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<p>Equidade em Saúde na Doença Falciforme:</p><p>Uma Reflexão para o Cuidado</p><p>com Justiça Social CECILIA IZIDORO</p><p>Preceptora</p><p>Curso : Padronização do Atendimento aos Pacientes com Doença</p><p>Falciforme para Enfermeiros da Hemorrede e Serviços</p><p>Especializados</p><p>• A segunda maior nação escravista da era moderna</p><p>• O último país do mundo ocidental a abolir a escravidão (1888)</p><p>• O penúltimo país da América a abolir o tráfico de escravos (1850)</p><p>• O maior importador de toda a história do tráfico atlântico</p><p>O Brasil tem hoje</p><p>• A segunda maior população negra (afrodescendente) do mundo,</p><p>com cerca de 110 milhões de indivíduos, só sendo superado pela</p><p>Nigéria</p><p>O Brasil foi</p><p>Altair Lira Bacharel em Antropologia da Saúde Mestre em Saúde Coletiva</p><p>Consultor Técnico Programas de Saúde Pesquisador ISC/UFBA</p><p>Escravização massiva</p><p>Ausência de Políticas</p><p>Inclusivas após a</p><p>“Abolição”</p><p>Política do</p><p>Branqueamento</p><p>Uma dor que vem de</p><p>longe ...</p><p>Exclusão Social</p><p>Crenças de raça inferior,</p><p>indolente</p><p>Menor acesso a direitos</p><p>básicos como saúde e</p><p>educação</p><p>Vulnerabilidad</p><p>esRAMOS EMB, Ramos PRB, Carvalho MHP, Silva DM, Dutra Júnior PHF. Portadores da doença falciforme: reflexos da história da população negra no acesso à saúde.</p><p>Reciis – Rev Eletron Comun Inf Inov Saúde. 2020 jul.-set.;14(3):681-91 Disponível emhttps://www.reciis.icict.fiocruz.br/index.php/reciis/article/view/1882/2377</p><p>http://www.reciis.icict.fiocruz.br/index.php/reciis/article/view/1882/2377</p><p>A REDENÇÃO DE CAM</p><p>Modesto Brocos (1852-1936)</p><p>Apresentou informações acerca dos processos de formulação desse campo</p><p>conceitual a partir das demandas dos movimentos sociais organizados e das</p><p>formulações de especialistas.</p><p>Dispõe sobre os principais eixos da PNISPN.</p><p>Delineia um dispositivo de racialidade, ferramenta conceitual</p><p>para explicitar as formas como o racismo penetra os diferentes</p><p>campos da vida social.</p><p>Explicita as diversas formas de racismo na saúde</p><p>“Levels of racism: a theoretic framework</p><p>and a gardener's tale”, American Journal</p><p>of Public Health 90, no. 8 (August 1,</p><p>2000): pp. 1212-1215.</p><p>https://doi.org/10.2105/AJPH.90.8.1212</p><p>Pessoal/internalizado</p><p>Interpessoal</p><p>Institucional</p><p>Acesso ao poder</p><p>Ações</p><p>Omissões</p><p>Material</p><p>Negligência em lidar com</p><p>o racismo e seus</p><p>impactos</p><p>Indisponibilidade ou</p><p>acesso reduzido a</p><p>políticas de qualidade</p><p>Menor acesso à</p><p>informação , menor</p><p>participação e controle</p><p>social , escassez de recursos</p><p>Condutas</p><p>Sentimentos</p><p>Inferioridade/</p><p>Superioridade</p><p>Passividade</p><p>Proatividade/Aceitação -</p><p>recusa</p><p>Falta de respeito</p><p>desconfiança, desvalorização</p><p>perseguição desvalorização</p><p>https://doi.org/10.2105/AJPH.90.8.1212</p><p>“</p><p>“</p><p>Quando cheguei na emergência com meu filho com febre o</p><p>doutor nem me deu boa tarde, foi logo perguntando o que</p><p>eu estava fazendo ali. Fiquei achando que estava</p><p>atrapalhando o trabalho dele. Pedi desculpas e disse o que</p><p>ele tinha. Ele nem tocou no meu filho, disse que a dor não</p><p>deveria ser tanto, e logo passou remédio para tosse e febre</p><p>e antes que eu agradecesse ele disse: Próximo!!! Acho que</p><p>ele não estava num dia bom. Resolvi procurar outro posto</p><p>de Emergência. Depoimento de uma mãe</p><p>Racismo Estrutural /Institucional e a Pessoa com Doença</p><p>Falciforme</p><p>O relato de dor e o</p><p>paciente é tratado</p><p>como “dependente</p><p>químico” de morfina</p><p>“negros são mais</p><p>resistentes à dor</p><p>podem esperar</p><p>A abordagem clínica</p><p>pode ser menos</p><p>atenta o cuidado</p><p>também</p><p>“”o negro hipersexualizado,</p><p>gera confusão com</p><p>excitação sexual em casos</p><p>de priapismo, prejudicando</p><p>o tratamento e causa</p><p>constrangimentos”</p><p>O racismo institucional se</p><p>manifesta na invisibilidade do</p><p>conhecimento entre os</p><p>profissionais de saúde sobre a</p><p>Doença Falciforme</p><p>É feita associação</p><p>automática da cor da</p><p>pele a baixa condição</p><p>cognitiva e econômica</p><p>poder aquisitivo</p><p>MINISTÉRIO DA SAÚDE APRESENTA:</p><p>PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA POPULAÇÃO</p><p>NEGRA NO PAÍS</p><p>2023</p><p>• Pessoas negras (pretas e pardas), que são 57% da população.</p><p>• O levantamento é o primeiro após 2017 com a obrigatoriedade do</p><p>quesito raça-cor.</p><p>•Onde há racismo não é possível haver saúde. A iniquidade</p><p>social dificulta o acesso à saúde e influencia a qualidade do</p><p>serviço.</p><p>• A falta de dado é um dado</p><p>• Ministério da Saúde sistematiza dados sobre Doença Falciforme</p><p>pela primeira vez</p><p>• No Brasil, estima-se que há entre 60 mil e 100 mil pessoas com</p><p>a doença.</p><p>1. Saúde da População Negra. 2. Epidemiologia. 3. Vigilância em Saúde. Título</p><p>para indexação: Epidemiological Report – Health of the black population –</p><p>Volume 1 e 2</p><p>Igualdade e Equidade</p><p>Enquanto a igualdade</p><p>busca tratar todos da</p><p>mesma forma,</p><p>independentemente da</p><p>sua necessidade, a</p><p>equidade trata as pessoas</p><p>de formas diferentes,</p><p>levando em consideração</p><p>o que elas precisam</p><p>O impacto na vida das pessoas com DF</p><p>• Na Auto-estima/ auto imagem</p><p>• Pelo retardo no crescimento e desenvolvimento</p><p>• Preconceito e estigmas – segregação social</p><p>• No desconhecimento do profissional da educação</p><p>• Por serem infantilizados pelo atraso na maturação sexual</p><p>• Comparação com outros colegas</p><p>• Auto-conceito</p><p>• Doença crônica com consequências para vida produtiva, escolar e</p><p>social</p><p>• Risco da morte precoce</p><p>• DF tem impacto negativo nos aspectos físicos, sociais,</p><p>emocionais e escolares</p><p>• crises de dor</p><p>Ansios</p><p>o</p><p>Hosti</p><p>l</p><p>Impacie</p><p>nte</p><p>Descrente do</p><p>Tratamento e da equipe</p><p>Improdutiv</p><p>o / Inativo</p><p>Deprimid</p><p>o</p><p>Insôni</p><p>a</p><p>Irritáv</p><p>el</p><p>Inapete</p><p>nte</p><p>Os Sentimentos que emergem do Racismo</p><p>O que a</p><p>enfermagem</p><p>precisa fazer ?</p><p>Capacitar em saúde na questão racial</p><p>em todos os níveis qualificando o encontro clínico e</p><p>a comunicação</p><p>Reconhecer o racismo no Brasil e o potencial de dano à</p><p>dignidade humana no cuidar e ser cuidado na saúde</p><p>Garantir o acesso ao serviço e a valorização</p><p>da pessoa em suas necessidades</p><p>Empoderar as pessoas para o auto-cuidado e</p><p>garantir a participação do controle social</p><p>UM CUIDADO SEM RACISMO E COM JUSTIÇA EXIGE</p><p>• Ambiente confortável para a assistência</p><p>• Acolhimento pelos profissionais do SUS</p><p>• Sem preconceitos e estigmas</p><p>• Escutando dúvidas, angústias e dificuldades de convivência com a doença</p><p>• Reconhecer especificidades e sentimentos</p><p>• Permitir o diálogo</p><p>• Usar uma linguagem acessível e afetuosa</p><p>Para justiça social acontecer na</p><p>saúde ...</p><p>O SUS PRECISA SER UMA POLITICA DE VIDA PARA TODAS AS VIDAS</p><p>Cecilia Izidoro !</p><p>The Pain</p><p>( H. Nazaire)</p><p>O que eles sentem !!!</p><p>The Help</p><p>( H. Nazaire)</p><p>O que eles precisam!!!!</p><p>https://www.instagram.com/papopreta/</p><p>A BÊNÇÃO</p><p>"Olhais para o céu e</p><p>agradeça suas Raízes"</p><p>https://www.instagram.com/papopreta/</p><p>Equidade em Saúde na Doença Falciforme: Uma Reflexão para o Cu</p><p>Slide 2</p><p>Uma dor que vem de longe ...</p><p>Slide 4</p><p>Slide 5</p><p>Slide 6</p><p>Slide 7</p><p>Slide 8</p><p>Racismo Estrutural /Institucional e a Pessoa com Doença Falc</p><p>MINISTÉRIO DA SAÚDE APRESENTA: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA POPULA</p><p>Slide 11</p><p>Slide 12</p><p>Slide 13</p><p>O impacto na vida das pessoas com DF</p><p>Slide 15</p><p>Slide 16</p><p>UM CUIDADO SEM RACISMO E COM JUSTIÇA EXIGE</p><p>Slide 18</p><p>Slide 19</p><p>Slide 20</p><p>Slide 21</p><p>Slide 22</p>

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