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<p>UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ</p><p>DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA</p><p>ENGENHARIA ELÉTRICA</p><p>João Pedro Ferregato da Silva - RA: 122468</p><p>Mario Lucas Lima de Souza Ribeiro - RA: 118654</p><p>Trabalho 02 - Norma Regulamentadora 37</p><p>6641/01 - Segurança do Trabalho</p><p>Professor: Igor Rossi Fermo</p><p>Maringá</p><p>2024</p><p>Sumário</p><p>1 INTRODUÇÃO 1</p><p>2 DIREITOS E DEVERES 2</p><p>3 SEGURANÇAS E COMISSÕES 3</p><p>4 TREINAMENTO 4</p><p>4.1 Básico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4</p><p>4.2 Eventual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4</p><p>4.3 Avançado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5</p><p>5 CAPACITAÇÃO 5</p><p>5.1 Briefing de segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5</p><p>5.2 DDS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5</p><p>6 DEMAIS ITENS 6</p><p>6.1 37.10 - Comissionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6</p><p>6.2 37.11 - Acesso a Plataformas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7</p><p>6.3 37.12 - Condições de vivência a bordo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8</p><p>6.4 37.13 - Alimentação a bordo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10</p><p>6.5 37.14 - Climatização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12</p><p>6.6 37.16 - Inspeções de saúde a bordo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12</p><p>6.7 37.31 - Documentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13</p><p>7 ANEXOS 14</p><p>7.1 Anexo I - Curso básico para manipuladores de alimentos . . . . . . . . . . 14</p><p>7.2 Anexo II - Śımbolos para sinalizar fonte de radiação ionizante, locais de</p><p>armazenamento de material radioativo e locais de trabalho com exposição</p><p>à radiação ionizante industrial ou de ocorrência natural. . . . . . . . . . . . 15</p><p>7.3 Anexo III - Curso complementar para serviços em instalações elétricas em</p><p>alta tensão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15</p><p>7.4 Anexo IV - Curso básico de segurança em operações de movimentação de</p><p>cargas e transporte de pessoas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16</p><p>7.5 Anexo V - Curso complementar para operadores de guindastes . . . . . . . 17</p><p>7.6 Anexo VI - Comunicação de incidente em plataforma - CIP . . . . . . . . . 17</p><p>8 CONCLUSÃO 18</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 19</p><p>1 INTRODUÇÃO</p><p>Trabalhar em plataformas de petróleo é uma das atividades mais desafiadoras e ar-</p><p>riscadas da indústria. As condições de trabalho são extremas, envolvendo alto risco de</p><p>acidentes e exigindo um rigoroso controle de segurança. Para enfrentar esses desafios,</p><p>foi criada a Norma Regulamentadora 37 (NR 37), que define regras e procedimentos es-</p><p>pećıficos para garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores em plataformas de petróleo</p><p>(AUGUSTO, 2023).</p><p>A NR 37 não é apenas um conjunto de regras; ela representa um compromisso com a</p><p>vida dos trabalhadores que operam em ambientes tão hostis. Ela cobre desde a organização</p><p>do trabalho até o uso de equipamentos e a formação adequada das equipes, tudo com o</p><p>objetivo de minimizar riscos e prevenir acidentes graves (PONTOTEL, 2023).</p><p>Neste trabalho, vamos explorar os principais aspectos da NR 37, entender como ela se</p><p>aplica no dia a dia das plataformas de petróleo e discutir sua importância para a segurança</p><p>dos trabalhadores. Além disso, serão vistos os deveres que a operadora de uma instalação</p><p>tem e como cumpri-los (MARRA, 2022).</p><p>1</p><p>2 DIREITOS E DEVERES</p><p>A operadora da instalação é responsável para garantir a segurança e a saúde no</p><p>ambiente de trabalho. Dessa maneira, deve-se garantir que Auditores Fiscais do Trabalho</p><p>e representantes dos trabalhadores acessem a plataforma sem custos, quando o transporte</p><p>público não estiver dispońıvel. Além disso, é de suma importância que as condições</p><p>de segurança e saúde oferecidas aos trabalhadores de empresas prestadoras de serviço</p><p>sejam equivalentes às dos seus próprios funcionários e ainda, a mesma é responsável pelo</p><p>controle e registro de acesso, permanência e desembarque dos trabalhadores, mantendo</p><p>esses registros por um mı́nimo de 12 meses. Outra responsabilidade atribúıda, é assegurar</p><p>a participação dos trabalhadores das empresas prestadoras em treinamentos de segurança</p><p>e saúde e fornecer as informações requisitadas pela empresa contratante sobre segurança</p><p>e saúde.</p><p>Um aspecto importante é que a operadora deve aprovar previamente todas as ordens</p><p>de serviço, permissões de trabalho e autorizações para entrada e atividades em espaços</p><p>confinados relacionadas aos serviços prestados pelas empresas contratadas, garantindo</p><p>que todos os procedimentos sejam seguidos corretamente e que a segurança seja mantida.</p><p>Ainda, a mesma deve garantir a realização de auditorias conforme o sistema de gestão es-</p><p>tabelecido, a fim de verificar se a operadora da instalação está cumprindo suas obrigações.</p><p>Essas auditorias são essenciais para assegurar o cumprimento das normas e evitar falhas</p><p>nas regras de segurança e saúde.</p><p>As empresas prestadoras de serviços, por sua vez, devem atender a todos os requisitos</p><p>de segurança e saúde estabelecidos pela empresa contratante e pelas Normas Regulamen-</p><p>tadoras, seguindo todas as diretrizes e garantindo que suas práticas estejam em confor-</p><p>midade com as exigências vigentes. Os trabalhadores devem colaborar com a operadora</p><p>da instalação a fim de garantir o cumprimento das leis e regulamentos, especialmente</p><p>em relação a procedimentos de segurança, saúde e bem-estar a bordo. Eles também de-</p><p>vem portar medicamentos de uso cont́ınuo, com prescrição médica e dentro do prazo de</p><p>validade, para manter sua saúde adequada enquanto trabalham na plataforma.</p><p>2</p><p>3 SEGURANÇAS E COMISSÕES</p><p>O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) para plataformas offshore é funda-</p><p>mental para garantir a segurança dos trabalhadores e a integridade das operações. As</p><p>operadoras e empresas prestadoras de serviços devem elaborar e implementar seus res-</p><p>pectivos PGRs, seguindo as normas brasileiras e internacionais. O programa em questão</p><p>considera os riscos inerentes às atividades a bordo, incluindo aqueles introduzidos por</p><p>terceiros, e adaptar os critérios de tolerância e exposição de acordo com o tempo de tra-</p><p>balho e os diferentes regimes. Além disso, o PGR é revisado regularmente, especialmente</p><p>em casos de modificações na plataforma, paradas programadas ou quando surgirem no-</p><p>vos riscos. Avaliações de riscos devem ser conduzidas no local ou, alternativamente, os</p><p>resultados das avaliações feitas pela operadora devem ser compartilhados com as empre-</p><p>sas prestadoras de serviços. Os resultados dessas avaliações precisam estar acesśıveis aos</p><p>trabalhadores e seus representantes, e as atividades cŕıticas devem ser identificadas para</p><p>garantir que sejam acompanhadas por profissionais de segurança qualificados.</p><p>A análise de riscos das instalações e processos é uma extensão do PGR, exigindo que as</p><p>operadoras revisem essas análises periodicamente ou sempre que necessário, como em mu-</p><p>danças na plataforma ou após incidentes. Profissionais habilitados devem ser designados</p><p>para conduzir e validar essas análises, garantindo que as metodologias escolhidas sejam</p><p>justificadas tecnicamente. Os relatórios resultantes dessas análises devem ser elaborados</p><p>conforme os requisitos da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombust́ıveis</p><p>(ANP), envolvendo profissionais de segurança e trabalhadores experientes na instalação.</p><p>Essas análises, assim como as recomendações derivadas delas, devem ser de conhecimento</p><p>de todos os trabalhadores a bordo e implementadas de acordo com um cronograma esta-</p><p>belecido, com justificativas documentadas para qualquer atraso que não represente risco</p><p>iminente.</p><p>A saúde ocupacional também é uma prioridade nessas plataformas, com as opera-</p><p>doras</p><p>sendo responsáveis por desenvolver programas de controle médico espećıficos para</p><p>cada instalação, conforme exigido pela legislação. Esses programas devem incluir ações</p><p>de promoção, proteção e recuperação da saúde dos trabalhadores, abrangendo assistência</p><p>médica tanto a bordo quanto em terra. A presença de profissionais de saúde qualificados</p><p>a bordo é obrigatória, com o número e a qualificação desses profissionais ajustados ao</p><p>3</p><p>número de trabalhadores na plataforma. Além disso, o SESMT (Serviços Especializados</p><p>em Segurança e Medicina do Trabalho) deve ser estabelecido tanto em terra quanto a</p><p>bordo, dimensionado de acordo com o número de trabalhadores e os riscos das ativida-</p><p>des, garantindo que as normas de segurança sejam estritamente seguidas em todas as</p><p>operações.</p><p>4 TREINAMENTO</p><p>4.1 Básico</p><p>Para a primeira operação ou primeiro contato a bordo, é necessário que o trabalhador</p><p>realize o treinamento básico em terra firme, com duração de seis horas. Não é necessário</p><p>para tripulantes que estejam apenas visitando a plataforma.</p><p>Nesse treinamento, a operadora da instalação deve apresentar quais atividades são</p><p>realizadas, tempo de duração dos serviços, riscos associados, rotas de fuga, equipamentos</p><p>de proteção individual (EPIs) necessários e outras informações pertinentes.</p><p>Figura 1: EPIs utilizados em plataformas petroĺıferas. Fonte: Preveoeste, 2022.</p><p>Esse treinamento deve ser reciclado a cada cinco anos ou quando o trabalhador retor-</p><p>nar às atividades após afastamento de 180 dias, com duração mı́nima de quatro horas.</p><p>4.2 Eventual</p><p>O treinamento eventual deve ser realizado quando houver alguma ocorrência que fuja</p><p>do normal ou do padrão da instalação, com carga horária especificada pela própria ope-</p><p>radora.</p><p>4</p><p>Necessário em caso de acidente grave ou fatal, comissionamento, reformas, ampliações</p><p>ou manutenções que interrompam o trabalho, e quando o trabalhador estiver retornando</p><p>de um afastamento superior a 90 dias.</p><p>Não há reciclagem desse treinamento.</p><p>4.3 Avançado</p><p>Quando o operador deve executar uma função espećıfica dentro da instalação, é de</p><p>suma importância que ele passe pelo treinamento avançado, com duração de oito horas.</p><p>É preciso que seja passado ao trabalhador conceitos e exerćıcios sobre análise preli-</p><p>minar de riscos, segurança contra incêndio, segurança em instalações elétricas, aditivos</p><p>qúımicos etc.</p><p>A reciclagem segue as mesmas diretrizes do treinamento básico.</p><p>5 CAPACITAÇÃO</p><p>5.1 Briefing de segurança</p><p>Antes de cada embarque, seja de visitante, trabalhador ou fiscal, a operadora da</p><p>instalação deve oferecer um briefing de segurança ao chegar na plataforma.</p><p>Esse ”resumo”deve conter caracteŕısticas sobre a plataforma e seu estado operacional,</p><p>tipos de alarme dispońıveis a bordo, procedimentos de agrupamento e evacuação, rotas</p><p>de fuga, cuidados básicos de higiene etc.</p><p>5.2 DDS</p><p>DDS é a sigla para diálogo diário de segurança. Antes da realização de qualquer</p><p>atividade, cabe aos designados pela operadora da instalação conferirem se o trabalhador</p><p>está em condições aptas para realização da mesma.</p><p>Ele é questionado sobre seu bem-estar tanto f́ısico, se há algum machucado ou dor,</p><p>5</p><p>quanto psicológico/emocional, se está sofrendo de ansiedade por exemplo. Além disso, o</p><p>mesmo é informado sobre a tarefa a ser realizada, como ela é, o que é e o que exige do</p><p>trabalhador.</p><p>6 DEMAIS ITENS</p><p>6.1 37.10 - Comissionamento</p><p>O presente item da norma estabelece diretrizes para comissionamento, ampliação,</p><p>modificação, reparo, descomissionamento e desmonte de plataformas, exigindo a aplicação</p><p>dos requisitos da NR-34, que tratam das condições de trabalho na indústria naval. Essas</p><p>atividades, especialmente quando realizadas simultaneamente com outras operações a</p><p>bordo, devem ser precedidas por uma análise de riscos, seguida pela implementação das</p><p>medidas preventivas recomendadas. Também é necessário emitir permissões de trabalho</p><p>e, quando aplicável, permissões espećıficas para entrada e trabalho em espaços confinados.</p><p>Um profissional de segurança do trabalho deve acompanhar essas atividades, dedicando-se</p><p>exclusivamente à tarefa enquanto durar o acompanhamento.</p><p>A operadora da instalação deve comunicar previamente à inspeção do trabalho sobre</p><p>atividades espećıficas, como paradas programadas, acoplamento de unidades de manu-</p><p>tenção e segurança, e situações que aumentem a população da plataforma além da capa-</p><p>cidade aprovada. Essa comunicação deve ser feita com 30 dias de antecedência, incluindo</p><p>informações detalhadas sobre a plataforma, cronograma dos serviços, quantidade de tra-</p><p>balhadores e identificação das empresas envolvidas. É essencial que a operadora mantenha</p><p>a bordo registros das comunicações e da ciência formal por parte dos trabalhadores, com</p><p>arquivamento desses documentos por até um ano após o término da campanha.</p><p>Em caso de descomissionamento da plataforma, a operadora deve notificar a inspeção</p><p>do trabalho com 30 dias de antecedência. Durante todas as fases mencionadas, é obri-</p><p>gatório garantir as condições de vivência dos trabalhadores, conforme a norma. Em</p><p>situações emergenciais que impeçam o cumprimento total dessas condições, a norma as-</p><p>segura aos trabalhadores o direito de recusa sem justificativa, a aplicação de medidas de</p><p>embargo em caso de risco grave e iminente, o desembarque dos trabalhadores durante o</p><p>6</p><p>descanso, e o cumprimento das diretrizes para áreas de vivência.</p><p>6.2 37.11 - Acesso a Plataformas</p><p>O anexo sobre acesso á plataformas detalha as condições de transporte e deslocamento</p><p>de trabalhadores entre o continente e plataformas, ou entre plataformas não interligadas,</p><p>ressaltando a obrigatoriedade do uso de helicópteros. No entanto, o transporte por em-</p><p>barcações é permitido sob condições espećıficas, como a regularização das embarcações</p><p>junto à Autoridade Maŕıtima, uma distância inferior a 35 milhas náuticas entre o conti-</p><p>nente e a plataforma, e condições adequadas de conforto e segurança. A norma também</p><p>prevê a evacuação de pessoal não essencial em caso de interdição do helideck ou situações</p><p>emergenciais e autoriza o uso de passarelas estabilizadas para embarque e desembarque</p><p>de trabalhadores em unidades de manutenção e segurança acopladas à plataforma.</p><p>Para garantir a segurança no acesso às plataformas, a norma próıbe o embarque</p><p>de trabalhadores sem um Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) válido. Além disso,</p><p>as operadoras devem garantir que os terminais de embarque e desembarque aéreo ou</p><p>maŕıtimo sejam climatizados e cumpram as normas de higiene, conforto e capacidade</p><p>adequadas. No transporte maŕıtimo, as transferências entre embarcações e plataformas</p><p>devem ser realizadas por passarelas estabilizadas, cestas de transferência ou atracadouros</p><p>especiais, obedecendo a rigorosas condições de segurança, como limitações meteorológicas</p><p>e oceanográficas.</p><p>A norma impõe procedimentos espećıficos para a segurança durante a transferência</p><p>de trabalhadores, como a obrigatoriedade de treinamentos de segurança, uso de coletes</p><p>salva-vidas, e a proibição de transportar materiais durante a transferência de pessoas.</p><p>Além disso, operações simultâneas na área de transferência e o uso de cordas ou cabos</p><p>para transferências são proibidos, exceto em plataformas desabitadas. Em emergências,</p><p>o transbordo noturno de trabalhadores por cestas é permitido apenas para resgate ou</p><p>proteção.</p><p>Por fim, o documento estipula que a movimentação de trabalhadores entre platafor-</p><p>mas e embarcações adjacentes deve ser segura, com passarelas estabilizadas que atendam a</p><p>critérios rigorosos de desobstrução, inclinação segura, proteção contra quedas, e a presença</p><p>7</p><p>de alarmes e vigias treinados. A norma exige aprovação tripartite para soluções alterna-</p><p>tivas de acesso, garantindo a máxima segurança em todas as operações de transporte e</p><p>movimentação.</p><p>6.3 37.12 - Condições de vivência a bordo</p><p>A seção 37.12 da norma regulamentadora estabelece as condições de vivência a bordo</p><p>de plataformas de petróleo e gás, em conformidade com as diretrizes do Ministério da</p><p>Saúde e da ANVISA, mas sem a aplicação da NR-24. Conforme estipulado, as operadoras</p><p>das instalações devem assegurar que os registros relativos às condições de vida a bordo</p><p>estejam acesśıveis aos trabalhadores e suas representações. Além disso, é obrigatório que</p><p>as plataformas habitadas disponham de áreas de vivência espećıficas, como alojamentos,</p><p>instalações sanitárias, refeitórios, cozinhas, lavanderias, salas de recreação, salas de leitura,</p><p>espaços com acesso à internet e áreas para a prática de atividades f́ısicas. Essas áreas</p><p>precisam ser mantidas em condições de segurança, saúde, conforto e higiene, levando em</p><p>conta a proteção dos trabalhadores contra rúıdos, vibrações, substâncias perigosas e outros</p><p>riscos ambientais. Ademais, a iluminação dos locais de trabalho deve seguir as normas</p><p>estabelecidas pela ABNT NBR IEC 61892-2 e pela Norma de Higiene Ocupacional nº 11</p><p>(NHO 11).</p><p>No que tange às instalações sanitárias, a norma especifica que elas devem obedecer</p><p>a critérios rigorosos, incluindo uma área mı́nima para cada vaso sanitário, abastecimento</p><p>com água tratada e separação por sexo, além de garantir privacidade com portas que</p><p>permitam ventilação adequada. Também é essencial que os pisos sejam antiderrapantes</p><p>e que as lixeiras tenham tampas. Para as instalações coletivas, é fundamental que sejam</p><p>acesśıveis e localizadas de maneira a evitar comunicação direta com áreas de refeições,</p><p>cozinha ou dormitórios, garantindo assim a privacidade dos usuários. As instalações de-</p><p>vem incluir cabines privativas, sistemas de exaustão eficientes e tomadas elétricas nos</p><p>lavatórios. Para plataformas maiores, existem requisitos adicionais relacionados à distri-</p><p>buição de banheiros e à presença de sanitários e chuveiros em proporção adequada ao</p><p>número de trabalhadores. Quanto à qualidade da água para consumo humano, ela deve</p><p>ser controlada rigorosamente, com procedimentos definidos para transporte, armazena-</p><p>mento, tratamento e análise de amostras, em conformidade com as regulamentações da</p><p>8</p><p>ANVISA e do Ministério da Saúde.</p><p>Além disso, no que se refere às refeições, as plataformas habitadas são obrigadas a ter</p><p>refeitórios que cumpram os requisitos desta norma e as resoluções da ANVISA, proporci-</p><p>onando higiene, segurança, conforto e boa iluminação. O espaço deve ser suficiente para</p><p>acomodar um terço dos trabalhadores do turno mais numeroso e não pode ser utilizado</p><p>como depósito, mesmo de forma temporária. Em plataformas desabitadas, é necessário</p><p>garantir condições mı́nimas de higiene e conforto para as refeições, como ventilação, ilu-</p><p>minação adequada, acesso a água potável e equipamentos para aquecer alimentos. É</p><p>importante destacar que o consumo de alimentos só é permitido em áreas designadas,</p><p>sendo proibido em locais com exposição a agentes qúımicos, f́ısicos ou biológicos. Por fim,</p><p>é obrigatório monitorar a temperatura e o tempo de exposição dos alimentos, e é proibido</p><p>o uso de vestimentas de trabalho contaminadas nos refeitórios.</p><p>Em plataformas que possuem cozinhas, a operadora deve seguir todas as diretrizes</p><p>estabelecidas pela ANVISA para assegurar a higiene e qualidade alimentar. É fundamen-</p><p>tal que a cozinha seja equipada com materiais apropriados, como anteparas impermeáveis</p><p>e pisos antiderrapantes, que facilitem a limpeza e a desinfecção. Além disso, as portas</p><p>devem ser revestidas com materiais lisos e de fácil higienização. A iluminação deve ser se-</p><p>gura, protegida por eletrodutos ou embutida, oferecendo uma luz geral e difusa de acordo</p><p>com as normas técnicas. A cozinha deve ter um lavatório exclusivo para os trabalhadores,</p><p>equipado com sistema de acionamento automático da água, sabão bactericida ou neutro</p><p>junto com antisséptico, e sistema de secagem das mãos sem contato manual. Para garantir</p><p>um ambiente de trabalho seguro, deve haver um sistema de exaustão eficiente que capte</p><p>fumaça, vapores e odores, e a cozinha deve ser equipada com bancadas de aço inoxidável</p><p>e áreas separadas para diferentes tipos de preparação de alimentos.</p><p>Além disso, é essencial que a cozinha possua lixeiras de fácil limpeza, com tampas</p><p>que não requerem contato manual, e um dispositivo antichamas, como uma manta feita</p><p>de material não contaminante e não alergênico. É estritamente proibido o uso de toalhas</p><p>de uso coletivo nos lavatórios da cozinha. A conexão entre a cozinha e o refeitório deve</p><p>ser realizada por meio de passapratos ou portas espećıficas para o serviço de refeições e</p><p>a devolução de utenśılios. As áreas de cozinha, depósitos de alimentos secos e os equipa-</p><p>mentos de refrigeração devem ser dimensionados conforme o número de refeições servidas</p><p>9</p><p>diariamente e a quantidade de provisões, considerando sempre uma reserva de emergência.</p><p>Adicionalmente, as plataformas precisam dispor de instalações sanitárias exclusivas para</p><p>os trabalhadores da cozinha, respeitando a proporção de um vaso sanitário e um lavatório</p><p>para cada dez trabalhadores, levando em conta o sexo e o turno de trabalho.</p><p>Nos camarotes, sejam eles permanentes ou módulos de acomodação temporária, é</p><p>necessário atender a requisitos espećıficos, como o uso de materiais resistentes ao fogo e</p><p>adequados para o ambiente maŕıtimo. Devem também assegurar a privacidade, separação</p><p>por sexo e acomodação para até quatro pessoas. Dormitórios precisam ter uma área</p><p>mı́nima de 3,60 m² por pessoa, exceto nos módulos temporários, onde a área mı́nima é de</p><p>3,00 m² por pessoa. Dormitórios individuais ou duplos devem ter uma área total mı́nima</p><p>de 7,50 m², e a altura mı́nima deve ser de 2,40 m com beliches ou 2,20 m com camas sim-</p><p>ples. Todos os camarotes devem ser equipados com sanitários privativos, mob́ılia de fácil</p><p>higienização, sistemas de iluminação adequados e manta antichamas para cada ocupante.</p><p>Para garantir a segurança e o conforto, os camarotes não podem ter aberturas para áreas</p><p>como praça de máquinas, compartimentos de carga, cozinha, paióis, lavanderias, poço de</p><p>elevador ou instalações sanitárias de uso coletivo.</p><p>A plataforma deve oferecer espaços para o bem-estar dos trabalhadores, incluindo</p><p>lavanderias bem equipadas, salas de ginástica, áreas de recreação, leitura e comunicação,</p><p>com acesso à internet e telefones para uso externo. A lavanderia deve estar dimensionada</p><p>conforme o número de turnos e a lotação total, ser equipada para lavar e secar diferentes</p><p>tipos de roupas, incluindo um sistema que evite a contaminação cruzada entre roupas de</p><p>trabalho e pessoais. A área de vivência deve ter locais apropriados para comunicação,</p><p>como cabines telefônicas e acesso à internet, proporcional ao número de trabalhadores,</p><p>garantindo o funcionamento adequado de todos os meios de entretenimento e comunicação.</p><p>A sala de ginástica deve ser projetada para o conforto dos trabalhadores em seu tempo</p><p>de descanso, com pisos adequados, climatização, materiais de apoio e áreas de circulação</p><p>seguras.</p><p>6.4 37.13 - Alimentação a bordo</p><p>A operadora de instalações deve garantir que todos os trabalhadores a bordo te-</p><p>nham acesso gratuito a refeições de alta qualidade, preparadas ou finalizadas no local,</p><p>10</p><p>em condições de higiene e conservação que atendam à legislação vigente. Os cardápios</p><p>servidos precisam ser variados e balanceados, elaborados por nutricionistas legalmente</p><p>habilitados, de forma a satisfazer as necessidades nutricionais dos trabalhadores e garan-</p><p>tir seu bem-estar. Essas refeições devem ser adequadas</p><p>ao tipo de trabalho realizado a</p><p>bordo. Em plataformas que não possuem residentes permanentes, a alimentação deve ter</p><p>a mesma qualidade, embora não seja necessário o preparo local. Além disso, a operadora</p><p>deve fornecer dietas espećıficas para trabalhadores com condições de saúde que exigem</p><p>restrições alimentares, conforme orientação médica, e garantir que a empresa responsável</p><p>pelos serviços de hotelaria e alimentação cumpra as normas de segurança alimentar esta-</p><p>belecidas pela ANVISA e pela norma técnica ABNT NBR ISO 22000.</p><p>Os manipuladores de alimentos precisam ser treinados para suas funções espećıficas,</p><p>com conhecimento teórico e prático sobre boas práticas de manipulação, higiene pessoal,</p><p>segurança alimentar e doenças transmitidas por alimentos. Para garantir a qualidade das</p><p>refeições, os cozinheiros devem ter formação adequada, incluindo habilidades em preparo</p><p>de alimentos, armazenamento de v́ıveres e gestão de estoques. É também exigido que a</p><p>operadora forneça água potável e fresca, em quantidade suficiente, em todas as áreas da</p><p>plataforma, atendendo aos padrões de potabilidade definidos pelas autoridades sanitárias.</p><p>Essa água deve ser disponibilizada por meio de bebedouros, equipamentos apropriados ou</p><p>recipientes que mantenham sua qualidade e segurança, e a potabilidade deve ser verificada</p><p>regularmente por profissionais qualificados.</p><p>Os locais de armazenamento e transporte de água potável e alimentos precisam ser</p><p>protegidos contra contaminação e higienizados periodicamente para assegurar que não re-</p><p>presentem riscos à saúde dos trabalhadores. Esses locais devem ser mantidos em condições</p><p>organizadas e isentos de materiais tóxicos ou outros contaminantes. Além disso, inspeções</p><p>semanais são necessárias para verificar a quantidade, qualidade e validade dos alimentos</p><p>e da água, bem como as condições de higiene das instalações e dos equipamentos utiliza-</p><p>dos. Os resultados das inspeções devem ser documentados em relatórios, que precisam ser</p><p>datados, assinados e divulgados para todos os trabalhadores. A operadora deve também</p><p>realizar ações de desinsetização e desratização, pelo menos semestralmente, seguindo as</p><p>diretrizes da ANVISA, para assegurar que o ambiente de trabalho permaneça seguro e</p><p>salubre para todos os trabalhadores a bordo.</p><p>11</p><p>6.5 37.14 - Climatização</p><p>A climatização em plataformas habitadas deve ser adequada tanto para as áreas de</p><p>vivência quanto para os locais de trabalho que exigem alta concentração e esforço intelec-</p><p>tual, assegurando conforto térmico, segurança, bem-estar e saúde para os trabalhadores.</p><p>O sistema de climatização deve operar de forma ininterrupta sempre que houver trabalha-</p><p>dores a bordo, mantendo a qualidade do ar conforme os padrões definidos pela ANVISA</p><p>e pelo Ministério da Saúde. Se a qualidade do ar se deteriorar a ponto de representar</p><p>um risco grave, a operadora deve evacuar imediatamente os trabalhadores para um local</p><p>seguro e acionar o Plano de Resposta a Emergências (PRE). A volta ao trabalho nas áreas</p><p>afetadas só será permitida após a confirmação da eliminação do risco por meio de ava-</p><p>liação técnica e autorização formal do responsável pelo Plano de Manutenção, Operação</p><p>e Controle (PMOC).</p><p>As avaliações da qualidade do ar interno devem incluir a detecção e quantificação de</p><p>poluentes f́ısicos, qúımicos e biológicos conforme identificados no Programa de Gerencia-</p><p>mento de Riscos (PGR). Os métodos de análise e os padrões de qualidade devem seguir</p><p>as legislações vigentes, bem como as normas técnicas nacionais e internacionais. As in-</p><p>formações sobre as avaliações, manutenções e ajustes feitos no sistema de climatização</p><p>devem ser disponibilizadas aos trabalhadores e seus representantes. Para os camarotes,</p><p>incluindo os provisórios e módulos de acomodação temporária, a climatização deve permi-</p><p>tir controle individual de temperatura, ajuste na direção do ar e operar com baixos ńıveis</p><p>de rúıdo e vibração. Os aparelhos de ar-condicionado individuais devem passar por lim-</p><p>peza e manutenção anual realizada por profissionais qualificados, garantindo a operação</p><p>correta e segura do sistema.</p><p>6.6 37.16 - Inspeções de saúde a bordo</p><p>As plataformas devem ser submetidas a inspeções mensais pela operadora, com foco</p><p>na segurança e saúde no trabalho, levando em consideração os riscos das atividades e</p><p>operações realizadas a bordo. Essas inspeções devem seguir um cronograma anual, que</p><p>é elaborado pelo SESMT e informado previamente à CIPLAT. As inspeções devem ser</p><p>realizadas pelos profissionais do SESMT que estão na plataforma e contar com a parti-</p><p>12</p><p>cipação de membros eleitos da CIPLAT, sejam titulares ou suplentes, quando posśıvel.</p><p>A presença de um membro eleito da CIPLAT durante a inspeção cumpre a exigência da</p><p>NR-05, que trata da verificação das condições de trabalho pela comissão.</p><p>Os resultados das inspeções devem ser registrados em relatórios que incluam o nome</p><p>da plataforma, a data e o local inspecionado, os participantes com suas respectivas assi-</p><p>naturas, além das pendências anteriores e sua situação atual. O relatório também deve</p><p>detalhar as não conformidades encontradas que representem riscos à segurança e à saúde</p><p>dos trabalhadores, bem como apresentar recomendações e um cronograma com prazos e</p><p>responsáveis pela execução dessas recomendações. O responsável legal pela plataforma</p><p>deve ler e assinar o relatório de inspeção, aprovando as medidas e o cronograma estabe-</p><p>lecido. Esses relatórios precisam ser apresentados à CIPLAT na reunião ordinária sub-</p><p>sequente à sua conclusão, e uma cópia deve ser anexada à ata da reunião. Dessa forma,</p><p>garante-se que todas as partes envolvidas estejam cientes das condições de segurança e</p><p>saúde a bordo, promovendo um ambiente de trabalho mais seguro e saudável.</p><p>6.7 37.31 - Documentação</p><p>A operadora deve manter na plataforma, em conformidade com a NR-01, toda a</p><p>documentação exigida por esta norma regulamentadora (NR) para fins de inspeção do</p><p>trabalho. Esses documentos precisam seguir certos critérios, como serem armazenados por</p><p>um peŕıodo mı́nimo de cinco anos, exceto se houver outra determinação espećıfica para</p><p>algum documento. Devem estar imediatamente acesśıveis ou permitir consulta remota,</p><p>ser organizados de modo que seja posśıvel identificar versões anteriores, estar redigidos em</p><p>português de forma clara e permitir tanto a impressão no local quanto a cópia e assinaturas</p><p>em formato eletrônico. No caso de plataformas desabitadas, a documentação pode ser</p><p>mantida na sede da operadora ou em outra plataforma habitada. Para atividades com</p><p>trabalhadores estrangeiros, os documentos precisam estar dispońıveis também em inglês.</p><p>Já para plataformas com operações temporárias, de até seis meses em águas jurisdicionais</p><p>brasileiras, a documentação pode ser apresentada em inglês.</p><p>Adicionalmente, a entidade sindical que representa os trabalhadores pode solicitar à</p><p>operadora da instalação os documentos citados no item 37.31.1, desde que apresente uma</p><p>justificativa. A operadora deve disponibilizar essa documentação, justificando qualquer</p><p>13</p><p>recusa. Em situações de substituição da operadora, aquisição por outra organização, ou</p><p>formação de um novo grupo econômico, todos os documentos exigidos por esta NR preci-</p><p>sam ser revisados, validados novamente e, se necessário, atualizados pela nova operadora</p><p>antes de começar as operações na plataforma. Dessa maneira, garante-se que todas as</p><p>informações sejam devidamente atualizadas e que o cumprimento das normas vigentes</p><p>seja assegurado.</p><p>7 ANEXOS</p><p>7.1 Anexo I - Curso básico para manipuladores de alimentos</p><p>O curso possui uma carga horária mı́nima de 12 horas, sendo o conteúdo progrmático</p><p>definido por:</p><p>• entendendo a contaminação dos alimentos;</p><p>• ambiente de manipulação e cuidados com a água;</p><p>• manuseio do lixo e controle de vetores e pragas;</p><p>• higienização;</p><p>• manipuladores e visitantes;</p><p>• etapas da manipulação dos alimentos;</p><p>• documentação e função do responsável pelo serviço;</p><p>• revisão do conteúdo;</p><p>• noções sobre higienização e segurança na operação de equipamentos para panificação</p><p>e confeitaria e máquinas fatiadoras de frios;</p><p>• uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual - EPI.</p><p>14</p><p>7.2 Anexo II - Śımbolos para sinalizar fonte de radiação ioni-</p><p>zante, locais de armazenamento de material radioativo e</p><p>locais de trabalho com exposição à radiação ionizante in-</p><p>dustrial ou de ocorrência natural.</p><p>O anexo em questão é refente a simbologia necessária para identificação desses tipos</p><p>de áreas, ilustrados pela Figura 2:</p><p>Figura 2: Sinalização de fonte de radiação ionizante. Fonte: NR 37.</p><p>7.3 Anexo III - Curso complementar para serviços em instalações</p><p>elétricas em alta tensão</p><p>O curso referente ao anexo possui carga horária mı́nima estipulada em 16 horas, sendo</p><p>o conteúdo programático dado por:</p><p>• prontuário e cadastro das instalações;</p><p>• programação e planejamento dos serviços;</p><p>• métodos de trabalho e procedimentos; e</p><p>• condições impeditivas para serviços.</p><p>• proximidade e contato com partes energizadas;</p><p>• indução;</p><p>• estática;</p><p>15</p><p>• campos elétricos e magnéticos;</p><p>• acidentes t́ıpicos;</p><p>• sistemas de proteção individual e coletiva; e</p><p>• equipamentos e ferramentas de trabalho (escolha, uso, conservação, verificação, en-</p><p>saios).</p><p>• Técnicas de trabalho sob tensão em linha viva;</p><p>• Técnicas de trabalho sob tensão ao potencial;</p><p>• Técnicas de trabalho sob tensão em áreas internas.</p><p>7.4 Anexo IV - Curso básico de segurança em operações de</p><p>movimentação de cargas e transporte de pessoas</p><p>O curso referente ao anexo possui carga horária mı́nima estipulada em 20 horas, sendo</p><p>o conteúdo programático dado por:</p><p>• conceitos básicos na movimentação de cargas e pessoas;</p><p>• tipos de equipamentos de guindar;</p><p>• componentes e acessórios utilizados na movimentação e suas respectivas aplicações;</p><p>• inspeção visual de equipamentos e acessórios de movimentação de carga;</p><p>• tabela de capacidade de cargas do equipamento e seus acessórios;</p><p>• movimentação cŕıtica de cargas (materiais perigosos, peças de grande porte, tubos,</p><p>perfis, chapas, eixos, etc.);</p><p>• comunicação durante a movimentação de pessoas e cargas: sinaleiro, sinalização e</p><p>comunicação por rádio;</p><p>• incidentes e acidentes durante a movimentação;</p><p>• procedimentos para a segurança na movimentação de pessoas e cargas;</p><p>16</p><p>• equipamentos de proteção;</p><p>• práticas de operação de movimentação a bordo da plataforma;</p><p>• avaliação final.</p><p>7.5 Anexo V - Curso complementar para operadores de guin-</p><p>dastes</p><p>O curso referente ao anexo possui carga horária mı́nima estipulada em 20 horas, sendo</p><p>o conteúdo programático dado por:</p><p>• guindastes em plataformas (caracteŕısticas operacionais, procedimentos operacio-</p><p>nais, emergência, manutenção e inspeção);</p><p>• dispositivos de proteção e segurança existentes;</p><p>• tabelas de capacidade de cargas e ângulos de içamento;</p><p>• operações de elevação e transporte de cargas e pessoas;</p><p>• situações especiais e risco, tais como: condições climáticas e maŕıtimas, transferência</p><p>de cargas entre embarcações, operações simultâneas, dentre outras;</p><p>• ergonomia no posto de trabalho;</p><p>• exerćıcios práticos a bordo da plataforma;</p><p>• avaliação final.</p><p>7.6 Anexo VI - Comunicação de incidente em plataforma - CIP</p><p>O presente anexo diz a respeito a um documento para que contém dados e informações</p><p>necessárias para que seja feita um comunicado de incidente dentro da plataforma.</p><p>17</p><p>8 CONCLUSÃO</p><p>A NR 37 desempenha um papel crucial na promoção da segurança e saúde nas pla-</p><p>taformas de petróleo, ambientes caracterizados por riscos elevados e condições extremas</p><p>de trabalho. A aplicação rigorosa das diretrizes estabelecidas por essa norma é essencial</p><p>para a prevenção de acidentes e a proteção da vida dos trabalhadores, garantindo que as</p><p>operações sejam conduzidas de maneira segura e eficiente.</p><p>Por meio da implementação de medidas abrangentes de controle de riscos, capacitação</p><p>cont́ınua dos trabalhadores e monitoramento constante das condições de trabalho, a NR</p><p>37 contribui significativamente para a criação de um ambiente de trabalho mais seguro nas</p><p>plataformas de petróleo. O cumprimento dessa norma não apenas atende às exigências</p><p>legais, mas também reflete o compromisso das empresas do setor em assegurar o bem-estar</p><p>de suas equipes.</p><p>A continuidade do desenvolvimento e da aplicação dessas práticas de segurança é</p><p>fundamental para a sustentabilidade da indústria petroĺıfera, sendo indispensável para</p><p>a mitigação dos riscos associados às operações em plataformas. Dessa forma, a NR 37</p><p>se consolida como uma ferramenta indispensável para a proteção dos trabalhadores e a</p><p>promoção de um ambiente de trabalho mais seguro e saudável.</p><p>18</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>AUGUSTO, F. NR 37: o que é e como aplicar. Mérito Comercial, 2023. Dispońıvel em:</p><p>. Acesso em: 25 ago. 2024.</p><p>BRASIL. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO, SECRETARIA DE INSPEçãO</p><p>DO TRABALHO (SIT). NR-37. Braśılia - DF, 2018. 83 p.</p><p>MARRA, N. NR 37 (atualizada): o que é, onde se aplica e quais são recentes</p><p>alterações. Rocha Cerqueira, 2022. Dispońıvel em: . Acesso em: 25 ago. 2024.</p><p>PONTOTEL. NR-37: conheça tudo sobre a norma que trata sobre a segurança e saúde nas</p><p>plataformas de petróleo. 2023. Dispońıvel em: .</p><p>Acesso em: 25 ago. 2024.</p><p>PREVEOESTE. Indústria Petroleira: quais os principais EPIs para segurança do</p><p>trabalho. 2022. Dispońıvel em: . Acesso em: 25 ago. 2024.</p><p>19</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>DIREITOS E DEVERES</p><p>SEGURANÇAS E COMISSÕES</p><p>TREINAMENTO</p><p>Básico</p><p>Eventual</p><p>Avançado</p><p>CAPACITAÇÃO</p><p>Briefing de segurança</p><p>DDS</p><p>DEMAIS ITENS</p><p>37.10 - Comissionamento</p><p>37.11 - Acesso a Plataformas</p><p>37.12 - Condições de vivência a bordo</p><p>37.13 - Alimentação a bordo</p><p>37.14 - Climatização</p><p>37.16 - Inspeções de saúde a bordo</p><p>37.31 - Documentação</p><p>ANEXOS</p><p>Anexo I - Curso básico para manipuladores de alimentos</p><p>Anexo II - Símbolos para sinalizar fonte de radiação ionizante, locais de armazenamento de material radioativo e locais de trabalho com exposição à radiação ionizante industrial ou de ocorrência natural.</p><p>Anexo III - Curso complementar para serviços em instalações elétricas em alta tensão</p><p>Anexo IV - Curso básico de segurança em operações de movimentação de cargas e transporte de pessoas</p><p>Anexo V - Curso complementar para operadores de guindastes</p><p>Anexo VI - Comunicação de incidente em plataforma - CIP</p><p>CONCLUSÃO</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p>

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