p>qualquer hora e em qualquer ponto da conversa e simplesmente sorrir com o que passa na esteira.</p><p>Já no lado maléfico da balbúrdia está a disseminação de fake news. Justamente pelo fato de as conversas não</p><p>terem começo, nem meio nem fim, tudo chega entreouvido. Frases soltas. Informações desconexas. Duvido</p><p>que, se estivéssemos todos em torno de uma mesa, olhos nos olhos, as pessoas teriam coragem de dizer</p><p>metade dos absurdos que enviam pelo celular.</p><p>Acho até que, se em vez de celulares usássemos tambores ou sinais de fumaça, nos entenderíamos melhor.</p><p>(Antonio Prata. WhatsApp, ferramenta do demônio. www1.folha.uol.com.br, 21.11.2020. Adaptado)</p><p>No trecho “Acho até que, se em vez de celulares usássemos tambores ou sinais de fumaça, nos</p><p>entenderíamos melhor.” (7º parágrafo), o vocábulo destacado tem ideia de:</p><p>a) explicação.</p><p>b) inclusão.</p><p>c) limite.</p><p>d) tempo.</p><p>e) causa.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>116</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>126) VUNESP - Pref Osasco/2021</p><p>Perdendo o sono</p><p>Nos últimos anos, caí numa rotina de dormir entre cinco e seis horas por noite. Achava que estava bem</p><p>adaptado a esse regime, até ler “Por Que Nós Dormimos”, do neurocientista Matthew Walker (Universidade da</p><p>Califórnia, Berkeley). Ele me deu um susto.</p><p>A tese principal de Walker é simples. Todos os animais até hoje estudados dormem. Até mamíferos aquáticos,</p><p>que não conseguiriam respirar caso parassem de nadar, desenvolveram um modo de dormir com metade do</p><p>cérebro de cada vez e assim manter-se em movimento. Daí dá para concluir que o sono tem um papel</p><p>evolucionário bastante significativo.</p><p>Walker põe-se então a destrinchar as diferentes fases do sono e suas múltiplas funções. O sono REM (sigla</p><p>inglesa para “movimento rápido dos olhos”, aquele em que sonhamos) é importante para trabalharmos nossas</p><p>emoções negativas, aprimorarmos habilidades sociais e para a criatividade e solução de problemas. Já o sono</p><p>NREM (mais profundo, sem sonhos) é crucial na consolidação das memórias e de habilidades motoras, sem</p><p>mencionar a regulação de processos fisiológicos.</p><p>Walker é também um militante. Ele está convencido de que a modernidade nos lançou numa epidemia de falta</p><p>de sono com consequências tão graves como obesidade ou tabagismo. Munido de um estoque quase</p><p>inesgotável de estudos, ele liga o sono subótimo* a problemas cardíacos, câncer, diabetes, obesidade,</p><p>demência e até aos mais inocentes resfriados. No plano psicológico, relaciona dormir pouco a piora do</p><p>desempenho cognitivo, irritabilidade, cansaço e, por decorrência, a boa parte dos acidentes automobilísticos.</p><p>Para Walker, as pessoas que acham que podem dormir pouco estão tão enganadas que nem sequer</p><p>conseguem perceber os prejuízos que já sofrem com o sono insuficiente. Segundo o autor, a quase totalidade</p><p>dos seres humanos precisa dormir oito horas por dia – e, de preferência, fazer também uma “siesta”.</p><p>(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo, 10.03.2019. Adaptado)</p><p>*subótimo: que não atinge a mais alta qualidade.</p><p>Considere os trechos do texto.</p><p>• Achava que estava bem adaptado a esse regime, até ler “Por Que Nós Dormimos”, do neurocientista</p><p>Matthew Walker... (1º parágrafo)</p><p>• Já o sono NREM (mais profundo, sem sonhos) é crucial na consolidação das memórias e de</p><p>habilidades motoras... (3º parágrafo)</p><p>• ... que nem sequer conseguem perceber os prejuízos que já sofrem com o sono insuficiente. (último</p><p>parágrafo)</p><p>Os termos destacados nos trechos passam, respectivamente, a noção de:</p><p>a) tempo; diferenciação; tempo.</p><p>b) tempo; procedência; privação.</p><p>c) direção; diferenciação; substituição.</p><p>d) limite; procedência; tempo.</p><p>e) limite; oposição; substituição.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>117</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>127) VUNESP - Pref Jaguariúna/2021</p><p>A psicanalista Maria Homem diz que o ressentimento é a palavra-chave para ousar compreender o mundo</p><p>hoje. Luiz Filipe Pondé acredita que o ressentimento faz de nós incapazes de ver algo simples: o universo é</p><p>indiferente aos nossos desejos; além de destruir em nós a capacidade de pensar e compreender a realidade.</p><p>Ressentir-se significa atribuir ao outro a responsabilidade pelo que nos faz sofrer. Como se a culpa do que</p><p>não somos ou não podemos ser fosse sempre do outro, esse bode expiatório que escolhemos quando não</p><p>podemos nos haver com nossos próprios limites. Ressentir-se é uma impossibilidade de esquecer ou superar</p><p>um agravo. Seria uma impossibilidade ou uma recusa?</p><p>O ressentido não é alguém incapaz de perdoar ou esquecer, é alguém que não quer esquecer, não quer</p><p>perdoar, nem superar o mal que o vitimou. O filósofo Max Scheler classifica como “auto envenenamento</p><p>psicológico” o estado emocional do ressentido, um ser introspectivo ocupado com ruminações acusadoras e</p><p>fantasias vingativas.</p><p>O ressentido é um escravo de sua impossibilidade de esquecer, vivendo em função de sua vingança adiada,</p><p>de maneira que em sua vida não é possível abrir lugar para o novo; trata-se de um vingativo passivo, e suas</p><p>queixas contínuas mobilizam, no outro, confusos sentimentos de culpa. Na verdade, ele acusa, mas não está</p><p>seriamente interessado em ser ressarcido do agravo que sofreu. No ressentido, permanece uma dívida</p><p>impagável, a compensação reivindicada é da ordem de uma vingança projetada no futuro. O ressentido é</p><p>um covarde, pois não concede a si mesmo os prazeres da vingança pelo exercício da ação. Esse desejo de</p><p>vingança recusado é o núcleo doentio do ressentimento nietzschiano. Uma vez que não se permite reagir, só</p><p>resta ao fraco ressentir.</p><p>Por não esquecer, o ressentido não consegue entregar -se ao fluxo da vida presente. A memória é como uma</p><p>doença, o tempo não pode ser detido, a vontade não pode “querer pra trás”, ou seja, corrigir o curso de suas</p><p>escolhas passadas.</p><p>A solução para o ressentimento não é negá-lo, mas nomeá-lo, informar-se sobre ele, perceber que é impossível</p><p>não o ter em nós em alguma medida. “Conhece-te a ti mesmo”, foi o conselho dado pelo sábio filósofo</p><p>Sócrates, no século V a.C. Quem sabe tenhamos a coragem e as ferramentas para compreender essa</p><p>emoção, e, com isso, podermos nos colocar além do ressentimento. Talvez possamos um dia transformar esse</p><p>sentimento e, assim, criar um novo modo de estar com o outro.</p><p>(Luciana Ribeiro Soubhia, Ressentimento. Revista Bem-estar, 04-07-2021. Adaptado)</p><p>Nas passagens – O ressentido é um covarde, pois não concede a si mesmo os prazeres da vingança pelo</p><p>exercício da ação. / Por não esquecer, o ressentido não consegue entregar-se ao fluxo da vida presente. –,</p><p>os termos destacados imprimem, nos respectivos contextos, relação de sentido de:</p><p>a) agente e meio.</p><p>b) modo e meio.</p><p>c) causa e consequência.</p><p>d) consequência e modo.</p><p>e) meio e causa.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>118</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>128) VUNESP - Pref Jaguariúna/2021</p><p>(Bill Watterson. Existem tesouros em todo lugar: as aventuras de Calvin e Haroldo.</p><p>São Paulo: Conrado Editora do Brasil, 2013, p. 37)</p><p>Considere as frases do segundo e do terceiro quadrinhos:</p><p>• ... um eventual desemprego no futuro por conta de uma formação deficiente no ensino fundamental.</p><p>• Se você sair do ensino fundamental com uma formação deficiente, vai ser por falta de interesse da sua</p><p>parte...</p><p>O termo “por”, em destaque nas frases, expressa a noção de:</p><p>a) modo.</p><p>b) causa.</p><p>c) ausência.</p><p>d) oposição.</p><p>e) finalidade.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>119</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>129) VUNESP - Pref Jaguariúna/2021</p><p>Não temos ideia de como será o mercado de trabalho em 2050. Sabemos que o aprendizado de máquina</p><p>e a robótica vão mudar quase todas as modalidades de trabalho – desde a produção de iogurte até o ensino</p><p>da ioga. Contudo, há visões conflitantes quanto à natureza dessa mudança e sua iminência. Alguns creem</p><p>que dentro de uma ou duas décadas bilhões de pessoas serão economicamente redundantes. (...).</p><p>Estaríamos à beira de uma convulsão social assustadora, ou essas previsões são mais um exemplo de uma</p><p>histeria lúdica infundada? É difícil dizer. Os temores de que a automação causará desemprego massivo</p><p>remontam ao século XIX, e até agora nunca se materializaram. Desde o início da Revolução Industrial, para</p><p>cada emprego perdido para uma máquina pelo menos um novo emprego foi criado, e o padrão de vida médio</p><p>subiu consideravelmente. Mas há boas razões para pensar que desta vez é diferente, e que o aprendizado de</p><p>máquina será um fator real que mudará o jogo.</p><p>(Yuval Noah Harari. “21 lições para o século 21”. Lição 2: “Trabalho”, p. 40. Adaptado)</p><p>Na frase – até agora nunca se materializaram –, a palavra em destaque expressa:</p><p>a) anterioridade.</p><p>b) finalidade.</p><p>c) associação.</p><p>d) limite.</p><p>e) causa.</p><p>130) VUNESP - Pref Jaguariúna/2021</p><p>Confinamento na pandemia faz</p><p>crescer casos de miopia em crianças</p><p>As crianças, especialmente aquelas com idades entre 6 e 8 anos, estão ficando mais míopes na pandemia.</p><p>Segundo oftalmologistas, os períodos mais longos dentro de casa, longe da luz natural e encarando telas</p><p>pequenas sem descanso, são os principais responsáveis pelo aumento de casos do distúrbio nessa faixa</p><p>etária.</p><p>Em um artigo publicado em janeiro deste ano na revista científica Jama Ophthalmology, pesquisadores da</p><p>China relatam que, em 2020, o número de casos de miopia nas crianças entre 6 e 8 anos cresceu até três</p><p>vezes em comparação com os cinco anos anteriores. No Brasil, a situação é semelhante. Com as aulas</p><p>regulares interrompidas há mais de um ano e as medidas restritivas para diminuir a circulação de pessoas e</p><p>evitar a transmissão da Covid-19, os mais jovens passaram muito mais tempo dentro de casa no ano de 2020.</p><p>As consequências já são percebidas nos consultórios médicos.</p><p>Segundo o oftalmologista Emerson Castro, do Hospital Sírio- Libanês, o esperado era que os atendimentos</p><p>diminuíssem durante a pandemia, mas isso não aconteceu: “Estou atendendo mais pacientes agora. O olho</p><p>é a nossa comunicação com o mundo e todos o estão usando ainda mais neste período, crianças e adultos”,</p><p>diz.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>120</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>outro uísque numa estante.</p><p>Colocado num lugar em que o garçom teria obrigatoriamente de passar, abastecia-se também de salgadinhos.</p><p>Não bebia nem comia afobadamente, portando-se como um verdadeiro cavalheiro.</p><p>Não comprou o livro de lançamento, mas o vi cumprimentar o autor à distância revelando infinita admiração.</p><p>Semanas depois vou a uma exposição de pinturas e quem estava lá, observando as obras de arte? Ele, claro.</p><p>O interesse artístico não o impedia de beber uísque e comer deliciosos pasteizinhos.</p><p>Desta vez, a bela festinha era em minha homenagem.</p><p>Uma entidade cismara de premiar-me pela publicação de um romance. Recebi um objeto pequeno como troféu</p><p>e um cheque ainda menor. Em compensação, quiseram que eu, diante do fotógrafo, erguesse vitorioso uma</p><p>taça de champagne.</p><p>Pose exibicionista demais. Preferível brindando simplesmente com alguém. Qualquer um. Vamos lá? Vamos.</p><p>Tintim. Choque espumante de duas taças. O primeiro tim foi meu. O segundo, olhei atônito. Foi dele, sim dele,</p><p>o rei da boca-livre! Com um sorriso e uma taça, aproximara-se:</p><p>– Não comprei seu livro porque, imagine, recebi dois de presente.</p><p>(Marcos Rey. O coração roubado. Global. Adaptado)</p><p>* vernissage: inauguração de uma exposição de arte</p><p>Assinale a alternativa que, em conformidade com o sentido do texto e com a correta relação entre os tempos</p><p>verbais, completa o trecho a seguir:</p><p>Decidiu-se que:</p><p>a) seria preferível o autor brindar com uma pessoa que estivesse entre os presentes.</p><p>b) será preferível o autor brindar com uma pessoa que esteve entre os presentes.</p><p>c) é preferível o autor brindar com uma pessoa que estivera entre os presentes.</p><p>d) terá sido preferível o autor brindar com uma pessoa que estaria entre os presentes.</p><p>e) teria sido preferível o autor brindar com uma pessoa que estará entre os presentes.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>11</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>09) VUNESP - Pref Campinas/2022</p><p>Leia o texto para responder à questão.</p><p>Quando ouvir Beethoven, é hora de tirar o lixo</p><p>“Pour Elise”, de Beethoven, é música onipresente em lições de piano, mas para os moradores de Taiwan, o</p><p>jingle1 é um chamado à ação, o início de um ritual noturno, um sinal para amarrar as sacolas plásticas e descer:</p><p>é hora da coleta de lixo.</p><p>O caminhão de lixo amarelo e o caminhão de reciclagem branco param na rua, os coletores descem e colocam</p><p>uma série de latas separadas para papel, plástico, vidro, metal, comida crua (para adubo) e comida cozida</p><p>(para ração de porcos).</p><p>Nos minutos seguintes, a rua desanimada se transforma em algo semelhante a uma festa de bairro à medida</p><p>que moradores, velhos e jovens, convergem de todas as direções para os caminhões. Eles vêm a pé, de</p><p>bicicleta e de scooter, com o lixo já separado em sacolas plásticas.</p><p>A coleta de lixo varia em todo o mundo, mas nenhum lugar faz como Taiwan. Nas cidades ou vilas rurais, faça</p><p>chuva ou faça sol, você encontrará pessoas com sacolas na beira da estrada esperando os caminhões de lixo.</p><p>Alguns passam o tempo olhando para seus celulares. Outros atualizam as fofocas e conversam com os</p><p>vizinhos. Estão com os ouvidos abertos para os primeiros compassos da música.</p><p>Há os tipos antissociais que só querem despejar seu lixo e ir embora, e também moradores de apartamentos</p><p>de luxo que têm funcionários para realizar a tarefa. Ainda assim, as pessoas dizem que poder ver rostos</p><p>familiares tem sido uma fonte de satisfação.</p><p>Recentemente em Taipei2, Kusmi, de 52 anos, recebeu de uma amiga um recipiente com espaguete e laranjas.</p><p>Lin Yu-wen, de 78, ajudou sua vizinha e amiga de longa data, Yu Tzu-tsu, de 91, a jogar fora uma pilha de</p><p>jornais velhos.</p><p>Lin e Yu têm idade para se lembrar dos dias em que as ruas de Taipei ficavam cheias de lixo e os aterros da</p><p>ilha transbordavam. A situação tornou-se tão insuportável que, a partir da década de 1990, o poder público</p><p>resolveu agir.</p><p>Em Taipei, os moradores foram obrigados a comprar sacos de lixo azuis emitidos pelo governo, criando um</p><p>imposto sobre o lixo a fim de diminuir a quantidade de resíduos; mais de quatro mil pontos de coleta foram</p><p>instalados; a maioria das lixeiras públicas foi removida; e multas foram aplicadas. Tudo isso faz parte de uma</p><p>política de gestão de resíduos segundo a qual “o lixo não pode tocar o chão”. As medidas funcionaram. Em</p><p>2017, Taiwan teve uma taxa de reciclagem doméstica de mais de</p><p>50%, perdendo apenas para a Alemanha, segundo a empresa de consultoria Eunomia.</p><p>O jingle tornou-se definitivamente parte integrante da trilha sonora de Taiwan, visto que atrai uma multidão de</p><p>forma tão confiável que, quando a cidade de Tainan se atreveu a mudar e transmitir aulas de inglês, ninguém</p><p>apareceu.</p><p>(Amy Qin e Amy Chang Chien. https://www.estadao.com.br/internacional. Tradução de Lívia Bueloni Gonçalves. Acesso em: 26.05.2022.</p><p>Adaptado)</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>12</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>1. jingle: mensagem publicitária musicada de curta duração</p><p>2. Taipei: capital de Taiwan</p><p>Leia os trechos do texto.</p><p>• … as ruas de Taipei ficavam cheias de lixo e os aterros da ilha transbordavam.</p><p>• As medidas funcionaram.</p><p>Os tempos verbais destacados no primeiro e no segundo trecho referem-se, correta e respectivamente:</p><p>a) a eventos cujas consequências são iminentes; a evento cuja continuidade é incerta.</p><p>b) a eventos que eram recorrentes no passado; a evento cuja realização se concretizou.</p><p>c) a eventos que ainda estão em processo de conclusão; a evento cuja realização depende da intervenção de</p><p>terceiros.</p><p>d) a eventos anteriores ao momento atual; a evento de improvável realização em futuro próximo.</p><p>e) a eventos que ocorriam casualmente no passado; a evento cuja perpetuação depende de determinadas</p><p>condições.</p><p>10) VUNESP - Pref Piracicaba/2022</p><p>Leia a tira para responder à questão.</p><p>(Bill Watterson. O melhor de Calvin. https://cultura.estadao.com.br, 23.06.2022)</p><p>Segundo o que se afirma no último do quadro da tira, as lacunas da frase a seguir podem ser preenchidas,</p><p>respeitando- se a norma-padrão da língua portuguesa, por:</p><p>Se algo que Calvin não mais ter de pagar para um novo roteiro.</p><p>a) teve … suportava … era … aprender</p><p>b) existe … aguenta … é … compreender</p><p>c) houvesse … aturaria … era … depreender</p><p>d) tinha … tolerasse … seria … deparar</p><p>e) existisse … aceitava … foi … assimilar</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>13</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>11) VUNESP - CODEN/2021</p><p>Leia o texto para responder a questão.</p><p>“A maior parte da população mundial vive hoje nas cidades: essas aglomerações de pessoas e concreto em</p><p>que sobram problemas e falta planejamento. A urbanização desordenada traz inúmeros desafios e uma certeza:</p><p>não há solução para a humanidade que</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>A miopia é a dificuldade para enxergar coisas que estão mais longe. O distúrbio visual surge quando o olho</p><p>cresce mais do que deveria, e isso dificulta ver com clareza coisas mais distantes. No caso dos mais jovens,</p><p>os médicos apontam alguns motivos para o aumento da miopia. O primeiro seria o uso de telas, principal</p><p>distração durante o confinamento.</p><p>Para evitar que o problema apareça, os especialistas sugerem descansos periódicos a cada 30 minutos ou 1</p><p>hora de uso contínuo de tela. Os médicos alertam ainda que telas muito pequenas, como as de telefones e</p><p>tablets, são as mais prejudiciais. Computadores e televisões geralmente ficam mais distantes dos olhos e</p><p>fazem menos mal.</p><p>(Everton Lopes Batista. https://www1.folha.uol.com.br/</p><p>equilibrioesaude/. 19.04.2021. Adaptado)</p><p>A expressão destacada na frase do último parágrafo – Para evitar que o problema apareça, os especialistas</p><p>sugerem descansos periódicos a cada 30 minutos... – estabelece relação com sentido de:</p><p>a) causa.</p><p>b) oposição.</p><p>c) finalidade.</p><p>d) explicação.</p><p>e) consequência.</p><p>131) VUNESP - PB Saúde/2021</p><p>O lugar de estudo era isso. Os alunos se imobilizavam nos bancos: cinco horas de suplício, uma crucificação.</p><p>Não há prisão pior que uma escola primária do interior. A imobilidade e a insensibilidade me aterraram.</p><p>Abandonei os cadernos, não deixei que as moscas me comessem.</p><p>Assim, aos nove anos, ainda não sabia ler.</p><p>Ora, uma noite, depois do café, meu pai me mandou buscar um livro que deixara na cabeceira da cama.</p><p>Novidade: meu velho nunca se dirigia a mim. E eu, engolido o café, beijava-lhe a mão, porque isso era praxe,</p><p>mergulhava na rede e adormecia. Então, espantado, entrei no quarto, peguei com repugnância o antipático</p><p>objeto e voltei à sala. Aí recebi ordem para me sentar e abrir o volume.</p><p>Meu pai determinou que eu principiasse a leitura. Principiei. Mastigando as palavras, gaguejando, gemendo</p><p>uma cantilena medonha, indiferente à pontuação, saltando linhas, alcancei o fim da página, sem ouvir gritos.</p><p>No meio do capítulo meu pai pôs-se a conversar comigo, perguntou-me se eu estava compreendendo o que</p><p>lia. Explicou-me que se tratava de uma história, exigiu atenção e resumiu a parte já lida. Traduziu-me em</p><p>linguagem de cozinha diversas expressões literárias. Alinhei o resto do capítulo, diligenciando penetrar o sentido</p><p>da prosa confusa. E uma luzinha quase imperceptível surgia longe, apagava-se, ressurgia, vacilante, nas trevas</p><p>do meu espírito.</p><p>Recolhi-me preocupado: os fugitivos, os lobos, o lenhador e outros personagens da história agitaram-me o</p><p>sono. Dormi com eles, acordei com eles. À noite meu pai pediu novamente o volume, e a cena da véspera se</p><p>reproduziu: leitura emperrada, mal-entendidos, explicações. Na terceira noite fui buscar o livro</p><p>espontaneamente, mas o velho estava sombrio e silencioso. E, no dia seguinte, quando me preparei para moer</p><p>a narrativa, afastou-me com um gesto, carrancudo.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>121</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>Nunca experimentei decepção tão grande. Era como se tivesse descoberto uma coisa muito preciosa e de</p><p>repente a maravilha se quebrasse. E o homem que a reduziu a cacos, depois de me haver ajudado a encontrá-</p><p>la, não imaginou a minha desgraça. A princípio foi desespero, sensação de perda e ruína, em seguida uma</p><p>longa covardia, a certeza de que as horas de encanto eram boas demais para mim e não podiam durar.</p><p>(Graciliano Ramos. Infância. 5. ed. São Paulo: Livraria Martins Editora, 1961. Excerto adaptado)</p><p>O termo destacado na frase “… peguei com repugnância o antipático objeto e voltei à sala.” forma uma</p><p>expressão indicativa de:</p><p>a) tempo.</p><p>b) modo.</p><p>c) dúvida.</p><p>d) finalidade.</p><p>e) intensidade.</p><p>132) VUNESP - Pref GRU/2021</p><p>Separadas por uma tela, as pessoas na sociedade virtual não alcançam o outro, motivo pelo qual não</p><p>conseguem se colocar em seu lugar. Estamos vivendo o maior individualismo da história humana.</p><p>A falta da empatia, do toque físico, do acolhimento, do contato ocular e da presença física faz com que a pessoa</p><p>não veja o outro, não o perceba, não note a presença do outro e, consequentemente, não se coloque no lugar</p><p>dele.</p><p>A necessidade da felicidade como objetivo e não como consequência provoca a criação de um mundo irreal</p><p>em que, para o outro, você é feliz, mas não para si mesmo. Esse mundo perfeito exposto na mídia social gera</p><p>uma concorrência, uma competição que resulta em duelo, e isso cria um individualismo que, com o tempo,</p><p>passa a ficar impregnado no indivíduo.</p><p>O individualismo está ligado também à falta da verdade, ou seja, não quero que o outro saiba minha azeda</p><p>verdade, já que o que projeto na mídia social não é real, não é de verdade.</p><p>Ama-se tanto a si mesmo e promove-se tanto o amor próprio que esquecemos o outro e tornamos o egoísmo</p><p>um hábito.</p><p>Não admitimos que somos apenas humanos. Temos vidas fictícias fragmentadas em momentos e apenas nos</p><p>alegra o impacto que isso causa no outro.</p><p>(Fabiano de Abreu – A geração que não consegue se colocar no lugar do outro. www.deabreu.pt/artigo – acesso em 11.12.2019.</p><p>Adaptado)</p><p>Releia o primeiro parágrafo:</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>122</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>Separadas por uma tela, as pessoas na sociedade virtual não alcançam o outro, motivo pelo qual não</p><p>conseguem se colocar em seu lugar. Estamos vivendo o maior individualismo da história humana.</p><p>Nesse trecho, o vocábulo destacado que expressa sentido de instrumento é:</p><p>a) por.</p><p>b) na.</p><p>c) pelo.</p><p>d) em.</p><p>e) da.</p><p>133) VUNESP - Pref São Roque/2020</p><p>A inveja</p><p>Todo mundo conhece os sete pecados capitais e, por séculos, muita gente viveu sob o pêndulo da censura e</p><p>da condenação moral por eventual cometimento de um desses pecados. Hoje em dia, quase ninguém mais</p><p>dá tanta importância a eles, que mais parecem uma herança esquecida no passado medieval. Mas, ainda</p><p>assim, um dos sete pecados encontra-se presente em quase todos nós; em uns mais, em outros menos: a</p><p>inveja.</p><p>Melanie Klein, uma das figuras centrais da história da psicanálise, realizou estudos sobre esse assunto e</p><p>concluiu que a inveja é um sentimento negativo que o ser humano começa a desenvolver desde os primeiros</p><p>tempos da infância e que, como regra geral, acompanha a pessoa por toda a vida. Ninguém gosta de admitir,</p><p>mas todos nós, em algum momento, sentimos inveja de alguém, por uma razão ou outra. Segundo os</p><p>especialistas, isso é natural.</p><p>O problema são aquelas pessoas que, de tão invejosas, acabam por ficar cegas para as suas próprias</p><p>potencialidades. São pessoas que dedicam a sua existência a admirar e desejar intensamente tudo o que</p><p>pertence aos outros. Como não conseguem tomar para si as coisas ou qualidades dos outros, passam a desejar</p><p>a destruição daquilo que tanto admiram. Daí a negatividade da inveja.</p><p>Entre os inúmeros ditados que falam sobre a inveja, há um bem interessante: “Não grite a sua felicidade, pois</p><p>a inveja tem sono leve”.</p><p>(João Francisco Neto. Diário da Região, 19.10.2019. Adaptado)</p><p>Nas expressões destacadas no primeiro parágrafo – por séculos / por eventual cometimento de algum</p><p>desses pecados – a preposição “por” imprime aos respectivos contextos as noções de:</p><p>a) duração e causa.</p><p>b) tempo decorrido e agente.</p><p>c) lugar indeterminado e meio.</p><p>d) finalidade e de conformidade.</p><p>e) modo e dependência.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>123</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>134) VUNESP - PM SP/2020</p><p>Quem vai viajar e passar dias fora de casa, deve ficar atento ao que vai postar nas redes sociais: elas</p><p>podem virar uma arma para os assaltantes de plantão. O alerta é da Polícia Militar e do Sindicato das Empresas</p><p>de Segurança Privada do Estado de São Paulo (Sesvesp).</p><p>“Se a pessoa posta que está saindo de férias ou pelo menos deixa subentendido, dá um prato cheio para o</p><p>bandido, que saberá que a casa está vazia. Mesmo que se publique apenas para os amigos, a informação vai</p><p>passando, circulando. A pessoa acaba preparando uma armadilha para si mesma”, afirma o capitão Cleodato</p><p>Moisés, porta-voz da PM.</p><p>O vice-presidente da Sesvesp, João Palhuca, concorda: “O bandido sempre vai procurar o caminho mais fácil</p><p>e as redes sociais estão funcionando como uma ferramenta facilitadora. Não dá mais para se preocupar apenas</p><p>com um vizinho mal-intencionado”.</p><p>Segundo Palhuca, “as pessoas entram nas redes sociais com um espírito de compartilhamento, mas não se</p><p>dão conta de que também há ladrões lá, querendo levantar informações. O ideal é jamais fornecer dados como</p><p>o número de posses e propriedades. A recomendação é nunca mostrar ostentação”, diz.</p><p>O uso adequado da internet, no entanto, é apenas um dos cuidados que precisam ser tomados por</p><p>quem planeja “abandonar” o lar para aproveitar as férias ou a merecida pausa no trabalho.</p><p>(http://www.g1.globo/sao-paulo. – Acesso em: 08.12.2019. Adaptado)</p><p>Considere os termos destacados nos trechos do texto.</p><p>Quem vai viajar e passar dias fora de casa, deve ficar atento ao que vai postar nas redes sociais...</p><p>... cuidados que precisam ser tomados por quem planeja “abandonar” o lar para aproveitar as férias...</p><p>Esses termos estabelecem entre as ideias, correta e respectivamente, as relações de:</p><p>a) restrição e causa.</p><p>b) restrição e direção.</p><p>c) lugar e proporção.</p><p>d) lugar e finalidade.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>http://www.g1.globo/sao-paulo</p><p>124</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>135) VUNESP - Pref Cananéia/2020</p><p>(Bob Thaves, “Frank & Ernest”. https://cultura.estadao.com.br. 12.11.2019)</p><p>Na passagem “ com a exposição online das informações pessoais”, a preposição destacada forma uma</p><p>expressão cujo sentido é de:</p><p>a) comparação, equivalendo, em norma-padrão, a “como as informações pessoais são expostas online”.</p><p>b) causa, equivalendo, em norma-padrão, a “devido à exposição online das informações pessoais”.</p><p>c) consequência, equivalendo, em norma-padrão, a “à partir da exposição online das informações pessoais”.</p><p>d) modo, equivalendo, em norma-padrão, a “sob à exposição online das informações pessoais”.</p><p>e) conclusão, equivalendo, em norma-padrão, a “da forma como as informações pessoais são expostas online”.</p><p>136) VUNESP - Pref Cananéia/2020</p><p>(Mort Walker, “Recruta Zero”. Em: https://cultura.estadao.com.br/quadrinhos, 06.11.2019. Adaptado)</p><p>Na frase – Passei o dia inteiro em pé –, a preposição destacada forma uma expressão de mesmo sentido que</p><p>a destacada em:</p><p>a) Para fazer o passeio pelas montanhas, era preciso estar em forma.</p><p>b) Morava em uma cidade pequena e agradável, longe da poluição.</p><p>c) Quando pensava em estudar, os números afloravam em sua cabeça.</p><p>d) Esqueceu o material de trabalho em cima de um balcão de padaria.</p><p>e) Em dias nublados, gostava de ouvir músicas tranquilas e ler um livro.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>125</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>137) VUNESP - Pref Morro Agudo/2020</p><p>O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR</p><p>ESTE MEDICAMENTO?</p><p>Fenilcetonúricos – os comprimidos de desintegração oral contêm pequena quantidade de fenilalanina, um</p><p>componente do aspartamo, portanto devem ser administrados com cautela nesses pacientes.</p><p>Fenilcetonúricos: contém fenilalanina.</p><p>Atenção: Este medicamento contém corantes que podem, eventualmente, causar reações alérgicas.</p><p>Gravidez – Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do</p><p>cirurgião- dentista.</p><p>Lactação – Recomenda-se cautela no uso de ondansetrona em mulheres que estão amamentando.</p><p>Pediatria – É recomendado a administração de Vonau Flash® em crianças acima de 2 anos de idade.</p><p>Geriatria (idosos) – Não é necessário ajuste de dose em pacientes idosos, embora observe-se uma redução na</p><p>depuração e um aumento na meia-vida de eliminação em pacientes acima de 75 anos de idade. Em estudos</p><p>clínicos de pacientes com câncer, a segurança e eficácia foram comprovadas mesmo em pacientes acima de</p><p>65 anos.</p><p>Insuficiência hepática/renal – Em pacientes com insuficiência hepática (função alterada do fígado) grave, não</p><p>se recomenda exceder a dose diária 8 mg.</p><p>Não se considera que a insuficiência renal (função alterada do rim) influencie significativamente na eliminação</p><p>ondansetrona do organismo. Portanto, não é necessário ajuste de dose nesses pacientes.</p><p>A ondansetrona, princípio ativo de Vonau Flash®, é metabolizada por enzimas do fígado, portanto, drogas</p><p>indutoras ou inibidoras dessas enzimas podem alterar a sua eliminação. De acordo com os dados disponíveis,</p><p>não há necessidade de ajuste de dose desses medicamentos em caso de uso ao mesmo tempo. Não são</p><p>conhecidos relatos de interferência da ondansetrona em testes laboratoriais.</p><p>(MODELO DE BULA DO PACIENTE Vonau Flash® ondansetrona cloridrato.</p><p>Item 4. http://www.anvisa.gov.br/. Acesso em 06.11.19)</p><p>Assinale a alternativa em que a palavra por tem o mesmo emprego que o do trecho do texto – A</p><p>ondansetrona, princípio ativo de Vonau Flash®, é metabolizada por enzimas do fígado...</p><p>a) Ficou à espera de novos tratamentos, por orientação médica.</p><p>b) O medicamento só pode ser manipulado por laboratórios autorizados.</p><p>c) Evitavam o medicamento por pura ignorância sobre reações alérgicas.</p><p>d) O mais recomendável é a ingestão de apenas uma dose por dia.</p><p>e) Pesquisara por horas a fio, na internet, sobre o medicamento.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>http://www.anvisa.gov.br/</p><p>126</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>138) VUNESP - Pref Morro Agudo/2020</p><p>Rotulo, logo existo</p><p>Nosso cérebro é uma complexa estrutura forjada por milhões de anos de evolução. Por outro lado, é também</p><p>primitivo e foi lapidado para seres trogloditas que viveram há milhares de anos. É curioso pensar que o mais</p><p>refinado, erudito e urbano dos moradores deste planeta tenha o mesmo hardware que um caçador coletor</p><p>que passou a vida errando em uma pequena área de algum lugar em busca de comer, aquecer-se e garantir a</p><p>reprodução.</p><p>Desenvolvida para uma chave amigo-inimigo, nossa mente tende a rotular tudo o que vê, julgando a novidade</p><p>de acordo com seu conhecimento prévio. Isso garantiu nossa vida por muitas gerações: se eu comer algo que</p><p>me faz mal, toda vez que olhar para algo semelhante, sentirei repulsa. Nosso cérebro rotula de acordo com a</p><p>percepção de nossos sentidos. Isso pode ser bom para evitar perigos, porém cria problemas para nossa</p><p>atualidade.</p><p>Encerrar em caixas herméticas dá segurança. Começamos com a minha tribo e a do outro. Se é da minha,</p><p>diminuem as chances de ataque. Classificar é a primeira forma de dominar e de se defender. O vício entrou</p><p>em nós. Da tribo, passamos a gostos musicais e sexuais ou escolas artísticas. Classificar não é ruim ou</p><p>errado. Supor que algo esteja controlado mentalmente por estar etiquetado é, no fundo, estupidez.</p><p>Tudo pede que você classifique continuamente. Resistir à tentação é um desafio. Pensar em aprofundar, dar</p><p>uma segunda olhada, fugir do rótulo: parecem ser atitudes que exigem o desafio da vontade férrea. Deixar</p><p>que sentidos mais amplos invadam sua percepção sem julgar e engavetar de imediato é um ato de</p><p>resistência. Abrir espaço para complexidades é boa meta. O resto? O rema-rema de frases superficiais, senso</p><p>comum e a celebração da boçalidade. Talvez, um dia, descubram que se trata de uma bactéria específica</p><p>transmitida pela digitação. O remédio continua sendo ler com atenção, duvidar como método, analisar</p><p>possibilidades fora do que está posto e nunca ser o representante da verdade na Terra. Ah, e ajuda abandonar</p><p>redes sociais por pelo menos uma hora por dia. É preciso ter esperança.</p><p>(Leandro Karnal. Disponível em: .</p><p>Acesso em 09.11.2019. Adaptado)</p><p>Nas passagens – Isso garantiu nossa vida por muitas gerações ... Talvez, um dia, descubram que se trata de</p><p>uma bactéria específica transmitida pela digitação. – as preposições destacadas expressam, respectivamente,</p><p>as noções de:</p><p>a) finalidade e agente.</p><p>b) finalidade e meio.</p><p>c) tempo e proximidade.</p><p>d) tempo e agente.</p><p>e) duração e proximidade.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>http://www.culturaestadao.com.br/</p><p>127</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>139) VUNESP - Pref Ilhabela/2020</p><p>Beijos proibidos</p><p>Manier Sael, um imigrante haitiano em São Paulo, por meio de tocante entrevista ao jornal, contou que, ao</p><p>chegar ao Brasil, e ao começar a namorar a brasileira que se tornaria sua mulher e mãe de sua filha, disse-</p><p>lhe que tinha um desejo: beijá-la em público, na rua. “No Haiti, isso não existe”, ele explicou. “É uma coisa</p><p>que eu nunca tinha visto na vida real, só na televisão. Ela falou que tudo bem. Como eu me senti nessa hora</p><p>[ao beijá-la]? Me senti brasileiro”.</p><p>É interessante como, às vezes, precisamos de que alguém de fora venha nos revelar quem somos ou como</p><p>somos. Haverá coisa mais corriqueira no Brasil do que beijar em público? Pelo menos, é o que pensamos e</p><p>– considerando quantas vezes fizemos isso sem o menor problema – será preciso um exercício intelectual</p><p>para nos lembrar de que pode ter havido exceções à regra.</p><p>Duas cidades do interior de São Paulo já tiveram juízes que proibiram beijos em praça pública. E isso não foi</p><p>no século 19, mas nos anos loucos de 1980 e 1981. Até a proibição ser revogada por ridícula, vários casais</p><p>foram parar na cadeia.</p><p>Um dos restaurantes mais antigos do Rio, a Adega Flor de Coimbra, até hoje ostenta na parede um quadro</p><p>dos velhos tempos: “Proibido beijos ousados”. O quadro continua lá pelo folclore, claro – mesmo porque, tendo</p><p>pedido sua farta e deliciosa feijoada à Souza Pinto, quem pensará em dar beijos, mesmo ousados?</p><p>E uma querida senhora que conheci, ao ver um casal se beijando na novela da TV, deu um profundo suspiro</p><p>e, do alto de seus 90 anos, exclamou, talvez sem se dar conta de que todos na sala podiam escutá-la: “Eu</p><p>nunca fui beijada!”.</p><p>Ali, naquele momento, todos nos conscientizamos da nossa tremenda fragilidade.</p><p>(www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2019/10/beijos-proibidos.shtml</p><p>Publicado em 28.10.2019. Adaptado)</p><p>Assinale a alternativa com o trecho do texto em que as preposições destacadas contribuem para expressar,</p><p>respectivamente, as ideias de tempo e de causa.</p><p>a) Manier Sael, um imigrante haitiano em São Paulo, por meio de tocante entrevista ao jornal, contou...</p><p>b) ... considerando quantas vezes fizemos isso sem o menor problema – será preciso um exercício intelectual</p><p>para nos lembrar...</p><p>c) Até a proibição ser revogada por ridícula, vários casais foram parar na cadeia.</p><p>d) Um dos restaurantes mais antigos do Rio, a Adega Flor de Coimbra, até hoje ostenta na parede um quadro</p><p>dos velhos tempos: “Proibido beijos ousados”.</p><p>e) ... do alto de seus 90 anos, exclamou, talvez sem se dar conta de que todos na sala podiam escutá-la...</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>128</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>140) VUNESP - Pref Sorocaba/2020</p><p>Na oração – Eu devia processar a escola por lesão na cervical –, a preposição destacada forma uma expressão</p><p>em que o sentido é de:</p><p>a) lugar.</p><p>b) comparação.</p><p>c) causa.</p><p>d) finalidade.</p><p>e) consequência.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>129</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>CONJUNÇÃO</p><p>141) VUNESP - Pref Osasco/2022</p><p>China ultrapassa os EUA na produção científica</p><p>Pela primeira vez, a China superou os EUA em produção científica. Em 2020, instituições chinesas publicaram</p><p>788 mil artigos contra 767 mil das americanas. É possível relativizar esse dado.</p><p>A China tem uma população quatro vezes maior que a americana, de modo que a produção per capita dos</p><p>EUA ainda é superior. A China também não tem ganhado tantos prêmios Nobel quanto os EUA, o que faz</p><p>supor que, nas áreas mais relevantes, os americanos liderem. Tudo isso é verdade, mas o fato é que a</p><p>ciência chinesa vem evoluindo de forma robusta. Nada indica que um apagão esteja próximo.</p><p>A questão é relevante para os economistas liberais, particularmente os da escola institucionalista*. Para</p><p>eles, o crescimento sustentável só é possível quando as instituições políticas de um país são inclusivas e</p><p>seus cidadãos gozam de liberdade para decidir o que farão de suas vidas e recursos. Isso ocorre porque a</p><p>prosperidade duradoura depende</p><p>de um fluxo constante de inovações, que resulte em ganhos de</p><p>produtividade. Ainda segundo os institucionalistas, regimes autoritários, como o chinês, não asseguram a</p><p>liberdade necessária para que ciência e tecnologia se desenvolvam.</p><p>É possível que tais economistas tenham razão e que a China, por um déficit de liberdade, não consiga</p><p>manter o ritmo. Já vimos ditaduras colapsarem porque ficaram para trás na corrida tecnológica. O caso mais</p><p>notório é o da URSS, que, embora tenha chegado a liderar a ciência espacial, não foi capaz de manter-se</p><p>competitiva em outras áreas, com reflexos na economia.</p><p>Mas não dá para descartar a hipótese de que os institucionalistas estejam errados. Não me parece em princípio</p><p>impossível para um regime assegurar as liberdades necessárias para manter a ciência e a economia</p><p>funcionando sem estendê-las à política. Ditaduras podem se reinventar.</p><p>* Corrente de pensamento econômico que analisa o papel instituições para o comportamento da economia.</p><p>(Hélio Schwartsman. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/helioschwartsman/ 2021/12/china-</p><p>ultrapassa-os-eua-na-producao-cientifica.shtml.31.12.2021. Adaptado)</p><p>A expressão destacada em negrito na passagem do segundo parágrafo “A China tem uma população quatro</p><p>vezes maior que a americana, de modo que a produção per capita dos EUA ainda é superior.” estabelece</p><p>relação com sentido de:</p><p>a) consequência.</p><p>b) comparação.</p><p>c) proporção.</p><p>d) condição.</p><p>e) oposição.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>130</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>142) VUNESP - PM SP/2022</p><p>Para responder à questão, leia o trecho inicial da crônica “Em preto e branco”, de Carlos Drummond de</p><p>Andrade, publicada originalmente em 16.06.1970.</p><p>No momento, somos milhões de brasileiros vendo a Copa do Mundo em preto e branco, e algumas dezenas</p><p>vendo-a colorida. Faço parte da primeira turma, porém não protesto contra o privilégio da segunda. Talvez até</p><p>sejamos nós, realmente, os privilegiados, pois nos é concedido o exercício livre da imaginação visual, esse</p><p>cavalinho sem freio. Podemos ver o estádio de Jalisco recoberto das tonalidades mais deslumbrantes, os atletas</p><p>mudando continuamente de matiz, fusões e superposições cromáticas, efeito de luz que só o cinema e os</p><p>crepúsculos classe extra do Arpoador têm condição de oferecer-nos. Pelé, o mágico, vira arco-íris, na</p><p>instantaneidade e gênio de suas criações. E tudo é ballet de cor a que vamos assistindo ao sabor da inventiva,</p><p>na emoção das jogadas, desde que sejamos capazes de inventar. Ao passo que nossos poucos colegas</p><p>aparentemente mais afortunados, reunidos a convite da Embratel diante da TV em cores, já têm o espetáculo</p><p>pintado, bandeiras e uniformes dos jogadores com seus tons intransferíveis, os grandes painéis de publicidade</p><p>com as tintas que apresentam nos muros do mundo inteiro. Levam desvantagem perante nós, os de imaginação</p><p>solta. Não podem conceber cores novas, todas já estão carimbadas. Sinto vontade de convidá-los a vir para</p><p>junto de nós, os preto-e-brancos; será que aceitam?</p><p>(Carlos Drummond de Andrade. Quando é dia de futebol, 2014.)</p><p>“E tudo é ballet de cor a que vamos assistindo ao sabor da inventiva, na emoção das jogadas, desde que</p><p>sejamos capazes de inventar.”</p><p>Em relação ao trecho que o antecede, o trecho sublinhado expressa ideia de:</p><p>a) consequência.</p><p>b) condição.</p><p>c) causa.</p><p>d) concessão.</p><p>e) comparação.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>131</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>143) VUNESP - PM SP/2022</p><p>Leia o poema “Adeus, meus sonhos!”, do poeta Álvares de Azevedo, para responder à questão.</p><p>Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro!</p><p>Não levo da existência uma saudade!</p><p>E tanta vida que meu peito enchia</p><p>Morreu na minha triste mocidade!</p><p>Misérrimo! votei meus pobres dias</p><p>À sina doida de um amor sem fruto…</p><p>E minh’alma na treva agora dorme</p><p>Como um olhar que a morte envolve em luto.</p><p>Que me resta, meu Deus?!… morra comigo</p><p>A estrela de meus cândidos amores,</p><p>Já que não levo no meu peito morto</p><p>Um punhado sequer de murchas flores!</p><p>(Lira dos vinte anos, 1996.)</p><p>“Que me resta, meu Deus?!… morra comigo</p><p>A estrela de meus cândidos amores,</p><p>Já que não levo no meu peito morto</p><p>Um punhado sequer de murchas flores!”</p><p>A expressão sublinhada pode ser substituída, sem prejuízo para o sentido do verso, por:</p><p>a) Contudo.</p><p>b) Ainda que.</p><p>c) Desse modo.</p><p>d) Visto que.</p><p>e) Assim.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>132</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>144) VUNESP - TJ SP/2022</p><p>Em uma sociedade desigual, aqueles que alcançam o topo querem acreditar que seu sucesso tem justificativa</p><p>moral. Em uma sociedade de meritocracia*, isso significa que os vencedores devem acreditar que</p><p>conquistaram o sucesso através do próprio talento e empenho. Quem entra em uma universidade pública de</p><p>prestígio com credenciais brilhantes se orgulha da conquista e considera que o fez por conta própria. Mas isso,</p><p>de certa forma, é ilusório. Ainda que seja verdade o fato de a entrada refletir dedicação e empenho, não se</p><p>pode dizer que foi somente resultado da própria ação. E o que dizer a respeito de pai, mãe e professores</p><p>que ajudaram ao longo do caminho? E a sorte de viver em uma sociedade que cultiva e recompensa os talentos</p><p>que eles por acaso têm?</p><p>As pessoas que, por meio de um pouco de esforço e talento, prevalecem em uma meritocracia ficam</p><p>endividadas de uma forma que a competição ofusca. À medida que a meritocracia se intensifica, o esforço</p><p>nos absorve tanto que o fato de estarmos endividados sai de vista. Dessa maneira, até mesmo uma</p><p>meritocracia justa, uma em que não haja trapaça, ou suborno, ou privilégios especiais para os ricos, induz a</p><p>uma impressão equivocada: de que chegamos lá por conta própria. Os anos de árduo esforço exigidos de</p><p>candidatos a universidades de elite praticamente os obriga a acreditar que o sucesso deles é resultado das</p><p>próprias ações, e, se fracassarem, não terão a quem culpar, a não ser a si mesmos.</p><p>Esse é um fardo pesado para pessoas jovens carregarem. Além disso, corrói sensibilidades cívicas. Porque</p><p>quanto mais pensarmos em nós como pessoas que vencem pelo próprio esforço e que são autossuficientes,</p><p>mais difícil será aprender a ter gratidão e humildade. E sem esses sentimentos é difícil se importar com o bem</p><p>comum.</p><p>O ingresso em universidades não é a única ocasião para discussões sobre mérito. Na política contemporânea,</p><p>há uma abundância de debates acerca de quem merece o quê. Na superfície, esses debates são sobre o</p><p>que é justo – todo mundo tem oportunidades verdadeiramente iguais para competir por bens desejáveis e</p><p>posições sociais? No entanto, nossas discordâncias a propósito do mérito não são apenas em relação a</p><p>ser justo mas também quanto a como</p><p>definimos sucesso e fracasso, vencer e perder, e o comportamento</p><p>que vencedores devem direcionar àqueles menos bem-sucedidos do que eles. Essas são questões bastante</p><p>pesadas e que tentamos evitar, até o momento em que elas se lançam sobre nós. Precisamos perguntar se a</p><p>solução para nossa política conflituosa é viver mais fielmente pelo princípio do mérito ou buscar um bem comum</p><p>além da classificação e da luta.</p><p>* meritocracia: sistema de recompensa e/ou promoção fundamentado no mérito pessoal</p><p>(Michael J. Sandel. A tirania do mérito: o que aconteceu com o bem comum? Trad. Bhuvi Libanio. – 4a ed. Rio de Janeiro: Civilização</p><p>Brasileira, 2021. Excerto adaptado)</p><p>A expressão destacada na frase do último parágrafo – Na política contemporânea, há uma abundância de</p><p>debates acerca de quem merece o quê. – é empregada, no contexto, com sentido equivalente ao da expressão</p><p>destacada em:</p><p>a) Porque quanto mais pensarmos em nós como pessoas que vencem pelo próprio esforço... (3º parágrafo)</p><p>b) ... devem acreditar que conquistaram o sucesso através do próprio talento e empenho. (1º parágrafo)</p><p>c) E o que dizer a respeito de pai, mãe e professores que ajudaram ao longo do caminho? (1º parágrafo)</p><p>d) As pessoas que, por meio de um pouco de esforço e talento, prevalecem em uma meritocracia... (2º</p><p>parágrafo)</p><p>e) ... viver mais fielmente pelo princípio do mérito ou buscar um bem comum além da classificação e da luta.</p><p>(4º parágrafo)</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>133</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>145) VUNESP - Pref Piracicaba/2022</p><p>Ainda avaliamos a inteligência animal tendo como base a nossa. Isso é um problema?</p><p>De certa forma, não podemos evitá-lo. Expressamos as capacidades humanas através da linguagem humana,</p><p>e aí aplicamos essa mesma linguagem aos animais, mesmo quando não é o mais apropriado. É o que temos.</p><p>Portanto, a comparação é lógica, mas um tanto injusta, porque estamos medindo todos os organismos do</p><p>mundo de acordo com nossos padrões. E aí, por vezes, questionamos se eles conseguem se comunicar, como</p><p>se esse fosse o único critério possível para medir inteligência. Se você</p><p>não sabe falar, não pode ser inteligente nem ter sentimentos. Houve um tempo em que se acreditava que bebês</p><p>humanos não tinham sentimentos nem sentiam dor, a ponto de se poder fazer cirurgias neles sem anestesia.</p><p>Então, até para humanos a ausência de linguagem pode ser vista como um problema.</p><p>Julgamos animais exclusivamente pela linguagem e o uso de ferramentas, duas coisas em que somos muito</p><p>bons, mas eles têm muitas outras capacidades. Por exemplo, a ecolocalização, que é muito complexa. Pergunte</p><p>a qualquer engenheiro que desenha sistemas de radar para aeronaves. Só que isso não nos impressiona</p><p>porque não temos essa capacidade, não é uma coisa humana. Medimos a inteligência animal numa escala em</p><p>que humanos estão sempre no topo. Polvos e alguns moluscos podem mudar de cor e se camuflar, que também</p><p>é uma coisa bastante complexa, mas não catalogamos isso como um sinal de inteligência, e sim como outra</p><p>coisa, porque não se relaciona com o nosso tipo de inteligência.</p><p>(Disponível em: https://gamarevista.uol.com.br/formato/conversas/medimos-a-inteligenciaanimal-numa-escala-em-que-humanosestao-</p><p>sempre-no-topo/. Acesso em 15.03.2022)</p><p>Assinale a alternativa em que se substitui, correta e respectivamente, as expressões em destaque no trecho –</p><p>Portanto, a comparação é lógica, mas um tanto injusta, porque estamos medindo todos os organismos do</p><p>mundo de acordo com nossos padrões.</p><p>a) logo – porém – pois – segundo</p><p>b) pois – todavia – ainda que – como</p><p>c) assim – entretanto – mesmo que – consoante</p><p>d) todavia – uma vez que – se – como</p><p>e) contudo – embora – já que – conforme</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>134</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>146) VUNESP - Docas PB/2022</p><p>Leia o texto para responder à questão.</p><p>O que existe de comum entre os Beatles e Ary Barroso?</p><p>Ary Barroso foi um dos maiores compositores da música popular brasileira. Sempre lembrado pela Aquarela do</p><p>Brasil, ouvida e executada em escala planetária, e também por Bahia, o nome que o mundo deu à Na Baixa do</p><p>Sapateiro, Ary deixou como legado um vastíssimo songbook que atravessa o tempo com sua indiscutível</p><p>qualidade.</p><p>Ary Barroso morreu cedo. Tinha somente 60 anos e estava hospitalizado na fase final da cirrose hepática</p><p>provocada pelo alcoolismo. Sua morte ocorreu num domingo de carnaval, no momento em que as escolas de</p><p>samba desfilavam no centro do Rio de Janeiro. A notícia enlutou os foliões.</p><p>Já os Beatles nasceram para o mundo quando conquistaram os Estados Unidos. Antes disso, haviam</p><p>conquistado o Reino Unido e começavam a fazer sucesso em vários países da Europa.</p><p>Os rapazes estavam em Paris quando receberam a notícia: I Wanna Hold Your Hand estava em primeiro lugar</p><p>nas paradas dos Estados Unidos. Os Beatles foram a Nova York e se apresentaram no programa de Ed</p><p>Sullivan. Foram vistos, naquela noite, por uma audiência de mais de 70 milhões de pessoas.</p><p>E o que há de comum entre os Beatles e Ary Barroso? Uma data. O domingo nove de fevereiro de 1964. Na</p><p>noite daquele domingo de carnaval, enquanto morria Ary Barroso, os Beatles nasciam para o mundo.</p><p>(Sílvio Osias, “O que há de comum entre os Beatles e Ary Barroso? O colunista revela”. Em: https://jornaldaparaiba.com.br/cultura,</p><p>09.02.2022. Adaptado)</p><p>Na frase final do texto – Na noite daquele domingo de carnaval, enquanto morria Ary Barroso, os Beatles</p><p>nasciam para o mundo. – a relação de sentido estabelecida pela conjunção destacada e a relação de sentido</p><p>estabelecida entre as formas verbais “morria” e “nascia” são, correta e respectivamente, de:</p><p>a) consequência e inclusão.</p><p>b) proporção e exclusão.</p><p>c) tempo e oposição.</p><p>d) finalidade e simultaneidade.</p><p>e) conclusão e equivalência.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>135</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>147) VUNESP - Docas PB/2022</p><p>Leia o texto para responder à questão.</p><p>Os distúrbios da ignorância</p><p>O calor sufocante dos últimos dias, seguido de chuva intensa e temporais, é a cicatriz visível do horror das</p><p>mudanças climáticas. Boa parte da área metropolitana de São Paulo inundou, morros deslizaram e mataram</p><p>dezenas de pessoas, ruas viraram rios, mas nos limitamos a lamentar ou a nos surpreender, como se o</p><p>queixume sanasse o mal que cada um de nós ajuda a formar no dia a dia.</p><p>As marcas profundas das mudanças do clima aí estão, agravadas pela miséria das populações suburbanas,</p><p>mas insistimos em ignorar as causas profundas da brutalidade. Na ciência, há consenso sobre o perigo da crise</p><p>climática e a devastação que provoca gradativamente na agricultura, ao alterar os períodos de plantio e safra,</p><p>levando à queda na</p><p>produção de alimentos. E o fantasma da fome ronda o planeta!</p><p>O aquecimento global, com invernos cada vez menos frios, derruba geleiras no Ártico e na Antártica, elevando</p><p>o volume dos mares e estreitando nossas praias de veraneio. Em pontos do litoral paulista e em Santa Catarina,</p><p>a situação já é visível a olho nu, mas optamos pela falsa “solução” de construir aterros.</p><p>Na Amazônia, onde antes chovia todos os dias ao final das tardes, agora já houve seca. No outro canto do</p><p>mundo, na gélida Sibéria faz calor em pleno inverno.</p><p>Continuamos aferrados a ultrapassadas visões, poluindo nossas cidades com o monóxido de carbono dos</p><p>automóveis, desinteressados em desenvolver motores elétricos. Dominamos a tecnologia sem interesse em</p><p>implementá-la, porém.</p><p>As advertências e os alertas não partem só da ciência, mas também do Papa Francisco ao asseverar que é</p><p>criminoso e obsceno destruir a obra divina da natureza em nome da cobiça de um capitalismo predatório,</p><p>alucinado por lucro fácil.</p><p>(Flávio Tavares, “Os distúrbios da ignorância”. https://opiniao.estadao.com.br/, 04.02.2022. Adaptado)</p><p>Considere as passagens do texto.</p><p>• Dominamos a tecnologia sem interesse em implementá-la, porém.</p><p>• As advertências e os alertas não partem só da ciência, mas também do Papa Francisco...</p><p>No contexto em que estão empregadas, as expressões destacadas expressam, correta e respectivamente,</p><p>sentido de:</p><p>a) oposição e adição.</p><p>b) conclusão e comparação.</p><p>c) oposição e finalidade.</p><p>d) condição e comparação.</p><p>e) conclusão e adição.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>136</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>148) VUNESP - Docas PB/2022</p><p>Leia o texto para responder à questão.</p><p>A vastidão de conteúdos da internet pode encolher ou aumentar de acordo com a língua com que o usuário</p><p>escolhe navegar. É o que mostra um relatório inédito da desigualdade linguística da internet no mundo: para</p><p>usar as 39 plataformas analisadas, que incluem Wikipedia, YouTube e Facebook, 90% dos africanos e asiáticos</p><p>dependem de uma segunda língua.</p><p>Segundo o relatório, mais de três quartos dos internautas navegam em apenas dez idiomas. São 25,9% os que</p><p>o fazem em inglês e 19,4% os que escolhem alguma língua da família do chinês, como o mandarim. O terceiro</p><p>grupo do ranking, o de falantes de espanhol, cai mais de dez pontos percentuais, concentrando apenas 7,9%</p><p>dos internautas. São 3,7% os que usam português na internet, o que coloca o grupo na sexta posição.</p><p>O conteúdo oferecido na internet segue uma lógica parecida – as línguas coloniais europeias são as</p><p>predominantes. A Wikipedia, espécie de enciclopédia on-line e colaborativa, está disponível em mais de 300</p><p>línguas, mas, em apenas 20 delas, a plataforma comporta mais de 1 milhão de artigos. As que sustentam mais</p><p>de 100 mil são apenas 70.</p><p>“Informações sobre lugares na Europa e na América do Norte são altamente detalhadas, enquanto várias outras</p><p>regiões do mundo são relativamente sub-representadas, especialmente locais da África, parte da Ásia e outras</p><p>regiões do Sul Global”, diz trecho do relatório.</p><p>Essa desigualdade pode levar à paradoxal situação de um usuário ter que mudar a língua usada na pesquisa</p><p>para saber mais sobre o próprio país.</p><p>“Apesar dos esforços para examinar a cobertura do zulu e do xhosa, línguas faladas na África do Sul, e do</p><p>guarani, no Paraguai, essas línguas praticamente não estão representadas no Google Maps, a despeito de</p><p>serem faladas por milhões”, conclui o relatório.</p><p>Na contramão do observado no estudo, segundo o relatório, a tecnologia poderia ajudar a preservar idiomas</p><p>que correm risco de extinção, situação de 40% das 7 000 línguas atuais.</p><p>(Daniela Arcanjo. Línguas minoritárias enfrentam apagão na internet. www1.folha.uol.com.br, 23.02.2022. Adaptado)</p><p>No trecho “… essas línguas praticamente não estão representadas no Google Maps, a despeito de serem</p><p>faladas por milhões” (6º parágrafo), a expressão em destaque pode ser substituída, mantendo-se o sentido</p><p>e a correção gramatical, por:</p><p>a) embora são faladas por milhões.</p><p>b) não obstante milhões as falem.</p><p>c) ainda que milhões as falarem.</p><p>d) contanto que sejam faladas por milhões.</p><p>e) malgrado têm milhões de falantes.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>137</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>149) VUNESP - Docas PB/2022</p><p>Leia o texto para responder à questão.</p><p>Você sabe que os anos estão passando quando não identifica mais quem são as pessoas que a maioria da</p><p>população admira. Há um sem-número de ídolos populares que, se entrassem num elevador comigo, eu não</p><p>faria ideia de quem seriam, enquanto, para seus fãs, compartilhar com eles os poucos segundos entre o</p><p>térreo e o décimo andar ressignificaria a vida. Muitos artistas estão neste exato instante quebrando recordes,</p><p>fazendo lives acompanhadas por milhões de seguidores, e, ao ouvir seus nomes pela primeira vez, eu talvez</p><p>os confundisse com algum ex-colega de faculdade.</p><p>Parece absurdo que alguém nunca tenha escutado a respeito da cantora Anitta, por exemplo, mas, há</p><p>pouco tempo, um advogado me perguntou quem era. Fiquei chocada. Questiono-me se é possível jamais ter</p><p>ouvido falar de Anitta. Foi aí que me dei conta de que eu estava caindo na armadilha comum de achar que, se</p><p>alguém ignora a existência de uma celebridade, não passa de um esnobe.</p><p>Antigamente, as capas de revista consagravam carreiras. A televisão era o eletrodoméstico mais importante</p><p>da casa. Todo mundo conhecia o rei do iê iê iê, o galã da novela, a miss de cetro e coroa. Eram intocáveis,</p><p>distantes, quase sobrenaturais — pois raros.</p><p>Hoje você grava um vídeo caseiro, posta na internet, cai nas graças de uns, viraliza e dentro de um ano pode</p><p>estar morando numa mansão, e quem vai dizer que o valor passou ao largo? Quase sempre o êxito vem do</p><p>talento artístico, mas pode vir também do faro para tendências, para criar conteúdo motivacional, para fazer</p><p>dinheiro nas redes.</p><p>Nós, os sobreviventes da era analógica, não conseguimos acompanhar tanta novidade circulando pelo palco</p><p>digital. Eu já me perdoei por não conseguir estar informada sobre tudo e sobre todos, mesmo trabalhando num</p><p>veículo de comunicação. De que planeta eu vim?</p><p>De outro século e deste aqui, vim lá de trás e de hoje cedo, administro como posso o meu passado e este</p><p>presente intenso, me espanto com a oferta atordoante de eventos e existências, tantas que nem todas são</p><p>por mim assimiladas. Não é esnobismo, não; é esse tempo agora, voraz.</p><p>(Martha Medeiros. Tanto tudo. https://oglobo.globo.com, 14.11.2021. Adaptado)</p><p>No trecho “Eu já me perdoei por não conseguir estar informada sobre tudo e sobre todos, mesmo trabalhando</p><p>num veículo de comunicação” (5o parágrafo), observa-se ideia de:</p><p>a) oposição.</p><p>b) conclusão.</p><p>c) consequência.</p><p>d) concessão.</p><p>e) proporção.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>138</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções</p><p>não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>150) VUNESP - PM SP/2022</p><p>A China quer colocar um fim ao que o governo define como “cultura de celebridades”. Para isso, prepara</p><p>um arcabouço legal a fim de boicotar “artistas que transgrediram a moralidade social”.</p><p>O Escritório da Comissão Central de Assuntos do Ciberespaço anunciou em uma circular que vai proibir “atos</p><p>irracionais de idolatria” na internet. O texto é recheado de adjetivos e critica a “estética anormal” de</p><p>celebridades, “responsáveis por deteriorar valores dominantes” da sociedade chinesa. Além disso,</p><p>reguladores prometeram criar uma lista com celebridades envolvidas em “escândalos vulgares e histórico de</p><p>comportamentos antiéticos”.</p><p>“Histórias não comprovadas sobre artistas ou atos irracionais de idolatria, entre outros conteúdos, serão</p><p>proibidos na internet”, reportou a agência de notícias oficial Xinhua. Famosos também estão proibidos de</p><p>“ostentar riqueza ou prazeres extravagantes” nas redes sociais.</p><p>(www.folha.uol.com.br. 26.11.2021. Adaptado)</p><p>Na passagem – ... proibidos de “ostentar riqueza ou prazeres extravagantes” nas redes sociais. –, a conjunção</p><p>destacada estabelece relação de:</p><p>a) adição.</p><p>b) conclusão.</p><p>c) alternância.</p><p>d) adversidade.</p><p>e) explicação.</p><p>151) VUNESP - PC SP/2022</p><p>Ainda alcancei a geração que cedia o lugar às senhoras grávidas. Se uma delas tomava o bonde, três, quatro</p><p>ou cinco jovens se arremessavam. E a boa e ofegante senhora tinha seu canto, tinha seu espaço. E, quando ia</p><p>pagar a passagem, dizia o luso condutor por trás dos bigodões: “Já está paga, já está paga!”.</p><p>E assim, num simples gesto, temos o perfil, o retrato, a alma do antigo jovem. Hoje, não. Outro dia, fui</p><p>testemunha auditiva e ocular de um episódio patético. Vinha eu, em pé, num ônibus apinhado. Passageiros</p><p>amassados uns contra os outros. Essa promiscuidade abjeta desumanizava todo mundo. O sujeito perdia a</p><p>noção da própria identidade e tinha uma sensação de bicho engradado. Pois bem. E, de repente, o ônibus para,</p><p>e entra, exatamente, uma senhora grávida.</p><p>Oitavo ou nono mês.</p><p>O ônibus estava vibrante, rumoroso de jovens estudantes. Imaginei que esses latagões(*) iam dar uns dez</p><p>lugares à mater recém-chegada. Pois bem. Ninguém se mexeu e, repito, ninguém piou. E foi aí que percebi</p><p>subitamente tudo.</p><p>Ali estava uma nova geração, sem nenhuma semelhança com as anteriores. Durante meia hora a pobre mulher</p><p>ficou em pé, no meio da passagem. Faço uma ideia das cambalhotas que não virou o filho. Eis o que importa</p><p>destacar: – ela viajou e desceu, e não teve a caridade de ninguém.</p><p>(Nelson Rodrigues, Jovens imbecilizados pelos velhos. O óbvio ululante: primeiras confissões. Adaptado)</p><p>(*) latagões: homens jovens, robustos e de grande estatura.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>http://www.folha.uol.com.br/</p><p>139</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>Considere a passagem do primeiro parágrafo: Se uma delas tomava o bonde, três, quatro ou cinco jovens se</p><p>arremessavam. E a boa e ofegante senhora tinha seu canto, tinha seu espaço.</p><p>Do ponto de vista semântico, a oração iniciada pela conjunção “E” introduz informação cuja noção é, em</p><p>relação à oração precedente, de:</p><p>a) consequência.</p><p>b) modo.</p><p>c) restrição.</p><p>d) condição.</p><p>e) concessão.</p><p>152) VUNESP - PC SP/2022</p><p>Ir ao mesmo lugar</p><p>Como sempre dizemos, estamos vivendo amplamente realidades virtuais. Conhecemos o mundo através da</p><p>televisão, que muitas vezes não o retrata tal como é, mas trata de reconstruí-lo ou até de construí-lo novamente.</p><p>Cada vez mais, vemos apenas simulacros da realidade.</p><p>Contudo, hoje as pessoas começaram a viajar como nunca antes. Cada vez mais gente, cujos pais foram no</p><p>máximo a uma cidade vizinha, declara que visitou lugares com os quais eu, viajante compulsivo, ou melhor,</p><p>profissional, ainda me limito a sonhar. Não deveríamos, portanto, ver esta paixão turística como uma forma de</p><p>fugir da realidade virtual para ver “a própria coisa”? O turismo representa para muitos um modo de se</p><p>reapropriar do mundo. Só que antes a experiência da viagem era decisiva, voltávamos diferentes do que</p><p>éramos ao partir, enquanto agora só se encontra gente que volta sem ter sido tocada minimamente pela</p><p>fascinação do Outro Lugar.</p><p>Talvez isso aconteça porque hoje os locais de peregrinação real fazem o possível para ficarem parecidos com</p><p>os locais de peregrinação virtual. Tudo que o local turístico deseja é ficar igual à sua própria imagem</p><p>glamorizada pela mídia.</p><p>Ocorre também que todos os lugares tendem a se parecer e dessa vez a globalização tem tudo a ver com a</p><p>história.</p><p>Penso em alguns lugares mágicos de Paris, onde pouco a pouco estão desaparecendo os velhos restaurantes,</p><p>as livrarias à meia-luz, as lojinhas dos velhos artesãos, substituídos por lojas de estilistas internacionais, que</p><p>por sua vez são as mesmas que podemos encontrar na em Nova York, em Londres, em Milão. As principais</p><p>ruas das grandes cidades se parecem cada vez mais umas com as outras, além de exibirem as mesmas lojas.</p><p>Quando tudo for igual a tudo, ninguém mais fará turismo para descobrir o mundo verdadeiro, mas para encontrar</p><p>sempre, onde quer que esteja, aquilo que já conhece e que poderia ver perfeitamente ficando em casa diante</p><p>da TV.</p><p>(Umberto Eco. Pape satàn aleppe: Crônicas de uma sociedade líquida. Editora Record, Rio de Janeiro: 2017. Adaptado)</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>140</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>Considere a passagem do parágrafo:</p><p>O turismo representa para muitos um modo de se reapropriar do mundo. Só que antes a experiência da</p><p>viagem era decisiva, voltávamos diferentes do que éramos ao partir...</p><p>No contexto, a expressão destacada introduz uma oração que estabelece com a anterior relação cujo sentido</p><p>é de:</p><p>a) tempo, e pode ser corretamente substituída por “Enquanto”.</p><p>b) contraste, e pode ser corretamente substituída por “No entanto”.</p><p>c) causa, e pode ser corretamente substituída por “Uma vez que”.</p><p>d) consequência, e pode ser corretamente substituída por “De modo que”.</p><p>e) condição, e pode ser corretamente substituída por “A menos que”.</p><p>153) VUNESP - TJ SP/2022</p><p>A loteria genética</p><p>O morticínio e as iniquidades provocados por ideias supostamente científicas sobre genes e raças são</p><p>conhecidos. Em boa medida por causa desse histórico sombrio, parte da sociedade passou as últimas décadas</p><p>ignorando, quando não combatendo, pesquisas no campo da genética humana, particularmente da genética</p><p>comportamental. Não é uma estratégia particularmente brilhante. Um dos maus hábitos da realidade é que ela</p><p>não vai embora só porque você não gosta dos resultados que ela produz.</p><p>Esse panorama começou a mudar nos últimos anos, com a publicação de livros escritos por cientistas com</p><p>agenda abertamente progressista que mostram que os genes são relevantes para o comportamento humano.</p><p>“The Genetic Lottery”, de Kathryn Paige Harden, é uma dessas obras. Seu maior mérito é apresentar e</p><p>desmitificar o problema. Genes importam não só no âmbito individual mas também para os grandes desafios</p><p>sociais, como a igualdade. O peso da genética no</p><p>desempenho escolar de uma criança é igual ao da renda dos</p><p>pais, ou seja, bem forte. E o desempenho escolar, vale lembrar, é uma variável-chave na definição da renda,</p><p>felicidade e até do número de anos que a pessoa vai viver.</p><p>Harden faz um apanhado bem didático dos tipos de pesquisa genética que existem, as diferenças entre eles e</p><p>como interpretá-los. Embora o senso comum pense os genes como determinantes, seu efeito sobre a maioria</p><p>das características que nos interessam é muito mais probabilístico. Bons genes no ambiente errado não fazem</p><p>milagres. E um ambiente propício pode fazer com que mesmo alguém que não tenha sido favorecido pela</p><p>loteria genética se saia bem.</p><p>Uma boa analogia é com a miopia. Ela é 100% genética, mas depende de certas condições ambientais para</p><p>manifestar-se. Mais importante, mesmo quando ela dá as caras, a sociedade tem uma solução não genética</p><p>100% eficaz: óculos.</p><p>(Hélio Schwartsman. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/helioschwartsman/2021/12/a-loteria-genetica.shtml. 18.12.2021. Adaptado)</p><p>Considerando a relação com sentido de oposição que a frase que inicia o 2o parágrafo estabelece com as</p><p>informações do parágrafo anterior, essa relação de sentido permanece corretamente preservada com a</p><p>inserção da conjunção destacada em:</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>141</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>a) Enquanto esse panorama começou a mudar nos últimos anos, com a publicação de livros...</p><p>b) Se esse panorama começou a mudar nos últimos anos, com a publicação de livros...</p><p>c) Todavia esse panorama começou a mudar nos últimos anos, com a publicação de livros...</p><p>d) Porque esse panorama começou a mudar nos últimos anos, com a publicação de livros...</p><p>e) Como esse panorama começou a mudar nos últimos anos, com a publicação de livros...</p><p>154) VUNESP - Pref Osasco/2021</p><p>Assinale a alternativa em que o vocábulo senão foi corretamente empregado:</p><p>a) O pretendente do rapaz tinha duas faculdades, senão três.</p><p>b) Senão tiverem um motivo, é preciso que peçam desculpa.</p><p>c) Pretendia se casar com a moça, senão houvesse objeção dos pais.</p><p>d) A vida do casal não era outra coisa senão brigas.</p><p>e) Os jovens, senão se casarem, pretendem ir morar juntos de toda forma.</p><p>155) VUNESP - CM Orlândia/2022</p><p>Bilionários</p><p>Fernando Schüler</p><p>No auge da brabeza global pela compra do Twitter, por Erlon Musk, li um curioso argumento, dito por um ativista</p><p>de redes sociais. Segundo ele, toda vez que Musk fica mais rico, a humanidade ficaria mais pobre. Na sua</p><p>cabeça, a riqueza global deve ser como uma espécie de bolo gigante, de modo que, se algum guloso pega um</p><p>naco muito grande para si, sobra menos para os demais. Uma deputada resolveu ser mais direta: bilionários</p><p>“nem deveriam existir”, disse ela. Me caiu os butiá dos bolso*, como se diz lá no Sul. O que o sujeito faria,</p><p>exatamente, se abrisse uma empresa e ela começasse a crescer? Se, vendendo sua participação, outros</p><p>ficassem bilionários? Por que ele continuaria investindo e fazendo negócios? Por esporte? Desconfio que não</p><p>ia funcionar.</p><p>Há uma enorme confusão aí sobre como se gera valor e como alguém se torna um bilionário, em uma economia</p><p>de mercado. O bilionário que eu mais ajudo a ser um bilionário é Jeff Bezos. Não compro ações, mas livros,</p><p>em sua loja virtual. Eu poderia comprar ali na livraria do bairro, que segura as pontas como pode, mas acabo</p><p>não me dando ao trabalho. Às vezes penso que estou sendo egoísta fazendo isso. Em todo caso, ao menos</p><p>no que me diz respeito, a teoria daquele ativista não funciona. A cada vez que eu compro um livro lá, Bezos</p><p>fica mais rico e eu de bem com a vida.</p><p>Há quem ache que exista uma “aristocracia global”, transmitindo sua fortuna de geração em geração. De fato,</p><p>há muita gente que herda sua fortuna. Não vejo problema nisso. Há os que investem ainda mais, geram ainda</p><p>mais riqueza, e outros torram tudo. Me lembro das histórias de pessoa gastando até o último centavo e batendo</p><p>as botas sem um vintém, num hotel de luxo. Há os que ganham pelo casamento, como a ex-mulher do Bezos,</p><p>Mackenzie Scott, que se tornou uma das mais ativas filantropas do planeta. Semanas atrás, doou 27 milhões</p><p>de reais à ONG brasileira Gerando Falcões, focada em criar oportunidades para jovens de menor renda.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>142</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>A primeira coisa interessante a discutir sobre os bilionários é sobre como foi obtido o dinheiro. Se o sujeito cria</p><p>uma empresa inovadora, oferecendo algo que melhore a vida das pessoas, temos mais é que contar a sua</p><p>história em nossas escolas e inspirar mais jovens nessa direção. Foi o que fez Pedro Franceschi, guri carioca</p><p>de 25 anos que criou uma fintech** inovadora, de cartões de crédito. E este ano consta lá da lista dos mais</p><p>ricos, da Forbes, com 1,5 bilhão. Vai fazer o que com Pedro? Pedir a ele que devolva meio bilhão? Pedir para</p><p>ele se aposentar? De minha parte, acho o oposto. É bom que ele exista, e que o seu sucesso sirva de exemplo.</p><p>Ideias inovadoras fazem o mundo andar para a frente.</p><p>O que realmente deveríamos combater é a riqueza obtida da fraude, dos privilégios criados para alguns.</p><p>O que realmente deveríamos fazer é mudar o disco. Em vez do ranço contra quem inova e gera valor, perder</p><p>o sono com o que se passa na base da pirâmide. Perguntar como é possível, em pleno 2022, que um quarto</p><p>da população viva em situação de pobreza ou extrema pobreza e que ensinemos menos de 5% do que nossos</p><p>alunos deveriam saber de matemática, nas redes públicas, no fim do ensino médio, depois imaginando que</p><p>eles terão boas chances no mercado de trabalho.</p><p>É preciso olhar para a frente, em vez de tomar, todo santo dia, o veneno das velhas ideias.</p><p>(Revista Veja, 11 de maio de 2022. Adaptado)</p><p>* Me caiu os butiá dos bolso = expressão regionalista típica do Rio Grande do Sul. Usa-se para dizer que a</p><p>pessoa está impressionada, assustada. ** fintech = termo que surgiu da união das palavras “financial” e</p><p>“technology” = tecnologia e inovação aplicadas na solução de serviços financeiros.</p><p>Considere as seguintes passagens do texto:</p><p>Segundo ele, toda vez que Musk fica mais rico ...</p><p>se algum guloso pega um naco muito grande para si ...</p><p>Há os que ganham pelo casamento, como a ex-mulher de Bezos ...</p><p>As conjunções destacadas expressam, correta e respectivamente, relações de sentido de:</p><p>a) conformidade; explicação; comparação.</p><p>b) comparação; condição; exemplificação.</p><p>c) explicação; conclusão; comparação.</p><p>d) conformidade; condição; exemplificação.</p><p>e) comparação; conclusão; conformidade.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>143</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>156) VUNESP - Pref Jundiaí/2022</p><p>Leia a tira.</p><p>(Bob Thaves, “Frank & Ernest”. Em: https://cultura.estadao.com.br, 08.05.2022)</p><p>Na fala do Professor Bufunfa, a conjunção “mas” estabelece entre as orações uma relação de sentido de:</p><p>a) concessão, reforçando a ideia de que as pessoas atendem satisfatoriamente as instruções do dinheiro.</p><p>b) comparação, reforçando a ideia de que as pessoas reclamam de seus problemas financeiros sem razão.</p><p>c) oposição, reforçando a ideia de que as pessoas deveriam se orientar para não ter problema com dinheiro.</p><p>d) condição, reforçando a ideia de que as pessoas têm medo de usar o dinheiro e, por isso, ele é um problema.</p><p>e) conclusão, reforçando a ideia de que as pessoas fazem de tudo por dinheiro e, depois, acabam tendo</p><p>problema.</p><p>157) VUNESP - Pref Piracicaba/2022</p><p>A possibilidade do reencontro presencial não significa a retomada da educação escolar nos mesmos moldes</p><p>do período pré-pandêmico. Entre o início de 2020 e o de 2022, a crise da Covid-19 impactou a vida, a</p><p>aprendizagem e o percurso escolar dos estudantes, o que não pode ser descartado.</p><p>No que diz respeito aos alunos dos Anos Iniciais, é preciso considerar também que eles viveram essa fase</p><p>enquanto passavam por outra importante etapa de mudança e adaptação, a transição da Educação Infantil para</p><p>o Ensino Fundamental.</p><p>“Muitos estudantes não tiveram acesso real ao ensino remoto. Crianças que ingressaram no 1o ano em 2020</p><p>praticamente não entraram na escola e estão começando a vida escolar já no 3o ano, em 2022”, comenta</p><p>Patrícia Barreto, assessora da Educativa Consultoria Pedagógica e consultora da (revista) Nova Escola.</p><p>Segundo ela, agora, a pergunta que deve nortear o trabalho docente é: como as escolas vão se organizar para</p><p>dar conta das aprendizagens que já deveriam ter sido desenvolvidas?</p><p>Nesse contexto, um termo vem ganhando força e importância: a recomposição de aprendizagens. O conceito</p><p>traz a ideia de que a aprendizagem não ocorreu de forma adequada – no caso, em função da pandemia – e,</p><p>por isso, deve ser reorganizada com foco no desenvolvimento dos alunos, indo além da mera “recuperação de</p><p>aprendizagem”. Para isso, são necessárias diferentes estratégias, como acolhimento aos estudantes, avaliação</p><p>diagnóstica, flexibilização curricular, tutoria, acompanhamento pedagógico e formação dos professores.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>144</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>A consultora alerta, no entanto, que em muitos casos não existe aprendizagem para recompor, mas sim para</p><p>reiniciar. “Os alunos dos Anos Iniciais passaram dois anos acostumados a estudar em casa, e agora é</p><p>necessário desenvolver até mesmo a forma de aprender. A escola precisa ajudar as crianças a construírem</p><p>conhecimento por meio de orientação e mediação didática.”</p><p>(Nairim Bernardo, “Como trabalhar a recomposição de aprendizagens nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental?” Em:</p><p>https://novaescola.org.br/, 24.03.2022. Adaptado)</p><p>Considere as passagens do texto:</p><p>• ... é preciso considerar também que eles viveram essa fase enquanto passavam por outra</p><p>importante etapa de mudança e adaptação... (2o parágrafo)</p><p>• A consultora alerta, no entanto, que em muitos casos não existe aprendizagem para recompor,</p><p>mas sim para reiniciar. (5o parágrafo)</p><p>As conjunções destacadas nas passagens estabelecem entre as orações, correta e respectivamente,</p><p>relações de sentido de:</p><p>a) tempo e finalidade.</p><p>b) proporção e conclusão.</p><p>c) comparação e oposição.</p><p>d) tempo e oposição.</p><p>e) proporção e conclusão.</p><p>158) VUNESP - Pref Piracicaba/2022</p><p>Vozes ao ouvido</p><p>Céu e mar estão competindo pelo azul nesta primavera carioca – um azul de tinteiro, de caneta Parker. Todas</p><p>as manhãs, o calçadão Ipanema-Leblon transborda de gente contente por apenas estar ali, exercendo o seu</p><p>direito de viver. É gente de vários estratos, idades, cores, línguas e de todos os estilos de caminhar ou correr.</p><p>A exceção é a minoria que, indiferente ao azul, caminha atracada ao celular, o cenho franzido, discutindo coisas</p><p>inadiáveis.</p><p>Minoria na orla, mas maioria ao redor. No próprio calçadão, já vi um sem-teto em andrajos, sentado na</p><p>escadaria do Leblon, falando ao celular. Sentei-me ao seu lado como quem não quer nada, tentando ouvir</p><p>retalhos da conversa. Falava numa língua que eu não entendia, talvez português. Tudo bem, o importante era</p><p>o homem falando ao celular – o meio era a mensagem.</p><p>Há pouco, num shopping, um menino de quatro ou cinco anos levava ao ouvido um ursinho de pelúcia. Não sei</p><p>se o ursinho tinha um celular embutido. Podia ser como o menino enxergava os adultos – todos com um objeto</p><p>à orelha – e achasse que aquela era a maneira de usar o mundo.</p><p>Não seria uma visão absurda. Descendo no Aeroporto Santos-Dumont na semana passada, eu era o único</p><p>passageiro sem o telefone ao ouvido. Em vez disso, trazia na mão um objeto outrora tão popular quanto o</p><p>celular: um livro. Por acaso, uma edição de bolso do clássico “Memórias de um Sargento de Milícias”.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>145</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>Instintivamente, repeti o gesto de todo mundo e levei o livro à orelha. E, então, deu-se o milagre. Escutei a voz</p><p>dos personagens de Manuel Antonio de Almeida. Vozes vindas de um tempo remoto – mas que chegavam a</p><p>mim com incrível nitidez.</p><p>(Ruy Castro. A arte de querer bem - Crônicas. Rio de Janeiro: Estação Brasil, 2018. Excerto adaptado)</p><p>Para responder à questão a seguir, considere a seguinte passagem do 1o parágrafo:</p><p>Todas as manhãs, o calçadão Ipanema-Leblon transborda de gente contente por apenas estar ali,</p><p>exercendo o seu direito de viver. É gente de vários estratos, idades, cores, línguas e de todos os estilos</p><p>de caminhar ou correr.</p><p>O termo destacado na frase – ... gente contente por apenas estar ali... – exprime a noção de</p><p>a) causa.</p><p>b) modo.</p><p>c) posse.</p><p>d) tempo.</p><p>e) oposição.</p><p>159) VUNESP - Pref Campinas/2022</p><p>No início do mês, uma decisão do técnico Jürgen Klopp, do Liverpool, causou espanto entre os torcedores de</p><p>seu time. De maneira inesperada, ele poupou nove atletas titulares em uma partida decisiva do Campeonato</p><p>Inglês. Técnicos costumam resguardar seus atletas para embates mais desafiadores. A novidade é que o</p><p>comandante do Liverpool fez a escolha com a ajuda da tecnologia. Cada vez mais, os clubes dos principais</p><p>centros futebolísticos do mundo usam recursos da inteligência artificial, softwares e algoritmos avançados para</p><p>definir toda a estratégia do jogo – inclusive quem deverá entrar em campo ou não.</p><p>O Liverpool é parceiro da Zone7, empresa de inteligência artificial que está encarregada de produzir relatórios</p><p>sobre os riscos de lesões. Um algoritmo levanta dados como o número de partidas, carga de treinos, distâncias</p><p>percorridas, qualidade do sono, entre outros, e cruza as informações com os registros de outros times para</p><p>estabelecer padrões. O resultado foi a redução de mais de um terço de ocupação do departamento médico do</p><p>clube. A Zone7 diz conseguir detectar até 70% das lesões prováveis com uma semana de antecedência e</p><p>salienta que a baixa carga de atividades dos reservas pode ser tão prejudicial quanto o excesso.</p><p>A tecnologia, para além de arrumar os times nos gramados, é usada também para a captação de talentos.</p><p>Esqueça, portanto, os velhos olheiros e espiões. Se um técnico quiser um lateral de 1,80 metro, entre 25 e 30</p><p>anos, com acerto de passes acima de 80%, basta um clique e uma lista de opções aparecerá na tela. Uma</p><p>empresa franco-brasileira vem ganhando espaço no mercado. Trata-se da Mooh!Tech, que lançou</p><p>recentemente a Chronus Sport, um aplicativo que produz relatórios com os mais variados atributos dos atletas.</p><p>“Os algoritmos estão cada vez mais refinados”, diz Everton Cruz, CEO da Mooh!Tech. “Um atacante que finaliza</p><p>bem, mas não ajuda na marcação, terá essa deficiência facilmente detectada.” Cada detalhe conta. “A</p><p>aceitação é cada vez maior, especialmente por parte dos técnicos jovens”, diz Bruno Costa, professor de</p><p>treinadores da CBF Academy. “Quem não usar a tecnologia ficará para trás.” Há um lado negativo: a</p><p>imprevisibilidade do futebol, que o faz tão mágico, pode estar com os dias contados. Mas não há como fugir da</p><p>ciência que faz a civilização avançar, em todos os setores.</p><p>(Luiz Felipe Castro. Substituição: sai o olheiro no futebol, entra a inteligência artificial. Revista Veja, 29.05.2022. Adaptado)</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>146</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>Considere as seguintes frases do terceiro parágrafo:</p><p>• Esqueça, portanto, os velhos olheiros e espiões.</p><p>• Mas não há como fugir da ciência que faz a civilização avançar, em todos os setores.</p><p>Os vocábulos em destaque introduzem, correta e respectivamente, as ideias de:</p><p>a) conclusão e concessão.</p><p>b) conclusão e adversidade.</p><p>c) consequência e explicação.</p><p>d) consequência e concessão.</p><p>e) explicação e adversidade.</p><p>160) VUNESP - Pref Campinas/2022</p><p>Para responder à questão, leia o poema de Carlos Drummond de Andrade.</p><p>Ausência</p><p>Por muito tempo achei que a ausência é falta.</p><p>E lastimava, ignorante, a falta.</p><p>Hoje não a lastimo.</p><p>Não há falta na ausência.</p><p>A ausência é um estar em mim.</p><p>E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,</p><p>que rio e danço e invento exclamações alegres,</p><p>porque a ausência, essa ausência assimilada,</p><p>ninguém a rouba mais de mim.</p><p>(https://www.culturagenial.com/poemas-de-carlos-drummond-de-andrade/. Acessado em 01.06.2022)</p><p>Tendo em vista os sentidos das conjunções e locuções conjuntivas, previstos na gramática tradicional, os</p><p>conectores negritados no poema (e, tão...que, porque) estabelecem relações coesivas, respectivamente, de:</p><p>a) adição, explicação, consequência.</p><p>b) causa, consecução, causa.</p><p>c) adição, consequência, explicação.</p><p>d) causa, consequência, explicação.</p><p>e) adição, explicação, causa.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>147</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>161) VUNESP - Pref GRU/2022</p><p>A era da dispersão</p><p>Leio que nós, brasileiros, gastamos três horas e 42 minutos todos os dias nas redes sociais. Pouco mais de</p><p>dez horas na internet, sendo metade disso em um telefone celular.</p><p>Há quem diga que não vê nenhum problema nisso. A sobrecarga de informação é um fato do nosso tempo e é</p><p>natural que percamos um pouco do dia separando o joio do trigo. Há quem vá mais longe e diga que a dispersão</p><p>no mundo digital pode ser mesmo um modo de vida.</p><p>Sou dos que desconfiam que há um problema bastante grave aí, que em geral costumamos empurrar para</p><p>debaixo do tapete.</p><p>Talvez eu ache isso porque sou professor. Percebo o efeito destruidor sobre a atenção dos alunos pela simples</p><p>presença de um celular em sala de aula. Uma pesquisa mostra que levamos até 23 minutos para retomar a</p><p>atenção quando somos interrompidos. Se fossem dez ou quinze minutos, isso não faria lá grande diferença.</p><p>Esse não é o ponto central.</p><p>O ponto é que andamos em meio a uma guerra. Quem faz o alerta é um ex-estrategista do Google, James</p><p>Williams, que trabalhava na empresa exatamente na área de “programação persuasiva”. Era pago para criar</p><p>estratégias de “captura” da atenção das pessoas. Em um dado momento, percebeu que ele mesmo havia</p><p>perdido o controle. A partir daí, deu um tempo. Foi estudar em Oxford e tentar decifrar o problema.</p><p>Ele diz que vivemos uma epidemia. Que há uma indústria inteira focada em capturar aquilo que cada um de</p><p>nós tem de mais importante: nosso tempo e nossa atenção. Captura voluntária, feita com técnicas sofisticadas</p><p>de inteligência artificial. O tempo de atenção de cada indivíduo passou a ser milimetricamente monitorado.</p><p>Tornou-se, ele mesmo, o produto. Há um velho conceito de “liberdade como autodomínio” em jogo aí, e é</p><p>precisamente isso, a retomada do controle sobre nossa própria atenção, que Williams enxerga como o “grande</p><p>desafio da nossa época”.</p><p>A informação foi, no passado, um bem escasso. No filme “Relatos do Mundo”, Tom Hanks faz o papel de um</p><p>veterano que ganha a vida lendo notícias de jornal em teatros e igrejas nas pequenas cidades do Velho Oeste.</p><p>A atenção, à época, era abundante, diante da informação rarefeita. A coisa hoje se inverteu. A informação se</p><p>tornou abundante e a atenção, um recurso escasso. Acessamos muito mais informação do que precisamos.</p><p>Ela vem de maneira caótica, em boa parte mesquinha, feita de qualquer besteira capaz de capturar nossa</p><p>atenção.</p><p>(Fernando Schüler. https://veja.abril.com.br/coluna/fernando-schuler/a-era-da-dispersao/. 22.01.22. Adaptado)</p><p>Considere a passagem:</p><p>Há quem vá mais longe e diga que a dispersão no mundo digital pode ser mesmo um modo de vida.</p><p>Sou dos que desconfiam que há um problema bastante grave aí, que em geral costumamos empurrar para</p><p>debaixo do tapete.</p><p>A ideia de oposição que se estabelece entre as duas passagens permanece preservada com a introdução, no</p><p>segundo parágrafo, da seguinte expressão em destaque:</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>148</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>a) Entretanto sou dos que desconfiam que há um problema bastante grave aí...</p><p>b) Conforme sou dos que desconfiam que há um problema bastante grave aí...</p><p>c) Porque sou dos que desconfiam que há um problema bastante grave aí...</p><p>d) Por isso sou dos que desconfiam que há um problema bastante grave aí...</p><p>e) De modo que sou dos que desconfiam que há um problema bastante grave aí...</p><p>162) VUNESP - CODEN/2021</p><p>Lições de vida</p><p>Em 2009, um avião pousou de emergência no rio Hudson. O piloto era Sully Sullenberger e as 155 pessoas a</p><p>bordo foram salvas por uma manobra impossível, perigosa, milagrosa. Sully virou herói e a lenda estava criada.</p><p>Em 2016, no filme “Sully, o herói do rio Hudson”, Clint Eastwood revisitou a lenda para contar o que aconteceu</p><p>depois do milagre: uma séria investigação às competências do capitão Sully Sullenberger. Ele salvara 155</p><p>pessoas, ninguém contestava. Mas foi mesmo necessário pousar no Hudson? Ou o gesto revelou uma</p><p>imprudência criminosa, sobretudo quando existiam opções mais sensatas?</p><p>Foram feitas simulações de computador. E a máquina</p><p>não passe necessariamente pela transformação das cidades.” É o que</p><p>defende André Trigueiro, jornalista especializado em gestão ambiental e sustentabilidade.</p><p>Para ele, vivemos um modelo suicida de desenvolvimento e precisamos reinventar o sistema. Ou mudamos</p><p>ou pereceremos. A preocupação ambiental se reflete no consumo consciente, mas não no consumismo que</p><p>degrada a vida porque exaure os estoques de matéria-prima, que são finitos no planeta.</p><p>“Eu procuro economizar água e energia, separo o lixo. Basicamente, tento praticar no dia-a-dia aquilo que eu</p><p>entendo como certo. Estou longe da perfeição e não me considero um modelo, mas descobri a força daquilo</p><p>que os educadores chamam de pedagogia do exemplo: ‘não importa o que você fala, importa o que você faz’.</p><p>É isso que move o mundo.” Ele cita o caso do aposentado José Alcino Alano, da cidade de Tubarão, que</p><p>descobriu como fabricar coletores solares para esquentar a água do banho a partir de garrafas PET e caixas</p><p>de leite Tetrapak. Liberou a patente e permitiu que todas as pessoas ou instituições interessadas</p><p>replicassem o invento gratuitamente, sem interesse pessoal ou financeiro. “É um caso singular de amor ao</p><p>próximo,” comenta Trigueiro.</p><p>O poder público também deve adotar medidas educativas e conscientes. Ensinar que jogar lixo na cidade é um</p><p>serviço caro e custa muito aos cofres públicos. Além disso, tem de difundir um discurso responsável. Não é</p><p>possível falar em preservação da Amazônia e liberar recursos para a construção de frigoríficos na região – o</p><p>que estimula a criação de gado, responsável por 80% de toda a destruição já registrada da floresta, como bem</p><p>avaliou o ex-ministro da Fazenda Rubens Ricupero.</p><p>Trigueiro não considera a tecnologia inimiga da luta pela preservação do planeta. É o uso que se faz dela que</p><p>definirá se haverá dano ou benefício. Ela é apenas uma ferramenta e não a solução definitiva para os graves</p><p>problemas ambientais que enfrentamos e que nos ameaçam como espécie.</p><p>(filantropia.ong/andretrigueiro.com. Adaptado, acesso em 22.02.2020)</p><p>Assinale a alternativa que completa, corretamente, a frase, de acordo com a norma-padrão da conjugação</p><p>verbal. – Haverá solução para a humanidade, se:</p><p>a) todos se manterem conscientes dessa necessidade.</p><p>b) o governo propuser planejamento urbano adequado.</p><p>c) a população conter seus impulsos consumistas.</p><p>d) o cidadão saberá cuidar bem da natureza.</p><p>e) as pessoas terem consciência do coletivo.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>14</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>12) VUNESP - Pref GRU/2021</p><p>Bairros autossuficientes</p><p>Uma solução urbanística debatida há bastante tempo voltou a ganhar força com a pandemia da Covid-19: a</p><p>criação de bairros mais autossuficientes, em que as pessoas não teriam de se deslocar diariamente por grandes</p><p>distâncias até os grandes centros para trabalhar, estudar, comprar ou ir ao médico. Centros esses que acabam</p><p>reunindo aglomerações por concentrarem os serviços.</p><p>A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, passou a defender essa proposta e vem chamando a atenção de vários</p><p>gestores. Dentro de sua plataforma, ela tem o plano de transformar a capital francesa em uma “Cidade de 15</p><p>minutos”, em que qualquer parisiense poderia fazer suas atividades essenciais do cotidiano em uma rápida</p><p>caminhada a pé ou de bicicleta.</p><p>Isso vale para escolas, locais de trabalho, opções de compra, esportes e lazer.</p><p>Em São Paulo, uma pesquisa mostrou que, com a pandemia, 46% dos paulistanos passaram a dar mais valor</p><p>para o comércio e os serviços disponíveis nos bairros onde moram e 30% agora prestam mais atenção aos</p><p>serviços públicos locais. O estudo foi realizado pelo Ibope para o Instituto Cidades Sustentáveis, em parceria</p><p>com o Sesc, e ouviu pessoas das classes A, B e C.</p><p>Para o professor da USP, Jeferson Tavares, “quantos bairros conhecemos que não passam de um aglomerado</p><p>de casas sem nenhuma qualidade urbanística? Nesses lugares, o cidadão perdeu a identidade com a cidade.</p><p>A origem da cidade é a aproximação e, por isso, não podemos abandonar essa defesa do uso do espaço</p><p>público. Ruas, praças, parques e calçadões são lugares que concretizam a esfera pública do convívio social.</p><p>Valorizá-los ajuda a manter a saúde física e mental dos cidadãos”.</p><p>(Giovanna Wolf e Pablo Pereira. O Estado de S.Paulo, 14.06.2020. Adaptado)</p><p>Assinale a alternativa em que a frase apresenta a relação correta entre os tempos verbais.</p><p>a) Se o projeto da “Cidade de 15 minutos” tivesse sucesso, os parisienses realizam atividades cotidianas</p><p>utilizando curtos trajetos.</p><p>b) Se o projeto da “Cidade de 15 minutos” teria sucesso, os parisienses realizaram atividades cotidianas</p><p>utilizando curtos trajetos.</p><p>c) Se o projeto da “Cidade de 15 minutos” teve sucesso, os parisienses realizassem atividades cotidianas</p><p>utilizando curtos trajetos.</p><p>d) Se o projeto da “Cidade de 15 minutos” terá sucesso, os parisienses realizavam atividades cotidianas</p><p>utilizando curtos trajetos.</p><p>e) Se o projeto da “Cidade de 15 minutos” tiver sucesso, os parisienses realizarão atividades cotidianas</p><p>utilizando curtos trajetos.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>15</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>13) VUNESP - Pref GRU/2021</p><p>Leia o texto, para responder a questão.</p><p>Achados e perdidos</p><p>Generalizando, e dando ao caso um toque emocional de exagero, levo metade do dia a procurar o que se</p><p>extraviou na véspera.</p><p>Não, não tentem ajudar-me, oh bem-amadas, pois não se trata de joias e, se por acaso eu as houvesse</p><p>herdado, não teriam para mim outro valor senão o de empenhá- las pouco a pouco.</p><p>O que eu perco são coisas imponderáveis, suspiros não, mas pensamentos, se assim posso chamar o que</p><p>às vezes me borboleteia na cuca e que procuro transfixar no papel, antes que um súbito buzinar ou britadeira</p><p>as mate de nascença.</p><p>E, enquanto procuro traçá-las a lápis no papel, pois graças a Deus não pertenço intelectualmente à era</p><p>mecânica, às vezes me parece que, por exemplo, um manuscrito me saiu um garrancho, ou, antes, um gancho,</p><p>que faz pender a linha destas escrituras e por conseguinte a linha do pensamento.</p><p>Estão vendo? De que era mesmo que eu estava falando? Ah! era dos papeis escritos, extraviados, esquecidos.</p><p>Quem sabe lá como seriam bons!</p><p>Quanto a este, que tive o cuidado de não perder, o melhor será colocar-lhe no fim os três pontinhos das</p><p>reticências...</p><p>Ninguém sabe ao certo o que querem dizer reticências.</p><p>Em todo caso, desconfio muito que esses três pontinhos misteriosos foram a maior conquista do pensamento</p><p>ocidental...</p><p>(Mario Quintana, A vaca e o hipogrifo.)</p><p>Assinale a alternativa em que ambos os verbos destacados estão empregados em tempos que exprimem a</p><p>noção de possibilidade.</p><p>a) … levo metade do dia a procurar o que se extraviou na véspera.</p><p>b) … às vezes me parece que, por exemplo, um manuscrito me saiu um garrancho…</p><p>c) … se por acaso eu as houvesse herdado, não teriam para mim outro valor…</p><p>d) Não, não tentem ajudar-me, oh bem-amadas, pois não se trata de joias…</p><p>e) De que era mesmo que eu estava falando?</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 -</p><p>deu o seu veredicto: era possível ter evitado as águas</p><p>do rio e pousar em LaGuardia ou Teterboro. O próprio Sully começou a duvidar das suas competências. Todos</p><p>falhamos. Será que ele falhou?</p><p>Por causa desse filme, reli um dos ensaios de Michael Oakeshott, cujo título é “Rationalism in Politics”.</p><p>Argumenta o autor que, a partir do Renascimento, o “racionalismo” tornou- -se a mais influente moda</p><p>intelectual da Europa. Por “racionalismo”, entenda-se: uma crença na razão dos homens como guia único,</p><p>supremo, da conduta humana.</p><p>Para o racionalista, o conhecimento que importa não vem da tradição, da experiência, da vida vivida. O</p><p>conhecimento é sempre um conhecimento técnico, ou de uma técnica, que pode ser resumido ou aprendido</p><p>em livros ou doutrinas.</p><p>Oakeshott argumentava que o conhecimento humano depende sempre de um conhecimento técnico e prático,</p><p>mesmo que os ensinamentos da prática não possam ser apresentados com rigor cartesiano.</p><p>Clint Eastwood revisita a mesma dicotomia de Oakeshott para contar a história de Sullenberger. O avião perde</p><p>os seus motores na colisão com aves; o copiloto, sintomaticamente, procura a resposta no manual de</p><p>instruções; mas é Sully quem, conhecendo o manual, entende que ele não basta para salvar o dia.</p><p>E, se os computadores dizem que ele está errado, ele sabe que não está – uma sabedoria que não se encontra</p><p>em nenhum livro já que a experiência humana não é uma equação matemática.</p><p>As máquinas são ideais para lidar com situações ideais. Infelizmente, o mundo comum é perpetuamente</p><p>devassado por contingências, ambiguidades, angústias, mas também súbitas iluminações que só os seres</p><p>humanos, e não as máquinas, são capazes de entender.</p><p>Quando li Oakeshott, encontrei um filósofo que, contra toda a arrogância da modernidade, mostrava como</p><p>a nossa imperfeição pode ser, às vezes, uma forma de salvação. O ensaio era, paradoxalmente, uma lição</p><p>de humildade e uma apologia da grandeza humana. Eastwood, aos 86 anos, traduziu essas imagens.</p><p>(João Pereira Coutinho. Folha de S.Paulo, 29.11.2016. Adaptado)</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>149</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>Considere os trechos do texto.</p><p>• ... o conhecimento humano depende sempre de um conhecimento técnico e prático, mesmo que</p><p>os ensinamentos da prática não possam ser apresentados com rigor cartesiano. (6º parágrafo)</p><p>• ... uma sabedoria que não se encontra em nenhum livro já que a experiência humana não é uma</p><p>equação matemática. (8º parágrafo)</p><p>As expressões destacadas apresentam, correta e respectivamente, as ideias de:</p><p>a) concessão e de causa, exemplificadas, também respectivamente, pelas frases: Realizou bem a tarefa,</p><p>embora fosse desatento. / Não fez os doces, pois faltavam os ovos.</p><p>b) concessão e de causa, exemplificadas, também respectivamente, pelas frases: Poderemos mudar assim</p><p>que a reforma esteja finalizada. / Ofendeu-se porque foi repreendido em público.</p><p>c) concessão e de consequência, exemplificadas, também respectivamente, pelas frases: Veio visitá-la ainda</p><p>que fosse tarde da noite. / Foram tantos os aplausos que o artista ficou emocionado.</p><p>d) condição e de tempo, exemplificadas, também respectivamente, pelas frases: Caso a empresa vá à</p><p>falência, haverá desemprego. / Logo que a noiva chegou, o padre iniciou a cerimônia.</p><p>e) condição e de tempo, exemplificadas, também respectivamente, pelas frases: Como as árvores não foram</p><p>podadas, os frutos foram escassos. / Antes que pegasse a estrada, fez a revisão do caminhão.</p><p>163) VUNESP - PM SP/2021</p><p>É conceito da moda. Usam em encontros motivadores. Na Física, é a volta à forma original após uma</p><p>deformação. O termo se origina da capacidade de ricochetear, de saltar novamente. Por extensão, usamos</p><p>para falar de quem sofre pressão e consegue manter seus objetivos.</p><p>Uma pessoa resiliente ideal teria três camadas. Na primeira, suporta: recebe o golpe sem desabar. Ouve a</p><p>crítica e não “desaba”, vive a frustração sem descontrole, experiencia a dor e continua de pé. A primeira etapa</p><p>da resiliência é administrar o golpe, o revés, o erro, a decepção. O tipo ideal que estamos tratando sabe a</p><p>extensão da dor, mas se considera (ou é de fato) mais forte do que as ondas das adversidades.</p><p>O segundo estágio é a recuperação/aprendizagem. Combinam-se os dois conceitos. Sinto o golpe, não</p><p>desmonto (fase um) e ainda recupero a posição anterior ao golpe com o acréscimo de algo novo. Toda dor</p><p>contém sua lição. Ninguém duvida disso. O resiliente consegue aprender com o golpe sentido.</p><p>O terceiro momento do modelo perfeito é a ressignificação da estratégia e da consciência a partir do</p><p>aprendizado. O tipo aqui descrito nunca se vitimiza, mesmo se for a vítima. Não existe lamúria ou sofrimento</p><p>para o mundo. A dor existe, foi sentida, houve reação com aprendizado e dele surgiu um novo ser, mais forte</p><p>e mais sábio.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>150</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>É bom descrever tipos perfeitos. Quase sempre são inexistentes. São como a biografia de santos</p><p>medievais: sem falha, diamantes sem jaça; modelos e, como tal, inatingíveis. Existe um propósito didático</p><p>de mostrar a perfeição para nós que chafurdamos no lodo da existência banal. Todos temos graus variados</p><p>de resiliência diante da vida. Ninguém é o tipo ideal. Uma coisa não invalida a outra.</p><p>Como narrativa de santos, o modelo perfeito serve como para indicar o ponto no qual não me encontro, porém</p><p>devo reagir para almejá-lo. Sempre é bom ser resiliente e todos os palestrantes e livros têm razão: sem</p><p>resiliência em algum grau, épico ou homeopático, é impossível enfrentar o mundo.</p><p>O conto extraordinário de Kafka, Um Artista da Fome, fala de um homem com extrema resiliência para</p><p>aguentar jejuns prolongados. Era um herói! Ao final, emitiu a verdade surpreendente. Ele não era um homem</p><p>de vontade férrea, apenas nunca havia encontrado um prato que… o seduzisse realmente. Seu paladar</p><p>nunca fora tentado. Creio ser a receita geral da resiliência: a serenidade diante das coisas que, na verdade,</p><p>não nos atingiram. Esperança ajuda sempre.</p><p>(Leandro Karnal. Os heróis da resiliência. Disponível em: https://cultura.estadao.com.br. Acesso em 20.01.2021. Adaptado)</p><p>Observe a relação de sentido estabelecida pela conjunção “e” entre os enunciados da passagem – Ouve a</p><p>crítica e não “desaba”. Essa mesma relação de sentido está presente em:</p><p>a) … experiencia a dor e continua de pé…</p><p>b) Sempre é bom ser resiliente e todos os palestrantes e livros têm razão…</p><p>c) São […] modelos e, como tal, inatingíveis.</p><p>d) … não desmonto (fase um) e ainda recupero a posição anterior ao golpe…</p><p>e) O terceiro momento do modelo perfeito é a ressignificação da estratégia e da consciência…</p><p>164) VUNESP - Pref GRU/2021</p><p>Um dos hábitos de Churcill era o de pintar telas a óleo como hobby, hábito que ele levou muito a sério.</p><p>Especialistas veem em seus quadros influências de Monet, Turner e Van Gogh. Para ele, ainda que</p><p>representasse diversão ou evasão da realidade, a arte era fundamental. E como tinha língua afiada e pena</p><p>precisa, ele mesmo escreveu a respeito de seu interesse pelas artes plásticas: “A pintura</p><p>P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>16</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>14) VUNESP - UNESP/2021</p><p>Para responder a questão, leia a crônica “A obra-prima”, de Lima Barreto, publicada na revista Careta em</p><p>25.09.1915.</p><p>Marco Aurélio de Jesus, dono de um grande talento e senhor de um sólido saber, resolveu certa vez escrever</p><p>uma obra sobre filologia.</p><p>Seria, certo, a obra-prima ansiosamente esperada e que daria ao espírito inculto dos brasileiros as noções</p><p>exatas da língua portuguesa. Trabalhou durante três anos, com esforço e sabiamente. Tinha preparado o seu</p><p>livro que viria trazer à confusão, à dificuldade de hoje, o saber de amanhã. Era uma obra-prima pelas</p><p>generalizações e pelos exemplos.</p><p>A quem dedicá-la? Como dedicá-la? E o prefácio?</p><p>E Marco Aurélio resolve meditar. Ao fim de igual tempo havia resolvido o difícil problema.</p><p>A obra seria, segundo o velho hábito, precedida de “duas palavras ao leitor” e levaria, como demonstração de</p><p>sua submissão intelectual, uma dedicatória.</p><p>Mas “duas palavras”, quando seriam centenas as que escreveria? Não. E Marco Aurélio contou as “duas</p><p>palavras” uma a uma. Eram duzentas e uma e, em um lance único, genial, destacou em relevo, ao alto da</p><p>página “duzentas e uma palavras ao leitor”.</p><p>E a dedicatória? A dedicatória, como todas as dedicatórias, seria a “pálida homenagem” de seu talento ao</p><p>espírito amigo que lhe ensinara a pensar…</p><p>Mas “pálida homenagem”… Professor, autor de um livro de filologia, cair na vulgaridade da expressão comum:</p><p>“pálida homenagem”? Não. E pensou. E de sua grave meditação, de seu profundo pensamento, saiu a frase</p><p>límpida, a grande frase que definia a sua ideia da expressão e, num gesto, sulcou o alto da página de oferta</p><p>com a frase sublime: “lívida homenagem do autor”…</p><p>Está aí como um grande gramático faz uma obra-prima. Leiam-na e verão como a coisa é bela.</p><p>(Sátiras e outras subversões, 2016.)</p><p>O cronista narra uma série de fatos ocorridos no passado. Um fato anterior a esse tempo passado está indicado</p><p>pela forma verbal sublinhada em:</p><p>a) “Eram duzentas e uma e, em um lance único, genial, destacou em relevo, ao alto da página ‘duzentas e uma</p><p>palavras ao leitor’.” (6º parágrafo)</p><p>b) “A obra seria, segundo o velho hábito, precedida de ‘duas palavras ao leitor’ e levaria, como demonstração</p><p>de sua submissão intelectual, uma dedicatória.” (5º parágrafo)</p><p>c) “A dedicatória, como todas as dedicatórias, seria a ‘pálida homenagem’ de seu talento ao espírito amigo que</p><p>lhe ensinara a pensar...” (7º parágrafo)</p><p>d) “E Marco Aurélio resolve meditar.” (4º parágrafo)</p><p>e) “Leiam-na e verão como a coisa é bela.” (9º parágrafo)</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>17</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>15) VUNESP - UNESP/2021</p><p>Para responder a questão, leia a crônica de Machado de Assis, publicada em 19.05.1888.</p><p>Eu pertenço a uma família de profetas après coup1, post facto 2, depois do gato morto, ou como melhor nome</p><p>tenha em holandês. Por isso digo, e juro se necessário for, que toda a história desta lei de 13 de maio estava</p><p>por mim prevista, tanto que na segunda-feira, antes mesmo dos debates, tratei de alforriar um molecote que</p><p>tinha, pessoa dos seus dezoito anos, mais ou menos. Alforriá-lo era nada; entendi que, perdido por mil, perdido</p><p>por mil e quinhentos, e dei um jantar.</p><p>Neste jantar, a que os meus amigos deram o nome de banquete, em falta de outro melhor, reuni umas cinco</p><p>pessoas, conquanto as notícias dissessem trinta e três (anos de Cristo), no intuito de lhe dar um aspecto</p><p>simbólico.</p><p>No golpe do meio (coup du milieu 3, mas eu prefiro falar a minha língua), levantei-me eu com a taça de</p><p>champanha e declarei que, acompanhando as ideias pregadas por Cristo, há dezoito séculos, restituía a</p><p>liberdade ao meu escravo Pancrácio; que entendia que a nação inteira devia acompanhar as mesmas ideias e</p><p>imitar o meu exemplo; finalmente, que a liberdade era um dom de Deus, que os homens não podiam roubar</p><p>sem pecado.</p><p>Pancrácio, que estava à espreita, entrou na sala, como um furacão, e veio a abraçar- me os pés. Um dos meus</p><p>amigos (creio que é ainda meu sobrinho) pegou de outra taça, e pediu à ilustre assembleia que correspondesse</p><p>ao ato que eu acabava de publicar, brindando ao primeiro dos cariocas. Ouvi cabisbaixo; fiz outro discurso</p><p>agradecendo, e entreguei a carta ao molecote. Todos os lenços comovidos apanharam as lágrimas de</p><p>admiração. Caí na cadeira e não vi mais nada. De noite, recebi muitos cartões. Creio que</p><p>estão pintando o meu retrato, e suponho que a óleo.</p><p>No dia seguinte, chamei Pancrácio e disse-lhe com rara franqueza:</p><p>— Tu és livre, podes ir para onde quiseres. Aqui tens casa amiga, já conhecida e tens mais um ordenado, um</p><p>ordenado que…</p><p>— Oh! meu senhô! fico.</p><p>— … Um ordenado pequeno, mas que há de crescer. Tudo cresce neste mundo; tu cresceste imensamente.</p><p>Quando nasceste, eras um pirralho deste tamanho; hoje estás mais alto que eu. Deixa ver; olha, és mais alto</p><p>quatro dedos…</p><p>— Artura não qué dizê nada, não, senhô…</p><p>— Pequeno ordenado, repito, uns seis mil-réis; mas é de grão em grão que a galinha enche o seu papo. Tu</p><p>vales muito mais que uma galinha.</p><p>— Eu vaio um galo, sim, senhô.</p><p>— Justamente. Pois seis mil-réis. No fim de um ano, se andares bem, conta com oito. Oito ou sete.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>18</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>Pancrácio aceitou tudo; aceitou até um peteleco que lhe dei no dia seguinte, por me não escovar bem as botas;</p><p>efeitos da liberdade. Mas eu expliquei-lhe que o peteleco, sendo um impulso natural, não podia anular o direito</p><p>civil adquirido por um título que lhe dei. Ele continuava livre, eu de mau humor; eram dois estados naturais,</p><p>quase divinos.</p><p>Tudo compreendeu o meu bom Pancrácio; daí para cá, tenho-lhe despedido alguns pontapés, um ou outro</p><p>puxão de orelhas, e chamo-lhe besta quando lhe não chamo filho do diabo; coisas todas que ele recebe</p><p>humildemente, e (Deus me perdoe!) creio que até alegre.</p><p>O meu plano está feito; quero ser deputado, e, na circular que mandarei aos meus eleitores, direi que, antes,</p><p>muito antes de abolição legal, já eu, em casa, na modéstia da família, libertava um escravo, ato que comoveu</p><p>a toda a gente que dele teve notícia; que esse escravo tendo aprendido a ler, escrever e contar (simples</p><p>suposição) é então professor de Filosofia no Rio das Cobras; que os homens puros, grandes e verdadeiramente</p><p>políticos, não são os que obedecem à lei, mas os que se antecipam a ela, dizendo ao escravo: és livre, antes</p><p>que o digam os poderes públicos, sempre retardatários, trôpegos e incapazes de restaurar a justiça na terra,</p><p>para satisfação do céu.</p><p>(Machado de Assis. Crônicas escolhidas, 2013.)</p><p>1après coup: a posteriori.</p><p>2post facto: após o fato.</p><p>3coup du milieu: bebida, às vezes acompanhada de brindes, que se tomava no meio de um banquete.</p><p>Para evitar a repetição de um verbo já mencionado, o narrador recorre à elipse de um verbo na frase</p><p>a) “Pancrácio, que estava à espreita, entrou na sala, como um furacão, e veio a abraçar- me os pés.” (4º</p><p>parágrafo)</p><p>b) “Ouvi cabisbaixo; fiz outro discurso agradecendo, e entreguei a carta ao molecote.” (4º parágrafo)</p><p>c) “Quando nasceste, eras um pirralho deste tamanho; hoje estás mais alto que eu.” (8º parágrafo)</p><p>d) “Pancrácio aceitou tudo; aceitou até um peteleco que lhe dei no dia seguinte, por me não escovar bem as</p><p>botas; efeitos da liberdade.” (13º parágrafo)</p><p>e) “Ele continuava livre, eu de mau humor; eram dois estados naturais, quase divinos.” (13º parágrafo)</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>19</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>16) VUNESP - CM Potim/2021</p><p>Tirania chinesa</p><p>A evolução de Hong Kong no ranking de liberdade de imprensa da ONG Repórteres Sem Fronteiras</p><p>demonstra que esta não vem sendo devidamente respeitada: a ilha passou do 18o lugar em 2002, quando a</p><p>classificação foi criada, para o longínquo 80º em 2021.</p><p>Nesta semana, o torniquete na mídia atingiu níveis inéditos com o fechamento do jornal Apple Daily. Criado</p><p>em 1995, o periódico notabilizou-se por sua defesa da democracia, bem como por denunciar a repressão e a</p><p>perseguição da ditadura chinesa contra manifestantes e dissidentes.</p><p>Agora, o próprio diário tornou-se uma vítima da política de cerceamento. Valendo-se da rigorosa nova lei de</p><p>segurança nacional, promulgada no ano passado, cerca de 500 policiais varejaram a sede do jornal em 17 de</p><p>junho.</p><p>Na ação, os agentes apreenderam dezenas de computadores e foram detidos membros da direção do jornal,</p><p>denunciados por conluio com agentes estrangeiros. Dias depois, um editorialista do periódico foi preso, e a</p><p>acusação era a mesma.</p><p>Além da intimidação direta, as autoridades miraram o estrangulamento financeiro da publicação, congelando</p><p>18 milhões de dólares honcongueses (R$ 11,7 milhões) em ativos pertencentes a três empresas ligadas ao</p><p>Apple Daily. Premido por todos os lados, o veículo foi obrigado a encerrar as atividades.</p><p>A tentativa de criminalização do jornalismo compõe um quadro mais amplo de violações de liberdades</p><p>individuais e coletivas que o regime chinês vem impondo ao território, em especial desde os colossais protestos</p><p>pró-democracia ocorridos lá em 2019.</p><p>As ações aproximam Hong Kong do cotidiano tirânico do restante da China e tornam ficção qualquer ideia de</p><p>autonomia da ilha.</p><p>(Editorial. Folha de S.Paulo, 25.06.2021. Adaptado)</p><p>Considere as passagens:</p><p>• “policiais varejaram a sede do jornal” (3º parágrafo)</p><p>• “denunciados por conluio com agentes estrangeiros” (4º parágrafo)</p><p>Os termos destacados significam, correta e respectivamente:</p><p>a) encontraram; entendimento.</p><p>b) interditaram; contrato.</p><p>c) vasculharam; combinação.</p><p>d) destruíram; desajuste.</p><p>e) reviraram; ilegalidade.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>20</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>17) VUNESP - TJ SP/2021</p><p>Leia o texto para responder à questão abaixo.</p><p>__________ a falta de chuvas nos últimos dois meses, inferiores ao padrão já escasso do mesmo período de</p><p>2020, ficou mais evidente a ameaça __________ a geração de energia se mostre insuficiente para manter o</p><p>fornecimento até novembro, quando se encerra o período seco.</p><p>Novas simulações do Operador Nacional do Sistema (ONS) mostram agravamento, com destaque para a região</p><p>Sul, onde o nível dos reservatórios até 24 de agosto caiu para 30,7% – a projeção anterior apontava para 50%</p><p>no fechamento do mês.</p><p>Mesmo no cenário mais favorável, que pressupõe um amplo conjunto de medidas, como acionamento de</p><p>grande capacidade de geração térmica, importação de energia e postergação de manutenção de</p><p>equipamentos, o país chegaria __________ novembro praticamente sem sobra de potência, o que amplia a</p><p>probabilidade de apagões.</p><p>Embora se espere que tais medidas sejam suficientes para evitar racionamento neste ano, não se descartam</p><p>sobressaltos pontuais, no contexto da alta demanda __________ o sistema será submetido.</p><p>Se o regime de chuvas no verão não superar a média dos últimos anos, a margem de manobra para 2022 será</p><p>ainda menor. Calcula-se que, nesse quadro, a geração térmica, mais cara, tenha de permanecer durante todo</p><p>o período úmido, o que seria algo inédito.</p><p>Desde já o país precisa considerar os piores cenários e agir com toda a prudência possível, com foco em</p><p>investimentos na geração, modernização de turbinas em hidrelétricas antigas e planejamento para ampliar a</p><p>resiliência do sistema.</p><p>(Editorial. Folha de S.Paulo, 27.08.2021. Adaptado)</p><p>Considere as passagens do texto.</p><p>• ... onde o nível dos reservatórios até 24 de agosto caiu para 30,7%... (2º parágrafo)</p><p>• ... a margem de manobra para 2022 será ainda menor. (5º parágrafo)</p><p>• ... o que seria algo inédito. (5º parágrafo)</p><p>No contexto em que estão empregadas, as formas verbais expressam, correta e respectivamente, sentido de:</p><p>a) ação frequente; presente; dúvida.</p><p>b) ação concluída; imperativo; hipótese.</p><p>c) ação concluída; futuro; hipótese.</p><p>d) ação frequente; presente; certeza.</p><p>e) ação anterior a outra; futuro; desejo.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>21</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>18) VUNESP - Pref Osasco/2021</p><p>Leia a tira para responder a questão.</p><p>No primeiro quadro, se alterarmos o vocábulo “tinha” para “tiver”, a nova redação para a fala deverá ser assim</p><p>redigida:</p><p>“Quando eu tiver vinte anos, …</p><p>a) acreditarei que será possível mudar o mundo.”</p><p>b) acreditei que foi possível mudar o mundo.”</p><p>c) acreditasse que seria possível mudar o mundo.”</p><p>d) acreditar que é possível mudar o mundo.”</p><p>e) terei acreditado que fosse possível mudar o mundo.”</p><p>19) VUNESP - Pref Osasco/2021</p><p>Leia o texto para responder a questão.</p><p>Perdendo o sono</p><p>Nos últimos anos, caí numa rotina de dormir entre cinco e seis horas por noite. Achava que estava bem</p><p>adaptado a esse regime, até ler “Por Que Nós Dormimos”, do neurocientista Matthew Walker (Universidade da</p><p>Califórnia, Berkeley). Ele me deu um susto.</p><p>A tese principal de Walker é simples. Todos os animais até hoje estudados dormem. Até mamíferos aquáticos,</p><p>que não conseguiriam respirar caso parassem de nadar, desenvolveram um modo de dormir com metade do</p><p>cérebro de cada vez e assim manter-se em movimento. Daí dá para concluir que o sono tem um papel</p><p>evolucionário bastante significativo.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>22</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados</p><p>à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>Walker põe-se então a destrinchar as diferentes fases do sono e suas múltiplas funções. O sono REM (sigla</p><p>inglesa para “movimento rápido dos olhos”, aquele em que sonhamos) é importante para trabalharmos nossas</p><p>emoções negativas, aprimorarmos habilidades sociais e para a criatividade e solução de problemas. Já o sono</p><p>NREM (mais profundo, sem sonhos) é crucial na consolidação das memórias e de habilidades motoras, sem</p><p>mencionar a regulação de processos fisiológicos.</p><p>Walker é também um militante. Ele está convencido de que a modernidade nos lançou numa epidemia de falta</p><p>de sono com consequências tão graves como obesidade ou tabagismo. Munido de um estoque quase</p><p>inesgotável de estudos, ele liga o sono subótimo* a problemas cardíacos, câncer, diabetes, obesidade,</p><p>demência e até aos mais inocentes resfriados. No plano psicológico, relaciona dormir pouco a piora do</p><p>desempenho cognitivo, irritabilidade, cansaço e, por decorrência, a boa parte dos</p><p>acidentes automobilísticos.</p><p>Para Walker, as pessoas que acham que podem dormir pouco estão tão enganadas que nem sequer</p><p>conseguem perceber os prejuízos que já sofrem com o sono insuficiente. Segundo o autor, a quase totalidade</p><p>dos seres humanos precisa dormir oito horas por dia – e, de preferência, fazer também uma “siesta”.</p><p>(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo, 10.03.2019. Adaptado)</p><p>*subótimo: que não atinge a mais alta qualidade.</p><p>Assinale a alternativa em que está correta a relação entre ideias e entre tempos e modos verbais.</p><p>a) As pessoas precisavam ter uma vida relativamente regrada, se bem que poderão dormir ao menos oito horas</p><p>por dia.</p><p>b) As pessoas precisarão ter uma vida relativamente regrada, a fim de que possam dormir ao menos oito horas</p><p>por dia.</p><p>c) As pessoas precisariam ter uma vida relativamente regrada, desde que podiam dormir ao menos oito horas</p><p>por dia.</p><p>d) As pessoas precisam ter uma vida relativamente regrada, contanto que puderam dormir ao menos oito horas</p><p>por dia.</p><p>e) As pessoas precisaram ter uma vida relativamente regrada, mesmo que podem dormir ao menos oito horas</p><p>por dia.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>23</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>20) VUNESP - Pref Osasco/2021</p><p>Leia o texto para responder a questão.</p><p>Perdendo o sono</p><p>Nos últimos anos, caí numa rotina de dormir entre cinco e seis horas por noite. Achava que estava bem</p><p>adaptado a esse regime, até ler “Por Que Nós Dormimos”, do neurocientista Matthew Walker (Universidade da</p><p>Califórnia, Berkeley). Ele me deu um susto.</p><p>A tese principal de Walker é simples. Todos os animais até hoje estudados dormem. Até mamíferos aquáticos,</p><p>que não conseguiriam respirar caso parassem de nadar, desenvolveram um modo de dormir com metade do</p><p>cérebro de cada vez e assim manter-se em movimento. Daí dá para concluir que o sono tem um papel</p><p>evolucionário bastante significativo.</p><p>Walker põe-se então a destrinchar as diferentes fases do sono e suas múltiplas funções. O sono REM (sigla</p><p>inglesa para “movimento rápido dos olhos”, aquele em que sonhamos) é importante para trabalharmos nossas</p><p>emoções negativas, aprimorarmos habilidades sociais e para a criatividade e solução de problemas. Já o sono</p><p>NREM (mais profundo, sem sonhos) é crucial na consolidação das memórias e de habilidades motoras, sem</p><p>mencionar a regulação de processos fisiológicos.</p><p>Walker é também um militante. Ele está convencido de que a modernidade nos lançou numa epidemia de falta</p><p>de sono com consequências tão graves como obesidade ou tabagismo. Munido de um estoque quase</p><p>inesgotável de estudos, ele liga o sono subótimo* a problemas cardíacos, câncer, diabetes, obesidade,</p><p>demência e até aos mais inocentes resfriados. No plano psicológico, relaciona dormir pouco a piora do</p><p>desempenho cognitivo, irritabilidade, cansaço e, por decorrência, a boa parte dos acidentes automobilísticos.</p><p>Para Walker, as pessoas que acham que podem dormir pouco estão tão enganadas que nem sequer</p><p>conseguem perceber os prejuízos que já sofrem com o sono insuficiente. Segundo o autor, a quase totalidade</p><p>dos seres humanos precisa dormir oito horas por dia – e, de preferência, fazer também uma “siesta”.</p><p>(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo, 10.03.2019. Adaptado)</p><p>*subótimo: que não atinge a mais alta qualidade.</p><p>Considere as frases:</p><p>• Muitas pessoas querem saber mais a respeito das etapas pelas quais passamos enquanto dormimos, e,</p><p>em seu livro, o neurocientista __________ de forma detalhada para os leitores.</p><p>• O hábito de dormir poucas horas é apontado como uma das causas dos acidentes automobilísticos,</p><p>portanto, os motoristas que __________ deveriam repensar suas atitudes.</p><p>Considerando o emprego e a colocação de pronomes estabelecidos pela norma-padrão, as lacunas das frases</p><p>devem ser preenchidas, respectivamente, por:</p><p>a) descreve-lhes; o têm</p><p>b) descreve-lhes; lhe têm</p><p>c) as descreve; têm-no</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>24</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>d) descreve-as; têm-lhe</p><p>e) descreve-as; o têm</p><p>21) VUNESP - Pref RP/2021</p><p>Assinale a alternativa que preenche as lacunas do texto a seguir, de acordo com a norma-padrão de</p><p>concordância e de colocação dos pronomes átonos.</p><p>Talvez __________ estrangeiros interessados em investir nos projetos que __________ na empresa.</p><p>__________ as circunstâncias, nunca __________ desprezar recursos e procuramos parceiros o mais</p><p>__________ confiáveis para trabalhar conosco.</p><p>a) houvessem ... desenvolvia-se ... dado ... poderiam -se ... possível</p><p>b) houvessem ... se desenvolvia ... dado ... se poderiam ... possíveis</p><p>c) houvesse ... desenvolviam-se ... dadas ... se poderia ... possível</p><p>d) houvesse ... se desenvolviam ... dadas ... se poderiam ... possível</p><p>e) houvesse ... se desenvolvia ... dadas ... poderia se ... possíveis</p><p>22) VUNESP - EsFCEx/2021</p><p>Leia a tira:</p><p>O emprego da forma verbal “poderia” expressa</p><p>a) zombaria.</p><p>b) incerteza.</p><p>c) ironia.</p><p>d) polidez.</p><p>e) informalidade.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>25</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>23) VUNESP - EsFCEx/ 2021</p><p>Assinale a alternativa que dá sequência ao enunciado a seguir, conjugando os verbos de acordo com a norma-</p><p>-padrão.</p><p>O produto poderá ser utilizado...</p><p>a) exceto se a empresa se abster de pagar.</p><p>b) se terceiro não intervier na negociação.</p><p>c) menos que não convém ao cliente.</p><p>d) se não conter impurezas.</p><p>e) quando os compradores virem pagar.</p><p>24) VUNESP - Pref Jaguariúna/2021</p><p>Leia a tira para responder à questão.</p><p>(Bill Watterson. Existem tesouros em todo lugar: as aventuras de Calvin e Haroldo. São Paulo: Conrado Editora do Brasil, 2013,</p><p>p. 37)</p><p>Entre outros usos, empregam-se verbos no futuro do pretérito do modo indicativo como uma forma polida de</p><p>se referir ao presente, em geral para expressar um desejo, uma solicitação, como é o caso da expressão verbal</p><p>destacada em:</p><p>a) Senhora Wormwood, poderia assinar esse contrato?</p><p>b) É uma declaração dizendo que vai me compensar...</p><p>c) ... vai ser por falta de interesse da sua parte, não da minha.</p><p>d) Agora volte para o seu lugar.</p><p>e) ... quem é que vai me pagar se eu sair daqui sem aprender nada?</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>26</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>25) VUNESP - Pref Jaguariúna/2021</p><p>Leia o texto para responder à questão.</p><p>Crônica tem essa vantagem: não obriga ao paletó-e-gravata do editorialista, forçado a definir uma posição</p><p>correta diante dos grandes problemas; não exige de quem a faz o nervosismo saltitante do repórter, responsável</p><p>pela apuração do fato na hora mesma em que ele acontece; dispensa a especialização suada em economia,</p><p>finanças, política nacional e internacional, esporte, religião e o mais que imaginar se possa. Sei bem que</p><p>existem o cronista político, o esportivo, o religioso, o econômico etc., mas a crônica de que estou falando é</p><p>aquela que não precisa entender de nada ao falar de tudo. Não se exige do cronista geral a informação ou</p><p>comentários precisos que cobramos dos outros. O que lhe pedimos é uma espécie de loucura mansa, que</p><p>desenvolva determinado ponto de vista não ortodoxo e não trivial e desperte em nós a inclinação para o jogo</p><p>da fantasia, o absurdo e a vadiação de espírito. Claro que ele deve ser um cara confiável, ainda na divagação.</p><p>Não se compreende, ou não compreendo, cronista faccioso, que sirva a interesse pessoal ou de grupo, porque</p><p>a crônica é território livre da imaginação, empenhada em circular entre os acontecimentos do dia, sem procurar</p><p>influir neles. Fazer mais do que isso seria pretensão descabida de sua parte. Ele sabe que seu prazo de atuação</p><p>é limitado: minutos no café da manhã ou à espera do coletivo.*</p><p>* Ciao foi publicada no dia 29 de setembro de 1984, no Caderno B do Jornal do Brasil. Era a despedida de Drummond do</p><p>gênero crônica</p><p>(Drummond, Ciao, https://brasilescola.uol.com.br/ literatura/ciao-ultima-cronica- carlos-drummond-andrade.htm, 17.08.2021. Adaptado)</p><p>No trecho - O que lhe pedimos é (...) que desenvolva determinado ponto de vista não ortodoxo...-, a forma</p><p>verbal expressa um pedido. Assinale a alternativa em que a forma verbal em destaque também exprime esse</p><p>sentido.</p><p>a) Isto seria muita pretensão.</p><p>b) Imploro que seja confiável.</p><p>c) Quando a inspiração vier.</p><p>d) Ele mudava sua posição.</p><p>e) Ela será lida por muitos.</p><p>26) VUNESP - UNESP/2021</p><p>Para responder à questão, leia a crônica “Almas penadas”, de Olavo Bilac, publicada originalmente em 1902.</p><p>Outro fantasma?... é verdade: outro fantasma. Já tardava. O Rio de Janeiro não pode passar muito tempo sem</p><p>o seu lobisomem. Parece que tudo aqui concorre para nos impelir ao amor do sobrenatural [...]. Agora, já se</p><p>não adormecem as crianças com histórias de fadas e de almas do outro mundo. Mas, ainda há menos de</p><p>cinquenta anos, este era um povo de beatos [...]. [...] Os tempos melhoraram, mas guardam ainda um pouco</p><p>dessa primitiva credulidade. Inventar um fantasma é ainda um magnífico recurso para quem quer levar a bom</p><p>termo qualquer grossa patifaria. As almas simples vão propagando o terror, e, sob a capa e a salvaguarda</p><p>desse temor, os patifes vão rejubilando.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>27</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer reproduções não autorizadas sujeitará os infratores às penas previstas na referida lei.</p><p>O novo espectro que nos aparece é o de Catumbi. Começou a surgir vagamente, sem espalhafato, pelo pacato</p><p>bairro — como um fantasma de grande e louvável modéstia. E tão esbatido1 passava o seu vulto na treva, tão</p><p>sutilmente deslizava ao longo das casas adormecidas — que as primeiras pessoas que o viram não puderam</p><p>em consciência dizer se era duende macho ou duende fêmea. [...] O fantasma não falava — naturalmente por</p><p>saber de longa data que pela boca é que morrem os peixes e os fantasmas... Também, ninguém lhe falava —</p><p>não por experiência, mas por medo. Porque, enfim, pode um homem ter nascido num século de luzes e de</p><p>descrenças, e ter mamado o leite do liberalismo nos estafados seios da Revolução Francesa, e não acreditar</p><p>nem em Deus nem no Diabo — e, apesar disso, sentir a voz presa na garganta, quando encontra na rua, a</p><p>desoras2, uma avantesma3...</p><p>Assim, um profundo mistério cercava a existência do lobisomem de Catumbi — quando começaram de aparecer</p><p>vestígios assinalados de sua passagem, não já pelas ruas, mas pelo interior das casas. Não vades agora crer</p><p>que se tenham sumido, por exemplo, as hóstias consagradas da igreja de Catumbi, ou que os empregados do</p><p>cemitério de S. Francisco de Paula tenham achado alguma sepultura vazia, ou que algum circunspecto pai de</p><p>família, certa manhã, ao despertar, tenha dado pela falta...</p><p>da própria alma. Nada disso. Os fenômenos eram outros. Desta casa sumiram-se as arandelas, daquela outra</p><p>as galinhas, daquela outra as joias... E a polícia, finalmente, adquiriu a convicção de que o lobisomem, para</p><p>perpétua e suprema vergonha de toda a sua classe, andava acumulando novos pecados sobre os pecados</p><p>antigos, e dando-se à prática de excessos menos merecedores de exorcismos que de cadeia.</p><p>Dizem as folhas4 que a polícia, competentemente munida de bentinhos5 e de revólveres, de amuletos e de</p><p>sabres, assaltou anteontem o reduto do fantasma. Um jornal, dando conta da diligência, disse que o delegado</p><p>achou dentro da casa sinistra — um velho pardieiro6 que fica no topo de uma ladeira íngreme — alguns objetos</p><p>singulares que pareciam instrumentos “pertencentes a gatunos”. E acrescentou: “alguns morcegos esvoaçavam</p><p>espavoridos, tentando apagar as velas acesas que os</p><p>sitiantes7 empunhavam”.</p><p>Esta nota de morcegos deve ser um chique romântico do noticiarista. No fundo da alma de todo o repórter há</p><p>sempre um poeta... Vamos lá! nestes tempos, que correm, já nem há morcegos. Esses feios quirópteros, esses</p><p>medonhos ratos alados, companheiros clássicos do terror noturno, já não aparecem pelo bairro civilizado de</p><p>Catumbi. Os animais, que esvoaçavam espavoridos, eram sem dúvida os frangões roubados aos quintais das</p><p>casas... Ai dos fantasmas! e mal dos lobisomens! o seu tempo passou.</p><p>(Olavo Bilac. Melhores crônicas, 2005.)</p><p>1 esbatido: de tom pálido.</p><p>2 a desoras: muito tarde.</p><p>3 avantesma: alma do outro mundo, fantasma, espectro.</p><p>4 folha: periódico diário, jornal.</p><p>5 bentinho: objeto de devoção contendo orações escritas.</p><p>6 pardieiro: prédio velho ou arruinado.</p><p>7 sitiante: policial.</p><p>Em “Vamos lá! nestes tempos, que correm, já nem há morcegos” (5º parágrafo), o termo sublinhado está</p><p>empregado na mesma acepção do termo sublinhado em:</p><p>a) “ela correu um risco desnecessário”.</p><p>Licenciado para - C</p><p>arolina F</p><p>erreira P</p><p>acheco - 05367619142 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>https://instagram.com/alvonotj?igshid=h5k15odwhltx</p><p>28</p><p>Esse material está protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, sendo todos os direitos reservados à Bárbara Marques.</p><p>Quaisquer</p>

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