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<p>ORTODONTIA</p><p>ORTHODONTIC</p><p>PROF. JORGE HIROSHI</p><p>BIOMECÂNICA DO MOVIMENTO DENTÁRIO</p><p>ORTHODONTIC</p><p>PROF. JORGE HIROSHI</p><p>COMO FAZER?</p><p>O QUE FAZER?</p><p>Biomecânica do Movimento Dentário</p><p>Propicia planejar o melhor sistema de forças a ser empregado e a quantificação da carga</p><p>Objetivando maior eficiência terapêutica?</p><p>Biomecânica</p><p>Biomecânica do Movimento Dentário</p><p>Tratamento rápido e indolor</p><p>Mínimo dano aos dentes e tecidos de suporte</p><p>Econômico</p><p>Resultados agradáveis e duradouros</p><p>Eficiência Terapêutica</p><p>Biomecânica do Movimento Dentário</p><p>Ligamento periodontal</p><p>Osso alveolar</p><p>Cemento</p><p>Periodonto de Inserção</p><p>Biomecânica do Movimento Dentário</p><p>Ocupam um espaço de 0,5mm em toda a raíz</p><p>Ligam o cemento à parede do alvéolo</p><p>Composta de fibras colágenas, vasos sanguíneos, elementos celulares, terminações nervosas e fluido intersticial</p><p>Ligamento Periodontal</p><p>Biomecânica do Movimento Dentário</p><p>Vasos sanguíneos: nutrição do LP e via de acesso para as células responsáveis pela remodelação óssea</p><p>Terminações nervosas: transmitir as sensações de pressão e proprioceptiva</p><p>Fibras periodontais e fluido intersticial: sistema amortizador e dissipador das forças fisiológicas oclusais</p><p>Ligamento Periodontal (LP) – funções:</p><p>Biomecânica do Movimento Dentário</p><p>Porção fasciculada (lâmina dura) – reveste a superfície interna do alvéolo e recebe a inserção das fibras periodontais</p><p>Porção Lamelar (osso esponjoso)</p><p>Osso Alveolar</p><p>Biomecânica do Movimento Dentário</p><p>Aplicação de força elemento dentário;</p><p>Este desloca-se no interior do espaço alveolar;</p><p>Estiramento de algumas fibras periodontais e a compressão de outras;</p><p>Fluido também é comprimido contra a parede;</p><p>Esforços Funcionais</p><p>Biomecânica do Movimento Dentário</p><p>Fluido é lento – resistência hidráulica ao movimento;</p><p>Fibras periodontais + fluido intersticial agirão em conjunto se contrapondo ao movimento;</p><p>Devolvem o dente à posição original.</p><p>Esforços Funcionais</p><p>Biomecânica do Movimento Dentário</p><p>Esforços Funcionais</p><p>Biomecânica do Movimento Dentário</p><p>Movimentação Induzida</p><p>x</p><p>Resposta Tecidual</p><p>Biomecânica do Movimento Dentário</p><p>Aplicação da carga – espaço do LP é preservado pelo fluido intersticial, que é incompressível – transmitindo a força ao osso alveolar, que se flexiona em resposta – gerando um sinal piezoelétrico.</p><p>Resposta tecidual (FO</p><p>Baixa força – maior movimentação</p><p>Maior força – menor movimentação</p><p>Gráfico Movimentação x Força</p><p>Biomecânica do Movimento Dentário</p><p>Havendo pressionamento excessivo dos tecidos periodontais - circulação sanguínea lenta ou quase nula – falta de O2 células conjuntivas - causando degeneração ou necrose estéril das fibras periodontais – chamado HIALINIZAÇÃO</p><p>Quanto mais áreas de hialinização – mais lento o movimento – quanto maior a força, menor a movimentação</p><p>Biomecânica do Movimento Dentário</p><p>Grande quantidade de zonas de Hialinização – não havendo reabsorção da lâmina dura do alvéolo – dente não se move</p><p>A pressão excessiva na cortical dissipa-se para o osso basal – produzindo estímulos elétricos e químicos responsáveis pela reabsorção - Reabsorção à Distância, Minante ou Solapante</p><p>3. Forças Pesadas</p><p>Biomecânica do Movimento Dentário</p><p>Caso mantenha a força – reabsorção vai aumentando em direção à lamina dura – quando essa reabsorver, o dente se desloca subitamente, como saltos ou pulos</p><p>Novas reabsorções à distância podem ocorrer se a força pesada continuar</p><p>3. Forças Pesadas</p><p>Biomecânica do Movimento Dentário</p><p>Biomecânica do Movimento Dentário</p><p>Biomecânica do Movimento Dentário</p><p>FORÇAS LEVES FORÇAS PESADAS</p><p>Tipo de Reabsorção Frontal (parede do alvéolo) À distância</p><p>Alterações Teciduais Predominantemente fisiológicas Predominantemente patológicas</p><p>Tipo de Movimento Dental Contínuo Aos “saltos”</p><p>Reflexo nas Suturas Ósseas Pequeno Grande, podendo provocar movimento ortopédico</p><p>Sensação Dolorosa Presente nos primeiros 2 ou 3 dias Grandes (se as forças forem contínuas e de longa duração)</p><p>Forças Leves x Forças Pesadas</p><p>Biomecânica do Movimento Dentário</p><p>Dor</p><p>Mobilidade dental</p><p>Reações pulpares</p><p>Alterações radiculares</p><p>Alterações na crista óssea alveolar</p><p>Forças Pesadas: Distúrbios</p><p>Biomecânica do Movimento Dentário</p><p>1. Dor</p><p>- Pode ser intensa, principalmente durante alimentação</p><p>- Pode permanecer por vários dias</p><p>Forças Pesadas: Distúrbios</p><p>Biomecânica do Movimento Dentário</p><p>2. Reações Pulpares</p><p>Inúmeras alterações pulpares como: inflamação pulpar, calcificação pulpar</p><p>A maioria das reações são reversíveis</p><p>Quanto mais pesada a força, mais deletério aos tecidos.</p><p>Forças Pesadas: Distúrbios</p><p>Biomecânica do Movimento Dentário</p><p>3. Alterações Radiculares</p><p>Mais comum: reabsorção do ápice radicular em cerca de 1 a 2 mm</p><p>Mais frequente em dentes com ápice afilado – ex. Incisivos, dentes conóides</p><p>Alarmante em forças de intrusão, contínuas ou por longos períodos</p><p>Forças Pesadas: Distúrbios</p><p>Biomecânica do Movimento Dentário</p><p>4. Alterações na Crista Óssea Alveolar</p><p>Inflamação periodontal no local de aplicação da carga – após tratamento longo – reabsorção na crista óssea alveolar</p><p>Forças Pesadas: Distúrbios</p><p>Biomecânica do Movimento Dentário</p><p>Forças contínuas</p><p>Forças intermitentes</p><p>b. Ritmo de Aplicação de Força</p><p>Biomecânica do Movimento Dentário – Fatores que interferem na Resposta Ortodôntica</p><p>Características dos aparelhos fixos</p><p>Surge no momento da aplicação do dispositivo que irá liberar a força</p><p>Persiste por vários dias de forma continuada</p><p>Devido a migração dentária – força vai decrescendo até a reativação</p><p>Se a força contínua decai rapidamente – curta duração</p><p>Se a força for mais estável – longa duração</p><p>1. Forças Contínuas</p><p>Biomecânica do Movimento Dentário</p><p>Caracteísticas dos aparelhos e acessórios removíveis</p><p>Tem sua intensidade variando entre o valor desejado e ausência total de pressão</p><p>2. Forças Intermitentes</p><p>Biomecânica do Movimento Dentário</p><p>Volume radicular</p><p>Implantação óssea</p><p>Idade do paciente</p><p>Compleição óssea</p><p>c. Condições Anatômicas</p><p>Biomecânica do Movimento Dentário – Fatores que interferem na Resposta Ortodôntica</p><p>1. Volume radicular</p><p>Schwarz concluíu que a FO é 25g/cm2 de raíz</p><p>Quanto maior a raíz, maior a força a ser aplicada e vice versa</p><p>c. Condições Anatômicas</p><p>Biomecânica do Movimento Dentário</p><p>2. Implantação Óssea</p><p>Perda óssea periodontal – diminui a implantação óssea – aplicar força mais leve</p><p>c. Condições Anatômicas</p><p>Biomecânica do Movimento Dentário</p><p>3. Idade do Paciente</p><p>Paciente jovem – maior proliferação de ligamento periodontal e elementos celulares, tempo de reação tecidual menor à carga ortodôntica (em torno de 2 a 3 dias)</p><p>No adulto, o tempo de reação tecidual é em torno de 8 a 10 dias, tornando seu tratamento mais lento</p><p>c. Condições Anatômicas</p><p>Biomecânica do Movimento Dentário</p><p>4. Compleição Óssea</p><p>Corticais mais densas – maior tendência à hialinização – maior dificuldade em movimentar</p><p>Normalmente possuem também musculatura mais potente e pressão vertical sobre os dentes</p><p>Diferenças no trabeculado ósseo da maxila e mandíbula</p><p>c. Condições Anatômicas</p><p>Biomecânica do Movimento Dentário</p><p>Fatores hormonais</p><p>Fatores nutricionais</p><p>Fatores vitamínicos</p><p>d. Condições Metabólicas</p><p>Biomecânica do Movimento Dentário – Fatores que interferem na Resposta Ortodôntica</p><p>1. Fatores Hormonais</p><p>Hiperparatireoidismo – aumenta a reabsorção óssea</p><p>Calcitonina (produzida pela tireóide) – diminui a reabsorção óssea</p><p>Hormônios sexuais em excesso – alterações no tecido ósseo</p><p>c. Condições Metabólicas</p><p>Biomecânica do Movimento Dentário</p><p>2. Fatores Nutricionais</p><p>Falta de proteínas na dieta – deficiência na síntese de colágeno presente nos ossos e fibras periodontais</p><p>Carência de Ca – matriz óssea não se calcifica normalmente. No adulto – descalcificação parcial da matriz óssea (osteoporose)</p><p>c. Condições Metabólicas</p><p>Biomecânica do Movimento Dentário</p><p>3. Fatores Vitamínicos</p><p>Vitamina A – intimamente relacionada à distribuição de osteoblastos e osteoclastos, influênciando no equilíbrio da remodelação</p><p>Vitamina C – interfere na síntese do colágeno</p><p>Vitamina D – interfere na absorção do Ca</p><p>c. Condições Metabólicas</p><p>Biomecânica do Movimento Dentário</p><p>“O ortodontista que visa o sucesso da terapia deverá se basear em sólido conhecimento da anatomia e histologia local; respeitar as condições individuais de cada paciente e finalmente estar alerta aos sinais como dor e mobilidade, sinais estes que apontam para a perda do controle da mecânica.”</p><p>Biomecânica do Movimento Dentário</p><p>OBRIGADO</p><p>E</p><p>BONS ESTUDOS</p><p>PROF. JORGE HIROSHI</p><p>image2.jpeg</p><p>image3.jpeg</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p>