Prévia do material em texto
<p>PLANO DE ESTUDOS – PSICOMETRIA – 3ºsem P2</p><p> O MODELO DE CURVA NORMAL</p><p>Esse modelo é IMUTÁVEL.</p><p>Utiliza: frequência de variáveis, porcentagem e regras fixas.</p><p>Propriedades: Formato de sino, bilateralmente simétrica (simetria dos dois lados), as</p><p>caudas não tocam a base, mas tendem ao infinito, unimodal (uma única moda) e a</p><p>média, moda e mediana se coincidem no centro.</p><p>Os valores já são pré-definidos e exatos: 68,26% = M + 1DP M – 1DP</p><p>É utilizado em testes psicológicos para identificar dificuldades e propor intervenções.</p><p>O modelo é usado para localizar posição de um valor específico (posição de um</p><p>indivíduo em relação aos seus pares).</p><p>Seus pares = pessoas/respostas dentro do mesmo modelo; com as mesmas</p><p>características.</p><p>Percentil: Localização/posição do indivíduo em relação aos seus pares.</p><p>Ex = Percentil de João é 60%, logo, ele deixou 60% de seus pares para trás, mas, há</p><p>40% na sua frente.</p><p>PSICOMETRIA</p><p>ATRAVÉS DO USO DE INSTRUMENTOS</p><p>CONHECER O HOMEM</p><p>Abordagem</p><p>Comportamental</p><p>Abordagem</p><p>Humanista</p><p>Abordagem</p><p>Psicanalítica</p><p>Abordagem</p><p>Sociocultural</p><p>Abordagem</p><p>Fenomenológica</p><p>DESVIO PADRÃO E</p><p>MÉDIA SÃO</p><p>ESSENCIAIS PARA</p><p>ESTE MODELO.</p><p>FIDEDIGNIDADE DOS RESULTADOS DO TESTE</p><p>→ Quão preciso é este teste?</p><p> FIDEDIGNIDADE</p><p>❖ MÉTODOS PARA SE OBTER O COEFICIENTE DE FIDEDIGNIDADE</p><p>Obtém-se o coeficiente de fidedignidade</p><p>através da comparação dos resultados dos</p><p>testes.</p><p>- O valor mínimo aceitável é de 0,8 (64% de</p><p>correspondência entre os resultados)</p><p>MÉTODO DO TESTE-RETESTE</p><p>É aplicado o teste em um indivíduo (ou grupo de indivíduos) e em um outro</p><p>momento é aplicado esse mesmo teste novamente. (UM indivíduo (ou grupo de</p><p>indivíduos), UM teste e DOIS momentos, é feito a COMPARAÇÃO dos</p><p>resultados);</p><p> Principais motivos para o uso deste método: Avaliar uma qualidade do</p><p>indivíduo que seja relativamente estável, como personalidade e inteligência;</p><p>avaliar estabilidade temporal do teste.</p><p> Principal fonte de erro: Intervalo de tempo entre os momentos de aplicação e</p><p>reaplicação (impacto da memória; não há controle dos eventos que podem</p><p>ocorrer entre os intervalos).</p><p>Expressa o nível de correspondência</p><p>(semelhança) entre dois ou mais resultados.</p><p>Quanto mais semelhante/preciso – mais</p><p>próximo de 1,0.</p><p>Quanto mais erro/menos semelhante – mais</p><p>distante de 1,0.</p><p>MÉTODO DAS FORMAS PARALELAS (FORMAS ALTERNADAS)</p><p>É aplicado duas ou mais formas paralelas (versões) do mesmo teste em um</p><p>mesmo indivíduo (ou grupo de indivíduos) em um mesmo momento (UM</p><p>indivíduo (ou grupo de indivíduos), DUAS VERSÕES de um mesmo teste e UM</p><p>momento, COMPARA-se os resultados).</p><p> Principal motivo para o uso deste método: Avaliar a qualidade das diferentes</p><p>amostras de itens;</p><p>Principal fonte de erro: Conteúdo do teste (dificuldade em se obter formas</p><p>perfeitamente paralelas; dessensibilização ao conteúdo (possível treinamento</p><p>obtido na primeira aplicação do teste); efeitos motivacionais negativos</p><p>(cansaço, por exemplo).</p><p>MÉTODO DE PRECISÃO ENTRE AVALIADORES</p><p>Também conhecido por “fidedignidade entre avaliadores” e “fidedignidade</p><p>interavaliadores”. Esse teste é aplicado e sua avaliação é feita pela</p><p>concordância entre dois ou mais avaliadores que atribuem uma pontuação ao</p><p>mesmo de acordo com o desempenho do indivíduo que o fez, tal ato é feito de</p><p>maneira independente. (UM teste aplicado em UM indivíduo (ou grupo de</p><p>indivíduos) e DOIS OU MAIS avaliadores o corrigem, sendo feita a</p><p>COMPARAÇÃO dos resultados).</p><p>Principal fonte de erro: Subjetividade dos avaliadores (é preciso garantir que</p><p>ambos têm o mesmo domínio teórico de tal conteúdo).</p><p>MÉTODO DAS METADES (SPLIT-HALF)</p><p>O coeficiente de fidedignidade é obtido através da aplicação de um único teste</p><p>em um indivíduo (ou grupo de indivíduos) em um único momento; este teste</p><p>posteriormente é dividido em duas partes equivalentes e se compara os</p><p>resultados dessas duas metades (UM indivíduo (ou grupo de indivíduos), UM</p><p>teste e UM momento, fazendo a COMPARAÇÃO dos resultados obtidos).</p><p> Principal motivo para o uso deste método: Avaliar a qualidade da amostragem</p><p>de itens do teste;</p><p>Principal fonte de erro: Conteúdo do teste (dificuldade em se obter metades</p><p>perfeitamente equivalentes; diferenças quanto às características dos itens do</p><p>teste).</p><p>COEFICIENTE ALFA (α)</p><p>Coeficiente alfa é obtido através da aplicação de um único teste em um</p><p>indivíduo (ou grupo de indivíduos) em um único momento, posteriormente é</p><p>avaliada a consistência interna do teste, esta que está relacionada à</p><p>homogeneidade do teste bem como a congruência das respostas no teste. Ou</p><p>seja, espera-se que todos os itens de um mesmo teste avaliem um mesmo</p><p>traço psicológico.</p><p>≠</p><p>VALIDADADE DOS RESULTADOS DO TESTE</p><p>→ O teste mede mesmo o que ele se propõe a medir?</p><p> VALIDADADE</p><p>Demonstração da validade:</p><p>→ VALIDADE DE CONSTRUTO</p><p>→ VALIDADE DE CONTEÚDO</p><p>→ VALIDADE DE CRITÉRIO</p><p>Como medir características do homem que são abstratas?</p><p>Há necessidade de se explicitar teoricamente o construto a ser avaliado,</p><p>considerando os comportamentos observáveis que estão relacionados a ele.</p><p>Espera-se que, ao se medirem os comportamentos através dos itens do</p><p>teste (os itens devem efetivamente medir comportamentos), mede-se o</p><p>próprio construto psicológico. (Os comportamentos, por sua vez, devem</p><p>estar relacionados ao construto psicológico).</p><p>FIDEDIGNIDADE</p><p>Verifica o quão preciso é o</p><p>teste; precisão.</p><p>VALIIDADE</p><p>Verifica se o teste é</p><p>válido/verdadeiro; necessita de</p><p>um modelo para comparação.</p><p>Diz respeito à propriedade</p><p>do teste de medir aquilo</p><p>a que ele se propõe a</p><p>medir e à comprovação</p><p>desta propriedade de</p><p>forma empírica.</p><p>CONTRUTO</p><p>PSICOLÓGICO</p><p>Processo psicológico, explicado por</p><p>construção teórica, não observado</p><p>diretamente, mas que explica comportamentos</p><p>observáveis e se expressa por meio deles.</p><p>TRAÇO</p><p>LATENTE</p><p>comprovação desta propriedade</p><p>verifica-se, por meio de testagem, se as</p><p>interpretações feitas a partir dos resultados dizem</p><p>realmente respeito à teoria acerca do construto</p><p>avaliado.</p><p>CONTRUTO PSICOLÓGICO</p><p>Há necessidade da teoria legitimar a</p><p>relação entre os comportamentos e o construto.</p><p>Há necessidade dos comportamentos avaliados pelos itens serem uma</p><p>amostra representativa dos comportamentos do construto.</p><p>Seleção de itens para a composição final do teste se dá através de</p><p>análise fatorial.</p><p>E se essas condições forem respeitadas, pode-se dizer que o instrumento</p><p>mede o construto.</p><p>• Existem diversas situações em que se necessita avaliar</p><p>características ou comportamentos do homem para possibilitar uma</p><p>tomada de decisão.</p><p>→ Necessidade de testes com objetivos diferentes.</p><p>VALIDADE DE CONSTRUTO</p><p>Considerada a forma mais fundamental de validade porque visa demonstrar</p><p>que o instrumento avalia um determinado construto psicológico.</p><p> A validade de construto diz respeito: ao embasamento teórico do construto;</p><p>à comprovação empírica desta teoria.</p><p>VALIDADE DE CONTEÚDO</p><p>Um teste tem validade de conteúdo se ele constitui uma amostra</p><p>representativa dos comportamentos que representam um construto</p><p>psicológico.</p><p>Obtêm-se evidências de</p><p>validade de conteúdo de um teste através de um processo de julgamento</p><p>composto por duas partes distintas:</p><p>→ Desenvolvimento do teste →</p><p>Definição constitutiva do</p><p>construto.</p><p>Conceitos dos construtos.</p><p>Definição operacional do</p><p>construto.</p><p>Comportamentos dos</p><p>construtos.</p><p>Criação de itens</p><p>que efetivamente</p><p>avaliam</p><p>comportamentos</p><p>do construto.</p><p>Itens: instrumento</p><p>psicológico</p><p>O teste apresenta evidências de validade de conteúdo se</p><p>realmente abranger os diferentes aspectos do construto.</p><p>Definições constitutivas e operacionais</p><p>do construto e seleção de amostra</p><p>representativa de comportamentos.</p><p>→ Avaliação do teste por especialistas da área →</p><p>VALIDADE DE CRITÉRIO</p><p>Um teste tem validade de critério quando ele consegue identificar indivíduos</p><p>que são diferentes (isto é, discriminar) em relação a uma determinada</p><p>característica.</p><p>Obtêm-se evidências de validade de critério de um novo teste através da</p><p>comparação dos resultados obtidos com um critério-padrão</p><p>(necessariamente, parte-se do pressuposto que já existiam testes com</p><p>validades comprovadas e possam ser consideradas “padrão-ouro”).</p><p>Existem dois tipos de validade de critério:</p><p>→ VALIDADE DE CRITÉRIO CONCORRENTE</p><p>Essa validade ocorre quando o teste a ser validado (denominado</p><p>critério) e o teste “padrão-ouro” (denominado critério-padrão) são</p><p>aplicados em um mesmo momento.</p><p> Interpretações do novo teste podem ser considerada válidas</p><p>quando foram significativamente próximas às apresentadas</p><p>pelo critério-padrão.</p><p> Testes com validade concorrente se mostram pertinentes caso</p><p>apresentem vantagens em relação aos testes já validado</p><p>(exemplo, economia de tempo).</p><p>→ VALIDADE DE CRITÉRIO PREDITIVO</p><p>Esta validade ocorre quando o teste a ser validado (denominado</p><p>critério) e o teste “padrão-ouro” (denominado critério-padrão) são</p><p>aplicados separadamente num intervalo de tempo.</p><p> O novo teste apresenta validade preditiva caso consiga</p><p>efetivamente predizer a ocorrência de uma condição, um</p><p>comportamento ou uma situação futura.</p><p>A avaliação qualitativa do teste</p><p>(item a item e o teste em geral)</p><p>é feita pelos especialistas na</p><p>área (juízes) e estabelecem se</p><p>os itens compões uma amostra</p><p>representativa de</p><p>comportamentos do construto.</p><p>Entretanto, o teste pode ser válido (medir o que se propões a medir) porém</p><p>não fidedigno (medir com muito erro).</p><p>PADRONIZAÇÃO DO TESTE</p><p>→ Como aplicar o teste?</p><p> PADRONIZAÇÃO</p><p>Diz respeito à uniformidade (padrão) na aplicação dos testes.</p><p> Todos os testes apresentam um procedimento-padrão a ser seguido em</p><p>sua aplicação.</p><p> O psicólogo deve dominar a técnica para não influenciar no desempenho</p><p>do indivíduo. (Testes com regras particulares; Intervenções devem ser feitas</p><p>somente se houver indicação no procedimento-padrão).</p><p> O ambiente físico deve ter condições ótimas de ação para que fatores</p><p>externos não influenciem no desempenho do indivíduo. (Deve-se garantir o</p><p>ambiente estabelecido pelo manual do teste).</p><p> O indivíduo deve se encontrar em condições físicas e psicológicas</p><p>adequadas para responder ao teste.</p><p>NORMATIZAÇÃO DO TESTE</p><p>→ Como interpretar o teste?</p><p>Este procedimento está</p><p>explicitado no manual do</p><p>teste quando este é</p><p>adquirido.</p><p>Este padrão deve ser</p><p>cumprido à risca para</p><p>assim garantir medidas</p><p>confiáveis.</p><p> NORMATIZAÇÃO</p><p>→ INTERPRETAÇÃO REFERENCIADA EM NORMAS</p><p>→ INTERPRETAÇÃO REFERENCIADA EM CRITÉRIOS</p><p> Resultado numérico (pontuação) de um teste, por si só, não transmite</p><p>nenhum significado.</p><p>O real significado dos resultados dos testes é dado pelos referenciais que</p><p>utilizamos para interpretá-los.</p><p> Está relacionada às normas utilizadas para interpretação dos resultados</p><p>dos testes.</p><p> O processo de normatização de um teste busca obter normas para uma</p><p>determinada população (pessoas com as mesmas características) → desta</p><p>população, obtêm-se a amostra normativa (grupo cujo desempenho será</p><p>utilizado como referencial).</p><p> As normas estão relacionadas à realidade onde o teste foi normatizado,</p><p>portanto, não podem ser generalizadas para outras populações.</p><p>Através das normas, é possível atribuir significado</p><p>aos resultados obtidos pelo indivíduo.</p><p>A atribuição de significado ocorre pela comparação entre os resultados</p><p>do indivíduo com os resultados da sua população de referência (normas).</p><p> EQUIPARAÇÃO DE ESCORES</p><p> Na avaliação psicológica são utilizados diversos testes, então, torna-se muito</p><p>útil a comparação dos resultados de diferentes testes para se ter uma ideia do</p><p>desempenho global do indivíduo (ex.: quais são os pontos fortes e os pontos a</p><p>serem desenvolvidos no indivíduo); entretanto, cada teste apresenta</p><p>pontuações distintas e, portanto, estão inseridas em escalas distintas.</p><p> A equiparação de resultados diz respeito ao procedimento estatístico que visa</p><p>ajustar resultados de diferentes testes em uma mesma escala. E, através</p><p>da equiparação de resultados, é possível comparar o desempenho do mesmo</p><p>indivíduo em diferentes testes.</p><p>Colocar lado a lado</p><p>Resultados, pontuação</p>