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<p>Unidade I – Seção 4 – Suportes de arquivamento de leituras:</p><p>resumo, resenha, fichamento</p><p>FONTE: https://pixabay.com/en/book-read-book-pages-literature-520610/</p><p>Arquivamento de leituras</p><p>Na universidade, lemos um volume considerável de textos. Evidentemente,</p><p>depois de algum tempo, a nossa memória vai borrando as informações lidas até que</p><p>quase não reste nada além de uma vaga ideia sobre o que se referia o material lido. O</p><p>problema é que um texto lido no primeiro semestre de um curso pode vir a ser útil no</p><p>final do curso, quando da confecção do famoso Trabalho de Conclusão de Curso – TCC.</p><p>Mas como recuperar as informações que a nossa mente já apagou? Afinal, já passaram</p><p>três, quatro ou cinco anos... Como lembrar exatamente dos textos lidos no início da</p><p>graduação?</p><p>Quando o estudante não tem o hábito de registrar por escrito as informações</p><p>lidas, a única solução possível é reler o texto original. Mas se, pelo contrário, ele se</p><p>ocupou de registrar aquelas leituras mais importantes num suporte de arquivamento</p><p>de leituras, então não precisará retornar à leitura já realizada. Basta consultar o seu</p><p>arquivo, e o tempo que poupará com esta operação poderá ser usado em novas</p><p>leituras.</p><p>Esta seção tem por objetivo apresentar os suportes mais comuns de</p><p>arquivamento de leituras, quais sejam: o resumo, o fichamento e a resenha. É bom</p><p>notarmos que, em princípio, estes suportes são de uso pessoal e atendem à</p><p>necessidade de guardar as informações dos textos para posterior consulta do</p><p>estudante. Mas também existe certa tradição na universidade de se utilizar estes</p><p>elementos como trabalhos acadêmicos. Desta forma, nós podemos fazer um</p><p>fichamento, por exemplo, em duas situações corriqueiras na universidade: ou para o</p><p>nosso uso, ou como trabalho exigido por algum componente curricular.</p><p>De toda sorte, há técnicas precisas para cada um destes suportes de</p><p>arquivamento de leitura. Estas técnicas são estabelecidas pela Associação Brasileira de</p><p>Normas Técnicas – ABNT. Para transitarmos sem dificuldades pela graduação, é preciso</p><p>que saibamos como utilizá-las corretamente.</p><p>A universidade: lugar de ensino, pesquisa e extensão</p><p>FONTE: https://pixabay.com/en/books-table-blurred-book-1283866/</p><p>SAIBA MAIS</p><p>A Associação Brasileira de Normas técnicas – ABNT – é um órgão normativo que auxilia</p><p>o desenvolvimento técnico e tecnológico do país. Fundada m 1940, a ABNT constitui</p><p>uma entidade privada sem fins lucrativos e não governamental, filiada às mais</p><p>importantes entidades normalizadoras internacionais, a exemplo da International</p><p>Organization for Standardization – ISO – , International Electrotechnical Commission –</p><p>IEC –; Comissão Panamericana de Normas Técnicas – COPANT – e a Associação</p><p>Mercosul de Normalização – AMN.</p><p>Encontre mais informações sobre a ABNT na sua página na Internet:</p><p>http://www.abnt.org.br</p><p>http://www.abnt.org.br/</p><p>O resumo é uma compilação das ideias mais importantes de um texto,</p><p>registradas de maneira que se tornem mais facilmente acessível ao estudante. O</p><p>resumo atende a uma necessidade de arquivar as informações lidas e/ou disseminá-las</p><p>mais facilmente na comunidade acadêmica.</p><p>O conteúdo do resumo deve destacar:</p><p>a) o tema abordado;</p><p>b) o objetivo do texto;</p><p>c) as ideias e as suas conexões entre si;</p><p>d) as conclusões do autor (do texto resumido).</p><p>Na confecção do resumo, o aluno deve atentar para alguns detalhes</p><p>importantes:</p><p>1 - A linguagem do resumo é objetiva e neutra.</p><p>2 - As palavras e a estrutura, usadas neste gênero de texto, pertencem</p><p>necessariamente ao aluno que realiza o resumo, ou seja, o aluno não pode repetir as</p><p>frases do texto original.</p><p>3 – O conteúdo do resumo deve estar em conformidade com as ideias do autor</p><p>do texto resumido.</p><p>4 – O aluno deve evitar emitir opiniões ou juízos de valor.</p><p>5 – A disponibilização das ideias no resumo deve obedecer à ordem que o autor</p><p>do resumo escolheu para o texto original.</p><p>Existem basicamente cinco tipos de resumo:</p><p>a) o resumo indicativo. Neste tipo, o estudante deve disponibilizar os</p><p>principais tópicos do texto resumido, seguidos de uma breve descrição do</p><p>seu conteúdo. O resumo indicativo é bastante sucinto e pontual,</p><p>confeccionado com frases curtas. Ele é o único que não dispensa a leitura do</p><p>texto original. Algumas comunicações científicas – como o artigo ou a</p><p>dissertação – pedem um resumo indicativo antes do texto. Em relação ao</p><p>seu tamanho, o resumo indicativo não deve ultrapassar 20 linhas.</p><p>b) o resumo informativo. Este é o tipo de resumo mais comumente</p><p>confeccionado na graduação, porque os professores costumam solicitá-lo</p><p>como parte das avaliações dos componentes curriculares. O resumo</p><p>informativo reduz o texto a um terço ou um quarto do seu tamanho original.</p><p>Ele concentra as principais ideias do autor, mas não as desenvolve. Este tipo</p><p>de resumo deve se bastar, ou seja, o entendimento do resumo informativo</p><p>deve prescindir da leitura do texto original.</p><p>c) o resumo crítico. Sintetiza o texto original, reduzindo-o a um terço ou um</p><p>quarto do seu tamanho original. Ao contrário do resumo informativo, este</p><p>tipo de resumo apresenta as ideias principais do texto resumido, mas</p><p>permite que o aluno acrescente comentários próprios e opiniões sobre o</p><p>tema do texto. O resumo crítico deve também dispensar a leitura do texto</p><p>original para ser compreendido.</p><p>d) a resenha. Para muitos autores, este tipo de resumo é, na verdade, uma</p><p>categoria do resumo crítico. Além de permitir comentários e opiniões, a</p><p>resenha ainda abre espaço para que o aluno contextualize o material</p><p>resenhado, comparando-o com outros textos ou revelando a sua</p><p>importância em relação a outras obras do mesmo gênero.</p><p>e) a sinopse. Menos comum na universidade, este tipo de resumo</p><p>normalmente é elaborado por autores de livros ou por seus editores.</p><p>Basicamente, a sinopse indica o tema tratado e as principais partes da obra.</p><p>É o tipo mais curto de resumo, contando apenas com poucas linhas.</p><p>Quanto à sua apresentação, os resumos são antecedidos da referência do texto</p><p>resumido1. O corpo do texto deve ser redigido em fonte Times New Roman ou Arial,</p><p>tamanho 12, espaçamento 1,5. Preferencialmente, a dimensão do papel deve ser A4</p><p>(21,0 cm X 29,7 cm), com margens superior e esquerda de 3,0 cm e margens inferior e</p><p>direita de 2,0 cm. Para o resumo indicativo, não devem ser usados parágrafos (ou seja,</p><p>o texto todo vem em um bloco só).</p><p>Confira abaixo um exemplo de organização visual do resumo:</p><p>FONTE:http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=3&cad=rja&uact=8&ved=0CC</p><p>gQFjAC&url=http%3A%2F%2F72.29.69.19%2F~nead%2Fcursos%2Fmeto%2Fup%2F997metodologia_resu</p><p>mo.doc&ei=rXh2VKqnEoWqNt2JhOgE&usg=AFQjCNF1m4oi_vrUHvEMgKA1mo1toyqRBQ&bvm=bv.806420</p><p>63,d.eXY</p><p>1</p><p>Aprenderemos a construir as referências na seção 5 da Unidade II.</p><p>http://www.google.com.br/url?sa=t&amp;rct=j&amp;q&amp;esrc=s&amp;source=web&amp;cd=3&amp;cad=rja&amp;uact=8&amp;ved=0CC</p><p>A resenha</p><p>Fonte: http://pt.torange.biz/34892.html</p><p>Diversos autores de Metodologia Científica consideram a resenha como uma</p><p>variação do resumo crítico, porém mais abrangente do que este, pois permite juízos de</p><p>valor sobre a obra resenhada, bem como comentários sobre a sua importância e</p><p>comparações com outras obras que tratam do mesmo tema. É de se salientar que, na</p><p>verdade, a NBR 6028:2003 não distingue a resenha de resumo crítico. Esta</p><p>diferenciação representa muito mais um dispositivo didático usado por muitos</p><p>professores de Metodologia Científica para estabelecer subcategorias para o resumo</p><p>crítico do que uma categorização formal do mesmo.</p><p>Lakatos e Marcone admitem que a resenha seja uma apreciação analítica dos</p><p>conteúdos de um texto, consistindo “[...] na leitura, no resumo, na crítica e na</p><p>formulação de um conceito de valor do livro feito pelos resenhistas” (2003, p. 264). O</p><p>objetivo da resenha é trazer</p><p>para o leitor uma síntese das ideias do texto, acrescida de</p><p>elementos que possibilitem o julgamento da importância da obra.</p><p>Para o estudante universitário, a resenha representa um excelente exercício de</p><p>pesquisa, pois implica uma investigação ampla sobre o tema, uma vez que, por um</p><p>lado, exige do resenhista o domínio total sobre a obra resenhada, e, por outro,</p><p>demanda a correlação entre as ideias contidas na obra resenhada e as ideias de outros</p><p>autores sobre o mesmo tema. Por fim, a resenha ainda obriga o resenhista a emitir um</p><p>juízo de valor sobre a obra resenhada.</p><p>De acordo com João Bosco Medeiros (2014), as resenhas podem ser</p><p>categorizadas em:</p><p>http://pt.torange.biz/34892.html</p><p>a) resenha descritiva. A tipologia textual prevalecente é a descrição, mas isso</p><p>não significa que a narração ou a dissertação não possam ser utilizadas em</p><p>alguns parágrafos. Normalmente, a resenha descritiva é elaborada para</p><p>atender às necessidades da Literatura, do jornalismo ou de textos de</p><p>natureza técnica.</p><p>b) resenha crítica. Muito comum na universidade, a resenha crítica usa</p><p>basicamente a dissertação, pois o seu intuito é provocar no aluno</p><p>resenhista a atitude investigativa. Nos seus aspectos estruturais, a resenha</p><p>crítica é marcada pelo rigor e pela formalidade.</p><p>João Bosco Medeiros (2014, p 164) sugere um excelente modelo de</p><p>organização para a resenha crítica:</p><p>1 – Referência do texto. Aprenderemos sobre este assunto na Seção 5 da</p><p>Unidade II, mas, por enquanto, basta sabermos que as referências se compõem de</p><p>informações basilares sobre a obra e a sua edição. Devemos disponibilizar os seguintes</p><p>dados sobre o texto: quem é o autor, qual o título da obra, qual o número da edição, a</p><p>cidade da editora, o nome da editora e o ano de publicação da obra.</p><p>2 – Informações sobre o autor da obra. Quem é o autor, qual a sua</p><p>nacionalidade, até que grau chega a sua formação universitária, quantos livros</p><p>publicados possui, qual a sua importância na área do conhecimento em que investiga</p><p>(se é uma referência, um autor periférico, um comentador, etc.).</p><p>3 – Resumo da obra. Resumo dos principais pontos abordados no texto.</p><p>Descrição das seções, tópicos ou capítulos da obra.</p><p>4 – Conclusão do autor da obra. Quais as conclusões que o autor da obra</p><p>fornece ao seu argumento e, caso haja, que sugestões advêm da sua análise.</p><p>5 – Metodologia do autor da obra. Qual a filiação epistemológica do autor</p><p>(Fenomenológico, Marxista, Estruturalista...), que métodos usou para construir a sua</p><p>pesquisa (Dedutivo, Indutivo, Estatístico...), de que técnicas lançou mão para colher as</p><p>informações (Entrevista, Questionário, Análise bibliográfica...). Para o aluno que</p><p>acabou de chegar à universidade, talvez as informações sobre a metodologia utilizada</p><p>pelo autor não seja algo facilmente identificável, mas, com o auxílio das disciplinas e</p><p>ao longo de muitas leituras acadêmicas, as questões metodológicas terminarão por se</p><p>tornar íntimas.</p><p>6 – Crítica do resenhista. Pontos fortes e fracos que o resenhista encontrou na</p><p>obra (qual a contribuição do autor, que ideias são originais, com é o seu estilo...)</p><p>7 – Indicações. A quem se destina a obra, quais as áreas de conhecimento</p><p>contempladas.</p><p>Verifiquem abaixo um modelo de resenha crítica:</p><p>Fonte: MEDEIROS, 2014, 172 p.</p><p>O fichamento</p><p>Fonte: http://pt.torange.biz/34891.html</p><p>Normalmente, usamos o fichamento para armazenar leituras realizadas para</p><p>uma pesquisa. Suponhamos que o estudante esteja desenvolvendo o seu TTC, seja ele</p><p>uma monografia ou um artigo científico. Ora, durante a redação do seu trabalho, o ele</p><p>precisará consultar os autores que leu, de maneira a subsidiar as suas inferências.</p><p>Neste momento, as suas fontes de leitura devem estar acessíveis e organizadas. O</p><p>processo de redação do TCC será muito mais tranquilo para este estudante, se ele</p><p>puder contar com fichas de leitura, sistematizadas e ordenadas por temas e/ou</p><p>autores (ao invés de buscar as informações necessárias diretamente nos livros que já</p><p>leu).</p><p>O fichamento pode ser feito nas fichas de cartolina, adquiridas nas livrarias, no</p><p>caderno ou no computador. Como atende à necessidade de organizar informações, o</p><p>estudante deve escolher o suporte mais conveniente para o seu trabalho. Atualmente,</p><p>há uma tendência em aderir ao fichamento no computador, pois utilizando um simples</p><p>editor de texto, podemos criar fichas muito bem organizadas e mais facilmente</p><p>acessíveis.</p><p>Confira abaixo um exemplo de ficha de cartolina:</p><p>http://pt.torange.biz/34891.html</p><p>FONTE: http://dc351.4shared.com/doc/7ckw2EzN/preview008.png</p><p>Quanto à sua estrutura, as fichas devem ser divididas em 1) cabeçalho, 2)</p><p>referência, 3) corpo do texto e 4) rodapé.</p><p>Veja abaixo a estrutura de uma ficha:</p><p>FONTE: MEDEIROS, 2014, 186 p.</p><p>http://dc351.4shared.com/doc/7ckw2EzN/preview008.png</p><p>No cabeçalho, devemos indicar o tema genérico, isto é, o assunto geral que</p><p>trata o texto fichado e o tema específico, ou o que exatamente dentro do tema o autor</p><p>está tratando. Além do tema, o cabeçalho comporta ainda o número de classificação</p><p>da ficha, cuja função é ordenar as ideias contidas no fichamento e a letra indicativa da</p><p>sequência, caso o fichamento tenha mais do que uma página.</p><p>O segundo elemento, a referência do texto, será visto mais apropriadamente</p><p>na Seção 5, deste módulo. De antemão, basta sabermos que condensa os dados de</p><p>autoria e edição do texto fichado.</p><p>O corpo do texto condensa as ideias do texto fichado. O conteúdo do corpo do</p><p>texto determina o tipo de fichamento que se está propondo. Os principais tipos de</p><p>fichamento são:</p><p>a) Fichamento conceitual (ou fichamento resumo, ou fichamento</p><p>indireto). Neste tipo de fichamento, devemos disponibilizar as</p><p>ideias principais do texto fichado, redigindo-as com as nossas</p><p>palavras;</p><p>b) Fichamento literal (ou fichamento de citação, ou fichamento</p><p>direto). Como o próprio nome o indica, este tipo de fichamento</p><p>contém trechos do texto original, citados conforme as regras da</p><p>ABNT.</p><p>c) Fichamento misto (ou fichamento híbrido). Neste tipo, cabem</p><p>tanto o nosso resumo quanto trechos citados do texto original.</p><p>d) Fichamento analítico (ou fichamento crítico). Não nos limitamos a</p><p>resumir ou a citar as ideias do autor. No corpo do fichamento</p><p>analítico, devemos inserir os nossos posicionamentos, as nossas</p><p>críticas, as nossas conclusões... Enfim, como o próprio nome o</p><p>afirma, devemos analisar o texto original. Quando fazemos o</p><p>fichamento analítico, temos que cuidar para que não sejam</p><p>confundidas as ideias do autor e as nossas próprias ideias.</p><p>e) Fichamento estrutural (ou fichamento esquemático). Neste,</p><p>disponibilizamos apenas os tópicos do texto fichado, organizados</p><p>conforme a estrutura original que o autor forneceu às suas ideias.</p><p>É a nossa necessidade de estudo ou de investigação que determinará o tipo de</p><p>fichamento a ser utilizado. Se desejamos confeccionar um bom material de consulta às</p><p>ideias do autor, então devemos optar pelo fichamento conceitual. Por outro lado, se o</p><p>nosso interesse é armazenar material para fazer citações no nosso próprio trabalho,</p><p>então nesse caso o fichamento literal é o mais indicado. Ou ainda, se queremos</p><p>produzir um fichamento para orientar as nossas inferências e impressões sobre o texto</p><p>original, buscaremos criar um fichamento analítico.</p><p>Finalmente, no rodapé da ficha, devemos disponibilizar informações uteis sobre</p><p>o texto, tais como a sua localização ou indicações de uso, área do conhecimento a que</p><p>pertence, leituras complementares, etc.</p><p>Referências</p><p>ALVARENGA, Estelbina Miranda de. Metodologia da investigação quantitativa e</p><p>qualitativa: normas técnicas de apresentação de trabalhos científicos. 2ª Ed.,</p><p>Assunção: Gráfica Faz, 2010.</p><p>FIGUEIREDO, Núbia Maria Almeida de. Método e metodologia na pesquisa científica.</p><p>3ª. Ed., São Paulo: Yendis,</p><p>2010.</p><p>Questão reflexiva</p><p>Estes assuntos, digamos, mais técnicos só podem ser efetivamente aprendidos se os</p><p>praticarmos. Então, como sugestão de atividade, solicitamos que você acesse leia o</p><p>pequeno artigo “O ato de estudar na vida acadêmica”, disponível e</p><p>http://www.prac.ufpb.br/anais/IXEnex/iniciacao/documentos/anais/4.EDUCACAO/4CF</p><p>TDCSAMT01.pdf e produza um fichamento conceitual sobre o texto.</p><p>Em Síntese</p><p>A vida universitária é marcada por um enorme volume de leitura. Devemos aprender a</p><p>otimizar o nosso esforço de leitura, adquirindo o hábito de arquivar o conteúdo dos</p><p>textos lidos. O arquivo de leitura ajuda sobremaneira ao estudante que se propõe a</p><p>produzir o seu próprio conhecimento, pois evita que ele gaste energia, realizando a</p><p>leitura do mesmo livro várias vezes. Assim, o tempo economizado poderá ser usado</p><p>para novas leituras.</p><p>Há diversas maneiras de arquivar as leituras que realizamos. Podemos disponibilizar o</p><p>conteúdo dos textos lidos, por exemplo, em resumos, resenhas ou fichamentos. Todos</p><p>estes gêneros são normatizados pela ABNT, e cada um deles oferece vantagens</p><p>específicas. É preciso conhecê-los e saber a sua aplicabilidade. Sobretudo, porque,</p><p>além de servir para organizar a nossa leitura, os arquivos também são cobrados como</p><p>avaliação pelos componentes curriculares.</p><p>http://www.prac.ufpb.br/anais/IXEnex/iniciacao/documentos/anais/4.EDUCACAO/4CF</p><p>LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de</p><p>metodologia científica. 7ª. Ed., São Paulo: Atlas, 2010.</p><p>LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica:</p><p>ciência e conhecimento científico: métodos científicos: teoria, hipóteses e</p><p>variáveis: metodologia jurídica. São Paulo: Atlas, 2012.</p><p>MATIAS-PEREIRA, José. Manual de metodologia da pesquisa científica. São</p><p>Paulo: Atlas, 2010.</p><p>MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos,</p><p>resumos, resenhas. 16ª Ed., São Paulo: Atlas, 2014.</p><p>SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo:</p><p>Cortez, 2001.</p>

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