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<p>UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL CENTRO – UNINTER</p><p>CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA</p><p>ESTÁGIO SUPERVISIONADO: DIFERENTES CONTEXTOS</p><p>Experiência fora do ambiente escolar</p><p>CRUZEIRO DO SUL</p><p>2024</p><p>Sumário</p><p>1.	INTRODUÇÃO	3</p><p>2.	ENSAIO PEDAGÓGICO	4</p><p>2.1 O estágio curricular e a unidade concedente: um breve diagnóstico	5</p><p>2.2 Fundamentação Teórica	6</p><p>2.3. Material didático: criação e reflexão	9</p><p>2.4. Práxis e relatório de evidências	11</p><p>3.	CONSIDERAÇÕES FINAIS	15</p><p>REFERÊNCIAS	17</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>O Curso de Licenciatura em Pedagogia do centro universitário internacional – UNINTER tem como objetivo a formação de professores.</p><p>Diante disso o Estágio Supervisionado nos dá a possibilidade de identificar se estamos certos de nossas escolhas, além de complementar a formação acadêmica, possibilitando a integração entre teoria e prática, não só no ambiente escolar, mas também em diferentes contextos. Possibilitando interação do acadêmico com alunos e também com diferentes públicos da nossa sociedade.</p><p>O estágio possibilita que o acadêmico aprenda de forma mais objetiva alguns fatores de sua profissão que passam despercebidos durante a atuação. Além de ser a porta de entrada para o primeiro emprego como professor.</p><p>O relatório em análise tem propósito de descrever e analisar as atividades realizadas no Estágio Supervisionado em diferente contexto, que compreende uma fase necessária no processo de formação docente, na qual envolve o contato direto com os desafios em uma turma de crianças em uma igreja. Esse período promove a integração entre teoria e prática e requer do discente em formação, uma capacidade suficiente para enfrentar as inovações da docência.</p><p>É essencial viabilizar aos acadêmicos, atividades que mostrem a importância na sua formação e que possibilite a compreensão das funções no campo educacional. Além dos conhecimentos obtidos no estágio supervisionado, o qual é um importante campo de investigação no setor educacional, proporcionado aos acadêmicos um encontro pleno não só com o sistema de educação escolar, mas também em ambientes de diferentes contextos.</p><p>De acordo com o Conselho Nacional de Educação, que determina as finalidades do Estágio Supervisionado, o estágio obrigatório definido por lei deve ser vivenciado durante o curso de formação e com tempo suficiente para abordar as diferentes dimensões da atuação profissional.</p><p>O estágio foi realizado na Igreja Y com crianças de 7 á 8 anos (EBD –primários) da escola bíblica dominical localizada na zona rural de Cruzeiro do Sul - AC. Portanto no desenvolvimento desta produção conceitual será explanado sobre as experiências vivenciadas no momento de estágio, assim como os procedimentos desenvolvidos tais como: Termo de compromisso, preparação do plano de ação, e preenchimento da folha de frequência e a produção do plano conceitual dentre outros materiais didáticos necessários para a execução do projeto.</p><p>ENSAIO PEDAGÓGICO</p><p>Com base nas minhas observações, participações e atuações durante o estágio, pude vivenciar uma rotina diferente com as crianças da Igreja Y com conteúdos bíblicos e muita história interessante retratando desde a criação do mundo.</p><p>As atividades que compõem o ensaio pedagógico do estágio realizado destaco: observei e participei de todas as atividades realizadas pela professora, observei e anotei situações que me levaram a refletir a respeito da educação em diferentes contextos. Foi um desafio elaborar um projeto para esse público.</p><p>Durante as atividades de estágio foram produzidos diversos tipos de documentos de produtos que podem e devem ser analisadas cuidadosamente para que prática docente possa ser cada vez mais refletida e pensada.</p><p>Além de todas essas atividades também estava imersa no funcionamento da instituição, desde a chegada das crianças, a organização para entrada nas salas. Tive contato com a realidade em sala de aula com ensinamentos bíblicos, presenciei a atuação da professora, a interação entre professora e as crianças, e as auxiliei nas atividades. Essas foram algumas das experiências que o estágio supervisionado me proporcionou.</p><p>2.1 O estágio curricular e a unidade concedente: um breve diagnóstico</p><p>O objetivo deste tópico é apresentar informações geográficas, econômicas, populacionais e educacionais da região em que a instituição em que foi realizado o estágio está localizada. Foi feito um comparativo com índices nacionais e internacionais utilizando uma tabela, também foi descrito o local em que o estágio foi realizado.</p><p>A cidade de Cruzeiro do Sul foi fundada em 28 de setembro de 1904. Durante sua história a cidade passou por diversas transformações econômicas e sociais. O extrativismo da borracha foi, até o início do século XX, a principal atividade econômica desenvolvida no município. Além da borracha, a economia da região gira em torno da exploração da madeira. Atualmente, a farinha é o principal produto da atividade econômica municipal, sendo uma das melhores da região e muito apreciada no sul do país. Nos últimos anos as atividades econômicas do município estão voltadas para atividades extrativistas, de agronegócios que visam produzir e comercializar bens e serviços. Estas atividades econômicas são fundamentais para o desenvolvimento sustentável da região.</p><p>A instituição estagiada está localizada na cidade de Cruzeiro do Sul no estado do Acre no Brasil a cidade tem uma área de 7.924,94 km² e a área urbana é de 24,794 km² uma população de aproximadamente 87.673 habitantes. As principais atividades econômicas da região são o extrativismo da borracha, exploração da madeira e a farinha que é o principal produto da atividade econômica do município.</p><p>Para compreender melhor a região em que situação está localizada foram realizadas operações com índices nacionais e internacionais. A tabela abaixo mostra algumas dessas comparações.</p><p>Índices</p><p>Região de Cruzeiro do Sul</p><p>Brasil</p><p>Mundo</p><p>Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)</p><p>0,664</p><p>0,754</p><p>0,758</p><p>Expectativa de Vida ao Nascer</p><p>74,8</p><p>77</p><p>74,9</p><p>Taxa de Alfabetização</p><p>81,30%</p><p>91,70%</p><p>84%</p><p>PIB per capta</p><p>R$ 13 263,00</p><p>R$ 37.092,88</p><p>R$ 60.452,15</p><p>O estágio foi realizado em uma igreja que atende a sociedade. A igreja Y está localizada em um bairro residencial da cidade. O prédio é recente, bem conservado, e tem uma grande área verde ao redor. As salas da escola bíblica dominical são amplas com ar condicionados e bem iluminadas com bastante material didático para os ensinamentos bíblicos. A instituição foi fundada pelo Pr. Bobby Dean Creiglow em 1962, hoje a instituição possui 4 salas que atendem crianças com idades de 4 á 6 anos (EBD – pré-primários), 7 á 8 anos (EBD –primários), 9 á 11 anos (EBD - juniores e de 4 á 11anos (culto kids), 1 Sala onde fica o gabinete do pastor, 1 salão e a igreja conta com aproximadamente 300 membros em média.</p><p>Foto da estrutura fisica das salas da instituição estagiada, agosto de 2023.</p><p>2.2 Fundamentação Teórica</p><p>De acordo com (SOUZA, 2009) existiram povos antecedentes aos povos indígenas que deixaram vestígios por onde passavam. Os grupos indígenas que já abitavam a região do território acreano tinham como troco linguístico: PANO e ARUAK. O autor vem trazendo uma abordagem histórica do estado do Acre antes de ser explorado.</p><p>Outros povos antecederam aos atuais grupos indígenas do Acre. Eles deixaram vestígios por onde passaram, por onde constituíram moradias por determinados tempos. Nos lugares por onde passaram deixaram suas marcas nos fragmentos de cerâmica, em forma de utensílios, e ferramentas de pedras. Em alguns desses sítios foram encontradas peças em metal, demonstrando que esses grupos, em alguns momentos, entraram em contato com os índios do Peru, já que na Amazônia brasileira os grupos indígenas não chegaram a dominar o metal em seu cotidiano. Geralmente, os materiais deixados por grupos indígenas da Amazônia foram fabricados de madeira, de ossos, de pedras e de fibras. (SOUZA, 2009, p.29)</p><p>O tema escolhido com a finalidade de mostrar para as crianças as origens do estado do Acre como também curiosidades</p><p>e a cultura Acreana. Abordando um contexto histórico e ao mesmo tempo trazer informações os dias atuais.</p><p>Um dos grandes acontecimentos que marcou a História do Acre foi a chegada de imigrente nordestinos por conta da grande seca nordestina, mas esse não foi o único motivo para a ocupação no território. Havia também interesse político nesse movimento que da início ao Primeiro Surto da Borracha.</p><p>Ainda de acordo com o autor citado anteriormente:</p><p>O marco histórico de 1877, referente á seca nordestina, influenciou, em muito, a historiografia a acreditar que tal fenômeno natural fosse a única razão da vinda de nordestino para a região amazônica, durante o Primeiro Surto da Borracha. (SOUZA, 2009, p.64)</p><p>Em seu trabalho PIMENTA (2003) fala que o Acre nasce com a chegada dos seringueiros na região.</p><p>O Acre nasce com os seringueiros e a epopéia da borracha. A história da região na última década do século XIX e no início do século XX é complexa e movimentada. (PIMENTA, 2003, p.2).</p><p>SILVA (2018, p.60) em sua dissertação aborda o povoamento do Acre por cearenses na década de 1940 o fluxo migratório em direção a Amazônia era o início do segundo surto da borracha após a Malásia onde era produtora de grande quantidade de borracha ter sido tomada pelos japoneses durante a segunda guerra mundial.</p><p>O povoamento do Estado do Acre por cearenses se dá a partir de final do século XIX com a atividade da extração do látex, através de uma intensa onda migratória. Já durante a década de 1940 outro fluxo migratório acontece em direção a Amazônia. Milhares de cearenses, convocados e recrutados durante o período da Segunda Guerra Mundial, novamente embrenhavam floresta adentro para o corte da seringa, impulsionados também, com um sonho em comum: poder fazer fortuna e mudar a posição social que se encontravam em sua região. Essas migrações foram desencadeadas por um conjunto de fatores organizados, pensados e articulados pelos órgãos brasileiros e, em acordo com tratados internacionais que resultaram na formação de um novo lugar, um lugar chamado Acre, terras até então boliviana, que fora conquistada às custas de sangrentas batalhas.</p><p>Hoje no Acre o Museu da Borracha e o Museo Palácio Rio Branco nos traz a história do povo acreano suas lutas e conquistas grandes nomes que marcaram a história acreana como: Chico Mendes e Wilson Pinheiro que defendiam seu povo e a floresta.</p><p>Destaca em sua tese de doutorado PINTO (2014):</p><p>O Museu da Borracha é a instituição que ficou “responsável” por contar de forma linear uma “versão oficial” da história do Acre, tendo a borracha como eixo central da narrativa: a exposição inicia narrando os primórdios do povoamento do Acre por meio de material arqueológico e etnográfico; em seguida, aborda sobre a origem da borracha; o início da migração nordestina; o sistema de aviamento e as relações de produções nos seringais; os dois ciclos da borracha, a decadência dos seringais; a vinda dos “paulistas”; e, por fim, o movimento social das décadas de 1970 e 1980, que possui como símbolos os líderes seringueiros Chico Mendes e Wilson Pinheiro. Ou seja, ao acompanhar o percurso expositivo no Museu da Borracha a sensação presente é a de passar por diversos capítulos da história acreana. O Palácio Rio Branco possui uma exposição multifacetada, embora a tônica utilizada ainda seja a história acreana, ela não é contada de forma linear. As salas possuem certa autonomia com relação às outras. Sempre que o visitante entra numa nova sala, ele está de frente com outra problemática, com outro universo de referências.</p><p>O Acre começa a ser urbanizado e dividido em municípios. No processo de urbanização do estado do Acre são criados os primeiros municípios. De acordo com (SOUZA, 2009. p.168) O Decreto n° 9.831, de 23 de outubro de 1912, criou os 5 primeiros municípios acreanos: Sena Madureira, Rio Branco, Xapuri, Cruzeiro do Sul e Tarauacá. Em 1938 O presidente Getúlio Vargas através do Decreto Lei n° 968, de 21 de dezembro de 1938, criou dois novos municípios no território do Acre: Feijó e Brasiléia.</p><p>Em 1963 mais 6 novos municípios: Mâncio Lima, Assis Brasil, Epitaciolândia, Manoel Urbano, Plácido de Castro e Quinari pelo José Augusto de Araújo governador do Acre que acrescentou no texto da Continuação Estadual. Mais tarde foram criados 10 municípios em 1992 durante o governo de Edmundo Pinto e hoje o Acre está dividindo em 22 municípios.</p><p>2.3. Material didático: criação e reflexão</p><p>Este material didático foi produzido com o objetivo de passar um pouco da História do Acre de uma forma mais divertida e adaptado para a idade das crianças para despertar o interesse das crianças com relação ao conteúdo abordado. Inicialmente observei as aulas ministradas pela professora regente e vi que as aulas eram bastante dinâmicas retratando a criação do mundo a trajetoria de Jesus seus milagres e parabolas como lição de vida.</p><p>Depois das obsevações decidi trazer um pouco da minha área de estudo para as crianças abordando o tema “conhecendo nosso estado”. Elaborei atividades de uma forma bem didática para fixar o conteúdo abordado e ao mesmo tempo despertasse o interesse das crianças pela história do nosso estado.</p><p>Foto do momento de pesquisa e elaboração do projeto, agosto de 2023.</p><p>De acordo com BELOTTI (2010) o professor deve ser um facilitador do processo de ensino-aprendizagem junto ao aluno, em todo o contexto no qual ele está inserido, e estar em atualização continuada mediante as mudanças que ocorrem no mundo globalizado de hoje. Como também o diálogo professor-aluno torna-se fundamental na mediação dos conhecimentos, pois essa proposta não se baseia em comandos e em repetições mecânicas. O professor deve envolver-se na mediação dos conhecimentos, não se limitando a uma simples troca de ideias, pois as relações sociais incidem sobre o processo de ensino-aprendizagem.</p><p>Desta forma, a interação estabelecida entre o ensino/aprendizagem caracteriza-se pela seleção, preparação, organização e sistematização didática dos conteúdos para facilitar o aprendizado dos alunos.</p><p>As atividades são dois mapas do estado do Acre para a realização de pintura e colagem que foi elaborada da seguinte forma: Pesquisa de imagens do mapa do Acre com a ferramenta do Google. As imagens foram anexadas no programa Microsoft Word 2010 para edição e produção do material. Ainda no Word 2010 foram elaborados os nomes de todas as cidades do estado em seguida foram impressas e recordadas para a atividade de colagem nessa atividade as crianças faram a colagem dos nomes de cada municipio nos seus devidos lugares.</p><p>A atividade também foi pensada para que haja interação entre os colegas de sala para manter um bom convívio entre eles. Então propus que a atividade fosse realizada em duplas.  A atividade foi escolhida, pelo tipo de público que eram crianças, a atividade foi adaptada para que fosse compatível com suas respectivas idades. A atividade de colorir tem sua atuação na memória, auxiliando no desenvolvimento cognitivo dos alunos facilitando a fixação do conteúdo.</p><p>Foto do material didático produzido( mapa interativo). Agosto de 2023</p><p>2.4. Práxis e relatório de evidências</p><p>Meu estágio, designado para trabalhar a história do Acre em um projeto com crianças de 7 a 8 anos na igreja Y.</p><p>O período de duração das atividades do estágio dentro da instituição estagiada teve seu início no dia 06 de março de 2023 até o dia 19 de março de 2023 com 12 horas de observação e 8 horas de atuação.</p><p>Passei o período de 12 horas apenas observando a turma, as maneiras de abordagem do professor, o perfil das crianças, como se portavam diante de algumas discussões históricas entre outras questões. A professora da turma havia trabalhado a criação do mundo que se encontra no livro de Gêneses e os milagres realizados por Jesus retratados nos livros de Marcos, Lucas e Mateus.</p><p>Imagem do momento de observação, agosto de 2023</p><p>Abordei o tema conhecendo nosso estado, principalmente no que diz respeito á História do Acre, seus municípios, a cultura, como a gastronomia, artesanato,</p><p>peças arqueologia, coleção de manuscritos, impressos da História do Acre, fotos de objetos e utensílios de extração do látex durante minhas 8 horas de atuação. Este foi o primeiro desafio que se apresentou durante o meu estágio.</p><p>Neste momento elaborei um material didático para facilitar o entendimento do conteúdo por parte dos alunos foi uma atividade didática que trouxe uma abordagem do tema de uma forma mais divertida e atrativa, um mapa interativo do estado do Acre para a realização de pintura e colagem.</p><p>Foto da realização das atividades do material didático elaborado, agosto de 2023.</p><p>Tratar sobre a História acreana é importante estudar suas origens, os primeiros habitantes, a migração de pessoas de outras regiões para o estado do Acre, como os nordestinos no final do século XIX e inicio do século XX, primeiro e segundo surto da borracha e a revolução acreana. O Acre antes de ser explorado era habitado por grupos indígenas e pertencia a Bolívia. Na disputa pelo território acreano houve muito derramamento de sague entre seringueiros e bolivianos.</p><p>Como nos trás (LIMA; ALVES, 2005. p.136) ao inteirar-se do arrendamento do Acre ao Bolivian Syndicate, com o aval dos proprietários de seringais e do Governo do Amazonas, Plácido tratou de organizar o levante que passaria para a História como a Revolução Acreana. Em 6 de agosto de 1902, sob seu comando, brasileiros armados atacaram uma guarnição militar boliviana, baseada às margens do rio Xapuri, um afluente do Acre. Entrementes, na Capital do País, as autoridades federais temiam as consequências dessa campanha, que ele prometera breve, mas que já se alongava por algum tempo e poderia ter resultados imprevisíveis.</p><p>A essa altura, o fabrico da borracha havia sido interrompido em todo o rio, os seringueiros haviam deixado as estradas de seringa para formar as hostes revolucionárias e os maiores inimigos não estavam no front, e sim em Nova York e Londres, atentos à evolução dos preços da borracha.</p><p>As crianças da escola bíblica já tinham um breve conhecimento sobre o tema abordado á maioria já ouviram alguns fatos históricos sobre o Acre por meio de familiares e nas escolas, algumas sabiam o que Chico Mendes foi uma figura importante para a preservação das florestas acreanas. Assim, muitos se interessavam pelo tema e traziam para as salas diversos conhecimentos sobre o conteúdo abordado, contudo esses conhecimentos são conhecimentos adquiridos no meio em que vivem, denominados de conhecimentos prévios.</p><p>De acordo com (TEIXEIRA SOBRAL. 2010); os conhecimentos prévios podem ser considerados como produto das concepções de mundo da criança, formuladas a partir das interações que ela estabelece com o meio de forma sensorial, afetiva e cognitiva, ou, ainda, como resultado de crenças culturais.</p><p>Dessa forma, a carga de conhecimento dessas crianças sobre os temas que abordei são poucos mais consideráveis e, mesmo que muitas vezes não sendo legitimo, não devemos descarta esses conhecimentos prévios, pois eles fazem parte da consciência histórica construída por cada indivíduo. A consciência histórica é construída com experiências vivenciadas por nós ao longo do tempo.</p><p>Segundo (BALSEIRO, 2011). Na consciência histórica tradicional, a consciência histórica funciona para manter vivas as tradições que asseguram a coerência social. É o que nos permite recordar as origens comuns e validar os costumes que legitimam obrigações e práticas. A totalidade temporal é aqui expressa na forma de um passado, que é relevante para o presente e que deve ser continuado no futuro. A permanência é o fator chave dessa forma de consciência histórica.</p><p>Ou seja, a consciência histórica nos apresenta o passado como nossas experiências mostrando-nos as mudanças temporais como também as experiências futuras.</p><p>Nas minhas observações, as crianças da escola bíblica dominical que têm em média de 7 e 8 anos já obtinham conhecimento sobre a história do Acre, mesmo que de maneiras variadas. As crianças obtêm conhecimentos históricos mesmo sem o intermédio de um professor, por meio de filmes, séries, desenhos animados, noticias e novelas presentes nos programas de TV dentre outros métodos de obtenção de informações.</p><p>Inicialmente, as crianças tiveram seu momento com a professora regente que fez deu algumas orientações e iniciou as atividades com uma oração e musicas gospel infantil depois desse momento de confraternização de muita alegria a responsabilidade de continuar o trabalho com as crianças foi dado a mim. Realizei uma conversa informal com as crianças com o objetivo de informa-los e orienta-los sobre o decorrer das atividades, em seguida abordei de forma breve as origens do estado do Acre.</p><p>Planejei minha primeira aula a fim de investigar quais eram as os conhecimentos que as crianças já possuíam sobre o tema que seria discutido. Em um primeiro momento, apresentei em forma de tópicos os conteúdos que seriam abordados durante as 8 horas de atuação.</p><p>Foto dos últimos momentos das atividades, agosto de 2023.</p><p>Logo após fiz a apresentação do conteúdo as crianças começando com os povos que abitavam a região que hoje é nosso estado do Acre, abordei também sobre os grupos indígenas, a migração de pessoas para a região, principalmente nordestinos, revolução acreana, primeiro e segundo surto da borracha, trazendo a cultura, como a gastronomia, artesanato, peças arqueologia, coleção de manuscritos, impressos da história do Acre, fotos de objetos e utensilios de extração do latex e o processo de divisão e urbanização do estado.</p><p>Enfim, pra concluir minha atuação na sala apliquei a atividade didática produzida para fixar o conteúdo abordado e incentivar os alunos. A atividade foi apesentar um mapa do Acre colorido e identificado com seus respectivos municípios. Depois foi destribuido um mapa do Acre em branco para cada criança para elas colorir. Para concluir receberam em pedaços de papéis o nome de cada cidade para colarem no mapa em seus respectivos lugares.</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>Este relatório de estágio supervisionado versa sobre minha experiência enquanto docente. Foi um desafio a realização dessa atividade, proporcionando-me vivenciar a teoria na prática. Onde fiquei diante de uma sala com crianças de 7 á 8 anos da Escola Bíblica Dominical da igreja Y sendo eu a docente com a responsabilidade de lecionar. Pude observar a importância do estágio supervisionado sendo indispensável para a formação de professor.</p><p>É fato que o estágio possibilitou um desenvolvimento profissional com a prática docente que vivenciei; orientações da professora regente; a responsabilidade e acesso a todo material disponibilizado pela igreja, professora regente e a UNINTER. Além disso, o correu também o desenvolvimento pessoal, porque tive experiências com pessoas de diferentes personalidades (alunos (crianças), professora regente, pastor) que foi uma convivência positiva a contribuir.</p><p>Busquei colocar em prática o aprendizado adquirido na faculdade. Os conhecimentos obtidos neste período foram essenciais para avaliar o ambiente em diferentes contextos, a relação entre professor e alunos e a prática docente tanto pela parte do professor regente como por mim mesmo durante minhas atuações.</p><p>O estágio além de me mostrar a importância da História para nosso cotidiano me deu suporte para pensar e elaborar materiais didáticos, aulas mais atrativas, trabalhos em conjunto, planejar aulas entre outras práticas que irei beneficia-las ao longo de minhas experiências.</p><p>Portanto, ser professor é uma longa jornada, significa que é um processo longo de muito aprendizado a ser construído com o passar do tempo. A oportunidade que o estágio proporcionou de vivenciar juntamente com as crianças e seus professores experiências em um ambiente religioso me mostrou a grande responsabilidade da profissão de professor , assim como a busca por uma educação de qualidade com a finalidade de contribuirmos para uma melhor sociedade.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>BELOTTI, Salua Helena Abdalla; FARIA, Moacir Alves de. Relação professor/aluno.</p><p>Saberes da Educação, São Roque, v. 1, n. 1, p. 01-12, 2010.</p><p>BALSEIRO, Carmen Lucía Cataño. Jörn Rüsen y la conciencia histórica. Historia y sociedad, Medellín, n. 21, p. 223-245, julho/dez. 2011.</p><p>LIMA, Flávia; ALVES. O tratado de Petrópolis. Revista de Informação Legislativa, Brasília, n. 166, p. 131-150, abr./jun. 2005.</p><p>PIMENTA, José. A história oculta da Floresta: Imaginário, conquista e povos indígenas no Acre. Revue Linguagens Amazônicas, v.2, p. 2, 2003.</p><p>PINTO, Agda Araujo Sardinha. O discurso identitário nos museus de Rio Branco, Acre: uma análise de narrativas expositivas. 2014. 103 f. Dissertação ( Mestrado) – Programa de Pós-Graduação interunidades em Museologia da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2014.</p><p>SILVA, Maria Liziane Souza. A batalha da borracha: os migrantes nordestinos–memória e imaginário. 2018. 150 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Fundação Universidade Federal de Rondônia. Porto Velho, 2018.</p><p>SOUZA, Carlos Alberto Alves de. História do Acre: Novos Temas, Nova abordagem. 7.ed .Rio Branco: Editor Carlos Alberto Alves de Souza, 2009.</p><p>TEIXEIRA, Francimar Martins; SOBRAL, Ana Carolina Moura Bezerra. Como novos conhecimentos podem ser construídos a partir dos conhecimentos prévios: um estudo de caso. Ciência & Educação, Bauru, v. 16, n. 3, p. 667-677, 2010.</p><p>17</p><p>image3.jpeg</p><p>image4.jpeg</p><p>image5.jpeg</p><p>image6.jpeg</p><p>image1.jpeg</p><p>image2.jpeg</p>

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