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<p>Ao longo da última semana do mês de agosto atendi um paciente de 49 anos,</p><p>morador zona rural, trabalha como vaqueiro na região. Nos apresentamos e logo</p><p>ja relatou suas dores de cabeça na região occipital, além de tonturas. O mesmo</p><p>já fazia uso regular de losartana 50mg, além do HCTZ 25mg, de um comprimido</p><p>uma vez ao dia, o mesmo era fumante e as vezes “tomava uma”.</p><p>É indubitável que antes do início da consulta o paciente chegue a minha sala</p><p>sem que passe pela triagem, dessa forma, nessa altura já sei qual o resultado</p><p>da sua pressão arterial. Depois de alguns minutos de conversa, utilizei algumas</p><p>habilidades de comunicação; sempre lhe ouvindo, sendo paciente e sempre</p><p>utilizando as linguagens claras e acessível à sua compreensão. Dessa maneira</p><p>o paciente sente-se mais confiante em relatar o real motivo de seus picos de</p><p>hipertensivos.</p><p>Na consulta, de acordo este paciente esses picos seriam adventos de estresses</p><p>que ele tem passado em sua casa, bem como dificuldade financeira nesses</p><p>últimos três meses, quanto as queixas principais, partimos em busca de alguns</p><p>exames primários, solicitei um acompanhamento de pressão arterial semanal,</p><p>exames laboratoriais, além de orientações nutricionais. Aconselhei-o que</p><p>diminuísse a ingestão de alimentos embutidos e de bebidas alcoólicas,</p><p>principalmente tentasse parar de fumar e acrescentar em sua rotina alguma</p><p>atividade física.</p><p>Contudo, após o estudo aplicado a consulta se tornou mais centrada no paciente,</p><p>e com ênfase maior na comunicação eficaz, na compreensão das necessidades</p><p>do paciente e na consideração de medidas preventivas e prevenção</p><p>quaternárias. As maiores dificuldades de aplicação esta relacionados as medidas</p><p>de prevenção quaternárias e na tomada de decisão compartilhada com o</p><p>paciente e à consideração equilibrada e evidencias cientificas e das</p><p>necessidades individuais do paciente.</p>