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<p>730582</p><p>Volatilidade, incerteza e complexidade são algumas das</p><p>palavras mais usadas para definir o momento histórico</p><p>em que vivemos. Para muitos, isso gera angústia e inse-</p><p>gurança. Para o aluno do Anglo, porém, a possibilidade</p><p>de construir o futuro deve servir cada vez mais de fonte</p><p>de motivação e inspiração.</p><p>A fim de contribuir para esse processo de formação e</p><p>amadurecimento, desenvolvemos este material conside-</p><p>rando os seguintes princípios: de um lado, é fundamental,</p><p>como no passado, que todos tenham acesso aos mais</p><p>sólidos conhecimentos que nos deixaram as gerações</p><p>anteriores, nas diversas áreas; de outro, esses mesmos</p><p>conhecimentos apenas fazem sentido quando vinculados</p><p>a valores, atitudes e habilidades exigidos nesta época,</p><p>tão marcada pela inconstância e pela fluidez.</p><p>Com esse direcionamento, cada volume deste material foi</p><p>cuidadosamente elaborado para favorecer o desenvolvi-</p><p>mento do pensamento crítico, da ética, da autonomia e</p><p>da empatia. Desse modo, a etapa do Ensino Médio se</p><p>compromete com as competências essenciais para garan-</p><p>tir que o projeto de vida de cada estudante se concretize.</p><p>FORMAÇÃO GERAL</p><p>BIOLOGIA</p><p>CADERNO DO PROFESSOR</p><p>FORMAÇÃO GERAL</p><p>BIOLOGIA</p><p>PRIMEIRA</p><p>SÉRIE</p><p>ENSINO MÉDIO2</p><p>C A D E R N O</p><p>CAPAS_CAD2_BIOLOGIA_PR.indd All PagesCAPAS_CAD2_BIOLOGIA_PR.indd All Pages 19/01/21 16:2519/01/21 16:25</p><p>PRIMEIRA</p><p>SÉRIE</p><p>ENSINO MÉDIO</p><p>CADERNO DO PROFESSOR</p><p>C A D E R N O</p><p>FORMAÇÃO GERAL</p><p>BIOLOGIA</p><p>GABRIEL Antonini</p><p>JOÃO CARLOS R. Coelho</p><p>Marcelo PERRENOUD</p><p>NELSON Henrique Carvalho de Castro</p><p>RENATO Corrêa Filho</p><p>2</p><p>FRONTIS_CAD2_FGB_PR.indd 3FRONTIS_CAD2_FGB_PR.indd 3 19/01/21 16:2319/01/21 16:23</p><p>Presidência: Mario Ghio Júnior</p><p>Direção executiva: Thiago Brentano Rodrigues</p><p>Direção de soluções educacionais: Camila Montero Vaz Cardoso</p><p>Direção editorial: Lidiane Vivaldini Olo</p><p>Direção pedagógica: Paulo Roberto Moraes</p><p>Coordenação pedagógica: Henrique Santos Braga</p><p>Gestão de projeto editorial: Flávio Matuguma (ger.),</p><p>Michelle Yara Urcci Gonçalves (coord.) e Daniela Carvalho (analista)</p><p>Gerência de conteúdo e design educacional: Renata Galdino</p><p>Gestão editorial: Marcela Pontes</p><p>Coordenação editorial: Tatiana Leite Nunes</p><p>Edição: Luiza Henriques Ostrowski e Paula Amaral</p><p>Planejamento e controle de produção: Flávio Matuguma (ger.),</p><p>Juliana Batista e Felipe Nogueira (coord.) e Anny Lima (analista)</p><p>Revisão: Letícia Pieroni (coord.), Aline Cristina Vieira, Anna Clara Razvickas,</p><p>Carla Bertinato, Cesar G. Sacramento, Danielle Modesto, Diego Carbone,</p><p>Lilian M. Kumai, Maura Loria, Paula Rubia Baltazar, Raquel A. Taveira,</p><p>Rita de Cássia C. Queiroz, Shirley Figueiredo Ayres,</p><p>Tayra Alfonso e Thaise Rodrigues</p><p>Arte: André Gomes Vitale (ger.), Catherine Saori Ishihara (coord.),</p><p>Nicola Loi e Fábio Cavalcante (edição de arte)</p><p>Diagramação: Casa de Tipos</p><p>Iconografia e tratamento de imagem: André Gomes Vitale (ger.),</p><p>Claudia Bertolazzi e Denise Durand Kremer (coord.), Célia Rosa, Evelyn Torrecilla,</p><p>Fernanda Gomes, Fernando Cambetas, Jad Silva, Paula Dias, Roberta Freire</p><p>Lacerda dos Santos, Tempo Composto e Thaisi Lima (pesquisa iconográfica) e</p><p>Fernanda Crevin (tratamento de imagens)</p><p>Licenciamento de conteúdos de terceiros: Roberta Bento (ger.),</p><p>Jenis Oh (coord.), Liliane Rodrigues, Flávia Zambon e</p><p>Raísa Maris Reina (analistas de licenciamento)</p><p>Design: Erik Taketa (coord.) e Adilson Casarotti (proj. gráfico e capa)</p><p>Foto de capa: Denis Goujon/EyeEm/Getty Images</p><p>Composição de imagens de abertura: Arquivo do jornal O Estado de</p><p>S. Paulo/Agência Estado (Imagem Diretas Já), needpix.com, pexels.com,</p><p>pixabay.com, unsplash.com/Fotomontagem: Michel Ramalho</p><p>Todos os direitos reservados por Somos Sistemas de Ensino S.A.</p><p>Avenida Paulista, 901, 6o andar – Bela Vista</p><p>São Paulo – SP – CEP 01310-200</p><p>http://www.somoseducacao.com.br</p><p>Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)</p><p>Anglo : Ensino médio : Formação geral básica : 1ª série :</p><p>Biologia : Caderno 2 : Caderno do professor / Gabriel</p><p>Antonini...[et al]. -– 1. ed. -- São Paulo : SOMOS Sistemas</p><p>de Ensino, 2020.</p><p>Outros autores: João Carlos R. Coelho, Marcelo Perrenoud,</p><p>Nelson Henrique Carvalho de Castro, Renato Corrêa Filho</p><p>ISBN 978-85-4682-304-8</p><p>1. Biologia (Ensino médio) I. Antonini, Gabriel</p><p>CDD 570 20-4184</p><p>Angélica Ilacqua - CRB-8/7057</p><p>2020</p><p>ISBN 978 85 468 2304 8 (PR)</p><p>Código da obra 703915</p><p>1a edição</p><p>1a impressão</p><p>De acordo com a BNCC.</p><p>Impressão e acabamento</p><p>Uma publicação</p><p>P4_ANGLO_EM20_FGB_CP_Biologia_INICIAIS.indd 2P4_ANGLO_EM20_FGB_CP_Biologia_INICIAIS.indd 2 1/18/21 8:35 PM1/18/21 8:35 PM</p><p>Sumário</p><p>Biologia A</p><p>Módulo 7. Interações ecológicas ...........................4</p><p>Módulo 8. Poluição .......................................................6</p><p>Módulo 9. Fatores que influenciam</p><p>a biodiversidade ............................................................ 10</p><p>Módulo 10. Taxonomia e sistemática</p><p>filogenética ....................................................................... 13</p><p>Módulo 11. Reino Monera .......................................... 16</p><p>Módulo 12. Vírus ...........................................................20</p><p>Biologia B</p><p>Módulo 5. Proteínas ....................................................23</p><p>Módulo 6. Ácidos nucleicos ...................................28</p><p>Gabarito – Caderno de Estudos 2 ......................32</p><p>ja</p><p>n</p><p>ie</p><p>c</p><p>b</p><p>ro</p><p>s</p><p>/E</p><p>+</p><p>/G</p><p>e</p><p>tt</p><p>y</p><p>I</p><p>m</p><p>a</p><p>g</p><p>e</p><p>s</p><p>P4_ANGLO_EM20_FGB_CP_Biologia_INICIAIS.indd 3P4_ANGLO_EM20_FGB_CP_Biologia_INICIAIS.indd 3 1/18/21 8:35 PM1/18/21 8:35 PM</p><p>4</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>L</p><p>O</p><p>B I O L O G I A A</p><p>Interações ecológicas</p><p>HABILIDADE(S) BNCC NORTEADORA(S) DO MÓDULO</p><p>EM13CNT203 Avaliar e prever efeitos de intervenções nos ecossistemas, e seus impactos nos seres vivos e no corpo humano, com base nos mecanismos</p><p>de manutenção da vida, nos ciclos da matéria e nas transformações e transferências de energia [...].</p><p>EM13CNT206 Discutir a importância da preservação e conservação da biodiversidade, considerando parâmetros qualitativos e quantitativos, e avaliar os</p><p>efeitos da ação humana e das políticas ambientais para a garantia da sustentabilidade do planeta.</p><p>Sugestão de roteiro de aula</p><p>Aula Descrição Anotações</p><p>13</p><p>Tipos de interação ecológica</p><p>Interações ecológicas intraespecíficas</p><p>Interações ecológicas interespecíficas positivas</p><p>(harmônicas)</p><p>Desenvolvendo habilidades: 1 e 2</p><p>TM: 1 a 4</p><p>TC: 5 a 7</p><p>TD: 8</p><p>Extras!: 1 a 3</p><p>14</p><p>Interações ecológicas interespecíficas negativas</p><p>(desarmônicas)</p><p>Adaptações de presas e predadores</p><p>Desenvolvendo habilidades: 3 e 4</p><p>TM: 9 a 12</p><p>TC: 13 a 16</p><p>TD: 17 a 19</p><p>Extras!: 4 a 9</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>Ao fim destas aulas, o aluno deve ser capaz de:</p><p>. Objetivo 1: conhecer e distinguir interações intraespecíficas positivas e negativas e as interações in-</p><p>terespecíficas positivas.</p><p>. Objetivo 2: conhecer e distinguir interações interespecíficas negativas.</p><p>. Objetivo 3: identificar adaptações dos organismos à relação de predatismo.</p><p>C O M P E T Ê N C I A S G E R A I S C 2 . C 77</p><p>P7_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_004a022_CAD2_CP.indd 4P7_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_004a022_CAD2_CP.indd 4 1/18/21 5:07 PM1/18/21 5:07 PM</p><p>5</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>LO</p><p>7</p><p>-</p><p>IN</p><p>TE</p><p>R</p><p>A</p><p>Ç</p><p>Õ</p><p>ES</p><p>E</p><p>C</p><p>O</p><p>LÓ</p><p>G</p><p>IC</p><p>A</p><p>S</p><p>B</p><p>IO</p><p>LO</p><p>G</p><p>IA</p><p>A</p><p>Encaminhamento</p><p>Ponto de partida</p><p>Antes de iniciar a aula, sugere-se que você faça o levantamento de conhecimentos prévios dos alunos.</p><p>Para auxiliá-lo, propusemos algumas questões que aparecem apenas para você no início deste módulo:</p><p>. O que vocês consideram vantajoso (positivo) na relação entre seres da mesma espécie? E desvanta-</p><p>joso (negativo)?</p><p>. O que vocês consideram vantajoso (positivo) nas relações entre seres de espécies diferentes? E des-</p><p>vantajoso (negativo)?</p><p>Aula 13</p><p>Para esta aula, você pode iniciar estabelecendo um diálogo com os alunos para investigar o que consi-</p><p>deram</p><p>Acesso em: 8 jan. 2021.</p><p>. GOULART, F. C. Aminoácidos. Universidade Estadual Paulista – Unesp. Disponível em: https://www.marilia.</p><p>unesp.br/Home/Instituicao/Docentes/FlaviaGoulart/aula_aminoacidos.pdf. Acesso em: 8 jan. 2021.</p><p>. O QUE fazer para obter os aminoácidos essenciais. Centro de Pesquisa em Alimentos (Food Research</p><p>Center). Disponível em: https://alimentossemmitos.com.br/o-que-fazer-para-obter-os-aminoacidos-essenciais.</p><p>Acesso em: 8 jan. 2021.</p><p>. PROTEÍNAS: estrutura, função e folding. Centro de Física Teórica e Computacional. Disponível em: http://</p><p>cftc.cii.fc.ul.pt/PRISMA/capitulos/capitulo4/modulo4/topico1.php. Acesso em: 8 jan. 2021.</p><p>Aula 8</p><p>Esta aula inicia o estudo das funções das proteínas. Ao introduzir as proteínas estruturais, não é ne-</p><p>cessário detalhar o papel delas na célula, pois as membranas celulares, as organelas membranosas e o ci-</p><p>toesqueleto serão estudados posteriormente. Recomendamos destacar as proteínas estruturais animais,</p><p>apresentando rapidamente o colágeno, a queratina, a actina e a miosina, cujas funções serão estudas</p><p>posteriormente na unidade de Fisiologia animal, na 2ª série do Ensino Médio.</p><p>Caso necessário, pode ser citado que animais têm maior quantidade de proteínas do que vegetais por</p><p>causa do papel fundamental das proteínas na sustentação corpórea, exercida principalmente pela celulose</p><p>nos vegetais.</p><p>Ao apresentar as enzimas, sugerimos caracterizá-las como catalisadores biológicos, destacando que</p><p>elas não são simples aceleradoras da reação, mas que, ao diminuir a energia de ativação, possibilitam a</p><p>ocorrência das reações dentro da disponibilidade de energia celular e em temperatura compatível com a</p><p>vida. Caso necessário, convém retomar os componentes das reações químicas. Uma atividade que pode</p><p>ser realizada em aula consiste na avaliação dos efeitos da temperatura e do pH na ação da catalase de</p><p>batata-doce. Recomendamos a realização como atividade prática ou como demonstração para os alunos,</p><p>e indicamos o artigo no boxe Sugestões de consulta.</p><p>É fundamental explicar que as enzimas são específicas do substrato, frequentemente têm ação</p><p>reversível (A 1 B í AB) e não são consumidas durante a reação. Os mecanismos de ação principais</p><p>são chave-fechadura e encaixe induzido. O primeiro é mais rígido e o segundo envolve uma alteração</p><p>da conformação do sítio ativo, em um processo mais dinâmico. Admite-se que os dois mecanismos</p><p>podem funcionar, variando de acordo com a enzima e o tipo de substrato. No boxe Sugestões de</p><p>consulta, indicamos uma aula de aprofundamento sobre enzimas.</p><p>Os principais fatores que influenciam a atividade enzimática são a concentração do substrato, o pH e</p><p>a temperatura. É fundamental destacar que os últimos, pH e temperatura, podem desnaturar as proteínas</p><p>e, consequentemente, prejudicar a atividade enzimática. Para auxiliar na preparação desta aula, indicamos</p><p>no boxe Sugestões de consulta duas propostas da Unesp.</p><p>Na seção Desenvolvendo habilidades, recomendamos resolver com os alunos as questões 3 e 4 e, se</p><p>necessário, as questões 3 e 4 da seção Extras!.</p><p>P5_ANGLO_EM20_FG_BIO_B_023a040_CAD2_CP.indd 25P5_ANGLO_EM20_FG_BIO_B_023a040_CAD2_CP.indd 25 1/15/21 4:45 PM1/15/21 4:45 PM</p><p>26</p><p>Sugestões de consulta</p><p>. BELO, M. F. R. F.; SOUZA, A. L. F. Purificação parcial e estudo cinético da enzima catalase de batata-doce</p><p>(Ipomoea batatas). Mostra Internacional de Iniciação Científica e Tecnológica Interdisciplinar. Disponível</p><p>em: http://eventos.ifc.edu.br/micti/wp-content/uploads/sites/5/2015/10/PURIFICA%C3%87%C3%83O-</p><p>PARCIAL-E-ESTUDO-CIN%C3%89TICO-DA-ENZIMA-CATALASE-DE-BATATA-DOCE-Ipomoea-batatas.</p><p>pdf. Acesso em: 8 jan. 2021.</p><p>. BORGES, J. C. Enzimas. Instituto de Química de São Carlos. Disponível em: http://graduacao.iqsc.usp.</p><p>br/files/Aula09BioqI_Enzimas.pdf. Acesso em: 8 jan. 2021.</p><p>. EXPERIMENTOS de Bioquímica: enzimas. Universidade Estadual Paulista – Unesp. Disponível em:</p><p>www.fcfar.unesp.br/alimentos/bioquimica/enzimas.htm. Acesso em: 8 jan. 2021.</p><p>Aula 9</p><p>Esta aula encerra o estudo das proteínas. A aula pode ser iniciada com a definição de imunidade: con-</p><p>junto dos mecanismos de defesa de um organismo contra os elementos estranhos ao corpo humano, es-</p><p>pecialmente os agentes patogênicos.</p><p>Ao caracterizar os anticorpos e os antígenos, convém mencionar que os anticorpos são proteínas</p><p>específicas de defesa e apresentar seu modo de atuação: mecanismo tipo chave-fechadura (específico)</p><p>para cada antígeno. A molécula do anticorpo tem uma região variável, compatível com o antígeno.</p><p>Ao abordar os linfócitos, é importante comentar que são um tipo de glóbulo branco e que, portanto,</p><p>atuam na defesa do organismo, apresentando capacidade imunitária. Sugerimos explicar o funcionamento</p><p>da resposta imune primária, a formação de células de memória e a resposta imune secundária, trabalhan-</p><p>do com o gráfico de resposta imune. Para um aprofundamento do mecanismo de resposta imune, reco-</p><p>mendamos o artigo indicado na seção Sugestões de consulta.</p><p>É importante ressaltar que a resposta primária não evita a doença, porém ela é fundamental para</p><p>produzir anticorpos e iniciar a produção das células de memória, que, então, permitirão a memória imune</p><p>a partir de um segundo contágio.</p><p>Eventualmente, os linfócitos podem identificar, equivocadamente, proteínas do próprio indivíduo como</p><p>antígenos, e produzir anticorpos contra elas. Essa condição caracteriza as doenças autoimunes, como a</p><p>artrite, a diabetes tipo 1 e o lúpus eritematoso (doença na qual há produção de anticorpos contra</p><p>proteínas da pele, do coração e dos rins, principalmente).</p><p>Ao tratar da ação das vacinas, recomendamos caracterizá-las como preparados de antígenos</p><p>inativos que estimulam a produção de anticorpos e de células de memória. É importante definir a</p><p>vacina como uma forma de imunização (obtenção de anticorpos) ativa artificial (a natural é adquirir</p><p>a doença infecciosa).</p><p>Caso necessário, você pode levantar a discussão sobre os motivos pelos quais tem ocorrido a</p><p>diminuição de cobertura vacinal e a volta ou o aumento da ocorrência de doenças controladas, como</p><p>o sarampo e a caxumba, e o potencial reaparecimento da poliomielite. É importante relacionar esses</p><p>fenômenos com o evento histórico chamado Revolta da Vacina, motim popular ocorrido em 1904, na</p><p>cidade do Rio de Janeiro.</p><p>P5_ANGLO_EM20_FG_BIO_B_023a040_CAD2_CP.indd 26P5_ANGLO_EM20_FG_BIO_B_023a040_CAD2_CP.indd 26 1/15/21 4:45 PM1/15/21 4:45 PM</p><p>27</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>B</p><p>M</p><p>î</p><p>D</p><p>U</p><p>L</p><p>O</p><p>5</p><p>-</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>T</p><p>E</p><p>êN</p><p>A</p><p>S</p><p>Sugestões de consulta</p><p>. JOVEM Imunologista – Microrganismos e Vacinas – 3ª Aula. Center for Research in Inflammatory Disease.</p><p>Disponível em: http://crid.fmrp.usp.br/noticias/jovem-imunologista-microrganismos-e-vacinas-3a-aula/.</p><p>Acesso em: 8 jan. 2021.</p><p>. TIPOS de resposta imune. Faculdade de Ciências Médicas. Disponível em: www.fcm.unicamp.br/fcm/cipoi/</p><p>imunologia-celular/overview/tipos-de-resposta-imune. Acesso em: 8 jan. 2021.</p><p>As razões para a queda nas vacinações</p><p>Em agosto, o Brasil iniciou uma campanha de vacinação infantil em massa contra o sarampo e a polio-</p><p>mielite em meio a um quadro que causa apreensão. As taxas de imunização de crianças contra 17 doenças</p><p>– entre elas o sarampo – atingiram em 2017 os níveis mais baixos em muitos anos.</p><p>O Ministério da Saúde e especialistas em imunologia, epidemiologia e saúde pública ouvidos pela</p><p>reportagem enumeram nove razões para explicar a queda abrupta nos números. Os motivos vão da per-</p><p>cepção enganosa de parte da população de que não é preciso vacinar porque as doenças desapareceram a</p><p>problemas com o sistema informatizado de registro de vacinação. Todas são causas plausíveis e prováveis</p><p>e possivelmente atuam em conjunto. Elas, porém, ainda não foram quantificadas, o que ajudaria a identifi-</p><p>car e a executar ações complementares às campanhas de vacinação para resgatar os níveis de imunização</p><p>elevados do passado.</p><p>Transmitido pelo ar, seu causador</p><p>– um vírus do gênero Morbilivirus – provoca febre alta, mal-estar,</p><p>tosse persistente, conjuntivite e deixa manchas vermelhas pelo corpo. Ele ataca as células do sistema imu-</p><p>nológico e reduz por um período longo as defesas do organismo, favorecendo a ocorrência de infecções</p><p>secundárias que podem matar. O vírus do sarampo havia sido eliminado do Brasil em 2016 e voltou agora</p><p>via Venezuela. De fevereiro a 23 de julho, deixou 822 pessoas doentes – foram 272 casos em Roraima, 519</p><p>no Amazonas, 14 no Rio de Janeiro, 13 no Rio Grande do Sul, 2 no Pará, 1 em São Paulo e 1 em Rondônia – e</p><p>causou cinco mortes.</p><p>AS RAZÕES da queda da vacinação. Biblioteca Virtual em Saúde, 30 ago. 2018. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/</p><p>ultimas-noticias/2784-as-razoes-da-queda-na-vacinacao. Acesso em: 8 jan. 2021.</p><p>O soro imunoterápico é um processo de imunização passiva artificial (a imunização passiva natural é</p><p>a passagem de anticorpos da mãe para a criança pela placenta e pelo leite). Você pode explicar que o</p><p>soro consiste em um preparado produzido em laboratório, contendo anticorpos específicos (obtidos de</p><p>outro organismo) para combater antígenos já instalados, de ação rápida, com finalidade curativa e sem</p><p>produzir memória imune.</p><p>Os soros mais utilizados são aqueles contra peçonhas animais, como o soro antiofídico. Convém</p><p>mostrar que seu uso pode causar reações, pois são anticorpos de outro organismo que, ao mesmo tempo,</p><p>podem ser reconhecidos como antígenos por anticorpos humanos. Por essa razão, eles não podem ser</p><p>usados com finalidade preventiva.</p><p>Você pode encerrar a aula resolvendo as questões 5 e 6 da seção Desenvolvendo habilidades, com</p><p>duas questões do Enem sobre vacinas e soros; se necessário, utilize as questões 5 a 7 da seção Extras!.</p><p>O assunto do próximo módulo são os ácidos nucleicos. Recomendamos aos alunos assistir ao vídeo</p><p>sobre o assunto e responder às questões a seguir:</p><p>1. Existem semelhanças entre a molécula das proteínas e a molécula dos ácidos nucleicos?</p><p>2. Explique a frase: "As proteínas trabalham, os ácidos nucleicos comandam".</p><p>Respostas esperadas:</p><p>1. Tanto as proteínas como os ácidos nucleicos são macromoléculas formadas por unidades menores.</p><p>2. As proteínas constroem estruturas e catalisam reações, mas a informação genética para sintetizá-las está</p><p>nos ácidos nucleicos.</p><p>PREPARE-SE</p><p>P5_ANGLO_EM20_FG_BIO_B_023a040_CAD2_CP.indd 27P5_ANGLO_EM20_FG_BIO_B_023a040_CAD2_CP.indd 27 1/15/21 4:45 PM1/15/21 4:45 PM</p><p>28</p><p>HABILIDADE(S) BNCC NORTEADORA(S)</p><p>EM13CNT202 Analisar as diversas formas de manifestação da vida em seus diferentes níveis de organização, bem como as condições ambientais</p><p>favoráveis e os fatores limitantes a elas, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais (como softwares de simulação e de realidade virtual,</p><p>entre outros).</p><p>Sugestão de roteiro de aula</p><p>Aula Descrição Anotações</p><p>10</p><p>Composição e estrutura dos ácidos nucleicos</p><p>Desenvolvendo habilidades: 1 e 2</p><p>TM: 1 a 3</p><p>TC: 4 a 7</p><p>TD: 8 a 10</p><p>Extras!: 1 e 2</p><p>11</p><p>Replicação e transcrição do DNA</p><p>Desenvolvendo habilidades: 3 e 4</p><p>TM: 11 a 14</p><p>TC: 15 a 17</p><p>TD: 18 a 20</p><p>Extras!: 3 e 4</p><p>12</p><p>Código genético e tradução</p><p>Desenvolvendo habilidades: 5 a 7</p><p>TM: 21 a 24</p><p>TC: 25 a 27</p><p>TD: 28 a 30</p><p>Extras!: 5 e 6</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>Ao fim destas aulas, o aluno deve ser capaz de:</p><p>. Objetivo 1: identificar um nucleotídeo e conhecer a estrutura do DNA e do RNA;</p><p>. Objetivo 2: entender o processo de replicação e de transcrição em procariotos e eucariotos;</p><p>. Objetivo 3: conhecer o código genético e os processos de tradução e síntese proteica.</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>L</p><p>O</p><p>6 B I O L O G I A B</p><p>Ácidos nucleicos</p><p>P5_ANGLO_EM20_FG_BIO_B_023a040_CAD2_CP.indd 28P5_ANGLO_EM20_FG_BIO_B_023a040_CAD2_CP.indd 28 1/15/21 4:45 PM1/15/21 4:45 PM</p><p>29</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>B</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>LO</p><p>6</p><p>-</p><p>Á</p><p>C</p><p>ID</p><p>O</p><p>S</p><p>N</p><p>U</p><p>C</p><p>L</p><p>E</p><p>IC</p><p>O</p><p>S</p><p>Encaminhamento</p><p>Aula 10</p><p>No início desta aula, pode-se pedir aos alunos que destaquem os principais pontos abordados no vídeo</p><p>sobre ácidos nucleicos, sugerido na seção Prepare-se da aula 9. Uma sugestão para trabalhar o conteúdo</p><p>utilizando metodologias ativas é por meio da estratégia de aula invertida, na qual os alunos discutem os</p><p>principais pontos abordados no vídeo e podem resolver as questões 1 e 2, ou você pode trabalhar com as</p><p>dúvidas que surgirem durante a análise do vídeo.</p><p>Nessa primeira aula sobre ácidos nucleicos, o objetivo é apresentar a importância dos ácidos nucleicos</p><p>para a manutenção da vida, por conterem a informação genética necessária para o funcionamento celular</p><p>e a transmissão das características hereditárias.</p><p>Sugere-se iniciar a aula com a caracterização química dos ácidos nucleicos, mostrando-os como po-</p><p>límeros de nucleotídeos. Convém analisar a estrutura do nucleotídeo, destacando suas partes. Você pode</p><p>começar a explicação pelo ponto central, que é a pentose, mostrando os tipos e destacando a numeração</p><p>dos carbonos, que serão conceitos importantes para explicar as extremidades 5’ e 3’ das cadeias de nu-</p><p>cleotídeos dos ácidos nucleicos.</p><p>Em seguida, sugerimos analisar o papel do grupamento fosfato, lembrando que os nucleotídeos livres</p><p>são sempre trifosfatados, como o ATP, e que a energia das ligações dos fosfatos será necessária para a</p><p>união com a pentose, na ligação fosfodiéster. Convém mostrar essa ligação como a união entre o grupa-</p><p>mento trifosfato do carbono 5 de um nucleotídeo e a hidroxila do carbono 3 de outro nucleotídeo.</p><p>É importante que os alunos entendam que toda cadeia de nucleotídeos só pode crescer no sentido 5’</p><p>para 3’, isto é, os nucleotídeos só podem ser adicionados na terminação 3’ da cadeia.</p><p>Recomendamos apresentar as bases nitrogenadas, diferenciando purinas de pirimidinas, e mostrar a</p><p>diferença na estrutura dos anéis de nitrogênio, explicando que as bases caracterizam o nucleotídeo. Você</p><p>pode conduzir a aula a partir da identificação dos nucleotídeos e explicar o quanto são fundamentais para</p><p>a determinação da informação genética.</p><p>Na sequência, você pode apresentar o DNA, citando suas características gerais nas células eucarióticas</p><p>(localização, função, pentose, bases, formação e estrutura). Nesse ponto, sugerimos descrever o modelo</p><p>proposto por Watson e Crick, apresentando a dupla-hélice e mostrando a relação de Chargaff da comple-</p><p>mentariedade das bases. Convém comentar que G e C formam três ligações de hidrogênio e A e T, duas</p><p>ligações de hidrogênio, e lembrar aos alunos que, em cada cadeia, os nucleotídeos apresentam ligações</p><p>fosfodiéster (formam o “corrimão”) e ligações de hidrogênio que prendem as duas cadeias (formam os</p><p>degraus). Este é um assunto frequente nos vestibulares.</p><p>Uma abordagem interessante é mostrar que a presença universal da dupla-hélice do DNA (somente</p><p>alguns vírus apresentam DNA de fita única) é uma evidência da provável origem comum de todos os seres</p><p>vivos. Essa estrutura conservada evolutivamente torna possível o processo de manipulação do DNA, com</p><p>a tecnologia do DNA recombinante e os transgênicos.</p><p>Ao apresentar o RNA, você pode compará-lo com o DNA, indicando as principais diferenças. Con-</p><p>vém mostrar rapidamente os três tipos principais de RNA: ribossômico, mensageiro e transportador,</p><p>indicando apenas a diferença de tamanho molecular e a função geral, já que esse assunto será retoma-</p><p>do nas próximas aulas.</p><p>Na seção Desenvolvendo habilidades, recomendamos resolver com os alunos as questões 1 e 2, do</p><p>Enem, que trabalham as características básicas do DNA. Se necessário, as duas primeiras questões da</p><p>seção Extras! também abordam a estrutura dos ácidos nucleicos.</p><p>Sugestões de consulta</p><p>. ROCHA, R. S. Estrutura e função dos ácidos nucleicos. E-Disciplinas. Disponível em: https://</p><p>edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3456832/mod_resource/content/1/11_AcidosNucleicos.pdf.</p><p>Acesso em: 8 jan. 2021.</p><p>. SOUZA, I. R. A estrutura do DNA: suas propriedades físico-químicas. Moodle UFSC. Disponível em:</p><p>https://moodle.ufsc.br/pluginfile.php/2876087/mod_resource/content/6/AULA%202_Estrutura%20</p><p>DNA_propriedades%20f%C3%ADsico-qu%C3%ADmicas_2018-2.pdf. Acesso em: 8 jan. 2021.</p><p>P5_ANGLO_EM20_FG_BIO_B_023a040_CAD2_CP.indd 29P5_ANGLO_EM20_FG_BIO_B_023a040_CAD2_CP.indd 29 1/15/21 4:45 PM1/15/21 4:45 PM</p><p>30</p><p>Aula 11</p><p>Nesta aula, os temas são a replicação do DNA e o processo de transcrição em procariotos e eucariotos.</p><p>Você pode iniciar a aula apresentando o processo de replicação. Convém explicar que ele ocorre antes da</p><p>divisão celular, possibilitando o envio do material genético para as células-filhas resultantes.</p><p>Em seguida, você pode apresentar a ação da DNA polimerase. Neste material, o mecanismo está</p><p>sendo apresentado de forma simples, sem citar a ação das helicases, topoisomerases ou fragmentos de</p><p>Okazaki, assuntos mais complexos e que podem ser abordados na 3ª série do Ensino Médio. Convém</p><p>explicar que apenas uma das cadeias do DNA serve como molde e que as cadeias-filhas crescem sempre</p><p>na direção 5’ ñ 3’.</p><p>Em seguida, recomendamos comentar por que o processo é semiconservativo e por que a replicação</p><p>do DNA forma cópias idênticas. Você pode comentar, também, a frequente ocorrência de erros durante</p><p>a replicação e sua correção pelo sistema de reparo do DNA. Convém explicar que, eventualmente, alguns</p><p>erros podem escapar do sistema de reparo ou podem ocorrer fora do período de duplicação, acarretando</p><p>as mutações.</p><p>É importante deixar claro para os alunos que a mutação é uma mudança no material genético, e não</p><p>da informação genética. Nos eucariotos, a maior parte das mutações é silenciosa, pois apenas uma peque-</p><p>na parte do material genético é codificante.</p><p>Sugerimos apresentar na sequência o processo de transcrição, caracterizando-o como a passagem</p><p>da informação genética do DNA para o RNA mensageiro. Neste momento, convém caracterizar o gene</p><p>como um segmento de DNA que transcreve RNA ligado à síntese proteica, seja ele RNA ribossômico,</p><p>mensageiro ou transportador.</p><p>Pode-se explicar que a enzima RNA polimerase reconhece as regiões promotoras antes do gene e</p><p>promove a abertura do DNA após esse ponto. As regiões promotoras são sequências de nucleotídeos</p><p>associadas a proteínas, que são reconhecidas pela RNA polimerase.</p><p>Convém destacar, novamente, que somente uma fita do DNA será transcrita e que o RNA cresce sem-</p><p>pre na direção 5’ ñ 3’. Sugerimos explicar que a RNA polimerase reconhece o fim do gene, identificando</p><p>um sinal de parada. O conceito de códon será estudado na próxima aula.</p><p>Ao explicar a diferença da transcrição em procariotos e eucariotos, é importante comentar que, nos</p><p>procariotos, os processos de transcrição e de síntese proteica (tradução) são simultâneos. Já nos eucario-</p><p>tos, os processos são compartimentados, com a transcrição no núcleo e a síntese proteica no citoplasma.</p><p>Recomendamos apresentar a transcrição nos eucariotos, mostrando o gene com os éxons e os íntrons.</p><p>Convém explicitar a importância do processamento (splicing) do transcrito primário, para produzir o RNA</p><p>mensageiro maduro.</p><p>Durante o processo evolutivo, a manutenção dos íntrons e a existência do processamento alterna-</p><p>tivo do RNA, que ocorre na maioria dos genes eucariotos (em humanos, admite-se que ocorra em 60%</p><p>a 70% dos genes), são vantajosos para os organismos.</p><p>Por fim, recomendamos mostrar como o processamento alternativo permite aumentar o número de</p><p>informações codificadas por um único gene, aumentando a variabilidade genética. Isso explica por que</p><p>apenas 20 mil genes existentes no genoma humano podem produzir mais de 100 mil proteínas diferentes.</p><p>Na seção Desenvolvendo habilidades, as questões 3 e 4, do Enem, trabalham os conceitos de</p><p>replicação e processamento alternativo do RNA, e há ainda as questões na seção Extras!, se achar</p><p>interessante utilizar.</p><p>Sugestões de consulta</p><p>. AST, G. Genoma alternativo. Scientific American Brasil, n. 36, p. 50-58, 2005. Disponível em: www2.icb.</p><p>ufmg.br/grad/genetica/artigo-%20splicing%20alternativo.pdf. Acesso em: 8 jan. 2021.</p><p>. MEDEIROS et al. Pontos de controle de qualidade na replicação do DNA. E-Disciplinas. Disponível em: https://</p><p>edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2363803/mod_resource/content/1/Controle%20de%20Qualidade%20</p><p>na%20replica%C3%A7%C3%A3o%20do%20DNA.pdf. Acesso em: 8 jan. 2021.</p><p>. SPLICING. Processamento de dados em bioqu’mica e imunologia. Disponível em: http://labs.icb.ufmg.br/</p><p>lbcd/prodabi3/grupos/grupo1/splicing.htm. Acesso em: 8 jan. 2021.</p><p>P5_ANGLO_EM20_FG_BIO_B_023a040_CAD2_CP.indd 30P5_ANGLO_EM20_FG_BIO_B_023a040_CAD2_CP.indd 30 1/15/21 4:45 PM1/15/21 4:45 PM</p><p>31</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>B</p><p>M</p><p>î</p><p>D</p><p>U</p><p>L</p><p>O</p><p>6</p><p>-</p><p>ç</p><p>C</p><p>ID</p><p>O</p><p>S</p><p>N</p><p>U</p><p>C</p><p>L</p><p>E</p><p>IC</p><p>O</p><p>S</p><p>Aula 12</p><p>Nesta aula, trabalharemos com o código genético e o processo de tradução. Uma sugestão para iniciar</p><p>a aula é perguntar para os alunos se eles sabem que a maior parte da insulina, hormônio proteico usado</p><p>no tratamento da diabetes, é produzida por bactérias. Pode-se questioná-los se bactérias têm diabetes</p><p>ou se produzem insulina normalmente. O gene para a produção de insulina foi inserido na bactéria, por</p><p>técnicas de Engenharia genética. Mas como é possível que a bactéria produza insulina humana? A infor-</p><p>mação contida no gene é lida pela bactéria do mesmo modo que na célula humana, pois ela está escrita</p><p>em uma linguagem universal: o código genético.</p><p>Convém comentar que a informação para produzir proteínas está contida no DNA e essa informação</p><p>deve ser variável, diferente para cada tipo de proteína. O que varia no DNA é a sequência das bases.</p><p>Essa correlação entre a sequência de bases do DNA e a sequência de aminoácidos na proteína</p><p>constitui o código genético. Cada aminoácido deve ter, pelo menos, um código identificador; como</p><p>existem 20 aminoácidos, são necessários, no mínimo, 20 códigos diferentes. Para formar os códigos,</p><p>temos 4 letras no DNA (A, T, C e G) ou no RNA (A, U, C e G); se cada código usar uma letra, teremos</p><p>4 códigos diferentes – insuficiente –; se os códigos utilizarem duas letras, teremos 16 códigos diferentes</p><p>(4 letras combinadas duas a duas: 42) – insuficiente. Usando três letras, obteremos 64 códigos (4 letras</p><p>combinadas 3 a 3: 43).</p><p>Em seguida, você pode caracterizar o códon como a sequência de três bases (nucleotídeos) do DNA</p><p>e do RNAm que determina a posição de um determinado aminoácido. Convém destacar que o códon não</p><p>forma nem se transforma em aminoácido; ele é apenas uma informação que determina a sequência dos</p><p>aminoácidos na cadeia polipeptídica (proteína).</p><p>É importante apresentar a relação 3 bases (códon) para um aminoácido, e explicar que o código ge-</p><p>nético é universal (únicas exceções ocorrem na mitocôndria) e redundante (degenerado). Ou seja, todos</p><p>os códons são utilizados, o que significa que a maioria dos aminoácidos tem mais de um códon. Somente</p><p>a metionina e o triptofano têm apenas um códon.</p><p>Convém explicar que 61 códons identificam aminoácidos e três códons não identificam aminoácidos,</p><p>mas são fundamentais, pois correspondem a códigos de parada (stop), indicando o fim do gene. O aluno</p><p>não precisa decorá-los, mas deve entender o significado e a importância do códon de parada.</p><p>Ao apresentar o processo de tradução, uma sugestão é mostrar inicialmente os participantes da sín-</p><p>tese, os três tipos de RNA, iniciando pela estrutura do RNAr. Neste momento, é importante que o aluno</p><p>saiba que o ribossomo é constituído por duas subunidades, que se “encaixam” à fita do RNAm. Este con-</p><p>siste em uma simples fita que apresenta códons e serve de molde para a síntese. Pode-se destacar a im-</p><p>portância do anticódon do RNAt, caracterizando-o como específico a determinado aminoácido.</p><p>Recomendamos mostrar o processo no ribossomo, destacando que a ligação códon-anticódon e a</p><p>ligação peptídica, devido às enzimas necessárias, só atuam no interior do ribossomo.</p><p>Convém explicar que o RNAm recebe entre 5 e 40 ribossomos, formando o polissomo ou polirribossomo,</p><p>que forma entre 5 a 40 cópias da mesma proteína e depois é degradado por enzimas citoplasmáticas.</p><p>Para finalizar, sugerimos apresentar o dogma central da Biologia molecular, primeiramente o clássico,</p><p>proposto por Francis Crick, e depois o moderno, com as ações dos vírus RNA.</p><p>Recomendamos resolver com os alunos as questões 5 a 7 da seção Desenvolvendo habilidades, que</p><p>trabalham os conceitos de código genético e síntese proteica.</p><p>Sugestões de consulta</p><p>. BIOLOGIA molecular: visão geral. Instituto de Química da USP, 2017. Disponível em: www.iq.usp.br/schreier/</p><p>mariajuliaalvespalestra.pdf. Acesso em: 8 jan. 2021.</p><p>. BORGES, J. C. Tradução. Instituto de Química de São Carlos. Disponível em: http://graduacao.iqsc.usp.br/</p><p>files/Aula05BioqII-Qui_Tradu%C3%A7%C3%A3o.pdf. Acesso em: 8 jan. 2021.</p><p>P5_ANGLO_EM20_FG_BIO_B_023a040_CAD2_CP.indd 31P5_ANGLO_EM20_FG_BIO_B_023a040_CAD2_CP.indd 31 1/15/21 4:45 PM1/15/21 4:45 PM</p><p>32</p><p>Caderno de Estudos 2</p><p>Ecologia</p><p>Capítulo 7 – Interações ecológicas</p><p>1 b</p><p>2 a</p><p>3 a</p><p>4 b</p><p>5 e</p><p>6 01 1 02 1 08 5 11</p><p>7 c</p><p>8 a) A relação ecológica é a predação (predatismo). As</p><p>plantas secretam enzimas digestivas, que digerem subs-</p><p>tâncias orgânicas ricas em nitrogênio, como o DNA e as</p><p>proteínas.</p><p>b) As plantas carnívoras são autótrofas fotossintetizan-</p><p>tes, uma vez que realizam fotossíntese para a produção</p><p>de carboidratos utilizados como fonte de energia para o</p><p>metabolismo. As plantas carnívoras vivem em solos po-</p><p>bres em nitrogênio e são adaptadas para digerir molécu-</p><p>las orgânicas ricas em nitrogênio presentes nos corpos</p><p>dos insetos, como as proteínas, obtendo assim pequenas</p><p>moléculas para serem absorvidas, como os aminoácidos.</p><p>9 b</p><p>10 02 1 08 1 16 5 26</p><p>11 d</p><p>12 c</p><p>13 e</p><p>14 a</p><p>15 d</p><p>16 a</p><p>17 c</p><p>18 e</p><p>19 c</p><p>Capítulo 8 – Poluição</p><p>1 d</p><p>2 c</p><p>3 e</p><p>4 d</p><p>5 b</p><p>6 a) Maior exposição dos seres vivos a radiações ultraviole-</p><p>tas, que também causam mutações no material genético</p><p>e aumentam a probabilidade de ocorrência de câncer de</p><p>pele.</p><p>b) A substituição de gases destruidores da camada de ozô-</p><p>nio, como os CFCs, em aerossóis e equipamentos de refrige-</p><p>ração, o que causou a redução da emissão desses gases.</p><p>7 e</p><p>8 e</p><p>9 e</p><p>10 e</p><p>11 d</p><p>12 d</p><p>13 e</p><p>14 a</p><p>15 c</p><p>16 d</p><p>17 c</p><p>Capítulo 9 – Ameaças à biodiversidade</p><p>1 d</p><p>2 c</p><p>3 b</p><p>4 e</p><p>5 e</p><p>6 c</p><p>7 a) O aumento das taxas de mortalidade e emigração e</p><p>diminuição das taxas de natalidade e imigração.</p><p>b) Os fatores bióticos regulam o crescimento populacio-</p><p>nal, como a competição, a predação e o parasitismo.</p><p>c) A ausência de predadores e parasitas contra a espécie</p><p>introduzida e sua alta eficiência na competição por re-</p><p>cursos ambientais.</p><p>8 a</p><p>9 a</p><p>10 c</p><p>11 01 1 04 1 08 1 16 5 29</p><p>12 c</p><p>13 d</p><p>14 V - V - F - V - V</p><p>G A B A R I T O</p><p>P5_ANGLO_EM20_FG_BIO_B_023a040_CAD2_CP.indd 32P5_ANGLO_EM20_FG_BIO_B_023a040_CAD2_CP.indd 32 1/15/21 4:45 PM1/15/21 4:45 PM</p><p>33</p><p>Diversidade biol—gica</p><p>Capítulo 1 – Taxonomia e sistemática</p><p>filogenética</p><p>1 c</p><p>2 c</p><p>3 b</p><p>4 a</p><p>5 c</p><p>6 a) Uma espécie pode possuir vários nomes populares,</p><p>dependendo do local onde é encontrada ou da língua fala-</p><p>da no local, mas terá apenas um nome científico, universal</p><p>e reconhecido pela ciência em qualquer lugar do mundo.</p><p>b) Sim. O gênero é um táxon (categoria taxonômica) que</p><p>pode incluir mais de uma espécie.</p><p>7 01 1 08 1 16 5 25</p><p>8 c</p><p>9 b</p><p>10 b</p><p>11 b</p><p>12 a</p><p>13 a) A ordem Strigiformes pertence à classe Aves. As espé-</p><p>cies citadas no quadro estão incluídas em sete gêneros</p><p>(Tyta, Megascops, Pulsatrix, Bubo, Strix, Athene, Asio).</p><p>b) As espécies Megascops choliba e Megascops watsonii</p><p>pertencem ao mesmo gênero, o que significa que também</p><p>pertencem à mesma família, ordem, classe, filo e reino. Na</p><p>sistemática filogenética, as espécies são agrupadas de</p><p>acordo com sua origem evolutiva, isto é, quanto maior seu</p><p>grau de parentesco evolutivo, mais semelhantes elas são.</p><p>Organismos pertencentes ao mesmo gênero apresentam,</p><p>portanto, alto grau de parentesco, já que se diferem ape-</p><p>nas na espécie.</p><p>14 a</p><p>15 Espécies 6 e 7.</p><p>O fato de as espécies 3, 6 e 7 compartilharem um ances-</p><p>tral exclusivo e mais recente permite concluir que há</p><p>maior semelhança entre elas. Assim, há maior probabilida-</p><p>de de encontrar um antibiótico parecido com o produzi-</p><p>do pela espécie 3 nessas outras duas espécies.</p><p>16 01 1 02 1 08 1 16 5 27</p><p>17 b</p><p>Capítulo 2 – Reino Monera</p><p>1 d</p><p>2 b</p><p>3 b</p><p>4 a) São a quimiossíntese e a fotossíntese.</p><p>b) As bactérias anaeróbias facultativas teriam maior</p><p>chance de sobrevivência, pois sobrevivem tanto em am-</p><p>bientes ricos em oxigênio (aeróbicos) quanto pobres</p><p>nesse gás (anaeróbicos).</p><p>5 c</p><p>6 a)</p><p>Pele</p><p>Vias</p><p>respiratórias</p><p>Intestino</p><p>grosso</p><p>Staphylococcus</p><p>Neisseria X X</p><p>b)</p><p>Estômago Duodeno</p><p>Intestino</p><p>grosso</p><p>Helicobacter X</p><p>Enterococcus X</p><p>Escherichia X</p><p>7 d</p><p>Durante a fase exponencial, há farta disponibilidade de</p><p>alimentos, o que permite um tempo de geração menor</p><p>com rápido crescimento da população bacteriana. Na</p><p>fase estacionária o alimento se torna escasso, o que au-</p><p>menta o tempo de geração de bactérias, diminuindo a</p><p>taxa de crescimento da população.</p><p>8 01 1 02 1 04 1 16 5 23</p><p>9 a</p><p>10 c</p><p>11 c</p><p>12 d</p><p>13 a</p><p>14 c</p><p>15 a) Pertence ao gênero Klebsiella. As bactérias são orga-</p><p>nismos anucleados, característica presente nos organis-</p><p>mos do Reino Monera.</p><p>b) Bactéria oportunista é a que se aproveita de uma baixa</p><p>imunitária do organismo hospedeiro para se instalar e se</p><p>multiplicar. O fenótipo hipermucoviscosidade pode se</p><p>tornar predominante, pois essas bactérias conseguem</p><p>resistir melhor ao tratamento com antibióticos do que</p><p>outras cepas de Klebsiella, o que permite sua sobrevi-</p><p>vência e sua reprodução. G</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>R</p><p>IT</p><p>O</p><p>P5_ANGLO_EM20_FG_BIO_B_023a040_CAD2_CP.indd 33P5_ANGLO_EM20_FG_BIO_B_023a040_CAD2_CP.indd 33 1/15/21 4:45 PM1/15/21 4:45 PM</p><p>34</p><p>16 Teoria endossimbiótica. Relação ecológica de mutualis-</p><p>mo. A célula hospedeira pode utilizar mais energia ou o</p><p>oxigênio; as bactérias aeróbias obtêm nutrientes e prote-</p><p>ção em um ambiente controlado.</p><p>17 a) Uma determinada colônia de bactérias originalmente</p><p>sensível a determinado antibiótico pode produzir, por</p><p>mutação, uma linhagem resistente. A partir daí o medi-</p><p>camento passa a eliminar os microrganismos sensíveis,</p><p>permitindo a proliferação das bactérias geneticamente</p><p>resistentes.</p><p>b) Mitose. A reprodução bacteriana por bipartição envol-</p><p>ve uma duplicação do material genético (DNA) e uma</p><p>divisão celular, produzindo duas células-filhas genetica-</p><p>mente idênticas entre si e idênticas à célula-mãe.</p><p>18 02 1 32 5 34</p><p>19 e</p><p>20 b</p><p>Capítulo 3 – Vírus</p><p>1 c</p><p>2 e</p><p>3 b</p><p>4 b</p><p>5 a</p><p>6 c</p><p>7 c</p><p>8 d</p><p>9 c</p><p>10 c</p><p>11 a) Os linfócitos T são infectados pelos vírus e destruídos</p><p>após os primeiros meses da doença.</p><p>b) Grande parte dos vírus é destruída pela produção e</p><p>atuação de linfócitos e outras células de defesa, ainda em</p><p>grande número durante o primeiro ano de desenvolvi-</p><p>mento da doença.</p><p>12 a</p><p>13 b</p><p>14 c</p><p>Bioqu’mica</p><p>Capítulo 5 – Proteínas</p><p>1 e</p><p>2 b</p><p>3 a</p><p>4 e</p><p>5 b</p><p>6 e</p><p>7 b</p><p>8 d</p><p>9 b</p><p>10 Poderia ser escolhida a soja, porque a tabela mostra que sua</p><p>composição em aminoácidos é a mais próxima do feijão.</p><p>11 a</p><p>12 d</p><p>13 a</p><p>14 b</p><p>15 a</p><p>16 b</p><p>17 c</p><p>18 a</p><p>19 b</p><p>20</p><p>Temperatura</p><p>Efeito de pH</p><p>Concentração do substrato</p><p>21 c</p><p>22 c</p><p>P5_ANGLO_EM20_FG_BIO_B_023a040_CAD2_CP.indd 34P5_ANGLO_EM20_FG_BIO_B_023a040_CAD2_CP.indd 34 1/15/21 4:45 PM1/15/21 4:45 PM</p><p>35</p><p>23 b</p><p>24 b</p><p>25 a</p><p>26 a</p><p>27 d</p><p>28 a</p><p>29 d</p><p>30 e</p><p>Cap’tulo 6 – Ácidos nucleicos e síntese de</p><p>proteínas</p><p>1 c</p><p>2 c</p><p>3 c</p><p>4 c</p><p>5 Haverá 16% de guanina e 34% de timina. No DNA, pelo</p><p>pareamento entre purinas e pirimidinas, a quantidade de</p><p>citosina (C) é igual à de guanina (G) e a quantidade de</p><p>timina (T) é igual à de adenina (A). A soma das porcen-</p><p>tagens de C e G representa 32%, restando 68% para A e</p><p>T, com 34% para cada uma.</p><p>6 d</p><p>7 c</p><p>8 d</p><p>9 e</p><p>10 a</p><p>11 e</p><p>12 b</p><p>13 e</p><p>14 c</p><p>15 c</p><p>16 b</p><p>17 01 1 02 1 04 5 07</p><p>18</p><p>b</p><p>19 a</p><p>20 a</p><p>21 01 1 02 1 04 1 16 5 23</p><p>22 b</p><p>23 c</p><p>24 c</p><p>25 a</p><p>26 c</p><p>27 a) O organismo usado foi, provavelmente, uma bactéria.</p><p>No entanto, poderiam ter sido usadas cianobactérias ou</p><p>arqueas. A timina também pode ser encontrada nos plas-</p><p>mídeos, segmentos autônomos de DNA.</p><p>b) A alteração causada pela substância mutagênica prova-</p><p>velmente levou à mudança de um códon do meio do RNA</p><p>mensageiro em um códon de parada, interrompendo a</p><p>formação da cadeia polipeptídica na metade.</p><p>28 a) As ligações de hidrogênio permitem a complementação</p><p>de bases. A fita complementar terá a seguinte sequência:</p><p>5'TATGAG 3'.</p><p>b) A sequência de aminoácidos será sempre a mesma</p><p>porque a tradução segue a sequência de códons especí-</p><p>ficos, que determinam sempre a colocação do mesmo</p><p>aminoácido na cadeia polipeptídica. A mensagem será</p><p>finalizada com a participação de um códon (trinca de</p><p>nucleotídeos) de parada, que não codifica nenhum ami-</p><p>noácido e, desta forma, finaliza a tradução.</p><p>29 a) O processo é denominado transcrição. Porque o últi-</p><p>mo códon sinaliza o término da síntese da proteína.</p><p>b) A sequência de aminoácidos da proteína sintetizada é:</p><p>Ser – Cis – Trp – Arg. A mutação ocorrida no gene alte-</p><p>rou, no RNAm, o códon UGU para UGC, porém não hou-</p><p>ve alteração do aminoácido correspondente na proteína</p><p>que equivale à cisteína.</p><p>30 a) Poderiam ser citadas as seguintes justificativas:</p><p>1) Questionar o modelo atual de material genético; é pro-</p><p>vável que em outro lugar do universo alguma outra for-</p><p>ma de vida obedeça a lógica semelhante.</p><p>2) Permitir que moléculas totalmente novas surjam, e</p><p>qualquer uma delas poderia ser útil para desenvolver</p><p>novas funções nos organismos.</p><p>3) Desenvolver estudos para diagnosticar doenças.</p><p>4) Desenvolver novos medicamentos.</p><p>b) 512 códons 5 83.</p><p>c) 1) A sequência de bases da fita complementar de DNA</p><p>é CTGPCZTBGSAP.</p><p>2) A sequência de bases do RNA é CUGPCZUBGSAP.</p><p>3) Serão formados 4 códons.</p><p>G</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>R</p><p>IT</p><p>O</p><p>P5_ANGLO_EM20_FG_BIO_B_023a040_CAD2_CP.indd 35P5_ANGLO_EM20_FG_BIO_B_023a040_CAD2_CP.indd 35 1/15/21 4:45 PM1/15/21 4:45 PM</p><p>272</p><p>in</p><p>h</p><p>a</p><p>u</p><p>s</p><p>c</p><p>re</p><p>a</p><p>ti</p><p>v</p><p>e</p><p>/E</p><p>+</p><p>/</p><p>G</p><p>e</p><p>tt</p><p>y</p><p>I</p><p>m</p><p>a</p><p>g</p><p>e</p><p>s</p><p>Im</p><p>a</p><p>g</p><p>e</p><p>I</p><p>d</p><p>e</p><p>a</p><p>s</p><p>/S</p><p>to</p><p>c</p><p>k</p><p>b</p><p>y</p><p>te</p><p>/G</p><p>e</p><p>tt</p><p>y</p><p>I</p><p>m</p><p>a</p><p>g</p><p>e</p><p>s</p><p>James Cawley/500px Prime/Getty Images</p><p>BIOLOGIA A</p><p>Módulo 7 Interações ecológicas..................................................................................... 274</p><p>Módulo 8 Poluição ................................................................................................................ 283</p><p>Módulo 9 Fatores que influenciam a biodiversidade ........................................... 290</p><p>Módulo 10 Taxonomia e sistemática filogenética ..................................................... 297</p><p>Módulo 11 Reino Monera .................................................................................................... 305</p><p>Módulo 12 Vírus ....................................................................................................................... 313</p><p>BIOLOGIA B</p><p>Módulo 5 Proteínas .............................................................................................................. 323</p><p>Módulo 6 Ácidos nucleicos .............................................................................................. 334</p><p>FÍSICA A</p><p>Módulo 5 Estudando o equilíbrio dos corpos extensos ....................................... 349</p><p>Módulo 6 Forças alterando o movimento dos corpos.......................................... 356</p><p>Módulo 7 Princípio fundamental da Dinâmica no estudo</p><p>de movimentos retilíneos ............................................................................. 366</p><p>Módulo 8 Movimentos periódicos e suas aplicações ............................................ 373</p><p>FÍSICA B</p><p>Módulo 5 Movimentos com variação do vetor velocidade ................................. 383</p><p>Módulo 6 O estudo do movimento uniformemente variado ............................. 388</p><p>Módulo 7 Tipos de energia e suas transformações ............................................... 395</p><p>QUÍMICA A</p><p>Módulo 7 Ligação metálica ............................................................................................. 403</p><p>Módulo 8 Alotropia e algumas propriedades das substâncias ........................ 408</p><p>Módulo 9 Forma e polaridade das moléculas .......................................................... 415</p><p>Módulo 10 Interações intermoleculares ....................................................................... 424</p><p>Módulo 11 Radioatividade ................................................................................................. 434</p><p>QUÍMICA B</p><p>Módulo 4 Separação de misturas: sistemas homogêneos .................................. 447</p><p>Módulo 5 Equações químicas .............................................................................................. 451</p><p>Módulo 6 Aspectos quantitativos da matéria .......................................................... 453</p><p>Ciências da Natureza e</p><p>suas Tecnologias</p><p>P8_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 272P8_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 272 1/18/21 7:56 PM1/18/21 7:56 PM</p><p>273</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>LO</p><p>7</p><p>-</p><p>IN</p><p>TE</p><p>R</p><p>A</p><p>Ç</p><p>Õ</p><p>ES</p><p>E</p><p>C</p><p>O</p><p>LÓ</p><p>G</p><p>IC</p><p>A</p><p>S</p><p>B</p><p>IO</p><p>LO</p><p>G</p><p>IA</p><p>A</p><p>A área de Ciências da Natureza</p><p>e suas Tecnologias</p><p>COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 1</p><p>Analisar fenômenos naturais e processos tecnológicos, com base nas</p><p>interações e relações entre matéria e energia, para propor ações indi-</p><p>viduais e coletivas que aperfeiçoem processos produtivos, minimizem</p><p>impactos socioambientais e melhorem as condições de vida em âm-</p><p>bito local, regional e global.</p><p>Habilidades</p><p>(EM13CNT101) Analisar e representar, com ou sem o uso de dispositivos e de apli-</p><p>cativos digitais específicos, as transformações e conservações em sistemas que</p><p>envolvam quantidade de matéria, de energia e de movimento para realizar previsões</p><p>sobre seus comportamentos em situações cotidianas e em processos produtivos</p><p>que priorizem o desenvolvimento sustentável, o uso consciente dos recursos na-</p><p>turais e a preservação da vida em todas as suas formas.</p><p>(EM13CNT102) Realizar previsões, avaliar intervenções e/ou construir protótipos</p><p>de sistemas térmicos que visem à sustentabilidade, considerando sua composição</p><p>e os efeitos das variáveis termodinâmicas sobre seu funcionamento, considerando</p><p>também o uso de tecnologias digitais que auxiliem no cálculo de estimativas e no</p><p>apoio à construção dos protótipos.</p><p>(EM13CNT103) Utilizar o conhecimento sobre as radiações e suas origens para</p><p>avaliar as potencialidades e os riscos de sua aplicação em equipamentos de uso</p><p>cotidiano, na saúde, no ambiente, na indústria, na agricultura e na geração de</p><p>energia elétrica.</p><p>(EM13CNT104) Avaliar os benefícios e os riscos à saúde e ao ambiente, conside-</p><p>rando a composição, a toxicidade e a reatividade de diferentes materiais e produ-</p><p>tos, como também o nível de exposição a eles, posicionando-se criticamente e</p><p>propondo soluções individuais e/ou coletivas para seus usos e descartes respon-</p><p>sáveis.</p><p>(EM13CNT105) Analisar os ciclos biogeoquímicos e interpretar os efeitos de fenô-</p><p>menos naturais e da interferência humana sobre esses ciclos, para promover ações</p><p>individuais e/ou coletivas que minimizem consequências nocivas à vida.</p><p>(EM13CNT106) Avaliar, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais,</p><p>tecnologias e possíveis soluções para as demandas que envolvem a geração, o</p><p>transporte, a distribuição e o consumo de energia elétrica, considerando a dispo-</p><p>nibilidade de recursos, a eficiência energética, a relação custo/benefício, as carac-</p><p>terísticas geográficas e ambientais, a produção de resíduos e os impactos socio-</p><p>ambientais e culturais.</p><p>(EM13CNT107) Realizar previsões qualitativas e quantitativas sobre o funcionamen-</p><p>to de geradores, motores elétricos e seus componentes, bobinas, transformadores,</p><p>pilhas, baterias e dispositivos eletrônicos, com base na análise dos processos de</p><p>transformação e condução de energia</p><p>envolvidos – com ou sem o uso de disposi-</p><p>tivos e aplicativos digitais –, para propor ações que visem a sustentabilidade.</p><p>COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 2</p><p>Analisar e utilizar interpretações sobre a dinâmica da Vida, da Terra e</p><p>do Cosmos para elaborar argumentos, realizar previsões sobre o fun-</p><p>cionamento e a evolução dos seres vivos e do Universo, e fundamentar</p><p>e defender decisões éticas e responsáveis.</p><p>Habilidades</p><p>(EM13CNT201) Analisar e discutir modelos, teorias e leis propostos em diferentes</p><p>épocas e culturas para comparar distintas explicações sobre o surgimento e a</p><p>evolução da Vida, da Terra e do Universo com as teorias científicas aceitas atual-</p><p>mente.</p><p>(EM13CNT202) Analisar as diversas formas de manifestação da vida em seus dife-</p><p>rentes níveis de organização, bem como as condições ambientais favoráveis e os</p><p>fatores limitantes a elas, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais</p><p>(como softwares de simulação e de realidade virtual, entre outros).</p><p>(EM13CNT203) Avaliar e prever efeitos de intervenções nos ecossistemas, e seus</p><p>impactos nos seres vivos e no corpo humano, com base nos mecanismos de ma-</p><p>nutenção da vida, nos ciclos da matéria e nas transformações e transferências de</p><p>energia, utilizando representações e simulações sobre tais fatores, com ou sem o</p><p>uso de dispositivos e aplicativos digitais (como softwares de simulação e de reali-</p><p>dade virtual, entre outros).</p><p>(EM13CNT204) Elaborar explicações, previsões e cálculos a respeito dos movimen-</p><p>tos de objetos na Terra, no Sistema Solar e no Universo com base na análise das</p><p>interações gravitacionais, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais</p><p>(como softwares de simulação e de realidade virtual, entre outros).</p><p>(EM13CNT205) Interpretar resultados e realizar previsões sobre atividades experi-</p><p>mentais, fenômenos naturais e processos tecnológicos, com base nas noções de</p><p>probabilidade e incerteza, reconhecendo os limites explicativos das ciências.</p><p>(EM13CNT206) Discutir a importância da preservação e conservação da biodiver-</p><p>sidade, considerando parâmetros qualitativos e quantitativos, e avaliar os efeitos</p><p>da ação humana e das políticas ambientais para a garantia da sustentabilidade do</p><p>planeta.</p><p>(EM13CNT207) Identificar, analisar e discutir vulnerabilidades vinculadas às vivên-</p><p>cias e aos desafios contemporâneos aos quais as juventudes estão expostas, con-</p><p>siderando os aspectos físico, psicoemocional e social, a fim de desenvolver e divul-</p><p>gar ações de prevenção e de promoção da saúde e do bem-estar.</p><p>(EM13CNT208) Aplicar os princípios da evolução biológica para analisar a história</p><p>humana, considerando sua origem, diversificação, dispersão pelo planeta e diferen-</p><p>tes formas de interação com a natureza, valorizando e respeitando a diversidade</p><p>étnica e cultural humana.</p><p>(EM13CNT209) Analisar a evolução estelar associando-a aos modelos de origem</p><p>e distribuição dos elementos químicos no Universo, compreendendo suas relações</p><p>com as condições necessárias ao surgimento de sistemas solares e planetários, suas</p><p>estruturas e composições e as possibilidades de existência de vida, utilizando re-</p><p>presentações e simulações, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais</p><p>(como softwares de simulação e de realidade virtual, entre outros).</p><p>COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 3</p><p>Investigar situações-problema e avaliar aplicações do conhecimento</p><p>científico e tecnológico e suas implicações no mundo, utilizando pro-</p><p>cedimentos e linguagens próprios das Ciências da Natureza, para pro-</p><p>por soluções que considerem demandas locais, regionais e/ou globais,</p><p>e comunicar suas descobertas e conclusões a públicos variados, em</p><p>diversos contextos e por meio de diferentes mídias e tecnologias digi-</p><p>tais de informação e comunicação (TDIC).</p><p>Habilidades</p><p>(EM13CNT301) Construir questões, elaborar hipóteses, previsões e estimativas,</p><p>empregar instrumentos de medição e representar e interpretar modelos explicati-</p><p>vos, dados e/ou resultados experimentais para construir, avaliar e justificar conclu-</p><p>sões no enfrentamento de situações-problema sob uma perspectiva científica.</p><p>(EM13CNT302) Comunicar, para públicos variados, em diversos contextos, resul-</p><p>tados de análises, pesquisas e/ou experimentos, elaborando e/ou interpretando</p><p>textos, gráficos, tabelas, símbolos, códigos, sistemas de classificação e equações,</p><p>por meio de diferentes linguagens, mídias, tecnologias digitais de informação e</p><p>comunicação (TDIC), de modo a participar e/ou promover debates em torno de</p><p>temas científicos e/ou tecnológicos de relevância sociocultural e ambiental.</p><p>(EM13CNT303) Interpretar textos de divulgação científica que tratem de temáticas</p><p>das Ciências da Natureza, disponíveis em diferentes mídias, considerando a apre-</p><p>sentação dos dados, tanto na forma de textos como em equações, gráficos e/ou</p><p>tabelas, a consistência dos argumentos e a coerência das conclusões, visando</p><p>construir estratégias de seleção de fontes confiáveis de informações.</p><p>(EM13CNT304) Analisar e debater situações controversas sobre a aplicação de</p><p>conhecimentos da área de Ciências da Natureza (tais como tecnologias do DNA,</p><p>tratamentos com células-tronco, neurotecnologias, produção de tecnologias de</p><p>defesa, estratégias de controle de pragas, entre outros), com base em argumentos</p><p>consistentes, legais, éticos e responsáveis, distinguindo diferentes pontos de vista.</p><p>(EM13CNT305) Investigar e discutir o uso indevido de conhecimentos das Ciências</p><p>da Natureza na justificativa de processos de discriminação, segregação e privação</p><p>de direitos individuais e coletivos, em diferentes contextos sociais e históricos, para</p><p>promover a equidade e o respeito à diversidade.</p><p>(EM13CNT306) Avaliar os riscos envolvidos em atividades cotidianas, aplicando</p><p>conhecimentos das Ciências da Natureza, para justificar o uso de equipamentos e</p><p>recursos, bem como comportamentos de segurança, visando à integridade física,</p><p>individual e coletiva, e socioambiental, podendo fazer uso de dispositivos e aplica-</p><p>tivos digitais que viabilizem a estruturação de simulações de tais riscos.</p><p>(EM13CNT307) Analisar as propriedades dos materiais para avaliar a adequação</p><p>de seu uso em diferentes aplicações (industriais, cotidianas, arquitetônicas ou</p><p>tecnológicas) e/ou propor soluções seguras e sustentáveis considerando seu con-</p><p>texto local e cotidiano.</p><p>(EM13CNT308) Investigar e analisar o funcionamento de equipamentos elétricos</p><p>e/ou eletrônicos e sistemas de automação para compreender as tecnologias con-</p><p>temporâneas e avaliar seus impactos sociais, culturais e ambientais.</p><p>(EM13CNT309) Analisar questões socioambientais, políticas e econômicas relativas</p><p>à dependência do mundo atual em relação aos recursos não renováveis e discutir</p><p>a necessidade de introdução de alternativas e novas tecnologias energéticas e de</p><p>materiais, comparando diferentes tipos de motores e processos de produção de</p><p>novos materiais.</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 273P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 273 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>274</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>L</p><p>O</p><p>7</p><p>COMPETÊNCIA(S)</p><p>ESPECÍFICA(S)</p><p>E HABILIDADE(S)</p><p>DA BNCC</p><p>COMPETÊNCIA 2</p><p>EM13CNT203</p><p>EM13CNT206</p><p>B I O L O G I A A</p><p>Interações ecológicas</p><p>Neste módulo</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>1 Tipos de interação ecológica</p><p>. As interações (ou relações) ecológicas podem ser dos seguintes tipos:</p><p>Tipo de relação Características</p><p>Positivas (harmônicas) Indivíduos beneficiados.</p><p>Negativas (desarmônicas) Pelo menos um dos indivíduos é prejudicado.</p><p>Intraespecíficas Entre indivíduos da mesma espécie.</p><p>Interespecíficas Entre indivíduos de espécies diferentes.</p><p>1.1 Interações ecológicas intraespecíficas</p><p>. As relações que envolvem indivíduos da mesma espécie podem ser:</p><p>Positivas Negativas</p><p>Colônia Sociedade Competição Canibalismo</p><p>Indivíduos ligados</p><p>fisicamente.</p><p>Exemplos: corais,</p><p>esponjas, caravelas-</p><p>-portuguesas.</p><p>Hierarquia, divisão de</p><p>trabalho.</p><p>Exemplos: formigas,</p><p>cupins, abelhas, chim-</p><p>panzés, lobos.</p><p>Disputa por recursos</p><p>ambientais, como alimento,</p><p>água, luz e espaço.</p><p>Exemplos: zebra, gazela, leão,</p><p>capim, gavião.</p><p>Indivíduo se alimenta</p><p>de outro da mesma</p><p>espécie.</p><p>Exemplos: louva-a-</p><p>-deus, viúva-negra,</p><p>urso-polar, leão.</p><p>Esponja. Cupins. Gazelas. Louva-a-deus.</p><p>Aula 13.</p><p>. Objetivo 1: conhecer e distinguir interações intraespecíficas positivas e negativas e as interações</p><p>interespecíficas positivas. (Aula 13)</p><p>. Objetivo 2: conhecer e distinguir interações interespecíficas negativas. (Aula 14)</p><p>. Objetivo 3: identificar adaptações dos organismos à relação de predatismo. (Aula 14)</p><p>Ponto de partida</p><p>• O que vocês conside-</p><p>ram vantajoso (positivo)</p><p>na relação entre seres</p><p>da mesma espécie? E</p><p>desvantajoso (negati-</p><p>vo)?</p><p>• O que vocês conside-</p><p>ram vantajoso (positi-</p><p>vo) nas relações entre</p><p>seres de espécies dife-</p><p>rentes? E desvantajoso</p><p>(negativo)?</p><p>C O M P E T Ê N C I A S G E R A I S C 2 . C 7</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>S</p><p>e</p><p>rg</p><p>e</p><p>U</p><p>W</p><p>P</p><p>h</p><p>o</p><p>to</p><p>/S</p><p>h</p><p>u</p><p>tt</p><p>e</p><p>rs</p><p>to</p><p>c</p><p>k</p><p>P</p><p>ro</p><p>ta</p><p>s</p><p>o</p><p>v</p><p>A</p><p>N</p><p>/p</p><p>h</p><p>ic</p><p>h</p><p>a</p><p>k</p><p>/</p><p>w</p><p>o</p><p>n</p><p>d</p><p>e</p><p>ri</p><p>s</p><p>la</p><p>n</p><p>d</p><p>/S</p><p>h</p><p>u</p><p>tt</p><p>e</p><p>rs</p><p>to</p><p>c</p><p>k</p><p>/</p><p>C</p><p>o</p><p>li</p><p>n</p><p>C</p><p>h</p><p>u</p><p>n</p><p>g</p><p>/A</p><p>c</p><p>e</p><p>rv</p><p>o</p><p>d</p><p>o</p><p>f</p><p>o</p><p>tó</p><p>g</p><p>ra</p><p>fo</p><p>m</p><p>b</p><p>ra</p><p>n</p><p>d</p><p>8</p><p>5</p><p>/S</p><p>h</p><p>u</p><p>tt</p><p>e</p><p>rs</p><p>to</p><p>c</p><p>k</p><p>K</p><p>a</p><p>re</p><p>l</p><p>B</p><p>a</p><p>rt</p><p>ik</p><p>/S</p><p>h</p><p>u</p><p>tt</p><p>e</p><p>rs</p><p>to</p><p>c</p><p>k</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 274P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 274 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>275</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>L</p><p>O</p><p>7</p><p>-</p><p>IN</p><p>TE</p><p>R</p><p>A</p><p>Ç</p><p>Õ</p><p>ES</p><p>E</p><p>C</p><p>O</p><p>LÓ</p><p>G</p><p>IC</p><p>A</p><p>S</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>A</p><p>1.2 Interações ecológicas interespecíficas</p><p>1.2.1 Positivas (harmônicas)</p><p>. Uma ou as duas espécies são beneficiadas (nenhuma é prejudicada).</p><p>. Há aumento do número de indivíduos de uma ou das duas espécies quando convivem no mesmo</p><p>ambiente.</p><p>Espécies</p><p>A e B</p><p>Interações ecológicas Características</p><p>1 1</p><p>Mutualismo</p><p>(mutualismo obrigatório)</p><p>Duas espécies coexistem intimamente e dependem uma</p><p>da outra.</p><p>Exemplos: liquens, micorrizas, bovinos e bactérias que</p><p>digerem celulose.</p><p>Protocooperação</p><p>(mutualismo facultativo)</p><p>Duas espécies se beneficiam, mas não há dependência.</p><p>Exemplos: anêmona e paguro.</p><p>1 0</p><p>Comensalismo</p><p>Uma espécie é beneficiada e a outra não é afetada.</p><p>Exemplos: hienas e leões.</p><p>Inquilinismo (epifitismo)</p><p>Uma espécie vive apoiada sobre outra espécie ou</p><p>se abriga nela.</p><p>Exemplos: orquídeas e árvores; bromélias e árvores.</p><p>Anêmona</p><p>Paguro</p><p>Fungos</p><p>Fotobiontes</p><p>(algas e/ou</p><p>cianobactérias)</p><p>A B</p><p>Exemplo de protocooperação: o caranguejo paguro e a anêmona-do-mar. A anêmona protege o caranguejo com</p><p>substâncias urticantes, e o paguro a transporta (A). Representação esquemática de líquen, exemplo de uma relação de</p><p>mutualismo: organismos autótrofos (fotobiontes) fornecem carboidratos para os fungos, que, por sua vez, os protegem</p><p>da desidratação e fornecem sais minerais que absorvem do ambiente (B).</p><p>. Observe as representações gráficas do crescimento populacional de duas espécies vivendo sepa-</p><p>radas e juntas em uma relação de protocooperação:</p><p>Espécies A e B separadas</p><p>Protocoopera•‹o</p><p>B</p><p>A</p><p>N</p><p>ú</p><p>m</p><p>e</p><p>ro</p><p>d</p><p>e</p><p>i</p><p>n</p><p>d</p><p>iv</p><p>íd</p><p>u</p><p>o</p><p>s</p><p>Tempo</p><p>Espécies A e B juntas são beneficiadas</p><p>(apresentam crescimento populacional)</p><p>B</p><p>A</p><p>N</p><p>ú</p><p>m</p><p>e</p><p>ro</p><p>d</p><p>e</p><p>i</p><p>n</p><p>d</p><p>iv</p><p>íd</p><p>u</p><p>o</p><p>s</p><p>Tempo</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>T</p><p>a</p><p>k</p><p>a</p><p>y</p><p>u</p><p>k</p><p>i</p><p>O</p><p>h</p><p>a</p><p>m</p><p>a</p><p>/</p><p>S</p><p>h</p><p>u</p><p>tt</p><p>e</p><p>rs</p><p>to</p><p>c</p><p>k</p><p>E</p><p>m</p><p>re</p><p>T</p><p>e</p><p>ri</p><p>m</p><p>/</p><p>S</p><p>h</p><p>u</p><p>tt</p><p>e</p><p>rs</p><p>to</p><p>c</p><p>k</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 275P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 275 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>276</p><p>1.2.2 Negativas (desarm™nicas)</p><p>. Duas espécies se relacionam no ambiente e uma ou as duas são prejudicadas.</p><p>. Há redução do número de indivíduos de uma ou das duas espécies quando convivem no mesmo</p><p>ambiente.</p><p>Espécies</p><p>A e B</p><p>Interações ecológicas Características</p><p>1 2</p><p>Predação (predatismo)</p><p>Espécie A (predadora) mata espécie B (presa) para se alimentar.</p><p>Exemplos: sapos e grilos; gaviões e pássaros; tamanduás</p><p>e formigas.</p><p>Herbivoria</p><p>Espécie A alimenta-se da espécie B (planta ou alga).</p><p>Exemplos: ouriço-do-mar e algas; lagartas e folhas.</p><p>Parasitismo</p><p>Espécie A (parasita) obtém alimento da espécie B</p><p>(hospedeira) sem causar morte rápida.</p><p>Exemplos: mamíferos e aves são parasitados por mosquitos,</p><p>lombrigas, piolhos, carrapatos e bactérias causadoras de</p><p>doenças.</p><p>2 2 Competição</p><p>Espécies A e B disputam recursos ambientais, como alimento,</p><p>água, luz, espaço, locais para a postura de ovos, etc.</p><p>Exemplos: jaguatiricas e onças-pintadas alimentam-se de</p><p>pequenos mamíferos.</p><p>0 2 Amensalismo (antibiose)</p><p>Espécie A inibe o desenvolvimento da espécie B.</p><p>Exemplo: alguns fungos secretam substâncias que inibem o</p><p>crescimento de populações de bactérias.</p><p>. Observe as representações gráficas do crescimento populacional de duas espécies que competem</p><p>entre si vivendo separadas e juntas:</p><p>Competição interespecífica</p><p>Espécies A e B separadas Espécies A e B juntas são prejudicadas</p><p>(apresentam redução populacional)</p><p>B</p><p>A</p><p>N</p><p>ú</p><p>m</p><p>e</p><p>ro</p><p>d</p><p>e</p><p>i</p><p>n</p><p>d</p><p>iv</p><p>íd</p><p>u</p><p>o</p><p>s</p><p>Tempo</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>ú</p><p>m</p><p>e</p><p>ro</p><p>d</p><p>e</p><p>i</p><p>n</p><p>d</p><p>iv</p><p>íd</p><p>u</p><p>o</p><p>s</p><p>Tempo</p><p>Aula 14.</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>C</p><p>O</p><p>U</p><p>L</p><p>A</p><p>N</p><p>G</p><p>E</p><p>S</p><p>/S</p><p>h</p><p>u</p><p>tt</p><p>e</p><p>rs</p><p>to</p><p>c</p><p>k</p><p>s</p><p>ru</p><p>il</p><p>k</p><p>/S</p><p>h</p><p>u</p><p>tt</p><p>e</p><p>rs</p><p>to</p><p>c</p><p>k</p><p>A B</p><p>Exemplo de predação: o boto-cor-de-rosa alimenta-se de peixes dos rios (A). Exemplo de amensalismo (antibiose), em que fungos</p><p>secretam substâncias inibidoras do desenvolvimento de bactérias (B).</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 276P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 276 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>277</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>L</p><p>O</p><p>7</p><p>-</p><p>IN</p><p>TE</p><p>R</p><p>A</p><p>‚</p><p>Í</p><p>ES</p><p>E</p><p>C</p><p>O</p><p>Lî</p><p>G</p><p>IC</p><p>A</p><p>S</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>A</p><p>. Observe as representações gráficas da variação populacional de duas espécies que se encontram</p><p>em uma relação de predação:</p><p>Predação</p><p>N</p><p>ú</p><p>m</p><p>e</p><p>ro</p><p>d</p><p>e</p><p>i</p><p>n</p><p>d</p><p>iv</p><p>íd</p><p>u</p><p>o</p><p>s</p><p>Tempo</p><p>2 Adaptações de presas e predadores</p><p>. Presas e predadores influenciam-se mutuamente, o que resulta em características adaptativas que</p><p>são selecionadas no decorrer do tempo.</p><p>. Veja, a seguir, alguns exemplos de adaptações de presas e predadores.</p><p>CAMUFLAGEM APOSEMATISMO</p><p>Espécie tem coloração e forma que a torna</p><p>de difícil reconhecimento visual por</p><p>predadores ou pelas presas.</p><p>Cores destacam o animal na paisagem, alertando o</p><p>predador de que traz algum risco para ele, como toxinas,</p><p>sabor não palatável, ou exalam odores desagradáveis.</p><p>MIMETISMO BATESIANO MIMETISMO MULLERIANO</p><p>Monarca Vice-rei</p><p>S</p><p>a</p><p>ri</p><p>O</p><p>N</p><p>e</p><p>a</p><p>l/</p><p>S</p><p>h</p><p>u</p><p>tt</p><p>e</p><p>rs</p><p>to</p><p>c</p><p>k</p><p>Espécie inofensiva (borboleta vice-rei)</p><p>é semelhante a outra não palatável</p><p>(borboleta-monarca).</p><p>Leptodactylus lineatus Ameerega picta</p><p>Uma espécie assemelha-se a outra e ambas oferecem riscos</p><p>aos predadores, como a presença de toxinas na pele.</p><p>T</p><p>s</p><p>u</p><p>g</p><p>u</p><p>li</p><p>e</p><p>v</p><p>/S</p><p>h</p><p>u</p><p>tt</p><p>e</p><p>rs</p><p>to</p><p>c</p><p>k</p><p>P</p><p>a</p><p>tr</p><p>ic</p><p>k</p><p>K</p><p>.</p><p>C</p><p>a</p><p>m</p><p>p</p><p>b</p><p>e</p><p>ll</p><p>/S</p><p>h</p><p>u</p><p>tt</p><p>e</p><p>rs</p><p>to</p><p>c</p><p>k</p><p>D</p><p>ir</p><p>k</p><p>E</p><p>rc</p><p>k</p><p>e</p><p>n</p><p>/S</p><p>h</p><p>u</p><p>tt</p><p>e</p><p>rs</p><p>to</p><p>c</p><p>k</p><p>Presa</p><p>Predador</p><p>Outras adaptações, como</p><p>chifres, garras, posição</p><p>dos olhos (frontais ou late-</p><p>rais), podem ser citadas, e</p><p>serão melhor abordadas</p><p>nas aulas de Zoologia.</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Convém comentar que</p><p>as populações de pre-</p><p>dadores e presas se in-</p><p>fluenciam mutuamente.</p><p>Os predadores contro-</p><p>lam o tamanho das po-</p><p>pulações de presas.</p><p>E</p><p>ri</p><p>c</p><p>I</p><p>s</p><p>s</p><p>e</p><p>le</p><p>e</p><p>/S</p><p>h</p><p>u</p><p>tt</p><p>e</p><p>rs</p><p>to</p><p>c</p><p>k</p><p>E</p><p>rn</p><p>ie</p><p>J</p><p>a</p><p>n</p><p>e</p><p>s</p><p>/A</p><p>la</p><p>m</p><p>y</p><p>/</p><p>F</p><p>o</p><p>to</p><p>a</p><p>re</p><p>n</p><p>a</p><p>b</p><p>c</p><p>a</p><p>m</p><p>p</p><p>b</p><p>e</p><p>ll</p><p>6</p><p>5</p><p>/S</p><p>h</p><p>u</p><p>tt</p><p>e</p><p>rs</p><p>to</p><p>c</p><p>k</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 277P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 277 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>278</p><p>DESENVOLVENDO HABIL IDADES</p><p>1 (UFSM-RS) A vida em sociedade não é uma característica só dos seres humanos. Os animais também vivem em grupo ou</p><p>em associação, sob diversas formas, como as chamadas relações ecológicas. Essas relações podem ocorrer entre os indiví-</p><p>duos de uma mesma espécie ou entre indivíduos de espécies diferentes e podem ainda ter efeitos positivos ou negativos</p><p>nos organismos envolvidos. Observe as imagens:</p><p>LINHARES, Sérgio; GEWANDSZNAJDER. Biologia</p><p>hoje. São Paulo:</p><p>Ática, 2009. p. 316, 317. (adaptado)</p><p>Considerando as relações ecológicas intraespecíficas e interespecíficas, analise as afirmativas.</p><p>I. A competição só ocorre entre indivíduos de espécies diferentes.</p><p>II. Colônia se refere a um grupo de indivíduos de espécies diferentes que interagem mutuamente, com divisão de trabalho</p><p>entre seus componentes. Os corais são exemplos desse tipo de interação.</p><p>III. Sociedade se refere a um grupo de organismos da mesma espécie que manifestam certo grau de cooperação, comunicação</p><p>e divisão de trabalho, conservando relativa independência entre eles. Há vários exemplos deles entre os Hymenoptera, como</p><p>as vespas.</p><p>Está(ão) correta(s)</p><p>a) apenas I.</p><p>b) apenas II.</p><p>c) apenas III.</p><p>d) apenas I e II.</p><p>e) apenas I e III.</p><p>2 (UFPR)</p><p>Feridas crônicas podem se desenvolver em pacientes com diversas condições, como diabetes ou doença vascular. Essas</p><p>feridas podem ter tecidos necrosados e infectados, e muitas vezes se tornam úlceras sem cicatrização. Em muitos casos, podem</p><p>piorar e resultar na amputação de partes ou mesmo de membros inteiros. No entanto, a aplicação de larvas (esterilizadas) pode</p><p>reverter esse quadro. Quando todos os outros tratamentos falham, larvas de moscas em seu primeiro instar (recém-nascidas)</p><p>podem transformar, em poucos dias, uma úlcera estagnada em uma ferida limpa e saudável em processo de cicatrização. A</p><p>terapia larval é uma opção atraente de desbridamento (remoção de tecido necrótico e outros resíduos de uma ferida) porque as</p><p>larvas utilizadas para fins clínicos comem apenas tecidos mortos e deixam o tecido vivo intacto.</p><p>(Fonte: TORRES, T. T. “Tem uma mosca na minha ferida!” Disponível em: https://darwinianas.com/2019/08. Modificado.)</p><p>O texto apresenta uma relação ecológica entre dois organismos vivos que pode ser identificada como:</p><p>a) antibiose.</p><p>b) predação.</p><p>c) inquilinismo.</p><p>d) comensalismo.</p><p>e) protocooperação.</p><p>Aula 13.</p><p>R</p><p>e</p><p>p</p><p>ro</p><p>d</p><p>u</p><p>çã</p><p>o</p><p>/U</p><p>F</p><p>S</p><p>M</p><p>,</p><p>2</p><p>01</p><p>1.</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 278P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 278 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>279</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>LO</p><p>7</p><p>-</p><p>IN</p><p>TE</p><p>R</p><p>A</p><p>Ç</p><p>Õ</p><p>ES</p><p>E</p><p>C</p><p>O</p><p>LÓ</p><p>G</p><p>IC</p><p>A</p><p>S</p><p>B</p><p>IO</p><p>LO</p><p>G</p><p>IA</p><p>A</p><p>3 (UFPR) Uma coruja caça durante a noite e captura um morcego. Ambos são capturados por uma rede armada por pesqui-</p><p>sadores. Após análise cuidadosa da coruja e do morcego, os pesquisadores encontraram, sob as penas da coruja, ácaros e</p><p>piolhos, e sob os pelos do morcego, moscas hematófagas. As interações interespecíficas entre a coruja e o morcego, entre</p><p>os ácaros e os piolhos e entre as moscas hematófagas e o morcego são denominadas, respectivamente:</p><p>a) predação, parasitismo e inquilinismo.</p><p>b) predação, mutualismo e parasitismo.</p><p>c) parasitismo, competição e predação.</p><p>d) predação, competição e parasitismo.</p><p>e) competição, inquilinismo e parasitismo.</p><p>4 (UEL-PR) Mimetismo é um termo utilizado em biologia, a partir da metade do século XIX, para designar um tipo de adapta-</p><p>ção em que uma espécie possui características que evoluíram para se assemelhar com as de outra espécie. As observações</p><p>do naturalista Henry Walter Bates, estudando borboletas na Amazônia, levaram ao desenvolvimento do conceito de mime-</p><p>tismo batesiano.</p><p>É correto afirmar que o mimetismo batesiano é uma adaptação em que</p><p>a) a fêmea de algumas espécies de inseto é imitada por flores que se beneficiam da tentativa de cópula do macho para sua</p><p>polinização.</p><p>b) uma espécie apresenta características que a assemelham ao ambiente, dificultando sua localização por outras espécies</p><p>com as quais interage.</p><p>c) um modelo inofensivo é imitado por um predador para se aproximar o suficiente de sua presa a ponto de capturá-la.</p><p>d) um modelo tóxico ou perigoso é imitado por espécies igualmente tóxicas ou perigosas.</p><p>e) um modelo tóxico ou perigoso é imitado por espécies palatáveis ou inofensivas.</p><p>Aula 14.</p><p>Hematófago: ser vivo que se alimenta de sangue.</p><p>Material de consulta: Caderno de Estudos 2 – Unidade Ecologia – Capítulo 7</p><p>Objetivo de</p><p>aprendizagem</p><p>Tarefa Mínima Tarefa Complementar Tarefa Desafio</p><p>1</p><p>• Leia os itens 1 a 1.2.1 da seção</p><p>Neste módulo.</p><p>• Faça as questões 1 a 4.</p><p>• Leia os itens 1 a 2.1.</p><p>• Faça as questões 5 a 7.</p><p>• Faça a questão 8.</p><p>2</p><p>• Leia o item 1.2.2 da seção</p><p>Neste módulo.</p><p>• Faça as questões 9 a 11.</p><p>• Leia o item 2.2.</p><p>• Faça as questões 13 a 15.</p><p>• Faça as questões 17 e 18.</p><p>3</p><p>• Leia o item 2 da seção Neste</p><p>módulo.</p><p>• Faça a questão 12.</p><p>• Leia o item 3.</p><p>• Faça a questão 16.</p><p>• Faça a questão 19.</p><p>Orientação de estudo</p><p>Para se preparar para a próxima aula, leia os itens 1 a 4 do capítulo 8 da unidade de Ecologia do Caderno de Estudos 2.</p><p>PREPARE-SE</p><p>DESEN V OLV ENDO H A B IL ID A D E S</p><p>Sugestão de divisão aula a aula:</p><p>Aula 13: objetivo 1; Aula 14: objetivos 2 e 3.</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 279P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 279 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>280</p><p>1 (UFJF-MG) Sobre as interações ecológicas intraespecíficas</p><p>é correto afirmar que:</p><p>a) as colônias diferem das sociedades porque os indiví-</p><p>duos que vivem em sociedades não estão estrutural-</p><p>mente ligados entre si, enquanto nas colônias existe a</p><p>dependência física.</p><p>b) as colônias e as sociedades têm em comum o fato de</p><p>obrigatoriamente haver a divisão de trabalho entre seus</p><p>indivíduos.</p><p>c) as relações de competição intraespecífica ocorrem</p><p>quando os nichos ecológicos não são os mesmos para</p><p>os indivíduos.</p><p>d) a competição intraespecífica é considerada direta quan-</p><p>do um indivíduo consome recursos de modo a torná-los</p><p>indisponíveis para outros.</p><p>e) as colônias isomorfas são constituídas por indivíduos</p><p>anatomicamente distintos, especializados em funções</p><p>diferentes.</p><p>2 (UFRR) O gráfico a seguir mostra as respostas de cresci-</p><p>mento de duas espécies de leguminosas da família da ervi-</p><p>lha plantadas juntas e separadas. Nesse estudo, indivíduos</p><p>pequenos de cada uma das espécies (D. glutinosum e</p><p>D. nudiflorum) foram plantados em 3 situações: (1) a pelo</p><p>menos 3 m de qualquer outra planta das duas espécies</p><p>(controle), (2) a 10 cm de um indivíduo grande da outra</p><p>espécie e (3) a 10 cm de um indivíduo grande da mesma</p><p>espécie. O índice de crescimento foi avaliado pelo aumento</p><p>total do comprimento de todas as folhas.</p><p>50</p><p>100</p><p>150</p><p>Competi•‹o em plantas</p><p>0</p><p>D. glutinosum</p><p>25</p><p>42</p><p>130</p><p>D. nudiflorum</p><p>94</p><p>25</p><p>3 m das duas espécies</p><p>10 cm da outra espécie</p><p>10 cm da própria espécie</p><p>(Texto e gráfico adaptados de Ricklefs, R. E. A economia da natureza 5a Ed.</p><p>Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003)</p><p>De acordo com o gráfico é correto afirmar que houve:</p><p>a) maior competição intraespecífica em D. nudiflorum do</p><p>que em D. glutinosum.</p><p>b) maior redução do crescimento de D. glutinosum pela</p><p>competição interespecífica do que pela competição</p><p>intraespecífica.</p><p>c) maior redução do crescimento de D. nudiflorum pela</p><p>competição intraespecífica do que pela competição</p><p>interespecífica.</p><p>d) maior competição intraespecífica em D. glutinosum do</p><p>que em D. nudiflorum.</p><p>e) a mesma redução de crescimento nas duas espécies</p><p>tanto na competição intraespecífica quanto na inte-</p><p>respecífica.</p><p>Aula 13.</p><p>EXTRAS!</p><p>3 Em uma floresta existiam duas populações herbí-</p><p>voras que habitavam o mesmo ambiente. A população da</p><p>espécie X mostrava um grande número de indivíduos, en-</p><p>quanto a população Z era pequena. Ambas tinham hábitos</p><p>ecológicos semelhantes. Com a intervenção humana, ocor-</p><p>reu fragmentação da floresta em duas porções, o que sepa-</p><p>rou as populações X e Z. Após algum tempo, observou-se</p><p>que a população X manteve sua taxa populacional, enquan-</p><p>to a população Z aumentou a sua até que ambas passaram</p><p>a ter, aproximadamente, a mesma quantidade de indivíduos.</p><p>A relação ecológica entre as espécies X e Z, quando no</p><p>mesmo ambiente, é de:</p><p>a) Predação.</p><p>b) Parasitismo.</p><p>c) Competição.</p><p>d) Comensalismo.</p><p>e) Protocooperação.</p><p>4 Aula 14.</p><p>As cutias, pequenos roedores das zonas</p><p>tropicais,</p><p>transportam pela boca as sementes que caem das ár-</p><p>vores, mas, em vez de comê-las, enterram-nas em outro</p><p>lugar. Esse procedimento lhes permite salvar a maioria</p><p>de suas sementes enterradas para as épocas mais secas,</p><p>quando não há frutos maduros disponíveis. Cientistas</p><p>descobriram que as cutias roubam as sementes enter-</p><p>radas por outras, e esse comportamento da “ladroagem”</p><p>faz com que uma mesma semente possa ser enterrada</p><p>dezenas de vezes.</p><p>Disponível em: http://chc.cienciahoje.uol.com.br. Acesso em: 30 jul. 2012.</p><p>Essa “ladroagem” está associada à relação de</p><p>a) sinfilia.</p><p>b) predatismo</p><p>c) parasitismo.</p><p>d) competição.</p><p>e) comensalismo.</p><p>5 (Unesp-SP)</p><p>“Tudo começa com os cupins alados, conhecidos como</p><p>aleluias ou siriris. Você já deve ter visto uma revoada deles</p><p>na primavera. São atraídos por luz e calor, e quando caem</p><p>no solo perdem suas asas. Machos e fêmeas se encontram</p><p>formando casais e partem em busca de um local onde vão</p><p>construir os ninhos. São os reis e as rainhas. Dos ovos nas-</p><p>cem as ninfas, que se diferenciam em soldados e operários.</p><p>Estes últimos alimentam toda a população, passando a co-</p><p>mida de boca em boca. Mas, como o alimento não é digeri-</p><p>do, dependem de protozoários intestinais que transformam</p><p>a celulose em glicose, para dela obterem a energia.</p><p>Sinfilia ou esclavagismo:</p><p>um indivíduo se utiliza da</p><p>atividade de outro</p><p>indivíduo.</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 280P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 280 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>281</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>L</p><p>O</p><p>7</p><p>-</p><p>IN</p><p>TE</p><p>R</p><p>A</p><p>‚</p><p>Í</p><p>ES</p><p>E</p><p>C</p><p>O</p><p>Lî</p><p>G</p><p>IC</p><p>A</p><p>S</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>A</p><p>Mas do que se alimentam? Do tronco da árvore de seu jardim, ou da madeira dos móveis e portas da sua casa.</p><p>Segundo os especialistas, existem dois tipos de residência: as que têm cupim e as que ainda terão”.</p><p>(Texto extraído de um panfleto publicitário de uma empresa dedetizadora. Adaptado.)</p><p>No texto, além da relação que os cupins estabelecem com os seres humanos, podem ser identificadas três outras relações</p><p>ecológicas. A sequência em que aparecem no texto é:</p><p>a) sociedade, mutualismo e parasitismo.</p><p>b) sociedade, comensalismo e predatismo.</p><p>c) sociedade, protocooperação e inquilinismo.</p><p>d) colônia, mutualismo e inquilinismo.</p><p>e) colônia, parasitismo e predatismo.</p><p>6 (Unifesp) Em Galápagos, Charles Darwin fez várias observações sobre os tentilhões, aves que habitam diferentes ilhas des-</p><p>se arquipélago.</p><p>Em uma dessas ilhas, tais observações levaram às seguintes constatações:</p><p>1 - Os tentilhões pertenciam a várias espécies distintas.</p><p>2 - Algumas dessas espécies habitavam a vegetação esparsa, próxima ao solo e outras habitavam o alto das árvores da</p><p>vegetação mais densa.</p><p>3 - Os diferentes tipos de bicos encontrados nessas espécies estavam associados à obtenção de diferentes tipos de</p><p>alimentos, segundo o ambiente em que viviam.</p><p>Usando exclusivamente as informações do texto, responda:</p><p>a) A ilha é habitada por duas populações de tentilhões? Os tentilhões presentes nessa ilha ocupam dois diferentes hábitats?</p><p>Justifique suas respostas.</p><p>b) Nas condições apresentadas pelo texto, ocorre competição interespecífica por espaço e alimento nessa ilha? Justifique</p><p>sua resposta.</p><p>7 (FCMMG) Os gráficos abaixo representam o crescimento populacional de dois ciliados conhecidos como Paramécio e Didí-</p><p>nio, convivendo juntos, em dois ambientes distintos.</p><p>100</p><p>200</p><p>N</p><p>ú</p><p>m</p><p>e</p><p>ro</p><p>d</p><p>e</p><p>i</p><p>n</p><p>d</p><p>iv</p><p>íd</p><p>u</p><p>o</p><p>s 300</p><p>Tubos sem esconderijos</p><p>Paramécios</p><p>Didínios</p><p>Crescimento populacional</p><p>0</p><p>P D</p><p>5 10</p><p>Tempo</p><p>100</p><p>200</p><p>N</p><p>ú</p><p>m</p><p>e</p><p>ro</p><p>d</p><p>e</p><p>i</p><p>n</p><p>d</p><p>iv</p><p>íd</p><p>u</p><p>o</p><p>s 300</p><p>Tubos com esconderijos</p><p>Paramécios</p><p>Didínios</p><p>Crescimento populacional</p><p>0</p><p>P + D</p><p>5 10</p><p>Tempo</p><p>Pelos dados do gráfico, podemos concluir que o Didínio, em relação ao Paramécio, é</p><p>a) presa.</p><p>b) inquilino.</p><p>c) comensal.</p><p>d) predador.</p><p>E X T R A S !</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 281P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 281 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>282</p><p>8 (Unicamp-SP) O gráfico abaixo ilustra as curvas de crescimento populacional de duas espécies de mamíferos (A, B) que</p><p>vivem na savana africana, um pastador e um predador. Analise o gráfico e responda às questões.</p><p>B</p><p>A</p><p>N</p><p>ú</p><p>m</p><p>e</p><p>ro</p><p>d</p><p>e</p><p>i</p><p>n</p><p>d</p><p>iv</p><p>íd</p><p>u</p><p>o</p><p>s</p><p>Tempo</p><p>a) Qual curva representa a população do mamífero predador? Qual das duas espécies tem maior capacidade de suporte</p><p>(carga biótica máxima)?</p><p>b) Cite duas adaptações defensivas contra predação apresentadas por mamíferos pastadores da savana.</p><p>9 (Fuvest-SP) O tapiti é um coelho nativo do Brasil, habitante típico de campos, cerrado ou, mesmo, bordas das matas. Tem</p><p>hábitos noturnos e, durante o dia, fica escondido em meio à vegetação ou em tocas. Alimenta-se de vegetais, especialmen-</p><p>te brotos e raízes. A quantidade desses animais está cada vez menor pela presença da lebre europeia, que foi introduzida</p><p>no Brasil. A lebre europeia também se alimenta de vegetais, e tanto o tapiti como a lebre são caças apreciadas por jaguati-</p><p>ricas e onças.</p><p>a) Represente esquematicamente a teia alimentar mencionada no texto.</p><p>b) Cite duas interações interespecíficas apontadas no texto e justifique sua resposta.</p><p>E X T R A S !</p><p>A N O TA Ç Õ E S</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 282P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 282 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>283</p><p>B</p><p>IO</p><p>LO</p><p>G</p><p>IA</p><p>A</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>LO</p><p>8</p><p>-</p><p>P</p><p>O</p><p>LU</p><p>IÇ</p><p>Ã</p><p>O</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>L</p><p>O</p><p>8 B I O L O G I A A</p><p>Poluição</p><p>Neste módulo</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>Ponto de partida</p><p>O estudo dos poluentes,</p><p>suas origens e as inter-</p><p>ferências nos ambientes</p><p>envolve o conhecimento</p><p>prévio dos ecossistemas,</p><p>sua constituição, seu</p><p>funcionamento e o que</p><p>significa estar em equi-</p><p>líbrio (interação adequa-</p><p>da entre os seres vivos</p><p>e o meio físico). Como</p><p>sugestão de início de</p><p>aula, faça as seguintes</p><p>perguntas:</p><p>• O que é um ecossis-</p><p>tema?</p><p>• O que é um ecossiste-</p><p>ma em equilíbrio?</p><p>• O que pode desenca-</p><p>dear o desequilíbrio de</p><p>um ecossistema?</p><p>1 Poluição</p><p>. Introdução de substâncias ou energia no ambiente em quantidades que podem prejudicar a saúde</p><p>dos seres vivos e a estabilidade dos ecossistemas.</p><p>. Podem ser de origem natural ou antrópica:</p><p>- Natural: fumaça e cinzas de vulcões, incêndios naturais, entre outros.</p><p>- Antrópica: queima de combustíveis, resíduos sólidos, pesticidas e fertilizantes.</p><p>1.1 Poluição aumenta a incidência de doenças</p><p>. Diversos estudos relacionam poluentes com o aumento da incidência de câncer nas populações</p><p>humanas. Entre eles estão os elementos radioativos, alguns pesticidas e hidrocarbonetos liberados</p><p>na queima de combustíveis.</p><p>. Além disso, altos níveis de poluição podem desencadear um aumento nas doenças respiratórias,</p><p>como asma, bronquite e crises alérgicas.</p><p>Poluentes liberados na queima</p><p>de combustíveis</p><p>Danos à saúde humana</p><p>Monóxido de carbono (CO)</p><p>Liga-se à hemoglobina, o que reduz o transporte de</p><p>oxigênio no sangue.</p><p>Dióxido de enxofre (SO</p><p>2</p><p>), óxidos de nitrogênio (NO</p><p>x</p><p>),</p><p>ozônio (O</p><p>3</p><p>), hidrocarbonetos e material particulado</p><p>Irritação dos olhos e nariz; bronquite (inflamação</p><p>dos brônquios) e enfisema (destruição de alvéolos).</p><p>Material particulado e hidrocarbonetos</p><p>Câncer pulmonar e arteriosclerose (endurecimento</p><p>da parede arterial), condição responsável por</p><p>aumentar o risco de infarto do miocárdio e acidente</p><p>vascular cerebral (AVC).</p><p>Aula 15.</p><p>COMPETÊNCIA(S)</p><p>ESPECÍFICA(S)</p><p>E HABILIDADE(S)</p><p>DA BNCC</p><p>COMPETÊNCIA 1</p><p>EM13CNT104</p><p>COMPETÊNCIA 2</p><p>EM13CNT203</p><p>EM13CNT206</p><p>COMPETÊNCIA 3</p><p>EM13CNT302</p><p>EM13CNT303</p><p>. Objetivo 1: entender o conceito de poluição e suas origens. (Aula 15)</p><p>. Objetivo 2: relacionar alguns poluentes com o aumento da incidência de doenças nos seres huma-</p><p>nos, principalmente respiratórias. (Aula 15)</p><p>. Objetivo 3: relacionar chuva ácida com poluição atmosférica. (Aula 15)</p><p>. Objetivo 4: compreender a acumulação de poluentes nos organismos ao longo da vida (bioacumu-</p><p>lação) e das cadeias alimentares (biomagnificação). (Aula 15)</p><p>. Objetivo 5: compreender</p><p>o processo de eutrofização e suas consequências. (Aula 16)</p><p>. Objetivo 6: entender os efeitos da poluição térmica em meios aquáticos. (Aula 16)</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 283P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 283 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>284</p><p>. Alguns poluentes, como os clorofluorcarbonetos (CFC), reduzem a espessura da camada de ozônio,</p><p>aumentando a incidência de raios ultravioleta que atingem os seres vivos.</p><p>1. CFC e outros poluentes</p><p>reduzem a espessura da</p><p>camada de ozônio.</p><p>2. Mais raios UV atingem os</p><p>seres vivos.</p><p>3. Aumento da incidência de</p><p>doenças, como o câncer</p><p>de pele.</p><p>4. Plantas têm folhas e raízes</p><p>danificadas. Algas e outros</p><p>organismos aquáticos são</p><p>prejudicados e sofrem</p><p>redução de suas populações.</p><p>Camada de ozônio</p><p>Camada de ozônio</p><p>Sol Sol</p><p>2 Inversão térmica</p><p>. Em grandes áreas urbanas, o ar frio fica retido à baixa altitude, sob uma camada de ar quente, o</p><p>que impede a dispersão dos poluentes e aumenta sua concentração.</p><p>Representação esquemática de situação em que</p><p>ocorre fluxo normal de ar (A) e em situação de</p><p>inversão térmica (B). A inversão térmica provoca</p><p>a retenção de gases e partículas de poluição, o</p><p>que causa o aumento do número de pessoas</p><p>com problemas respiratórios, como bronquite e</p><p>sinusite.</p><p>B</p><p>Ar frio</p><p>Ar frio</p><p>Ar frioAr quente</p><p>Ar quente</p><p>Ar mais frio</p><p>A</p><p>3 Chuva ácida</p><p>. Poluentes provenientes da queima de combustíveis</p><p>(SO</p><p>2</p><p>e NO</p><p>2</p><p>) causam chuva ácida.</p><p>. A chuva ácida tem como possíveis consequências:</p><p>danos às folhas das plantas, redução da taxa de</p><p>fotossíntese, contaminação dos cursos de água,</p><p>redução da atividade de absorção das raízes pela</p><p>acidificação do solo, morte de larvas de organismos</p><p>aquáticos, entre outras.</p><p>Como a inversão térmica</p><p>também é abordada na</p><p>disciplina de Geografia,</p><p>recomendamos enfati-</p><p>zar, neste módulo, os</p><p>danos à saúde humana</p><p>em função do acúmulo</p><p>de poluentes nos dias</p><p>em que ocorre inversão</p><p>térmica.</p><p>O ozônio não é liberado na queima de combustíveis; ele é formado na atmosfera pela exposição do O</p><p>2</p><p>aos raios</p><p>solares e descargas elétricas ou quando há a presença de óxidos de nitrogênio (NO e NO</p><p>2</p><p>) que participam de</p><p>reações químicas e liberam ozônio (smog fotoquímico). Recomendamos mencionar brevemente a toxidez do</p><p>monóxido de carbono, pois esse assunto será detalhado na unidade de Fisiologia animal.</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>Representação esquemática da camada de</p><p>ozônio íntegra (A) e dos efeitos da presença</p><p>de CFC na camada de ozônio (B).</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>A B</p><p>Dióxido de enxofre (SO</p><p>2</p><p>)</p><p>emitido por vulcões e pela</p><p>queima de combustíveis</p><p>fósseis</p><p>Dióxido de nitrogênio (NO</p><p>2</p><p>)</p><p>emitido pela queima de</p><p>combustíveis fósseis</p><p>Chuva ácida</p><p>1 H</p><p>2</p><p>O</p><p>H</p><p>2</p><p>SO</p><p>4</p><p>(ácido sulfúrico)</p><p>e</p><p>HNO</p><p>3</p><p>(ácido nítrico)</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 284P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 284 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>285</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>A</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>LO</p><p>8</p><p>-</p><p>P</p><p>O</p><p>LU</p><p>IÇ</p><p>Ã</p><p>O</p><p>4 Acumulação de poluentes nos organismos</p><p>. Bioacumulação: ao longo da vida, os seres vivos acumulam poluentes em seus organismos.</p><p>A absorção desses poluentes pode ocorrer de forma indireta (assimilação do ambiente) ou di-</p><p>reta (ingestão de alimentos contaminados).</p><p>. Biomagnificação ou magnificação trófica: aumento progressivo da concentração de substâncias</p><p>ao longo da cadeia alimentar.</p><p>Pessoas consomem</p><p>peixes com mercúrio</p><p>Mercúrio</p><p>(Hg) metálico</p><p>Bactérias no fundo</p><p>de lagos e rios pro-</p><p>duzem metilmercúrio</p><p>e dimeltilmercúrio</p><p>Absorção de metil-</p><p>mercúrio pelas algas</p><p>Peixes consomem</p><p>algas com mercúrio</p><p>Biomagnificação do mercúrio</p><p>Concentração de mercúrio nas células</p><p>Menor Intermediária Maior</p><p>A contaminação ambiental por ações antrópicas ocorre por descarte inadequado de produtos, garimpo e queima de carvão, petróleo e madeira.</p><p>5 Eutrofização Aula 16.</p><p>. Acréscimo de nutrientes inorgânicos nos ambientes aquáticos que resulta no aumento das popu-</p><p>lações de fitoplâncton.</p><p>. As principais fontes de nutrientes inorgânicos são a decomposição de esgoto nos ambientes aquá-</p><p>ticos e os fertilizantes aplicados em lavouras e transportados pelas águas das chuvas.</p><p>Excesso de nu-</p><p>trientes inorgâ-</p><p>nicos (N, P)</p><p>Proliferação do</p><p>fitoplâncton</p><p>Aumento da</p><p>turbidez</p><p>Morte de parte</p><p>do fitoplâncton</p><p>Decomposição</p><p>aeróbia</p><p>Redução da</p><p>concentração</p><p>de O</p><p>2</p><p>dissolvi-</p><p>do na água</p><p>Morte de orga-</p><p>nismos aeró-</p><p>bios (peixes,</p><p>moluscos, etc.)</p><p>Decomposição</p><p>anaeróbia</p><p>Liberação de</p><p>gás sulfídrico</p><p>(H</p><p>2</p><p>S) e metano</p><p>(CH</p><p>4</p><p>)</p><p>Alta DBO</p><p>Baixo OD</p><p>. Demanda bioquímica de oxigênio (DBO) é a quantidade de oxigênio necessária à oxidação de</p><p>matéria orgânica na água pelas bactérias decompositoras aeróbias.</p><p>. Índice de oxigênio dissolvido (OD) na água.</p><p>. O aumento da quantidade de matéria orgânica na água, proveniente de esgoto orgânico e da mor-</p><p>te do fitoplâncton, aumenta a DBO e reduz o OD.</p><p>. A coleta e o tratamento do esgoto, assim como a preservação da mata ciliar, que absorve os ferti-</p><p>lizantes transportados pela água da chuva, são maneiras de evitar a eutrofização.</p><p>6 Poluição térmica</p><p>. Aquecimento das águas naturais pela introdução de água quente utilizada na refrigeração de di-</p><p>versas indústrias.</p><p>. Provoca a redução do oxigênio dissolvido na água, podendo levar à morte dos organismos.</p><p>O mercúrio metálico</p><p>pode ser encontrado na-</p><p>turalmente nos solos da</p><p>Amazônia e é utilizado no</p><p>garimpo. O metilmercú-</p><p>rio é um cátion que atra-</p><p>vessa mais facilmente a</p><p>membrana celular do que</p><p>o mercúrio metálico.</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 285P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 285 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>286</p><p>2. Água utilizada para</p><p>resfriamento de usinas</p><p>termoelétricas ou nucleares,</p><p>refinarias e siderúrgicas</p><p>1. Entrada de água em</p><p>temperatura ambiente</p><p>3. Saída de água</p><p>aquecida</p><p>Mercúrio: ribeirinhos em risco</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=F4A8KeKTWLs</p><p>Para saber mais sobre os crescentes níveis de mercúrio em peixes de áreas alagadas</p><p>por hidrelétricas na Amazônia acesse o vídeo da Pesquisa Fapesp.</p><p>Acesso em: 4 jan. 2021.</p><p>#cultura_digital</p><p>Utilize um aplicativo para medir a intensidade de sons em diferentes ambientes (medida em decibéis – dB)</p><p>– decibelímetro – e compare com os níveis de ruídos aceitáveis de acordo com a Associação Brasileira de</p><p>Normas Técnicas (ABNT).</p><p>Representação esquemática da</p><p>poluição térmica resultante da</p><p>atividade de indústrias.</p><p>DESENVOLVENDO H A BIL IDA DES</p><p>1</p><p>Os botos-cinza (Sotalia guianensis), mamíferos da fa-</p><p>mília dos golfinhos, são excelentes indicadores da polui-</p><p>ção das áreas em que vivem, pois passam toda a sua vida –</p><p>cerca de 30 anos – na mesma região. Além disso, a espécie</p><p>acumula mais contaminantes em seu organismo, como o</p><p>mercúrio, do que outros animais da sua cadeia alimentar.</p><p>MARCOLINO, B. Sentinelas do mar. Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br.</p><p>Acesso em: 1 ago. 2012 (adaptado).</p><p>Os botos-cinza acumulam maior concentração dessas</p><p>substâncias porque</p><p>a) são animais herbívoros.</p><p>b) são animais detritívoros.</p><p>c) são animais de grande porte.</p><p>d) digerem o alimento lentamente.</p><p>e) estão no topo da cadeia alimentar.</p><p>Aula 15.</p><p>2 (Ufscar-SP) A combustão dos combustíveis fósseis libera</p><p>gases tóxicos, entre eles o monóxido de carbono, que</p><p>quando inalado em grande quantidade pelo ser humano</p><p>a) destrói as moléculas de hemoglobina contidas no inte-</p><p>rior dos eritrócitos.</p><p>b) interrompe a passagem de ar nos brônquios e bron-</p><p>quíolos dos pulmões.</p><p>c) prejudica o transporte de gás oxigênio pelas moléculas</p><p>de hemoglobina.</p><p>d) reage com o gás carbônico e origina um composto</p><p>muito tóxico ao organismo.</p><p>e) afeta diretamente os movimentos de contração do dia-</p><p>fragma.</p><p>3 A eutrofização é um dos fenômenos responsáveis</p><p>pela mortalidade de parte das espécies aquáticas e, em</p><p>regiões próximas a centros urbanos, pela perda da quali-</p><p>aspectos vantajosos ou desvantajosos nas relações entre os seres vivos. Convém utilizar as questões</p><p>propostas no Ponto de partida e ressaltar que os seres vivos não vivem isolados, sem apresentar relações</p><p>com outros seres vivos, e que estas relações podem ser consideradas vantajosas (positivas, harmônicas) ou</p><p>desvantajosas (negativas, desarmônicas).</p><p>Recomendamos anotar as respostas brevemente na lousa, para depois relacioná-las com o que será</p><p>apresentado em aula. Dessa maneira pode-se investigar o conhecimento prévio dos alunos sobre o tema,</p><p>adquirido em outras atividade escolares ou de fontes externas ao ambiente escolar.</p><p>Então, sugerimos comentar que os indivíduos de uma comunidade interagem entre si, isto é, exercem</p><p>influências uns sobre os outros, sendo da mesma espécie ou de espécies diferentes. Ou seja, eles se rela-</p><p>cionam, apresentam vínculos, ligações.</p><p>Convém apresentar os tipos de interações ecológicas descritas até as interespecíficas positivas, men-</p><p>cionando exemplos comuns em exames de vestibular e outros que possam fazer parte da vivência dos</p><p>estudantes. As interações interespecíficas negativas serão abordadas na próxima aula.</p><p>Recomendamos expor análises de gráficos e enfatizar que as representações 1/2/0, além de expres-</p><p>sarem benefício, prejuízo e neutralidade, também indicam o aumento, a redução e a manutenção do nú-</p><p>mero de indivíduos de uma população.</p><p>Por exemplo, a relação entre o ser humano e os cães domésticos, que são descendentes de lobos cin-</p><p>zentos selecionados artificialmente, é positiva, pois ambas as espécies são favorecidas: o ser humano rece-</p><p>be proteção de seus agrupamentos (tribos, casas, aldeias) contra predadores; os cães também auxiliam em</p><p>caça e condução de rebanhos, dão suporte a pessoas com necessidades especiais, além de fazerem com-</p><p>panhia aos seus cuidadores e estarem relacionados com a redução do estresse. Em troca, recebem alimen-</p><p>tos, locais de abrigo e tratamentos médicos. O mesmo tipo de abordagem pode ser feito com outros animais</p><p>domesticados, como gatos e cavalos.</p><p>Os exemplos deste módulo foram escolhidos em função das questões mais frequentes de vestibulares</p><p>e do Enem, porém, caso julgue pertinente, recomendamos trazer novos exemplos dos diferentes tipos de</p><p>interação para os alunos.</p><p>Aula 14</p><p>Recomendamos iniciar a aula comentando as relações abordadas na aula anterior e apresentando as</p><p>interações interespecíficas negativas (desarmônicas), citando exemplos.</p><p>Na sequência, pode-se abordar o papel dos predadores no controle populacional das populações</p><p>de presas.</p><p>Uma metodologia ativa sugerida para esta aula é o ensino híbrido. Caso considere interessante e per-</p><p>tinente, recomendamos utilizar o vídeo sobre a biodiversidade do Pantanal, indicado no boxe Sugestão de</p><p>consulta, para desenvolver com os alunos uma atividade de identificação das relações ecológicas apresen-</p><p>tadas. Convém reunir os alunos em pequenos grupos e propor que, após cerca de 15 minutos, cada grupo</p><p>apresente seus registros para os outros grupos em discussões de cerca de 10 minutos, avaliando as seme-</p><p>lhanças e as diferenças entre eles.</p><p>Sugestão de consulta</p><p>• SCALABRINI, O. Animais, Fauna pantaneira, Fauna brasileira, Pantanal, vida selvagem. Disponível em: https://</p><p>www.youtube.com/watch?v=bbrhNl9X5DU. Acesso em: 6 jan. 2021.</p><p>P7_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_004a022_CAD2_CP.indd 5P7_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_004a022_CAD2_CP.indd 5 1/18/21 5:07 PM1/18/21 5:07 PM</p><p>6</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>L</p><p>O</p><p>Poluição</p><p>Sugestão de roteiro de aula</p><p>Aula Descrição Anotações</p><p>15</p><p>Poluição</p><p>Inversão térmica</p><p>Chuva ácida</p><p>Acumulação de poluentes nos organismos</p><p>Desenvolvendo habilidades: 1 e 2</p><p>TM: 1 a 4</p><p>TC: 5 a 8</p><p>TD: 9 e 10</p><p>Extras!: 1 a 5</p><p>16</p><p>Eutrofização</p><p>Poluição térmica</p><p>Desenvolvendo habilidades: 3 e 4</p><p>TM: 11 a 13</p><p>TC: 14 a 16</p><p>TD: 17 e 18</p><p>Extras!: 6 a 8</p><p>HABILIDADE(S) BNCC NORTEADORA(S) DO MÓDULO</p><p>EM13CNT104 Avaliar os benefícios e os riscos à saúde e ao ambiente, considerando a composição, a toxicidade e a reatividade de diferentes</p><p>materiais e produtos, como também o nível de exposição a eles, posicionando-se criticamente e propondo soluções individuais e/ou coletivas para</p><p>seus usos e descartes responsáveis.</p><p>EM13CNT203 Avaliar e prever efeitos de intervenções nos ecossistemas, e seus impactos nos seres vivos e no corpo humano, com base nos mecanismos</p><p>de manutenção da vida, nos ciclos da matéria e nas transformações e transferências de energia [...].</p><p>EM13CNT206 Discutir a importância da preservação e conservação da biodiversidade, considerando parâmetros qualitativos e quantitativos, e avaliar</p><p>os efeitos da ação humana e das políticas ambientais para a garantia da sustentabilidade do planeta.</p><p>EM13CNT302 Comunicar, para públicos variados, em diversos contextos, resultados de análises, pesquisas e/ou experimentos, elaborando e/ou</p><p>interpretando textos, gráficos, tabelas, símbolos, códigos, sistemas de classificação e equações, por meio de diferentes linguagens, mídias,</p><p>tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC), de modo a participar e/ou promover debates em torno de temas científicos e/ou</p><p>tecnológicos de relevância sociocultural e ambiental.</p><p>EM13CNT303 Interpretar textos de divulgação científica que tratem de temáticas das Ciências da Natureza, disponíveis em diferentes mídias,</p><p>considerando a apresentação dos dados, [...] a consistência dos argumentos e a coerência das conclusões, visando construir estratégias de seleção</p><p>de fontes confiáveis de informações.</p><p>8 B I O L O G I A A</p><p>P7_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_004a022_CAD2_CP.indd 6P7_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_004a022_CAD2_CP.indd 6 1/18/21 5:07 PM1/18/21 5:07 PM</p><p>7</p><p>B</p><p>IO</p><p>LO</p><p>G</p><p>IA</p><p>A</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>LO</p><p>8</p><p>–</p><p>P</p><p>O</p><p>LU</p><p>IÇ</p><p>Ã</p><p>O</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>Ao fim destas aulas, o aluno deve ser capaz de:</p><p>. Objetivo 1: entender o conceito de poluição e suas origens.</p><p>. Objetivo 2: relacionar alguns poluentes com o aumento da incidência de doenças nos seres humanos,</p><p>principalmente respiratórias.</p><p>. Objetivo 3: relacionar chuva ácida com poluição atmosférica.</p><p>. Objetivo 4: compreender a acumulação de poluentes nos organismos ao longo da vida (bioacumu-</p><p>lação) e das cadeias alimentares (biomagnificação).</p><p>. Objetivo 5: compreender o processo de eutrofização e suas consequências.</p><p>. Objetivo 6: entender os efeitos da poluição térmica em meios aquáticos.</p><p>Encaminhamento</p><p>Ponto de partida</p><p>Antes de iniciar a aula, sugerimos que você faça o levantamento de conhecimentos prévios dos alunos.</p><p>Para auxiliá-lo, propusemos algumas questões que aparecem apenas para você no início deste módulo:</p><p>. O que é um ecossistema?</p><p>. O que é um ecossistema em equilíbrio?</p><p>. O que poderia desencadear o desequilíbrio de um ecossistema?</p><p>Aula 15</p><p>O tema poluição é muito amplo e interdisciplinar, sendo abordado também pelas disciplinas de</p><p>Química e Geografia. Por essa razão, houve seleção dos tópicos para as aulas de Biologia, fundamen-</p><p>tada na formação básica segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e na incidência em exames</p><p>vestibulares e Enem.</p><p>Ao iniciar esta aula, sugerimos apresentar a definição de poluição e ressaltar a existência de fenômenos</p><p>naturais que são poluentes, como é o caso de incêndios naturais, que ocorrem principalmente no Cerrado,</p><p>por causa das descargas elétricas em dias nublados, mas sem chuva. Esses incêndios liberam grandes</p><p>quantidades de gases e partículas na atmosfera, que afetam a saúde das pessoas e dos animais tanto de</p><p>regiões próximas como distantes da área incendiada, já que são transportados pelos ventos.</p><p>Os temas as seguir são focados em fatos relacionados aos danos ambientais causados pela poluição,</p><p>bem como alguns prejuízos à saúde humana e de outros organismos.</p><p>Pode-se citar os elementos radioativos também como exemplos de substâncias poluidoras; porém,</p><p>dimensione a aula para adequar o tempo disponível à abordagem sugerida.</p><p>Em seguida, convém explicar o fenômeno da inversão térmica, enfatizando que, em dias mais frios,</p><p>devido</p><p>Aula 16.</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>R</p><p>e</p><p>p</p><p>ro</p><p>d</p><p>u</p><p>ç</p><p>ã</p><p>o</p><p>/h</p><p>tt</p><p>p</p><p>s</p><p>:/</p><p>/r</p><p>e</p><p>v</p><p>is</p><p>ta</p><p>p</p><p>e</p><p>s</p><p>q</p><p>u</p><p>is</p><p>a</p><p>.f</p><p>a</p><p>p</p><p>e</p><p>s</p><p>p</p><p>.b</p><p>r/</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 286P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 286 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>287</p><p>B</p><p>IO</p><p>LO</p><p>G</p><p>IA</p><p>A</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>LO</p><p>8</p><p>-</p><p>P</p><p>O</p><p>LU</p><p>IÇ</p><p>Ã</p><p>O</p><p>dade de vida da população. Um exemplo é a Lagoa da</p><p>Pampulha, um dos mais conhecidos pontos turísticos da</p><p>capital de Minas Gerais, onde as atividades de pesca e</p><p>nado não são mais permitidas.</p><p>Para evitar a ocorrência desse fenômeno em lagos deve-se</p><p>a) manter inalterado seu volume de água.</p><p>b) aumentar a população de algas planctônicas.</p><p>c) diminuir o teor de nutrientes despejados nas águas.</p><p>d) impedir a fotossíntese das algas abaixo da superfície.</p><p>e) aumentar a população de espécies do topo da cadeia</p><p>alimentar.</p><p>4 (Unesp-SP) A quantidade de oxigênio necessária para</p><p>degradar biologicamente a matéria orgânica presente na</p><p>água é expressa pela Demanda Bioquímica de Oxigênio</p><p>(DBO). Sabendo que um dos parâmetros analíticos de</p><p>monitoramento da qualidade da água potável envolve a</p><p>medida da quantidade de oxigênio nela dissolvida, a pre-</p><p>sença de grande quantidade de matéria orgânica de ori-</p><p>gem biológica em decomposição no fundo de determina-</p><p>do reservatório irá promover</p><p>a) a diminuição da DBO e a diminuição da quantidade de</p><p>oxigênio dissolvido.</p><p>b) o aumento da DBO e a diminuição da qualidade da água.</p><p>c) a diminuição da DBO e a diminuição da qualidade da</p><p>água.</p><p>d) a diminuição da DBO e o aumento da qualidade da água.</p><p>e) o aumento da DBO e o aumento da quantidade de</p><p>oxigênio dissolvido.</p><p>DESEN V OLV ENDO H A B IL ID A D E S</p><p>Material de consulta: Caderno de Estudos 2 – Unidade Ecologia – Capítulo 8</p><p>Objetivo de</p><p>aprendizagem</p><p>Tarefa Mínima Tarefa Complementar Tarefa Desafio</p><p>1, 2 e 3</p><p>• Leia os itens 1 a 3 da seção</p><p>Neste módulo.</p><p>• Faça as questões 1 e 2.</p><p>• Faça as questões 5 e 6.</p><p>• Leia os itens 1 a 4.</p><p>• Faça a questão 9.</p><p>4</p><p>• Leia o item 4 da seção Neste</p><p>módulo.</p><p>• Faça as questões 3 e 4.</p><p>• Faça as questões 7 e 8.</p><p>• Leia o item 5.</p><p>• Faça a questão 10.</p><p>5</p><p>• Leia o item 5 da seção Neste</p><p>módulo.</p><p>• Faça as questões 11 e 12.</p><p>• Faça as questões 14 e 15.</p><p>• Leia o item 6.</p><p>• Faça as questões 17 e 18.</p><p>6</p><p>• Leia o item 6 da seção Neste</p><p>módulo.</p><p>• Faça a questão 13.</p><p>• Faça a questão 16.</p><p>• Leia o item 7. –</p><p>Orientação de estudo Sugestão de divisão aula a aula:</p><p>Aula 15: objetivos 1, 2, 3 e 4; Aula 16: objetivos 5 e 6.</p><p>E X T R AS!</p><p>1 (UFRGS-RS) As chuvas ácidas são causadas pelas altera-</p><p>ções humanas nos ciclos do</p><p>a) carbono e do fósforo.</p><p>b) carbono e do enxofre.</p><p>c) carbono e da água.</p><p>d) nitrogênio e do enxofre.</p><p>e) nitrogênio e do fósforo.</p><p>Aula 15.</p><p>2 (Unicamp-SP)</p><p>O acidente radioativo na usina de Chernobyl, na Ucrâ-</p><p>nia, em 1986, exigiu a evacuação de mais de 100 mil pes-</p><p>soas em um raio de 30 km. Até hoje, a região é isolada e</p><p>o acesso público, restrito. Pouco tempo após o acidente,</p><p>muitos estudos indicaram que vários organismos, entre os</p><p>quais aranhas e insetos, haviam sofrido efeitos negativos da</p><p>radiação. Porém, estudos recentes, utilizando armadilhas</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 287P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 287 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>288</p><p>fotográficas e imagens aéreas, mostraram que a cidade-fan-</p><p>tasma foi ocupada por diversas espécies de plantas e ani-</p><p>mais, cuja abundância tem aumentado na região.</p><p>(Roland Oliphant, 30 years after Chernobyl disaster, wildlife is flourishing in</p><p>radio-active wasteland, The Telegraph, 24/04/2016.)</p><p>Assinale a alternativa que fornece uma explicação correta</p><p>para o fenômeno descrito no texto anterior.</p><p>a) A radiação diminui a taxa fotossintética de plantas,</p><p>porém a ação de descontaminação do ambiente pelo</p><p>homem permite o retorno de populações de plantas e,</p><p>portanto, dos organismos que delas se alimentam.</p><p>b) A radiação aumenta a taxa de mutação e acelera o</p><p>metabolismo de plantas, favorecendo sua taxa repro-</p><p>dutiva, o que leva a aumento de suas populações e,</p><p>consequentemente, das populações de herbívoros.</p><p>c) A radiação reduz os tumores de animais e plantas, au-</p><p>mentando a taxa de sobrevivência desses seres vivos</p><p>e, consequentemente, o tamanho de suas populações</p><p>e das de seus consumidores.</p><p>d) A radiação tem impactos negativos sobre animais e</p><p>plantas, porém a ausência de atividade humana no am-</p><p>biente contaminado por radiação favorece o crescimen-</p><p>to das populações desses organismos.</p><p>3 (Unesp-SP)</p><p>Os testes de qualidade de água realizados nos rios</p><p>atingidos pela lama proveniente do rompimento da barra-</p><p>gem de uma mineradora, em Mariana (MG), identificaram</p><p>metais pesados em proporções fora dos parâmetros per-</p><p>mitidos. Nessas águas, os metais identificados em maior</p><p>quantidade foram o ferro e o manganês, mas alguns testes</p><p>também apontaram grande quantidade de mercúrio.</p><p>(http://epoca.globo.com. Adaptado.)</p><p>Assinale a alternativa que apresenta um impacto ambien-</p><p>tal esperado decorrente da presença de metais pesados</p><p>nas águas dos rios atingidos.</p><p>a) A lama contendo metais pesados aumenta a densidade</p><p>da água, o que dificulta o revolver das águas e a incor-</p><p>poração natural de gás oxigênio proveniente do ar at-</p><p>mosférico, diminuindo a concentração deste gás na água.</p><p>b) A grande quantidade de metais aumenta a concentra-</p><p>ção de partículas em suspensão na água, tornando-a</p><p>turva o suficiente para impedir a entrada de luz, o que</p><p>inviabiliza a fotossíntese pelo plâncton.</p><p>c) A presença de grande quantidade de manganês e ferro</p><p>nas águas favorece o processo de eutrofização, pois há</p><p>a proliferação de algas que, ao morrerem, são decompos-</p><p>tas por bactérias que consomem o gás oxigênio da água.</p><p>d) O excesso de minério de ferro na água provoca a que-</p><p>da da concentração de gás oxigênio dissolvido, uma</p><p>vez que ocorre reação de oxirredução entre o ferro e o</p><p>gás oxigênio da água, formando o óxido de ferro.</p><p>e) Os metais identificados na água lamacenta dos rios</p><p>têm efeitos cumulativos na cadeia alimentar, de</p><p>modo que os últimos indivíduos ao longo da cadeia</p><p>contaminada apresentam maior concentração desses</p><p>metais.</p><p>4 (UCS-RS)</p><p>Praia tóxica! Filtros solares comercializados no Brasil</p><p>têm substâncias que podem provocar distúrbios no siste-</p><p>ma hormonal... Pesquisadores encontraram índices alar-</p><p>mantes de interferentes ou desreguladores endócrinos</p><p>oriundos de filtros solares em golfinhos... A indústria cos-</p><p>mética utiliza cerca de 26 substâncias orgânicas e muitas</p><p>delas causam alterações hormonais.</p><p>Fonte: Revista Ci•ncia Hoje. RJ: Ed. ICH, 2014, n. 315, vol. 53, p. 44-47. (Adaptado.)</p><p>Analise as proposições a seguir quanto à veracidade (V)</p><p>ou falsidade (F).</p><p>( ) O uso de bloqueadores de raios ultravioleta é funda-</p><p>mental em função do buraco na camada de ozônio,</p><p>não importando os efeitos colaterais.</p><p>( ) A presença dessas substâncias no fígado dos golfinhos</p><p>se deve ao fato de eles serem animais de topo de cadeia</p><p>alimentar, explicado pelo fenômeno de bioacumulação.</p><p>( ) Os seres humanos podem estar contaminados por</p><p>essas substâncias: há grande probabilidade de que</p><p>isso seja verdade.</p><p>( ) Esses poluentes alteram a fisiologia dos animais de</p><p>maneira crítica, podendo ser precursores de cânceres</p><p>e comprometer o sistema imunológico.</p><p>Assinale a alternativa que preenche correta e respectiva-</p><p>mente os parênteses, de cima para baixo.</p><p>a) V – V – V – F</p><p>b) F – F – F – V</p><p>c) V – F – V – F</p><p>d) V – F – F – V</p><p>e) F – V – V – V</p><p>5 (Uerj)</p><p>C</p><p>o</p><p>n</p><p>c</p><p>e</p><p>n</p><p>tr</p><p>a</p><p>ç</p><p>ã</p><p>o</p><p>d</p><p>e</p><p>m</p><p>e</p><p>ta</p><p>l</p><p>Concentração de 15N</p><p>R</p><p>e</p><p>p</p><p>ro</p><p>d</p><p>u</p><p>ç</p><p>ã</p><p>o</p><p>/U</p><p>e</p><p>rj</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>1</p><p>6</p><p>.</p><p>E X T R A S !</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 288P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 288 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>289</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>A</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>L</p><p>O</p><p>8</p><p>-</p><p>P</p><p>O</p><p>LU</p><p>IÇ</p><p>Ã</p><p>O</p><p>No gráfico, está indicada a concentração de um metal</p><p>pesado no corpo de vários habitantes de um lago, bem como a con-</p><p>centração do isótopo de nitrogênio (15N) cujos valores mais elevados estão associados a níveis crescentes na cadeia alimentar.</p><p>A curva de concentração de metal, nesses seres vivos, pode ser explicada pelo processo de:</p><p>a) magnificação trófica</p><p>b) eutrofização do lago</p><p>c) interrupção do fluxo de energia</p><p>d) retenção de matéria orgânica em consumidores maiores</p><p>6</p><p>A poluição térmica, provocada principalmente pela má utilização da água na refrigeração das turbinas e caldeiras de usinas</p><p>hidrelétricas e termelétricas, respectivamente, afeta o aspecto físico-químico e biológico dos cursos hídricos. A água empregada</p><p>na manutenção dessas usinas deveria ser tratada termicamente, promovendo a liberação do calor, para posterior devolução ao</p><p>meio ambiente. Contudo, ao ser despejada nos lagos e nos rios, sem qualquer controle ou fiscalização, causa sérios danos à vida</p><p>aquática, pois reduz significativamente o tempo de vida de algumas espécies, afetando seus ciclos de reprodução.</p><p>Disponível em: www.brasilescola.com. Acesso em: 25 abr. 2010 (adaptado).</p><p>Um dos efeitos nocivos promovidos pela poluição térmica dos corpos hídricos pode ser identificado pelo(a)</p><p>a) desenvolvimento excessivo do fitoplâncton, devido à eutrofização do meio aquático.</p><p>b) prejuízo à respiração dos seres vivos, devido à redução da pressão parcial de oxigênio na água.</p><p>c) bloqueio da entrada de raios solares na água, devido ao acúmulo de sedimentos na superfície.</p><p>d) potenciação dos poluentes presentes, devido à diminuição da velocidade de degradação desses</p><p>materiais.</p><p>e) desequilíbrio dos organismos desses ecossistemas, devido ao aumento da concentração de</p><p>dióxido de carbono.</p><p>7 (UEL-PR) Leia o texto a seguir.</p><p>“Não tem jeito de alimentar as pessoas sem fixar quantidades enormes de nitrogênio da atmosfera, e esse nitrogênio está,</p><p>no momento, aplicado a plantas de cultivo de forma muito ineficiente”, explicou Paul Falcowski, membro de uma equipe de</p><p>estudos da Universidade de Rutgers, em New Jersey. “Muitos dos fertilizantes à base de nitrogênio que são usados mundial-</p><p>mente são mal aplicados. Como resultado, cerca de 60% do nitrogênio presente nos fertilizantes não chega a ser incorporado</p><p>pelas plantas, ficando livre para escorrer além das zonas de raízes e então poluir rios, lagos, aquíferos e áreas costeiras, levando</p><p>à eutrofização”, afirmam outros pesquisadores.</p><p>(Adaptado de: . Acesso em: 7 jun. 2014.)</p><p>a) Quais são as etapas e a consequência do processo de eutrofização dos ambientes aquáticos mencionados no texto?</p><p>b) Embora existam consequências negativas graves para o meio ambiente, decorrentes das atividades humanas relacionadas</p><p>à fixação e à utilização do nitrogênio, este elemento é essencial à vida. Determine as classes de moléculas orgânicas que</p><p>são sintetizadas pelas plantas a partir dos produtos da fixação do nitrogênio.</p><p>8 (UFJF-MG) O dia 1º de agosto de 2018 marcou a data em que a população mundial consumiu o conjunto de todos os recur-</p><p>sos que a natureza pode renovar no ano. Pelo restante do ano, o consumo supera a capacidade natural. As informações são</p><p>da Global Footprint Network, organização não governamental de pesquisa de recursos naturais e mudanças climáticas, que</p><p>desde 1970 realiza o monitoramento. Este marco é conhecido como o “Dia de Sobrecarga da Terra”: o momento em que o</p><p>consumo de recursos naturais supera o volume de recursos que o planeta é capaz de renovar. E um dado alarmante: o Bra-</p><p>sil consome os recursos naturais em um ritmo mais acelerado do que a média mundial. Quando considerados somente os</p><p>padrões de produção e consumo do Brasil, o “Dia de Sobrecarga da Terra” seria em 19 de julho. O Brasil está na contramão</p><p>da sustentabilidade, consumindo mais recursos e aproveitando menos os resíduos do que a média mundial.</p><p>Considerando que este consumo excessivo gera problemas graves de poluição, responda:</p><p>a) Quanto à poluição por agentes químicos, explique por que os metais pesados contidos nos resíduos, mesmo em baixas</p><p>concentrações no ecossistema contaminado, são prejudiciais para os consumidores carnívoros.</p><p>b) Explique como ocorre a poluição térmica e como ela prejudica a biota dos ecossistemas aquáticos.</p><p>Aula 16.</p><p>E X T R A S !</p><p>Pressão parcial: corresponde à</p><p>pressão que um gás exerceria</p><p>caso estivesse sozinho no</p><p>ambiente. Nessa condição,</p><p>quanto maior a quantidade desse</p><p>gás, maior sua pressão parcial.</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 289P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 289 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>290</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>L</p><p>O</p><p>9 B I O L O G I A A</p><p>Fatores que influenciam a</p><p>biodiversidade</p><p>Neste módulo</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>Ponto de partida</p><p>• O que é biodiversidade?</p><p>• Quais fatores vocês co-</p><p>nhecem que podem re-</p><p>duzir a biodiversidade?</p><p>COMPETÊNCIA(S)</p><p>ESPECÍFICA(S)</p><p>E HABILIDADE(S)</p><p>DA BNCC</p><p>COMPETÊNCIA 1</p><p>EM13CNT101</p><p>EM13CNT104</p><p>COMPETÊNCIA 2</p><p>EM13CNT203</p><p>EM13CNT206</p><p>COMPETÊNCIA 3</p><p>EM13CNT301</p><p>EM13CNT303</p><p>1 Assoreamento</p><p>. Acúmulo de terra, areia, argila, resíduos (lixo urbano, rejeito de mineradoras) no leito dos cursos de</p><p>água (rios, riachos, córregos, regatos), lagos e lagoas.</p><p>Mata ciliar</p><p>Rio</p><p>A B</p><p>Remoção da</p><p>mata ciliar</p><p>Área</p><p>erodida</p><p>Deposição de</p><p>sedimentos</p><p>Rio</p><p>Deposição de</p><p>sedimentos</p><p>Rio</p><p>. Causas do assoreamento:</p><p>- Erosão devido ao desmatamento.</p><p>- Deposição de resíduos urbanos.</p><p>- Deposição de rejeitos de mineradoras.</p><p>Aula 17.</p><p>Representação esquemática</p><p>do processo de</p><p>assoreamento, mostrando o</p><p>ecossistema original (A) e sua</p><p>transformação (B).</p><p>. Objetivo 1: compreender o que é assoreamento, suas causas e as relações com a redução da bio-</p><p>diversidade em cursos de água, lagos e lagoas. (Aula 17)</p><p>. Objetivo 2: conhecer os conceitos de espécie nativa, espécie exótica e espécie invasora e relacio-</p><p>ná-los com a redução da biodiversidade. (Aula 17)</p><p>. Objetivo 3: relacionar as monoculturas com a aplicação de grandes quantidades de pesticidas</p><p>(agrotóxicos). (Aula 18)</p><p>. Objetivo 4: conhecer alguns riscos dos pesticidas (agrotóxicos) para os ecossistemas e para a</p><p>saúde humana e metodologias que reduzem sua utilização. (Aula 18)</p><p>É importante enfatizar</p><p>que o desmatamento ir-</p><p>regular é a principal causa</p><p>da erosão, que resulta no</p><p>transporte de terra, areia</p><p>ou argila para os cursos</p><p>de água (rios, riachos,</p><p>córregos), os lagos e as</p><p>lagoas. O descarte in-</p><p>correto de lixo urbano,</p><p>como sacos de lixo, latas,</p><p>sofás, pneus e bitucas de</p><p>cigarro, também pode</p><p>causar assoreamento.</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 290P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 290 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>291</p><p>B</p><p>IO</p><p>LO</p><p>G</p><p>IA</p><p>A</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>LO</p><p>9</p><p>-</p><p>F</p><p>A</p><p>T</p><p>O</p><p>R</p><p>E</p><p>S</p><p>Q</p><p>U</p><p>E</p><p>I</p><p>N</p><p>F</p><p>L</p><p>U</p><p>E</p><p>N</p><p>C</p><p>IA</p><p>M</p><p>A</p><p>B</p><p>IO</p><p>D</p><p>IV</p><p>E</p><p>R</p><p>S</p><p>ID</p><p>A</p><p>D</p><p>E</p><p>. Algumas práticas podem evitar a ocorrência do assoreamento:</p><p>- redução do desmatamento;</p><p>- reflorestamento da mata ciliar;</p><p>- interrupção do despejo de resíduos urbanos de mineradoras em meios aquáticos.</p><p>2 Espécies nativas, exóticas e invasoras</p><p>. Espécie nativa: originária da região em que vive.</p><p>. Espécie exótica: encontra-se fora de sua área de distribuição natural devido ao transporte intencio-</p><p>nal ou acidental provocado por atividades antrópicas.</p><p>- Espécie invasora: espécie exótica que é prejudicial ao ambiente, representando uma ameaça às</p><p>espécies nativas.</p><p>. Características das espécies invasoras: adaptam-se às condições do ambiente, têm capacidade de se</p><p>proliferar rapidamente, competem por recursos com as espécies nativas e não têm predadores naturais.</p><p>. Espécies invasoras são prejudicais porque:</p><p>- competem por alimentos, locais de abrigo, locais de reprodução, espaço, luz, nutrientes minerais;</p><p>- interferem em sucessões ecológicas;</p><p>- alteram os ecossistemas;</p><p>- podem transportar parasitas.</p><p>Pinheiro-americano (Pinus</p><p>elliottii) (A) e javali-europeu (Sus scrofa) (B) são espécies invasoras no território brasileiro.</p><p>. Consequências do assoreamento:</p><p>- Aumento da turbidez da água.</p><p>- Redução da taxa de fotossíntese.</p><p>- Redução da concentração de oxigênio dissolvido</p><p>na água.</p><p>- Redução das populações em todos os níveis trófi-</p><p>cos das cadeias alimentares.</p><p>- Prejuízos aos organismos que dependem dos cur-</p><p>sos de água, dos lagos e das lagoas para se fixar,</p><p>se alimentar, se abrigar e se reproduzir.</p><p>- Aumento na concentração de poluentes, como os metais</p><p>pesados.</p><p>Este rio da Itália está con-</p><p>taminado por rejeitos de</p><p>mineradora de cobre, o</p><p>que pode ser abordado</p><p>em aula, destacando que</p><p>não é somente em rom-</p><p>pimento de barragens</p><p>que rejeitos atingem os</p><p>cursos de água. Os de-</p><p>pósitos inadequados de</p><p>rejeitos são estocados</p><p>em montes sobre o solo</p><p>e são transportados pela</p><p>água das chuvas para os</p><p>ambientes aquáticos.</p><p>O transporte das espé-</p><p>cies pode ser acidental,</p><p>em cargas de navios e</p><p>caminhões, ou inten-</p><p>cional, como o cultivo</p><p>indevido de animais e</p><p>plantas utilizados na ali-</p><p>mentação humana, que</p><p>acabam sendo liberados</p><p>no ambiente.</p><p>Alguns exemplos de alte-</p><p>ração nos ambientes cau-</p><p>sada por espécies inva-</p><p>soras: os javalis revolvem</p><p>e formam depressões no</p><p>solo à procura de raízes</p><p>e caules comestíveis; os</p><p>pinheiros e os eucaliptos</p><p>liberam substâncias inibi-</p><p>doras da germinação de</p><p>outras plantas.</p><p>A B Elementos fora</p><p>de propor•‹o</p><p>Rejeitos de mineradoras</p><p>aumentam a turbidez dos</p><p>meios aquáticos,</p><p>prejudicando o</p><p>ecossistema.</p><p>D</p><p>e</p><p>A</p><p>g</p><p>o</p><p>s</p><p>ti</p><p>n</p><p>i/</p><p>G</p><p>e</p><p>tt</p><p>y</p><p>I</p><p>m</p><p>a</p><p>g</p><p>e</p><p>s</p><p>a</p><p>le</p><p>x</p><p>r</p><p>o</p><p>d</p><p>ri</p><p>g</p><p>o</p><p>b</p><p>ro</p><p>n</p><p>d</p><p>a</p><p>n</p><p>i/</p><p>S</p><p>h</p><p>u</p><p>tt</p><p>e</p><p>rs</p><p>to</p><p>c</p><p>k</p><p>R</p><p>a</p><p>n</p><p>d</p><p>y</p><p>v</p><p>a</p><p>n</p><p>D</p><p>o</p><p>m</p><p>s</p><p>e</p><p>la</p><p>a</p><p>r/</p><p>S</p><p>h</p><p>u</p><p>tt</p><p>e</p><p>rs</p><p>to</p><p>c</p><p>k</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 291P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 291 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>292</p><p>3 Pesticidas (agrotóxicos)</p><p>. A baixa biodiversidade de monoculturas favorece a proliferação de espécies indesejadas ao cultivo,</p><p>as quais são denominadas pragas.</p><p>. Insetos, vermes, moluscos, fungos e plantas são combatidos por diversas substâncias químicas</p><p>denominadas pesticidas (agrotóxicos), como inseticidas, vermicidas, moluscicidas e fungicidas.</p><p>. Pesticidas favorecem a produção de alimentos em grande quantidade e baixo custo, porém sua</p><p>utilização não deve prejudicar a saúde das pessoas e dos organismos dos ecossistemas.</p><p>. Alguns danos causados por pesticidas são: má-formação de embriões de peixes, morte de em-</p><p>briões de peixes, câncer em seres humanos e outros mamíferos, morte de abelhas, danos ao sis-</p><p>tema nervoso humano e alergias.</p><p>Aula 18.</p><p>É importante abordar</p><p>que os pesticidas são</p><p>utilizados porque nas</p><p>monoculturas não há es-</p><p>pécies que combatam as</p><p>pragas naturalmente (ou</p><p>elas ocorrem em peque-</p><p>no número), o que torna</p><p>necessário algum tipo de</p><p>controle para que a pro-</p><p>dutividade agrícola satis-</p><p>faça as necessidades de</p><p>consumo humano.</p><p>Se julgar pertinente,</p><p>pode-se comentar com</p><p>os alunos que a popu-</p><p>lação mundial atual já</p><p>ultrapassou 7,5 bilhões</p><p>de pessoas, e as proje-</p><p>ções sugerem que em</p><p>poucas décadas atingirá</p><p>9 bilhões, o que exige</p><p>que a produção de ali-</p><p>mentos para consumo</p><p>humano seja suficiente</p><p>para satisfazer essa ex-</p><p>pectativa de crescimento</p><p>populacional.</p><p>Caso haja necessidade,</p><p>recomendamos comen-</p><p>tar que parasitoides são</p><p>organismos que parasi-</p><p>tam outros seres vivos</p><p>e os matam depois de</p><p>algum tempo. Exem-</p><p>plos: larvas de vespas</p><p>que crescem dentro de</p><p>lagartas nas plantações</p><p>de cana-de-açúcar. O</p><p>Brasil é atualmente o</p><p>país que mais utiliza o</p><p>controle biológico.</p><p>No caso de utilização</p><p>de feromônios, ocorre</p><p>a redução da aplicação</p><p>de inseticidas; no caso</p><p>de aleloquímicos, há a</p><p>redução da aplicação de</p><p>herbicidas.</p><p>G</p><p>ri</p><p>n</p><p>d</p><p>st</p><p>o</p><p>n</p><p>e</p><p>M</p><p>e</p><p>d</p><p>ia</p><p>G</p><p>ro</p><p>u</p><p>p</p><p>/S</p><p>h</p><p>u</p><p>tt</p><p>e</p><p>rs</p><p>to</p><p>ck</p><p>Pesticidas podem ser</p><p>levados para áreas de</p><p>proteção ambiental pelo</p><p>vento e para os meios</p><p>aquáticos e lençóis</p><p>freáticos pela água da</p><p>chuva.</p><p>4 Controle de pragas: técnicas sustentáveis</p><p>. Duas técnicas sustentáveis de controle de pragas que permitem a redução do uso de pesticidas:</p><p>semioquímicos e controle biológico de pragas.</p><p>4.1 Semioquímicos</p><p>. Substâncias químicas utilizadas na comunicação entre os seres vivos. Podem ser feromônios ou</p><p>aleloquímicos.</p><p>Feromônios Aleloquímicos</p><p>Substâncias utilizadas para a comunicação entre</p><p>seres da mesma espécie.</p><p>Substâncias que uma espécie utiliza para se</p><p>comunicar com outra(s) espécie(s).</p><p>Identificados em insetos-praga, os feromônios de</p><p>atração sexual para acasalamento são</p><p>posteriormente produzidos em laboratório e</p><p>aplicados em armadilhas nas fazendas.</p><p>Plantas que secretam substâncias químicas</p><p>inibidoras da germinação ou do</p><p>desenvolvimento de plantas daninhas são</p><p>cultivadas em conjunto com a planta de</p><p>interesse econômico e/ou alimentar. As</p><p>substâncias também podem ser extraídas e</p><p>posteriormente aplicadas na lavoura.</p><p>4.2 Controle biológico de pragas</p><p>. Utiliza inimigos naturais das pragas, como predadores, parasitas (vírus, fungos e bactérias) e parasitoides.</p><p>. Vantagens:</p><p>- redução da exposição dos trabalhadores aos pesticidas;</p><p>- ausência de resíduos químicos nos alimentos;</p><p>- redução da poluição ambiental;</p><p>- ausência de período de carência entre a aplicação e a colheita;</p><p>- aumento da demanda de alimentos livres de substâncias químicas sintéticas.</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 292P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 292 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>293</p><p>B</p><p>IO</p><p>LO</p><p>G</p><p>IA</p><p>A</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>LO</p><p>9</p><p>-</p><p>F</p><p>A</p><p>T</p><p>O</p><p>R</p><p>E</p><p>S</p><p>Q</p><p>U</p><p>E</p><p>I</p><p>N</p><p>F</p><p>L</p><p>U</p><p>E</p><p>N</p><p>C</p><p>IA</p><p>M</p><p>A</p><p>B</p><p>IO</p><p>D</p><p>IV</p><p>E</p><p>R</p><p>S</p><p>ID</p><p>A</p><p>D</p><p>E</p><p>P</p><p>ro</p><p>ta</p><p>s</p><p>o</p><p>v</p><p>A</p><p>N</p><p>/S</p><p>h</p><p>u</p><p>tt</p><p>e</p><p>rs</p><p>to</p><p>c</p><p>k</p><p>A joaninha se alimenta de pragas agrícolas. Na fase larval é predadora de cochonilhas (A); na fase adulta, de pulgões (B). Se o produtor encontrar</p><p>joaninhas em uma lavoura atacada por pulgões, ele saberá que brevemente a população da praga será reduzida.</p><p>A</p><p>D</p><p>im</p><p>ij</p><p>a</p><p>n</p><p>a</p><p>/S</p><p>h</p><p>u</p><p>tt</p><p>e</p><p>rs</p><p>to</p><p>c</p><p>k</p><p>B</p><p>DESENVOLVENDO H A BIL IDA DES</p><p>1 (UFRGS-RS)</p><p>Em 27 de setembro de 2017, o Governo Federal anunciou</p><p>a extinção total do decreto que previa a abertura da Renca</p><p>(Reserva Nacional de Cobre e Associados) para a entrada de</p><p>empresas de mineração que cobiçavam ouro, cobre e outros</p><p>tesouros na região. A Renca contempla nove reservas am-</p><p>bientais e indígenas, que seriam impactadas caso o Governo</p><p>liberasse a área para a entrada de empresas privadas.</p><p>Adaptado de: Carla Jiménez, Jornal El Pais. 26 set. 2017. Disponível em: . Acesso em: 26 set. 2017.</p><p>Considere as afirmações abaixo, sobre os possíveis impac-</p><p>tos ambientais gerados pelas atividades mineradoras em</p><p>áreas florestais.</p><p>I. O minério retirado do solo altera a população de bac-</p><p>térias biofixadoras, o que reduz a fixação do carbono</p><p>por esses organismos.</p><p>II. A mineração gera erosão do solo, o que leva ao asso-</p><p>reamento de rios, com consequente alteração da to-</p><p>pografia de seus leitos e aumento das cheias.</p><p>III. A diminuição de produtividade primária e de biodiver-</p><p>sidade deve-se aos desmatamentos em áreas explo-</p><p>radas pela mineração.</p><p>Quais estão corretas?</p><p>a) Apenas I.</p><p>b) Apenas II.</p><p>c) Apenas I e III.</p><p>d) Apenas II e III.</p><p>e) I, II e III.</p><p>Aula 17.</p><p>2 (Unicamp-SP) No decorrer de sua existência, a espécie</p><p>humana tem sido uma das principais responsáveis pelo</p><p>desaparecimento de muitos organismos de nosso plane-</p><p>ta. Nos tempos mais remotos, a caça indiscriminada de</p><p>animais mais vulneráveis, como, por exemplo, aves não</p><p>voadoras, era um dos principais motivos de extinção de</p><p>várias espécies. Atualmente o ser humano continua sendo</p><p>o principal promotor da perda de biodiversidade. Um con-</p><p>junto de possíveis causas de extinção de espécies nos</p><p>tempos atuais é:</p><p>a) fragmentação de hábitat, uso de cobaias em pesquisas</p><p>científicas e caça controlada.</p><p>b) fragmentação de hábitat, introdução</p><p>de espécies exó-</p><p>ticas e poluição.</p><p>c) poluição, introdução de espécies exóticas e reprodução</p><p>de espécies em cativeiro.</p><p>d) poluição, reprodução de espécies em cativeiro e cren-</p><p>dices populares.</p><p>3 Um alimento orgânico deve apresentar em sua</p><p>embalagem o selo de uma instituição certificadora, ga-</p><p>rantindo ao consumidor que, além de ser um alimento</p><p>isento de agrotóxicos, também é produzido com técni-</p><p>cas planejadas e controladas. A técnica de produção</p><p>desses alimentos causa menor impacto aos recursos</p><p>naturais, contribuindo para melhorar a qualidade de vida</p><p>das pessoas.</p><p>Aula 18.</p><p>Elementos fora</p><p>de propor•‹o</p><p>Semioquímicos</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=wh714k4EOuU</p><p>• Assista ao vídeo para saber mais sobre o estudo e o uso de</p><p>semioquímicos na agricultura brasileira.</p><p>Acesso em: 5 jan. 2021.</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 293P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 293 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>294</p><p>Nesse sistema de produção de alimentos vegetais, o con-</p><p>trole de insetos é manejado por meio do(a)</p><p>a) prática de adubação verde.</p><p>b) emprego da compostagem.</p><p>c) controle da irrigação do solo.</p><p>d) utilização de predadores naturais.</p><p>e) uso de sementes inoculadas com Rhizobium.</p><p>4</p><p>Os parasitoides são insetos diminutos, que têm hábi-</p><p>tos bastante peculiares: suas larvas se desenvolvem den-</p><p>tro do corpo de outros animais. Em geral, cada parasitoi-</p><p>de ataca hospedeiros de determinada espécie e, por isso,</p><p>esses organismos vêm sendo amplamente usados para o</p><p>controle biológico de pragas agrícolas.</p><p>Santo, M. M. E. Et AL. Parasitoides: insetos benéficos e cruéis. Ciência Hoje,</p><p>n. 291, abr. 2012 (adaptado).</p><p>O uso desses insetos na agricultura traz benefícios am-</p><p>bientais, pois diminui o(a)</p><p>a) tempo de produção agrícola.</p><p>b) diversidade de insetos-praga.</p><p>c) aplicação de inseticidas tóxicos.</p><p>d) emprego de fertilizantes agrícolas.</p><p>e) necessidade de combate a ervas daninhas.</p><p>DESENVOLVENDO H A B IL ID A D E S</p><p>Material de consulta: Caderno de Estudos 2 – Unidade Ecologia – Capítulo 9</p><p>Objetivo de</p><p>aprendizagem</p><p>Tarefa Mínima Tarefa Complementar Tarefa Desafio</p><p>1 e 2</p><p>• Leia os itens 1 e 2 da seção</p><p>Neste módulo.</p><p>• Faça as questões 1 a 4.</p><p>• Leia os itens 1 e 2.</p><p>• Faça as questões 5 e 6.</p><p>• Faça a questão 7.</p><p>3 e 4</p><p>• Leia os itens 3 e 4 da seção</p><p>Neste módulo.</p><p>• Faça as questões 8 a 10.</p><p>• Leia o item 3.</p><p>• Faça as questões 11 a 13.</p><p>• Faça a questão 14.</p><p>Orientação de estudo Sugestão de divisão aula a aula:</p><p>Aula 17: objetivos 1 e 2; Aula 18: objetivos 3 e 4.</p><p>1 (Acafe-SC) Perda de biodiversidade ameaça ecossistemas</p><p>do planeta, diz estudo</p><p>A dimensão da perda de biodiversidade no mundo</p><p>todo ameaça o funcionamento dos ecossistemas da Terra</p><p>e, inclusive, a sobrevivência dos seres humanos, segun-</p><p>do um estudo publicado na revista científica americana</p><p>Science. Em 58% da superfície terrestre, onde vive 71% da</p><p>população mundial, “o nível de perda de biodiversidade é</p><p>substancial o suficiente para questionar a capacidade dos</p><p>ecossistemas de suportar as sociedades humanas”, alerta</p><p>o estudo.</p><p>Fonte: Zero hora, 14/07/2016.</p><p>Disponível em: http://zh.clicrbs.com.br</p><p>Aula 17.</p><p>Nas próximas aulas, vamos estudar a classificação biológica e a sistemática filogenética. Para aprimorar o aprendizado, é importan-</p><p>te retomar os conceitos de seleção natural. Acesse nosso vídeo para relembrar o assunto.</p><p>PREPARE-SE</p><p>E X T R AS!</p><p>Assim, é correto afirmar, exceto:</p><p>a) Ecótono é uma área de transição ambiental, onde se</p><p>encontra grande número de espécies e, por conseguin-</p><p>te, uma grande biodiversidade.</p><p>b) Denomina-se biótopo a reunião das várias espécies que</p><p>ocorrem em um mesmo espaço geográfico e no mesmo</p><p>tempo cronológico.</p><p>c) O termo biodiversidade ou diversidade biológica refe-</p><p>re-se à variedade e variabilidade de organismos vivos,</p><p>nos seus diferentes níveis, e os ambientes nos quais</p><p>estão inseridos.</p><p>d) Dentre as causas da perda de biodiversidade desta-</p><p>cam-se a destruição de habitat e a introdução de</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 294P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 294 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>295</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>A</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>LO</p><p>9</p><p>-</p><p>F</p><p>A</p><p>T</p><p>O</p><p>R</p><p>E</p><p>S</p><p>Q</p><p>U</p><p>E</p><p>I</p><p>N</p><p>F</p><p>L</p><p>U</p><p>E</p><p>N</p><p>C</p><p>IA</p><p>M</p><p>A</p><p>B</p><p>IO</p><p>D</p><p>IV</p><p>E</p><p>R</p><p>S</p><p>ID</p><p>A</p><p>D</p><p>E</p><p>espécies exóticas. Essas espécies possuem vantagens</p><p>competitivas, são favorecidas pela ausência de inimigos</p><p>naturais, podem predar fortemente espécies nativas,</p><p>reproduzirem-se exageradamente e até mesmo provo-</p><p>cam doenças, impactando negativamente na biodiver-</p><p>sidade de um ecossistema.</p><p>2 O gráfico apresenta a precipitação mensal acu-</p><p>mulada no município de São Carlos, SP, ao longo do ano</p><p>de 2008, contrastando com as médias mensais para o</p><p>período de 1961 a 1990.</p><p>1/</p><p>2</p><p>0</p><p>0</p><p>8</p><p>P</p><p>re</p><p>c</p><p>ip</p><p>it</p><p>a</p><p>•</p><p>‹</p><p>o</p><p>(</p><p>m</p><p>m</p><p>)</p><p>2</p><p>/</p><p>2</p><p>0</p><p>0</p><p>8</p><p>3</p><p>/</p><p>2</p><p>0</p><p>0</p><p>8</p><p>4</p><p>/</p><p>2</p><p>0</p><p>0</p><p>8</p><p>5</p><p>/</p><p>2</p><p>0</p><p>0</p><p>8</p><p>6</p><p>/</p><p>2</p><p>0</p><p>0</p><p>8</p><p>8</p><p>/</p><p>2</p><p>0</p><p>0</p><p>8</p><p>9</p><p>/</p><p>2</p><p>0</p><p>0</p><p>8</p><p>10</p><p>/</p><p>2</p><p>0</p><p>0</p><p>8</p><p>11</p><p>/</p><p>2</p><p>0</p><p>0</p><p>8</p><p>12</p><p>/</p><p>2</p><p>0</p><p>0</p><p>8</p><p>7/</p><p>2</p><p>0</p><p>0</p><p>8</p><p>300</p><p>250</p><p>200</p><p>150</p><p>100</p><p>50</p><p>0</p><p>Precipitação mensal acumulada Médias climatológicas (1961-1990)</p><p>CHIBA, W. A. C. e col. Estudos sazonal da contaminação por metais na água</p><p>e sedimentos em uma sub-bacia na região sudeste do Brasil. Brazilian</p><p>Journal of Biology, nov. 2011.</p><p>Considerando-se que a produção de agentes poluentes</p><p>tem se mantido constante desde 1961 e que o escoamen-</p><p>to pluvial seja a principal fonte de poluição dos rios da</p><p>região, seria de se esperar que o volume de poluentes nos</p><p>rios durante a primavera (setembro a dezembro) de 2008</p><p>fosse</p><p>a) progressivamente menor a cada mês.</p><p>b) semelhante à média histórica no verão.</p><p>c) acima da média de verão para o mesmo ano.</p><p>d) abaixo da média de inverno para o mesmo ano.</p><p>e) menor que a média histórica no mesmo período.</p><p>Indique a soma das alternativas corretas</p><p>3 (UEM-PR) Em 1859, casais de Oryctolagus cuniculatus, es-</p><p>pécie de coelho originária da Europa, foram levados para a</p><p>Austrália, onde encontraram condições ambientais favorá-</p><p>veis, alimentação e nenhum parasita ou predador. Anos</p><p>depois, a população de coelhos se alastrou e devorou as</p><p>pastagens, deixando as ovelhas praticamente sem alimento.</p><p>Em 1950, foi introduzido, na Austrália, um tipo de vírus trans-</p><p>mitido por mosquitos sugadores de sangue, o qual atacou</p><p>os coelhos e exterminou 99% da população. Atualmente, o</p><p>problema continua devido à seleção de animais resistentes</p><p>às linhagens mais brandas do vírus.</p><p>Considerando o texto e os conhecimentos de ecologia,</p><p>assinale o que for correto.</p><p>01) O texto enfoca um caso de desequilíbrio ambiental</p><p>resultante da introdução de espécie exótica.</p><p>02) Os coelhos e as ovelhas ocupam o mesmo nível tró-</p><p>fico na cadeia alimentar.</p><p>04) Os vírus e os insetos sugadores são parasitas dos</p><p>coelhos.</p><p>08) Coelhos e ovelhas pertencem à mesma população</p><p>ecológica. Por isso, ocorre competição intraespecífi-</p><p>ca entre eles.</p><p>16) Parasitas e predadores controlam o tamanho da po-</p><p>pulação de coelhos, porque competem pelo mesmo</p><p>nicho ecológico.</p><p>4 (Unicamp-SP) Em 2016 verificamos as consequências do</p><p>derrame de grande volume de rejeitos de uma minerado-</p><p>ra, que se espalhou pelo mar a partir da foz do rio Doce.</p><p>Os resíduos formaram uma mancha móvel que alterou o</p><p>equilíbrio do rio, do mar e impactou a economia local</p><p>dependente da pesca.</p><p>a) Qual foi a consequência do avanço da lama na biodi-</p><p>versidade do ambiente marinho? Justifique.</p><p>b) Cite dois fatores decisivos para a recuperação da ictio-</p><p>fauna do rio Doce.</p><p>5 O controle biológico, técnica empregada no com-</p><p>bate a espécies que causam danos e prejuízos aos seres</p><p>humanos, é utilizado no combate à lagarta que se alimen-</p><p>ta de folhas de algodoeiro. Algumas espécies de borbo-</p><p>leta depositam seus ovos nessa cultura. A microvespa</p><p>Trichogramma sp. introduz seus ovos nos ovos de outros</p><p>insetos, incluindo os das borboletas em questão. Os em-</p><p>briões da vespa se alimentam do conteúdo desses ovos</p><p>e impedem</p><p>que as larvas de borboleta se desenvolvam.</p><p>Assim, é possível reduzir a densidade populacional das</p><p>borboletas até níveis que não prejudiquem a cultura.</p><p>A técnica de controle biológico realizado pela microvespa</p><p>Trichogramma sp. consiste na:</p><p>a) introdução de um parasita no ambiente da espécie que</p><p>se deseja combater.</p><p>b) introdução de um gene letal nas borboletas, a fim de</p><p>diminuir o número de indivíduos.</p><p>c) competição entre a borboleta e a microvespa para a</p><p>obtenção de recursos.</p><p>d) modificação do ambiente para selecionar indivíduos</p><p>melhor adaptados.</p><p>e) aplicação de inseticidas a fim de diminuir o número de</p><p>indivíduos que se deseja combater.</p><p>6</p><p>Existem bactérias que inibem o crescimento de um</p><p>fungo causador de doenças no tomateiro, por consumirem</p><p>o ferro disponível no meio. As bactérias também fazem fixa-</p><p>ção de nitrogênio, disponibilizam cálcio e produzem auxi-</p><p>nas, substâncias que estimulam diretamente o crescimento</p><p>do tomateiro.</p><p>PELZER, G. Q. et al. Mecanismos de controle da murcha-de-esclerócio e promoção de</p><p>crescimento em tomateiro mediados por rizobactérias. Tropical PIant Pathology, v. 36, n.</p><p>2, mar. abr. 2011 (adaptado).</p><p>Aula 18.</p><p>E X T R A S !</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 295P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 295 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>296</p><p>Qual dos processos biológicos mencionados indica uma relação ecológica de competição?</p><p>a) Fixação de nitrogênio para o tomateiro.</p><p>b) Disponibilização de cálcio para o tomateiro.</p><p>c) Diminuição da quantidade de ferro disponível para o fungo.</p><p>d) Liberação de substâncias que inibem o crescimento do fungo.</p><p>e) Liberação de auxinas que estimulam o crescimento do tomateiro.</p><p>7 (UFPR) Uma espécie de inseto foi introduzida acidentalmente em uma ilha, levando a um rápido crescimento populacional.</p><p>Para entender as consequências dessa introdução, pesquisadores monitoraram essa população ao longo do tempo, como</p><p>representado na figura abaixo. Após o crescimento inicial, a população estabilizou-se em um tamanho de aproximadamen-</p><p>te 1.000 indivíduos.</p><p>Tempo desde a introdução (anos)</p><p>0 10</p><p>0</p><p>2</p><p>0</p><p>0</p><p>6</p><p>0</p><p>0</p><p>T</p><p>a</p><p>m</p><p>a</p><p>n</p><p>h</p><p>o</p><p>d</p><p>a</p><p>p</p><p>o</p><p>p</p><p>u</p><p>la</p><p>ç</p><p>ã</p><p>o</p><p>(n</p><p>ú</p><p>m</p><p>e</p><p>ro</p><p>d</p><p>e</p><p>i</p><p>n</p><p>d</p><p>iv</p><p>íd</p><p>u</p><p>o</p><p>s</p><p>)</p><p>10</p><p>0</p><p>0</p><p>20 30 40</p><p>Após 40 anos de sua introdução, um programa de controle dessa espécie foi implementado, no qual um animal que se ali-</p><p>menta desse inseto foi liberado na ilha, como parte de uma ação de controle biológico. Como resultado, houve o colapso da</p><p>população do inseto invasor após poucas gerações.</p><p>Considerando os tipos de interações ecológicas que podem ser ilustrados a partir do enunciado acima, responda:</p><p>a) Que interação ecológica foi responsável pela estabilização da população da espécie de inseto mencionada? Explique</p><p>como ela atua.</p><p>b) Que tipo de interação ecológica levou ao declínio da população desses insetos? Explique sua resposta.</p><p>E X T R A S !</p><p>A N O TA Ç Õ E S</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 296P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 296 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>297</p><p>B</p><p>IO</p><p>LO</p><p>G</p><p>IA</p><p>A</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>LO</p><p>1</p><p>0</p><p>-</p><p>T</p><p>A</p><p>X</p><p>O</p><p>N</p><p>O</p><p>M</p><p>IA</p><p>E</p><p>S</p><p>IS</p><p>T</p><p>E</p><p>M</p><p>Á</p><p>T</p><p>IC</p><p>A</p><p>F</p><p>IL</p><p>O</p><p>G</p><p>E</p><p>N</p><p>É</p><p>T</p><p>IC</p><p>A</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>L</p><p>O</p><p>10 B I O L O G I A A</p><p>Taxonomia e sistemática</p><p>filogenética</p><p>Neste módulo</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>Ponto de partida</p><p>Antes de iniciar a aula,</p><p>sugere-se fazer alguns</p><p>questionamentos aos alu-</p><p>nos, de modo a levantar</p><p>situações do seu dia a dia</p><p>em que a classificação é</p><p>importante.</p><p>• C omo você organiza</p><p>suas músicas no celular</p><p>ou no seu aplicativo de</p><p>música?</p><p>• Por que é importante</p><p>mantê-las organizadas?</p><p>COMPETÊNCIA(S)</p><p>ESPECÍFICA(S)</p><p>E HABILIDADE(S)</p><p>DA BNCC</p><p>COMPETÊNCIA 2</p><p>EM13CNT201</p><p>COMPETÊNCIA 3</p><p>EM13CNT302</p><p>1 Taxonomia (classificação biológica)</p><p>. A classificação biológica é a forma de organizar os seres vivos em grupos que reúnem determinadas</p><p>características, utilizando critérios bem definidos.</p><p>1.1 Mudança nos critérios de classificação biológica</p><p>. As mudanças nos critérios de classificação refletem a necessidade de adequação às novas desco-</p><p>bertas científicas e à descoberta de novas espécies.</p><p>Aula 19.</p><p>. Objetivo 1: comparar propostas de classificação biológica e sua adequação com os conhecimentos</p><p>da época e conhecer a classificação em 5 reinos e os critérios utilizados para realizá-la. (Aula 19)</p><p>. Objetivo 2: compreender que a classificação apresenta uma hierarquia taxonômica e conhecer as</p><p>regras da nomenclatura binomial. (Aula 19)</p><p>. Objetivo 3: compreender que a sistemática filogenética classifica os seres vivos de acordo com sua</p><p>origem evolutiva e interpretar cladogramas. (Aula 20)</p><p>1735</p><p>Lineu</p><p>1866</p><p>Haeckel</p><p>1938</p><p>Copeland</p><p>1969</p><p>Whittaker</p><p>1990</p><p>Woese</p><p>2 Reinos 3 Reinos 4 Reinos 5 Reinos 3 Domínios</p><p>Plantae</p><p>Protista</p><p>Monera Monera</p><p>Bacteria</p><p>Archaea</p><p>Protista Protista</p><p>Eukarya</p><p>Plantae Plantae</p><p>Fungi</p><p>Plantae</p><p>Animalia Animalia Animalia Animalia</p><p>Histórico da</p><p>classificação dos seres</p><p>vivos. Note que as</p><p>mudanças na forma de</p><p>agrupar os organismos</p><p>são estimuladas, entre</p><p>outros fatores, por</p><p>novas descobertas</p><p>científicas.</p><p>- Aplicação da</p><p>origem evolutiva</p><p>dos seres vivos</p><p>na classificação</p><p>(relações</p><p>filogenéticas)</p><p>- Classificação</p><p>das células em</p><p>eucarióticas e</p><p>procarióticas</p><p>- Teoria da</p><p>seleção</p><p>natural</p><p>- Descoberta de</p><p>organismos</p><p>microscópicos</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 297P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 297 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>298</p><p>1.2 Os cinco reinos</p><p>. Uma classificação dos seres vivos bastante aceita é a que os agrupa em cinco reinos utilizando</p><p>quatro critérios bem definidos:</p><p>. tipo de célula: procariótica ou eucariótica;</p><p>. número de células: unicelular ou pluricelular;</p><p>. tecidos organizados: presentes ou ausentes (sempre ausentes em organismos unicelulares);</p><p>. nutrição: autótrofo ou heterótrofo.</p><p>Reino Representantes Exemplos</p><p>Critérios usados para</p><p>classificação</p><p>Monera</p><p>• Bactérias</p><p>• Cianobactérias</p><p>• Procariontes</p><p>Protista</p><p>• Algas</p><p>• Protozoários</p><p>• Eucariontes unicelulares ou</p><p>pluricelulares sem organização</p><p>em tecidos</p><p>Fungi</p><p>• Cogumelos</p><p>• Orelhas-de-pau</p><p>• Leveduras</p><p>• Eucariontes</p><p>• Uni ou pluricelulares sem</p><p>organização em tecidos</p><p>• Heterótrofos com digestão</p><p>exclusivamente extracorpórea</p><p>Plantae</p><p>• Briófitas</p><p>• Pteridófitas</p><p>• Gimnospermas</p><p>• Angiospermas</p><p>• Eucariontes</p><p>• Pluricelulares com organização</p><p>em tecidos</p><p>• Autótrofos</p><p>Animalia</p><p>• Poríferos</p><p>• Cnidários</p><p>• Platelmintos</p><p>• Nemátodas</p><p>• Anelídeos</p><p>• Moluscos</p><p>• Artrópodes</p><p>• Equinodermos</p><p>• Cordados</p><p>• Eucariontes</p><p>• Pluricelulares com organização</p><p>em tecidos</p><p>• Heterótrofos</p><p>Bactérias</p><p>Cianobactérias</p><p>Algas</p><p>Protozoários</p><p>Orelha-de-pau</p><p>Cogumelo</p><p>Levedura</p><p>Musgo</p><p>Samambaia</p><p>Pinheiro</p><p>Pé de</p><p>milho</p><p>Gafanhoto Estrela-do-mar Sapo</p><p>Esponja</p><p>Lombriga</p><p>Hidra</p><p>Minhoca</p><p>Planária</p><p>Caracol</p><p>1.3 Categorias taxon™micas (t‡xons)</p><p>. As categorias taxonômicas classificam os seres vivos em subgrupos de acordo com suas caracte-</p><p>rísticas. Da mais inclusiva (mais geral) para a mais específica, temos:</p><p>Reino Filo Classe Ordem Família Gênero Espécie</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 298P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 298 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>299</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>A</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>LO</p><p>1</p><p>0</p><p>-</p><p>T</p><p>A</p><p>X</p><p>O</p><p>N</p><p>O</p><p>M</p><p>IA</p><p>E</p><p>S</p><p>IS</p><p>T</p><p>E</p><p>M</p><p>Á</p><p>T</p><p>IC</p><p>A</p><p>F</p><p>IL</p><p>O</p><p>G</p><p>E</p><p>N</p><p>É</p><p>T</p><p>IC</p><p>A</p><p>. Observe abaixo exemplos de classificação de alguns organismos.</p><p>Nome</p><p>popular</p><p>Humano Chimpanzé</p><p>Borboleta-</p><p>-monarca</p><p>Algodoeiro Abacaxi</p><p>Reino Animalia Animalia Animalia Plantae Plantae</p><p>Filo Chordata Chordata Arthropoda Magnoliophyta Magnoliophyta</p><p>Classe Mammalia Mammalia Insecta Magnoliopsida Liliopsida</p><p>Ordem Primatas Primatas Lepidoptera Malvaves Poales</p><p>Família Hominidae Hominidae Nymphalidae Malvaceae Bromeliaceae</p><p>Gênero Homo Pan Danaus Gossypium Ananas</p><p>Espécie Homo sapiens Pan troglodytes</p><p>Danaus</p><p>plexippus</p><p>Gossypium</p><p>barbadense</p><p>Ananas comosus</p><p>1.4 Nomenclatura cient’fica ou nomenclatura binomial</p><p>. Todos os seres vivos possuem um nome escrito sob regras bem definidas e que devem ser respei-</p><p>tadas pela comunidade científica.</p><p>O nome do gênero vem primeiro,</p><p>com inicial maiúscula.</p><p>A palavra que se refere à espécie é es-</p><p>crita com a primeira letra minúscula. O</p><p>nome de uma espécie é sempre forma-</p><p>do pelas duas palavras, a que define o</p><p>gênero e a que define a espécie.</p><p>Todos os nomes são escritos em latim</p><p>e devem estar destacados do texto</p><p>(em itálico ou negrito). Quando escri-</p><p>tos à mão, devem estar sublinhados.</p><p>Musca domestica</p><p>2 Sistemática filogenética Aula 20.</p><p>. A sistemática filogenética ou cladística é uma área da Biologia destinada a classificar os seres vivos</p><p>considerando suas origens evolutivas.</p><p>. Diagramas chamados cladogramas ou árvores filogenéticas (que demonstram o grau de parentes-</p><p>co evolutivo) são utilizados para representar uma filogenia, isto é, a hipótese evolutiva que originou</p><p>os grupos terminais.</p><p>T</p><p>e</p><p>m</p><p>p</p><p>o</p><p>BA C D FE G Terminais –</p><p>grupos que</p><p>estão sendo</p><p>estudados no</p><p>cladograma</p><p>Raiz – ponto</p><p>de partida</p><p>do cladograma</p><p>Nós – ancestrais</p><p>hipotéticos dos</p><p>grupos estudados</p><p>no cladograma</p><p>Ramos – conectam</p><p>os grupos estudados</p><p>aos seus ancestrais</p><p>hipotéticos</p><p>J</p><p>u</p><p>ri</p><p>k</p><p>P</p><p>e</p><p>te</p><p>r/</p><p>S</p><p>h</p><p>u</p><p>tt</p><p>e</p><p>rs</p><p>to</p><p>c</p><p>k</p><p>Quanto maior o número</p><p>de táxons em comum en-</p><p>tre duas espécies, maior</p><p>o grau de parentesco</p><p>evolutivo entre elas.</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 299P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 299 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>300</p><p>2.1 Caracteres derivados e caracteres ancestrais</p><p>. Caracteres derivados: novas características presentes nos grupos estudados, mas ausentes no</p><p>ancestral.</p><p>. Caractere ancestral: característica presente no ancestral e que pode sofrer modificações ao longo</p><p>das gerações.</p><p>P</p><p>ei</p><p>xe</p><p>s</p><p>A</p><p>nf</p><p>íb</p><p>io</p><p>s</p><p>M</p><p>am</p><p>ífe</p><p>ro</p><p>s</p><p>R</p><p>ép</p><p>te</p><p>is</p><p>A</p><p>ve</p><p>s</p><p>Craniados</p><p>(com crânio)</p><p>Penas</p><p>Asas</p><p>Ovo amniótico</p><p>(com casca e anexos</p><p>embrionários)</p><p>Tetrápodes</p><p>Pele queratinizada</p><p>Pele queratinizada</p><p>e ser amniota são</p><p>caracteres derivados</p><p>para répteis, aves e</p><p>mamíferos.</p><p>Crânio é o</p><p>caráter ancestral</p><p>de todos os</p><p>terminais.</p><p>Apresentar quatro</p><p>pernas (tetrápodes) é</p><p>caráter derivado para</p><p>anfíbios, répteis, aves</p><p>e mamíferos.</p><p>2.2 Grupos monofilŽticos, parafilŽticos e polifilŽticos</p><p>. Quando estudamos os seres vivos, podemos comparar grupos que possuem ou não um ancestral</p><p>comum mais recente. Para a sistemática filogenética, essa informação é importante e pode ser di-</p><p>ferenciada de três formas:</p><p>A B C D E F G Monofilético</p><p>Envolve todos os</p><p>táxons que compartilham</p><p>um ancestral comum,</p><p>sem incluir nenhum</p><p>outro táxon.</p><p>A B C D E F G</p><p>Parafilético</p><p>Envolve apenas</p><p>parte dos táxons</p><p>de um mesmo</p><p>ancestral.</p><p>A B C D E F G</p><p>Polifilético</p><p>Formado por táxons que</p><p>têm ancestrais diferentes.</p><p>Cladograma simplificado dos</p><p>craniados (vertebrados).</p><p>Apenas os grupos monofiléticos são</p><p>considerados naturais, isto é,</p><p>descendentes de um mesmo ancestral</p><p>comum mais recente.</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 300P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 300 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>301</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>A</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>L</p><p>O</p><p>1</p><p>0</p><p>-</p><p>T</p><p>A</p><p>X</p><p>O</p><p>N</p><p>O</p><p>M</p><p>IA</p><p>E</p><p>S</p><p>IS</p><p>T</p><p>E</p><p>M</p><p>Á</p><p>T</p><p>IC</p><p>A</p><p>F</p><p>IL</p><p>O</p><p>G</p><p>E</p><p>N</p><p>É</p><p>T</p><p>IC</p><p>A</p><p>1 (Uece) Em relação aos reinos da natureza, escreva V ou</p><p>F conforme seja verdadeiro ou falso o que se afirma nos</p><p>itens abaixo.</p><p>( ) Os representantes do reino Plantae são multicelulares,</p><p>eucariontes e autotróficos.</p><p>( ) O reino Fungi engloba organismos unicelulares e mul-</p><p>ticelulares, eucariontes e autotróficos.</p><p>( ) O reino Animalia é representado por organismos mul-</p><p>ticelulares, eucariontes e heterotróficos.</p><p>( ) Os representantes do reino Protista são uni ou multi-</p><p>celulares, procariontes e autotróficos.</p><p>Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:</p><p>a) V, V, F, F.</p><p>b) V, F, V, F.</p><p>c) F, V, F, V.</p><p>d) F, F, V, V.</p><p>2 (UEFS-BA)</p><p>O filo dos artrópodes possui membros com nomes bas-</p><p>tante curiosos, como a mariposa Neopalpa donaldtrumpi,</p><p>que tem uma espécie de topete que lembra Donald Trump,</p><p>e a aranha Heteropoda davidbowie, que homenageia o ar-</p><p>tista morto em 2016. A aranha Spintharus berniesandersi</p><p>recebeu o nome de Bernie Sanders, que foi pré-candidato</p><p>à presidência dos Estados Unidos. Outros famosos foram</p><p>homenageados: Spintharus barackobamai, Spintharus</p><p>michelleobamaae, Spintharus davidbowiei e Spintharus</p><p>leonardodicaprioi. Em 2012, uma samambaia foi nomeada</p><p>Gaga germanotta, por causa de Lady Gaga.</p><p>(www.folha.uol.com.br, 26.09.2017. Adaptado.)</p><p>Os critérios adotados pela biologia evolutiva para nomear</p><p>e classificar as espécies sugerem que existe maior proxi-</p><p>midade evolutiva</p><p>a) entre S. davidbowiei e H. davidbowie do que entre</p><p>S. davidbowiei e S. barackobamai.</p><p>b) entre G. germanotta e N. donaldtrumpi do que entre</p><p>H. davidbowie e S. michelleobamaae.</p><p>c) entre S. davidbowiei e S. leonardodicaprioi do que entre</p><p>H. davidbowie e S. davidbowiei.</p><p>d) entre N. donaldtrumpi e H. davidbowie do que entre</p><p>S. davidbowiei e S. leonardodicaprioi.</p><p>e) entre G. germanotta e H. davidbowie do que entre</p><p>N. donaldtrumpi e S. leonardodicaprioi.</p><p>3 (UFU-MG) O cladograma hipotético, a seguir, representa</p><p>um diagrama que indica relações de parentesco entre</p><p>10 espécies recentes de seres vivos.</p><p>Aula 19.</p><p>Aula 20.</p><p>A B C D E F G H I J</p><p>SANTOS, C. M. D. Os dinossauros de Henning: sobre a importância do</p><p>monofiletismo para a sistemática biológica. Scientiae zudia, São Paulo, v. 6,</p><p>n. 2, 2008, p.179-200. (Adaptado).</p><p>Há quantos grupos monofiléticos supraespecíficos exis-</p><p>tentes para esses táxons?</p><p>a) 8</p><p>b) 7</p><p>c) 9</p><p>d) 6</p><p>4 (PUC-RJ) Cladogramas são diagramas que indicam uma</p><p>história comum entre espécies ou grupos de seres vivos.</p><p>No cladograma abaixo, os números representam os an-</p><p>cestrais e as letras, as espécies.</p><p>A</p><p>3</p><p>2</p><p>1</p><p>5</p><p>4</p><p>B C D</p><p>E</p><p>Grau de parentesco genético</p><p>T</p><p>e</p><p>m</p><p>p</p><p>o</p><p>Presente</p><p>Em relação ao cladograma acima, considere as seguintes</p><p>afirmativas:</p><p>I. O ancestral comum das espécies C e E é o número 4.</p><p>II. As duas espécies que estão mais estreitamente rela-</p><p>cionadas entre si são C e D.</p><p>III. As espécies A e E estão extintas.</p><p>IV. As espécies B, C e D formam um grupo monofilético.</p><p>Está correto o que se afirma em:</p><p>a) Apenas I, III e IV</p><p>b) Apenas I, II e III</p><p>c) Apenas I, II, IV</p><p>d) Apenas II, III e IV</p><p>e) I, II, III e IV</p><p>DESENVOLVENDO H A BIL IDA DES</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 301P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 301 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>302</p><p>Material de consulta: Caderno de Estudos 2 – Unidade Diversidade Biológica – Capítulo 1</p><p>Objetivo de</p><p>aprendizagem</p><p>Tarefa Mínima Tarefa Complementar Tarefa Desafio</p><p>1</p><p>• Leia os itens 1 a 1.2 da seção</p><p>Neste módulo.</p><p>• Faça a questão 1.</p><p>• Faça a questão 4.</p><p>• Leia os itens 1 e 2. –</p><p>2</p><p>• Leia o item 1.3 da seção</p><p>Neste módulo.</p><p>• Faça as questões 2 e 3.</p><p>• Faça as questões 5 e 6.</p><p>• Leia os itens 3 a 5.</p><p>• Faça a questão 7.</p><p>3</p><p>• Leia o item 2 da seção</p><p>Neste módulo.</p><p>• Faça as questões 8 a 10.</p><p>• Faça as questões 11 a 13.</p><p>• Leia os itens 6 e 7.</p><p>• Faça a questão 14.</p><p>Orientação de estudo Sugestão de divisão aula a aula:</p><p>Aula 19: objetivos 1 e 2; Aula 20: objetivo 3.</p><p>E X T R AS!</p><p>1 A classificação biológica proposta por Whittaker permite distinguir cinco grandes linhas evolutivas utilizando, como</p><p>critérios de classificação, a organização celular e o modo de nutrição. Woese e seus colaboradores, com base na comparação</p><p>das sequências que codificam o RNA ribossômico dos seres vivos, estabeleceram relações de ancestralidade entre os grupos</p><p>e concluíram que os procariontes do reino Monera não eram um grupo coeso do ponto de vista evolutivo.</p><p>Whittaker (1969)</p><p>Cinco reinos</p><p>Woese (1990)</p><p>Três domínios</p><p>Monera</p><p>Archaea</p><p>Eubacteria</p><p>Protista</p><p>Eukarya</p><p>Fungi</p><p>Plantae</p><p>Animalia</p><p>A diferença básica</p><p>nas classificações citadas é que a mais recente se baseia fundamentalmente em</p><p>a) tipos de células.</p><p>b) aspectos ecológicos.</p><p>c) relações filogenéticas.</p><p>d) propriedades fisiológicas.</p><p>e) características morfológicas.</p><p>2 (UPF-RS) Sobre a classificação biológica e a nomenclatura científica dos seres vivos, analise as afirmativas.</p><p>I. Características comuns entre indivíduos de diferentes gêneros permitem que esses indivíduos sejam alocados na mesma</p><p>família.</p><p>II. Por convenção, os nomes genéricos e específicos devem aparecer destacados no texto.</p><p>III. É obrigatório o uso de dois termos para designar o nome científico de uma espécie; o primeiro termo indica o gênero e</p><p>o primeiro mais o segundo indicam o nome científico da espécie.</p><p>IV. A espécie é a unidade taxonômica fundamental e agrupa indivíduos que, por meio da reprodução sexuada, originam</p><p>descendentes férteis.</p><p>Está correto o que se afirma em:</p><p>a) II e III apenas.</p><p>b) I e IV apenas.</p><p>c) I, II, III e IV.</p><p>d) I, II e IV apenas.</p><p>e) II e IV apenas.</p><p>Aula 19.</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 302P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 302 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>303</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>A</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>L</p><p>O</p><p>1</p><p>0</p><p>-</p><p>T</p><p>A</p><p>X</p><p>O</p><p>N</p><p>O</p><p>M</p><p>IA</p><p>E</p><p>S</p><p>IS</p><p>T</p><p>E</p><p>M</p><p>Á</p><p>T</p><p>IC</p><p>A</p><p>F</p><p>IL</p><p>O</p><p>G</p><p>E</p><p>N</p><p>É</p><p>T</p><p>IC</p><p>A</p><p>3 (Unesp-SP) Cinco espécies diferentes de plantas, identificadas como 1, 2, 3, 4 e 5, pertencem à mesma ordem. Dados de</p><p>estudos moleculares permitiram as seguintes afirmações sobre as relações filogenéticas entre as espécies:</p><p>- 1 e 2 são da mesma família e de gêneros diferentes;</p><p>- 3, 4 e 5 são de uma mesma família, diferente da família de 1 e 2;</p><p>- 4 e 5 são do mesmo gênero;</p><p>- 3 é de um gênero diferente dos gêneros de 1, 2, 4 e 5.</p><p>O cladograma que representa corretamente as relações filogenéticas entre as cinco espécies é:</p><p>a)</p><p>1 2 3 4 5</p><p>b) 1 2 3 4 5</p><p>c) 1 2 3 4 5</p><p>d)</p><p>1 2 3 4 5</p><p>e) 1 2 3 4 5</p><p>4 (UFRGS-RS) A árvore filogenética abaixo foi construída a partir das informações contidas na tabela que a sucede.</p><p>Ancestral</p><p>comum</p><p>Lampreia</p><p>(grupo externo)</p><p>Perca</p><p>Salamandra</p><p>Lagarto</p><p>Crocodilo</p><p>Pombo</p><p>Camundongo</p><p>Chimpanzé</p><p>Grupo</p><p>interno</p><p>Aula 20.</p><p>R</p><p>e</p><p>p</p><p>ro</p><p>d</p><p>u</p><p>ç</p><p>ã</p><p>o</p><p>/U</p><p>F</p><p>R</p><p>G</p><p>S</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>1</p><p>8</p><p>.</p><p>E X T R A S !</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>III</p><p>I</p><p>II</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 303P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 303 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>304</p><p>Traço derivado</p><p>Táxon Mandíbula Pulmões</p><p>Garras</p><p>ou unhas</p><p>Moela Penas Pelo</p><p>Glândulas</p><p>mamárias</p><p>Escamas</p><p>queratinosas</p><p>Lampreia</p><p>(grupo</p><p>externo)</p><p>2 2 2 2 2 2 2 2</p><p>Perca 1 2 2 2 2 2 2 2</p><p>Salamandra 1 1 2 2 2 2 2 2</p><p>Lagarto 1 1 1 2 2 2 2 1</p><p>Crocodilo 1 1 1 1 2 2 2 1</p><p>Pombo 1 1 1 1 1 2 2 1</p><p>Camundongo 1 1 1 2 2 1 1 2</p><p>Chimpanzé 1 1 1 2 2 1 1 2</p><p>Com base nos dados apresentados, é correto afirmar que os números I, II e III, na figura, correspondem, respectivamente, a</p><p>a) mandíbula, pulmões, moela.</p><p>b) pulmões, garras ou unhas, pelos e glândulas mamárias.</p><p>c) mandíbula, garras ou unhas, escamas queratinosas.</p><p>d) pulmões, moela, dentes incisivos com crescimento constante.</p><p>e) garras ou unhas, escamas queratinosas, penas.</p><p>A N O TA Ç Õ E S</p><p>E X T R A S !</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 304P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 304 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>305</p><p>B</p><p>IO</p><p>LO</p><p>G</p><p>IA</p><p>A</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>LO</p><p>1</p><p>1</p><p>-</p><p>R</p><p>E</p><p>IN</p><p>O</p><p>M</p><p>O</p><p>N</p><p>E</p><p>R</p><p>A</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>L</p><p>O</p><p>11 B I O L O G I A A</p><p>Reino Monera</p><p>Neste módulo</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>Ponto de partida</p><p>• Você acha que as bac-</p><p>térias influenciam sua</p><p>vida diretamente?</p><p>• As bactérias têm algu-</p><p>ma importância para</p><p>o ambiente e para os</p><p>seres humanos?</p><p>• Por que, durante a pan-</p><p>demia de coronavírus,</p><p>não era recomendado o</p><p>uso de antibióticos para</p><p>tratar a doença?</p><p>COMPETÊNCIA(S)</p><p>ESPECÍFICA(S)</p><p>E HABILIDADE(S)</p><p>DA BNCC</p><p>COMPETÊNCIA 2</p><p>EM13CNT201</p><p>EM13CNT202</p><p>1 Estrutura geral de um procarionte</p><p>. Apresenta o material genético disperso no citoplasma.</p><p>. A parede celular é composta de peptideoglicano.</p><p>. As fímbrias são projeções da membrana relacionadas à fixação em superfícies.</p><p>Fímbrias</p><p>Cromossomo</p><p>circular</p><p>Plasmídio Flagelos</p><p>Ribossomos</p><p>Inclusão</p><p>Citoplasma</p><p>Membrana plasmática</p><p>Parede celular</p><p>Cápsula</p><p>Aula 21.</p><p>Representação esquemática de uma bactéria e suas estruturas. Muitas dessas estruturas</p><p>não estão presentes em todas as bactérias.</p><p>. Objetivo 1: reconhecer os organismos procariontes e suas características estruturais. (Aula 21)</p><p>. Objetivo 2: conhecer os diferentes metabolismos energéticos dos procariontes e suas relações com</p><p>o ambiente. (Aula 21)</p><p>. Objetivo 3: compreender as formas de reprodução das bactérias e como contribuem para a varia-</p><p>bilidade e a resistência a antibióticos. (Aula 22)</p><p>. Objetivo 4: compreender a evolução das células eucarióticas sob a visão da teoria endossimbiótica.</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>(Aula 22)</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 305P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 305 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>306</p><p>2 Obtenção de energia pelos procariontes</p><p>. Bactérias decompositoras são heterótrofas e estão relacionadas à decomposição do esgoto, à bio-</p><p>digestão e à compostagem.</p><p>. Bactérias parasitas causam doenças não só em animais, mas também em vegetais.</p><p>Bactérias</p><p>Heterótrofas</p><p>Decompositoras</p><p>(sapróvoras)</p><p>Parasitas</p><p>Autótrofas</p><p>Fotossintetizantes</p><p>(cianobactérias)</p><p>Quimiossintetizantes</p><p>. Bactérias mutualísticas, como a Rhizobium, associam-se às raízes de plantas leguminosas.</p><p>3 Reprodução e variabilidade bacteriana Aula 22.</p><p>O que é? Gera variabilidade genética?</p><p>Fissão binária</p><p>Reprodução assexuada comum</p><p>em bactérias.</p><p>Sim, por causa das mutações que</p><p>podem ocorrer na replicação do</p><p>DNA.</p><p>Transformação</p><p>Absorção de fragmentos de DNA</p><p>ou de plasmídeos encontrados no</p><p>meio.</p><p>Sim, pois acrescenta novos genes</p><p>ao DNA bacteriano e, portanto,</p><p>novas características.</p><p>Conjugação</p><p>Transferência de plasmídeos</p><p>entre bactérias por meio do pilus</p><p>sexual.</p><p>Sim, pois acrescenta novos genes</p><p>ao DNA bacteriano e, portanto,</p><p>novas características.</p><p>Transdução</p><p>Transferência de material</p><p>genético de uma bactéria para</p><p>outra por meio de vírus.</p><p>Sim, pois acrescenta novos genes</p><p>ao DNA bacteriano e, portanto,</p><p>novas características.</p><p>. As bactérias se reproduzem por fissão binária, que, somada à transformação e à conjugação, geram</p><p>enorme variabilidade e capacidade de adaptação.</p><p>Esses esquemas são im-</p><p>portantes para mostrar</p><p>que tanto a reprodução</p><p>quanto os demais proces-</p><p>sos listados contribuem</p><p>para gerar variabilidade,</p><p>a qual, por sua vez, pode</p><p>levar à resistência bacte-</p><p>riana aos antibióticos.</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>Os organismos</p><p>procariontes podem</p><p>produzir matéria</p><p>orgânica ou obtê-la pela</p><p>alimentação.</p><p>Representação esquemática do processo de resistência bacteriana aos antibióticos.</p><p>1. Entre as bactérias,</p><p>algumas apresentam</p><p>resistência a um ou</p><p>mais antibióticos.</p><p>2. O uso desses antibióticos</p><p>elimina as bactérias</p><p>sensíveis, restando na</p><p>população as resistentes.</p><p>3. As bactérias resistentes ao</p><p>antibiótico se reproduzem,</p><p>passando essa característica</p><p>às novas gerações.</p><p>4. Ainda pode haver</p><p>transmissão de genes</p><p>entre bactérias,</p><p>tornando-as resistentes.</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 306P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 306 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>307</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>A</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>L</p><p>O</p><p>1</p><p>1</p><p>-</p><p>R</p><p>E</p><p>IN</p><p>O</p><p>M</p><p>O</p><p>N</p><p>E</p><p>R</p><p>A</p><p>4 Teoria endossimbiótica</p><p>. Publicada por Lynn Margulis em 1981, propõe que as mitocôndrias e os cloroplastos se originaram</p><p>de bactérias endossimbiontes.</p><p>- Bactérias aeróbicas foram englobadas pela célula eucariótica e deram origem às mitocôndrias.</p><p>- A incorporação de cianobactérias verdes fotossintetizantes deu origem aos cloroplastos, em mo-</p><p>mento posterior às mitocôndrias.</p><p>Célula com</p><p>núcleo e sistema</p><p>endomembranar</p><p>Inclusão de</p><p>procariontes</p><p>heterotróficos</p><p>ancestrais</p><p>Mitocôndria</p><p>Núcleo</p><p>DNA</p><p>Cloroplasto</p><p>Eucarionte autotrófico</p><p>ancestral</p><p>Eucarionte heterotrófico</p><p>ancestral</p><p>Invaginação da</p><p>membrana plasmática</p><p>Retículo</p><p>endoplasmático</p><p>Incorporação de</p><p>procariontes</p><p>autotróficos</p><p>Ancestral</p><p>procarionte</p><p>Invólucro nuclear</p><p>Citoplasma</p><p>Membrana</p><p>celular</p><p>Mitocôndria</p><p>de</p><p>Representação esquemática da teoria</p><p>endossimbiótica de formação das células</p><p>eucarióticas atuais.</p><p>1 (Udesc)</p><p>“Escherichia coli é comum na flora bacteriana do intes-</p><p>tino de humanos e de outros animais, mas que em grandes</p><p>quantidades pode causar problemas como infecção intes-</p><p>tinal e infecção urinária, acontecendo principalmente se o</p><p>indivíduo consumir água ou alimentos contaminados”.</p><p>Fonte: KAPER JB, NATARO JP, MOBLEY HLT. Pathogenic Escherichia coli.</p><p>Nat. Rev. Microbiol., 2: 123-140, 2004</p><p>A respeito das bactérias, assinale a alternativa incorreta.</p><p>a) Algumas bactérias possuem metabolismo aeróbico, na</p><p>presença de oxigênio, e outras anaeróbicas, condição</p><p>sem oxigênio.</p><p>b) Apenas uma pequena porcentagem das espécies de</p><p>bactérias causa doenças ao homem.</p><p>c) As bactérias são unicelulares e procariontes e podem</p><p>viver em formas isolada ou colonial.</p><p>d) Bactérias são seres pluricelulares e eucariontes que</p><p>podem sintetizar diferentes componentes químicos do</p><p>meio ambiente ou de seus hospedeiros.</p><p>e) Na atual classificação dos organismos, a bactéria E. coli</p><p>está contida no domínio Bactéria.</p><p>2 (Unisa-SP) Três diferentes espécies de bactérias foram</p><p>cultivadas, separadamente, em tubos de ensaio abertos.</p><p>A figura ilustra as distribuições populacionais dessas bac-</p><p>térias após alguns dias.</p><p>Aula 21.</p><p>(Sônia Lopes e Sérgio Rosso.</p><p>Bio, volume 3, 2014. Adaptado.)</p><p>a) Qual tubo indica a presença de bactérias anaeróbicas</p><p>facultativas? Por que a distribuição delas no tubo pos-</p><p>sibilitou a sua identificação?</p><p>Tubo 2. A distribuição por todo o tubo indica que as bactérias podem</p><p>sobreviver e se reproduzir tanto na presença de oxigênio (mais próximas à</p><p>superfície) quanto na ausência desse gás (fundo do tubo).</p><p>R</p><p>e</p><p>p</p><p>ro</p><p>d</p><p>u</p><p>ç</p><p>ã</p><p>o</p><p>/U</p><p>n</p><p>is</p><p>a</p><p>M</p><p>e</p><p>d</p><p>ic</p><p>n</p><p>a</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>1</p><p>6</p><p>.</p><p>DESENVOLVENDO H A BIL IDA DES</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 307P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 307 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>308</p><p>b) Em qual dos tubos existem bactérias que realizam somente fermentação? Por quê?</p><p>Tubo 3, pois as bactérias crescem bem, mesmo na ausência de oxigênio.</p><p>3 (UEPB) As bactérias reproduzem-se basicamente por bipartição, um mecanismo assexuado em que um indivíduo dá origem</p><p>a dois outros, geneticamente idênticos entre si. O aumento da variabilidade genética nas bactérias ocorre por mutação ou</p><p>por transmissão de material genético que pode se dar por meio de três mecanismos. Observe a ilustração abaixo que es-</p><p>quematiza um destes mecanismos e em seguida assinale a alternativa correta.</p><p>a) É um caso de transformação, onde ocorre a transferência de genes de uma bactéria para outra por meio de bacteriófagos.</p><p>b) É um caso de transdução, onde ocorre a transferência de genes de uma bactéria para outra por meio de bacteriófagos.</p><p>c) É um caso de transformação e acontece em alguns tipos de bactérias que conseguem adquirir trechos de moléculas de</p><p>DNA dispersos no meio e incorporá-los ao seu DNA.</p><p>d) É um caso de conjugação bacteriana, onde ocorre a transferência direta de DNA de uma bactéria para outra, por meio</p><p>de uma ponte citoplasmática que se estabelece temporariamente entre essas bactérias.</p><p>e) É um caso de conjugação bacteriana, onde ocorre a transferência de DNA de uma bactéria para outra, por meio de vírus</p><p>do tipo bacteriófago.</p><p>4 (UFRGS-RS) O gene mcr-1, causador de resistência a uma classe de antibióticos utilizados para tratar infecções por bactérias</p><p>multirresistentes, foi identificado, pela primeira vez, no Brasil, em plasmídeos de cepas da bactéria Escherichia coli, isoladas</p><p>de bovinos.</p><p>Considere as seguintes afirmações sobre a resistência bacteriana a antibióticos.</p><p>I. A existência de genes de resistência múltipla em bactérias pode levar ao surgimento de infecções comuns intratáveis.</p><p>II. A contaminação humana com a cepa de Escherichia coli multirresistente não tem risco de acontecer, já que essa cepa</p><p>foi isolada de bovinos.</p><p>III. Plasmídeos são fragmentos de DNA extracromossômicos que podem ser transferidos entre diferentes espécies bacte-</p><p>rianas por conjugação.</p><p>Quais estão corretas?</p><p>a) Apenas I.</p><p>b) Apenas II.</p><p>c) Apenas I e III.</p><p>d) Apenas II e III.</p><p>e) I, II e III.</p><p>5 (FGV-SP) Observe a figura que ilustra uma possível explicação, formulada pela pesquisadora Lynn Margulis, em 1981, para o</p><p>processo de evolução das células eucariontes a partir de um ancestral procarionte.</p><p>Aula 22.</p><p>R</p><p>e</p><p>p</p><p>ro</p><p>d</p><p>u</p><p>ç</p><p>ã</p><p>o</p><p>/</p><p>U</p><p>E</p><p>P</p><p>B</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>1</p><p>1.</p><p>R</p><p>e</p><p>p</p><p>ro</p><p>d</p><p>u</p><p>ç</p><p>ã</p><p>o</p><p>/F</p><p>G</p><p>V</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>1</p><p>3</p><p>.</p><p>DESENVOLVENDO HABIL IDADES</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 308P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 308 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>309</p><p>B</p><p>IO</p><p>LO</p><p>G</p><p>IA</p><p>A</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>LO</p><p>1</p><p>1</p><p>-</p><p>R</p><p>E</p><p>IN</p><p>O</p><p>M</p><p>O</p><p>N</p><p>E</p><p>R</p><p>A</p><p>De acordo com a pesquisadora, o processo evolutivo celular teria ocorrido em função</p><p>a) da internalização de organelas membranosas, tais como o lisossomo e o complexo de Golgi, a partir da simbiose com</p><p>procariontes.</p><p>b) do surgimento do núcleo celular a partir da incorporação de organismos primitivos procariontes semelhantes às bactérias.</p><p>c) do desenvolvimento de organelas membranosas, tais como mitocôndrias e cloroplastos, a partir de invaginações da</p><p>membrana celular.</p><p>d) da fagocitose de procariontes aeróbios e fotossintetizantes, originando os eucariontes autótrofos e heterótrofos,</p><p>respectivamente.</p><p>e) da formação de membranas internas e, posteriormente, da endossimbiose de ancestrais das mitocôndrias e dos cloroplastos.</p><p>DESEN V OLV ENDO H A B IL ID A D E S</p><p>Material de consulta: Caderno de Estudos 2 – Unidade Diversidade biológica – Capítulo 2</p><p>Objetivo de</p><p>aprendizagem</p><p>Tarefa Mínima Tarefa Complementar Tarefa Desafio</p><p>1 e 2</p><p>• Leia os itens 1 e 2 da seção</p><p>Neste módulo.</p><p>• Faça as questões 1 a 3.</p><p>• Leia os itens 1 a 4.3.</p><p>• Faça as questões 4 a 6.</p><p>• Faça as questões 7 e 8.</p><p>3 e 4</p><p>• Leia os itens 3 e 4 da seção</p><p>Neste módulo.</p><p>• Faça as questões 9 a 12.</p><p>• Leia os itens 5 a 10.</p><p>• Faça as questões 13 a 16.</p><p>• Faça a questão 17.</p><p>Orientação de estudo Sugestão de divisão aula a aula:</p><p>Aula 21: objetivos 1 e 2; Aula 22: objetivos 3 e 4.</p><p>1 (FICSAE-SP)</p><p>Carne Fraca</p><p>http://onacional.com.br/img/not_20141218689854667_g.jgp</p><p>No primeiro semestre de 2017 a Polícia Federal divulgou</p><p>detalhes da Operação Carne Fraca, revelando um esque-</p><p>Aula 21.</p><p>R</p><p>e</p><p>p</p><p>ro</p><p>d</p><p>u</p><p>ç</p><p>ã</p><p>o</p><p>/F</p><p>ic</p><p>s</p><p>a</p><p>e</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>1</p><p>7.</p><p>E X T R AS!</p><p>ma de adulteração de carne envolvendo fiscais do Minis-</p><p>tério da Agricultura e vários frigoríficos. As informações</p><p>divulgadas geraram preocupação não só em consumido-</p><p>res brasileiros, mas também em outros países importado-</p><p>res de carne brasileira.</p><p>Fraudes cometidas por comerciantes nacionais já foram</p><p>relatadas anteriormente, especialmente no que se refere</p><p>a carnes frescas. Ao contrário de carnes industrializadas,</p><p>que recebem conservantes químicos para evitar desen-</p><p>volvimento microbiano, a legislação determina que a car-</p><p>ne fresca tem que ser isenta de aditivos. No entanto, al-</p><p>guns açougues e frigoríficos adicionam ilegalmente</p><p>conservantes químicos como o nitrito (NO</p><p>2</p><p>2) e o sulfito</p><p>(SO</p><p>3</p><p>22) à carne fresca, que deveria ser preservada contra</p><p>a degradação microbiana apenas por meio de resfriamen-</p><p>to ou congelamento.</p><p>O grande problema dos conservantes químicos em pro-</p><p>dutos cárneos é o seu excesso, sejam esses produtos</p><p>oriundos da indústria ou de açougues e frigoríficos. O</p><p>nitrito, por exemplo, quando ingerido em excesso, pode</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 309P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd</p><p>309 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>310</p><p>originar a metemoglobina após interagir com a hemo-</p><p>globina. A metemoglobina apresenta o cátion ferro (III)</p><p>e é incapaz de se ligar ao oxigênio (O</p><p>2</p><p>) reduzindo a</p><p>capacidade do sangue de transportar essa substância</p><p>aos tecidos, diferentemente da hemoglobina em que o</p><p>íon metálico se encontra no estado de oxidação +2. A</p><p>metemoglobina pode ser transformada novamente em</p><p>hemoglobina por ação de uma enzima em uma reação</p><p>em que o NADH é o outro reagente.</p><p>https://newtrade.com.br/wp-content/uploads/2014/12/P1F37.jpg</p><p>O sulfito, por sua vez, suprime odores desagradáveis e</p><p>devolve a cor vermelho-viva a carnes de aspecto cinza-</p><p>-esverdeado, em vias de putrefação. No entanto, o uso do</p><p>sulfito nessas circunstâncias tem eficiência limitada no</p><p>controle de micro-organismos da carne, o que eleva o</p><p>risco de intoxicação alimentar ao ingerir esse produto.</p><p>Além disso, o excesso de sulfito pode provocar, em pes-</p><p>soas sensíveis, espasmos bronquiais. É importante tam-</p><p>bém ressaltar que a ingestão de grandes quantidades de</p><p>sulfito, e também de nitrito, eleva o risco de câncer.</p><p>A deterioração resulta principalmente da atividade de</p><p>bactérias que se proliferam na carne. Vários gêneros bac-</p><p>terianos, como Pseudomonas, Clostridium, Enterococcus</p><p>e Pediococcus, atuam sobre biomoléculas da carne, libe-</p><p>rando gases fétidos e substâncias que alteram a cor e o</p><p>sabor. O gráfico a seguir demonstra a dinâmica de cres-</p><p>cimento de bactérias em carnes mantidas por vários dias</p><p>nas temperaturas de 5 °C, 10 °C, 15 °C e 20 °C.</p><p>5 °C</p><p>10 °C</p><p>15 °C20 °C</p><p>N</p><p>2</p><p>N</p><p>ú</p><p>m</p><p>e</p><p>ro</p><p>d</p><p>e</p><p>b</p><p>a</p><p>c</p><p>té</p><p>ri</p><p>a</p><p>s</p><p>N</p><p>1</p><p>Tempo (dias)</p><p>a) Qual o modo de reprodução das bactérias? Conside-</p><p>rando que N</p><p>1</p><p>seja o número de bactérias a partir do</p><p>qual a carne começa a apresentar sinais de degradação,</p><p>explique, com base no gráfico, o retardo na deteriora-</p><p>ção de carnes mantidas em baixas temperaturas.</p><p>b) O que ocorre com o crescimento bacteriano ao atingir o</p><p>número N</p><p>2</p><p>representado no gráfico, independentemen-</p><p>te da temperatura considerada? Por que isso ocorre?</p><p>2</p><p>Para o consumidor, é praticamente impossível identifi-</p><p>car a diferença entre a sacola biodegradável e a comum, feita</p><p>de polietileno – derivado do petróleo. Alguns governos mu-</p><p>nicipais já exigem que os supermercados ofereçam sacolas</p><p>biodegradáveis em substituição às sacolas comuns.</p><p>Disponível em: http://epocanegocios.globo.com. Acesso em: 1 ago. 2012.</p><p>A atitude tomada pelos governos municipais deve-se ao(à)</p><p>a) maior resistência que os materiais biodegradáveis apre-</p><p>sentam em relação aos comuns.</p><p>b) escassez das matérias-primas derivadas do petróleo</p><p>para produção das sacolas comuns.</p><p>c) custo consideravelmente menor das sacolas biodegra-</p><p>dáveis em relação ao das sacolas comuns.</p><p>d) maior capacidade de produção das sacolas biodegra-</p><p>dáveis, já que as fontes podem ser renováveis.</p><p>e) rápida decomposição das sacolas biodegradáveis pela</p><p>ação de bactérias, em comparação às sacolas comuns.</p><p>3 A coleta das fezes dos animais domésticos em</p><p>sacolas plásticas e o seu descarte em lixeiras convencio-</p><p>nais podem criar condições de degradação que geram</p><p>produtos prejudiciais ao meio ambiente (Figura 1).</p><p>A Figura 2 ilustra o Projeto Park Spark, desenvolvido em</p><p>Cambridge, MA (EUA), em que as fezes dos animais domés-</p><p>ticos são recolhidas em sacolas biodegradáveis e jogadas</p><p>em um biodigestor instalado em parques públicos; e os pro-</p><p>dutos são utilizados em equipamentos no próprio parque.</p><p>R</p><p>e</p><p>p</p><p>ro</p><p>d</p><p>u</p><p>ç</p><p>ã</p><p>o</p><p>/E</p><p>n</p><p>e</p><p>m</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>1</p><p>6</p><p>.</p><p>E X T R A S !</p><p>R</p><p>e</p><p>p</p><p>ro</p><p>d</p><p>u</p><p>ç</p><p>ã</p><p>o</p><p>/F</p><p>ic</p><p>s</p><p>a</p><p>e</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>1</p><p>7.</p><p>R</p><p>e</p><p>p</p><p>ro</p><p>d</p><p>u</p><p>ç</p><p>ã</p><p>o</p><p>/E</p><p>n</p><p>e</p><p>m</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>1</p><p>6</p><p>.</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 310P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 310 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>311</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>A</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>L</p><p>O</p><p>1</p><p>1</p><p>-</p><p>R</p><p>E</p><p>IN</p><p>O</p><p>M</p><p>O</p><p>N</p><p>E</p><p>R</p><p>A</p><p>Uma inovação desse projeto é possibilitar o(a)</p><p>a) queima de gás metano.</p><p>b) armazenamento de gás carbônico.</p><p>c) decomposição aeróbica das fezes.</p><p>d) uso mais eficiente de combustíveis fósseis.</p><p>e) fixação de carbono em moléculas orgânicas.</p><p>4 Suponha que uma doença desconhecida esteja dizimando um rebanho bovino de uma cidade e alguns veterinários</p><p>tenham conseguido isolar o agente causador da doença, verificando que se trata de um ser unicelular e procarionte.</p><p>Para combater a doença, os veterinários devem administrar, nos bovinos contaminados,</p><p>a) vacinas.</p><p>b) antivirais.</p><p>c) fungicidas.</p><p>d) vermífugos.</p><p>e) antibióticos.</p><p>5 (UPE) Leia o texto a seguir:</p><p>Os antibióticos com aplicações terapêuticas devem ter toxicidade seletiva. Devem ser tóxicos para o agente causador da</p><p>doença, mas não para o hospedeiro, por atuarem em etapas do metabolismo de micro-organismo e não do ser infectado. Al-</p><p>guns exemplos podem ser citados. A ampicilina impede a formação do peptidoglicano, que envolve a membrana plasmática</p><p>da bactéria, acarretando a lise bacteriana. O cloranfenicol inibe exclusivamente a síntese de proteínas bacterianas. A daptomi-</p><p>cina modifica a permeabilidade da membrana plasmática da bactéria, fazendo os metabólitos importantes serem perdidos.</p><p>As quinolonas inibem a duplicação do cromossomo bacteriano ou da transcrição. Trimetoprima e sulfas, por sua vez, imitam</p><p>substâncias usadas pela bactéria e se ligam a enzimas, inibindo-as.</p><p>Disponível em: http://www.moderna.com.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A7A83CB30D6852A0130D7BC0E4E107A. Adaptado.</p><p>Observe a figura que indica os principais modos de ação de antibióticos sobre bactérias por INIBIÇÃO DE PROCESSOS ou</p><p>DANOS A ESTRUTURAS CELULARES, por meio de balões numerados.</p><p>(Disponível em: http://www.moderna.com.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A7A83CB30D6852A0130D7BC0E4E107A. Adaptada.)</p><p>Assinale a alternativa que apresenta a correlação entre os antibióticos e o seu modo de atuação indicado no texto e nos</p><p>balões numerados.</p><p>a) ampicilina (1), cloranfenicol (2), daptomicina (3), quinolonas (4), trimetoprima e sulfa (5)</p><p>b) ampicilina (2), cloranfenicol (1), daptomicina (4), quinolonas (5), trimetoprima e sulfa (3)</p><p>c) ampicilina (3), cloranfenicol (2), daptomicina (5), quinolonas (1), trimetoprima e sulfa (4)</p><p>d) ampicilina (4), cloranfenicol (5), daptomicina (3), quinolonas (2), trimetoprima e sulfa (1)</p><p>e) ampicilina (5), cloranfenicol (4), daptomicina (3), quinolonas (1), trimetoprima e sulfa (2)</p><p>Aula 22.</p><p>R</p><p>e</p><p>p</p><p>ro</p><p>d</p><p>u</p><p>ç</p><p>ã</p><p>o</p><p>/U</p><p>P</p><p>E</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>1</p><p>4</p><p>.</p><p>E X T R A S !</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 311P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 311 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>312</p><p>6</p><p>Companheira viajante</p><p>Suavemente revelada? Bem no interior de nossas células, uma clandestina e estranha alma existe. Silenciosamente, ela</p><p>trama e aparece cumprindo seus afazeres domésticos cotidianos, descobrindo seu nicho especial em nossa fogosa cozinha me-</p><p>tabólica, mantendo entropia em apuros, em ciclos variáveis noturnos e diurnos. Contudo, raramente ela nos acende, apesar de</p><p>sua fornalha consumi-la. Sua origem? Microbiana, supomos. Julga-se adaptada às células eucariontes, considerando-se como</p><p>escrava – uma serva a serviço de nossa verdadeira evolução.</p><p>McMURRAY, W. C. The traveler. Trends in Biochemical Sciences, 1994 (adaptado).</p><p>A organela celular descrita de forma poética no texto é o(a)</p><p>a) centríolo.</p><p>b) lisossomo.</p><p>c) mitocôndria.</p><p>d) complexo golgiense.</p><p>e) retículo endoplasmático liso.</p><p>E X T R A S !</p><p>A N O TA Ç Õ E S</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 312P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 312 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>313</p><p>B</p><p>IO</p><p>LO</p><p>G</p><p>IA</p><p>A</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>LO</p><p>1</p><p>2</p><p>-</p><p>V</p><p>ÍR</p><p>U</p><p>S</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>L</p><p>O</p><p>12 B I O L O G I A A</p><p>Vírus</p><p>Neste módulo</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>Ponto de partida</p><p>• O que define um ser</p><p>vivo? Um animal é um</p><p>ser vivo? E uma rocha?</p><p>• Vírus são seres vivos?</p><p>Em qual categoria de</p><p>organismos eles se en-</p><p>quadram?</p><p>COMPETÊNCIA(S)</p><p>ESPECÍFICA(S)</p><p>E HABILIDADE(S)</p><p>DA BNCC</p><p>COMPETÊNCIA</p><p>2</p><p>EM13CNT202</p><p>1 Características gerais dos vírus</p><p>. Os vírus são acelulares, ou seja, não têm células nem metabolismo próprio.</p><p>. São parasitas intracelulares obrigatórios e não têm capacidade de reprodução fora das células.</p><p>São parasitas específicos de bactérias, fungos, algas, protozoários, animais e vegetais.</p><p>. Apresentam como material genético o DNA ou o RNA e sofrem mutações.</p><p>SERES VIVOS...</p><p>• Material genético (DNA ou RNA)</p><p>• Mutações</p><p>• Reprodução</p><p>... OU NÃO?</p><p>• Acelulares</p><p>• Parasitas obrigatórios</p><p>• Sem atividade metabólica</p><p>3</p><p>d</p><p>_</p><p>m</p><p>a</p><p>n</p><p>/S</p><p>h</p><p>u</p><p>tt</p><p>e</p><p>rs</p><p>to</p><p>c</p><p>k</p><p>Os vírus não apresentam todas as características gerais dos seres vivos, como metabolismo e</p><p>células, o que gera o debate: os vírus são seres vivos ou não?</p><p>2 Estrutura dos vírus</p><p>. Os vírus têm estrutura muito simples, formada por moléculas de ácidos nucleicos, que podem ser</p><p>DNA ou RNA, envolvidos por uma cápsula proteica, o capsídeo.</p><p>Aula 23.</p><p>. Objetivo 1: compreender os vírus como parasitas intracelulares obrigatórios, classificá-los de acor-</p><p>do com o seu material genético e entender as diferenças entre os ciclos lítico e lisogênico. (Aula 23)</p><p>. Objetivo 2: entender as diferenças dos vírus de RNA e o mecanismo de replicação de um retrovírus.</p><p>(Aula 24)</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 313P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 313 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>314</p><p>3 Mecanismos de infecção viral</p><p>. De acordo com o tipo viral, a infecção das células pode ocorrer de três maneiras: por injeção</p><p>do material genético viral, pela fusão com a membrana celular ou o vírus pode ser englobado</p><p>por endocitose.</p><p>INJEÇÃO DO</p><p>MATERIAL GENÉTICO</p><p>MEIO</p><p>EXTERNO</p><p>Receptores</p><p>celulares do</p><p>vírus</p><p>Capsídeo</p><p>Ácido nucleico</p><p>viral</p><p>Citoplasma</p><p>Bactéria</p><p>hospedeira</p><p>FUSÃO DO</p><p>ENVELOPE VIRAL</p><p>Receptores</p><p>celulares do</p><p>vírus Envelope</p><p>Célula</p><p>hospedeira</p><p>Capsídeo</p><p>Ácido</p><p>nucleico</p><p>viral</p><p>Receptores</p><p>celulares do</p><p>vírus Ligantes</p><p>Envelope</p><p>Capsídeo</p><p>Célula</p><p>hospedeira</p><p>Ácido nucleico viral</p><p>ENDOCITOSE</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>Representação esquemática dos diferentes processos de entrada dos vírus nas células.</p><p>A B</p><p>Genoma</p><p>Capsídeo</p><p>Nucleocapsídeo</p><p>CapsômerosCapsômeros</p><p>(cada uma das proteínas</p><p>do capsídeo)</p><p>Envelope</p><p>lipoproteico (lipídios e</p><p>proteínas virais específicas)</p><p>Genoma</p><p>Capsídeo</p><p>Nucleocapsídeo</p><p>Representação esquemática da estrutura básica dos vírus sem envelope (A) e com envelope (B).</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 314P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 314 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>315</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>A</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>LO</p><p>1</p><p>2</p><p>-</p><p>V</p><p>ÍR</p><p>U</p><p>S</p><p>4 Classificação dos vírus</p><p>. Os vírus podem ser classificados de acordo com seu material genético.</p><p>Vírus de DNA</p><p>Bacteriófago</p><p>Vírus de RNA1</p><p>Coronavírus</p><p>Vírus de RNA2</p><p>Influenza</p><p>Retrovírus</p><p>HIV</p><p>s</p><p>tu</p><p>d</p><p>io</p><p>v</p><p>in</p><p>/S</p><p>h</p><p>u</p><p>tt</p><p>e</p><p>rs</p><p>to</p><p>c</p><p>k</p><p>3</p><p>d</p><p>_</p><p>m</p><p>a</p><p>n</p><p>/S</p><p>h</p><p>u</p><p>tt</p><p>e</p><p>rs</p><p>to</p><p>c</p><p>k</p><p>4.1 Bacteri—fago</p><p>. Os vírus bacteriófagos são parasitas específicos de células procarióticas. O fago T4 é um vírus</p><p>bastante estudado e sua morfologia é bem conhecida pela ciência.</p><p>DNA</p><p>(ácido nucleico)</p><p>Capsídeo</p><p>Cabeça</p><p>Cauda</p><p>Fibras da</p><p>cauda</p><p>Ciclo reprodutivo</p><p>. Com o material genético do vírus dentro da bactéria, são possíveis duas formas de reprodução</p><p>viral: o ciclo lítico, em que ocorre a destruição da célula bacteriana, ou o ciclo lisogênico, sem</p><p>destruição da célula.</p><p>Representação esquemática dos</p><p>diferentes tipos de vírus, de</p><p>acordo com seu material genético,</p><p>e exemplos de cada tipo viral.</p><p>Representação esquemática da</p><p>estrutura de um bacteriófago.</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>s</p><p>tu</p><p>d</p><p>io</p><p>v</p><p>in</p><p>/S</p><p>h</p><p>u</p><p>tt</p><p>e</p><p>rs</p><p>to</p><p>c</p><p>k</p><p>s</p><p>tu</p><p>d</p><p>io</p><p>v</p><p>in</p><p>/S</p><p>h</p><p>u</p><p>tt</p><p>e</p><p>rs</p><p>to</p><p>c</p><p>k</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 315P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 315 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>316</p><p>1. O vírus adere à bactéria</p><p>CICLO</p><p>LÍTICO</p><p>CICLO</p><p>LISOGÊNICO</p><p>7. Lise da</p><p>bactéria e</p><p>liberação dos</p><p>novos vírus</p><p>6. Montagem de</p><p>novos vírus</p><p>5. Síntese de proteínas</p><p>e DNA virais</p><p>4. Duplicação do DNA do vírus</p><p>utilizando nucleotídeos do</p><p>DNA degradado</p><p>3. O DNA do vírus interage</p><p>com o DNA bacteriano</p><p>formando o profago</p><p>2. Injeção de</p><p>DNA viral</p><p>3. Degradação do</p><p>DNA bacteriano</p><p>4. Divisão binária: muitas</p><p>gerações de bactérias</p><p>lisogênicas</p><p>5. Pode haver</p><p>separação do</p><p>DNA do vírus e</p><p>o bacteriano</p><p>6. A célula entra</p><p>em ciclo lítico</p><p>Bacteriófago</p><p>Bactéria</p><p>Profago</p><p>DNA bacteriano</p><p>4.2 V’rus de RNA Aula 24.</p><p>Vírus de RNA11 (de fita positiva)</p><p>Representação esquemática do vírus</p><p>Sars-CoV-2, causador da covid-19.</p><p>A fita de RNA1 genômico corresponde ao RNA</p><p>mensageiro, realizando diretamente o processo de</p><p>síntese proteica viral.</p><p>Exemplos: vírus causador da dengue, da febre</p><p>amarela e da covid-19.</p><p>Vírus de RNA22 (de fita negativa)</p><p>Representação esquemática do</p><p>vírus Influenza, causador da gripe.</p><p>O RNA2 genômico sintetizará uma fita de RNA+</p><p>que servirá como mensageiro para a síntese</p><p>proteica.</p><p>Exemplos: vírus causador da raiva e da gripe.</p><p>Representação esquemática</p><p>do ciclo lítico e do lisogênico.</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>s</p><p>tu</p><p>d</p><p>io</p><p>v</p><p>in</p><p>/S</p><p>h</p><p>u</p><p>tt</p><p>e</p><p>rs</p><p>to</p><p>c</p><p>k</p><p>s</p><p>tu</p><p>d</p><p>io</p><p>v</p><p>in</p><p>/S</p><p>h</p><p>u</p><p>tt</p><p>e</p><p>rs</p><p>to</p><p>c</p><p>k</p><p>DNA viral</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 316P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 316 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>317</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>A</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>L</p><p>O</p><p>1</p><p>2</p><p>-</p><p>V</p><p>ÍR</p><p>U</p><p>S</p><p>Retrovírus</p><p>Retrovírus</p><p>Representação esquemática</p><p>do HIV, causador da aids.</p><p>Além da molécula de RNA, esses vírus</p><p>apresentam uma enzima que possibilita a síntese</p><p>de DNA a partir da molécula de RNA viral.</p><p>O exemplo mais conhecido é o vírus HIV.</p><p>. Os retrovírus, com o auxílio da enzima denominada transcriptase reversa, são capazes de sintetizar</p><p>moléculas de DNA a partir da molécula de RNA viral. Veja o esquema que representa o processo</p><p>de transcrição reversa e outros processos metabólicos, como a transcrição e a tradução.</p><p>RNA RNA</p><p>Transcrição reversa</p><p>DNA</p><p>Transcrição Tradução</p><p>Proteínas</p><p>. No processo de infecção pelo HIV, o vírus precisa entrar na corrente sanguínea do hospedeiro e</p><p>penetrar, por fusão de membranas, no linfócito T CD4+, tipo de glóbulo branco relacionado com a</p><p>produção de anticorpos.</p><p>Síntese de cadeia</p><p>de DNA a partir</p><p>do RNA viral</p><p>Síntese da</p><p>cadeia</p><p>complementar</p><p>do DNA</p><p>Retrovírus</p><p>infectante</p><p>RNA viral</p><p>Síntese de RNA viral</p><p>DNA viral integrado no</p><p>cromossomo da célula</p><p>Proteínas</p><p>virais</p><p>Formação de</p><p>novos vírus</p><p>Célula</p><p>infectada</p><p>RNA viral</p><p>Síntese de</p><p>proteínas</p><p>virais</p><p>Representação esquemática do ciclo</p><p>reprodutivo do HIV nas células do</p><p>sistema imunológico humano.</p><p>s</p><p>tu</p><p>d</p><p>io</p><p>v</p><p>in</p><p>/S</p><p>h</p><p>u</p><p>tt</p><p>e</p><p>rs</p><p>to</p><p>c</p><p>k</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 317P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 317 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>318</p><p>1 (Udesc) Assinale a alternativa correta em relação aos vírus.</p><p>a) Os vírus não têm estrutura celular, são menores que as</p><p>bactérias, possuem uma cápsula de proteína chamada</p><p>capsídeo e ácido nucleico em seu interior.</p><p>b) Os vírus possuem organelas celulares, por isso são clas-</p><p>sificados dentro dos cinco reinos.</p><p>c) O bacteriófago é uma estrutura bacteriana e não faz</p><p>parte da organização viral.</p><p>d) Algumas doenças são causadas por vírus, como Aids,</p><p>cólera e sífilis.</p><p>e) Para combater todos os vírus, o ser humano deve tomar</p><p>doses de antibióticos e anti-helmínticos.</p><p>2 (CPS-SP) Um grupo de estudantes conversando sobre a</p><p>prevenção e o tratamento de diferentes tipos de doenças</p><p>causadas por vírus e bactérias elaboraram os seguintes</p><p>enunciados:</p><p>I. Os vírus são acelulares.</p><p>II. Os vírus e as bactérias não possuem metabolismo</p><p>próprio.</p><p>à maior densidade do ar, os poluentes se concentram em regiões mais baixas da atmosfera, o que</p><p>expõe as pessoas a eles e provoca aumento no índice de doenças respiratórias e câncer. Recomendamos</p><p>a leitura de um artigo no boxe Sugestões de consulta com dados do Ministério da Saúde que sugerem que</p><p>mortes devido à poluição aumentaram 14% em dez anos no Brasil.</p><p>Pode-se comentar brevemente sobre as reações químicas dos óxidos de nitrogênio que liberam ozônio,</p><p>processo conhecido como smog fotoquímico. Como é um tema trabalhado na disciplina de Química, su-</p><p>gerimos enfatizar os males à saúde, em função do aumento da concentração de ozônio próximo ao solo,</p><p>prejudicando a qualidade do ar nos ambientes urbanos.</p><p>Recomendamos utilizar os esquemas presentes no Caderno do Aluno para explicar a bioacumulação</p><p>e a biomagnificação, diferenciando os dois conceitos. Por fim, é importante destacar que alguns pesticidas</p><p>também podem sofrer bioacumulação e, por essa razão, já foram proibidos no Brasil (DDT, PCBs).</p><p>Aula 16</p><p>Sugerimos iniciar esta aula relembrando o conceito de poluição e comentando como ocorre a poluição</p><p>de meios aquáticos.</p><p>P7_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_004a022_CAD2_CP.indd 7P7_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_004a022_CAD2_CP.indd 7 1/18/21 5:07 PM1/18/21 5:07 PM</p><p>8</p><p>Então, convém definir a eutrofização e apresentar seus efeitos em rios, lagos e mares, podendo men-</p><p>cionar as zonas mortas marinhas. É importante ressaltar que, apesar de a decomposição da matéria orgâ-</p><p>nica degradar os poluentes, essa ação pode provocar diversas consequências para os ecossistemas aquá-</p><p>ticos. Pode-se comentar a ação das bactérias nas estações de tratamento de esgoto urbano.</p><p>Em seguida, sugerimos diferenciar a demanda bioquímica de oxigênio (DBO) do índice de oxigênio</p><p>dissolvido (OD), ressaltando que ambos se referem ao gás oxigênio e destacando como cada um desses</p><p>parâmetros auxilia no controle da poluição. Convém relacionar a alta DBO e o baixo OD à morte dos orga-</p><p>nismos em rios que recebem grande quantidade de esgoto orgânico, bem como nas regiões litorâneas.</p><p>O gás sulfídrico (H</p><p>2</p><p>S) liberado em zonas com baixo OD é malcheiroso e traz malefícios aos seres hu-</p><p>manos, podendo prejudicar o sono e o bem-estar. O metano é um gás que contribui para a intensificação</p><p>do efeito estufa.</p><p>Ao apresentar a poluição térmica, pode-se aproveitar para relembrar o conceito de nicho ecológico,</p><p>que envolve os limites de tolerância das espécies para as variações dos fatores ambientais, como acidez,</p><p>salinidade e, no caso, temperatura.</p><p>Outra sugestão de encaminhamento para essa aula, utilizando metodologias ativas, é a sala de aula</p><p>invertida. Para isso, pode-se organizar os alunos em grupos de 4 participantes e solicitar a cada um deles</p><p>que pesquise antecipadamente um dos seguintes temas:</p><p>. Relação entre rinite, bronquite e poluição atmosférica.</p><p>. Relação entre os gases da atmosfera e a formação da chuva ácida.</p><p>. Acumulação trófica de mercúrio nos ecossistemas.</p><p>No início da aula, sugerimos pedir aos alunos que se organizem em trios, em que cada integrante tenha</p><p>pesquisado um tema diferente, e propor que respondam às seguintes questões:</p><p>1. Por que uma erupção vulcânica polui os ecossistemas?</p><p>Resposta: A erupção libera gases e poeira, que atingem áreas próximas e distantes do vulcão e alteram</p><p>a composição química do ar e do solo, podendo prejudicar os seres vivos.</p><p>2. Por que no inverno aumentam casos de rinite e bronquite nas cidades com grande número de in-</p><p>dústrias e veículos automotivos que utilizam combustíveis?</p><p>Resposta: No inverno, o ar é mais denso e concentra poluentes nas regiões mais baixas da atmosfera,</p><p>o que expõe as pessoas e pode prejudicar a saúde.</p><p>3. A chuva é naturalmente ácida devido à presença de ácido carbônico, explique como ela se torna</p><p>mais ácida em função da poluição atmosférica.</p><p>Resposta: O dióxido de enxofre (SO</p><p>2</p><p>) e os óxidos de nitrogênio (NO</p><p>x</p><p>) reagem com a água na atmos-</p><p>fera e formam ácido sulfúrico (H</p><p>2</p><p>SO</p><p>4</p><p>) e ácido nítrico (HNO</p><p>3</p><p>), que tornam a chuva mais ácida.</p><p>4. Algumas regiões da Amazônia contêm naturalmente mercúrio na composição do solo, porém, em-</p><p>bora essas concentrações sejam baixas, seres humanos e botos têm apresentado em seus tecidos índices</p><p>muito mais altos do que o solo. Como se explica essa diferença?</p><p>Resposta: O mercúrio do solo é levado pelas águas da chuva para os rios, onde é absorvido pelo fito-</p><p>plâncton e sofre biomagnificação. Como os botos e os seres humanos estão nos níveis tróficos mais altos</p><p>das cadeias alimentares, eles apresentam concentrações maiores de mercúrio em seus organismos.</p><p>Ao longo da correção, é importante destacar os temas principais da aula 16, indicados nos objetivos de</p><p>aprendizagem.</p><p>#cultura_digital</p><p>Sugerimos orientar os alunos a baixar em seus celulares um aplicativo para medir a intensidade de sons</p><p>do ambiente (medida em decibéis – dB) – decibelímetro. Convém solicitar que meçam e registrem (indi-</p><p>vidualmente ou em grupos) a intensidade sonora em diferentes locais (sala de aula, pátio, ruas, lanchone-</p><p>te, residência) e comparem os registros com a tabela a seguir, dos níveis de ruídos toleráveis, definida</p><p>pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).</p><p>P7_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_004a022_CAD2_CP.indd 8P7_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_004a022_CAD2_CP.indd 8 1/18/21 5:07 PM1/18/21 5:07 PM</p><p>9</p><p>B</p><p>IO</p><p>LO</p><p>G</p><p>IA</p><p>A</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>LO</p><p>8</p><p>–</p><p>P</p><p>O</p><p>LU</p><p>IÇ</p><p>Ã</p><p>O</p><p>Ambiente externo</p><p>Valores em decibéis (dB)</p><p>Dia Noite</p><p>Rural 40 35</p><p>Escolar ou hospitalar 50 45</p><p>Apenas residencial 50 45</p><p>Predominantemente residencial 55 50</p><p>Predominantemente comercial 60 55</p><p>Predominantemente recreacional 65 55</p><p>Predominantemente industrial 70 60</p><p>* Os níveis de ruídos aceitáveis são menores no ambiente interno. Com as janelas abertas, é preciso subtrair 10 dB dos valores</p><p>acima. Com as janelas fechadas, 15 dB.</p><p>Você pode sugerir que eles construam gráficos com os dados obtidos e comparem com os colegas, para</p><p>fazer um levantamento de horários, locais, fontes sonoras, entre outros.</p><p>Outra sugestão é pedir aos alunos que avaliem as informações da tabela, com base nos dados levantados.</p><p>Questione-os: “Vocês consideram confortável dormir em local com sons a 50 dB?”, “Quais são os veículos</p><p>que proporcionam maior poluição sonora?”, “O que poderia ser feito para reduzir a poluição sonora?".</p><p>Por fim, pode-se sugerir que pesquisem a respeito dos efeitos da poluição sonora para a saúde e a lei do</p><p>direito ao sossego.</p><p>A N O T A Ç Õ E S</p><p>Sugestões de consulta</p><p>• FELLENBER, G. Introdução aos problemas da poluição ambiental. São Paulo: EPU, 2000.</p><p>• MALAGRINO, W. Bioacumulaçâo e eliminação de mercúrio (203Hg) no mexilhão (Perna perna, Linné, 1758)</p><p>modelo cinético para avaliar o risco de ingestão no homem. Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares</p><p>– Ipen (USP). Disponível em: http://repositorio.ipen.br/bitstream/handle/123456789/11095/09455.pdf?se</p><p>quence=1&isAllowed=y. Acesso em: 6 jan. 2021.</p><p>• MERCÚRIO: ribeirinhos em risco. Pesquisa Fapesp. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=</p><p>F4A8KeKTWLs. Acesso em: 6 jan. 2021.</p><p>• MORTES devido à poluição aumentam 14% em dez anos no Brasil. Disponível em: https://www.gov.br/</p><p>saude/pt-br/assuntos/noticias/mortes-devido-a-poluicao-aumentam-14-em-dez-anos-no-brasil. Acesso</p><p>em: 6 jan. 2021.</p><p>P7_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_004a022_CAD2_CP.indd 9P7_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_004a022_CAD2_CP.indd 9 1/18/21 5:07 PM1/18/21 5:07 PM</p><p>10</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>L</p><p>O</p><p>Fatores que influenciam</p><p>a biodiversidade</p><p>HABILIDADE(S) BNCC NORTEADORA(S) DO MÓDULO</p><p>EM13CNT101 Analisar e representar [...] as transformações e conservações em sistemas que envolvam quantidade de matéria, de energia e de</p><p>movimento para realizar previsões [...] em situações cotidianas e em processos produtivos que priorizem o desenvolvimento sustentável, o uso</p><p>consciente dos recursos naturais e a preservação da vida em todas as suas formas.</p><p>EM13CNT104 Avaliar os benefícios e os riscos à saúde e ao ambiente, considerando</p><p>III. As doenças causadas por vírus e bactérias não têm</p><p>cura.</p><p>IV. As bactérias são seres parasitas obrigatórios.</p><p>V. As bactérias são microscópicas.</p><p>Assinale a alternativa que apresenta os enunciados cor-</p><p>retos.</p><p>a) I, II, III e IV apenas.</p><p>b) II, III, IV e V apenas.</p><p>c) I, III e V apenas.</p><p>d) II e IV apenas.</p><p>e) I e V apenas.</p><p>3 (Fuvest-SP) Existem vírus que</p><p>a) se reproduzem independentemente de células.</p><p>b) têm genoma constituído de DNA e RNA.</p><p>c) sintetizam DNA a partir de RNA.</p><p>d) realizam respiração aeróbica no interior da cápsula pro-</p><p>teica.</p><p>e) possuem citoplasma, que não contém organelas.</p><p>4 (UFU-MG) O Truvada é o nome comercial da associação</p><p>entre duas drogas antirretrovirais (anti-HIV). Nos Estados</p><p>Unidos, ele já é utilizado pelos adultos desde 2012; no</p><p>Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)</p><p>o aprovou em 2017. O esquema a seguir representa o seu</p><p>funcionamento como terapia preventiva.</p><p>Aula 23.</p><p>Aula 24.</p><p>. Acesso em 14 fev. 2019. (Adaptado).</p><p>Qual o mecanismo de ação do Truvada?</p><p>a) Estimular o organismo a gerar uma resposta imunoló-</p><p>gica ao HIV.</p><p>b) Evitar a entrada do vírus no organismo.</p><p>c) Combater as moléculas de DNA viral das células infec-</p><p>tadas.</p><p>d) Inibir que a replicação do vírus seja completada nas</p><p>células de defesa.</p><p>5 (Unesp-SP) O dogma central da biologia, segundo o qual o</p><p>DNA transcreve RNA e este orienta a síntese de proteínas,</p><p>precisou ser revisto quando se descobriu que alguns tipos de</p><p>vírus têm RNA por material genético. Nesses organismos, esse</p><p>RNA orienta a transcrição de DNA, num processo denomi-</p><p>nado transcrição reversa. A mesma só é possível quando</p><p>a) a célula hospedeira do vírus tem em seu DNA nuclear</p><p>genes para a enzima transcriptase reversa.</p><p>b) a célula hospedeira do vírus incorpora ao seu DNA o</p><p>RNA viral, que codifica a proteína transcriptase reversa.</p><p>c) a célula hospedeira do vírus apresenta no interior de</p><p>seu núcleo proteínas que promovem a transcrição de</p><p>RNA para DNA.</p><p>d) o vírus de RNA incorpora o material genético de um</p><p>vírus de DNA, que contém genes para a enzima trans-</p><p>criptase reversa.</p><p>e) o vírus apresenta no interior de sua cápsula proteínas</p><p>que promovem na célula hospedeira a transcrição de</p><p>RNA para DNA.</p><p>DESENVOLVENDO HABIL IDADES</p><p>R</p><p>e</p><p>p</p><p>ro</p><p>d</p><p>u</p><p>ç</p><p>ã</p><p>o</p><p>/U</p><p>F</p><p>U</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>1</p><p>9</p><p>.</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>Vírus HIV</p><p>SEM O REMÉDIO</p><p>O DNA viral acaba</p><p>sendo integrado ao</p><p>núcleo da célula.</p><p>Célula</p><p>DNA</p><p>RNA</p><p>Núcleo</p><p>Transcriptase</p><p>reversa</p><p>Remédio</p><p>inibidor ONDE ATUA O REMÉDIO</p><p>O remédio aprovado</p><p>para prevenção nos</p><p>EUA é um inibidor de</p><p>transcriptase reversa.</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 318P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 318 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>319</p><p>B</p><p>IO</p><p>LO</p><p>G</p><p>IA</p><p>A</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>LO</p><p>1</p><p>2</p><p>-</p><p>V</p><p>ÍR</p><p>U</p><p>S</p><p>1 (UEPB) Sobre os vírus, podemos afirmar que:</p><p>a) a transmissão dos vírus das plantas ocorre exclusiva-</p><p>mente por difusão mecânica, ou seja, quando uma pes-</p><p>soa manipula uma planta infectada e a seguir uma sadia.</p><p>b) são estruturalmente simples, sendo formados por uma</p><p>ou mais cápsulas proteicas, que envolvem o DNA e o</p><p>RNA, compondo o nucleocapsídeo. Alguns vírus apre-</p><p>sentam ainda um envoltório externo ao nucleocapsídeo</p><p>denominado envelope.</p><p>c) se reproduzem sempre no interior de uma célula hos-</p><p>pedeira, exceto os bacteriófagos, por terem dois tipos</p><p>de ciclos de replicação: o ciclo lítico e o ciclo lisogênico.</p><p>d) a infecção viral é específica, sendo esta especificidade</p><p>decorrência do fato de que para um vírus penetrar em</p><p>uma célula deve haver uma interação das proteínas</p><p>virais com as proteínas receptoras existentes na mem-</p><p>brana plasmática das células.</p><p>e) os retrovírus podem apresentar DNA ou RNA, mas obri-</p><p>gatoriamente apresentam a transcriptase reversa.</p><p>2 Analise as proposições abaixo sobre os vírus e assinale a</p><p>alternativa correta:</p><p>I. Os vírus são parasitas facultativos e atacam apenas</p><p>células de animais e vegetais.</p><p>II. Os vírus possuem DNA e RNA envolvidos por uma</p><p>cápsula proteica.</p><p>III. Os vírus possuem capacidade reprodutiva e este pro-</p><p>cesso ocorre dentro de uma célula.</p><p>IV. Os vírus podem sofrer mutações em seu material ge-</p><p>nético.</p><p>Estão corretas as afirmações:</p><p>a) I e II.</p><p>b) II e IV.</p><p>c) I, II e III.</p><p>d) III e IV.</p><p>e) II e III.</p><p>Aula 23.</p><p>Material de consulta: Caderno de Estudos 2 – Unidade Diversidade biológica – Capítulo 3</p><p>Objetivo de</p><p>aprendizagem</p><p>Tarefa Mínima Tarefa Complementar Tarefa Desafio</p><p>1</p><p>• Leia os itens 1 a 4.1 da seção</p><p>Neste módulo.</p><p>• Faça as questões 1 a 3.</p><p>• Faça as questões 4 e 5.</p><p>• Leia os itens 1 a 3.1.</p><p>• Faça as questões 6 e 7.</p><p>2</p><p>• Leia o item 4.2 da seção</p><p>Neste módulo.</p><p>• Faça as questões 8 a 10.</p><p>• Faça as questões 11 e 12.</p><p>• Leia o item 3.2.</p><p>• Faça as questões 13 e 14.</p><p>Orientação de estudo</p><p>3 (Uece) Como resultado das mudanças climáticas, bem</p><p>como da fragilidade do sistema imunológico decorren-</p><p>te da má alimentação e do uso indiscriminado de me-</p><p>dicamentos, observa-se o aumento do número de casos</p><p>de diversas doenças, dentre elas as viroses. Infecções</p><p>dessa natureza são causadas por centenas de tipos</p><p>virais oportunistas. Sobre esses parasitas, marque a</p><p>opção FALSA.</p><p>a) Os vírus são considerados parasitas intracelulares, pois</p><p>precisam de células vivas para realizar suas atividades</p><p>metabólicas.</p><p>b) Os vírus são parasitas altamente específicos compostos,</p><p>basicamente, por proteínas e ácidos nucleicos.</p><p>c) O DNA e o RNA sempre ocorrem, simultaneamente,</p><p>em um mesmo vírus, protegidos dentro do capsídio.</p><p>d) Ao injetar o material genético no interior das bactérias</p><p>os fagos bloqueiam a atividade da maioria dos genes</p><p>destas células.</p><p>4 Sobre os vírus e o processo de transcrição, é correto afir-</p><p>mar que:</p><p>a) possuem informações genéticas para a síntese dos três</p><p>tipos de RNA (ribossômico, mensageiro e transportador).</p><p>b) possuem apenas informações para a síntese de RNA</p><p>ribossômico e utilizam o RNA mensageiro e transpor-</p><p>tador da célula hospedeira.</p><p>c) possuem informações apenas para a síntese de RNA</p><p>transportador, pois utilizam o RNA mensageiro da cé-</p><p>lula hospedeira.</p><p>d) possuem informações genéticas para a síntese apenas</p><p>do RNA mensageiro e utilizam os ribossomos e RNA</p><p>transportador da célula hospedeira.</p><p>e) não possuem informações genéticas para a síntese de</p><p>RNA e, por esse motivo, utilizam toda a maquinaria</p><p>de síntese de proteínas da célula hospedeira.</p><p>E X T R AS!</p><p>Sugestão de divisão aula a aula:</p><p>Aula 23: objetivo 1; Aula 24: objetivo 2.</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 319P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 319 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>320</p><p>5 A imagem abaixo apresenta o ciclo de replicação do HIV</p><p>(um retrovírus).</p><p>RNA do vírus</p><p>DNA</p><p>RNAm</p><p>Transcrição</p><p>Tradução</p><p>Processamento</p><p>Poliproteína</p><p>Proteínas do</p><p>capsídeo e da matriz</p><p>Transcriptase</p><p>reversa e integrase</p><p>Proteínas de superfície</p><p>e transmembranares</p><p>Transcriptase reversa</p><p>Diversos medicamentos são utilizados para evitar o de-</p><p>senvolvimento do HIV no organismo humano. Atualmen-</p><p>te o coquetel anti-HIV possui, além do inibidor de trans-</p><p>criptase reversa, inibidores de proteases.</p><p>Explique de que maneira os inibidores de proteases atuam</p><p>nos indivíduos portadores do HIV.</p><p>Texto para as questões 6 e 7</p><p>A síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA ou aids,</p><p>na sigla em inglês) é causada pelo vírus HIV (Human</p><p>Immunodeficiency Virus), um vírus de RNA do grupo dos</p><p>retrovírus. Assim como em outros retrovírus, o HIV possui</p><p>uma enzima denominada transcriptase reversa. Diversas</p><p>pesquisas atuais procuram descobrir novas substâncias</p><p>que sejam inibidoras específicas desta enzima.</p><p>Aula 24.</p><p>6 Escreva a função da enzima transcriptase reversa no me-</p><p>canismo de replicação do vírus da aids.</p><p>7 Explique o motivo pelo qual uma molécula inibidora es-</p><p>pecífica</p><p>da transcriptase reversa não causaria danos às</p><p>células humanas.</p><p>8 Na família Retroviridae encontram-se diversos</p><p>vírus que infectam aves e mamíferos, sendo caracterizada</p><p>pela produção de DNA a partir de uma molécula de RNA.</p><p>Alguns retrovírus infectam exclusivamente humanos, não</p><p>necessitando de outros hospedeiros, reservatórios ou ve-</p><p>tores biológicos. As infecções ocasionadas por esses vírus</p><p>vêm causando mortes e grandes prejuízos ao desenvolvi-</p><p>mento social e econômico. Nesse contexto, pesquisadores</p><p>têm produzido medicamentos que contribuem para o</p><p>tratamento dessas doenças.</p><p>Que avanços tecnológicos têm contribuído para o trata-</p><p>mento dessas infecções virais?</p><p>a) Melhoria dos métodos de controle dos vetores desses</p><p>vírus.</p><p>b) Fabricação de soros mutagênicos para combate desses</p><p>vírus.</p><p>c) Investimento da indústria em equipamentos de prote-</p><p>ção individual.</p><p>d) Produção de vacinas que evitam a infecção das células</p><p>hospedeiras.</p><p>e) Desenvolvimento de antirretrovirais que dificultam a</p><p>reprodução desses vírus.</p><p>E X T R A S !</p><p>G A B A R I T O – E X T R A S !</p><p>M—dulo 7 – Interações ecológicas</p><p>1 a</p><p>2 c</p><p>3 c</p><p>4 d</p><p>5 a</p><p>6 a) A ilha é habitada por pelo menos duas populações de</p><p>tentilhões, já que nela são constatadas várias espé-</p><p>cies distintas de tentilhões. Os tentilhões ocupam</p><p>dois diferentes hábitats, que são a vegetação esparsa</p><p>próxima ao solo e o alto das árvores da vegetação</p><p>mais densa.</p><p>b) As condições apresentadas pelo texto não permitem</p><p>afirmar se há ou não competição interespecífica por</p><p>espaço, pois não foram fornecidos dados sobre o</p><p>número de indivíduos de cada população, a densi-</p><p>dade populacional nos hábitats, bem como a dispo-</p><p>nibilidade de outros recursos. Não ocorre competi-</p><p>ção interespecífica por alimento na ilha, uma vez que</p><p>os diferentes tipos de bico encontrados nessas es-</p><p>pécies estavam associados à obtenção de diferentes</p><p>tipos de alimento, segundo o ambiente em que vi-</p><p>viam.</p><p>7 a</p><p>8 a) A curva B; a curva A representa a espécie com a</p><p>maior capacidade de suporte (carga biótica máxima).</p><p>b) Os mamíferos pastadores da Savana africana defen-</p><p>dem-se de predadores vivendo em manadas, apre-</p><p>sentando adaptações que possibilitam a camuflagem,</p><p>chifres e olhos laterais, por exemplo.</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 320P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 320 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>321</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>A</p><p>G</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>R</p><p>IT</p><p>O</p><p>9 a)</p><p>Tapitis</p><p>Onças Jaguatiricas</p><p>Vegetais</p><p>(brotos e raízes)</p><p>Lebres</p><p>europeias</p><p>b) Predatismo ou predação e competição. Na predação,</p><p>o predador mata a presa para se alimentar, assim como</p><p>onças e jaguatiricas fazem com lebres e tapitis. A com-</p><p>petição ocorre quando indivíduos disputam recursos</p><p>do ambiente, como o alimento (lebres e tapitis), que</p><p>onças e jaguatiricas disputam.</p><p>Módulo 8 – Poluição</p><p>1 d</p><p>2 d</p><p>3 e</p><p>4 e</p><p>5 a</p><p>6 b</p><p>7 a) O aumento da quantidade de nutrientes inorgânicos</p><p>em ambientes aquáticos resulta na multiplicação do</p><p>fitoplâncton, o que reduz a passagem de luz nesses</p><p>ambientes e, consequentemente, a taxa de fotossín-</p><p>tese. Essa redução leva esses organismos à morte,</p><p>elevando a quantidade de matéria orgânica utilizada</p><p>como alimento pelos decompositores aeróbios, que</p><p>se proliferam e consomem grandes quantidades de</p><p>oxigênio, o que provoca a morte dos peixes e outros</p><p>seres aeróbios.</p><p>b) Aminoácidos que compõem as proteínas e as bases</p><p>nitrogenadas dos nucleotídeos dos ácidos nucleicos</p><p>(DNA e RNA).</p><p>8 a) Os metais pesados sofrem biomagnificação; portan-</p><p>to, os carnívoros, que são os organismos dos níveis</p><p>tróficos mais elevados, apresentam as maiores con-</p><p>centrações dessas substâncias tóxicas.</p><p>b) A poluição térmica ocorre devido ao despejo de água</p><p>aquecida de origem industrial ou termoelétrica nos meios</p><p>aquáticos. Os seres vivos são prejudicados, devido à per-</p><p>da de oxigênio da água e por não estarem adaptados a</p><p>viver em temperaturas mais elevadas, o que pode oca-</p><p>sionar sua morte ou ausência de reprodução.</p><p>Módulo 9 – Fatores que influenciam a</p><p>biodiversidade</p><p>1 b</p><p>2 a</p><p>3 01 + 02 + 04 = 07</p><p>4 a) O avanço da lama causou grande redução da biodi-</p><p>versidade do ambiente marinho. A lama provocou o</p><p>aumento da turbidez da água, o que reduziu a taxa</p><p>fotossintética realizada por algas e cianobactérias.</p><p>Como esses organismos são a base da teia alimentar</p><p>marinha, consequentemente, todos os outros níveis</p><p>tróficos foram prejudicados.</p><p>b) Poderiam ser citados:</p><p>. remoção da lama depositada no leito;</p><p>. recuperação da mata ciliar;</p><p>. redução da turbidez da água;</p><p>. impedimento do transporte de novos sedimentos</p><p>até o rio.</p><p>5 a</p><p>6 c</p><p>7 a) A interação ecológica foi a competição. A popula-</p><p>ção de insetos introduzidos na ilha apresentou cres-</p><p>cimento populacional até atingir o número máximo</p><p>de indivíduos que o ambiente pode sustentar com</p><p>seus recursos, chamado capacidade de suporte ou</p><p>carga biótica máxima. Nessa situação, a população</p><p>se estabiliza e ocorre alto grau de competição entre</p><p>os indivíduos (da mesma espécie e de espécies di-</p><p>ferentes).</p><p>b) A interação ecológica foi do tipo predatismo (preda-</p><p>ção). De acordo com o enunciado, houve a introdução</p><p>de espécie animal que se alimenta do inseto e os da-</p><p>dos do gráfico indicam rápida queda no número de</p><p>indivíduos em poucos anos, o que caracteriza o pre-</p><p>datismo, interação ecológica em que uma espécie</p><p>predadora mata e se alimenta de outra, a presa.</p><p>Módulo 10 – Taxonomia e sistemática</p><p>filogenética</p><p>1 c</p><p>2 c</p><p>3 a</p><p>4 c</p><p>Módulo 11 – Reino Monera</p><p>1 a) As bactérias se reproduzem, principalmente, de forma</p><p>assexuada por fissão binária. Como pode ser observado</p><p>no gráfico, a 5 °C a multiplicação das bactérias é mais</p><p>lenta e demora mais para atingir a quantidade N</p><p>1</p><p>de</p><p>microrganismos, retardando a deterioração da carne.</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 321P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 321 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>322</p><p>b) Em N</p><p>2</p><p>, o número de indivíduos das populações de bac-</p><p>térias se estabiliza, pois deverá ocorrer limitação dos</p><p>recursos necessários para o crescimento populacional,</p><p>como a diminuição da oferta de nutrientes.</p><p>2 e</p><p>3 a</p><p>4 e</p><p>5 e</p><p>6 c</p><p>M—dulo 12 Ð V’rus</p><p>1 d</p><p>2 d</p><p>3 c</p><p>4 d</p><p>5 Os inibidores de proteases impedem que estas enzi-</p><p>mas cortem a poliproteína que contém várias enzimas</p><p>e proteínas importantes para a síntese de novas partí-</p><p>culas virais.</p><p>6 O vírus da aids é um retrovírus que, para se multiplicar</p><p>em células humanas, precisa transcrever o código gené-</p><p>tico contido em sua molécula de RNA, sintetizando um</p><p>DNA que será incorporado ao genoma da célula infecta-</p><p>da. Para isso, emprega a transcriptase reversa contida</p><p>no próprio vírus.</p><p>7 As células humanas não possuem a enzima transcripta-</p><p>se reversa, que é de origem exclusivamente viral. Dessa</p><p>forma, as células humanas não serão afetadas.</p><p>8 e</p><p>A N O TA Ç Õ E S</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 322P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_272a322_CAD_2_CA.indd 322 16/01/21 15:5816/01/21 15:58</p><p>323</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>LO</p><p>5</p><p>-</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>T</p><p>E</p><p>ÍN</p><p>A</p><p>S</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>B</p><p>. Objetivo 1: caracterizar quimicamente as proteínas e reconhecer a importância da ligação peptídica</p><p>e da desnaturação. (Aula 7)</p><p>. Objetivo 2: descrever as proteínas estruturais e as enzimas. (Aula 8)</p><p>. Objetivo 3: caracterizar anticorpos e compreender o desenvolvimento de vacinas e soros. (Aula 9)</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>L</p><p>O</p><p>5</p><p>COMPETÊNCIAS</p><p>ESPECÍFICAS</p><p>E HABILIDADES</p><p>DA BNCC</p><p>COMPETÊNCIA 2</p><p>EM13CNT202</p><p>COMPETÊNCIA 3</p><p>EM13CNT302</p><p>EM13CNT310</p><p>B I O L O G I A B</p><p>Proteínas</p><p>C O M P E T Ê N C I A S G E R A I S C 2 , C 3</p><p>Neste módulo</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>1 Composição e estrutura das proteínas</p><p>. Proteínas: macromoléculas orgânicas formadas por aminoácidos (peptídeos).</p><p>Grupo</p><p>amina</p><p>H</p><p>H</p><p>H</p><p>H</p><p>N</p><p>O</p><p>R</p><p>C C</p><p>Radical Grupo</p><p>carboxila</p><p>O</p><p>. Existem 20 aminoácidos diferentes, que se combinam para formar as</p><p>proteínas. Os aminoácidos</p><p>diferem entre si pelo grupo radical (R).</p><p>NH</p><p>2</p><p>H</p><p>3</p><p>C</p><p>OH</p><p>C C</p><p>OHOH</p><p>CH</p><p>NH</p><p>NH OHH</p><p>2</p><p>N</p><p>NH</p><p>2</p><p>O</p><p>O</p><p>N</p><p>N</p><p>O</p><p>O O</p><p>C</p><p>C</p><p>C</p><p>C</p><p>C C</p><p>CC</p><p>CC</p><p>N</p><p>O</p><p>N</p><p>N</p><p>H</p><p>H</p><p>HH</p><p>H</p><p>H</p><p>H</p><p>H</p><p>H</p><p>H</p><p>H</p><p>H</p><p>H</p><p>H</p><p>H</p><p>H</p><p>H</p><p>H</p><p>H</p><p>H</p><p>O aminoácido é formado por um carbono</p><p>central, ligado a um grupo amina (NH</p><p>2</p><p>), um</p><p>grupo carboxila (COOH – ácido orgânico), um</p><p>hidrogênio e um radical (R – componente</p><p>que diferencia os tipos de aminoácido).</p><p>Aula 7.</p><p>Os aminoácidos são diferenciados pelo seu grupo radical. A treonina tem grupo radical C</p><p>2</p><p>H</p><p>5</p><p>O (A) e a arginina tem grupo radical C</p><p>4</p><p>H</p><p>10</p><p>N</p><p>3</p><p>(B).</p><p>A B</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 323P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 323 1/15/21 4:27 PM1/15/21 4:27 PM</p><p>324</p><p>. Aminoácidos essenciais são aqueles que o organismo não produz e que devem ser obtidos por</p><p>meio da alimentação. São diferentes para cada espécie: na espécie humana, há 9 aminoácidos es-</p><p>senciais e 11 não essenciais.</p><p>Aminoácidos essenciais</p><p>Nome Símbolo</p><p>Fenilalanina Phe</p><p>Valina Val</p><p>Triptofano Trp</p><p>Treonina Thr</p><p>Lisina Lys</p><p>Leucina Leu</p><p>Isoleucina Ile</p><p>Metionina Met</p><p>Histidina His</p><p>Aminoácidos não essenciais</p><p>Nome Símbolo</p><p>Glicina Gly</p><p>Alanina Ala</p><p>Serina Ser</p><p>Cisteína Cys</p><p>Tirosina Tyr</p><p>Arginina Arg</p><p>Ácido aspártico ou aspartato Asp</p><p>Ácido glutâmico ou glutamato Glu</p><p>Asparagina Asn</p><p>Glutamina Gln</p><p>Prolina Pro</p><p>. Os aminoácidos unem-se por liga•›es pept’dicas, formando os peptídeos.</p><p>Grupo</p><p>carboxila</p><p>Ligação</p><p>peptídica</p><p>Grupo</p><p>amina</p><p>CC</p><p>OR</p><p>1</p><p>OH</p><p>N</p><p>H</p><p>H H</p><p>CC</p><p>OR</p><p>2</p><p>OH</p><p>N</p><p>H</p><p>H H</p><p>C</p><p>R</p><p>1</p><p>N</p><p>H</p><p>H H</p><p>C</p><p>O</p><p>CC</p><p>OR</p><p>2</p><p>N</p><p>H</p><p>OHH</p><p>O</p><p>O</p><p>C</p><p>H H</p><p>H</p><p>R</p><p>1</p><p>R</p><p>2</p><p>O</p><p>O</p><p>C C</p><p>O</p><p>N</p><p>O</p><p>C C</p><p>N C</p><p>H H</p><p>H H</p><p>H HN</p><p>H O</p><p>O</p><p>C</p><p>H</p><p>N C</p><p>H</p><p>H</p><p>H</p><p>H</p><p>H</p><p>R</p><p>1</p><p>R</p><p>2</p><p>A ligação peptídica ocorre entre o grupo amina de um aminoácido e o grupo carboxila de outro, com a formação de uma molécula de água.</p><p>Água</p><p>O</p><p>H H</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 324P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 324 1/15/21 4:27 PM1/15/21 4:27 PM</p><p>325</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>L</p><p>O</p><p>5</p><p>-</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>T</p><p>E</p><p>ÍN</p><p>A</p><p>S</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>B</p><p>. Proteínas são polipeptídeos que têm estrutura molecular complexa com quatro níveis: primário,</p><p>secundário, terciário e quaternário.</p><p>- A estrutura primária é a sequência dos aminoácidos, mantida pelas ligações peptídicas.</p><p>- A estrutura secundária é a disposição dos aminoácidos em hélice ou dobras, mantida por ligações</p><p>de hidrogênio.</p><p>- A estrutura terciária é a forma espacial e tridimensional da molécula, mantida por vários tipos de</p><p>ligação entre os grupos radicais, principalmente ligações S-S.</p><p>- A estrutura quaternária une várias cadeias proteicas (estruturas terciárias) e ocorre somente em</p><p>algumas proteínas, como a hemoglobina.</p><p>Estrutura</p><p>primária</p><p>Estrutura</p><p>secundária</p><p>Estrutura</p><p>terciária</p><p>Estrutura</p><p>quaternária</p><p>É importante destacar</p><p>que a estrutura primária</p><p>determina a identidade</p><p>da proteína e a estrutura</p><p>terciária possibilita sua</p><p>função.</p><p>Representação</p><p>esquemática das</p><p>estruturas</p><p>moleculares da</p><p>proteína.</p><p>. A desnaturação é a ruptura temporária ou permanente da estrutura terciária (forma espacial), que</p><p>acarreta a perda da função proteica. A estrutura primária da proteína não é afetada pela desnaturação.</p><p>Renaturação</p><p>Desnaturação</p><p>2 Proteínas estruturais e enzimas</p><p>. Muitas proteínas têm importante papel estrutural, participando da sustentação, proteção e</p><p>revestimento da célula e dos organismos. Exemplos: colágeno, queratina, actina e miosina.</p><p>Proteína Função</p><p>Colágeno</p><p>Principal proteína estrutural nos ossos, nas cartilagens, nos tendões, nos ligamentos e</p><p>na derme.</p><p>Queratina</p><p>Impermeabilização da epiderme e formação de penas, pelos, unhas, garras, cascos e</p><p>cornos.</p><p>Actina Contração muscular.</p><p>Miosina Contração muscular.</p><p>Convém citar como</p><p>exemplo de desnatura-</p><p>ção o ovo cozido ou fri-</p><p>to e pode-se associar a</p><p>febre ao risco de perda</p><p>de função das proteínas</p><p>cerebrais, que são mais</p><p>sensíveis a variações</p><p>térmicas.</p><p>D</p><p>e</p><p>si</p><p>g</p><p>n</p><p>u</p><p>a/</p><p>S</p><p>h</p><p>u</p><p>tt</p><p>e</p><p>rs</p><p>to</p><p>ck</p><p>A desnaturação pode ser</p><p>provocada por temperaturas</p><p>elevadas (acima de 45 ¡C para a</p><p>maioria das enzimas), variações do</p><p>pH (ácido ou básico), solventes</p><p>orgânicos (etanol, acetona),</p><p>venenos (de serpentes como a</p><p>jararaca, de aranhas e de</p><p>escorpiões).</p><p>Aula 8.</p><p>A ação das proteínas</p><p>estruturais será aprofun-</p><p>dada no estudo do cito-</p><p>esqueleto (Caderno 3) e</p><p>na 2a série, em Fisiologia</p><p>animal.</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>E</p><p>m</p><p>re</p><p>T</p><p>e</p><p>ri</p><p>m</p><p>/S</p><p>h</p><p>u</p><p>tt</p><p>e</p><p>rs</p><p>to</p><p>ck</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 325P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 325 1/15/21 4:27 PM1/15/21 4:27 PM</p><p>326</p><p>. Enzimas são proteínas que atuam como catalisadores biológicos, pois aceleram e possibilitam a</p><p>ocorrência das reações químicas nos organismos.</p><p>Reagente</p><p>Com a</p><p>enzima</p><p>Sem a</p><p>enzima</p><p>A enzima reduz</p><p>a energia de</p><p>ativação para a</p><p>reação</p><p>Produtos</p><p>E</p><p>n</p><p>e</p><p>rg</p><p>ia</p><p>. As enzimas são específicas aos substratos e não são consumidas durante a reação. A ação enzimá-</p><p>tica ocorre por mecanismo de chave-fechadura ou de encaixe induzido.</p><p>Produtos</p><p>Complexo</p><p>enzima-substrato</p><p>Substratos</p><p>Enzima</p><p>A</p><p>D</p><p>e</p><p>s</p><p>ig</p><p>n</p><p>u</p><p>a</p><p>/S</p><p>h</p><p>u</p><p>tt</p><p>e</p><p>rs</p><p>to</p><p>c</p><p>k</p><p>A ação enzimática pode ocorrer por chave-fechadura (A), na qual</p><p>ocorre o acoplamento do substrato exatamente no sítio ativo</p><p>enzimático, ou por encaixe induzido (B), no qual a forma do sítio</p><p>ativo é alterada de modo a possibilitar a reação do substrato.</p><p>B</p><p>A ação da enzima diminui a energia de ativação,</p><p>ou seja, a quantidade mínima de energia</p><p>necessária para iniciar a reação química,</p><p>favorecendo a ocorrência das reações orgânicas</p><p>no ambiente celular.</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>Enzima</p><p>Substrato</p><p>Produtos</p><p>Complexo</p><p>enzima-substrato</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 326P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 326 1/15/21 4:27 PM1/15/21 4:27 PM</p><p>327</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>LO</p><p>5</p><p>-</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>T</p><p>E</p><p>ÍN</p><p>A</p><p>S</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>B</p><p>. Os principais fatores que influenciam a atividade enzimática são a concentração do substrato, o</p><p>pH do meio e a temperatura.</p><p>Todas as enzimas</p><p>estão combinadas</p><p>com o substrato</p><p>Atividade máxima</p><p>Concentração do substrato</p><p>V</p><p>e</p><p>lo</p><p>c</p><p>id</p><p>a</p><p>d</p><p>e</p><p>d</p><p>a</p><p>r</p><p>e</p><p>a</p><p>ç</p><p>ã</p><p>o</p><p>pH</p><p>ótimo</p><p>5 6 7 8 9 10</p><p>pH</p><p>V</p><p>e</p><p>lo</p><p>c</p><p>id</p><p>a</p><p>d</p><p>e</p><p>d</p><p>a</p><p>r</p><p>e</p><p>a</p><p>ç</p><p>ã</p><p>o</p><p>Atividade</p><p>enzimática</p><p>máxima</p><p>Temperatura</p><p>ótima</p><p>Desnaturação</p><p>Atividade</p><p>enzimática</p><p>máxima</p><p>10 20 30 40 50 60</p><p>Temperatura (oC)</p><p>V</p><p>e</p><p>lo</p><p>c</p><p>id</p><p>a</p><p>d</p><p>e</p><p>d</p><p>a</p><p>r</p><p>e</p><p>a</p><p>ç</p><p>ã</p><p>o</p><p>A B C</p><p>3 Anticorpos e imunização</p><p>. Anticorpos: proteínas específicas de defesa, denominadas imunoglobulinas, que atuam contra os</p><p>antígenos.</p><p>. Antígenos: macromoléculas orgânicas, geralmente proteínas ou polissacarídeos, reconhecidas por</p><p>células especializadas do organismo, os linfócitos.</p><p>. Os linfócitos apresentam competência imunológica, ou seja, têm capacidade de reconhecer os</p><p>antígenos e produzir anticorpos contra eles.</p><p>Aula 9.</p><p>As diferenças entre linfó-</p><p>citos T e linfócitos B se-</p><p>rão detalhadas na 2a sé-</p><p>rie, em Fisiologia animal.</p><p>O aumento da concentração de substrato aumenta a velocidade da reação até que ela se estabilize, ao ocorrer a saturação de todas as enzimas</p><p>do meio (A). Cada enzima tem um pH ideal para a sua ação, denominado pH ótimo (B). A elevação da temperatura aumenta a atividade enzimática</p><p>até atingir o ponto ótimo (C).</p><p>A B</p><p>. A resposta imune primária é a reação inicial, lenta e pouco intensa, contra um antígeno desconhecido,</p><p>na qual o linfócito produz, pela primeira vez, o anticorpo (sensibilização) e as células de memória</p><p>imunológica.</p><p>. A resposta imune secundária é a reação das células</p><p>de memória contra um antígeno conhecido, em um</p><p>processo rápido e com elevada produção de anti-</p><p>corpos.</p><p>Linfócitos ativados</p><p>Células de</p><p>memória</p><p>Células de</p><p>memória</p><p>Células de</p><p>memória ativadas</p><p>Antígeno X Antígeno X</p><p>2 3 4 5 6 7 8 9 14</p><p>Resposta primária</p><p>2 3 4 5 6 7 8 9 14 Tempo</p><p>(dias)Resposta secundária</p><p>Q</p><p>u</p><p>a</p><p>n</p><p>ti</p><p>d</p><p>a</p><p>d</p><p>e</p><p>d</p><p>e</p><p>a</p><p>n</p><p>ti</p><p>c</p><p>o</p><p>rp</p><p>o</p><p>s</p><p>Convém esclarecer que</p><p>metais e polímeros não</p><p>são antígenos, o que</p><p>permite sua utilização na</p><p>Medicina, como vasos ar-</p><p>tificiais, valvas cardíacas</p><p>ou próteses ortopédicas.</p><p>Antígeno</p><p>Sítio de</p><p>reconhecimento</p><p>do antígeno</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>O sítio de reconhecimento do</p><p>antígeno é específico, em um</p><p>mecanismo tipo chave-</p><p>-fechadura (A). Os anticorpos</p><p>reconhecem os antígenos e</p><p>ligam-se a eles, possibilitando</p><p>sua eliminação do organismo (B).</p><p>A resposta primária</p><p>geralmente não evita a</p><p>infecção e desencadeia a</p><p>memória imunológica. A</p><p>resposta secundária</p><p>impede a manifestação</p><p>da doença no organismo.</p><p>Anticorpo</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>S</p><p>o</p><p>le</p><p>il</p><p>N</p><p>o</p><p>rd</p><p>ic</p><p>/S</p><p>h</p><p>u</p><p>tt</p><p>e</p><p>rs</p><p>to</p><p>c</p><p>k</p><p>Antígenos Anticorpos</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 327P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 327 1/15/21 4:27 PM1/15/21 4:27 PM</p><p>328</p><p>Injeção de veneno</p><p>de serpente</p><p>no cavalo</p><p>Produção de</p><p>anticorpos</p><p>específicos</p><p>Retirada do</p><p>sangue</p><p>Separação e</p><p>purificação</p><p>dos anticorpos</p><p>desejados</p><p>. Vacinas contêm antígenos inativos (mortos ou atenuados) para provocar a resposta primária, esti-</p><p>mulando a produção de anticorpos e a memória imunológica.</p><p>Vacina Vacina</p><p>Antígenos</p><p>ativosAnticorpos Anticorpos</p><p>A vacina é um processo de imunização ativa artificial (estimula o organismo) e tem função preventiva (profilaxia),</p><p>protegendo o organismo contra antígenos. Existem vacinas eficientes contra vírus (gripe, sarampo, hepatite,</p><p>raiva, HPV) e bactérias (tuberculose, tétano, meningite).</p><p>. Soros imunoterapêuticos contêm anticorpos para combater antígenos já instalados no organismo.</p><p>O soro antiofídico, por exemplo, tem anticorpos específicos para combater os antígenos do veneno</p><p>de serpentes.</p><p>O soro imunoterapêutico é um processo de imunização passiva artificial (o organismo já recebe anticorpos prontos) com finalidade curativa</p><p>(terapêutica) que não produz memória imunológica.</p><p>Pode ser citado que o</p><p>processo de amamenta-</p><p>ção materna é uma forma</p><p>de imunização passiva</p><p>natural muito importante</p><p>para o recém-nascido.</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>P7_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 328P7_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 328 1/18/21 12:33 PM1/18/21 12:33 PM</p><p>329</p><p>M</p><p>î</p><p>D</p><p>U</p><p>L</p><p>O</p><p>5</p><p>-</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>T</p><p>E</p><p>ÍN</p><p>A</p><p>S</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>B</p><p>1 (Uece) Atente-se à seguinte representação química-es-</p><p>trutural de um aminoácido.</p><p>H</p><p>O</p><p>C</p><p>H</p><p>H</p><p>H</p><p>N</p><p>R</p><p>C</p><p>O</p><p>Considerando a figura acima, assinale a afirmação ver-</p><p>dadeira.</p><p>a) Observa-se a presença de um carbono central a</p><p>(alfa) responsável pela diferenciação entre os 20</p><p>aminoácidos.</p><p>b) O quarto ligante é um radical chamado genericamente</p><p>de R ou cadeia lateral R, de forma constante ou inalte-</p><p>rada nos 20 aminoácidos.</p><p>c) Um grupamento carboxila, um grupamento amina, um</p><p>grupo R e um átomo de hidrogênio estão ligados ao</p><p>carbono central.</p><p>d) Além desses 20 tipos de aminoácidos principais, há</p><p>alguns aminoácidos especiais que só aparecem em</p><p>alguns tipos de proteínas e não possuem o grupo</p><p>amina.</p><p>2 (Uerj) Na presença de certos solventes, as proteínas so-</p><p>frem alterações tanto em sua estrutura espacial quanto</p><p>em suas propriedades biológicas. No entanto, com a re-</p><p>moção do solvente, voltam a assumir sua conformação e</p><p>propriedades originais. Essas características mostram que</p><p>a conformação espacial das proteínas depende do seguin-</p><p>te tipo de estrutura de suas moléculas:</p><p>a) primária</p><p>b) secundária</p><p>c) terciária</p><p>d) quaternária</p><p>3 O milho-verde recém-colhido tem um sabor ado-</p><p>cicado. Já o milho-verde comprado na feira, um ou dois</p><p>dias depois de colhido, não é mais tão doce, pois cerca de</p><p>50% dos carboidratos responsáveis pelo sabor adocicado</p><p>são convertidos em amido nas primeiras 24 horas. Para</p><p>preservar o sabor do milho-verde, pode-se usar o seguin-</p><p>te procedimento em três etapas:</p><p>1o) descascar e mergulhar as espigas em água fervente</p><p>por alguns minutos;</p><p>2o) resfriá-las em água corrente;</p><p>3o) conservá-las na geladeira.</p><p>A preservação do sabor original do milho-verde pelo pro-</p><p>cedimento descrito pode ser explicada pelo seguinte ar-</p><p>gumento:</p><p>a) O choque térmico converte as proteínas do milho em</p><p>amido até a saturação; este ocupa o lugar do amido</p><p>que seria formado espontaneamente.</p><p>b) A água fervente e o resfriamento impermeabilizam a</p><p>casca dos grãos de milho, impedindo a difusão de oxi-</p><p>gênio e a oxidação da glicose.</p><p>c) As enzimas responsáveis pela conversão desses car-</p><p>boidratos em amido são desnaturadas pelo tratamento</p><p>com água quente.</p><p>d) Microrganismos que, ao retirarem nutrientes dos grãos,</p><p>convertem esses carboidratos em amido são destruídos</p><p>pelo aquecimento.</p><p>e) O aquecimento desidrata os grãos de milho, alterando</p><p>o meio de dissolução onde ocorreria espontaneamen-</p><p>te a transformação desses carboidratos em amido.</p><p>4 Sabendo-se que as enzimas podem ter sua ativi-</p><p>dade regulada por diferentes condições de temperatura</p><p>e pH, foi realizado um experimento para testar as condi-</p><p>ções ótimas para a atividade de uma determinada enzima.</p><p>Os resultados estão apresentados no gráfico.</p><p>10 oC, pH8 20 oC, pH>8 30 oC, pH>8</p><p>A</p><p>ti</p><p>v</p><p>id</p><p>a</p><p>d</p><p>e</p><p>d</p><p>a</p><p>e</p><p>n</p><p>z</p><p>im</p><p>a</p><p>Em relação ao funcionamento da enzima, os resultados</p><p>obtidos indicam que o(a)</p><p>a) aumento do pH leva a uma atividade maior da enzima.</p><p>b) temperatura baixa (10 °C) é o principal inibidor da</p><p>enzima.</p><p>c) ambiente básico reduz a quantidade de enzima neces-</p><p>sária na reação.</p><p>d) ambiente básico reduz a quantidade de substrato me-</p><p>tabolizado pela enzima.</p><p>e) temperatura ótima de funcionamento da enzima é</p><p>30 °C, independentemente do pH.</p><p>Aula 7.</p><p>Aula 8.</p><p>DESENVOLVENDO HABIL IDADES</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 329P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 329 1/15/21 4:27 PM1/15/21 4:27 PM</p><p>330</p><p>5 Vários métodos são empregados para prevenção de infecções por microrganismos. Dois desses métodos utilizam</p><p>microrganismos vivos e são eles: as vacinas atenuadas, constituídas por patógenos avirulentos, e os probióticos que contêm</p><p>bactérias benéficas. Na figura são apresentados cinco diferentes mecanismos de exclusão de patógenos pela ação dos pro-</p><p>bióticos no intestino de um animal.</p><p>McALLISTER, T. A. et al. Review: The use of direct fed microbials to mitigate pathogens and enhance production in cattle. Can. J. Anim. Sci., jan. 2011 (adaptado).</p><p>Qual mecanismo de ação desses probióticos promove um efeito similar ao da vacina?</p><p>a) 5 b) 4 c) 3 d) 2 e) 1</p><p>6</p><p>Imunobiológicos: diferentes formas de produção, diferentes aplicações.</p><p>Embora sejam produzidos e utilizados em situações distintas, os imunobiológicos l e II atuam de forma semelhante nos hu-</p><p>manos e equinos, pois</p><p>a) conferem imunidade passiva.</p><p>b) transferem células de defesa.</p><p>c) suprimem a resposta imunológica.</p><p>d) estimulam a produção de anticorpos.</p><p>e) desencadeiam a produção de antígenos.</p><p>Aula 9.</p><p>R</p><p>e</p><p>p</p><p>ro</p><p>d</p><p>u</p><p>ç</p><p>ã</p><p>o</p><p>/E</p><p>n</p><p>e</p><p>m</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>1</p><p>6</p><p>.</p><p>R</p><p>e</p><p>p</p><p>ro</p><p>d</p><p>u</p><p>ç</p><p>ã</p><p>o</p><p>/E</p><p>n</p><p>e</p><p>m</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>1</p><p>4</p><p>.</p><p>DESENVOLVENDO H A B IL ID A D E S</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 330P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 330 1/15/21 4:27 PM1/15/21 4:27 PM</p><p>331</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>LO</p><p>5</p><p>-</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>T</p><p>E</p><p>ÍN</p><p>A</p><p>S</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>B</p><p>1</p><p>Na década de 1940, na Região Centro-Oeste, produtores rurais, cujos bois, porcos, aves e cabras estavam morrendo por uma</p><p>peste desconhecida, fizeram uma promessa, que consistiu em não comer carne e derivados até que a peste fosse debelada.</p><p>Assim, durante três meses, arroz, feijão, verduras e legumes formaram o prato principal desses produtores.</p><p>O Hoje, 15 out. 2011 (adaptado).</p><p>Para suprir o déficit nutricional a que os produtores rurais se submeteram durante o período da promessa, foi importante</p><p>eles terem consumido alimentos ricos em</p><p>a) vitaminas</p><p>A e E.</p><p>b) frutose e sacarose.</p><p>c) aminoácidos naturais.</p><p>d) aminoácidos essenciais.</p><p>e) ácidos graxos saturados.</p><p>2 (Fameca-SP) A figura mostra o que ocorre com uma proteína em estrutura terciária submetida a uma temperatura elevada.</p><p>(https://greatexperimentsblog.blogspot.com. Adaptado.)</p><p>Aula 7.</p><p>R</p><p>e</p><p>p</p><p>ro</p><p>d</p><p>u</p><p>ç</p><p>ã</p><p>o</p><p>/U</p><p>n</p><p>if</p><p>ip</p><p>a</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>2</p><p>0</p><p>.</p><p>Material de consulta: Caderno de Estudos 2 – Unidade Bioquímica – Capítulo 5</p><p>Objetivo de</p><p>aprendizagem</p><p>Tarefa Mínima Tarefa Complementar Tarefa Desafio</p><p>1</p><p>• Leia o item 1 da seção Neste</p><p>módulo.</p><p>• Faça as questões 1 a 3.</p><p>• Leia os itens 1 a 7.</p><p>• Faça as questões 4 a 7.</p><p>• Faça as questões 8 a 10.</p><p>2</p><p>• Leia o item 2 da seção Neste</p><p>módulo.</p><p>• Faça as questões 11 a 14.</p><p>• Leia os itens 8 a 10.</p><p>• Faça as questões 15 a 17.</p><p>• Faça as questões 18 a 20.</p><p>3</p><p>• Leia o item 3 da seção Neste</p><p>módulo.</p><p>• Faça as questões 21 a 24.</p><p>• Leia o item 11.</p><p>• Faça as questões 25 a 27.</p><p>• Faça as questões 28 a 30.</p><p>Orientação de estudo</p><p>No próximo módulo, vamos estudar os ácidos nucleicos e suas funções. Para se preparar, assista ao vídeo</p><p>sobre o assunto.</p><p>PREPARE-SE</p><p>E X T R AS!</p><p>Sugestão de divisão aula a aula:</p><p>Aula 7: objetivo 1; Aula 8: objetivo 2; Aula 9: objetivo 3.</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 331P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 331 1/15/21 4:27 PM1/15/21 4:27 PM</p><p>332</p><p>O fenômeno ilustrado permite concluir que</p><p>a) houve rompimentos de algumas ligações peptídicas entre os aminoácidos.</p><p>b) a proteína resultante apresenta uma estrutura quaternária.</p><p>c) as pontes químicas entre os radicais dos aminoácidos foram desfeitas.</p><p>d) houve alteração na forma da proteína, mas não em sua função.</p><p>e) a proteína se modifica por ter uma nova sequência de aminoácidos.</p><p>3 (Unesp-SP) No interior de uma célula mantida a 40 °C ocorreu uma reação bioquímica enzimática exotérmica. O gráfico 1</p><p>mostra a energia de ativação (Ea) envolvida no processo e o gráfico 2 mostra a atividade da enzima que participa dessa</p><p>reação, em relação à variação da temperatura.</p><p>Ea</p><p>Tempo</p><p>Gr‡fico 1</p><p>E</p><p>n</p><p>e</p><p>rg</p><p>ia</p><p>36 40 oC</p><p>Gr‡fico 2</p><p>A</p><p>t</p><p>iv</p><p>id</p><p>a</p><p>d</p><p>e</p><p>d</p><p>a</p><p>e</p><p>n</p><p>z</p><p>im</p><p>a</p><p>Se essa reação bioquímica ocorrer com a célula mantida a 36 oC, a energia de ativação (E</p><p>a</p><p>) indicada no gráfico 1 e a veloci-</p><p>dade da reação serão, respectivamente,</p><p>a) a mesma e a mesma.</p><p>b) maior e menor.</p><p>c) menor e menor.</p><p>d) menor e maior.</p><p>e) maior e maior.</p><p>4 (UFRGS-RS) Nos seres vivos, as enzimas aumentam a velocidade das reações químicas. Assinale com V (verdadeiro) ou F</p><p>(falso) as afirmações abaixo, referentes às enzimas.</p><p>( ) As enzimas têm todas o mesmo pH ótimo.</p><p>( ) A temperatura não afeta a formação do complexo enzima-substrato.</p><p>( ) A desnaturação, em temperaturas elevadas, acima da ótima, pode reduzir a atividade enzimática.</p><p>( ) A concentração do substrato afeta a taxa de reação de uma enzima.</p><p>A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é</p><p>a) V – V – F – F.</p><p>b) V – F – V – F.</p><p>c) V – F – F – V.</p><p>d) F – V – F – V.</p><p>e) F – F – V – V.</p><p>Aula 8.</p><p>E X T R A S !</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 332P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 332 1/15/21 4:27 PM1/15/21 4:27 PM</p><p>333</p><p>M</p><p>î</p><p>D</p><p>U</p><p>L</p><p>O</p><p>5</p><p>-</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>T</p><p>E</p><p>ÍN</p><p>A</p><p>S</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>B</p><p>5 A vacina, o soro e os antibióticos submetem os organismos a processos biológicos diferentes. Pessoas que viajam</p><p>para regiões em que ocorrem altas incidências de febre amarela, de picadas de cobras peçonhentas e de leptospirose e</p><p>querem evitar ou tratar problemas de saúde relacionados a essas ocorrências devem seguir determinadas orientações. Ao</p><p>procurar um posto de saúde, um viajante deveria ser orientado por um médico a tomar preventivamente ou como medida</p><p>de tratamento</p><p>a) antibiótico contra o vírus da febre amarela, soro antiofídico caso seja picado por uma cobra e vacina contra leptospirose.</p><p>b) vacina contra o vírus da febre amarela, soro antiofídico caso seja picado por uma cobra e antibiótico caso entre em con-</p><p>tato com a Leptospira sp.</p><p>c) soro contra o vírus da febre amarela, antibiótico caso seja picado por uma cobra e soro contra toxinas bacterianas.</p><p>d) antibiótico ou soro, tanto contra o vírus da febre amarela como para veneno de cobras, e vacina contra a leptospirose.</p><p>e) soro antiofídico e antibiótico contra a Leptospira sp e vacina contra a febre amarela caso entre em contato com o vírus</p><p>causador da doença.</p><p>6 Os sintomas mais sérios da Gripe A, causada pelo vírus H1N1, foram apresentados por pessoas mais idosas e por</p><p>gestantes. O motivo aparente é a menor imunidade desses grupos contra o vírus. Para aumentar a imunidade populacional</p><p>relativa ao vírus da gripe A, o governo brasileiro distribuiu vacinas para os grupos mais suscetíveis. A vacina contra o H1N1,</p><p>assim como qualquer outra vacina contra agentes causadores de doenças infectocontagiosas, aumenta a imunidade das</p><p>pessoas porque</p><p>a) possui anticorpos contra o agente causador da doença.</p><p>b) possui proteínas que eliminam o agente causador da doença.</p><p>c) estimula a produção de glóbulos vermelhos pela medula óssea.</p><p>d) possui linfócitos B e T que neutralizam o agente causador da doença.</p><p>e) estimula a produção de anticorpos contra o agente causador da doença.</p><p>7</p><p>Nem sempre é seguro colocar vírus inteiros numa vacina. Alguns são tão perigosos que os cientistas preferem usar só um</p><p>de seus genes – aquele que fabrica o antígeno, proteína que é reconhecida pelas células de defesa. Uma dessas vacinas de alta</p><p>tecnologia é a anti-hepatite B. Um gene do vírus é emendado ao DNA de um fungo inofensivo, que passa, então, a produzir uma</p><p>substância que é injetada no corpo humano.</p><p>Vírus: guerra silenciosa. Superinteressante, n. 143, ago. 1999 (adaptado).</p><p>A função dessa substância, produzida pelo fungo, no organismo humano é</p><p>a) neutralizar proteínas virais.</p><p>b) interromper a ação das toxinas.</p><p>c) ligar-se ao patógeno já instalado.</p><p>d) reconhecer substâncias estranhas.</p><p>e) desencadear a produção de anticorpos.</p><p>Aula 9.</p><p>E X T R A S !</p><p>A N O TA Ç Õ E S</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 333P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 333 1/15/21 4:27 PM1/15/21 4:27 PM</p><p>334</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>L</p><p>O</p><p>6</p><p>COMPETÊNCIA</p><p>ESPECÍFICA</p><p>E HABILIDADE</p><p>DA BNCC</p><p>COMPETÊNCIA 2</p><p>EM13CNT202</p><p>B I O L O G I A B</p><p>Ácidos nucleicos</p><p>Representação esquemática de nucleotídeo. Na pentose, os cinco carbonos são</p><p>identificados por números; aquele ligado à base é o carbono 1 e a numeração</p><p>segue sequencial até o carbono 5, ligado ao fosfato. O conjunto formado só pela</p><p>pentose e a base nitrogenada é denominado nucleosídeo.</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>. Objetivo 1: identificar um nucleotídeo e conhecer a estrutura do DNA e do RNA. (Aula 10)</p><p>. Objetivo 2: entender o processo de replicação e de transcrição em procariotos e eucariotos. (Aula 11)</p><p>. Objetivo 3: conhecer o código genético e os processos de tradução e síntese proteica. (Aula 12)</p><p>Neste módulo</p><p>1 Composição e estrutura dos ácidos nucleicos</p><p>. Ácidos nucleicos são macromoléculas orgânicas e componentes obrigatórios de todos os seres vivos.</p><p>Eles são formados pela associação de moléculas menores, os nucleotídeos.</p><p>. Cada nucleotídeo é formado por um grupamento fosfato, uma pentose (ribose ou desoxirribose) e</p><p>uma base nitrogenada.</p><p>N</p><p>H</p><p>CH</p><p>2</p><p>OH</p><p>H H</p><p>C</p><p>C C H</p><p>H</p><p>OP</p><p>–</p><p>O</p><p>O</p><p>–</p><p>O</p><p>C N</p><p>NH</p><p>2</p><p>CH</p><p>2</p><p>C</p><p>N</p><p>Base nitrogenada</p><p>Pentose</p><p>Grupo</p><p>fosfato</p><p>N</p><p>H</p><p>C</p><p>1</p><p>C</p><p>2</p><p>C</p><p>3</p><p>C</p><p>4</p><p>C</p><p>5</p><p>OH OH</p><p>O</p><p>Aula 10. Recomendamos utilizar essa aula para introduzir as</p><p>características químicas dos ácidos nucleicos. Não é</p><p>necessário aprofundar o estudo das funções, pois elas</p><p>serão desenvolvidas nas duas próximas aulas.</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 334P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 334 1/15/21 4:27 PM1/15/21 4:27 PM</p><p>335</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>B</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>L</p><p>O</p><p>6</p><p>-</p><p>ç</p><p>C</p><p>ID</p><p>O</p><p>S</p><p>N</p><p>U</p><p>C</p><p>L</p><p>E</p><p>IC</p><p>O</p><p>S</p><p>. As bases nitrogenadas</p><p>identificam o nucleotídeo e são divididas em dois grupos: bases púricas ou</p><p>purinas (estrutura em duplo anel) e pirimídicas ou pirimidinas (anel simples).</p><p>Adenina Citosina</p><p>Guanina Timina Uracila</p><p>. A ligação entre dois nucleotídeos em uma cadeia ocorre sempre entre o fosfato (PO</p><p>4</p><p>) do carbono 5</p><p>da pentose de um nucleotídeo e a hidroxila (OH) do carbono 3 da pentose do outro nucleotídeo, em</p><p>uma ligação fosfodiéster. Desse modo, em uma cadeia de nucleotídeos, haverá uma extremidade com</p><p>o fosfato do carbono 5 livre (terminação 5’) e outra extremidade com um nucleotídeo com o OH do</p><p>carbono 3 livre (terminação 3’).</p><p>O</p><p>ra</p><p>n</p><p>g</p><p>e</p><p>D</p><p>e</p><p>e</p><p>r</p><p>s</p><p>tu</p><p>d</p><p>io</p><p>/S</p><p>h</p><p>u</p><p>tt</p><p>e</p><p>rs</p><p>to</p><p>c</p><p>k</p><p>Você pode usar a figura</p><p>para facilitar a compre-</p><p>ensão da direção 5’ – 3’</p><p>e sua importância para a</p><p>atividade dos ácidos nu-</p><p>cleicos.</p><p>. O DNA ou ADN (ácido desoxirribonucleico) é constituído pela associação de quatro tipos de nucleo-</p><p>tídeos, cuja constituição é a desoxirribose (C</p><p>5</p><p>H</p><p>10</p><p>O</p><p>4</p><p>) e as bases nitrogenadas são adenina, guanina,</p><p>citosina e timina.</p><p>Representação esquemática das bases</p><p>púricas, adenina (A) e guanina (G), e das bases</p><p>pirimídicas, citosina (C), timina (T) e uracila (U).</p><p>Um nucleotídeo une-se ao seguinte por meio</p><p>de uma ligação entre o fosfato de um com a</p><p>pentose do outro (ligação fosfodiéster).</p><p>H</p><p>O H</p><p>H</p><p>H</p><p>NH</p><p>2</p><p>H</p><p>CH</p><p>2</p><p>O</p><p>5’</p><p>Extremidade 3’</p><p>Extremidade 5’</p><p>3’</p><p>3’</p><p>5’</p><p>4’</p><p>3’ 2’</p><p>1’</p><p>5’</p><p>O</p><p>P</p><p>–</p><p>O</p><p>–</p><p>O O</p><p>H</p><p>O H</p><p>H</p><p>HH</p><p>CH</p><p>2</p><p>O</p><p>O</p><p>P</p><p>–</p><p>O O</p><p>H</p><p>O H</p><p>H</p><p>HH</p><p>CH</p><p>2</p><p>O O</p><p>O</p><p>P</p><p>–</p><p>O O NH</p><p>2</p><p>H</p><p>NH</p><p>2</p><p>O</p><p>N</p><p>N</p><p>N</p><p>N</p><p>N</p><p>NN</p><p>N</p><p>N</p><p>N</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 335P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 335 1/15/21 4:27 PM1/15/21 4:27 PM</p><p>336</p><p>. A molécula de DNA é formada por duas cadeias (fitas) de nucleotídeos ligadas pelas bases nitroge-</p><p>nadas e enroladas em espiral, na estrutura de dupla-hélice. Pelo pareamento das bases, a quantidade</p><p>de adenina é sempre igual à de timina e a quantidade de guanina é sempre igual à de citosina, na</p><p>chamada relação de Chargaff.</p><p>C</p><p>GC</p><p>T</p><p>A</p><p>G</p><p>C</p><p>G</p><p>T</p><p>T</p><p>AT</p><p>A</p><p>A</p><p>C</p><p>G</p><p>C</p><p>T</p><p>A</p><p>CG</p><p>A</p><p>C</p><p>C</p><p>G</p><p>GC</p><p>C</p><p>G</p><p>G</p><p>T</p><p>OH</p><p>OH</p><p>CH</p><p>2</p><p>O</p><p>O</p><p>O</p><p>O2</p><p>P</p><p>CH</p><p>2</p><p>CH</p><p>2</p><p>O</p><p>O</p><p>O</p><p>O2</p><p>P</p><p>CH</p><p>2</p><p>O</p><p>O</p><p>O</p><p>O2</p><p>P</p><p>CH</p><p>2</p><p>O</p><p>O</p><p>O</p><p>O2</p><p>P</p><p>O</p><p>O</p><p>2O</p><p>O2</p><p>P</p><p>CH</p><p>2</p><p>O</p><p>O</p><p>2O</p><p>O</p><p>P</p><p>CH</p><p>2</p><p>O</p><p>O</p><p>2O</p><p>O</p><p>P</p><p>CH</p><p>2</p><p>O</p><p>O</p><p>2O</p><p>O</p><p>P</p><p>O</p><p>O</p><p>O</p><p>O</p><p>O</p><p>O</p><p>O</p><p>O</p><p>AT</p><p>T</p><p>Ligação de hidrogênio</p><p>CG</p><p>A</p><p>G</p><p>Ligação fosfodiéster</p><p>5’</p><p>3’</p><p>3’</p><p>5’</p><p>. Nos procariotos, o DNA fica disperso no citoplasma, constituindo uma molécula circular. Nos</p><p>eucariotos, o DNA celular associa-se a proteínas e situa-se no núcleo. As mitocôndrias e os clo-</p><p>roplastos possuem DNA próprio.</p><p>. A associação de DNA com proteínas que forma os cromossomos dos eucariotos é denominada</p><p>cromatina.</p><p>Procarioto Eucarioto</p><p>Ribossomos</p><p>Mitocôndria</p><p>Lisossomo</p><p>Núcleo</p><p>DNA</p><p>Plasmídeo</p><p>Cromossomo</p><p>Retículo</p><p>endoplasmático</p><p>Complexo</p><p>golgiense</p><p>D</p><p>e</p><p>s</p><p>ig</p><p>n</p><p>u</p><p>a</p><p>/S</p><p>h</p><p>u</p><p>tt</p><p>e</p><p>rs</p><p>to</p><p>c</p><p>k</p><p>Representação esquemática</p><p>de trecho da molécula de DNA.</p><p>As fitas antiparalelas dessa</p><p>molécula, uma na direção</p><p>5’ ñ 3’ e a outra na direção</p><p>3’ ñ 5’, são unidas por</p><p>ligações de hidrogênio entre</p><p>as bases nitrogenadas.</p><p>Representação esquemática de célula</p><p>procariótica e eucariótica. O DNA dos</p><p>procariotos não se associa com proteínas,</p><p>e eles podem ainda apresentar segmentos</p><p>independentes do DNA, os plasmídeos.</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 336P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 336 1/15/21 4:27 PM1/15/21 4:27 PM</p><p>337</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>B</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>L</p><p>O</p><p>6</p><p>-</p><p>ç</p><p>C</p><p>ID</p><p>O</p><p>S</p><p>N</p><p>U</p><p>C</p><p>L</p><p>E</p><p>IC</p><p>O</p><p>S</p><p>. O RNA apresenta estrutura em fita simples, com uma cadeia de nucleotídeos e, nas células, é sempre</p><p>formado a partir do DNA.</p><p>. Existem três tipos principais de RNA: o RNA ribossômico (RNAr), o RNA mensageiro (RNAm) e o</p><p>RNA transportador (RNAt), todos formados a partir do DNA.</p><p>RNA mensageiro</p><p>RNA mensageiro Ribossomo</p><p>RNA transportador</p><p>carregado com</p><p>aminoácido</p><p>RNA transportador</p><p>Aminoácido 1 enzima ativante</p><p>1</p><p>Proteínas</p><p>RNA ribossômico</p><p>Representação esquemática dos tipos de RNA. O RNA mensageiro consiste na fita complementar do DNA que leva</p><p>a informação para produção de determinada proteína para o ribossomo. O RNA transportador conduz o</p><p>aminoácido até o ribossomo no processo de síntese proteica. O RNA ribossômico participa da constituição dos</p><p>ribossomos, organela responsável pela síntese proteica.</p><p>. O DNA contém a informação genética e é responsável pela transmissão das características heredi-</p><p>tárias e pela síntese do RNA.</p><p>. O RNA ou ARN (ácido ribonucleico) é formado por quatro tipos de nucleotídeos, cuja constituição é</p><p>a ribose (C</p><p>5</p><p>H</p><p>10</p><p>O</p><p>5</p><p>) e as bases são adenina, guanina, citosina e uracila.</p><p>Recomendamos com-</p><p>parar as características</p><p>dos dois tipos de ácidos</p><p>nucleicos, destacando</p><p>sua localização, função,</p><p>pentose, bases, estrutu-</p><p>ra, formação e tipos.</p><p>A ribose, pentose exclusiva do RNA, apresenta um radical OH ligado ao carbono 2. A uracila do RNA é uma base pirimídica com um H no lugar do</p><p>radical CH</p><p>3</p><p>encontrado na timina do DNA.</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>Timina Uracila</p><p>N</p><p>H</p><p>H</p><p>NO H</p><p>CH</p><p>3</p><p>O</p><p>N</p><p>H</p><p>H</p><p>NO H</p><p>H</p><p>O</p><p>H</p><p>H</p><p>HOH</p><p>O</p><p>OH</p><p>H</p><p>C</p><p>CH</p><p>2</p><p>OH</p><p>C</p><p>C C</p><p>H</p><p>OHOH</p><p>O</p><p>OH</p><p>H</p><p>C</p><p>CH</p><p>2</p><p>OH</p><p>C</p><p>C C</p><p>5 5</p><p>4 4</p><p>3 2 3 2</p><p>1 1</p><p>Ribose Desoxirribose</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 337P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 337 1/15/21 4:27 PM1/15/21 4:27 PM</p><p>338</p><p>2 Replicação e transcrição do DNA</p><p>. O DNA tem a capacidade de replicação, que permite sua autoduplicação, possibilitando a divisão</p><p>celular e a transmissão das características hereditárias.</p><p>. A replicação é catalisada pela enzima DNA polimerase. Neste processo, ocorre a separação das duas</p><p>fitas e a formação das cadeias complementares, sempre no sentido 5’ – 3’, isto é, novos nucleotí-</p><p>deos são adicionados sempre na terminação 3’ da cadeia complementar.</p><p>. Formam-se duas novas moléculas de DNA, em um processo semiconservativo, porque cada novo</p><p>DNA conserva metade do DNA original.</p><p>T A</p><p>T A</p><p>T AT A</p><p>TA</p><p>TA</p><p>TA</p><p>TA TA</p><p>TA</p><p>TA</p><p>TATA</p><p>TA</p><p>C G</p><p>C G</p><p>C G</p><p>C G</p><p>C G</p><p>CG</p><p>CG</p><p>CG CG</p><p>CG CG</p><p>CG</p><p>CG</p><p>CG</p><p>CG</p><p>G</p><p>AAT</p><p>Aula 11.</p><p>D</p><p>r</p><p>G</p><p>o</p><p>p</p><p>a</p><p>l</p><p>M</p><p>u</p><p>rt</p><p>i/</p><p>S</p><p>P</p><p>L</p><p>/F</p><p>o</p><p>to</p><p>a</p><p>re</p><p>n</p><p>a</p><p>3'</p><p>3'</p><p>3'5'</p><p>5'</p><p>5'</p><p>Fotomicrografia eletrônica de transmissão da</p><p>replicação do DNA de uma célula humana em</p><p>meio de cultura. O processo ocorre antes da</p><p>divisão celular, permitindo a duplicação do</p><p>material genético. Aumento desconhecido,</p><p>colorido artificialmente.</p><p>Representação esquemática de trecho de uma</p><p>molécula de DNA durante a replicação.</p><p>Convém destacar a importância de o processo</p><p>formar cópias idênticas, o que permite a manu-</p><p>tenção da informação genética característica de</p><p>cada espécie.Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 338P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 338 1/15/21 4:27 PM1/15/21 4:27 PM</p><p>339</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>B</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>L</p><p>O</p><p>6</p><p>-</p><p>Á</p><p>C</p><p>ID</p><p>O</p><p>S</p><p>N</p><p>U</p><p>C</p><p>L</p><p>E</p><p>IC</p><p>O</p><p>S</p><p>. Durante a replicação, podem ocorrer erros no pareamento. A maior parte dos erros é corrigida por</p><p>um sistema de reparo do DNA. Eventualmente, erros não corrigidos causam mudanças na sequência</p><p>dos nucleotídeos, provocando alterações do material genético denominadas mutações.</p><p>Cópia</p><p>mutante</p><p>Original</p><p>Original</p><p>Cópia</p><p>correta</p><p>. O RNA é sintetizado a partir de sequências do DNA chamadas genes, no processo da transcrição. A</p><p>enzima RNA polimerase usa uma cadeia do DNA como fita molde para formar o RNA, reconhecendo</p><p>uma região promotora antes do gene e uma região de parada no fim do gene.</p><p>Gene</p><p>Fita molde/ativa</p><p>Fita codificante</p><p>Direção da</p><p>transcrição</p><p>DNA</p><p>RNA polimerase</p><p>RNA transcrito</p><p>3’</p><p>Fita molde/ativa</p><p>3’</p><p>3’</p><p>5’</p><p>5’</p><p>5’</p><p>. Nos procariotos, a transcrição ocorre no citoplasma, formando o RNA mensageiro, que é utilizado</p><p>diretamente para a síntese de proteína.</p><p>A mutação é consequência de um erro não</p><p>corrigido durante a duplicação do DNA e pode alterar a sequência de bases do DNA.</p><p>O promotor e a sequência de parada são regiões que contêm sequências de bases específicas reconhecidas pela</p><p>enzima RNA polimerase e indicam o início e o fim do gene. Somente uma cadeia do DNA (fita molde) é utilizada no</p><p>processo de transcrição.</p><p>Convém destacar que as</p><p>mutações são alterações</p><p>do material genético, que</p><p>podem ou não alterar a</p><p>informação genética. O</p><p>estudo mais detalhado</p><p>das mutações será feito</p><p>posteriormente, após a</p><p>divisão celular.</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 339P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 339 1/15/21 4:27 PM1/15/21 4:27 PM</p><p>340</p><p>. Nos eucariotos, a transcrição ocorre no núcleo e a síntese proteica, no citoplasma. A transcrição</p><p>envolve um processamento (splicing) do RNA.</p><p>A B</p><p>RNAm</p><p>RNAm</p><p>DNA</p><p>Ribossomo</p><p>Proteína</p><p>Núcleo</p><p>Processam</p><p>ento</p><p>Transcrito</p><p>primário</p><p>Citoplasma</p><p>5’</p><p>5’</p><p>3’</p><p>Procarioto Eucarioto</p><p>. Os genes dos eucariotos apresentam sequências codificantes, os éxons, e sequências não codifican-</p><p>tes, os íntrons. No processamento, após a síntese inicial do RNA, os íntrons são retirados e o RNA</p><p>mensageiro é formado.</p><p>DNA</p><p>Éxon Éxon Éxon Éxon ÉxonÍntron Íntron Íntron Íntron</p><p>Éxon Éxon Éxon Éxon ÉxonÍntron Íntron Íntron Íntron</p><p>Pré-RNAm</p><p>RNAm</p><p>. Um mesmo gene eucarioto pode formar diferentes RNA mensageiros, que originam proteínas dife-</p><p>rentes, por meio do processamento alternativo do RNA.</p><p>3</p><p>DNA</p><p>RNA</p><p>RNAm</p><p>Éxon 1 Éxon 2 Éxon 3 Éxon 4 Éxon 5</p><p>Éxon 1</p><p>1 2 3 4 5</p><p>Éxon 2 Éxon 3</p><p>Splicing alternativo</p><p>TraduçãoTradução</p><p>Proteína 1</p><p>Tradução</p><p>Éxon 4 Éxon 5</p><p>1 2 3 51 2 4 5</p><p>4 45</p><p>2</p><p>1 Proteína 3</p><p>5</p><p>2</p><p>1Proteína 2</p><p>5</p><p>2</p><p>3</p><p>1</p><p>Pode-se citar que a presença</p><p>dos íntrons é uma proteção</p><p>contra mutações e também</p><p>possibilita o processamento</p><p>alternativo.</p><p>Recomendamos relem-</p><p>brar que o conceito clás-</p><p>sico 1 gene ñ 1 enzima é</p><p>substituído por 1 gene ñ</p><p>vários polipeptídeos. Con-</p><p>vém destacar também a</p><p>importância do processa-</p><p>mento alternativo para a</p><p>existência dos organismos</p><p>pluricelulares, porque uma</p><p>quantidade relativamente</p><p>pequena de genes pode</p><p>determinar a formação de</p><p>um número muito maior de</p><p>proteínas, necessárias aos</p><p>pluricelulares.</p><p>Representação esquemática da</p><p>comparação do processo de</p><p>transcrição em procariotos (A)</p><p>e eucariotos (B).</p><p>Representação esquemática</p><p>do processamento (splicing)</p><p>do RNA no núcleo, em que um</p><p>sistema enzimático</p><p>reconhece e retira os íntrons,</p><p>permitindo a união dos éxons</p><p>que formam o RNA</p><p>mensageiro.</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>Representação esquemática do processamento alternativo do RNA, que possibilita que um único gene determine a formação de muitas proteínas</p><p>diferentes. O organismo humano tem menos de 25 mil genes ativos, mas produz mais de 100 mil tipos de proteína diferentes.</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 340P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 340 1/15/21 4:27 PM1/15/21 4:27 PM</p><p>341</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>B</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>LO</p><p>6</p><p>-</p><p>Á</p><p>C</p><p>ID</p><p>O</p><p>S</p><p>N</p><p>U</p><p>C</p><p>L</p><p>E</p><p>IC</p><p>O</p><p>S</p><p>3 Código genético e tradução</p><p>. A informação para formar as proteínas fica contida em sequências de bases do DNA.</p><p>. A relação entre a sequência de bases do DNA e a sequência de aminoácidos da proteína constitui o</p><p>código genético.</p><p>T A C G G C A A A G TT</p><p>ACUAUUGCCGUA</p><p>Códon Códon Códon Códon</p><p>Genes</p><p>Molécula de DNA</p><p>DNA</p><p>não codificante</p><p>Met</p><p>Ligação peptídica Aminoácidos</p><p>Pro Leu Ser</p><p>DNA</p><p>RNAm</p><p>Proteína</p><p>(polipeptídio)</p><p>. O código genético é universal, sendo o mesmo para vírus, procariotos e eucariotos.</p><p>. A unidade do código genético é o códon, conjunto de três nucleotídeos que determina a posição de</p><p>um aminoácido na proteína.</p><p>. O código genético é redundante (ou degenerado), pois existem 64 códons possíveis (43 combinações</p><p>de nucleotídeos) para 20 aminoácidos.</p><p>Segunda base</p><p>U C A G</p><p>P</p><p>r</p><p>im</p><p>e</p><p>ir</p><p>a</p><p>b</p><p>a</p><p>s</p><p>e</p><p>U</p><p>UUU</p><p>UUC</p><p>UUA</p><p>UUG</p><p>UCU</p><p>UCC</p><p>UCA</p><p>UCG</p><p>UAU</p><p>UAC</p><p>UAA</p><p>UAG</p><p>UGU</p><p>UGC</p><p>UGA</p><p>UGG</p><p>U</p><p>C</p><p>A</p><p>G</p><p>T</p><p>e</p><p>r</p><p>c</p><p>e</p><p>ir</p><p>a</p><p>b</p><p>a</p><p>s</p><p>e</p><p>C</p><p>CUU</p><p>CUC</p><p>CUA</p><p>CUG</p><p>CCU</p><p>CCC</p><p>CCA</p><p>CCG</p><p>CAU</p><p>CAC</p><p>CAA</p><p>CAG</p><p>CGU</p><p>CGC</p><p>CGA</p><p>CGG</p><p>U</p><p>C</p><p>A</p><p>G</p><p>A</p><p>AUU</p><p>AUC</p><p>AUA</p><p>AUG</p><p>ACU</p><p>ACC</p><p>ACA</p><p>ACG</p><p>AAU</p><p>AAC</p><p>AAA</p><p>AAG</p><p>AGU</p><p>AGC</p><p>AGA</p><p>AGG</p><p>U</p><p>C</p><p>A</p><p>G</p><p>G</p><p>GUU</p><p>GUC</p><p>GUA</p><p>GUG</p><p>GCU</p><p>GCC</p><p>GCA</p><p>GCG</p><p>GAU</p><p>GAC</p><p>GAA</p><p>GAG</p><p>GGU</p><p>GGC</p><p>GGA</p><p>GGG</p><p>U</p><p>C</p><p>A</p><p>G</p><p>Fenilalanina</p><p>Leucina</p><p>Serina</p><p>Tirosina</p><p>Códons de</p><p>parada</p><p>Códon de parada</p><p>Triptofano</p><p>Cisteína</p><p>Arginina</p><p>Glutamina</p><p>Histidina</p><p>ProlinaLeucina</p><p>Isoleucina</p><p>Metionina</p><p>(códon de início)</p><p>Valina Alanina</p><p>Treonina</p><p>Asparagina</p><p>Lisina</p><p>Ácido</p><p>aspártico</p><p>Ácido</p><p>glutâmico</p><p>Glicina</p><p>Serina</p><p>Arginina</p><p>Aula 12.</p><p>Convém lembrar que o único componente que</p><p>varia na cadeia de nucleotídeos é a sequência</p><p>das bases; assim, somente ela pode conter a</p><p>informação para formar milhões de tipos dife-</p><p>rentes de proteínas.</p><p>A informação para formar</p><p>as proteínas está</p><p>codificada na sequência</p><p>de bases do DNA.</p><p>A maioria dos aminoácidos tem mais de um códon. O códon AUG codifica a metionina e também é o códon de iniciação, que</p><p>sinaliza o início de todos os RNA mensageiros.</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 341P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 341 1/15/21 4:27 PM1/15/21 4:27 PM</p><p>342</p><p>. Existem três códons de parada (terminação ou stop), que não codificam aminoácidos e indicam o</p><p>fim da informação (sinal de parada).</p><p>. A síntese proteica consiste na tradução da sequência de códons do RNA mensageiro para formar</p><p>uma proteína.</p><p>. Os participantes da síntese são o RNA mensageiro, que leva a informação para formar a proteína, o</p><p>RNA ribossômico, que é o local da síntese, contendo as enzimas necessárias ao processo, e os RNA</p><p>transportadores, que conduzem os aminoácidos ao ribossomo.</p><p>RNAm</p><p>Subunidade maior</p><p>Subunidade menor</p><p>Cadeia proteica</p><p>. Cada aminoácido é conduzido por um RNA transportador específico, que apresenta uma trinca de</p><p>bases, denominada anticódon, complementar a um códon do RNA mensageiro.</p><p>Aminoácido</p><p>Anticódon</p><p>. O RNA mensageiro é traduzido, códon a códon, no interior do ribossomo, na direção 5’ – 3’.</p><p>Representação esquemática do ribossomo, formado por duas subunidades de tamanhos</p><p>diferentes que se ligam ao RNA mensageiro no momento da síntese proteica.</p><p>S</p><p>o</p><p>le</p><p>il</p><p>N</p><p>o</p><p>rd</p><p>ic</p><p>/S</p><p>h</p><p>u</p><p>tt</p><p>e</p><p>rs</p><p>to</p><p>c</p><p>k</p><p>Representação esquemática de RNA transportador, que conduz sempre o</p><p>mesmo aminoácido (AA); a ligação RNAt–AA é catalisada por enzimas</p><p>específicas para cada par.</p><p>Neste momento, não é</p><p>essencial que os alunos</p><p>saibam quais são os</p><p>códons de parada, mas</p><p>sim que compreendam</p><p>a importância da sua</p><p>existência.</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 342P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 342 1/15/21 4:28 PM1/15/21 4:28 PM</p><p>343</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>B</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>L</p><p>O</p><p>6</p><p>-</p><p>ç</p><p>C</p><p>ID</p><p>O</p><p>S</p><p>N</p><p>U</p><p>C</p><p>L</p><p>E</p><p>IC</p><p>O</p><p>S</p><p>. No ribossomo ocorre a ligação temporária códon-anticódon, permitindo a chegada sequencial dos</p><p>aminoácidos e as ligações peptídicas, formando a proteína.</p><p>Ribossomo</p><p>RNAm</p><p>U U U A G C</p><p>RNAt</p><p>Cadeia peptídica</p><p>em crescimento</p><p>Códon</p><p>aa</p><p>1</p><p>aa</p><p>1 aa</p><p>2</p><p>aa</p><p>3</p><p>aa</p><p>4</p><p>aa</p><p>5</p><p>aa</p><p>6</p><p>aa</p><p>7</p><p>Códon</p><p>aa</p><p>2</p><p>Códon</p><p>aa</p><p>3</p><p>Códon</p><p>aa</p><p>4</p><p>Códon</p><p>aa</p><p>5</p><p>Códon</p><p>aa</p><p>6</p><p>G</p><p>Códon</p><p>aa</p><p>7</p><p>C A G</p><p>C C</p><p>C</p><p>Movimento do</p><p>ribossomo</p><p>3'5'</p><p>. O RNA mensageiro passa por vários ribossomos, produzindo várias cópias da mesma proteína.</p><p>. Dogma central da Biologia molecular.</p><p>Transcrição</p><p>DNA RNA Proteína</p><p>Tradução</p><p>Replicação</p><p>. Dogma moderno da Biologia molecular.</p><p>Transcrição</p><p>DNA RNA Proteína</p><p>Tradução</p><p>Replicação</p><p>Transcrição</p><p>reversa</p><p>Replicação</p><p>Atualmente, considera-se parte do dogma a ação de vírus RNA, que podem se replicar ou realizar transcrição</p><p>reversa. É possível comparar as duas versões do dogma e destacar o papel do vírus RNA, como o coronavírus</p><p>(replicante) e o HIV (retrovírus).</p><p>Apenas um RNA transportador</p><p>carregando um aminoácido liga-se</p><p>ao RNA mensageiro de cada vez,</p><p>ocorrendo a ligação peptídica com</p><p>o aminoácido do RNAt.</p><p>Representação</p><p>esquemática de polissomo,</p><p>formado pelo conjunto de</p><p>vários ribossomos ligados</p><p>por um RNA mensageiro.</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>Elementos fora</p><p>de proporção</p><p>Cores fantasia</p><p>Os eventos fundamentais para a atividade celular são</p><p>a replicação, que permite a divisão celular e a trans-</p><p>missão das características hereditárias; a transcrição,</p><p>que possibilita a passagem da informação genética</p><p>do DNA para o RNA; e a tradução, que possibilita a</p><p>síntese das proteínas a partir da informação codificada</p><p>nos ácidos nucleicos.</p><p>G G A A A U UC CG G</p><p>N</p><p>o</p><p>P</p><p>ai</p><p>n</p><p>N</p><p>o</p><p>G</p><p>ai</p><p>n</p><p>/S</p><p>h</p><p>u</p><p>tt</p><p>e</p><p>rs</p><p>to</p><p>ck</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 343P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 343 1/15/21 4:28 PM1/15/21 4:28 PM</p><p>344</p><p>1 Um fabricante afirma que um produto disponível</p><p>comercialmente possui DNA vegetal, elemento que pro-</p><p>porcionaria melhor hidratação dos cabelos.</p><p>Sobre as características químicas dessa molécula essencial</p><p>à vida, é correto afirmar que o DNA</p><p>a) de qualquer espécie serviria, já que têm a mesma com-</p><p>posição.</p><p>b) de origem vegetal é diferente quimicamente dos de-</p><p>mais, pois possui clorofila.</p><p>c) das bactérias poderia causar mutações no couro</p><p>cabeludo.</p><p>d) dos animais encontra-se sempre enovelado e é de di-</p><p>fícil absorção.</p><p>e) de características básicas assegura sua eficiência hi-</p><p>dratante.</p><p>2 Em 1950, Erwin Chargaff e colaboradores estuda-</p><p>vam a composição química do DNA e observaram que a</p><p>quantidade de adenina (A) é igual à de timina (T), e a</p><p>quantidade de guanina (G) é igual à de citosina (C) na</p><p>grande maioria das duplas fitas de DNA. Em outras pala-</p><p>vras, esses cientistas descobriram que o total de purinas</p><p>(A 1 G) e o total de pirimidinas (C 1 T) eram iguais.</p><p>Um professor trabalhou esses conceitos em sala de aula</p><p>e apresentou como exemplo uma fita simples de DNA com</p><p>20 adeninas, 25 timinas, 30 guaninas e 25 citosinas. Qual</p><p>a quantidade de cada um dos nucleotídeos, quando con-</p><p>siderada a dupla fita de DNA formada pela fita simples</p><p>exemplificada pelo professor?</p><p>a) Adenina: 20; Timina: 25; Guanina: 25; Citosina: 30.</p><p>b) Adenina: 25; Timina: 20; Guanina: 45; Citosina: 45.</p><p>c) Adenina: 45; Timina: 45; Guanina: 55; Citosina: 55.</p><p>d) Adenina: 50; Timina: 50; Guanina: 50; Citosina: 50.</p><p>e) Adenina: 55; Timina: 55; Guanina: 45; Citosina: 45.</p><p>3</p><p>Nos dias de hoje, podemos dizer que praticamente</p><p>todos os seres humanos já ouviram em algum momen-</p><p>to falar sobre o DNA e seu papel na hereditariedade da</p><p>maioria dos organismos. Porém, foi apenas em 1952, um</p><p>ano antes da descrição do modelo do DNA em dupla hé-</p><p>lice por Watson e Crick, que foi confirmado sem sombra</p><p>de dúvidas que o DNA é material genético. No artigo em</p><p>que Watson e Crick descreveram a molécula de DNA, eles</p><p>sugeriram um modelo de como essa molécula deveria se</p><p>replicar. Em 1958, Meselson e Stahl realizaram experimen-</p><p>tos utilizando isótopos pesados de nitrogênio que foram</p><p>incorporados às bases nitrogenadas para avaliar como se</p><p>daria a replicação da molécula. A partir dos resultados,</p><p>confirmaram o modelo sugerido por Watson e Crick, que</p><p>tinha como premissa básica o rompimento das pontes de</p><p>hidrogênio entre as bases nitrogenadas.</p><p>GRIFFITHS, A. J. F. et al. Introdução à Genética. Rio de Janeiro:</p><p>Guanabara Koogan, 2002.</p><p>Considerando a estrutura da molécula de DNA e a posição</p><p>das pontes de hidrogênio na mesma, os experimentos</p><p>realizados por Meselson e Stahl a respeito da replicação</p><p>dessa molécula levaram à conclusão de que</p><p>a) a replicação do DNA é conservativa, isto é, a fita dupla</p><p>filha é recém-sintetizada e o filamento parental é con-</p><p>servado.</p><p>b) a replicação de DNA é dispersiva, isto é, as fitas filhas</p><p>contêm DNA recém-sintetizado e parentais em cada</p><p>uma das fitas.</p><p>c) a replicação é semiconservativa, isto é, as fitas filhas con-</p><p>sistem de uma fita parental e uma recém-sintetizada.</p><p>d) a replicação do DNA é conservativa, isto é, as fitas filhas</p><p>consistem de moléculas de DNA parental.</p><p>e) a replicação é semiconservativa, isto é, as fitas filhas</p><p>consistem de uma fita molde e uma fita codificadora.</p><p>4 A figura seguinte representa um modelo de trans-</p><p>missão da informação genética nos sistemas biológicos.</p><p>No fim do processo, que inclui a replicação, a transcrição</p><p>e a tradução, há três formas proteicas diferentes denomi-</p><p>nadas a, b e c.</p><p>Transcrição</p><p>DNA RNA Proteína “b”</p><p>Proteína “a”</p><p>Proteína “c”</p><p>Tradução</p><p>Replicação</p><p>Observe o modelo de transmissão da informação genética.</p><p>Depreende-se do modelo que</p><p>a) a única molécula que participa da produção de proteí-</p><p>nas é o DNA.</p><p>b) o fluxo de informação genética, nos sistemas biológicos,</p><p>é unidirecional.</p><p>R</p><p>e</p><p>p</p><p>ro</p><p>d</p><p>u</p><p>ç</p><p>ã</p><p>o</p><p>/E</p><p>n</p><p>e</p><p>m</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>0</p><p>5</p><p>.</p><p>Aula 11.</p><p>DESENVOLVENDO HABIL IDADES</p><p>Aula 10.</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 344P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 344 1/15/21 4:28 PM1/15/21 4:28 PM</p><p>345</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>B</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>L</p><p>O</p><p>6</p><p>-</p><p>Á</p><p>C</p><p>ID</p><p>O</p><p>S</p><p>N</p><p>U</p><p>C</p><p>L</p><p>E</p><p>IC</p><p>O</p><p>S</p><p>c) as fontes de informação ativas durante o processo de transcrição são as proteínas.</p><p>d) é possível obter diferentes variantes proteicas a partir de um mesmo produto de transcrição.</p><p>e) a molécula de DNA possui forma circular e as demais moléculas possuem forma de fita simples linearizadas.</p><p>5 Um estudante relatou que o mapeamento do DNA da cevada foi quase todo concluído e seu código genético des-</p><p>vendado. Chamou atenção para o número de genes que compõem esse código genético e que a semente da cevada, apesar</p><p>de pequena, possui um genoma mais complexo que o humano, sendo boa parte desse código constituída de sequências</p><p>repetidas. Nesse contexto, o conceito de código genético está abordado de forma equivocada.</p><p>Cientificamente, esse conceito é definido como</p><p>a) trincas de nucleotídeos que codificam os aminoácidos.</p><p>b) localização de todos os genes encontrados em um genoma.</p><p>c) codificação de sequências repetidas presentes em um genoma.</p><p>d) conjunto de todos os RNAs mensageiros transcritos em um organismo.</p><p>e) todas as sequências de pares de bases presentes em um organismo.</p><p>6 O milho transgênico é produzido a partir da manipulação do milho original, com a transferência, para este, de um</p><p>gene de interesse retirado de outro organismo de espécie diferente.</p><p>A característica de interesse será manifestada em decorrência</p><p>a) do incremento do DNA a partir da duplicação do gene transferido.</p><p>b) da transcrição do RNA transportador a partir do gene transferido.</p><p>c) da expressão de proteínas sintetizadas a partir do DNA não hibridizado.</p><p>d) da síntese de carboidratos a partir da ativação do DNA do milho original.</p><p>e) da tradução do RNA mensageiro sintetizado a partir do DNA recombinante.</p><p>7 (Insper-SP) A figura é um diagrama em forma de roda que re-</p><p>laciona os 64 códons possíveis com seus 20 tipos de aminoá-</p><p>cidos correspondentes, indicados por suas abreviaturas.</p><p>O sequenciamento de uma das fitas de um determinado DNA</p><p>resultou no segmento: TACAGACGTTCCGGAATC.</p><p>A partir desse segmento, é correto afirmar que o RNA mensa-</p><p>geiro transcrito e as abreviaturas dos aminoácidos traduzidos</p><p>são, respectivamente:</p><p>a) UACAGACGUUCCGGAAUC; tir – arg – arg – ser – gli – ile.</p><p>b) UUGUCUGCUUGGCCUUUG; leu – ser – ala – trp – pro – leu.</p><p>c) AUGUCUGCAAGGCCUUAG; met – ser – ala – arg – pro.</p><p>d) AUGUCUGCAAGGCCUUAG; val – ser – tre – gli – ser – asp.</p><p>e) UACAGACGUUCCGGAAUC; his – arg – cis – pro –arg – leu.</p><p>Aula 12.</p><p>DESEN V OLV ENDO HABIL IDADES</p><p>É importante notar que a questão não é de Engenharia genética, mas</p><p>sim da percepção de que a expressão do gene depende da tradução do</p><p>RNA mensageiro.</p><p>(https://upload.wikimedia.org/Wiki/File:Codons_aminoacids_table.png.</p><p>Adaptado)</p><p>3</p><p>R</p><p>e</p><p>p</p><p>ro</p><p>d</p><p>u</p><p>çã</p><p>o</p><p>/I</p><p>n</p><p>sp</p><p>e</p><p>r,</p><p>2</p><p>01</p><p>7.</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd</p><p>345P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 345 1/15/21 4:28 PM1/15/21 4:28 PM</p><p>346</p><p>1 (Udesc) A figura representa, esquematicamente, um nu-</p><p>cleotídeo. Esta molécula é de extrema importância para</p><p>todos os seres vivos em razão dos diferentes papéis que</p><p>desempenha no interior das células. Um dos papéis está</p><p>relacionado à sua capacidade de formar diferentes polí-</p><p>meros no interior das células.</p><p>Fosfato</p><p>Açúcar</p><p>Base</p><p>Analise as proposições em relação ao nucleotídeo.</p><p>I. Esta estrutura molecular é encontrada nas células de</p><p>todos os seres vivos.</p><p>II. Existem cinco tipos de bases nitrogenadas que podem</p><p>se ligar ao açúcar.</p><p>III. O açúcar, que se une ao fosfato e à base nitrogenada,</p><p>tem em sua estrutura 5 carbonos.</p><p>IV. Os nucleotídeos são as unidades que formam os ácidos</p><p>nucleicos.</p><p>V. Nucleotídeos se ligam por meio de suas bases nitro-</p><p>genadas, e também estabelecem ligações entre o açú-</p><p>car de um e o fosfato do outro.</p><p>Assinale a alternativa correta.</p><p>a) Somente as afirmativas I, III e V são verdadeiras.</p><p>b) Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.</p><p>c) Somente as afirmativas II, III e IV são verdadeiras.</p><p>d) Somente as afirmativas I, II, III e V são verdadeiras.</p><p>e) Todas as afirmativas são verdadeiras.</p><p>2 (Udesc) Analise as proposições, em relação aos ácidos</p><p>nucleicos, e assinale (V) para verdadeira e (F) para falsa.</p><p>( ) Os ácidos nucleicos são moléculas gigantes formadas</p><p>por unidades chamadas de nucleotídeos.</p><p>( ) O RNA transportador é formado a partir de regiões</p><p>específicas do DNA.</p><p>( ) O RNA ribossômico associado com proteínas forma</p><p>os ribossomos.</p><p>( ) O DNA apresenta-se altamente condensado nas cé-</p><p>lulas procarióticas.</p><p>Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta,</p><p>de cima para baixo.</p><p>a) F – V – V – F</p><p>b) F – F – V – V</p><p>c) V – V – V – F</p><p>d) V – F – V – V</p><p>e) V – F – F – V</p><p>3 (UFRGS-RS) Sabe-se que a replicação do DNA é semi-</p><p>conservativa. Com base nesse mecanismo de replicação,</p><p>assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações</p><p>abaixo.</p><p>( ) O DNA original atua como molde, e cada novo DNA</p><p>possui uma fita antiga e outra nova.</p><p>( ) Os quatro ribonucleosídeos trifosfatados, dATP, dGTP,</p><p>dCTP e dUTP, devem estar presentes.</p><p>( ) O DNA deve ser desnaturado (desenrolado) para tor-</p><p>nar-se acessível ao pareamento das novas bases.</p><p>Aula 10.</p><p>Aula 11.</p><p>Material de consulta: Caderno de Estudos 2 – Unidade Bioquímica – Capítulo 6</p><p>Objetivo de</p><p>aprendizagem</p><p>Tarefa Mínima Tarefa Complementar Tarefa Desafio</p><p>1</p><p>• Leia o item 1 da seção Neste</p><p>módulo.</p><p>• Faça as questões 1 a 3.</p><p>• Leia os itens 1 a 3.</p><p>• Faça as questões 4 a 7.</p><p>• Faça as questões 8 a 10.</p><p>2</p><p>• Leia o item 2 da seção Neste</p><p>módulo.</p><p>• Faça as questões 11 a 14.</p><p>• Leia os itens 4 a 6.</p><p>• Faça as questões 15 a 17.</p><p>• Faça as questões 18 a 20.</p><p>3</p><p>• Leia o item 3 da seção Neste</p><p>módulo.</p><p>• Faça as questões 21 a 24.</p><p>• Leia os itens 7 e 8.</p><p>• Faça as questões 25 a 27.</p><p>• Faça as questões 28 a 30.</p><p>Orientação de estudo</p><p>E X T R AS!</p><p>Sugestão de divisão aula a aula:</p><p>Aula 10: objetivo 1; Aula 11: objetivo 2; Aula 12: objetivo 3.</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 346P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 346 1/15/21 4:28 PM1/15/21 4:28 PM</p><p>347</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>B</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>L</p><p>O</p><p>6</p><p>-</p><p>ç</p><p>C</p><p>ID</p><p>O</p><p>S</p><p>N</p><p>U</p><p>C</p><p>L</p><p>E</p><p>IC</p><p>O</p><p>S</p><p>( ) A enzima DNA polimerase adiciona nucleotídeos no-</p><p>vos de acordo com o molde de DNA.</p><p>A sequência correta de preenchimento dos parênteses,</p><p>de cima para baixo, é</p><p>a) V – V – F – F.</p><p>b) F – V – V – V.</p><p>c) V – F – V – V.</p><p>d) F – V – F – F.</p><p>e) F – F – F – V.</p><p>4 (UFRGS-RS) Leia o quadrinho abaixo.</p><p>Adaptado de: . Acesso em: 8 jan. 2006.</p><p>Considere o enunciado abaixo, referente ao significado da</p><p>resposta de Mafalda, e as três propostas para completá-lo.</p><p>A expressão direção 5’ – 3’ refere-se</p><p>1 - à ligação entre fosfato e açúcar no processo de repli-</p><p>cação do DNA.</p><p>2 - à atividade da enzima RNA polimerase no processo de</p><p>transcrição do RNA.</p><p>3 - à união entre os aminoácidos no processo de tradução</p><p>das proteínas.</p><p>Quais propostas estão corretas?</p><p>a) Apenas 1.</p><p>b) Apenas 2.</p><p>c) Apenas 3.</p><p>d) Apenas 1 e 2.</p><p>e) 1, 2 e 3.</p><p>5 (UEL-PR) A teoria “Um Gene uma Enzima” propunha que</p><p>cada gene era responsável pela síntese de uma enzima,</p><p>que expressava uma determinada característica biológica.</p><p>Hoje, sabe-se que a partir de um gene é produzida uma</p><p>cadeia polipeptídica.</p><p>Assinale a alternativa cuja sequência de eventos resulta</p><p>na produção de cadeias polipeptídicas.</p><p>a) Descondensação dos cromossomos, tradução do</p><p>RNAm e transcrição da cadeia polipeptídica no cito-</p><p>plasma.</p><p>b) Leitura da sequência de DNA no citoplasma, transcrição</p><p>no núcleo, tradução no núcleo e síntese polipeptídica</p><p>no citoplasma.</p><p>c) Leitura da sequência de DNA específica, transcrição no</p><p>citoplasma, tradução do RNAm imaturo no núcleo e</p><p>síntese polipeptídica no citoplasma.</p><p>d) Leitura da sequência de DNA específica, transcrição do</p><p>DNA no citoplasma, processamento do RNAm no nú-</p><p>cleo, síntese polipeptídica no núcleo e maturação da</p><p>proteína no citoplasma.</p><p>e) Leitura da sequência de DNA específica, produção de</p><p>RNAm heterogêneo no núcleo, saída do RNAm do</p><p>núcleo e síntese da cadeia polipeptídica no citoplasma.</p><p>6 (Unicamp-SP) Em um experimento, um segmento de DNA</p><p>que contém a região codificadora de uma proteína huma-</p><p>na foi introduzido em um plasmídeo e passou a ser ex-</p><p>presso em uma bactéria. Considere que o 50º códon do</p><p>RNA mensageiro produzido na bactéria a partir desse</p><p>segmento seja um códon de parada da tradução. Nesse</p><p>caso, é correto afirmar que:</p><p>a) A proteína resultante da tradução desse RNA mensa-</p><p>geiro possui 49 aminoácidos.</p><p>b) A proteína resultante da tradução desse RNA mensa-</p><p>geiro possui 50 aminoácidos.</p><p>c) A proteína resultante da tradução desse RNA mensa-</p><p>geiro possui 150 aminoácidos.</p><p>d) Nenhuma proteína é formada, pois esse RNA mensa-</p><p>geiro apresenta um códon de parada.</p><p>R</p><p>e</p><p>p</p><p>ro</p><p>d</p><p>u</p><p>ç</p><p>ã</p><p>o</p><p>/U</p><p>F</p><p>R</p><p>G</p><p>S</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>1</p><p>0</p><p>.</p><p>E X T R A S !</p><p>Aula 12.</p><p>Módulo 5 – Proteínas</p><p>1 d</p><p>2 c</p><p>3 d</p><p>4 e</p><p>5 b</p><p>6 e</p><p>7 e</p><p>Módulo 6 – Ácidos nucleicos</p><p>1 e</p><p>2 c</p><p>3 c</p><p>4 d</p><p>5 e</p><p>6 a</p><p>G A B A R I T O - E X T R A S !</p><p>P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 347P6_ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 347 1/15/21 4:28 PM1/15/21 4:28 PM</p><p>348</p><p>A N O TA Ç Õ E S</p><p>ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 348ANGLO_EM20_FGB_BIO_B_323a347_CAD2_CA.indd 348 19/01/21 22:2819/01/21 22:28</p><p>730582</p><p>Volatilidade, incerteza e complexidade são algumas das</p><p>palavras mais usadas para definir o momento histórico</p><p>em que vivemos. Para muitos, isso gera angústia e inse-</p><p>gurança. Para o aluno do Anglo, porém, a possibilidade</p><p>de construir o futuro deve servir cada vez mais de fonte</p><p>de motivação e inspiração.</p><p>A fim de contribuir para esse processo de formação e</p><p>amadurecimento, desenvolvemos este material conside-</p><p>rando os seguintes princípios: de um lado, é fundamental,</p><p>como no passado, que todos tenham acesso aos mais</p><p>sólidos conhecimentos que nos deixaram as gerações</p><p>anteriores, nas diversas áreas; de outro, esses mesmos</p><p>conhecimentos apenas fazem sentido quando vinculados</p><p>a valores, atitudes e habilidades exigidos nesta época,</p><p>tão marcada pela inconstância e pela fluidez.</p><p>Com esse direcionamento, cada volume deste material foi</p><p>cuidadosamente elaborado para favorecer o desenvolvi-</p><p>mento do pensamento crítico, da ética, da autonomia e</p><p>da empatia. Desse modo, a etapa do Ensino Médio se</p><p>compromete com as competências essenciais para garan-</p><p>tir que o projeto de vida de cada estudante se concretize.</p><p>FORMAÇÃO GERAL</p><p>BIOLOGIA</p><p>CADERNO DO PROFESSOR</p><p>FORMAÇÃO GERAL</p><p>BIOLOGIA</p><p>PRIMEIRA</p><p>SÉRIE</p><p>ENSINO MÉDIO2</p><p>C A D E R N O</p><p>CAPAS_CAD2_BIOLOGIA_PR.indd All PagesCAPAS_CAD2_BIOLOGIA_PR.indd All Pages 19/01/21 16:2519/01/21 16:25</p><p>Blank Page</p><p>Blank Page</p><p>a composição, a toxicidade e a reatividade de diferentes materiais e</p><p>produtos, como também o nível de exposição a eles, posicionando-se criticamente e propondo soluções individuais e/ou coletivas para seus usos e</p><p>descartes responsáveis.</p><p>EM13CNT203 Avaliar e prever efeitos de intervenções nos ecossistemas, e seus impactos nos seres vivos e no corpo humano, com base nos</p><p>mecanismos de manutenção da vida, nos ciclos da matéria e nas transformações e transferências de energia [...].</p><p>EM13CNT206 Discutir a importância da preservação e conservação da biodiversidade, considerando parâmetros qualitativos e quantitativos, e avaliar</p><p>os efeitos da ação humana e das políticas ambientais para a garantia da sustentabilidade do planeta.</p><p>EM13CNT301 Construir questões, elaborar hipóteses, previsões e estimativas, empregar instrumentos de medição e representar e interpretar modelos</p><p>explicativos, dados e/ou resultados experimentais para construir, avaliar e justificar conclusões no enfrentamento de situações-problema sob uma</p><p>perspectiva científica.</p><p>EM13CNT303 Interpretar textos de divulgação científica que tratem de temáticas das Ciências da Natureza, disponíveis em diferentes mídias,</p><p>considerando a apresentação dos dados, [...] a consistência dos argumentos e a coerência das conclusões, visando construir estratégias de seleção de</p><p>fontes confiáveis de informações.</p><p>Aula Descrição Anotações</p><p>17</p><p>Assoreamento</p><p>Espécies nativas, exóticas e invasoras</p><p>Desenvolvendo habilidades: 1 e 2</p><p>TM: 1 a 4</p><p>TC: 5 e 6</p><p>TD: 7</p><p>Extras!: 1 a 4</p><p>18</p><p>Pesticidas (agrotóxicos)</p><p>Controle de pragas: técnicas sustentáveis</p><p>Desenvolvendo habilidades: 3 e 4</p><p>TM: 8 a 10</p><p>TC: 11 a 13</p><p>TD: 14</p><p>Extras!: 5 a 7</p><p>Sugestão de roteiro de aula</p><p>9 B I O L O G I A A</p><p>P7_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_004a022_CAD2_CP.indd 10P7_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_004a022_CAD2_CP.indd 10 1/18/21 5:07 PM1/18/21 5:07 PM</p><p>11</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>A</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>LO</p><p>9</p><p>–</p><p>F</p><p>A</p><p>T</p><p>O</p><p>R</p><p>E</p><p>S</p><p>Q</p><p>U</p><p>E</p><p>I</p><p>N</p><p>F</p><p>L</p><p>U</p><p>E</p><p>N</p><p>C</p><p>IA</p><p>M</p><p>A</p><p>B</p><p>IO</p><p>D</p><p>IV</p><p>E</p><p>R</p><p>S</p><p>ID</p><p>A</p><p>D</p><p>E</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>Ao fim destas aulas, o aluno deve ser capaz de:</p><p>. Objetivo 1: compreender o que é assoreamento, suas causas e as relações com a redução da biodi-</p><p>versidade em cursos de água, lagos e lagoas.</p><p>. Objetivo 2: conhecer os conceitos de espécie nativa, espécie exótica e espécie invasora e relacioná-los</p><p>com a redução da biodiversidade.</p><p>. Objetivo 3: relacionar as monoculturas com a aplicação de grandes quantidades de pesticidas (agrotóxicos).</p><p>. Objetivo 4: conhecer alguns riscos dos pesticidas (agrotóxicos) para os ecossistemas e para a saúde</p><p>humana e metodologias que reduzem sua utilização.</p><p>Encaminhamento</p><p>Ponto de partida</p><p>Antes de iniciar a aula, sugere-se que você faça o levantamento de conhecimentos prévios dos alunos.</p><p>Para auxiliá-lo, propusemos algumas questões que aparecem apenas para você no início deste módulo:</p><p>. O que é biodiversidade?</p><p>. Quais fatores vocês conhecem que podem reduzir a biodiversidade?</p><p>As respostas dos alunos evidenciarão as habilidades e os conhecimentos adquiridos que estão direta-</p><p>mente relacionados com este módulo, como é o caso do uso de pesticidas (agrotóxicos), assunto ampla-</p><p>mente debatido em diferentes mídias.</p><p>Aula 17</p><p>As aulas 17 e 18 abrangem fenômenos que ameaçam e reduzem a biodiversidade na Terra e como eles</p><p>podem ser atenuados. Sendo assim, recomendamos iniciar esta aula relembrando fatores que afetam a</p><p>biodiversidade e que foram abordados em outros módulos de Ecologia, como a redução, a destruição, a</p><p>alteração e a fragmentação de hábitats; o efeito de borda; o aquecimento global; a acidificação dos mares</p><p>e os temas apresentados nas aulas de poluição.</p><p>Em seguida, convém apresentar o assoreamento como consequência direta do desmatamento da mata</p><p>ciliar, que retira a proteção natural do solo proporcionada pelas plantas. As alterações ambientais causadas</p><p>pelo assoreamento também são abordadas e envolvem questões importantes, como o aumento da turbi-</p><p>dez da água, que afeta a realização de fotossíntese pelos produtores aquáticos e, consequentemente,</p><p>prejudica todos os níveis tróficos.</p><p>Pode-se aproveitar para relacionar esses tópicos com desastres ambientais causados pelo rompimen-</p><p>to de barragens de mineradoras. Indicamos no boxe Sugestões de consulta uma reportagem do Jornal da</p><p>Unicamp que trata das consequências ambientais do rompimento da barragem em Mariana (MG).</p><p>Recomendamos comentar ou promover um debate sobre como a redução dos desmatamentos é fa-</p><p>vorecida pelo desenvolvimento de técnicas agrícolas e pecuárias por empresas estatais, como a Empresa</p><p>Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural</p><p>(Emater), por exemplo, a produção de variedades genéticas mais produtivas, que diminuem a necessidade</p><p>de ampliação da área de criação ou cultivo.</p><p>Em seguida, recomendamos comentar a redução da biodiversidade em função das espécies exóticas</p><p>invasoras. Convém relacionar esse tema com os riscos envolvidos quando espécies exóticas se estabelecem</p><p>em áreas de proteção e reservas indígenas, destacando que elas podem prejudicar diversos ecossistemas</p><p>e se espalhar por grandes extensões.</p><p>Sugestões de consulta</p><p>• BIAZON, T. O desastre ambiental. Jornal da Unicamp. Disponível em: https://www.unicamp.br/unicamp/ju/</p><p>noticias/2018/09/12/o-desastre-ambiental. Acesso em: 6 jan. 2021.</p><p>• CAMPOS, C. B. Impacto de cães (Canis familiaris) e gatos (Felis catus) errantes sobre a fauna silvestre em</p><p>ambiente periurbano. Dissertação (Mestrado em Ecologia de Agroecossistemas) – Universidade de São</p><p>Paulo – USP, Piracicaba, 2004. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/91/91131/tde-</p><p>20062005-162534/pt-br.php. Acesso em: 6 jan. 2021.</p><p>P7_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_004a022_CAD2_CP.indd 11P7_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_004a022_CAD2_CP.indd 11 1/18/21 5:07 PM1/18/21 5:07 PM</p><p>12</p><p>Aula 18</p><p>Esta aula abrange a necessidade de produção de alimentos para a população humana crescente na</p><p>Terra e como atingir esse objetivo de maneira sustentável, focando na preservação dos ambientes, na bio-</p><p>diversidade e na saúde das pessoas.</p><p>Ao apresentar os pesticidas (agrotóxicos), recomendamos relacionar a baixa biodiversidade das mono-</p><p>culturas e a proliferação de pragas (insetos, lesmas, fungos, plantas daninhas), o que aumenta o uso de subs-</p><p>tâncias químicas, que podem ser prejudiciais à biodiversidade e à saúde humana em diferentes intensidades.</p><p>Convém comentar danos que os pesticidas podem causar nos organismos, incluindo os seres humanos,</p><p>apresentados no Caderno do Aluno. É importante salientar, no entanto, que há muitos pesticidas, com</p><p>formulações distintas, e que seu grau de periculosidade também varia. As pesquisas científicas realizadas</p><p>por instituições independentes têm a responsabilidade de avaliar as reais ameaças dessas substâncias.</p><p>Ao abordar os métodos de produção de lavouras sem ou com menor utilização de pesticidas, pode-se</p><p>citar os semioquímicos, que são utilizados no Brasil e no mundo há algumas décadas e se mostram bas-</p><p>tante promissores, assim como o controle biológico de pragas. Recomendamos apresentar exemplos de</p><p>utilização e as vantagens que proporcionam. É importante comentar que nem sempre é possível utilizar</p><p>somente essas metodologias e que, em muitos casos, a utilização de pesticidas ainda pode ser necessária,</p><p>porém de forma reduzida.</p><p>Convém mencionar que as lavouras apresentam algumas espécies de organismos e que, se houver</p><p>manejo adequado, pode-se empregá-los no controle das pragas. Por exemplo, na agricultura atual, existe a</p><p>prática de manejo integrado de pragas, na qual é feita a identificação das espécies presentes no cultivo, por</p><p>exemplo, sacudindo as plantas sobre superfícies brancas (tecido ou plástico), onde caem insetos e aranhas.</p><p>Em seguida, cada espécie é classificada, comparando-a com um catálogo (órgãos públicos e privados de</p><p>pesquisa agronômica fornecem tabelas e manuais gratuitos para cada cultivo). A</p><p>partir dessa análise, o</p><p>agricultor pode constatar a presença de pragas e seus inimigos naturais e decidir o momento certo e a</p><p>quantidade adequada de pesticida, o que resulta em grande redução no uso de substâncias tóxicas.</p><p>Indicamos um vídeo no boxe Sugestões de consulta que demonstra, em detalhes, o manejo integrado</p><p>de pragas em cultura de soja no Sul do Brasil. Esta técnica não elimina o uso de pesticidas, mas o reduz</p><p>muito, possibilitando a produção de alimentos em grande quantidade, a preços compatíveis de mercado,</p><p>com a vantagem de ser menos prejudicial aos ambientes e à saúde das pessoas e de outros seres vivos.</p><p>Também sugerimos um vídeo da entrevista com um pesquisador especialista da Embrapa, em que é</p><p>apresentado o que são semioquímicos, a origem de sua aplicação, casos atuais de pesquisas e resultados</p><p>positivos aplicados em lavouras no Brasil.</p><p>No Caderno de Estudos, há um item complementar que pode ser discutido com os alunos, ou imple-</p><p>mentado como atividade complementar de Biologia e até mesmo interdisciplinar com Geografia, História e</p><p>Sociologia, que aborda um breve histórico da humanidade, desde a fase de caçador-coletor, expondo a</p><p>crescente produção de produtos alimentícios e bens de consumo, bem como de poluentes, até os dias</p><p>atuais, em que o desenvolvimento sustentável é o princípio que norteia as relações de produção e consumo.</p><p>Sugestões de consulta</p><p>• PRODUTORES de soja realizam o manejo integrado de pragas – Programa Rio Grande Rural. Rio Grande</p><p>Rural. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=JoJOdP3fmQ4. Acesso em: 6 jan. 2021.</p><p>• SEMIOQUÍMICOS. Conexão Ciência. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=wh714k4EOuU.</p><p>Acesso em: 6 jan. 2021.</p><p>O assunto das próximas aulas é classificação biológica e sistemática filogenética. Recomendamos que os</p><p>alunos acessem nosso vídeo para retomar os conceitos de seleção natural.</p><p>PREPARE-SE</p><p>P7_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_004a022_CAD2_CP.indd 12P7_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_004a022_CAD2_CP.indd 12 1/18/21 5:07 PM1/18/21 5:07 PM</p><p>13</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>A</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>LO</p><p>1</p><p>0</p><p>-</p><p>T</p><p>A</p><p>X</p><p>O</p><p>N</p><p>O</p><p>M</p><p>IA</p><p>E</p><p>S</p><p>IS</p><p>T</p><p>E</p><p>M</p><p>Á</p><p>T</p><p>IC</p><p>A</p><p>F</p><p>IL</p><p>O</p><p>G</p><p>E</p><p>N</p><p>É</p><p>T</p><p>IC</p><p>A</p><p>HABILIDADE(S) BNCC NORTEADORA(S) DO MÓDULO</p><p>EM13CNT201 Analisar e discutir modelos, teorias e leis propostos em diferentes épocas e culturas para comparar distintas explicações sobre o</p><p>surgimento e a evolução da Vida, da Terra e do Universo com as teorias científicas aceitas atualmente.</p><p>EM13CNT302 Comunicar, para públicos variados, em diversos contextos, resultados de análises, pesquisas e/ou experimentos, elaborando e/ou</p><p>interpretando textos, gráficos, tabelas, símbolos, códigos, sistemas de classificação e equações, por meio de diferentes linguagens, mídias, tecnologias</p><p>digitais de informação e comunicação (TDIC), de modo a participar e/ou promover debates em torno de temas científicos e/ou tecnológicos de relevância</p><p>sociocultural e ambiental.</p><p>Sugestão de roteiro de aula</p><p>Aula Descrição Anotações</p><p>19</p><p>Taxonomia (classificação biológica)</p><p>Desenvolvendo habilidades: 1 e 2</p><p>TM: 1 a 3</p><p>TC: 4 a 6</p><p>TD: 7</p><p>Extras!: 1 e 2</p><p>20</p><p>Sistemática filogenética (cladística)</p><p>Desenvolvendo habilidades: 3 e 4</p><p>TM: 8 a 10</p><p>TC: 11 a 13</p><p>TD: 14</p><p>Extras!: 3 e 4</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>Ao final destas aulas, o aluno deve ser capaz de:</p><p>. Objetivo 1: comparar propostas de classificação biológica e sua adequação com os conhecimentos da</p><p>época e conhecer a classificação em 5 reinos e os critérios utilizados para realizá-la.</p><p>. Objetivo 2: compreender que a classificação apresenta uma hierarquia taxonômica e conhecer as</p><p>regras da nomenclatura binomial.</p><p>. Objetivo 3: compreender que a sistemática filogenética classifica os seres vivos de acordo com sua</p><p>origem evolutiva e interpretar cladogramas.</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>L</p><p>O</p><p>B I O L O G I A A</p><p>Taxonomia e sistemática</p><p>filogenética</p><p>10</p><p>P7_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_004a022_CAD2_CP.indd 13P7_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_004a022_CAD2_CP.indd 13 1/18/21 5:07 PM1/18/21 5:07 PM</p><p>14</p><p>Ponto de partida</p><p>Antes de iniciar a aula, sugerimos que você faça o levantamento de conhecimentos prévios dos alunos.</p><p>Para auxiliá-lo, propusemos algumas questões que aparecem apenas para você no início deste módulo:</p><p>. Como você organiza suas músicas no celular ou no seu aplicativo de música?</p><p>. Por que é importante mantê-las organizadas?</p><p>Depois que os alunos pensarem em uma resposta, sugerimos que cinco ou seis tenham suas respos-</p><p>tas transcritas para a lousa. Note que você pode perguntar sobre qualquer coisa que necessite de uma</p><p>classificação (como organizam os filmes em aplicativos de streaming, as pastas de seus computadores,</p><p>suas fotos, alimentos na despensa de casa, suas roupas e calçados nos armários, etc.).</p><p>Ao ir anotando na lousa, você e provavelmente os próprios alunos vão começar a notar um padrão ou</p><p>uma diferença significativa da organização de cada um deles. O importante é perceber que o que está</p><p>escrito na lousa são os critérios adotados por cada um (organização por banda preferida, por mais tocadas,</p><p>gêneros, etc.), e que isso se refletiu na classificação final.</p><p>Em seguida, convém perguntar o que fariam se tivessem que organizar todas as músicas do mundo,</p><p>inclusive as que ainda serão criadas. Então, sugerimos explicar que eles precisariam criar um critério que</p><p>atendesse a essa necessidade e que pudesse ser aplicado por qualquer pessoa quando uma nova música</p><p>fosse composta. Recomendamos finalizar estabelecendo um paralelo entre as músicas que ainda não exis-</p><p>tem e as espécies que ainda não foram catalogadas.</p><p>Pode-se concluir esse momento mostrando que a classificação é inerente aos seres humanos quando</p><p>precisam organizar grande número de itens, como livros, roupas, alimentos, veículos, músicas e seres vivos.</p><p>Também é necessário compreender que a classificação pode se modificar com o tempo de acordo com novas</p><p>descobertas científicas ou, simplesmente, porque diferentes correntes científicas discordam quanto à forma de</p><p>classificar.</p><p>Aula 19</p><p>Após desenvolver a atividade proposta no Ponto de partida, sugerimos explorar a tabela do item 1.1 do</p><p>Caderno do Aluno mostrando que os critérios de classificação biológica mudaram com o tempo (se surgir</p><p>um novo gênero musical, eles terão que rever os critérios de classificação que elaboraram, por exemplo).</p><p>Convém chamar a atenção dos alunos para as cores dessa tabela. Elas indicam que foi acrescentado um</p><p>reino que se mantém nas classificações seguintes. Por exemplo, o reino protista foi proposto por Haeckel e</p><p>se manteve nas classificações de Copeland e Whittaker. É importante ressaltar que as ideias da seleção</p><p>natural e o uso mais frequente de microscópios tecnicamente melhores revelaram microrganismos que não</p><p>eram conhecidos e precisavam fazer parte da classificação. Classificar as células como procarióticas e eu-</p><p>carióticas mostrou um novo padrão que também deveria ser levado em conta e hoje em dia a classificação</p><p>se apoia na origem evolutiva dos seres vivos. Caso considere pertinente, pode-se retomar as ideias de evo-</p><p>lução biológica apresentadas no vídeo sugerido na seção Prepare-se da aula anterior.</p><p>Então, convém mostrar aos alunos que a classificação em cinco reinos proposta por Whittaker tem</p><p>sido a mais aceita didaticamente e, portanto, temos que conhecê-la. Pode-se começar mostrando os qua-</p><p>tro critérios utilizados: tipo de célula (procariótica/eucariótica), quantidade ou número de células (uni ou</p><p>pluricelulares), tecidos organizados (presentes ou ausentes) e nutrição (autótrofos ou heterótrofos).</p><p>Sugerimos explicar que esses critérios permitem agrupar todos os seres celulares em cinco reinos:</p><p>Monera, Protista, Fungi, Plantae e Animalia. Convém utilizar nesta explicação a tabela apresentada no item</p><p>1.2 do Caderno do Aluno.</p><p>O esquema no item 1.3 mostra as categorias taxonômicas (táxons) utilizadas na classificação biológica:</p><p>reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie. Convém explicar que na Biologia, assim como na classificação</p><p>de fotos em um computador, há grupos maiores que incluem grupos menores. Assim, uma possível organização</p><p>para as fotos no computador é uma pasta principal chamada “Fotos”, dentro da qual há subpastas com as fotos</p><p>de cada ano. Dentro dessas pastas, as fotos estão divididas em pasta dos meses em que foram feitas. Em de-</p><p>terminado mês pode haver a pasta “Férias”, “Aniversário”, “Natal”, etc. Essa classificação é semelhante à que os</p><p>biólogos fazem com os seres vivos desde o reino (táxon mais inclusivo) até a espécie (táxon menos inclusivo).</p><p>Sugerimos explorar a classificação em domínios e mostrar que a relação de parentesco evolutivo das</p><p>Archaea é maior com Eukarya do que com Bacteria, por causa da replicação do DNA e do processo de</p><p>síntese proteica que é mais distinto no domínio Bacteria.</p><p>Encaminhamento</p><p>P7_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_004a022_CAD2_CP.indd 14P7_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_004a022_CAD2_CP.indd 14 1/18/21 5:07 PM1/18/21 5:07 PM</p><p>15</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>A</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>LO</p><p>1</p><p>0</p><p>-</p><p>T</p><p>A</p><p>X</p><p>O</p><p>N</p><p>O</p><p>M</p><p>IA</p><p>E</p><p>S</p><p>IS</p><p>T</p><p>E</p><p>M</p><p>ç</p><p>T</p><p>IC</p><p>A</p><p>F</p><p>IL</p><p>O</p><p>G</p><p>E</p><p>N</p><p>ƒ</p><p>T</p><p>IC</p><p>A</p><p>Sugerimos também desenhar o cladograma abaixo, representando a relação evolutiva entre esses</p><p>grupos e adiantando o assunto abordado na próxima aula.</p><p>EukaryaArchaeaBacteria</p><p>O quadro de classificação apresentado no item 1.3 do Caderno do Aluno termina com o nome cien-</p><p>tífico das espécies. O último assunto desta aula são as regras da nomenclatura binomial. Para abordá-lo,</p><p>pode ser utilizada a imagem do item 1.4 do Caderno do Aluno. Lembre-se de explicar o que significa a</p><p>abreviatura "sp.", que eventualmente é incluída depois do gênero, porque ao longo do curso os alunos vão</p><p>se deparar várias vezes com essa grafia.</p><p>Aula 20</p><p>Para iniciar esta aula, pode-se utilizar novamente o quadro do item 1.1 do Caderno do Aluno a fim de</p><p>chamar a atenção dos alunos para a classificação proposta por Woese, que adotou como critério a origem</p><p>evolutiva dos seres vivos. Essa é a base da sistemática filogenética e a conexão com a aula 20.</p><p>Então, convém apresentar os termos básicos para compreender a construção de um cladograma (raiz,</p><p>terminais, ramos, nós e clados), usando o esquema do item 2 do Caderno do Aluno para isso. É importan-</p><p>te explicar que um cladograma se apoia nos mecanismos de cladogênese e anagênese e discutir a dife-</p><p>rença desses termos com os alunos.</p><p>Sugerimos explicar que, como se trata de uma hipótese filogenética, os nós representam ancestrais</p><p>hipotéticos, não sendo organismos específicos, necessariamente conhecidos. É importante também men-</p><p>cionar a possibilidade de “girar” os ramos que estão acima de um nó, permitindo representar um mesmo</p><p>cladograma de maneiras diferentes.</p><p>Na sequência, o item 2.1 trata das características derivadas e ancestrais. Há um cladograma simplifica-</p><p>do com vários caracteres derivados.</p><p>Na porção final da aula, convém fazer a diferenciação entre grupos monofiléticos, parafiléticos e polifiléticos.</p><p>Acreditamos que a melhor forma de ensinar esses conceitos é desenhando cladogramas com os alunos e pe-</p><p>dindo, depois de dar uma primeira explicação, que apontem tais grupos em um ou mais cladogramas. É sempre</p><p>ideal explicar para o aluno a importância de determinado conhecimento para a ciência. No caso da filogenética,</p><p>só são considerados grupos naturais aqueles que se originam de um ancestral comum mais recente, ou seja,</p><p>os grupos monofiléticos. O termo “vermes” não tem valor filogenético, porque designa 3 filos animais diferen-</p><p>tes que não compartilham o mesmo ancestral comum mais recente. Trata-se, portanto, de um grupo polifiléti-</p><p>co. Outro termo muito empregado nas aulas de Biologia e no cotidiano é “peixes”, que também representa um</p><p>enorme grupo de animais que não compartilham o mesmo ancestral comum mais recente.</p><p>Para uma explicação que faça mais sentido para o aluno, pode ser usado o cladograma do item 2.1.</p><p>Sugerimos mostrar que, se resolvermos fazer um estudo comparativo entre mamíferos e aves, por exemplo,</p><p>estaríamos pegando um grupo parafilético ao desconsiderar os répteis. Pode-se aproveitar essa explicação</p><p>para comentar grupos irmãos.</p><p>Se possível, sugerimos fazer a questão 4 da seção Extras!. Há outra questão parecida na Tarefa</p><p>Desafio da aula 20 (questão 14). Convém acessar a página que explica como construir um cladograma</p><p>cujo link está disponível na seção Sugestão para consulta.</p><p>Uma das habilidades trabalhadas neste módulo é a EM13CNT302. Ela prevê que os alunos sejam ca-</p><p>pazes de comunicar, entre outras coisas, resultados de pesquisas e/ou experimentos, interpretando siste-</p><p>mas de classificação.</p><p>Para atingi-la de forma ampla, sugerimos propor aos alunos que gravem um vídeo (individual ou em</p><p>dupla) explicando a questão 15 do capítulo 1 de Diversidade biológica do Caderno de Estudos. Isso pode</p><p>ser usado como uma avaliação ou simplesmente como uma atividade em sala no qual eles enviam suas</p><p>respostas uns aos outros.</p><p>A questão demanda que consigam interpretar o cladograma e as informações fornecidas e inferir a</p><p>resposta. Além disso, os alunos serão desafiados a explicar qual foi a vantagem de ter usado o cladograma</p><p>para resolver o problema.</p><p>Sugestão de consulta</p><p>• LOVO, J. Construindo um cladograma. E-aulas. Disponível em: http://eaulas.usp.br/portal/video.action?idI</p><p>tem=4597. Acesso em: 6 jan. 2021.</p><p>P7_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_004a022_CAD2_CP.indd 15P7_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_004a022_CAD2_CP.indd 15 1/18/21 5:07 PM1/18/21 5:07 PM</p><p>16</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>L</p><p>O</p><p>B I O L O G I A A</p><p>Reino Monera</p><p>Sugestão de roteiro de aula</p><p>Aula Descrição Anotações</p><p>21</p><p>Estrutura geral de um procarionte</p><p>Obtenção de energia pelos procariontes</p><p>Desenvolvendo habilidades: 1 e 2</p><p>TM: 1 a 3</p><p>TC: 4 a 6</p><p>TD: 7 e 8</p><p>Extras!: 1 a 3</p><p>22</p><p>Reprodução e variabilidade bacteriana</p><p>Teoria endossimbiótica</p><p>Desenvolvendo habilidades: 3 a 5</p><p>TM: 9 a 12</p><p>TC: 13 a 16</p><p>TD: 17</p><p>Extras!: 4 a 6</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>Ao fim destas aulas, o aluno deve ser capaz de:</p><p>. Objetivo 1: reconhecer os organismos procariontes e suas características estruturais.</p><p>. Objetivo 2: conhecer os diferentes metabolismos energéticos dos procariontes e suas relações com</p><p>o ambiente.</p><p>. Objetivo 3: compreender as formas de reprodução das bactérias e como contribuem para a variabi-</p><p>lidade e a resistência a antibióticos.</p><p>. Objetivo 4: compreender a evolução das células eucarióticas sob a visão da teoria endossimbiótica.</p><p>HABILIDADE(S) BNCC NORTEADORA(S) DO MÓDULO</p><p>EM13CNT201 Analisar e discutir modelos, teorias e leis propostos em diferentes épocas e culturas para comparar distintas explicações sobre o surgimento</p><p>e a evolução da Vida, da Terra e do Universo com as teorias científicas aceitas atualmente.</p><p>EM13CNT202 Analisar as diversas formas de manifestação da vida em seus diferentes níveis de organização, bem como as condições ambientais</p><p>favoráveis e os fatores limitantes a elas, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais (como softwares de simulação e de realidade virtual, entre</p><p>outros).</p><p>11</p><p>P7_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_004a022_CAD2_CP.indd 16P7_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_004a022_CAD2_CP.indd 16 1/18/21 5:07 PM1/18/21 5:07 PM</p><p>17</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>A</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>L</p><p>O</p><p>1</p><p>1</p><p>-</p><p>R</p><p>E</p><p>IN</p><p>O</p><p>M</p><p>O</p><p>N</p><p>E</p><p>R</p><p>A</p><p>Ponto de partida</p><p>Antes de iniciar a aula, sugere-se que você faça o levantamento de conhecimentos prévios dos alunos.</p><p>Para auxiliá-lo, propusemos algumas questões que aparecem apenas para você no início deste módulo.</p><p>Aula 21</p><p>. Você acha que as bactérias influenciam sua vida diretamente?</p><p>. As bactérias têm alguma importância para o ambiente e para os seres humanos?</p><p>Provavelmente os alunos citarão as doenças, ao pensarem nos impactos das bactérias na vida huma-</p><p>na, e podem lembrar das bactérias simbióticas que habitam o corpo humano. Outros talvez se lembrem</p><p>da utilização desses seres na produção de alimentos e na Medicina. Podem ainda ser citadas as bactérias</p><p>decompositoras ou ligadas à agricultura, como a Rhizobium.</p><p>Aula 22</p><p>. Por que, durante a pandemia de coronavírus, não era recomendado</p><p>o uso de antibióticos para</p><p>tratar a doença?</p><p>Uma dúvida muito frequente entre as pessoas é quando se deve tomar antibióticos. Muitas têm em</p><p>mente que o antibiótico é o ápice dos medicamentos, isto é, se nada funcionar, dê antibiótico. Mas é im-</p><p>portante ressaltar que os antibióticos só devem ser utilizados para doenças causadas por bactérias e que</p><p>o uso incorreto pode favorecer o surgimento de linhagens resistentes, o que dificulta o tratamento.</p><p>Encaminhamento</p><p>Aula 21</p><p>Recomendamos iniciar a aula trazendo informações complementares sobre o tema, como o fato de o</p><p>corpo humano ser formado por mais células bacterianas do que células humanas: as bactérias simbiontes</p><p>que competem com bactérias invasoras na pele e no tubo digestório; as que sintetizam vitaminas – do</p><p>complexo B, vitamina K, etc. – no intestino, entre outras. As bactérias também estão presentes em outros</p><p>organismos, como animais, plantas e até fungos.</p><p>Em relação à importância das bactérias para o ambiente, espera-se que os alunos citem as bactérias</p><p>decompositoras, as que degradam plástico ou petróleo, ou as que participam do ciclo do nitrogênio.</p><p>Após essa troca de ideias, convém contextualizar que as bactérias são seres procariontes e mostrar a</p><p>estrutura básica dessas células. No item 1 do Caderno do Aluno há o esquema de uma bactéria com várias</p><p>estruturas, mas sugerimos indicar aos alunos que nem todas são obrigatórias. Pode-se ressaltar que a</p><p>célula procariótica não apresenta núcleo organizado por membrana, mas tem DNA. Além disso, não apre-</p><p>senta organelas membranosas, apenas ribossomos.</p><p>Convém comentar a composição da parede celular e como ela auxilia na proteção e na morfologia da</p><p>célula bacteriana. Recomendamos explicar que a cápsula, quando presente, auxilia na adesão da bactéria</p><p>aos tecidos do hospedeiro e protege contra a fagocitose.</p><p>Neste momento, ao falar sobre a parede celular, pode-se explicar a coloração de Gram, simplificada-</p><p>mente. Convém mostrar imagens da parede das bactérias gram-positivas e compará-las com a parede das</p><p>gram-negativas. É importante explicar que o corante violeta genciana fica retido na camada mais espessa</p><p>de peptidoglicano das gram-positivas e, por isso, elas ficam roxas (violetas), enquanto as gram-negativas</p><p>não conseguem reter o corante e acabam ficando azuis.</p><p>Na sequência, convém introduzir as cianobactérias e comentar que elas apresentam algumas dobras</p><p>da membrana interna, formando os tilacoides. A clorofila fica acumulada nessas estruturas e permite a</p><p>esses organismos absorver luz para realizar a fotossíntese.</p><p>Recomendamos abordar as formas de obtenção de energia e matéria orgânica pelas bactérias e pon-</p><p>tuar que podem ser autótrofas ou heterótrofas, explorando o esquema do item 2 do Caderno do Aluno.</p><p>P7_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_004a022_CAD2_CP.indd 17P7_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_004a022_CAD2_CP.indd 17 1/18/21 5:07 PM1/18/21 5:07 PM</p><p>18</p><p>É importante lembrar que a obtenção de energia ocorre pela quebra de moléculas orgânicas e, inde-</p><p>pendentemente de serem autótrofas ou heterótrofas, precisam realizar esse processo. Nesse ponto, con-</p><p>vém explicar que as bactérias podem ser aeróbias estritas, anaeróbias facultativas ou anaeróbias estritas</p><p>(respiradoras ou fermentadoras). Sugerimos a resolução da questão 2 do Caderno do Aluno na seção</p><p>Desenvolvendo habilidades.</p><p>Caso julgue pertinente e tenha tempo hábil, recomendamos resolver a questão 1 da seção Extras!, do</p><p>Caderno do Aluno, que trata do crescimento de bactérias em carnes submetidas a diferentes temperatu-</p><p>ras. É um bom exercício de interpretação de gráfico e uma conexão para explicar que as bactérias liberam</p><p>enzimas nos alimentos para digeri-los e, em seguida, absorvê-los; essa ação enzimática é influenciada pela</p><p>temperatura. O item b da questão trabalha a curva de crescimento populacional, e retoma o assunto que</p><p>foi visto em Ecologia.</p><p>Pode-se perguntar aos alunos se as bactérias decompositoras são autótrofas ou heterótrofas e pedir-lhes</p><p>que justifiquem. É possível utilizar esse momento como conexão para explicar a ação dos decompositores</p><p>na eliminação do esgoto, na biodigestão e na compostagem, além das vantagens desses processos para a</p><p>preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável. A intenção a partir desse ponto até o final desta</p><p>aula é retomar os conceitos de Ecologia. No boxe Sugestões de consulta, recomendamos um vídeo da re-</p><p>vista Pesquisa Fapesp que aborda a utilização de bactérias na produção de tecidos, mostrando sua impor-</p><p>tância para a Biotecnologia.</p><p>Pode-se apresentar as bactérias autótrofas e comentar que as fotossintetizantes fazem parte do fito-</p><p>plâncton, relembrando rapidamente o papel ecológico desses organismos como base de cadeias alimen-</p><p>tares e produtores de oxigênio, assim como na fixação de nitrogênio.</p><p>Recomendamos mencionar que algumas cianobactérias podem se multiplicar exageradamente quando</p><p>aumenta a oferta de nutrientes minerais (eutrofização) e, ao morrerem, liberam toxinas na água. Quando isso</p><p>ocorre em represas de abastecimento de água, por exemplo, essas substâncias podem causar intoxicações</p><p>em humanos, levando a problemas hepáticos, alérgicos, entre outros.</p><p>É essencial comentar a quimiossíntese e a principal diferença quando comparada à fotossíntese: a</p><p>origem da energia para a síntese de matéria orgânica.</p><p>As bactérias mutualísticas podem ser heterótrofas ou autótrofas. É importante que sejam apresenta-</p><p>dos alguns exemplos de bactérias mutualísticas e o que fornecem e recebem dos organismos aos quais</p><p>se associam, assunto que também já foi ensinado nos módulos de Ecologia.</p><p>Uma sugestão muito interessante de metodologia ativa para essa aula é realizar experiências simples</p><p>que possam revelar a presença de microrganismos. Indicamos, no boxe Sugestões de consulta, um artigo</p><p>da revista Nova Escola com sugestões de experimentos para revelar a presença de bactérias. Sugerimos</p><p>realizar a primeira experiência. Você pode sugerir que os alunos passem os cotonetes nas mãos, no celular,</p><p>na sola dos calçados, etc.</p><p>Sugestões de consulta</p><p>• CONHEÇA os biotecidos, alternativas às fibras animais e vegetais. Pesquisa Fapesp. Disponível em: https://</p><p>revistapesquisa.fapesp.br/conheca-os-biotecidos-alternativas-as-fibras-animais-e-vegetais/. Acesso em:</p><p>6 jan. 2021.</p><p>• GENTILE, P. Como ensinar microbiologia, com ou sem laboratório. Nova Escola. Disponível em: https://</p><p>novaescola.org.br/conteudo/385/como-ensinar-microbiologia. Acesso em: 6 jan. 2021.</p><p>Aula 22</p><p>Para iniciar a aula, recomendamos apresentar aos alunos a pergunta do Ponto de partida. Após a tro-</p><p>ca de ideias, convém chamar a atenção dos alunos para o fato de que os antibióticos servem para o trata-</p><p>mento de doenças bacterianas, e não virais ou de outra natureza, como algumas pessoas podem supor.</p><p>Em seguida, pode-se perguntar aos alunos se, mesmo para infecções bacterianas, o antibiótico sempre</p><p>funciona. Com sua ajuda, eles chegarão à conclusão de que não. Este é o momento de contextualizar o</p><p>tema da aula: como o uso de antibióticos pode favorecer a seleção de bactérias naturalmente resistentes.</p><p>Convém explicar que a reprodução das bactérias se dá por fissão binária, processo muito rápido. Em</p><p>algumas bactérias, dura apenas 20 minutos, em condições ideais de nutrição, temperatura, umidade, etc.</p><p>P7_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_004a022_CAD2_CP.indd 18P7_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_004a022_CAD2_CP.indd 18 1/18/21 5:07 PM1/18/21 5:07 PM</p><p>19</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>A</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>LO</p><p>1</p><p>1</p><p>-</p><p>R</p><p>E</p><p>IN</p><p>O</p><p>M</p><p>O</p><p>N</p><p>E</p><p>R</p><p>A</p><p>Pode-se destacar que a taxa de mutação desses organismos é alta, e isso contribui para a alta varia-</p><p>bilidade genética de uma população de bactérias. É importante comentar que a população também tem</p><p>bactérias que não se adaptam às diferentes situações do ambiente e morrem, sobrevivendo apenas as</p><p>favorecidas pelas novas condições.</p><p>Convém acrescentar a essa explicação as transferências laterais de genes (conjugação, transformação</p><p>e transdução),</p><p>disponíveis no quadro do item 3 do Caderno do Aluno, e como contribuem com a variabili-</p><p>dade e a geração de novas características, como a resistência aos antibióticos. As ilustrações podem auxiliar</p><p>na explicação. Nesse momento é interessante resolver a questão 3 da seção Desenvolvendo habilidades.</p><p>Na sequência, é possível citar brevemente algumas doenças causadas por bactérias. Como elas serão</p><p>retomadas com mais detalhes na 2ª série, neste momento, o objetivo é que os alunos compreendam a</p><p>ação dos antibióticos e como se dá a resistência bacteriana, a partir da forma de reprodução e transfe-</p><p>rência de material genético entre as bactérias.</p><p>O último assunto desta aula é a teoria endossimbiótica (ou endossimbionte), que explica o surgimen-</p><p>to das mitocôndrias e dos cloroplastos a partir de ancestrais procariontes. Recomendamos utilizar a</p><p>ilustração do Caderno do Aluno e indicar as etapas principais do processo: invaginação da membrana</p><p>plasmática, formando as organelas membranosas (como o retículo endoplasmático); o envolvimento do</p><p>DNA pelas membranas internas, formando o núcleo primitivo; a origem da mitocôndria a partir do englo-</p><p>bamento de bactéria produtora de ATP; e a origem do cloroplasto a partir do englobamento de ciano-</p><p>bactéria. Esse tema deve ser tratado com atenção pela grande incidência nos exames vestibulares. A</p><p>questão 5 do Desenvolvendo habilidades aborda esse assunto.</p><p>A N O T A Ç Õ E S</p><p>P7_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_004a022_CAD2_CP.indd 19P7_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_004a022_CAD2_CP.indd 19 1/18/21 5:07 PM1/18/21 5:07 PM</p><p>20</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>L</p><p>O</p><p>B I O L O G I A A</p><p>Vírus</p><p>HABILIDADE(S) BNCC NORTEADORA(S) DO MÓDULO</p><p>EM13CNT202 Analisar as diversas formas de manifestação da vida em seus diferentes níveis de organização, bem como as condições ambientais</p><p>favoráveis e os fatores limitantes a elas, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais (como softwares de simulação e de realidade virtual,</p><p>entre outros).</p><p>Sugestão de roteiro de aula</p><p>Aula Descrição Anotações</p><p>23</p><p>Características gerais e estrutura dos vírus</p><p>Mecanismos de infecção viral</p><p>Classificação dos vírus</p><p>Desenvolvendo habilidades: 1 a 3</p><p>TM: 1 a 3</p><p>TC: 4 e 5</p><p>TD: 6 e 7</p><p>Extras!: 1 a 4</p><p>24</p><p>Vírus de RNA</p><p>Desenvolvendo habilidades: 4 e 5</p><p>TM: 8 a 10</p><p>TC: 11 e 12</p><p>TD: 13 e 14</p><p>Extras!: 5 a 8</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>Ao fim destas aulas, o aluno deve ser capaz de:</p><p>. Objetivo 1: compreender os vírus como parasitas intracelulares obrigatórios, classificá-los de acordo</p><p>com o seu material genético e entender as diferenças entre os ciclos lítico e lisogênico.</p><p>. Objetivo 2: entender as diferenças dos vírus de RNA e o mecanismo de replicação de um retrovírus.</p><p>12</p><p>P7_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_004a022_CAD2_CP.indd 20P7_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_004a022_CAD2_CP.indd 20 1/18/21 5:07 PM1/18/21 5:07 PM</p><p>21</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>A</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>L</p><p>O</p><p>1</p><p>2</p><p>-</p><p>V</p><p>ÍR</p><p>U</p><p>S</p><p>Encaminhamento</p><p>Ponto de partida</p><p>Antes de começar a aula, sugerimos fazer um levantamento do conhecimento trazido pelos alunos.</p><p>Para auxiliá-lo, indicamos algumas questões que aparecem apenas para você no início deste módulo.</p><p>. O que define um ser vivo? Um animal é um ser vivo? E uma rocha?</p><p>. Vírus são seres vivos? Em qual categoria de organismos eles se enquadram?</p><p>Aula 23</p><p>Sugerimos iniciar a aula com as questões propostas no Ponto de partida, registrando na lousa as respos-</p><p>tas dos alunos e comparando-as às principais características virais. Então, indicamos apresentar a estrutura</p><p>dos vírus envelopados e dos não envelopados. Neste momento, o esquema abaixo poderá ser de grande</p><p>valia para explicar aos alunos a ação do sabão sobre o envoltório lipídico encontrado em alguns vírus, como</p><p>o Sars-CoV-2. O sabão destrói o envoltório lipídico e inviabiliza a ação viral; em função dessa propriedade,</p><p>lavar as mãos com sabão é uma forma de prevenção contra a covid-19.</p><p>A membrana viral é</p><p>destruída. Os fragmentos</p><p>do vírus são envolvidos por</p><p>moléculas de sabão e</p><p>eliminados com a água.</p><p>COMO O SABÃO FUNCIONA?</p><p>Sars-CoV-2</p><p>Cauda hidrofóbica/</p><p>lipofílica</p><p>Água</p><p>Molécula de sabão</p><p>Lipídios</p><p>Cabeça hidrofílica/</p><p>lipofóbica</p><p>Vírus Água</p><p>Membrana</p><p>lipídica</p><p>Sabão</p><p>Moléculas de sabão</p><p>se ligam à</p><p>membrana lipídica.</p><p>Moléculas de sabão se</p><p>ligam a moléculas de</p><p>água.</p><p>Após a troca de ideias com os alunos sobre o que define um ser vivo e se os vírus se encaixam nessa</p><p>definição, convém apresentar as características gerais dos seres vivos presentes nos vírus: possuem ma-</p><p>terial genético, sofrem mutações e evoluem como populações, além da capacidade de reprodução – mes-</p><p>mo que dependente da célula hospedeira. Por outro lado, são acelulares, sem atividade metabólica e pa-</p><p>rasitas intracelulares obrigatórios. Como indicado no Caderno de Estudos, a definição de vida é algo</p><p>complexo e difícil, e os vírus podem ser considerados uma transição entre as estruturas não vivas e as vivas.</p><p>Em seguida, sugerimos introduzir as formas de infecção viral, mostrando alguns exemplos e exploran-</p><p>do os esquemas dos processos de injeção, fusão e endocitose. Na sequência, pode-se explicar aos alunos</p><p>que os vírus podem ter como material genético o DNA ou o RNA e que alguns vírus de RNA podem rea-</p><p>lizar a transcrição reversa e por isso são chamados de retrovírus.</p><p>V</p><p>e</p><p>c</p><p>to</p><p>rM</p><p>in</p><p>e</p><p>/S</p><p>h</p><p>u</p><p>tt</p><p>e</p><p>rs</p><p>to</p><p>c</p><p>k</p><p>P7_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_004a022_CAD2_CP.indd 21P7_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_004a022_CAD2_CP.indd 21 1/18/21 5:07 PM1/18/21 5:07 PM</p><p>22</p><p>Então, indicamos a apresentação da estrutura do vírus bacteriófago e a descrição dos ciclos lítico e</p><p>lisogênico. Depois, convém solicitar aos alunos que resolvam as questões 1 a 3 da seção Desenvolvendo</p><p>habilidades.</p><p>A questão 1 aborda conceitos básicos que caracterizam a estrutura viral e suas principais característi-</p><p>cas. A questão 2 é bem interessante, pois trabalha as características gerais básicas de vírus e de bactérias,</p><p>organismos que foram trabalhados nas aulas 21 e 22. A terceira questão, que deve ser trabalhada na aula</p><p>23, aborda alguns conceitos básicos sobre a estrutura e o funcionamento viral.</p><p>Aula 24</p><p>O foco desta aula é mostrar a diversidade de tipos de vírus de RNA. É importante ressaltar que alguns</p><p>desses vírus conseguem, dentro da célula hospedeira, realizar a síntese proteica diretamente, porque a fita</p><p>de RNA funciona como mensageiro (vírus de RNA1); outros tipos devem fazer uma cópia de RNA, para</p><p>que esta nova fita atue como RNA mensageiro e, dessa maneira, a tradução possa ocorrer (vírus de RNA2).</p><p>Pode-se comentar que existem outros tipos de vírus que conseguem sintetizar moléculas de DNA a</p><p>partir de RNA: os retrovírus. Sugerimos apresentar o HIV como exemplo e contextualizar o mecanismo de</p><p>disseminação do HIV. Vale ressaltar, neste momento, que haverá uma aula dedicada exclusivamente às</p><p>viroses humanas na segunda série do Ensino Médio. No entanto, propor uma pesquisa sobre o HIV e a aids</p><p>poderá trazer bastante engajamento da turma. Um projeto bem estruturado pode gerar excelentes resul-</p><p>tados para a comunidade escolar, como uma campanha de prevenção.</p><p>Convém apresentar em seguida o ciclo reprodutivo do HIV e destacar a presença da transcriptase rever-</p><p>sa, enzima que permite a realização da transcrição reversa. Sugerimos explorar as fases do ciclo utilizando os</p><p>esquemas apresentados no Caderno do Aluno e no Caderno de Estudos. É importante enfatizar que os sin-</p><p>tomas provocados pelo HIV estão ligados diretamente ao ataque do vírus aos linfócitos T CD41, os quais são</p><p>células do sistema imunitário humano. Com a diminuição dos linfócitos, a imunidade diminui, deixando o or-</p><p>ganismo mais vulnerável a patógenos oportunistas capazes de provocar doenças como a tuberculose, a</p><p>candidíase, o herpes, entre outras. Caso considere interessante uma abordagem social da infecção pelo HIV</p><p>ao longo da história recente, indicamos a leitura do boxe a seguir.</p><p>No início da epidemia da aids, em meados da década de 1980, a doença foi associada diretamente a</p><p>grupos marginalizados</p><p>da sociedade que foram acometidos primeiramente pelo vírus: homossexuais, indiví-</p><p>duos em situação de prostituição, travestis e transexuais e usuários de drogas.</p><p>Dessa forma, esses grupos sofreram uma estigmatização muito forte, sendo cada vez mais segregados,</p><p>discriminados e hostilizados, individual e coletivamente. Grande parte do preconceito vinha das ideias associadas</p><p>à aids como uma doença fatal, vergonhosa, ou como punição ao comportamento e à conduta desses indivíduos.</p><p>Houve um enorme avanço da ciência em relação às terapias e aos medicamentos para as pessoas que vivem</p><p>com HIV, fato que ajudou a desmistificar algumas ideias, mas o estigma da aids e sua discriminação ainda estão</p><p>muito arraigados na cultura e na sociedade como um todo.</p><p>Por fim, convém solicitar aos alunos que resolvam as questões 4 e 5 da seção Desenvolvendo</p><p>habilidades.</p><p>A questão 4 mostra a ação de um medicamento capaz de dificultar a multiplicação do HIV. Pode ser</p><p>um bom momento para retomar os principais pontos do ciclo de um retrovírus. A questão 5 também é</p><p>sobre os retrovírus, porém é mais direta, abordando a transcriptase reversa e o processo de transcrição</p><p>reversa. Além das questões disponíveis na seção Desenvolvendo habilidades, disponibilizamos as questões</p><p>da seção Extras! para que os alunos resolvam em casa ou em sala de aula.</p><p>A N O TA Ç Õ E S</p><p>P7_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_004a022_CAD2_CP.indd 22P7_ANGLO_EM20_FGB_BIO_A_004a022_CAD2_CP.indd 22 1/18/21 5:07 PM1/18/21 5:07 PM</p><p>23</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>B</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>LO</p><p>5</p><p>-</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>T</p><p>E</p><p>ÍN</p><p>A</p><p>S</p><p>HABILIDADE(S) BNCC NORTEADORA(S) DO MÓDULO</p><p>EM13CNT202 Analisar as diversas formas de manifestação da vida em seus diferentes níveis de organização, bem como as condições ambientais</p><p>favoráveis e os fatores limitantes a elas, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais (como softwares de simulação e de realidade virtual,</p><p>entre outros).</p><p>EM13CNT302 Comunicar, para públicos variados, em diversos contextos, resultados de análises, pesquisas e/ou experimentos, elaborando e/ou</p><p>interpretando textos, gráficos, tabelas, símbolos, códigos, sistemas de classificação e equações, por meio de diferentes linguagens, mídias, tecnologias</p><p>digitais de informação e comunicação (TDIC), de modo a participar e/ou promover debates em torno de temas científicos e/ou tecnológicos de</p><p>relevância sociocultural e ambiental.</p><p>EM13CNT310 Investigar e analisar os efeitos de programas de infraestrutura e demais serviços básicos (saneamento, energia elétrica, transporte,</p><p>telecomunicações, cobertura vacinal, atendimento primário à saúde e produção de alimentos, entre outros) e identificar necessidades locais e/ou regionais</p><p>em relação a esses serviços, a fim de avaliar e/ou promover ações que contribuam para a melhoria na qualidade de vida e nas condições de saúde da</p><p>população.</p><p>Sugestão de roteiro de aula</p><p>Aula Descrição Anotações</p><p>7</p><p>Composição e estrutura das proteínas</p><p>Desenvolvendo habilidades: 1 e 2</p><p>TM: 1 a 3</p><p>TC: 4 a 7</p><p>TD: 8 a 10</p><p>Extras!: 1 e 2</p><p>8</p><p>Proteínas estruturais e enzimas</p><p>Desenvolvendo habilidades: 3 e 4</p><p>TM: 11 a 14</p><p>TC: 15 a 17</p><p>TD: 18 a 20</p><p>Extras!: 3 e 4</p><p>9</p><p>Anticorpos e imunização</p><p>Desenvolvendo habilidades: 5 e 6</p><p>TM: 21 a 24</p><p>TC: 25 a 27</p><p>TD: 28 a 30</p><p>Extras!: 5 a 7</p><p>M</p><p>Ó</p><p>D</p><p>U</p><p>L</p><p>O</p><p>5 B I O L O G I A B</p><p>Proteínas</p><p>C O M P E T Ê N C I A S G E R A I S C 2 . C 3</p><p>P5_ANGLO_EM20_FG_BIO_B_023a040_CAD2_CP.indd 23P5_ANGLO_EM20_FG_BIO_B_023a040_CAD2_CP.indd 23 1/15/21 4:45 PM1/15/21 4:45 PM</p><p>24</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>Ao fim destas aulas, o aluno deve ser capaz de:</p><p>. Objetivo 1: caracterizar quimicamente as proteínas e reconhecer a importância da ligação peptídica e da</p><p>desnaturação;</p><p>. Objetivo 2: descrever as proteínas estruturais e as enzimas;</p><p>. Objetivo 3: caracterizar anticorpos e compreender o desenvolvimento de vacinas e soros.</p><p>Encaminhamento</p><p>Aula 7</p><p>Nesta aula, iniciamos o estudo das proteínas. Pode-se iniciar a aula pela caracterização das pro-</p><p>teínas, mostrando a estrutura do aminoácido. Só existem 20 tipos de aminoácido, que formam milha-</p><p>res de proteínas diferentes. É importante destacar que só no corpo de um ser humano são formados</p><p>mais de 100 mil tipos diferentes de proteína durante sua vida. Convém perguntar aos alunos como</p><p>isso é possível, mostrando que as proteínas diferem pelo número, tipo e, principalmente, ordem dos</p><p>aminoácidos. Recomendamos comparar aminoácidos e proteínas com as letras do alfabeto e as pa-</p><p>lavras, mostrando como as mesmas letras podem formar muitas palavras diferentes, como amor, mora,</p><p>ramo, Omar, Roma, oram, armo.</p><p>No boxe Sugestões de consulta, indicamos a apresentação sobre aminoácidos da Dra. Flávia Cristina</p><p>Goulart, professora da Universidade Estadual Paulista (Unesp), para um resumo e aprofundamento sobre</p><p>os aminoácidos.</p><p>Ao explicar a diferença entre aminoácidos essenciais e não essenciais (antigamente chamados naturais),</p><p>é importante ressaltar que os vegetais são capazes de produzir os 20 tipos de aminoácido, enquanto os animais</p><p>produzem alguns (não essenciais) e devem obter os outros (essenciais) a partir da alimentação. Os aminoá-</p><p>cidos produzidos variam em cada espécie animal: os essenciais para os seres humanos podem não ser essen-</p><p>ciais para o boi, e vice-versa.</p><p>Os vegetais não produzem todos os tipos de aminoácido em grande quantidade. Na verdade, não</p><p>existe nenhum vegetal cultivado na agricultura que apresente em quantidade relevante os 9 aminoácidos</p><p>essenciais para o ser humano. A soja e o feijão, por exemplo, apesar de serem ricos em proteínas, são</p><p>pobres em aminoácidos sulfurados, como a metionina e a cisteína, esse último indispensável para a for-</p><p>mação das ligações dissulfeto. Convém ressaltar aos alunos que a histidina, considerada essencial na in-</p><p>fância, passa a ser produzida pelo organismo adulto, se tornando não essencial.</p><p>Para aprofundar as informações sobre a obtenção de aminoácidos essenciais, sugerimos consultar o</p><p>artigo indicado na seção Sugestões de consulta.</p><p>Ao explicar a ligação peptídica, convém apresentar a estrutura molecular das proteínas, com destaque</p><p>para a primária, que determina o tipo de proteína, e a estrutura terciária, que possibilita a função da pro-</p><p>teína. É imprescindível que os alunos compreendam que a maioria das proteínas depende da sua forma</p><p>espacial para funcionar, seja uma proteína estrutural, transportadora, enzima ou hormônio proteico.</p><p>A análise mais detalhada da estrutura proteica pode ser aprofundada no site indicado na seção Sugestões</p><p>de consulta.</p><p>Ao apresentar o processo de desnaturação das proteínas, é fundamental explicar suas consequên-</p><p>cias e mostrar que ele pode ser reversível (ação de solventes orgânicos) ou irreversível (ação do calor).</p><p>Você pode mencionar a febre, mecanismo fisiológico de aumento da atividade metabólica em resposta</p><p>a uma infecção, e os riscos relacionados à desnaturação de proteínas no cérebro, o que pode provocar</p><p>lesões, principalmente em temperaturas elevadas (acima de 41 °C) e prolongadas (mais de uma hora).</p><p>Para finalizar, sugerimos resolver com os alunos as questões 1 e 2 da seção Desenvolvendo habilidades;</p><p>a primeira analisa a estrutura do aminoácido e a segunda destaca a importância da estrutura primária na</p><p>determinação da identidade da proteína. Se julgar necessário, recomendamos resolver também as questões</p><p>1 e 2 da seção Extras!.</p><p>P5_ANGLO_EM20_FG_BIO_B_023a040_CAD2_CP.indd 24P5_ANGLO_EM20_FG_BIO_B_023a040_CAD2_CP.indd 24 1/15/21 4:45 PM1/15/21 4:45 PM</p><p>25</p><p>B</p><p>IO</p><p>L</p><p>O</p><p>G</p><p>IA</p><p>B</p><p>M</p><p>î</p><p>D</p><p>U</p><p>L</p><p>O</p><p>5</p><p>-</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>T</p><p>E</p><p>êN</p><p>A</p><p>S</p><p>Sugestões de consulta</p><p>. BORGES, J. C. Estrutura, função e dinâmica de proteínas. Instituto de Química de São Carlos. Disponível em:</p><p>http://graduacao.iqsc.usp.br/files/Aula04BioqI_Prote%C3%ADnas.pdf. Acesso em: 8 jan. 2021.</p><p>. ESTRUTURAS tridimensionais e funções biológicas das proteínas fibrosas. Universidade Federal de Sergipe.</p><p>Disponível em: www.cesadufs.com.br/ORBI/public/uploadCatalago/11281716022012Bioquimica_aula_5.pdf.</p>