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<p>Obstetrícia 1</p><p>ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PARTO</p><p>1. ASSISTÊNCIA INTRAPARTO</p><p>O período intraparto estende-se do início das contrações que causam a</p><p>dilatação cervical as primeiras 1 a 4 horas após a expulsão do recém-nascido e da</p><p>placenta.</p><p>A assistência intraparto refere-se aos cuidados médicos e de enfermagem</p><p>prestada à cliente grávida e á família durante o trabalho de parto e parto.</p><p>2. ADMISSÃO DA CLIENTE</p><p> Acolhimento: Aspecto essencial da política de humanização, implica a</p><p>recepção da mulher, desde sua chegada na unidade de saúde,</p><p>responsabilizando-se por ela, ouvindo suas queixas, permitindo que ela</p><p>expresse suas preocupações, angústias, garantindo atenção resolutiva e</p><p>articulação com os outros serviços de saúde para a continuidade da</p><p>assistência, quando necessário.</p><p> Avaliar o trabalho de parto verdadeiro ou falso.</p><p> Reunir impressos – Folha de relatório de Enfermagem, Folha de relatório</p><p>Médico, Folha de prescrição, Partograma, Folha do Recém-nascido, Exames</p><p>Laboratoriais, Cartão da Gestante, Carteira de Identidade, CPF e Cartão do</p><p>SUS.</p><p> Realizar anamnese e exame obstétrico/clínico - História Obstétrica.</p><p> Tricotomia e enteroclisma – Se for rotina da unidade e dependendo do caso.</p><p> Encaminhar para a sala de pré-parto.</p><p> Aconselhar sobre rotinas da unidade, vestuário, posições adequadas para</p><p>acomodação, dieta.</p><p>3. ASSISTÊNCIA AO PARTO</p><p> Avaliar dinâmica uterina.</p><p> Controle do BCF a cada 20 ou 30 minutos.</p><p> Posição materna.</p><p> Apoio psicológico/aconselhamento.</p><p> Toque vaginal – preferencialmente de 2 em 2 horas.</p><p>Obstetrícia 2</p><p> Orientar a cliente as técnicas de alívio da dor.</p><p> Registro dos procedimentos no partograma e prontuário.</p><p>3.1. Assistência ao Período Expulsivo</p><p> Avaliar controle da dinâmica uterina.</p><p> Toque vaginal (se necessário).</p><p> BCF.</p><p> Conduzir a parturiente para a sala de parto.</p><p> Posiciona-la na mesa ou posição escolhida.</p><p> Fazer antissepsia da região perineal – polvidine ou soro fisiológico de acordo</p><p>com a rotina.</p><p> Paramentar-se (uso de avental, máscara, óculos/ protetor facial, gorro, luvas</p><p>esterilizadas).</p><p> Material necessário preparado.</p><p> Realização de episiotomia – se necessário.</p><p> Assistir ao desprendimento do concepto.</p><p>3.2. Assistência imediata ao recém-nascido</p><p> Aspiração das mucosidades nos orifícios oral e nasal.</p><p> Realizar índice de apgar.</p><p> Ligadura do cordão.</p><p> Profilaxia da oftalmia gonocócica – Será feita pingando-se 1 ou 2 gotas da</p><p>solução de nitrato de prata a 1% nos olhos do recém-nascido.</p><p> Identificação – Usar-se-á bracelete nos punhos ou tornozelos,</p><p>confeccionando com material à prova de água ou de óleos, será escrito o</p><p>nome completo da mãe, sexo da criança, data e hora de nascimento.</p><p>3.3. Assistência ao período de dequitação – secundamento</p><p> A descida da placenta se dá se forma espontânea com os “puxos”</p><p>ocasionados pela parturiente.</p><p> A descida da placenta dura cerca de 05 a 30 minutos.</p><p> NUNCA FAÇA TRAÇÃO DA PLACENTA PELO CORDÃO.</p><p>Obstetrícia 3</p><p> Expelida a placenta, fazer antissepsia dos genitais externos, inspecionar a</p><p>vulva, a vagina e o colo procurando por roturas ou dilacerações.</p><p> Realizar episiorrafia – se necessário.</p><p>4. EXEMPLO DE ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM</p><p>4.1. Evolução de enfermagem na admissão da grávida</p><p>12/09/08. 07:30 h. Admitida na Obstetrícia, G 01 P 00 A 00; D.U.M. 05.12.07; I.G 40</p><p>semanas; em trabalho de parto; fez pré-natal completa até o 9º mês de gestação,</p><p>VDRL negativo, tipagem sanguínea O+, HIV negativo. Ao exame físico, pele e mucosas</p><p>normocoradas, mamas volumosas, indolores à palpação, Rede de Halley visível,</p><p>aréolas hiperpigmentadas, Tubérculos de Montgomery proeminentes, mamilos</p><p>protusos, presença de colostro à expressão; abdome globoso, presença da Linha</p><p>Negra, BCF 110 bpm, situação longitudinal; vulva edemaciada, presença de varizes,</p><p>discreto sangramento, Toque uterino: colo centralizado, médio, dilatado a 5 cm,</p><p>cefálico, bolsa íntegra, plano De Lee –1. Sinais Vitais T: 36,4º C, P: 80 bpm, R: 18 rpm,</p><p>PA:110x70 mmHg. Orientada quanto ao trabalho de parto e contrações. Enf. Fulano.</p><p>4.2. Evolução de enfermagem do parto</p><p>12/09/2008. 15:45 h. Parto normal, após amniotomia, médio, lateral D, feto único, vivo,</p><p>do sexo masculino, chorou ao nascer, realizado aspiração, aquecimento, kamakion,</p><p>nitrato de prata, curativo do coto umbilical, PC, PT, E, P e Apgar 1’ e 5’. Dequitação</p><p>placentária espontânea e completa sob a face fetal, feito revisão do canal de parto,</p><p>episiorrafia, útero contraído, lóqueos normais; estimulado amamentação na sala de</p><p>parto. Enf. Fulano. -------------------------------------------------------------------------------------------</p><p>4.3. Evolução de enfermagem do recém-nascido na sala de parto</p><p>12/09/2008. 15:50 h. Recém-nascido de parto normal, 1º, reflexos de moro, babinsk,</p><p>sucção e pressão presentes. Enf. Fulano. ------------------------------------------------------------</p><p>4.4. Evolução do alojamento conjunto do recém-nascido</p><p>Obstetrícia 4</p><p>12/09/2008. 18:00 h. Recém-nascido com 03 horas de vida, anictérico, reflexos de</p><p>moro, babinsk, sucção e pressão presentes, fontanelas sem alterações, pescoço com</p><p>boa flexibilidade, tórax simétrico com boa expansibilidade, murmúrios vesiculares</p><p>presentes, abdome globoso, MMSS e MMII íntegros. T: 36,8º C, P: 93 bpm, R: 38 rpm.</p><p>Eliminações vesico-intestinais: urinou 02 vezes e evacuou 03 vezes. Mãe orientada</p><p>quanto à técnica da amamentação. Enf. Fulano -----------------------------------------------------</p><p>4.5. Evolução de enfermagem a puérpera</p><p>12/09/2008. 18:00h. Com 03 horas de parto normal, queixa-se de dor na região vulvar.</p><p>Exame físico: em decúbito dorsal, respirando ar ambiente, orientada no tempo e no</p><p>espaço, verbalizando, febril, eupneica, normocárdica, normotensa, pele e mucosas</p><p>normocoradas, pescoço sem presença de linfonodos à palpação, com boa flexibilidade,</p><p>tórax simétrico, com boa expansibilidade, murmúrios vesiculares audíveis, mamas</p><p>volumosas, aréolas hiperpigmentadas, mamilos protusos, presença de colostro à</p><p>expressão, abdome plano e flácido, ruídos hidroaéreos presentes, períneo</p><p>edemaciado, lóqueos normais, odor fétido; sinais vitais: T: 37,3º C, P: 80 bmp, R: 16</p><p>rpm, PA: 110x80 mmHg. Enf. Fulano -------------------------------------------------------------------</p><p>5. MATERIAL NA SALA DE PARTO</p><p> Pacote de episiotomia;</p><p> Lap. para parto</p><p> 02 pares de luvas cirúrgicas;</p><p> Lidocaína;</p><p> Agulhas 70x0,25 e 16x0,40</p><p> Seringa de 10 ml;</p><p> Clamp umbilical;</p><p> Fio de sutura 2-0 cromado</p><p> Fio de sutura simples.</p><p>6. KIT PARA LEVAR PARA SALA DE PARTO</p><p> Clamp;</p><p>Obstetrícia 5</p><p> 03 folhas: branca (permanece no posto de enfermagem), amarela (registro); rosa</p><p>(prontuário).</p><p> Ficha de nascido vivo.</p><p>7. NO PRONTUÁRIO DA MÃE ENCONTRA-SE:</p><p> Ficha do Obstetra;</p><p> Evolução de enfermagem;</p><p> Exames de VDRL e HIV;</p><p> Carteira de Gestante.</p><p>8. NO PRONTUÁRIO NO RECÉM-NASCIDO ENCONTRA-SE:</p><p> Carteira de Vacinação;</p><p> Ficha pediátrica;</p><p> Ficha de Evolução de Enfermagem;</p><p> 02 vias (branca e rosa).</p><p>A escala de apgar é utilizada para avaliar a vitalidade do recém-nascido,</p><p>informando as condições futuras do infante, a necessidade de reanimação e o tipo de</p><p>procedimento que deverá ser empregado e realizado no 1º ao 5º minuto de vida.</p><p>ESCALA DE APGAR</p><p>Critério</p><p>Valor</p><p>0 1 2</p><p>Cor Azul-pálida</p><p>Corpo rosa</p><p>extremidades azuis</p><p>Todo rosa</p><p>Frequência</p><p>Cardíaca</p><p>Ausente - 100 + 100</p><p>Respiração Ausente</p><p>Irregular lenta,</p><p>choro débil</p><p>Boa, choro</p><p>vigoroso.</p><p>Resposta reflexa</p><p>a cateter nasal</p><p>Nenhuma Careta</p><p>Chorando</p><p>Espirra</p><p>Tosse</p><p>Tônus muscular Flácido</p><p>Alguma reflexão ou</p><p>extensão</p><p>Ativa</p><p>FREQUÊNCIA CARDÍACA NORMAL DE LACTENTES.</p><p>Frequência (bat./min)</p><p>Idade</p><p>Em repouso</p><p>(acordado)</p><p>Em repouso</p><p>(dormindo)</p><p>Exercício (febre)</p><p>Recém-nascido 100-180 80-160 >220</p><p>1 semana</p><p>a 3 meses 100-220 80-200 >220</p><p>Obstetrícia 6</p><p>FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA NORMAL EM CRIANÇAS</p><p>Idade Frequência (incursões/min)</p><p>Recém-nascido 35</p><p>1 a 11 meses 30</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>WONG, Domna L. Enfermagem Pediátrica: elementos essenciais a intervenção</p><p>efetiva. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.</p><p>BRASIL, Ministério da Saúde. Parto, Aborto e Puerpério Assistência Humanizada à</p><p>Mulher. 1ª ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2001. 199p.</p><p>BRASIL, Ministério da Saúde. Pré-natal e Puerpério Atenção Qualificada e</p><p>Humanizada Manual Técnico. 1ª ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2005.</p>

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