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<p>SISTEMA DIGESTÓRIO</p><p>ALINE CASTOR</p><p>REVISANDO A</p><p>FISIOLOGIA</p><p>DO SISTEMA</p><p>DIGESTÓRIO</p><p>O sistema digestivo, que se estende</p><p>da boca até o ânus, é responsável:</p><p>Pela recepção dos alimentos,</p><p>Degradação em nutrientes,</p><p>Absorção de nutrientes para o</p><p>interior da corrente sanguínea e,</p><p>Eliminação das partes não digeríveis</p><p>dos alimentos do organismo.</p><p>ESTRUTURAS</p><p>ANATÔMICAS</p><p>O trato digestivo é</p><p>constituído pela boca,</p><p>garganta, esôfago,</p><p>estômago, intestino delgado,</p><p>intestino grosso, reto e ânus.</p><p>O sistema digestivo também</p><p>inclui órgãos localizados</p><p>fora do trato digestivo: o</p><p>pâncreas, o fígado e a</p><p>vesícula biliar.</p><p>AS</p><p>PRINCIPAIS</p><p>FUNÇÕES</p><p>DO TGI</p><p>Clivar as partículas alimentares</p><p>na forma molecular para a</p><p>digestão</p><p>Absorver as pequenas moléculas</p><p>produzidas pela digestão para</p><p>dentro da corrente sanguínea</p><p>Eliminar alimentos não digeridos</p><p>e não absorvidos e outros</p><p>produtos residuais</p><p>Hematêmeses</p><p>Dor: pode ser</p><p>diretamente atingida</p><p>pelas refeições,</p><p>repouso, defecação e</p><p>distúrbios vasculares;</p><p>Indigestão;</p><p>Flatulência;</p><p>Náuseas e</p><p>vômitos;</p><p>Alterações nos</p><p>hábitos</p><p>alimentares;</p><p>Características</p><p>das fezes.</p><p>SINTOMATOLOGIASINTOMATOLOGIA</p><p>ESOFAGITE</p><p>Inflamação que ocorre no esôfago.</p><p>Ocorre devido aos ácidos e a enzima do</p><p>estômago que repetidamente refluem para dentro</p><p>do esôfago, este se torna inflamado e ulcerado.</p><p>Quando a inflamação é severa, desenvolve-se a</p><p>úlcera do esôfago.</p><p>FATORES DE RISCO</p><p>Há alguns fatores que</p><p>provocam a fraqueza deste</p><p>músculo:</p><p>Nicotina (cigarro);</p><p>-Alimentos fritos ou</p><p>gordurosos;</p><p>-Chocolate;</p><p>-Café;</p><p>-Sucos de frutas;</p><p>Gravidez</p><p>MANIFESTAÇÕES</p><p>CLÍNICAS</p><p>Pirose;</p><p>Disfagia (Dificuldade</p><p>de deglutição);</p><p>Hemorragia (Melena</p><p>(Fezes pretas pela</p><p>presença de sangue);</p><p>Anemia;</p><p>Hematêmese.</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>Endoscopia</p><p>Biopsia</p><p>TRATAMENTO</p><p>Medidas gerais:</p><p>1- Comer menos e distribuir alimentação ao longo do</p><p>dia;</p><p>2- Evitar comer ou beber 2 horas antes de ir dormir;</p><p>3-Eliminar fatores que aumentam a pressão intra-</p><p>abdominal: cintas e roupas apertadas, ou mesmo</p><p>exercícios abdominais;</p><p>4- Se for obeso, perder peso; a obesidade causa</p><p>refluxo;</p><p>TRATAMENTO</p><p>5-Eliminar ou reduzir</p><p>significativamente cigarros, álcool,</p><p>alimentos gordurosos, café e</p><p>chocolate;</p><p>6- Elevar a cabeceira da cama em</p><p>mais ou menos 15 graus, para</p><p>gravidade ajudar a evitar o</p><p>refluxo gastresofágico durante o</p><p>sono.</p><p>▪Medicamentos</p><p>▪Cirurgias</p><p>REFLUXO</p><p>GASTRESOFÁGICO</p><p>O refluxo gastresofágico é o fluxo</p><p>retrógrado do conteúdo gástrico para o</p><p>interior do esôfago.</p><p>O revestimento do estômago o protege</p><p>contra os efeitos de seus próprios ácidos.</p><p>Como o esôfago não possui um</p><p>revestimento protetor similar, o ácido</p><p>gástrico causa dor, inflamação e danos.</p><p>O ácido reflui quando o esfíncter inferior</p><p>do esôfago não funciona adequadamente.</p><p>SINAIS E SINTOMAS</p><p>Pirose</p><p>Dor</p><p>As complicações do refluxo</p><p>gastresofágico incluem o</p><p>estreitamento de uma área do</p><p>esôfago, a úlcera esofágica e</p><p>alterações pré-cancerosas do</p><p>revestimento esofágico</p><p>(síndrome de Barrett).</p><p>TRATAMENTO</p><p>O uso de medicamentos (p.ex.,</p><p>cimetidina ou ranitidina) pode</p><p>reduzir a acidez gástrica.</p><p>Evitar determinados alimentos</p><p>(p.ex., gorduras e chocolate), o</p><p>tabagismo e determinados</p><p>medicamentos (p.ex.,</p><p>anticolinérgicos).</p><p>CUIDADOS DE ENFERMAGEM</p><p>Orientar o paciente a:</p><p>Tomar a iniciativa de largar o hábito e</p><p>faça-o.</p><p>Perder peso se for necessário.</p><p>Reduzir a ingestão de bebidas</p><p>alcoólicas a um mínimo ou corte de</p><p>uma vez.</p><p>Evitar todo o alimento que piore os</p><p>seus sintomas. Não encha o seu</p><p>estômago, e sim coma pouco e mais</p><p>frequentemente.</p><p>Não usar roupas íntimas ou cintos apertados.</p><p>Não comer ou beber imediatamente antes de</p><p>se deitar.</p><p>Elevar a cabeceira da sua cama uns 15</p><p>centímetros.</p><p>Evitar inclinar o corpo com a cabeça para</p><p>baixo imediatamente após ter se alimentado.</p><p>GASTRITE</p><p>Gastrite é a inflamação da mucosa gástrica,</p><p>que pode ser de forma aguda ou crônica.</p><p>A forma aguda é o distúrbio gástrico mais</p><p>comum e causa eritema, edema, hemorragia e</p><p>erosão da mucosa.</p><p>A gastrite crônica é comum em idosos,</p><p>evidencia-se por gastrite atrófica crônica em</p><p>que todas as camadas da mucosa mostram-se</p><p>inflamadas.</p><p>FISIOPATOLOGIA</p><p>A membrana da mucosa gástrica</p><p>torna-se edematosa e hiperemiada e</p><p>sofre uma erosão superficial.</p><p>Ela secreta uma pequena quantidade</p><p>de suco gástrico, contendo muito</p><p>pouco ácido, mas muito muco.</p><p>Pode ocorrer ulceração superficial,</p><p>levando a hemorragia.</p><p>CAUSAS</p><p>Ingestão crônica (ou reação alérgica) de</p><p>alimentos irritantes, como pimentas ou álcool.</p><p>Uso de alguns fármacos, como ex: AAS, anti-</p><p>inflamatórios, cafeína, corticoides.</p><p>Ingestão de substancias tóxicas,</p><p>principalmente amônia, mercúrio.</p><p>Endotoxinas liberadas por bactérias, como</p><p>ex. salmonela e Escherichia Coli.</p><p>Infecção por HelicobacterPylori</p><p>MANIFESTAÇÕES CLINICAS</p><p>Dor em queimação no abdômen;</p><p>Pirose;</p><p>Perda do apetite;</p><p>Náuseas e vômitos;</p><p>Sangramento digestivo, nos casos complicados,</p><p>demonstrado por melena e/ou hematêmese;</p><p>Irritação dos cantos dos lábios</p><p>(comissurite);</p><p>Diarreia.</p><p>TRATAMENTO</p><p>O tratamento medicamentoso se dar</p><p>por uso de anti-histamínico</p><p>(cimetidina, ranitidina) para bloquear</p><p>a secreção do ácido gástrico e</p><p>antibiótico (amoxicilina), antiácidos</p><p>comuns (hidróxido de alumínio), e sais</p><p>de bismuto (pepto-bismol).</p><p>Em alguns casos, pode ter a</p><p>necessidade de fazer uso de</p><p>reposição de sangue ou lavagem</p><p>gástrica com SF 0,9% gelado.</p><p>CUIDADOS DE ENFERMAGEM</p><p>Se o cliente estiver vomitando administre antiéticos</p><p>conforme prescrição</p><p>Oferecer dieta branda. Introduzir lentamente a</p><p>alimentação oral</p><p>Oferecer porções menores a intervalos mais frequentes,</p><p>para reduzira quantidade de secreção gástrica</p><p>Administrar medicação prescrita</p><p>Se for necessário fazer uma cirurgia, prepare o cliente</p><p>antes da cirurgia e preste os devidos cuidados pré-</p><p>operatórios</p><p>CUIDADOS DE ENFERMAGEM</p><p>Dê apoio emocional ao cliente, com o</p><p>propósito de ajuda-lo a controlar seus</p><p>sintomas</p><p>Monitore a ingestão e as perdas de</p><p>líquidos</p><p>Avalie o cliente para detectar a</p><p>presença de ruídos sonoros</p><p>Monitore a resposta do cliente aos</p><p>antiácidos e aos outros fármacos</p><p>ÚLCERA PÉPTICA</p><p>São escavações na mucosa que podem se desenvolver no</p><p>esôfago, no estômago, no duodeno ou no jejuno.</p><p>Ela é causada pela erosão de uma área circunscrita da</p><p>membrana da mucosa.</p><p>Os principais tipos são ulceras duodenais e gástricas,</p><p>ambas são crônicas resultantes do contato da mucosa com</p><p>suco gástrico.</p><p>ÚLCERA</p><p>PÉPTICA</p><p>FISIOPATOLOGIA</p><p>Em resposta à ingesta de alimentos,</p><p>as células do estômago secretam</p><p>ácido clorídrico.</p><p>A erosão ocorre por aumento da</p><p>concentração do ácido ou redução da</p><p>resistência da mucosa.</p><p>Uma mucosa lesada não pode</p><p>secretar muco suficiente para agir</p><p>como barreira contra o ácido</p><p>gástrico.</p><p>MANIFESTAÇÕES CLINICAS</p><p>• Dor maçante e corrosiva</p><p>• Sensação de queimação na região</p><p>do epigástrico e nas costas</p><p>• Pirose (azia)</p><p>• Vômitos</p><p>• Constipação ou diarreia</p><p>• Eructação</p><p>• Sangramento GI</p><p>TRATAMENTO</p><p>O tratamento clínico é</p><p>essencialmente sintomático,</p><p>enfatizando o uso de fármacos,</p><p>repouso, alterações na dieta e</p><p>redução do estresse. Em alguns</p><p>casos pode ser indicado cirurgia.</p><p>O tratamento farmacológico</p><p>ocorre com os medicamentos:</p><p>Bismuto, tetraciclina ou amoxicilina</p><p>e metronidazol e antiácidos</p><p>Antagonistas de histamina</p><p>(cimetidina ou ranitidina), ou um</p><p>inibidor da bomba de prótons</p><p>(omeprazol ou rabeprazol).</p><p>CUIDADOS DE</p><p>ENFERMAGEM</p><p>Dê apoio emocional e tranquilidade ao</p><p>paciente.</p><p>Administre os fármacos prescritos.</p><p>Ofereça ao paciente seis refeições leves</p><p>por dia, ou uma pequena refeição de hora</p><p>em hora, de acordo com a prescrição.</p><p>Aconselhe-o a comer lentamente, mastigar</p><p>com cuidado e fazer pequenos lanches</p><p>entre as refeições.</p><p>Procure criar um clima relaxado e</p><p>confortável durante as refeições.</p><p>Programe os cuidados de modo que o</p><p>paciente possa repousar bastante.</p><p>CUIDADOS DE ENFERMAGEM</p><p>Prepare</p><p>o paciente para a cirurgia, se houver</p><p>indicação.</p><p>Monitore a eficácia dos fármacos administrados</p><p>e fique atento também a reações adversas.</p><p>Avalie o estado nutricional do paciente e a</p><p>eficácia das medidas adotadas para mantê-lo.</p><p>Esclareça ao paciente quanto a doença ulcerosa</p><p>péptica e ajude-o a reconhecer seus sinais e</p><p>sintomas.</p><p>Oriente a usar antiácidos uma hora depois das</p><p>refeições.</p><p>Estimule a implementar as alterações</p><p>apropriadas em seu estilo de vida</p><p>Estimule a parar de fumar, porque o tabagismo</p><p>estimula a secreção ácida do estômago.</p><p>DIVERTICULITE</p><p>A diverticulite é uma doença que afeta</p><p>diretamente o intestino grosso, com</p><p>formação e inflamação dos divertículos</p><p>(pequenas aberturas em forma de bolsa</p><p>ou saco presentes no determinado</p><p>órgão).</p><p>Além disso, permite o acúmulo de</p><p>material fecal na parede do cólon.</p><p>Esse tipo de doença manifesta-se com</p><p>mais frequência em pessoas de terceira</p><p>idade, por volta dos 60 anos.</p><p>A CURTO/MÉDIO PRAZO:</p><p>Dor abdominal (geralmente do lado</p><p>inferior esquerdo do abdômen)</p><p>Diarreia Cólicas</p><p>Alteração do hábito intestinal</p><p>Sangramento retal</p><p>Febre</p><p>A LONGO PRAZO:</p><p>Perfuração do intestino</p><p>Abscesso (excesso de pus no intestino)</p><p>Formação de uma fístula (lesão)</p><p>Sinais e Sintomas</p><p>PREVENÇÃO:</p><p>Dieta balanceada.</p><p>Exercícios físicos.</p><p>SÍNDROME DO</p><p>INSTESTINO</p><p>IRRITÁVEL</p><p>Síndrome do Intestino Irritável é um</p><p>problema gastrointestinal muito</p><p>comum, atingindo cerca de 10% a</p><p>20% da população adulta,</p><p>predominantemente em mulheres.</p><p>O principal sintoma é dor</p><p>abdominal, associada à alteração</p><p>do hábito intestinal (diarreia e/ou</p><p>constipação) e inchaço abdominal.</p><p>Os sintomas são cíclicos e variam de</p><p>intensidade.</p><p>MANIFESTAÇÕES</p><p>CLÍNICAS</p><p>Dor abdominal ou desconforto recorrente</p><p>juntamente com um ou mais dos seguintes</p><p>sintomas:</p><p>Mudança no hábito intestinal, tal como</p><p>constipação ou diarreia;</p><p>Melhora total ou parcial da dor abdominal após</p><p>evacuação;</p><p>Inchaço abdominal e flatulência.</p><p>Os sintomas podem se apresentar por vários</p><p>meses consecutivos. Cerca de 30% das pessoas</p><p>tem sintomas leves, 50% tem sintomas moderados</p><p>e 20% tem sintomas acentuados, com grande</p><p>impacto na qualidade de vida.</p><p>CAUSAS</p><p>As paredes dos intestinos são revestidas com</p><p>músculos que se contraem e relaxam conforme o</p><p>alimento ingerido vai passando do estômago em</p><p>direção ao reto.</p><p>Na síndrome do intestino irritável, as contrações</p><p>podem ser mais fortes e podem durar mais</p><p>tempo do que o normal, fazendo com surja</p><p>alguns sintomas característicos da doença, como</p><p>gases, flatulência e diarreia.</p><p>Poder ser, ainda, que aconteça justamente o</p><p>oposto, com contrações intestinais mais fracas que</p><p>o normal, o que retarda a passagem de</p><p>alimentos e leva a fezes mais endurecidas.</p><p>FATORES DE RISCO</p><p>▪ALIMENTOS</p><p>▪ESTRESSE</p><p>▪HORMÔNIOS</p><p>▪OUTRAS DOENÇAS</p><p>FATORES DE RISCO</p><p>Pessoas até 45 anos de</p><p>idade.</p><p>Pessoas do sexo</p><p>feminino. A doença</p><p>atinge a</p><p>aproximadamente o</p><p>dobro de mulheres do</p><p>que homens.</p><p>Ter histórico familiar da</p><p>doença.</p><p>Ter algum problema de</p><p>saúde mental, como</p><p>ansiedade, depressão,</p><p>transtorno de</p><p>personalidade e</p><p>traumas.</p><p>TRATAMENTO</p><p>Mudanças na dieta, no estilo de vida e frequentemente é</p><p>necessária medicação.</p><p>Certos tipos de alimentos podem causar sintomas.</p><p>Identificar quais alimentos e evitá-los pode melhorar os</p><p>sintomas.</p><p>Por exemplo, evitar derivados de leite pode ajudar pessoas</p><p>com intolerância a lactose.</p><p>Ingerir mais água durante o dia também ajuda. Isto permitirá</p><p>ao sistema digestivo adaptar-se e ajudará a determinar a</p><p>quantidade ideal que seu intestino pode suportar.</p><p>PANCREATITE</p><p>O pâncreas está localizado na</p><p>parte superior do abdome, possui</p><p>funções glandulares exócrinas</p><p>(enzimas digestivas) e endócrinas.</p><p>As secreções do pâncreas</p><p>exócrino são enzimas digestivas</p><p>ricas em conteúdo proteico e são</p><p>capazes de neutralizar o suco</p><p>gástrico altamente ácido que</p><p>penetra no duodeno.</p><p>O Pâncreas Endócrino produz a</p><p>insulina.</p><p>A pancreatite, ou</p><p>inflamação do</p><p>pâncreas, pode ser</p><p>aguda ou crônica.</p><p>Esta condição está</p><p>associada à doença do</p><p>trato biliar, ao</p><p>alcoolismo crônico,</p><p>traumatismos e alguns</p><p>fármacos, ou pode ser</p><p>idiopática.</p><p>PANCREATITE</p><p>PANCREATITE</p><p>As manifestações clínicas e</p><p>histológicas da pancreatite aguda</p><p>regridem, embora seja uma doença</p><p>grave com taxa de mortalidade de</p><p>10%.</p><p>A pancreatite crônica causa lesão</p><p>irreversível dos tecidos e tende a</p><p>causar perda da função pancreática.</p><p>CAUSAS</p><p>As causas mais comuns da pancreatite são doença</p><p>biliar e alcoolismo, mas a doença também pode ser</p><p>devida às anormalidades estruturais do pâncreas,</p><p>distúrbios metabólicos ou endócrinos (p. ex.,</p><p>hiperlipidemia ou hiperparatireoidismo), cistos ou</p><p>tumores pancreáticos, úlceras pépticas perfurantes ou</p><p>traumatismo (fechado ou iatrogênico).</p><p>A pancreatite também pode desenvolver depois do</p><p>uso de alguns fármacos como corticoides,</p><p>sulfonamidas, tiazidas e anticoncepcionais orais.</p><p>FISIOPATOLOGIA</p><p>A pancreatite aguda, ou inflamação do</p><p>pâncreas, é gerada pela digestão desse</p><p>órgão por suas próprias enzimas,</p><p>principalmente a tripsina.</p><p>A inflamação resultante causa dor intensa,</p><p>transferência de grandes volumes de líqui-</p><p>dos para o terceiro espaço, necrose da</p><p>gordura pancreática com consumo</p><p>subsequente do cálcio sérico e, às vezes,</p><p>hemorragia.</p><p>MANIFESTAÇÕES</p><p>CLÍNICAS</p><p>A dor abdominal grave é o principal</p><p>sintoma da pancreatite</p><p>A dor e a sensibilidade abdominal e</p><p>a dor nas costas resultam da irritação</p><p>e edema do pâncreas inflamado.</p><p>A dor aguda, ocorrendo em 24 a 48</p><p>horas depois de uma refeição ou</p><p>ingestão de álcool muito pesada,</p><p>podendo ser difusa e de difícil</p><p>localização. Em geral, ela é mais</p><p>grave depois das refeições e não é</p><p>aliviada por antiácidos.</p><p>Distensão abdominal, uma massa</p><p>abdominal palpável e mal definida</p><p>MANIFESTAÇÕES</p><p>CLÍNICAS</p><p>Peristalse diminuída.</p><p>Náuseas e vômitos</p><p>Abdome rígido ou em tábua pode</p><p>desenvolver-se. Contudo, o abdome</p><p>pode permanecer flácido na</p><p>ausência da peritonite.</p><p>Equimose (escoriação) no flanco ou</p><p>ao redor do umbigo pode indicar a</p><p>pancreatite grave.</p><p>Febre, Icterícia, Confusão mental e</p><p>agitação também podem ocorrer.</p><p>TRATAMENTO</p><p>Os objetivos do tratamento são manter a cir-</p><p>culação e o volume de líquidos, atenuar a dor e</p><p>reduzir as secreções pancreáticas.</p><p>O tratamento de emergência para o choque</p><p>(causa mais comum dos óbitos ocorridos no</p><p>estágio inicial da pancreatite) consiste em</p><p>reposição endovenosa dos eletrólitos e das</p><p>proteínas. Podem ser necessárias transfusões de</p><p>sangue se houver choque.</p><p>A ingestão de alimentos e líquidos é suspensa</p><p>para permitir que o pâncreas fique inativo e</p><p>reduzir a secreção das enzimas pancreáticas.</p><p>OS FÁRMACOS PRESCRITOS</p><p>PODEM SER:</p><p>Meperidina para aliviar a dor</p><p>abdominal</p><p>Antiácidos para neutralizar as secreções</p><p>gástricas</p><p>Antagonistas da histamina (como</p><p>cimetidina ou ranitidina) e</p><p>Inibidores da bomba de prótons (como</p><p>omeprazol) para reduzir a produção de</p><p>ácido clorídrico</p><p>Antibióticos (como clindamicina ou</p><p>gentamicina)</p><p>TRATAMENTO</p><p>MEDICAMENTOSO</p><p>Anticolinérgicos para diminuir a</p><p>motilidade GI e inibir a secreção</p><p>das enzimas pancreáticas</p><p>Nutrição parenteral total para</p><p>manter o balanço nitrogenado</p><p>positivo</p><p>Enzimas pancreáticas, se a</p><p>secreção enzimática estiver</p><p>reduzida</p><p>Insulina para corrigir a</p><p>hiperglicemia, se estiver presente.</p><p>▪Administre medicação de acordo com a</p><p>prescrição e registre a eficácia dos</p><p>fármacos.</p><p>▪Mantenha a sonda nasogástrica aberta em</p><p>sifonagem.</p><p>▪Mantenha o cliente em repouso no leito e</p><p>assegure um ambiente calmo e seguro.</p><p>▪Coloque o cliente em uma posição</p><p>confortável, que também possibilite</p><p>expansão torácica máxima (p. ex., posição</p><p>de Fowler).</p><p>▪Mantenha água e outras bebidas próximas</p><p>ao cliente e estimule a ingestão de líquidos,</p><p>amenos que o médico tenha prescrito dieta</p><p>zero.</p><p>CUIDADOS DE</p><p>ENFERMAGEM</p><p>Administre líquidos IV e nutrição parenteral de acordo com a prescrição. Logo que o</p><p>cliente conseguir tolerar, ofereça-lhe uma dieta rica</p><p>em carboidratos, mas com pouca</p><p>proteína e gordura.</p><p>Prepare o cliente para a cirurgia, se houver indicação.</p><p>Se for necessário, aconselhe o cliente a entrar em contato com um grupo de autoajuda,</p><p>como, por exemplo, os Alcoólicos Anônimos.</p><p>Avalie o nível da dor do cliente. Determine sua resposta aos analgésicos administrados e</p><p>monitore a ocorrência de reações adversas.</p><p>Avalie a função pulmonar pelo menos uma vez a cada 4 horas para detectar sinais</p><p>precoces de complicações respiratórias.</p><p>Monitore o balanço hidroeletrolítico. Pese o cliente diariamente e registre seu peso.</p><p>Solicite ao nutricionista avaliação do estado nutricional e das necessidades metabólicas</p><p>atuais do cliente.</p><p>Fique atento a sinais e sintomas da deficiência de cálcio: tetania, cãibras, espasmo</p><p>carpopodal e convulsões.</p><p>Enfatize a importância de o cliente evitar os fatores que desencadeiam pancreatite</p><p>aguda, principalmente bebidas alcoólicas.</p><p>Encaminhe o cliente e seus familiares ao nutricionista. Reforce a necessidade de o cliente</p><p>fazer uma dieta rica em carboidratos e com quantidades reduzidas de proteínas e gordu-</p><p>ras.</p><p>Aconselhe-o a evitar bebidas cafeinadas e alimentos irritantes.</p><p>CIRROSE HEPÁTICA</p><p>Cirrose é uma doença hepática crônica, que se</p><p>caracteriza pela destruição difusa e regeneração</p><p>fibrótica das células hepáticas.</p><p>À medida que o tecido necrótico evolui para fibrose, essa</p><p>doença altera a estrutura e a vascularização normais do</p><p>fígado, reduz os fluxos sanguíneo e linfático e, por fim,</p><p>leva à insuficiência hepática.</p><p>ETIOLOGIA</p><p>1. METABÓLICOS - erros congênitos do metabolismo: galactosemia,</p><p>tirosinemia, doença de Wilson, hemocromatose. Esteato-hepatite não</p><p>alcoólica.</p><p>2. VIRAIS - hepatite por vírus B e vírus C.</p><p>3. ALCOÓLICO - principal agente etiológico em pacientes adultos. De 5 a 10</p><p>anos de ingestão superior a 80g de etanol / dia.</p><p>4. INDUZIDA POR FÁRMACO - metotrexato, isoniazida, oxifenisatina, alfa-</p><p>metildopa.</p><p>ETIOLOGIA</p><p>5. AUTOIMUNE - consequente à evolução de hepatite, colangite</p><p>autoimune.</p><p>6. BILIARES - cirrose biliar primária e cirrose biliar secundária com</p><p>processo final de doenças crônicas como a colangite, e obstrução das</p><p>vias biliares.</p><p>7. CRIPTOGÊNICAS - 10 A 20% de etiologia indeterminada</p><p>EXISTEM VÁRIOS TIPOS DE CIRROSE, DE ACORDO COM A</p><p>ETIOLOGIA:</p><p>A cirrose micro nodular ou de Laennec (cirrose</p><p>alcoólica ou porta) é devida ao alcoolismo e à</p><p>desnutrição.</p><p>A cirrose macro nodular ou pós-necrótica, que</p><p>geralmente é uma complicação da hepatite viral,</p><p>também pode ocorrer após a exposição a toxinas</p><p>hepáticas como arsênio, tetracloreto de carbono e</p><p>fósforo.</p><p>A cirrose biliar resulta de obstrução ou inflamação</p><p>prolongada do trato biliar.</p><p>A cirrose idiopática encontrada em alguns clientes</p><p>não tem etiologia conhecida.</p><p>CLASSIFICAÇÃO /</p><p>CAUSAS</p><p>FISIOPATOLOGIA</p><p>A cirrose ocorre por necrose das células</p><p>hepáticas.</p><p>Quando destruídas estas células são</p><p>substituídas por tecido cicatricial, eventualmente</p><p>a quantidade desse tecido é superior a</p><p>quantidade de tecido funcional.</p><p>AS MANIFESTAÇÕES</p><p>COMPENSADAS SÃO:</p><p>Febre branda intermitente</p><p>Aranhas vasculares</p><p>Eritema palmar (palmas</p><p>avermelhadas)</p><p>Edema de tornozelo</p><p>Epistaxe</p><p>Indigestão matutina</p><p>Dor abdominal</p><p>Fígado tenso e aumentado</p><p>Esplenomegalia</p><p>SINTOMATOLOGIA</p><p>AS MANIFESTAÇÕES NÃO COMPENSADAS:</p><p>Ascite</p><p>Icterícia</p><p>Fraqueza</p><p>Debilidade muscular</p><p>Perda de peso</p><p>Febre branda continua</p><p>Escoriações espontâneas</p><p>Epistaxe</p><p>Hipotensão</p><p>Pelos corporais escassos</p><p>Unhas quebradiças</p><p>Atrofia das gônadas</p><p>CUIDADOS DE ENFERMAGEM</p><p>Administre diuréticos, potássio e suplementos vitamínicos ou proteicos de acordo com</p><p>a prescrição. Restrinja a ingestão de sódio e de líquido conforme a prescrição.</p><p>Avalie frequentemente o estado respiratório do cliente. Coloque-o em uma posição</p><p>que facilite a respiração.</p><p>Permaneça com o cliente durante os episódios de hemorragia.</p><p>Faça ou ajude o cliente a fazer a higiene oral, antes e depois das refeições.</p><p>Determine quais são as preferências alimentares do cliente e ofereça-lhe esses itens,</p><p>respeitando as limitações dietéticas prescritas. Ofereça refeições leves e frequentes.</p><p>Proporcione cuidados frequentes com a pele do cliente, dê banhos com sabão e</p><p>massageie com loções emolientes. Mantenha as unhas dos dedos bem aparadas.</p><p>Manuseie o cliente suavemente; vire e mude frequentemente sua posição para manter a</p><p>pele intacta.</p><p>Aumente a tolerância do cliente ao esforço, reduzindo os volumes de líquidos e</p><p>proporcionando períodos de repouso antes do exercício.</p><p>Implemente medidas adequadas de segurança para proteger o cliente de acidentes. Evite</p><p>contenções físicas, se for possível.</p><p>Permita que o cliente expresse seus sentimentos acerca de ter cirrose. Ofereça apoio</p><p>emocional e estímulos, quando for apropriado.</p><p>Prepare o cliente para os procedimentos clínicos ou cirúrgicos necessários.</p><p>Monitore os sinais vitais, a ingestão e as perdas e os níveis dos eletrólitos para avaliar o</p><p>estado do volume de líquido.</p><p>Para verificar se há retenção de líquidos, meça e registre a circunferência abdominal a</p><p>cada troca de plantão. Pese o cliente diariamente em jejum e registre seu peso.</p><p>Verifique se há gengivorragias gengival, equimoses, epistaxe e petéquias.</p><p>Examine as fezes quanto ao volume, à cor e à consistência. Faça pesquisa de sangue</p><p>oculto nas fezes e nos vômitos.</p><p>Explique a importância de evitar atividades que aumentem a pressão intra-abdominal,</p><p>como, por exemplo, tossir com força e fazer esforço excessivo para defecar.</p><p>Realce a importância de evitar infecções e abster-se do álcool. Encaminhe o cliente aos</p><p>Alcoólicos Anônimos, se for apropriado.</p><p>DISTÚRBIOS</p><p>HIDROELETROLÍTICOS</p><p>São distúrbios do equilíbrio de</p><p>água e eletrólitos no organismo.</p><p>Os vômitos, diarreia e desidratação</p><p>são as causas mais frequentes</p><p>destes distúrbios.</p><p>VÔMITO</p><p>São atos involuntários nos quais uma violenta contratura</p><p>dos músculos abdominais força a expulsão do conteúdo</p><p>gástrico através do esôfago.</p><p>Pode ser de origem central, quando decorrem de afecções</p><p>de centros nervosos, ou de origem periférica.</p><p>O vômito é comumente precedido de náuseas, uma</p><p>sensação desagradável de que o vômito é iminente.</p><p>É necessário observar, frequência, quantidade, odor, cor, se</p><p>em jato ou não do material expelido.</p><p>CAUSAS</p><p>Técnica alimentar errada;</p><p>Irritação e infecção do trato</p><p>gastrointestinal;</p><p>Anomalias congênitas;</p><p>Obstrução alta ou baixa.</p><p>TRATAMENTO</p><p>Medidas dietéticas;</p><p>Tratamento</p><p>etiológico;</p><p>Oferecer líquidos</p><p>frios ou gelados;</p><p>Monitorar sinais vitais;</p><p>Colocar o paciente em decúbito lateral</p><p>Estar atento a sinais de desidratação</p><p>Dieta branda e fracionada</p><p>Realizar balanço hídrico</p><p>Terapia de reidratação oral;</p><p>Medicamentos prescritos;</p><p>Corrigir equilíbrio hidroeletrolítico</p><p>CUIDADOS DE</p><p>ENFERMAGEM</p><p>DIARRÉIA</p><p>Frequência incomum de evacuações,</p><p>com alterações na quantidade,</p><p>aspecto e consistência das fezes (mais</p><p>de 200 g por dia).</p><p>A diarreia prolongada tem duração</p><p>de 15 a 30 dias. É frequente em</p><p>desnutrido e como resultado de</p><p>tratamentos inadequados.</p><p>Diarreia crônica tem duração superior</p><p>a 30 dias. É rara relacionada com</p><p>deficiência enzimática e disfunções</p><p>endócrinas.</p><p>CAUSAS</p><p>Infecções (bacteriana);</p><p>Estresse emocional;</p><p>Distúrbios gástricos do intestino</p><p>grosso;</p><p>Viral;</p><p>Parasitárias;</p><p>Intoxicações por metais pesados</p><p>ou elementos químicos estranhos;</p><p>Deficiência enzimática congênita</p><p>ou adquirida.</p><p>CAUSAS DA DIARREIA E</p><p>DESIDRATAÇÃO NA</p><p>CRIANÇA</p><p>Mamadeira suja;</p><p>Falta de rede de</p><p>esgoto;</p><p>Mãos sujas;</p><p>SINAIS DE PERIGO NA</p><p>CRIANÇA</p><p>Boca seca;</p><p>Pouca ou nenhuma urina;</p><p>Fontanela funda;</p><p>Olhos fundos;</p><p>Pele seca e sem</p><p>elasticidade.</p><p>MANIFESTAÇÕES</p><p>CLÍNICAS</p><p>Dor abdominal;</p><p>Anorexia;</p><p>Polidipsia;</p><p>Fezes marrom</p><p>acinzentada;</p><p>Odor fétido e partículas</p><p>não digeridas.</p><p>TRATAMENTO</p><p>Uso de antibióticos (em</p><p>caso de bacteriana);</p><p>T.R.O. (Terapia de</p><p>reidratação oral);</p><p>Alimentação com</p><p>poucos resíduos;</p><p>Hidratação venosa (se</p><p>necessário).</p><p>CUIDADOS DE</p><p>ENFERMAGEM</p><p>Orientar o paciente, quanto ao</p><p>aumento de ingesta hídrica e</p><p>observar B.H.;</p><p>Observar e anotar episódios</p><p>diarreicos (quantidade,</p><p>consistência, odor e aspecto);</p><p>Administrar medicamentos</p><p>prescritos rigorosamente;</p><p>Observar e anotar aceitação da</p><p>dieta.</p><p>DESIDRATAÇÃO</p><p>Perda de água dos</p><p>tecidos que vem</p><p>acompanhada, na</p><p>maioria das vezes de</p><p>diarreia e vômitos</p><p>(Êmese).</p><p>Ingestão de água</p><p>deficiente ou nula e</p><p>perdas grandes de sais</p><p>minerais e sódio.</p><p>FATORES</p><p>PREDISPONENTES À</p><p>DESIDRATAÇÃO</p><p>Idade (geralmente acomete</p><p>mais as crianças, por possuir</p><p>maior superfície corporal</p><p>que o adulto, portanto mais</p><p>perdas cutâneas);</p><p>Fatores sócio econômicos e</p><p>habitacionais desfavoráveis;</p><p>Desnutrição;</p><p>Condições climáticas;</p><p>Temperatura;</p><p>Umidade.</p><p>Diarreia;</p><p>Vômito;</p><p>Ingestão insuficiente de líquidos;</p><p>Queimaduras;</p><p>Aumento das perdas insensíveis;</p><p>Aspiração gástrica ou intestinal;</p><p>Doenças metabólicas (diabetes mellitus, insuficiência</p><p>supra renal).</p><p>CAUSAS CLÍNICAS</p><p>DA</p><p>DESIDRATAÇÃO</p><p>CUIDADOS DE</p><p>ENFERMAGEM</p><p>Verificar sinais vitais;</p><p>Balanço hídrico rigoroso;</p><p>Estimular ingesta hídrica;</p><p>Orientar a mãe quanto a</p><p>alimentação (se estiver</p><p>amamentando não parar);</p><p>Registrar os episódios diarreicos e</p><p>episódios de êmeses (para cálculo</p><p>de perdas de líquidos e para</p><p>fazer reposição);</p><p>Observar fontanela;</p><p>Hidratar a pele.</p><p>BALANÇO</p><p>HÍDRICO</p><p>Quadro 1. Balanço hídrico, dado pela diferença entre o somatório da</p><p>entrada menos o somatório da saída corporal de água.</p><p>Entrada Saída</p><p>Oral, incluindo H2O dos alimentos Urina</p><p>Enteral Fezes</p><p>Soro glicosado/soro fisiológico Sonda nasogástrica</p><p>Nutrição parenteral Drenos</p><p>H2O endógena (13ml/100 kcal gastas</p><p>ao dia)</p><p>Pulmões* (13ml/100 kcal</p><p>gastas ao dia)</p><p>Veículo</p><p>Pele (30ml/100 kcal gastas</p><p>ao dia)</p><p>Outras (diálise, sangue e derivados)</p><p>Outras (fístulas, superfície</p><p>queimada, suor)</p><p>Total Total</p><p>Balanço hídrico (total de entrada - total de saída) =</p><p>BALANÇO</p><p>HÍDRICO</p><p>Utilizado para pacientes graves ou com</p><p>condições que necessitam de um controle</p><p>preciso de entrada e saída de líquidos;</p><p>Parâmetro utilizado para avaliação clínica;</p><p>Indicativo de melhora ou piora do quadro</p><p>clínico;</p><p>Toda eliminação e ganho deve ser anotado</p><p>rigorosamente na folha de balanço.</p><p>BALANÇO</p><p>HÍDRICO</p><p>Monitorização de líquidos</p><p>infundidos e eliminados;</p><p>•A diferença entre ganho ou</p><p>perda pode resultar em balanço</p><p>positivo;</p><p>•Onde a retenção de líquido ou</p><p>negativo onde há perda de</p><p>líquidos;</p><p>•Mensuração em 24 horas;</p><p>BALANÇO</p><p>HÍDRICO</p><p>OBJETIVO:</p><p>REALIZAR CONTROLE RIGOROSO SOBRE AS</p><p>INFUSÕES E ELIMINAÇÕES PARA AVALIAÇÃO</p><p>DA EVOLUÇÃO CLÍNICA DO PACIENTE.</p><p>FINALIDADE:</p><p>CONTROLAR RIGOROSAMENTE A ENTRADA E</p><p>SAÍDA DE LÍQUIDO DO ORGANISMO.</p><p>GANHO</p><p>- DIETAS POR SONDAS E OSTOMIAS</p><p>- INGESTÃO; ÁGUA, SUCOS, CHÁS, SOPAS</p><p>- MEDICAMENTOS; SOROS, MEDICAÇÃO</p><p>- DILUÍDAS EM BURETA, EM BOLUS,</p><p>- SANGUE, NPP E OUTROS..</p><p>ELIMINAÇÃO</p><p>- VESICO INTESTINAIS; DIURESE,</p><p>- FEZES LÍQUIDAS E SEMI LÍQUIDAS</p><p>- VÔMITOS</p><p>- DRENAGENS</p><p>- SECREÇÕES</p><p>- SUDORESE</p><p>EXEMPLO 1</p><p>O CLIENTE RECEBEU 1.000 ML ENTRE DIETA E</p><p>MEDICAÇÕES E ELIMINOU 500 ML ENTRE DIURESE</p><p>E</p><p>DRENAGENS.</p><p>1.000 ML - 400 ML = 600 ML</p><p>R: O BALANÇO HÍDRICO DAS 24 HORAS É POSITIVO</p><p>POIS O CLIENTE TEVE MAIS GANHO DO QUE</p><p>PERDAS.</p><p>EXEMPLO 2</p><p>O CLIENTE RECEBEU 1.900 ENTRE DIETA E</p><p>MEDICAÇÕES E ELIMINOU 2.150 ENTRE</p><p>DIURESE E DRENAGENS.</p><p>1.900 -2.150 = - 250</p><p>R: O BALANÇO HÍDRICO DAS 24 HORAS E</p><p>NEGATIVO POIS O CLIENTE TEVE MAIS PERDA</p><p>DO QUE GANHO</p><p>Slide 1: SISTEMA DIGESTÓRIO</p><p>Slide 2: REVISANDO A FISIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO</p><p>Slide 3: Estruturas Anatômicas</p><p>Slide 4</p><p>Slide 5</p><p>Slide 6</p><p>Slide 7: ESOFAGITE</p><p>Slide 8</p><p>Slide 9</p><p>Slide 10</p><p>Slide 11</p><p>Slide 12</p><p>Slide 13</p><p>Slide 14</p><p>Slide 15</p><p>Slide 16: TRATAMENTO</p><p>Slide 17: Refluxo Gastresofágico</p><p>Slide 18</p><p>Slide 19</p><p>Slide 20</p><p>Slide 21</p><p>Slide 22</p><p>Slide 23</p><p>Slide 24: GASTRITE</p><p>Slide 25</p><p>Slide 26</p><p>Slide 27</p><p>Slide 28</p><p>Slide 29</p><p>Slide 30</p><p>Slide 31</p><p>Slide 32</p><p>Slide 33</p><p>Slide 34: CUIDADOS DE ENFERMAGEM</p><p>Slide 35: Úlcera Péptica</p><p>Slide 36</p><p>Slide 37: Úlcera Péptica</p><p>Slide 38</p><p>Slide 39</p><p>Slide 40</p><p>Slide 41</p><p>Slide 42</p><p>Slide 43: DIVERTICULITE</p><p>Slide 44</p><p>Slide 45</p><p>Slide 46</p><p>Slide 47</p><p>Slide 48</p><p>Slide 49: SÍNDROME DO INSTESTINO IRRITÁVEL</p><p>Slide 50</p><p>Slide 51</p><p>Slide 52: Manifestações clínicas</p><p>Slide 53: CAUSAS</p><p>Slide 54: FATORES DE RISCO</p><p>Slide 55: Fatores de risco</p><p>Slide 56: TRATAMENTO</p><p>Slide 57: PANCREATITE</p><p>Slide 58</p><p>Slide 59</p><p>Slide 60: PANCREATITE</p><p>Slide 61</p><p>Slide 62</p><p>Slide 63</p><p>Slide 64</p><p>Slide 65: Manifestações Clínicas</p><p>Slide 66</p><p>Slide 67</p><p>Slide 68: TRATAMENTO MEDICAMENTOSO</p><p>Slide 69</p><p>Slide 70</p><p>Slide 71</p><p>Slide 72: CIRROSE HEPÁTICA</p><p>Slide 73</p><p>Slide 74</p><p>Slide 75: ETIOLOGIA</p><p>Slide 76</p><p>Slide 77</p><p>Slide 78</p><p>Slide 79</p><p>Slide 80</p><p>Slide 81: AS MANIFESTAÇÕES NÃO COMPENSADAS:</p><p>Slide 82</p><p>Slide 83</p><p>Slide 84</p><p>Slide 85</p><p>Slide 86: DISTÚRBIOS HIDROELETROLÍTICOS</p><p>Slide 87: VÔMITO</p><p>Slide 88</p><p>Slide 89: Tratamento</p><p>Slide 90</p><p>Slide 91</p><p>Slide 92: Causas</p><p>Slide 93</p><p>Slide 94</p><p>Slide 95: Manifestações Clínicas</p><p>Slide 96</p><p>Slide 97</p><p>Slide 98</p><p>Slide 99</p><p>Slide 100</p><p>Slide 101</p><p>Slide 102: BALANÇO HÍDRICO</p><p>Slide 103: BALANÇO HÍDRICO</p><p>Slide 104: BALANÇO HÍDRICO</p><p>Slide 105: BALANÇO HÍDRICO</p><p>Slide 106: GANHO</p><p>Slide 107: ELIMINAÇÃO</p><p>Slide 108: EXEMPLO 1</p><p>Slide 109: EXEMPLO 2</p><p>Slide 110</p><p>Slide 111</p>