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<p>ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR PLÍNIO RIBEIRO</p><p>Lei nº 402 de 03/09/1949 - Tipologia: R035-C4 - Av. Mestra Fininha Silveira, 1225 – Montes Claros - MG</p><p>Professoras: Andréa Pacheco de Oliveira e Maria Alice Diniz Martins</p><p>RECUPERAÇÃO - 3° Bimestre - Uma Inovação em prol de energia acessível e limpa</p><p>INTRODUÇÃO AO ODS 7 - ENERGIA LIMPA E ACESSÍVEL</p><p>O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 7 (ODS 7) da Agenda 2030 das Nações Unidas visa assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos. Este objetivo reconhece que o acesso à energia é essencial para o desenvolvimento humano, econômico e social. Sem energia, não há possibilidade de alcançar outros objetivos de desenvolvimento, como erradicação da pobreza, acesso à água potável e saneamento, educação de qualidade e crescimento econômico sustentável.</p><p>Os princípios do ODS 7 se baseiam na premissa de que a energia deve ser acessível a todos, sustentável e moderna. A acessibilidade significa que todos, independentemente de sua localização ou condição socioeconômica, devem ter acesso a fontes de energia. A sustentabilidade implica que a produção e o consumo de energia devem minimizar impactos ambientais, promovendo o uso de fontes renováveis como solar, eólica, hidroelétrica e biomassa. A modernidade refere-se ao uso de tecnologias avançadas que aumentem a eficiência energética e reduzam as emissões de carbono.</p><p>As metas do ODS 7 incluem garantir o acesso universal a serviços de energia acessíveis, confiáveis e modernos até 2030, aumentar substancialmente a participação de energias renováveis na matriz energética global, dobrar a taxa global de melhoria da eficiência energética e fortalecer a cooperação internacional para facilitar o acesso à pesquisa e tecnologia de energia limpa. Além disso, busca-se expandir a infraestrutura e modernizar a tecnologia para o fornecimento de serviços de energia moderna e sustentável nos países em desenvolvimento, especialmente nos menores Estados insulares em desenvolvimento e nos países menos desenvolvidos.</p><p>Desse modo, o ODS 7 é fundamental para promover um desenvolvimento sustentável e inclusivo. Ele destaca a importância de uma transição energética que favoreça fontes renováveis e tecnologias eficientes, garantindo que a energia seja um recurso disponível para todos, sem comprometer o meio ambiente e as futuras gerações.</p><p>PARTICIPAÇÃO DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS NA MATRIZ ENERGÉTICA</p><p>A participação das energias renováveis na matriz energética é um fator crucial para a promoção de um desenvolvimento sustentável. As fontes de energia renovável, como solar, eólica, hidroelétrica, maremotriz e geotérmica, são fundamentais para a redução das emissões de gases de efeito estufa, mitigando os impactos das mudanças climáticas e promovendo a segurança energética. A matriz energética global tem experimentado um aumento significativo na contribuição dessas fontes, refletindo esforços internacionais para diversificar as fontes de energia e diminuir a dependência dos combustíveis fósseis.</p><p>Globalmente, a energia hidroelétrica ainda é a maior fonte de energia renovável, contribuindo com cerca de 16% da produção total de eletricidade. A energia eólica e solar têm mostrado um crescimento impressionante, com a capacidade instalada de energia eólica global ultrapassando os 600 GW e a solar fotovoltaica ultrapassando os 700 GW em 2020. Esse crescimento é impulsionado por avanços tecnológicos que reduzem os custos de instalação e aumentam a eficiência dessas tecnologias.</p><p>No Brasil, a matriz energética é predominantemente renovável. A energia hidroelétrica é a principal fonte, representando cerca de 60% da capacidade instalada do país. Além disso, o Brasil tem se destacado na produção de energia eólica, que já representa mais de 10% da geração de eletricidade, e na energia solar, que tem crescido rapidamente nos últimos anos. A biomassa também desempenha um papel significativo, contribuindo com cerca de 9% da matriz energética brasileira.</p><p>A diversificação da matriz energética com fontes renováveis traz diversos benefícios, incluindo a redução da dependência de combustíveis fósseis, a criação de empregos verdes, a redução da emissão de poluentes e a promoção da independência energética. No entanto, desafios permanecem, como a intermitência das fontes renováveis e a necessidade de investimentos em infraestrutura de armazenamento e transmissão de energia.</p><p>A transição para uma matriz energética mais limpa e sustentável é essencial para enfrentar os desafios ambientais e garantir um futuro energético seguro e acessível para todos.</p><p>PRODUÇÃO, OFERTA E DEMANDA DE ENERGIA</p><p>A produção, oferta e demanda de energia são componentes cruciais na economia e no desenvolvimento sustentável de qualquer país. A produção de energia refere-se à geração de eletricidade e combustíveis a partir de diversas fontes, incluindo renováveis e não renováveis. A oferta de energia é a quantidade de energia disponível para consumo, enquanto a demanda é a quantidade de energia que os consumidores desejam ou necessitam em um determinado período.</p><p>A produção de energia varia significativamente entre os países, dependendo de fatores como disponibilidade de recursos naturais, desenvolvimento tecnológico e políticas energéticas. Países ricos em recursos fósseis, como o petróleo e o gás natural, tendem a ter uma produção de energia baseada principalmente nesses combustíveis. Por exemplo, países do Oriente Médio como a Arábia Saudita e o Irã são grandes produtores de petróleo. Em contraste, países com acesso abundante a recursos renováveis, como a Noruega e a Islândia, baseiam sua produção de energia em fontes como a hidroeletricidade e a geotermia.</p><p>A oferta de energia está relacionada à infraestrutura de transmissão e distribuição, bem como à eficiência dos sistemas energéticos. Países desenvolvidos geralmente possuem uma oferta de energia estável e eficiente, com redes de transmissão bem desenvolvidas que garantem a disponibilidade de energia para todas as regiões. Já em países em desenvolvimento, a oferta pode ser limitada devido a infraestruturas inadequadas e falta de investimento.</p><p>A demanda de energia é influenciada por fatores econômicos, climáticos e demográficos. Em países industrializados, a demanda é geralmente alta devido ao grande número de indústrias e ao elevado padrão de vida. Nos Estados Unidos e na China, por exemplo, a demanda de energia é enorme devido ao seu vasto setor industrial e grande população. Em países em desenvolvimento, a demanda está crescendo rapidamente à medida que a economia se expande e a população tem acesso a mais serviços que requerem energia.</p><p>Compreender a produção, oferta e demanda de energia em diferentes países é essencial para formular políticas energéticas eficazes e promover um desenvolvimento sustentável. A transição para fontes de energia renováveis e a melhoria da eficiência energética são passos fundamentais para garantir a segurança energética e reduzir os impactos ambientais associados à produção e consumo de energia.</p><p>IMPACTOS AMBIENTAIS DA PRODUÇÃO E USO DE ENERGIA</p><p>A produção e o uso de energia são essenciais para o desenvolvimento econômico e social, mas também estão associados a diversos impactos ambientais significativos. Esses impactos podem variar dependendo das fontes de energia utilizadas, sejam elas renováveis ou não renováveis.</p><p>A principal fonte de impacto ambiental advém da queima de combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e gás natural, para a geração de eletricidade e calor. Esse processo libera grandes quantidades de dióxido de carbono (CO2) e outros gases de efeito estufa na atmosfera, contribuindo para as mudanças climáticas. A emissão desses gases aumenta a temperatura global, resultando em efeitos como derretimento de geleiras, elevação do nível do mar, eventos climáticos extremos e alterações nos ecossistemas.</p><p>Outro impacto ambiental significativo é a poluição do ar. A queima de combustíveis fósseis libera poluentes como dióxidos de enxofre (SO2), óxidos de nitrogênio</p><p>(NOx) e partículas finas (PM2.5), que são prejudiciais à saúde humana. Esses poluentes podem causar doenças respiratórias, cardiovasculares e câncer, além de acidificar solos e corpos d'água, prejudicando a biodiversidade.</p><p>A produção de energia a partir de fontes não renováveis também envolve impactos ambientais relacionados à extração e transporte de recursos. A mineração de carvão e a extração de petróleo podem levar à degradação de habitats, contaminação de solos e corpos d'água e desmatamento. Além disso, acidentes no transporte de petróleo, como derramamentos, podem causar danos ambientais catastróficos.</p><p>Mesmo as fontes de energia renovável, embora mais limpas, não estão isentas de impactos ambientais. A construção de barragens para hidroeletricidade pode inundar grandes áreas, deslocar comunidades e afetar ecossistemas aquáticos. A energia eólica pode impactar aves e morcegos, e a energia solar requer grandes áreas de terra, o que pode levar à perda de habitats.</p><p>Para mitigar esses impactos, é fundamental investir em tecnologias mais limpas e eficientes, promover a transição para fontes de energia renovável, implementar políticas de conservação de energia e adotar práticas de consumo sustentável. A educação e a conscientização sobre os impactos ambientais da produção e uso de energia são essenciais para engajar a sociedade na busca por soluções sustentáveis.</p><p>FONTE ENERGÉTICA PREDOMINANTE NO BRASIL</p><p>A matriz energética brasileira é caracterizada pela predominância de fontes renováveis, especialmente a energia hidroelétrica, que representa cerca de 60% da capacidade instalada de geração de eletricidade no país. O Brasil possui uma das maiores reservas hídricas do mundo, o que permite a exploração extensiva desse recurso para a produção de energia. A hidroeletricidade oferece a vantagem de ser uma fonte de energia limpa e renovável, com baixas emissões de gases de efeito estufa em comparação com combustíveis fósseis.</p><p>Além da hidroeletricidade, o Brasil tem investido significativamente em outras fontes renováveis, como a energia eólica e solar. A energia eólica já representa mais de 10% da matriz elétrica brasileira, com potencial de crescimento devido às condições favoráveis de vento em várias regiões do país, especialmente no Nordeste. A energia solar, embora ainda responda por uma parcela menor da matriz, tem apresentado um crescimento acelerado nos últimos anos, impulsionado por reduções nos custos de instalação e incentivos governamentais.</p><p>A biomassa também desempenha um papel importante na matriz energética do Brasil, contribuindo com cerca de 9% da geração de eletricidade. O uso de resíduos agrícolas e industriais para a produção de energia ajuda a diversificar as fontes e aumentar a sustentabilidade do sistema energético.</p><p>Apesar da predominância de fontes renováveis, o Brasil ainda utiliza combustíveis fósseis, como gás natural e carvão, especialmente para complementar a geração de energia durante períodos de seca, quando a capacidade das usinas hidroelétricas pode ser reduzida. O petróleo continua sendo uma importante fonte de energia para o setor de transportes.</p><p>A predominância de fontes renováveis na matriz energética brasileira tem várias implicações positivas. Primeiramente, reduz a dependência de combustíveis fósseis, contribuindo para a segurança energética e diminuindo a vulnerabilidade a flutuações de preços no mercado internacional. Em segundo lugar, promove a sustentabilidade ambiental, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa e mitigando os impactos das mudanças climáticas. No entanto, a dependência de hidroeletricidade também apresenta desafios, como a vulnerabilidade às variações hidrológicas e a necessidade de garantir a proteção dos ecossistemas aquáticos.</p><p>INFRAESTRUTURAS RESILIENTES E SUSTENTÁVEIS</p><p>Infraestruturas resilientes e sustentáveis são fundamentais para enfrentar os desafios ambientais, sociais e econômicos do século XXI. O conceito de infraestrutura resiliente refere-se à capacidade dos sistemas físicos e sociais de resistir, absorver, se recuperar e se adaptar às adversidades, como desastres naturais, mudanças climáticas, crises econômicas e outros eventos disruptivos. Já a sustentabilidade na infraestrutura envolve o desenvolvimento e a manutenção de sistemas que atendam às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atenderem às suas próprias necessidades.</p><p>As infraestruturas resilientes são projetadas para suportar e se recuperar rapidamente de desastres, como terremotos, inundações, furacões e pandemias. Essas estruturas são construídas com materiais duráveis, tecnologia avançada e práticas de engenharia que aumentam sua resistência a danos. Além disso, são integradas em planos de gestão de risco que incluem sistemas de alerta precoce, planos de evacuação e estratégias de recuperação pós-desastre.</p><p>Por outro lado, as infraestruturas sustentáveis focam na minimização dos impactos ambientais e no uso eficiente dos recursos naturais. Isso inclui o uso de materiais recicláveis, a incorporação de fontes de energia renovável, a gestão eficiente da água e dos resíduos, e o design de edifícios que maximizam a eficiência energética. Infraestruturas sustentáveis também consideram a equidade social, garantindo que todos os segmentos da população tenham acesso a serviços básicos como água, energia, transporte e saneamento.</p><p>Um exemplo de infraestrutura resiliente e sustentável é a construção de "edifícios verdes" que utilizam painéis solares, sistemas de coleta de água da chuva, isolamentos térmicos eficientes e materiais reciclados. Cidades como Copenhague e Singapura são pioneiras em projetos urbanos sustentáveis que combinam tecnologia, planejamento urbano e políticas públicas para criar ambientes resilientes e sustentáveis.</p><p>A importância de desenvolver infraestruturas resilientes e sustentáveis não pode ser subestimada. Elas não só melhoram a qualidade de vida das populações, mas também reduzem os custos associados a desastres, aumentam a segurança e promovem a sustentabilidade ambiental. Investir em infraestruturas resilientes e sustentáveis é crucial para garantir que as cidades e comunidades possam enfrentar os desafios futuros com eficácia e responsabilidade.</p><p>EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E TECNOLOGIA</p><p>A eficiência energética refere-se ao uso de menos energia para realizar o mesmo trabalho ou obter os mesmos resultados. Este conceito é fundamental para a sustentabilidade ambiental, econômica e social. Ao aumentar a eficiência energética, podemos reduzir o consumo de energia, diminuir as emissões de gases de efeito estufa, economizar recursos naturais e reduzir custos operacionais.</p><p>A tecnologia desempenha um papel crucial na promoção da eficiência energética. Inovações tecnológicas permitem a criação de dispositivos e sistemas mais eficientes, que consomem menos energia e produzem menos desperdício. Exemplos de tecnologias que promovem a eficiência energética incluem lâmpadas LED, aparelhos eletrodomésticos de alta eficiência, veículos elétricos, sistemas de aquecimento e resfriamento inteligentes, e edifícios com isolamento térmico avançado.</p><p>As lâmpadas LED, por exemplo, consomem até 90% menos energia que as lâmpadas incandescentes tradicionais e têm uma vida útil muito mais longa. Da mesma forma, aparelhos eletrodomésticos modernos, como geladeiras e máquinas de lavar, são projetados para consumir menos energia sem comprometer o desempenho.</p><p>Além de equipamentos mais eficientes, a automação e a gestão inteligente de energia são aspectos importantes da eficiência energética. Sistemas de automação residencial e comercial, como termostatos inteligentes, podem ajustar automaticamente a temperatura e a iluminação com base no uso real, evitando o desperdício de energia. Redes inteligentes (smart grids) também permitem uma gestão mais eficiente da distribuição de energia, equilibrando a oferta e a demanda em tempo real e integrando fontes de energia renovável de forma mais eficaz.</p><p>A eficiência energética também é vital para a indústria,</p><p>onde tecnologias avançadas podem otimizar processos de produção, reduzir o consumo de energia e minimizar desperdícios. Tecnologias como motores de alta eficiência, compressores de ar eficientes e sistemas de controle de processos são exemplos de como a eficiência energética pode ser aplicada no setor industrial.</p><p>A promoção da eficiência energética através da tecnologia não só ajuda a mitigar as mudanças climáticas, mas também proporciona benefícios econômicos significativos, incluindo a redução de custos de energia e a criação de empregos na indústria de tecnologia limpa. A conscientização e a educação sobre a importância da eficiência energética e o papel da tecnologia são essenciais para a transição para um futuro mais sustentável.</p><p>PAPEL DOS SETORES PÚBLICO E PRIVADO NA ENERGIA SUSTENTÁVEL</p><p>A promoção da energia sustentável é um desafio global que requer a colaboração ativa tanto do setor público quanto do privado. Cada um desempenha um papel distinto, mas complementar, na criação de um sistema energético mais limpo e eficiente, capaz de atender às necessidades atuais sem comprometer as gerações futuras.</p><p>O setor público, composto por governos e agências reguladoras, é responsável por criar um ambiente propício para o desenvolvimento de energia sustentável. Isso inclui a formulação de políticas, a regulamentação do mercado e a implementação de incentivos financeiros e fiscais. Políticas públicas eficazes podem incentivar o uso de fontes de energia renovável, como solar, eólica, hidroelétrica e biomassa, através de subsídios, isenções fiscais e programas de financiamento. Além disso, o setor público pode investir diretamente em infraestrutura de energia sustentável, como redes inteligentes e instalações de armazenamento de energia, que são cruciais para integrar fontes renováveis ao sistema energético.</p><p>Os governos também desempenham um papel fundamental na pesquisa e desenvolvimento (P&D) de novas tecnologias de energia sustentável. Financiamento público para P&D pode acelerar a inovação e a adoção de tecnologias emergentes, reduzindo os custos e aumentando a viabilidade comercial de soluções energéticas limpas.</p><p>O setor privado, por sua vez, é o motor da inovação e da implementação em larga escala das tecnologias de energia sustentável. Empresas de energia, startups tecnológicas, e investidores desempenham um papel crucial ao trazer novas soluções ao mercado, desenvolvendo e operando projetos de energia renovável, e comercializando produtos e serviços de eficiência energética. O setor privado pode alavancar capital e expertise técnica para construir e operar infraestrutura de energia sustentável de forma eficiente e lucrativa.</p><p>Além disso, o setor privado pode influenciar práticas de consumo e produção através de estratégias corporativas sustentáveis, incluindo a adoção de práticas de responsabilidade social corporativa (RSC) e a implementação de cadeias de suprimentos verdes. Empresas que adotam metas de sustentabilidade não só reduzem sua pegada de carbono, mas também servem como modelos para outras organizações e consumidores.</p><p>A colaboração entre os setores público e privado é essencial para enfrentar os desafios da transição energética. Parcerias público-privadas (PPPs) podem combinar o financiamento e a capacidade regulatória do governo com a inovação e eficiência operacional do setor privado, resultando em projetos de energia sustentável que são economicamente viáveis e ambientalmente benéficos.</p><p>POLÍTICAS DE BAIXO CARBONO</p><p>As políticas de baixo carbono são fundamentais para enfrentar os desafios das mudanças climáticas e promover um desenvolvimento sustentável. Essas políticas visam reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE), que são os principais responsáveis pelo aquecimento global. Elas englobam uma série de estratégias que podem ser implementadas tanto por governos quanto pelo setor privado para mitigar o impacto ambiental das atividades humanas.</p><p>Uma das principais abordagens das políticas de baixo carbono é a transição para fontes de energia renovável, como solar, eólica, hidroelétrica e biomassa. Essas fontes de energia emitem significativamente menos GEE em comparação com os combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e gás natural. Além disso, a eficiência energética é um componente crucial, envolvendo a melhoria da tecnologia e dos processos para reduzir o consumo de energia sem comprometer a produtividade.</p><p>Os governos desempenham um papel vital na formulação e implementação de políticas de baixo carbono. Isso inclui a criação de regulamentações que limitam as emissões de GEE, o estabelecimento de metas de redução de emissões e a promoção de tecnologias limpas. Por exemplo, muitos países adotam sistemas de comércio de emissões, também conhecidos como "cap and trade," onde as empresas recebem ou compram permissões para emitir uma certa quantidade de CO2, incentivando a redução das emissões.</p><p>Incentivos financeiros, como subsídios e créditos fiscais, também são ferramentas eficazes para estimular investimentos em tecnologias de baixo carbono. Os governos podem oferecer incentivos para a instalação de painéis solares, a compra de veículos elétricos e a adoção de práticas agrícolas sustentáveis.</p><p>O setor privado também tem um papel essencial, implementando estratégias de baixo carbono em suas operações. Isso inclui a adoção de práticas de eficiência energética, o uso de fontes de energia renovável, a implementação de processos de produção mais limpos e a compensação de carbono através de projetos de reflorestamento e conservação.</p><p>Além das ações específicas, a educação e a conscientização pública são componentes cruciais das políticas de baixo carbono. Programas educativos e campanhas de conscientização podem mobilizar indivíduos e comunidades a adotar comportamentos mais sustentáveis, como reciclagem, conservação de energia e uso de transporte público.</p><p>No Brasil, políticas de baixo carbono têm ganhado destaque através de programas como o Plano Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) e a Política Nacional sobre Mudança do Clima. Essas iniciativas visam reduzir as emissões, promover o uso de energia renovável e aumentar a eficiência energética em diversos setores da economia.</p><p>CONSCIENTIZAÇÃO E CONSUMO RESPONSÁVEL DE ENERGIA</p><p>A conscientização e o consumo responsável de energia são fundamentais para promover a sustentabilidade ambiental e garantir que os recursos energéticos estejam disponíveis para as gerações futuras. O consumo responsável de energia refere-se à utilização eficiente e consciente dos recursos energéticos, minimizando o desperdício e adotando práticas que reduzam o impacto ambiental.</p><p>A conscientização sobre a importância do consumo responsável de energia começa com a educação. Informar e sensibilizar as pessoas sobre os impactos ambientais e econômicos do desperdício de energia é crucial. Campanhas educativas podem destacar a relação entre o consumo de energia e as mudanças climáticas, mostrando como a redução do consumo pode contribuir para a diminuição das emissões de gases de efeito estufa.</p><p>Uma das estratégias mais eficazes para promover o consumo responsável de energia é a implementação de práticas de eficiência energética. Isso inclui o uso de lâmpadas de LED, que consomem menos energia e duram mais do que as lâmpadas incandescentes, a utilização de aparelhos eletrodomésticos eficientes, e a adoção de sistemas de aquecimento e resfriamento inteligentes que regulam a temperatura de acordo com a necessidade real.</p><p>Além das tecnologias eficientes, é importante fomentar hábitos diários de consumo consciente. Pequenas ações, como desligar aparelhos eletrônicos quando não estão em uso, aproveitar a luz natural durante o dia, e evitar o uso excessivo de ar-condicionado e aquecedores, podem resultar em economias significativas de energia.</p><p>O setor público e privado também têm um papel crucial na promoção do consumo responsável de energia. Políticas públicas que incentivem a eficiência energética, como subsídios para a instalação de painéis solares ou isenções fiscais para</p><p>a compra de veículos elétricos, podem motivar os consumidores a adotar práticas mais sustentáveis. Empresas podem liderar pelo exemplo, implementando práticas de eficiência energética em suas operações e educando seus funcionários e clientes sobre a importância do consumo consciente.</p><p>Por fim, a conscientização e o consumo responsável de energia requerem uma abordagem integrada que envolva governos, empresas, comunidades e indivíduos. Somente através da cooperação e do compromisso coletivo é possível construir um futuro energético sustentável, onde o uso de energia seja equilibrado com a preservação ambiental e o bem-estar econômico e social.</p><p>CORREÇÃO</p><p>1. Letra E. As fontes de energia renováveis utilizam recursos naturais que possuem capacidade de regeneração, ou seja, não são bens finitos e inesgotáveis. São exemplos de recursos renováveis a água, a luz solar e o vento.</p><p>2. Letra D. São energias renováveis a solar, produzida por meio da radiação proveniente da luz solar; a eólica, gerada pela força dos ventos; a geotérmica, proveniente do calor advindo do interior terrestre; e a hidráulica, originada da força da água.</p><p>3. Letra D. São exemplos de biomassa a casca do arroz, o bagaço da cana e a casca do coco verde.</p><p>4. Letra C. As usinas hidrelétricas são construídas por meio do represamento de um curso de água para a construção da barragem. Esse cenário produz grandes impactos ambientais , em especial, devido à perda da biodiversidade local.</p><p>5. Letra E. O aumento da eficiência energética está atrelado à economia de recursos. Portanto, as fontes de energia renováveis são uma alternativa para a diminuição dos custos com energia em conjunto com a redução dos impactos no meio ambiente.</p><p>6. Letra D. A matriz enerética brasileira é composta principalmente por energias renováveis. São fatores para esse cenário, entre outros, as condições naturais do território brasileiro, marcadas pela grande disponibilidade de rios, ventos e radiação solar.</p><p>7. Letra C. A construção de parques eólicos no território brasileiro é um exemplo da expansão da utilização das fontes de energia renovável no país. Portanto, há uma ampliação dessas fontes e uma maior diversificação do sistema energético brasileiro. A região Nordeste, por exemplo, apresenta uma grande quantidade de usinas eólicas e solares.</p><p>8. Letra E. O país possui características geográficas importantes para a produção de biomassa, como condições climáticas adequadas, capacidade elevada de produção energética e presença de espaço e tecnologia para o desenvolvimento das atividades agropecuárias.</p><p>9. Letra B.</p><p>10. Letra D. A usina termelétrica, devido ao uso da combustão como fonte de calor para geração de energia, libera uma alta quantidade de CO2 para a atmosfera, um gás nocivo por seu impacto no aquecimento global.</p><p>image1.jpeg</p>