Relatório de Estágio - Programas Estratégicos (1)

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<p>0</p><p>UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ – POLO ARCOVERDE</p><p>Sertânia</p><p>2024</p><p>VIVIANNE DOS SANTOS SILVA</p><p>CURSO DE FARMÁCIA</p><p>RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM</p><p>PROGRAMAS ESTRATÉGICOS</p><p>1</p><p>Sertânia</p><p>2024</p><p>RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM</p><p>PROGRAMAS ESTRATÉGICOS</p><p>Relatório do Estágio Supervisionado em Programas</p><p>Estratégicos apresentado como requisito obrigatório para</p><p>a obtenção da pontuação necessária na disciplina de</p><p>Estágio Supervisionado em Programas Estratégicos.</p><p>Orientador: Prof. Ms. Flávia Soares Lassie</p><p>VIVIANNE DOS SANTOS SILVA</p><p>2</p><p>SUMÁRIO</p><p>1 APRESENTAÇÃO ................................................................................................................. 3</p><p>2 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 4</p><p>3 ATIVIDADES .......................................................................................................................... 5</p><p>3.1 ATIVIDADES EM CAMPO.................................................................................. 5</p><p>3.2 ESTUDO DE CASOS ......................................................................................... 6</p><p>4 TERMO DE VALIDAÇÃO .................................................................................... 12</p><p>5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 13</p><p>6 REFERÊNCIAS ................................................................................................... 14</p><p>3</p><p>1 APRESENTAÇÃO</p><p>O presente estágio foi realizado pela Prefeitura Municipal de</p><p>Sertânia, na Central de Abastecimento Farmacêutico, de 07h00min às 13h00min.</p><p>Foram realizadas atividades relacionadas de atendimento ao</p><p>público na unidade de saúde local, tais como dispensação de medicamentos;</p><p>atendimento ao público, entre eles, homens e mulheres, diabéticos, hipertensos,</p><p>usuários de insulina; armazenamento de medicamentos, entre outros.</p><p>O estágio teve como objetivo principal promover atividades que</p><p>permitissem o desenvolvimento de competências, capacidades e habilidades</p><p>que são necessárias ao exercício da profissão e, com a prática aliada à teoria, foi</p><p>possível ter experiencia com a realidade socioeconômica, cultural e compreender</p><p>as reais necessidades da população.</p><p>Outrossim, foi possível vivenciar a rotina do profissional da saúde</p><p>no ambiente de atendimento; analisar as demandas locais e observar a</p><p>importância da presença de um profissional farmacêutico no exercício legal</p><p>de suas atividades, tanto em seu aspecto comportamental, quanto ético e</p><p>profissional.</p><p>Ainda, o estágio permitiu observar as técnicas de dispensação de</p><p>medicamentos, bem como os cuidados e necessidades devidos ao paciente</p><p>durante o atendimento farmacêutico.</p><p>4</p><p>2 INTRODUÇÃO</p><p>A atenção básica, igualmente chamada de atenção primária, é tida</p><p>como a principal via de acesso dos usuários ao sistema de saúde, pois é através</p><p>dela que se realizam atividades de promoção, proteção e recuperação da saúde.</p><p>Nesse cenário, o farmacêutico desempenha um papel de suma</p><p>importância, assumindo responsabilidades em todas as fases do ciclo de</p><p>assistência farmacêutica, como a seleção, planejamento, aquisição,</p><p>armazenamento, distribuição e dispensação.</p><p>O farmacêutico pode colaborar no acompanhamento</p><p>farmacoterapêutico; fornecer informações relacionadas à educação em saúde, entre</p><p>outras funções, atuando em conjunto com outros profissionais da saúde, com o</p><p>objetivo de desenvolver um plano terapêutico individualizado para os pacientes,</p><p>aprimorando a assistência e o cuidado à saúde, que é um direito fundamental de</p><p>cada pessoa.</p><p>Dentre as atividades que o farmacêutico pode realizar, destacam-se</p><p>a participação no planejamento, estruturação e organização da assistência</p><p>farmacêutica; a execução, monitoramento e aquisição dos medicamentos, bem</p><p>como seu armazenamento apropriado e a distribuição correta; auxiliar na</p><p>elaboração de protocolos relacionados ao fornecimento de medicamentos aos</p><p>pacientes, assim como fornecer as devidas orientações sobre a terapia</p><p>medicamentosa, promovendo o uso racional de medicamentos.</p><p>O farmacêutico também pode realizar visitas domiciliares,</p><p>atendendo às necessidades individuais; realizar ações de educação em saúde</p><p>voltadas para a comunidade, prevenindo doenças e promovendo a saúde, por meio</p><p>do estímulo à adoção de hábitos de vida saudáveis, além de orientar o paciente</p><p>sobre a importância de sua colaboração no tratamento para alcançar o</p><p>sucesso desejado.</p><p>5</p><p>3 ATIVIDADES</p><p>As atividades realizadas focaram no atendimento da comunidade</p><p>local no contexto da atenção básica ou primária. Todos os atendimentos incluíram</p><p>orientação ao paciente, bem como a aquisição, armazenamento e distribuição de</p><p>medicamentos, e iniciativas de promoção da saúde de maneira multidisciplinar.</p><p>3.1 ATIVIDADES EM CAMPO</p><p>Foram realizadas atividades como o atendimento ao público,</p><p>fornecendo orientação sobre as demandas apresentadas pela população, que, de</p><p>maneira geral, tinha necessidades relacionadas à saúde da mulher, pacientes</p><p>diabéticos, com problemas respiratórios, tabagismo, hipertensos e entre outros.</p><p>A população relatou queixas de problemas respiratórios, associados</p><p>tanto ao tabagismo quanto ao clima. Para resolver essas questões, foi necessário</p><p>adotar medidas rápidas e desenvolver estratégias eficazes, visando solucionar os</p><p>problemas dos pacientes e promover o sucesso no tratamento.</p><p>Além disso, foram desenvolvidas habilidades e conhecimentos</p><p>práticos que o profissional farmacêutico precisa, como a importância de promover e</p><p>incentivar a recuperação da saúde e influenciar a adesão do paciente ao tratamento</p><p>terapêutico.</p><p>Nesse contexto, percebeu-se a necessidade de orientar</p><p>especialmente os pacientes idosos sobre a importância de evitar a automedicação e</p><p>de seguir corretamente a terapia medicamentosa prescrita.</p><p>Também foram aprimoradas técnicas relacionadas à aquisição,</p><p>armazenamento e distribuição de medicamentos, bem como a tomada de decisões</p><p>e resolução de problemas de forma rápida, identificando e recomendando</p><p>procedimentos estratégicos.</p><p>Os medicamentos adquiridos incluíram losartana, maleato de</p><p>enalapril, cloridrato de propranolol, furosemida, hidroclorotiazida, puran, glicazida,</p><p>cloridrato de metformina, ASS, sulfato ferroso (comprimido e gotas), ácido fólico,</p><p>metoclopramida, paracetamol, dipirona e ibuprofeno, cefalexina, amoxicilina, bactrin</p><p>suspensão e comprimido, metronidazol creme e comprimido.</p><p>Não houve a realização de atividades complementares, como</p><p>palestras, visitas a residências e outros.</p><p>6</p><p>3.2 ESTUDO DE CASOS</p><p>ATIVIDADE 1 – Contextualizando a catástrofe</p><p>Nada mais adequado do que começar viajando, não é? Quem</p><p>assiste/assistiu alguma série ou filme sobre algum futuro distópico envolvendo</p><p>pandemias? (The Walking Dead, Planeta dos Macacos a Origem, Guerra Mundial</p><p>Z, Resident Evil ) Assista a qualquer um desses filmes citados e anote</p><p>o roteiro básico do filme.</p><p>Explique oque esses filmes tem em comum com uma pandemia.</p><p>Todas as séries e filmes mencionados abordam pandemias em</p><p>que as pessoas são infectadas por vírus que as transformam em zumbis. Para a</p><p>atividade 1, foi escolhido o filme Guerra Mundial Z, cujo enredo principal envolve</p><p>um surto de zumbis infectados com uma doença semelhante à raiva, que se</p><p>espalha por várias partes do mundo e é transmitida por arranhões ou mordidas.</p><p>Cientistas tentam localizar o paciente zero para, a partir dele,</p><p>desenvolver uma cura.</p><p>ATIVIDADE 2 – Aplicabilidade prática</p><p>Quais são as formas de identificação e controle</p><p>dessas doenças?</p><p>As doenças epidemiológicas são aquelas que se desenvolvem</p><p>em grupos de pessoas e podem ser identificadas por meio da confirmação do</p><p>diagnóstico; da definição e contagem dos casos; da descrição dos dados do surto</p><p>em termos de tempo, lugar e pessoa; da determinação de quem está em risco de</p><p>adoecer; da formulação de hipóteses; da comparação dessas hipóteses com os</p><p>fatos; do refinamento das hipóteses e da realização de estudos complementares;</p><p>da implementação de medidas de controle e prevenção, além da comunicação</p><p>dos resultados da investigação através de relatórios e outros meios.</p><p>Com base na disciplina de assistência farmacêutica, quais são os componentes da</p><p>assistência farmacêutica?</p><p>A assistência farmacêutica é definida como um conjunto de ações</p><p>interligadas, realizadas em uma sequência ordenada, onde cada ação depende da</p><p>anterior.</p><p>Os elementos da assistência farmacêutica são divididos em três</p><p>categorias: básico, especializado e estratégico. O componente básico está</p><p>7</p><p>relacionado à distribuição de medicamentos e insumos essenciais. O componente</p><p>especializado refere-se a medicamentos destinados a uma assistência integral à</p><p>saúde, seguindo Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas. Já o componente</p><p>estratégico foca na distribuição de medicamentos para o tratamento de doenças</p><p>endêmicas e epidêmicas, com o objetivo de controlá-las e tratar os afetados.</p><p>ATIVIDADE 1– Da identificação do caso à compilação epidemiológica</p><p>Joana, 27 anos, vai à UBS se queixando de fortes dores no</p><p>corpo, febre, artralgia, vômitos, cefaleia e tontura. Ao ser atendida pelo médico,</p><p>relata que os sintomas iniciaram no dia anterior, e pensa que isso pode ter relação</p><p>com uma viagem recente que fez ao Peru. O médico prescreve medicamentos</p><p>sintomáticos, repouso e a encaminha com urgência para atendimento em um</p><p>serviço especializado em infectologia e doenças tropicais. Além disso, por</p><p>precaução, ele pede que ela evite ambientes fechados e o contato com muitas</p><p>pessoas.</p><p>a) Caso a paciente tenha uma doença infecciosa grave,</p><p>como deve-se dar a cadeia de comunicação no serviço de saúde?</p><p>É necessário informar imediatamente o departamento de saúde</p><p>local. As notificações podem ser registradas nas secretarias municipais de saúde e</p><p>os dados são inseridos no sistema pelas regionais de saúde. Existe uma ficha de</p><p>notificação individual que é preenchida pelas unidades assistenciais para cada</p><p>paciente quando há suspeita de um problema de saúde que requer notificação</p><p>obrigatória ou é de interesse nacional, estadual ou municipal.</p><p>Esse documento deve ser enviado aos serviços responsáveis</p><p>pela informação ou vigilância epidemiológica das secretarias municipais, que</p><p>devem encaminhar semanalmente os arquivos para as secretarias estaduais.</p><p>Além da ficha de notificação individual, há também a ficha de investigação</p><p>individual, que é um guia de investigação que permite identificar a fonte de</p><p>infecção, os mecanismos de transmissão da doença e confirmar ou</p><p>descartar a suspeita.</p><p>b) Existe algum sistema que sistematiza</p><p>notificações de doenças? Se sim, explique como funciona.</p><p>Sim, há o Sinan – Sistema de Informação de Agravos de</p><p>Notificação, que é abastecido principalmente pela notificação e investigação de</p><p>casos de doenças e agravos presentes na lista nacional de doenças de</p><p>8</p><p>notificação obrigatória. Pode ser operado no nível administrativo mais local,</p><p>utilizando computadores para a inserção dos dados no sistema, conforme</p><p>mencionado anteriormente.</p><p>c) Caso ela seja diagnosticada com uma doença atendida em</p><p>um dos componentes da assistência farmacêutica, de que modo se dará a</p><p>aquisição dos medicamentos?</p><p>O município irá solicitar, na instância regional, a medicação</p><p>específica do agravo com a entrega para a paciente em seguida.</p><p>d) De que maneira o caso da paciente Joana se transforma</p><p>em dados epidemiológicos para planejamento de ações políticas e para</p><p>programação da compra de medicamentos e afins?</p><p>A partir da consulta da notificação em sistemas de informação</p><p>com a sua inclusão para a abordagem do ponto de vista epidemiológico.</p><p>ATIVIDADE 2</p><p>Caso Clínico: Paciente do sexo masculino, 22 anos, chega na</p><p>drogaria para atendimento, solicita falar com o farmacêutico em particular. No</p><p>consultório farmacêutico o paciente revela que no mês anterior conheceu uma</p><p>linda jovem em uma festa, ela tinha 18 anos, bem educada, tímida (famosa cara de</p><p>santinha) e de família nobre na cidade em que vive. Tiveram um breve</p><p>relacionamento, no qual fizeram sexo sem preservativo. Aproximadamente 5 dias</p><p>após a relação, o paciente relata que começou a sentir uma ardência ao urinar, e</p><p>no dia seguinte começou a sair da uretra uma secreção amarelada leitosa, e</p><p>algumas vesículas rosas ao redor da glande, com intensa coceira. Desesperado ele</p><p>perguntou a um amigo o que poderia ser, e o amigo deu-lhe um medicamento para</p><p>tomar de uma vez só e uma pomada para aplicar 5 vezes ao dia por 15 dias,</p><p>dizendo que em dois dias ele estaria melhor. Ele seguiu a indicação do amigo e</p><p>após dois dias ele melhorou, sumindo a secreção e reduzindo as vesículas, que</p><p>sumiram totalmente em 5 dias. Ele relata que esse caso aconteceu a 3 semanas</p><p>atrás, e que agora surgiu um caroço em seu pênis, não dói, mas ele tem medo de</p><p>ser algo irreversível. O farmacêutico indica ao rapaz que vá a um serviço de</p><p>saúde se consultar com um médico, pois o medicamento que ele precisa utilizar</p><p>necessita de prescrição médica.</p><p>Secretário: Antes de iniciar a discussão das questões</p><p>norteadoras, verificar com o grupo se existe algum termo ou contexto não</p><p>9</p><p>entendido por todos, se houver, esse deverá ser o primeiro ponto de</p><p>discussão. Isso é válido para todos os encontros</p><p>a) O que aconteceu com o paciente?</p><p>O paciente contraiu uma infecção genital transmitida</p><p>sexualmente, especificamente gonorreia, devido à falta de uso de preservativo. O</p><p>agente causador é a bactéria Neisseria gonorrhoeae.</p><p>b) É comum esse tipo de infecção? O que aumenta as</p><p>chances de infecção?</p><p>Essa infecção é comum devido à baixa adesão ao uso regular</p><p>de medicamentos e preservativos.</p><p>c) Essa(s) doença(s) é(são) de notificação compulsória?</p><p>Sim.</p><p>d) O que eu preciso saber para orientar o paciente?</p><p>É fundamental reconhecer os sintomas e orientar o paciente</p><p>sobre a importância de seguir o tratamento, mesmo que os sintomas desapareçam;</p><p>suspender as relações sexuais até que o tratamento seja concluído e os sintomas</p><p>desapareçam; aconselhar sobre o uso constante de preservativo; encorajar o</p><p>paciente a informar seus parceiros para que também busquem tratamento</p><p>adequado; e recomendar o retorno ao serviço de saúde se houver recorrência de</p><p>problemas genitais.</p><p>ATIVIDADE 3</p><p>Caso clínico: João, paciente do sexo masculino, 20 anos e Maria,</p><p>paciente do sexo feminino de 17 anos, noivos, vão ao Centro de Testagem e</p><p>Aconselhamento solicitando informações a respeito de teste pré-nupcial. Em</p><p>consulta individual, eles são apresentados aos testes disponíveis e informados</p><p>sobre as doenças, fatores de risco e importância do diagnóstico precoce. João foi o</p><p>primeiro a realizar os testes.</p><p>Durante o período de espera até que os exames estejam</p><p>prontos, João relata que só veio fazer os testes por insistência do pai de sua noiva,</p><p>diz que o pai dela é muito protetor, que não os deixa as sós, e eles ainda não</p><p>conseguiram manter relações sexuais, mesmo após 3 anos de namoro. E para</p><p>10</p><p>poder consumar a relação, vão se casar assim que ela completar 18 anos, pois o</p><p>pai diz que tem que ser virgem para se casar. Ao ser inquerido pelo examinador</p><p>sobre sua vida sexual, João em tom de machismo e deboche que tem que se virar</p><p>com outras até se casar, e que o único receio é engravidar algum caso. Quando</p><p>perguntado sobre algum sintoma diferente, diz que a única coisa de diferente que</p><p>notou foi o aparecimento de algumas verrugas</p><p>na parte inferior do prepúcio, mas</p><p>como elas não doem e não crescem ele está tranquilo. Nesse tempo os exames</p><p>ficaram prontos, dando negativo para HIV e sífilis, mas dando positivo para Hepatite</p><p>B. Imediatamente João ficou desesperado com o futuro de seu casamento,</p><p>pensando que logo sua noiva entraria para fazer os testes com o mesmo</p><p>profissional</p><p>a) Qual deverá ser a conduta que o profissional que realiza</p><p>os testes ao falar com Maria?</p><p>Não deve contar, uma vez que se faz necessário manter o sigilo</p><p>com relação ao diagnóstico do paciente, no entanto, pode ser feita oritentações de</p><p>forma genérica quanto a riscos relativos relacionados as DST’S.</p><p>b) Os problemas identificados em João são contagiosos?</p><p>Sim, a possível contaminação aconteceu por contato sexual sem</p><p>o uso do preservativo.</p><p>ATIVIDADE 4</p><p>Caso clínico: Homem, 68 anos, vai para atendimento agendado</p><p>com clínico geral em uma UBS de Londrina. Na consulta é verificado forte odor</p><p>etílico no paciente, mas sua hipertensão segue controlada, com glicemia de jejum</p><p>de 97mg/dL, sendo mantido as medicações. Durante a consulta o médico notou um</p><p>quadro importante de tosse. Ao ser questionado sobre a tosse, o paciente relatou que</p><p>ela iniciou após uma semana fria a quase um ano atrás, e desde então não parou</p><p>de tossir, e já havia acostumado com aquilo, no início era seca, pensava que fosse</p><p>alergia, mas depois começou com produção de escarro. Relatou morar em um abrigo</p><p>para idosos, e que era normal idoso ter tosse, e os demais idosos nem reclamavam</p><p>de sua tosse. Ao fazer auscultação no paciente, o médico evidenciou uma mancha</p><p>hipocrômica na região dorsal, sendo que o paciente relatou não sentir a sensação</p><p>de toque ou de frio nessa região.</p><p>11</p><p>a) O que podem significar os quadros apresentados pelo</p><p>paciente?</p><p>No que se refere à mancha hipocrômica na região dorsal, sem</p><p>sensação de toque ou de frio, é compatível com hanseníase, quanto a tosse e</p><p>escarro, o paciente possui sintomas de tuberculose.</p><p>b) Existe alguma relação entre o ambiente e a possível</p><p>doença?</p><p>Sim, tendo em vista que a tuberculose é transmitida de pessoa</p><p>para pessoa, principalmente através do ar, pela fala, espirro e tosse de pessoas</p><p>contagiadas. Também há maior chance de contágio quando se tem pessoas com</p><p>imunidade baixa , de igual modo, a hanseníase também pode ser transmitida</p><p>através do trato respiratório.</p><p>12</p><p>4 TERMO DE VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO</p><p>Eu, Vivianne dos Santos Silva, RA 3832390101, matriculado no 5° semestre</p><p>do Curso de Farmácia da modalidade a Distância da Universidade Norte do</p><p>Paraná, realizei as atividades de estágio Programas Estratégicos no CAF Sertânia,</p><p>cumprindo as atividades e a carga horária previstas no respectivo Relatório de</p><p>Estágio.</p><p>___________________________</p><p>Assinatura do(a) Estagiário(a)</p><p>___________________________________</p><p>Assinatura Supervisor de Estágio</p><p>Após as respectivas assinaturas, digitalizar a ficha e inserir no relatório final.</p><p>13</p><p>5 CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>Quanto às competências e habilidades adquiridas durante este</p><p>estágio, foi possível concluir que o profissional farmacêutico é essencial para o</p><p>atendimento na atenção básica. Através do farmacêutico, a atenção primária pode</p><p>ser facilitada, proporcionando a correta orientação sobre a adoção de hábitos</p><p>necessários para a proteção e recuperação da saúde, o que contribui diretamente</p><p>para uma maior adesão do paciente ao tratamento.</p><p>Além disso, o farmacêutico auxilia na aquisição, armazenamento,</p><p>distribuição e dispensação de medicamentos, uma vez que possui profundo</p><p>conhecimento técnico sobre a necessidade do uso racional desses medicamentos,</p><p>sua correta utilização e o sucesso na terapia medicamentosa.</p><p>O farmacêutico pode contribuir em diversos ambientes, realizando</p><p>tarefas em equipes multidisciplinares e, inclusive, fazendo visitas domiciliares</p><p>juntamente com outros profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros e</p><p>nutricionistas, com o objetivo de aprimorar cada vez mais o atendimento e atender</p><p>às necessidades individuais de cada paciente.</p><p>14</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>BRASIL. Sistema de informação de agravos de notificação. Disponível</p><p>em:. Acesso em: 07 jun. 2024.</p><p>BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento</p><p>de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas a parasitárias: guia de</p><p>bolso.</p><p>Ministério da Saúde, ed. ver. Brasilia, Ministério da Saúde, 2010. Disponível em:</p><p>. Acesso em: 07 jun. 2024.</p><p>http://www.portalsinan.saude.gov.br/</p><p>SUMÁRIO</p><p>1 APRESENTAÇÃO</p><p>2 INTRODUÇÃO</p><p>3 ATIVIDADES</p><p>3.1 Atividades em Campo</p><p>3.2 ESTUDO DE CASOS</p><p>4 TERMO DE VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO</p><p>5 CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>REFERÊNCIAS</p>