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<p>EPIDEMIOLOGIA</p><p>- A clínica aborda a doença em nível individual…</p><p>- … a epidemiologia aborda o processo saúde-</p><p>doença em grupos de pessoas que podem</p><p>variar de pequenos grupos até populações</p><p>inteiras.</p><p>- Epidemiologia é a ciência que estuda os padrões</p><p>da ocorrência de doenças em populações</p><p>humanas e os fatores determinantes destes</p><p>padrões.</p><p>PILARES DA EPIDEMIOLOGIA</p><p>- Trilogia de elementos conceituais, metodológicos</p><p>e ideológicos:</p><p>a) Clínica (Ciências Biológicas)</p><p>b) Estatística (Ciências Exatas)</p><p>c) Medicina Social (Ciências Sociais)</p><p>O estudo e entendimento da relação de uma</p><p>doença com uma população é essencial para</p><p>que se possa adotar condutas com o objetivo</p><p>de diminuir os danos desta doença na</p><p>população, não só no presente mas também</p><p>no futuro.</p><p>Doença e População</p><p>Uma doença pode estar presente em uma</p><p>população de maneira esporádica, em níveis</p><p>habituais ou em níveis acima dos habituais,</p><p>exigindo, em cada caso, diferentes formas de</p><p>intervenção.</p><p>Endemia</p><p>É a presença contínua de</p><p>uma enfermidade ou de</p><p>um agente infeccioso</p><p>dentro de uma zona</p><p>geográfica determinada</p><p>como, por exemplo, a</p><p>malária em algumas</p><p>regiões do globo.</p><p>Epidemia</p><p>È a ocorrência de um claro excesso de casos de</p><p>uma doença em relação ao esperado, para uma</p><p>determinada área ou grupo específico de</p><p>pessoas, num período particular.</p><p>A identificação precisa de uma epidemia</p><p>pressupõe a disponibilidade, em tempo</p><p>oportuno, da existência de estudos</p><p>epidemiológicos e de sistemas específicos de</p><p>vigilância.</p><p>Epidemia</p><p>Os registros referentes a variação habitual de</p><p>uma determinada doença apresentando a sua</p><p>distribuição de frequências durante os meses</p><p>do ano, e de vários anos em seqüência,</p><p>permite a construção de um</p><p>DIAGRAMA DE CONTROLE</p><p>Diagrama de Controle</p><p>Um diagrama de controle é composto graficamente</p><p>por três linhas:</p><p>Diagrama de Controle Meningite Municipio NNN</p><p>série histórica 1960-1969</p><p>0</p><p>2</p><p>4</p><p>6</p><p>8</p><p>10</p><p>12</p><p>14</p><p>16</p><p>18</p><p>20</p><p>Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez</p><p>Limite Superior Indice Epidêmico Limite Inferior</p><p>➢ Limite superior do</p><p>canal endêmico</p><p>➢ Limite Inferior do</p><p>canal endêmico</p><p>➢ Valor Central</p><p>(índice endêmico)</p><p>A analise do diagrama de</p><p>controle torna possível</p><p>identificar uma epidemia</p><p>no momento em que a</p><p>incidência da doença</p><p>ultrapassa o limite</p><p>superior da faixa</p><p>endêmica</p><p>convencionada,</p><p>denominada</p><p>Limiar Epidêmico.</p><p>Diagrama de Controle</p><p>EPIDEMIA - CLASSIFICAÇÃO</p><p>TIPOS DE EPIDEMIA</p><p>FORMAS DE TRANSMISSÃO</p><p>EVOLUÇÃO NO TEMPO</p><p>E NO ESPAÇO</p><p>Epidemia Explosiva</p><p>Epidemia Progressiva</p><p>(ou de contato)</p><p>Ondas Epidêmicas Surtos Epidêmicos Pandemias</p><p>Epidemia Explosiva (ou por fonte comum): ocorre</p><p>em situações nas quais a exposição da</p><p>população suscetível se dá em relação a uma</p><p>fonte comum de determinado patógeno,</p><p>permitindo que os casos apareçam em rápida</p><p>sucessão e num curto período.</p><p>TIPOS DE EPIDEMIA - formas de</p><p>transmissão</p><p>➢ De acordo com a progressão no tempo,</p><p>➢ com os meios de disseminação e a sua duração,</p><p>➢ com a natureza e período de exposição ao</p><p>patógeno.</p><p>Como exemplo poderíamos citar uma epidemia por</p><p>toxiinfecção alimentar entre indivíduos que participaram,</p><p>horas antes, de uma mesma refeição contaminada por</p><p>estafilococos.</p><p>TIPOS DE EPIDEMIA - formas de</p><p>transmissão</p><p>Epidemia Progressiva (ou de contato): nesse</p><p>caso a progressão é mais lenta e a transmissão</p><p>do agente etiológico ocorre de pessoa a pessoa</p><p>ou por um vetor.</p><p>TIPOS DE EPIDEMIA - formas de</p><p>transmissão</p><p>Algumas vezes podemos encontrar situações</p><p>mistas em que assistimos a mais de um tipo</p><p>do surto, segundo a forma de transmissão:</p><p>TIPOS DE EPIDEMIA - formas de</p><p>transmissão</p><p>✓ Num primeiro momento, ele resulta da</p><p>exposição de um grupo de suscetíveis a uma</p><p>fonte comum de um determinado agente</p><p>infeccioso.</p><p>✓ Num segundo momento, a propagação desse</p><p>mesmo surto se dá por meio da transmissão</p><p>pessoa a pessoa.</p><p>Nessas situações, a curva epidêmica apresenta um declínio</p><p>bem mais lento do que a fase ascendente da epidemia.</p><p>TIPOS DE EPIDEMIA - formas de</p><p>transmissão</p><p>ONDAS EPIDÊMICAS: quando se prolongam</p><p>por vários anos; exemplo típico: as epidemias de</p><p>doença meningocócica.</p><p>SURTOS EPIDÊMICOS:</p><p>Ou simplesmente surto, é uma</p><p>ocorrência epidêmica restrita a</p><p>um espaço extremamente</p><p>delimitado: colégio, quartel,</p><p>edifício, bairro, etc.</p><p>TIPOS DE EPIDEMIA – evolução no</p><p>tempo e no espaço</p><p>PANDEMIAS:</p><p>Quando evoluem</p><p>disseminando-se por amplas</p><p>áreas geográficas,</p><p>geralmente mais de um</p><p>continente, atingindo elevada</p><p>proporção da população.</p><p>São exemplos as pandemias</p><p>de AIDS e de gripe.</p><p>TIPOS DE EPIDEMIA – evolução no</p><p>tempo e no espaço</p><p>O Processo Epidêmico</p><p>Podemos entender o processo epidêmico</p><p>como uma forma particular de conjunção de</p><p>uma série de fatores relacionados ao agente,</p><p>ao meio e ao hospedeiro.</p><p>O PROCESSO EPIDÊMICO</p><p>A conjunção desses fatores relacionados</p><p>(agente, meio e hospedeiro), têm sido</p><p>responsável pela emergência e</p><p>reemergência de uma série de doenças</p><p>infecciosas de forma epidêmica.</p><p>Doenças infecciosas emergentes e</p><p>reemergentes são aquelas cuja incidência</p><p>em humanos vem aumentando nas</p><p>últimas duas décadas ou ameaça</p><p>aumentar num futuro próximo.</p><p>Doenças Emergentes: relacionadas ao</p><p>surgimento ou identificação de novos problemas</p><p>de saúde e novos agentes infecciosos.</p><p>Doenças Reemergentes: relacionadas a</p><p>mudança no comportamento epidemiológico de</p><p>doenças já conhecidas, incluindo a introdução</p><p>de agentes já conhecidos em novas populações</p><p>de hospedeiros suscetíveis.</p><p>DOENÇAS EMERGENTES E REEMERGENTES</p><p>DOENÇAS EMERGENTES E REERMEGENTES</p><p>AGENTE</p><p>PATOLÓGICO</p><p>HOSPEDEIRO</p><p>AMBIENTAISECONÔMICOS</p><p>SOCIAIS E</p><p>POLÍTICOS</p><p>FATORES</p><p>ENVOLVIDOS</p><p>✓ Introdução de um novo patógeno ou</p><p>modificação das características de um já</p><p>conhecido, envolvendo, por exemplo, o</p><p>aumento da virulência e modificação das</p><p>vias de penetração (exemplos: HIV, agente etiológico</p><p>da AIDS; vírus da gripe que se encontra em constante</p><p>modificação).</p><p>✓ Aumento do tempo de</p><p>exposição a um patógeno já</p><p>conhecido.</p><p>Agente Patológico</p><p>AGENTE PATOLÓGICO</p><p>Cada espécie microbiana apresenta sua própria</p><p>taxa de mutações.</p><p>Três características tornam os</p><p>hospitais sítios vulneráveis à emergência de</p><p>novos agentes resistentes às drogas disponíveis:</p><p>✓ Vítimas de infecções graves,</p><p>✓ Pessoas mais suscetíveis</p><p>✓ Uso generalizado de antibióticos.</p><p>A pressão seletiva gerada pelo uso dos antibióticos e de</p><p>outros agentes antimicrobianos favorece a sobrevivência</p><p>dos mutantes, que resistem às drogas privilegiando a</p><p>emergência de superbactérias, vírus e fungos.</p><p>As falhas na adesão ao</p><p>tratamento são as</p><p>responsáveis pela seleção</p><p>de linhagens resistentes do</p><p>Micobacterium tuberculosis,</p><p>do HIV e de outros</p><p>microrganismos.</p><p>As infecções hospitalares constituem um dos</p><p>principais problemas de doenças infecciosas</p><p>emergentes nos países desenvolvidos e em</p><p>grande parte dos subdesenvolvidos.</p><p>AGENTE PATOLÓGICO</p><p>✓ Existência de elevada proporção de indivíduos</p><p>suscetíveis na comunidade.</p><p>✓ Pacientes submetidos a tratamentos</p><p>imunossupressivos ou naturalmente</p><p>imunodeficientes.</p><p>CARACTERÍSTICAS DO HOSPEDEIRO</p><p>✓ O aumento da expectativa de vida faz com que</p><p>uma população cada vez mais idosa se torne mais</p><p>suscetível a determinados agentes infecciosos,</p><p>que podem levar a quadros de maior gravidade</p><p>entre os mais velhos. As epidemias de gripe são</p><p>um bom exemplo.</p><p>✓ Desmatamento e invasão das florestas</p><p>✓ Aquecimento global - favorecendo a proliferação</p><p>de moléstias como a dengue e a malária.</p><p>Fatores Ambientais</p><p>✓ Crescimento desordenado das cidades com</p><p>aglomeração intensa, falta de saneamento,</p><p>destinação inadequada dos resíduos sólidos e</p><p>agressão ao meio ambiente.</p><p>Estes fatores criam as condições adequadas para</p><p>a</p><p>proliferação e disseminação de agentes</p><p>patogênicos, seus vetores e reservatórios.</p><p>As epidemias da dengue são um exemplo.</p><p>IMPACTO ESTIMADO DA MUDANÇA CLIMÁTICA NAS</p><p>ENFERMEDADES TRANSMITIDAS POR VETORES</p><p>Muito provávelEsquistossomose</p><p>Provável</p><p>Muito provável</p><p>Muito provável</p><p>Muito provável</p><p>Altamente provável</p><p>Mudança provável na</p><p>distribuição geográfica</p><p>em virtude da mudança</p><p>climática</p><p>Magnitude do</p><p>incremento da</p><p>incidência</p><p>Filariose Linfática</p><p>Oncercose</p><p>Febre Amarela</p><p>Dengue</p><p>Malaria</p><p>Enfermidade</p><p>Aumento de 1-2 °c, poderá determinar o aumento de centenas de milhões</p><p>de casos de dengue, com aproximadamente 20 a 30 000 mortes a mais</p><p>por ano ( dados da OMS)</p><p>Atualmente, dada a rapidez das viagens</p><p>internacionais e o grande incremento do</p><p>comércio internacional, a disseminação de</p><p>doenças por esta via é muito mais fácil e rápida.</p><p>Em 1918 o vírus da gripe espanhola levou 1 mês</p><p>para sair de seu reduto original, EUA, e chegar ao</p><p>segundo país atingido pela doença, a Espanha.</p><p>Em 2003, depois do registro do primeiro caso, na</p><p>China, em apenas duas semanas a SARS já</p><p>estava em 16 países.</p><p>FATORES ECONÔMICOS</p><p>✓ A ocupação agrícola de novas áreas tem</p><p>sido associada à emergência das hantaviroses</p><p>com síndrome pulmonar (SPH).</p><p>✓ À proximidade entre seres</p><p>humanos e animais,</p><p>principalmente aves e suínos</p><p>na China, se tem atribuído a</p><p>emergência de novos vírus da</p><p>gripe.</p><p>FATORES ECONÔMICOS</p><p>A produção e comercialização de alimentos</p><p>como fator associado à emergência de doenças:</p><p>POBREZA</p><p>Fatores Econômicos</p><p>✓ As guerras, levando a grandes deslocamentos</p><p>populacionais e originando populações de</p><p>refugiados que muitas vezes passam a</p><p>sobreviver em condições degradantes.</p><p>FATORES SOCIAIS E POLÍTICOS</p><p>Existem cerca de 70 milhões de imigrantes nos países</p><p>desenvolvidos, originários dos países subdesenvolvidos.</p><p>Os viajantes podem transportar os agentes infecciosos,</p><p>seus vetores, e ainda hábitos e tecnologia que podem</p><p>propiciar a emergência de doenças.</p><p>✓A heterogeneidade no desenvolvimento</p><p>socioeconômico que estimula as migrações</p><p>internas e internacionais.</p><p>As mudanças comportamentais como a maior</p><p>liberdade sexual, o surgimento de métodos</p><p>contraceptivos de maior eficácia, e ainda a</p><p>disseminação do uso de substâncias</p><p>psicoativas, muitas vezes por via injetável,</p><p>contribuíram para a reemergência e a</p><p>disseminação de várias doenças sexualmente</p><p>transmissíveis além de desempenharem um</p><p>papel de destaque na emergência da epidemia</p><p>de HIV/aids e outras doenças.</p><p>FATORES SOCIAIS E POLÍTICOS</p><p>AS DOENÇAS EMERGENTES E</p><p>REEMERGENTES NO BRASIL</p><p>A epidemia de HIV /</p><p>aids emerge em</p><p>nosso país quase</p><p>simultaneamente à</p><p>América do Norte,</p><p>Europa e África.</p><p>Atinge o seu pico em</p><p>meados da década</p><p>passada, e vem se</p><p>mantendo em um</p><p>patamar elevado nos</p><p>últimos anos.</p><p>O cólera chega ao Brasil</p><p>no verão de 1991/92. A</p><p>epidemia atinge seu pico</p><p>em 1993 com quase de</p><p>60 mil casos notificados.</p><p>A partir de 1995 observa-</p><p>se um declínio acentuado</p><p>em sua ocorrência, que</p><p>adquire contornos de</p><p>endemicidade, restrita a</p><p>alguns estados do</p><p>Nordeste.</p><p>AS DOENÇAS EMERGENTES E</p><p>REEMERGENTES NO BRASIL</p><p>A febre amarela</p><p>reemerge em 2000,</p><p>com surto na</p><p>Região Centro-</p><p>Oeste, que se</p><p>expande até São</p><p>Paulo, ao sul, e à</p><p>Bahia, a leste, e</p><p>volta em 2001, com</p><p>novo surto no oeste</p><p>de Minas Gerais.</p><p>AS DOENÇAS EMERGENTES E</p><p>REEMERGENTES NO BRASIL</p><p>A ocupação da Amazônia, com população migrante de áreas</p><p>indenes, e a intensa urbanização da população daquela</p><p>região, levaram à reversão da tendência de queda na</p><p>ocorrência de malária que se vinha observando até a</p><p>década de setenta.</p><p>Embora um problema</p><p>localizado, restrito</p><p>quase que integralmente</p><p>à Região Amazônica, a</p><p>malária reemerge com</p><p>vigor nas últimas duas</p><p>décadas.</p><p>AS DOENÇAS EMERGENTES E</p><p>REEMERGENTES NO BRASIL</p><p>0</p><p>100000</p><p>200000</p><p>300000</p><p>400000</p><p>500000</p><p>600000</p><p>700000</p><p>800000</p><p>900000</p><p>86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06</p><p>C</p><p>a</p><p>s</p><p>o</p><p>s</p><p>n</p><p>o</p><p>ti</p><p>fi</p><p>c</p><p>a</p><p>d</p><p>o</p><p>s</p><p>0</p><p>10000</p><p>20000</p><p>30000</p><p>40000</p><p>50000</p><p>60000</p><p>H</p><p>o</p><p>s</p><p>p</p><p>it</p><p>a</p><p>li</p><p>z</p><p>a</p><p>ç</p><p>õ</p><p>e</p><p>s</p><p>Casos notificados Hospitalizações</p><p>DENV2DENV1</p><p>DENV3</p><p>A dengue emergiu em 1982 no Brasil, com uma epidemia</p><p>localizada em Boa Vista (RR), possivelmente trazida da</p><p>Venezuela. Após um silêncio de quatro anos, uma nova epidemia</p><p>voltou a ocorrer, desta vez no Rio de Janeiro, e daí por diante</p><p>espalhou-se por quase todo o país.</p><p>AS DOENÇAS EMERGENTES E</p><p>REEMERGENTES NO BRASIL</p><p>O VÍRUS</p><p>✓ São arbovírus – transmitidos pelos mosquitos</p><p>Aedes aegypti e Aedes albopictus.</p><p>✓ Existem quatro sorotipos</p><p>distintos : DENV-1, DENV-2,</p><p>DENV-3 e DENV-4.</p><p>✓ Cada sorotipo proporciona imunidade</p><p>permanente.</p><p>✓ Todos os sorotipos podem causar doenças</p><p>graves e fatais.</p><p>✓ São vírus de RNA de filamento único</p><p>SOROTIPOS CIRCULANTES, BRASIL: 2001 -</p><p>2005</p><p>Nenhum</p><p>DEN 1</p><p>DEN 2</p><p>DEN 1 e 2</p><p>DEN 1 e 3</p><p>DEN 1, 2 e 3</p><p>20022001</p><p>2003 2004 / 2005</p><p>Municípios com presença de Aedes aegypti,</p><p>Brasil – 1997, 2001 e 2004</p><p>2004 - (3.794)</p><p>1997- (2.780)</p><p>2001 - (3.529 )</p><p>Sem Infestação</p><p>Infestados</p><p>A DOENÇA</p><p>A dengue é um dos principais problemas de</p><p>saúde pública no mundo. A Organização</p><p>Mundial da Saúde (OMS) estima que entre</p><p>50 milhões e 100 milhões de pessoas se</p><p>infectem anualmente, em mais de 100</p><p>países.</p><p>Cerca de 550 mil doentes necessitam de</p><p>hospitalização e 20 mil morrem em</p><p>conseqüência da dengue.</p><p>DENGUE ASSINTOMÁTICA</p><p>A grande maioria das infecções é assintomática.</p><p>Calcula-se que em cada dez pessoas infectadas</p><p>apenas uma ou duas fiquem doentes.</p><p>Portanto, na hipótese de uma epidemia com 100</p><p>mil casos de dengue diagnosticados, existirão</p><p>cerca de 1 milhão de infectados.</p><p>Evolução da Febre Hemorrágica da</p><p>Dengue nas Américas</p><p>1968 - 1980</p><p>5 Países: 60 Casos</p><p>1981 - 2005</p><p>28 Países: >139.000</p><p>Casos</p><p>Fonte:OPS/OMS</p><p>Usos</p><p>e</p><p>Aplicações</p><p>da</p><p>epidemiologia</p><p>USOS DA EPIDEMIOLOGIA</p><p>- Antes: prevalecia a idéia de que a</p><p>epidemiologia restringia-se ao estudo de</p><p>epidemias de doenças transmissíveis;</p><p>- Hoje: a epidemiologia trata de qualquer evento</p><p>relacionado à saúde (ou doença) da população.</p><p>APLICAÇÕES DA EPIDEMIOLOGIA</p><p>1. ocorrências de doenças de um modo geral;</p><p>2. estudo de relações causais;</p><p>3. distribuição, qualidade e a adequação dos serviços de</p><p>saúde;</p><p>4. supervisão, avaliação e vigilância do processo</p><p>saúde-doença;</p><p>5. avaliação do impacto das ações com intuito de alterar</p><p>a situação da saúde coletiva;</p><p>6. avaliação da utilização dos serviços de saúde,</p><p>incluindo custos de assistência;</p><p>7. descrição e análise das doenças e dos a agravos à</p><p>saúde da comunidade;</p><p>8. identificação de grupos vulneráveis;</p><p>9. avaliação de serviços e programas de saúde.</p><p>APLICAÇÕES DA EPIDEMIOLOGIA</p><p>Bons estudos...</p><p>Slide 1</p><p>Slide 2</p><p>Slide 3</p><p>Slide 4</p><p>Slide 5</p><p>Slide 6</p><p>Slide 7</p><p>Slide 8</p><p>Slide 9</p><p>Slide 10</p><p>Slide 11</p><p>Slide 12</p><p>Slide 13</p><p>Slide 14</p><p>Slide 15</p><p>Slide 16: PILARES DA EPIDEMIOLOGIA</p><p>Slide 17</p><p>Slide 18</p><p>Slide 19</p><p>Slide 20</p><p>Slide 21</p><p>Slide 22</p><p>Slide 23</p><p>Slide 24</p><p>Slide 25</p><p>Slide 26</p><p>Slide 27</p><p>Slide 28</p><p>Slide 29</p><p>Slide 30</p><p>Slide 31</p><p>Slide 32</p><p>Slide 33</p><p>Slide 34</p><p>Slide 35</p><p>Slide 36</p><p>Slide 37</p><p>Slide 38</p><p>Slide 39: EPIDEMIA - Classificação</p><p>Slide 40</p><p>Slide 41</p><p>Slide 42</p><p>Slide 43</p><p>Slide 44</p><p>Slide 45</p><p>Slide 46</p><p>Slide 47</p><p>Slide 48: O Processo Epidêmico</p><p>Slide 49: Doenças Emergentes e Reemergentes</p><p>Slide 50: DOENÇAS EMERGENTES E REERMEGENTES</p><p>Slide 51</p><p>Slide 52: Agente Patológico</p><p>Slide 53: Agente Patológico</p><p>Slide 54: Características do Hospedeiro</p><p>Slide 55</p><p>Slide 56: Impacto estimado da mudança climática nas enfermedades transmitidas por vetores</p><p>Slide 57: Fatores Econômicos</p><p>Slide 58: Fatores Econômicos</p><p>Slide 59: Pobreza</p><p>Slide 60: Fatores Sociais e Políticos</p><p>Slide 61: Fatores Sociais e Políticos</p><p>Slide 62: As Doenças Emergentes e Reemergentes no Brasil</p><p>Slide 63: As Doenças Emergentes e Reemergentes no Brasil</p><p>Slide 64: As Doenças Emergentes e Reemergentes no Brasil</p><p>Slide 65: As Doenças</p><p>Emergentes e Reemergentes no Brasil</p><p>Slide 66: As Doenças Emergentes e Reemergentes no Brasil</p><p>Slide 67: O Vírus</p><p>Slide 68: Sorotipos Circulantes, Brasil: 2001 - 2005</p><p>Slide 69</p><p>Slide 70: A DOENÇA</p><p>Slide 71: Dengue Assintomática</p><p>Slide 72</p><p>Slide 73</p><p>Slide 74</p><p>Slide 75: APLICAÇÕES DA EPIDEMIOLOGIA</p><p>Slide 76</p><p>Slide 77</p>

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