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<p>Ética Profissional em</p><p>Serviço Social</p><p>Tutora: Luenna Mota</p><p>UNIDADE 1 – FUNDAMENTOS E</p><p>PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA ÉTICA.</p><p>OBJETIVOS DE APRENDIAGEM:</p><p>• aprofundar os conhecimentos acerca dos sentidos da ética;</p><p>• compreender a problemática da moralidade e ética;</p><p>• compreender as diferenças da ética e moral;</p><p>• compreender os valores e princípios morais;</p><p>• fazer reflexões sobre a ética e a liberdade;</p><p>TÓPICO 1 – OS SENTIDOS DA ÉTICA</p><p>Ela tem o objetivo de refletir sobre a essência dos</p><p>princípios, valores e problemas fundamentais da moral, tais</p><p>como a finalidade e o sentido da vida humana, a natureza</p><p>do bem e do mal, os fundamentos da obrigação e do dever,</p><p>tendo como base as normas consideradas universalmente</p><p>válidas e que norteiam o comportamento humano.</p><p>Ser ético é agir de acordo com "as regras" e com a</p><p>moral. Nesse sentido, o que é moralmente correto é</p><p>estabelecido de acordo com cada sociedade, pois o que é</p><p>certo em algumas comunidades pode ser errado em outras.</p><p>Em outras palavras, ser ético é ter respeito e seguir os</p><p>códigos de conduta do ambiente em que se vive.</p><p>A palavra ética é derivada do grego ethos, que significa,</p><p>"hábito", "comportamento", "modo de ser".</p><p>Quando se fala em ética, logo se pensa em ética profissional,</p><p>política, mas a verdade é que a ética faz parte do nosso dia-a-</p><p>dia, está em todos os momentos do nosso viver. A ética é uma</p><p>característica inerente a toda ação humana, e por esta razão é</p><p>um elemento vital na produção da realidade social,</p><p>Essa reflexão traz uma direção sobre a importância da ética</p><p>para a vida em sociedade. Algumas atitudes que podem ser</p><p>consideradas nessa perspectiva seriam:</p><p>• ações e comportamentos que prezam pelo bem-estar em</p><p>sociedade;</p><p>• respeito aos outros;</p><p>• respeito a regras, leis e normas sociais.</p><p>ATITUDES ÉTICA</p><p>ATITUDES ANTIÉTICO</p><p>MORALIDADE E ÉTICA</p><p>De modo geral, a ética é uma área da filosofia, também chamada</p><p>de Filosofia Moral. Nela, são estudados os princípios fundamentais</p><p>das ações e do comportamento humano.</p><p>Já a moral é uma construção social formada pelo conjunto</p><p>dessas ações e comportamentos através do entendimento sobre</p><p>quais são bons e quais são maus, visando criar normas que orientem</p><p>as ações dos indivíduos pertencentes a um mesmo grupo.</p><p>Etimologicamente, os termos derivam da mesma ideia:</p><p>• Ética vem do grego ethos, que significa “costumes”, “hábitos” e,</p><p>em última instância, “o lugar em que se habita”.</p><p>• Moral tem origem no latim mores, que significa “costumes”,</p><p>“hábitos” e é raiz também de nossa palavra “morada”, o lugar em</p><p>que se mora (do verbo morar).</p><p>Pieritz (2013, p. 3) expõe que:</p><p>Com relação aos problemas éticos e morais do</p><p>comportamento humano, observamos que a ética não é</p><p>facilmente explicável, ao sermos indagados, mas todos nós</p><p>sabemos o que é, pois está diretamente relacionada aos</p><p>nossos costumes e às ações em sociedade, ou seja, ao nosso</p><p>comportamento, ao nosso modo de vida e de convivência</p><p>com os outros integrantes da sociedade.</p><p>Leyser (2018, p. 4) nos complementa expondo que:</p><p>Quando falamos de pessoas como sendo morais ou éticas,</p><p>geralmente queremos dizer que elas são pessoas boas, e quando</p><p>falamos delas como sendo imorais ou antiéticas, queremos</p><p>dizer que elas são pessoas más. Quando nos referimos a certas</p><p>ações humanas como sendo morais, éticas, imorais ou</p><p>antiéticas, queremos dizer que elas estão certas ou erradas.</p><p>Segundo Pieritz (2013, p. 5, grifos nossos):</p><p>Todos os homens fazem parte de uma sociedade, de um grupo social,</p><p>portando, podemos dizer que os homens em sociedade convivem em</p><p>grupo. Cada grupo social possui diferentes características culturais e</p><p>morais, como, por exemplo: os povos indígenas, os orientais, os</p><p>africanos, os alemães, os franceses, os italianos, os americanos, os</p><p>brasileiros, entre muitos outros. Cada sociedade possui suas normas de</p><p>conduta comportamental e seus princípios morais, ou seja, cada grupo</p><p>social constituiu o que é certo e errado, o que é o bem e o mal para o seu</p><p>povo, portanto, nem sempre o que é certo para nós pode ser certo para</p><p>outro grupo social e vice-versa.</p><p>C</p><p>A</p><p>R</p><p>A</p><p>C</p><p>T</p><p>E</p><p>R</p><p>ÍS</p><p>T</p><p>IC</p><p>A</p><p>S</p><p>TÓPICO 2 – A ÉTICA, VALORES, PRINCIPIOS E A</p><p>MORAL NA VIDA COTIDIANA.</p><p>Para entendermos melhor esses conceitos, precisamos</p><p>diferenciar regras de princípios.</p><p>Regras são prescrições de conduta claras e objetivas. Já os</p><p>princípios são juízos abstratos de valor, que orientam a</p><p>interpretação e a aplicação das regras. Ao juntarmos as regras</p><p>e os princípios, temos as normas. Sob o ponto de vista da</p><p>ética, princípio é a fonte, a base em que se funda a ação.</p><p>Os princípios éticos são, enfim, fundamentos nos quais se</p><p>fundam a ação humana dirigida para o bem. Desse modo, por</p><p>princípio, deve-se optar pela prática de virtudes, ou seja,</p><p>inclinar-se para o que tem valor moral, como forma de</p><p>implementar o comportamento ético.</p><p>No campo ético, valores são os objetos da escolha moral, os fins</p><p>da ação ética.</p><p>Os valores dos indivíduos representam a base de sua conduta, pois</p><p>estabelecem como vão se comportar e como serão em sua relação</p><p>com aqueles que o rodeiam.</p><p>A ética e os valores éticos são fruto da razão e da consciência</p><p>humanas. Os seres humanos dão sentido aos valores éticos. Portanto,</p><p>os valores éticos não são naturais, e sim culturais.</p><p>Os valores são manifestações de um ideal voltado para a perfeição,</p><p>a exemplo dos valores da honestidade, da virtude, da solidariedade e</p><p>do altruísmo.</p><p>As ações morais têm sua origem nos costumes de cada</p><p>sociedade. Esses costumes estão fundados em valores.</p><p>Os valores morais estão dentro de cada um de nós,</p><p>formados, em grande parte, pelo juízo constante que fazemos</p><p>das condutas humanas nos diversos contextos das relações</p><p>sociais, no âmbito do fato social.</p><p>“VALOR é tudo aquilo que contribui para explicar e para</p><p>enriquecer o ser genérico do homem, entendendo como ser</p><p>genérico um conjunto de atributos que constituiriam a essência</p><p>humana.”</p><p>OBJETIVAÇÃO:</p><p>- que expressa prioritariamente por intermédio do</p><p>trabalho.</p><p>- que proporciona sair do subjetivo e passar para o</p><p>real e concreto..</p><p>SOCIALIDADE:</p><p>- que se expressa com a convivência</p><p>com o outro, em grupo.</p><p>- aprendizagem com o outro.</p><p>- assimilação de normas sociais.</p><p>ATRIBUTOS E FUNDAMENTOS</p><p>CONSCIÊNCIA:</p><p>- tomar ciência dos fatos ou de alguma</p><p>coisa.</p><p>- reconhecimento da realidade;</p><p>- descoberta de algo;</p><p>- capacidade de perceber as coisas.</p><p>UNIVERSALIDADE:</p><p>- universal;</p><p>- o todo;</p><p>- fazer parte de um determinado</p><p>grupo.</p><p>ATRIBUTOS E FUNDAMENTOS</p><p>ATRIBUTOS E FUNDAMENTOS</p><p>LIBERDADE: Livre árbitro</p><p>EXEMPLOS DE VIRTUDES OU VALORES HUMANOS</p><p>EXEMPLOS DE PRINCÍPIOS E VALORES</p><p>Os seres humanos estão ligados à natureza e dela dependem</p><p>para se constituírem como seres sociais, pois, à medida que</p><p>utilizam sua consciência sobre a natureza, desenvolvem</p><p>necessidades práticas de sobrevivência, ou seja, não basta</p><p>apenas pensar e observar, faz se necessário que os homens</p><p>ajam sobre sua realidade cotidiana, realizem seus desejos e</p><p>vontades e transformem a sua vida conforme suas necessidades</p><p>e as necessidades de sua sociedade.</p><p>Segundo Pieritz (2013, p. 22):</p><p>Expõe que “o psicólogo norteamericano</p><p>Lawrence Kohlberg (1981) afirma que o</p><p>desenvolvimento moral do ser humano tem seis</p><p>estágios, mas, atualmente, são poucos os que</p><p>alcançam o patamar mais elevado”. Esses estágios da</p><p>consciência ética são desenvolvidos durante o</p><p>percurso histórico da evolução humana e psicológica</p><p>de qualquer pessoa, independentemente de raça,</p><p>cultura ou etnia.</p><p>O livre-arbítrio é a qualidade que melhor define o</p><p>homem. A própria condição humana exige que todo ato</p><p>humano seja um ato de escolha, seja uma ação deliberada.</p><p>O homem está condenado à liberdade porque nunca pode</p><p>decidir não escolher. Diante da consciência de que nos</p><p>vemos forçado a realizar algo por imposição exterior,</p><p>passamos a ter liberdade de escolher entre entregar-se à</p><p>ação ou ir de encontro a ela.</p><p>TÓPICO 3 – A QUESTÃO DA ETICA NA ATUALIDADE</p><p>Denotando, assim,</p><p>que o ser humano está muito mais</p><p>preocupado com seus direitos e deveres individuais,</p><p>deixando, muitas vezes, o coletivo de lado, lembre-se de que</p><p>os princípios éticos-morais foram constituídos pelo coletivo</p><p>social a que pertencemos. Assim, o nosso agir individual</p><p>continua pautado nessas normativas sociais universais.</p><p>Valls nos apresenta:</p><p>[...] a ética foi reduzida a algo de privado. [...] Ora, nos</p><p>tempos da grande filosofia, a justiça e todas as demais</p><p>virtudes éticas referiam-se ao universal (no caso, ao povo ou</p><p>à polis), eram virtudes políticas, sociais. Numa formulação de</p><p>grande filosofia, poderíamos dizer que o lema máximo de</p><p>ética é o bem comum. E se hoje a ética ficou reduzida ao</p><p>particular, ao privado, isto é um mau sinal.</p><p>Assim Pieritz expõe que:</p><p>Não se pode esquecer que os valores, os hábitos e os princípios</p><p>formam a consciência moral dos seres humanos, e esta consciência</p><p>moral torna-se um fator preocupante nos dias de hoje, pois os</p><p>indivíduos possuem suas responsabilidades individuais e coletivas</p><p>perante a sociedade em que vivem, contudo, muitas vezes, o dever</p><p>ético respalda muito mais no indivíduo do que na coletividade,</p><p>mesmo que os valores éticos sejam constituídos pela sociedade</p><p>como um todo.</p><p>Dilemas éticos e morais:</p><p>• compliance; o aborto; a inteligência artificial; a clonagem; a</p><p>corrupção, sonegação; o suicídio assistido ter filhos apenas</p><p>como um meio de ganhar alguma coisa; terapias alternativas.</p><p>Poderíamos estender esta lista de exemplos, mas não é o caso, o</p><p>importante é fazer com que você compreenda que a nossa</p><p>sociedade está permeada por dilemas éticos-morais, nas mais</p><p>diversas esferas, e que eles são frutos do livre-arbítrio das escolhas</p><p>humanas.</p><p>Nesse sentido, Valls (2003, p. 71) expõe que “a</p><p>liberdade se realiza eticamente dentro das instituições</p><p>históricas e sociais, tais como a família, a sociedade civil e</p><p>o Estado”. Portanto, possuímos a liberdade de escolher</p><p>fazer o certo ou o errado, fazer o bem ou o mal, mas</p><p>sempre pautados pelos princípios éticos-morais universais</p><p>do nosso contexto social.</p><p>Vale ressaltar as três questões fundamentais, que são</p><p>os dilemas dos valores, destinatários e meios.</p><p>• Dilema dos valores: aqui, apresentam-se os conflitos dos valores éticos</p><p>morais, ou seja, as escolhas dos valores éticos, de ser ético ou antiético. Este</p><p>é o dilema da escolha de seguir ser leal, de honrar o compromisso, de ser</p><p>solidário, tolerante ou não. Ser justo ou injusto. Ser honesto ou desonesto.</p><p>Também são os vários caminhos a seguir, por exemplo: honrar o nosso</p><p>compromisso de pagar uma conta, uma dívida ou com este mesmo recurso,</p><p>colaborar com a melhoria de qualidade de vida de uma família em situação</p><p>de vulnerabilidade social, deixando, assim, de cumprir com um</p><p>compromisso pessoal para amparar o outro.</p><p>• Dilema dos destinatários: são aqueles dilemas e situações</p><p>difíceis correlacionadas com as pessoas que irão se beneficiar com</p><p>a ação da tomada de decisão, ou não. É relacionada aos agentes</p><p>envolvidos, cuja situação conflitante está na escolha do</p><p>destinatário da ação ou omissão, ou seja, quem será beneficiado</p><p>ou prejudicado.</p><p>• Dilema dos meios: aqui, o fator gerador da escolha da alternativa</p><p>contraditória está única e exclusivamente na maneira de se</p><p>alcançar o resultado desejado, ou seja, o meio, mecanismos e</p><p>instrumentos utilizados para realizar a atividade e atingir seu fim.</p><p>Esses meios são classificados por sua validação e legitimidade</p><p>ética-moral.</p><p>Nesse processo de tomada de decisão individual ou coletiva,</p><p>ainda temos mais dois aspectos a compreender, que são os</p><p>sensos do dever e da importância da decisão a ser tomada:</p><p>• Senso do dever: denota uma ética relacionada ao</p><p>cumprimento dos deveres, tarefas e obrigações, ou seja, a</p><p>consciência do dever de fazer ou não fazer alguma coisa.</p><p>• Senso da importância: transmite uma ética permeada pelo</p><p>seu desígnio, propósito e razão, denotando para que</p><p>resultados queremos ter com nossa ação ou omissão, e</p><p>qual a importância desses resultados para a vida cotidiana.</p><p>Agora, realizaremos uma breve reflexão de algumas questões</p><p>polêmicas sobre a ética na contemporaneidade no âmbito da família,</p><p>oferecendo um momento para retratar as situações difíceis e algumas</p><p>indagações que permeiam em nossa sociedade contemporânea.</p><p>As transformações histórico-sociais exigem, hoje, igualmente</p><p>reformulações nas doutrinas tradicionais éticas sobre o relacionamento</p><p>dos pais com os filhos. Novos problemas surgiram com a presença</p><p>maior da escola e dos meios de comunicação na vida diária dos filhos.</p><p>As figuras tradicionais, paterna e materna, não exigem, hoje, uma nova</p><p>reflexão sobre os direitos e os deveres dos pais e dos filhos? Em</p><p>especial, a reflexão sobre a dominação das chamadas minorias sociais</p><p>chamou a atenção para a necessidade de novas formas de</p><p>relacionamento dentro do próprio casal. O feminismo, ou a luta pela</p><p>libertação da mulher, traz em si exigências éticas, que até agora não</p><p>encontraram talvez as formulações adequadas, justas e fortes. A</p><p>libertação da mulher, a libertação de todos os grupos oprimidos, é uma</p><p>exigência ética, das mais atuais.</p><p>Nesse sentido, Valls expõe o seguinte:</p><p>Como falar de ética num país onde a propriedade é um privilégio</p><p>tão exclusivo de poucos? E não é um problema ético a própria falta</p><p>de trabalho, o desemprego, para não falar das formas escravizadoras</p><p>de trabalho, com salários de fome, nem da dificuldade de uma</p><p>autorrealização no trabalho, quando a maioria não recebe as</p><p>condições mínimas de preparação para ele, e depois não encontram,</p><p>no sistema capitalista, as mínimas oportunidades para um trabalho</p><p>criativo e gratificante? Num país de analfabetos, falar de ética é</p><p>sempre pensar em revolucionar toda a situação vigente.</p><p>Valls, indaga-se: qual é a função do Estado?</p><p>Complementa expondo que “os Estados que existem de</p><p>fato são a instância do interesse comum universal, acima</p><p>das classes e dos interesses egoístas privados e de pequenos</p><p>grupos. [...] Em outras palavras, o Estado real resolve o</p><p>problema das classes, ou serve a um dos lados, na luta de</p><p>classes”.</p><p>Tenha seu livre-arbítrio em suas escolhas! Compreendendo seus princípios</p><p>éticos morais para ter um comportamento socialmente condizente com os</p><p>preceitos preestabelecidos.</p><p>O que é a liberdade?</p><p>Liberdade é um conceito encarado com</p><p>bastante controvérsia. Um assunto que é</p><p>discutido por muitos, os quais procuram</p><p>uma resposta que parece inalcançável.</p><p>Sempre foi, é, e penso que sempre será, uma</p><p>das maiores questões da humanidade.</p><p>Somos livres ou é uma mera ilusão? Temos</p><p>limites e o outro tem limites?</p><p>• A capacidade de determinar.</p><p>• A posse das próprias faculdades.</p><p>• Poder agir segundo próprio discernimento.</p><p>• É o direito de fazer tudo quando quanto as leis permitem.</p><p>• A obediência à lei que nós mesmos nos prescrevemos.</p><p>• A faculdade de só obedecer a leis externas às quais pude dar o meu</p><p>assentimento.</p><p>• A segurança tranquila no exercício do direito.</p><p>Pieritz complementa expondo que:</p><p>Quantas vezes tivemos o sentimento de estarmos presos, ou seja,</p><p>não tendo liberdade para fazer aquilo que realmente desejamos; ou</p><p>simplesmente poder escolher entre uma ou mais opções; ou ainda</p><p>sentir-se livre para querer realizar as nossas mais subjetivas</p><p>necessidades, tais como: escolher uma boa comida, comprar aquela</p><p>roupa desejada, fazer aquele curso desejado e não imposto pela</p><p>família ou sociedade, andar de bicicleta, fazer um esporte etc.</p><p>UNIDADE 2 – A ÉTICA E OS FUNDAMENTOS DA</p><p>PRÁTICA PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL</p><p>• TÓPICO 1 – OS FUNDAMENTOS ÉTICO-MORAIS DO EXERCÍCIO</p><p>• PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL</p><p>• TÓPICO 2 – O ESPAÇO DA ÉTICA NA RELAÇÃO INDIVÍDUO E</p><p>• SOCIEDADE</p><p>• TÓPICO 3 – A RELAÇÃO ENTRE TRABALHO, SER SOCIAL E ÉTICA</p><p>• TÓPICO 4 – A ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL E SEU</p><p>• PROJETO ÉTICO-POLÍTICO.</p><p>TÓPICO 1 – OS FUNDAMENTOS ÉTICO-MORAIS DO</p><p>EXERCÍCIO PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL</p><p>Neste contexto, observa-se</p><p>que a ética trabalha e avalia as diferentes</p><p>alternativas de preferência dos homens que vivem em sociedade,</p><p>principalmente no que tange à indicação do que devemos realmente fazer,</p><p>ou não, em vez do que devíamos ter feito, ou não, pois não podemos</p><p>deixar de lado que todos os atos dos homens que vivem em sociedade</p><p>possuem suas restrições e consequências. Estas, por sua vez, devem ser</p><p>avaliadas constantemente, principalmente no que tange à questão da</p><p>escolha entre as diversas alternativas que estão postas pela própria</p><p>sociedade em que vivemos.</p><p>Portanto, compreende-se que a ética avalia as diversas</p><p>escolhas conscientes dos homens e trabalha com as</p><p>consequências subjetivas de cada ser humano em</p><p>sociedade. Estas escolhas e suas consequências podem</p><p>ser consideradas objeto da</p><p>prática profissional do Assistente Social.</p><p>Como expõe Barroco 2008:</p><p>[...] a ética profissional é um modo particular de objetivação da vida ética. Suas</p><p>particularidades se inscrevem na relação entre o conjunto complexo de necessidades que</p><p>legitimam a profissão na divisão sociotécnica do trabalho, conferindo-lhe determinadas</p><p>demandas</p><p>[...]. Ou seja, estas demandas, fruto direto das escolhas subjetivas dos homens e suas</p><p>consequências, é que legitima o agir ético profissional do Assistente Social. Pois, a</p><p>consciência moral é formada pelos valores culturais de uma determinada sociedade, e</p><p>estes são legitimados pela própria sociedade, ou seja, pelos seus integrantes. No qual,</p><p>criam e recriam constantemente novas necessidades, papéis e valores sociais.</p><p>O SIGNIFICADO DA ÉTICA PROFISSIONAL</p><p>De acordo com Sá: [...] a expressão profissão provém do</p><p>Latim professione, do substantivo professio, que teve</p><p>diversas acepções naquele idioma, mas foi empregado por</p><p>Cícero como “ação de fazer profissão de”. O conceito de</p><p>profissão, na atualidade, aquele que aceito, representa:</p><p>“trabalho que se pratica com habitualidade a serviço de</p><p>terceiros”, ou seja, “prática constante de um ofício”.</p><p>Segundo Brites e Sales:</p><p>A ética das profissões não está dissociada do contexto sociocultural e do debate</p><p>filosófico. A ética profissional guarda uma profunda relação com a ética social e,</p><p>consequentemente, com os projetos sociais. Não há, portanto, um hiato entre a ética</p><p>profissional e a ética social, pois seria cindir a própria vida do homem na sua totalidade,</p><p>isto é, em seus diversos pertencimentos: trabalho, gênero, família, ideologia, cultura,</p><p>desejos etc. Na verdade, é o “homem inteiro”, na acepção lukacsiana, que participa da</p><p>cotidianidade. Isto significa que o homem, no processo de produção de sua vida</p><p>material e cultural, constrói valores que passam nortear as relações consigo mesmo e</p><p>com os outros homens, constituindo-se, assim, como sujeito ético no processo de</p><p>sociabilidade.</p><p>Nesta perspectiva, Brites e Sales, colocam-nos que:</p><p>[...] a ética profissional tem a ver com a imagem que a profissão quer que</p><p>seja reconhecida pela sociedade. [...] Em outras palavras, a profissão constrói,</p><p>historicamente, uma identidade e adquire uma legitimidade social tanto a partir</p><p>da explicação da função social da profissão quanto dos contornos éticos que</p><p>assume o trabalho profissional. Esse processo é atravessado por contradições e</p><p>tensões que envolvem disputas políticas e ideológicas na sociedade. Não</p><p>esqueçamos que o nosso exercício profissional realiza-se numa sociedade</p><p>capitalista, logo, há demandas diferenciadas ou entendimentos diversos do que</p><p>seja a função social da profissão, no que concerne aos interesses das classes em</p><p>relação. Desse modo, há vários projetos societários em confronto e o</p><p>posicionamento da categoria, ao qual nos referimos, expressando exatamente a</p><p>opção por um determinado projeto social.</p><p>O que é esta tal de questão social?</p><p>Pois bem, a questão social, a priori, forma-se na relação direta do trabalho</p><p>versus capital, principalmente na formação moral do trabalhador (classe</p><p>operária), perante a sociedade, o qual almeja ser reconhecido como tal por</p><p>parte dos detentores do capital (os patrões), ou seja, é nas contradições deste</p><p>relacionamento (trabalhador x patrão) que se forma o objeto de trabalho do</p><p>Assistente Social. Esta contradição é estabelecida diretamente na produção,</p><p>reprodução e apropriação da riqueza constituída em sociedade, ou seja, os</p><p>trabalhadores, por meio do trabalho, produzem a riqueza, em contrapartida, os</p><p>patrões apropriam-se dela. Portando, nesta dinâmica, o trabalhador não tem</p><p>muitas vezes a possibilidade de usufruir e obter as riquezas que produziu.</p><p>Iamamoto, define o objeto do Serviço Social:</p><p>Os assistentes sociais trabalham com a questão social nas suas mais variadas</p><p>expressões quotidianas, tais como os indivíduos as experimentam no trabalho,</p><p>na família, na área habitacional, na saúde, na assistência social pública etc.</p><p>Questão social que sendo desigualdade é também rebeldia, por envolver</p><p>sujeitos que vivenciam as desigualdades e a ela resistem, se opõem. É nesta</p><p>tensão entre produção da desigualdade e produção da rebeldia e da resistência,</p><p>que trabalham os assistentes sociais, situados nesse terreno movido por</p><p>interesses sociais distintos, aos quais não é possível abstrair ou deles fugir</p><p>porque tecem a vida em sociedade. [...] a questão social, cujas múltiplas</p><p>expressões são o objeto do trabalho cotidiano do Assistente Social.</p><p>De acordo com Heller (apud BRITES; SALES, ):</p><p>[...] o cotidiano é o território da espontaneidade, das motivações</p><p>efêmeras e particulares, da fixação repetitiva do ritmo e da rigidez</p><p>do modo de vida. Consequentemente, o pensamento cotidiano é um</p><p>pensamento fixado, tão somente, na experiência, na dimensão</p><p>empírica da realidade e dos acontecimentos da vida; logo,</p><p>pragmático e ultrageneralizador, assentado na unidade imediata</p><p>entre pensamento e ação. Opera, portanto, corretamente, num nível</p><p>de aproblematicidade em detrimento da razão e das intimações</p><p>humano-genéricas.</p><p>Segundo Brites e Sales:</p><p>No debate da práxis profissional, vemos, então, as possibilidades de</p><p>atuação dos assistentes sociais, consideradas particularmente, inseridas</p><p>nas contradições e tensões do cotidiano, mas vincadas e içadas pelo</p><p>projeto ético-político profissional – uma vez assimiladas com consciência</p><p>as suas exigências – ao plano do humano genérico. A riqueza e desafios</p><p>das situações radicalmente humanas posta pelo exercício profissional</p><p>listam aqueles a se orientar e conduzir sua vida pela vida da eticidade;</p><p>logo, a se posicionar diante de alternativas e a realizar escolhas, postas na</p><p>esfera do cotidiano, submetendo a sua particularidade ao genérico.</p><p>Heller (apud BRITES; SALES) expõe ainda que:</p><p>[...] quanto maior é a importância da moralidade,</p><p>do compromisso pessoal, da individualidade e do</p><p>risco (que vão sempre juntos) na decisão acerca de</p><p>uma alternativa dada, tanto mais facilmente essa</p><p>decisão eleva-se acima da cotidianidade e tanto</p><p>menos se pode falar de uma decisão cotidiana.</p><p>Ser ético, ter postura ética, é fazer</p><p>algo que te beneficie e, no mínimo, não</p><p>prejudique o “outro”, ou o meio social</p><p>em que convive.</p><p>TÓPICO 2 – O ESPAÇO DA ÉTICA NA RELAÇÃO INDIVÍDUO E</p><p>SOCIEDADE</p><p>Assim, segundo Barroco:</p><p>[...] é nesse processo histórico que são tecidas as possibilidades de o</p><p>homem se comportar como um ser ético: enquanto o animal se</p><p>relaciona com a natureza a partir do instinto, o ser social passa a</p><p>construir mediações – cada vez mais articuladas –, ampliando seu</p><p>domínio sobre a natureza e sobre si mesmo. Desse modo, sem</p><p>deixar de se relacionar com a natureza – pois precisa dela para se</p><p>manter vivo –, vai moldando sua natureza social.</p><p>Complementando, Barroco:</p><p>A história não é uma abstração dotada de uma existência</p><p>independente dos homens. Os homens reais – entre suas relações</p><p>entre si e com a natureza – são os portadores da objetividade sócio-</p><p>histórica. E nesse sentido pode-se dizer que o ser social</p><p>fundamenta-se em categorias ontológico-sociais, pois os modos de</p><p>ser que o caracterizam são construções sócio-históricas que se</p><p>interdeterminam de forma complexa</p><p>e contraditória, em seu</p><p>processo de constituição.</p><p>Portanto, a sociabilidade humana pode ser</p><p>compreendida como o berço da constituição</p><p>do homem social ou ser social, pois é por meio</p><p>de nossas atividades humanas que nos</p><p>constituímos como homens e, assim, nos</p><p>perpetuamos historicamente.</p><p>Segundo Cavalcanti, para Susan Greenfield, pesquisadora da</p><p>Universidade de Oxford:</p><p>A consciência não é um lampejo, mas um contínuo de conexões</p><p>dos seus [...] [...] neurônios, que vão ocorrendo do momento em que</p><p>você nasce até o fim da experiência, seu cérebro faz uma</p><p>representação mental que é armazenada da sua vida. A cada nova</p><p>em sua memória. Ao comer uma comida diferente, por exemplo,</p><p>surgiria uma mudança nas conexões do seu cérebro. Quanto mais o</p><p>mundo passa a ter significado para você, mais conexões são feitas</p><p>em seu cérebro.</p><p>Assim, Barroco expõe que:</p><p>[...] quando os homens transformam um dado elemento da natureza, por</p><p>exemplo, um pedaço de madeira criando fogo ou um instrumento de trabalho,</p><p>passa a instituir alternativas antes inexistentes. Os instrumentos de trabalho</p><p>não modificam apenas a atividade humana; transformam toda a vida dos</p><p>homens, instituindo novas possibilidades. No caso do fogo, alteram-se todos</p><p>os sentidos – pois com o alimento cozido, por exemplo, o paladar, o tato, o</p><p>olfato etc. são modificados; atendem-se a necessidades, pois é possível</p><p>aquecer-se com o fogo; criam-se hábitos culturais, desencadeando novos</p><p>sentimentos e comportamentos; a natureza já não se apresenta como um</p><p>mistério; o homem se vê como sujeito de sua transformação.</p><p>Para Lukács:</p><p>A liberdade, bem como sua possibilidade, não é algo dado</p><p>por natureza, não é um dom do “alto” e nem sequer uma parte</p><p>integrante – de origem misteriosa – do ser humano. É o</p><p>produto da própria atividade humana, que decerto sempre</p><p>atinge concretamente alguma coisa diferente daquilo que se</p><p>propusera, mas que nas suas consequências dilata –</p><p>objetivamente e de modo contínuo – o espaço no qual a</p><p>liberdade se torna possível.</p><p>Finalizando, podemos observar que a liberdade</p><p>de escolha dos homens proporciona autonomia. E</p><p>esta autonomia denota que o ser humano é um ser</p><p>livre, tendo plena consciência em suas escolhas.</p><p>Portanto, por meio do trabalho, o ser humano se</p><p>constitui um homem consciente e livre.</p><p>TÓPICO 3 – A RELAÇÃO ENTRE TRABALHO, SER</p><p>SOCIAL E ÉTICA</p><p>De acordo com Gonçalves e Wyse:</p><p>O trabalho pode ser visto como lugar de autorrealização do</p><p>homem, extensão de sua personalidade, espaço de criatividade,</p><p>onde ele fala de si, mostra-se diante do seu grupo social,</p><p>expressa sua identidade, presta um serviço social e contribui</p><p>para o bem comum. Mas também pode ser encarado como</p><p>uma maldição, lugar de tortura, suportado pela necessidade do</p><p>salário ao final do mês.</p><p>Segundo Tomelin e Tomelin (2002, p. 118)</p><p>“através do trabalho, o homem se diferenciou dos</p><p>outros animais, produzindo bens e transformando a</p><p>natureza. Pelo trabalho o homem fundamentou a sua</p><p>vida cultural e a civilização. Para os outros animais, o</p><p>trabalho visa satisfação imediata e instintiva, sem</p><p>acúmulo de saberes”.</p><p>Segundo Gonçalves e Wyse:</p><p>Antes, o trabalho sempre foi visto de forma negativa. Na sua origem, a</p><p>palavra trabalho vem do Latim tripalium, que significa um instrumento de</p><p>tortura. Mesmo na Bíblia o trabalho é proposto como castigo pela culpa de</p><p>Adão e Eva (nos termos bíblicos, o homem é condenado a trabalhar e a</p><p>ganhar o pão com o suor do seu rosto, ficando a mulher condenada ao</p><p>trabalho de parto). Na Grécia Antiga e na Idade Média, [o trabalho] é</p><p>desvalorizado por estar reservado aos escravos e aos servos. A sociedade</p><p>moderna declara o trabalho uma expressão de liberdade, uma vez que, por</p><p>meio dele (seja pela força física, pela ciência, pelas artes) o homem modifica a</p><p>natureza, inventa a técnica, cria nova realidade, enfim, altera o curso das</p><p>coisas, alterando a si próprio e a sociedade onde ele vive.</p><p>Observamos que, na modernidade, a questão da autonomia, liberdade</p><p>e igualdade entre os seres humanos são tidas como uma condição da</p><p>própria natureza humana. E que este valor é considerado como um fator</p><p>necessário para o desenvolvimento da ética do trabalho.</p><p>Historicamente, podemos observar que todos os homens apresentam</p><p>muitas diferenças, pois cada um possui um modo de vida, uma etnia e</p><p>visão de mundo diferentes, como: opção sexual, etnia, religião, força</p><p>física, sonhos, desejos, objetivos de vida, entre muitas outras diferenças,</p><p>que são resguardadas como direito de igualdade em nossa sociedade. É</p><p>só observar o que prediz a nossa Constituição Federal. o</p><p>desenvolvimento da ética do trabalho.</p><p>A prática profissional do Assistente Social dos últimos</p><p>anos ganhou grande relevância teórica, política e ética, após</p><p>a promulgação do Código de Ética Profissional dos</p><p>Assistentes Sociais, através da Resolução CFESS nº 273, de</p><p>13 de março de 1993 (BRASIL, 2009). Esta resolução</p><p>determina os princípios e valores determinantes para a</p><p>prática profissional do Assistente Social, diretamente</p><p>inseridos em seu projeto ético-político profissional.</p><p>TÓPICO 4 - A ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIÇO</p><p>SOCIAL E SEU PROJETO ÉTICO-POLÍTICO.</p><p>O projeto ético-político profissional do Assistente Social, de</p><p>acordo com Iamamoto (1999, p. 12) trata de um “projeto</p><p>profissional indissociável da democracia, da equidade, da liberdade,</p><p>da defesa do trabalho, dos direitos sociais e humanos, contestando</p><p>discriminações de todas as ordens”. Nesta perspectiva, a práxis</p><p>profissional do Assistente Social está permeada numa direção social,</p><p>ou seja, nas questões sociais advindas das relações comportamentais</p><p>dos homens em sociedade, mais precisamente de suas contradições.</p><p>Podemos compreender que a questão social está</p><p>diretamente vinculada aos conflitos advindos do</p><p>capital versus trabalho, ou seja, são todos os</p><p>problemas sociais, políticos e econômicos que</p><p>surgem das relações cotidianas do trabalho,</p><p>formando as desigualdades sociais.</p><p>De acordo com Iamamoto e Carvalho:</p><p>A questão social não é senão as expressões do processo de</p><p>formação e desenvolvimento da classe operária e de seu</p><p>ingresso no cenário político da sociedade, exigindo seu</p><p>reconhecimento como classe por parte do empresariado e do</p><p>Estado. É a manifestação, no cotidiano da vida social, da</p><p>contradição entre o proletariado e a burguesia, a qual passa a</p><p>exigir outros tipos de intervenção mais além da caridade e</p><p>repressão.</p><p>Teles complementa, afirmando que:</p><p>[...] a questão social é a aporia das sociedades modernas que</p><p>põe em foco a disjunção, sempre renovada, entre a lógica</p><p>do mercado e a dinâmica societária, entre a exigência ética</p><p>dos direitos e os imperativos de eficácia da economia, entre</p><p>a ordem legal que promete igualdade e a realidade das</p><p>desigualdades e exclusões tramada na dinâmica das relações</p><p>de poder e dominação.</p><p>QUESTÕES E EXPRESSÕES</p><p>DA QUESTÃO SOCIAL</p><p>QUESTÃO</p><p>SOCIAL</p><p>EXPRESSÕES DA</p><p>QUESTÃO SOCIAL</p><p>Trabalho a pobreza;</p><p>• o trabalho escravo;</p><p>• o trabalho infantil;</p><p>• o trabalho informal;</p><p>• o desemprego;</p><p>• a doença ocupacional;</p><p>• a inadimplência;</p><p>• entre outros.</p><p>Família Brigas conjugais;</p><p>• violência doméstica;</p><p>• delinquência juvenil;</p><p>• pedofilia;</p><p>• estupro;</p><p>• divórcio;</p><p>• discórdias familiares;</p><p>• entre outros.</p><p>QUESTÕES E EXPRESSÕES DA</p><p>QUESTÃO SOCIAL</p><p>QUESTÃO SOCIAL EXPRESSÕES DA QUESTÃO</p><p>SOCIAL</p><p>Habitação • favelas;</p><p>• moradores de ruas;</p><p>• movimento dos Sem-</p><p>Terra (MST);</p><p>• reforma agrária;</p><p>• entre outros.</p><p>Política analfabetismo político;</p><p>• política do Idoso;</p><p>• política da infância e</p><p>juventude;</p><p>• política da assistência</p><p>social;</p><p>• entre outros.</p><p>QUESTÕES E EXPRESSÕES DA QUESTÃO SOCIAL</p><p>QUESTÃO SOCIAL EXPRESSÕES DA QUESTÃO SOCIAL</p><p>Saúde Saúde pública;</p><p>• alimento;</p><p>• fome;</p><p>• desnutrição;</p><p>• a falta de leitos em hospitais; • drogas; • alcoolismo; • mortalidade infantil;</p><p>• entre outros.</p><p>Segurança Violência;</p><p>• a delinquência juvenil;</p><p>• criminalidade;</p><p>• entre outros.</p><p>Educação a baixa escolarização;</p><p>• analfabetismo;</p><p>• entre outros.</p><p>Justiça • a ineficiência da justiça;</p><p>• questão da igualdade de direitos e deveres;</p><p>• entre outros.</p><p>Iamamoto, define o objeto do Serviço Social nos</p><p>seguintes termos:</p><p>Os assistentes sociais trabalham com a questão social nas suas mais</p><p>variadas expressões quotidianas, tais como os indivíduos as experimentam no</p><p>trabalho, na família, na área habitacional, na saúde, na assistência social pública</p><p>etc. Questão social que sendo desigualdade é também rebeldia, por envolver</p><p>sujeitos que vivenciam as desigualdades e a ela resistem, se opõem. É nesta</p><p>tensão entre produção da desigualdade e produção da rebeldia e da resistência,</p><p>que trabalham os assistentes sociais, situados nesse terreno movido por</p><p>interesses sociais distintos, aos quais não é possível abstrair ou deles fugir,</p><p>porque tecem a vida em sociedade. [...] a questão social, cujas múltiplas</p><p>expressões são o objeto do trabalho cotidiano do Assistente Social.</p><p>De acordo com Faleiros (1997, p. 37):</p><p>[...] a expressão questão social é tomada de forma muito genérica, embora seja</p><p>usada para definir uma particularidade profissional. Se for entendida como</p><p>sendo as contradições do processo de acumulação capitalista, seria, por sua vez,</p><p>contraditório colocá-la como objeto particular de uma profissão determinada, já</p><p>que se refere a relações impossíveis de serem tratadas profissionalmente, através</p><p>de estratégias institucionais/relacionais próprias do próprio desenvolvimento</p><p>das práticas do Serviço Social. Se forem as manifestações dessas contradições o</p><p>objeto profissional, é preciso também qualificá-las para não colocar em pauta</p><p>toda a heterogeneidade de situações que, segundo Netto, caracteriza,</p><p>justamente, o Serviço Social.</p><p>Para isso, busca-se um profissional capacitado,</p><p>criativo e comprometido, a fim de romper com o</p><p>feitiço da caridade, da ajuda, do filantropismo. O</p><p>trabalho do assistente social está interligado às</p><p>relações sociais vigentes nessa sociedade, onde o</p><p>desenvolvimento capitalista traz muitas alterações na</p><p>realidade em que intervém.</p><p>UNIDADE 3 – O CÓDIGO DE ÉTICA DOS ASSISTENTES</p><p>SOCIAIS BRASILEIROS E OS CONSELHOS DE</p><p>FISCALIZAÇÃO.</p><p>TÓPICO 1 - FUNDAMENTOS E SIGNIFICADOS DO</p><p>CÓDIGO DE ÉTICA DOS ASSISTENTES SOCIAIS</p><p>LIBERDADE</p><p>Partindo desta premissa, os profissionais do Serviço Social tomam</p><p>como uma de suas bases fundamentais, para a práxis profissional, a</p><p>LIBERDADE, conforme estabelecido no Código de Ética que</p><p>regulamenta sua profissão (BRASIL, 1997). Podemos observar que a</p><p>liberdade é tida como um valor ético, que determina, como um todo, a</p><p>atuação profissional do Assistente Social, principalmente na tratativa das</p><p>demandas políticas, buscando, constantemente, autonomia,</p><p>desenvolvimento e emancipação dos indivíduos que vivem em sociedade,</p><p>procurando sempre melhorar sua qualidade de vida.</p><p>DIREITOS HUMANOS</p><p>Portanto, podemos dizer que os direitos humanos</p><p>norteiam a base ética profissional do Assistente Social, pois</p><p>estes desenvolvem suas atividades com base na liberdade,</p><p>igualdade, justiça e paz do mundo e na defesa dos direitos</p><p>fundamentais dos seres humanos, procurando sempre</p><p>promover o progresso social e a ampliação da qualidade de</p><p>vida de cada cidadão.</p><p>CIDADANIA</p><p>Podemos entender que, cidadania é um conjunto de direitos e</p><p>deveres que denotam e fundamentam as condições do</p><p>comportamento de cada indivíduo em relação à sociedade, ou</p><p>seja, a cidadania designa normas de conduta para o convívio</p><p>social, determinando nossas obrigações e direitos perante os</p><p>outros integrantes da nossa sociedade.</p><p>• Cidadania civil: são aqueles direitos advindos da liberdade de cada</p><p>indivíduo, como, por exemplo: o livre-arbítrio para expressar nossos</p><p>pensamentos; o direito de propriedade (venda e compra de um imóvel,</p><p>um bem ou serviço); entre outros.</p><p>• Cidadania política: podemos considerar que a cidadania política se</p><p>legitima quando os homens exercem seu poder político de eleger e ser</p><p>eleito para o exercício do poder político, independentemente da</p><p>instituição pública ou privada na qual venha exercer suas atribuições.</p><p>• Cidadania social: compreendida como o conjunto de direitos</p><p>concernentes ao conforto de cada cidadão, no que tange à sua vida</p><p>econômica e social, ou seja, do seu bem-estar social.</p><p>DEMOCRACIA : Podemos considerar que a democracia nada</p><p>mais é do que um sistema de governo, no qual o povo governa</p><p>para sua própria sociedade</p><p>• Democracia direta: na qual o povo decide diretamente, por meio de</p><p>referendo/ plebiscito, se aceita ou não determinadas questões</p><p>políticas e administrativas de sua localidade, Estado ou país.</p><p>• Democracia indireta: nesta, o povo participa democraticamente, por</p><p>meio do voto, elegendo seu representante político, ou seja, uma</p><p>pessoa que os represente nas diversas esferas governamentais, para</p><p>tomar decisões cabíveis em nome do povo que os elegeu.</p><p>EQUIDADE E JUSTIÇA SOCIAL</p><p>Podemos dizer que a equidade nada mais é do que fazer justiça</p><p>com imparcialidade, pois todos os seres humanos possuem direitos</p><p>e deveres perante a sociedade em que vivem. Estes direitos, por sua</p><p>vez, denotam um conjunto de princípios morais, que acabam</p><p>igualando todos os homens de uma mesma sociedade.</p><p>Contudo, devemos tomar cuidado, pois muita gente pensa que</p><p>equidade é sinônimo de igualdade, mas não é bem assim, pois a</p><p>equidade é vista por dois prismas:</p><p>• Equidade horizontal: denota que existe um tratamento</p><p>igualitário para todos os indivíduos, ou seja, não há</p><p>distinção, pois o problema a ser resolvido é o mesmo,</p><p>independentemente da classe social.</p><p>• Equidade vertical: denota que existem tratamentos</p><p>diferentes para determinados grupos sociais, ou seja,</p><p>dependendo da situação social do homem, o mesmo</p><p>problema é tratado de forma diferente.</p><p>RESPEITO À DIVERSIDADE</p><p>Conforme exposto nesta citação do Código de Ética</p><p>Profissional do Assistente Social, podemos observar que outro</p><p>princípio fundamental de sua práxis profissional se processa na</p><p>mediação direta com todos os indivíduos de uma determinada</p><p>sociedade, com intuito de eliminar toda e qualquer forma de</p><p>preconceito e discriminação, seja ele racial, étnico, cultural,</p><p>religioso entre outros, além de incentivar, constantemente, o</p><p>respeito às diferenças e diversidades humanas.</p><p>PLURALISMO</p><p>Podemos compreender que o</p><p>pluralismo é reconhecer a</p><p>existência da diversidade</p><p>humana. Diversidade que pode</p><p>ser cultural, religiosa, política,</p><p>econômica, ambiental e social.</p><p>PROJETO PROFISSIONAL</p><p>Com relação ao projeto profissional do Assistente</p><p>Social, podemos citar que o mesmo possui um</p><p>caráter sociopolítico, crítico e interventivo, que vem,</p><p>historicamente, utilizando um instrumental técnico</p><p>operativo multidisciplinar, para análise e intervenção</p><p>junto às inúmeras expressões da questão social,</p><p>como na educação, justiça, saúde, lazer, previdência,</p><p>habitação, assistência social, entre outros.</p><p>MOVIMENTOS SOCIAIS</p><p>Conforme Gohn , movimentos sociais:</p><p>[...] são ações coletivas de caráter sociopolítico, construídas por atores sociais</p><p>pertencentes a diferentes classes e camadas sociais. Eles politizam suas</p><p>demandas e criam um campo político de força social na sociedade civil. Suas</p><p>ações estruturam-se a partir de repertórios criados sobre temas e problemas em</p><p>situações de: conflitos, litígios e disputas. As ações desenvolvem um processo</p><p>social e políticocultural que cria uma identidade coletiva ao movimento, a partir</p><p>de interesses em comum. Esta identidade decorre da força do princípio da</p><p>solidariedade e é construída a partir da base referencial de valores culturais e</p><p>políticos compartilhados pelo grupo.</p><p>QUALIDADE DOS SERVIÇOS PRESTADOS</p><p>Esta questão é indiscutível, pois todo trabalho, produto</p><p>ou prestação de serviço deve ter, como premissa, a</p><p>qualidade, ou seja, todo profissional deve exercer sua</p><p>profissão com ética, responsabilidade e qualidade.</p><p>Por meio de seu desempenho profissional, o Assistente</p><p>Social proporcionará, ao seu público-alvo, possibilidades de</p><p>melhoria de qualidade de vida, além</p><p>de mediar, com</p><p>serenidade e propriedade, as expressões da questão social,</p><p>objeto de seu trabalho.</p><p>INDISCRIMINAÇÃO</p><p>Existem muitas formas de discriminação ou</p><p>preconceito, mas podemos citar que hoje, na</p><p>sociedade em que vivemos, as questões raciais,</p><p>sociais, sexuais e religiosas são as principais formas</p><p>de preconceito que enfrentamos.</p><p>Finalizando, podemos expor que o</p><p>PRECONCEITO HUMANO leva os homens a</p><p>agirem de forma violenta, acarretando discriminação</p><p>e marginalização dos homens.</p><p>TÓPICO 2 - DOS DIREITOS E DAS</p><p>RESPONSABILIDADES GERAIS DO ASSISTENTE SOCIAL</p><p>Como vocês observaram, o Artigo 2 do Código de Ética do</p><p>Assistente Social compreende que os direitos gerais do Assistente</p><p>Social prediz todas as atribuições e prerrogativas que compõe o</p><p>regulamento da profissão (Lei n° 8.662, de 7 de junho de 1993),</p><p>garantindo-os. O Assistente Social poderá exercer sua atividade</p><p>profissional de forma ética e livre, participando constantemente do</p><p>desenvolvimento, elaboração e gestão de políticas sociais.</p><p>• Art. 4º É vedado ao/à assistente social:</p><p>a- transgredir qualquer preceito deste Código, bem como da Lei de</p><p>Regulamentação da Profissão;</p><p>b- praticar e ser conivente com condutas antiéticas, crimes ou contravenções</p><p>penais na prestação de serviços profissionais, com base nos princípios deste</p><p>Código, mesmo que estes sejam praticados por outros/as profissionais;</p><p>c- acatar determinação institucional que fira os Código de Ética 28 Código de</p><p>Ética princípios e diretrizes deste Código;</p><p>d- compactuar com o exercício ilegal da Profissão, inclusive nos casos de</p><p>estagiários/as que exerçam atribuições específicas, em substituição aos/às</p><p>profissionais;</p><p>e- permitir ou exercer a supervisão de aluno/a de Serviço Social em Instituições</p><p>Públicas ou Privadas que não tenham em seu quadro assistente social que realize</p><p>acompanhamento direto ao/à aluno/a estagiário/a;</p><p>f- assumir responsabilidade por atividade para as quais não esteja capacitado/a pessoal e</p><p>tecnicamente;</p><p>g- substituir profissional que tenha sido exonerado/a por defender os princípios da ética</p><p>profissional, enquanto perdurar o motivo da exoneração, demissão ou transferência;</p><p>h- pleitear para si ou para outrem emprego, cargo ou função que estejam sendo exercidos</p><p>por colega;</p><p>i- adulterar resultados e fazer declarações falaciosas sobre situações ou estudos de que</p><p>tome conhecimento;</p><p>j- assinar ou publicar em seu nome ou de outrem trabalhos de terceiros, mesmo que</p><p>executados sob sua orientação.</p><p>TÓPICO 3 - O CÓDIGO DE ÉTICA DO</p><p>ASSISTENTE SOCIAL BRASILEIRO</p><p>• Primeira edição: Em setembro de 1947 foi aprovado em São Paulo pela</p><p>Assembleia Geral da Associação Brasileira de Assistentes Sociais (ABAS), o primeiro</p><p>Código de Ética Profissional dos Assistentes Sociais no Brasil – que foi um marco</p><p>histórico para a categoria profissional do Serviço Social. Apresentava somente:</p><p>• os deveres fundamentais do assistente social;</p><p>• os deveres para com o beneficiário do serviço social;</p><p>• os deveres para com os colegas;</p><p>• os deveres para com a organização onde trabalha.</p><p>• Segunda edição: aprovada em 8 de maio de 1965 pelo Conselho Federal de Assistentes</p><p>Sociais (CFAS), em que baseado nos direitos fundamentais do homem e as exigências do bem</p><p>comum da sociedade brasileira institui um novo código de ética, que apresentava:</p><p>• a profissão;</p><p>• os deveres fundamentais do assistente social;</p><p>• o segredo profissional;</p><p>• os deveres para com as pessoas, grupos e comunidades atingidos pelo serviço social;</p><p>• os deveres para com os serviços empregadores;</p><p>• os deveres para com os colegas;</p><p>• as associações de classe;</p><p>• o trabalho em equipe;</p><p>• a responsabilidade e da preservação da dignidade profissional;</p><p>• a aplicação e observância do código.</p><p>• Terceira edição: aprovado em 30 de janeiro de 1975, pelo Conselho</p><p>Federal de Assistentes Sociais (CFAS), em que nos traz toda uma introdução</p><p>ao Código de Ética Profissional do Assistente Social. Esta apresenta os</p><p>princípios e valores fundamentais para a atuação profissional que são:</p><p>autodeterminação, participação, subsidiariedade, bem comum e justiça</p><p>social. Em que apresentou:</p><p>• os direitos e deveres do assistente social – em que se trabalharam os direitos</p><p>com relação ao exercício e status profissional e os deveres no que tange as</p><p>questões do exercício profissional, nas relações com os clientes, colegas,</p><p>entidades de classe, instituições, comunidade, justiça, à publicação de trabalhos</p><p>científicos, além de apontarem o que o assistente social não poderia fazer.</p><p>• o segredo profissional;</p><p>• as medidas disciplinares.</p><p>• Quarta edição: aprovado em 9 de maio de 1986, pelo</p><p>Conselho Federal de Assistentes Sociais (CFAS), que também nos</p><p>traz uma breve introdução e nos apresenta:</p><p>• os direitos e das responsabilidades gerais do assistente social;</p><p>• o sigilo profissional;</p><p>• as relações profissionais (com: usuários, instituições, entre</p><p>profissionais do serviço social, entidades da categoria e demais</p><p>organizações da classe trabalhadora, justiça;</p><p>• a observância, aplicação e cumprimento do código de ética.</p><p>•Quinta edição: foi feita uma revisão do código de</p><p>ética em 1991 no Seminário Nacional de ética.</p><p>• Sexta edição: também o código de ética foi revisto</p><p>em 1992, pelos encontros estaduais, além da 7ª</p><p>CBAS, XII ENESS, XX Encontro nacional</p><p>CFESS/CRESS.</p><p>• Sétima edição: resolução CFESS N.º 273/93, de 13 março</p><p>1993, que Institui o Código de Ética Profissional dos Assistentes</p><p>Sociais e dá outras providências, promulgado pelo Conselho</p><p>Federal de Serviço Social (CFESS). Que primeiramente apresenta</p><p>os princípios fundamentais da profissão e depois:</p><p>• os direitos e das responsabilidades gerais do assistente social;</p><p>• as relações profissionais, com o usuário, instituições empregadoras</p><p>e outras, assistentes sociais e outros profissionais, entidades da</p><p>categoria e demais organizações da sociedade civil;</p><p>• o sigilo profissional.</p><p>•Oitava edição: em 1996 o Código de Ética foi</p><p>revisitado e ampliado. Buscou-se enriquecê-lo, incluindo</p><p>as características da Resolução do CFESS nº 333/96, que</p><p>incidiu sobre o Art. 25 do Código de Ética, de acordo</p><p>com a deliberação do XXV Encontro Nacional</p><p>CFESS/CRESS (Setembro de 1996 - Fortaleza/CE).</p><p>• 9ª EDIÇÃO REVISTA E ATUALIZADA do Código de</p><p>Ética profissional do/da assistente social, publicada em janeiro</p><p>de 2011. Que foi Aprovado em 13 de março de 1993, mas</p><p>segue com as alterações introduzidas pelas Resoluções CFESS</p><p>nº290/94, 293/94, 333/96 e 594/11. Além do mais, o texto</p><p>vem com adequação de LINGUAGEM DE GÊNERO,</p><p>conforme deliberação do 39º Encontro Nacional</p><p>CFESS/CRESS.</p><p>• Código de Ética Princípios Fundamentais:</p><p>•</p><p>I. Reconhecimento da liberdade como valor ético central e das demandas políticas a</p><p>ela inerentes - autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais;</p><p>II.Defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do autoritarismo;</p><p>III. Ampliação e consolidação da cidadania, considerada tarefa primordial de toda</p><p>sociedade, com vistas à garantia dos direitos civis sociais e políticos das classes</p><p>trabalhadoras;</p><p>IV. Defesa do aprofundamento da democracia, enquanto socialização da</p><p>participação política e da riqueza socialmente produzida;</p><p>V.Posicionamento em favor da equidade e justiça social, que assegure universalidade</p><p>de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas sociais, bem</p><p>como sua gestão democrática;</p><p>• VI. Empenho na eliminação de todas as formas de preconceito, incentivando o</p><p>respeito à diversidade, à participação de grupos socialmente discriminados e à</p><p>discussão das diferenças; Código de Ética Princípios Fundamentais 24</p><p>• VII. Garantia do pluralismo, através do respeito às correntes profissionais</p><p>democráticas existentes e suas expressões teóricas, e compromisso com o</p><p>constante aprimoramento intelectual;</p><p>• VIII. Opção por um projeto profissional vinculado ao processo de construção de</p><p>uma nova ordem societária, sem dominação, exploração de classe, etnia e gênero;</p><p>• IX. Articulação</p><p>com os movimentos de outras categorias profissionais que</p><p>partilhem dos princípios deste Código e com a luta geral dos/as trabalhadores/as;</p><p>• X. Compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população e com o</p><p>aprimoramento intelectual, na perspectiva da competência profissional;</p><p>• XI. Exercício do Serviço Social sem ser discriminado/a, nem discriminar, por</p><p>questões de inserção de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade,</p><p>orientação sexual, identidade de gênero, idade e condição física.</p><p>TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS</p><p>Art.1º Compete ao Conselho Federal de Serviço Social:</p><p>a- zelar pela observância dos princípios e diretrizes deste Código, fiscalizando as ações</p><p>dos Conselhos Regionais e a prática exercida pelos profissionais, instituições e</p><p>organizações na área do Serviço Social;</p><p>b- introduzir alteração neste Código, através de uma ampla participação da categoria,</p><p>num processo desenvolvido em ação conjunta com os Conselhos Regionais;</p><p>c- como Tribunal Superior de Ética Profissional, firmar jurisprudência na observância</p><p>deste Código e nos casos omissos.</p><p>Parágrafo único: Compete aos Conselhos Regionais, nas áreas de suas respectivas</p><p>jurisdições, zelar pela observância dos princípios e diretrizes deste Código, e funcionar</p><p>como órgão julgador de primeira instância.</p><p>TÍTULO II DOS DIREITOS E DAS RESPONSABILIDADES GERAIS DO/A</p><p>ASSISTENTE SOCIAL.</p><p>Art. 2º Constituem direitos do/a assistente social:</p><p>a- garantia e defesa de suas atribuições e prerrogativas, estabelecidas na Lei de Regulamentação da Profissão e dos</p><p>princípios firmados neste Código;</p><p>b- livre exercício das atividades inerentes à Profissão;</p><p>c- participação na elaboração e gerenciamento das políticas sociais, e na formulação e implementação de programas</p><p>sociais;</p><p>d- inviolabilidade do local de trabalho e respectivos arquivos e documentação, garantindo o sigilo profissional;</p><p>e- desagravo público por ofensa que atinja a sua honra profissional;</p><p>f- aprimoramento profissional de forma contínua, colocando-o a serviço dos princípios deste Código; g-</p><p>pronunciamento em matéria de sua especialidade, sobretudo quando se tratar de assuntos de interesse da</p><p>população;</p><p>h- ampla autonomia no exercício da Profissão, não sendo obrigado a prestar serviços profissionais incompatíveis</p><p>com as suas atribuições, cargos ou funções;</p><p>i- liberdade na realização de seus estudos Código de Ética 27 e pesquisas, resguardados os direitos de participação</p><p>de indivíduos ou grupos envolvidos em seus trabalhos.</p><p>Art. 3º São deveres do/a assistente social:</p><p>a- desempenhar suas atividades profissionais, com eficiência e</p><p>responsabilidade, observando a legislação em vigor;</p><p>b- utilizar seu número de registro no Conselho Regional no exercício da</p><p>Profissão;</p><p>c- abster-se, no exercício da Profissão, de práticas que caracterizem a</p><p>censura, o cerceamento da liberdade, o policiamento dos</p><p>comportamentos, denunciando sua ocorrência aos órgãos competentes;</p><p>d- participar de programas de socorro à população em situação de</p><p>calamidade pública, no atendimento e defesa de seus interesses e</p><p>necessidades.</p><p>Art. 4º É vedado ao/à assistente social:</p><p>a- transgredir qualquer preceito deste Código, bem como da Lei de Regulamentação da</p><p>Profissão;</p><p>b- praticar e ser conivente com condutas antiéticas, crimes ou contravenções penais na</p><p>prestação de serviços profissionais, com base nos princípios deste Código, mesmo que estes</p><p>sejam praticados por outros/as profissionais;</p><p>c- acatar determinação institucional que fira os princípios e diretrizes deste Código;</p><p>d- compactuar com o exercício ilegal da Profissão, inclusive nos casos de estagiários/as que</p><p>exerçam atribuições específicas, em substituição aos/às profissionais;</p><p>e- permitir ou exercer a supervisão de aluno/a de Serviço Social em Instituições Públicas ou</p><p>Privadas que não tenham em seu quadro assistente social que realize acompanhamento</p><p>direto ao/à aluno/a estagiário/a;</p><p>f- assumir responsabilidade por atividade para as quais não esteja</p><p>capacitado/a pessoal e tecnicamente;</p><p>g- substituir profissional que tenha sido exonerado/a por defender os</p><p>princípios da ética profissional, enquanto perdurar o motivo da</p><p>exoneração, demissão ou transferência;</p><p>h- pleitear para si ou para outrem emprego, cargo ou função que</p><p>estejam sendo exercidos por colega;</p><p>i- adulterar resultados e fazer declarações falaciosas sobre situações ou</p><p>estudos de que tome conhecimento;</p><p>j- assinar ou publicar em seu nome ou de outrem trabalhos de terceiros,</p><p>mesmo que executados sob sua orientação.</p><p>Código de Ética do/a Assistente Social. 9ª Edição Revista e Atualizada, 2011. -</p><p>Aprovado em 13 de março de 1993 - Com as alterações introduzidas pelas</p><p>Resoluções CFESS nº 290/94, 293/94, 333/96 e 594/11 - podendo ser baixado</p><p>do site: .</p><p>TÓPICO 4 - OS CONSELHOS DE FISCALIZAÇÃO DO</p><p>SERVIÇO SOCIAL</p><p>O Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) pode ser</p><p>compreendido como um órgão regulador da profissão, no qual</p><p>fiscaliza a práxis profissional dos Assistentes Sociais em todo o</p><p>território nacional, devidamente regulamentado pela Lei nº</p><p>8662/93. O Conselho Federal do Serviço Social (CFESS) vem</p><p>desenvolvendo suas atividades em prol da regulamentação e</p><p>garantia dos direitos e deveres da profissão do Serviço Social.</p><p>Comissão de Orientação e Fiscalização Profissional – COFI:</p><p>Enfatiza e normatiza ações de orientação e fiscalização do exercício</p><p>profissional, na perspectiva de valorizar, defender, garantir e ampliar os espaços</p><p>de atuação profissional, e propiciar condições adequadas de trabalho e</p><p>qualidade de atendimento e defesa dos direitos da população. Acompanha e</p><p>formula estratégia para desenvolvimento e implementação da Política Nacional</p><p>de Fiscalização do Conjunto CFESS/CRESS, atuando como instância de</p><p>orientação e apoio aos CRESS e Seccionais, de modo a unificar procedimentos</p><p>relativos à fiscalização profissional. Para tanto, observa as deliberações</p><p>aprovadas no Encontro Nacional CFESS/CRESS. (BRASIL, 2009b, p. 1).</p><p>Comissão de Formação Profissional:</p><p>Atua na perspectiva de fortalecer a articulação entre a formação</p><p>e o exercício profissional, estimulando a criação de mecanismos para</p><p>qualificação profissional como requisito para valorização da</p><p>profissão. Defende o projeto de formação profissional, referenciado</p><p>nas diretrizes curriculares aprovadas pela ABEPSS e estabelece</p><p>articulação com ABEPSS e ENESSO para defesa da formação</p><p>profissional com qualidade. (BRASIL, 2009b, p. 1).</p><p>Comissão de Ética e Direitos Humanos :</p><p>Pauta-se na análise crítica e estratégica dos direitos humanos como mediação para</p><p>a defesa de uma cultura política com direção emancipatória e respeito à diversidade,</p><p>com a perspectiva de conhecer as reais condições de vida da população e buscar</p><p>formas de intervir na defesa de direitos e contra todos os processos de degradação da</p><p>vida humana. Atua como instância recursal nos julgamentos éticos e na capacitação de</p><p>agentes multiplicadores, por meio do curso Ética em Movimento, oferecido</p><p>anualmente aos representantes de todos os CRESS e Seccionais. Atua também na</p><p>divulgação do código de ética e na defesa dos princípios contidos no projeto ético-</p><p>político profissional, articulando-se com movimentos em defesa dos direitos humanos.</p><p>(BRASIL, 2009b, p. 1).</p><p>Comissão de Seguridade Social:</p><p>Defende a intervenção qualificada e crítica dos assistentes como trabalhadores</p><p>que atuam em todas as políticas sociais e em diversos campos sócio-ocupacionais,</p><p>formulando respostas às múltiplas expressões da questão social que constituem</p><p>objeto de trabalho profissional. Reafirma a postura contundente de defesa dos</p><p>direitos e de políticas sociais públicas universais, com ênfase na concepção de um</p><p>amplo padrão de seguridade social, universal, redistributivo e de responsabilidade</p><p>estatal e fortalecimento das políticas de trabalho e emprego, habitação e educação, na</p><p>perspectiva de estabelecimento de um padrão universal de direitos e políticas</p><p>públicas. Por meio da representação</p><p>de conselheiros/as em Fóruns, Conselhos de</p><p>Direitos e de Políticas defende a socialização da política e participação democrática</p><p>dos assistentes sociais nos espaços de controle social democrático. (BRASIL, 2009b,</p><p>p. 1).</p><p>Comissão de Relações Internacionais:</p><p>Objetiva fortalecer o Serviço Social para além das fronteiras</p><p>nacionais, e dar visibilidade ao projeto Ético-Político e à direção social da</p><p>profissão. Articula o Serviço Social na América Latina e Caribe e se</p><p>dedica a debater e formular parâmetros éticos comuns no âmbito dos</p><p>países do Mercosul, por meio da participação no Comitê Mercosul de</p><p>Trabalhadores Sociais. Veicula os princípios e valores do Projeto</p><p>ÉticoPolítico Profissional no mundo por meio de participação na direção</p><p>da Federação Internacional de Trabalhadores Sociais (FITS). (BRASIL,</p><p>2009b, p. 1).</p><p>Comissão de Comunicação:</p><p>Busca criar mecanismos para engajar o CFESS na luta pela democratização da</p><p>comunicação no Brasil, em diálogo com outros movimentos sociais, entidades e demais</p><p>instâncias de trabalhadores/ as organizados/as, buscando assegurar o direito humano à</p><p>comunicação como um direito da categoria e da sociedade. Elabora e coordena estratégias</p><p>comunicativas que viabilizem e ampliem o acesso à informação qualificada sobre as causas,</p><p>pautas e lutas da categoria, tais como campanhas e veiculação de notícias em rádios, jornais,</p><p>informativos, cartilhas, entre outros. Viabiliza edição de livros, divulgação de eventos e</p><p>assessoria de imprensa. Tem a responsabilidade de colocar a voz dos assistentes sociais nos</p><p>diversos espaços públicos democráticos disponíveis (rádio, televisão, jornais, revistas e entre</p><p>outros). (BRASIL, 2009b, p. 1).</p><p>Comissão Administrativo-financeira:</p><p>Acompanha as receitas devidas aos Conselhos pelas pessoas físicas e jurídicas,</p><p>propondo a adoção de medidas administrativas, legais e estratégias políticas para que</p><p>mantenham a sua capacidade de arrecadação. Por meio de um trabalho articulado</p><p>com o Conselho Fiscal, o controle fiscal interno vem conduzindo uma política de</p><p>qualificação gerencial e aprimoramento dos mecanismos de gestão e controle</p><p>democráticos, com resultados significativos expressos no equilíbrio fiscal do CFESS.</p><p>Essa ação tem como referência fundamental os princípios de transparência, gestão</p><p>democrática, competência técnica, compromisso político, responsabilidade, postura</p><p>ética, direção social da política e participação de todos os conselheiros nas discussões</p><p>e viabilização das ações. (BRASIL, 2009b, p. 1).</p><p>O Conselho Regional de Serviço Social (CRESS) pode ser compreendido</p><p>como um órgão que regula a profissão do Assistente Social, mas no âmbito</p><p>Estadual, ou seja, regional. Sendo que o mesmo está diretamente vinculado ao</p><p>CFESS – Conselho Federal do Serviço Social.</p><p>O CRESS possui como norte ou princípio fundamental: disciplinar,</p><p>orientar, fiscalizar e defender a prática profissional do Assistente Social. No</p><p>Brasil, o Conselho Regional do Serviço Social foi dividido em 25 regiões e cada</p><p>região possui sua regulamentação e suas diretrizes básicas.</p><p>ENTIDADES DE SERVIÇO SOCIAL:</p><p>• Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em</p><p>Serviço Social (ABEPSS): .</p><p>• Executiva Nacional dos Estudantes de Serviço</p><p>Social (ENESSO): .</p><p>• Fórum Nacional de Assistência Social (FNAS): .</p><p>Slide 1: Ética Profissional em Serviço Social</p><p>Slide 2: UNIDADE 1 – FUNDAMENTOS E PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA ÉTICA.</p><p>Slide 3: OBJETIVOS DE APRENDIAGEM:</p><p>Slide 4: TÓPICO 1 – OS SENTIDOS DA ÉTICA</p><p>Slide 5</p><p>Slide 6</p><p>Slide 7</p><p>Slide 8</p><p>Slide 9</p><p>Slide 10: ATITUDES ÉTICA</p><p>Slide 11</p><p>Slide 12: ATITUDES ANTIÉTICO</p><p>Slide 13</p><p>Slide 14: MORALIDADE E ÉTICA</p><p>Slide 15</p><p>Slide 16</p><p>Slide 17</p><p>Slide 18</p><p>Slide 19</p><p>Slide 20</p><p>Slide 21</p><p>Slide 22</p><p>Slide 23: TÓPICO 2 – A ÉTICA, VALORES, PRINCIPIOS E A MORAL NA VIDA COTIDIANA.</p><p>Slide 24</p><p>Slide 25</p><p>Slide 26</p><p>Slide 27</p><p>Slide 28</p><p>Slide 29</p><p>Slide 30</p><p>Slide 31: EXEMPLOS DE VIRTUDES OU VALORES HUMANOS</p><p>Slide 32: EXEMPLOS DE PRINCÍPIOS E VALORES</p><p>Slide 33</p><p>Slide 34</p><p>Slide 35</p><p>Slide 36</p><p>Slide 37: TÓPICO 3 – A QUESTÃO DA ETICA NA ATUALIDADE</p><p>Slide 38</p><p>Slide 39: Valls nos apresenta:</p><p>Slide 40: Assim Pieritz expõe que:</p><p>Slide 41: Dilemas éticos e morais:</p><p>Slide 42</p><p>Slide 43</p><p>Slide 44</p><p>Slide 45</p><p>Slide 46</p><p>Slide 47</p><p>Slide 48: Nesse sentido, Valls expõe o seguinte:</p><p>Slide 49: Valls, indaga-se: qual é a função do Estado?</p><p>Slide 50: Tenha seu livre-arbítrio em suas escolhas! Compreendendo seus princípios éticos morais para ter um comportamento socialmente condizente com os preceitos preestabelecidos.</p><p>Slide 51</p><p>Slide 52: Pieritz complementa expondo que:</p><p>Slide 53</p><p>Slide 54: UNIDADE 2 – A ÉTICA E OS FUNDAMENTOS DA PRÁTICA PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL</p><p>Slide 55: TÓPICO 1 – OS FUNDAMENTOS ÉTICO-MORAIS DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL</p><p>Slide 56</p><p>Slide 57: Como expõe Barroco 2008:</p><p>Slide 58: O SIGNIFICADO DA ÉTICA PROFISSIONAL</p><p>Slide 59: Segundo Brites e Sales:</p><p>Slide 60: Nesta perspectiva, Brites e Sales, colocam-nos que:</p><p>Slide 61: O que é esta tal de questão social?</p><p>Slide 62: Iamamoto, define o objeto do Serviço Social:</p><p>Slide 63: De acordo com Heller (apud BRITES; SALES, ):</p><p>Slide 64: Segundo Brites e Sales:</p><p>Slide 65: Heller (apud BRITES; SALES) expõe ainda que:</p><p>Slide 66</p><p>Slide 67: TÓPICO 2 – O ESPAÇO DA ÉTICA NA RELAÇÃO INDIVÍDUO E SOCIEDADE</p><p>Slide 68: Complementando, Barroco:</p><p>Slide 69</p><p>Slide 70: Segundo Cavalcanti, para Susan Greenfield, pesquisadora da Universidade de Oxford:</p><p>Slide 71: Assim, Barroco expõe que:</p><p>Slide 72: Para Lukács:</p><p>Slide 73</p><p>Slide 74: TÓPICO 3 – A RELAÇÃO ENTRE TRABALHO, SER SOCIAL E ÉTICA</p><p>Slide 75: De acordo com Gonçalves e Wyse:</p><p>Slide 76</p><p>Slide 77: Segundo Gonçalves e Wyse:</p><p>Slide 78</p><p>Slide 79</p><p>Slide 80</p><p>Slide 81</p><p>Slide 82: De acordo com Iamamoto e Carvalho:</p><p>Slide 83: Teles complementa, afirmando que:</p><p>Slide 84</p><p>Slide 85</p><p>Slide 86: Iamamoto, define o objeto do Serviço Social nos seguintes termos:</p><p>Slide 87: De acordo com Faleiros (1997, p. 37):</p><p>Slide 88</p><p>Slide 89: UNIDADE 3 – O CÓDIGO DE ÉTICA DOS ASSISTENTES SOCIAIS BRASILEIROS E OS CONSELHOS DE FISCALIZAÇÃO.</p><p>Slide 90: TÓPICO 1 - FUNDAMENTOS E SIGNIFICADOS DO CÓDIGO DE ÉTICA DOS ASSISTENTES SOCIAIS</p><p>Slide 91</p><p>Slide 92: LIBERDADE</p><p>Slide 93: DIREITOS HUMANOS</p><p>Slide 94</p><p>Slide 95: CIDADANIA</p><p>Slide 96</p><p>Slide 97: DEMOCRACIA : Podemos considerar que a democracia nada mais é do que um sistema de governo, no qual o povo governa para sua própria sociedade</p><p>Slide 98</p><p>Slide 99: EQUIDADE E JUSTIÇA SOCIAL</p><p>Slide 100</p><p>Slide 101: RESPEITO À DIVERSIDADE</p><p>Slide 102</p><p>Slide 103: PLURALISMO</p><p>Slide 104: PROJETO PROFISSIONAL</p><p>Slide 105</p><p>Slide 106: MOVIMENTOS SOCIAIS</p><p>Slide 107: Conforme Gohn , movimentos sociais:</p><p>Slide 108: QUALIDADE DOS SERVIÇOS PRESTADOS</p><p>Slide 109</p><p>Slide 110: INDISCRIMINAÇÃO</p><p>Slide 111</p><p>Slide 112: TÓPICO 2 - DOS DIREITOS E DAS RESPONSABILIDADES GERAIS DO ASSISTENTE SOCIAL</p><p>Slide 113</p><p>Slide 114</p><p>Slide 115</p><p>Slide 116</p><p>Slide 117</p><p>Slide 118: TÓPICO 3 - O CÓDIGO DE ÉTICA DO ASSISTENTE SOCIAL BRASILEIRO</p><p>Slide 119</p><p>Slide 120</p><p>Slide 121</p><p>Slide 122</p><p>Slide 123</p><p>Slide 124</p><p>Slide 125</p><p>Slide 126</p><p>Slide 127</p><p>Slide 128</p><p>Slide 129</p><p>Slide 130</p><p>Slide 131</p><p>Slide 132</p><p>Slide 133</p><p>Slide 134: TÓPICO 4 - OS CONSELHOS DE FISCALIZAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL</p><p>Slide 135: Comissão de Orientação e Fiscalização Profissional – COFI:</p><p>Slide 136: Comissão de Formação Profissional:</p><p>Slide 137: Comissão de Ética e Direitos Humanos :</p><p>Slide 138: Comissão de Seguridade Social:</p><p>Slide 139: Comissão de Relações Internacionais:</p><p>Slide 140: Comissão de Comunicação:</p><p>Slide 141: Comissão Administrativo-financeira:</p><p>Slide 142</p><p>Slide 143</p><p>Slide 144: ENTIDADES DE SERVIÇO SOCIAL:</p><p>Slide 145</p>

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