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<p>Relatório de Visita ao Zoológico de Canindé-CE</p><p>Aluna:Carolina Silva Batista 6º semestre manhã</p><p>Matrícula: 01539475</p><p>A visita da minha parte da turma começou pelo lado esquerdo do Zoológico, antes o</p><p>biólogo Felipe nos deu uma série de informações sobre os animais, explicando que alguns</p><p>foram resgatados e por isso sofriam de miopatia de captura, uma síndrome na qual os</p><p>estresses causados ao animal podem gerar uma série de alterações fisiológicas que podem</p><p>levar o animal a morte súbita.</p><p>O primeiro animal visto pela nossa equipe foi a Siriema(Cariama cristata) que se</p><p>encontrava sozinha em seu recinto devido seu comportamento arisco, antigamente ele</p><p>convivia bem com os pavões, porém os cuidadores decidiram por deixar os pavões livres pelo</p><p>zoo, a Siriema é muito conhecida pelo seu canto, ave típica do cerrado, voa apenas quando se</p><p>sente muito ameaçada chegando a 50 km/h, sua alimentação é bem variada, sendo uma ave</p><p>onívora, faz parte de seu cardápio insetos, pequenos vertebrados, como o</p><p>gato-do-mato-pequeno e frutas. Em seguida vimos o Mão-pelada(Procyon cancrivorus),</p><p>muito semelhante ao guaxinim, se diferencia nas patas com dedos longos e pelagem bastante</p><p>curta, característica que levou a ter esse nome, é onívoro, se alimentando de frutas, peixes,</p><p>pequenos invertebrados, aves e ovos de tartaruga, podendo ser encontrado em todo Brasil, em</p><p>seguida vimos o Jabuti-tinga(Chelonoidis denticulatus), se reproduz muito bem em cativeiro,</p><p>tendo que ter recintos separados para fêmeas e machos, são onívoros possuindo uma</p><p>alimentação bem variada em frutas, vegetais e proteína animal vinda de pequenos animais,</p><p>encontrado principalmente na Amazônia, por ter preferência por matas densas, podendo</p><p>também ser visto em outras localidades do Brasil, o dimorfismo sexual é baseado na</p><p>curvatura do plastrão, na qual os machos possuem o plastrão convexo para melhor encaixar</p><p>nas fêmeas na hora do coito, podendo ter até 15 filhotes e vivendo até 80 anos.</p><p>O Gato-do-mato-pequeno(Leopardus tigrinus) foi o próximo, sendo só um pouco</p><p>maior que um gato doméstico, inclusive o animal dessa espécie estava sendo criado por uma</p><p>senhora que pensava ser apenas um gato doméstico e quando percebeu que o mesmo estava</p><p>crescendo muito, o levou para o zoológico, ele possui uma alimentação carnívora, se</p><p>alimentando de pequenos mamíferos, aves, répteis, anfíbios e insetos e pode ser encontrado</p><p>em diversos lugares do Brasil, como florestas densas, Cerrado, Pantanal, Caatinga, etc. As</p><p>cutias(Dasyprocta prymnolopha) por terem hábitos noturnos, por esse motivo não foram</p><p>observadas, são semelhantes a porquinho-da-índia, são herbívoros tendo sua alimentação</p><p>baseada em frutas, vegetais e sementes, podendo ser encontrado em diversos estados do</p><p>Brasil e em países de América do Sul e Central. A Onça-parda (Puma concolor) possui uma</p><p>alimentação carnívora baseada em animais de grande porte como veados e também pequenos</p><p>mamíferos e invertebrados, pode ser encontrada em toda a extensão da América, desde o</p><p>Canadá até o Chile e em todo o território brasileiro, devido a existência da caça esportiva a</p><p>espécie se encontra em estado de vulnerável.</p><p>A Jaguatirica (Leopardus pardalis) possui alimentação carnívora, se alimentando de</p><p>peixes, lagartos, serpentes e aves, pode ser encontrado em muitas regiões do Brasil, também</p><p>podendo ser encontrado em outros países da América do Sul. Os Quatis (Nasua nasua) são</p><p>onívoros, tendo como parte de sua alimentação insetos, larvas, frutas e pequenos vertebrados,</p><p>essa variedade auxilia no fato de que essa espécie pode ser encontrada em todos os biomas do</p><p>Brasil e em outros países da América do Sul. O Emu (Dromaius novaehollandiae ) pode ser</p><p>confundido com o Avestruz, se diferenciando pela coloração de suas penas ao longo do corpo</p><p>e por possuir um pescoço mais curto, sua alimentação é onívora, se alimentando de frutas,</p><p>folhas, semestes e pequenos vertebrados, é um animal natural da Austrália e possui</p><p>preferência por florestas esclerófilas e de savana, sendo raramente encontrado em florestas</p><p>tropicais. Os Tracajá (Podocnemis unifilis) são uma espécie de cágado,vivem muito bem com</p><p>outros animais tendo em vista que no recinto onde estavam também se encontravam</p><p>Tartaruga-da-Amazônia e Jacaretinga, no seu habitat natural eles se alimentam de vegetais</p><p>aquáticos e caramujos, no recinto onde estavam era possível ver uma espécie de ração na</p><p>água, no Brasil podem se encontrados na Região Norte, Nordeste e Centro-oeste e em outros</p><p>países da América do Sul. A Tartaruga-da-Amazônia (Podocnemis expansa) convive muito</p><p>bem com outros animais, é uma espécie onívora, se alimentando de peixes, moluscos,</p><p>crustáceos, insetos, vermes, frutas e folhas, no Brasil são encontrados na Bacia Amazônica,</p><p>na Região Norte, podendo também ser encontrado em outros países da América do Sul. A</p><p>Jacaretinga (Caiman crocodilus) vive em um recinto com lugar aquático e terrestre,</p><p>alimentação carnívora, fazendo parte do cardápio mamíferos, peixes, aves, répteis, anfíbios,</p><p>insetos e moluscos, pode habitar diferentes lagos de água doce, podendo ser encontrado em</p><p>alguns países da América Central e América do Sul, no Brasil é encontrada no Mato Grosso,</p><p>Acre, Pará e Piauí. O Ouriço-cacheiro (Coendou prehensilis) semelhante ao Hedgehog,</p><p>quando se sente ameaçado ele eriça os espinhos e quando o predador chega perto ele solta os</p><p>espinhos, sua alimentação é baseada em frutos, sementes, cascas de árvores, cocos e</p><p>provavelmente algumas folhas, é encontrado amplamente no território brasileiro, exceto no</p><p>Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os Sagui-de-tufo-branco (Callithrix jacchus) o</p><p>popular sagui, muito comum até mesmo como pet em alguns interiores do país, são onívoros,</p><p>se alimentando de sementes, flores, frutas, néctar, pequenos artrópodes, moluscos, filhotes de</p><p>aves e mamíferos, anfíbios e pequenos lagartos, sendo muito encontrado na Região Nordeste</p><p>do Brasil, um dos animais vetores da raiva, por isso deve ter cuidado ao chegar perto. O</p><p>Cachorro-do-mato (Cerdocyon thous) popularmente chamado de Raposa, é onívoro e</p><p>oportunista, podendo se alimentar de frutos, ovos, artrópodes, anfíbios, répteis, pequenos</p><p>mamíferos, crustáceos e carcaças de animais mortos, pode ser encontrado em várias regiões</p><p>do Brasil, com exceção de parte da Amazônia, e é presente em outros países da América do</p><p>Sul, pode ser considerado ameaçado devido às queimadas.</p><p>Após terminarmos a visita de um lado do zoológico, a turma toda se juntou para</p><p>observar o momento em que a Leoa iria se alimentar utilizando da técnica de enriquecimento</p><p>ambiental, na qual essa técnica busca imitar como o animal iria ter que conseguir o alimento</p><p>no seu habitat natural.</p><p>Os responsáveis colocaram o alimento em uma caixa de papelão com folhas e</p><p>suspenderam essa caixa com um barbante, para que o animal se esforce para conseguir o</p><p>alimento. A Leoa (Panthera leo) é um animal carnívoro, que em seu habitat natural se</p><p>alimenta de zebras, gnus, girafas e antílopes, é uma espécie natural da África subsaariana e da</p><p>Ásia. Em seguida vimos uma demonstração de como o Biólogo Felipe faz o condicionamento</p><p>dos animais, utilizando como exemplo a Onça-pintada (Panthera onca) que tem como suas</p><p>presas naturais animais como catetos, capivaras, jacarés, queixadas, veados e tatus, no</p><p>condicionamento é utilizado a carne que animal mais gosta como um petisco, para incentivar</p><p>que ele aprenda e obedeça aos comandos, ele utilizou comandos básicos como o de chamado</p><p>e o de toque do alvo, a Onça-pintada pode ser encontrada em toda a extensão da América,</p><p>desde o Arizona e Novo México até a Argentina, é considerada uma espécie vulnerável.</p><p>Terminando a demonstração voltamos a ver os animais com os estagiários do local, o</p><p>próximo animal foi o Cateto (Tayassu tajacu) pode ser confundido com o porco-do-mato, sua</p><p>alimentação é onívora, se alimentando de vegetais, folhas, frutas, sementes, raízes e às vezes</p><p>pequenos invertebrados, é uma espécie exclusiva das Américas, sendo encontrada em toda a</p><p>sua extensão. A Píton-reticulada (Malayopython reticulatus) não</p><p>se encontrava no seu</p><p>recinto, foi explicado que elas são levadas para o centro técnico quando vão se alimentar para</p><p>evitar possíveis acidentes devido o cheiro da presa, se alimentam principalmente de</p><p>mamíferos e algumas aves, pode ser encontrada em florestas tropicais do Sudeste Asiático e</p><p>algumas ilhas do Pacífico. A Píton-birmanesa albina (Python bivittatus) é carnívora e se</p><p>alimenta de anfíbios, répteis e alguns mamíferos, é encontrada principalmente no Sudeste</p><p>Asiático, esse animal se encontrava também no centro técnico devido a alguns ferimentos que</p><p>ainda estavam em processo de cicatrização, pois para um ferimento em uma cobra cicatrizar é</p><p>necessário que ela faça a troca de pele e essa troca é feita quando ela se alimenta, e as cobras</p><p>são alimentadas de 2-3 vezes por mês, por tanto é um processo demorado que demanda</p><p>dedicação e atenção. O Tatupeba (Euphractus sexcinctus) um animal que é muito comum de</p><p>ser usado como alimento nos interiores do Brasil, algo não recomendado por ser uma espécie</p><p>oportunista se alimentando de carniça, pequenos invertebrados, insetos, formigas e frutas,</p><p>pode ser encontrado na América do Sul. A Burguesa (Streptopelia decaocto) como toda ave</p><p>se alimenta de frutos e sementes, é exclusiva do Brasil, podendo ser encontrada no oeste do</p><p>Maranhão e sudeste do Amazonas. A Arara-Catalina híbrida (Ara ararauna X Ara macao) se</p><p>alimenta basicamente de frutas como manga, banana, goiaba e sementes, é uma ave híbrida</p><p>resultante do cruzamento entre Arara-canindé e a Araracanga que raramente ocorre na</p><p>natureza. A Arara-canindé (Ara ararauna) se alimenta de frutas, sementes e nozes, no Brasil</p><p>é encontrada desde a Amazônia até o Paraná e pode ser vista em outros países da América do</p><p>Sul. O Papagaio-do-Mangue (Amazona amazonica) se alimenta de sementes, frutos, flores e</p><p>folhas é bastante atraído pelos frutos do Cinamomo, pombeiro e árvores de bacaba e açaí, é</p><p>distribuído amplamente pela América do Sul. O Papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) é</p><p>comumente visto como pet nas casas, se alimenta de flores e frutos, visto em diversas regiões</p><p>do Brasil e em outros países da América do Sul. O Veado-catingueiro (Mazama gouazoubira)</p><p>é uma das espécies que possuem miopatia de captura e por isso ficava mais recluso em seu</p><p>recinto, é herbívoro por isso se alimenta de folhas, brotos, frutos, semesntes, gramineas e</p><p>plantas aquaticas, também podendo consumir fungos e casca de árvores, no Brasil é</p><p>encontrado no sul da região Amazônica, também é visto em outros países da América do Sul.</p><p>O Papagaio-da-Várzea (Amazona festiva) seu alimento preferido é o cacau, mas também</p><p>come frutas, nozes, folhas, ocasionalmente ovos e insetos, é encontrado da Colômbia até o</p><p>leste do Peru, e na Amazônia. O Tucano-toco (Ramphastos toco) é o mais conhecido</p><p>popularmente, seus hábitos alimentares são baseados em frutas, insetos e artrópodes, também</p><p>podendo se alimentar de pequenos macacos e ainda saquear o ninho de outras aves para se</p><p>alimentar dos ovos e/ou filhotes, pode ser encontrado nas florestas tropicais da América do</p><p>Sul, desde as Guianas até o norte da Argentina.</p><p>O Tucano-do-bico-verde (Ramphastos dicolorus) é menos conhecido, se alimenta de</p><p>frutos, artrópodes e pequenos vertebrados, podendo se alimentar também de filhotes e ovos</p><p>de outras aves, é encontrado em toda a região Sul e Sudeste do Brasil, também pode ser visto</p><p>no sul de Goiás e no Paraguai e Argentina. O Papagaio-moleiro (Amazona farinosa) se</p><p>alimenta de frutos e sementes, pode ser encontrado na Amazônia , Minas Gerais e São Paulo</p><p>e em alguns países da América do Sul como México e Bolívia. O Periquitão-maracanã</p><p>(Psittacara leucophthalmus) se alimenta de frutos e sementes, é encontrado em quase todo o</p><p>Brasil, desde florestas até cidades. Ararajuba (Guaruba guarouba) se alimenta de sementes,</p><p>frutos oleosos, frutas e flores, é encontrada exclusivamente no Brasil na região Norte. O</p><p>Periquito-da-caatinga (Eupsittula cactorum) se alimenta de bagos, brotos, sementes e frutas,</p><p>mas sua alimentação preferida é milho de plantações, é encontrado no cerrado e nas caatingas</p><p>do Nordeste. A Jandaia-verdadeira (Aratinga jandaya) se alimenta de sementes, castanhas e</p><p>frutas, é possível ser observada em toda a extensão do Brasil. O Maracanã-nobre (Diopsittaca</p><p>nobilis) se alimenta de coquinhos de palmeiras como o dendê e frutos, principalmente o</p><p>caroço, encontrada em toda a extensão do Brasil, do Nordeste até o Sudeste e em outros</p><p>países da América do Sul. O Maracanã-verdadeiro (Primolius maracana) tem preferência por</p><p>palmeiras e também gosta muito da castanha do caju pequeno do cerrado, pode ser</p><p>encontrado nas Regiões Sudeste, Centro-oeste e Nordeste do Brasil e em outros países</p><p>vizinhos como Paraguai e Argentina. O Gavião-caboclo (Heterospizias meridionalis) se</p><p>alimenta de pequenos mamíferos, aves, cobras, anfíbios e grandes insetos, é encontrado em</p><p>toda a extensão do Brasil, com exceção de áreas de floresta densa. O Carcará (Caracara</p><p>plancus) símbolo do cerrado é uma ave onívora, se alimentando de todo e qualquer tipo de</p><p>presa, desde insetos até animais maiores como cobras e outras aves, podendo também se</p><p>alimentar de carniça, frutas e grãos, é encontrado da Argentina até o sul dos Estados Unidos.</p><p>O Gavião-do-rabo-branco (Geranoaetus albicaudatus) tem seus hábitos alimentares bem</p><p>diversificados sendo suas presas insetos, répteis, mamíferos, anfíbios e até outras aves de</p><p>menor porte, é presente em muitos países da América e em toda a extensão do Brasil.</p><p>Por fim terminamos nossa visita técnica no centro técnico do zoológico que fica nas</p><p>proximidades, onde tivemos a oportunidade de conhecer o biotério, onde são criados</p><p>camundongos que servirão de alimento para os animais carnívoros do zoológico, também foi</p><p>possível observar a sala de necropsia e o ambulatório onde não era permitido fotografar, após</p><p>tivemos um momentos para manipular algumas cobras de porte menor e para finalizar o</p><p>Médico Veterinário responsável Dr. Eduardo falou sobre as maneiras corretas de conter uma</p><p>cobra peçonhenta.</p>

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