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<p>Corte e costura sob medida</p><p>VESTUÁRIO</p><p>Corte e costura sob medida</p><p>Apresentação</p><p>Com a permanente transformação dos processos produtivos e das formas de</p><p>organização do trabalho, as demandas por educação pro�ssional se</p><p>multiplicam e, sobretudo, se diversi�cam.</p><p>O SENAI-SP oferece várias opções em cursos de formação inicial e</p><p>continuada, destinados a jovens e adultos. São cursos de iniciação</p><p>pro�ssional, quali�cação básica, especialização e aperfeiçoamento.</p><p>As modalidades de especialização e aperfeiçoamento atendem às demandas</p><p>de capacitação de trabalhadores já atuantes nas empresas. Os cursos de</p><p>iniciação pro�ssional e quali�cação básica atendem às necessidades sociais</p><p>de capacitação para inserção ou reinserção de trabalhadores no mercado de</p><p>trabalho.</p><p>Com satisfação, apresentamos ao leitor esta publicação, que integra uma</p><p>série da SENAI-SP editora especialmente criada para apoiar os alunos de</p><p>cursos de formação inicial e continuada.</p><p>Walter Vicioni Gonçalves</p><p>Diretor Regional do SENAI-SP</p><p>Sumário</p><p>1. Máquina de costura reta de ponto fixo 301</p><p>Partes da máquina</p><p>Partes do cabeçote</p><p>2. Passagem de linha na máquina de costura reta de ponto fixo 301</p><p>Encher a bobina</p><p>Passagem da linha superior</p><p>Passagem da linha inferior</p><p>3. Regulagem das tensões das linhas da máquina de costura reta de</p><p>ponto fixo 301</p><p>4. Troca da agulha da máquina de costura reta de ponto fixo 301</p><p>5. Higiene e segurança no trabalho</p><p>Mapeamento de risco</p><p>Doenças do trabalho</p><p>Equipamento de proteção individual (EPI)</p><p>6. Controle de pedal da máquina de costura reta de ponto fixo 301</p><p>Controle da máquina em costuras retas e paralelas</p><p>7. Máquina overloque de pontos 504/505</p><p>Partes da máquina overloque da classe 500</p><p>Partes do cabeçote</p><p>8. Passagem de linha na máquina overloque de pontos 504/505</p><p>9. Regulagem da tensão das linhas da máquina overloque</p><p>Ajuste da linha da agulha</p><p>Ajuste do looper inferior</p><p>Ajuste do looper superior</p><p>10. Controle de pedal da máquina overloque</p><p>Controle da máquina em costuras retas</p><p>11. Materiais utilizados na modelagem</p><p>12. Matemática básica</p><p>Adição e subtração</p><p>Multiplicação e divisão</p><p>Fração</p><p>13. Medidas</p><p>14. Tabela de medidas</p><p>Tabela de medida padronizada</p><p>Medida individual</p><p>Como obter as medidas fundamentais por meio de uma tabela</p><p>15. Como tomar medidas</p><p>Medidas fundamentais</p><p>Medidas complementares</p><p>16. Fases do trabalho da modelagem</p><p>Interpretação de modelo</p><p>Construção do diagrama</p><p>Preparação do molde-base</p><p>Adaptação do modelo</p><p>Molde para o corte</p><p>Prova e correção</p><p>Graduação</p><p>17. Tipos de molde</p><p>Moldes simétricos</p><p>Moldes assimétricos</p><p>18. Encaixe</p><p>Encaixe par</p><p>Encaixe ímpar</p><p>Encaixe par e ímpar</p><p>Encaixe par em sentido obrigatório</p><p>Encaixe em tecido xadrez ou listrado</p><p>19. Tecidos</p><p>Tecidos planos ou de cala</p><p>Tecidos de malha</p><p>20. Aviamentos</p><p>21. Ficha técnica</p><p>22. Saia</p><p>Desenho técnico da saia reta</p><p>Medidas da saia reta</p><p>Diagrama da saia reta</p><p>Processo de execução do dianteiro</p><p>Processo de execução do traseiro</p><p>Processo de execução do molde para corte da saia reta</p><p>Processo de execução da saia reta</p><p>Processo de execução do cós da saia reta</p><p>Molde para o corte completo</p><p>Corte da peça piloto</p><p>Confecção da saia reta</p><p>23. Calça feminina</p><p>Desenho técnico da calça feminina</p><p>Medidas da calça feminina</p><p>Diagrama da calça feminina</p><p>Processo de execução do dianteiro</p><p>Processo de execução do traseiro</p><p>Molde para o corte da calça feminina</p><p>Processo de execução da calça feminina</p><p>Processo de execução do cós, vista simples e dupla</p><p>Molde para o corte completo</p><p>Corte da peça piloto</p><p>Confecção da calça feminina</p><p>24. Blusa feminina</p><p>Desenho técnico da blusa feminina</p><p>Medidas da blusa feminina</p><p>Diagrama da blusa feminina</p><p>Processo de execução do traseiro</p><p>Processo de execução do dianteiro</p><p>Transpasse do botão</p><p>Medida da cava da blusa feminina</p><p>Processo de execução da manga</p><p>Processo de execução da gola da blusa</p><p>Molde para o corte da blusa feminina</p><p>Processo de execução da blusa feminina</p><p>Processo de execução do revel, da manga e da gola</p><p>Molde para o corte completo</p><p>Corte da peça piloto</p><p>Confecção da blusa feminina</p><p>25. Blusa com pence</p><p>Desenho técnico da blusa com pence</p><p>Medidas da blusa com pence</p><p>Diagrama da blusa com pence</p><p>Processo de execução do traseiro</p><p>Processo de execução do dianteiro</p><p>Transporte do ombro</p><p>Preparação da base</p><p>Transporte da pence fundamental para a lateral</p><p>Transpasse do botão</p><p>Molde para o corte da blusa com pence</p><p>Processo de execução da blusa</p><p>Processo de execução do revel da blusa com pence</p><p>Molde para o corte completo da blusa com pence</p><p>Corte da peça piloto da blusa com pence</p><p>Confecção da blusa com pence</p><p>26. Camisa masculina</p><p>Desenho técnico da camisa masculina</p><p>Medidas da camisa masculina</p><p>Diagrama da camisa masculina</p><p>Processo de execução do traseiro</p><p>Processo de execução do dianteiro</p><p>Processo de execução: pala e prega traseira</p><p>Medida da cava da camisa masculina</p><p>Processo de execução da manga</p><p>Processo de execução da gola colarinho</p><p>Molde para o corte da camisa masculina</p><p>Processo de execução da camisa masculina</p><p>Processo de execução da manga</p><p>Processo de execução do colarinho</p><p>Molde para o corte completo</p><p>Corte da peça piloto</p><p>Confecção da camisa masculina</p><p>Referências</p><p>Créditos</p><p>1. Máquina de costura reta de</p><p>ponto fixo 301</p><p>Partes da máquina</p><p>Partes do cabeçote</p><p>Na máquina de costura reta de ponto �xo da classe 300, o tipo de ponto é de</p><p>número 301, formado por duas linhas: superior e inferior. Nessa máquina</p><p>são executados todos os tipos de costura reta.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Figura 1 – Máquina de costura reta de ponto fixo 301.</p><p>Partes da máquina</p><p>A máquina de costura reta de ponto �xo da classe 301 é composta das</p><p>seguintes partes: cabeçote;</p><p>mesa;</p><p>motor;</p><p>pedal;</p><p>joelheira;</p><p>interruptor;</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>••</p><p>pino de apoio;</p><p>volante;</p><p>correia do motor;</p><p>polia do volante;</p><p>polia do motor;</p><p>chapa protetora da correia; porta-�os.</p><p>Cabeçote</p><p>O cabeçote é a parte superior da máquina. É constituído de várias peças, e</p><p>cada uma tem sua função em conjunto com outras peças. As peças do</p><p>cabeçote e suas funções serão vistas na página 19.</p><p>Figura 2 – Cabeçote da máquina de costura reta de ponto fixo 301.</p><p>Mesa</p><p>A mesa é a parte na qual está assentado o cabeçote; é de madeira recoberta</p><p>com fórmica, sendo seus pés de metal.</p><p>Figura 3 – Mesa da máquina de costura reta de ponto fixo 301.</p><p>Motor</p><p>O motor é um equipamento elétrico, de rotação contínua, contendo</p><p>embreagem e freio.</p><p>A embreagem serve para iniciar o funcionamento da máquina e o freio serve</p><p>para parar o funcionamento da máquina.</p><p>Figura 4 – Motor da máquina de costura reta de ponto fixo 301.</p><p>Pedal</p><p>O pedal é a parte da máquina que está ligada ao motor pela barra de união.</p><p>Serve para colocar a máquina em movimento, controlar a velocidade e parar</p><p>a máquina. Pressionando-se levemente o pedal para a frente, afasta-se a</p><p>embreagem do freio, liberando assim o movimento do volante.</p><p>Figura 5 – Pedal da máquina de costura reta de ponto fixo 301.</p><p>Joelheira</p><p>A joelheira serve para levantar o calcador e soltar a tensão da linha de cima,</p><p>deixando o operador com as mãos livres para o trabalho.</p><p>Figura 6 – Joelheira da máquina de costura reta de ponto fixo 301.</p><p>Interruptor</p><p>O interruptor serve para ligar e desligar o motor da máquina por meio de</p><p>uma alavanca ou botão.</p><p>Figura 7 – Interruptor da máquina de costura reta de ponto fixo 301.</p><p>Pino de apoio</p><p>O pino de apoio serve para apoiar o cabeçote durante a limpeza ou reparos</p><p>da máquina.</p><p>Figura 8 – Pino de apoio da máquina de costura reta de ponto fixo 301.</p><p>Volante</p><p>O volante serve para abaixar e levantar a agulha quando a máquina estiver</p><p>parada.</p><p>Figura 9 – Volante da máquina de costura reta de ponto fixo 301.</p><p>Correia do motor</p><p>A correia do motor é uma correia em “V” que transmite a força do motor</p><p>para a polia do volante.</p><p>Figura 10 – Correia do motor da máquina de costura reta de ponto fixo 301.</p><p>Polia do volante</p><p>A polia do volante, em conjunto com a polia do motor e por meio da correia</p><p>em “V”, recebe a força do motor e produz os pontos por minutos (p.p.m.) da</p><p>máquina.</p><p>distribuição sobre o papel ou o tecido de apenas metade</p><p>dos moldes. Por exemplo, no caso da camisa, na ilustração a seguir (molde</p><p>simétrico e tecido plano dobrado ao meio) coloca-se só o lado direito da</p><p>frente, só uma manga, metade das costas (dobrando o molde) etc. Esse tipo</p><p>de encaixe é usado apenas para moldes simétricos. Além disso, deve ser</p><p>usado para o caso de corte de poucas peças ou quando houver falta de</p><p>espaço, pois é menos econômico que o encaixe par.</p><p>Figura 2 – Encaixe ímpar.</p><p>Encaixe par e ímpar</p><p>O encaixe par e ímpar é a distribuição sobre o tecido de todos os moldes de</p><p>uma peça (encaixe par) e alguns moldes de outra peça (encaixe ímpar).</p><p>Esse processo é bastante utilizado quando se trabalha com grande produção</p><p>diária, pois se ganha tempo em todas as operações: no encaixe, no risco, no</p><p>enfesto e no corte.</p><p>Por exemplo, quando se atende a uma �cha de corte de camisa com a</p><p>seguinte grade: tamanho 1 = cortar 20 peças; tamanho 4 = cortar 10 peças.</p><p>Pode-se encaixar uma modelagem completa do tamanho 1 e metade da</p><p>modelagem do tamanho 4 (a ser compensado na operação de enfesto). Isso</p><p>faz com que não haja necessidade de desenvolver todo o processo (encaixe,</p><p>risco, enfesto e corte) duas vezes, por causa da diferença de quantidades.</p><p>Figura 3 – Encaixe par e ímpar.</p><p>Encaixe par em sentido obrigatório</p><p>O encaixe par em sentido obrigatório é a distribuição sobre o tecido de</p><p>todas as partes que compõem um modelo seguindo a mesma direção do �o</p><p>e voltadas para a mesma direção. Esse tipo de encaixe é utilizado quando o</p><p>tecido a ser cortado possui estampa numa única direção. Para evitar</p><p>problemas, devem-se seguir as orientações estabelecidas no molde. Há</p><p>determinados tipos de tecido, como veludo, camurças, tecidos felpudos,</p><p>pelúcia, acrílico, brim, índigo, plush, que por sua própria estrutura exigem a</p><p>rigorosa obediência do encaixe, em sentido obrigatório.</p><p>Figura 4 – Encaixe par em sentido obrigatório.</p><p>Encaixe em tecido xadrez ou listrado</p><p>No encaixe em tecido xadrez ou listado, as folhas de tecido devem ser</p><p>dispostas de modo que as listras e o xadrez �quem acasalados, isto é,</p><p>emparelhados, para dar melhor qualidade à peça cortada.</p><p>Às vezes deve-se deixar um espaço para posterior acasalamento no próprio</p><p>encaixe. Por exemplo, em uma camisa, é possível encaixar uma frente com a</p><p>outra como se fosse uma peça inteiriça (sendo aberta apenas ao meio). Há</p><p>tecidos xadrez e listrados que não exigem as normas de posição de encaixe,</p><p>por terem as listras desiguais.</p><p>Figura 5 – Encaixe em tecidos xadrez ou listrados.</p><p>19. Tecidos</p><p>Tecidos planos ou de cala</p><p>Tecidos de malha</p><p>A história documenta que as primeiras �bras têxteis cultivadas pelo ser</p><p>humano na Antiguidade foram de origem vegetal (linho e algodão) e animal</p><p>(seda e lã), que hoje são chamadas de matérias-primas naturais.</p><p>Com mais de 8 mil anos de história, o linho é considerado uma �bra nobre e</p><p>pode ser utilizado para confeccionar toalhas bordadas de mesa, valorizando</p><p>pratas e porcelanas. Também pode ser encontrada nas �nas cambraias</p><p>enfeitadas de rendas e nervuras.</p><p>Os primeiros indícios do uso de algodão, em 3000 a.C., são da Índia. Hoje o</p><p>algodão é a �bra têxtil mais utilizada no mundo, desde a linha do vestuário</p><p>até produtos de higiene pessoal, por apresentar alta absorção.</p><p>O uso têxtil de lã data de no mínimo 6000 a.C., quando o carneiro selvagem</p><p>começou a ser domesticado. A lã era usada para proteger o corpo das</p><p>pessoas das intempéries.</p><p>A seda surgiu na China, na época do imperador Amarelo, ou Huang-Ti,</p><p>cerca de 2600 a.C. A história documenta a existência de seda chinesa, com</p><p>elaborações de desenhos de dragões, pássaros e outros animais, trabalhados</p><p>com brocados, que fazem sucesso até os dias de hoje.</p><p>Nos últimos anos o setor têxtil tem se destacado por causa da evolução dos</p><p>tecidos, do avanço tecnológico, do crescimento de outros setores e da</p><p>necessidade de suprir as exigências do mercado. A necessidade de criar</p><p>novos produtos fez com que se buscassem outras matérias-primas,</p><p>diferentes das �bras de origem animal e vegetal.</p><p>Surgem então as �bras químicas, produzidas em laboratórios por meio da</p><p>modi�cação das moléculas. São as �bras arti�ciais, obtidas pelo tratamento</p><p>de matéria-prima vegetal ou animal, e as �bras sintéticas, extraída do</p><p>petróleo, do carvão mineral e outros. As primeiras �bras químicas à base de</p><p>celulose extraída da madeira surgiram em 1885 e deram origem ao raion,</p><p>conhecida como seda arti�cial.</p><p>A partir daí, foi possível criar �bras usando diferentes matérias-primas, e</p><p>através delas modi�car sua cadeia molecular, transformando-as em tecidos</p><p>cada vez mais resistentes e com �lamentos mais �nos.</p><p>Com a evolução das �bras, os tecidos passaram a oferecer características</p><p>como: não amarrotar, não encolher, facilidade para lavar e passar, secagem</p><p>rápida, capacidade de aquecer no frio, de refrescar e de troca térmica,</p><p>mantendo o corpo sempre seco, capacidade de transportar o suor do corpo</p><p>para a parte externa do tecido, além de propriedades antibactericidas,</p><p>antimicrobianas, antiestéticas e outras.</p><p>Tecidos planos ou de cala</p><p>O tecidos planos são tecidos produzidos no processo de tecelagem. São</p><p>conhecidos como tecidos planos ou de cala.</p><p>Tecelagem é o ato de tecer, entrelaçar �os de trama (transversal) e urdume,</p><p>ou urdidura (longitudinal), formando tecidos.</p><p>Nos tecidos planos, há apenas duas posições possíveis para os �os de trama:</p><p>ou passam por baixo ou passam por cima dos �os de urdume.</p><p>•</p><p>••</p><p>•</p><p>•</p><p>Urdume</p><p>Urdume são os �os dispostos no sentido longitudinal, vertical ou do</p><p>comprimento do tecido e que são entrelaçados pelo �o de trama.</p><p>Trama</p><p>Trama são os �os dispostos no sentido transversal, horizontal ou da largura</p><p>do tecido e que são entrelaçados aos �os de urdume.</p><p>Figura 1 – Entrelaçamento dos fios de trama e urdume.</p><p>Características dos tecidos planos:</p><p>baixa elasticidade;</p><p>boa estabilidade dimensional; maior rigidez;</p><p>boa uniformidade;</p><p>alta cobertura.</p><p>Padrão ou ligamento</p><p>O modo de tecer os �os determina a estrutura básica do tecido, ou seja, o</p><p>seu padrão ou ligamento. Na tecelagem, são três os ligamentos ou ordens</p><p>•</p><p>•</p><p>básicas de cruzamentos dos �os de trama e urdume: ligamento tela;</p><p>ligamento sarja;</p><p>ligamento cetim.</p><p>Ligamento tela</p><p>Os tecidos de tela requerem boas condições de tecelagem para que �quem</p><p>perfeitos e também impõem cuidados durante a urdição, para que todos os</p><p>�os �quem rigorosamente com a mesma tensão.</p><p>Figura 2 – Representação gráfica do ligamento tela.</p><p>Ligamento sarja</p><p>A sarja caracteriza-se por deixar no tecido estrias nítidas formadas pelo</p><p>entrelaçamento dos �os de urdume com os �os de trama. O deslocamento</p><p>utilizado para a construção do ligamento é sempre igual a 1, formando um</p><p>ângulo de 45º. A mistura das cores do urdume e da trama também é feita,</p><p>mas em menor grau que a tela, distinguindo-se sempre as estrias de urdume</p><p>e de trama. Podem ser encontradas sarjas leves e pesadas.</p><p>Figura 3 – Representação gráfica do ligamento de sarja.</p><p>Ligamento cetim</p><p>Os cetins são padrões caracterizados por serem exclusivamente leves ou</p><p>pesados e por possuírem valores de deslocamentos possíveis nos �os de</p><p>urdume e trama. Devido a sua construção, é possível obter tecidos com</p><p>brilho e leveza.</p><p>Figura 4 – Representação gráfica de ligamento cetim.</p><p>A seguir são apresentados os nomes comerciais de tecidos planos, suas</p><p>características e aplicação.</p><p>Tabela 1 – Nomes comerciais de tecidos planos, características e aplicações</p><p>Nome comercial Característica Aplicação</p><p>Brim</p><p>Tecido resistente com desenho de sarja</p><p>de �bras de algodão ou misto.</p><p>Vestidos, blusas, saias, calças,</p><p>bermudas, uniformes pro�ssionais e</p><p>decoração.</p><p>Chiffon</p><p>Tecido muito �no e transparente de</p><p>seda ou de �bras químicas sintéticas,</p><p>normalmente de poliéster ou</p><p>poliamida.</p><p>Vestidos, blusas, saias amplas e</p><p>decoração em geral.</p><p>Cetim Tecido �uido e brilhante que pode ser</p><p>feito de seda, acetato, viscose e</p><p>Vestidos, blusas, saias amplas e</p><p>decoração em geral.</p><p>•</p><p>poliéster. O lado direito é de tecido</p><p>brilhante e o avesso é opaco.</p><p>Gabardine</p><p>Tecido de algodão, lã ou de �o sintético,</p><p>com textura aparente de sarja 2x1, 3x1</p><p>ou múltipla, em ângulo de 45º, o que</p><p>produz aparência de sarja.</p><p>Calças, capas de chuva, trenchcoat,</p><p>uniformes pro�ssionais e decoração em</p><p>geral.</p><p>Lã</p><p>Fibra de origem animal, obtida</p><p>principalmente dos pelos das ovelhas,</p><p>dos camelos, das alpacas, das cabras</p><p>Angorá, das cabras Cashmere e das</p><p>lhamas.</p><p>Calças, trenchcoat, blazers e paletós.</p><p>Linho</p><p>Tecido feito com a �bra natural de</p><p>origem vegetal procedente do talo da</p><p>planta linho.</p><p>Vestidos, blusas, saias, calças, blazers e</p><p>paletós.</p><p>Popeline</p><p>Tecido de algodão feito com �o de</p><p>urdume mais �no de que a trama, em</p><p>geral de dois �os e uma batida.</p><p>Blusas e camisas.</p><p>Tricoline</p><p>Tecido de algodão puro e misto, sedoso</p><p>e leve, de trama bem fechada. Pode ser</p><p>liso, estampado ou xadrez.</p><p>Camisaria em geral.</p><p>Sarja</p><p>Tecido com ligamento no sentido</p><p>diagonal através de uma série de</p><p>�utuações amarradas na direção do</p><p>urdume.</p><p>Calças em geral.</p><p>Seda natural</p><p>Tecido feito com o �o retirado do</p><p>casulo da largata.</p><p>Blusas, vestidos, calças, camisas, lenços</p><p>e gravata.</p><p>Seda arti�cial</p><p>Tecido feito com �os de acetato ou</p><p>viscose, produtos naturais à base de</p><p>celulose tratados quimicamente.</p><p>Blusas, vestidos, calças, camisas, lenços</p><p>e gravata.</p><p>Tecidos de malha</p><p>Os tecidos de malha são formados pela tecelagem dos �os na posição</p><p>horizontal (trama) ou na vertical (urdume), formando o tecido.</p><p>A direção em que os �os são entrelaçados determina o tipo de malha do</p><p>tecido.</p><p>Existem dois tipos básicos de tecido de malha:</p><p>malha por trama;</p><p>• malha por urdume.</p><p>Malha por trama</p><p>A malha do tecido de trama é feita com um �o trabalhado horizontalmente,</p><p>formando a linha. Cada linha na construção é feita sobre a anterior.</p><p>Figura 5 – Representação gráfica de malha por trama.</p><p>Malha por urdume</p><p>A malha do tecido de urdume é feita com vários �os trabalhados</p><p>verticalmente, formando várias colunas ao mesmo tempo.</p><p>Figura 6 – Representação gráfica de malha por urdume.</p><p>A malha é formada pelo entrelaçamento de um único �o com ele mesmo,</p><p>chamado de processo trama, ou de vários �os longitudinais, chamado de</p><p>processo urdume. Nos dois casos irá ocorrer formação de malhas, com cada</p><p>laçada passando por dentro da laçada anterior, sem que haja um ponto �xo</p><p>de ligação entre elas.</p><p>Enquanto o tecido plano apresenta características rígidas, as malhas</p><p>apresentam �exibilidade devido a sua construção, por ser feita por meio de</p><p>laçadas. Essas laçadas ou malhas assumem um aspecto em que se sustentam</p><p>entre si, tornando-se livres para se mover quando submetidas a alguma</p><p>tensão, podendo então moldar-se às formas do corpo humano.</p><p>Figura 7 – Direito e avesso da malha.</p><p>As carreiras de malhas referem-se a uma série de laçadas distribuídas</p><p>horizontalmente no tecido ao longo de toda sua largura. Todas as laçadas</p><p>(malhas) de uma carreira são formadas pelo mesmo �o.</p><p>As colunas de malhas referem-se a uma série de laçadas distribuídas</p><p>verticalmente no tecido, ao longo de todo seu comprimento. Todas as</p><p>malhas de uma mesma coluna são formadas numa mesma agulha.</p><p>Figura 8 – Coluna e carreira de malha.</p><p>A seguir são apresentados os nomes comerciais de tecidos de malha, suas</p><p>características e aplicação.</p><p>Tabela 2 – Nomes comerciais de tecidos de malha, características e aplicações</p><p>Nome comercial Característica Aplicação</p><p>Canelado (RIB)</p><p>Tecido com listras verticais ou</p><p>horizontais em relevo semelhante ao</p><p>desenho de cotelê.</p><p>Acabamentos de decotes, punhos e</p><p>barras em camisetas, agasalhos, blusas</p><p>e vestidos.</p><p>Helanca</p><p>Tecido elástico de malha, produzido</p><p>com �o de poliamida texturizado por</p><p>falsa torção. O nome deriva da marca</p><p>registrada do primeiro �o texturizado.</p><p>Agasalhos, bermudas e uniformes</p><p>escolares.</p><p>Moletom</p><p>Tecido de malha de algodão ou misto,</p><p>�o mais grosso no avesso, o que garante</p><p>toque agradável e macio.</p><p>Agasalhos, blusas, vestidos e calças.</p><p>Meia malha</p><p>Tecido de algodão, poliéster ou misto</p><p>produzido em máquina circular.</p><p>Blusas, vestidos, calças, camisetas,</p><p>pijamas, lençóis e forros em geral.</p><p>20. Aviamentos</p><p>Aviamentos são peças utilizadas para prender, arrematar, perpassar e</p><p>adornar. É tudo o que �ca na roupa de forma permanente.</p><p>Tabela 1 – Aviamentos utilizados para prender, arrematar, perpassar e adornar</p><p>Aviamento Descrição Aplicação Ilustração</p><p>Botão</p><p>Pequena peça, quase sempre arredondada, que</p><p>se usa para fechar o vestuário, fazendo-a entrar</p><p>numa casa ou presilha. É usada também como</p><p>ornamento e pode ser de materiais variados.</p><p>Saias, vestidos, camisas,</p><p>casacos, calças e acessórios</p><p>em geral.</p><p>Botão de</p><p>pressão</p><p>Peça arredondada de metal ou plástico</p><p>composta de macho e fêmea.</p><p>Saias, vestidos, camisas,</p><p>casacos, calças e acessórios</p><p>em geral.</p><p>Colchete</p><p>Pequeno gancho de metal, para prender uma</p><p>parte do vestuário a outra. Podendo ser de</p><p>gancho ou de pressão.</p><p>Saias, vestidos, casacos, calças</p><p>e acessórios em geral.</p><p>Cordão</p><p>Uma corda �na formada por vários �lamentos</p><p>de pequeno diâmetro, entralaçados entre si.</p><p>Agasalhos, calças e acessórios</p><p>em geral.</p><p>Fivela</p><p>Peça metálica, com uma parte dentada ou com</p><p>um ou mais fuzilhões, em que se en�a ou se</p><p>prende a presilha de certos vestuários.</p><p>Saias, vestidos, casacos, calças</p><p>e acessórios em geral.</p><p>Elástico</p><p>Cordão ou �ta tramado com �o de borracha e</p><p>algodão, seda ou �bra sintética.</p><p>Bermudas, calças, vestido,</p><p>lingeries e maiôs, com a</p><p>função de prender a peça ao</p><p>corpo. É usado também como</p><p>ornamento nos suspensórios.</p><p>Entretela</p><p>Feita de tecido ou de não tecido, com resinas</p><p>adesivas ou não, que se mete entre o forro e o</p><p>tecido principal de uma peça de vestuário, para</p><p>dar consistência ou um bom caimento, ou</p><p>ainda para torná-la armada.</p><p>Saias, vestidos, casacos, calças</p><p>(principalmente na linha da</p><p>alfaiataria) e acessórios em</p><p>geral.</p><p>Etiqueta Pedacinho de tecido com as informações sobre Em peças do vestuário e</p><p>os cuidados de conservação, tamanho da peça e</p><p>o CNPJ do fabricante e o país de origem.</p><p>acessórios, geralmente é</p><p>costurada na parte interna ou</p><p>externa.</p><p>Ilhós</p><p>Aro de metal, de plástico ou de outro material</p><p>com orifício, por onde se en�a uma �ta ou um</p><p>cordão.</p><p>Corselete, vestido e lingeries,</p><p>com a função de ajustar a</p><p>peça ao corpo.</p><p>Ponteira</p><p>Peça de poliéster ou metal que reveste a</p><p>extremidade do cordão.</p><p>Agasalhos, calças, blusas e</p><p>acessórios em geral.</p><p>Regulador</p><p>Peça de poliéster ou metal �xada na parte</p><p>anterior à ponteira do cordão, para ajustar a</p><p>peça ao corpo.</p><p>Agasalhos, calças, blusas e</p><p>acessórios em geral.</p><p>Rebite</p><p>Cilindro de metal, com cabeça, destinada a unir</p><p>permanentemente duas peças/ tecido, depois de</p><p>introduzido num orifício que atravessa os</p><p>tecidos, e cuja extremidade oposta à cabeça é</p><p>bem prensada, de modo que se forme outra</p><p>cabeça, que o impede de sair do orifício.</p><p>Agasalhos, calças, blusas e</p><p>acessórios em geral.</p><p>Zíper</p><p>Dentes de plástico ou metálico alinhados e</p><p>presos por dois cadarços, alinhados numa das</p><p>bordas. Podem ser unidos ou separados,</p><p>engatando-se ou desengatando-se os dentes por</p><p>meio de um cursor.</p><p>Saias, vestidos, casacos, calças</p><p>e acessórios em geral.</p><p>Velcro</p><p>Conjunto de duas �tas que aderem uma à</p><p>outra, utilizado como fecho.</p><p>Bermudas, calças e acessórios</p><p>em geral.</p><p>Viés</p><p>Tira estreita de tecido cortada em 45°, sentido</p><p>diagonal da peça.</p><p>Saias, vestidos, casacos, calças</p><p>e acessórios em geral, com a</p><p>�nalidade de dar acabamento</p><p>à peça, tanto na parte externa</p><p>como na interna, muito</p><p>utilizado na alfaiataria.</p><p>21. Ficha técnica</p><p>Ficha técnica é um documento descritivo das peças em uma confecção. Sua</p><p>funcionalidade vem desde o desenvolvimento do produto até a sua</p><p>expedição, passando pela modelagem, corte, costura, acabamento e outros.</p><p>O objetivo da �cha técnica é apresentar, de forma concisa e padronizada,</p><p>informações sobre o produto. Deve conter todas as informações referentes à</p><p>peça a ser produzida, tecido, aviamentos, linhas de costuras, acabamentos,</p><p>en�m, todo e qualquer detalhe.</p><p>A sua forma não é importante, pode variar de uma empresa para outra, mas</p><p>deve conter todas as informações necessárias ao bom desempenho</p><p>da tarefa</p><p>e acompanhar a peça em todas as etapas da produção informando os</p><p>processos a serem seguidos.</p><p>É possível classi�car a �cha técnica em �cha de produto e processo. Na �cha</p><p>de produto estão os dados relativos a identi�cação do produto, desenho de</p><p>croqui, desenho técnico, especi�cações dos materiais, entre outros. O</p><p>desenho técnico, também chamado de desenho plani�cado, complementa os</p><p>dados da �cha de produto, pois com base neles é possível visualizar detalhes</p><p>da peça como: pespontos, pences, recortes, entre outros. É a partir desse</p><p>desenho que serão gerados os protótipos das peças.</p><p>Na �cha de processo, estão os procedimentos operacionais. É composta de</p><p>sequência de montagem, equipamentos, condições de operação, tempos</p><p>produtivos, pontos de controle, instrumentos de inspeção e outros detalhes</p><p>que a empresa julgar necessários.</p><p>O objetivo da sequência operacional é determinar a ordem da montagem do</p><p>produto, denominada preparação, montagem e acabamento da peça.</p><p>A partir da montagem da sequência operacional, pode ser feito o</p><p>�uxograma de operações, a tomada de tempo de cada uma das fases, o</p><p>layout, a planilha de custos de insumos diretos etc.</p><p>O uso da sequência operacional com identi�cação de todas as etapas pelas</p><p>quais a peça passará, por ordem de montagem, as máquinas e os acessórios</p><p>que serão utilizados, poupa tempo, contribui na formação do preço e na</p><p>agilidade da produção. As informações da �cha técnica sobre o tecido</p><p>utilizado, os aviamentos, o fornecedor de que foram adquiridos, quantas</p><p>peças foram produzidas, qual a coleção, quantas partes possuem a</p><p>modelagem, grade, tamanho e outras informações devem ser ajustadas à</p><p>necessidade de cada empresa.</p><p>A seguir é apresentado um modelo de �cha técnica.</p><p>Ficha Técnica</p><p>Modelo: Saia reta Ref.: 001</p><p>Croqui</p><p>Figura 1 – Croqui.</p><p>Estilista ________________________.______ /______/_________.</p><p>Ficha Técnica</p><p>Produto: Saia Ref.: 001</p><p>Modelo: Saia reta Tam. base: 42</p><p>Data de elaboração: xx/xx/xxxx</p><p>Feminino ( x ) Masculino ( ) Unissex ( )</p><p>Dianteiro Traseiro</p><p>Figura 2 – Dianteiro. Figura 3 – Traseiro.</p><p>Descrição do modelo:</p><p>Saia clássica com pences de ajustes na cintura (dianteiro e traseiro), cós com 3 cm de largura, zíper</p><p>na parte traseira e transpasse para abotoamento.</p><p>Modelista ________________________.______ /______/_________.</p><p>22. Saia</p><p>Desenho técnico da saia reta</p><p>Medidas da saia reta</p><p>Diagrama da saia reta</p><p>Processo de execução do dianteiro</p><p>Processo de execução do traseiro</p><p>Processo de execução do molde para corte da</p><p>saia reta</p><p>Processo de execução da saia reta</p><p>Processo de execução do cós da saia reta</p><p>Molde para o corte completo</p><p>Corte da peça piloto</p><p>Confecções da saia reta</p><p>Saia é a parte do vestuário feminino que desce da cintura sobre as pernas até</p><p>uma altura variável, constituindo ou não uma peça independente.</p><p>Figura 1 – Saia reta.</p><p>Desenho técnico da saia reta</p><p>Figura 2 – Dianteiro da saia reta.</p><p>Figura 3 – Traseiro da saia reta.</p><p>Medidas da saia reta</p><p>A tabela a seguir apresenta as medidas do corpo em centímetros.</p><p>Tabela 1 – Medidas da saia reta</p><p>Diagrama da saia reta</p><p>Depois de observar as �guras das partes do diagrama da saia reta, deve-se</p><p>executar os passos indicados para sua construção, utilizando a tabela de</p><p>medidas da saia reta.</p><p>Consumo previsto de papel para elaboração do diagrama da saia tamanho</p><p>42: um retângulo de 40 cm de largura por 70 cm de comprimento.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Figura 4 – Diagrama da saia reta.</p><p>Processo de execução do dianteiro</p><p>Processo de execução do dianteiro</p><p>No ponto 1, marcar o vértice do ângulo reto.</p><p>Do ponto 1 ao 2, marcar a medida do comprimento da saia.</p><p>Do ponto 1 ao 3, marcar a medida da altura do quadril.</p><p>Do ponto 1 ao 4, marcar 1/4 da medida do quadril.</p><p>Do ponto 3 ao 5, marcar 1/4 da medida do quadril.</p><p>Do ponto 2 ao 6, marcar 1/4 da medida do quadril.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Fechar o retângulo.</p><p>Processo de execução da cintura</p><p>Do ponto 1 ao 7, marcar 1/4 da medida da cintura mais 2 cm para a</p><p>largura da pence.</p><p>Unir os pontos 5 e 7 em linha curva para formar o quadril.</p><p>Do ponto 1 ao 8, marcar 1 cm.</p><p>Unir os pontos 7 e 8 em linha curva para formar a cintura.</p><p>Processo de execução da pence</p><p>No ponto 9, marcar 1/2 da medida dos pontos 1 ao 7 e traçar uma</p><p>perpendicular de aproximadamente 14 cm.</p><p>Partindo do ponto 9, marcar 1 cm para cada lado, na linha da cintura (7-</p><p>8), para a largura da pence.</p><p>A partir da linha da cintura, marcar 10 cm para o comprimento da pence.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Figura 5 – Diagrama do dianteiro da saia reta.</p><p>Processo de execução do traseiro</p><p>O diagrama do traseiro é traçado sobre o diagrama do dianteiro.</p><p>Processo de execução da cintura</p><p>Do ponto 1 ao 10, marcar 1/4 da medida da cintura mais 3 cm para a</p><p>largura da pence do traseiro.</p><p>Unir os pontos 5 e 10 em linha curva para formar o quadril.</p><p>Do ponto 1 ao 11, marcar 2 cm.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Unir os pontos 10 e 11 em linha curva para formar a cintura.</p><p>Processo de execução da pence</p><p>Partindo do ponto 9, marcar 1,5 cm para cada lado, na linha da cintura</p><p>(10-11),</p><p>para a largura da pence.</p><p>A partir da linha da cintura, marcar 12 cm para para o comprimento da</p><p>pence.</p><p>Figura 6 – Diagrama do traseiro da saia reta.</p><p>Processo de correção da linha da cintura</p><p>Fechar a pence do traseiro e voltar a dobra interna para a lateral.</p><p>Refazer a cintura em linha curva.</p><p>•</p><p>Observação</p><p>Carretilhar sobre a nova linha da cintura somente na dobra da</p><p>pence, abrir o molde e refazer a linha da cintura.</p><p>Figura 7 – Correção da linha da cintura da saia reta.</p><p>Processo de execução do molde para corte da</p><p>saia reta</p><p>Consumo previsto de papel para a elaboração do molde para o corte da saia</p><p>tamanho 42: um retângulo de 1,20 m de largura por 1,40 m de</p><p>comprimento.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>••</p><p>Figura 8 – Molde para o corte da saia reta.</p><p>Processo de execução da saia reta</p><p>Processo de execução do dianteiro</p><p>Posicionar o diagrama na dobra de outro papel e carretilhar os pontos 8,</p><p>7, 5, 6 e 2.</p><p>Marcar a pence do dianteiro.</p><p>Marcar a altura do quadril.</p><p>Acrescentar margem de costura de 1 cm na: cintura;</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>lateral.</p><p>Acrescentar margem de costura de 4 cm para a barra.</p><p>Cortar 1 vez.</p><p>Fazer piques na:</p><p>pence;</p><p>altura do quadril;</p><p>barra.</p><p>Vazar 0,3 cm acima do �nal da pence.</p><p>Marcar a posição do �o.</p><p>Inserir as denominações no molde.</p><p>Figura 9 – Molde para o corte do dianteiro da saia reta.</p><p>Processo de execução do traseiro</p><p>•</p><p>•</p><p>••</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Posicionar o diagrama sobre outro papel e carretilhar nos pontos 11, 10,</p><p>5, 6, 2 e 11.</p><p>Marcar a pence do traseiro e a altura do quadril.</p><p>Acrescentar margem de costura de 1 cm para a: cintura;</p><p>lateral.</p><p>Acrescentar margem de costura de 4 cm para a barra.</p><p>Acrescentar margem de costura de 3 cm para o meio traseiro (zíper).</p><p>Dobrar o meio traseiro nos pontos 11 e 2 e carretilhar a cintura.</p><p>Cortar 2 vezes.</p><p>Fazer piques na:</p><p>pence;</p><p>barra;</p><p>altura do quadril;</p><p>no meio traseiro (cintura).</p><p>Vazar 0,3 cm acima do �nal da pence.</p><p>Marcar a posição do �o.</p><p>Inserir as denominações no molde.</p><p>Marcar a medida do comprimento do zíper mais 2 cm, vazar o molde no</p><p>traseiro direito. Exemplo: 18 + 2 = 20</p><p>Posicionar o dianteiro sobre o traseiro, para conferir os piques e as</p><p>laterais.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Figura 10 – Molde para o corte do traseiro da saia reta.</p><p>Processo de execução do cós da saia reta</p><p>O cós é traçado com margem de costura e transpasse para abotoamento.</p><p>Processo de execução de medir a cintura</p><p>Para traçar o cós, medir a cintura dianteira dos pontos 8 ao 7, com a</p><p>pence fechada.</p><p>Medir a cintura traseira dos pontos 11 ao 10, com a pence fechada.</p><p>Observação</p><p>Para medir linhas curvas com facilidade, utilizar a �ta métrica</p><p>em pé, tendo o cuidado para a �ta não deslizar. Medir duas ou</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>três vezes para con�rmar o resultado.</p><p>Somar as medidas encontradas, multiplicar por dois e anotá-las no</p><p>diagrama.</p><p>Exemplo</p><p>Cintura do dianteiro 19,2 cm +</p><p>Cintura do traseiro 19,2 cm</p><p>Total 38,4 cm x 2 = 76,8 cm</p><p>Processo de execução</p><p>do cós</p><p>No ponto 1, marcar o vértice do ângulo reto.</p><p>Do ponto 1 ao 2, marcar a medida da cintura, mais 2 cm para a margem</p><p>de costura e mais 3 cm de transpasse do botão.</p><p>Exemplo</p><p>76,8 + 2 + 3 = 81,8 cm</p><p>Do ponto 1 ao 3, marcar o dobro da largura do cós mais 2 cm para a</p><p>margem de costura.</p><p>Do ponto 2 ao 4, marcar o dobro da largura do cós mais 2 cm para a</p><p>margem de costura.</p><p>Exemplo</p><p>3 + 3 + 2 = 8 cm</p><p>Do ponto 2 ao 5, marcar 4 cm e fazer o pique do transpasse do botão.</p><p>Do ponto 4 ao 6, marcar 4 cm e fazer o pique do transpasse do botão.</p><p>Cortar 1 vez.</p><p>Marcar a posição do �o.</p><p>Inserir as denominações no molde.</p><p>Figura 11 – Medida da linha da cintura da saia reta.</p><p>Figura 12 – Cós da saia reta.</p><p>•</p><p>•</p><p>Molde para o corte completo</p><p>Figura 13 – Molde para o corte de saia reta.</p><p>Corte da peça piloto</p><p>Processo de execução do corte da peça piloto:</p><p>Veri�car a largura do tecido, simular essa largura na mesa e distribuir os</p><p>moldes de forma a economizar o máximo possível, respeitando o sentido</p><p>do �o e as margens de segurança.</p><p>Medir no sentido do comprimento do tecido, acrescentar a essa medida</p><p>10 cm para obter a metragem necessária para cortar a peça piloto.</p><p>Figura 14 – Corte da peça piloto da saia reta.</p><p>Confecção da saia reta</p><p>Quadro 1 – Sequência operacional da saia reta</p><p>23. Calça feminina</p><p>Desenho técnico da calça feminina</p><p>Medidas da calça feminina</p><p>Diagrama da calça feminina</p><p>Processo de execução do dianteiro</p><p>Processo de execução do traseiro</p><p>Molde para o corte da calça feminina</p><p>Processo de execução da calça feminina</p><p>Processo de execução do cós, vista simples e</p><p>dupla</p><p>Molde para o corte completo</p><p>Corte da peça piloto</p><p>Confecção da calça feminina</p><p>Calça é uma peça do vestuário que parte da cintura e cobre separadamente</p><p>as pernas indo, em regra, até os tornozelos.</p><p>Figura 1 – Calça feminina.</p><p>Desenho técnico da calça feminina</p><p>Figura 2 – Dianteiro da calça feminina.</p><p>Figura 3 – Traseiro da calça feminina.</p><p>Medidas da calça feminina</p><p>A tabela a seguir apresenta as medidas do corpo em centímetros.</p><p>Tabela 1 – Medidas da calça feminina</p><p>Diagrama da calça feminina</p><p>Na metodologia SENAI, a modelagem da calça já é traçada com margem</p><p>para costura.</p><p>Na linha da cintura dianteira, são acrescentados 2 cm para margem de</p><p>costura, sendo 1 cm para margem de costura para o meio dianteiro e 1 cm</p><p>para margem de costura na lateral.</p><p>Na linha da cintura traseira, são acrescentados 2 cm para margem de</p><p>costura, sendo 1 cm para margem de costura no meio traseiro e 1 cm para</p><p>margem de costura na lateral.</p><p>Na linha do gancho, são acrescentados 2 cm na lateral sendo 1 cm para</p><p>margem de costura nas laterais (dianteiro e traseiro) e 1 cm para margem de</p><p>•</p><p>costura nos ganchos (dianteiro e traseiro).</p><p>Na largura da boca e do joelho, são acrescentados 2 cm para cada lado,</p><p>sendo 1 cm para margem de costura nas laterais (dianteiro e traseiro) e 1 cm</p><p>para margem de costura nas entrepernas (dianteiro e traseiro).</p><p>Depois de observar as �guras das partes do diagrama da calça, executar os</p><p>procedimentos indicados para sua construção. Utilizar a tabela de medidas</p><p>feminina. Consumo previsto de papel para elaboração do diagrama da calça</p><p>feminina tamanho 42: um retângulo de 50 cm de largura por 120 cm de</p><p>comprimento.</p><p>Figura 4 – Diagrama da calça feminina.</p><p>Processo de execução do dianteiro</p><p>Processo de execução do dianteiro</p><p>No ponto 1, marcar o vértice do ângulo reto.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Do ponto 1 ao 2, marcar a medida da altura do gancho e traçar uma</p><p>perpendicular a partir do ponto 2.</p><p>Do ponto 1 ao 3, marcar 1/4 da medida do quadril menos 1 cm.</p><p>Do ponto 2 ao 4, marcar 1/4 da medida do quadril.</p><p>Unir os pontos 3 e 4 fechando o retângulo.</p><p>Processo de execução do gancho</p><p>Do ponto 4 ao 5, marcar 1/20 da medida do quadril menos 1 cm.</p><p>Do ponto 4 ao 6, marcar 1/20 da medida do quadril.</p><p>Unir os pontos 5 e 6 em linha curva para formar o gancho dianteiro.</p><p>Processo de execução da linha do vinco</p><p>No ponto 7, marcar 1/2 da medida entre os pontos 2 e 5.</p><p>Do ponto 1 ao 8, marcar a mesma medida dos pontos 2 e 7.</p><p>Unir os pontos 7 e 8 com uma reta.</p><p>Dobrar o papel nos pontos 7 e 8 e vincar o diagrama até o comprimento</p><p>total do papel.</p><p>Do ponto 8 ao 9, marcar, na linha do vinco, a medida do comprimento da</p><p>calça, mais 1 cm para margem de costura, e traçar uma linha</p><p>perpendicular.</p><p>Processo de execução da altura e da largura do joelho</p><p>Do ponto 7 ao 10, marcar 1/2, dos pontos 7-9 menos 5 cm.</p><p>Traçar uma linha perpendicular indicando a altura do joelho.</p><p>Do ponto 10 ao 11, marcar 1/2 da medida da largura do joelho.</p><p>Do ponto 10 ao 11a, marcar 1/2 da medida da largura do joelho.</p><p>Do ponto 9 ao 12, marcar 1/2 da medida da largura da boca.</p><p>Do ponto 9 ao 12a, marcar 1/2 da medida da largura da boca.</p><p>Processo de execução do entrepernas e lateral</p><p>Unir os pontos 12 e 11 em linha reta e os pontos 11 e 5 com uma suave</p><p>curva.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Unir os pontos 12a e 11a em linha reta e os pontos 11a e 2 com uma</p><p>curva suave.</p><p>Processo de execução da cintura</p><p>Do ponto 3 ao 13, marcar 1/4 da medida da cintura mais 2 cm para a</p><p>margem de costura e mais 2 cm para a largura da pence.</p><p>Do ponto 3 ao 3a, marcar 1 cm.</p><p>Unir os pontos 3a e 13 em linha curva.</p><p>Processo de execução da pence</p><p>Partindo do ponto 8, marcar 1 cm para cada lado do vinco na linha da</p><p>cintura (3a-13).</p><p>A partir da linha da cintura, marcar 10 cm para o comprimento da pence.</p><p>Do ponto 1 ao 14, marcar a medida da altura do quadril.</p><p>Unir os pontos 13 e 14 com uma curva suave para formar o quadril.</p><p>Figura 5 – Diagrama do dianteiro da calça feminina.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Processo de execução do traseiro</p><p>O traseiro é traçado sobre o diagrama do dianteiro.</p><p>Processo de execução do traseiro</p><p>Prolongar as linhas:</p><p>da cintura;</p><p>do gancho;</p><p>do joelho;</p><p>da boca.</p><p>Processo de execução da linha do gancho traseiro</p><p>Do ponto 3 ao 15, marcar 4 cm para dentro do molde.</p><p>Traçar uma linha reta unindo os pontos 6 e 15 e prolongá-la para cima.</p><p>Do ponto 15 ao 16, marcar 3 cm.</p><p>Processo de execução da cintura</p><p>Do ponto 16 ao 17, marcar 1/4 da medida da cintura mais 2 cm para</p><p>margem de costura e mais 3 cm para a largura da pence.</p><p>Do ponto 2 ao 18, marcar 4 cm para margem de costura.</p><p>Unir os pontos 17 e 18 com uma curva suave.</p><p>Do ponto 17 ao 14a, marcar a medida da altura do quadril.</p><p>Processo de execução da largura do joelho</p><p>Do ponto 11 ao 19, marcar 2 cm para margem de costura.</p><p>Do ponto 11a ao 19a, marcar 2 cm para margem de costura.</p><p>Processo de execução da largura da boca</p><p>Do ponto 12 ao 20, marcar 2 cm para margem de costura.</p><p>Do ponto 12a ao 20a, marcar 2 cm para margem de costura.</p><p>Processo de execução da lateral</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Unir os pontos 20a e 19a em linha reta e os pontos 19a e 18 com uma</p><p>curva suave.</p><p>Processo de execução do gancho traseiro</p><p>Do ponto 4 ao 21, marcar 1/10 da medida do quadril mais 1 cm.</p><p>Processo de execução da entreperna</p><p>Unir os pontos 20 e 19 em linha reta e os pontos 19 e 21 em linha curva.</p><p>Medir a entreperna do dianteiro dos pontos 5 e 11 e transferir essa</p><p>medida para a entreperna do traseiro nos pontos 19 e 22.</p><p>Processo de execução do gancho traseiro</p><p>Unir o ponto 22 à linha 6-16 com uma curva.</p><p>Figura 6 – Diagrama do traseiro da calça feminina.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Processo de execução da pence traseira</p><p>No ponto 23, marcar 1/2 da linha de cintura do traseiro (pontos 16 a 17).</p><p>A partir do ponto 23, posicionar o esquadro na linha da cintura e traçar</p><p>uma perpendicular para dentro do diagrama com 12 cm para o</p><p>comprimento da pence.</p><p>Partindo do ponto 23, marcar 1,5 cm para cada lado, na linha da cintura,</p><p>para a largura da pence.</p><p>Processo de correção da linha da cintura</p><p>Fechar a pence do traseiro e voltar a dobra interna para a lateral.</p><p>Refazer a cintura em linha curva.</p><p>Observação</p><p>Carretilhar sobre a nova linha da cintura somente na dobra da</p><p>pence, abrir o molde e refazer a linha da cintura.</p><p>Figura 7 – Correção da linha da cintura da calça feminina.</p><p>Figura 8 – Diagrama</p><p>do traseiro da calça feminina.</p><p>Molde para o corte da calça feminina</p><p>Consumo previsto de papel para a elaboração do molde para o corte da</p><p>calça feminina tamanho 42: para o dianteiro um retângulo de 80 cm por 120</p><p>cm e para o traseiro um retângulo de 100 cm por 120 cm.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Figura 9 – Molde para o corte da calça feminina.</p><p>Processo de execução da calça feminina</p><p>O traçado da calça já está com a margem de costura.</p><p>Processo de execução do dianteiro</p><p>Posicionar o diagrama sobre outro papel e carretilhar os pontos 3a, 13,</p><p>14, 2, 11a, 12a, 12, 11, 5, 6 e 3a.</p><p>Marcar as linhas:</p><p>do vinco;</p><p>da altura do gancho;</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>do joelho.</p><p>Acrescentar margem de costura de 4 cm para a barra.</p><p>Cortar 2 vezes.</p><p>Fazer piques:</p><p>na pence;</p><p>na altura do gancho;</p><p>na barra;</p><p>no joelho;</p><p>no zíper.</p><p>Marcar o tamanho do zíper mais 2 cm.</p><p>Exemplo</p><p>15 + 2 = 17 cm</p><p>Marcar a posição do �o.</p><p>Inserir as denominações nos moldes formando par.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Figura 10 – Molde para o corte do dianteiro da calça feminina.</p><p>Processo de execução do traseiro</p><p>Posicionar o diagrama sobre outro papel e carretilhar os pontos: 16, 23,</p><p>17, 14a, 18, 19a, 20a, 20, 19, 22, 6 e 16.</p><p>Acrescentar margem de costura de 4 cm para a barra.</p><p>Cortar 2 vezes.</p><p>Conferir as laterais do dianteiro com as laterais do traseiro e fazer piques:</p><p>na altura do gancho;</p><p>na pence;</p><p>no quadril;</p><p>na barra;</p><p>no joelho.</p><p>Vazar 0,3 cm acima do �nal da pence.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Marcar a posição do �o.</p><p>Inserir as denominações nos moldes formando par.</p><p>Figura 11 – Molde para o corte do traseiro da calça feminina.</p><p>Processo de execução do cós, vista simples e</p><p>dupla</p><p>O cós é traçado com margem de costura e transpasse para abotoamento.</p><p>Processo de execução do cós, vista simples e vista dupla</p><p>Para traçar o cós, medir a cintura dianteira dos pontos 3a ao 13 e</p><p>descontar os 2 cm de margem de costura já presente no molde.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Medir a cintura traseira dos pontos 16 ao 17, com a pence fechada, e</p><p>descontar os 2 cm de margem de costura já presente no molde.</p><p>Somar as medidas encontradas, multiplicar por dois (valor da cintura</p><p>total) e anotá-las no diagrama.</p><p>Exemplo</p><p>Medida da cintura do dianteiro 19,3 cm +</p><p>Medida da cintura do traseiro 19,3 cm</p><p>Total 38,6 cm x 2 = 77,6 cm</p><p>No ponto 1, marcar o vértice do ângulo reto.</p><p>Do ponto 1 ao 2, marcar o dobro da medida da cintura encontrada, mais</p><p>2 cm para margem de costura e mais 4 cm de transpasse do botão.</p><p>Do ponto 1 ao 3, marcar o dobro da largura do cós mais 2 cm para</p><p>margem de costura.</p><p>Do ponto 2 ao 4, marcar o dobro da largura do cós mais 2 cm para</p><p>margem de costura.</p><p>Exemplo</p><p>3 + 3 + 2 = 8 cm</p><p>Do ponto 2 ao 5, marcar 4 cm e fazer o pique do transpasse do botão.</p><p>Do ponto 4 ao 6, marcar 4 cm e fazer o pique do transpasse do botão.</p><p>Cortar 1 vez.</p><p>Marcar a posição do �o.</p><p>Inserir as denominações no molde</p><p>Processo de execução da vista simples</p><p>Fazer um retângulo com a medida do comprimento do zíper mais 4 cm</p><p>por 5 cm de largura.</p><p>Cortar 1 vez.</p><p>Marcar a posição do �o.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Inserir as denominações no molde.</p><p>Processo de execução da vista dupla</p><p>Fazer um retângulo com a medida do comprimento do zíper mais 4 cm</p><p>por 10 cm de largura.</p><p>Cortar 1 vez.</p><p>Marcar a posição do �o.</p><p>Inserir as denominações no molde.</p><p>Figura 12 – Cós da calça feminina.</p><p>Figura 13 – Vista simples.</p><p>Figura 14 – Vista dupla.</p><p>Molde para o corte completo</p><p>•</p><p>•</p><p>Figura 15 – Molde para o corte da calça feminina.</p><p>Corte da peça piloto</p><p>Processo de execução do corte da peça piloto</p><p>Veri�car a largura do tecido, simular essa largura na mesa e distribuir os</p><p>moldes de forma a economizar o máximo possível, respeitando o sentido</p><p>do �o e as margens de segurança.</p><p>Depois de medir no sentido do comprimento do tecido, acrescentar a</p><p>essa medida 10 cm para obter a metragem necessária para cortar a sua</p><p>peça piloto.</p><p>Figura 16 – Corte da peça piloto da calça feminina.</p><p>Confecção da calça feminina</p><p>Quadro 1 – Sequência operacional da calça feminina</p><p>24. Blusa feminina</p><p>Desenho técnico da blusa feminina</p><p>Medidas da blusa feminina</p><p>Diagrama da blusa feminina</p><p>Processo de execução do traseiro</p><p>Processo de execução do dianteiro</p><p>Transpasse do botão</p><p>Medida da cava da blusa feminina</p><p>Processo de execução da manga</p><p>Processo de execução da gola da blusa</p><p>Molde para o corte da blusa feminina</p><p>Processo de execução da blusa feminina</p><p>Processo de execução do revel, da manga e da</p><p>gola</p><p>Molde para o corte completo</p><p>Corte da peça piloto</p><p>Confecção da blusa feminina</p><p>Blusa é uma peça do vestuário com ou sem mangas, ou gola, que termina na</p><p>cintura ou pouco abaixo dela.</p><p>Figura 1 – Blusa feminina.</p><p>Desenho técnico da blusa feminina</p><p>Figura 2 – Dianteiro da blusa feminina.</p><p>Figura 3 – Traseiro da blusa feminina.</p><p>Medidas da blusa feminina</p><p>A tabela a seguir apresenta as medidas do corpo em centímetros. A medida</p><p>do busto está com acréscimo de 4 cm.</p><p>Tabela 1 – Medidas da blusa feminina</p><p>Diagrama da blusa feminina</p><p>Depois de observar as �guras das partes do diagrama da blusa feminina,</p><p>executar os passos indicados para sua construção. Utilizar a tabela de</p><p>medidas. Consumo previsto de papel para a elaboração do diagrama da</p><p>blusa tamanho 42: um retângulo de 40 cm de largura por 1,20 m de</p><p>comprimento.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Figura 4 – Diagrama da blusa feminina.</p><p>Processo de execução do traseiro</p><p>Processo de execução do traseiro</p><p>No ponto 1, marcar o vértice do ângulo reto.</p><p>Do ponto 1 ao 2, marcar a medida da altura do corpo.</p><p>Do ponto 2 ao 3, marcar a medida da altura do quadril.</p><p>Do ponto 1 ao 4, marcar 1/4 da medida do busto.</p><p>Do ponto 2 ao 5, marcar 1/4 da medida do busto.</p><p>Fechar o retângulo.</p><p>Do ponto 1 ao 6, marcar 1/2 da medida das costas.</p><p>Traçar uma perpendicular para baixo com aproximadamente 25 cm.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Processo de execução do decote</p><p>Do ponto 1 ao 7, marcar 1/6 da medida das costas mais 0,5 cm.</p><p>Traçar uma perpendicular para baixo com aproximadamente 8 cm.</p><p>Do ponto 1 ao 8, marcar 1,5 cm.</p><p>Unir os pontos 7 e 8 em linha curva para formar o decote.</p><p>Processo de execução do ombro</p><p>Do ponto 6 ao 9, marcar 1/2 da largura do decote (pontos 1 a 7) mais 1</p><p>cm (caída do ombro).</p><p>Unir os pontos 7e 9 com uma reta para formar o ombro.</p><p>Processo de execução da cava</p><p>Do ponto 9 ao 10, marcar 1/2 da medida das costas mais 1 cm em</p><p>diagonal unindo a linha lateral.</p><p>Traçar a linha do busto.</p><p>Marcar o ponto 11 no encontro da linha das costas com a linha do busto.</p><p>No ponto 12, marcar 1/2 da medida da linha 9-11.</p><p>Unir com uma curva o ponto 10 com a linha do ponto 12 para formar a</p><p>cava traseira.</p><p>Processo de execução da cintura</p><p>Do ponto 5 ao 13, marcar 2 cm para o ajuste da cintura.</p><p>Unir os pontos 10 e 13 com uma reta para formar a lateral.</p><p>Processo de execução do quadril</p><p>Do ponto 3 ao 14, marcar 1/4 da medida do quadril.</p><p>Unir os pontos 13 a 14 em linha curva para formar a lateral.</p><p>Observação</p><p>Para obter decotes e cavas perfeitos, fazer uma linha de esquadro</p><p>na marcação do ponto para apoiar a curva da régua em</p><p>aproximadamente 1 cm.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Figura 5 – Diagrama do traseiro da blusa.</p><p>Processo de execução do dianteiro</p><p>O dianteiro é traçado sobre o diagrama do traseiro.</p><p>Processo de execução do decote</p><p>Do ponto 8 ao 15, marcar a medida dos pontos 1 a 7.</p><p>Traçar uma perpendicular com aproximadamente 8 cm e fechar o</p><p>retângulo.</p><p>Unir os pontos 7 e 15 com uma curva, apoiando a régua nas linhas retas</p><p>para formar o decote.</p><p>Processo de execução da cava</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Do ponto 12 ao 16, marcar 2 cm</p><p>Unir os pontos 9, 16 e 10 em linha curva para formar a cava.</p><p>Figura 6 – Diagrama do dianteiro da blusa.</p><p>Processo de execução do transporte do ombro</p><p>Do ponto 7 ao 17, marcar 2 cm.</p><p>Do ponto 9 ao 18, marcar 2 cm.</p><p>Unir os pontos 17 e 18 com uma reta (ombro dianteiro).</p><p>Dobrar o papel na linha 7-9, carretilhar os pontos 7, 17, 18 e 9.</p><p>Desdobrar o papel e marcar os pontos 17a e 18a na linha carretilhada.</p><p>Unir os pontos 17a e 18a com</p><p>uma reta para formar o ombro traseiro.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Unir os pontos 8, 7 e 17a com uma linha curva para formar o decote</p><p>traseiro.</p><p>Unir os pontos 12 e 18a com uma linha curva.</p><p>Observação</p><p>Para dar sequência às linhas do decote e da cava, às vezes é</p><p>necessário afastar alguns milímetros do ponto original.</p><p>Figura 7 – Transporte do ombro da blusa.</p><p>Transpasse do botão</p><p>Para marcar o transpasse do botão em uma peça do vestuário, é necessário</p><p>medir o diâmetro do botão. O botão quando �xado à peça deve �car no</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>mínimo com 1 cm de distância do �nal do transpasse.</p><p>Exemplo</p><p>Quando o diâmetro do botão for de 1 cm, marcar 1/2 dessa medida</p><p>mais 1 cm (0,5 cm + 1 cm = 1,5 cm).</p><p>Processo de execução do transpasse do botão</p><p>Do ponto 15 ao 19, marcar a medida do transpasse do botão.</p><p>Do ponto 3 ao 20, marcar a medida do transpasse do botão.</p><p>Unir os pontos 19 e 20.</p><p>Marcar o primeiro botão 3 cm acima da linha do busto.</p><p>Marcar o espaço entre os botões de aproximadamente 8 cm.</p><p>Observação</p><p>Veri�car a posição do último botão, pois ele não deve �car</p><p>próximo da barra.</p><p>Processo de execução do revel</p><p>Do ponto 20 ao 21, marcar 6 cm.</p><p>Traçar uma paralela até a linha do busto.</p><p>Do ponto 17 ao 22, marcar 4 cm.</p><p>Unir o ponto 22 até a linha do busto com uma curva suave.</p><p>•</p><p>Figura 8 – Transpasse do botão da blusa feminina.</p><p>Medida da cava da blusa feminina</p><p>A manga é traçada com a soma das medidas das cavas, portanto será</p><p>necessário medi-las.</p><p>Para medir linhas curvas, pode-se utilizar a �ta métrica em pé conforme</p><p>mostra a ilustração abaixo, tendo o cuidado para a �ta não deslizar. Medir</p><p>duas ou três vezes para con�rmar o resultado.</p><p>Processo de execução da medida da cava</p><p>Medir a cava dianteira do ponto 10 ao 18 e anotar a medida no diagrama.</p><p>•</p><p>•</p><p>Medir a cava traseira do ponto 10 ao 18a e anotar a medida no diagrama.</p><p>Somar as medidas encontradas.</p><p>Figura 9 – Como medir linhas curvas.</p><p>Figura 10 – Medida da cava dianteira da blusa.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Figura 11 – Medida da cava traseira da blusa.</p><p>Processo de execução da manga</p><p>Processo de execução da manga</p><p>Dobrar o papel, apoiar o esquadro na dobra e marcar o ponto 1 no</p><p>vértice do ângulo reto (da direita para a esquerda).</p><p>Do ponto 1 ao 2, marcar a medida do comprimento da manga na dobra</p><p>do papel e traçar uma perpendicular de aproximadamente 25 cm.</p><p>Do ponto 1 ao 3, marcar 1/10 da medida do busto mais 4 cm e traçar</p><p>uma perpendicular de aproximadamente 25 cm.</p><p>Do ponto 1 ao 4, marcar 1/2 da soma das cavas (dianteiro e traseiro) em</p><p>diagonal até a linha do ponto 3.</p><p>Fechar o retângulo e marcar os pontos 5 e 6.</p><p>Dividir a medida da linha 1-4 em três partes iguais e marcar os pontos 7 e</p><p>8.</p><p>Do ponto 8 ao 9, marcar 1,2 cm.</p><p>Do ponto 9 ao 10, marcar 0,6 cm.</p><p>Do ponto 7 ao 11, marcar 0,8 cm.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Do ponto 2 ao 12, marcar 1/2 da medida da circunferência da barra da</p><p>manga.</p><p>Unir os pontos 4 e 12 com uma reta.</p><p>Unir os pontos 1, 10, 7 e 4 em linha curva para formar a cava traseira.</p><p>Unir os pontos 1, 9, 11 e 4 em linha curva para formar a cava dianteira.</p><p>Figura 12 – Diagrama da manga da blusa.</p><p>Processo de execução de abrir a manga</p><p>Carretilhar os pontos 1, 9, 11, 4, 12 e 2 (cava do dianteiro).</p><p>Marcar o ponto 11 para identi�car o dianteiro da manga.</p><p>Abrir o papel e riscar a linha carretilhada.</p><p>Marcar os pontos 4a e 12a.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Figura 13 – Diagrama da manga aberta.</p><p>Processo de execução da marcação da linha do ombro</p><p>Transferir a medida da cava traseira da blusa para a cava traseira da</p><p>manga e marcar o ponto A.</p><p>Transferir a medida da cava dianteira da blusa para a cava dianteira da</p><p>manga e marcar o ponto B.</p><p>Dividir a distância entre os pontos A e B por 2 e marcar o pique (ponto</p><p>C).</p><p>Figura 14 – Diagrama da manga com a marcação da linha do ombro.</p><p>Observação</p><p>A manga deve �car maior do que a cava aproximadamente 1,5</p><p>cm.</p><p>Processo de execução da gola da blusa</p><p>A gola é traçada com a soma das medidas dos decotes dianteiro e traseiro,</p><p>portanto será necessário medi-los. Para medir linhas curvas com facilidade,</p><p>utilizar a �ta métrica em pé, tendo o cuidado para a �ta não deslizar. Medir</p><p>duas ou três vezes para con�rmar o resultado.</p><p>Processo de execução da medida do decote</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Medir o decote traseiro do ponto 8 ao 17a e anotar a medida no</p><p>diagrama.</p><p>Medir o decote dianteiro do ponto 15 ao 17 e anotar a medida no</p><p>diagrama.</p><p>Somar as medidas encontradas.</p><p>Figura 15 – Medida do decote traseiro da blusa.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Figura 16 – Medida do decote dianteiro da blusa.</p><p>Processo de execução da gola esporte</p><p>No ponto 1, marcar o vértice do ângulo reto.</p><p>Do ponto 1 ao 2, marcar a medida da largura da gola (7 a 8 cm).</p><p>Do ponto 1 ao 3, marcar a medida da soma dos decotes.</p><p>Do ponto 2 ao 4, marcar a medida da soma dos decotes.</p><p>Fechar o retângulo.</p><p>No ponto 5, marcar 1/2 dos pontos 2 e 4.</p><p>No ponto 6, marcar 1/2 dos pontos 1 e 3.</p><p>Do ponto 4 ao 7, marcar 1,5 cm.</p><p>Unir os pontos 5 e 7 em linha curva.</p><p>Do ponto 3 ao 8, marcar 1 cm.</p><p>Do ponto 3 ao 9, marcar 1 cm.</p><p>Unir os pontos 7 e 9 com uma linha reta.</p><p>Unir os pontos 6 e 8 em linha curva até encontrar a linha reta dos pontos</p><p>7 e 9.</p><p>Figura 17 – Diagrama da gola esporte.</p><p>Molde para o corte da blusa feminina</p><p>Consumo previsto de papel para a elaboração do molde para o corte da</p><p>blusa tamanho 42: um retângulo de 1,20 m de largura por 1,40 m de</p><p>comprimento.</p><p>Figura 18 – Molde para o corte da blusa feminina.</p><p>•</p><p>•</p><p>••</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Processo de execução da blusa feminina</p><p>Processo de execução do traseiro</p><p>Posicionar os pontos 8 e 3 do diagrama na dobra do papel e carretilhar os</p><p>pontos 8, 17a, 18a,12, 10, 13,14 e 3.</p><p>Marcar a linha da cintura.</p><p>Acrescentar margem de costura de 1 cm para: decote;</p><p>ombro;</p><p>cava;</p><p>lateral.</p><p>Acrescentar margem de costura de 4 cm para a barra.</p><p>Fazer pique na cintura e na barra.</p><p>Cortar 1 vez.</p><p>Marcar a posição do �o.</p><p>Inserir as denominações no molde.</p><p>•</p><p>•</p><p>••</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Figura 19 – Molde para o corte do traseiro da blusa feminina.</p><p>Processo de execução do dianteiro</p><p>Posicionar o diagrama sobre duas camadas de papel e carretilhar os</p><p>pontos 19, 15, 17, 18, 16, 10, 13, 14 e 20.</p><p>Marcar a linha da cintura e o ponto 15 para os piques.</p><p>Acrescentar margem de costura de 1 cm para: decotes;</p><p>ombro;</p><p>cava;</p><p>lateral.</p><p>Acrescentar margem de costura de 4 cm para a barra.</p><p>Fazer piques na cintura, na barra e no ponto 15 (decote).</p><p>Observação</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Veri�car se as medidas das laterais do dianteiro e do traseiro</p><p>estão iguais e dar o pique na linha da cintura.</p><p>Marcar a posição do �o.</p><p>Inserir as denominações no molde formando par.</p><p>Figura 20 – Molde para o corte do dianteiro da blusa feminina.</p><p>Processo de execução do revel, da manga e da</p><p>gola</p><p>Processo de execução do revel</p><p>Posicionar o diagrama sobre duas camadas de papel e carretilhar os</p><p>pontos 19, 17, 22, 21 e 20.</p><p>•</p><p>••</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Marcar o ponto 15 para o pique da gola.</p><p>Acrescentar margem de costura de 1 cm para: decote;</p><p>ombro;</p><p>meio dianteiro.</p><p>Acrescentar margem de costura de 4 cm para a barra.</p><p>Fazer pique no decote (ponto 15).</p><p>Cortar 4 vezes (2 moldes para o tecido e 2 moldes para a entretela).</p><p>Marcar a posição do �o.</p><p>Inserir denominações nos moldes formando par.</p><p>Figura 21 – Molde para o corte do revel da blusa.</p><p>Processo de execução da manga</p><p>•</p><p>•</p><p>••</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Posicionar o diagrama sobre duas camadas de papel e carretilhar os</p><p>pontos 4a, 11, 1, 10, 7, 4, 12, 12a e 4.</p><p>Marcar o ponto 11 para identi�car o dianteiro da manga e o ponto C para</p><p>o pique do ombro.</p><p>Acrescentar margem de costura de 1 cm para: cava;</p><p>laterais.</p><p>Acrescentar margem de costura de 4 cm para a barra.</p><p>Fazer um pique no ponto 11 para identi�car o dianteiro da manga.</p><p>Fazer um pique no ponto C para marcar a linha do ombro.</p><p>Dobrar a barra da manga nos pontos 12 e 12a e carretilhar as laterais.</p><p>Cortar 2 vezes.</p><p>Marcar a posição do �o (dobra do papel).</p><p>Inserir denominações nos moldes formando par.</p><p>Figura 22 – Molde para</p><p>o corte da manga da blusa.</p><p>Processo de execução da gola</p><p>Posicionar os pontos 1 e 2 do diagrama na dobra do papel e carretilhar os</p><p>pontos 1, 6, 8, 9, 7, 5 e 2.</p><p>Acrescentar 1 cm para margem de costura em toda a volta.</p><p>Observação</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Carretilhar sobre a margem de costura, abrir o papel e veri�car</p><p>se o meio da gola está em linha de esquadro.</p><p>Posicionar a gola sobre 2 camadas de papel e recortar 2 moldes para o</p><p>tecido e 1 molde para a entretela.</p><p>Marcar o pique no meio da gola.</p><p>Marcar a posição do �o.</p><p>Inserir denominações nos moldes formando par.</p><p>Figura 23 – Molde para o corte da gola esporte.</p><p>Molde para o corte completo</p><p>•</p><p>•</p><p>Figura 24 – Molde para o corte da blusa feminina.</p><p>Corte da peça piloto</p><p>Processo de execução do corte da peça piloto</p><p>Veri�car a largura do tecido, simular essa largura na mesa e distribuir os</p><p>moldes de forma a economizar o máximo possível, respeitando o sentido</p><p>do �o e as margens de segurança.</p><p>Medir no sentido do comprimento do tecido, acrescentar a essa medida</p><p>10 cm para obter a metragem necessária para cortar a peça piloto.</p><p>Figura 25 – Corte da peça piloto da blusa feminina.</p><p>Confecção da blusa feminina</p><p>Quadro 1 – Sequência operacional da blusa sem pence.</p><p>25. Blusa com pence</p><p>Desenho técnico da blusa com pence</p><p>Medidas da blusa com pence</p><p>Diagrama da blusa com pence</p><p>Processo de execução do traseiro</p><p>Processo de execução do dianteiro</p><p>Transporte do ombro</p><p>Preparação da base</p><p>Transporte da pence fundamental para a lateral</p><p>Transpasse do botão</p><p>Molde para o corte da blusa com pence</p><p>Processo de execução da blusa</p><p>Processo de execução do revel da blusa com</p><p>pence</p><p>Molde para o corte completo da blusa com pence</p><p>Corte da peça piloto da blusa com pence</p><p>Confecção da blusa com pence</p><p>Blusa é uma peça do vestuário com ou sem mangas, ou gola, que termina na</p><p>cintura ou pouco abaixo dela. Pence é uma pequena prega que vai a�nando</p><p>gradativamente nos dois sentidos ou um só, feita no avesso do tecido para</p><p>ajustar ou amoldar ao corpo as diferentes peças do vestuário.</p><p>Figura 1 – Blusa com pence.</p><p>Desenho técnico da blusa com pence</p><p>Figura 2 – Dianteiro da blusa com pence.</p><p>Figura 3 – Traseiro da blusa com pence.</p><p>Medidas da blusa com pence</p><p>A tabela a seguir apresenta as medidas do corpo em centímetros. A medida</p><p>do busto está com acréscimo de 4 cm e a medida da cintura com acréscimo</p><p>de 2 cm.</p><p>Tabela 1 – Medidas da blusa com pence.</p><p>Diagrama da blusa com pence</p><p>Depois de observar as �guras das partes do diagrama da blusa com pence,</p><p>executar os procedimentos indicados para sua construção. Utilizar a tabela</p><p>de medidas.</p><p>Consumo previsto de papel para elaboração do diagrama da blusa com</p><p>pence tamanho 42: um retângulo de 70 cm de largura por 80 cm de</p><p>comprimento.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Figura 4 – Diagrama da blusa com pence.</p><p>Processo de execução do traseiro</p><p>Processo de execução do traseiro</p><p>No ponto 1, marcar o vértice do ângulo reto.</p><p>Do ponto 1 ao 2, marcar a medida da altura do corpo.</p><p>Do ponto 1 ao 3, marcar 1/4 da medida do busto.</p><p>Do ponto 2 ao 4, marcar 1/4 da medida do busto.</p><p>Fechar o retângulo.</p><p>Do ponto 2 ao 5, marcar 2 cm.</p><p>Do ponto 4 ao 6, marcar 2 cm.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Traçar a linha da cintura.</p><p>Do ponto 5 ao 7, marcar a medida da altura do quadril.</p><p>Processo de execução da largura do decote</p><p>Do ponto 1 ao 8, marcar 1/6 da medida das costas mais 0,5 cm.</p><p>Processo de execução da profundidade do decote</p><p>Do ponto 1 ao 9, marcar 1,5 cm.</p><p>Unir os pontos 8 e 9 em linha curva.</p><p>Processo de execução da largura das costas</p><p>Marcar 1/2 da medida das costas e traçar uma perpendicular para baixo</p><p>de aproximadamente 25 cm.</p><p>Processo de execução do ombro</p><p>Do ponto 10 ao 11, marcar 1/2 da largura do decote (pontos 1 a 8) mais 1</p><p>cm (caída do ombro).</p><p>Unir os pontos 8 e 11 com uma reta.</p><p>Processo de execução da altura da cava</p><p>Do ponto 11 ao 12, marcar 1/2 da medida das costas mais 1 cm.</p><p>Traçar a linha do busto.</p><p>Unir o ponto 12 à linha do ponto 11 com uma curva suave.</p><p>Processo de execução da cintura e quadril</p><p>Do ponto 5 ao 13, marcar 1/4 da medida da cintura mais 3 cm para a</p><p>largura da pence.</p><p>Unir os pontos 12 e 13 com uma reta (lateral).</p><p>Do ponto 7 ao 14, marcar 1/4 da medida do quadril.</p><p>Unir os pontos 13 e 14 com uma curva suave (lateral).</p><p>Processo de execução da pence da cintura</p><p>No ponto 15, marcar 1/2 dos pontos 5 e 13.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Traçar uma linha perpendicular e prolongar até a linha do busto e do</p><p>quadril.</p><p>Do ponto 15 ao 16, marcar 1,5 cm para cada lado da linha perpendicular</p><p>na linha da cintura.</p><p>Do ponto 15 ao 17, marcar 14 cm para o comprimento da pence.</p><p>Marcar o ponto 18 na linha do busto.</p><p>Unir os pontos 16, 18, 16, 17 e 16 para formar a pence.</p><p>Figura 5 – Diagrama do traseiro da blusa.</p><p>Processo de execução do dianteiro</p><p>Processo de execução do dianteiro</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Prolongue as linhas:</p><p>do vértice do ângulo reto;</p><p>do busto;</p><p>dos pontos 2 e 4.</p><p>Figura 6 – Diagrama do traseiro com linhas.</p><p>Do ponto 3 ao 19, marcar 1/4 da medida do busto mais 10 cm.</p><p>Do ponto 4 ao 20, marcar 1/4 da medida do busto mais 10 cm.</p><p>Unir os pontos 19 e 20 e prolongar a linha para baixo com</p><p>aproximadamente 20 cm.</p><p>Do ponto 20 ao 21, marcar a medida da altura do quadril.</p><p>Do ponto 19 ao 22, marcar 1/4 da medida do busto.</p><p>Do ponto 20 ao 23, marcar 1/4 da medida do busto.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Processo de execução do decote</p><p>Do ponto 19 ao 24, marcar a mesma medida dos pontos 1 a 8 (decote</p><p>traseiro) e traçar uma perpendicular de aproximadamente 10 cm.</p><p>Do ponto 19 ao 25, marcar a medida dos pontos 1 a 8 (decote traseiro)</p><p>mais 1,5 cm e traçar uma perpendicular de aproximadamente 8 cm.</p><p>Unir os pontos 24 e 25 com uma curva apoiando a régua nas linhas retas</p><p>formando o decote.</p><p>Processo de execução da pence fundamental</p><p>Do ponto 24 ao 26, marcar 3 cm.</p><p>Traçar uma linha perpendicular até o comprimento total da blusa e</p><p>marcar o ponto 27 na linha do busto e o ponto 28 na linha da cintura.</p><p>Do ponto 26 ao 29, marcar a medida da caída do ombro traseiro (pontos</p><p>10 a 11).</p><p>Unir os pontos 29 e 11.</p><p>Do ponto 29 ao 30, marcar a medida da largura da pence fundamental</p><p>(ver tabela).</p><p>Do ponto 27 ao 31, marcar 3 cm.</p><p>Unir os pontos 30 e 31 para formar a pence fundamental.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Figura 7 – Diagrama da pence fundamental.</p><p>Processo de execução do dianteiro (continuação)</p><p>Medir o ombro traseiro (pontos 8 e 11) para marcar o ponto 32.</p><p>Do ponto 24 ao 32, marcar a medida do ombro traseiro em diagonal a</p><p>partir do ponto 24 até a linha 29-11 (ponto 32).</p><p>Processo de execução do ombro</p><p>Para marcar do ponto 24 ao 33, fechar a pence fundamental nos pontos</p><p>29 e 30 e traçar uma linha com a medida do ombro traseiro (pontos 8 a</p><p>11) passando pelo ponto 32.</p><p>Carretilhar a linha do ombro sobre a dobra da pence fundamental.</p><p>Processo de execução da cava</p><p>No ponto 34, marcar 1/2 dos pontos 24 a 22.</p><p>Traçar uma linha perpendicular até a linha do busto e marcar o ponto 35.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Do ponto 35 ao 36, marcar 3 cm.</p><p>Do ponto 36 ao 37, marcar 3 cm.</p><p>No ponto 38, marcar 2 cm abaixo da linha do busto.</p><p>Unir os pontos 38, 37 e 33 em linha curva para formar a cava.</p><p>Processo de execução da cintura e do quadril</p><p>Do ponto 20 ao 39, marcar 1/4 da medida da cintura mais 3 cm para a</p><p>largura da pence.</p><p>Do ponto 21 ao 40, marcar 1/4 da medida do quadril.</p><p>Para formar a lateral da blusa, unir os pontos 38 e 39 com uma reta e 39 e</p><p>40 com uma curva suave.</p><p>Processo de execução da pence da cintura</p><p>Do ponto 31 ao 41, marcar 3 cm.</p><p>Do ponto 28 ao 42, marcar 12 cm para o comprimento da pence.</p><p>Do ponto 28 ao 43, marcar 1,5 cm para cada lado da perpendicular na</p><p>linha da cintura.</p><p>Unir os pontos 43, 41, 43, 42 e 43 para formar a pence.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Figura 8 – Diagrama do dianteiro da blusa com pence.</p><p>Transporte do ombro</p><p>Processo de execução do transporte do ombro</p><p>Separar o diagrama do dianteiro do diagrama traseiro.</p><p>Recortar a linha do ombro no diagrama traseiro nos pontos 8-11.</p><p>Fechar</p><p>a pence fundamental nos pontos 26, 30 e 31.</p><p>Posicionar e colar o ombro do traseiro na linha do ombro do dianteiro</p><p>nos ponto 24 e 33.</p><p>Do ponto 8 ao 8a, marcar 1,5 cm.</p><p>Do ponto 11 ao 11a, marcar 2 cm.</p><p>Unir os pontos 8a e 11a com uma linha reta.</p><p>Refazer as linhas da cava e do decote dando sequência à curva.</p><p>•</p><p>•</p><p>Separar o dianteiro do traseiro cortando na nova linha do ombro (8a-</p><p>11a).</p><p>Figura 9 – Transporte do ombro da blusa com pence.</p><p>Observação</p><p>Para dar sequência às linhas do decote e da cava, às vezes é</p><p>necessário afastar alguns milímetros do ponto original.</p><p>Figura 10 – Transporte do ombro dianteiro da blusa com pence.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Figura 11 – Transporte do ombro traseiro da blusa com pence.</p><p>Preparação da base</p><p>Para facilitar o processo de adaptação de modelos, é necessário preparar a</p><p>base da blusa com pence sem margem de costura.</p><p>Observação</p><p>Para a preparação das bases, é aconselhável a utilização de um</p><p>papel mais resistente.</p><p>Processo de preparação da base</p><p>Transferir o diagrama para outro papel.</p><p>Marcar as pences.</p><p>Traçar a linha do busto.</p><p>Traçar a linha da cintura.</p><p>Cortar as bases.</p><p>Vazar as pences.</p><p>Escrever nas bases:</p><p>tamanho da peça;</p><p>medida do busto;</p><p>medida da cintura;</p><p>medida do quadril;</p><p>largura das costas;</p><p>altura do corpo.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Figura 12 – Base da blusa com pence.</p><p>Transporte da pence fundamental para a lateral</p><p>Processo de execução do transporte da pence fundamental para a lateral</p><p>Marcar o ponto A com a medida de 5 a 7 cm abaixo da linha da cava.</p><p>Traçar uma linha reta do ponto A até o �nal da pence fundamental.</p><p>Recortar a linha do ponto A.</p><p>Fechar a pence fundamental.</p><p>Colar um papel na abertura da pence (lateral).</p><p>Marcar o ponto B.</p><p>Marcar o ponto C no 1/2 dos pontos A e B (abertura da pence).</p><p>Traçar uma linha reta do ponto C até o �nal da pence fundamental.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Marcar o ponto D 3 cm a partir do �nal da pence fundamental.</p><p>Unir os pontos A e D e D e B, para formar a pence.</p><p>Fechar a pence lateral (pontos B, D e A) e voltar a sobra para baixo.</p><p>Carretilhar a linha lateral sobre a dobra da pence.</p><p>Desdobrar a pence e refazer a linha lateral.</p><p>Figura 13 – Transporte da pence fundamental para a lateral.</p><p>Transpasse do botão</p><p>Para marcar o transpasse do botão em uma peça do vestuário, é necessário</p><p>medir o diâmetro do botão.</p><p>O botão quando �xado à peça deve �car no mínimo com 1 cm de distância</p><p>do �nal do transpasse.</p><p>Exemplo</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Quando o diâmetro do botão for de 1 cm, marcar 1/2 dessa medida</p><p>mais 1 cm (0,5 cm + 1 cm = 1,5 cm).</p><p>Processo de execução do transpasse do botão</p><p>Do ponto E ao F, marcar a medida do transpasse do botão.</p><p>Marcar o primeiro e o último botão.</p><p>Dividir o espaço entre o primeiro e o último botão pela quantidade de</p><p>botões desejados.</p><p>Observação</p><p>Veri�car a posição do último botão, pois ele não deve �car</p><p>próximo da barra.</p><p>Figura 14 – Transpasse do botão da blusa com pence.</p><p>Molde para o corte da blusa com pence</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Consumo previsto de papel para a elaboração do molde para o corte da</p><p>blusa com pence tamanho 42: um retângulo de 1,20 m de largura por 1,40 m</p><p>de comprimento.</p><p>Figura 15 – Molde para o corte da blusa com pence.</p><p>Processo de execução da blusa</p><p>Processo de execução do traseiro</p><p>Posicionar a base do traseiro na dobra do papel e contornar.</p><p>Marcar a linha da cintura.</p><p>Marcar a pence da cintura.</p><p>••</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Acrescentar margem de costura de 1 cm para: cava;</p><p>lateral;</p><p>ombro;</p><p>decote.</p><p>Acrescentar margem de costura de 3 cm para a barra.</p><p>Cortar 1 vez.</p><p>Fazer pique na linha da cintura.</p><p>Vazar a marcação da pence</p><p>Marcar a posição do �o.</p><p>Inserir as denominações no molde.</p><p>Figura 16 – Molde para o corte do traseiro da blusa com pence.</p><p>Processo de execução do dianteiro</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>••</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Posicionar a base do dianteiro sobre duas camadas de papel e contornar.</p><p>Marcar a linha da cintura.</p><p>Marcar a pence da cintura.</p><p>Marcar a pence da lateral.</p><p>Acrescentar margem de costura de 1 cm para: cava;</p><p>lateral;</p><p>ombro;</p><p>decote.</p><p>Acrescentar margem de costura de 3 cm para a barra.</p><p>Cortar 1 vez.</p><p>Fazer pique na linha da cintura.</p><p>Vazar as marcações das pences.</p><p>Marcar a posição do �o.</p><p>Inserir as denominações nos moldes.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Figura 17 – Molde para o corte do dianteiro da blusa com pence.</p><p>Observação</p><p>Para marcar a pence no molde para o corte, usar a carretilha ou o</p><p>furador. Essa marca é feita com 3 mm para dentro do risco.</p><p>Marcar o início, o meio e o �nal da pence, em seguida fazer um</p><p>furo na marcação com o vazador.</p><p>Processo de execução do revel da blusa com</p><p>pence</p><p>Para agilizar o processo da modelagem, contornar o molde para o corte em</p><p>outro papel e desenhar o revel, conforme ilustração a seguir.</p><p>Processo de execução do revel da cava traseira</p><p>Marcar 5 cm de largura.</p><p>Cortar 2 vezes.</p><p>Marcar a posição do �o.</p><p>Inserir as denominações no molde formando par.</p><p>Processo de execução do revel do decote traseiro</p><p>Marcar 5 cm de largura.</p><p>Cortar 1 vez na dobra do papel.</p><p>Marcar a posição do �o.</p><p>Inserir as denominações no molde.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Figura 18 – Molde para o corte do revel das cavas e do decote do traseiro da blusa com pence.</p><p>Observação</p><p>Para cortar as entretelas, utilizar os mesmos moldes.</p><p>Processo de execução do revel da cava dianteira</p><p>Marcar 5 cm de largura.</p><p>Cortar 2 vezes.</p><p>Marcar a posição do �o.</p><p>Inserir as denominações no molde formando par.</p><p>Processo de execução do revel do dianteiro</p><p>Marcar 5 cm de largura no ombro.</p><p>Marcar 7 cm de largura na barra.</p><p>Cortar 2 vezes.</p><p>Marcar a posição do �o.</p><p>Inserir as denominações no molde formando par.</p><p>Figura 19 – Molde para o corte do revel das cavas e do dianterio da blusa com pence.</p><p>Molde para o corte completo da blusa com pence</p><p>Figura 20 – Molde para o corte da blusa com pence.</p><p>Corte da peça piloto da blusa com pence</p><p>•</p><p>•</p><p>Processo de execução do corte da peça piloto</p><p>Veri�car a largura do tecido, simular essa largura na mesa e distribuir os</p><p>moldes de forma a economizar o máximo possível, respeitando o sentido</p><p>do �o e as margens de segurança.</p><p>Medir no sentido do comprimento do tecido, acrescentar a essa medida</p><p>10 cm para obter a metragem necessária para cortar a peça piloto.</p><p>Figura 21 – Corte da peça piloto da blusa com pence.</p><p>Confecção da blusa com pence</p><p>Quadro 1 – Sequência operacional da blusa com pence</p><p>26. Camisa masculina</p><p>Desenho técnico da camisa masculina</p><p>Medidas da camisa masculina</p><p>Diagrama da camisa masculina</p><p>Processo de execução do traseiro</p><p>Processo de execução do dianteiro</p><p>Processo de execução: pala e prega traseira</p><p>Medida da cava da camisa masculina</p><p>Processo de execução da manga</p><p>Processo de execução da gola colarinho</p><p>Molde para o corte da camisa masculina</p><p>Processo de execução da camisa masculina</p><p>Processo de execução da manga Processo de</p><p>execução do colarinho</p><p>Molde para o corte completo</p><p>Corte da peça piloto</p><p>Confecção da camisa masculina</p><p>Camisa é uma peça do vestuário geralmente de tecido leve, mangas</p><p>compridas ou curtas. É usada sobre a pele ou com uma camiseta, cobrindo o</p><p>tronco.</p><p>Figura 1 – Camisa masculina.</p><p>Desenho técnico da camisa masculina</p><p>Figura 2 – Dianteiro da camisa masculina.</p><p>Figura 3 – Traseiro da camisa masculina.</p><p>Medidas da camisa masculina</p><p>A tabela a seguir apresenta as medidas do corpo em centímetros. A medida</p><p>do tórax está com acréscimo de 12 cm.</p><p>Tabela 1 – Medidas da camisa masculina</p><p>Diagrama da camisa masculina</p><p>Depois de observar as �guras das partes do diagrama da camisa masculina</p><p>com pence, executar os passos indicados para sua construção. Utilizar a</p><p>tabela de medidas. Consumo previsto de papel para elaboração do diagrama</p><p>da camisa masculina tamanho 3: um retângulo de 40 cm de largura por 1,20</p><p>m de comprimento.</p><p>•</p><p>•</p><p>Figura 4 – Diagrama da camisa masculina.</p><p>Processo de execução do traseiro</p><p>Processo de execução do traseiro</p><p>No ponto 1, marcar o vértice do ângulo reto.</p><p>Do ponto 1 ao 2, marcar a medida do comprimento da camisa.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Do ponto 1 ao 3, marcar a medida da altura do corpo.</p><p>Do ponto 1 ao 4, marcar 1/4 da medida do tórax.</p><p>Do ponto 3 ao 5, marcar 1/4 da medida do tórax.</p><p>Do ponto 2 ao 6, marcar 1/4 da medida do tórax.</p><p>Fechar o retângulo.</p><p>Do ponto 1 ao 7, marcar 1/2 da medida das costas e traçar uma</p><p>perpendicular para baixo com aproximadamente 30 cm.</p><p>Processo de execução da largura do decote</p><p>Do ponto 1 ao 8, marcar 1/6 da medida do colarinho mais 0,5 cm.</p><p>Trace uma perpendicular para baixo com aproximadamente 8 cm.</p><p>Processo de execução da profundidade do decote</p><p>Do ponto 1 ao 9, marcar 0,8 cm. Unir os pontos 1 e 9 com uma curva</p><p>suave.</p><p>Processo de execução da caída do ombro</p><p>Do ponto 7 ao 10, marcar 1/2 da medida entre os pontos 1 e 8.</p><p>Processo de execução da altura da cava</p><p>Do ponto 10 ao 11, marcar 1/2 da medida das costas mais 2 cm em</p><p>diagonal unindo a linha lateral.</p><p>Traçar a linha do tórax.</p><p>Marcar o ponto 12 no encontro da linha das costas com a linha do tórax.</p><p>Marcar o ponto 13 na 1/2 da medida entre os pontos 10 e 12.</p><p>Unir os pontos 11 e 13 para formar a cava do traseiro.</p><p>Do ponto 5 ao 14, marcar a medida da altura do quadril.</p><p>Processo de ajuste da cintura</p><p>Do ponto 5 ao 15, marcar 1,5 cm.</p><p>Unir os pontos 11 e 15 com uma reta para formar a lateral.</p><p>Unir os pontos 15 e 14 em linha curva para formar a lateral.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Observação</p><p>Para os tamanhos 5 e 6, não é necessário fazer o ajuste da cintura.</p><p>Figura 5 – Diagrama do traseiro da camisa masculina.</p><p>Processo de execução do dianteiro</p><p>O diagrama do dianteiro é traçado sobre o diagrama do traseiro.</p><p>Processo de execução da profundidade do decote</p><p>Do ponto 1 ao 16, marcar 1/6 da medida do colarinho mais 2,3 cm.</p><p>Traçar uma perpendicular com aproximadamente 8 cm e fechar o</p><p>retângulo.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Unir os pontos 8 e 16 com uma curva, apoiando a régua nas linhas retas.</p><p>Processo de execução da cava</p><p>Do ponto 13 ao 17, marcar 1/2 da medida do ponto 7 e 10.</p><p>Unir os pontos 11, 17 e 10 em linha curva para formar a cava.</p><p>Processo de execução do transporte de ombro</p><p>Do ponto 8 ao 18, marcar 3 cm.</p><p>Do ponto 10 ao 19, marcar 4 cm.</p><p>Unir os pontos 18 e 19 com uma reta (ombro dianteiro).</p><p>Dobrar o papel na linha 8 e 10, virar para baixo e carretilhar os pontos 8,</p><p>18, 19 e 10.</p><p>Desdobrar o papel e marcar os pontos 18a e 19a na linha carretilhada.</p><p>Processo de execução do ombro</p><p>Unir os pontos 18a e 19a com uma reta para formar o ombro traseiro.</p><p>Processo de execução do decote</p><p>Unir os pontos 9, 8 e 18a com uma linha curva para formar o decote</p><p>traseiro.</p><p>Processo de execução da cava</p><p>Unir os pontos 13 e 19a com uma linha curva.</p><p>Observação</p><p>Para dar sequência às linhas do decote e cava, às vezes é</p><p>necessário afastar alguns milímetros do ponto original.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Figura 6 – Diagrama do dianteiro da camisa masculina.</p><p>Processo de execução do bolso</p><p>Marcar o ponto 11a na linha do tórax.</p><p>Do ponto 11 ao 20, marcar 5,5 cm.</p><p>Do ponto 20 ao 21, marcar a largura do bolso (13 cm).</p><p>Do ponto 20 ao 22, marcar 5 cm.</p><p>Do ponto 21 ao 23, marcar 5 cm.</p><p>Do ponto 23 ao 24, marcar 13 cm.</p><p>Do ponto 22 ao 25, marcar 13 cm.</p><p>Unir os pontos 22, 25, 24, 23 e 22.</p><p>Marcar o ponto 26 na 1/2 da medida entre os pontos 24 e 25.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Do ponto 26 ao 27, marcar 2 cm (conforme o modelo).</p><p>Unir os pontos 24, 27 e 25.</p><p>Processo de execução da fralda</p><p>Do ponto 2 ao 29, marcar 2 cm.</p><p>Do ponto 6 ao 28, marcar 5 cm.</p><p>Unir os pontos 28 e 2 em linha curva para formar a fralda dianteira.</p><p>Unir os pontos 28 e 29 em linha curva, para formar a fralda traseira.</p><p>Figura 8 – Diagrama do bolso e da fralda da camisa masculina.</p><p>Processo de execução: pala e prega traseira</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Processo de execução da pala e da prega traseira</p><p>Do ponto 09 ao 30, marcar 9 cm.</p><p>Do ponto 30 ao 32, marcar 2 cm.</p><p>Do ponto 29 ao 33, marcar 2 cm.</p><p>Figura 9 – Diagrama da pala da camisa masculina.</p><p>Medida da cava da camisa masculina</p><p>A manga é traçada com a soma das medidas das cavas. Portanto, será</p><p>necessário medi-las.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Para medir linhas curvas com facilidade, utilize a �ta métrica em pé</p><p>conforme mostra a �gura 10, tendo o cuidado para a �ta não deslizar. Medir</p><p>duas ou três vezes para con�rmar o resultado.</p><p>Processo para medir a cava da camisa</p><p>Medir a cava dianteira (pontos 11 a 19) e anotar a medida no diagrama.</p><p>Medir a cava traseira (pontos 11 a 19a) e anotar a medida no diagrama.</p><p>Somar as medidas encontradas.</p><p>Processo para medir a cava da camisa</p><p>Somar as medidas encontradas.</p><p>Figura 10 – Como medir linhas curvas.</p><p>Figura 11 – Medida da cava do dianteiro da camisa masculina.</p><p>Figura 12 – Medida da cava do traseiro da camisa masculina.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Processo de execução da manga</p><p>Processo de execução da manga da camisa masculina</p><p>Dobrar o papel, apoiar o esquadro na dobra e fazer o ângulo reto da</p><p>direita para a esquerda. Marcar o ponto 1.</p><p>Do ponto 1 ao 2, marcar a medida do comprimento da manga.</p><p>Do ponto 2 ao 3, marcar a medida da largura do punho.</p><p>Do ponto 2 ao 4, marcar ½ da medida do comprimento do punho.</p><p>Do ponto 3 ao 5, marcar ½ da medida do comprimento do punho.</p><p>Do ponto 1 ao 6, marcar 1/10 da medida do tórax mais 3 cm e traçar uma</p><p>perpendicular de aproximadamente 25 cm.</p><p>Do ponto 1 ao 7, marcar 1/2 da soma das cavas (dianteiro e traseiro) em</p><p>diagonal até a linha do ponto 3.</p><p>Fechar o retângulo e marcar os pontos 8 e 9.</p><p>Dividir a linha 1-7 em 3 partes iguais e marcar os pontos 10 e 11.</p><p>Do ponto 11 ao 12, marcar 1,2 cm.</p><p>Do ponto 12 ao 13, marcar 0,6 cm.</p><p>Do ponto 10 ao 14, marcar 0,8 cm.</p><p>Processo de execução da cava traseira</p><p>Unir os pontos 1, 13, 10 e 7 em linha curva.</p><p>Processo de execução da cava dianteira</p><p>Unir os pontos 1, 12, 14 e 7 em linha curva.</p><p>Processo de execução do punho</p><p>Do ponto 5 ao 15, marcar 2 cm para a prega.</p><p>Unir os pontos 7 e 15 com uma reta.</p><p>Processo de execução de abrir a manga</p><p>Carretilhar os pontos 1, 12, 14, 7, 15, 5, 4 e 2.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Marcar o ponto 14 para identi�car a frente da manga.</p><p>Desdobrar o papel, riscar as linhas carretilhadas.</p><p>Marcar os pontos 7a, 15a, 5a e 4a.</p><p>Figura 13 – Diagrama da manga da camisa masculina.</p><p>Processo de execução da abertura da carcela</p><p>Do ponto 3 ao 16, marcar 1/ 2 da linha 3-15 mais 1,5 cm.</p><p>Do ponto 16 ao 17, marcar 10 cm.</p><p>Processo de execução de marcar pregas</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Do ponto 3 ao 18, marcar 1 cm.</p><p>Do ponto 18 ao 19, marcar 2 cm.</p><p>Do ponto 19 ao 20, marcar 1 cm.</p><p>Do ponto 20 ao 21, marcar 2 cm.</p><p>Processo de marcação da linha do ombro e piques</p><p>Medir a cava traseira da camisa.</p><p>Transferir essa medida para a cava traseira da manga e marcar o ponto A.</p><p>Medir a cava dianteira da camisa.</p><p>Transferir essa medida para a cava dianteira da manga e marcar o ponto</p><p>B.</p><p>Dividir a distância entre os pontos por 2 e marcar o pique (ponto C).</p><p>Observação</p><p>Conferir as medidas da cava da manga com as cavas do corpo. A</p><p>cava da manga deve ser maior que a cava do corpo (de 1 a 1,5</p><p>cm).</p><p>Figura 14 – Medida da cava dianteira da manga da camisa.</p><p>Figura 15 – Medida da cava traseira da manga da camisa.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Figura 16 – Marcação da linha do ombro da manga da camisa.</p><p>Figura 17 – Diagrama da manga da camisa masculina (aberta).</p><p>Processo de execução da gola colarinho</p><p>Processo de execução da gola</p><p>No ponto 1, marcar o vértice do ângulo reto.</p><p>Do ponto 1 ao 2, marcar a largura da gola (4 cm).</p><p>Do ponto 1 ao 3, marcar 1/2 da medida do colarinho.</p><p>Do ponto 2 ao 4, marcar 1/ 2 da medida do colarinho.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Fechar o retângulo.</p><p>Do ponto 1 ao 5, marcar ½ dos pontos 1 e 3 menos 2 cm.</p><p>Do ponto 2 ao 6, marcar ½ dos pontos 2 e 4 menos 2 cm.</p><p>Do ponto 4 ao 7, marcar 1,5 cm.</p><p>Do ponto 3 ao 8, marcar 1,5 cm.</p><p>Do ponto 3 ao 9, marcar 2 cm.</p><p>Unir os pontos 7 e 9 com uma reta e prolongá-la para cima</p><p>aproximadamente 3 cm.</p><p>Unir os pontos 5 e 8 com a linha dos 7-9 com uma curva.</p><p>Unir os pontos 6 e 7 com uma</p><p>curva.</p><p>Processo de execução do colarinho</p><p>No ponto 1, marcar o vértice do ângulo reto.</p><p>Do ponto 1 ao 2, marcar a largura do colarinho (3,5 cm).</p><p>Do ponto 1 ao 3, marcar ½ da medida do colarinho.</p><p>Do ponto 2 ao 4, marcar ½ da medida do colarinho.</p><p>Do ponto 1 ao 5, marcar ½ da medida dos pontos 1 e 3 menos 2 cm.</p><p>Do ponto 2 ao 6, marcar ½ da medida dos pontos 2 e 4 menos 2 cm.</p><p>Do ponto 3 ao 7, marcar 2,5 cm para o transpasse do botão.</p><p>Do ponto 4 ao 8, marcar 2,5 cm para o transpasse do botão.</p><p>Do ponto 3 ao 9, marcar 0,8 cm.</p><p>Do ponto 4 ao 10, marcar 0,8 cm.</p><p>Do ponto 8 ao 11, marcar 0,8 cm.</p><p>Unir os pontos 5 e 9 com uma curva suave.</p><p>Unir os pontos 9 e 11 com uma curva acentuada.</p><p>Unir os pontos 8, 10 e 6 com uma curva.</p><p>Figura 18 – Diagrama da gola da camisa.</p><p>Figura 19 – Diagrama do colarinho da camisa.</p><p>Molde para o corte da camisa masculina</p><p>Figura 20 – Molde para o corte da camisa masculina.</p><p>Consumo previsto de papel para a elaboração do molde para o corte da</p><p>camisa tamanho 3: Manga – um retângulo de 70 cm de largura por 1,20 m</p><p>de comprimento.</p><p>Dianteiro – um retângulo de 80 cm de largura por 1,20 m de comprimento.</p><p>Traseiro, colarinho, bolso e punho – um retângulo de 80 cm de largura por</p><p>1,20 m</p><p>de comprimento.</p><p>•</p><p>•</p><p>••</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Figura 21 – Molde para o corte da camisa masculina.</p><p>Processo de execução da camisa masculina</p><p>Processo de execução do traseiro</p><p>Posicionar os pontos 1 e 2 do diagrama na dobra do papel e carretilhar os</p><p>pontos 9, 8, 18a, 19a, 13, 11, 15, 15, 28 e 29.</p><p>Carretilhar a linha da cintura para o pique.</p><p>Acrescentar margem de costura de 1 cm para: decote;</p><p>ombro;</p><p>cava;</p><p>lateral;</p><p>barra.</p><p>Cortar 1 vez.</p><p>Inserir as denominações no molde.</p><p>•</p><p>•</p><p>••</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Figura 22 – Molde para o corte do traseiro da camisa masculina.</p><p>Processo de execução do dianteiro</p><p>Posicionar o diagrama sobre outro papel e carretilhar os pontos: 16, 18,</p><p>19, 17, 11, 15, 14, 28, 2, e 16. Marcar o ponto 23.</p><p>Carretilhar a linha da cintura para o pique.</p><p>Acrescentar margem de costura de 1 cm para: decote;</p><p>ombro;</p><p>cava;</p><p>lateral;</p><p>barra.</p><p>Acrescentar margem de costura de 6,5 cm para o meio dianteiro.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Cortar 2 vezes.</p><p>Posicionar a lateral do traseiro sobre a lateral do dianteiro, conferir e dar</p><p>pique na cintura.</p><p>Figura 23 – Molde para o corte do dianteiro da camisa masculina.</p><p>Processo de execução da vista do botão e dianteiro direito</p><p>Faça o primeiro pique com 2,3 cm da borda do papel e o segundo com</p><p>2,3 cm a partir do pique anterior.</p><p>Processo de execução da vista francesa e dianteiro esquerdo</p><p>Fazer o primeiro pique com 3,5 cm da borda do papel e o segundo com</p><p>3,5 cm a partir do pique anterior.</p><p>Vazar a marcação do bolso.</p><p>Figura 24 – Molde para o corte do dianteiro direito da camisa.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Figura 25 – Molde para o corte do dianteiro esquerdo da camisa.</p><p>Processo de execução do bolso</p><p>Posicionar o diagrama sobre outro papel e carretilhar os pontos 22, 23,</p><p>24, 27, 25 e 22.</p><p>Acrescentar 5,5 cm para margem de costura nos pontos 22 e 23.</p><p>Acrescentar 1,3 cm para margem de costura em volta do bolso.</p><p>Processo de execução dos piques na boca do bolso</p><p>Fazer o primeiro pique com 2,5 cm da borda do papel e o segundo com 3</p><p>cm a partir do pique anterior.</p><p>Processo de execução do gabarito do bolso</p><p>Destacar o bolso sem as margens de costura utilizando um papel mais</p><p>resistente.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Marcar o �o.</p><p>Figura 26 – Molde para o corte e gabarito do bolso da camisa.</p><p>Processo de execução da manga</p><p>Processo de execução da manga</p><p>Posicionar o diagrama sobre outro papel e carretilhar os pontos 15, 7, 10,</p><p>13, 1, 12, 14, 7, 15a e 15.</p><p>Acrescentar 1 cm para margem de costura em toda a volta.</p><p>Fazer um pique no ponto 14 para identi�car a frente da manga e na linha</p><p>(ponto C) para marcar a linha do ombro.</p><p>Cortar 2 vezes.</p><p>Figura 27 – Molde para o corte do revel da camisa masculina.</p><p>Figura 28 – Molde para o corte da manga da camisa masculina.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Figura 29 – Molde para o corte da gola esporte.</p><p>Processo de execução da carcela</p><p>No ponto 1, marcar o vértice do ângulo reto.</p><p>Do ponto 1 ao 2, marcar 6 cm.</p><p>Do ponto 1 ao 3, marcar 18 cm.</p><p>Do ponto 2 ao 4, marcar 18 cm.</p><p>Do ponto 3 ao 5, marcar 11 cm.</p><p>Do ponto 1 ao 7, marcar 0,5 cm.</p><p>Do ponto 5 ao 6, marcar 0,5 cm.</p><p>Cortar 2 vezes.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Figura 30 – Molde para o corte da carcela da camisa.</p><p>Processo de execução do punho</p><p>Posicionar os pontos 4 e 4a do diagrama na dobra do papel e carretilhar</p><p>os pontos 4, 5, 5a e 4a.</p><p>Acrescentar 1 cm para margem de costura em toda a volta.</p><p>Cortar 2 vezes.</p><p>Figura 31 – Molde para o corte do punho da camisa.</p><p>Processo de execução da entretela do punho</p><p>No ponto 1, marcar o vértice do ângulo reto.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Do ponto 1 ao 2, marcar a largura do punho (6 cm).</p><p>Do ponto 1 ao 2, marcar a medida do punho mais 2 cm para margem de</p><p>costura.</p><p>Do ponto 2 ao 4, marcar a medida do punho mais 2 cm para margem de</p><p>costura.</p><p>Cortar 2 vezes.</p><p>Figura 32 – Entretela do punho</p><p>Processo de execução do colarinho</p><p>Processo de execução da gola</p><p>Posicionar os pontos do diagrama 1 e 2 na dobra do papel e carretilhar os</p><p>pontos 1, 5, 8, 9, 7, 6 e 2.</p><p>Acrescentar 1 cm para margem de costura nos pontos 1, 5, 8, 9 e 7.</p><p>Acrescentar 0,8 cm para margem de costura nos pontos 7, 6 e 2.</p><p>Carretilhar sobre a margem de costura, abrir o papel e veri�car se o meio</p><p>da gola está em linha de esquadro.</p><p>Posicionar a gola sobre 2 camadas de papel e recortar.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Figura 33 – Gola</p><p>Figura 34 – Molde para o corte da gola da camisa.</p><p>Processo de execução da entretela da gola</p><p>Eliminar as margens de costura na gola, como mostra o desenho.</p><p>Figura 35 – Molde para o corte da entretela da gola da camisa.</p><p>Processo de execução do colarinho</p><p>Posicionar os pontos do diagrama 1 e 2 na dobra do papel e carretilhar os</p><p>pontos 5, 9, 11, 8, 10, 6 e 2.</p><p>Acrescentar 1 cm para margem de costura nos pontos 1, 5, 9, 11 e 8.</p><p>Acrescentar 0,8 cm para margem de costura nos pontos 8, 10, 6 e 2.</p><p>Carretilhar sobre a margem de costura, abrir o papel e veri�car se o meio</p><p>do colarinho está em linha de esquadro.</p><p>Posicionar o colarinho aberto sobre 2 camadas de papel e recortar.</p><p>•</p><p>Figura 36 – Molde para o corte do colarinho da camisa.</p><p>Processo de execução da entretela do colarinho</p><p>Eliminar as margens de costura no colarinho, como mostra o desenho.</p><p>Figura 37 – Molde para o corte da entretela do colarinho da camisa.</p><p>Molde para o corte completo</p><p>Figura 38 – Molde para o corte da camisa masculina</p><p>Corte da peça piloto</p><p>Processo de execução do corte da peça piloto</p><p>•</p><p>•</p><p>Veri�car a largura do tecido, simular essa largura na mesa e distribuir os</p><p>moldes de forma a economizar o máximo possível, respeitando o sentido</p><p>do �o e as margens de segurança.</p><p>Medir no sentido do comprimento do tecido, acrescentar a essa medida</p><p>10 cm para obter a metragem necessária para cortar a peça piloto.</p><p>Figura 39 – Corte da peça piloto da camisa masculina.</p><p>Confecção da camisa masculina</p><p>Quadro 1 – Sequência operacional da camisa masculina manga curta</p><p>Referências</p><p>ABNT. NBR 013377: medidas do corpo humano para vestuário; padrões</p><p>refe- renciais. Rio de Janeiro, 1995.</p><p>AGUIAR NETO, Pedro Pita. Fibras têxteis. Rio de Janeiro: SENAI-CETIQT,</p><p>1996.</p><p>ALVES, Robson; LAMARCA, Kátia Pinheiro. Desenho técnico no</p><p>CorelDraw: moda feminina. São Paulo: All Print, 2009.</p><p>ARAUJO, Mário de; CASTRO, E. M. de Melo e. Manual de Engenharia</p><p>Têxtil. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1987. 2 v.</p><p>CATELLANI, Regina Maria. Moda ilustrada de A a Z. São Paulo/Tamboré,</p><p>SP: Manole, 2003.</p><p>DUARTE, Sonia; SAGGESE, Sylvia. Modelagem industrial brasileira. Rio</p><p>de Janeiro: Letras & Expressões, 2002.</p><p>FILHO, José Ferreira de Andrade; SANTOS, Laércio Frazão dos.</p><p>Introdução à Tecnologia Têxtil. Rio de Janeiro: Cetiq/SENAI, 1987. 3 v.</p><p>FREITAS, Maria Vitoriana. Artes e ofícios femininos. São Paulo:</p><p>Linográ�cas, 1948.</p><p>KUMAYAMA, Hideo et al (Org.). SENAI-SP. DMD. Frações. Org. de Hideo.</p><p>3. ed. São Paulo: SENAI-SP/DMD, 1990. (Matemática</p><p>Figura 11 – Polia do volante da máquina de costura reta de ponto fixo 301..</p><p>Polia do motor</p><p>A polia do motor serve para transmitir a força do motor e está acoplada ao</p><p>eixo de embreagem.</p><p>Figura 12 – Polia do motor da máquina de costura reta de ponto fixo 301.</p><p>Chapa protetora da correia</p><p>A chapa protetora da correia tem a função de dar segurança ao operador e</p><p>evitar que as linhas se enrolem nas polias.</p><p>Figura 13 – Chapa protetora da correia da máquina de costura reta de ponto fixo 301.</p><p>Porta-fios</p><p>O porta-�os é um suporte para colocar os tubos ou cones de linha.</p><p>Figura 14 – Porta-fios da máquina de costura reta de ponto fixo 301.</p><p>Partes do cabeçote</p><p>O cabeçote é a parte superior da máquina. É constituído de várias peças, e</p><p>cada uma delas tem sua função em conjunto com outras peças que auxiliam</p><p>a formação da costura.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Figura 15 – Partes do cabeçote da máquina de costura reta de ponto fixo 301.</p><p>O cabeçote da máquina de costura reta de ponto �xo da classe 300 é</p><p>composto das seguintes partes: visor do �uxo de óleo;</p><p>guias de linha;</p><p>agulha;</p><p>barra da agulha;</p><p>calcador;</p><p>barra do calcador;</p><p>transportador;</p><p>chapa da agulha;</p><p>chapa móvel;</p><p>estica �o;</p><p>protetor do estica �o;</p><p>regulador de tensão;</p><p>mola de pressão;</p><p>discos de tensão;</p><p>••</p><p>••</p><p>•</p><p>•</p><p>parafuso de regulagem da pressão do calcador; alavanca de retrocesso;</p><p>regulador do comprimento do ponto; caixa de bobina;</p><p>lançadeira;</p><p>enchedor de bobina.</p><p>Visor do fluxo de óleo</p><p>O visor de �uxo de óleo é uma peça de acrílico transparente que permite ao</p><p>operador veri�car se o sistema de lubri�cação está funcionando.</p><p>Figura 16 – Visor do fluxo de óleo da máquina de costura reta de ponto fixo 301.</p><p>Guias de linha</p><p>Guias de linha são todas as peças que levam a linha do porta-�os até a</p><p>agulha.</p><p>Figura 17 – Guia de linhas da máquina de costura reta de ponto fixo 301.</p><p>Agulha</p><p>A agulha é uma peça cilíndrica que, em sua extensão, possui espessuras</p><p>diferentes. É feita de aço temperado e cromado e tem a função de conduzir a</p><p>linha de um lado para o outro do material a ser costurado, possibilitando</p><p>assim o entrelaçamento da linha superior com a linha inferior, ou apenas o</p><p>entrelaçamento da linha superior com a própria agulha, formando o ponto.</p><p>Figura 18 – Agulha da máquina de costura reta de ponto fixo 301.</p><p>Barra da agulha</p><p>A barra da agulha é uma peça cilíndrica com um orifício em sua</p><p>extremidade inferior no qual a agulha se encaixa. Um parafuso permite a</p><p>�xação ou a remoção da agulha.</p><p>Figura 19 – Barra da agulha da máquina de costura reta de ponto fixo 301.</p><p>Calcador</p><p>O calcador é uma peça que, na costura, segura o material enquanto a agulha</p><p>penetra nele.</p><p>Figura 20 – Calcador da máquina de costura reta de ponto fixo 301.</p><p>Barra do calcador</p><p>Barra do calcador é uma peça cilíndrica que tem o calcador �xado em sua</p><p>extremidade inferior.</p><p>Figura 21 – Barra do calcador da máquina de costura reta de ponto fixo 301.</p><p>Transportador</p><p>Transportador é uma peça com dentes que leva o tecido de um ponto feito</p><p>para o próximo a ser feito.</p><p>Figura 22 – Transportador da máquina de costura reta de ponto fixo 301.</p><p>Chapa da agulha</p><p>A chapa da agulha é uma chapa metálica com orifício para a passagem da</p><p>agulha e com abertura para os dentes do transportador. Transporta o tecido</p><p>que está sendo costurado.</p><p>Figura 23 – Chapa da agulha da máquina de costura reta de ponto fixo 301.</p><p>Chapa móvel</p><p>A chapa móvel é uma peça metálica que serve para visualizar o local onde se</p><p>introduz a caixa de bobina.</p><p>Figura 24 – Chapa móvel da máquina de costura reta de ponto fixo 301.</p><p>Estica fio</p><p>O estica �o puxa a linha do cone, soltando quantidade su�ciente para a</p><p>formação da laçada, puxando, em seguida, a linha da laçada para o ajuste do</p><p>ponto.</p><p>Figura 25 – Estica fio da máquina de costura reta de ponto fixo 301.</p><p>Protetor do estica fio</p><p>O protetor do estica �o serve para dar segurança ao operador, protegendo-o</p><p>do estica �o.</p><p>Figura 26 – Protetor do estica fio da máquina de costura reta de ponto fixo 301.</p><p>Regulador de tensão</p><p>O regulador de tensão é um conjunto de peças que controla o fornecimento</p><p>de linha para a agulha, dando a tensão necessária.</p><p>•</p><p>•</p><p>Figura 27 – Regulador de tensão da máquina de costura reta de ponto fixo 301.</p><p>O regulador de tensão é formado pelas seguintes peças: parafuso – regula a</p><p>tensão do gancho oscilante;</p><p>Figura 28 – Parafuso do regulador de tensão.</p><p>porca – regula a tensão da linha da agulha;</p><p>Figura 29 – Porca do regulador de tensão.</p><p>gancho oscilante – mola que faz o ajuste mais sensível do ponto, no meio</p><p>do material de costura.</p><p>•</p><p>•</p><p>Figura 30 – Gancho oscilante do regulador de tensão.</p><p>mola de tensão – pressiona os discos.</p><p>Figura 31 – Mola de pressão do regulador de tensão.</p><p>Discos de tensão – segura a linha conforme a regulagem da porca.</p><p>Figura 32 – Discos de tensão.</p><p>Parafuso de regulagem da pressão do calcador</p><p>O parafuso de regulagem da pressão do calcador �ca situado na parte</p><p>superior do cabeçote. Serve para dar a pressão necessária no calcador,</p><p>permitindo o transporte adequado do tecido. O parafuso pode ser</p><p>encontrado em diversos locais, como nos exemplos vistos nas �guras a</p><p>seguir.</p><p>Figura 35 – Parafusos de regulagem da pressão do calcador.</p><p>Alavanca de retrocesso</p><p>A alavanca de retrocesso é uma peça que, quando pressionada, muda o</p><p>sentido de costura.</p><p>Figura 36 – Alavanca de retrocesso.</p><p>Regulador do comprimento do ponto</p><p>O regulador do comprimento do ponto é um sistema formado por um</p><p>regulador numerado que permite aumentar ou diminuir o tamanho do</p><p>ponto.</p><p>Figura 37 – Regulador do comprimento do ponto.</p><p>Caixa de bobina</p><p>A caixa de bobina guarda a bobina, deixando que a laçada da linha da</p><p>agulha passe em sua volta. Permite que a bobina desenrole a linha no</p><p>momento certo, com a tensão adequada.</p><p>Figura 38 – Caixa de bobina.</p><p>A caixa de bobina é formada pelas seguintes peças:</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>corte da caixa de bobina – abertura pela qual a linha deve passar;</p><p>Figura 39 – Corte da caixa de bobina.</p><p>parafuso maior – regula a tensão da linha da bobina;</p><p>Figura 40 – Parafuso maior da caixa de bobina.</p><p>mola – peça que dá a tensão certa à linha da bobina;</p><p>Figura 41 – Mola da caixa de bobina.</p><p>•</p><p>•</p><p>lingueta ou dobradiça – �xa a caixa de bobina no pino central da</p><p>lançadeira;</p><p>Figura 42 – Lingueta ou dobradiça da caixa de bobina.</p><p>bobina – peça na qual é enrolada a linha que alimenta a parte inferior do</p><p>ponto.</p><p>Figura 43 – Bobina.</p><p>Lançadeira</p><p>A lançadeira é a peça na qual é colocada a caixa de bobina. Serve para laçar</p><p>a linha da bobina para cima.</p><p>Figura 44 – Lançadeira.</p><p>O pino central da lançadeira é uma peça cilíndrica que entra no meio da</p><p>caixa de bobina. Em sua extremidade, existe um rebaixo no qual é engatada</p><p>a lingueta da caixa de bobina, mantendo-a presa dentro da lançadeira.</p><p>Figura 45 – Pino central da lançadeira.</p><p>Enchedor de bobina</p><p>O enchedor de bobina é um conjunto de peças que tem a função de encher a</p><p>bobina.</p><p>Figura 46 – Enchedor de bobina.</p><p>Existem vários tipos de enchedor de bobina, de acordo com o modelo da</p><p>máquina.</p><p>Figura 47 – Tipo de enchedor de bobina.</p><p>2. Passagem de linha na máquina</p><p>de costura reta de ponto fixo</p><p>301</p><p>Encher a bobina</p><p>Passagem da linha superior</p><p>Passagem da linha inferior</p><p>A passagem de linha é uma operação realizada diariamente, quando se</p><p>estiver trabalhando na produção de uma indústria. Consiste em levar a linha</p><p>desde o porta-�os até o furo da agulha, passando pelos guias intermediários.</p><p>Encher a bobina</p><p>Esta operação é realizada com o auxílio do enchedor de bobina sempre que</p><p>a bobina estiver vazia, de acordo com os procedimentos a seguir:</p><p>Figura 1 – Enchedor de bobina.</p><p>1. Colocar a bobina no enchedor de bobina até encostá-la no �nal do pino.</p><p>Figura 2 – Colocação da bobina.</p><p>2. Colocar a linha no porta-�os e passá-la pelos guias.</p><p>Figura 3 – Passagem da linha pelos guias A, B e C.</p><p>3. Enrolar a linha na bobina, dando cinco a seis voltas no início, e pressionar</p><p>a alavanca para que ocorra transmissão de movimento.</p><p>Figura 4 – Enrolar</p><p>I, 2).</p><p>PEZZOLO, Dinah Bueno. Tecidos história, tramas, tipos e uso. São Paulo:</p><p>Senac, 2007.</p><p>ROSA, Stefania. Alfaiataria. Modelagem plana feminina. São Paulo: Senac,</p><p>2009.</p><p>ROSA, Stefania. Alfaiataria. Modelagem plana masculina. São Paulo: Senac,</p><p>2009. 224 p. il.</p><p>SENAI. Matemática básica para Mecânica. Divisão de números naturais.</p><p>São Paulo: SENAI-DR-CET-DTE, 1981.</p><p>SENAI, Centro Nacional de Tecnologia. Terminologia do vestuário. São</p><p>Paulo: SENAI, 1996.</p><p>SESI-SP. Manual de Segurança e Saúde no Trabalho. Indústria do</p><p>Vestuário. São Paulo, 2003. (Manuais).</p><p>SILVA, Juliana Bueno; LANDGRAF, ales; PEREIRA, Soraia Regina;</p><p>HIRATA, Dante. Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e de</p><p>Proteção Coletiva (EPC), out. 2004.</p><p>TREPTOW, Dóris. Inventando moda: planejamento de coleção. Brusque:</p><p>SC, 2004.</p><p>YANO, Neusa Satie Yamashita; VIZZUSO, Vicenzo et al (Orgs.). Máquina</p><p>over- loque ponto 503/504/505/514. Unidades de instrução n. 1 e 2. São</p><p>Paulo: SE- NAI-SP/DMD, 1984.</p><p>YANO, Neusa Satie Yamashita; VIZZUSO, Vicenzo et al (Orgs.). Máquina</p><p>ponto 301. Unidades de Instrução n. 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7. São Paulo: SENAI-</p><p>SP/DMD, 1984.</p><p>Conselho Editorial</p><p>Paulo Skaf</p><p>Walter Vicioni Gonçalves Débora Cypriano Botelho Ricardo Figueiredo Terra Roberto Monteiro</p><p>Spada Neusa Mariani</p><p>Editor chefe</p><p>Rodrigo de Faria e Silva Editor de mídias digitais</p><p>Antonio Hermida</p><p>Produção editorial e gráfica</p><p>Paula Loreto</p><p>Editoras assistentes</p><p>producaoeditorial@sesisenaisp.org.br</p><p>Ana Lucia Sant'Ana dos Santos Juliana Farias</p><p>Produção gráfica</p><p>producaografica@sesisenaisp.org.br</p><p>mailto:producaoeditorial@sesisenaisp.org.br</p><p>mailto:ca@sesisenaisp.org.br</p><p>Bruna Mataran Volpe</p><p>Camila Catto</p><p>Priscila Ferri</p><p>Valquíria Palma</p><p>Administrativo e financeiro</p><p>Valéria Vanessa Eduardo Flávia Regina Souza de Oliveira Edilza Alves Leite</p><p>Comercial</p><p>comercial@sesisenaisp.org.br</p><p>Thais Elita Vasconcelos Marques Raimundo Ernando de Melo Junior Paulo Mamede</p><p>Colaboradora</p><p>Marília Fontana Garcia Revisão</p><p>Muiraquitã Editoração Gráfica Ltda.</p><p>Diagramação</p><p>mailto:comercial@sesisenaisp.org.br</p><p>Rodrigo Leme</p><p>Capa</p><p>Inventum Design</p><p>Material produzido pela Gerência de Educação.</p><p>© SENAI-SP Editora, 2017</p><p>A SENAI-SP Editora empenhou-se em identificar e contatar todos os responsáveis pelos</p><p>direitos autorais deste livro. Se porventura for constatada omissão na identificação de algum</p><p>material, dispomo-nos a efetuar, futuramente, os possíveis acertos.</p><p>Departamento Regional de São Paulo</p><p>Presidente</p><p>Paulo Skaf</p><p>Diretor Regional</p><p>Walter Vicioni Gonçalves Diretor Técnico</p><p>Ricardo Figueiredo Terra Gerente de Educação</p><p>João Ricardo Santa Rosa Elaboração</p><p>Ana Maria Cardoso</p><p>Celina Araújo Faloppa Cleonice Cyrino</p><p>Edmundo da Silva Pedro Fabrício José da Cunha Hideo Kumayama (CFP 1.18) Joveli Ribeiro</p><p>Rodrigues Mario Cândido da Silva Filho Maurício Martins (CFP 1.12) Miriam Liazi Machado</p><p>Mônica Araújo Faloppa Norma Theodoro (CFP 1.01) Olga Fukiko Omori Maehata Silvia Maria</p><p>Pompeia Weber Abramo Wandecir Murrer</p><p>Yoji Okamoto</p><p>Organização e adaptação</p><p>Bráulio Ramos</p><p>Maisa Alves de Carvalho Moises José de Abreu Monica Araujo Fallopa Wagner Tadeu Lopes</p><p>Material didático utilizado nos cursos do SENAI-SP.</p><p>Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)</p><p>SENAI. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Corte e costura sob medida / SENAI.</p><p>Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. – São Paulo : SENAI-SP Editora, 2014</p><p>256 p. : il.</p><p>Inclui referências ISBN 978-85-8393-080-8</p><p>1. Corte e costura de roupas 2. Máquina de costura 3. Modelagem feminina 4. Tecnologia</p><p>da Confecção 5. Vestuário feminino I. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial II. Título</p><p>CDD 646</p><p>Índice para o catálogo sistemático:</p><p>1. Corte e costura de roupas 646</p><p>2. Modelagem feminina 646</p><p>SENAI-SP Editora</p><p>Avenida Paulista, 1313, 4o andar, 01311 923, São Paulo – SP</p><p>F. 11 3146.7308 | editora@sesisenaisp.org.br | www.senaispeditora.com.br</p><p>mailto:editora@sesisenaisp.org.br</p><p>http://www.senaispeditora.com.br/</p><p>Folha de Rosto</p><p>Apresentação</p><p>Sumário</p><p>1. Máquina de costura reta de ponto fixo 301</p><p>Partes da máquina</p><p>Partes do cabeçote</p><p>2. Passagem de linha na máquina de costura reta de ponto fixo 301</p><p>Encher a bobina</p><p>Passagem da linha superior</p><p>Passagem da linha inferior</p><p>3. Regulagem das tensões das linhas da máquina de costura reta de ponto fixo 301</p><p>4. Troca da agulha da máquina de costura reta de ponto fixo 301</p><p>5. Higiene e segurança no trabalho</p><p>Mapeamento de risco</p><p>Doenças do trabalho</p><p>Equipamento de proteção individual (EPI)</p><p>6. Controle de pedal da máquina de costura reta de ponto fixo 301</p><p>Controle da máquina em costuras retas e paralelas</p><p>7. Máquina overloque de pontos 504/505</p><p>Partes da máquina overloque da classe 500</p><p>Partes do cabeçote</p><p>8. Passagem de linha na máquina overloque de pontos 504/505</p><p>9. Regulagem da tensão das linhas da máquina overloque</p><p>Ajuste da linha da agulha</p><p>Ajuste do looper inferior</p><p>Ajuste do looper superior</p><p>10. Controle de pedal da máquina overloque</p><p>Controle da máquina em costuras retas</p><p>11. Materiais utilizados na modelagem</p><p>12. Matemática básica</p><p>Adição e subtração</p><p>Multiplicação e divisão</p><p>Fração</p><p>13. Medidas</p><p>14. Tabela de medidas</p><p>Tabela de medida padronizada</p><p>Medida individual</p><p>Como obter as medidas fundamentais por meio de uma tabela</p><p>15. Como tomar medidas</p><p>Medidas fundamentais</p><p>Medidas complementares</p><p>16. Fases do trabalho da modelagem</p><p>Interpretação de modelo</p><p>Construção do diagrama</p><p>Preparação do molde-base</p><p>Adaptação do modelo</p><p>Molde para o corte</p><p>Prova e correção</p><p>Graduação</p><p>17. Tipos de molde</p><p>Moldes simétricos</p><p>Moldes assimétricos</p><p>18. Encaixe</p><p>Encaixe par</p><p>Encaixe ímpar</p><p>Encaixe par e ímpar</p><p>Encaixe par em sentido obrigatório</p><p>Encaixe em tecido xadrez ou listrado</p><p>19. Tecidos</p><p>Tecidos planos ou de cala</p><p>Tecidos de malha</p><p>20. Aviamentos</p><p>21. Ficha técnica</p><p>22. Saia</p><p>Desenho técnico da saia reta</p><p>Medidas da saia reta</p><p>Diagrama da saia reta</p><p>Processo de execução do dianteiro</p><p>Processo de execução do traseiro</p><p>Processo de execução do molde para corte da saia reta</p><p>Processo de execução da saia reta</p><p>Processo de execução do cós da saia reta</p><p>Molde para o corte completo</p><p>Corte da peça piloto</p><p>Confecção da saia reta</p><p>23. Calça feminina</p><p>Desenho técnico da calça feminina</p><p>Medidas da calça feminina</p><p>Diagrama da calça feminina</p><p>Processo de execução do dianteiro</p><p>Processo de execução do traseiro</p><p>Molde para o corte da calça feminina</p><p>Processo de execução da calça feminina</p><p>Processo de execução do cós, vista simples e dupla</p><p>Molde para o corte completo</p><p>Corte da peça piloto</p><p>Confecção da calça feminina</p><p>24. Blusa feminina</p><p>Desenho técnico da blusa feminina</p><p>Medidas da blusa feminina</p><p>Diagrama da blusa feminina</p><p>Processo de execução do traseiro</p><p>Processo de execução do dianteiro</p><p>Transpasse do botão</p><p>Medida da cava da blusa feminina</p><p>Processo de execução da manga</p><p>Processo de execução da gola da blusa</p><p>Molde para o corte da blusa feminina</p><p>Processo de execução da blusa feminina</p><p>Processo de execução do revel, da manga e da gola</p><p>Molde para o corte completo</p><p>Corte da peça piloto</p><p>Confecção da blusa feminina</p><p>25. Blusa com pence</p><p>Desenho técnico da blusa com pence</p><p>Medidas da blusa com pence</p><p>Diagrama da blusa com pence</p><p>Processo de execução do traseiro</p><p>Processo de execução do dianteiro</p><p>Transporte do ombro</p><p>Preparação da base</p><p>Transporte da pence fundamental para a lateral</p><p>Transpasse do botão</p><p>Molde para o corte da blusa com pence</p><p>Processo de execução da blusa</p><p>Processo de execução do revel da blusa com pence</p><p>Molde para o corte completo da blusa com pence</p><p>Corte da peça piloto da blusa com pence</p><p>Confecção da blusa com pence</p><p>26. Camisa masculina</p><p>Desenho técnico da camisa masculina</p><p>Medidas da camisa masculina</p><p>Diagrama da camisa masculina</p><p>Processo de execução do traseiro</p><p>Processo de execução do dianteiro</p><p>Processo de execução: pala e prega traseira</p><p>Medida da cava da camisa masculina</p><p>Processo de execução da manga</p><p>Processo de execução da gola colarinho</p><p>Molde para o corte da</p><p>camisa masculina</p><p>Processo de execução da camisa masculina</p><p>Processo de execução da manga</p><p>Processo de execução do colarinho</p><p>Molde para o corte completo</p><p>Corte da peça piloto</p><p>Confecção da camisa masculina</p><p>Referências</p><p>Créditos</p><p>a linha na bobina.</p><p>4. Ligar a máquina e pressionar o pedal levemente para a frente, até</p><p>desarmar automaticamente o enchedor de bobina.</p><p>Figura 5 – Encher a bobina.</p><p>Passagem da linha superior</p><p>Figura 6 – Passagem da linha superior na máquina de costura reta de ponto fixo 301.</p><p>Os procedimentos para passagem da linha superior da máquina de costura</p><p>reta de ponto �xo 301 são: 1. Desligar a máquina.</p><p>2. Girar o volante manualmente para que a barra da agulha �que no seu</p><p>ponto mais alto.</p><p>Figura 7 – Girar o volante da máquina de costura reta de ponto fixo 301.</p><p>3. Passar a linha pelos guias.</p><p>Figura 8 – Detalhe do guia de linha da máquina de costura reta de ponto fixo 301.</p><p>4. Passar a linha pelo disco de tensão.</p><p>Figura 9 – Passagem de linha pelos discos de tensão.</p><p>5. Passar a linha pelos demais guias.</p><p>Figura 10 – Passagem de linha pelo estica fio.</p><p>6. Passar a linha pelo orifício da agulha no sentido da esquerda para a</p><p>direita, deixando a linha por baixo e para trás do calcador (±10 cm).</p><p>Figura 11 – Passagem de linha pela agulha.</p><p>Passagem da linha inferior</p><p>A passagem da linha inferior é uma operação que consiste em colocar a</p><p>bobina cheia na caixa de bobina e ambas dentro da lançadeira, para</p><p>alimentar a parte inferior do ponto. É realizada de acordo com os seguintes</p><p>procedimentos:</p><p>Figura 12 – Passagem de linha da bobina.</p><p>1. Colocar a bobina cheia na caixa de bobina, deixando a linha com uma</p><p>ponta de 10 cm, aproximadamente.</p><p>Figura 13 – Colocação da bobina na caixa de bobina.</p><p>2. Passar a linha pelo corte da caixa de bobina e, em seguida, puxar a linha</p><p>por baixo da mola.</p><p>Figura 14 – Passagem da linha pelo corte e pela mola da caixa de bobina.</p><p>3. Girar o volante com a mão, deixando a agulha no seu ponto mais alto.</p><p>Figura 15 – Girar o volante para deixar a agulha no ponto mais alto.</p><p>4. Segurar a caixa de bobina com a abertura para cima, deixando a linha por</p><p>cima do dedo indicador, e encaixá-la no pino central da lançadeira.</p><p>Figura 16 – Colocação da caixa de bobina na lançadeira.</p><p>5. Pressionar a caixa de bobina até o encaixe da lingueta, na lançadeira, até</p><p>ouvir um clique.</p><p>Figura 17 – Encaixe da caixa de bobina.</p><p>6. Para puxar a linha da bobina, segurar a linha da agulha e girar o volante</p><p>para a frente, até que a agulha desça e suba.</p><p>Figura 18 – Girar o volante para descer a agulha.</p><p>7. Puxar a linha da agulha, que trará para cima uma laçada de linha da</p><p>bobina.</p><p>Figura 19 – Laçada da linha da bobina.</p><p>8. Puxar a laçada até que a ponta da linha da bobina esteja livre por cima da</p><p>chapa da agulha.</p><p>Figura 20 – Puxar a laçada da linha da bobina.</p><p>9. Pressionar a joelheira para soltar a tensão da linha superior e cortar as</p><p>linhas, deixando 10 cm, aproximadamente; em seguida, colocar as duas</p><p>pontas de linha por baixo e para trás do calcador.</p><p>Figura 21 – Liberação da tensão da linha superior.</p><p>3. Regulagem das tensões das</p><p>linhas da máquina de costura</p><p>reta de ponto fixo 301</p><p>Para obter uma costura com qualidade e resistência, é necessário que as</p><p>linhas estejam bem equilibradas, de modo que a amarração dos pontos se</p><p>forme no centro do material de costura.</p><p>Figura 1 – Ponto com tensão das linhas equilibradas.</p><p>Para regular as tensões das linhas, deve-se utilizar um retalho do mesmo</p><p>tecido a ser costurado.</p><p>Os procedimentos para regular as tensões das linhas da máquina de costura</p><p>reta de ponto �xo 301 são: 1. Costurar o tecido.</p><p>2. Veri�car as tensões das linhas, olhando a costura por cima e por baixo.</p><p>3. Apertar a tensão da linha da agulha quando a linha superior estiver</p><p>aparecendo embaixo da costura.</p><p>•</p><p>•</p><p>Figura 2 – Ponto com tensão da linha superior desequilibrada.</p><p>Para apertar a tensão da linha da agulha, girar a porca do regulador de</p><p>tensão no sentido indicado pela seta da �gura a seguir.</p><p>Figura 3 – Regulador de tensão.</p><p>Observações</p><p>Certi�car-se de que o calcador está abaixado.</p><p>Veri�car se a linha está entre os discos de tensão.</p><p>4. Apertar a tensão da linha da caixa de bobina, quando a linha inferior</p><p>aparecer na parte de cima do tecido.</p><p>Figura 4 – Ponto com tensão da linha inferior desequilibrada.</p><p>Para apertar a tensão da linha da bobina, girar o parafuso grande para</p><p>regular a tensão da caixa de bobina, conforme indicado na �gura a seguir.</p><p>Figura 5 – Regulador de tensão da bobina.</p><p>Observação</p><p>Quando a amarração dos pontos se formar no centro do material e a</p><p>costura estiver franzida, veri�car se as linhas da bobina e da agulha</p><p>estão com muita tensão; nesse caso, diminuir a tensão das linhas.</p><p>4. Troca da agulha da máquina de</p><p>costura reta de ponto fixo 301</p><p>Trocar a agulha da máquina de costura reta de ponto �xo é uma operação</p><p>que consiste em substituir a agulha defeituosa ou inadequada ao tipo de</p><p>material a ser costurado por outra perfeita ou adequada. Para isso, são</p><p>executados os procedimentos a seguir: 1. Desligar a máquina.</p><p>2. Girar o volante até que a barra da agulha �que no seu ponto mais alto.</p><p>3. Retirar a agulha, soltando o parafuso da barra da agulha com chave de</p><p>fenda.</p><p>Para evitar a perda do parafuso, ele deve permanecer na barra da agulha. É</p><p>preciso também cuidado para não se ferir com a chave de fenda.</p><p>Figura 1 – Trocar a agulha da máquina de costura reta.</p><p>4. Colocar a agulha na barra da agulha com a cava voltada para o lado</p><p>direito da máquina e encostar o cabo da agulha até o �nal do furo. Veri�car</p><p>se a máquina está com agulha de cabo grosso DP × 5 ou de cabo �no DB ×</p><p>1.</p><p>Figura 2 – Colocar a agulha da máquina de costura reta.</p><p>5. Apertar o parafuso, mantendo a agulha na posição correta.</p><p>Figura 3 – Ajuste da agulha da máquina de costura reta.</p><p>Observação</p><p>Veri�car a posição da cava da agulha, que deverá estar voltada para o</p><p>lado direito da máquina.</p><p>Nota</p><p>Em todas as máquinas, a cava da agulha deve estar voltada para a</p><p>ponta da lançadeira.</p><p>5. Higiene e segurança no trabalho</p><p>Mapeamento de risco</p><p>Doenças do trabalho</p><p>Equipamento de proteção individual (EPI)</p><p>Higiene e segurança no trabalho referem-se a um conjunto de normas e</p><p>procedimentos que visa à proteção e à integridade física e mental do</p><p>trabalhador, preservando-o dos riscos inerentes às tarefas do cargo em</p><p>ambientes físicos onde são executadas.</p><p>Essas normas são regidas pela Lei nº 6.514, de 22/12/1977, e regulamentadas</p><p>pela NR-5 do Ministério do Trabalho. A Comissão Interna de Prevenção de</p><p>Acidentes (Cipa) foi aprovada pela portaria nº 3.214 de 08/06/1976,</p><p>publicada em 29/12/1994 e modi�cada em 15/02/1995. A Cipa é uma</p><p>comissão composta de representantes do empregador e dos empregados, e</p><p>tem como missão a preservação da saúde e da integridade física dos</p><p>trabalhadores e de todos aqueles que interagem com a empresa.</p><p>Auditores de higiene e segurança realizam o levantamento das situações de</p><p>risco inerentes à atividade e as respectivas medidas de prevenção relativas</p><p>aos locais de trabalho, instalações, equipamentos e processos de trabalhos,</p><p>para posteriormente elaborar o mapa de risco de cada setor da empresa.</p><p>Mapeamento de risco</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Os riscos estão presentes nos locais de trabalho e em todas as demais</p><p>atividades humanas, comprometendo a segurança das pessoas e a</p><p>produtividade das empresas. Esses riscos podem afetar o trabalhador a</p><p>curto, médio e longo prazo, provocando acidentes com lesões imediatas e/ou</p><p>doenças chamadas pro�ssionais ou do trabalho, que se equiparam a</p><p>acidentes de trabalho.</p><p>Para fazer o mapa de riscos, consideram-se os riscos ambientais</p><p>provenientes de: riscos físicos;</p><p>riscos químicos;</p><p>riscos biológicos;</p><p>riscos ergonômicos;</p><p>riscos de acidente.</p><p>Figura 1 – As cores que representam os tipos de risco.</p><p>É importante saber que a presença de produtos ou agentes no local de</p><p>trabalho não quer dizer que, obrigatoriamente, existe perigo para a saúde.</p><p>Isso depende da combinação de muitas condições, como a natureza do</p><p>produto, a sua concentração, o tempo e a intensidade que a pessoa �ca</p><p>exposta a um produto.</p><p>Dependendo do risco a que o trabalhador está sujeito, devem-se empregar</p><p>equipamentos de segurança, que podem ser equipamentos de proteção</p><p>individual (EPIs) e/ou equipamentos de proteção coletiva (EPCs).</p><p>É importante que haja orientações e treinamentos para os envolvidos no</p><p>processo produtivo e administrativo. As medidas de controle devem ser</p><p>revisadas e atualizadas sempre que necessário, garantindo a produtividade e</p><p>o equilíbrio econômico da empresa. Os EPIs e EPCs devem ser adequados e</p><p>devidamente certi�cados para a maior segurança do trabalhador.</p><p>•</p><p>Doenças do trabalho</p><p>Atualmente a doença mais noti�cada no trabalho é a lesão por esforços</p><p>repetitivos (LER), também conhecida como distúrbio osteomuscular</p><p>relacionado ao trabalho (Dort), que são lesões ocorridas em ligamentos,</p><p>músculos, tendões e outros segmentos corporais relacionadas com o uso</p><p>repetitivo de movimentos, posturas inadequadas e fatores como a força</p><p>excessiva.</p><p>Esses fatores atingem a capacidade motora dos membros superiores</p><p>englobando um conjunto de doenças como: tenossinovite (in�amação do</p><p>tecido que reveste os tendões), tendinite (in�amação nos tendões),</p><p>picondilite (in�amação das estruturas do cotovelo), bursite (in�amação nas</p><p>articulações dos ombros), miosites (in�amação dos músculos), síndrome</p><p>cervicobraquial (compressão dos nervos da coluna cervical), entre outros. A</p><p>LER, ou Dort, é a segunda maior causa de afastamento de trabalho no Brasil.</p><p>Como meio de intervir no andamento do trabalho e implantar períodos de</p><p>pausas, a ginástica laboral surge como uma atividade auxiliadora e essencial,</p><p>oferecida pelas empresas aos trabalhadores, na forma de prevenção a</p><p>doenças como a LER, ou Dort, cujo objetivo é reduzir a tensão muscular,</p><p>melhorar a circulação, reduzir a ansiedade, o estresse e a fadiga, melhorando</p><p>a prontidão mental e facilitando o trabalho.</p><p>Os principais exercícios da ginástica laboral são:</p><p>pescoço;</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Figura 2 – Ginástica laboral no pescoço.</p><p>ombro;</p><p>Figura 3 – Ginástica laboral no ombro.</p><p>punhos;</p><p>Figura 4 – Ginástica laboral nos punhos.</p><p>�exão das pontas dos dedos.</p><p>Figura 5 – Ginástica laboral das pontas dos dedos.</p><p>Conceito de ergonomia no setor da costura</p><p>Figura 6 – Tipos de ginástica laboral.</p><p>O objetivo da ergonomia nas empresas é encontrar o melhor ajustamento</p><p>entre o trabalhador e as condições do trabalho. Zelar pela saúde,</p><p>desenvolver hábitos e limpeza, posição correta no posto de trabalho, uso</p><p>adequado de vestimentas. Tudo isso faz com que o trabalhador permaneça</p><p>seguro, confortável e produtivo.</p><p>O setor de costura tem como função principal confeccionar roupas. O</p><p>trabalho requer esforço físico e mental, habilidade especí�ca e atenção</p><p>constante na confecção do produto.</p><p>A �m de evitar doenças ocupacionais, o costureiro deve observar alguns</p><p>itens em seu posto de trabalho como: regular a altura da cadeira, a distância</p><p>e a altura do encosto de acordo com a sua estatura; ocupar o máximo do</p><p>assento da cadeira; posicionar-se corretamente inclinando levemente para a</p><p>frente; os braços devem �car na altura da máquina e as mãos devem apenas</p><p>guiar o material; o pedal deve ter uma inclinação agradável ao operador.</p><p>Observando esses itens o corpo estará na posição correta para o trabalho,</p><p>facilitando os movimentos dos braços e dos pés para o controle da máquina,</p><p>evitando desvio na coluna vertebral, cansaço prematuro, problemas</p><p>respiratórios, entre outros.</p><p>O uso de vestimentas apropriadas também é um item importante para a</p><p>segurança no trabalho: sapatos de salto baixo, cano curto e sola �exível</p><p>ajudam no controle do pedal da máquina. Calçados fora desses padrões</p><p>di�cultam o desempenho do operador; usar roupas adequadas ajuda no</p><p>trabalho. Não se deve usar roupas largas ou impróprias para a estação do</p><p>ano; não é permitido usar brincos, anéis, aliança, pulseira, colares e relógios</p><p>durante o período de trabalho; cabelos compridos devem ser presos ou</p><p>protegidos com redinhas ou lenços para cabelos; usar óculos de segurança.</p><p>Equipamento de proteção individual (EPI)</p><p>Conforme a NR 6 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), é todo</p><p>dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador,</p><p>destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde</p><p>no trabalho.</p><p>Para serem aprovados, os óculos de segurança devem ser confeccionados</p><p>segundo as normas da ABTN e possuir o Certi�cado de Aprovação (CA),</p><p>expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde</p><p>no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.</p><p>Óculos de segurança</p><p>Óculos de segurança, ou óculos de proteção, são óculos especí�cos para</p><p>muitas atividades pro�ssionais, tanto comerciais como industriais, que</p><p>requerem o uso recomendável ou obrigatório.</p><p>Cada tipo de óculos possui diversas opções de desenho, conformação ao</p><p>rosto, material e lentes, conforme seu uso.</p><p>Existem óculos com lentes graduadas de acordo com a necessidade do</p><p>operador.</p><p>Figura 7 – Óculos de segurança.</p><p>6. Controle de pedal da máquina de</p><p>costura reta de ponto fixo 301</p><p>Controle da máquina em costuras retas e</p><p>paralelas</p><p>Para controlar o pedal da máquina de costura reta de ponto �xo 301, é</p><p>necessário regular a altura da cadeira e o encosto em relação à máquina,</p><p>organizar o posto de trabalho, tirar todas as linhas existentes na máquina,</p><p>retirar a caixa e a bobina.</p><p>Ligar a máquina, levantar o calcador, posicionar os tecidos na primeira</p><p>marcação descendo a agulha, descer o calcador, segurar �rme sem prender o</p><p>tecido, acionar o pedal da máquina, parar a cada marcação, seguir assim até</p><p>que se consiga controlar o acionamento e a parada em pontos determinados.</p><p>Essa atividade deverá ser efetuada em um tecido com as dimensões de 15</p><p>cm x 50 cm.</p><p>Controle da máquina em costuras retas e</p><p>paralelas</p><p>Para a execução de costuras paralelas, a máquina precisa estar com a</p><p>passagem de linha e a regulagem dos pontos em ordem.</p><p>Os procedimentos de controle da máquina em costuras retas e paralelas são</p><p>os seguintes: 1. Posicionar a marcação de início da costura sob o calcador.</p><p>2. Acionar o pedal da máquina para colocá-la em movimento.</p><p>3. Parar a máquina nos pontos determinados.</p><p>4. Repetir a operação até completar todo o tecido. Usar a lateral do calcador</p><p>como medida de largura da costura.</p><p>A seguir são apresentadas algumas práticas de controle da máquina.</p><p>Costuras retas e paralelas na largura do calcador</p><p>Depois de riscar as linhas de referência para início, parada no meio do</p><p>material e �nal, deixar 1 cm de margem na borda do tecido para o início e o</p><p>�nal das costuras.</p><p>Figura 1 – Costuras retas e paralelas.</p><p>Costuras paralelas e ângulo reto na largura do calcador</p><p>Depois de riscar as linhas de referência para início e �nal, deixar 1 cm de</p><p>margem na borda do tecido para o início e o �nal das costuras.</p><p>Figura 2 – Costuras retas, paralelas e com ângulo reto.</p><p>Costuras formando ângulos obtusos com retrocesso na</p><p>largura do calcador</p><p>Para facilitar o trabalho, pode-se utilizar um gabarito para riscar a primeira</p><p>linha de referência, repetindo as costuras por no mínimo cinco vezes.</p><p>Figura 3 – Costuras retas, paralelas e com ângulo obtuso.</p><p>Costuras em curvas com retrocesso na largura do calcador</p><p>Para facilitar o trabalho, pode-se utilizar um gabarito para riscar a primeira</p><p>linha de referência, que deve ser no meio do material, deixando 1 cm de</p><p>margem para o início e �nal da costura, e preencher todo o tecido.</p><p>Figura 4 – Costuras em curvas paralelas e com retrocesso.</p><p>Costuras paralelas em círculo na largura do calcador</p><p>Iniciar a costura pela borda do material.</p><p>Figura 5 – Costuras em curvas paralelas.</p><p>Costuras em curvas e cantos arredondados, com retrocesso na</p><p>largura do calcador</p><p>Para facilitar o trabalho, pode-se utilizar um gabarito para riscar a primeira</p><p>linha de referência, repetindo as costuras no mínimo cinco vezes.</p><p>Figura 6 – Costuras em curvas paralelas com retrocesso.</p><p>Costuras retas e cantos em ângulos retos com retrocesso no</p><p>início e final</p><p>Iniciar a costura pela borda do material, deixando 1 cm de margem.</p><p>Figura 7 – Costuras retas e ângulos retos com retrocesso.</p><p>7. Máquina overloque de pontos</p><p>504/505</p><p>Partes da máquina overloque da classe 500</p><p>Partes do</p><p>cabeçote</p><p>Overloque signi�ca chulear, isto é, dar acabamento na extremidade do</p><p>tecido. A máquina overloque forma o ponto corrente e as linhas são</p><p>entrelaçadas em cima e embaixo do tecido pela agulha e pelos loopers. A</p><p>máquina overloque da classe 500 trabalha com três linhas.</p><p>Nessa classe de ponto, a linha alimenta diretamente os loopers.</p><p>Figura 1 – Máquina overloque.</p><p>A máquina overloque da classe 500 trabalha com três �os e forma vários</p><p>tipos de pontos. A seguir são apresentados alguns exemplos: ponto 504 –</p><p>chuleado de três �os: o fechamento é formado com o entrelaçamento da</p><p>linha da agulha e a dos loopers superior e inferior. É utilizado para</p><p>•</p><p>acabamento e fechamento de tecidos em geral;</p><p>Figura 2 – Ponto 504.</p><p>ponto 505 – chuleado de três �os: o acabamento é formado com o</p><p>entrelaçamento da linha da agulha e a dos loopers superior e inferior. É</p><p>utilizado para o fechamento de tecido cortado no viés e como ponto</p><p>decorativo.</p><p>Figura 3 – Ponto 505.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Partes da máquina overloque da classe 500</p><p>Essa máquina é composta das seguintes partes:</p><p>cabeçote;</p><p>mesa;</p><p>motor;</p><p>pedais;</p><p>volante;</p><p>interruptor;</p><p>calha de resíduos;</p><p>porta-�os.</p><p>Cabeçote</p><p>É a parte superior da máquina. É constituído de várias peças, cada uma tem</p><p>sua função em conjunto com outras peças. As peças do cebeçote e suas</p><p>funções serão vistas no item 2 deste capítulo.</p><p>Figura 4 – Cabeçote da máquina overloque.</p><p>Mesa</p><p>É a parte onde está assentado o cabeçote.</p><p>Figura 5 – Mesa da máquina overloque.</p><p>Motor</p><p>É um equipamento elétrico de rotação contínua. Possui uma embreagem</p><p>acoplada que serve para dar início ao funcionamento da máquina e para</p><p>pará-la.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Figura 6 – Motor da máquina overloque.</p><p>Pedais</p><p>A máquina overloque possui dois pedais:</p><p>pedal maior – está ligado ao motor pela barra de união e serve para</p><p>colocar a máquina em movimento e controlar sua velocidade; pedal</p><p>menor – está ligado por meio de corrente a uma alavanca cuja função é</p><p>levantar o calcador.</p><p>Figura 7 – Pedal maior e pedal menor da máquina overloque.</p><p>Volante</p><p>Serve para abaixar e levantar a agulha, quando a máquina está parada.</p><p>Observação</p><p>O volante gira em sentido horário (para trás da máquina).</p><p>Figura 8 – Volante da máquina overloque.</p><p>Interruptor</p><p>Liga e desliga o motor da máquina por meio de uma alavanca ou botão.</p><p>Figura 9 – Interruptor da máquina overloque.</p><p>Calha de resíduos</p><p>Conduz os resíduos re�lados até um cesto coletor.</p><p>Figura 10 – Calha de resíduos da máquina overloque.</p><p>Porta-fios</p><p>Tem a função de sustentar os cones de linha e �o, que serão utilizados na</p><p>formação dos pontos.</p><p>Figura 11 – Porta-fios da máquina overloque.</p><p>Partes do cabeçote</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>••</p><p>O cabeçote é a parte superior da máquina. É constituído de várias peças, e</p><p>cada uma tem a função em conjunto com outras peças.</p><p>Figura 12 – Partes do cabeçote da máquina overloque.</p><p>O cabeçote da máquina de costura overloque da classe 500 é composto das</p><p>seguintes partes: visor de �uxo de óleo;</p><p>visor do nível do óleo;</p><p>cobertura superior;</p><p>cobertura inferior;</p><p>base da máquina;</p><p>braço do calcador;</p><p>calcador;</p><p>conjunto de �xação do braço do calcador; barra da agulha;</p><p>••</p><p>••</p><p>Figura 13 – Partes do cabeçote da máquina overloque.</p><p>facas superior e inferior; chapa da agulha;</p><p>transportadores dianteiro e traseiro; conjunto de regulagem do</p><p>transporte diferencial;</p><p>••</p><p>•••</p><p>••</p><p>Figura 14 – Partes do cabeçote da máquina overloque.</p><p>regulador do comprimento do ponto; parafuso de regulagem de pressão</p><p>do calcador; looper inferior; looper superior; esticadores de linha da</p><p>agulha; esticadores de linha dos looper; regulador de tensão.</p><p>Visor de fluxo de óleo</p><p>É uma peça de acrílico transparente que permite ao operador veri�car se o</p><p>sistema de lubri�cação está funcionando.</p><p>Figura 15 – Visor de fluxo de óleo da máquina overloque.</p><p>Visor do nível do óleo</p><p>É um marcador de acrílico transparente com dois traços paralelos</p><p>horizontais que indicam a quantidade máxima e a mínima de óleo</p><p>necessário para operar a máquina.</p><p>Figura 16 – Visor do nível do óleo da máquina overloque.</p><p>Cobertura superior</p><p>É uma chapa que, quando está fechada, protege as linhas da agulha.</p><p>Figura 17 – Cobertura superior da máquina overloque.</p><p>Cobertura inferior</p><p>É uma chapa que, quando está fechada, protege as linhas dos loopers e evita</p><p>que os resíduos re�lados entrem em contato com eles.</p><p>Figura 18 – Cobertura inferior da máquina overloque.</p><p>Base da máquina</p><p>É uma chapa metálica que sustenta o material de costura. Abre para o lado</p><p>esquerdo facilitando a colocação da linha e permitindo a limpeza ou o</p><p>reparo da máquina.</p><p>Figura 19 – Base da máquina overloque.</p><p>Braço do calcador</p><p>É uma peça com articulação lateral e vertical que permite a elevação e o</p><p>afastamento do calcador. O calcador está �xado em sua extremidade.</p><p>Figura 20 – Braço do calcador da máquina overloque.</p><p>Calcador</p><p>É uma peça que, na costura, segura o material enquanto a agulha penetra</p><p>nele.</p><p>Figura 21 – Calcador da máquina overloque.</p><p>Conjunto de fixação do braço do calcador</p><p>É um conjunto de peças que travam o braço do calcador na posição de</p><p>trabalho e exercem pressão sobre ele, permitindo seu afastamento para</p><p>en�ar as linhas, trocar a agulha e fazer limpeza ou reparo da máquina.</p><p>Figura 22 – Conjunto de fixação do braço do calcador da máquina overloque.</p><p>Barra da agulha</p><p>É uma peça com movimento vertical. A agulha é �xada em sua extremidade.</p><p>Figura 23 – Barra da agulha da máquina overloque.</p><p>Agulha</p><p>É uma peça cilíndrica, reta ou curva, que em sua extensão possui espessuras</p><p>diferentes. É feita de aço temperado e cromado e serve para conduzir a linha</p><p>de um lado para o outro do material, possibilitando assim o entrelaçamento</p><p>da linha superior com a(s) linha(s) inferior(es).</p><p>Figura 24 – Agulha reta B27 ou DCx27 e agulha curva UY 154 da máquina overloque.</p><p>Facas superior e inferior</p><p>As facas servem para cortar aparas e �apos do tecido durante o processo de</p><p>costura. Não se deve cortar tecidos com elas, pois isso interferirá na margem</p><p>de costura da peça.</p><p>A faca superior é movimentada em sentido vertical, o que leva ao encontro</p><p>da faca inferior.</p><p>Figura 25 – Faca superior da máquina overloque.</p><p>A faca inferior é uma lâmina �xa, e seu �o de corte deve estar paralelo à</p><p>chapa da agulha. As duas facas podem estar próximas ou afastadas da</p><p>agulha. Em conjunto com a chapa da agulha apropriada, possibilita um</p><p>chuleado mais estreito ou mais largo.</p><p>Figura 26 – Faca inferior da máquina overloque.</p><p>Chapa da agulha</p><p>É uma chapa metálica com abertura para a passagem da agulha e do</p><p>transportador. O ponto é formado inicialmente em volta de uma lingueta</p><p>existente nessa chapa. A largura da lingueta e a regulagem das facas</p><p>permitem um chuleado mais estreito ou mais largo.</p><p>Figura 27 – Chapa da agulha da máquina overloque.</p><p>Transportadores dianteiro e traseiro</p><p>São peças com dentes que levam o tecido de um ponto para o seguinte a ser</p><p>feito.</p><p>A alimentação da máquina overloque é composta de duas partes:</p><p>transportador dianteiro – diferencial; transportador traseiro – principal.</p><p>Figura 28 – Transportadores da máquina overloque.</p><p>Conjunto de regulagem do transporte diferencial</p><p>É um conjunto de peças que permitem a regulagem do transporte da</p><p>máquina através de alavanca.</p><p>Figura 29 – Conjunto de regulagem do transporte diferencial da máquina overloque.</p><p>Nesse sistema, um transportador �ca na frente e outro atrás da agulha. Eles</p><p>podem operar com velocidades iguais ou diferentes. Quando o</p><p>transportador da frente opera mais rápido, o tecido é franzido. Quando o</p><p>transportador de trás opera mais rápido, o tecido é esticado. Essa regulagem</p><p>depende do material de costura ou do efeito que se deseja dar à costura.</p><p>Regulador do comprimento do ponto</p><p>São sistemas (excêntrico, alavanca, botão) formados por um regulador que</p><p>permite aumentar ou diminuir o comprimento do ponto.</p><p>Figura 30 – Regulador do comprimento do ponto da máquina overloque.</p><p>Parafuso de regulagem de pressão do calcador</p><p>Situa-se na parte superior do cabeçote e serve para dar a</p><p>pressão necessária</p><p>ao calcador, permitindo um transporte adequado do material.</p><p>Figura 31 – Parafuso de regulagem de pressão do calcador da máquina overloque.</p><p>Looper inferior</p><p>Sua função é passar a linha inferior do chuleado e penetrar na laçada da</p><p>linha da agulha.</p><p>Figura 32 – Looper inferior da máquina overloque.</p><p>Looper superior</p><p>Sua função é passar a linha superior do chuleado e laçar a linha do looper</p><p>inferior, levando-a para cima para o entrelaçamento com a linha da agulha.</p><p>Figura 33 – Looper superior da máquina overloque.</p><p>Esticadores de linha da agulha</p><p>Sua função é puxar e soltar a linha em uma quantidade su�ciente para a</p><p>formação da laçada; esticando em seguida a linha para fazer o ajuste do</p><p>ponto.</p><p>Figura 34 – Esticadores de linha da agulha da máquina overloque.</p><p>Esticadores de linha dos loopers</p><p>Têm a função de puxar e soltar a linha em uma quantidade su�ciente para a</p><p>formação da laçada. Depois do entrelaçamento fazem o ajuste do ponto.</p><p>•</p><p>Figura 35 – Esticadores de linha dos loopers da máquina overloque.</p><p>Regulador de tensão</p><p>É um conjunto de peças que regulam a tensão da linha para a agulha e para</p><p>os loopers.</p><p>Figura 36 – Regulador de tensão da máquina overloque.</p><p>Observação</p><p>O regulador de linha da agulha usa uma mola mais grossa do que</p><p>os reguladores de linha dos loopers.</p><p>8. Passagem de linha na máquina</p><p>overloque de pontos 504/505</p><p>A passagem de linha é um procedimento realizado diariamente, na</p><p>produção de uma indústria. Consiste em levar a linha desde o porta-�os até</p><p>o furo da agulha, passando pelos guias intermediários.</p><p>Para a formação dos pontos 504/505, são necessárias três linhas, uma para a</p><p>agulha e duas para os loopers.</p><p>Figura 1 – Passagem de linha na máquina overloque.</p><p>Os procedimentos para passagem da linha superior da máquina overloque</p><p>de pontos 504/505 são os seguintes: 1. Desligar a máquina.</p><p>2. Abrir as coberturas do cabeçote.</p><p>3. Girar o volante no sentido horário até que a agulha atinja seu ponto mais</p><p>alto e afastar o calcador para a esquerda.</p><p>4. Colocar os cones de linha no porta-�os e passar pelos guias de linha.</p><p>Figura 2 – Porta-fios da máquina overloque.</p><p>5. Passar a linha da agulha entre os discos de tensão e pelos guias de linha e</p><p>�nalmente pelo furo da agulha, da canaleta para a cava.</p><p>Figura 3 – Passagem da linha da agulha da máquina overloque.</p><p>6. Passar a linha do looper inferior. Passar a linha entre os discos de tensão,</p><p>pelos guias e pelos batedores de linha, em seguida pelo furo do looper</p><p>inferior de trás para a frente e depois de frente para trás.</p><p>Figura 4 – Passagem da linha do looper inferior da máquina overloque.</p><p>7. Passar a linha do looper superior. Passar a linha entre os discos de tensão,</p><p>pelos guias e pelos batedores de linha, em seguida pelo furo do looper</p><p>superior de trás para a frente e depois de frente para trás.</p><p>Figura 5 – Passagem da linha do looper superior da máquina overloque.</p><p>8. Veri�car a formação do ponto. Girar o volante da máquina com a mão no</p><p>sentido horário para formar a correntinha.</p><p>9. Colocar a agulha no ponto mais alto, fechar as coberturas e travar</p><p>novamente o calcador.</p><p>•</p><p>•</p><p>9. Regulagem da tensão das linhas</p><p>da máquina overloque</p><p>Ajuste da linha da agulha</p><p>Ajuste do looper inferior</p><p>Ajuste do looper superior</p><p>Para obter uma costura com qualidade e resistência, é necessário que as</p><p>linhas estejam bem equilibradas, de modo que a amarração dos pontos se</p><p>forme no centro do material de costura.</p><p>Poderá ocorrer ponto irregular proveniente do ajuste impróprio das linhas:</p><p>da agulha;</p><p>do looper inferior;</p><p>do looper superior.</p><p>Ajuste da linha da agulha</p><p>Se a laçada do �o da agulha não estiver ajustada corretamente, poderá</p><p>resultar em ponto aberto na costura. Nesse caso, os pontos �carão conforme</p><p>estão representados na �gura a seguir.</p><p>••</p><p>Figura 1 – Ponto com tensão da linha da agulha desequilibrada.</p><p>Os ajustes do controle das linhas que devem ser corrigidos são:</p><p>tensão demasiadamente frouxa na linha da agulha; tensão</p><p>demasiadamente apertada na linha do looper inferior.</p><p>Ajuste do looper inferior</p><p>Se a armação do ponto não se formar na borda do tecido, ocorrerá um</p><p>desequilíbrio entre os �os dos loopers, o que causará defeito na borda</p><p>costurada.</p><p>Se essa armação for arrastada por baixo da borda do tecido, terá o aspecto</p><p>ilustrado a seguir:</p><p>Figura 2 – Ponto com tensão da linha do looper inferior desequilibrada.</p><p>Quando a formação do ponto é arrastada por baixo da borda, é preciso</p><p>veri�car os seguintes ajustes do controle das linhas: a linha do looper inferior</p><p>está demasiadamente tensa; a linha do looper superior está com tensão</p><p>demasiadamente frouxa.</p><p>Ajuste do looper superior</p><p>Se a formação do ponto se arrasta por cima da borda do tecido, terá o</p><p>seguinte aspecto.</p><p>Figura 3 – Ponto com tensão da linha do looper superior desequilibrada.</p><p>Quando a formação do ponto for arrastada por cima da borda, é preciso</p><p>veri�car os seguintes ajustes do controle das linhas: tensão demasiadamente</p><p>apertada na linha do looper superior; tensão demasiadamente frouxa na</p><p>linha do looper inferior.</p><p>10. Controle de pedal da máquina</p><p>overloque</p><p>Controle da máquina em costuras retas</p><p>Para controlar o pedal da máquina overloque de classe 500, é necessário</p><p>regular a altura da cadeira e o encosto em relação à máquina, organizar o</p><p>posto de trabalho e tirar todas as linhas existentes na máquina.</p><p>Ligar a máquina, levantar o calcador, posicionar os tecidos na primeira</p><p>marcação, descer o calcador, segurar �rmemente sem prender o tecido,</p><p>acionar o pedal da máquina, parar em cada marcação, seguir assim até</p><p>controlar o acionamento e a parada em pontos determinados. Essa atividade</p><p>deverá ser efetuada em um tecido com as dimensões de 15 cm x 50 cm.</p><p>Controle da máquina em costuras retas</p><p>Para a execução de costuras paralelas, a máquina precisa estar com a</p><p>passagem de linha e a regulagem dos pontos em ordem.</p><p>Os procedimentos de controle da máquina overloque em costuras retas são</p><p>os seguintes: 1. Posicionar a marcação de início da costura sob o calcador.</p><p>2. Acionar o pedal da máquina para colocá-la em movimento.</p><p>3. Parar a máquina nos pontos determinados.</p><p>4. Repetir essa operação até terminar todo o tecido.</p><p>Figura 1 – Controle da máquina em costuras retas.</p><p>A seguir são apresentadas algumas práticas de controle da máquina: 1. Para</p><p>a execução de costura curva interna, é necessário posicionar o tecido duplo</p><p>sob o calcador e sobre a marcação de início, acionar o pedal da máquina e</p><p>costurar acompanhando a curva e as pontas de início e �m do exercício,</p><p>evitando cortar o tecido.</p><p>Figura 2 – Controle da máquina em costuras de curva interna.</p><p>2. Para a execução de costura curva externa, é necessário posicionar o tecido</p><p>duplo sob o calcador e sobre a marcação de início, acionar o pedal da</p><p>máquina e costurar acompanhando a curva e as pontas de início e �m do</p><p>exercício, evitando cortar o tecido.</p><p>Figura 3 – Controle da máquina em costuras de curva externa.</p><p>3. Para a execução da união da curva interna com a externa, é necessário</p><p>posicionar o tecido duplo sob o calcador e sobre a marcação de início,</p><p>acionar o pedal da máquina e costurar acompanhando a curva, o pique no</p><p>centro do tecido e as pontas de início e �m do tecido.</p><p>Figura 4 – Controle da máquina da união da curva interna com a externa.</p><p>4. Para a execução da costura tubular, é necessário fechar o tecido com uma</p><p>costura unindo as duas extremidades e depois fazer o contorno do tubo</p><p>mantendo a circunferência perfeita sem re�lar nada.</p><p>Figura 5 – Controle da máquina em costura tubular.</p><p>5. Para a execução da costura com arremate, é necessário iniciar uma</p><p>costura de mais ou menos 0,5 cm, levantar o calcador e puxar a sobra de</p><p>linha que �ca no início da costura e trazê-la para a direção da agulha, baixar</p><p>o calcador e costurar para que a linha envolva essa sobra arrematando.</p><p>Figura 6 – Controle da máquina em costura com arremate no início.</p><p>•</p><p>•</p><p>11. Materiais utilizados na</p><p>modelagem</p><p>A seguir são apresentados os principais materiais utilizados para o</p><p>desenvolvimento de modelagem:</p><p>al�netes no 29;</p><p>Figura 1 – Alfinetes.</p><p>borracha macia;</p><p>Figura 2 – Borracha.</p><p>caneta;</p><p>Figura 3 – Caneta.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>lapiseira 7 ou 9 mm;</p><p>Figura 4 – Lapiseira.</p><p>cola branca ou bastão;</p><p>Figura 5 – Cola branca.</p><p>clipes;</p><p>Figura 6 – Clipes.</p><p>alicate de pique, que é um instrumento próprio para a marcação de</p><p>piques no molde;</p><p>Figura 7 – Alicate de pique.</p><p>�ta métrica, que é um tecido estreito, chato e delgado graduado com</p><p>medidas do sistema métrico. É utilizada para medir ou determinar um</p><p>•</p><p>•</p><p>espaço ou extensão;</p><p>Figura 8 – Fita métrica.</p><p>carretilha, que é uma roldana pequena dentada munida de um cabo. É</p><p>utilizada para transportar o diagrama ou molde para outro papel;</p><p>Figura 9 – Carretilha.</p><p>kra, papel próprio para modelagem encontrado em rolo ou em folhas</p><p>com diversas gramaturas;</p><p>Figura 10 – Bobina de papel kraft.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>furador, que é utilizado para fazer furos, marcação de bolsos, pences etc.;</p><p>Figura 11 – Furador.</p><p>vazador, que é um instrumento de correeiro próprio para abrir ilhós, cuja</p><p>�nalidade é vazar moldes para que se possa pendurá-los e marcar pences.</p><p>Para pences 2 mm e para vazar moldes para pendurá-los 8 mm;</p><p>Figura 12 – Vazadores.</p><p>tesoura, um instrumento cortante formado de duas lâminas reunidas por</p><p>um eixo sobre o qual se move;</p><p>Figura 13 – Tesoura.</p><p>régua três em um, um instrumento com que se formam ou medem</p><p>ângulos retos, traçam linhas retas, linhas perpendiculares e curvas.</p><p>Figura 14 – Régua três em um.</p><p>12. Matemática básica</p><p>Adição e subtração</p><p>Multiplicação e divisão</p><p>Fração</p><p>Para atuar na área de modelagem, é necessário que o modelista tenha alguns</p><p>conhecimentos de matemática, pois ao traçar os diagramas são utilizadas</p><p>medidas como o metro, o centímetro e o milímetro associadas às operações</p><p>de adição, subtração, multiplicação e divisão. É preciso conhecer bem essas</p><p>informações, porque todo o material utilizado para a construção de moldes</p><p>está em escala métrica.</p><p>Os diagramas são traçados com medidas divididas em ½ (um meio), ¼ (um</p><p>quarto), 1/8 (um oitavo), fracionados de acordo com as suas características.</p><p>Uma maneira de estudar os números é usar o sistema de numeração</p><p>decimal, cujo nome foi baseado na quantidade de dedos das mãos (dez).</p><p>Os símbolos empregados para representar os números são dez e são</p><p>chamados algarismos indo-arábicos. São eles: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 0 (zero).</p><p>Adição e subtração</p><p>Os problemas que envolvem a ideia de reunir são resolvidos pela operação</p><p>adição.</p><p>Em 2 pilhas de livros, uma com 3 livros e outra com 4 livros, há 7 livros.</p><p>Como a adição é indicada pelo sinal + (lê-se “mais”), pode-se escrever: 3</p><p>livros + 4 livros = 7 livros.</p><p>Ou ainda:</p><p>Exemplos:</p><p>Os problemas que envolvem a ideia de tirar são resolvidos pela operação</p><p>subtração.</p><p>Nesse caso, se de uma pilha de 7 livros são tirados 3 livros, �carão na pilha</p><p>apenas 4 livros. Como a subtração é indicada pelo sinal – (lê-se “menos”),</p><p>pode-se escrever: 7 livros – 3 livros = 4 livros.</p><p>Ou ainda:</p><p>A subtração é a operação inversa da adição. Se 3 + 4 = 7, então 7 – 3 = 4 ou 7</p><p>– 4 = 3.</p><p>Por isso, para tirar a prova, isto é, saber se o resultado de uma adição ou</p><p>subtração está correto, basta fazer a operação inversa.</p><p>Exemplos</p><p>Para conferir, é feito:</p><p>encontrando</p><p>Multiplicação e divisão</p><p>Multiplicar é adicionar parcelas iguais.</p><p>Para saber quantos livros têm 4 pilhas iguais de 7 livros cada uma, é feito: 7</p><p>livros + 7 livros + 7 livros + 7 livros, ou 4 vezes 7 livros = 4 x 7 livros = 28</p><p>livros.</p><p>Ou ainda:</p><p>Exemplos</p><p>Os problemas que envolvem a ideia de repartir são resolvidos pela operação</p><p>divisão.</p><p>No seguinte problema: uma pilha de 28 livros deve ser repartida em 4 pilhas,</p><p>tendo cada uma o mesmo número de livros, para saber quantos livros terá</p><p>cada pilha, é feito: 28 livros dividido por 4 ⇒ 28 livros : 4 = 7 livros.</p><p>Ou ainda:</p><p>A divisão exata é a operação inversa da multiplicação, por isso, para conferir</p><p>uma divisão exata, é usada a relação: dividendo = divisor x quociente.</p><p>Exemplo</p><p>Então:</p><p>Se a igualdade for verdadeira, o resultado está correto. Esta é uma forma de</p><p>tirar a prova da divisão exata.</p><p>Exemplos</p><p>Fração</p><p>A primeira noção de fração é dada quando se divide um objeto ou uma</p><p>unidade em um número qualquer de partes iguais e se considera uma ou</p><p>algumas dessas partes.</p><p>Número fracionário ou fração é aquele que indica uma ou mais partes da</p><p>unidade que foi dividida em partes iguais.</p><p>A fração é representada por dois números naturais a e b (com b ≠ 0)</p><p>separados por um traço horizontal.</p><p>Assim .</p><p>Exemplos</p><p>O círculo (unidade) foi dividido em 4 partes iguais, das quais 3 estão</p><p>hachuradas.</p><p>Logo parte hachurada parte não hachurada</p><p>Figura 1 – Demonstrativa de .</p><p>parte hachurada</p><p>Parte não hachurada</p><p>•</p><p>Figura 2 – Demonstrativa de .</p><p>O número acima do traço chama-se numerador e indica quantas</p><p>partes foram consideradas. O número abaixo do traço chama-se</p><p>denominador e indica em quantas partes iguais a unidade foi</p><p>dividida.</p><p>Equivalência e simplificação</p><p>Exemplos</p><p>Figura 3 – Demonstrativa de .</p><p>Figura 4 – Demonstrativa de .</p><p>Leitura de uma fração</p><p>Denominador 2 a 9 (meios, terços, quartos…): um meio</p><p>dois terços</p><p>três quartos oito quintos quatro sétimos cinco</p><p>oitavos Denominador 10 ou potência de 10 (décimos, centésimos…):</p><p>três décimos vinte e sete centésimos cento e oitenta e nove</p><p>milésimos Denominador maior que 10 e não potência de 10: cinco</p><p>dezesseis avos sete vinte avos um quinze avos um sessenta</p><p>e quatro avos</p><p>13. Medidas</p><p>As medidas surgiram diante da necessidade de ter controle ou de saber mais</p><p>sobre a forma, o tamanho ou o peso dos objetos.</p><p>Estão em toda parte. O comprimento, o peso, o tempo de duração de um</p><p>acontecimento são exemplos de medidas comuns no dia a dia. É preciso</p><p>aprender a trabalhar com elas.</p><p>Contar e medir estão presentes em quase todas as áreas de trabalho e</p><p>situações cotidianas: na construção, no comércio, na confecção, nas</p><p>indústrias em geral.</p><p>Medir é um ato tão comum que �ca difícil imaginar um tempo ou lugar em</p><p>que não se costumava medir alguma coisa. Quando se olha para o passado</p><p>da humanidade, pode-se veri�car que contar e medir fazem parte da vida do</p><p>ser humano desde sempre.</p><p>Medir é comparar grandezas da mesma espécie, tomando uma como</p><p>padrão:</p><p>Figura 1 – Padrão.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Figura 2 – Comprimento a ser medido.</p><p>Quantas vezes a medida padrão cabe no comprimento que se quer medir?</p><p>Figura 3 – 5 vezes.</p><p>Muitas pessoas já usaram o palmo para medir. Pode-se veri�car quantos</p><p>palmos tem uma mesa. Quando a medida não é exata, usam-se os dedos</p><p>para completá-la.</p><p>Ao comparar as medidas dessa mesa feitas por pessoas diferentes utilizando</p><p>o palmo, observa-se que a medida pode variar.</p><p>Portanto, medidas feitas dessa forma não são precisas. Existem instrumentos</p><p>mais adequados para medir comprimentos. Um deles é o metro.</p><p>Dessa forma, pode-se escrever:</p><p>1 metro ou 1 m;</p><p>5 metros ou 5 m;</p><p>150 metros ou 150 m.</p><p>Os símbolos são invariáveis. Não se usa ponto de abreviatura após a letra m</p><p>nem s para indicar o plural.</p><p>A leitura das medidas abreviadamente e maiores que 1 é feita assim: 4 m, lê-</p><p>se: quatro metros; 35 m, lê-se: trinta e cinco metros.</p><p>O símbolo não possui “s” do plural, mas a leitura é feita como se ele existisse.</p><p>A unidade padrão para medir o ser humano é o metro, mas di�cilmente as</p><p>medidas são representadas por um número inteiro. Por isso, são necessárias</p><p>unidades menores que o metro.</p><p>Para facilitar e padronizar as medições, foi criado o sistema métrico</p><p>decimal: métrico porque utiliza o metro como unidade padrão e decimal</p><p>porque as unidades derivadas do metro são obtidas por meio de divisões por</p><p>10 (dez).</p><p>A escala ou régua graduada é parte de um metro. Ela possui marcações em</p><p>unidades do sistema métrico (dm, cm, mm) e do sistema de medidas inglês</p><p>(polegada). Por enquanto, será estudado o sistema métrico.</p><p>Figura 4 – Régua graduada.</p><p>Se o comprimento de 1 metro for dividido em 10 partes iguais, cada uma</p><p>dessas partes recebe o nome de decímetro. O símbolo do decímetro é dm.</p><p>Na �gura</p><p>a seguir, é representado o comprimento de 1 dm.</p><p>Figura 5 – Régua graduada.</p><p>Se cada comprimento de 1 metro for dividido em 100 partes iguais, cada</p><p>uma dessas partes recebe o nome de centímetro. O símbolo do centímetro é</p><p>cm.</p><p>Na �gura a seguir, é representado o comprimento de 1 cm.</p><p>Figura 6 – Régua graduada.</p><p>Se o comprimento de 1 metro for dividido em 1 000 partes iguais, cada uma</p><p>dessas partes recebe o nome de milímetro. O símbolo do milímetro é mm.</p><p>Na �gura a seguir, um pedaço da escala foi aumentado para que seja</p><p>observada a graduação em milímetros, que é a menor divisão dessa escala.</p><p>Figura 7 – Régua graduada.</p><p>Portanto, a equivalência entre o metro, o decímetro, o centímetro e o</p><p>milímetro é: 1 m = 10 dm = 100 cm = 1.000 mm</p><p>Efetuam-se medições de comprimento por meio de escala. Geralmente essas</p><p>medições são feitas em milímetros.</p><p>Pode-se observar, nos exemplos a seguir, a medida indicada nas escalas das</p><p>�guras.</p><p>Figura 8 – Exemplo de medição.</p><p>Até o número 1 da escala, têm-se 10 mm ou 1 cm.</p><p>Até o número 2, têm-se 20 mm ou 2 cm.</p><p>Portanto a medida indicada na �gura 1 é 21 mm ou 2,1 cm.</p><p>Na �gura a seguir, a medida indicada é 15 mm ou 1,5 cm.</p><p>Figura 9 – Exemplo de medição.</p><p>••</p><p>14. Tabela de medidas</p><p>Tabela de medida padronizada</p><p>Medida individual</p><p>Como obter as medidas fundamentais por meio</p><p>de uma tabela</p><p>Tabela de medidas é um quadro que contém a relação das medidas</p><p>fundamentais do corpo humano que são referência para a construção de</p><p>moldes.</p><p>O modelista industrial segue uma tabela de medidas padronizadas que</p><p>variam de acordo com cada indústria e com o público-alvo. Ao modelar</p><p>uma peça para uma pessoa cujas medidas não se encaixam nas tabelas, é</p><p>possível substituí-las pelas medidas individuais tomadas da própria pessoa.</p><p>Há duas variações de medidas:</p><p>padronizada; individual.</p><p>Tabela de medida padronizada</p><p>Essa tabela é estabelecida com base na média entre várias medidas</p><p>desenvolvida pelo modelista, com o objetivo de vestir o maior número</p><p>•</p><p>possível de pessoas. Depois de criada e testada, a tabela é utilizada na</p><p>empresa para construir todos os moldes-base por um determinado tempo.</p><p>Medida individual</p><p>É a medida obtida de um único corpo, utilizada para confeccionar peças sob</p><p>medida. É utilizada em peças desenvolvidas geralmente em ateliê.</p><p>Como obter as medidas fundamentais por meio</p><p>de uma tabela</p><p>Para obter as medidas fundamentais por meio de uma tabela, é preciso</p><p>identi�car as medidas e o tamanho de quem vai usar e comparar com a</p><p>tabela. É preciso estudar a peça a ser modelada porque cada peça tem as</p><p>suas próprias medidas fundamentais.</p><p>Na tabela a seguir, encontra-se o exemplo das medidas fundamentais da</p><p>saia.</p><p>Tabela 1 – Tabela de medidas da saia</p><p>Exemplo</p><p>Para saber a medida de circunferência do busto correspondente</p><p>ao número 42, deve-se localizar o tamanho do manequim na</p><p>tabela. Em seguida, é localizada na tabela a medida que</p><p>•</p><p>corresponde à circunferência do busto com relação ao número</p><p>do manequim.</p><p>Observação</p><p>A tabela adotada pelo SENAI tem como base as normas</p><p>estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas</p><p>(ABNT).</p><p>•</p><p>•</p><p>••</p><p>15. Como tomar medidas</p><p>Medidas fundamentais</p><p>Medidas complementares</p><p>Tomar medidas é muito importante para o desenvolvimento da modelagem,</p><p>pois do cuidado com que elas são tomadas dependem a qualidade do molde</p><p>e a economia de tempo.</p><p>As medidas utilizadas para a confecção de roupas são de dois tipos: medidas</p><p>fundamentais, necessárias para o traçado das bases; medidas</p><p>complementares, necessárias para a transformação das bases no modelo</p><p>desejado.</p><p>É importante saber como se obtém as medidas fundamentais, para que se</p><p>possam traçar os moldes com as medidas adequadas às dimensões do corpo</p><p>da pessoa. Portanto, deve-se obedecer as recomendações e as ilustrações a</p><p>seguir.</p><p>O corpo que vai ser medido deve:</p><p>estar vestido com uma roupa �na, sem volume de tecido, de modo que</p><p>permita a visualização de suas formas; manter uma �ta ou cordão</p><p>amarrado na cintura para servir como ponto de referência para outras</p><p>medidas; manter uma posição ereta para não alterar as medidas; ter as</p><p>medidas anotadas.</p><p>•</p><p>Observação</p><p>Para obter as medidas, é necessário que se tenha uma �ta métrica</p><p>graduada em centímetros e milímetros.</p><p>É preciso relacionar as medidas de acordo com a peça a ser desenvolvida e</p><p>anotar as medidas tomadas em uma tabela, como a do exemplo a seguir.</p><p>Tabela 1 – Tabela para anotação de medidas do corpo</p><p>Circunferência do colarinho</p><p>Circunferência do busto ou tórax</p><p>Circunferência da cintura</p><p>Circunferência do quadril</p><p>Altura do quadril</p><p>Largura das costas</p><p>Altura da frente</p><p>Medidas fundamentais</p><p>Os procedimentos de como tomar as medidas fundamentais do corpo</p><p>humano são apresentados a seguir.</p><p>1. Circunferência do colarinho – contornar o pescoço, em sua base, com a</p><p>�ta métrica e ler a medida.</p><p>Figura 1 – Circunferência do colarinho.</p><p>2. Circunferência do busto ou tórax – passar a �ta métrica por baixo das</p><p>axilas sobre as omoplatas e sobre a parte mais saliente do busto ou tórax. Ler</p><p>a medida de contorno. Se der número ímpar, usar o número par</p><p>imediatamente superior.</p><p>Figura 2 – Circunferência do busto ou tórax.</p><p>3. Circunferência da cintura – contornar a cintura, na parte mais acentuada,</p><p>com a �ta métrica e ler a medida. Se essa medida for um número ímpar, usar</p><p>o número par imediatamente superior.</p><p>Figura 3 – Circunferência da cintura.</p><p>4. Circunferência do quadril – com a �ta métrica, contornar o quadril no</p><p>ponto mais saliente (em geral 20 cm abaixo da cintura para mulheres e 14</p><p>cm abaixo do cós para homens) e tomar a medida. Da mesma forma que foi</p><p>feito com o resultado da medida do busto e da cintura, se esse resultado for</p><p>um número ímpar, usar o número par imediatamente superior.</p><p>Figura 4 – Circunferência do quadril.</p><p>5. Circunferência do braço ou punho – contornar o braço ou punho na</p><p>altura do comprimento da manga deixando uma folga de acordo com o</p><p>modelo.</p><p>Figura 5 – Circunferência do braço e do punho.</p><p>6. Largura do ombro – colocar a �ta métrica sobre o ombro e medir o seu</p><p>comprimento a partir da base do pescoço até a junção do braço.</p><p>Figura 6 – Largura do ombro.</p><p>7. Largura das costas, também conhecida como espádua – medir o espaço</p><p>entre o término do ombro e o início do braço, de um lado para o outro, com</p><p>a �ta métrica posicionada no sentido horizontal.</p><p>Figura 7 – Largura das costas.</p><p>8. Altura do corpo frente – colocar a extremidade da �ta métrica no ombro,</p><p>junto da base do pescoço, e descer com ela até a cintura, passando por cima</p><p>do busto ou tórax.</p><p>Figura 8 – Altura da frente.</p><p>9. Altura do corpo costas – colocar a extremidade da �ta métrica no ombro,</p><p>junto da base do pescoço (no mesmo ponto em que se tirou a medida da</p><p>frente) e descer com a �ta até a cintura (essa medida é utilizada em roupas</p><p>femininas).</p><p>Figura 9 – Altura das costas.</p><p>10. Altura do quadril – medir a distância entre a cintura e a parte mais</p><p>saliente do quadril.</p><p>Figura 10 – Altura do quadril.</p><p>11. Altura do gancho – sentado em uma cadeira ou banco com o assento</p><p>plano e �rme, medir da cintura até o assento.</p><p>Figura 11 – Altura do gancho.</p><p>•</p><p>12. Comprimento de manga – posicionar a mão logo abaixo do umbigo,</p><p>sobre o ventre. Medir do �nal do ombro até o osso mais saliente do punho</p><p>(para manga curta, medir até a altura desejada, conforme o modelo).</p><p>Figura 12 – Comprimento da manga.</p><p>Observação</p><p>Para as medidas de comprimento, proceder conforme o modelo:</p><p>para blazer e a�ns, medir a partir do ombro, na base do pescoço</p><p>até o ponto desejado; para saias e calças, estender a �ta na lateral,</p><p>da cintura até a altura desejada.</p><p>Figura 13 – Medidas de comprimento.</p><p>Medidas complementares</p><p>São aquelas necessárias para a transformação das bases no modelo que se</p><p>deseja.</p><p>As medidas complementares são extremamente variadas, por exemplo,</p><p>tornozelo, altura de um tomara que caia, profundidade de um decote etc.</p><p>Exemplos</p><p>Altura do busto, posicionar a �ta métrica junto da base do pescoço</p><p>até a altura do busto e ler a medida.</p><p>Figura 14 – Altura do busto.</p><p>Distância</p><p>do busto, posicionar a �ta métrica sobre o busto, de um</p><p>lado, a outro e ler a medida.</p><p>Figura 15 – Distância do busto.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>16. Fases do trabalho da</p><p>modelagem</p><p>Interpretação de modelo</p><p>Construção do diagrama</p><p>Preparação do molde-base</p><p>Adaptação do modelo</p><p>Molde para o corte</p><p>Prova e correção</p><p>Graduação</p><p>A modelagem de qualquer peça do vestuário é uma tarefa que exige</p><p>cuidados especiais e conhecimentos técnicos. Todas as fases do trabalho</p><p>devem ser desenvolvidas criteriosamente, com muita exatidão nos</p><p>procedimentos que envolvem medidas e cálculo de dimensões.</p><p>É necessário, também, um bom senso de observação, como será visto a</p><p>seguir, ao ser analisada cada fase do processo: interpretação de modelo;</p><p>construção do diagrama; preparação do molde-base; adaptação do modelo;</p><p>molde para o corte;</p><p>prova e correção;</p><p>graduação.</p><p>•</p><p>••</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Interpretação de modelo</p><p>A interpretação de modelo é a primeira etapa e a que mais exige observação.</p><p>Nesta fase, o modelo pode ser apresentado por meio de: desenho (croqui ou</p><p>desenho técnico); fotogra�a;</p><p>peça confeccionada.</p><p>Figura 1 – Croqui, desenho técnico e peça confeccionada.</p><p>Nesta fase, deve-se analisar os detalhes de cada peça, tais como: tamanho;</p><p>formas das diversas partes; tipo de costura;</p><p>montagem;</p><p>tecido;</p><p>aviamentos e o que mais houver nele.</p><p>Construção do diagrama</p><p>A construção do diagrama é a etapa em que cada parte da peça a ser</p><p>confeccionada é desenhada no papel sob forma de esquema. O diagrama é</p><p>uma representação grá�ca, no plano, de uma estrutura que pode ser</p><p>tridimensional, com a posição das suas partes e a relação proporcional entre</p><p>elas.</p><p>Figura 2 – Diagrama da saia.</p><p>Preparação do molde-base</p><p>A preparação do molde-base é a reprodução de cada parte do diagrama em</p><p>papel especial ou �bra, no tamanho real que a peça deverá ter depois de</p><p>pronta. Para confeccionar o molde-base, é preciso reproduzir cada parte do</p><p>diagrama em papel especial ou �bra.</p><p>Assim, haverá um molde-base para cada parte. O molde-base deve ter as</p><p>informações de piques, furos, sentido do �o e tamanho da peça.</p><p>Figura 3 – Molde-base da saia.</p><p>Adaptação do modelo</p><p>A adaptação do modelo é a etapa em que é realizado o desenho de detalhes</p><p>sobre o diagrama ou o molde-base, adequando as suas proporções em</p><p>relação ao modelo. Nesta etapa, deve-se adaptar o modelo à base</p><p>respeitando rigorosamente as especi�cações do desenho.</p><p>Figura 4 – Adaptação de modelo da saia.</p><p>Molde para o corte</p><p>É a reprodução de cada parte do modelo para outro papel com acréscimo</p><p>das margens para costura e todas as informações ou marcações necessárias</p><p>como piques para pences, furos indicadores da altura de bolsos ou outro</p><p>detalhe, de acordo com o tipo de tecido, tipo de costura, de máquinas, de</p><p>embainhado etc. Indicam-se no molde por escrito, em geral, os seguintes</p><p>itens: parte da peça (nome da parte); tamanho da peça (número do</p><p>manequim); ordem ou referência (por exemplo: coleção verão, ref. no …);</p><p>quantidade a ser cortada de cada parte (número de vezes); número de partes</p><p>que compõem a peça; posição do �o (�o de urdume do tecido, paralelo à</p><p>ourela); assinatura (identi�cação do modelista); data.</p><p>Figura 5 – Molde para corte da saia.</p><p>São apresentados a seguir os principais cuidados que se deve ter com os</p><p>moldes para garantir a qualidade do produto �nal: o molde, ao ser</p><p>recortado, deve �car à esquerda da tesoura; deve-se segurar o molde e não a</p><p>sobra do papel; deve-se recortar dentro do risco, sem deixar nenhuma</p><p>ondulação ou repicado; se houver piques no molde, eles devem ser de 1 mm</p><p>de largura por 4 mm de comprimento e paralelos à margem; o pique deve</p><p>•</p><p>ser feito na margem onde vai ser passada a primeira costura; é necessário</p><p>marcar o sentido do �o do tecido (urdume) em toda a extensão do molde,</p><p>de forma que �que sempre visível e não se perca com o uso. Por isso, essa</p><p>marcação não deve incidir sobre a dobra do molde; deve-se colocar uma</p><p>seta indicando a posição da peça em todas as partes do molde; toda</p><p>marcação no molde indica o lado direito do tecido; todas as denominações</p><p>no molde devem ser feitas na mesma direção para facilitar a leitura e a</p><p>posição correta da peça; deve-se escrever nos moldes somente o necessário;</p><p>os moldes podem ser guardados em envelopes identi�cados com o desenho</p><p>do modelo na parte de fora ou amarrados por um ponto determinado que</p><p>ofereça segurança para a sua conservação.</p><p>Observação</p><p>Quando se trabalha com tecidos de malha, as marcações de</p><p>piques ou furos podem ser substituídas por riscos com giz,</p><p>caneta ou lápis no próprio tecido, em local que seja escondido</p><p>pela costura ou pela sobreposição de detalhe como bolso, por</p><p>exemplo.</p><p>Prova e correção</p><p>É a etapa em que se confecciona uma peça, chamada peça piloto, para</p><p>averiguar o seu caimento. Depois de provada, se necessário, as devidas</p><p>correções são feitas no molde e a peça corrigida �ca como amostra para a</p><p>confecção em série. Assim o molde está testado. Para a confecção da peça</p><p>piloto, antes deve ser realizado o estudo de encaixe, em que as partes são</p><p>colocadas sobre o tecido ou sobre uma folha de papel que tenha a mesma</p><p>largura, de forma que possibilite o melhor aproveitamento possível do tecido</p><p>(sem desperdício), com a �nalidade de calcular o consumo de tecido.</p><p>Graduação</p><p>•</p><p>É a etapa em que se realiza a ampliação e a redução dos moldes para se obter</p><p>a grade completa de tamanhos. Faz-se a reprodução dos moldes com as</p><p>devidas variações de medidas, com as mesmas formas e marcações. Pronta a</p><p>graduação, se possível, confecciona-se uma peça de tamanho ampliado e</p><p>outra de tamanho reduzido para veri�car o produto �nal.</p><p>A ampliação e redução são feitas na seguinte sequência: �xar o molde</p><p>original sobre outro papel e riscar o seu contorno; ampliar ou reduzir as</p><p>medidas indicadas na tabela de acordo com o molde; riscar onde foram</p><p>colocadas as medidas, dando ao molde a mesma forma do original;</p><p>movimentar o molde para obter a mesma forma; colocar as denominações</p><p>iguais às do original e recortar.</p><p>Observação</p><p>A diferença entre as medidas do tamanho original e as do</p><p>tamanho ampliado ou reduzido é dividida por quantas partes</p><p>houver na peça a ser costurada.</p><p>Figura 6 – Mapa de gradação da saia.</p><p>••</p><p>17. Tipos de molde</p><p>Moldes simétricos</p><p>Moldes assimétricos</p><p>Os moldes são peças de �bra ou papel que, procurando seguir as formas do</p><p>corpo humano, servem de base para o corte do tecido.</p><p>Os moldes podem ser:</p><p>simétricos; assimétricos.</p><p>Moldes simétricos</p><p>Os moldes simétricos servem para cortar peças de roupas que vestem de</p><p>maneira igual os dois lados do corpo humano, o lado direito e o lado</p><p>esquerdo.</p><p>No exemplo a seguir, é apresentada uma modelagem de calça, em que os</p><p>moldes do lado direito servem para o lado esquerdo.</p><p>Figura 1 – Moldes simétricos.</p><p>Moldes assimétricos</p><p>Os moldes assimétricos servem para cortar peças em tecidos que só vestem</p><p>um único lado do corpo humano (direito, esquerdo, frente ou costas), por</p><p>terem detalhes diferentes de cada lado ou serem peças únicas.</p><p>No exemplo a seguir, é apresentada uma modelagem, em que os moldes não</p><p>são exatamentes iguais e o lado direito não serve para o lado esquerdo.</p><p>Figura 2 – Moldes assimétricos.</p><p>•</p><p>•</p><p>•••</p><p>18. Encaixe</p><p>Encaixe par</p><p>Encaixe ímpar</p><p>Encaixe par e ímpar</p><p>Encaixe par em sentido obrigatório</p><p>Encaixe em tecido xadrez ou listrado</p><p>Encaixe é a distribuição de uma modelagem completa de determinado</p><p>modelo sobre uma folha ou tecido. No encaixe, as partes dos moldes são</p><p>distribuídas na folha ou no tecido de maneira que o espaço entre elas seja o</p><p>menor possível visando à economia de tempo, ao aumento da</p><p>produtividade, à qualidade dos produtos e ao aproveitando de tecido.</p><p>Os encaixes podem ser:</p><p>encaixe par;</p><p>encaixe ímpar;</p><p>encaixe par e ímpar; encaixe par em sentido obrigatório; encaixe em</p><p>tecido xadrez ou listrado.</p><p>Encaixe par</p><p>O encaixe par é a distribuição sobre o tecido de todas as partes que</p><p>compõem um modelo. Esse é o tipo de encaixe em que se pode utilizar</p><p>moldes simétricos e assimétricos.</p><p>Figura 1 – Encaixe par.</p><p>Encaixe ímpar</p><p>O encaixe ímpar é a</p>

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