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<p>AS FASES DA GESTÃO DE RISCOS</p><p>SU</p><p>PP</p><p>LY</p><p>C</p><p>H</p><p>A</p><p>IN</p><p>M</p><p>A</p><p>N</p><p>AG</p><p>EM</p><p>EN</p><p>T</p><p>- S</p><p>CM</p><p>57</p><p>0</p><p>- 3</p><p>.4</p><p>AS FASES DA GESTÃO DE RISCOS • 2/9</p><p>Objetivos de Aprendizagem</p><p>• Identificar as fases da gestão de riscos.</p><p>AS FASES DA GESTÃO DE RISCOS</p><p>Conteúdo organizado por Daniela Doms em 2021 do livro Production and</p><p>Operations Management Systems, de Sushil Gupta and Martin Starr, publicado</p><p>em 2014 por Productivity Press.</p><p>https://player.vimeo.com/video/518357100/</p><p>AS FASES DA GESTÃO DE RISCOS • 3/9</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>A gestão de riscos deve obedecer uma sequência de fases de um processo que se</p><p>inicia com a análise dos cenários internos e externos à cadeia de suprimentos e com</p><p>a identificação dos possíveis riscos. Os riscos associados ao cenário externo, muitas</p><p>vezes não são passíveis de controle por parte das empresas que integram a cadeia de</p><p>suprimentos, ainda assim devem ser previstos e mensurados, evitando ou minimizando</p><p>os impactos negativos,</p><p>AS FASES DA GESTÃO DE RISCOS</p><p>A literatura que trata da gestão organizacional apresenta diversas definições para</p><p>risco. Aqui vamos utilizar as abordagens propostas por Moore (1983) em que o</p><p>autor propõe duas maneiras de defini-lo: uma primeira abordagem entende que</p><p>o risco pode ser tanto um perigo para as organizações, como também representar</p><p>uma oportunidade. A segunda abordagem vai compreender como risco apenas</p><p>as situações que representem perigo para as organizações.Dessa maneira, existe a</p><p>possibilidade de um risco representar tanto algo positivo como negativo, ou seja, o</p><p>risco é uma variação de resultados e possibilidades, que representa a exposição da</p><p>cadeia de suprimentos às perturbações que podem afetar sua capacidade de entregar</p><p>produtos e serviços, reduzindo a resiliência da cadeia, ou mesmo contribuindo para</p><p>aumentá-la.</p><p>AS FASES DA GESTÃO DE RISCOS • 4/9</p><p>A gestão de riscos envolve algumas fases, tais como: identificação, análise, priorização,</p><p>avaliação, monitoração e resultados do desempenho, assim como mostra a figura</p><p>abaixo:</p><p>Saiba Mais</p><p>“A noção de que o risco traz essencialmente consequências negativas</p><p>corresponde à percepção humana comum. March e Shapira (1987), por</p><p>exemplo, examinaram empiricamente como os gestores detectam os</p><p>riscos e reagem a eles. Eles descobriram que a maioria tende a exagerar</p><p>a possibilidade “negativa” do risco. Diversos estudiosos das áreas de</p><p>gestão de cadeias de suprimentos e gestão do fornecimento adotaram tal</p><p>visão. Harland; Brenchley; Walker (2003, p. 52), por exemplo, discutiram</p><p>algumas definições e concluíram que o risco na cadeia de suprimentos</p><p>está associado à “possibilidade de perigo, dano, perda, prejuízo ou</p><p>qualquer outra consequência indesejada”. Como exemplo, cita-se o caso</p><p>da Petrobrás na Bolívia: em maio de 2006, o recém-eleito Presidente</p><p>da Bolívia, Evo Morales, anunciou a nacionalização da exploração de</p><p>petróleo e gás naquele país. Essa medida afetou diretamente empresas</p><p>como Petrobras (do Brasil Repsol YPF (Espanha e Argentina), British Gas</p><p>e British Petroleum (Reino Unido), Total (França), Dong Wong (Coréia)</p><p>e Canadian Energy (Canadá). Somente a Petrobras já havia investido na</p><p>Bolívia, desde 1996, cerca de US$ 1,5 bilhão, além de US$ 2 bilhões no</p><p>transporte do gás da Bolívia para o Brasil.” (Aguiar et al, 2015. P 69).</p><p>AS FASES DA GESTÃO DE RISCOS • 5/9</p><p>Figura 3.3 – Fases da gestão de riscos</p><p>Fonte: Aguiar et al (2014, p. 69)</p><p>O objetivo da gestão de riscos é a implantação de ações que possam minimizar a</p><p>probabilidade de sua ocorrência, minimizando assim os impactos negativos que esses</p><p>riscos possam ter sobre os resultados da cadeia de suprimentos, evitando interrupções</p><p>e desvios.</p><p>Os riscos podem ser originados tanto no ambiente interno quanto no ambiente</p><p>externo. Riscos que ocorrem no ambiente externo estão associados ao ambiente</p><p>macroeconômico, político, social natural ou setorial em que a cadeia se insere,</p><p>podendo envolver novas tecnologias, mudanças políticas, conflitos sociais, demanda,</p><p>etc.</p><p>Neste contexto, não há domínio das empresas que fazem parte da cadeia, como</p><p>a greve dos caminhoneiros que ocorreu no Brasil em 2018, motivada por fatores</p><p>políticos e sociais. As empresas não possuíam controle, o que afetou o abastecimento</p><p>do mercado em nível nacional. Assim, a ação é basicamente reativa. No entanto,</p><p>Aguiar et al (2014, p. 68) alertam que “isso não significa que os riscos externos não</p><p>possam ser gerenciados; pelo contrário, é fundamental que a organização esteja bem</p><p>preparada para essa ação reativa”.</p><p>AS FASES DA GESTÃO DE RISCOS • 6/9</p><p>Já os riscos internos se originam na estrutura da organização, nos processos, pessoas,</p><p>ambiente e tecnologia utilizada, conforme mostra a figura a seguir:</p><p>Figura 3.4 – Origem dos riscos</p><p>Fonte: Aguiar et al, 2014, p. 70</p><p>https://player.vimeo.com/video/518357444/</p><p>AS FASES DA GESTÃO DE RISCOS • 7/9</p><p>Assim, independente da origem dos riscos, é preciso que seja realizado um trabalho</p><p>de identificação eficaz dos mesmos, seja no ambiente interno ou externo, buscando</p><p>sempre uma resposta. Evitando que tais riscos potenciais possam prejudicar a eficiência</p><p>da cadeia de suprimentos e causar interrupções que tragam prejuízos a todos os</p><p>envolvidos nos processos da cadeia.</p><p>As metodologias de identificação dos riscos podem ser diversas, utilizando técnicas</p><p>como o brainstorming, o mapeamento de processos ou análise histórica. O brainstorming</p><p>é capaz de revelar tendências de ordem econômica, tecnológica e cultural e pode</p><p>ser utilizada para enumerar um conjunto de fatores de riscos já existentes e futuros</p><p>que podem afetar o desempenho das empresas inseridas em cadeias de suprimentos</p><p>(Aguiar et al, 2014).O mapeamento de processos vai identificar as tarefas que estão</p><p>sendo realizadas de maneira insatisfatória e apontar os riscos decorrentes, e a análise</p><p>histórica vai examinar e identificar os riscos que já existem, ou existiram, evidenciando</p><p>como esses riscos vão impactar no negócio.</p><p>EM RESUMO</p><p>A gestão de riscos deve obedecer uma sequência de fases que se inicia com a</p><p>identificação dos riscos possibilitando assim que sejam desenvolvidas as respostas</p><p>capazes de minimizar seu impacto negativo sobre a cadeia de suprimentos. Esses riscos</p><p>podem ter origem interna e externa, e mesmo nas condições em que as empresas não</p><p>têm controle, é preciso antecipar-se e evitar que ocorram interrupções na cadeia.</p><p>AS FASES DA GESTÃO DE RISCOS • 8/9</p><p>Na ponta da língua</p><p>Referências Bibliográficas</p><p>Aguiar, E. C.; Tortato, U.; Gonçalves, M. A. (2015). Identificação dos riscos em cadeias</p><p>de suprimentos: um estudo introdutório com empresas da região Sul do Brasil. Revista</p><p>de Negócios, v. 19,n. 4, p. 64-83, 2015. Disponível em: <https://proxy.furb.br/ojs/index.</p><p>php/rn/article/view/3038></p><p>https://player.vimeo.com/video/518356957/</p><p>AS FASES DA GESTÃO DE RISCOS • 9/9</p><p>Im</p><p>ag</p><p>en</p><p>s:</p><p>Sh</p><p>utt</p><p>er</p><p>st</p><p>oc</p><p>k</p><p>LIVRO DE REFERÊNCIA:</p><p>Production and Operations Management Systems</p><p>Sushil Gupta and Martin Starr</p><p>Productivity Press © 2014</p>

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