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<p>PROVAS P1- PATOLOGIA 2024.2</p><p>ENGENHARIA CIVIL- UFT</p><p>1. Considerando que você é o engenheiro responsável pelo o departamento de validação e qualidade de projetos de uma construtora especializada em obras, de grande porte, responda:</p><p>a) No caso do colapso do edifício Andrea em Fortaleza (CE), pode se afirmar que a vida útil de utilização foi atingida? Explique utilizando os conceitos TUTTI.</p><p>R: De acordo com a teoria de TUTTI, a vida útil de serviço ou utilização de construção é definida como o período que se estende até o surgimento de manchas na superfície do concreto, fissuras ou descolamento do material. Com base nessa definição, pode-se afirmar que o Edifício Andrea atingiu sua vida útil de utilização, pois chegou a esse ponto, devido a falta de manutenção adequada quando os primeiros sinais de desgaste começaram a aparecer contribuiu para a deterioração progressiva da estrutura, culminando em seu colapso após 40 anos de construção.</p><p>B) No caso do colapso da ciclovia Tim Maia- RJ, pode se afirmar que a vida útil do projeto foi atingida? Explique utilizando os conceitos TUTTI.</p><p>R: De acordo com a teoria de TUTTI, a vida útil de projeto é definida como o período de tempo que vai até a despassivação da armadura.</p><p>O que aconteceu para atingir o colapso da ciclovia de Tim Maia foi a falta de estudos preliminares um estudo prévio do histórico das ocorrências das ressacas das ondas em diversos tempos, contribuindo assim para uma execução de projeto não adequada para a ciclovia devido as ressacas das ondas do mar, portanto a vida útil do projeto não foi atingida, pois não se tratou de despassivação da armadura e sim erro de projeto e execução, assim, a ciclovia sendo levada pela ressaca por não está travada como deveria, e apenas as peças pré moldadas estavam somente encaixadas.</p><p>Q) Ao analisar casos de colapso estrutural brusco com o edifício Areia Branca na beira-mar de Pernambuco visto em sala de aula faça uma correlação entre as principais causas para esses tipos de casos com os critérios de durabilidade estabelecido pela NBB 6118:</p><p>R: Colapso do edifício Areia Branca: Segundo a norma, classe IV uma das principais causas é o dimensionamento inadequado das estruturas, sem uma análise do micro e macro clima da região. bem como a avaliação quanto à agressividade considerando o ambiente em que se foi construído.</p><p>A NBR 6118 estabelece-se critérios mínimos a serem atendidos para a especialidade de cada elemento estrutural levando em conta a localização das edificações. Se o edifício Areia Branca fosse construído hoje teria que atender aos requisitos onde o cobrimento mínimo para laje é de 4,5 cm, vigas, pilares e elementos de fundações em contato com o solo tem 5 cm, fissuras aceitáveis até 0,2 mm e o cimento a ser utilizado seria o CPII- RS ou CPIV-RS. regras as quais muitos prédios antigos deixam a desejar, logo sem uma manutenção adequada, esses a beira-mar pode vir colapso.</p><p>b) No dia 15 de outubro de 2019, às 10h28, Fortaleza parou. A estrutura colapsada do Edifício Andrea, no bairro Dionísio Torres, soterrou 16 pessoas, tirando a vida de nove delas. Por meio de um laudo técnico, peritos criminais e engenheiros do Núcleo de Perícia em Engenharia Legal e Meio Ambiente (Nupelm) da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) concluíram os fatores que levaram ao desabamento do Edifício Andrea. As autoridades divulgaram uma lista com cinco fatores determinantes para a queda, onde dois engenheiros e um pedreiro foram indiciados.</p><p>No documento ficaram constatadas:</p><p>A falha da empresa responsável pela reforma e dos seus profissionais prestadores de serviços;</p><p>Técnica equivocada durante a obra, o que prejudicou a estabilidade da estrutura;</p><p>Ausência de relatório da reforma e de escoramento das estruturas dos pilares de sustentação, conforme determina na Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT);</p><p>Acréscimo de carga (sobrecarga) inserida sobre o pavimento da cobertura, que foi erguida após a construção da edificação, o que provocou a redução do coeficiente de segurança (no local foi realizada a construção de cômodos - quartos e banheiro - em um espaço de 60 m2);</p><p>Falta de manutenção adequada da estrutura ao longo de sua existência.</p><p>Disponível em: Diário do Nordeste. Perícia divulga 5 fatores que contribuíram para queda do Edifício Andrea, 30 de Janeiro de 2020. Fortaleza-CE.</p><p>Considerando as informações do texto acima, responda o que se pede:</p><p>a) Considerando que você seria o responsável pelos serviços de reforma do Ed. Andrea, descreva os procedimentos que você adotaria para a realização da recuperação do mesmo, levando em consideração todos os aspectos de segurança.</p><p>R:a) As estruturas de concreto devem ser projetadas e executadas de forma que, sob as condições ambientais previstas no momento do projeto e quando utilizadas conforme especificado, mantenham sua segurança, estabilidade e desempenho adequado durante todo o período de sua vida útil.</p><p>Critérios para projeto e recuperação:</p><p>· Escoramento dos pilares de sustentação;</p><p>· Reforço da estrutura;</p><p>· Projeto de impermeabilização e execução correta do processo;</p><p>· Acesso ao projeto estrutural e memorial de cálculo da edificação.</p><p>· Evacuação do prédio</p><p>· Manuseio correto dos materiais utilizados na edificação para não acumular carga excessiva na edificação.</p><p>· Seguiria as especificações das normas de durabilidade das estruturas e cobrimento mínimos das peças e cargas atuantes.</p><p>· Qualidade do concreto de cobrimento e dos materiais utilizados na construção;</p><p>· Controle de fissuração;</p><p>· Aplicação de revestimentos hidrofugantes e pinturas impermeabilizantes nas superfícies de concreto;</p><p>· Revestimentos com argamassas, cerâmicas ou outros materiais sobre o concreto;</p><p>· Galvanização da armadura, proteção catódica e outras formas de proteção;</p><p>· Realização de manutenção preventiva da construção.</p><p>b) Levando em consideração os conceitos de desempenho das edificações, quais consequências podem ser geradas pela falta de manutenção técnica na vida útil das estruturas?</p><p>R: b) o Mal uso e a falta de manutenção das estruturas podem causar varios danos a vida util da estrutura, como: Desgaste das mesma, corrosão, aparecimento de infiltração, lixiviação, perda da resistência e até mesmo o desabamento da estrutura, conforto e etc...sem contar que o barato sai caro, sendo a lei de stif, sem fazer manutenção futuramente pagando 5 vezes mais o valor na manutenção.</p><p>c) Como você diferenciaria as análises a serem realizadas dos critérios de projeto, levando em consideração todas as condições de exposição, para as estruturas de concreto armado de uma indústria com armazém de fertilizantes a ser construída em Gurupi (TO)/ Paraiso do TO e para as estruturas de concreto de uma das estruturas do porto da cidade de Fortaleza (CE)/ Rio de Janeiro, em contato com o mar? Utilize os conceitos e critérios de durabilidade, desempenho e da NBR 6118 para embasar a sua resposta.</p><p>Figura 1 - Armazém de Fertilizantes Fig 2- Contato com o Mar</p><p>R: Indústria de armazém de fertilizante</p><p>No que se refere a durabilidade entende-se que uma estrutura durável quando resisti agressividade proporcionada pelo meio em que está localizada, mantendo desempenho da norma durante sua vida útil. Diante disso, a forma mais adequada possível garantir a durabilidade é seguindo os padrões normativos da NBR 6118.</p><p>No caso em questão, a primeira coisa é ter ciência do meio em que a obra será localizada, analisando o macro e micro clima da região, para assim definir a classe de agressividade local. Por ser localizada em Paraíso/Gurupi zona urbana a princípio, o nível de agressividade é moderado (classe II); mas fazendo análise da microclima tem se que será um armazém de fertilizante, o que oferece um elevado risco a estrutura. Portanto A classe de agressividade é de nível IV sendo essa classe nível IV o recomendado pela norma NBR6118 é que siga os seguintes parâmetros:</p><p>· Baixa reação água/ cimento no concreto. ( Fa/c= 0,45)</p><p>· Utilizar concreto de alta resistência característica Fck>=40 MPA</p><p>· Para proteção</p><p>das armaduras utilizar os cobrimentos nominais referente a classe de IV, de acordo com a NBR6118. (Laje: 4,5cm, Vigas/Pilares: 5 cm; e estrutura em contato com o solo 5 cm.)</p><p>· Anotar tolerância da abertura de fissuras como sendo 0,2 mm para classe IV de agressividade.</p><p>Também é de extrema importância utilizar o cimento adequado para tal situação que pode ser o CPIII-RS ou CPIV- RS. Sobre a localização, o armazém por ser de fertilizante e oferecer risco a população, deve ser “afastado” da cidade.</p><p>R: Estrutura do Porto em Conato com o Mar:</p><p>Levando em consideração o exposto sobre a durabilidade no caso anterior, a mesma metodologia deve ser seguida para essa obra. Como a estrutura que está à beira do mar e consequentemente é atingida por respingo da maré, conclui-se que a classe de agressividade também é de nível IV, o que requer o seguinte parâmetro presentes pelas normas:</p><p>· ( Fa/c= 0,45)</p><p>· Fck>=40 MPA</p><p>· Para proteção das armaduras utilizar os cobrimentos nominais referente a classe de IV, de acordo com a NBR6118. (Laje: 4,5cm, Vigas/Pilares: 5 cm; e estrutura em contato com o solo 5 cm.)</p><p>· Anotar tolerância da abertura de fissuras como sendo 0,2 MM para classe IV de agressividade.</p><p>Também é de suma importância o uso de um aglomerante próprio para essa classe de agressividade, sendo CPIII- RS ou CPIV-RS. Também, um adicional que pode ser considerado, é a pintura das amaduras com prime anticorrosivo, para garantir ainda mais sua passivação.</p><p>2) Após a desforma dos pilares do nono pavimento de um edifício de 25 pavimentos, você identificou que um dos pilares apresentavam processo de segregação de 1m de altura, conforme a figura abaixo. Diante disso, explique como deve ser realizado o processo de reparo com metodologia e materiais a serem utilizados.</p><p>R: No caso em questão, houve o que se chama de “Ninho de concretagem” causado por má vibração do concreto, diâmetro máximo do agregado não obedecido e dentre outros parâmetros. Para esse problema patológico, o processo de reparo desse pilar segue abaixo:</p><p>· Realizar um ensaio de percussão (bate-choco), para verificar a área do pilar em questão que o concreto não aderiu e está solto.</p><p>· Delimitar a área do reparo em figura geométrica de 90°.</p><p>· Remoção do concreto segregado</p><p>· Fazer a limpeza da área com jatos de ar para retirar todas os distritos restantes da quebra.</p><p>· Fazer a ponte de aderência com resina de base epóxi, aplicando a na superfície que recebera o material de reparo.</p><p>· Colocar a forma na área delimitada. (forma de cachimbo/ funil)</p><p>· aplicar o material de reparo, que nesse caso pode se Graut ou microconcreto.</p><p>*Importante: Como se trata de um problema patológico ocorrido após a desforma do pilar, não houve carregamento neste, dispensando a necessidade de escoramento. Também não há necessidade de restaurar armadura, pois é impossível a mesma ter perdido uma sessão significativa pouco tempo.</p><p>3) Ao inspecionar uma casa térrea, você verificou todas as paredes apresentavam ocorrência de manchas de umidade e bolor nas partes inferiores tanto nas áreas internas quanto nas externa, estendendo a 90 cm de altura. Foi relatado pelo proprietário que esses fenômenos ocorrem durante todo ano. Neste contexto relate como você faria o diagnóstico detalhado destes problemas patológicos e como deve ser realizada intervenção de reparo.</p><p>R: O bolor, caracterizado pela proliferação de fungos e possuindo aspectos de manchas esverdeadas e escura, e as manchas de bolor são causadas pela umidade que pode ser oriunda de alguma infiltração devido ao vazamento nas tubulações. Porém, neste caso é mais provável que a causa principal seja umidade advinda por capilaridade, já que o bolor está concentrado nas partes inferiores até 90 cm de altura, sendo a água, sob pressão, proveniente do solo responsável por essa patologia.</p><p>Na intervenção primeiro passo é eliminação da infiltração, neste caso por ser umidade por capilaridade é necessário realizar a impermeabilização da viga baldrame (ex: emulsão asfáltica), quebrando entre o piso e alvenaria para acesso da viga; outra solução é aplicação de espuma expansiva por meio de furos feitos metro a metro entre alvenaria e o piso. Este método, porém, pode não impermeabilizar a viga baldrame por completo. Para a retirada do bolor deve ser feito a lavagem hipoclorito de sódio e escova/bucha. Caso a pintura esteja danificada, esfarelando, deve ser feito uma nova pintura, assim como onde a manchas de umidade.</p><p>4) Ao inspecionar o pavimento subsolo de um edifício residencial de alto padrão na cidade de Palmas, você verificou que todas as paredes da caixa de escada e do poço dos elevadores (que ficam no centro da planta do subsolo) neste pavimento apresentavam a ocorrências de Bolor em vários pontos diferentes do revestimento (topo, meio e base). Foi relatado pelos responsáveis pela execução que este fenômeno foi notado em menos de três semanas após o término dos serviços de acabamento deste pavimento, que ocorreu em junho de 2020. Neste contexto, responda:</p><p>· Relate quais passos detalhados você adotaria para a precisa realização do diagnóstico.</p><p>· Como você faria o processo de reparo para este caso?</p><p>R: O bolor é causado por umidade constante e área não exposta ao sol (como se trata de paredes no subsolo onde não há incidência de luz solar associado à infiltração, ficou muito propício a ocorrência desse problema patológico). Após feita a vistoria in loco e constatada a ocorrência de bolor em todas as paredes da caixa de escada e do poço dos elevadores, é necessário analisar os projetos de impermeabilização, drenagem, instalações hidrossanitários e diário de obra para verificar como foi o cronograma da mesma e se essas paredes sofreram impermeabilização.</p><p>Se com apenas a inspeção visual não fosse possível indicar a causa da infiltração, seria necessário realizar ensaios com geofone que consegue identificar o local do vazamento através do ruído ou com uma câmera térmica que mostra com imagens a origem do vazamento.</p><p>Através da entrevista com os responsáveis pela execução, tomou-se nota que o fenômeno ocorreu em menos de três semanas após o término dos serviços de acabamento. Confirmado que não houve chuvas no período e nem vazamento de instalações hidrossanitários que pudessem atingir esse local, a causa provável seria a umidade liberada pelos materiais (principalmente os de base cimentícia), visto que o bolor apareceu pouco tempo depois do serviço concluído. Essa hipótese seria comprovada analisando o diário de obra e fazendo entrevista com quem executou para saber se houve o tempo de cura necessário para a umidade dos materiais evaporar.</p><p>Antes de fazer o reparo, é necessário resolver o problema de infiltração pois mesmo que o bolor seja retirado, mas a infiltração continue, ele vai permanecer reaparecendo nas paredes. Para resolver a infiltração seria preciso realizar a impermeabilização das paredes atingidas. Após isso, como o processo de bolor está no início é possível fazer a limpeza esfregando as paredes usando solução de hipoclorito (água sanitária) diluída na água juntamente com uma esponja.</p><p>5) Tenho a consciência de que a responsabilidade do Engenheiro Civil está presente em todas as fases da vida de uma estrutura, responda:</p><p>a) Considerando que você foi designado como o responsável pelo projeto das estruturas de concreto armado dos edifícios da vila olímpica na região litorânea do Rio de Janeiro, relate quais os critérios de projeto você adotaria para que a obra tenha uma vida útil de 50 anos, levando em consideração a NBR6118:</p><p>R: As estruturas de concreto devem ser projetadas e construídas de modo que sob as condições ambientais previstas na época do projeto e quando utilizadas conforme preconizado em projeto conservem suas seguranças, estabilidade e aptidão em serviço durante o período correspondente à sua vida útil.</p><p>· Critérios de projeto:</p><p>· Projeto de impermeabilização e Impermeabilização correta</p><p>· Qualidade do concreto de cobrimento e todo material usado na construção da obra.</p><p>· Controle de fissuração</p><p>·</p><p>Aplicação de revestimentos hidrofugantes e pinturas impermeabilizantes sobre as superfícies do concreto</p><p>· Revestimentos de argamassas, de cerâmicas ou outros sobre a superfície do concreto</p><p>· Galvanização da armadura, proteção catódica da armadura e outros.</p><p>· Cobrimento</p><p>· Fator água cimento baixa</p><p>· Manutenção preventiva da construção.</p><p>b) Caso você fosse o perito contratado para diagnosticar as causas do colapso do viaduto Batalha dos Guararapes Belo Horizonte Minas Gerais e do Edifício Liberdade Rio de Janeiro, quais hipóteses gerais (antes de começar investigações e ensaios) você consideraria e quais descartaria para cada um dos casos?</p><p>R: Viaduto Batalha Dos Guararapes</p><p>No caso do viaduto Batalha de Guarapés como o colapso aconteceu antes mesmo da entrega da obra, eu descartaria a hipótese de reação álcali-agregado e ataque de sulfatos, já que o ambiente não é considerado tão agressivo para tal e nem houve tempo suficiente para que a ocorrência desses fenômenos pudesse comprometer a estrutura levá-la ao colapso. A lixiviação poderia ser algo susceptível, porém não contribuiria para a perda da resistência a curto prazo.</p><p>Logo eu consideraria falhas de projeto ou execução, principalmente relacionada a erro de dimensionamento da estrutura de fundação ou pilar, como a quantidade de armadura utilizada. Uma outra hipótese a ser considerada será o recalque diferencial, já que houve o afundamento de um pilar. Para que as hipóteses sejam efetiva seria necessário estudos investigativos da estrutura como um todo e do solo.</p><p>Descarta: mau uso, falta de manutenção;</p><p>Causa: erro de projeto, erro grave de execução;</p><p>Edifício Liberdade Rio de Janeiro</p><p>No Edifício Liberdade, em que houve o desabamento de um pavimento eu descartaria hipótese de ocorrência de recalque e problemas nas fundações. As hipóteses serão direcionadas a um problema estrutural de carregamento (acumulo de entulhos retirados da própria obra), como dimensionamento dos elementos estruturais (Lages, vigas e pilares), ou até mesmo alterações não previstas no projeto, como a demolição de paredes estruturais. A corrosão das armaduras também poderia estar inclusa, sendo ocasionada por diversos fatores.</p><p>Descarta: erro de projeto e execução/ ação do vento/ recalque diferencial.</p><p>Causa: Mal uso e falta de manutenção/ agressividade do meio/ modificação não prevista no projeto/ reforma 9° pav (remoção de parede, removida pelo o morador do 9° pavimento), acumulo de entulho na laje/excesso de carga não calculada em projeto.</p><p>Erro: USO/ MAL USO.</p><p>Responsável: Sindico, morador/proprietário e engenheiro.</p><p>6) Você foi contratado para realizar uma perícia em galerias de águas pluviais na cidade Salvador. O sistema é composto por aduelas de concreto de seção 3x3 e construída em 1990. Apresentava como sintomatologia armaduras expostas, desgaste de superfície de concreto no teto e o piso. Diante disso, surgira qual diagnóstico dos problemas com explicação do respectivo mecanismo.</p><p>R: Nesse caso houve um desgaste por meio da ação abrasiva de fluidos com partículas sólidas em suspensão (erosão e um desgaste por meio de vapor da água com partículas sólidas de suspensão (captação)). Por ser uma galeria construída há algumas décadas, pode ser possível que não houve a utilização de materiais mais resistentes frente a esses mecanismos. Apesar disso ação contínua do fluido ao longo dos anos, sem manutenção preventiva aceleram o desgaste desse concreto até a exposição das armaduras, aumentando sua porosidade e diminuindo sua resistência provocando a danificação.</p><p>Um possível diagnóstico adicional seria a corrosão do concreto por ataque de sulfato, material já que a a possibilidade de utilização dessa galeria para despejo de esgoto, aumentando a agressividade do meio e proporcionando desgaste (verificado no teto).</p><p>7) Ao inspecionar uma estação de tratamento esgoto da Saneatins, você constatou que existiam eflorescência e estalactites em lajes e juntas de concretagem das estruturas de concreto armado. Também foram verificadas manchas brancas e fissuras inclinadas em pilares de sustentação de algumas estruturas do sistema de tratamento, começando nas extremidades e se direcionando para o centro das peças, além de perda de resistência ensaio nos testemunhos de concreto. Explique como acontecem esses fenômenos (mecanismo), citando as possíveis causas para o aparecimento desses problemas patológicos.</p><p>R: As manifestações patológicas observadas na ETI são a eflorescência causada pela lixiviação; é a corrosão por ataque de sulfato, a lixiviação é o processo de remoção dos compostos hidratados das posta de cimento em direção a superfície de concreto por meio da percolação de aguas puras (a vidas de sais) . Por ser mais solúvel, o hidróxido de cálcio é um composto que dissolve mais rapidamente e ao chegar na superfície do concreto seu contato com o CO2 provoca uma reação química tendo como produto o CaCO3, denominada eflorescência. Logo a causa da eflorescência é o processo de lixiviação, que por sua vez ocorre devido à presença de umidade (água sobre pressão), seja ela de construção, por capilaridade, por condensação, por vazamento e etc. As estalicides são formadas pelo acúmulo de pó formados e sua cristalização.</p><p>A corrosão por ataque de sulfato é um processo de reação expansiva que causa fissuramento e a perda progressiva de resistência. Os sulfatos reagem com o composto de C3A formando a etringita, causando fissuras devido a expansão; e reagem com o CH, formando gipsita, responsável pelas manchas brancas do concreto. as causas por ocorrência desse fenômeno são alta concentração de sulfeto no ambiente (ETE) e a concentração de C3A (reagente) no concreto, que pode ser reduzida pela utilização de adições minerais. A alta porosidade do concreto (se observadas) também pode ser considerado uma causa dessa manifestação já que contribui com a entrada e agentes agressivos.</p><p>Consequências da lixiviação:</p><p>· Redução do PH do concreto dividido a dissolução de CH</p><p>· Aumento da porosidade do concreto, contribuindo para entrada de agentes agressivos e redução da resistência, pela ocorrência de vazio além da formação de eflorescência.</p><p>CAUSA: UMIDADE</p><p>· Falta de impermeabilização</p><p>· Falta de Junta de concretagem</p><p>8) Você foi contratado pela Infraero para diagnosticar os problemas encontrados nos pavimentos de concreto das pistas secundarias do aeroporto Santos Dumont, onde após 20 anos de uso, foram encontradas fissuras mapeadas na superfície pavimento, juntas dilatação as deterioradas e manchas brancas no concreto, na região da pista próximo ao mar. Diante disso, explique a metodologia (passo a passo) a ser usada para o diagnóstico e qual a manifestação patológica relatada.</p><p>R: A manifestação patológica relatada á a reação álcali -agregados. Para que o diagnóstico seja efetivado é necessário haver uma vistoria inicial em campo para definir o planejamento a ser seguido. como a reação relatada ocorre apenas na presença de aliados ativos, agregado reativos e umidade, seria necessário ensaios para comprovação da reatividade do agregado e da presença de minerais contribuintes para a ocorrência desse fenômeno, como quartzo e opala. A umidade seria facilmente verificada pela proximidade com o mar.</p><p>Vistoria anamnese.</p><p>9) Ao analisar casos de colapso estrutural grosso como é difícil areia branca da beira mar de Pernambuco visto na sala de aula faça uma correlação entre esses tipos de caso com os critérios de durabilidade estabelecido pela NBA e 61 18:9 (Vale 1 ponto e tirou 0,6)</p><p>R: Na construção do edifício areia branca ainda não se tinha os preceitos normativos da visão de 2014 da 6118, com critérios de classificação de agressividade ambiental, cobrimento das peças de concreto armado, resistência mínima do concreto, relação água cimento e outros. Assim a edificação sofreu uma grande deterioração por estar em um microclima muito agressivo, pois está em uma cidade a beira mar, assim as peças do concreto armado perderam sua propriedade ao longo do tempo e a falta de manutenção da estrutura, tanto preventiva</p><p>quanto corretiva ocasionaram a degradação última das peças de concreto armado, fazendo com que o edifício entrasse em colapso. Logo se os critérios de cobrimento (além do mínimo) e resistência...fosse utilizado os critérios de durabilidade seria atendido.</p><p>10) Considerando que você é o(a) engenheiro(a) civil responsável pelo departamento de validação de qualidade de projetos de uma grande construtora na cidade de Palmas (TO), responda: Em uma obra em fase de acabamento, com sistema estrutural de concreto armado, verificou-se que boa parte das alvenarias se encontrava fissurada, conforme sintomas apresentados abaixo. O diagnóstico foi que a estrutura de concreto armado deformou, ocasionando tensões nas alvenarias, que não absorveram essas solicitações e fissuraram, porém, sendo estas fissuras passivas. O projetista da estrutura comprovou, por meio da memória de cálculo, que as deformações estipuladas para os elementos estruturais estavam dentro do Estado Limite de Serviço (ELS), portanto, de acordo com a NBR 6.118 (2014). Diante disso, responda:</p><p>· Explique se os critérios de desempenho foram atendidos (conforme a NRB 15.575).</p><p>· Identifique o profissional que deve arcar com as responsabilidades civis pelo acontecido.</p><p>· Explique se a vida útil de utilização já foi atingida, utilizando a teoria de Tuutti.</p><p>(Atingiu 1,00 de 2,00)</p><p>R: Os critérios de desempenho não foram atendidos, visto que a obra precisa ser reparada antes mesmo de ser entregue ao usuário gerando desconforto a ele. Mesmo que essas fissuras inicialmente não causem risco estrutural, com o passar do tempo elas podem ser "portas de entrada" para outras patologias, por isso a necessidade de realizar a recuperação antes da entrega ao proprietário.</p><p>Se o projetista da estrutura confirmou que as deformações estavam previstas nos cálculos e a obra não tem usuário pois ainda está em fase de acabamento, significa que não foi erro de projeto e nem erro de uso. Assim, o provável responsável seria o engenheiro de execução sendo necessário uma análise mais detalhada em relação à vistoria do local, os documentos de obra, ensaios a serem realizados, etc.</p><p>A vida útil segundo a teoria de Tuutti é dividida em período de iniciação onde é o período em que os agentes agressivos levam para penetrar a estrutura até atingir o cobrimento da armadura e período de propagação que é quando a armadura começa a corroer. Nesse caso, a vida útil de utilização ainda não foi atingida, uma vez que não se encerrou o processo de propagação.</p><p>11) Considerando que você é o(a) engenheiro(a) civil responsável pelo departamento de validação de qualidade de projetos de uma grande construtora na cidade de Palmas (TO), responda: Em uma obra em fase de acabamento, com sistema estrutural de concreto armado, verificou-se que boa parte das alvenarias se encontrava fissurada, conforme sintomas apresentados abaixo. O diagnóstico foi que a estrutura de concreto armado deformou, ocasionando tensões nas alvenarias, que não absorveram essas solicitações e fissuraram, porém, sendo estas fissuras passivas. O projetista da estrutura comprovou, por meio da memória de cálculo, que as deformações estipuladas para os elementos estruturais estavam dentro do Estado Limite de Serviço (ELS), portanto, de acordo com a NBR 6.118 (2014). Diante disso, responda:</p><p>· Explique se os critérios de desempenho foram atendidos (conforme a NRB 15.575).</p><p>· Identifique o profissional que deve arcar com as responsabilidades civis pelo acontecido.</p><p>· Identifique as possíveis causas das manifestações patológicas mostradas na figura abaixo</p><p>Figura – Fissuras em alvenaria de vedação</p><p>R: A NBR e 6118/2014 estabelece alguns conceitos mais amplos para o estado limite de serviço (ELS) como desconforto visual e de deformação em elementos não estruturais como alvenaria de vedação, esquadrias e pisos. Os critérios da NBR 15575 não foram atendidos pois as fissuras não deveriam estar acontecendo ainda na fase de acabamento da obra.</p><p>Se o projetista da estrutura confirmou que as deformações estavam previstas nos cálculos e a obra não tem usuário pois ainda está em fase de acabamento, significa que não foi erro de projeto e nem erro de uso. Assim, o provável responsável seria o engenheiro de execução sendo necessário uma análise mais detalhada em relação à vistoria do local, os documentos de obra, ensaios a serem realizados, etc.</p><p>12) O tema “durabilidade das estruturas de marquise varandas” vem destacando dentro dos casos de problemas patológico e colapso estrutural nos últimos anos, quer seja pelas peculiaridades deste sistema, quer seja por problemas de manutenção. Diante disso, discuta as principais causas para o colapso destes elementos estruturais conforme mostra figura, levando em consideração os conceitos de Sitter.</p><p>R: as principais causas de colapso de marquise e varandas não estão ligadas diretamente a erro de projeto estrutural (pode acontecer, mas não é a principal causa). Os colapsos, problemas e manutenção estão ligado na impermeabilização destas áreas, agentes de intempéres e falta de manutenção.</p><p>· Impermeabilização: não é feita ou é feito da maneira incorreta fazendo com que a estrutura se deteriore.</p><p>· Essas estruturas estão totalmente expostas aos intemperes naturais: sol, chuva e vento, e ainda com a impermeabilização incorreta. As estruturas estão mais suscetíveis as manifestações patológicas de origem química e física.</p><p>· Principais causas para o colapso destes elementos estruturais:</p><p>· Projeto estrutural errado;</p><p>· Calcule posicionamento de armadura errado;</p><p>· Junta de concretagem;</p><p>· Impermeabilização mal executada;</p><p>· Falta de projeto de impermeabilização;</p><p>· e negligência de manutenção.</p><p>Neste caso levando em consideração os conceitos da Lei de Sitter, na fase de construção quando eles fazem de tudo pra economizar quando chega a uma determinada o tempo acaba ficando mais caro por causa das manutenções, em vez de fazê-los preferem negligenciar por causa do alto valor, por falta de reparos corretos as marquises acabam entrando em colapso.</p><p>11) Ao inspecionar o pavimento subsolo de um edifício residencial de alto padrão na cidade de Palmas, você verificou que todas as paredes da caixa de escada e do poço dos elevadores (que ficam no centro da planta do subsolo) neste pavimento apresentavam a ocorrências de Bolor em vários pontos diferentes do revestimento (topo, meio e base). Foi relatado pelos responsáveis pela execução que este fenômeno foi notado em menos de três semanas após o término dos serviços de acabamento deste pavimento, que ocorreu em junho de 2020. Neste contexto, responda:</p><p>Relate quais passos detalhados você adotaria para a precisa realização do diagnóstico. Como você faria o processo de reparo para este caso?</p><p>R: Para dar início, o primeiro passo a ser adotado após a visita em loco, é a identificação correta da origem do problema, que podem ser infiltração por: vazamento, chuva, condensação, capilaridade, ou pode ser através a etapa construtiva, ou por material. portanto é necessário ter em mãos os projetos hidráulicos e hidrossanitário, com ênfase também no projeto pluvial, e projeto de impermeabilização.</p><p>No entanto o caso em questão e o período do ano que ocorreu o aparecimento de Bolor, podemos descartar a hipótese de infiltração por chuva, logo na Região de Palmas o período de estiagem começa pelo o mês de maio.</p><p>Dando continuidade na etapa do diagnostico, através da entrevista com os responsáveis pela execução tornou-se que o fenômeno ocorreu em menos de três semanas após o término do serviço de acabamento confirmado que não houve chuvas no período e nem vazamento instalação hidrossanitário que pudesse atingir esse local.</p><p>Logo, a causa provável seria umidade liberada pelos materiais (principalmente os de base de cimentícia), visto que o bolo apareceu pouco tempo depois do serviço concluído, essa hipótese será comprovada sendo feita a analise do diário de obra e fazendo entrevista com quem executou para saber se houve tempo de cura necessário para a umidade os materiais evaporar.</p><p>Por fim, após identificamos a origem, o próximo passo é a recuperação do problema, ou seja, resolver a infiltração( pois só limpar o local ou pintar, e não resolver a infiltração, irá aparecer novamente o mesmo problema, ou seja, tem que resolver de dentro para fora), impermeabilizando as paredes afetadas, fazendo a manutenção da origem do problema, para que futuramente não venha ocorrer o mesmo problema no local, e em seguida dar inicio recuperação do bolor. Pelo o fato de ser bolor, ou seja, manifestação biológica, é necessário realizar o tratamento com solução aquosa de hipoclorito de sódio( água sanitária) e escova/esponja, para assim eliminar do local prejudicado, deixando limpo e sem bolor. Para dar continuidade ao caso e resolução da manifestação patológica, devemos observar se o revestimento foi comprometido, caso sim, é necessário realizar a remoção com jato de alta- pressão até que elimine por completo. Por fim, pelo o local não possuir alta incidência de umidade, a umidade ser baixa, pode ser feita a reconstituição do local apenas com o material sem nenhuma adição de tratamento fungicida.</p><p>12) Após a Copa do Mundo de 2014, a Arena castelão fortaleza ceara foi repassada ao Ceará Sporting clube, para utilização do campeonato brasileiro. Em uma inspeção prévia, um engenheiro do clube identificou que vários pontos da marquise apresentavam sintomas de lixiviação e formação de eflorescências. Sendo você o engenheiro responsável pelo laudo, responda:</p><p>a) Especifique os mecanismos de formação dos processos de lixiviação e de formação de eflorescência e suas respectivas consequências:</p><p>R: A lixiviação faz parte do processo do surgimento da eflorescência, porque consiste no acúmulo de hidróxido de cálcio na superfície.</p><p>A lixiviação é o fenômeno de entrada de água dentro do concreto, dissolvendo o Ca(OH)2 e Mg(OH)2 , presentes no cimento, e trazendo-os até a superfície. Quando na superfície, os hidróxidos de cálcio e magnésio reagem com o CO2 do ar, sofrendo a reação de carbonatação, transformando-se nos sais, que com a evaporação da água, formam-se as manchas brancas que chamamos de eflorescência. Ou seja, a lixiviação torna possível a ocorrência das eflorescências.</p><p>Quando a água infiltra nos poros do concreto, ela dissolve os sais presentes no cimento e na cal, principalmente o hidróxido de cálcio. Esses sais são conduzidos até a superfície durante a evaporação da água através da percolação. Com a evaporação da água, esses sais se cristalizam, gerando manchas de cor clara.</p><p>Além disso, a entrada de água pelo concreto, a lixiviação, pode ocasionar problemas mais sérios para as peças de concreto como redução da resistência mecânica por conta da perda de sólidos no concreto, além de abrir caminhos para a entrada de substâncias nocivas às armaduras e ao próprio concreto. Portanto, a entrada de água pelo concreto pode provocar falhas de concretagem (“bicheiras”), trincas, gretagem, aberturas causadas pela falta de hidratação no processo de cura, levando a uma perda de massa, oxidação das ferrugens e futuras perdas de propriedades mecânicas.</p><p>E como impedir a passagem de água, você sabe, né? Não tem segredo: é só impermeabilizar da forma correta</p><p>Principais motivos que causam esta patologia:</p><p>· Excesso de água:</p><p>· Materiais com alto teor de sais solúveis:</p><p>· Ambiente quente e úmido:</p><p>· Fissuras no rejuntamento:</p><p>· Juntas de dilatação:</p><p>Então, para bloquear a passagem de água ou umidade para um substrato, nada melhor do que utilizar um impermeabilizante adequado.</p><p>a) Porque a utilização de adições minerais dificulta o processo lixiviação?</p><p>R: Por que esses aditivos apresentam menor quantidade de hidróxido de cálcio após o endurecimento do concreto ou da argamassa.</p><p>Com isso, há menos cal para ser lixiviada e gerar a eflorescência</p><p>13) Ao inspecionar a ponte de Porto Nacional (TO), você constatou que existiam eflorescências e estalactites nas lajes dos tabuleiros, tanto na parte interna (Figura abaixo), quanto na parte externa. Sabendo-se que a ponte é de concreto armado, do tipo caixão perdido, e foi construída na década de 70, responda:</p><p>Foto da parte interior do tabuleiro da Ponte de Porto Nacional.</p><p>Quais metodologias de diagnóstico você adotaria para comprovar os processos de lixiviação e formação de eflorescências (passo a passo) nesta ponte, e se existe comprometimento quanto à segurança estrutural em decorrência dos problemas apresentados? Explique.</p><p>R: Seguindo uma análise a "olhômetro" da foto, é possível dizer que a estrutura está comprometida, devido a grande perda da sessão do aço e a quantidade de carbonato e a existência de lixiviação, que é uma patologia de origem química advinda do processo de lavagem do concreto ocasionada por infiltração nas estruturas, onde água retira o hidróxido de cálcio (CH) aumentando a permeabilidade da estrutura, deixando a sujeita a agente agressivo do meio. Logo, estruturas afetadas por lixiviação devem ser inspecionadas e analisadas com as seguintes etapa:</p><p>· Primeiramente, análise do macro clima e microclima; A ponte encontra-se em zona urbana em clima seco, onde predomina UR 65%, logo podemos classificar com o ambiente de fraca agressividade65%, logo podemos classificar como ambiente de fraca agressividade</p><p>· Segundo, inspeções: É de extrema importância a realização de inspeções generalizado detalhada para análise de demais patologias e verificação do estado da estrutura;</p><p>· Terceiro, Anamnse: na Anamnese, deve se analisar todas as informações que serão relevantes para apoiar a causa da lixiviação, logo será analisado: documentos relacionada projeto de impermeabilização, projeto de drenagem, cadernos técnicos, juntas de concretagem, entrevista com o engenheiro responsável para verificação do projeto executivo com ênfase nas etapas de impermeabilização da estrutura e do projeto de drenagem, entrevista com moradores da região para averiguar qualquer informação pertinente sobre o projeto executivo;</p><p>· Quarto, ensaios complementares: realizar ensaios colorimétrico com indicador de fenolftaleina para avaliar o PH da região afetada pela lixiviação. Por se tratar de uma obra dos anos 70 e por não saber a quanto tempo ocorre a lixiviação deve ser realizada a retirada de corpo de prova para romper e analisar A resistência da estrutura.</p><p>É notável a presença de manchas de ferrugem, logo deve ser analisada a bitola do aço com a utilização de um paquímetro de forma analisar se houve perda de seção. Por fim, o comprometimento da estrutura deve ser avaliado de acordo com resultados ensaio, onde será verificado: a resistência do concreto da estrutura, porosidade da estrutura e análise de quanto a sessão de aço foi perdida.</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image1.jpeg</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p>